Doença que mata três portugueses por dia
Doze hospitais portugueses, públicos e privados, vão realizar na próxima semana rastreios gratuitos ao cancro da cabeça e do...

Os rastreios vão decorrer durante a manhã da próxima segunda-feira e são uma forma de assinalar o primeiro Dia Mundial do Cancro da Cabeça e Pescoço, segundo o Grupo de Estudos deste tipo de cancro que ajuda a dinamizar a iniciativa.

Numa fase inicial da doença, o tratamento destes cancros tem uma taxa de sucesso de 80%, daí que o rastreio seja considerado fundamental, sobretudo para pessoas com hábitos tabágicos ou de consumo excessivo de álcool.

Em Portugal, os cancros da cabeça e pescoço são a quarta doença com maior incidência nos homens quando se agrupam as diferentes localizações dos tumores (laringe, faringe, cavidade oral e nasofaringe).

Anualmente há cerca de 2.500 novos casos da doença em Portugal e cerca de 85% das vítimas são fumadores ou ex-fumadores.

AS unidades onde se realizarão rastreios gratuitos à população, sujeitos a inscrição prévia, são: Hospital Beatriz Ângelo (Loures), Instituto Português de Oncologia do Porto, Hospital de Santo António, Hospital de São João, Hospital de Santa Maria, Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia – Espinho, Clínica Quadrantes de Miraflores (Oeiras), Hospital da Luz (Lisboa) e nas CUF de Porto Hospital, Porto Instituto, das Descobertas (Lisboa) e Infante Santo (Lisboa).

ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica instaurou quatro processos de contraordenação relacionados com consumo de...

Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) refere que fiscalizou 17 operadores económicos durante o festival que decorreu de quinta-feira a sábado.

Foi instaurado um processo de contraordenação por venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos e outros três processos por disponibilização de bebidas a menores.

Durante o “Super Bock Super Rock”, a ASAE identificou cinco adolescentes que estavam a consumir cerveja e sidra com álcool, tendo ainda sido detetada a troca de cartões de identidade entre duas pessoas (um menor e um adulto), com o propósito de conseguir uma bebida alcoólica que estava a ser oferecida por uma marca.

Por causa da nova lei de venda e consumo de álcool, a organização do “Super Bock Super Rock” disponibilizou uma pulseira - não obrigatória - para maiores de 18 anos, mediante apresentação de identificação.

A disponibilização, venda e consumo de qualquer tipo de bebida alcoólica a todos os menores de 18 anos passou a ser proibida no dia 1 deste mês.

A nova lei do álcool veio terminar com a diferenciação entre as bebidas espirituosas, até agora permitidas a partir dos 18 anos, e as restantes (vinho e cerveja), que podiam ser consumidas a partir dos 16 anos.

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Pedro Santana Lopes, recebe no dia 21 de julho, às 15h30, na Sala de...

Este programa atribui à equipa vencedora uma verba anual de 50.000 euros, podendo ser renovado até um máximo de quatro anos, mediante um excelente desempenho científico.

Com candidaturas abertas no passado dia 30 de Março, este programa encerrou com 7 candidaturas de forte potencial. Para a criteriosa avaliação dos projetos, a Santa Casa contou com a colaboração de 22 peritos internacionais de destaque na investigação da Esclerose Lateral Amiotrófica (Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos da América, França, Holanda, Reino Unido e Suécia).

Na verba atribuída, está também prevista a atribuição de, pelo menos, uma Bolsa de Investigação Científica Santa Casa, através de concurso próprio e regulamento já aprovado pela FCT.

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, incapacitante, progressiva e fatal, causada pela morte gradual dos neurónios motores, envolvidos nos movimentos voluntários dos músculos. A Santa Casa lida e acompanha, de forma recorrente, alguns doentes que padecem deste problema, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão e, no âmbito do apoio à investigação científica que tem dado com a atribuição Prémios Neurociências, criou, este ano, o Programa de Investigação Científica em Esclerose Lateral Amiotrófica. A Santa Casa acredita poder ir mais além das respostas dadas no presente, potenciando a possibilidade de obter novas e melhores respostas para doentes com ELA. Partilhamos, com os doentes, a esperança para um futuro mais promissor.

Cientista desenvolve
Consegue imaginar a sua vida sem pão, sem massa, sem pizza ou sem cerveja? É com este tipo de restrições, entre muitas outras,...

Mas parece haver uma luz ao fundo do túnel. Um cientista da University of Alberta (Canadá) afirma ter criado um medicamento que permite aos celíacos comerem alimentos que contenham glúten, refere o jornal Sol.

A doença celíaca é uma doença auto-imune, causada por uma reação a uma proteína do glúten (gliadina), presente no trigo e em vários cereais como a cevada e o centeio. Provoca sintomas como dor e desconforto no sistema digestivo, obstipação, diarreias crónicas, dores de cabeça, anemia e fadiga.

“Eu tenho um amigo celíaco e nunca fomos beber uma cerveja para nos divertirmos. Por isso é que desenvolvi esse medicamento – para o meu amigo”, disse Hoon Sunwoo, professor de ciências farmacêuticas, que trabalhou neste fármaco durante dez anos.

Este comprimido é feito com anticorpos das gemas dos ovos, que ‘cobrem’ o glúten, permitindo que este passe pelo corpo sem provocar ‘danos’. As pessoas com doença celíaca tomariam este medicamento cinco minutos antes de comerem ou beberem e, nas duas horas seguintes, poderiam ingerir o que quisessem.

Sunwoo realça, porém, que não desenvolveu uma cura para a doença, mas algo que pode melhorar a qualidade de vida dos celíacos.

O comprimido já passou pelos ensaios clínicos de segurança e no próximo ano, deverá passar para os ensaios que irão testar a sua eficácia.

Instituto Português do Sangue e da Transplantação
A polémica criada à volta do desperdício de plasma tem acentuado a diminuição habitualmente sentida nesta altura do ano. No...

Assim, e porque é urgente contornar o cenário atual, a Unidade Móvel do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) marcará presença no parque exterior, junto à entrada MAR (porta giratória) do MAR Shopping, na próxima quinta-feira, dia 23, entre as 14h00 e as 19h00, e a ela se devem dirigir todos aqueles que desejem doar sangue.

No ano passado, o decréscimo de dádivas comparativamente a 2013 foi de 5,73% e, os primeiros meses deste ano, mantêm a tendência de quebra. Mais recentemente as  notícias na comunicação social relacionadas com o desperdício de plasma levou a nova diminuição, segundo o IPST. Dados mais recentes, relativos a 30 de junho, revelavam que estavam previstas 817 inscrições, mas houve apenas 728 inscrições efetivas, das quais, resultaram, afinal, pouco mais de 500 colheitas. 

É, por isso, que “estas iniciativas são muito importantes e a contribuição da sociedade civil tem sido essencial para contornar um cenário que não é favorável às dádivas de sangue”, afirma Ofélia Alves, responsável de programação e colheitas do Centro de Sangue e Transplantação do Porto.

A responsável alerta ainda para um período particularmente sensível para as dádivas de sangue: o verão. “Nas férias, há sempre uma diminuição de doações, enquanto as necessidades se mantêm. No ano passado, voltámos a sentir uma quebra na ordem dos 3%, o que é bastante significativo”.

MAR Shopping e IPST repetem assim uma parceria que vai já no terceiro ano e da qual resultaram mais de 325 inscritos para recolhas de sangue. Para 2015 estão agendadas mais duas colheitas a 13 de agosto e 10 de dezembro para antecipar os períodos críticos de verão e Natal.

Direção-Geral da Saúde
Um trabalho que traça o perfil da Saúde dos cidadãos residentes no território nacional.

O presente relatório descreve a Saúde das portuguesas e portugueses independentemente da influência conjuntural da crise social e económica que se agravou no contexto do Programa de Ajustamento que terminou em 2014, pelo que as questões associadas direta ou indiretamente ao Sistema de Saúde, incluindo recursos humanos e orçamentais, não serão alvo de análise.

 

 

Consulte aqui o relatório:

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Direção-Geral da Saúde
São cada vez mais os Portugueses interessados em adotar padrões alimentares com quantidades elevadas

O manual, que agora se lança, pretende ser o primeiro de outros documentos científicos com carácter pedagógico na área da alimentação vegetariana, destinado a profissionais de saúde e população em geral. Apresenta linhas orientadoras para a adoção de um padrão alimentar vegetariano, tendo por base o melhor conhecimento científico disponível e utilizando produtos vegetais de origem nacional, sazonais e enquadrados na nossa tradição culinária. Sugere assim que é possível e desejável juntar sabor, tradição e saúde à mesa.

Consulte aqui o manual:

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Solanezumab
O primeiro tratamento capaz de parar a progressão do Alzheimer poderá ser anunciado na próxima quarta-feira. Trata-se do...

Segundo o Diário de Notícias, o medicamento, dos laboratórios Eli Lilly, passou por extensos testes clínicos, cujos resultados serão anunciados na Conferência da Associação Internacional do Alzheimer, que se realiza em Washington, EUA, até ao próximo dia 23. A sessão deste gigante da farmacêutica está marcada para a manhã de dia 22.

Ainda que a Eli Lilly mantenha o conteúdo da sua intervenção na conferência em segredo, alguns dos investigadores envolvidos no estudo já afirmaram que "resultados após tratamento de 28 semanas sugere que doentes que tomaram Solanezumab obtiveram um benefício cognitivo que outros pacientes que começaram a tomar mais tarde não tiveram", segundo a edição online do jornal britânico The Telegraph.

"Isto é consistente com um efeito terapêutico que altera a patologia subjacente à doença de Alzheimer", afirmaram ainda.

A comprovar-se, será o primeiro tratamento a ser capaz de impedir (podendo mesmo fazer regredir) esta doença neurológica degenerativa, desde que detetada precocemente.

Presidente da SPT
O presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação, Fernando Macário, disse que o rim lidera largamente, em Portugal, o...

No entanto, o médico reconhece que a principal dificuldade reside no número de órgãos insuficientes para os doentes necessitados, que têm uma espera em diálise entre quatro a cinco anos.

"A nossa taxa de recolha de órgãos por milhão de habitantes está nos 28, mas já esteve melhor, nos 31, em 2009, em que tínhamos o segundo lugar europeu na taxa de colheita e éramos os primeiros na transplantação", sublinhou Fernando Macário.

Segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT), o objetivo é passar para uma taxa de colheita de 30 órgãos por milhão de habitantes, que mesmo assim será inferior aos dos vizinhos espanhóis, com uma taxa de colheita de 34 por milhão.

Para aumentar o número de transplantes em Portugal, Fernando Macário defende que é necessário melhorar a estrutura organizacional de procura e colheita de órgãos, aumentar as camas nos cuidados intensivos para manter os dadores, desenvolver mais a colheita de rins a partir de dadores vivos, que representa apenas 11%, em contraste com os 30 a 40% do norte da Europa, e efetuar colheita em situações de paragem cardiorrespiratória, "que já está legislada".

A SPT assinala hoje o Dia do Transplante, em Coimbra, no Pavilhão Centro Portugal, que este ano é dedicado ao desporto e à demonstração de que o exercício físico contribui para melhorar o estado de saúde dos transplantados.

"A atividade física e o desporto permitem que o doente transplantado retorne quanto possível a uma vida ativa próxima da normalidade e preserva e aumenta a longevidade dos órgãos", salientou Fernando Macário.

No entanto, o especialista alerta que, os desportos violentos e que implicam contacto, "podem não ser aconselháveis e poderá haver cuidados especiais até ao retorno a um desporto de alta competição".

José Alberto Silva, de Ermesinde, que sofreu um transplante renal há dois anos, cujo dador foi a mulher, é um exemplo de que o desporto permite uma vida saudável e "quase normal" a um doente transplantado.

"A grande vantagem do desporto é o bem-estar que sinto e foi voltar a viver o que vivi há muitos anos e que durante muito tempo não pude fazer, devido à doença", disse, salientando que, tirando as consultas regulares no hospital, "tenho uma vida muito próxima da normalidade".

Praticante de ciclismo, José Alberto Silva, de 39 anos, treina uma média de oito horas semanalmente e, entre 10 a 12 horas ao fim de semana, em bicicleta estática e de rua, e participa em provas oficiais: a última foi em junho, no Gerês Grandfondo Cycling Road.

Na segunda-feira, em Coimbra, vai ser um dos oradores convidados para apresentar o seu processo de recuperação e, segundo disse, para "passar a mensagem às pessoas que se encontram em diálise que há vida para lá dos transplantes".

O Dia do Transplante comemora o primeiro transplante realizado em Portugal, que se realizou a 20 de julho de 1969, em Coimbra, pelas mãos do cirurgião Linhares Furtado.

Ambulâncias de emergência médica
O INEM lamentou que se queira criar “mal-estar” entre esta instituição e os corpos de bombeiros, depois de a comissão de...

A comissão de trabalhadores (CT) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) pediu esclarecimentos sobre o encerramento no período noturno do serviço de ambulâncias de emergência médica (AEM) em Viseu, na Covilhã e em Aveiro.

Numa carta enviada ao conselho diretivo do INEM, a comissão refere ter sabido que “a AEM Viseu 3 encerrou no período noturno e que as AEM Covilhã e AEM Aveiro vão encerrar nos períodos noturnos”.

Em resposta, o INEM disse querer contrariar esta tentativa de criar mal-estar entre as partes e referiu que o Sistema integrado de emergência médica “é uma entidade em que todos contribuem, de forma solidária, e cada um na sua vertente, para o socorro e a emergência médica da população portuguesa”.

“E lembramos, mais uma vez, que as ambulâncias AEM do INEM e as ambulâncias de socorro, constituídas como postos PEM [postos de emergência médica] dos bombeiros, desempenham funções semelhantes”, indicou o instituto nacional.

A CT quer ainda saber se o conselho diretivo do INEM “vai ceder às pressões dos corpos de bombeiros e encerrar as AEM Aveiro e AEM Covilhã no período noturno (esta última cuja atuação está já limitada por indicações da diretora regional do Centro)”.

O INEM diz ainda não estar em causa nenhum posto de trabalho e fala da intenção de aumentar em 85 o número de técnicos, já em setembro, e de ter já solicitado a abertura de concursos para mais 100.

Viseu, Covilhã e Aveiro
A comissão de trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica pediu esclarecimentos sobre o encerramento no período...

Numa carta enviada ao conselho diretivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a comissão de trabalhadores (CT) refere ter sabido “que a ambulância de emergência médica (AEM) Viseu encerrou no período noturno e que as AEM Covilhã e AEM Aveiro vão encerrar nos períodos noturnos”.

Segundo a CT, tal acontece “devido a uma alegada pressão por parte dos corpos de bombeiros das respetivas áreas, que terão ameaçado entregar as ambulâncias/postos de emergência médica”.

Atendendo a que o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde “afirmou perentoriamente que considera que os parceiros do INEM, neste caso os bombeiros, existem em complementaridade ao INEM, e não o contrário”, e que o vogal do conselho diretivo José Mestre “garantiu que não se iria realizar nenhuma mudança sem diálogo prévio” com a CT, esta pede esclarecimentos.

A CT quer saber se o conselho diretivo do INEM “vai ceder às pressões dos corpos de bombeiros e encerrar as AEM Aveiro e AEM Covilhã no período noturno (esta última cuja atuação está já limitada por indicações da diretora regional do Centro)”.

“O conselho diretivo do INEM cortou relações com a comissão de trabalhadores?”, diz também.

A CT recorda os argumentos do presidente do INEM “de que a AEM Covilhã abriu porque os bombeiros se recusavam a efetuar diversos serviços CODU (centro de orientação de doentes urgentes) e que a abertura da AEM era uma oportunidade única para o INEM”.

Lembra ainda que “a AEM abriu num espaço de tempo de tal forma curto que obrigou à deslocação de diversos profissionais, sem aviso prévio, trazendo consequências para as suas vidas pessoais devido à ‘necessidade imperiosa de serviço’ que o INEM invocou”.

“Parece existir uma pressão inaceitável de alguns corpos de bombeiros, mas o cidadão, os trabalhadores do INEM e o socorro não fazem política”, sublinha.

A CT avisa que, “caso não haja um recuo”, irá interpor uma providência cautelar contra o fecho destes meios “e de qualquer outro que tenha os mesmos pressupostos e que coloque em causa condições e postos de trabalho, como é agora o caso”.

“Nada nos irá demover de defender os postos de trabalho que agora foram colocados em causa”, garante.

Desde 2012
Mais de 100 processos de contraordenação ligados à distribuição ilegal de medicamentos foram instaurados em Portugal, desde...

A distribuição ilegal de medicamentos é por vezes uma das causas de rutura dos ‘stocks’ e de dificuldades no acesso a alguns remédios por parte dos doentes.

Os dados divulgados pela Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) mostram que o número de medicamentos identificados como problemáticos, quanto ao seu acesso por parte dos utentes, baixou de 54, em 2012, para 14, este ano.

Desde dezembro de 2012, as autoridades realizaram 689 inspeções a entidades do circuito do medicamento com o objetivo de averiguais falhas.

Destas inspeções resultaram 109 processos de contraordenação relacionados com a distribuição ilegal de fármacos.

As coimas, que em 2014 passaram para um limite máximo de 180 mil euros (quando era de 44 mil euros), foram aplicadas num valor próximo de dois milhões de euros.

O Infarmed recorda que, em setembro de 2013, foi criado um mecanismo de notificação prévia obrigatória para a exportação de medicamentos tidos como essenciais (definidos numa lista). Ao abrigo desta medida, foi proibida a exportação de mais de 185 mil embalagens de fármacos.

Para colmatar ruturas de fornecimento de medicamentos que não tenham alternativa, o Infarmed anunciou que foram concedidas 149 autorizações de utilização excecional, desde janeiro de 2013 até hoje.

Hoje, o Infarmed assinou um protocolo com a Associação Nacional de Farmácias, com a indústria e com os grossitas de forma a desenvolver o conceito de via verde do medicamentos, que pretende garantir que o doente tenha sempre acesso a um fármaco, desde que tenha consigo uma receita médica.

“A via verde assenta na disponibilização pelos laboratórios de ‘stock’ dedicado residente nos grossistas e na sua libertação célere para as farmácias, perante necessidades reais dos doentes”, refere a apresentação do Infarmed, acrescentando que se pretende assegurar “o acesso aos medicamentos de notificação prévia em qualquer farmácia a todos os doentes que apresentem receita médica”.

Trata-se de um sistema com uma plataforma gerida e controlada pelo Infarmed, através da qual os intervenientes do circuito – indústria, distribuidores e farmácias – assegurarão a disponibilidade de um medicamento, sempre que este não tiver grandes disponibilidades no mercado.

Este “mecanismo excecional”, que não deve ser a forma dominante de abastecimento do mercado, pretende que o medicamento seja entregue ao doente no prazo máximo de 12 horas após a encomenda pela via verde.

Tribunal Central Administrativo
O Tribunal Central Administrativo recusou a reclamação da Ordem dos Enfermeiros relativa à anulação das eleições de 2011 para...

Em dezembro do ano passado, o Tribunal Administrativo de Lisboa tinha decidido anular as eleições de 2011 para a Ordem dos Enfermeiros, mas o bastonário anunciou que recorreria da decisão.

Agora, num acórdão datado de dia 09 deste mês, o Tribunal Central Administrativo do Sul veio “julgar improcedente” a reclamação da Ordem.

As eleições para a Ordem dos Enfermeiros realizaram-se no dia 12 de dezembro de 2011, mas o resultado foi contestado pelos candidatos da lista B, que invocou irregularidades cometidas pela mesa da Assembleia Regional da Secção Regional Sul.

Uma das irregularidades apontadas foi o facto de não ter ficado registada a recusa dos representantes da comissão de fiscalização da lista B em assinar a ata.

Numa nota enviada à comunicação social, alguns dos elementos da lista B que contestaram os resultados eleitorais indicam que a decisão agora conhecida do Tribunal Central Administrativo “é o fim deste processo (…), uma vez que não há possibilidade de recurso para mais nenhuma instância”.

“Consideramos que as pessoas que atualmente dizem representar a Ordem dos Enfermeiros o fazem de uma forma ilegal”, referem os representantes da então lista B, acrescentando que já informaram o primeiro-ministro, o ministro da Saúde e o parlamento.

“Esta decisão, histórica na democracia, que comprova graves irregularidades no ato eleitoral é para nós motivo de satisfação. Fez-se justiça para os mais de 65.000 enfermeiros que viram a sua dignidade afetada indiretamente por meia dúzia de enfermeiros em nome de uma vaidade e ambição pessoal”, acrescentam.

Interrupção Voluntária da Gravidez
PSD e CDS-PP aprovaram hoje na especialidade quarto normas da iniciativa de cidadãos pelo "direito a nascer"...

As quatro normas foram aprovadas com os votos favoráveis da maioria, e rejeitadas por toda a oposição, tendo PSD e CDS-PP chumbado as restantes medidas apresentadas na iniciativa legislativa de cidadãos pelo "direito a nascer".

Entre as normas aprovadas encontra-se o artigo referente a "consentimento informado", mas apenas parcialmente, tendo sido chumbada a alínea que estabelecia que devia "também ser auscultado o outro progenitor quanto à sua capacidade no cumprimento dos seus deveres de paternidade".

Foi aprovado que "na primeira consulta para efeitos de Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) da grávida será fornecida informação clara, verbal e escrita, dos apoios sociais existentes, incluindo os subsídios de parentalidade a que tem direito por efeito da gravidez e do nascimento" e que "tais apoios podem ser de natureza pública ou privada desde que oficialmente reconhecidas, ajudas monetárias ou em espécie".

Foram também aprovados o artigo 1.º, o artigo 10.º e 13.º da iniciativa legislativa de cidadãos pelo "direito a nascer".

O primeiro artigo intitula-se de "proteção da maternidade e paternidade" e afirma que "são valores sociais eminentes pelo que, em caso algum pode a mulher ou o homem ser discriminado, preterido, menorizado ou prejudicado em função do seu estado de gravidez ou de prestador de cuidados aos filhos na primeira infância".

O artigo 10.º designado de "remoção de dificuldades", estabelece que "à grávida deve ser dado o direito de apresentar as dificuldades, estudadas as circunstâncias que ditam o recurso ao aborto, nomeadamente quando resulte de violação dos direitos laborais ou violação de direitos fundamentais por forma a, sempre que possível, remover tais obstáculos, com apoios concretos".

Finalmente, o artigo 13.º sobre "oferta de informação pública" afirma que "nos Centros de Saúde, unidades de saúde familiar, serviços de ginecologia/obstetrícia, Conservatórias de Registo Civil será fornecida informação escrita aos utentes sobre o valor da vida, da maternidade e paternidade responsáveis, nomeadamente quanto a cuidados devidos ao nascituro e criança na primeira infância".

Na comissão foram feitas "votações indiciárias" de todos os projetos em causa, a proposta da maioria PSD/CDS-PP para a obrigatoriedade do acompanhamento psicológico e social e outra para a introdução de taxas moderadoras na IVG, além dos artigos da iniciativa legislativa de cidadãos, mas os documentos voltarão a ser votados em plenário na quarta-feira.

Campanha apela a Enfermeiros com + valor
Enfermeiros com + valor é o mote da campanha que dá corpo à candidatura da Enfermeira Lúcia Leite a Bastonária da Ordem dos...

Segundo Lúcia Leite “esta é uma marca de um movimento que define uma estratégia concreta que aponta caminhos para uma maior valorização de uma profissão, que inegavelmente é a base de qualquer sistema de saúde: a enfermagem.”

Através de uma estratégia de valorização do potencial humano, a candidata procura combater a imagem errada que a sociedade tem do papel dos enfermeiros defendendo que a mesma “só pode ser alterada pela ação diária dos profissionais e não com discursos, tomadas de posição ou processos judiciais…Há que admitir que cada um de nós, enfermeiros, tem o dever de assumir, individualmente, o rumo da profissão que escolheu e que dignifica”, acrescenta.

A campanha ontem apresentada assenta em quatro eixos estruturantes:

+ Enfermeiros
Uma Ordem centrada no Enfermeiro, nas condições de exercício, na qualidade da sua qualificação e na sua capacidade de análise e decisão.

É fundamental defender os interesses da profissão, face às exigências de um mundo cada vez mais competitivo e em permanente mudança.

A aposta deve estar orientada a formação académica universitária de elevada qualidade e desenvolvimento profissional contínuo, no reforço do exercício independente do enfermeiro.

+ Comunicação
Uma Ordem que promova uma comunicação eficaz, que desmonte discursos demagógicos e explique à sociedade quem são, o que fazem, para quem trabalham e que resultados alcançam os enfermeiros.

É importante demonstrar que uma grande parte dos bons resultados em saúde estão suportados em cuidados de enfermagem, que somos a solução para a sustentabilidade do SNS e detemos competências especializadas para fazer mais e melhor.

+ Empreendedores
Uma Ordem que incremente e apoie os enfermeiros empreendedores que afirmem o exercício liberal da profissão, ofereçam novos serviços à sociedade e registem novas patentes.

Os enfermeiros conhecem as necessidades em cuidados de saúde dos cidadãos, são dinâmicos, estudam, investigam e devem disponibilizar respostas que acrescentem valor aos resultados em saúde da população. Pretendemos apoiar os enfermeiros na criação da sua empresa e a aceder às linhas de financiamento do Portugal 2020.

+ Ordem
Uma Ordem forte, dignificada, respeitada, proactiva, interventiva, mais eficaz, mais transparente e acima de tudo, mais profissional.

Uma Ordem que cumpre o seu desígnio fundamental de garantir segurança e qualidade de cuidados de enfermagem ao cidadão: reforçando os mecanismos de regulação, fomentando o desenvolvimento profissional contínuo, exigindo condições de exercício profissional que salvaguardem a excelência e o cumprimento dos deveres deontológicos.

Denis Mukwege
O médico Denis Mukwege, que tem dedicado a vida a assistir mulheres vítimas de violação na República Democrática do Congo, é o...

O Prémio Calouste Gulbenkian é atribuído a uma instituição ou a uma pessoa, portuguesa ou estrangeira, que se tenha distinguido na defesa dos valores essenciais da condição humana.

Este ano, o júri do prémio, presidido pelo ex-chefe de Estado Jorge Sampaio, escolheu como vencedor o médico ginecologista congolês pela sua “extraordinária ação humanitária” num país “onde a violação e a mutilação sexual são utilizadas como arma de guerra”.

Segundo uma nota de imprensa da Fundação Calouste Gulbenkian, Mukwege, nascido em 1955, “especializou-se no tratamento de mulheres violentadas pelas milícias armadas do seu país, sobretudo durante a guerra civil (1998-2003)”.

“O hospital que fundou em 1999, em Bukavu - The Panzi Hospital - tornou-se uma referência mundial na reparação e tratamento das lesões provocadas por este género de agressão, tendo, desde então, prestado apoio clínico, psicológico, social e jurídico a dezenas de milhares de mulheres”, adianta a mesma nota.

A Fundação Calouste Gulbenkian refere ainda que, “apesar de a guerra civil na República Democrática do Congo ter terminado em 2003, vários grupos armados lutam pelo controlo dos riquíssimos recursos naturais do país, criando um clima de guerra e de instabilidade, em que as mulheres se tornaram as principais vítimas”.

A cerimónia de entrega do prémio realiza-se na segunda-feira, às 19:00, na sede da instituição, em Lisboa. Denis Mukwege, que venceu, entre outros, os prémios Olof Palme, em 2008, e Sakharov, em 2014, vai estar presente.

O Prémio Calouste Gulbenkian foi atribuído pela primeira vez em 2012 à West-Eastern Divan Orchestra, a formação liderada por Daniel Barenboim, e no ano seguinte à Biblioteca de Alexandria. Em 2014 distinguiu a Comunidade de Santo Egídio.

O júri é constituído por Jorge Sampaio (antigo Presidente da República), Vartan Gregorian (Carnegie Corporation, EUA), Pedro Pires (antigo presidente de Cabo Verde), princesa Rym Ali da Jordânia (fundadora do Jordan Media Institute), Sampaio da Nóvoa (antigo reitor da Universidade de Lisboa) e Mónica Bettencourt-Dias (investigadora do Instituto Gulbenkian de Ciência).

Devido a indisponibilidade da atual
A Direção-Geral da Saúde indicou que está a analisar a possibilidade de utilização de outra vacina contra a tuberculose, tendo...

“A Direção-Geral da Saúde (DGS), em colaboração com o INFARMED e com o apoio da Comissão Técnica de Vacinação, está a analisar a possibilidade de utilização de outra vacina contra a tuberculose (BCG)”, refere a DGS, num comunicado publicado na página da internet.

Segundo a DGS, a única vacina BCG que está autorizada em Portugal, e na maioria dos países europeus, é produzida por um laboratório público da Dinamarca, mas, nos últimos anos, “o fornecimento da vacina tem sofrido interrupções imprevistas e de duração variável”.

A Direção-Geral da Saúde adianta que esta vacina tem um prazo de validade mais curto do que as outras vacinas do Plano Nacional de Vacinação, não permitindo armazenamento a longo prazo.

“Apesar destes constrangimentos, as coberturas vacinais têm-se mantido elevadas”, refere, sublinhando que a vacina BCG “não está disponível nos hospitais e centros de saúde desde maio”.

A DGS garante que situação “não constitui um risco para a saúde pública, pois a prevenção e o controlo da tuberculose baseia-se em várias medidas, além da vacinação dos recém-nascidos”.

No comunicado, a DGS adianta que os pais dos bebés ainda não vacinados serão contactados pelo respetivo centro de saúde aquando do restabelecimento do fornecimento da vacina.

Governo aprova
O Conselho de Ministros aprovou a instituição da Junta Médica Única para os processos de qualificação como deficientes das...

De acordo com o comunicado resultante da reunião do Governo, é indicado que a Junta Médica Única destina-se "à avaliação clínica, à atribuição do grau de incapacidade e ao estabelecimento do nexo de causalidade com o serviço militar, nos processos de combatentes no ultramar, com vista à qualificação de deficiente das Forças Armadas".

Uma equipa com 18 elementos da Defesa e dos ramos militares foi empossada em abril de 2014 com o objetivo de reduzir de nove anos para ano e meio o tempo médio de qualificação como deficiente das Forças Armadas.

"O objetivo é encurtar o tempo da qualificação como deficiente das Forças Armadas e em particular as vítimas de ‘stress’ pós-traumático e conseguir que as pendências que existem até ao final do mandato possam ser sanadas", afirmou então o ministro da Defesa, Aguiar-Branco, em declarações aos jornalistas.

Um processo de qualificação como deficiente das Forças Armadas demora em média cerca de nove anos, mas há casos de 14 anos de espera, segundo Isabel Madeira, diretora de serviços da Direção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar, que integra a equipa empossada em abril do ano passado.

Estudo
As mulheres tentam mais vezes o suicídio mas são os homens que mais o concretizam, mesmo quando recorrem a métodos menos letais...

O estudo, no qual participou o psiquiatra português Ricardo Gusmão, analisou dados oficiais de serviços de saúde mental de Portugal, Alemanha, Hungria e Irlanda.

“Na Europa, os homens têm mais baixas taxas de tentativa de suicídio em comparação com as mulheres e, ao mesmo tempo, maiores taxas nos suicídios consumados, o que indica diferenças de género na letalidade do comportamento suicida”, refere o artigo publicado este mês na revista científica PLOS One.

Depois de analisar vários milhares de atos suicidas (tentativas e concretizações) nos quatro países, a análise concluiu que estes atos são 3,4 vezes mais letais nos homens do que nas mulheres.

Esta diferença de género na letalidade do comportamento suicida é explicada com a escolha de métodos mais mortais por parte dos homens, mas, além disso, as tentativas de suicídio por homens foram classificadas como sendo mais graves, independentemente do método usado, o que sugere ainda diferenças de género na intencionalidade do comportamento suicida.

Esta conclusão de que os homens concretizam mais o suicídio mesmo quando usam os métodos menos letais sugere que poderão ter maior intencionalidade no comportamento.

Os homens usam métodos de suicídio considerados mais letais (como enforcamento, atirar-se de estruturas elevadas, atropelamento ou armas de fogo), enquanto as mulheres recorrem muito a intoxicações (por exemplo, através de comprimidos).

Segundo os autores desta análise, as intoxicações são de longe o método a que mais recorrem as mulheres nos comportamentos suicidas: 87,5 % de todos os atos suicidas do sexo feminino são intoxicações, enquanto nos homens esse valor desce para 38,6%.

De acordo com este estudo, as diferenças de género na letalidade dos atos suicidas foi “bastante consistente nos quatro países europeus analisados” e homens e mulheres não apresentaram diferenças significativas quanto às idades no momento do comportamento suicida.

Foram analisados um total de 8.942 atos suicidas, sendo 8.175 tentativas e 767 consumados. Os dados dos quatro países, incluindo Portugal, reportam-se aos anos de 2008 a 2011.

Chega a Portugal
O sonho humanitário de Nelson Mandela vai, pela primeira vez, beneficiar projetos em Portugal, no caso o Centro de Dia...

Na organização desta iniciativa está António Mateus, jornalista que durante 10 anos acompanhou de perto Nelson Mandela, e que explicou que neste ano o Dia Mundial Mandela, que se assinala sábado, vai beneficiar projetos nacionais.

Nos últimos três anos a Fundação Nelson Mandela esteve a trabalhar para conseguir cumprir aquele que era o último sonho do líder sul-africano, a construção do primeiro hospital pediátrico gratuito em África, explicou.

Esse sonho começa agora a materializar-se, já que o hospital está em fase de construção, em Joanesburgo, o que faz com que seja altura de expandir o sonho.

“No ano passado, o presidente da Fundação Mandela lançou-nos o repto de criarmos embriões deste mesmo sonho de Nelson Mandela, sermos nós a mudança que sonhamos para o mundo, fazendo projetos neste espírito dentro dos nosso próprios países”, adiantou António Mateus.

A este desafio juntou-se o campeão olímpico de judo Nuno Delgado, porque usa o desporto para passar aos jovens de bairros mais problemáticos “os princípios de vida de solidariedade humana e de positivismo de Nelson Mandela”, e, mais tarde, a Ordem do Mérito das Índias.

“A partir daí começámos a delinear um projeto e decidimos que tudo o que conseguíssemos angariar no Dia Mundial Mandela reverteria para o sonho, sucessivamente nos próximos três anos, das pediatrias dos Instituto Português de Oncologia (IPO) em Portugal”, explicou.

O primeiro a ser beneficiado é o IPO de Lisboa porque, adiantou, é o que recebe mais casos de crianças com cancro por ano, numa média de 160, havendo atualmente 362 que estão a ser cuidadas e medicadas para diferentes tipos de cancro.

A diretora do IPO escolheu o centro de dia, que está bastante degradado, e onde esses 362 meninos recebem os seus tratamentos diários.

De acordo com António Mateus, a obra está orçamentada em 130 mil euros, entre a renovação do espaço físico, “que está degradadíssima”, e o sistema de ventilação.

“Nós vamos tentar atingir os 130 mil euros. Criámos para isso uma conta solidária, aberta há quatro dias, e a partir desse momento começámos a desenhar uma série de eventos, que vão ter lugar no Porto, no dia mundial, sábado”, acrescentou.

A conta vai estar aberta até ao dia 25 de julho.

Nos próximos anos, o objetivo é estender o sonho pelo país, e beneficiar os IPO do Porto e de Coimbra através do mesmo método e com iniciativas ligadas ao Dia Mundial Mandela.

No dia 18, há também várias iniciativas pensadas, desde aulas de judo, yoga ou uma sessão de Rugby gratuitas e abertas a toda a população, a partir das 11:00.

À tarde, na Casa da Música, apresentação de uma curta-metragem sobre o olhar das crianças sobre o legado de Mandela e uma conferência.

Para a noite, dois concertos, com Jorge Palma e Mónica Ferraz, cujo valor da venda dos bilhetes reverte integralmente para o projeto do IPO de Lisboa, sendo que o dia termina com uma festa, chamada de “Festa Limpa” – porque não tem álcool, drogas ou tabaco – e onde o DJ será o compositor dos Depeche Mode.

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