Opinião
No dia 29 de novembro, data de nascimento de Jean-Martin Charcot, célebre neurologista francês, assi

As doenças do movimento são doenças neurológicas que afetam o movimento normal e incluem múltiplas condições neurológicas. Infelizmente, muitas das doenças do movimento são, não apenas, ainda desconhecidas para a população em geral, mas também subdiagnosticadas pelos médicos e outros profissionais de saúde.

A doença do movimento mais conhecida é a doença de Parkinson. É caracterizada por tremor e lentificação dos movimentos e, atualmente, já é efetuada uma associação entre o aparecimento de tremor e o risco de ter doença de Parkinson. Contudo, existem outras doenças mais frequentes, mas menos conhecidas, como o tremor essencial (que afeta sobretudo as mãos) e a síndroma das pernas inquietas. Existem ainda muitas outras doenças do movimento menos frequentes, como por exemplo a Doença de Huntington, a Atrofia Multissistémica, a Paralisia Supranuclear Progressiva, as Distonias Musculares (de que são exemplo o Blefaroespasmo e a Distonia Cervical) e os Tiques (nomeadamente a Doença de Gilles de La Tourette).

Embora muitas das doenças do movimento não tenham cura, todas devem ser diagnosticadas corretamente e todas beneficiam de um tratamento adequado. A maior parte dos tratamentos disponíveis são administrados oralmente ou através da pele (adesivos). Contudo, existem terapias mais complexas em que se inclui a administração subcutânea ou intestinal de medicamentos e cirurgias cerebrais (cirurgia de estimulação cerebral profunda e ultrassonografia focalizada). Além disso, múltiplas outras intervenções terapêuticas (por exemplo, fisioterapia, terapia da fala, terapia ocupacional, psicologia, nutrição, enfermagem, etc.) desempenham também um papel cada vez mais importante.

Apesar da crescente evidência científica recomendar uma abordagem multidisciplinar para tratar estas doenças, apenas uma minoria dos doentes consegue aceder a esta prestação de cuidados. Desta forma, o acesso limitado a cuidados multidisciplinares é uma das maiores limitações na abordagem terapêutica das doenças do movimento.

As Sociedades Científicas, as Associações de Doentes e os profissionais de saúde podem desempenhar um papel crucial, não só na disseminação de informação sobre o que são doenças do movimento, mas também na sensibilização da comunidade e dos decisores políticos, para a necessidade de garantir o acesso de todos aos melhores cuidados, do diagnóstico ao tratamento.

Mesmo quando não conseguimos curar estas doenças, é sempre possível ajudar, melhorando os sintomas e o bem-estar dos doentes e de quem os rodeia.

No Dia das Doenças do Movimento, todos devemos, em conjunto, contribuir para que os doentes tenham acesso aos melhores cuidados e para que novos tratamentos sejam desenvolvidos e possam melhorar a funcionalidade e qualidade de vida de todos os doentes.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Doença genética rara
A hipofosfatémia ligada ao X (ou XLH) é uma doença rara que afeta 4.8 bebés por 100.000 nascimentos.

Este gene é responsável pela regulação do fosfato no corpo e uma mutação resulta num aumento dos níveis séricos da proteína FGF-23. Os níveis elevados de FGF-23 promovem uma excreção anormalmente elevada de fosfato pelo rim (incapaz de reter o fosfato de forma adequada). Os doentes afetados por esta mutação apresentam níveis reduzidos de fosfato no sangue com consequente alteração da mineralização dos ossos e dos dentes. Na maioria dos doentes existe história familiar documentada, contudo, em 25% dos casos ocorre uma mutação de novo.  

A XLH tem uma gravidade diferente de pessoa para pessoa (mesmo dentro da mesma família). As primeiras manifestações surgem habitualmente após o primeiro ano de vida quando a criança começa a andar e os pais relatam deformidades dos membros inferiores (“pernas arqueadas”), quedas frequentes ou alterações precoces nos dentes. Se existe história familiar é extremamente importante um rastreio do recém-nascido por uma equipa especializada. Na ausência de história familiar, nos primeiros sinais de alerta a criança deve ser encaminhada para realização de análises ao sangue e urina para despiste desta doença. Em idade pediátrica é muito importante ter em conta os níveis de fosfato sérico de acordo com a idade pois níveis aparentemente normais num adulto poderão encontrar-se abaixo do esperado para a idade da criança. Embora numa fase posterior possa ser feito o teste genético, o diagnóstico é realizado com base na história familiar, manifestações clínicas e alterações analíticas detetadas. Em 10 a 30% dos doentes pode não ser identificada qualquer alteração genética.  

As manifestações da doença têm início na infância. Durante o crescimento, fruto de uma mineralização deficiente dos ossos, os doentes apresentam baixa estatura desproporcionada, ou seja, um crescimento do tronco e dos membros superiores adequado, com deformação dos membros inferiores e uma notória alteração da marcha. Numa percentagem importante de doentes pode ocorrer um encerramento anormal das fontanelas (encerramento precoce da sutura sagital) com deformidades do crânio (crânio estreito e alongado – dolicocefalia - é a alteração mais frequente). Ainda durante a infância podem surgir problemas dentários graves em idades muito precoces, nomeadamente, atraso na erupção de dentes, periodontites ou abcessos dentários. A fraqueza muscular, a dor óssea e a rigidez articular são sintomas relatados desde a infância e, ao contrário do que se acreditava no passado, a doença não desaparece com o final do crescimento ósseo.   

As manifestações osteo-articulares da XLH tendem a agravar-se na idade adulta (osteoartrite precoce, entesopatias, dor crónica) com um profundo impacto na vida dos doentes e das suas famílias. Embora menos frequente, em resultado das deformações dos ossos do crânio, podem ocorrer algumas manifestações de compressão do tronco cerebral e da medula espinhal, nomeadamente, dor na região cervical, cefaleia recorrente ou baixo rendimento escolar. A alteração da acuidade auditiva pode ser notória logo desde a infância ou surgir mais tardiamente devendo ser rastreada de forma sistematizada no adulto mesmo na ausência de sintomas.  

O diagnóstico atempado desta doença é fundamental pois o início precoce da medicação dirigida pode ter um impacto importante na diminuição das deformações ósseas e permitir um crescimento adequado. A única medicação disponível até recentemente era a suplementação com fosfato e vitamina D ativada. As crianças e adolescentes com XLH têm indicação para realizar esta terapêutica, sob orientação de uma equipa médica especializada, com doses adequadas à idade e monitorização de valores analíticos, curvas de percentis de altura e deformidades dos ossos longos dos membros inferiores. Uma grande parte dos doentes relata intolerância gastrointestinal (sobretudo náuseas, dor abdominal e diarreia) à terapêutica com fosfato e, adicionalmente, são necessárias tomas frequentes (3 a 4 vezes por dia) da referida terapêutica, o que em conjunto dificulta a adesão ao tratamento. 

Após o encerramento das placas epifisárias (fim do crescimento ósseo) não é claro o benefício de manter a terapêutica de suplementação. Nesta altura, a decisão de manter a terapêutica deve ser discutida entre o médico e o doente, ponderando os riscos e benefícios, pois só os adultos sintomáticos (com dor músculo-esquelética, fraturas ou pseudo-fraturas e alterações dentárias), com alterações analíticas sugestivas de osteomalacia, cirurgias (ortopédicas ou estomatológicas) programadas, mulheres grávidas ou a amamentarem terão algum benefício em manterem a terapêutica.  

Recentemente surgiu um fármaco dirigido para esta doença. Trata-se de um anticorpo monoclonal contra o FGF-23, o burosumab. Este anticorpo é administrado por via subcutânea e vai ligar-se à proteína FGF-23 que se encontra em quantidades excessivas no sangue. Assim, vai impedir que o FGF-23 atue a nível renal permitindo ao rim absorver uma maior quantidade de fosfato e normalizar os seus níveis séricos. Em idade pediátrica está demonstrado o benefício da realização deste medicamento. 

Na idade adulta os estudos realizados são menos informativos, mas parecem melhorar a dor, a rigidez articular e a capacidade física dos doentes. Em Portugal a utilização deste fármaco na idade adulta ainda se encontra em avaliação pelas autoridades.

 

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De 30 de novembro a 2 de dezembro
O Tivoli Marina Vilamoura Hotel, no Algarve, vai ser o palco do 66.º Congresso Português de Oftalmologia, entre os dias 30 de...

“À semelhança dos anos anteriores, escolhemos três temas que vão estar em destaque neste Congresso. Este ano vamos apostar na óculo-plástica (dia 30 de novembro), na oftalmologia pediátrica (dia 1 de dezembro) e na retina (dia 2 de dezembro), mas não descuramos as restantes subespecialidades da Oftalmologia, que estarão representadas nas várias sessões SPO e mesas redondas, bem como nos cursos disponíveis”, afirma Rita Flores, presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO). 

A propósito do 66.º Congresso Português de Oftalmologia e em linha com a missão da SPO vão ser apresentadas duas iniciativas de relevo: as Bases de Dados de Endoftalmites e de Queratocone e o Manual de Retina “Fundus Manifestations of Systematic Diseases”. 

As bases de dados foram criadas com o objetivo de construir um registo nacional e eletrónico, no qual os oftalmologistas de centros públicos e privados podem colaborar com casos de endoftalmite e queratocone e, desta forma, reunir uma amostra significativa de população que permita fazer investigação sobre estas condições clínicas.  Já o Manual de Retina é uma obra bianual que compila informação sobre todas as doenças oculares e que resulta de uma colaboração entre a SPO e o GER – Grupo de Estudos da Retina. Este material foi desenvolvido para ajudar no diagnóstico, avaliação e tratamento de diversas doenças oftalmológicas. 

Além das sessões referidas acima, a mesa-redonda Luso-Brasileira sobre ‘A defesa da Oftalmologia, uma experiência partilhada!’ e a conferência Cunha-Vaz, levada a cabo por Joan Miller, são também outros momentos altos do evento, que os participantes não vão querer perder. 

Consulte o programa do evento em: https://spoftalmologia.pt/evento/66o-congresso-portugues-de-oftalmologia/.

 
Conclusões do estudo ´Infeção por VIH – Do diagnóstico ao início da terapêutica antirretrovírica em Portugal’
58,4% dos doentes diagnosticados com VIH não levantaram a terapêutica antirretrovírica até aos 14 dias recomendados, conclui o...

De entre as principais conclusões, verificou-se entre 2017 e o 1º trimestre de 2022 uma tendência para o aumento do número de doentes que iniciam a terapêutica dentro do tempo recomendado de 14 dias e uma tendência para a diminuição do número daqueles que iniciam após os 14 dias recomendados. 

Por exemplo, 250 doentes (7,7%), maioritariamente provenientes do internamento hospitalar, levantaram a terapêutica em data anterior à data de realização da 1ª consulta (não fazendo parte do número de doentes dentro do tempo recomendado, uma vez que o processo de obtenção da terapêutica não seguiu o fluxo desejado – consulta-prescrição-levantamento).

1.103 doentes (33,9%) levantaram a terapêutica dentro do tempo recomendado de 14 dias (no próprio dia ou até 14 dias depois da 1ª consulta) e 1.898 doentes (58,4%) levantaram a terapêutica depois dos 14 dias recomendados.

De acordo com o estudo foi possível verificar que a variabilidade no tempo de acesso à terapêutica parece refletir fatores de natureza individual (como as condições clínica e psicossocial), de natureza técnica (como a evidência disponível e recomendações internacionais) e de natureza institucional (como o modelo de organização, recursos e procedimentos administrativos).

Analisando o desempenho das instituições hospitalares, verificou se que naquela que apresentou melhor desempenho, 65,8% dos doentes levantaram a terapêutica até aos 14 dias recomendados. Já na instituição com pior desempenho, 83,8% dos doentes levantaram após os 14 dias recomendados.

Considerando que o início imediato da terapêutica antirretrovírica nas pessoas com infeção por VIH leva à melhoria do prognóstico e à redução do risco de transmissão e desconhecendo-se, em Portugal, qual é o intervalo de tempo que decorre entre o diagnóstico e o início do tratamento, o Instituto de Saúde Ambiental, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, com o apoio técnico da Lean Health Portugal, publicaram um estudo, financiado pela Gilead Sciences, que envolveu cinco Hospitais de Referência para a infeção por VIH, abrangendo os anos de 2017 e 2018.

Dada a relevância dos dados obtidos, foi projetado um novo estudo, envolvendo os Hospitais de Referência para a infeção por VIH de todo o País e incluindo, para além dos anos de 2017 e 2018, os anos de 2019 a 2021 e 2022 (1º trimestre). Este estudo: “Infeção por VIH – do diagnóstico ao início da terapêutica antirretrovírica em Portugal”, foi agora concluído e divulgado

O Estudo que envolveu 19 instituições hospitalares[2] de referência para a infeção por VIH e cinco Organizações de Doentes de base comunitária, permitiu conhecer o processo de referenciação e navegação, desde o diagnóstico da infeção por VIH até ao início do tratamento, para o intervalo de tempo entre o ano de 2017 e o 1º trimestre de 2022.

Francisco Antunes, coordenador e coautor do estudo e professor jubilado da Faculdade de Medicina de Lisboa explica que "este estudo demonstra que há uma percentagem apreciável das pessoas que vivem com VIH que, após o diagnóstico, não levantam a medicação no espaço temporal recomendado, o que pode ter reflexo no prognóstico e no risco de transmissão do vírus para parceiros sexuais. Urge, portanto, implementar medidas para mudar esta realidade, dado que a terapêutica atualmente disponível permite o início imediato do tratamento, logo após o diagnóstico, sem por em causa a sua a eficácia e segurança”.

O Estudo seguiu uma abordagem mista, combinando uma componente metodológica de naturezas quantitativa e qualitativa para o aprofundamento do conhecimento sobre barreiras e facilitadores no acesso ao tratamento, para novos casos de diagnóstico da infeção por VIH.

A Consulta a Tempo e Horas é a origem de referenciação mais frequente e não existem diferenças no intervalo de tempo máximo recomendado entre as diversas origens de referenciação.

BI Award for Innovation in Healthcare
Com mais de uma centena de candidaturas ao BI Awardfor Innovation in Healthcare 2023, que distinguem ideias inovadoras que...

Implementado em maio, o ROSE - EnvironmentSustentability of Operating Room - é um projetodesenvolvido na área de sustentabilidade ambiental no bloco operatório, com o apoio do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), aonde foram definidas várias áreas a trabalhar como, por exemplo, a triagem de resíduos, a sustentabilidade hídrica, a emissão de gases com efeito de estufa, os fumos hospitalares durante a cirurgia, a eficiência energética, entre outros. 

Tendo como foco principal a triagem de resíduos, “obloco operatório, só por si, pode ser responsável pela produção até 20% dos resíduos hospitalares anuais e, se todos forem tratados da mesma forma, vão acabar em aterros, com todo o impacto que isso representa em termos de Saúde Pública”, explica Ivone Silva, cirurgiã vascular no Santo António, que defende que esta ideia “pode permitir a poupança de muito dinheiro ao Serviço Nacional de Saúde”. Por outro lado, “existe a preocupação de rentabilizar o transporte de resíduos nos contentores para o efeito, no sentido de otimizar o seu funcionamento e reduzir a pegada carbónica”, salientou a coordenadora do ROSE.

 Este projeto poderá ser replicável a baixo custo a todas unidades de Saúde, promovendo a transformação inovadora da saúde no nosso pais. A expansão do ROSEao SNS, poderá, em 3 anos, levar a uma redução de despesa relacionada com a gestão de resíduos hospitalares do Grupo III em cerca de 20 milhões de euros, assim como uma diminuição de 50% da água consumida na desinfeção cirúrgica, representando uma poupança de 37.900.000 litros/ano no universo dos hospitais do SNS.

Promovido pela farmacêutica Boehringer Ingelheim, com o apoio institucional da Ordem dos Médicos, segundo Rita Veloso, vogal executiva do Conselho de Administração, “este prémio representa para o Centro Hospitalar Universitário de Santo António o reconhecimento do mérito e talento das equipas que se dedicam diariamente e tornar o nosso hospital sustentavelmente mais responsável, em particular no bloco operatório. Saber que estas pessoas sentem diariamente um enorme compromisso e paixão com a sustentabilidade ambiental, é algo de que este Conselho de Administração muito se orgulha, pois está intrinsecamente alinhado com os nossos valores. Esperamos que o projeto possa em breve ser alargado a mais serviços na nossa Instituição”.

 
Novo CEO vai prosseguir a implementação da estratégia de crescimento da clínica
Pedro Alvarez foi nomeado CEO da MALO CLINIC, referência mundial na área da medicina dentária. Em conjunto com as equipas de...

O projeto estratégico para a MALO CLINIC prevê um forte crescimento a nível nacional e internacional, um contínuo investimento em tecnologia e inovação e a disponibilização da sua expertise clínica também no turismo de saúde.

Assim, a equipa de gestão da MALO CLINIC é agora liderada pelo atual administrador executivo Pedro Alvarez, mantendo a sua restante composição com Mafalda Costa como Chief Operating Officer. Esta estrutura organizacional vem dar continuidade ao caminho de sucesso realizado nos últimos anos.

Pedro Alvarez é licenciado em Gestão pela Universidade Católica Portuguesa e possui um mestrado executivo em Gestão de Negócios pelo ISCTE-INDEG Business Scholl, acumulando uma vasta experiência em cargos de direção e administração nas áreas de grande consumo, de serviços e aparelhos médicos, tanto em Portugal e a nível internacional.

Na sua carreira desempenhou funções de gestão na Reckitt Benckiser e na Colgate Palmolive, como key account manager, antes de mudar para a Phillips, onde, depois de ser national channel manager, iniciou uma carreira internacional como marketing manager da companhia em Madrid. Mais tarde integrou a Mars, onde foi sales director, country manager para Portugal e category & marketing diretor na Península Ibérica. Antes de ingressar na MALO CLINIC, em maio deste ano, era diretor geral em Portugal da Amplifon, detentora da marca Minisom.

Pedro Alvarez vai agora colocar a sua grande experiência a nível comercial e de marketing ao serviço da MALO CLINIC, enquanto CEO, contribuindo para potenciar o crescimento e desenvolvimento do Grupo.

Pedro Alvarez sucede no cargo a Pedro de Albuquerque Mateus, que dedicará mais tempo aos negócios na área hospitalar, mantendo-se como administrador, co-investidor e senior consultant das áreas de healthcare e life science da Atena Equity Partners. 

Estudo ENGAGE AF-TIMI 48 celebra 10 anos de consistência
A Daiichi Sankyo Portugal lançou a Campanha 10 Years of ENGAGE que assinala uma década do estudo ENGAGE AF-TIMI 48, o maior e...

A Campanha de celebração dos 10 Years of ENGAGE teve início no dia 10 de outubro de 2023 e culminará em janeiro de 2024, com um Speaker Tour em três cidades: Lisboa, Coimbra e Porto.

Estas sessões presenciais vão contar com a participação do Prof. Robert Giugliano, investigador principal do Grupo de Estudos TIMI para o ENGAGE AF-TIMI 48, do Prof. Doutor João Morais, cardiologista do Centro Hospitalar de Leiria e investigador coordenador nacional do ENGAGE AF-TIMI 48, do Dr. Miguel Menezes, cardiologista do Centro Hospitalar Lisboa Norte, do Prof. Doutor Rui Baptista, cardiologista do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga e do Prof. Doutor Ricardo Fontes-Carvalho, cardiologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.

Ao longo destes 10 anos, o estudo ENGAGE AF-TIMI 48 deu origem à publicação de 74 subanálises, onde foi analisado o perfil de segurança e de eficácia de edoxabano em subgrupos diversificados de doentes de alto risco.

Foram envolvidos, num follow-up mediano de 1 022 dias, 21 105 doentes com FA, provenientes dos seis continentes, 46 países e 1 393 centros. Em Portugal, o estudo ENGAGE AF-TIMI 48 contou com a participação de 10 centros, 19 investigadores e 180 doentes.

A pertinência deste estudo continua na ordem do dia, uma vez que a FA é a arritmia mais comum em adultos, sendo expectável um aumento da sua prevalência em 2,3 vezes, devido ao aumento da longevidade da população em geral e à intensificação da procura de FA não diagnosticada.

Ao longo das próximas semanas, a Daiichi Sankyo irá partilhar as conclusões das subanálises mais relevantes de cada um dos 10 anos desde a sua publicação, através de uma infografia e de um podcast gravado por especialistas de relevo nacional na área cardiovascular. 

Acompanhe toda a iniciativa e eventos associados, na área restrita a profissionais de saúde, na Plataforma DS Saúde ou através das redes sociais da Daiichi Sankyo Portugal. 

Pode ainda ver o trailer da Campanha aqui.

Procedimento minimamente invasivo
O Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) realizou, na passada semana, uma série de...

O objetivo do procedimento que consiste na implantação minimamente invasiva de próteses autoexpansíveis em posição pulmonar, para tratamento de uma cardiopatia congénita, é o de reduzir o número de cirurgias cardíacas repetidas ao longo da vida dos doentes.

Os dispositivos implantados, Venus P-Valve, permitem expandir o tratamento minimamente invasivo de cardiopatias congénitas para os doentes com anatomias de maiores dimensões, até agora apenas abordáveis por cirurgia cardíaca convencional.

Os procedimentos foram realizados pelos cardiologistas de intervenção Manuel Santos, Luís Paiva, Patrícia Silva e José Martins da Unidade de Intervenção Cardiovascular, Joana Gonçalves, anestesiologista, sob o apoio do Serviço de Cirurgia Cardíaca do CHUC.

 
5 chefs, um momento musical e 230 convidados reuniram-se no Convento do Beato
A Fundação do Gil organizou a Gala Solidária de Natal “Sorrisos à Mesa” com o intuito de angariar fundos para o projeto da...

O evento, que teve lugar no Convento do Beato no passado dia 25 de novembro, contou com a participação de cerca de 230 convidados, os quais desfrutaram de um jantar preparado solidariamente pelos chefes Noélia Jerónimo, Justa Nobre, David Jesus, Hélio Loureiro e Fernando Semedo. A apresentação esteve a cargo de Ana Galvão e houve ainda um momento musical dinamizado pelo artista Filipe Gonçalves. Entre os convidados, destacaram-se empresas como REN, DELOITTE, WY Group, NOS, BP, Fundação AGEAS, entre outras.

O projeto da Clínica do Gil, sendo a grande aposta da Fundação para 2024, encontra-se na fase final de construção, com a previsão de abertura em janeiro e já com disponibilidade para reservas, a partir de fevereiro, nesta fase exclusivamente por email

Aberto à comunidade com preços sociais e de mercado, a Clínica será composta por um grupo de terapeutas especializados que acompanharão jovens e suas famílias, contribuindo para a criação de uma sociedade mais saudável.

No âmbito do apoio ao projeto, as empresas que adquiriram mesas contribuíram para o Fundo de Apoio Social, um fundo composto por donativos que subsidiam bolsas sociais. Estas bolsas sociais, com a duração máxima de 1 ano, visam beneficiar jovens com maiores carências financeiras, abrangendo todas as consultas, avaliações e sessões de terapia durante esse período. O fundo destina-se a apoiar crianças e jovens em situação de institucionalização ou que enfrentam carências económicas familiares, sendo uma iniciativa crucial para garantir o acesso a acompanhamento adequado.

Patrícia Boura, afirma “O Projecto da Clínica do Gil é o projecto mais importante da Fundação do Gil, pelo impacto que pode trazer a toda a comunidade. Precisamos de continuar a reunir apoios – empresariais e da sociedade civil – para que o Fundo de Apoio Social possa apoiar muitas e muitas crianças que dele necessitam”. “É também fundamental agradecer aos nossos principais patrocinadores: Convento do Beatro, TRYBACare, Makro, SOGRAPE; IMPPACTO, Alug’Aqui, MCCD, Delta, Filipe Gonçalves, Asserbiz, Leonor Guimarães, e à White Way, bem como aos Chefs, ao Filipe Gonçalves e à Ana Galvão por nos terem apoiado na realização desta gala.”

 
Carlos Portinha esclarece
Nos primórdios, o sol e a lua eram os únicos recursos para contabilizar o tempo, o que acabou por ex

Mitos e verdades sobre como a lua afeta o crescimento do cabelo

Existem muitos mitos em torno do crescimento do cabelo e da sua relação com a lua. Um dos mais difundidos é o que este crescerá mais depressa se cortado durante a fase de lua cheia, razão pela qual esta é a altura recomendada para atuar no cabelo danificado. Segundo a cultura popular, esta é a melhor altura para fazer crescer um cabelo mais saudável e mais forte. Por outro lado, há quem refira que se o fizer durante a fase minguante da lua, o cabelo crescerá mais lentamente.

A realidade é que não há evidencias científicas que comprovem estas crenças. Os ciclos lunares não afetam de modo direto o crescimento do cabelo que cresce, aproximadamente, cerca de meio a um centímetro por mês, independentemente da fase lunar. No entanto, a lua pode afetar algumas das nossas funções biológicas como o ciclo menstrual ou os padrões de sono, o que acaba por refletir-se na saúde capilar. Não esqueçamos que as questões hormonais afetam muito o nosso cabelo, bem como os nossos hábitos diários, incluindo o sono.

É possível que como a lua influencia o clima, o cabelo fique mais hidratado e macio nas fases em que há mais humidade na atmosfera. Mas isso não afetará o facto de o cabelo crescer mais depressa ou mais devagar.

Então de que depende o crescimento do cabelo?

Com a lua excluída como aliada para estimular o crescimento do cabelo, restam-nos as provas científicas: a genética, as hormonas e a idade são as verdadeiras responsáveis da nossa saúde capilar. Os hábitos alimentares também influenciam fortemente o crescimento e fortalecimento capilar, sendo a biotina, as vitaminas A, C e E, o ferro e o zinco alguns dos nutrientes que não devem faltar numa alimentação saudável. Sem dúvida que seguir uma dieta saudável e equilibrada é positivo para a nossa saúde em geral, o que se irá refletir no estado do nosso couro cabeludo e cabelo. Os hábitos diários e os cuidados do nosso cabelo também podem marcar a diferença entre um cabelo saudável que cresce forte e a bom ritmo e outro débil e frágil. Para além disso, é recomendável evitar uma excessiva exposição solar, proteger o cabalo do frio, vento e humidade, não utilizar instrumentos agressivos ou altas temperaturas, ter cuidado ao pentear o cabelo ou ao usar chapéus e capacetes e utilizar sempre produtos capilares de qualidade, como os champôs Insparya.

A genética e as hormonas influenciam a evolução do nosso cabelo. Cada pessoa é geneticamente única, com uma determinada capacidade de produzir hormonas e fazê-las funcionar. Neste sentido, no caso das mulheres, a influencia hormonal é, normalmente, uma das principais causas da alopécia feminina, juntamente com a componente genética, que também está na origem da tão comum alopécia androgenética. Sem dúvida, a predisposição que temos será fundamental para determinar se vamos sofrer de calvície ou, pelo contrário, vamos disfrutar de um cabelo cheio e saudável ao longo da vida. Se resumirmos a questão hormonal, a causa está numa alteração de alguma destas três hormonas: testosterona, estrogénio e a DHT. São as responsáveis do crescimento do cabelo, pelo que, se o seu equilíbrio for perturbado, o cabelo tenderá a tornar-se mais fraco.

Outras razões por detrás de uma má saúde capilar

Por outro lado, algumas doenças podem dificultar o crescimento correto do cabelo e até provocar a sua queda. É o caso dos problemas de tiroide, que causam a alopecia areata. Outras doenças, como a diabetes, o lúpus, a micose ou a tricotilomania, têm uma forte influência na saúde do nosso cabelo, algo que o calendário lunar claramente não faz.

Do mesmo modo, alguns medicamentos para a depressão, cancro, artrites, problemas cardíacos, pressão arterial podem desencadear a queda de cabelo, tal como os tratamentos de radioterapia na cabeça ou a quimioterapia. O crescimento do cabelo também pode ser influenciado por traumas físicos ou emocionais. Nesta linha, devemos salientar o papel do stress na saúde do cabelo: pode estar na origem de uma perda acentuada de cabelo e do seu enfraquecimento. É o chamado eflúvio telógeno, que desaparece quando o fator de stress é eliminado.

Em resumo, o calendário lunar não tem nenhum efeito direto sobre o crescimento do cabelo. Os mitos que de difundiram ao longo do tempo acerca da relação entre a lua e o crescimento do cabelo não correspondem a nenhum estudo científico. De facto, o cabelo cresce em média entre meio a um centímetro por mês, independentemente da fase lunar em que nos encontremos.

Se quer estimular o crescimento de um cabelo forte e saudável, o melhor é que cuide da sua alimentação, leve uma vida ativa e saudável e elimine na medida do possível o álcool e o tabaco.

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Carlos Freire de Oliveira e Duarte Nuno Vieira
Os professores catedráticos da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), Carlos Freire de Oliveira e Duarte Nuno...

O professor jubilado Carlos Freire de Oliveira recebeu a Medalha de Mérito sob proposta da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos e o antigo director da FMUC, Duarte Nuno Vieira, recebeu a mesma distinção sob proposta do próprio bastonário da Ordem dos Médicos.

Manuel Teixeira Veríssimo, presidente da Secção Regional da Ordem dos Médicos, referiu na altura ser uma honra “distinguir estas personalidades que têm um percurso ímpar na medicina portuguesa. Cada um, na sua área de diferenciação técnica e científica, contribuiu para a dignificação da profissão médica”.

Na mesma cerimónia foram também distinguidos com a Medalha de Mérito, os médicos da região centro Amélia Pereira e José Carlos Marinho.

Explicações Mayo Clinic
Se está em risco sofrer uma doença cardíaca, a sua equipa de saúde pode usar a ferramenta de equação

As estatinas são medicamentos que reduzem a quantidade de colesterol produzido pelo fígado.

"O colesterol forma-se nas placas que se acumulam e crescem no interior das artérias. Às vezes, este acúmulo leva a que as artérias fiquem completamente bloqueadas", explica Lopez-Jimenez. E artérias bloqueadas podem levar a doenças cardíacas. 

Mas, as estatinas podem ser usadas por todos? 

"Os pacientes que mais beneficiam da administração de estatinas são aqueles com histórico de ataques cardíacos, derrames e outras condições conhecidas decorrentes de placas de colesterol", explica.

A dieta também desempenha um papel importante. O especialista recomenda consumir menos carne processada e mais grãos, frutas e vegetais.

"As mudanças mais impactantes que as pessoas podem fazer para reduzir o colesterol incluem consumir menos produtos de origem animal, exceto peixe, e menos gordura saturada", explica. 

E se a equipa de saúde recomendar o uso de medicamentos além de mudanças no estilo de vida?

"Tome os seus medicamentos, verifique suas taxas e certifique-se de que todos os fatores estão sob controlo", explica.

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Pierre Déchelotte investiga, há mais de 15 anos, a bactéria Hafnia alvei HA4597®
E se lhe dissermos que entre os milhares e milhares de bactérias “boas” que habitam o intestino há uma estirpe específica que...

A investigação e os benefícios clínicos associados à utilização desta bactéria probiótica são hoje apresentados em Lisboa, no Pavilhão do Conhecimento, e amanhã, no Porto, na Casa da Arquitetura. 

Cada vez mais estudos sustentam que a manipulação da microbiota intestinal pode ser uma ferramenta terapêutica para a gestão de várias doenças, entre as quais a obesidade e o excesso de peso. Investigações pré-clínicas já tinham mostrado que a bactéria probiótica conseguia mimetizar a sensação de saciedade, o que resultava numa redução de peso e de acumulação de gordura. Pierre Déchelotte comprovou-o em estudos clínicos. Um destes estudos envolveu 236 pessoas com excesso de peso. 

Para demonstrar a eficácia clínica da Hafnia alvei HA4597®, o grupo de investigadores liderado por Pierre Déchelotte começou por pedir a todas as pessoas incluídas no estudo, que seguissem uma dieta hipocalórica de -20% e mantivessem a sua atividade física habitual. Depois, um grupo de pessoas recebeu duas cápsulas por dia de Hafnia alvei HA4597®, o equivalente a 100 biliões de bactérias por dia. Às restantes pessoas com excesso de peso foram dadas duas cápsulas de placebo. Ao fim de 12 semanas, o grupo que tomou Hafnia alvei HA4597® tinha alcançado uma perda de peso de pelo menos 3%. Além disso, foi observado um aumento da sensação de saciedade e maior perda de volume. A glicemia de jejum em 12 semanas foi bastante menor no grupo tratado com Hafnia alvei HA4597®. 

Consequências da disbiose 

Este estudo conclui, por isso, que a Hafnia alvei HA4597® é capaz de influenciar os mecanismos de controle do apetite, redução de peso e massa gorda, redução na ingestão de alimentos e tem efeitos positivos nos níveis de açúcar no sangue e na resistência à insulina. Desde então, Pierre Déchelotte tem procurado fórmulas que aliem as conclusões do estudo à aplicação clínica.  

A Hafnia alvei HA4597® pode ser encontrada naturalmente na nossa microbiota intestinal, assim como em alguns alimentos, como produtos lácteos, ou em suplementos probióticos. Se a nossa microbiota intestinal estiver desequilibrada (disbiose) terá menos enterobactérias desta estirpe e torna-se incapaz de regular o apetite, a saciedade e o armazenamento de energia. A toma de determinados probióticos com a enterobactéria Hafnia alvei HA4597® pode ajudar a corrigir a disbiose, além de ser uma mais-valia para quem quer adotar um plano alimentar hipocalórico e um plano nutricional que conduza à perda de peso. 

A disbiose é ainda uma porta aberta para outras patologias, para além da obesidade, como diabetes, doenças cardiovasculares, musculoesqueléticas, doenças neurodegenerativas e alguns tipos de cancro. Daí a importância de manter uma dieta rica e equilibrada e de evitar um estilo de vida sedentário. Quando a dieta e a atividade física não são suficientes, o recurso à suplementação afigura-se como uma resposta terapêutica demonstrada cientificamente. 

28 de novembro
Vai ter lugar amanhã, dia 28 de novembro, no Estufa – Monsanto Secret Spot, a 6.ª Conferência – Fórum Ordens Profissionais, da...

Para esta conferência, a Ageas Seguros, em parceria com a Ordem dos Médicos, escolhe analisar os desafios e oportunidades da saúde  e entender o papel do sistema privado, contando com um painel de excelência. Entre as diversas personalidades do país, estarão os ex-ministros da Saúde, Maria de Belém Roseira e Adalberto Campos Fernandes, e ainda o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes. Ainda, farão parte desta conversa José Fragata, Co-Diretor do Centro do Coração e Coordenador da Cirurgia Cardíaca, Hospital CUF Tejo, Lisboa, Rui Diniz, Presidente da Comissão Executiva CUF e Sara Fernandes, Coordenadora SPMS, EPE - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

“O Grupo Ageas Portugal promove a partilha de ideias que possam desbravar novas soluções para os problemas dos Portugueses. Além de contribuirmos através do nosso trabalho, entendemos que é parte da responsabilidade do nosso Grupo entregar este contributo à sociedade portuguesa. Desta vez, a Ageas Seguros em conjunto com um dos parceiros chave – a Ordem dos Médicos – promove a partilha de temas relacionados com a saúde. Relembro que a Ageas Seguros é parceira de várias Ordens Profissionais, e tem vindo a organizar o Fórum Ordens Profissionais para debater diferentes temas da atualidade. Neste 6.º Fórum, contamos mais uma vez  com um grupo de oradores com autonomia de pensamento e com posicionamentos claros, em nome próprio. Estaremos, certamente, mais esclarecidos no final deste evento quanto ao rumo da saúde em Portugal”, afirma Gustavo Barreto, Membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal.

Neste Fórum, a representar a Ageas Seguros estará Gustavo Barreto e José Gomes, ambos Membros da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal. A moderação do evento estará a cargo de Camilo Lourenço, jornalista, comentador, fundador e apresentador de "A Cor do Dinheiro".

Estufa – Monsanto Secret Spot, em Lisboa, foi o local escolhido para receber a 6.ª Conferência – Fórum Ordens Profissionais, que se realizará no dia 28 de novembro, entre as 17h e as 19h. É também possível assistir à conversa online e em direto, a partir do site da marca.

Saúde reprodutiva
A paternidade é um sonho compartilhado por inúmeras pessoas e casais em todo o mundo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a infertilidade afeta aproximadamente 8 a 12% de casais em todo o mundo. Este número significativo sublinha a importância de reconhecer e abordar esta questão predominante com empatia, compaixão e compreensão.

Ao considerar uma gravidez devem-se tomar decisões instruídas sobre a saúde reprodutiva. Portanto, um dos primeiros passos para melhorar a fertilidade é fazer mudanças no estilo de vida, voltadas para uma dieta saudável, exercício físico, controlo do stress diário e também, saber conhecer os sinais do próprio corpo.

Cada mulher é diferente, portanto, reconhecer seus dias férteis e criar um calendário não é uma tarefa simples, mas ajuda a entender em que momento se encontra o ciclo menstrual e os aspetos que se deve ter em consideração, como, por exemplo, os dias da ovulação ou a chamada janela fértil.

Em que consiste a Janela Fértil?

Janela Fértil é o momento em que ter relações sexuais desprotegidas podem resultar numa gravidez. Este período começa cinco dias antes da ovulação, mais o dia da ovulação, perfazendo um total de seis dias férteis. No entanto, os dias férteis não ocorrem na mesma época todos os meses, por isso podem ser difíceis de prever.

Muitas mulheres experienciam os seus dias férteis durante os dias 10 e 17. Ainda assim, a janela fértil é altamente variável, mesmo para aquelas mulheres que têm uma menstruação regular.

Como saber se está na ovulação?

Existem várias maneiras de detetar sinais de ovulação, algumas mais eficazes que outras, como medir a temperatura corporal, a posição do colo do útero e o muco cervical. Durante os dias da ovulação, é normal que a temperatura corporal aumente, por isso é produzido um muco cervical elástico e fino, enquanto o colo do útero fica alto e macio na vagina.

“Recomendamos a criação de um calendário para poder registar diariamente a temperatura corporal, o muco cervical gerado e as posições do colo do útero, para ajudar a conhecer o corpo e os dias de ovulação”, afirmam os especialistas da INTIMINA.

Quais são os melhores dias para engravidar?

Ter relações sexuais durante a janela fértil não garante uma gravidez, pois depende também de outros fatores como a viabilidade do espermatozoide e do óvulo. Se após vários ciclos menstruais não conseguir engravidar, é aconselhável consultar um médico especialista para garantir o cálculo eficaz da janela de fertilidade, além de descartar possíveis problemas. De saúde.

Conhecer o corpo ajudará a ter mais consciência de como funciona e dos dias férteis. Mas, para isso, é importante entender o ciclo menstrual e as diferentes fases, bem como os dias da menstruação. Especialistas da INTIMINA reforçam que “uma boa forma de ter consciência corporal é usar copos menstruais. Com os copos ganhamos noção do fluxo menstrual que expelimos e ajuda a conhecer melhor o corpo”. 

O que pode acontecer se não engravidar?

A infertilidade é uma das coisas que a maioria das mulheres não considera até tentar engravidar. No entanto há sinais de alerta que podem indicar problemas desde a síndrome dos ovários policísticos (SOP) até uma mudança repentina de peso.

A causa mais comum de infertilidade tem uma ampla gama de efeitos como uma menstruação irregular ou ausente, menstruações dolorosas e abundantes, dor durante as relações sexuais, excesso de pelo e acne e perda ou enfraquecimento do cabelo.

“Experienciar um, ou mesmo vários dos sintomas mencionados acima, não é claro sinónimo de infertilidade. No entanto, são motivos suficientes para consultar um especialista, mesmo que não esteja nos planos engravidar num futuro próximo”, conclui Pilar Ruiz, responsável de Marketing e Comunicação da INTIMINA Ibéria.

 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Inovação e avanços no tratamento permitem passar mensagem de esperança
Quando falamos de cancro, não falamos apenas de uma doença, mas de várias, muito diferentes, que em comum têm o facto de se...

No Mês de Sensibilização para o Cancro do Pulmão, é tempo de sensibilizar para este tipo de tumor que, segundo António Araújo, “pelas suas características, tem tido pouco desenvolvimento em termos de tratamento: durante décadas, era a quimioterapia e a radioterapia e não havia mais alternativas”. Mas, reforça, “hoje em dia, felizmente, têm surgido nesta área algumas alternativas que vêm melhorar um pouco o panorama do tratamento”, o que nem sempre se traduz num acesso atempado ao mesmo em Portugal.

De facto, explica o médico, apesar de Portugal ter, nos últimos anos e no que diz respeito à inovação, “dado alguns passos para estar a par com os restantes países europeus”, perante “as dificuldades que o Serviço Nacional de Saúde atravessa, devido aos constrangimentos quer a nível estrutural como de pessoal, é evidente que pode haver algum atraso no diagnóstico e estadiamento das doenças oncológicas e mesmo no início do tratamento. Especificamente a nível de tratamentos médicos, Portugal também é um dos últimos países da Europa a integrar a inovação no arsenal terapêutico disponível no SNS”.

É por essa razão que o momento do diagnóstico é de grande importância, já que, refere Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale - Associação Portuguesa de Luta contra o Cancro do Pulmão, este “é particularmente difícil, sendo que, para grande parte da população, continua a ser associado a uma sentença de morte. Para além disso, ocorrendo com maior incidência em fumadores ou ex-fumadores, há ainda um sentimento de culpa, um estigma associado à doença”.

A presidente da Pulmonale defende, por isso, a necessidade de um trabalho de capacitação da população em saúde ao longo da vida, promovendo a prevenção, o diagnóstico precoce e uma postura informada no caso de a doença ocorrer. “O facto de o diagnóstico no cancro do pulmão continuar a acontecer maioritariamente em estádios avançados contribui para a perceção existente sobre a doença”.

No que diz respeito ao Cancro do Pulmão de Pequenas Células, “é um tipo de tumor intimamente ligado ao consumo do tabaco no passado e no presente e, portanto, surge em doentes com uma elevada carga tabágica. É um tumor que classicamente se diz ser muito sensível à quimioterapia e à radioterapia, isto é, que responde muito bem ao primeiro tratamento que fazemos, mas que rapidamente ganha resistências”, explica António Araújo. E isto porque, acrescenta, “muitos doentes são diagnosticados tardiamente (geral para todos os tipo de cancro do pulmão) e pelo facto de não haver grandes alternativas de tratamento eficazes face ao comportamento biológico do próprio tumor”.

Porque este apresenta sinais e sintomas comuns a muitas outras doenças benignas - aparecimento ou agravamento de falta de ar, da tosse e da expectoração - “como acontece com a asma ou a DPOC, isso faz com que o agravamento dos mesmos pareça apenas mais um episódio de agravamento dessas doenças, o que contribui para que os doentes demorem mais tempo a recorrer ao médico.”

“Sendo o cancro do pulmão a doença oncológica com maior mortalidade associada, o que em grande medida decorre de os diagnósticos ocorrerem em fase avançada” e porque também, “embora não sendo uma doença exclusiva de fumadores, ocorre maioritariamente em quem fuma”, Isabel Magalhães considera que “o caminho passará necessariamente pela prevenção do tabagismo. No entanto, é absolutamente indispensável mudar o paradigma atual do cancro do pulmão, reduzindo a taxa de mortalidade, através do diagnóstico precoce, para o qual contribuirá de modo decisivo a implementação do rastreio de base populacional”.

Ainda assim, a mensagem é de esperança. “O que queremos é que os doentes tenham mais quantidade de vida e melhor qualidade de vida. Para isso, devem ter esperança, porque estão sempre a serem descobertos novos tratamentos e, para os receber, devem manter-se nas melhores condições físicas e psicológicas para permitirem que os seus médicos encontrem as melhores soluções de tratamento”, reforça António Araújo.

Aliás, existem, atualmente, vários estudos em fase avançada para fazer face a esta doença, nomeadamente a partir de invertebrados marinhos - pelo facto de não terem sistema imunitário, percebeu-se que deveriam ter mecanismos de defesa para sobreviver à evolução dos tempos. Com estas hipóteses, a PharmaMar realiza expedições em todos os mares e oceanos do mundo, à procura de compostos anticancerígenos. Luís Mora, Diretor Geral das unidades de negócio de Oncologia, Virologia e Identificação Genética da PharmaMar explica que “as amostras dos organismos marinhos são estudadas para conhecer a sua taxonomia e avaliar a sua atividade biológica nas células tumorais. Se existir uma atividade anticancerígena do organismo inteiro, procedemos a um "fracionamento" para isolar a substância responsável pela atividade e estabelecer a sua estrutura química. Atualmente temos cerca de 350.000 amostras marinhas, que representa a maior coleção do mundo”. 

Associação de Jovens Diabéticos de Portugal e TrueClinic reuniram meia centena de pessoas
A TrueClinic e a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP) realizaram uma caminhada de consciencialização pública da...

A “Caminhada Solidária pela Diabetes” permitiu a partilha de histórias e testemunhos entre os participantes, contribuindo para a sensibilização sobre a importância de um estilo de vida ativo e da prática regular de desporto para prevenir, mas também assegurar um melhor controlo metabólico da Diabetes. 

“No mês em que se celebrou o Dia Mundial da Diabetes, a TrueClinic aliou-se à AJDP com a ambição de realizar uma iniciativa que desmistificasse a Diabetes e sensibilizasse a população para a importância de adotar hábitos saudáveis e praticar atividade física regularmente, condições indispensáveis à prevenção e controlo metabólico desta doença”, afirma Miguel Gouveia, CEO da TrueClinic.

“Esta iniciativa reflete o compromisso da TrueClinic em contribuir não só para a prestação de serviços de saúde de qualidade a nível nacional, mas também de afirmar o seu papel enquanto agente promotor de uma sociedade mais informada, saudável e ativa”, esclarece.

Raquel Mendes, Vogal do Conselho Científico da Associação de Jovens Diabéticos de Portugal, salienta que “a AJDP realiza maioritariamente caminhadas nas Serras de Sintra e da Arrábida e por isso aceitou com todo o entusiasmo o desafio da TrueClinic para promover uma ação deste cariz na cidade do Porto. Estamos bastante satisfeitos com o resultado desta iniciativa que afirmou em absoluto a nossa grande missão de atuar junto da população em geral e jovens com diabetes em particular, promovendo a prevenção e a desmistificação da Diabetes.”

Inserida no “novembro, mês da Diabetes”, efeméride celebrada a nível mundial, esta caminhada juntou participantes de várias faixas etárias numa tarde de sol no Parque da Cidade e levou ao Porto o apelo para uma maior prevenção e cuidados de saúde essenciais ao controlo metabólico desta doença que afeta milhões de pessoas.

Ministério marcou reunião para hoje
O Sindicato dos Enfermeiros – SE considera uma farsa a reunião agendada para hoje, no Ministério da Saúde, e que tem como ponto...

O principal motivo para a decisão de comparecer na reunião, afiança o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros – SE, prende-se com a postura do Ministério da Saúde. Num momento em que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vive o momento mais negro desde a sua criação, Pedro Costa lamenta que “o ministro da Saúde prefira discutir diplomas que não merecem a concordância de nenhuma classe profissional, e em particular os enfermeiros, em vez de resolver os verdadeiros problemas do SNS”. “Estamos a destruir algo que não vamos ter capacidade para voltar a reconstruir”, assegura.

“Os diplomas de regulamentação das USF e dos CRI são mera propaganda eleitoral e um último esforço do ministro da Saúde para tentar fazer em duas semanas o que não fez em dois anos”, diz Pedro Costa. E, por isso, “o Sindicato dos Enfermeiros – SE prefere não ser figurante nesta encenação de negociação, pois a Enfermagem não perdeu a dignidade nem o respeito pelo SNS”.

Para o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE há pontos bem mais prioritários. Desde logo a negociação de um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), “parada desde 2017, e que faz com sejamos a única profissão do setor da Saúde que não tem um ACT a regulamentar a profissão”. Pedro Costa acredita que ainda seria possível o Ministério da Saúde minimizar a insatisfação dos enfermeiros dando “passos concretos para a aplicação correta do Decreto-Lei n.º 80-B/2022, por exemplo, permitindo que milhares de colegas progridam na carreira, com reflexos imediatos no seu salário”. “O salário base dos enfermeiros está cada vez mais próximo do Salário Mínimo Nacional, o que faz com sejam poucas as razões para continuar a ser enfermeiro, pelo menos em Portugal”, diz. Pedro Costa recorda que “este diploma é de final de 2022 e, aparentemente, ainda não é em 2023 que vamos ter novos desenvolvimentos, uma situação imoral por si só”.

O Sindicato dos Enfermeiros – SE exige também a criação de condições para valorizar a Enfermagem através de mecanismos que reconheçam o seu risco e penosidade. “Há inúmeros estudos que o reconhecem, mas o grupo de trabalho criado pelo grupo parlamentar do PS está há mais de um ano a estudar a implementação desta medida e ninguém sabe o que fizeram até agora e por que motivo não reconhecem este direito à Enfermagem”, sustenta. Para Pedro Costa é fundamental que “as conclusões deste grupo sejam tornadas públicas até final do ano”. Embora acredite que a merecida valorização vai ficar, mais uma vez, guardada na gaveta.

“Há todo um conjunto de injustiças criadas por sucessivas alterações legislativas que urge serem resolvidas pelo Governo e que, aparentemente, também não são prioridade para o ministro da Saúde, que nem sequer se dignou a comparecer numa única reunião”, adverte o presidente do SE. Este governo, e em particular este Ministério, diz, “não está preocupado com o futuro do SNS, pois permanece impávido e sereno ao assistir ao êxodo de metade dos alunos que se formam em Enfermagem para outros países, delapidando a sobrevivência do SNS, num país envelhecido e com crescente procura de cuidados de saúde”, frisa Pedro Costa.

Por tudo isto, assevera, “não faz qualquer sentido comparecermos na reunião. Não há nem houve negociação em torno destes dois diplomas, são uma mera imposição e propaganda do Ministério da Saúde”. E a prova de que tudo é feito unilateralmente reside no facto de “já terem sido pedidas as atas das várias reuniões que testemunham o que é dito e, até hoje, nem uma foi apresentada”.

A Enfermagem, garante o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE, “vai saber reagir contra um governo que a humilha, menospreza e a rebaixa”. “Este é o momento, e a força da maior classe da Saúde, e o pilar do SNS, não pode ser silenciada, seja qual for o ministro da Saúde, seja qual for o governo”, diz. “Somos a voz de todos os portugueses que necessitam de cuidados de saúde, uma saúde sem tirania e respeito pelo seu maior ativo, os profissionais de saúde e, em particular, os enfermeiros”, acrescenta.

“Não contem connosco para estas encenações, nem para destruir os valores da fundação do SNS, nem sequer para dividir o acesso à saúde, segregando os portugueses”, conclui o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE.

Reumatologia
A fibromialgia é uma doença bastante comum, já que afeta cerca de 4% das Mulheres adultas e 1% dos h

Pondere essa possibilidade caso apresente os seguintes sintomas:

  • Dores que afetam várias ou todas as partes do corpo. A probabilidade de serem devidas a fibromialgia será maior caso as dores passem de uns lados para os outros do corpo sem causa aparente. Tipicamente os locais dolorosos não mostram inchaço nem vermelhidão cuja presença e intensidade varie de acordo com as dores. A fibromialgia não justifica deformações visíveis, ao contrário de outras doenças reumáticas que podem coexistir com ela. 
  • Cansaço excessivo, isto é, mais intenso do que lhe pareça justificar-se pelo esforço físico que faz. É importante ter isto em conta já que as pessoas com fibromialgia são, habitualmente, hiperativas e pouco dadas ao descanso.
  • Sono não retemperador, que se traduz em sentir-se já cansado ao acordar, por vezes mais do que quando foi para a cama.

Para que seja feito o diagnóstico de fibromialgia é necessário que o primeiro critério esteja presente e que pelo menos um dos outros 2 seja considerado, por si, como tendo intensidade moderada ou grave. Estes sintomas deverão estar presentes por pelo menos 3 meses antes que possa fazer-se o diagnóstico.

Caso satisfaça estes critérios pode e deve procurar o seu médico, descrever os sintomas e, se necessário, pedir-lhe que considere este diagnóstico. Pode justificar esse pedido com base neste artigo. Idealmente o seu médico aprofundará o inquérito clínico, fará uma observação cuidada, para verificar se existem sinais de outras doenças associadas e pedirá alguns exames complementares. Estes poderão ser completamente normais, o que reforça o diagnóstico, ou mostrar alterações que justifiquem a exploração de outras doenças ou a correção de fatores que agravam os sintomas.

Para avaliar com mais rigor a probabilidade de ter ou não ter fibromialgia e obter um relatório que pode mostrar ao seu médico visite (https://myfibromyalgia.org/tenho-fibromialgia)

Prepare-se para o facto de que o seu médico possa ter dificuldades em entender o seu sofrimento ou até em aceitar a existência da fibromialgia como entidade médica autónoma, apesar de que isso já se não verifica com a maioria dos clínicos. É bom e justo que saiba que a fibromialgia é uma condição bem estabelecida e reconhecida pela Organização Mundial de Saúde e que está bem demonstrado que os sintomas descritos pelo doente são reais, mormente no que e refere às dores. É importante, apesar disso, que se prepare para promover um diálogo sereno, aberto e construtivo sobre o assunto, caso encontre resistência ou ceticismo.

Prepare-se também para considerar as diferentes modalidades de tratamento que o seu médico lhe pode oferecer. 

Para saber mais

Myfibromyalgia: https://myfibromyalgia.org/ 

Clube MyFM: [https://www.facebook.com/groups/480355073816616 

Webinar MyFibromyalgia: Reconhecer e controlar as origens da Fibromialgia parte 1 https://fb.watch/iT366IN09X/ 

Webinar MyFibromyalgia: Reconhecer e controlar as origens da Fibromialgia parte 2 https://fb.watch/iT36ZMGfiS/

Webinar MyFibromyalgia: Reconhecer e controlar as origens da Fibromialgia parte 3 https://fb.watch/iT37y2BgjH/ 


José António P. da Silva, MD. PhD
Professor de Reumatologia Universidade de Coimbra
MyFibromyalgia.org
 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Gilead Community Awards
A inovação é necessária para eliminar as barreiras sociais nos cuidados de saúde. Esta é uma das razões pelas quais a Gilead...

Como parte deste compromisso, a Gilead Sciences Europe Ltd. organizou a cerimónia internacional dos Gilead Community Awards, um evento que reuniu, no passado dia 8 de novembro em Madrid, mais de 100 Organizações Não Governamentais com projetos financiados pela companhia para reconhecer e celebrar a sua contribuição na concretização da visão da Gilead de criar um mundo mais saudável para todos.

"Através dos nossos programas de bolsas, apoiamos Organizações Não Governamentais que trabalham nas suas comunidades para melhorar a vida das pessoas", afirma Sylvia Alfred, Diretora de Public Affairs da Gilead Sciences.

Após uma avaliação rigorosa de mais de 60 candidaturas, em colaboração com a Charities Aid Foundation (CAF), foram reconhecidos três projetos comunitários e uma personalidade pelo trabalho excecional ao serviço das suas comunidades.

O Prémio Impacto foi atribuído à ‘Africa Advocacy Foundation’, um projeto pan-europeu, que desenvolveu a parceria Mi-Health VIH, uma iniciativa liderada pela comunidade para colmatar as lacunas na cascata de cuidados na área de VIH entre os migrantes em 10 países europeus com uma elevada prevalência de VIH.

O Prémio Inovação foi atribuído à ‘International Network on Health and Hepatitis in Substance Users’ (INHSU), e ao projeto "Ligação aos Cuidados" que se destina aos 5,8 milhões de pessoas que vivem com hepatite C em todo o mundo e que usam drogas, destacando modelos inovadores de cuidados para a hepatite C e fornecendo ferramentas práticas para ajudar os prestadores de serviços a melhorar os cuidados.

O Prémio Inclusão foi para a Anthony Nolan & African Caribbean Leukaemia Trust (ACLT). Esta instituição lançou uma iniciativa destinada a melhorar a diversidade e a desigualdade no Registo de Células Estaminais Anthony Nolan, uma vez que, atualmente, os doentes pertencentes a minorias étnicas estão em desvantagem significativa quando se trata de encontrar um dador de células estaminais que lhes salve a vida.

O Prémio de Reconhecimento Individual foi atribuido ao Dr. Massimo Barra, um médico italiano e fundador da Fundação Villa Maraini, em Roma, que, enquanto líder do Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, tem apoiado o acesso à saúde por parte de pessoas vulneráveis em todo o mundo, especialmente os utilizadores de drogas.

"Estamos muito satisfeitos com o lançamento dos Gilead Community Awards para reconhecer o trabalho notável destes grupos, partilhar as melhores práticas e facilitar a aprendizagem entre pares. Parabéns a todos os vencedores e finalistas e obrigado a todos os nossos bolseiros pelo trabalho fantástico que fazem", conclui Sylvia Alfred.

A cerimónia de entrega dos prémios fez parte de um evento educativo de dois dias organizado pela Gilead para apoiar as organizações comunitárias através de formação baseada em competências, workshops práticos e oportunidades de aprendizagem entre pares. 

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