Na Etiópia e Nigéria
A GSK e a Save the Children anunciaram recentemente que estão a renovar a sua premiada parceria por mais cinco anos. A GSK...

Destacado de forma proeminente na estratégia de Fase 5 da Gavi, a Vaccine Alliance e na Agenda de Imunização 2030 da Organização Mundial de Saúde, o conceito de "dose zero" refere-se a crianças que nunca receberam nenhuma vacina de rotina. Utilizando os conhecimentos combinados da GSK e da Save the Children e os dez anos de experiência de trabalho conjunto, irão desenvolver, pilotar e implementar abordagens personalizadas para chegar às crianças com “dose zero” em diversos contextos.

As duas organizações juntaram-se pela primeira vez em 2013, para partilharem conhecimentos, recursos, alcance e influência no combate a algumas das principais causas de morte infantil nos países de baixo rendimento. Até à data, chegaram a mais de 3,5 milhões de crianças com cuidados de saúde essenciais, formaram e equiparam mais de 39 000 profissionais de saúde nas comunidades mais remotas e marginalizadas e defenderam, a nível nacional e mundial, a incorporação de políticas mais fortes para proteger a saúde das crianças.

A próxima fase desta parceria centrar-se-á num dos desafios mais urgentes da saúde infantil: as crianças com “dose zero”. Os sistemas de saúde sobrecarregados e as medidas de confinamento durante a pandemia de COVID-19 desencadearam o maior declínio global na imunização de rotina dos últimos 30 anos, provocando o aparecimento de doenças como a poliomielite, o sarampo e a cólera em sítios onde não eram vistas há décadas.

Não há lugar onde isto se tenha sentido de forma mais acentuada do que em África. O continente tem o maior número de crianças com dose zero do mundo: 8,7 milhões de crianças. Mais de um terço destas crianças vive na Nigéria e na Etiópia, onde os impactos combinados da pandemia, da pobreza, das alterações climáticas, da instabilidade e dos conflitos estão a afetar as campanhas de vacinação.

Lia Tadesse, Ministra da Saúde da República Federal Democrática da Etiópia, afirmou "Reduzir significativamente o número de crianças que nunca foram vacinadas é essencial para o desenvolvimento nacional e mundial. O governo da Etiópia continua empenhado num objetivo ambicioso de reduzir em 50% o número de crianças com "dose zero" em todo o país até 2025. Nada disto é possível sem uma parceria global e estamos ansiosos por trabalhar com a GSK e a Save the Children neste esforço. Com a experiência em saúde, imunização e cadeia de abastecimento, podemos derrubar as barreiras que impedem as crianças das nossas comunidades mais vulneráveis de serem totalmente vacinadas."

s organizações vão trabalhar em conjunto para desenvolver dois programas de classe mundial na Nigéria e na Etiópia, de forma a ajudar mais crianças a receberem as vacinas necessárias para se manterem saudáveis. Liderados pelas comunidades e em colaboração com os centros de saúde locais, o governo e outros parceiros, vão desenvolver, dirigir e implementar abordagens eficazes para melhorar a qualidade dos serviços de vacinação, assegurando que podem continuar a funcionar mesmo em caso de crise - quer seja através da formação de profissionais de saúde locais ou do fornecimento de frigoríficos solares para manter as vacinas frias durante a viagem e garantir que os serviços de vacinação se tornem mais inclusivos e possam ser acedidos por todas as crianças - utilizando dados para identificar as comunidades que podem não estar a receber vacinas e contribuindo para reduzir o tempo que as famílias passam a viajar para ter acesso às vacinas dos seus filhos.

Estas organizações vão trabalhar com as "comunidades perdidas" - onde há muitas crianças com dose zero - para aumentar a sensibilização relativamente à importância das vacinas e desmistificar a desinformação e colaborar com o governo, grupos comunitários e ONGs nacionais e mundiais, para campanhas de vacinação mais coordenadas, abrangentes e eficazes.

Xavier Joubert, Diretor Nacional da Save the Children na Etiópia, afirmou: "Nenhuma criança deve morrer de uma doença que pode ser prevenida por vacinas. No entanto, o número de casos e a taxa de mortalidade por doenças como a cólera e o sarampo estão a aumentar na Etiópia e é urgente resolver os obstáculos que impedem as crianças de terem acesso à vacinação de rotina. É com grande satisfação que anunciamos este novo financiamento e a oportunidade de promover a mudança através da próxima fase da parceria entre a Save the Children e a GSK. O momento não poderia ser mais oportuno, uma vez que os líderes mundiais se reúnem na Assembleia Geral da ONU para discutir a Cobertura Universal de Saúde. Esta questão deve estar no topo da agenda".

A GSK e a Save the Children vão igualmente lançar uma incubadora de inovação, através da qual trabalharão com organizações de base comunitária, ONGs nacionais, equipas de investigação locais, empresas sociais e empresas de tecnologia para testar soluções de ponta que ajudem a vacinar mais crianças. As abordagens mais promissoras terão a oportunidade de aumentar o seu impacto através de apoio financeiro e técnico, e testar as suas inovações num ambiente real.

Thomas Breuer, Chief Global Health Officer da GSK, afirmou: "As vacinas são algumas das intervenções de saúde com maior impacto que existem, mas muitas famílias não têm acesso a estas para beneficiarem da proteção que oferecem. Trabalhando com a Save the Children, podemos ajudar mais crianças a manterem-se saudáveis e mais pais a protegerem os seus filhos de doenças evitáveis. Na GSK, temos o prazer de renovar o nosso compromisso, com base numa década de parceria que teve um impacto significativo na melhoria dos resultados de saúde de milhões de crianças mais vulneráveis."

A parceria realizará uma investigação sólida para mostrar as razões e o modo como as soluções funcionam, para que outros possam ampliar ou reproduzir as intervenções bem-sucedidas. Em colaboração com parceiros académicos nacionais e mundiais, a GSK e a Save the Children tencionam partilhar conhecimentos para ajudar a colmatar as lacunas de provas e catalisar os esforços mundiais para aumentar a vacinação e reduzir o peso das doenças infeciosas.

Competitividade salarial do setor é superior à do mercado geral em 19%
Mais de metade das organizações do setor das ciências da vida, ciências médicas e farmacêuticas apontam a inflação enquanto...

O estudo “Total Compensation: Life Sciences” tem por base a análise de mais de 300 funções, desde as mais transversais a outras mais específicas do setor, e contou com a participação de 75 entidades presentes no mercado português.

A remuneração variável mantém-se enquanto principal tendência, sendo que a totalidade das entidades inquiridas afirma atribuir Bónus Anual. Neste âmbito, 84,8% indicam ter definida uma política de incentivos às vendas, mas apenas 17,8% optam pela distribuição de lucros da organização. Por sua vez, os incentivos a longo prazo são atribuídos pela maioria (63,2%) das empresas. A atribuição deste tipo de benefícios é mais frequente nas funções com maior nível de responsabilidade. Nas várias tipologias de remuneração variável analisadas a prevalência é sempre superior à observada no mercado geral (Bónus anual +13%; Incentivos de Vendas +27%; Incentivos de Longo Prazo +35%)

O estudo analisa também a atribuição de benefícios de reforma, sendo este um incentivo oferecido por 52,3% das organizações, das quais 5,6% preveem a possibilidade de reforma antecipada, ainda que com penalidades.

O seguro de saúde continua a ser um dos principais benefícios atribuídos, estando previsto no plano de 95,5% das organizações. Dos benefícios seguros, seguem-se o seguro de vida e o seguro de acidentes pessoais, que são oferecidos por 88,1% e 39,5% das empresas, respetivamente.

A atribuição de carro de serviço (91,1%) e de subsídio de alimentação (82,5%) são também dos benefícios mais frequentemente oferecidos pelas organizações do setor, seguindo-se a atribuição de um telemóvel de serviço e Internet (79,1%), bónus de referência em novos recrutamentos (61,5%), prémios de antiguidade ou pagamentos aquando do término do contrato (61,4%), cobertura de despesas associadas à formação e educação dos colaboradores (61%), seguro de viagem (59%), dias de férias adicionais ao legalmente previsto (59,5%), bem como descontos em produtos da empresa (52,5%).

O estudo “Total Compensation: Life Sciences”, desenvolvido pela Mercer, é o estudo de referência sobre tendências de compensação e benefícios do mercado português no setor, fornecendo aconselhamento estratégico e tático, sendo uma ferramenta crucial no suporte à tomada de decisões informadas e eficazes das organizações portuguesas.

Parceria entre o CeNTI, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa e a Neutroplast
E se através das embalagens fosse possível monitorizar o estado de conservação de medicamentos e suplementos alimentares? Por...

O CeNTI, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa e a empresa portuguesa Neutroplast - Pharmaceutical Packaging juntaram-se para combater o desperdício de produtos perecíveis, sólidos e líquidos, através da criação de recipientes inteligentes, funcionais e sustentáveis. A inovação visa, também, aumentar a segurança do consumidor e a sua confiança nas embalagens e, ainda, conservar e potenciar a validade dos produtos, monitorizando as suas condições de armazenamento ou utilização.

Desta forma, é possível consciencializar o utilizador final para um correto acondicionamento dos artigos, bem como para o seu aproveitamento quando, por vezes, estes são sujeitos temporariamente a condições não ideais, o que não implica a degradação significativa da sua qualidade.

A solução tecnológica é a única no mercado que permite avaliar parâmetros como a exposição à radiação UV e temperatura, através da integração de sensores impressos flexíveis. Aliados à eletrónica, estes possibilitam ao utilizador consultar os dados numa aplicação móvel criada para o efeito. A inovadora embalagem dispõe, ainda, de um bioindicador, que comprova, através do aparecimento de uma coloração vermelha na tampa, a presença de humidade no seu interior.

Os revestimentos da embalagem desenvolvidos pelos investigadores são igualmente uma característica diferenciadora, uma vez que incorporam materiais de origem biológica e/ou amigos do ambiente. Além disso, apresentam um desempenho melhorado, com propriedades avançadas, funcionando como uma barreira ao oxigénio, ao vapor de água e à absorção de humidade, em substituição das soluções convencionais de sílica gel, garantindo a maximização da vida útil dos produtos, sem prejuízo da sustentabilidade da embalagem.

O conceito de eco sustentabilidade esteve, assim, presente em toda a investigação, quer ao nível do processo produtivo, como da cadeia de logística (desde o transporte até ao utilizador final, posterior armazenamento e fim de vida). Foram, assim, utilizados recursos e componentes funcionais com menor impacto ambiental e que não contaminam ou inviabilizam o processo de reciclagem dos mesmos.

A solução tecnológica foi desenvolvida no âmbito do Projeto SMASUS - Smart and Sustainable Packaging, tendo como principais destinatários as Indústrias Farmacêutica e dos Suplementos Alimentares. No entanto, de acordo com os cientistas, as tecnologias podem ser facilmente aplicadas a qualquer setor alimentar. Neste momento, o consórcio encontra-se numa fase de finalização do protótipo.

Estima-se que o produto final seja, no futuro, comercializado pela empresa Neutroplast - Pharmaceutical Packaging. “O produto será apresentado inicialmente no mercado europeu, no setor dos neutracêuticos e farmacêutico. No entanto, para poder entrar nesses mercados, é necessário certificar o produto, sendo um processo moroso. Assim, a expectativa é que se possa comercializar dentro de 2 a 3 anos", revelam os responsáveis da empresa.

Estima-se que o produto final seja, no futuro, comercializado pela empresa Neutroplast - Pharmaceutical Packaging. “O produto será apresentado inicialmente no mercado europeu, no setor dos neutracêuticos e farmacêutico. No entanto, para poder entrar nesses mercados, é necessário certificar o produto, sendo um processo moroso. Assim, a expectativa é que se possa comercializar dentro de 2 a 3 anos", revelam os responsáveis da empresa.

18 de novembro
A Associação Portuguesa contra a Leucemia (APCL) organiza, no próximo dia 18 de novembro, o Seminário sobre Linfomas...

A sessão vai decorrer no Hotel Lumen em Lisboa. Para assistir basta inscrever-se em https://forms.gle/oCkUr3CLdFo3TDvFA.

A abertura do Seminário conta com a presença e intervenção do presidente da APCL, Manuel Abecasis seguida de um painel que vai abordar o tema “Linfoma – Estado da arte em Portugal.

Ao longo do dia vários especialista, nomeadamente do IPO de Lisboa, vão explicar o que tipos de linfoma existem, quais os tratamentos e os cuidados e apoios que os doentes devem ter, nomeadamente na área da nutrição, exercício físico e apoio psicológico. 

Mariana Cravo, especialista do IPO de Lisboa, vai aborda as particularidades dos Linfomas Cutâneos, um tipo de linfoma não Hodgkin raro que afeta a pele.

Este Seminário conta ainda com a intervenção de uma sobrevivente que abordará o tema “Como é viver com e depois do Linfoma?”.

 

No próximo domingo
No âmbito do Dia Mundial do AVC (Acidente Vascular Cerebral) que se assinala anualmente a 29 de outubro, o Centro Hospitalar...

Entre as iniciativas que compõem o programa referenciar a “Conversa sobre o AVC”, que os profissionais de saúde da UAVC se propõem realizar, com o público em geral, que a ela se queira associar, às 10h15, nas arcadas da Câmara Municipal da Covilhã, e à qual se seguirá uma caminhada/passeio, com visita à arte urbana presente na zona histórica da Covilhã. Para esta atividade aconselha-se a utilização de roupa e calçado confortável.

No período da tarde, pelas 15h00 a equipa da UAVC marca presença no Auditório do Pavilhão Polidesportivo em Vales do Rio e no Auditório dos Unidos Futebol Clube no Tortosendo, para a apresentação das Palestras “Sabes o que é o AVC?”. Estas ações na comunidade assentam na estratégia de sensibilização e prevenção, através de uma linguagem acessível a todos, sobre esta patologia, que continua a ser uma das principais causas de morte em Portugal, sendo também a principal causa de morbilidade e de potenciais anos de vida perdidos, no conjunto das doenças cardiovasculares.

Qualquer uma das iniciativas referenciadas não carece de inscrição, bastando para o efeito comparecer no local à hora marcada.

 

O que precisa saber
Ainda que as doenças reumáticas afetem milhões de portugueses, há muita coisa que estes não sabem so
  1. O que são as Doenças Reumáticas?

As doenças reumáticas são doenças que afetam o aparelho locomotor: articulações, os ossos, os músculos, os tendões e os ligamentos. Caracterizam-se pela dor e pela redução da amplitude de movimento e da função em uma ou mais áreas do nosso aparelho músculo-esquelético.

  1. Quem trata as doenças reumáticas?

As doenças reumáticas podem e devem ser tratadas por reumatologistas. A Reumatologia é a especialidade médica que se dedica ao tratamento destas doenças, sendo uma das especialidades médicas mais complexas e com um dos estágios de especialidade mais longos na medicina.

  1. Quantas doenças reumáticas existem?

Existem mais de 100 doenças reumáticas, todas elas com diferentes características e graus de gravidade. Entre as mais comuns estão, por exemplo, a Artrite Reumatoide, o Lúpus, a Espondilartrite Anquilosante, a Gota, a Osteoartrose, a Osteoporose e a Fibromialgia. QUAIS OS

  1. Quais os sintomas mais comuns das doenças reumáticas?

Uma vez que existem centenas de doenças reumáticas, os sintomas são diferentes para cada uma delas. No entanto, há alguns que se manifestam de uma forma mais generalizada em todas as doenças reumáticas, tais como: dor nos músculos ou articulações, inchaço de uma ou várias articulações, rigidez articular de duração variável, dor crónica ou sensibilidade numa ou várias articulações, calor ou vermelhidão numa área articular, movimento limitado ou falta de movimento e fadiga.

  1. As doenças reumáticas só afetam os idosos?

As doenças reumáticas são o principal motivo de consultas no médico de família, em maiores de 50 anos. No entanto, estas doenças afetam todas as idades, incluindo crianças e jovens: estima-se que 1 em cada 1000 crianças em idade escolar possa sofrer de uma doença reumática crónica.

  1. Existe tratamento para as doenças reumáticas?

Um médico reumatologista deve fazer um diagnóstico precoce, que permita ao doente começar um tratamento adequado à sua doença, e que deve ser iniciado o mais depressa possível. Nestas condições, a maioria dos doentes apresenta uma melhoria significativa da sua qualidade de vida e capacidade para trabalhar, assim como um alívio dos sintomas e do sofrimento associado. Em algumas doenças reumáticas o tratamento adequado também pode retardar a sua progressão ou mesmo fazê-la retroceder induzindo remissão e reparação das lesões.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Leilão artístico solidário
A CAPITI – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Infantil angariou, este ano, 51.860 euros com a venda de 27 peças de...

Todas as peças de arte que fizeram parte do leilão solidário foram doadas pelos seus autores e o valor da sua venda reverterá, na totalidade, para a missão que orienta o trabalho da CAPITI e que fará a distribuição deste montante angariado, de forma a garantir o tratamento anual de cerca de 51 crianças e jovens de famílias carenciadas, com perturbações do desenvolvimento e do comportamento.

A obras vendidas no leilão pelos valores mais elevados pertencem aos artistas Sandra Rocha – “Parque Mayer" (6.000€), Fernão Cruz – "Pedido" (5.500€) e Jorge Molder – "Sem título, da série Joseph Conrad" (4000€).

Este ano, iniciativa contou com a participação de 31 artistas contemporâneos, consagrados e emergentes, entre os quais fizeram parte nomes bem conhecidos no mundo artístico como Alexandre Farto (Vhils), Ana Perez Quiroga, Diogo Pimentão, Duarte Amaral Neto, Fátima Mendonça, Fernão Cruz, Jorge Molder, Martim Brion, Noé Sendas, Pedro Valdez Cardoso, Sandra Rocha e Teresa Segurado Pavão.

Integraram, ainda, esta lista os artistas Bela Branquinho, Concha D’Orey Delgado, Fátima Lopo de Carvalho, Filipa Pais Rodrigues, Filipe Cortez, Graça Paz, José Rosinhas, Magda Delgado, Manuel Amorim, Marco Franco, Olga Gvindzhyliya, Pablo Barreiro, Pedro Soma, Rui Pedro Jorge, Salvador Colaço, Sofia Leitão, Stefanie Pullin, Susana Veiga Branco e Urbano.

Sobre o balanço da 7ª Edição do leilão artístico solidário CAPITI “Art Mind”, Mariana Saraiva, presidente da Associação comenta: “Sem dúvida muitas empresas e particulares, mais uma vez, se mostram solidários com esta causa e se juntaram à CAPITI nesta importante missão de apoiar as crianças e jovens de famílias carenciadas a terem acesso ao tratamento mais adequado na área da saúde mental, ajudando-os no acompanhamento dos seus problemas de desenvolvimento e de comportamento. Mas, sem o contributo principal das obras doadas pelos artistas e das empresas parceiras, esta missão não poderia ser cumprida. Foi uma angariação muito positiva, um valor muito relevante e que será uma excelente ajuda que nos irá permitir apoiar, ainda mais, as crianças e jovens no país.”

Fundada em 2017, a CAPITI vive de doações, tendo apoiado até ao momento um total de 379 crianças e jovens, através das 8 clínicas parceiras, a nível nacional, tornando possível a realização de 13.990 atos clínicos, que englobam consultas com médicos, psicólogos e outros técnicos, e avaliações para diagnóstico.

27 e 28 de outubro
A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) organiza, nos próximos dias 27 e 28 de outubro, no Hotel Olissippo...

Durante dois dias, a SPAVC irá promover um espaço de aprendizagem e colaboração, com vista à melhoria contínua da prevenção, diagnóstico e tratamento do AVC. De acordo com o Presidente da Direção da SPAVC, Prof. Vítor Tedim Cruz, “estamos entusiasmados por realizar mais uma edição da Reunião Anual das UAVC, permitindo que as equipas das UAVC partilhem boas práticas e também os seus desafios atuais, de forma a comparar as realidades das várias instituições do país e definir estratégias de atuação comuns”.

A 14.ª Reunião Anual das Unidades de AVC apresenta um programa abrangente e facilitador do diálogo multidisciplinar. O primeiro dia arranca com a “Sessão Plano Europeu para o AVC - Implementação”, seguido da “Conferência ESO SU Certification Program”, dedicada ao programa de certificação da European Stroke Organisation (ESO). Ainda para este dia está marcada a “Sessão Panorama AVC - Primeiros Resultados”, onde serão apresentadas os primeiros dados do Projeto Panorama-AVC, estudo prospetivo observacional multicêntrico, com coordenação da J-SPAVC, que visa uma abordagem intra e pós-hospitalar ao AVC em Portugal.

A manhã do dia seguinte, 28 de outubro, integra uma “Conferência do Dia Mundial do AVC” e a “Sessão Desafios de Implementação”. À tarde, o programa dá espaço à reabilitação, com a mesa intitulada “Como aferir a capacidade de conduzir após AVC”. Os dois últimos momentos do evento estão reservados para a “Conferência: As questões de terapias/tecnologias digitais aplicadas à reabilitação de utentes de AVC” e para a “Sessão Ensaios relevantes em 2023”. Haverá também espaço para apresentação de casos clínicos problema ao longo do dia.

“A Comissão Organizadora da 14.ª Reunião Anual das Unidades de AVC está muito orgulhosa por apresentar um programa tão rico com oradores nacionais e internacionais de renome, com vasto know how sobre a abordagem do AVC à luz das recomendações atuais”, refere o Prof. Vítor Tedim Cruz. “Pretende-se encontrar respostas para os desafios práticos e diários que as UAVC enfrentam e estabelecer pontes entre os profissionais com diferentes valências para benefício dos doentes”, finaliza o neurologista.

Todas as informações sobre a 14.ª Reunião Anual das Unidades de AVC e o formulário de inscrições online encontram-se disponíveis em: https://bit.ly/3pM19RJ

SPPCV apresenta programa do XII Congresso Nacional
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) anuncia o seu XII Congresso Nacional, agendado de 26 a 28 de...

O primeiro dia irá abordar cirurgia da coluna cervical, vias de abordagem laterais à coluna e tratamento de fraturas toracolombares. Uma colaboração internacional com a EUROSPINE (Sociedade Europeia de Coluna) irá focar-se no currículo do cirurgião de coluna e novas tecnologias na formação médica.

O segundo dia envolverá uma sessão para médicos de Medicina Geral e Familiar com médicos cirurgiões da coluna. Serão, ainda, abordados temas como infeções na coluna e novas tecnologias como robótica e navegação. Em colaboração com a NASS International, será abordada deformidades na coluna de adultos.

O terceiro dia irá concentrar-se em temas como novas técnicas de tratamento da escoliose idiopática e controvérsias relacionadas com lesões medulares agudas.

Para inscrições consulte: https://norahsevents.eventkey.pt/geral/inseririnscricao.aspx?evento=153&formulario=263

 

 

Iniciativa pretende sensibilizar para deteção precoce do cancro da mama
Em outubro, o MAR Shopping Algarve assinala o Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama, com a 3ª edição da iniciativa ...

A ação começa hoje e tem lugar até dia 27 de outubro, decorrendo na Clínica HPA (piso 0). Para a realização do rastreio, os interessados deverão levantar um voucher junto do Balcão de Informações, podendo também optar por efetuar o agendamento prévio, através do contacto telefónico 302063457 ou pelo email [email protected].

No dia 29 de outubro, em parceria com a  Associação Oncológica do Algarve, instituição sem fins lucrativos de apoio ao doente oncológico, o MAR Shopping Algarve recebe entre as 11h00 e as 16h00, demonstração de autoexame da mama, com recurso a prótese, que será realizado no piso zero, junto à Worten. 

Com esta iniciativa, o MAR Shopping Algarve volta a associar-se às celebrações do mês rosa, dedicado à prevenção do cancro da mama, uma doença que, segundo a Liga Portuguesa contra o Cancro, tem uma taxa de sobrevivência em Portugal superior a 90% se detetada e tratada precocemente.

A agenda de rastreios manter-se-á até ao fim do ano estará disponível e sempre atualizada no website dos meeting places MAR Shopping – www.marshopping.com.

 

De 23 de 27 de outubro
Arranca hoje, em Lisboa, a 1ª Escola Europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Qualidade em Saúde e Segurança do...

Esta iniciativa vai reunir, entre os dias 23 de 27 de outubro de 2023, gestores, profissionais de saúde e decisores políticos da região europeia da OMS, para um programa de formação especializada, com foco na inovação, tecnologia e na exploração de novas metodologias para o desenvolvimento da qualidade dos cuidados de saúde e segurança do doente.

Alinhado com a agenda 2030 das Nações Unidas, este curso tem como missão capacitar os participantes das competências necessárias para otimizar os sistemas de saúde onde “a qualidade e a segurança dos doentes representam a pedra angular de sistemas de saúde sólidos e da cobertura universal dos cuidados de saúde”, explica João Breda, Diretor do Gabinete de Qualidade em Saúde e Segurança do Doente da OMS Atenas e docente da ENSP NOVA. A Escola de Outono, que pretende ser a primeira de um conjunto de formações para impulsionar transformações positivas nos sistemas de saúde, será conduzida por representantes nacionais da Rede Europeia da OMS para a Qualidade em Saúde e Segurança do Doente, decisores-chave dos sistemas de saúde e peritos mundiais desta área, entre os quais docentes e investigadores da ENSP NOVA.

“A formação sobre qualidade em saúde e segurança do doente é fundamental para a promoção de um ambiente de cuidados de saúde mais seguro para os doentes e para os profissionais de saúde”, explica Paulo Sousa, Coordenador do Centro Colaborador OMS para a Educação, Investigação e Avaliação da Segurança e Qualidade nos Cuidados de Saúde da ENSP NOVA. “Adicionalmente, o foco que este curso oferece na integração da inovação e de ferramentas digitais para a prestação de cuidados de qualidade, aumentam o valor, a resiliência e a eficiência do sistema de saúde, reduzindo, em última análise, as desigualdades”, conclui.

 

Saúde Mental foi a principal preocupação enunciada na primeira edição da iniciativa
A UNICEF Portugal convida todas as crianças e jovens entre os 10 e 17 anos que vivem em Portugal a participar na iniciativa ...

Depois do sucesso da primeira edição, que contou com a participação de mais de 10.000 crianças e jovens, a UNICEF Portugal lança a segunda edição do “Tenho Voto na Matéria”, uma iniciativa criada em 2021 com o propósito de conhecer as ideias e preocupações das crianças e jovens, sensibilizando a sociedade e os decisores políticos para a importância do seu envolvimento ativo na construção de comunidades mais justas, seguras e sustentáveis.

A iniciativa resulta da colaboração entre a UNICEF Portugal, o seu Grupo Consultivo de Crianças e Jovens e o Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica Portuguesa, este último responsável pela conceção, aplicação e análise dos dados do inquérito online, garantindo a sua qualidade e rigor científico.

A vida das crianças é diariamente afetada pelas medidas tomadas pelos decisores políticos, mas nem sempre as suas preocupações e opiniões são ouvidas. Na primeira edição, as principais preocupações das crianças e jovens foram a saúde mental (21%), a discriminação (16%), a internet e as redes sociais (12%). A grande maioria (76%) destacou que não se sentia envolvida nas decisões sobre o lugar onde vive ou, quando consultados, que as suas opiniões não tinham consequência ou impacto nas decisões.

Num mundo em constante transformação, onde a concretização dos direitos da criança é um desafio crescente, a UNICEF Portugal reforça o seu compromisso em defender e proteger as crianças, através desta nova consulta pública “Tenho Voto na Matéria”, que pretende conhecer os maiores desafios enfrentados hoje por todas as crianças e jovens no nosso país. As condições de vida atuais, a segurança e a saúde, em particular a saúde mental, e a ação climática são temas que as crianças têm trazido para o debate público.

Beatriz Imperatori, Diretora Executiva da UNICEF Portugal, salienta que “a participação democrática, especialmente relevante quando falamos de crianças e jovens, implica assegurar a sua efetiva participação e envolvimento nas decisões que afetam as suas vidas. O risco que corremos de não as ouvirmos é o de negligenciar as suas necessidades e perspetivas, comprometendo o nosso compromisso com um mundo mais justo e seguro para todas as crianças. O que pretendemos com esta iniciativa é proporcionar o espaço para expressarem as suas opiniões e ideias. É responsabilidade de todos nós e em particular dos decisores políticos, ouvir as crianças e desenhar políticas que considerem também as suas perspetivas, de forma regular, consistente e permanente”.

A segunda edição da iniciativa “Tenho Voto Na Matéria” 2023, decorrerá entre 23 de outubro e 3 de novembro em www.unicef.pt/tenhovotonamateria, direcionada para crianças e jovens entre os 10 e os 17 anos que residem em Portugal.

Para a UNICEF Portugal, a educação para a cidadania democrática e a participação ativa devem ser incorporadas na vida das crianças desde cedo, ajudando-as a entender como funcionam as estruturas de poder e como podem influenciar positivamente a sociedade.

A UNICEF Portugal disponibiliza ainda, na página do "Tenho Voto na Matéria", um guia dirigido às escolas e entidades parceiras para apoiar o preenchimento do inquérito e criar oportunidades para aprofundar, de forma lúdica, a cidadania ativa, democracia e os direitos da criança.

Durante a pandemia, recrutou cerca de 1.700 profissionais para vacinação
A Precise, empresa de outsourcing de saúde e recrutamento de TI, volta a participar no processo de seleção de profissionais de...

Nuno Neves, CEO da Precise, destaca a importância da mobilização de profissionais de saúde nestes processos. "A alocação de profissionais de saúde é uma parte fundamental do compromisso da Precise no apoio à saúde pública e ao combate às ameaças associadas à estação de inverno", sublinha o CEO da Precise. 

A Campanha de Vacinação Sazonal do Outono-Inverno 2023-2024 contra a gripe e a COVID-19 arrancou a 29 de setembro, em cerca de 3.500 pontos de vacinação em todo o país. O objetivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é vacinar 2,5 milhões de pessoas. 

Dos 5.000 profissionais de saúde que a Precise alocou num contexto de urgência de recrutamento durante a pandemia COVID-19, 1.700 foram exclusivamente designados para centros de vacinação, enquanto os restantes estavam alocados em hospitais e centros de testagem.  

À medida que a Campanha de Vacinação Sazonal do Outono-Inverno 2023-2024 avança, a Precise irá acompanhar todo o processo de forma a antecipar necessidades que possam surgir. "Na Precise esforçamo-nos continuamente para tentar fortalecer a nossa capacidade de resposta a emergências, garantindo que a nossa base está sempre pronta para atuar em qualquer cenário”, acrescenta Nuno Neves. 

A base de profissionais de saúde da Precise, composta por mais de 30.000 indivíduos, permite à empresa oferecer um serviço completo, desde a seleção de profissionais até à sua alocação e gestão. "A nossa base é constituída por profissionais que costumam trabalhar neste modelo de serviço. Por ser muito vasta e experiente, conseguimos atender a todos os tipos de necessidades, incluindo as mais urgentes”, refere o CEO da Precise. 

A empresa de recursos humanos procura, diariamente, identificar e integrar novos talentos e todas as oportunidades de emprego disponíveis podem ser encontradas no seu site

A Precise conta com uma carteira de 130 clientes nacionais e internacionais no setor da saúde, abrangendo desde a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve até empresas privadas e ilhas. 

 

 

 

Recentemente acreditada pela AABB, Association for the Advancement of Blood & Biotherapies
A BebéVida, banco de tecidos e células estaminais, acaba de ser distinguida como uma das Melhores PME de Portugal em 2023 com a...

“É com enorme satisfação que recebemos novamente esta distinção que comprova a solidez financeira da BebéVida e permite reforçar a confiança dos pais que procuram os nossos serviços.  Obtivemos um índice de desempenho e solidez financeira que valida a nossa estratégia e nos posiciona como laboratório de referência em Portugal e na Europa na área da criopreservação” afirma Luís Melo, CEO da BebéVida.

O selo atribuído pela consultora Scoring, e que todos os anos elege as melhores PME a atuar em Portugal, reconhece as mesmas mediante uma criteriosa análise. A certificação “Top 5%” utiliza rácios que avaliam dois grandes objetivos das empresas: maximizar resultados a partir das vendas e recursos disponíveis; e assegurar solidez financeira a curto, médio e longo prazo.

Recentemente a BebéVida foi acreditada pela AABB, Association for the Advancement of Blood & Biotherapies, para o processamento de sangue e tecido do cordão umbilical. Existem apenas cinco laboratórios a nível mundial com as duas mais importantes acreditações internacionais, AABB e FACT, e a BebéVida passou a integrar esta curta lista, sendo o único laboratório em Portugal e na Europa.

“Ter uma unidade acreditada pelos mais reconhecidos e prestigiados organismos independentes de acreditação internacional resultado da excelência dos serviços que prestamos e sermos considerados, pelo segundo ano consecutivo, como uma das melhores PME em Portugal são marcos relevantes para a BebéVida” conclui Luís Melo.

 

 

Em parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa
Atenta às necessidades de formação destes profissionais, a Hansaplast oferece Curso de Suporte Básico de Vida, essencial para...

O Palácio da Rocha do Conde d’Óbidos, em Lisboa, e o Palácio do Freixo, no Porto, foram o palco da formação que aliou a história, o expertise e o espírito de ajudar o próximo, num único dia. Promovida pela Hansaplast, marca especialista no cuidado da ferida, a formação em Suporte Básico de Vida foi ministrada por uma equipa da Cruz Vermelha Portuguesa, entidade da qual a Hansaplast é parceira, em prol de uma formação continuada dos profissionais de saúde portugueses.

A 1.ª Edição do Evento contou com cinco dezenas de farmacêuticos participantes e teve um total de quatro horas de formação, divididas em módulo teórico e prática, com acreditação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). O curso será replicado no dia 24 de outubro, no Tivoli Marina Vilamoura, no Algarve.

A oferta do Curso de Suporte Básico de Vida, necessário para a administração de injetáveis, reforça o propósito de Hansaplast e o compromisso em ajudar os profissionais de saúde, nomeadamente os farmacêuticos: “a marca pretende apoiar, agora mais do que nunca, na época da vacinação os nossos parceiros”, afirma Ana Rita Couceiro, Brand Manager de Hansaplast.

Com esta iniciativa, a marca Hansaplast reforça o seu propósito em cuidar do próximo, a parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa e o empenho constante em manter-se próxima dos profissionais de saúde portugueses nos diferentes contextos da sua atividade de cuidados de saúde à população.

 

 

Benefícios adquiridos não devem ser avaliados em tudo ou nada
A deficiência auditiva é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, apresentando-se

Existem três principais tipos de surdez: condutiva, neurossensorial e mista. A surdez condutiva ocorre quando há um problema na transmissão do som do ouvido externo para o ouvido interno. Pode ser causada por obstruções no canal auditivo, danos no tímpano ou problemas nos ossículos do ouvido médio. Já a surdez neurossensorial é resultado de danos nas células ciliadas do ouvido interno ou no nervo auditivo. Essas células são responsáveis por transmitir os sinais sonoros ao cérebro. Por fim, a surdez mista é uma combinação dos dois tipos anteriores, envolvendo tanto problemas na condução do som quanto danos nas células ciliadas ou no nervo auditivo.

Além dos diferentes tipos de surdez, também é importante considerar os diferentes graus de perda auditiva. A perda auditiva pode variar de leve a profunda, dependendo da intensidade do som que uma pessoa é capaz de ouvir. No caso da perda auditiva leve, a pessoa pode ter dificuldade em ouvir sons suaves ou em ambientes ruidosos. Já na perda auditiva moderada, a dificuldade em ouvir é maior e pode afetar a comunicação quotidiana. Na perda auditiva severa, a pessoa é incapaz de ouvir a maioria dos sons. Por fim, na perda auditiva profunda, a pessoa não consegue ouvir nenhum ou "quase" nenhum som.

É importante ressalvar que a deficiência auditiva não deve ser avaliada apenas em termos de "ouvir" ou "não ouvir". Cada tipo e grau de surdez traz consigo uma experiência auditiva única e complexa. Ao reconhecer essa diversidade, podemos promover uma abordagem mais inclusiva e compreensiva em relação à deficiência auditiva e nos diferentes benefícios que o indivíduo com essa deficiência deveria obter.

Uma das grandes dificuldades e a enorme barreira da nossa associação tem sido explicar ao indivíduo comum, que tem audição normal (aos elementos do Governo e entidades governamentais/estatais), este critério de avaliação da pessoa com deficiência auditiva para levantamento das nossas necessidades. Parece que a sociedade em geral só compreende a comunidade surda, a comunidade que usufrui da Língua Gestual (Portuguesa), mas que esta ao mesmo tempo repreende e não entende a necessidade de recorrer às tecnologias auditivas para ouvir e da importante necessidade de recorrer à acessibilidade pela legendagem (a forma escrita de comunicação) para suprimir as vicissitudes na comunicação e poderem ajudar a comum pessoa com deficiência auditiva que apenas conhece a Língua Portuguesa (a larga maioria), bem como o importantíssimo auxílio a recursos como tecnologias assistivas de forma a providenciar o treino auditivo da pessoa que usa prótese(s) e/ou implante(s) auditiva/o(s).

Temos trabalhado diariamente e insistentemente nesse sentido, de forma a superar essas barreiras e promover a melhor inclusão social da pessoa com deficiência auditiva. Acreditamos e entendemos que o nosso trabalho persistente e dedicado é fundamental para

dar o impulso ao permitir desbravar novos caminhos e encontrar novas soluções para uma sociedade mais justa e plena de igualdade de direitos para todos.

Exprimimos algumas preocupações fulcrais, tais como no acesso à comparticipação das ajudas técnicas, e para tal, há necessidade que essas estejam tão abrangentes e atualizadas quanto possível, compreendendo as últimas tecnologias. O importante rigor na abordagem à avaliação por junta médica da incapacidade acarretada pela deficiência auditiva, e do mesmo fazermos entender que aqueles que não têm uma surdez severa a profunda, também sentem reais dificuldades na abordagem do dia-a-dia, e portanto, essas pessoas também deveriam obter alguns benefícios ou uma percentagem de benefícios.

A nossa associação vai/está a propor ao Governo e aos diferentes partidos com assento parlamentar, duas opções:

  • Opção A

30 a 39% de Incapacidade / 25% nos Descontos ou nos Benefícios,

40 a 49% de Incapacidade / 50% nos Descontos ou nos Benefícios,

50 a 59% de Incapacidade / 75% nos Descontos ou nos Benefícios,

Em alternativa, e de forma mais simplificada

  • Opção B

30 a 59% de Incapacidade / 50% nos Descontos ou nos Benefícios,

(Superior ou igual a 60%, os descontos ou os benefícios são totais)

Gostaria(mos) de salientar que 30% ou mais de incapacidade na surdez, representa pelo menos, uma perda auditiva profunda num ouvido (surdez unilateral total ou "quase" total), ou a uma perda auditiva bilateral em que o melhor ouvido contempla uma perda igual ou superior a 35 dB (surdez moderada) - determinada pela OMS como surdez incapacitante.

Seria importante fazer um levantamento das incapacidades avaliadas, e de ponderar estender a outras deficiências em que a incapacidade se manifesta por diferentes graus (como por exemplo, também a visão).

Assim, seria possível estudar a viabilidade desta proposta. Pensamos que análise percentual, dos diferentes tipos e graus de surdez (a que lamentavelmente, não temos acesso) deveriam constar dos Censos e ser um Dado Público(!), para se ter uma melhor perceção da qualidade auditiva da população em Portugal, como acontece em outros países, mais desenvolvidos.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
O futuro da cooperação em matéria de Saúde Global
À medida que a globalização progride, torna-se claro que questões que antes se limitavam à política nacional são agora questões...

Num contexto global em mudança, a diplomacia em saúde representa por isso um importante fórum para negociações sobre questões políticas globais que moldam e influenciam o ambiente global para a saúde.

Integrado no Congresso Mundial dos Hospitais que se realizará em Lisboa entre 23 e 27 de outubro, a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares [APAH], organiza no próximo dia 24 de outubro às 14h30, no Centro de Congressos de Lisboa, o Fórum de Diplomacia em Saúde com o objetivo de promover a cooperação e o diálogo entre os países, em torno da Saúde Global.

A sessão de abertura será presidida pela Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares. O Fórum contará com a participação de Marija Jevtic, responsável pela Secção de Saúde e Ambiente da Associação Europeia de Saúde Pública, seguindo-se um debate, moderado pela jornalista Paula Rebelo, em que serão analisadas quatro perspetivas fundamentais e necessárias para o reforço da Diplomacia em Saúde: Embaixadora Ana Gomes, Administrador Hospitalar Delfim Rodrigues, Médico Especialista em Saúde Pública e chefe de divisão da Cooperação em Saúde da Secretária-geral do Ministério da Saúde, Francisco Pavão e Deputado Jorge Seguro Sanches, Presidente da Subcomissão de Saúde Global da Assembleia da República. A última palestra será proferida por José Manuel Barroso, Ex-Primeiro Ministro de Portugal (2002-2004), ex-Presidente da Comissão Europeia (2004 – 2014) e atualmente Chairman da Gavi – Aliança para as Vacinas, organização internacional que reúne países doadores e beneficiários, bem como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a UNICEF, o Banco Mundial, a indústria de vacinas e a Fundação Bill & Melinda Gates e que desde a sua criação em 2000 apoiou a vacinação de mais de mil milhões de crianças em todo o mundo.

Conheça o Programa do Fórum de Diplomacia em Saúde.

Elevada taxa de absentismo, mobilização para outras unidades de Saúde e aposentação
Os enfermeiros do Hospital Santa Maria Maior, em Barcelos, garantem que estão exaustos e sem capacidade para prestar todos os...

Pedro Costa assegura que a situação, sendo transversal a todo o hospital, “é sobretudo complexa no piso de Ortopedia e Cirurgia, que passou das 33 para as 37 camas, tendo o número de enfermeiros diminuído de 37 para 26 profissionais”. Em alguns turnos, admite, “em vez dos sete enfermeiros escalados, só quatro ou cinco estão efetivamente ao serviço, muitas vezes porque abdicam de tempo de descanso para fazer turnos extra e, assim, diminuir o risco de ausência de cuidados de saúde pelos doentes”.

As principais causas para este caos, explica o presidente do SE, “centram-se na taxa de absentismo por doença, que, sendo similar à do primeiro semestre, não foi tida em conta na segunda metade de 2023”.

Adicionalmente, “vários enfermeiros aposentaram-se ou foram mobilizados para outras unidades de Saúde, sem que tenham sido substituídos”.

A escassez de recursos humanos já levou os enfermeiros de Barcelos a adotar medidas preventivas. “Os colegas estão exaustos e não conseguem fazer todo o serviço”, assevera Pedro Costa. Por isso, em muitos casos, “ajustam os cuidados de saúde prestados em função do número de enfermeiros escalados, quase como se estivessem a prestar cuidados mínimos em dias de greve”.

O cuidar do doente é prioritário para nós.

O presidente do SE sublinha que “os enfermeiros já apresentaram soluções à Administração do Hospital de Santa Maria Maior, designadamente a redução temporária do número de camas, mas a proposta foi rejeitada”. “Preferem continuar a pedir aos enfermeiros para fazerem mais um esforço, para abdicarem de dias de descanso para fazerem turnos extra”, acrescenta. Porém, completa Pedro Costa, “torna-se cada vez mais difícil aceder a este pedido, pois os enfermeiros estão esgotados”.

Segundo as explicações transmitidas aos enfermeiros, “a Administração não tem autorização superior, depreendemos que do Ministério das Finanças, para contratar mais enfermeiros”. Além disso, “deixou caducar em junho a Bolsa de Recrutamento que existia, e só agora está a lançar concurso para a constituição de uma outra Bolsa, o que demora sempre o seu tempo”.

O Sindicato dos Enfermeiros tem estado em contacto permanente com os enfermeiros de Barcelos e admite a possibilidade de adotar medidas mais duras. “É inaceitável que a solução para a escassez de recursos humanos seja sempre a disponibilidade dos enfermeiros para fazer mais um turno, para descansarem menos um dia, para darem mais um pouco a quem lhes tem dado cada vez menos”, frisa.

“Procuramos não falhar com os cuidados de enfermagem aos doentes, mas até isso começa a ser complicado de cumprir”, adverte Pedro Costa. Se nada for feito, admite, “são os doentes que vão acabar prejudicados com a prestação de cuidados de enfermagem menos adequados, algo que queremos evitar”.

Ossos em Foco
A Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas (SPODOM) lança, no âmbito do Dia Mundial da Osteoporose, o...

A osteoporose é uma doença que afeta a densidade óssea relacionada com a descida dos níveis de estrogénio, uma hormona predominante no sexo feminino. Esta patologia silenciosa pode ser diagnosticada por densitometria óssea, antes de ocorrer uma fratura após um evento que, em condições normais, não provocaria uma fratura óssea. A origem da osteoporose está ligada à propensão genética assim como ao estilo de vida do doente, no entanto, é também evitável ou passível de tratamento, desde que o doente seja devidamente acompanhado por especialistas da área e adote hábitos prudentes no dia-a-dia.

Ao colocar os “Ossos em Foco”, na perspetiva de quem vive ou lida com, e conhece a doença, pretende-se sensibilizar a população para o impacto drástico da osteoporose na qualidade de vida dos mais de 500 mil portugueses já diagnosticados e evitar novos diagnósticos evitáveis. As inscrições para o concurso estão abertas entre 20 de outubro de 2023 e abril de 2024. A obra vencedora e outras selecionadas serão eleitas por um painel de jurados composto por um elemento de cada entidade envolvida nesta iniciativa, também expostas, junto a uma compilação das restantes obras participantes, nos Centros Hospitalares Universitários do Porto (CHUP - São João) e Coimbra (CHUC), a partir de setembro de 2024.

Na divulgação do concurso envolvem-se ainda, enquanto parceiros da plataforma ossosfortes.pt, website onde será possível submeter a candidatura e consultar o regulamento do concurso, a Associação Nacional contra a Osteoporose (APOROS), a Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT), a Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas (LPCDR), a Associação Portuguesa de Profissionais de Saúde em Reumatologia (APPSREUMA), a Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR), Associação Portuguesa de Osteoporose (APO), com o apoio da Amgen Biofarmacêutica.

Para mais informações, consulte o regulamento e outros detalhes em ossosfortes.pt.

Pela APA
A Agência Portuguesa para o Ambiente (APA) - entidade responsável pela implementação das políticas de ambiente em Portugal -...

Esta certificação reconhece a CUF Academic Center, a entidade responsável pela formação, ensino e investigação em toda a rede CUF, como entidade formadora em proteção radiológica, aprovando o Curso de Formação em Proteção e Segurança Radiológica – Nível 3, no domínio das atividades médicas, bem como do programa de formação do respetivo curso de atualização.

Com este reconhecimento a CUF passa a ter autonomia interna para cumprir o requisito legal de formação em proteção radiológica aos trabalhadores com risco de exposição a radiação ionizante. 

Esta certificação permite enriquecer o portfólio de formações da CUF Academic Center para o ano de 2024 contribuindo, dessa forma, para uma maior capacitação e impacto na proteção e segurança dos profissionais expostos a fontes de radiação. 

 

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