Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Uma equipa coordenada por uma investigadora portuguesa vai procurar conhecer melhor as causas da Esclerose Lateral Amiotrófica,...

O prémio vai ser entregue pelas mãos do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Pedro Santana Lopes, e significa 50 mil euros para a equipa de investigação liderada por Dora Brites, da Faculdade de Farmácia/Instituto de Investigação do Medicamento da Universidade de Lisboa.

Em declarações, a investigadora começou por explicar que a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, incluída na mesma gama de doenças que a Alzheimer, da qual pouco se sabe sobre as causas e para qual existe pouca terapêutica eficaz.

“Enquanto no Alzheimer as pessoas têm uma sobrevida prolongada, na ELA a vida depois da detenção e diagnóstico da doença é muito curta, entre três a cinco anos”, apontou Dora Brites, sublinhando que a terapêutica aceite para a ELA apenas prolonga em três meses a vida do doente.

Uma situação “drástica”, apontou a investigadora, já que não há uma terapêutica eficaz, não se conhece a causa da doença e não se consegue, por isso, “ter grandes ofertas” para os doentes.

“O que pretendemos é conhecer um bocadinho melhor as causas da doença, onde é que ela tem origem no sistema nervoso central”, adiantou Dora Brites.

Para isso, explicou, a equipa de vários investigadores, nacionais e estrangeiros, vai trabalhar com várias zonas do sistema nervoso central uma vez que acreditam que há outras células envolvidas para além dos neurónios.

“Essas células, que são muito tóxicas para os neurónios nesta doença, são os astrócitos. Eles são o alvo da nossa investigação, quer no sentido de perceber porque é que eles ficam inoperantes ou, mais do que isso, porque é que eles ficam tóxicos para os neurónios”, revelou.

O trabalho passa por conseguir compreender melhor que tipo de substâncias libertam os astrócitos, já que estas células “libertam pequeninas vesículas com algum conteúdo, que não se sabe ainda bem o que é, mas se pensa que está na origem da propagação da doença e da afeção das células que está à volta”.

“Para comprovar a eficácia da manipulação, vamos usar células dos próprios doentes, que são colhidas da pele, serão modificadas até chegar às células neurais e vamos fazer culturas com essas células (…) para ver se conseguimos travar ou prevenir a progressão da doença”, adiantou Dora Brites.

A investigadora não consegue para já prever se desta investigação sairá ou não uma possível cura para a ELA, mas acredita que poderá ajudar a que a progressão da doença não se faça de forma tão rápida.

“Até penso que em algumas formas poderá ajudar outras doenças, como a Alzheimer”, adiantou.

Este projeto de investigação ganhou a primeira edição do Programa de Investigação Cientifica em Esclerose Lateral Amiotrófica, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), cujo objetivo é promover e dinamizar a investigação científica básica ou clínica e incentivar contribuições significativas no âmbito da ELA.

Desta forma, a SCML atribui 50 mil euros anuais, podendo o apoio ao projeto ser prolongado até quatro anos.

Através deste programa, é também afeto um bolseiro de investigação científica ao projeto, sendo que a respetiva bolsa foi já aprovada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Bristol-Myers Squibb
Bristol-Myers Squibb Company (NYSE: BMY) today announced that the European Commission has approved Nivolumab BMS for the...

This approval marks the first major treatment advance in SQ NSCLC in more than a decade in the European Union (EU). Nivolumab is also the first and only PD-1 immune checkpoint inhibitor to demonstrate overall survival (OS) in previously-treated metastatic SQ NSCLC. This approval allows for the marketing of nivolumab in all 28 Member States of the EU.

“With the EU approval of nivolumab, patients in Europe have for the first time in more than ten years access to an entirely new treatment modality for advanced squamous non-small cell lung cancer, which has the potential to replace the current standard of care,” said Emmanuel Blin, senior vice president, head of commercialization, policy and operations, Bristol-Myers Squibb. “Bristol-Myers Squibb is passionate about changing survival expectations and the way patients live with advanced cancers, and is committed to continually deliver, with speed and urgency, new approaches to pursue this goal.”

Approval is based on the results of CheckMate -017 and -063. In the Phase III CheckMate -017 study, nivolumab demonstrated superior clinical benefit across all endpoints versus docetaxel, the standard of care, regardless of PD-L1 (programmed death ligand-1) expression status, including a 41% reduction in the risk of death, significantly superior OS rate of 42% versus 24% for docetaxel at one-year and superior durable antitumor activity. In the Phase II CheckMate -063 study, nivolumab showed an estimated 41% one-year survival rate and a median OS of 8.2 months. The safety profile of nivolumab is consistent with previously reported trials, and in Checkmate -017, is also favorable compared to docetaxel.

“Today’s approval of nivolumab for squamous non-small cell lung cancer is truly a major advance for patients fighting this devastating disease, and the providers that treat them,” said Rolf Stahel, MD, president of the European Society of Medical Oncology and Professor at University Hospital Zurich. “Nivolumab has shown statistically significant and clinically meaningful improvement in efficacy versus standard of care in this patient population. This approval reinforces the science behind Immuno-Oncology including our understanding of the role of PD-L1 expression.”

In Europe, incidence and mortality rates for lung cancer are on the rise, currently accounting for 20% of all cancer deaths. NSCLC is one of the most common types of the disease and accounts for approximately 85% of lung cancer cases. SQ NSCLC accounts for approximately 25% to 30% of all lung cancers. For patients with NSCLC, whose disease reoccurs or progresses despite chemotherapy, the treatment options are limited and the prognosis is poor, with a five-year survival rate of approximately 2%, globally.

About CheckMate -017, -063

The European Commission’s approval is based on data from two studies (Phase III CheckMate -017 and Phase II CheckMate -063). Together, the trials investigated nivolumab at a dose of 3 mg/kg every two weeks, which has been well-established across the Phase III nivolumab clinical development program for various tumors.

CheckMate -017 is a landmark Phase III, open-label, randomized clinical trial that evaluated nivolumab 3mg/kg intravenously over 60 minutes every two weeks versus standard of care, docetaxel 75 mg/m2 intravenously administered every three weeks in patients with advanced SQ NSCLC who had progressed during or after one prior platinum doublet-based chemotherapy regimen. The study’s primary endpoint was OS and secondary endpoints included progression-free survival (PFS) and overall response rate (ORR). The trial included patients regardless of their PD-L1 expression status.

Results from CheckMate -017 showed a 41% reduction in the risk of death with a one-year survival rate of 42% for nivolumab (42.1% [95% CI: 33.7, 50.3]) versus 24% (23.7% [95% CI: 16.9, 31.1]) for docetaxel (HR 0.59, 96.8% CI: 0.43, 0.81; p=0.0002). Median OS was 9.2 months versus 6 months for nivolumab and docetaxel, respectively. Nivolumab also demonstrated consistent, statistically significant and clinically meaningful improvements across secondary endpoints, ORR and PFS, versus docetaxel in patients with previously treated advanced SQ NSCLC. Survival benefit was observed independent of PD-L1 expression across all pre-specified expression levels (1%, 5% and 10%).

The safety profile of nivolumab in CheckMate -017 was consistent with prior studies and favorable versus docetaxel. Treatment-related adverse events (AEs) occurred less frequently with nivolumab (any grade, 58%; grade 3-4, 6.9%; no grade 5 events) than docetaxel (any grade, 86%; grade 3-5, 55%; grade 5, 2.3%), including both hematology and non-hematology toxicities. Treatment-related AEs led to discontinuation in 3.1% of patients in the nivolumab arm compared to 10.1% for docetaxel. Pneumonitis (1.5%) was the most common treatment-related AE leading to discontinuation in the nivolumab arm and peripheral neuropathy (3.1%) for the docetaxel arm.

Findings from CheckMate -017 were recently published in The New England Journal of Medicine and presented during an oral abstract session at the 2015 American Society of Clinical Oncology Annual Meeting in May 2015.

CheckMate -063 is a Phase II, single-arm, open-label trial that included patients with metastatic SQ NSCLC who had progressed after two or more lines of therapy. In this trial, the confirmed objective response rate by an independent radiology review committee, the study’s primary endpoint, was 14.5% (95% CI: 8.47, 22.2) with an estimated one-year survival rate of 41% and median OS of 8.21 months (95% CI: 6.05, 10.9). The safety profile of nivolumab in CheckMate -063 was consistent with prior clinical studies and managed using established treatment algorithms.

Velocidade do impacto determina danos cervicais irreversíveis
Jovens do sexo masculino, entre os 15 e os 30 anos, representam mais de 75% do grupo de risco de pessoas que sofre acidentes de...

Com o aumento das temperaturas e início do período de férias de verão dos portugueses, a procura por destinos de praia e piscina é cada vez maior. Independentemente do destino, a entrada na água é uma constante, nem sempre atenta à cor da bandeira na praia ou aos avisos de não mergulho nas piscinas.

De acordo com um estudo publicado na revista de Cirurgia Ortopédica e Traumatologica Francesa, na grande maioria dos casos a vítima desconhece ou conhece mal o local em que se dá o acidente. "De facto, o mergulho ocorre em primeiro lugar e só depois de entrar na água, muitas vezes mal e com danos ligeiros, é que o alerta surge e se verificam as condições e a real profundidade do espaço", começa por explicar Luís Teixeira, diretor do Spine Center.

"Na execução do mergulho a pessoa atinge cerca de 15 km/h", esclarece o médico cirurgião ortopédico. "Contudo, quando esse mergulho é executado numa posição quase vertical, a velocidade descreve uma trajetória descendente muito veloz em direção ao fundo da piscina. Por outro lado, e em praias com muita ondulação, as pessoas tendem a mergulhar em zonas de rebentação em que ainda têm pé, sendo frequente a postura incorreta. No momento do impacto no solo, a posição da cabeça e coluna vertical vão determinar tudo, mas antes é a análise do espaço que se torna fundamental", alerta o especialista que não esquece também que entre 38% a 47% dos casos ocorrem após consumo de drogas ou de bebidas alcoólicas.

Como ocorrem as lesões em mergulho:

A) Ao mergulhar com o corpo curvado em local raso, a cabeça bate no solo.

B) Após o impacto com o solo, o pescoço recebe o peso do corpo, absorvendo o impacto e produzindo uma brusca flexão ou extensão do pescoço podendo ocasionar uma fratura ou deslocamento de vértebra cervical, (geralmente a C5 ou a C6), que pode resultar em trauma da medula espinhal.

C) A fratura ou luxação das vértebras comprime a medula responsável pela transmissão das ordens vindas do cérebro para todas as regiões do corpo humano.

D) A compressão da medula causa uma necrose (morte dos tecidos e células da região atingida), o que impede a transmissão dos estímulos vindos do cérebro e também da sensibilidade dos membros

E) A pessoa fica paralisada e não sente os seus membros. De acordo com o grau da lesão da medula, o mergulhador pode ficar tetraplégico, (sem movimentação nos braços e nas pernas) ou paraplégico, paralisado apenas nas pernas.

Parlamento da Madeira propõe
Os deputados da Assembleia Legislativa da Madeira aprovaram, por unanimidade, uma proposta de lei da autoria do PCP que visa a...

A proposta de diploma, a enviar à Assembleia da República, baixou à comissão para discussão na especialidade e aponta como objetivos “evitar a incidência da febre da dengue, prevenir e controlar processos epidémicos e evitar a ocorrência de dengue hemorrágico”.

No articulado, a proposta legislativa “estabelece ser dever o Estado a implementar uma estratégia nacional para a prevenção e controlo de epidemias da febre da dengue", devendo o seu financiamento ser suportado pelo Orçamento de Estado nacional.

Durante o período da discussão no plenário do parlamento madeirense, o deputado do CDS/PP, o médico Mário Pereira, salientou que “o mapa mundial da dengue está em mudança”.

O parlamentar centrista insular apontou que desde o surto que se registou na Madeira, em 2012, foram diagnosticados 2.470 casos de doença autóctones neste arquipélago, um número que considerou “não ser rigoroso” pois, no seu entender, existiram situações detetadas na medicina privada que não foram contabilizadas.

Mário Pereira realçou que estão referenciados, neste momento, “quatro mutações genéticas” do vírus, que “são mais resistentes a inseticidas”, pelo que, opinou, “o combate químico não é solução para a Madeira e a sua defesa é uma fraude” e este deve ser feito através da destruição dos ovos do mosquito ‘Aedes aegypti’.

Por seu turno, o deputado da maioria do PSD/M Marco Gonçalves destacou que as autoridades de saúde têm “um plano ativo” de combate à doença, sublinhando que “desde fevereiro de 2013 que não há casos de dengue com origem na região”.

O deputado Dionísio Andrade (PND) alertou para a dificuldade de controlar estas situações numa região que vive do turismo e que tem muitos madeirenses que emigraram para países africanos na sequência da crise.

Segundo a secretaria da Saúde da Madeira, depois do surto registado em 2012, “desde fevereiro de 2014 que não há casos importados de dengue na Região e desde fevereiro de 2013 que não há casos de dengue com origem na Região Autónoma da Madeira”.

Apesar do conhecimento da presença do mosquito ‘Aedes aegytpi’ na Madeira desde 2005, os primeiros casos de febre da dengue foram registados laboratorialmente a 03 de outubro de 2012.

A febre da dengue transmite-se aos humanos pela picada do mosquito ‘Aedes aegypti’ infetado e apresenta como sintomas febre e dores de cabeça e nas articulações. Num estado mais avançado, a doença pode causar hemorragias e tornar-se mortal.

Transporte de órgãos
A GNR transporta a maioria dos órgãos entre hospitais do país. As "malas da vida" têm apenas quatro horas para serem...

Cada minuto conta. Dentro da mala hermética, escreve o Jornal de Notícias, está um órgão que vai salvar a vida de uma pessoa que está à espera num hospital, muitas vezes a centenas de quilómetros, que militares da GNR têm de percorrer no mínimo de tempo possível. Formados para conduzir a altas velocidades e com carros preparados para a rapidez, os militares têm de "voar baixinho", como se diz na gíria.

Desde o início do ano, a GNR já transportou 158 "malas da vida" ao longo de perto de 24 mil quilómetros. Nos últimos cinco anos, homens como o primeiro-sargento Costa, do Destacamento da GNR do Porto, percorreram mais de 230 mil quilómetros para que os 1250 órgãos que lhes foram confiados chegassem em segurança e a tempo de serem transplantados.

Durante o Verão
Os piolhos não escolhem cabeças - mais ou menos limpas, louras ou morenas, fartas ou mais ralas – todas atraem os piolhos e...

Chamado pelos especialistas de pediculose e considerada uma doença, diz o Diário Digital, o ataque dos piolhos é mais frequente no Verão, chegando a atingir 37% das crianças em idade pré-escolar e escolar.

“Está já hoje provado que os piolhos preferem os ambientes húmidos e quentes, e por isso, esta época é ideal para a sua propagação”, comentou Tiago Westenfeld, da Clínica do Piolho.

O piolho necessita apenas de uma superfície com cabelo para sobreviver, e é mais frequente nas meninas, que mais facilmente partilham objetos como pentes e chapéus e mantêm maior proximidade física nas brincadeiras.

“Mas é possível viver livre destes incómodos parasitas bastando, para isso, verificar regularmente as cabeças, usar cabelos presos, evitar a partilha de escovas, pentes e chapéus e incentivar o uso de toucas de banho nas piscinas”, acrescentou Tiago Westenfeld.

Estudo
A cannabis sativa foi utilizada para fins medicinais por pessoas de todo o mundo durante séculos, mas o uso terapêutico da...

Um novo estudo publicado pelo Journal of Bone and Mineral Research, da Universidade de Telavive e de investigadores da Universidade Hebraica, explora outra nova aplicação médica promissora para a planta. De acordo com a pesquisa, escreve o Diário Digital, a administração do componente não-psicotrópico, que não atua no cérebro, canabidiol (CBD) ajuda significativamente a curar fraturas ósseas. O estudo, realizado em ratos com fraturas no fémur, descobriu que o CBD melhorou significativamente o processo de cura do osso em apenas oito semanas.

“Descobrimos que o CBD por si só torna os ossos mais fortes durante a cicatrização, aumentando a maturação da matriz do colagénio, que fornece a base para a nova mineralização do tecido ósseo”, disse Yankel Gabet, do Laboratório de Pesquisa Óssea no Departamento de Anatomia e Antropologia da Sackler Faculty of Medicine, de Telavive (Israel), que liderou o estudo. “Depois de ser tratado com a CBD, fraturar o osso curado será mais difícil no futuro.”

A mesma equipa, num trabalho anterior, descobriu que os recetores de canabinóides dentro dos nossos corpos estimularam a formação e inibiram a perda óssea. Isso abre o caminho para o futuro uso de drogas feitas com cannabis para combater a osteoporose e outras doenças relacionadas com os ossos.

De acordo com Gabet, “só respondemos à cannabis porque possuímos compostos e recetores que podem ser ativados por substâncias da planta.” Os investigadores descobriram que o próprio esqueleto é regulado por canabinóides. Mesmo a adição de um composto não-psicogénico fora do cérebro pode afetar o esqueleto.

Estudo
Cientistas identificaram pela primeira vez os genes que permitem a certas espécies de peixes adaptarem-se ao aquecimento dos...

No projeto conjunto com a Universidade King Abdullah, refere o Diário de Notícias, os investigadores analisaram várias gerações de peixes numa experiência com corais num laboratório no estado de Queensland (nordeste australiano).

"Alguns peixes têm uma capacidade única para se adaptarem a temperaturas da água mais elevadas em poucas gerações", disse Heather Veilleux, do centro de investigação de corais (Coral CoE) da Universidade James Cook.

Com avançada tecnologia molecular, a equipa de investigadores identificou 53 genes envolvidos na aclimatização a longo prazo e através de várias gerações às altas temperaturas.

Veilleux revelou que a descoberta vai ajudar a entender melhor o processo de adaptação dos peixes, assim como a identificar as espécies mais vulneráveis e as mais tolerantes perante as alterações no meio ambiente.

Segundo o estudo, os genes e moléculas encarregados da produção de energia e das respostas do sistema imunológico são a chave para a adaptação num ambiente em que as temperaturas estão a subir.

No nordeste da Austrália encontra-se a Grande Barreira de Coral, o maior recife do mundo, com muitas espécies sob ameaça devido aos resíduos e ao aquecimento global.

Investigadores revelam
O declínio mundial dos polinizadores - principalmente abelhas, mas também outros insetos - pode causar 1,4 milhões de mortes...

Esse aumento na mortalidade é resultado da diminuição da ingestão de vitamina A e ácido fólico, vitais para mulheres grávidas e crianças, e um aumento da incidência de doenças não transmissíveis, como doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e alguns tipos de cancro.

As deficiências em vitamina A e ácido fólico, diz o Sapo, podem atingir os olhos, provocar cegueira e causar malformações do sistema nervoso.

Segundo os investigadores da análise publicada na revista médica The Lancet, estes efeitos na saúde podem afetar tanto os países desenvolvidos como em desenvolvimento.

De acordo com um cenário de completa eliminação dos polinizadores, 71 milhões de pessoas em países de baixo rendimento podem tornar-se deficientes em vitamina A, e 2,2 mil milhões - que já possuem um consumo inadequado - podem ver os seus níveis deste micronutriente baixar ainda mais.

No caso dos folatos ou ácido fólico, 173 milhões de pessoas tornar-se-iam deficientes e 1,23 mil milhões de pessoas já com um consumo deficiente veriam a sua situação deteriorar-se.

Uma redução de 100% dos "serviços de polinização" poderia reduzir os estoques globais de frutas em 22,9%, de legumes em 16,3% e 22,9% em nozes e sementes.

Em suma, as mudanças na dieta podem aumentar o número de mortes por doenças não-transmissíveis e desnutrição para 1,42 milhões por ano (2,7 % da mortalidade total anual), de acordo com o estudo conduzido por Samuel Myers, da Universidade de Harvard.

Dióxido de carbono a aumentar

Outro estudo, publicado na The Lancet Global Health, quantifica uma ameaça específica, até agora nunca medida: os efeitos do aumento de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera devido à atividade humana.

Neste estudo, a redução do teor de zinco das culturas alimentares, devido ao aumento das concentrações de CO2 na atmosfera, vai expor até 2050 cerca de 138 milhões de pessoas ao risco de deficiência deste mineral, o que pode aumentar os casos de nanismo, problemas imunitários e morte prematura.

Além disso, a revista The Lancet escreve que as mudanças ambientais "vão além da mudança climática e ameaçam os progressos feitos em matéria de saúde das últimas décadas".

Estudo revela
Um estudo da University College de Londres avaliou a importância do rendimento mental no momento de enfrentar o stress, a...

O estudo, segundo o Sapo, realizado em parceria com a Dunlop, fabricante de pneus, avaliou a importância do rendimento mental face a situações de muito stress em conjunto com o professor Vincent Walsh da University College de Londres (UCL).

Entre os resultados obtidos, destaca-se o facto da parte instintiva do cérebro das pessoas que praticam desportos de risco responder 82% mais rápido quando se encontram submetidas a uma forte pressão.

O estudo revelou que os profissionais de desportos extremos contam com uma vantagem excecional: no teste visual cronometrado realizado no qual os participantes deviam identificar com rapidez uma série de formas e imagens após ter passado por uma grande pressão, estes desportistas reagiram 82% mais rápido do que a população geral. Esta percentagem pode significar a diferença entre o êxito e o fracasso numa situação de alto risco.

Nos dois primeiros testes, centrados na capacidade de resposta sob pressão física, foi registada uma vantagem significativa entre as pessoas que praticam desportos de risco face aos que não praticavam desporto profissional. Enquanto em condições de esgotamento o segundo grupo quebrou na tomada de decisões, caindo as suas pontuações iniciais 60%, o primeiro melhorou 10% na resposta individual.

Os dois testes posteriores procuravam conhecer como os participantes suportavam a pressão psicológica e as distrações no momento de avaliar diferentes riscos. Nestes testes as diferentes zonas do córtex devem funcionar em sintonia para evitar que o rendimento baixe. Nestes testes os desportistas foram 25% mais rápidos e 33% mais precisos do que os não desportistas.

O grupo de desportistas profissionais era constituído por: John McGuinness, piloto de motos e campeão do TT Ilha de Man em várias ocasiões, incluindo a prova deste ano, onde se destacou por tomar a decisão mais rápida sob pressão psicológica; Leo Houlding, alpinista livre de fama mundial, que se destacou por ser o melhor a avaliar as possibilidades sob pressão psicológica; Sam Bird, piloto de provas de carros, que foi o que tomou as decisões mais rápidas sob pressão mental; Alexander Polli, paraquedista de base-jumping, que se destacou por ter a maior precisão na tomada de decisões rápidas; e a vencedora da medalha de ouro de bobsleigh, Amy Williams, destacou-se por tomar a melhor decisão sob pressão psicológica.

Estudo
Uma jovem de 18 anos, infetada com o vírus da sida durante a gravidez da mãe, está em remissão depois de ter recebido...

Este primeiro caso mundial mostra que a “remissão prolongada após o tratamento precoce poder ser feito numa criança infetada pelo VIH desde o nascimento”, refere o estudo francês apresentado por Asier Sáez-Cirion, do Instituto Pasteur, na oitava conferência sobre a patogénese do VIH, que decorre até quarta-feira em Vancouver.

O conceito de remissão a longo prazo, após tratamento antirretroviral precoce para controlar a infeção por VIH, já tinha sido destacado num estudo divulgado pela ANRS Visconti, em 2013.

O estudo apresentado foi realizado junto de uma criança nascida em 1996, “infetada no final da gravidez ou durante o parto pela mãe que tinha uma carga viral não controlada”.

A criança foi imediatamente tratada com antirretrovirais durante seis semanas e diagnosticada como portadora do VIH um “mês depois do nascimento”, segundo o trabalho do Instituto Pasteur.

“Dois meses depois, e após ter sido interrompido o tratamento profilático, a criança tinha uma carga viral muito alta, levando ao início de uma terapia combinada com quatro antirretrovirais” para os primeiros seis anos, disse o médico.

A criança interrompeu o tratamento durante um ano e, um ano mais tarde, quando voltou a ser reexaminada, tinha uma carga viral indetetável e foi decidido mantê-la sem tratamento.

Até aos 18 anos, a jovem manteve sempre uma carga viral indetetável sem nunca mais ter tomado antirretrovirais, refere o estudo.

Apesar deste caso de remissão abrir novas perspetivas para a pesquisa, não deve ser considerada como uma cura, salienta o estudo, salientando que a jovem continua infetada e é impossível prever a evolução da sua condição.

EU e FAO
A União Europeia e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura anunciaram novos programas para fomentar...

Os programas serão executados em, pelo menos, 35 países.

As medidas foram anunciados numa reunião entre o Comissário da União Europeia (UE) para a Cooperação Internacional e Desenvolvimento, Neven Mimica, e o Diretor-Geral da a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, durante a 3ª Conferência Internacional de Financiamento para o Desenvolvimento, que se realizou na capital da Etiópia, Adis Abeba.

A UE deverá contribuir com 50 milhões de euros e a FAO com 23,5 milhões de euros para esta iniciativa, que será levada a cabo pelos países, em função da procura, segundo um comunicado da FAO.

Para Nevem Mimica “esta iniciativa será crucial no apoio dos países parceiros e organizações regionais ao reunir meios políticos, técnicos e financeiros para o objetivo comum de reduzir a insegurança alimentar e nutricional, e contribuirá também para fortalecer a parceria entre a União Europeia e a FAO”.

Por outro lado, Graziano da Silva considerou que “esta nova fase" na parceria com a UE "reforçará em larga escala a capacidade da FAO de trabalhar com os governos para ajudá-los a adquirir dados e informação de que necessitam para desenvolver e implementar políticas eficientes, destinadas a abordar as causas primárias da fome e para a criação de resiliência a situações de choque e crises”.

A nova iniciativa consiste em dois programas interligados de cinco anos: O serviço de Impacto da Segurança Nutricional, Resiliência, Sustentabilidade e Transformação (FIRST, na sigla em inglês); e o programa de Informação para a Segurança Alimentar e Nutricional e Resiliência para a Tomada de Decisão (INFORMED, na sigla em inglês).

De acordo com o último relatório de insegurança alimentar da ONU, cerca de 800 milhões de pessoas no mundo ainda passam fome e um número mais elevado não tem acesso a uma alimentação saudável.

A erradicação da fome até 2030 irá requerer um investimento anual adicional de 267 mil milhões de dólares (246 mil milhões de euros), em áreas rurais e urbanas, e em proteção social, segundo cálculos publicados num relatório conjunto da FAO, Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola e Programa Mundial para a Alimentação.

A UE – um dos maiores doadores da FAO – juntou-se à Organização como membro em 1991.

Em 2004, a UE e a FAO tornaram-se parceiros estratégicos.

Ordem dos Médicos
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos manifestou-se preocupada com o "possível desmantelamento" da Unidade...

Em comunicado, o presidente da secção regional da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, alega que o ministério da Saúde pretende integrar a Unidade de Alcoologia de Coimbra (UAC) no Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), mas acusa que o novo modelo "se mantém na penumbra, criando uma desnecessária instabilidade aos profissionais e aos doentes".

"A Unidade de Alcoologia de Coimbra tem centenas de doentes em acompanhamento, num programa estruturado de tratamento, em que o internamento é uma fase acompanhada por uma experiente equipa multidisciplinar especializada, uma mais-valia que não pode ser esquecida", avisa.

Segundo Carlos Cortes, "qualquer mudança deve sempre resultar em ganhos assistenciais", considerando ainda que a eventual integração da Unidade de Alcoologia no serviço de Psiquiatria do CHUC "é mais um exemplo das decisões que são tomadas sem existir fundamentação técnica consistente e envolvimento dos profissionais na obtenção de soluções".

No texto, anuncia ainda que irá solicitar uma reunião à direção daquela unidade e à direção do Centro de Responsabilidade Integrado de Psiquiatria "para assegurar que os doentes não são prejudicados e que todos os profissionais são envolvidos".

De acordo com dados hoje avançados pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, nos últimos 11 anos, entre 2004 e 2014, a Unidade de Alcoologia de Coimbra efetuou 5.473 internamentos, teve 6.870 novos utentes e realizou mais de 120 mil consultas externas.

Instalada no edifício do hospital Sobral Cid, foi integrada na Administração Regional de Saúde do Centro após a extinção do Instituto da Droga e Toxicodependência.

Estudo Económico-Financeiro da Universidade de Aveiro
As farmácias mais pequenas, com menor volume de faturação, continuam a dar prejuízo, em média de 20 mil euros por ano. São 538...

Entre 2010 e 2013 registou-se uma quebra de 24% no volume de negócios do setor e aumentou para 57% a quota de farmácias nos escalões de vendas inferiores (até 1 milhão de euros).

O setor das farmácias conseguiu em 2013 sair do vermelho, mas com resultados líquidos marginais e à custa de ajustamentos nos salários e no número de colaboradores. Num só ano, as farmácias perderam 682 trabalhadores, com a média de colaboradores por farmácia a descer para seis.

Esta redução de custos permitiu à farmácia média passar de resultados negativos para ganhos em 2013, mas de apenas 73 cêntimos por cada 100 euros de vendas. Sem ajustes no pessoal, o resultado seria negativo.

Aliás, 567 farmácias distribuídas por todos os escalões apresentaram resultado antes de imposto negativo, correspondendo a 19% do total.

As farmácias, desde 2010, perderam 82% do seu rendimento líquido. Em 2010 representava 3,1% do volume de negócios (€ 40.721) e em 2013 caiu para 0,7% (€ 7.271).

Doença que mata três portugueses por dia
Doze hospitais portugueses, públicos e privados, vão realizar na próxima semana rastreios gratuitos ao cancro da cabeça e do...

Os rastreios vão decorrer durante a manhã da próxima segunda-feira e são uma forma de assinalar o primeiro Dia Mundial do Cancro da Cabeça e Pescoço, segundo o Grupo de Estudos deste tipo de cancro que ajuda a dinamizar a iniciativa.

Numa fase inicial da doença, o tratamento destes cancros tem uma taxa de sucesso de 80%, daí que o rastreio seja considerado fundamental, sobretudo para pessoas com hábitos tabágicos ou de consumo excessivo de álcool.

Em Portugal, os cancros da cabeça e pescoço são a quarta doença com maior incidência nos homens quando se agrupam as diferentes localizações dos tumores (laringe, faringe, cavidade oral e nasofaringe).

Anualmente há cerca de 2.500 novos casos da doença em Portugal e cerca de 85% das vítimas são fumadores ou ex-fumadores.

AS unidades onde se realizarão rastreios gratuitos à população, sujeitos a inscrição prévia, são: Hospital Beatriz Ângelo (Loures), Instituto Português de Oncologia do Porto, Hospital de Santo António, Hospital de São João, Hospital de Santa Maria, Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia – Espinho, Clínica Quadrantes de Miraflores (Oeiras), Hospital da Luz (Lisboa) e nas CUF de Porto Hospital, Porto Instituto, das Descobertas (Lisboa) e Infante Santo (Lisboa).

ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica instaurou quatro processos de contraordenação relacionados com consumo de...

Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) refere que fiscalizou 17 operadores económicos durante o festival que decorreu de quinta-feira a sábado.

Foi instaurado um processo de contraordenação por venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos e outros três processos por disponibilização de bebidas a menores.

Durante o “Super Bock Super Rock”, a ASAE identificou cinco adolescentes que estavam a consumir cerveja e sidra com álcool, tendo ainda sido detetada a troca de cartões de identidade entre duas pessoas (um menor e um adulto), com o propósito de conseguir uma bebida alcoólica que estava a ser oferecida por uma marca.

Por causa da nova lei de venda e consumo de álcool, a organização do “Super Bock Super Rock” disponibilizou uma pulseira - não obrigatória - para maiores de 18 anos, mediante apresentação de identificação.

A disponibilização, venda e consumo de qualquer tipo de bebida alcoólica a todos os menores de 18 anos passou a ser proibida no dia 1 deste mês.

A nova lei do álcool veio terminar com a diferenciação entre as bebidas espirituosas, até agora permitidas a partir dos 18 anos, e as restantes (vinho e cerveja), que podiam ser consumidas a partir dos 16 anos.

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Pedro Santana Lopes, recebe no dia 21 de julho, às 15h30, na Sala de...

Este programa atribui à equipa vencedora uma verba anual de 50.000 euros, podendo ser renovado até um máximo de quatro anos, mediante um excelente desempenho científico.

Com candidaturas abertas no passado dia 30 de Março, este programa encerrou com 7 candidaturas de forte potencial. Para a criteriosa avaliação dos projetos, a Santa Casa contou com a colaboração de 22 peritos internacionais de destaque na investigação da Esclerose Lateral Amiotrófica (Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos da América, França, Holanda, Reino Unido e Suécia).

Na verba atribuída, está também prevista a atribuição de, pelo menos, uma Bolsa de Investigação Científica Santa Casa, através de concurso próprio e regulamento já aprovado pela FCT.

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, incapacitante, progressiva e fatal, causada pela morte gradual dos neurónios motores, envolvidos nos movimentos voluntários dos músculos. A Santa Casa lida e acompanha, de forma recorrente, alguns doentes que padecem deste problema, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão e, no âmbito do apoio à investigação científica que tem dado com a atribuição Prémios Neurociências, criou, este ano, o Programa de Investigação Científica em Esclerose Lateral Amiotrófica. A Santa Casa acredita poder ir mais além das respostas dadas no presente, potenciando a possibilidade de obter novas e melhores respostas para doentes com ELA. Partilhamos, com os doentes, a esperança para um futuro mais promissor.

Cientista desenvolve
Consegue imaginar a sua vida sem pão, sem massa, sem pizza ou sem cerveja? É com este tipo de restrições, entre muitas outras,...

Mas parece haver uma luz ao fundo do túnel. Um cientista da University of Alberta (Canadá) afirma ter criado um medicamento que permite aos celíacos comerem alimentos que contenham glúten, refere o jornal Sol.

A doença celíaca é uma doença auto-imune, causada por uma reação a uma proteína do glúten (gliadina), presente no trigo e em vários cereais como a cevada e o centeio. Provoca sintomas como dor e desconforto no sistema digestivo, obstipação, diarreias crónicas, dores de cabeça, anemia e fadiga.

“Eu tenho um amigo celíaco e nunca fomos beber uma cerveja para nos divertirmos. Por isso é que desenvolvi esse medicamento – para o meu amigo”, disse Hoon Sunwoo, professor de ciências farmacêuticas, que trabalhou neste fármaco durante dez anos.

Este comprimido é feito com anticorpos das gemas dos ovos, que ‘cobrem’ o glúten, permitindo que este passe pelo corpo sem provocar ‘danos’. As pessoas com doença celíaca tomariam este medicamento cinco minutos antes de comerem ou beberem e, nas duas horas seguintes, poderiam ingerir o que quisessem.

Sunwoo realça, porém, que não desenvolveu uma cura para a doença, mas algo que pode melhorar a qualidade de vida dos celíacos.

O comprimido já passou pelos ensaios clínicos de segurança e no próximo ano, deverá passar para os ensaios que irão testar a sua eficácia.

Instituto Português do Sangue e da Transplantação
A polémica criada à volta do desperdício de plasma tem acentuado a diminuição habitualmente sentida nesta altura do ano. No...

Assim, e porque é urgente contornar o cenário atual, a Unidade Móvel do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) marcará presença no parque exterior, junto à entrada MAR (porta giratória) do MAR Shopping, na próxima quinta-feira, dia 23, entre as 14h00 e as 19h00, e a ela se devem dirigir todos aqueles que desejem doar sangue.

No ano passado, o decréscimo de dádivas comparativamente a 2013 foi de 5,73% e, os primeiros meses deste ano, mantêm a tendência de quebra. Mais recentemente as  notícias na comunicação social relacionadas com o desperdício de plasma levou a nova diminuição, segundo o IPST. Dados mais recentes, relativos a 30 de junho, revelavam que estavam previstas 817 inscrições, mas houve apenas 728 inscrições efetivas, das quais, resultaram, afinal, pouco mais de 500 colheitas. 

É, por isso, que “estas iniciativas são muito importantes e a contribuição da sociedade civil tem sido essencial para contornar um cenário que não é favorável às dádivas de sangue”, afirma Ofélia Alves, responsável de programação e colheitas do Centro de Sangue e Transplantação do Porto.

A responsável alerta ainda para um período particularmente sensível para as dádivas de sangue: o verão. “Nas férias, há sempre uma diminuição de doações, enquanto as necessidades se mantêm. No ano passado, voltámos a sentir uma quebra na ordem dos 3%, o que é bastante significativo”.

MAR Shopping e IPST repetem assim uma parceria que vai já no terceiro ano e da qual resultaram mais de 325 inscritos para recolhas de sangue. Para 2015 estão agendadas mais duas colheitas a 13 de agosto e 10 de dezembro para antecipar os períodos críticos de verão e Natal.

Direção-Geral da Saúde
Um trabalho que traça o perfil da Saúde dos cidadãos residentes no território nacional.

O presente relatório descreve a Saúde das portuguesas e portugueses independentemente da influência conjuntural da crise social e económica que se agravou no contexto do Programa de Ajustamento que terminou em 2014, pelo que as questões associadas direta ou indiretamente ao Sistema de Saúde, incluindo recursos humanos e orçamentais, não serão alvo de análise.

 

 

Consulte aqui o relatório:

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.

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