Empresa de origem portuguesa celebra o seu 20.º aniversário
A Generis, líder em Portugal no mercado de medicamentos genéricos, comemora 20 anos de atividade e acaba de lançar os...

Os cinco episódios, disponíveis aqui, falam dos medicamentos genéricos a partir de diferentes perspetivas, contando com o contributo de vários entrevistados e a moderação da jornalista Ana Sofia Cardoso. Os episódios vão abordar os seguintes temas:

A diferença entre medicamentos genéricos e de marca para a população | Ema Paulino, Presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF);

Qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos genéricos na perspetiva do prescritor | João Costa, Colégio da Especialidade de Farmacologia Clínica da Ordem dos Médicos;

O impacto dos medicamentos genéricos na economia e na equidade de acesso | Rui Ivo, Presidente do Infarmed;

Os mitos relacionados com os medicamentos genéricos | Helder Mota Filipe, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (OF);

Os medicamentos genéricos: o papel da Generis | Luís Abrantes, Administrador Delegado da Generis.

“Fechamos as nossas comemorações do 20.º aniversário com chave de ouro ao lançar estes videocasts”, afirma Luís Abrantes, administrador-delegado da Generis Grupo Aurobindo. “A história da Generis confunde-se com a própria história dos genéricos em Portugal e muito mudou desde que tudo começou, há 20 anos. Agora, é momento de projetar o futuro. Continuamos, por isso, focados na inovação nos genéricos e estamos a trabalhar igualmente no lançamento de biossimilares.”

A Generis nasceu como empresa familiar portuguesa e faz hoje parte do Grupo Aurobindo. Está presente em mais de 20 países e o mercado português representa cerca de 82% da atividade, que tem uma unidade fabril local, o único hub industrial do grupo fora da Índia, que produz, anualmente, 30 milhões de embalagens, o que equivale a 1,2 mil milhões de unidades (comprimidos, saquetas ou cápsulas).

Atualmente, a empresa fabrica mais de 600 referências diferentes de produto acabado cujo destino principal é o mercado nacional, mas com crescimento assinalável no número de produtos para diversos países. A Generis exporta para mais de 30 países, oriundos de continentes como Europa, Ásia, África e América do Sul.

2024 inicia-se com desafio “Janeiro Sem Álcool”
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) volta a consciencializar para a doença hepática alcoólica, uma...

No Ano Novo é comum estabelecerem-se novas resoluções. “Com este desafio queremos apelar aos jovens portugueses para que adotem um estilo de vida mais saudável, durante todo o ano. O consumo de bebidas alcoólicas por parte dos jovens, sobretudo relacionado com a vida social e noturna, é muito preocupante. Segundo os dados do relatório do SICAD, podemos verificar que, no ano de 2022, em cada 10 jovens de 18 anos, 9 beberam álcool”, alerta Arsénio Santos, presidente da APEF.

De acordo com o relatório “Comportamentos Aditivos aos 18 anos. Inquérito aos jovens participantes no Dia da Defesa Nacional – 2022: Consumos de Substâncias Psicoativas”, realizado pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), o consumo de bebidas alcoólicas está a aumentar entre os jovens com 18 anos, em Portugal, sendo a sua prevalência mais expressiva no sexo feminino (86%), do que no sexo masculino (84%).

O elevado consumo de álcool traz graves consequências para a saúde, principalmente para o fígado. “Um dos grandes exemplos dessas consequências é a esteatose hepática, mais conhecida por fígado gordo, a hepatite alcoólica e cirrose hepática; porém, também existem as consequências indiretas como as resultantes dos acidentes de viação, por exemplo. Estas situações, quando não tratadas ou prevenidas, lesam gravemente a saúde e podem, até, levar à morte. É, assim, crucial lembrar que é possível viver sem bebidas alcoólicas, o que não invalida que não se possam divertir, relaxar ou socializar”, explica Arsénio Santos.

E acrescenta: “As pessoas adultas devem refletir sobre os seus comportamentos a nível social e nas consequências que os mesmos trazem para a sua saúde; e devem alertar os mais jovens para os riscos e problemas do consumo de bebidas alcoólicas, de que são exemplo a ocorrência de situações de mal-estar emocional e a adoção de comportamentos irrefletidos e potencialmente perigosos, de que são exemplo as relações sexuais desprotegidas”.

A iniciativa “Janeiro Sem Álcool” ocorre em simultâneo em vários países, desde 2013. Em Portugal é a terceira vez que o desafio é promovido.

Segundo os dados do relatório do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), de 2021, e as últimas estimativas disponíveis do WHO Global Information System on Alcohol and Health (GISAH) para Portugal, verifica-se que, em 2019, o consumo de álcool era mais elevado por parte dos homens, com 19,5 litros de álcool puro per capita por ano, do que das mulheres, que consumiam 5,6 litros.

O relatório do SICAD demonstra também que em 2021 foram registados 39.874 internamentos hospitalares, com diagnóstico principal ou secundário atribuíveis ao consumo de álcool, envolvendo 29.965 indivíduos em Portugal. Os dados referem ainda que, em 2020, morreram 2.544 pessoas por doenças atribuíveis ao álcool, 26% das quais por doenças atribuíveis a doença alcoólica do fígado.

Empresa especializada na suplementação e na saúde e bem-estar
A farmacêutica Labialfarma escolheu a SEIDOR, consultora tecnológica multinacional, para simplificar e digitalizar os seus...

Miguel Ferraz, Diretor Geral da Labialfarma, foi o impulsionador da transformação digital em 2021 e em plena pandemia. Escolheu a SEIDOR como parceiro de implementação para modernizar e informatizar a empresa. Como principais benefícios da mudança, Anaísa Pires, Diretora de Produção da Labialfarma, refere «a ajuda na eliminação de processos burocráticos, uma maior rastreabilidade, um controlo efetivo e imediato sobre os nossos processos. Conseguimos olhar para os dados que o SAP nos dá de forma segura e com confiança.»

Para Mário Amaral, Diretor Geral Adjunto da SEIDOR em Portugal, o desafio da implementação SAP S/4HANA na Labialfarma foi «provar que a solução consegue adequar-se a uma empresa de média dimensão, num setor complexo como o farmacêutico.» A gestão do sistema de armazéns, através da solução SAP S/4HANA, «é processual e tem implicação ao longo de toda a cadeia logística», explica o responsável.

O papel da SEIDOR e das soluções SAP no futuro da Labialfarma «será na digitalização e transformação de dados», assegura Miguel Ferraz. «Acredito que, mais dia menos dia, será a ligação desses dados a ferramentas como a IA ou o Machine Learning que nos ajudará a tomar decisões mais rápidas, obter melhores resultados, tirar tendências e fazer análises muito mais detalhadas.»

A Labialfarma atua no setor farmacêutico, mas «pela sua história, especializou-se na suplementação e na saúde e bem-estar», explica Miguel Ferraz. A empresa foi fundada pelo seu avô, José Ferraz, em 1981, que «acreditava no poder de uma boa alimentação e do work-life balance. Tinha um consultório, ajudava muita gente e começou a sentir a necessidade de ter os seus próprios produtos», relata.

Em 2000, a empresa passou para as mãos do filho do fundador, Amílcar Ferraz, atual Presidente do Grupo. Em 2018, foi Miguel Ferraz quem assumiu a Direção Geral. Fundada em Mortágua, a Labialfarma é o maior empregador do concelho de Santa Comba Dão, e foi o primeiro laboratório farmacêutico em Portugal a aplicar as Boas Práticas de Fabrico (GMPs) à produção de suplementos alimentares.

 
Ex-Bastonária da Ordem dos Nutricionistas
Alexandra Bento é a nova coordenadora do Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do Instituto Nacional de Saúde Doutor...

A ex bastonária é, desde 2021, Professora Convidada da Faculdade de Ciências Médicas da NOVA Medical School, sendo regente das unidades curriculares de Política Nutricional, Comunicação em Saúde e de Marketing Alimentar e Nutricional. Foi também membro do Conselho Nacional de Saúde (2016-2020), do Conselho consultivo da Entidade Reguladora da Saúde (2019-2021) e do Grupo de Acompanhamento para a Salvaguarda e Promoção da Dieta Mediterrânica (2014-2018), tendo sido ainda Presidente da Direção da Associação Portuguesa dos Nutricionistas (1998-2011) e Presidente da Comissão Instaladora da Ordem dos Nutricionistas (2011-2012).

Autora de várias publicações, em revistas nacionais e internacionais, de carater científico e de divulgação, Alexandra Bento é Doutorada em Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, Mestrada em Inovação Alimentar pela Universidade Católica Portuguesa, Pós-Graduada em Gestão na Saúde pela Católica Porto Business School e Licenciada em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.

O DAN, um dos seis departamentos técnico-científicos do INSA, desenvolve atividades nas áreas da segurança alimentar e nutrição, tendo como visão a obtenção de ganhos em saúde pública através do estudo aprofundado da situação do país nas áreas da alimentação e da nutrição humanas. Compete ao DAN a promoção da saúde, a prevenção de doenças de origem alimentar e a melhoria do estado nutricional da população, através de investigação e desenvolvimento, vigilância, referência, prestação de serviços diferenciados, formação, informação e consultoria.

 
O Governo determinou o alargamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), através de um despacho assinado...

Este despacho entra hoje em vigor e autoriza "o Instituto da Segurança Social (ISS) e a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) a assumir os compromissos plurianuais, para o triénio 2023-2025, decorrentes de novos contratos-programa e de adendas que constituem alargamentos aos contratos em execução, no âmbito da RNCCI, aumentando as respostas nas Unidades de Convalescença, das Unidades de Média Duração e Reabilitação e das Unidades de Longa Duração e Manutenção". 

De acordo com a informação avançada, vão ser criados mais 561 lugares dentro da rede - 154 em Unidades de Convalescença, 159 em Unidades de Média Duração e Reabilitação e 248 em Unidades de Longa Duração e Manutenção. "Com este alargamento, a capacidade de internamento da RNCCI ultrapassa agora os 10 mil lugares", sublinha a nota do SNS. 

A RNCCI, criada através do Decreto-Lei n.º 101/2006, de 6 de junho, contava, no final de outubro de 2023, com cerca de 16 mil lugares, distribuídos entre 9.662 lugares de internamento e 6.333 lugares em respostas domiciliárias e de ambulatório.

A capacidade para alargar as respostas da rede de cuidados continuados integrados foi reforçada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tendo Portugal assumido o objetivo de criar 7.000 novos lugares na RNCCI, dos quais 5.500 nas unidades de internamento da rede geral.

 
Perimenopausa pode surgir a partir dos 30 anos
A perimenopausa é uma mudança biológica natural.

"A perimenopausa é o período da vida em que o corpo começa a fazer a transição natural para a menopausa, marcando o fim dos anos reprodutivos", começa por explicar adiantando que  esta pode começar logo a partir dos 30 anos. "À medida que uma pessoa passa pela perimenopausa, a produção de estrogénio, a principal hormona feminina, aumenta e diminui. Estas flutuações podem causar sintomas como períodos irregulares, afrontamentos e secura vaginal", esclarece.

Após 12 meses consecutivos sem menstruação, a pessoa faz oficialmente a transição da perimenopausa para a menopausa. "A menopausa pode ocorrer entre os 40 e os 50 anos de idade, mas a idade média é de 51 anos", diz. 

Afrontamentos e problemas de sono

"Quando ocorrem afrontamentos, a pessoa pode sentir uma sensação súbita de calor ou de afrontamentos, mais frequentemente na parte superior do corpo, à volta do rosto e do pescoço. Isto pode fazer com que o rosto fique vermelho e corado e a pessoa pode começar a suar".  Segundo a especialista, os afrontamentos podem ocorrer também durante o sono. "Estes "suores noturnos" podem prejudicar uma boa noite de sono", refere. 

Alterações de humor

As alterações de humor são comuns e podem incluir irritabilidade, fadiga, tristeza ou ansiedade. "Estas alterações de humor podem ser o resultado da diminuição dos níveis de estrogénio", explica revelando que a depressão também é um efeito secundário comum da menopausa. "É importante que partilhe os seus sentimentos e alterações de humor com um profissional de saúde", recomenda a médica. 

Falta de memória

Durante a perimenopausa, pode começar a notar alguma dificuldade de memória e de concentração. Pode ter dificuldade em lembrar-se de coisas simples, como por exemplo, onde estão guardadas as chaves ou porque entraram numa divisão. "Isto é por vezes conhecido como "confusão ou nevoeiro mental" e é muito comum. Recebo frequentemente preocupações de mulheres que expressam que isto pode ser um sinal precoce de demência, o que normalmente não é o caso. Muitos estudos mostram que a confusão ou o nevoeiro mental associados à menopausa ocorrem temporariamente e que as funções cognitivas regressam. A confusão ou o nevoeiro mental podem ser o resultado de uma falta de sono ou de um descanso adequado. Quando o sono melhora, é frequente vermos também melhorias na memória", esclarece. 

Aumento de peso

É frequente as mulheres descobrirem que estão a comer e a fazer exercício da mesma forma, mas que de repente estão a ganhar peso. Segundo a médica, é muito comum as mulheres notarem um aumento de peso durante a transição da perimenopausa para a menopausa, especialmente na zona abdominal. "As alterações do metabolismo e a perda de músculo provocam frequentemente este fenómeno à medida que envelhecemos. O aumento de peso pode afetar seriamente a sua saúde, pelo que esta é uma altura importante para adotar hábitos de vida saudáveis", recomenda. 

Próximos passos

Como já foi dito, tendo em conta que nem todas as mulheres vão sofrer dos mesmos sintomas, ou com a mesma intensidade, a perimenopausa é a altura ideal para elaborar um plano de controlo em relação às mudanças que estão a acontecer e que vão acontecer. 

"Durante a menopausa, o risco de desenvolver certas doenças e problemas aumenta, incluindo doenças cardíacas, osteoporose e infeções do trato urinário. Há muitas coisas que pode fazer para aliviar os sintomas e proteger a sua saúde", afirma Juliana Kling. 

De acordo com a especialista, este são alguns hábitos que deve incluir na sua rotina: 

  • Praticar exercício físico regular que inclua treino cardiovascular e de resistência. "Isto ajudará a evitar a perda de músculo, a acelerar o metabolismo e a fortalecer os ossos. O treino de resistência pode incluir o levantamento de pesos ou a prática de exercícios que utilizam o peso do próprio corpo", diz. 
  • Manter uma dieta saudável e equilibrada e evitar alimentos processados e excesso de açúcar.
  • Limitar ou eliminar o consumo de álcool.
  • Manter um peso saudável.
  • Deixar de fumar ou de consumir produtos do tabaco.
  • Reduzir o stress e manter-se atento à sua saúde mental.

Embora a terapia hormonal seja uma fonte de preocupação, pode ajudar a melhorar os sintomas da menopausa. "A terapia com estrogénios continua a ser a opção de tratamento mais eficaz para aliviar os afrontamentos. O estrogénio também ajuda a prevenir a perda óssea. Existem também opções não hormonais. É importante discutir os riscos e benefícios de cada tratamento com a sua equipa de saúde e avaliar qual a opção mais adequada para si", sublinha. 

A experiência de cada mulher durante a perimenopausa e a menopausa é diferente. É comum as mulheres sentirem-se inseguras e isoladas com estas mudanças. "Mas saiba que não está sozinha. Procure o apoio da família, dos amigos e de outros grupos que lhe possam oferecer um lugar seguro para partilhar aquilo por que está a passar. Se sentir que não consegue lidar com a situação, é importante procurar ajuda e consultar a sua equipa médica", conclui. 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Aposta na saúde mental e emocional dos colaboradores
É para reforçar o foco, conhecimento e promoção da saúde mental que a AstraZeneca Portugal acaba de aderir à MindAlliance...

Trata-se de um modelo de aliança entre a liderança de topo, as áreas de recursos humanos e os especialistas e parceiros das áreas da saúde mental e organizacional, que proporciona a partilha de melhores práticas e um leque de ferramentas para desenvolver locais de trabalho onde o foco na saúde mental dos colaboradores é uma prioridade. Ser membro da MindAlliance traduz, por isso, o compromisso da AstraZeneca Portugal com a construção de uma cultura mentalmente saudável.

“Desde sempre que a saúde e o bem-estar dos nossos colaboradores têm sido áreas prioritárias e isso passa também pela sua saúde mental e emocional”, refere Renata Morgado Eckman, HR Lead da AstraZeneca Portugal. “Fazer parte desta aliança é poder contar com parceiros de excelência, com quem podemos aprender e construir estratégias com verdadeiro impacto, num contexto cada vez mais intenso e exigente, de modo a que as nossas lideranças estejam capacitadas e cada um dos nossos colaboradores, nas diferentes fases das suas vidas, se possa sentir seguro e apoiado num contexto de prevenção e alerta de doença mental”.

Opinião
Em pleno século XXI, depois de uma pandemia que trouxe à tona a importância e urgência de falar sobr

Em pleno século XXI e num país europeu como Portugal, onde temos acesso a cada vez mais fontes de informação, cultura e novidades, ainda é complicado aceitar que ter ou experienciar uma doença mental faz parte da condição humana, da nossa diversidade, e que não é uma incapacidade ou um distúrbio.

Em pleno século XXI, e passados quase dois meses do mês da saúde mental, ainda vivemos diariamente presos à vergonha e a uma linguagem estigmatizante, que nos impede de pedir apoio psiquiátrico ou psicológico por medo, mais do que dos outros, de nós próprios.

A campanha, “Um beijo pela saúde mental”, é uma antítese de todos os pressupostos anteriores. Com leveza e humor, mostra que cuidar da saúde mental não tem de ter apenas o foco na doença, mas também na celebração e na aceitação da nossa humanidade. É torcer pela felicidade do outro (e da nossa também), e com a facilidade com que partilhamos algo tão íntimo como um beijo, contribuir também para que mais gente possa ter acesso a um/a psiquiatra, psicólogo/a ou psicoterapeuta.

Nas Consultas sem Paredes, um projeto Manicómio, todos os dias é um dia de normalização. Normalizar o acesso a estes serviços, normalizar palavras e linguagem, desconstruir barreiras e burocracia. Todos os dias falamos com muita gente, individual e entidades públicas e privadas, para em conjunto criarmos esta rede de normalização da doença e saúde mental. A Neuraxpharm foi a primeira a lançar o tijolo neste nosso novo projeto, uma bolsa de consultas (de Psiquiatria, Psicologia ou Psicoterapia) de 3.000€, valor este que irá pagar na totalidade ou comparticipar sessões para quem não tem poder financeiro para custear um processo terapêutico.

E, infelizmente, em Portugal são muitos. Não temos os melhores números financeiros e económicos, nem de saúde mental. Mais de um quinto dos portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica (22,9%), de acordo com o Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental de 2013, colocando Portugal como o segundo país com a mais elevada prevalência de doenças psiquiátricas da Europa, apenas ultrapassado pela Irlanda do Norte. Segundo dados de 2016 da Associação de Psicologia da Saúde Ocupacional, 17,3% dos trabalhadores portugueses estão em burnout. Este número tem vindo sempre a aumentar: em 2008 eram 9%; em 2013 eram 15%.

Olhando para este números parece que nos esquecemos de viver com e em dignidade. De trabalhá-la. De garantir que eu, o meu vizinho ou um/a perfeito/a desconhecido/a tenha acesso a viver em pleno os seus direitos humanos. A ser feliz. A ter saúde mental e física. Esperemos que com campanhas como estas, e novos projetos de saúde mental, este já não seja um tópico para o século XXII.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Universidade de Coimbra
Amanhã, dia 20, vai decorrer o Encontro CIBB 2023, promovido pelo consórcio Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia ...

O evento vai decorrer entre as 9 e as 20 horas, no grande auditório da Unidade Central da Faculdade de Medicina da UC, no Polo III. Vai contar com diversas atividades, nomeadamente apresentações dos projetos de investigação inovadores em curso nos três centros de investigação que integram o consórcio.

Segundo coordenador do CIBB e presidente do CNC-UC, Luís Pereira de Almeida, “o CIBB reúne atualmente mais de 600 pessoas, dos quais 350 doutorados. É um dos maiores centros de investigação do nosso País, o maior da UC e gera anualmente mais de 400 artigos no top 25% a nível global”.

Ao longo do dia, vão ser discutidos temas de investigação nas áreas de estudo do CIBB – neurociências, metabolismo e terapias inovadoras – e também comunicação de ciência, inovação e transferência de tecnologia.  Fazem ainda parte do programa atividades de interação e partilha entre os membros do consórcio.

Às 9h30, tem início a sessão “The role of the NMFA receptors in the aged glutamatergic synapse”, que vai ser conduzida pela neurocientista do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, Luísa Lopes.

Segue-se a palestra da coordenadora da área de comunicação, imagem e marketing do Instituto Superior Técnico, Joana Lobo Antunes, às 10h40, intitulada “Science communication: what’s in it for you?”.

Pelas 11h50, o diretor de investigação da Fundação Champalimaud, Henrique Veiga-Fernandes, vai proferir a palestra “Neuroimmune ecosystems”.

À tarde, às 15 horas, vai decorrer a sessão “Shapping blood vessels in health and disease”, que vai ser proferida pelo docente da Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa, Cláudio Franco.

 Às 15h40, o entrepreneur-in-residence da Venture Accelerator Lab na Novo Holdings, Rodrigo Santos, vai apresentar a palestra “A futurist mindset for innovative action”.

Relativamente a este encontro, Luís Pereira de Almeida sublinha que “no encontro vamos ter oportunidade de ouvir e discutir um leque variado de comunicações, uma montra do que de melhor se faz na biomedicina e biotecnologia no CIBB, e no nosso país. A reunião anual é uma oportunidade para investigadores do CIBB se reunirem a discutir ciência e para celebrarem os sucessos deste ano que está a terminar, mas também para inspirar novas ideias e colaborações científicas para o próximo ano. A Reunião Anual do CIBB é uma celebração da ciência, colaboração e comunidade científica da UC”.

Mais informações sobre o Encontro CIBB 2023, nomeadamente sobre os oradores e outros detalhes do programa, estão disponíveis em https://cibb.uc.pt/cibbmeeting/.

1, 2 e 3 de fevereiro de 2024, no Porto
As inscrições para o 18.º Congresso Português do AVC já estão abertas. O evento anual da Sociedade Portuguesa do Acidente...

Em Portugal, o acidente vascular cerebral (AVC) permanece como a principal causa de morte e incapacidade em adultos. Por se tratar de um problema de saúde pública, apesar de prevenível e tratável, é cada vez mais importante desenvolver estratégias que minimizem o seu impacto no país e no mundo. Por essa razão, o Congresso Português do AVC, ao longo das suas edições, estabeleceu-se como o “ponto de encontro de eleição para todos os profissionais de saúde que se dedicam ou se interessam pela doença vascular cerebral”, refere o Prof. Vítor Tedim Cruz, Presidente da Direção da SPAVC. Este ano, o evento mantém o compromisso de criar um “ambiente de diálogo aberto, partilha multidisciplinar, onde há lugar para a atualização científica, a aprendizagem entre pares e a discussão de temas controversos”, acrescenta.

“Trata-se de uma verdadeira partilha de ciência em prol de um grande objetivo comum: o combate ao AVC”

A estratégia da SPAVC em integrar convidados estrangeiros no seu Congresso também se irá manter na edição de 2024. “Voltamos a contar com a participação de vários experts internacionais, o que representa uma oportunidade para conhecer e aplicar o melhor de outras realidades, bem como de muitos especialistas nacionais que se vêm destacando em diferentes áreas da abordagem do AVC”, comenta o especialista de Neurologia.

A formação contínua e especializada sempre foi uma aposta do Congresso, refletindo o compromisso de oferecer aos profissionais de saúde oportunidades de aprendizagem e consolidação de conhecimentos nas áreas mais prementes da doença vascular cerebral. Por isso, a SPAVC oferece sete cursos formativos pré e pós Congresso que abrangem diferentes públicos-alvo e que se focam em temáticas específicas, tais como, “Neuroimagem na doença vascular cerebral”, “Ultrassonografia de cabeceira nas Unidades de AVC”, “Enfermagem cerebrovascular”, “Reabilitação após doença vascular cerebral”, “Prevenção vascular I: hipertensão, diabetes e dislipidémia”, “Prevenção vascular II: Cardioembolismo” e “A Via Verde do AVC”.

O Congresso da SPAVC é também uma oportunidade única para apresentação de trabalhos científicos, proporcionando aos participantes “um palco para partilhar as conclusões de análises, estudos, ensaios e casos clínicos”, acrescenta o Presidente da SPAVC.

Na sessão de encerramento, haverá ainda lugar à atribuição dos prémios das três melhores Comunicações Orais (1.º, 2.º e 3.º), da melhor Comunicação Oral - Caso Clínico, das duas melhores apresentações em cartaz (e-poster), do prémio Multiprofissional, do prémio da melhor celebração do Dia Mundial do Doente com AVC, bem como da Bolsa de Investigação Prof. Castro Lopes em Doença Vascular Cerebral, cujos regulamentos podem ser consultados no website da SPAVC. “Estes prémios têm como objetivo promover o estudo da doença vascular cerebral, em particular o AVC, bem como incentivar ações de sensibilização junto das comunidades locais”, explica o neurologista.

As inscrições para o 18.º Congresso Português do AVC estão abertas e podem ser formalizadas online. Todos os profissionais de saúde interessados, bem como estudantes, podem desde já garantir o seu lugar neste fórum de discussão sobre AVC. O Prof. Vítor Tedim Cruz convida todos os interessados “a juntarem-se à SPAVC para mais um grande evento, não apenas do ponto de vista científico, mas também no que toca ao estreitamento dos laços e colaboração entre colegas de diferentes regiões e especialidades”.

Todas as informações sobre o programa, os intervenientes, os cursos, entre outras, podem ser consultadas no website da SPAVC.

Promoção de conhecimento e investigação na área da reabilitação
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Universidade NOVA de Lisboa (UNL) assinaram um protocolo que prevê, entre...

Este novo centro vai integrar a Escola Superior de Saúde de Alcoitão, o Hospital Ortopédico de Sant’Ana, o Centro de Medicina e Reabilitação do Alcoitão, equipamentos pertencentes à SCML, e a Faculdade de Ciências e Tecnologia, da UNL, designadamente, as suas Unidades de Investigação Laboratório e Instrumentação, Engenharia Biomédica e Física das Radiações, a NOVA LINCS (NOVA Laboratory for Computer Science and Informatics) e o Centro de Investigação Centro de Tecnologia e Sistemas.

O protocolo foi assinado na passada sexta-feira pela Provedora da SCML, Ana Jorge, e pelo Reitor da UNL, João Sàágua, e tem como objetivo potenciar sinergias entre as duas instituições, desenvolvendo relações de cooperação e de intercâmbio em áreas de interesse comum, nomeadamente na formação pré-graduada e pós-graduada, na investigação científica, designadamente na reabilitação, tecnologias, saúde e ciências sociais.  Com esta parceria histórica, a SCML e a UNL pretendem ainda desenvolver atividades conjuntas de intervenção social e comunitária na área geográfica de intervenção de ambas as entidades.

O protocolo assinado prevê também a criação de uma licenciatura conjunta entre a ESSALCOITÃO, da SCML, e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), da UNL, no âmbito da Administração de Equipamentos Sociais.

Este protocolo vem ao encontro do interesse técnico-científico e social que as instituições de ensino superior, enquanto entidades responsáveis pela preparação dos futuros agentes de desenvolvimento do país, e de outras instituições públicas, privadas e de solidariedade social, concretizem programas de cooperação nos domínios da formação e da investigação. E no âmbito do mesmo, a SCML e a UNL vão promover ações conjuntas de formação, de investigação, prática clínica e avaliação de cuidados de saúde e sociais, nas áreas científicas e disciplinares em que as suas atribuições, as suas atividades e as suas especializações se completem.

 
Opinião
No reino onde a terra acaba e o mar começa, quando alguém adoece algo extraordinário acontece … se r

Um homem contou que esteve deitado numa maca de um Serviço de Urgência durante 10 horas sem que alguém o visse… chamava… pedia ajuda… muitos passavam mas ninguém olhava, ninguém reparava nele… não o viam… porque razão permanecia ali deitado há tanto tempo, sem uma informação, sem comer ou beber o que quer que fosse … nada… ninguém dava pela sua existência … e o homem sentiu-se invisível!

Uma mulher disse que ficou num corredor durante toda uma longa noite, sentada numa cadeira (não havia macas…), também no Serviço de Urgência.… muitos passaram por ela, falando alto e discutindo coisas que nada tinham que ver com a sua situação… mas ninguém se importava com ela… e a mulher sentiu-se invisível!

Um jovem politraumatizado esteve internado numa enfermaria, completamente imobilizado, sem se poder mexer… na hora da refeição aparecia uma senhora que depositava um tabuleiro com comida ao fundo da cama e rapidamente desaparecia… e ele, sem se poder mexer, completamente imobilizado, não tinha como alcançar a comida… ninguém o vinha ajudar, ninguém queria saber da sua particular situação… e o jovem sentiu-se invisível!

A mãe de uma jovem internada e que por várias vezes se dirigiu pessoalmente ao hospital (por telefone não tinha conseguido que a atendessem…) para tentar falar com os médicos sobre a condição da sua filha… nunca o conseguiu… naquele hospital também alguns médicos se tornavam invisíveis…

Uma senhora de meia-idade, ao pedir indicações na entrada de um hospital, foi tratada de forma hostil pelo funcionário da secretaria… a sensibilidade, o respeito, a cortesia, a empatia e a compaixão eram muitas vezes invisíveis naquele hospital…

Muitos outros não contam, não falam, calam a dor, a tristeza, o enxovalho, o desprezo a que são votados …. ficando afinal, também, invisíveis...

Esta história de Natal (que é de todos os dias) devia acabar bem, como acontece com todas as histórias de Natal. Mas, tristemente, não é assim que termina… e assim continuará, enquanto todos nós permanecermos cegos, surdos e mudos para esta realidade e, portanto, invisíveis!

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Rita Ribeiro é a nova presidente da Associação que reúne mais de 10.500 estudantes
Os novos Órgãos Sociais da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) para o mandato de 2024 acabam de tomar posse,...

A cerimónia contou também com a intervenção do Professor Altamiro da Costa Pereira, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e das declarações em vídeo da Professora Helena Canhão, presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas.A Rita Ribeiro junta-se, nos Órgãos Sociais da ANEM, um grupo de mais 19 estudantes de Medicina, representantes de todas as Escolas Médicas do país. Os pilares que regem a ação da nova Direção são a inovação, a integração e o impacto, defendendo a nova presidente da ANEM uma participação ativa na construção de um presente inovador, progressista e multissetorial, integrando as diferentes perspetivas para a saúde. “Pretendemos ser a amplificação da voz de toda a comunidade estudantil que representamos”, afirma Rita Ribeiro.

Ciente dos problemas que afetam o ensino superior, em geral, e o ensino superior na área da saúde, em particular, nomeadamente no que diz respeito ao financiamento, valorização pedagógica e transição digital, a nova presidente da ANEM defende a imperativa colaboração de todos os parceiros da saúde, bem como a adoção de estratégias multissetoriais para que seja encontrado o caminho que melhor serve a saúde pública em Portugal. “Com o início da quinquagésima década da Associação Nacional de Estudantes de Medicina, não queremos contribuir para um estatismo fotográfico”, acrescentou Rita Ribeiro.

Para a estudante da universidade do Porto, urge impulsionar ainda mais as áreas complementares da Medicina, nomeadamente Direitos Humanos, Ética Médica, Educação Médica, Formação, Imagem, Tecnologia, Mobilidade, Saúde Pública, Saúde Global e Saúde Sexual/ Reprodutiva, e priorizá-las na nossa intervenção.

 
“Este Natal dê um presente ao seu coração”
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) volta a consciencializar a população para a importância de manter...

“A época natalícia é propícia a alguns excessos alimentares e a uma redução de alguns hábitos mais saudáveis, como a prática de exercício físico. Por esta razão, é importante incentivar as pessoas a manterem hábitos alimentares equilibrados e saudáveis, a praticarem exercício físico, e lembrá-las de que devem manter os cuidados regulares com o coração, seguindo as orientações do seu médico”, afirma Rita Calé Theotónio, presidente da APIC.

E acrescenta: “A hipertensão arterial, o colesterol elevado, a diabetes, o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo contribuem significativamente para aumentar o risco de sofrer de doença coronária. É crucial garantir a hidratação, não exagerar nos alimentos ricos em açúcar, gordura e sal, evitar o consumo excessivo de álcool e não fumar. Além disso, é importante continuarmos ativos, caminhar ou participar em atividades recreativas são excelentes opções para manter o coração saudável”.

A doença coronária caracteriza-se pela acumulação de depósitos de gordura no interior das artérias que fornecem sangue ao coração. Esses depósitos causam um estreitamento ou obstrução das artérias o que provoca uma diminuição dos níveis de oxigénio e nutrientes que chegam às células do músculo cardíaco. As principais doenças coronárias são a angina de peito e o enfarte agudo do miocárdio.

 
Dr. Almeida Nunes é o principal protagonista
A Medicare cehgou ao TikTok. Com a participação de profissionais de saúde amplamente reconhecidos pelo público português, a...

Almeida Nunes, conceituado médico internista, é o principal protagonista da rúbrica que pretende abordar uma variedade de tópicos sobre saúde, proporcionando informações credíveis de forma prática e de fácil ‘consumo’.

“A iniciativa reflete o compromisso contínuo da Medicare em aumentar a literacia em saúde, atingindo um público diversificado, em todas as faixas etárias. A Medicare acredita que o TikTok é uma plataforma muito dinâmica e que permite atingir um público mais amplo e diversificado, facilitando o acesso a informação de qualidade. Ao integrarmos o conhecimento especializado do Dr. Almeida Nunes, com a abordagem descontraída e amigável característica do TikTok, a Medicare procura educar cada vez mais portugueses sobre questões de saúde importantes.” afirma Christophe Matos, Diretor de Marketing da Medicare.

Esta iniciativa faz parte de uma série de esforços contínuos da Medicare para proporcionar uma abordagem completa à saúde, não apenas como provedora de planos de saúde, mas também como uma facilitadora de informação valiosa para a comunidade em geral, proporcionando aos seus beneficiários e ao público em geral recursos significativos para uma vida mais saudável e informada.

Programa da CVP apoia cerca de 6500 idosos
Manuel Branco vive sozinho. Usa uma bengala de madeira para ultrapassar as dificuldades de mobilidade. Graças ao apoio da Cruz...

Tem 83 anos e é um dos 65 beneficiários do projeto “Emília”, desenvolvido pela delegação da CVP de Aveiro. Este projeto, direcionado a pessoas idosas que se encontram em situação de solidão e de isolamento social, inspira a campanha de Natal da Cruz Vermelha Portuguesa de 2023. O vídeo foi produzido por um jovem voluntário do projeto “Emília”, Marco Santos, e apela a que “Este Natal, ofereça a sua presença a quem se sente só. Ofereça a sua companhia”.

Os donativos, possíveis através do site da Cruz Vermelha criado para campanha ou do número de telefone 761 101 101, vão contribuir para que a CVP consiga expandir a sua capacidade de resposta em todo o país.

Neste momento, a Cruz Vermelha Portuguesa apoia 6.438 idosos, ajudando-os a combater a solidão e proporcionando-lhes um envelhecimento saudável e ativo.

O programa da Cruz Vermelha Portuguesa atua em múltiplas áreas que visam a promoção da saúde mental e física dos idosos e reduzem o isolamento social. A CVP assegura visitas periódicas que oferecem companhia e apoio emocional a idosos em todo o território nacional. Promove atividades de lazer e socialização, desde grupos de leitura a aulas de exercício físico, e presta auxílio nas tarefas diárias, como compras, limpeza e transporte para consultas ou outros serviços públicos. Através de projetos de unidades móveis equipadas com computadores que percorrem as aldeias, a CVP facilita também o contacto com familiares, reduzindo a barreira digital que se coloca a muitos cidadãos seniores. A equipa de teleassistência da CVP realiza ainda chamadas regulares para verificar o estado de saúde e dar apoio mental aos mais idosos. 

Os programas da CVP também se dirigem, através de apoio técnico e da psicoeducação, à assistência a cuidadores. Acresce ainda uma resposta à emergência social que se vive, através do apoio para as rendas, as despesas de farmácia ou fornecimento de cabazes de alimentos.

“A nossa intervenção no terreno, junto de quem está só, é fundamental para garantir que os idosos recebem o apoio de que necessitam para viver com dignidade e qualidade de vida. Em tempos desafiadores como estes, a Cruz Vermelha conta com a colaboração de todos para conseguir intensificar este seu contributo diário para uma sociedade mais justa”, refere o Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva. 

Ecógrafo ultraportátil, pocket size e wireless
O Hospital CUF Descobertas dispõe agora de um novo elemento de suporte à decisão clínica - um ecógrafo ultraportátil, pocket...

A avaliação de um doente cardíaco começa sempre com a colheita de sintomas, seguida de exames físicos e, muitas vezes, complementada por exames de imagem cardíaca que ajudam os profissionais de saúde a chegar ao diagnóstico - sendo o principal o ecocardiograma. Para apoiar os médicos a aferir a prioridade de realização de ecocardiogramas completos, o Hospital CUF Descobertas dispõe de um novo ecógrafo portátil, o Vscan Air. Fácil de utilizar, este aparelho tem capacidade de efetuar avaliações em três minutos, durante a consulta de Cardiologia.

Com tecnologia da GE HealthCare, este aparelho fornece uma grande qualidade de imagens de ultrassons com o objetivo de auxiliar os profissionais de saúde a obter um esclarecimento imediato sobre a prioridade de realização de ecocardiogramas, podendo ser utilizado em todos os doentes cardíacos e em todos os contextos (emergência pré-hospitalar, doentes ambulatórios, cuidados intensivos e urgências).

Uma noção importante é a de que este tipo de avaliação funciona como uma extensão do exame objetivo, não substituindo os ecocardiogramas convencionais, realizados nos laboratórios de ecocardiografia; no entanto, caso o cardiologista necessite de um esclarecimento imediato, permite identificar a urgência que o ecocardiograma completo deve assumir, promovendo a rapidez do diagnóstico e a instituição atempada do tratamento adequado.

Apesar de este tipo de aparelhos se encontrar já disponível desde há alguns anos, o Vscan Air , graças ao seu tamanho (pouco maior que um telemóvel), portabilidade (wireless) e tecnologia excecional encontra-se pronto para entrar na rotina clínica diária do médico.

Nuno Cardim, Cardiologista e Coordenador do Serviço de Cardiologia Hospital CUF Descobertas, explica que “o que acontece é que o médico, após observar o doente, formula as suas hipóteses diagnósticas. Depois, para as esclarecer, prescreve um ecocardiograma, o que implica que o doente agende um exame que será realizado dias depois. Agora, o cenário é inovador:  sempre que se considere clinicamente necessário, com a utilização desta tecnologia, o médico tem apoio para identificar a prioridade da realização de exames complementares. Se o doente apresentar patologia grave, poderá realizar o ecocardiograma completo rapidamente, se justificável no próprio dia. Se a patologia não for muito grave, o agendamento do ecocardiograma completo continua a ser necessário, mas agora sem caráter de urgência.”

Este processo tem várias vantagens, quer para o doente, quer para os profissionais de saúde. No que diz respeito aos doentes, além de facilitar a sua jornada no hospital, poderá, ainda, reduzir a sua ansiedade referente à incerteza do diagnóstico . Nuno Cardim, acrescenta ainda que, “para os médicos, é uma grande vantagem, porque permite obter diagnósticos mais rápidos. Torna-os melhores médicos, contribuindo para o fim último da sua profissão - a melhoria do estado de saúde do doente”.

Paulo Ferreira, Sales Manager da GE HealthCare em Portugal, refere: “é realmente gratificante contribuir para melhor a prestação de cuidados de saúde em Portugal. Com esta inovação contribuímos não só para melhorar a experiência do doente, como a resposta do profissional de saúde e também a gestão das administrações hospitalares”.

Recomendações
Estamos a caminhar para mais uma época festiva. Quem nunca cometeu excessos nestas datas?

Um dos grandes exemplos das consequências de uma dieta  excessiva é a esteatose hepática, mais conhecida por fígado gordo. Esta condição médica está, normalmente, associada a hábitos alimentares pouco saudáveis, sedentarismo e obesidade, e poderá levar a complicações muito graves, como é o caso da cirrose e do cancro do fígado. Como tal, é importante reforçar que, em 2021, dois terços da população portuguesa sofria de excesso de peso ou obesidade.

Em Portugal, a incidência da esteatose hepática também não é animadora e aponta-se que 15 por cento dos adultos, ou seja, aproximadamente 1 milhão e 200 mil pessoas apresentem esta condição, dos quais 200 a 300 mil apresentam formas graves da doença que, mais tarde, poderão culminar em cirrose. No caso das crianças, verifica-se uma percentagem mais reduzida, de 3 por cento, de casos de esteatose, contudo os valores disparam para 20 a 50 por cento de crianças obesas.

É possível não pertencer a esta estatística e evitar a acumulação de gordura no fígado, através de mudanças simples no dia a dia, como aumentar o consumo de água e evitar comidas ricas em gordura saturada e açúcar, e a ingestão de bebidas alcoólicas. Além disso, uma alimentação rica em fruta e vegetais, como é o caso da dieta de tipo mediterrâneo, é essencial para garantir o consumo de alimentos que têm um impacto positivo no funcionamento do fígado: maçã, abacate, cebola, alho, beterraba, batata-doce, brócolos, alcachofra e mirtilos, são alguns exemplos, entre outros.

Optar por carnes magras em vez de carnes vermelhas é outra dica de ouro na fase de prevenção. Nalguns casos, poderá ser útil a suplementação em vitaminas E e C, selénio e ácidos gordos ómega-3.

Nas épocas festivas, se existir vontade particular em manter as tradições alimentares (e todos os doces a que se tem direito), a moderação deve ser a regra, sendo também possível selecionar versões light, através da utilização de produtos com baixo teor de gordura e açúcar. E nos casos em que houver consumo de álcool, o mesmo deve ser pontual e moderado.

Por outro lado, não só o controlo da dieta deve ser monitorizado, mas sim todo o estilo de vida. É essencial manter uma prática regular de exercício físico, que contribua para a prevenção da obesidade.

A solução para a quadra festiva, quando se está longe do ginásio e perto da família, poderá ser simples, experimentando uma caminhada ou uma corrida na companhia dos entes queridos.

O fulcral é estar ativo e ter em mente que, ao adotar este tipo de comportamento, está a evitar-se a acumulação de gordura no fígado, enquanto se promove um convívio ativo e divertido.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Menores condições económicas dos agregados familiares e a natureza dos episódios justificam quebra
Há mais crianças e jovens até aos 15 anos com menor procura de cuidados de saúde. Após três anos consecutivos em queda, 2022...

De acordo com a análise dos dados obtidos no Inquérito de Acesso 2022, realizado pela Nova School of Business and Economics, compararam-se os agregados com e sem crianças/jovens até aos 15 anos, concluindo-se que a evolução nos últimos anos foi semelhante em ambos os grupos, mas superior no das crianças. A explicação para esta diferença reside nas características socioeconómicas dos agregados. A compra de todos os medicamentos necessários ao tratamento do episódio de doença é um indicador relevante nesta análise.

Embora os agregados com crianças e jovens com menos de 15 anos não aparentem enfrentar barreiras financeiras acrescidas na aquisição de medicamentos (face ao grupo de agregados sem crianças/jovens), estas são bastante expressivas. A título de exemplo, em 2022, cerca de 18,37% dos inquiridos de agregados com crianças e jovens com menos de 15 anos não adquiriu todos os medicamentos necessários ao tratamento do episódio de doença. Os mesmos resultados são obtidos quando se analisam indicadores adicionais: pedir substituição de medicamento de marca por medicamento genérico e não ir a uma urgência ou consulta por falta de dinheiro.

Do Relatório de Acesso a cuidados de saúde 2022, usando dados de 2013 a 2022, conclui-se que as condições económicas do agregado familiar determinam em considerável medida a capacidade de acesso a cuidados de saúde, mesmo num contexto de Serviço Nacional de Saúde (SNS) que trata todos por igual. O mesmo se verifica nos agregados familiares com crianças, ou seja, crianças e jovens pertencentes aos agregados familiares de menores condições económicas enfrentam barreiras de acesso de natureza financeira mais elevadas.

A isenção de taxas moderadoras das crianças e jovens até aos 18 anos de idade em unidades do SNS elimina essa barreira financeira, embora subsistam dificuldades noutras despesas associadas com o acesso a cuidados de saúde.

Na globalidade, os resultados evidenciam que a origem do problema de acesso das crianças a cuidados de saúde reside na pobreza infantil.

Mitigar as barreiras no acesso das crianças (e da população em geral) a cuidados de saúde passa, pois, por combater a pobreza. Tal significa que o objetivo de assegurar cuidados de saúde adequados à população não poderá ser alcançado unicamente por via de políticas de saúde. É necessário (re)avaliar a implementação de políticas de proteção social abrangentes, uma vez que estas complementam as políticas de saúde, em linha com o princípio da ‘Saúde em Todas as Políticas’. Neste sentido, a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, que incorpora um eixo estratégico para redução da pobreza nas crianças e jovens e nas suas famílias, constitui um marco importante na promoção do acesso das crianças a cuidados de saúde.

 
Projeto EDENT1FI
A partir de setembro de 2024, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) vai promover o rastreio à diabetes tipo...

O projeto EDENT1FI (‘European action for the Diagnosis of Early Non-clinical Type 1 diabetes For disease Interception’), que funciona no âmbito da Iniciativa para a Saúde Inovadora (IHI), resulta de um consórcio composto por 28 parceiros de 12 países com uma missão comum: identificar a DT1 na sua fase pré-clínica em crianças e adolescentes. O lançamento do projeto, financiado pelo programa da Comissão Europeia ‘Horizon Europe’ e outras entidades, decorreu em Munique e terá, a partir de agora, uma duração de cinco anos. O EDENT1FI é também orientado pelas próprias pessoas com doença através do Comité Consultivo de Doentes, composto por pessoas com Diabetes Tipo 1 ou familiares, que fornecem um feedback inestimável e ajudam a divulgar os objetivos do projeto junto do público.

"É com muito orgulho que integramos uma equipa de excelência com o objetivo de redefinir o panorama do diagnóstico e dos cuidados da DT1 em Portugal e no Mundo. Este é o resultado de décadas de investigação e poderá mudar por completo o curso desta doença, que afeta as pessoas em todas as fases das sua vidas.”, congratula-se João Filipe Raposo, diretor clínico na APDP, acrescentando: “Esperamos que este projeto tenha em Portugal uma ampla aceitação e suporte, não só do nosso Ministério da Saúde, mas também de outros serviços de saúde da área da pediatria, da saúde escolar, das sociedades científicas e da comunidade em geral. Esta é uma oportunidade única para o nosso país.”

A DT1 é uma doença com um elevado peso, particularmente entre crianças e jovens, com implicações para a sua qualidade de vida, incluindo a da família.

Esta doença autoimune resulta de uma interação complexa de fatores genéticos e ambientais que acabam por destruir as células produtoras de insulina. Cerca de 9 milhões de pessoas no mundo inteiro são atingidas, incluindo 300.000 crianças europeias, o que representa uma sobrecarga para os sistemas de saúde. Além disto, os indivíduos que a desenvolvem antes dos 10 anos de idade enfrentam uma redução média de 14 anos da sua esperança de vida.

Ao comemorar o 100.º aniversário da primeira utilização clínica da insulina, as instituições defendem que se torna evidente a necessidade de uma mudança de paradigma na gestão da DT1. O diagnóstico, antes dos sintomas, e a intervenção precoces são imperativos e, embora os esforços de rastreio anteriores se tenham centrado predominantemente em antecedentes familiares, as estatísticas revelam que 90% dos novos casos surgem sem ligações à família.

O projeto EDENT1FI foi criado para enfrentar estes desafios de forma abrangente e tem como objetivos:

  • Estabelecer um roteiro para o rastreio da DT1 em fase inicial em 200.000 crianças em toda a Europa.
  • Avaliar o impacto psicossocial, médico e económico desse rastreio em diversos sistemas de saúde e populações europeias, incluindo famílias carenciadas.
  • Aperfeiçoar a utilização de biomarcadores de DT1 para melhorar a estratificação do risco, o estágio e a monitorização personalizada.
  • Permitir o desenvolvimento de estratégias terapêuticas inovadoras e adaptadas para prevenir e gerir eficazmente a DT1.
  • Informar e educar o público, os profissionais de saúde e as autoridades reguladoras relativamente a novos paradigmas no diagnóstico e tratamento da DT1.

O projeto funciona no âmbito da Iniciativa para a Saúde Inovadora - Empresa Comum (IHI-JU) e dispõe de um orçamento total de cerca de 23,5 milhões de euros. A maioria (22 milhões de euros) provém de financiamento da Comissão Europeia (Horizon Europe), do The Leona M. and Harry B. Helmsley Charitable Trust, da Juvenile Diabetes Research Foundation International (JDRF) e de contribuições em espécie (EFPIA, MedTech e JDRF). Foi concedido um financiamento adicional de 1,5 milhões de euros aos parceiros associados do Reino Unido através do Fundo de Garantia UKRI (Investigação e Inovação do Reino Unido).

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