Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência
O Instituto Nacional de Emergência Médica não está a autorizar os seus funcionários a prestar serviço de bombeiros voluntário....

A denúncia parte do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência que adianta que "a decisão atinge sobretudo elementos de comando. Mas outros elementos, que têm outras missões nos bombeiros voluntários também estão a ver recusadas as suas autorizações para acumularem funções".

Em causa estarão cerca de 30 funcionários do INEM que "depois do horário de trabalho sempre puderam ajudar os bombeiros voluntários mas que agora não o podem fazer", diz o sindicalista Pedro Moreira que considera a decisão "descabida e sem justificação".

Em Julho o Governo autorizou a dispensa de serviço público dos trabalhadores da administração direta e indireta do Estado, incluindo da administração autónoma, que cumulativamente detenham a qualidade de bombeiro voluntário, quando sejam chamados pelo respetivo corpo de bombeiros para combater um incêndio florestal.

Ouvido pela TSF o INEM não desmente a não autorização da acumulação de funções que justifica com "eventos extraordinários". Ainda assim, afirma que, "por principio, não a tem vindo a recusar". Todavia o Instituto assume que tem pedido aos funcionários "um acréscimo de horas extraordinárias" e teme que os operacionais possam acumular "excesso de trabalho" quando desempenhem outras funções fora da profissão e do horário de trabalho.

Investigadores concluem
Diminuir a ansiedade, aumentar a satisfação com o tratamento e ter menos dores, são as vantagens conhecidas por se ouvir música...

Ouvir música antes, durante ou depois de uma intervenção cirúrgica parece ser benéfico para os doentes e reduzir significativamente a dor e ansiedade, assim como a necessidade de medicação contra as dores, escreve o Observador. A conclusão foi apresentada pela equipa de Catherine Meads, do Grupo de Investigação em Economia da Saúde na Universidade de Brunel (Reino Unido), depois de rever estudos anteriores que envolveram quase sete mil doentes.

A música é uma intervenção não invasiva, segura e barata que deveria estar disponível a todos os que são submetidos a uma cirurgia”, defende Catherine Meads, citada em comunicado de imprensa. “Os doentes deviam poder escolher a música que querem ouvir de forma a maximizar os efeitos no próprio bem-estar. Contudo, é preciso ter em conta que a música não pode interferir com a comunicação da equipa médica.”

Os ensaios clínicos analisados comparavam o impacto da música com os cuidados convencionais ou com outras intervenções que não incluíssem o uso de drogas, como as massagens, na recuperação de adultos em pós-operatório, refere o artigo publicado na conceituada revista médica The Lancet. Os 6.902 doentes que ouviram música, quando comparados com os que não ouviram (controlo), mostraram-se significativamente mais satisfeitos com o tratamento e menos ansiosos depois da cirurgia. Estes doentes referiram ter menos dores e recorrer menos a analgésicos e anti-inflamatórios.

As conclusões vão mais longe:

  • Ouvir música em qualquer momento parece surtir efeito, mas os doentes que ouviram música antes da cirurgia mostraram melhores resultados do que os que ouviram durante ou depois.
  • Os doentes que ouviram música mesmo sob o efeito da anestesia continuaram a apresentar níveis mais baixos de dor, ainda que os resultados fossem ainda melhores nos doentes que estavam conscientes quando ouviram a música.
  • Embora de efeito moderado, e estatisticamente não significativo, os doentes que escolhiam a própria música pareciam ter uma redução ainda maior nas dores e no uso de medicamentos.
  • Apesar das melhorias apresentadas, a estadia no hospital não foi menor só porque os doentes ouviram música.

Num comentário ao artigo, Paul Glasziou, investigador no Centro de Investigação das Práticas Baseadas em Evidências da Universidade Bond (Austrália), refere que o facto de os doentes beneficiarem da música mesmo quando estão anestesiados pode mostrar que este efeito não é mais do que um placebo (tratamento “inerte” ministrado com fins sugestivos ou psicológicos). “Porém, um efeito placebo seria desejável de qualquer forma.”

Os diretores podem ter ficado desapontados que a duração da estadia [no hospital] não tenha sido reduzida, mas a música é uma intervenção simples e barata, que reduz desconfortos passageiros em pacientes sujeitos a cirurgia”, refere Paul Glasziou.

Dos mais de quatro mil artigos encontrados, os investigadores escolheram os 72 ensaios clínicos que cumpriam os critérios de inclusão: serem controlados e aleatórios, terem dados qualitativos, incluírem adultos sujeitos a uma cirurgia que não incluísse o sistema nervoso central, a cabeça ou o pescoço. Os artigos escolhidos podiam estar escritos em qualquer língua, a cirurgia podia ter recorrido a anestesia ou não e os medicamentos para as dores podia ser de qualquer tipo.

Embora o ensaio com mais pessoas tivesse apenas 458 participantes e um estudo deste tipo pudesse beneficiar de uma amostra mais alargada, os investigadores consideram que como todos os pequenos ensaios mostram as vantagens da utilização de música, esta compilação poderá ser o suficiente.

Um dos pontos verificados pelos autores é que “apesar de existir um número relevante de estudos, a música ainda não foi implementada como uma intervenção terapêutica na prática cirúrgica quotidiana porque a informação sobre a eficácia não foi sintetizada e disseminada universalmente”, escrevem no artigo. E reforçam que “nenhum dos estudos incluídos referiu efeitos secundários”.

Os autores consideram que este é o trabalho de revisão mais completo sobre a utilização de música no tratamento de doentes sujeitos a cirurgia. E acrescentam que “existe alguma evidência experimental que a distração com videojogos pode reduzir a dor induzida em adultos”, mas ainda não há estudos sobre a eficácia da utilização de vozes na rádio ou audiolivros durante as cirurgias de adultos.

Ministério da Agricultura
O Estado deve seis milhões de euros às empresas que diariamente recolhem, transportam e destroem 1.150 cadáveres de animais,...

A dívida foi confirmada pelas duas empresas em questão (ITS e Luís Leal & Filhos), que fazem parte do consórcio criado pelo Estado para pôr em prática o Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais Mortos na Exploração (SIRCA), enquanto o Ministério da Agricultura assumiu “alguns atrasos nos pagamentos”.

Este sistema foi criado na altura da crise da doença das “vacas loucas” para “a recolha dos animais, em tempo útil, e permite efetuar a despistagem obrigatória de eventuais encefalopatias espongiformes transmissíveis (BSE)”.

Desde janeiro que as duas empresas não estão a ser ressarcidas, o que lhes coloca dificuldades para assegurar um serviço dispendioso, disseram fontes empresariais.

A situação está a preocupar o grupo dos resíduos da Quercus, para quem o SIRCA - uma das suas reivindicações - garante "um alto controlo sanitário dos animais mortos em explorações, nomeadamente através da recolha, transporte, colheita de amostras para laboratório e tratamento/destruição”.

De acordo com esta associação, em 2014 foram recolhidos 415 mil animais (27.500 toneladas). Já este ano, a média de recolha é de 1.150 animais/dia, ou seja, 75 toneladas diárias.

“Este controlo apertado permitiu a Portugal sair de uma situação de total descontrolo em relação a doenças transmitidas de animais para o homem - no caso da chamada BSE chegou a ter o pior desempenho na Europa - para uma situação de estatuto mínimo, a partir de 2013".

Segundo a Quercus, se Portugal mantiver este controlo quatro anos consecutivos “considera-se que houve erradicação das doenças”.

A associação explica que, "quando os suínos morrem nas explorações, são armazenados temporariamente em sistemas de refrigeração” e que “a recolha nunca demora mais do que três dias”.

“No caso dos ruminantes - bovinos, ovinos, caprinos, equinos -, a recolha é tipo "táxi", pois existe um “call center” para os donos solicitarem a recolha imediata. No máximo, o serviço é realizado até 48 horas depois do pedido”, explicou a associação.

A Quercus sublinha que, nos ruminantes, é ainda “recolhida uma amostra do tronco encefálico, a qual é posteriormente enviada para análise no Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária para despiste de doenças”.

Dados da associação indicam que este sistema é pago através da cobrança de uma taxa aos estabelecimentos de abate.

“O dinheiro à partida existe especificamente para o sistema montado”, refere a Quercus.

Esta dívida, prossegue, “está a tornar insustentável todo o sistema que é naturalmente muito custoso, como qualquer sistema que obriga a um elevado controlo e, neste caso, associado a transportes diários capilares, nomeadamente a locais de difícil acesso, uma vez que a recolha é realizada onde o animal morre, mesmo que seja no meio de uma serra”.

A associação está contra uma eventual paragem do sistema de recolha, não querendo sequer acreditar que tal seja possível.

“É intolerável esta situação de falta de pagamento, que vai já em sete meses, quando o Estado recebe antecipadamente, através das taxas de abate, as verbas para pagar o serviço”, adianta.

Para a Quercus, existe “um risco elevadíssimo para o ambiente e saúde pública” se se registar “o abandono abrupto, por falta de verbas, do presente sistema de recolha”.

“Se os animais deixarem de ser recolhidos nas explorações, e consequentemente deixar de existir controlo, é a própria segurança alimentar que está em causa, pois não há nada que impeça que essas carcaças sejam introduzidas na alimentação humana, através de canais ilegais de distribuição de carne”.

Fonte oficial do Ministério da Agricultura e do Mar confirmou que, “nos últimos meses, fruto do mecanismo de financiamento, têm de facto existido alguns atrasos nos pagamentos, que têm vindo a ser feitos em valores mais reduzidos”.

O ministério prevê que os pagamentos venham “a ser acelerados já no próximo mês de setembro”.

Sobre o risco deste serviço parar, a mesma fonte sublinhou que “as empresas do Consórcio são profissionais que executam este serviço há alguns anos, pelo que não se coloca certamente em questão a suspensão deste serviço”.

Em 2018
O ministro da Saúde do Brasil, Arthur Chioro, afirmou que espera que a vacina contra a dengue, que está a ser desenvolvida pelo...

“O que aguardamos agora é o desenvolvimento de uma vacina segura contra a dengue. Não há uma expectativa imediata. As melhores chances que temos dão conta de que poderemos, se tudo der certo, ter uma vacina segura para todos os brasileiros (…) lá para 2018. Insisto: se tudo der certo na pesquisa”, disse.

Segundo o ministro , o sucesso depende de avanços dos laboratórios que realizam investigações nessa área – incluindo o Instituto Butantan, em São Paulo, e o Fiocruz, no Rio de Janeiro.

As declarações de Arthur Chioro foram proferidas durante o programa “Bom dia, ministro”, produzido pela Secretaria de Imprensa da presidência, e reproduzidas pelo portal G1.

O Instituto Butantan recebeu, na semana passada, aprovação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para iniciar a terceira fase de estudo clínico.

Esta terceira fase – a última antes de o produto ser avaliado pelas agências reguladoras – vai ser realizada em cooperação com os Institutos de Saúde dos Estados Unidos (NIH), segundo os ‘media’ brasileiros.

Este ano, até 18 de abril, o Brasil registou 745.900 casos de febre dengue, 229 dos quais mortais, refletindo uma situação de epidemia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera existir uma epidemia quando para cada grupo de 100 mil habitantes, a incidência da doença supera 300 casos. No Brasil, o índice era de 367,8.

Os mais de 745 mil casos até 18 de abril representavam um aumento de 234,2% no número de infetados com dengue em relação ao período homólogo de 2014.

A OMS estima que em cada ano se registem entre 50 e 100 milhões de infeções pelo vírus da dengue no mundo.

Cerca de 500 mil pessoas que sofrem de dengue grave precisam de hospitalização e, de entre estes, aproximadamente 2,5% morrem.

Governo aprova
O Governo vai atribuir 15,5 milhões de euros a bolsas de doutoramento e de investigação médica, que vão permitir que os médicos...

De acordo com um comunicado do Ministério da Educação e Ciência (MEC), os concursos, “de natureza competitiva”, para seleção de candidatos aos programas de Doutoramento em Investigação Clínica e para Investigador Médico, vão ser lançados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

“Os médicos que sejam selecionados para um Programa de Doutoramento em Investigação Clínica ou para o Programa Investigador Médico devem afetar 75% do seu horário de trabalho em tempo integral a atividades de formação doutoral ou de investigação, respetivamente”, refere o comunicado do MEC.

O organismo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a que pertencer um médico selecionado para estes programas poderá ser compensado pela FCT, que atribuirá “um subsídio mensal correspondente a 75% do valor de remuneração base auferida pelo médico no âmbito da carreira médica, não podendo este subsídio ser inferior ao valor da 1ª posição remuneratória da categoria de assistente”.

Para o caso do programa Investigador Médico, adiantou o MEC, os selecionados recebem ainda da FCT “um subsídio mensal correspondente a 60% de uma Bolsa de Pós-Doutoramento”.

O Conselho de Ministros aprovou ontem um decreto-lei que define as condições especiais aplicáveis aos médicos do SNS selecionados para os dois programas de investigação da FCT, e que se inserem no Programa Integrado de Promoção e Excelência em Investigação Médica, aprovado em 19 de março deste ano.

“Ficou ainda definido que os serviços e estabelecimentos de saúde do SNS que vejam reduzidas as dotações de pessoal médico, em virtude da aplicação deste Decreto-Lei, podem, até ao limite máximo do número de médicos do seu mapa de pessoal, que tenham sido selecionados para frequentar qualquer um dos Programas, promover a contratação de médicos substitutos em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo incerto”, explica-se no comunicado.

O Programa Integrado de Promoção da Excelência em Investigação Médica, que tem a duração de cinco anos, com possibilidade de renovação após uma avaliação, “tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de uma nova geração de investigadores médicos clínicos com potencial para transformar o panorama científico nacional numa área estratégica para o país”, segundo a tutela.

O programa é acompanhado pelo MEC e pelo Ministério da Saúde.

Governo
O acesso à proteção especial na invalidez e o regime jurídico do complemento por dependência vão ser alargados, passando a ser...

Em comunicado, o Governo dá conta de que aprovou hoje, em reunião de Conselho de Ministros, a alteração do regime especial de proteção na invalidez e do regime jurídico do complemento por dependência.

Segundo a informação governamental, o acesso a estes apoios passa a ter em conta as consequências das doenças e o seu impacto na atividade profissional, em vez do tipo de doença.

“Esta alteração corrige a injustiça relativamente aos beneficiários de doenças precocemente incapacitantes cujos portadores, pelo simples facto de a sua doença não estar tipificada na lei, não podiam beneficiar do regime geral de proteção na invalidez”, lê-se no comunicado.

De acordo com o Governo, as alterações hoje aprovadas incluem também o alargamento do complemento por dependência, que “passa a ser estendido a todos os beneficiários no ativo que sejam portadores de doença suscetíveis de gerarem invalidez especial e se encontrem dependentes”.

Estudo
Uma investigadora da Universidade do País Basco, Espanha, afirma num estudo que a dieta sem glúten feita pelos celíacos...

O estudo foi realizado com 101 pacientes celíacos diagnosticados no hospital Cruces, no País Basco, que seguem há pelo menos 15 anos uma dieta sem glúten, única forma de tratamento para a doença celíaca.

Na investigação observou-se que entre os pacientes havia uma tendência para o abandono de hábitos saudáveis, como comer entradas, legumes, massas e arroz, e consumir alimentos com mais gorduras e mais açúcares (enchidos e doces).

Apesar disso, o estado nutricional dos celíacos envolvidos no estudo não apresentava diferenças substanciais em relação à demais população.

“Observamos que a alimentação dos celíacos era, em geral, bastante deficiente. Ao analisar o equilíbrio nutricional que defendemos (pelo menos cerca de 50% de hidratos de carbono, entre 12 e 15% de proteínas e gorduras abaixo dos 35%) vimos que a percentagem de hidratos ocupava a das gorduras e vice-versa”, explicou Teba González.

Segundo a responsável, também se observou uma certa deficiência na ingestão de fibras: “sendo um grupo que se preocupa com o que come, chamou-me a atenção, esperava que fosse melhor a alimentação dos celíacos”, afirmou.

A investigadora sublinhou que os problemas dos celíacos na hora das refeições passam por “olhar atentamente os rótulos daquilo que compram, se tem glúten ou não…”.

“Era necessário facilitar-lhes a vida neste aspeto, torná-la mais fácil, e garantir-lhes que se controlam os produtos que consumem, mas sem os tornar mais caros”, defendeu.

A baixa ingestão de fibra é mais acentuada no caso das mulheres com doença celíaca, que apresentavam maiores défices de zinco, ferro, vitamina D e potássio.

Também a qualidade de vida destas pessoas pode ser afetada, uma vez que estes pacientes estão sempre preocupados com a sua dieta, com a contaminação cruzada, nunca se esquecendo de que são ‘doentes’, explicou.

A doença celíaca caracteriza-se por uma intolerância ao glúten presente nos cereais trigo, centeio, aveia e cevada e seus derivados, provocando inflamações no intestino delgado, sendo o único tratamento uma alimentação sem glúten.

Afeta entre 1 e 3% dos portugueses, estando 10 mil casos referenciados, pelo que especialistas consideram que a patologia é subdiagnosticada já que poderão existir cerca de 100 mil celíacos 'anónimos'.

Segundo especialista
Nos últimos anos, surgiram no mercado novos fármacos para o combate a esta doença inflamatória crónica do tubo digestivo. Mas a...

A colite ulcerosa é uma doença inflamatória crónica do tubo digestivo que afeta o cólon e o reto. Pode surgir em qualquer idade, escreve o Sapo, embora a sua maior incidência se verifique na segunda e terceira décadas de vida. A diarreia com sangue é o sintoma mais frequente da doença, a que se junta, por vezes, a dor abdominal. “No momento atual, a doença apresenta uma etiologia desconhecida mas pensa-se que a sua causa seja de natureza multifatorial, envolvendo fatores genéticos, ambientais e imunológicos”, explica Jorge Canena, médico gastrenterologista do Hospital Cuf Infante Santo, professor de gastrenterologia na Nova Medical School – FCML.

“É uma doença crónica, evoluindo mais frequentemente por episódios de surtos e remissões”, refere ainda o especialista. No entanto, hoje em dia, existem numerosos e modernos fármacos no mercado, entre os quais aminosalicilatos, corticoides, imunomoduladores, antibióticos e agentes biológicos que, isoladamente ou em conjunto, permitem a manutenção da remissão na generalidade dos doentes, garantindo-lhes uma boa qualidade de vida.

“Apesar de não haver cura definitiva para a colite ulcerosa, os tratamentos disponíveis permitem que a generalidade dos doentes tenham uma vida normal, ainda que sob vigilância médica”, assegura o médico. Em território nacional, segundo dados da Associação Portuguesa de Doença Inflamatória do Intestino - Colite Ulcerosa e Doença de Crohn (APDI), o número de portugueses com doença inflamatória do intestino, em 2004, rondava os 20.000. Em 2008, só a colite ulcerosa já atingia os 15.000 doentes.

Bastonário da Ordem dos Médicos satisfeito
Os hospitais podem voltar a contratar médicos, no regime de prestação de serviços, em nome individual, anunciou a Serviços...

“Saúdo este retorno à normalidade. Este foi um dos mais dramáticos erros de gestão [do Ministério da Saúde], desorganizou completamente as equipas das urgências”, comentou, a propósito, o bastonário da Ordem dos Médicos (OM), José Manuel Silva.

Segundo “o acordo quadro de prestação de serviços médicos” que foi lançado em Julho, os concorrentes podem ser “pessoas singulares ou coletivas”, ao contrário do que acontecia até agora, revela a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) em comunicado. "Médicos, em nome individual, podem concorrer juntamente com empresas”, sublinha.

Foi o atual ministro, recorda o bastonário da OM, que acabou com a possibilidade de contratar médicos em regime de prestação de serviços (vulgo “tarefeiros”) em nome individual. Agora, volta a permitir que isto aconteça, reconhecendo "o erro", diz.  

O concurso está “numa fase avançada, prevendo-se que até ao final do Verão sejam celebrados os primeiros contratos de prestação de serviços médicos”, acrescenta a SPSM, notando que o acordo permitirá reduzir, “significativamente, a dependência das empresas prestadoras de serviços médicos e, a curto prazo, dar uma resposta imediata em situação de urgência”.

José Manuel Silva recorda que a contratação de médicos em regime de prestação de serviços apenas por intermédio de empresas “correu muito mal, desorganizou completamente o trabalho [nos serviços de saúde], sobretudo nas urgências, onde as escalas estão sempre cheias de buracos”.

A forma de contratação agora recuperada permite ainda aos hospitais escolher os médicos “com critérios de qualidade”, defende.

A SPSM, segundo o jornal Público, afirma também que este acordo vai permitir, “a curto prazo, dar uma resposta imediata em situação de urgência”, além de possibilitar “mais transparência e equidade na aquisição de serviços médicos, corrigindo assim situações de grande disparidade que aconteceram no passado”.

Estudo
O volume de negócios das unidades privadas de saúde em Portugal cresceu 6,7% em 2014, fixando-se nos 1.345 milhões de euros,...

Segundo o estudo ‘Setores Portugal’ da Informa D&B, as receitas do segmento hospitalar em regime convencionado aumentaram 7,6% em 2014, face aos 16,2% de 2013, para 370 milhões de euros.

Quanto às unidades privadas de saúde com fins lucrativos, a faturação atingiu os 975 milhões de euros, o que representa uma subida de 6,3% face a 2013, ano em que o crescimento tinha sido de 4,6%.

“O volume de negócios agregado das entidades gestoras de unidades privadas de saúde com fins lucrativos manteve uma tendência ascendente nos últimos exercícios, impulsionado pelo desenvolvimento do modelo de gestão privada nos hospitais públicos, pelo recurso às entidades privadas por parte dos serviços públicos de saúde de forma a reduzir as listas de espera, e pelo aumento do número de utentes particulares”, assinala o estudo.

No que se refere ao mercado de seguros de saúde, e “apesar da crise económica, tanto o mercado de seguros de saúde como o de unidades privadas de saúde valorizaram nos últimos cinco anos”.

Em 2014, o mercado dos seguros de saúde registou uma subida face ao ano de 2013. Em 2014, o volume de negócios foi de 589 milhões de euros, o que representa um crescimento de 3,2% face ao ano anterior.

O estudo indica igualmente que os seguros de assistência e mistos representam a maior parte da faturação inerente aos prémios de seguros de saúde, dominando no conjunto 91,3% do mercado total de seguros de saúde no ano passado.

Em abril deste ano havia 45 unidades privadas de saúde com fins lucrativos, num total de 2.937 camas (em média, cada estabelecimento oferece 65 camas).

Lisboa concentra 24,4% das clínicas privadas em atividade, seguida pelo Porto, com 20%, e Braga, com 15,6%.

Relativamente ao número de camas, Lisboa e Porto representam 36,6% e 29% do total, respetivamente.

Na mesma data, registavam-se 25 entidades no mercado de seguros de saúde, algumas de origem portuguesa, outras filiais de empresas de seguros estrangeiras.

A oferta setorial continuará a concentrar-se em grupos de maior dimensão, tanto no setor de unidades privadas de saúde como no de seguros de saúde. A previsão aponta para que nos próximos exercícios tenham lugar novas operações empresariais em ambos os mercados, concluiu o estudo.

A partir de hoje
A Administração Regional de Saúde do Algarve garantiu na terça-feira que assegura, a partir de hoje, ecografias de obstetrícia,...

Segundo o comunicado, distribuído na quarta-feira, as consultas vão ser garantidas a todas a grávidas que “obedeçam aos critérios de referenciação para o Centro Hospital do Algarve, através da aquisição de serviços com o Hospital Particular do Algarve”.

Todas as grávidas que necessitem daqueles serviços, refere o comunicado, devem ser encaminhadas pelos respetivos médicos de família.

“Com esta medida, a Administração Regional de Saúde do Algarve pretende fazer face às limitações/dificuldades de acesso temporário das utentes a algumas valências do Serviço de Obstetrícia a unidade de Faro do Centro Hospital do Algarve”, acrescenta o comunicado.

Na quarta-feira, a Administração Regional de Saúde já tinha afirmado que o Hospital de Faro não está a conseguir dar resposta devido à falta de especialistas e que ia adquirir serviços para assegurar ecografias a grávidas.

Segundo a direção clínica do Hospital de Faro, faltam quatro obstetras nos serviços o que impedem de assegurar todos os serviços de acompanhamento a grávidas.

Médico do Porto desenvolve
A primeira aplicação informática para telemóveis que ajuda no diagnóstico e tratamento de doenças sexuais masculinas chegou ao...

A nova ferramenta, designada Men’s Sexual Medicine, foi desenvolvida por Nuno Tomada, responsável da Unidade de Medicina Sexual do Serviço de Urologia do Hospital de São João no Porto, em parceria com um colega espanhol da especialidade.

“Decidimos construir uma aplicação informática que desse para ser facilmente descarregada para telemóveis e computadores portáteis e que permitisse (…) aos doentes acederem, de modo privado e discreto, a conteúdos que geralmente por uma questão cultural têm mais renitência em abordar e perguntar aos seus cuidadores de saúde”, explica o clínico em comunicado hoje divulgado.

Para facilitar o acesso dos doentes a informação sobe questões como disfunção erétil ou ejaculação prematura, este professor de urologia da faculdade de medicina da universidade do Porto começou há cerca de um ano a desenvolver a ‘app’ que, após curtos questionários, oferece diagnóstico e “alguns conselhos sobre quais são as terapêuticas que estão disponíveis, realçando sempre a importância do acompanhamento médico”.

O professor explicou ainda que a Men’s Sexual Medicine “está desenvolvida para homens que tenham algumas queixas iniciais, nomeadamente disfunção erétil, ejaculação prematura ou uma diminuição do desejo” e com a sua utilização os doentes podem “perceber que existem diferentes níveis de severidade da mesma disfunção”.

Nos questionários, os utilizadores da aplicação podem também classificar o “nível da sua disfunção, bem como fornecer os dados clínicos sobre eventuais doenças que tenham, medicação que façam e capacidade física”.

Assim, para além de fornecer informação aos doentes e à população em geral, esta ferramenta é também “capaz de, mediante as queixas apresentadas, indicar quais seriam os passos seguintes a tomar”.

A aplicação permite um plano personalizado de exercício físico e de alimentação mas para o efeito é necessário um código que deverá estar a ser disponibilizado pelos médicos de família ou especialistas.

Paulo Macedo
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, avançou que a grande alteração de custos nos hospitais se deve ao facto de se ter...

"Este ano temos uma rubrica bastante diferente dos anos anteriores, relativamente ao medicamento da Hepatite C. A grande alteração de custos nos hospitais é o facto de se ter contabilizado o custo do valor do medicamento pelo seu preço de venda sem negociação e agora as notas de crédito virem ao longo do ano, à medida que as quantidades destes medicamentos forem consumidos", alegou.

No final da inauguração da Unidade de Cuidados Continuados da Associação de Solidariedade Social do Alto Paiva, Paulo Macedo sublinhou que as contas são ainda influenciadas pelos programas de cirurgia adicional.

"O Governo revelou que fez um programa de cirurgia adicional em que há cerca de 20 milhões de euros que vai pagar aos hospitais, o que será uma receita adicional para as contas dos hospitais mediante produção acrescida e irá influenciar as contas deste semestre", acrescentou.

A Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) divulgou, na terça-feira, que os prejuízos do setor empresarial do Estado aumentaram cinco por cento no primeiro trimestre de 2015 face ao ano passado, sobretudo pelo comportamento da TAP e do Metropolitano de Lisboa.

No setor da saúde, de acordo com a DGTF, os prejuízos agravaram-se 41 por cento, de 67,4 milhões, nos primeiros três meses de 2014, para 95 milhões, no mesmo período deste ano.

No entender do ministro da Saúde, há, no entanto, "uma evolução em termos de semestre semelhante à de 2014 e que, à semelhança de 2014 e de 2013, será invertida no segundo semestre".

"Isto quer dizer que, no final do ano, como tem sido observado ao longo destes anos, os hospitais têm resultados adicionais que não estão registados a esta data, designadamente de notas de crédito obtidas junto da indústria farmacêutica", sustentou.

A introdução do medicamento para a Hepatite C "causa um impacto muito grande nos hospitais", provocando "o aumento de custos dos hospitais de mais de 50 milhões de euros".

"Vai provocar também o aumento de notas de crédito numa fase dilatada de dezenas de milhões de euros, alterando as contas. No final do ano, esperamos ter um valor próximo do ano passado que foi positivo, à volta de zero: não espero grandes variações", concluiu.

A Unidade de Cuidados Continuados da Associação de Solidariedade Social do Alto Paiva entrou em funcionamento este ano e tem capacidade instalada para 25 camas na área dos cuidados de longa duração.

Durante a manhã, Paulo Macedo inaugurou também a Unidade de Cuidados Continuados de Sernancelhe, que, com a de Vila Nova de Paiva, integram a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

DGS
Mais de 21 mil crianças foram vacinadas gratuitamente contra a doença pneumocócica num mês e meio, desde que a Prevenar passou...

Segundo dados oficiais da Direção-geral da Saúde hoje divulgados, entre 01 de julho e 11 de agosto foram administradas gratuitamente 21.236 doses da vacina que previne doenças provocadas pela bactéria pneumococo, como a pneumonia, meningite, otite e septicemia, entre outras.

A vacina faz parte do Programa de Vacinação desde 1 de julho para crianças nascidas em 2015, mas também é gratuita para grupos de risco específico e com indicação médica, como para os adultos com doenças crónicas e considerados de alto risco, nomeadamente os portadores do vírus VIH e de certas doenças pulmonares obstrutivas, além do cancro do pulmão.

Para a restante população, nomeadamente os adultos e as crianças nascidas antes de 01 de janeiro deste ano, o Estado vai comparticipar 15% do custo da vacina.

Em declarações à agência Lusa, a subdiretora-geral da Saúde admitiu que, até ao momento, a esmagadora maioria dos vacinados gratuitamente são as crianças.

Para as crianças, o esquema de vacinação recomendado fica completo com três doses da vacina, devendo ser administrada aos dois meses, quatro meses e 12 meses.

“O primeiro mês de vacinação decorreu de acordo com o ritmo esperado, sem problemas”, refere uma nota da DGS, que estima que “se venham a observar elevadas taxas de cobertura” com esta vacina.

DGS
A Direção-Geral da Saúde quer que, no próximo ano, pelo menos 10% dos professores e dos auxiliares das escolas tenham formação...

No Programa Nacional de Saúde Escolar 2015, com horizonte até 2020, que hoje foi divulgado, a Direção-Geral da Saúde (DGS) volta a lembrar que os profissionais de educação devem ter formação em suporte básico de vida (SBV).

“É importante que a escola, perante um acontecimento inesperado e/ou traumático que ameaça a vida e/ou a segurança, disponha de um local próprio para prestação de primeiros socorros e que a maioria dos profissionais de educação possua formação em SBV”, refere o Programa.

O documento define como meta para 2016 que 10% dos docentes das escolas abrangidas pelo programa tenham formação em primeiros socorros ou suporte básico de vida, o mesmo se aplicando ao pessoal não docente. Em 2020, essa meta deve crescer para os 20%.

Além dos profissionais, também as crianças a partir dos 10 anos são capazes de aprender e aplicar técnicas de SBV: “Esta formação precoce reduz a ansiedade sobre os possíveis erros e aumenta a disponibilidade para ajudar”.

Outro dos objetivos é reduzir os acidentes com alunos em ambiente escolar ou peri-escolar, alcançando uma meta de 5% de crianças vítimas de acidentes, quando em 2016 se admite um cenário de 10%.

Segundo dados citados no Programa da DGS, a escola é o local onde ocorrem 24% dos acidentes classificados como “domésticos e de lazer”, com o grupo etário mais atingido a ser o dos 10-14 anos e as quedas a serem o mecanismo de lesão mais frequente.

O documento propõe ainda que pelo menos 70% dos agrupamentos escolares sejam abrangidos pelo Programa Nacional de Saúde Escolar já em 2016, ao mesmo tempo que pretende aumentar o nível de literacia para a saúde na comunidade educativa.

Quanto à adoção de estilos de vida mais saudáveis por parte das crianças, a DGS propõe que, no próximo ano, metade dos alunos do pré-escolar e 40% dos do primeiro ciclo do ensino básico escovem os dentes na escola.

É ainda sugerido que aumente o número de estudantes que toma diariamente o pequeno-almoço e que consome, numa base diária, frutas e vegetais.

Durante mais de 24 horas
Os médicos dos três hospitais do Médio Tejo, em Abrantes, Tomar e Torres Novas, estão sem sistema informático desde terça-feira...

Fonte hospitalar disse que a situação "está a causar grande transtorno aos serviços médicos, de enfermagem e aos utentes", tendo destacado que, "com os serviços informáticos em baixo, não é possível aceder ao histórico dos pacientes, às terapêuticas prescritas nem aos resultados das análises e exames radiológicos".

Segundo a mesma fonte, "tudo está a ser feito de modo manual e a consulta aos resultados de análises ou raio x tem de ser feita uma a uma, percorrendo o hospital para ir consultar as análises ao local onde está cada laboratório".

"Neste momento conseguimos apenas aceder ao registo do doente mas sem poder conferir os resultados das análises recentes nem aceder às diversas conexões do serviço com todos os constrangimentos e demoras que isto provoca", destacou a fonte hospitalar.

Contactado, o conselho de administração do Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT) confirmou que o sistema informático tem estado desde terça-feira com "constrangimentos ao nível da operacionalidade e acesso à informação", situação que terá sido normalizada às 15:00 de hoje.

Segundo a administração do CHMT, a situação "foi motivada por uma intervenção da EDP, realizada no exterior da unidade hospitalar de Torres Novas, com corte de corrente elétrica, que ao ser reativada provocou um pico de energia que afetou vários equipamentos, com particular incidência nos sistemas de informação".

Os responsáveis do CHMT disseram ainda ter acionado "de imediato" todas as medidas de suporte alternativo para minimizar os constrangimentos notados, tendo feito notar que, "apesar das dificuldades sentidas em alguns serviços, nomeadamente no acesso aos sistemas informáticos, o atendimento no serviço de Urgências não foi afetado".

ONU
O continente africano assinala hoje um ano sem registo de novos casos de poliomielite, uma etapa importante para o processo de...

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que desempenha um papel importante no programa de vacinação, saudou esta “conquista extraordinária", advertindo, no entanto, que “nada está ainda terminado”.

O último caso de poliomielite (doença também conhecida como paralisia infantil) em África foi registado na Somália a 11 de agosto de 2014.

Mas, as autoridades de saúde pública têm de esperar dois anos antes de declarar o continente livre desta doença infecto-contagiosa viral aguda. A hipótese de existirem casos isolados não identificados não pode ser excluída.

“Não tivemos novos casos de poliomielite no último ano [na Somália], apesar de todos os desafios que o país enfrenta”, referiu, em declarações à agência francesa AFP, o chefe da Unicef em Mogadíscio, Steven Lauwerier.

“Não queremos ver mais nenhuma criança somali paralisada por este vírus que pode ser prevenido. Isso significa que temos de continuar a apoiar as campanhas de vacinação, de forma a garantir que a poliomielite seja totalmente erradicada”, referiu Lauwerier.

Na Nigéria, país particularmente atingido pela doença, o último caso registado remota a julho de 2014.

Esta doença infecciosa, que destrói o sistema nervoso e que pode causar paralisia e a morte, permanece endémica no Afeganistão e no Paquistão.

“Globalmente, estamos quase a erradicar totalmente uma doença pela segunda vez na História”, saudou Peter Crowley, responsável do programa da poliomielite da Unicef, recordando o caso da varíola, doença erradicada desde a década de 1980.

O recuo da poliomielite é “um símbolo forte do progresso alcançado no continente africano nos últimos anos”, destacou Crowley.

Direção-Geral da Saúde
O Plano Estratégico Nacional de Prevenção e Controlo da Dor, que substituiu o Programa Nacional de C

Com a aprovação do Plano Estratégico Nacional de Prevenção e Controlo da Dor (PENPCDor), que abrange a população portuguesa e tem um horizonte temporal de três anos, a Direção-Geral da Saúde (DGS) pretendeu dar continuidade aos objetivos que então presidiram à criação do Programa Nacional de Controlo da Dor (PNCD), alguns dos quais mantêm plena atualidade.

A implementação do PENPCDor fez-se através da execução das ações prioritárias nele definidas, realizadas por equipas de trabalho, acompanhadas por um núcleo coordenador e por elementos da Direção-Geral da Saúde, tendo em vista a introdução e reforço da capacidade organizativa e de modelos de boas práticas na abordagem da dor.

 

Pode consultar também as publicações anteriores que estiveram na origem do PENPCDor.

Programa Nacional de Controlo da Dor (2008)                      Plano Nacional de Luta Contra a Dor (2001)

                                              

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Estudo
As contas são do Infarmed - Autoridade do Medicamento. A revisão dos preços permitiu também que alguns hospitais, como o IPO do...

As famílias portuguesas pouparam, nos últimos três anos, 90 milhões na farmácia. A conclusão é de um estudo do Infarmed - Autoridade do Medicamento, que avaliou o resultado da revisão do preço dos medicamentos.

O Infarmed conclui ainda que, contando com as despesas do Serviço Nacional de Saúde e das farmácias dos hospitais, a poupança total foi de 268 milhões de euros.

No caso dos medicamentos para uso hospitalar, a poupança foi mais sentida nos anti-retrovirais, usados no tratamento da SIDA, e nos medicamentos oncológicos.

Em declarações à Rádio Renascença, Francisco Rocha Gonçalves, vogal da administração do IPO do Porto, garante que a medida não constitui qualquer tipo de desinvestimento no tratamento do cancro: “Esta poupança é fruto sobretudo de condições negociais, isto é, não diminuiu o número de medicamentos que é consumido nem se desqualificou o tipo de tratamentos que se faz aos doentes. Aquilo que mudou na área do cancro foi a definição dos preços".

“Aquilo que o Infarmed fez foi definir um cabaz de países com preços relativamente baixos na Europa, para alinhar os preços portugueses. Os medicamentos passaram a entrar mais baratos e em consequência o volume total diminuiu sem ser preciso ter diminuído a quantidade de medicamentos, muito menos a quantidade de tratamentos dados aos doentes”, explica ainda o administrador do IPO do Porto.

Nestas declarações à Rádio Renascença, Francisco Rocha Gonçalves esclarece ainda que o IPO do Porto aproveitou a descida do preço dos medicamentos para introduzir fármacos inovadores - logo mais caros - sem aumentar a despesa global com os medicamentos.

“Aquilo que a diminuição dos preços conseguiu foi abrir espaço para essa inovação e para a entrada em vigor e em uso na instituição de medicamentos novos que vêm mais caros que os anteriores. Aquilo que conseguimos é oferecer aos doentes os tratamentos mais modernos sem aumentar os custos, a manter os custos, sensivelmente, de 2012 a 2014”, esclarece.

Governo dos Açores
O Governo dos Açores anunciou a abertura de um concurso para recrutar 42 médicos, de várias especialidades, para os três...

A autorização para abertura dos procedimentos de recrutamento no âmbito das entidades públicas empresariais no setor da Saúde foi publicada no Jornal Oficial da Região Autónoma dos Açores e há agora um prazo de três meses para se realizar.

O executivo açoriano adiantou que a abertura das 42 vagas resultou do levantamento das necessidades efetuado junto dos serviços de saúde. Onze vagas destinam-se à categoria de medicina geral e familiar nas Unidades de Saúde de ilha de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Faial, Pico, Corvo, São Jorge e Flores.

Quanto aos três hospitais açorianos, distribuídos pelas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial, pretende-se recrutar especialistas de ortopedia (três), cardiologia (dois), cirurgia geral (dois), medicina interna (dois), anestesiologia (dois), nefrologia (dois), patologia clínica (dois), pediatria (dois), psiquiatria (dois), radiologia (dois), pneumologia (um), infecto-contagiosas (um), medicina intensiva (um), urologia (um), otorrinolaringologia (um), gastrenterologia (um), estomatologia (um) e cirurgia vascular (um)

Sem prejuízo das restrições em vigor no país, o Governo dos Açores argumenta que “não se pode descurar que o número de médicos na categoria de assistente graduado sénior”, por ser “fundamental no âmbito do internato médico, para efeitos de reconhecimento da idoneidade formativa dos serviços e estabelecimentos”.

Para além disso, faz notar que a existência de um maior ou menor número de médicos detentores desta categoria “influencia decisivamente” o funcionamento dos serviços integrados no Serviço Regional de Saúde.

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