Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo
“Saber conviver com o Sol neste verão... como ir, estar e vir da praia ...” será o mote para um dia de sensibilização com os...

A campeã olímpica Rosa Mota, o realizador de televisão Atílio Riccó, o ator de telenovela Fernando Pires são alguns dos convidados da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) para um dia de sensibilização com os veraneantes, segundo o Sapo, que terá lugar no próximo dia 18 de julho na Praia da Falésia em Vilamoura, no Algarve.

Nesse dia, quem se deslocar a este areal terá oportunidade de não só trocar impressões com os convidados – que transmitirão algumas experiências pessoais, inclusive testemunhos com antecedentes de cancros da pele – mas também com dermatologistas, da APCC, que irão abordar algumas das estratégias de combate ao abuso da exposição solar, bem como da prevenção do cancro cutâneo. Serão disponibilizadas informações sobre a importância dos índices ultravioleta (UV) (que este verão têm assumido níveis bastante elevados), o correto uso de protetor solar (nem todos os protetores protegem adequadamente, por vezes até de índices elevados), do tipo de chapéus (essencial para uma adequada proteção da face, couro cabeludo, orelhas e pescoço) e a importância do tipo de roupa (não porosa, com design adequado).

A grande mensagem a passar será sobre “como ir, estar e vir da praia ...“

Haverá ainda informações sobre como detetar precocemente os vários tipos de Cancros da Pele.

Será apresentado o Cartaz de verão da APCC que estará disponível em dezenas de autarquias, dispersas pelo país, no formato de “Muppie” versando o Sol e a Pele, não só na Praia, mas também no Desporto e Trabalho e com imagens de cancros da pele para facilitar o auto-exame e o diagnóstico precoce.

11 mil novos casos de cancro cutâneo em Portugal
A incidência dos vários tipos de cancros da pele tem vindo a aumentar em todo o mundo estimando-se que em Portugal sejam diagnosticados, em 2015, mais de 11 mil novos casos de cancros da pele sendo cerca de mil os novos casos de melanoma.

Correm riscos acrescidos de cancro de pele as pessoas:
- de pele clara ou propensa a queimaduras
- adultos que sofreram queimaduras solares na infância, adolescência ou adultos jovens
- que estão ou costumavam passar demasiados tempo expostos ao sol
- expostos a sol intenso e durante períodos curtos de tempo (exemplo: férias, sobretudo tropicais)
- que frequentaram ou frequentam solários
- os que têm mais de 50 sinais (nevos) na pele
- com antecedentes familiares de cancro da pele
- transplantados de órgãos

A prevenção da doença e a sua deteção precoce fazem toda a diferença. Assim, a exposição solar deve ser cuidadosa, evitando as horas de maior intensidade, entre as 11 e as 17 horas, sobretudo nos dias de maior índice UV.

É importante evitar os solários, pois a energia UV emitida por estes aumenta significativamente o risco de cancro cutâneo e acelera o envelhecimento da pele. Consumir frutas, legumes e beber muita água é importante para a proteção da pele e equilíbrio orgânico.

A APCC e seus médicos estarão a partir das 9h00 da manhã do dia 18 de julho e durante todo o dia a sensibilizar os veraneantes na praia da Falésia, distribuindo material informativo, balões, chapéus e camisolas.

Infarmed
O vice-presidente da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) disse, em Coimbra, que se registou um...

Hélder Mota Filipe, que falava no seminário "Investigação e Ensaios Clínicos", organizado pelo hospital privado Idealmed, adiantou ainda que o número de ensaios nacionais está abaixo da média europeia.

Em 2014, segundo foi revelado no seminário, foram autorizados 119 novos ensaios clínicos, a esmagadora maioria nas áreas da oncologia, infecciologia e reumatologia, o que representou um ligeiro crescimento, enquanto no primeiro trimestre deste ano foram já autorizados 33.

No final do seminário, o presidente do conselho de administração do hospital Idealmed anunciou a criação de um Centro de Ensaios Clínicos, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do conhecimento em Portugal.

"Temos equipas clínicas de excelência, reconhecidas por todos e que têm na sua prática e na sua ambição procurar o desenvolvimento do conhecimento e investigar", frisou José Alexandre Cunha.

O Centro de Ensaios Clínicos vai funcionar dentro do Idealmed Institute, que resulta do conhecimento produzido na Universidade de Coimbra, Coimbra Business School, Coimbra Health School e na Fundação Bissaya Barreto, numa parceria com a Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem.

"O que motiva as instituições a procurar a Idealmed para fazer investigação é, acima de tudo, o reconhecimento da competência dos seus profissionais e das suas equipas médicas, pelo que decidimos abraçar este projeto, porque é uma possibilidade de contribuirmos para o desenvolvimento do conhecimento", sublinhou José Alexandre Cunha.

Salientando que os ensaios clínicos em Portugal precisam de ter um "crescimento significativo" nos próximos anos, o administrador da Idealmed considerou que, participar nos ensaios e integrar as redes de referenciação internacionais, "significa estar na vanguarda da produção do conhecimento e estar na paridade com as instituições mais evoluídas que produzem saúde e oferecem os melhores cuidados".

Segundo José Alexandre Cunha, neste Centro de Ensaios Clínicos vão estar envolvidos os profissionais da Idealmed e os parceiros, através de sinergias entre instituições de Coimbra, com vantagens mútuas, para "que todos possamos beneficiar e catalisar aquilo que a cidade sabe fazer".

Na Madeira
Um doente do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, recebeu esta semana o primeiro micro dispositivo para monitorização...

O novo dispositivo de monitorização de arritmias cardíacas é 80% menor que os até agora disponíveis, sendo que a operação não implica o internamento. O implante foi realizado pelos cardiologistas Nuno Santos e Graça Caires num doente com desmaios de repetição de causa desconhecida.

"É um procedimento bastante simples e o doente tem alta imediatamente", disse Nuno Santos, realçando que o novo dispositivo vai ao encontro das recomendações da União Europeia em matéria de diagnóstico cardíaco.

Apesar de ser significativamente pequeno, o micro dispositivo permite uma monitorização contínua durante três anos, dispondo de um sistema de controlo que permite uma avaliação à distância e possibilita o envio de notificações perante a presença de determinadas arritmias cardíacas.

Nuno Santos estima que o aparelho, que custa cerca de 2.600 euros, seja implantado em dez a 15 doentes por ano na Madeira.

O dispositivo está indicado para determinados doentes com desmaios, palpitações mantidas, cuja investigação clínica e laboratorial não é conclusiva, bem como em doentes com um risco acrescido de arritmias cardíacas.

Em comunicado, o diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, Décio Pereira, considerou o que o implante do novo dispositivo marca uma nova era no diagnóstico cardíaco na região da Madeira.

"A partir de agora, vai ser possível monitorizar o ritmo cardíaco destes doentes à distância através de um sistema wireless que faz uma avaliação do aparelho, enviando notificações sempre que é detetada uma arritmia cardíaca", salientou.

Especialista alerta
A presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado, Helena Cortez-Pinto, alertou que a prevalência de gordura no...

A especialista em gastrenterologia apontou que, em Portugal, a situação "é preocupante" e que, segundo um estudo recente no âmbito do Projeto E-Cor, se verifica a prevalência de gordura no fígado - estateose hepática - sem consumo alcoólico excessivo em mais de um quarto (26%) da população portuguesa.

"No entanto, ainda não vemos com tanta frequência como nos EUA [casos de] cirrose associada à esteatose hepática não alcoólica [(EHNA)]", acrescentou Helena Cortez-Pinto, salientando que "talvez o facto de muitos doentes associarem o risco metabólico (obesidade, etc.) ao consumo excessivo de álcool leva a que a doença não seja tão frequentemente reconhecida, por ser atribuída ao álcool".

A causa mais frequente da EHNA é "o aporte calórico excessivo associado à reduzida atividade física", apontou a especialista do Hospital de Santa Maria.

Os médicos portugueses têm participado em congressos com investigação básica e clínica "a ser publicada em revistas médicas de elevado impacto", confessou, no entanto, cingem-se, perante o doente, a "propostas terapêuticas" para controlar situações frequentemente associadas a esta condição, como sejam a diabetes, dislipidémia ou hipertensão.

"Na prática atual, os médicos portugueses estão a lidar com a situação, avaliando em cada doente qual a gravidade da situação e o seu risco de progressão, e aconselhando sobretudo a mudança de estilo de vida, com aumento da atividade física e dieta, visando a perda de peso nos indivíduos obesos ou com sobrecarga de peso", explicou.

Helena Cortez-Pinto referiu, em relação ao tratamento, que há planos para que Portugal entre num ensaio clínico multicêntico com o ácido 'obeticholic', que deverá começar no fim deste ano.

"Existem, no entanto, outros medicamentos que também estão ou vão ser testados a breve prazo para esta doença, como por exemplo carbonos nanoporosos adsorventes", medicamento que faz parte de um protocolo do Horizonte 2020, no qual a Faculdade de Medicina de Lisboa e o Departamento de Gastroenterologia são parceiros, acrescentou.

Investigadores médicos norte-americanos disseram acreditar que "dentro de cinco anos haja um medicamento que cure a galopante 'epidemia' da inflamação hepática não alcoólica", acrescentando que, no presente, "um novo fígado é a única opção para muitas pessoas".

Joel Levine, um dos especialistas envolvidos nestas investigações, referiu que esta doença "brevemente será o principal motivo para o transplante de fígado", apesar de, presentemente, ser "a causa número dois".

Reforçou, ainda, o facto da EHNA ter passado despercebida, principalmente porque "os médicos a confundiam com a hepatite alcoólica, que também envolve o acumular de gordura no fígado".

O especialista explicou que a distinção surgiu, sobretudo, após aparecer um elevado número de casos de crianças com o problema, algumas já com cirrose hepática, o que ajudou a dissipar quaisquer dúvidas de que a doença não estava relacionada com o consumo excessivo de álcool.

Paulo Macedo
O estado alemão de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, no norte, mostrou interesse nos recursos humanos portugueses ligados à...

O governante, que está presente na Alemanha até quinta-feira e que hoje representa Portugal - país convidado - na conferência sobre economia da saúde em Rostock, desvendou esta pretensão do ministro-presidente daquele estado, Erwin Sellering, na conferência de imprensa para apresentação de uma parceria que vai hoje ser assinada entre as partes.

"Houve essas solicitações quanto aos nossos recursos humanos, que são reconhecidos internacionalmente", disse Paulo Macedo, assumindo ir agora fazer chegar esse pedido dos alemães às universidades portuguesas, mas recordando igualmente que tudo "depende da vontade das pessoas" e que o "Governo não deve intervir" mais do que isso.

Portugal e a CentroPT Health Alliance, estrutura suportada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que engloba hospitais, universidades, parques tecnológicos, Administração Regional de Saúde, Turismo do Centro, Ageing @Coimbra e várias empresas celebra hoje uma parceria de cooperação com a rede de saúde alemã Biocon Valley, entidade com mais de 160 parceiros e que está localizada em Rostock e ainda em Greifswald.

Paulo Macedo disse também na mesma conferência de imprensa que esta parceria é uma oportunidade para demonstrar aquilo que o país tem feito, nomeadamente os produtos que as 15 empresas presentes na conferência têm criado, sobretudo na região Centro.

O ministro disse ainda que quer aproveitar esta parceria para estudar eventuais hipóteses de fornecimento de dispositivos médicos e medicamentos.

11ª conferência sobre economia da saúde
As três universidades da Região Centro enalteceram na Alemanha a importância das redes colaborativas internacionais para...

Coimbra, Aveiro e Beira Interior (Covilhã) integram a comitiva portuguesa que está representada na 11ª conferência sobre economia da saúde, que se realiza hoje e quinta-feira em Rostock, na Alemanha.

A comitiva CentroPT Health Alliance, estrutura suportada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que engloba hospitais, universidades, parques tecnológicos, Administração Regional de Saúde, Turismo do Centro, Ageing @Coimbra e várias empresas - que estará em Rostock e que inclui o ministro da Saúde português, Paulo Macedo, e o embaixador em Berlim, Luís de Almeida Sampaio, celebra hoje uma parceria de cooperação com a rede de saúde alemã Biocon Valley, entidade com mais de 160 parceiros e que está precisamente localizada naquela cidade e ainda em Greifswald.

Questionada sobre a importância deste tipo de encontros, a vice-reitora da Universidade de Coimbra (UC) Helena Freitas disse que a UC tem na “faculdade de medicina e nas unidades de investigação nos domínios da saúde e ciências da vida um dos eixos estratégicos de desenvolvimento científico e de transferência de conhecimento”.

“Essa dinâmica é hoje aqui especialmente visível nos consórcios nacionais e europeus que integra, devendo destacar-se os consórcios criados no domínio do envelhecimento ativo e saudável. É ainda essa dinâmica que tem fomentado a transferência ativa de conhecimento para a atividade empresarial, com o papel chave do Instituto Pedro Nunes”, disse.

O vice-reitor da Universidade de Aveiro Carlos Neto explicou ser “forçoso trabalhar-se em rede” e adiantou querer ter uma colaboração mais direta com esta zona de Rostock, muito ligada à área da saúde e da biotecnologia.

“Cada vez mais é importante apostar nas áreas de especialização, neste caso na saúde. A Universidade de Aveiro tem procurado estabelecer várias redes de colaboração”, sublinhou.

Já o pró-reitor para a área da saúde da Universidade da Beira Interior, Manuel Lemos, disse pretender com este encontro mostrar na Alemanha a investigação e o ensino realizados na Covilhã na área da medicina, ciências biomédicas e ciências farmacêuticas, além do centro de investigação em ciências da saúde.

“Vamos procurar estabelecer parcerias e estudar eventualmente a mobilidade de estudantes e investigadores. Há várias ações de internacionalização a decorrer, mas esta surge como a afirmação da região na área da saúde”, sintetizou o responsável.

Turismo do Centro
O presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, disse, à margem de uma conferência na Alemanha sobre economia da saúde, ser...

“A região Centro já detém 50% da oferta a nível nacional no circuito de saúde e bem-estar”, disse Pedro Machado, que a quer reforçar, recordando a existência da grande maioria do termalismo convencional nessa zona do país.

Por isso mesmo, o Turismo do Centro vê as novas ofertas associadas aos balneários termais, a relação entre a saúde pública e privada e a integração do alojamento, restauração e transportes nestas ofertas como caminhos para potenciar a estrutura que dirige.

Nesse sentido, Pedro Machado, que está integrado na comitiva portuguesa presente hoje e na quinta-feira na conferência sobre economia da saúde em Rostock, na Alemanha, disse à Lusa que a aposta no mercado alemão – sexto no ranking da região - é prioritária e adiantou esperar resultados positivos deste encontro.

A comitiva portuguesa – CentroPT Health Alliance, estrutura suportada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que engloba hospitais, universidades, parques tecnológicos, Administração Regional de Saúde, Turismo do Centro, Ageing@Coimbra e várias empresas -, que estará em Rostock e que inclui o ministro da Saúde português, Paulo Macedo, celebra hoje uma parceria de cooperação com a rede de saúde alemã Biocon Valley, entidade com mais de 160 parceiros e que está precisamente localizada naquela cidade e ainda em Greifswald.

Pedro Machado abordou, ainda, a importância das três universidades da região (Coimbra, Aveiro e Beira Interior – na Covilhã) para a criação de conhecimento no setor da saúde, que poderá depois ser potenciado turisticamente.

Esgotada há 4 meses
A vacina BCG, contra a tuberculose, está esgotada há quatro meses em Portugal. O stock da vacina que deve ser administrada aos...

Há três semanas, diz a TVI24, a Direção-Geral da Saúde (DGS) apontava para uma regularização em finais de julho ou princípios de agosto. No entanto, ao que tudo indica, vai demorar um pouco mais.

Segundo a DGS, em causa estão falhas nas encomendas do laboratório dinamarquês responsável pela produção da vacina que integra o plano nacional de vacinação.

No entanto, para as autoridades de saúde, esta é uma situação que não coloca em risco a saúde pública, dada a baixa incidência da tuberculose em Portugal.

Quando a situação for regularizada, as crianças não vacinadas à nascença começarão a ser chamadas para receberem as vacinas nos centros de saúde, que deverão gerir os seus stocks, segundo a informação prestada em junho pela subdiretora-geral da saúde.

Desde outubro de 2014 que tem havido falta de stock desta vacina. Os alertas da DGS começaram em março deste ano, mas sempre com indicação de que não há risco para a saúde pública.

15 de Julho
O PAN – Partido Pessoas-Animais-Natureza acaba de aprovar, por maioria, na Assembleia Municipal de Lisboa a criação do Dia...

O Dia das Medicinas Naturais decorre, gratuitamente, no Jardim Fernando Pessoa (perto da Avenida de Roma, ao lado da Assembleia Municipal) entre as 11:00 e as 19:00, com várias atividades que incluem demonstrações e esclarecimentos sobre plantas medicinais, aulas abertas, massagens e atividades como Yoga, Tai chi e Chi Kung.

Segundo o Diário Digital, estarão também disponíveis bancas das instituições com informações e produtos e às 19:00 o deputado municipal do PAN em Lisboa, Miguel Santos, vai estar presente numa mesa redonda sobre os benefícios e limitações das Medicinas Naturais.

Tendo em consideração que a 15 de Julho de 2003 foi aprovado por unanimidade, no Parlamento, o “Enquadramento Base das Terapêuticas Não-Convencionais” sob a designação de Lei 45/2003, o PAN considera que a criação do dia Municipal das Medicinas Naturais pode contribuir fortemente para uma maior consciencialização sobre esta temática que envolve a saúde pública e que serve já uma enorme percentagem da população lisboeta.

Além de uma enorme percentagem de utilizadores, Lisboa tem na saúde natural um sector empresarial extremamente dinâmico, que inclui lojas, restaurantes, escolas, empresas de produção e de distribuição, publicações e editoras e clínicas.

Desde há cerca de quatro décadas, Lisboa tem cantinas na universidade pública e em empresas e serviços públicos fornecendo alimentação natural, havendo também várias Juntas de Freguesia da cidade que disponibilizam desde há uma década consultas, tratamentos e práticas saúde natural aos seus habitantes.

A partir deste ano Lisboa contará com um dia dedicado à promoção da saúde e bem-estar através da utilização e divulgação das Medicinas Naturais a maior parte delas alicerçadas em práticas milenares provenientes de várias culturas.

André Silva, porta-voz do PAN, reforça que “pretendemos ser um agente agregador dos vários intervenientes nestas atividades, promovendo a mudança de mentalidades e dinamizando a progressiva aceitação e utilização das medicinas naturais”.

Cientistas inventam
Investigadores da Universidade de Osaka, no oeste do Japão, desenvolveram um sistema de análise de imagem capaz de determinar a...

O sistema pode estabelecer se a maneira de caminhar de uma pessoa corresponde à de um indivíduo de idade superior ou inferior à real, e quer constituir uma fonte de informação “objetiva” que ajude na consciencialização sobre a importância de “se manter em forma”, indicou Yasushi Yagi, líder do grupo de pesquisa.

O estudo, segundo o Diário Digital, foi realizado com 4 mil pessoas de várias idades, observando os seus padrões ao andar como o comprimento do passo, a oscilação dos braços e a velocidade. Também levaram em consideração a musculatura das costas e o tamanho das cabeças.

As informações posteriormente foram reunidas numa base de dados que catalogou as distintas características em função da idade.

De acordo com os resultados da pesquisa, de forma geral, as pessoas que possuem por volta de 20 anos não balançam em demasia os braços enquanto caminham. Já as que têm entre 40 e 50 anos tendem a carregar mais o peso nas costas quando andam.

Para analisar a forma de andar de uma pessoa, os pesquisadores primeiro gravam-nas a caminhar por uma passarela de seis metros. Depois, o sistema utiliza a base de dados para estabelecer a idade aproximada.

Empregado em combinação com outras tecnologias, o novo método também pode ser aplicado noutros campos, como em sistema de vigilâncias, indicou a equipa de pesquisadores japonesa.

Estudo
O que faz quando tem tempo livre? Aproveita para ler, inteirar-se das notícias ou ver o que os amigos estão a fazer nas redes...

O trabalho, publicado na revista médica Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention, e revelado pelo Diário Digital, descobriu que o hábito aumenta o risco de mieloma múltiplo (cancro na medula óssea), cancro da mama e dos ovários mesmo quando fatores como a obesidade e prática de atividade física são isolados.

Avanços tecnológicos têm feito muita gente deixar de fazer atividades ao ar livre quando não estão na escola ou no trabalho. E foi isso que incentivou os autores do estudo, da Sociedade Americana para o Cancro.

A equipa, liderada por Alpa Patel, avaliou dados de 146 mil homens e mulheres saudáveis. Desse total, 18.555 homens e 12.236 mulheres foram diagnosticados com cancro.

Passar o tempo de lazer sentado foi associado a um risco 10% maior para as mulheres. Já entre homens não foi encontrada ligação evidente. Os autores esperam que estudos futuros ajudem a entender melhor as diferenças de resultado encontradas entre os géneros.

Estudo
A primeira vacina em spray contra o ébola teve resultados promissores em macacos, e em breve será testada em seres humanos,...

O estudo, publicado no Journal of Clinical Investigation, foi conduzido por cientistas do Centro Médico da Universidade do Texas e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.

Caso possa ser aplicada em seres humanos, escreve o Diário Digital, os cientistas garantem que a vacina seria útil em situações de crise ou em zonas remotas, onde há dificuldade em encontrar equipas médicas para administrar as doses.

Para produzi-la, foi elaborada uma versão enfraquecida do vírus parainfluenza tipo chamado 3 (HPIV3) para expressar uma glicoproteína do vírus ébola, a fim de estimular uma resposta imunitária contra a doença.

O HPIV3 é uma causa comum de infeções do trato respiratório em crianças pequenas.

Os cientistas, com a ajuda de máscaras, administraram a vacina em spray a macacos Rhesus nos seus narizes e bocas.

Depois, quando os animais vacinados receberam o que normalmente seria uma dose letal de vírus ébola, sobreviveram.

“Este estudo demonstra pela primeira vez que uma vacina em spray foi bem-sucedida contra uma febre hemorrágica viral”, afirmou Alex Bukreyev, professor de virologia do Centro Médico da Universidade do Texas, na cidade de Galveston.

Mais de 11 mil pessoas morreram em decorrência do altamente infecioso vírus ébola nos últimos 18 meses, principalmente em países da África Ocidental, como Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri.

Desde finais do século XIX
A temperatura média à superfície do globo de junho de 2015 foi de 0,41 graus centígrados, acima da média registada entre os...

O passado mês de junho foi o mês mais quente em todo o planeta desde que se começaram a recolher dados, em finais do século XIX, segundo uma publicação da Agência Meteorológica do Japão (JMA) revelada pelo Diário de Notícias.

A temperatura média à superfície do globo de junho de 2015 foi de 0,41 graus centígrados, acima da média registada entre os anos 1981-2010 e superior em 0,76 graus à média de todo o século XX, o que o transforma no mês mais quente desde que se recolheram dados pela primeira vez, em 1891, segundo a JMA.

Este indicador resulta da média entre as temperaturas da superfície terrestre e da oceânica.

Junho de 2015 coincidiu com a chegada de uma onda de calor que afetou sobretudo a faixa ocidental europeia. Aliás, em Portugal foi o mês mais quente dos últimos dez anos e o quinto desde 1931, com uma temperatura média do ar de quase 22 graus Celsius, "muito superior" ao normal, segundo dados divulgados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Muitos organismos, incluindo a JMA, têm também apontando que a força exibida este ano pelo fenómeno El Niño no Oceano Pacífico terá efeitos nas temperaturas em todo o globo.

A Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, sigla em inglês), que revelou recentemente que maio passado foi o mês mais quente de sempre, deve publicar nos próximos dias o relatório referente às temperaturas médias globais de junho.

Especialistas esperam que possa haver pequenas divergências, mas consideram que o veredito será o mesmo, pelo que junho vingará como o mês mais quente no mundo da história recente.

Ameaça de pedido de intervenção ministerial
Dois sindicatos médicos ameaçam pedir a intervenção da Direção-Geral do Emprego, caso a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa...

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e o Sindicato dos Médicos da Zona Sul enviaram na terça-feira uma carta ao provedor da Santa Casa (SCML), Pedro Santana Lopes, manifestando incompreensão pela "recusa" em conversações formais ou informais, no âmbito do processo negocial para celebrar um acordo de empresa para os médicos que exercem funções na SCML.

Na carta, os médicos recordam que esteve agendada uma reunião para outubro de 2014, tendo a Santa Casa pedido o seu adiamento. Passados nove meses, "não foi agendada nova reunião, nem dada qualquer resposta".

Para os sindicatos, esta atitude é "incompreensível" e configura um "desinteresse" ou mesmo uma "fuga" ao diálogo social.

Na carta, os representantes dos sindicatos médicos recordam que os trabalhos de negociação para celebrar um acordo de empresa com os trabalhadores médicos da Santa Casa tiveram início em 2006.

"Caso não seja agendada nova reunião de mesa negocial do acordo de empresa, no prazo de 10 dias, e estando, nessa hipótese, irremediavelmente posto em causa o princípio da boa fé na negociação, os sindicatos signatários irão requerer a intervenção da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, com vista à resolução do referido conflito", lê-se na carta.

Os sindicatos ameaçam desta forma pedir a intervenção de uma entidade externa para conciliação neste conflito coletivo de trabalho.

Universidade do Algarve
A descoberta de semelhanças nos mecanismos que regulam a reprodução, no mosquito da malária e no homem, pode abrir novas...

“Descobrimos pela primeira vez que, na verdade, o sistema das alatostatinas [AST-A] dos mosquitos e do sistema Kisspeptina [KISS] dos humanos tiveram uma origem comum”, o que pode permitir, no futuro, o controlo da reprodução e alimentação de insetos que dependem do sangue para se alimentarem e reproduzirem, contou o investigador João Cardoso à agência Lusa, que partilha com Deborah Power a responsabilidade deste estudo.

Desde 2009, oito investigadores do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve (UALg) trabalham em colaboração com o Instituto de Medicina Tropical, neste estudo financiado pela Fundação Para a Ciência e Tecnologia (FCT).

A malária é uma doença para a qual não há cura e que é transmitida através da picada do mosquito fêmea do género ‘Anopheles’.

O controlo das populações de mosquitos que transmitem a malária é difícil e os mosquitos e insetos são cada vez mais resistentes aos inseticidas, que também têm efeitos nocivos para o ambiente, explicou o João Cardoso que espera que a investigação possa ajudar a encontrar alternativas.

“Vamos dar continuidade, porque agora aquilo que queremos fazer é produzir mosquitos mutantes e ver realmente se isto tem efeito na fisiologia do animal”, explicou João Cardoso, que espera conseguir impossibilitar os mosquitos de produzirem gerações viáveis.

Este próximo passo vai ser prosseguido em colaboração com o Instituto de Medicina Tropical, através de uma nova candidatura a financiamento do FCT.

Comissão de Coordenação
A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Ana Abrunhosa defendeu que esta região se deve...

Em declarações a propósito da presença de Portugal e do Centro na Conferência sobre Economia da Saúde, que se realiza em Rostock, na Alemanha, na quarta e na quinta-feira, Ana Abrunhosa enalteceu os vários hospitais da região, com destaque para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), as três universidades (Coimbra, Beira Interior - Covilhã e Aveiro), as diversas empresas dedicadas à saúde e à biotecnologia e ainda os parques tecnológicos, como o Biocant ou o Instituto Pedro Nunes.

A comitiva portuguesa - CentroPT Health Alliance (estrutura suportada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que engloba hospitais, universidades, parques tecnológicos, Administração Regional de Saúde, Turismo do Centro, Ageing @Coimbra e várias empresas) - que estará em Rostock e que inclui o ministro da Saúde português, Paulo Macedo, e o embaixador em Berlim, Luís de Almeida Sampaio, celebra naqueles dias uma parceria de cooperação com a rede de saúde alemã Biocon Valley, entidade com mais de 160 parceiros e que está precisamente localizada naquela cidade e ainda em Greifswald.

Além de Ana Abrunhosa, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), a comitiva integra também o presidente do CHUC, Martins Nunes, representantes das três universidades ali localizadas, os responsáveis máximos do Turismo do Centro e da Administração Regional de Saúde do Centro, Pedro Machado e José Tereso, respetivamente, e ainda várias empresas representativas do setor.

Miguel Castelo-Branco, presidente do Centro Hospitalar Cova da Beira, responsáveis pelo hospital Rovisco Pais e pelo Biocant (parque tecnológico em Cantanhede) e Instituto Pedro Nunes (em Coimbra) também participam na conferência.

Em declarações á agência Lusa, Ana Abrunhosa salientou que o trabalho em rede, desde as empresas, à investigação, inovação, ensino e prestação dos cuidados de saúde, "deixou uma imagem de excelência" junto dos alemães, que visitaram a região no início do mês de junho.

Admitiu que a existência de semelhanças entre aquela região alemã - era uma das menos desenvolvidas e dedicou-se intensivamente com o apoio do governo à saúde e à biotecnologia - e a região Centro acabou também por propiciar uma relação mais próxima entre as partes, sendo já certo que se voltará a visitar aquele estado germânico para reforçar as relações de cooperação.

"No último quadro de apoio, foram distribuídos no Centro 300 milhões de euros para a ciência e tecnologia. Sabemos, contudo, que o retorno do investimento neste tipo de setor demora muito tempo", admitiu a responsável.

A presidente da CCDRC sublinhou ainda a importância desta parceria - "a competitividade hoje mede-se no mercado mundial" -, frisou que o Turismo de Saúde deve igualmente ser um eixo fundamental na estratégia desta aliança e olhou para a China, com quem já há relações, como um mercado fundamental para este esforço de internacionalização da região.

"A Europa e a China são os mercados que mais desafiam a região Centro. Todo este papel catalisador da CCDR envolve sempre as universidades, os hospitais, o turismo, os parques tecnológicos e as empresas", reforçou Ana Abrunhosa, recordando que a Comissão Europeia reconhece a notoriedade da região no setor da saúde e da biotecnologia.

"O Biocant, por exemplo, concentra mais de 30% das empresas de biotecnologia do país", concluiu a dirigente.

ONU
As novas infeções pelo VIH desceram mais de um terço desde 2000, mas serão precisos 29 mil milhões de euros por ano até 2020...

Em 2000, as Nações Unidas fixaram oito grandes Objetivos do Milénio para 2015, incluindo combater o VIH/SIDA (Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

A luta feroz da comunidade internacional contra a SIDA - graças a milhares de milhões de euros investidos, dos quais metade pelos Estados Unidos - foi um êxito, de acordo com o relatório da ONUSIDA, apresentado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na conferência internacional sobre o financiamento do desenvolvimento, em Addis Abebe (Etiópia).

Entre 2000 e o ano passado, as novas infeções diminuíram 35,5% para dois milhões de casos. Ainda melhor, as novas infeções em crianças registaram uma descida de 58% no mesmo período.

As mortes relacionadas com a SIDA desceram 41%, para 1,2 milhões, desde o pico de 2004.

"O mundo atingiu o sexto objetivo do milénio para o desenvolvimento. A epidemia foi erradicada e invertida", afirmou Ban Ki-moon.

Em 2014, 83 países travaram a progressão da epidemia, incluindo algumas das nações mais afetadas como a Índia, Quénia, Moçambique, África do Sul e Zimbabué.

O relatório indica também que os esforços realizados permitiram atingiram o alvo, fixado em 2011, de colocar 15 milhões de pessoas a receber tratamentos antiretrovirais (TARV) neste ano, contra apenas um milhão em 2001.

O número de pessoas que vive com o VIH/SIDA continua a aumentar - 36,9 milhões no ano passado, ou mais 700 mil que no ano anterior - por ser possível envelhecer com a doença, devido ao êxito das terapias antiretrovíricas, cada vez mais eficazes e acessíveis.

"Acabar com a epidemia da SIDA (...) até 2030 é ambicioso, mas realista", considerou Ban.

Para isso "são necessários esforços urgentes, de maior escala, nos próximos cinco anos", preveniu a ONU, que pede o investimento de cerca de 29 mil milhões de euros todos os anos até 2020. Este ano foram investidos 19,7 mil milhões.

Na eliminação da epidemia, a ONU fixou objetivos intermédios para 2020, com a fórmula "90-90-90": 90% das pessoas infetadas com o VIH devem saber (atualmente só perto de metade sabe), 90% pessoas que conhecem a sua situação devem seguir um tratamento, 90% dos tratados devem ver a carga viral desaparecer (tornar-se indetetável).

Graças aos fundos, a ONU espera facilitar o acesso aos tratamentos em todo o mundo.

A organização pediu também uma descida dos preços das matérias primas usadas no fabrico dos antiretrovirais e lamentou que apenas duas empresas partilhem 71% do mercado destes medicamentos.

O mercado das meios de diagnóstico é também dominado em 90% por duas empresas, apesar de um aumento da procura.

O tratamento é uma ferramenta essencial para acabar com a epidemia da SIDA, mas não é a única, sublinham os peritos, que pedem mais esforços para desenvolver estratégias de prevenção, incluindo a distribuição de preservativos, a eliminação da transmissão mãe-filho (só conseguida, até agora, em Cuba), a multiplicação dos serviços de redução dos riscos para os toxicodependentes ou ainda na luta contra a violência contra as mulheres.

O relatório lamenta também que em 2014 76 países continuem a criminalizar as relações homossexuais e 116 países a criminalizar os trabalhadores do sexo.

O diretor executivo da ONUSIDA, Michel Sidibé, explicou que as Nações Unidas contam com a chegada de uma vacina na próxima década.

A África subsaariana continua a ser a região mais atingida, representando 70% dos casos. Três países apresentaram mais de metade das novas infeções na região em 2014: Nigéria, África do Sul e Uganda.

Mas a região da Ásia-Pacífico, menos afetada com apenas cinco milhões de pessoas seropositivas no ano passado, preocupa a ONU devido a um aumento dos casos. As novas infeções aumentaram 3% entre 2010 e 2014.

A China, a Índia e a Indonésia registaram 78% das novas infeções na região no ano passado.

Entre os dias 13 e 16 de Julho
O Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Professor Doutor Carlos Maurício Barbosa, desloca-se à Região Autónoma da Madeira,...

No âmbito desta visita à Madeira, o bastonário será recebido, em audiências, pelo Presidente do Governo Regional, Dr. Miguel Albuquerque, e pelo Secretário Regional da Saúde, Dr. Manuel Veloso Brito, e efetuará ainda uma visita ao Hospital Nélio Mendonça.

A campanha “Uso do Medicamento – Somos Todos Responsáveis”, lançada pela Ordem dos Farmacêuticos (OF) em Setembro de 2014, visa alertar a população para o uso responsável dos medicamentos, promover as boas práticas de prescrição, dispensa e utilização dos medi­camentos e debater o tema com todos os agentes envolvidos nesta problemática – farmacêuticos, indústria farmacêutica, médicos, enfermeiros, decisores políticos e cidadãos. A iniciativa recebeu os apoios institucionais da Federação Internacional Farmacêutica (FIP) e do Infarmed.

A OF irá elaborar um documento, para o qual têm vindo a ser registados diversos contributos durante as sessões de discussão realizadas desde o ano passado, que apresentará, em primeira instância, ao Ministério da Saúde e à Comissão de Saúde da Assembleia da República, com recomendações concretas para a promoção do Uso Responsável do Medicamento em Portugal, de forma a maximizar o investimento nesta tecnologia de saúde e tendo em vista a obtenção de ganhos em saúde.

“InnovFin Doenças Infecciosas”
O programa de investigação da União Europeia “InnovFin Doenças Infecciosas” vai emprestar 10 milhões de euros a uma empresa...

Em comunicado, a representação da Comissão Europeia em Portugal refere que o empréstimo concedido à empresa sueca Cavidi AB pelo Banco Europeu de Investimento é concedido ao abrigo do Horizonte 2020, o programa de investigação e inovação da União Europeia (UE) da responsabilidade do comissário europeu Carlos Moedas.

Este é o primeiro empréstimo concedido pelo subprograma “InnovFin Doenças Infecciosas” desde o seu lançamento, em junho passado.

O “InnovFin Doenças Infecciosas” financia projetos de alto risco na área de doenças infecciosas para comercialização futura.

No comunicado é referido que a Cavidi AB, uma empresa de biotecnologia sueca, “desenvolveu um dispositivo de teste de HIV de baixo custo que funciona em laboratórios menos sofisticados”.

“O empréstimo permitirá agora que esta empresa desenvolva uma versão automatizada do dispositivo e lançá-la em janeiro de 2016”, é referido.

O comissário da UE para a investigação, Inovação e Ciência, Carlos Moedas, disse que “este primeiro empréstimo não só irá ajudar ao desenvolvimento de um dispositivo inovador, de baixo custo, para monitorizar o tratamento do HIV em benefício dos pacientes, mas também apoiar o crescimento de um negócio inovador”.

Carlos Moedas considerou que “este é um dos muitos exemplos de como o Horizonte 2020, o programa de financiamento da UE para investigação e inovação, aborda os principais desafios da sociedade, estimulando ao mesmo tempo a competitividade e o crescimento da Europa ".

O dispositivo permite uma deteção regular da carga viral em pacientes com HIV, mesmo em países de menor rendimento.

“A deteção correta de resistência aos medicamentos em pacientes com HIV pode ajudar a controlar a pandemia de HIV/ SIDA uma vez que a manutenção de uma carga viral baixa reduz as chances de transmissão do vírus”, pode ler-se no comunicado.

Campanha Peso da Saúde
Campanha em parceria com a Direção-Geral da Saúde vai andar pelas praias portuguesas até final de Agosto.

Sentir o que é o dia-a-dia quando se ganham dez quilos acima do peso recomendado ou tentar fazer algumas atividades depois de um acidente vascular cerebral que deixou lesões em termos de movimentos e de visão. Estes são dois dos desafios que vão andar pelas praias portuguesas até ao final de Agosto, no âmbito da campanha de sensibilização Peso da Saúde, que pretende alertar a população para os efeitos da obesidade.

O projeto, segundo o jornal Público, desenvolvido pela empresa Keypoint em parceria com a Direção-Geral da Saúde (DGS), arrancou nesta segunda-feira na praia da Torre, em Oeiras, e pretende alertar para o facto de que a obesidade é uma doença em si mesma. Até ao final de Agosto o programa vai percorrer 21 praias de todo o país, contando também com o apoio das autarquias.

O Peso da Saúde vai desenvolver-se em tendas montadas para o efeito. As pessoas interessadas podem participar nas três etapas desenhadas. Primeiro submetem-se a uma avaliação corporal com vários parâmetros medidos e em que os técnicos vão explicar o que é um índice de massa corporal e como se define a obesidade.

Depois, os participantes podem ficar a saber, com o índice de massa corporal que têm, quais os riscos em que incorrem em termos de obesidade, nomeadamente a predisposição para doenças como a diabetes e hipertensão. A informação será também dada na forma de um relatório que as pessoas podem guardar. A terceira fase vai socorrer-se de simuladores para que os participantes possam de forma rápida conhecer a sensação de ganhar 10 quilogramas, mas também os efeitos de uma das principais causas de morte em Portugal e que gera também muitos anos sem qualidade de vida: o acidente vascular cerebral (AVC).

O último relatório Portugal – Alimentação Saudável em números 2014, publicado em Dezembro pela DGS, estima que em Portugal existam um milhão de obesos e 3,5 milhões de pré-obesos e que cada português adulto tem disponíveis por dia, em média, 3963 calorias – quase o dobro do que é aconselhável (entre as 2000 e as 2500 calorias).

Mais recentemente, em Fevereiro, o estudo Tendências na saúde dos jovens e determinantes sociais alertava também que o número de jovens que sofrem de excesso de peso e obesidade não está a diminuir em Portugal. Em 2002, 19% dos rapazes adolescentes portugueses apresentavam excesso de peso ou obesidade. Em 2010, eram 21,34%. Nas raparigas, as taxas oscilaram entre os 13,54% e os 15,87% (respetivamente em 2002 e 2010).

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