Celebração dos 20 anos do reconhecimento da Obesidade como doença em Portugal
A Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade vai realizar, no âmbito do Dia Mundial da Obesidade que se assinala a 4 de...

"Portugal foi um país pioneiro no reconhecimento da Obesidade como doença crónica, pela Direção-Geral da Saúde, em março de 2004. Apesar disso, nos últimos 20 anos vimos assistindo a um aumento na prevalência desta doença. No último estudo realizado em Portugal, concluiu-se que 28,7% da população adulta portuguesa vive com Obesidade, mas se adicionarmos os adultos com pré-obesidade, a percentagem cresce para uns preocupantes 67,6%. Tal conduz a um aumento na prevalência de outras doenças para as quais a Obesidade constitui fator de risco, como a diabetes tipo 2 e as doenças cardiovasculares. Além de interferir, marcadamente, na qualidade de vida da população portuguesa, a Obesidade constitui um enorme fardo económico sobre o nosso sistema de saúde. Tal foi evidenciado, recentemente, no estudo desenvolvido pela Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO), o Custo e Carga da Obesidade em Portugal", salienta a SPEO. 

Segundo a sociedade científca "está presente um estigma associado à doença que dificulta o seu diagnóstico e a implementação de estratégias para a sua prevenção e tratamento efetivo. O estigma está presente na própria pessoa com Obesidade e na sua família, desvalorizando a condição e evitando procurar ajuda, nos profissionais de saúde que se focam nas comorbilidades associadas à doença e evitam abordar a raiz de todos os problemas, na própria sociedade que considera, muitas vezes, que as pessoas com obesidade apenas não se querem esforçar e não cumprem recomendações de estilos de vida saudáveis". 

Os programas de saúde prioritários da Direção-Geral da Saúde (Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável e Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física) têm dado o seu contributo mediante estratégias de prevenção da doença. No entanto, afirma "apesar da implementação destas estratégias, mais de um quarto da população nacional entre os 25 e os 74 anos de idade apresenta-se com obesidade. Existe um fundo biológico para o desenvolvimento desta doença e não se pode enveredar pela fórmula simplista de “mexer mais e comer menos” como única estratégia eficaz no seu combate". 

Em julho de 2021 , revela a SPEO,  "foi conseguido um importante avanço mediante a publicação de um conjunto de recomendações da Assembleia da República ao Governo de então. Contudo, muitas dessas medidas nunca chegaram a ser implementadas". 

A Obesidade é, "efetivamente, uma doença crónica, extremamente complexa, de carácter recidivante, de etiologia multifatorial e de expressão pandémica em que muito ainda falta fazer para a sua prevenção e para o seu efetivo tratamento. O combate à Obesidade, em Portugal, terá de contar com o esforço conjunto de múltiplos parceiros, pois não existe uma solução mágica para esta doença". Em primeiro lugar, sublinha a SPEO "o estabelecimento de políticas de literacia em saúde eficazes, desde o ensino básico, que possam alertar e sensibilizar as famílias para a importância de estilos de vida saudáveis, mas, também, que apoiem de forma efetiva e continuada a acessibilidade dos mais carenciados a estas medidas."

"A sensibilização de todos os profissionais de saúde para o diagnóstico da doença e a necessidade de uma intervenção atempada e eficaz para todas as pessoas com Obesidade e não apenas para aqueles com formas mais graves da doença ou múltiplas comorbilidades associadas. De seguida, a comparticipação dos fármacos para terapêutica médica da obesidade, que permitam a que as pessoas que realmente precisam tenham acesso ao tratamento da doença e a possam realizar durante o tempo necessário até atingirem sucesso terapêutico. Por fim, a maior acessibilidade a terapêutica cirúrgica daqueles que podem beneficiar desta opção, sem as limitações inerentes ao elevado tempo de espera no Sistema Nacional de Saúde", acrescenta. 

De acordo com a SPEO só é possível mudar o paradigma atual, "atuando tanto ao nível da sensibilização para a doença junto da sociedade civil, como ao célere diagnóstico por parte de todos os profissionais de saúde, implementação de estratégias de prevenção multidisciplinares, modalidades de tratamento acessíveis a todos os que dele carecem", com "esforço conjunto".

Para José Silva Nunes, presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade, "o evento da SPEO será mais uma oportunidade para chamar a atenção da comunidade para este grave problema de saúde pública, que afeta não só o nosso país, mas que é já um flagelo a nível mundial como comprovam os números da World Obesity Federation que estima que, em 2035, o número de pessoas em todo o mundo que viverão com obesidade registará o valor de 1.9 biliões. É urgente, por isso, falarmos de obesidade sem tabus e sem qualquer tipo de estigma, sensibilizando a sociedade para esta doença multifactorial quando se fala em prevalência, assim como os profissionais de saúde, para que reforcem a necessidade de prevenção e tratamento adequado e devidamente acompanhado. Por outro lado, é preciso não esquecer que, e apesar das consequências da obesidade serem já bem conhecidas e definidas, o facto de continuar a existir uma associação, errada, entre obesidade e “falta de força de vontade” da pessoa com obesidade, não apenas entre o público em geral, mas também entre os profissionais de saúde."

 
Professor Doutor José António P. da Silva
A evolução da fibromialgia, no dia-a-dia e a longo prazo está profundamente ligada e dependente do g

A emergência de dores e cansaço neste contexto é fácil de entender: o stress psicológico induz obrigatoriamente tensão muscular (contraturas) e esta causa, naturalmente, dor e cansaço. De tudo isto resulta que a melhoria da fibromialgia exige que se consiga reduzir os níveis de stress em que a pessoa vive.

Há essencialmente duas estratégias para reduzir o stress e combater a fibromialgia. Uma consiste no uso de medicamentos. Destacam-se os antidepressivos e alguns anticonvulsivantes. Alguns doentes sentem benefícios significativos, mas a eficácia é, em média reduzida, o que justifica que nenhum medicamento esteja aprovado para tratamento da fibromialgia na União Europeia. Analgésicos e anti-inflamatórios podem oferecer algum alívio, em regra de curta duração.

A outra consiste num processo de transformação pessoal, que permita que o doente ganhe e mantenha controlo sobre a sua vida emocional, evitando que os problemas tomem conta de si e reduzindo assim o stress. Esta é a única via que pode alimentar a esperança de vencer a fibromialgia e recuperar uma vida que merece ser vivida. Todos os doentes que conhecemos que se consideram (praticamente) curados da Fibromialgia, foram os que conseguiram fazer outro contrato com vida: menos dever e mais prazer, menos obrigação e mais satisfação.

É um caminho indiscutivelmente difícil e trabalhoso: mas não há caminhos fáceis para fora da Fibromialgia. É difícil, mas é possível, e no final a pessoa tem muito mais a ganhar do que vencer as dores e cansaço, tem uma vida nova a ganhar.

A pessoa precisa de compreender a sua doença e a forma como as dinâmicas mentais a afetam. Precisa, sobretudo, de se compreender a si própria, tomar controlo dos seus pensamentos automáticos e emoções, aprender a tomar conta dos problemas e a evitar que eles tomem conta de si. É indispensável que desenvolva respeito por si mesma e pelas suas necessidades e limitações, que cuide si, como cuidaria de um bom amigo, nas dimensões físicas, emocionais e espirituais. O sucesso exige, em regra, o apoio de psicólogos especializados, conhecedores da doença e das estratégias de tratamento mais eficazes, como terapia cognitivo-comportamental, auto-compaixão, aceitação, mindfulness e psicologia positiva. O exercício físico regular, ajustado às capacidades pessoais, faz parte integrante das recomendações terapêuticas atuais. Em www.Myfibromyalgia.org a pessoa com fibromialgia pode encontrar um recurso único: um programa terapêutico alinhado com esta perspetiva holística doença, servido por uma equipa especializada e ajustado às suas características pessoais. Os numerosos testemunhos pessoais atestam a eficácia do programa.

Para saber mais:

Webinar MyFM: Cuidar de si mesmo: Uma medida essencial na Fibromialgia https://fb.watch/iY7dwfS_Bp/

Webinar MyFM: Construir Felicidade: como pode a psicoterapia ajudar? https://fb.watch/iY7il-MRun/

Clube MyFib. https://www.facebook.com/groups/480355073816616

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Reconhecido pelo impacto social, personalidade inovadora, empreendedorismo singular e liderança visionária
Luis Portela, Presidente da Fundação BIAL, recebeu na passada quinta-feira, 22 de fevereiro, o Prémio Universidade de Lisboa...

O Prémio Universidade de Lisboa tem como objetivo distinguir e premiar uma individualidade de nacionalidade portuguesa ou estrangeira, que tenha contribuído de forma notável para o progresso e o engrandecimento da Ciência e/ou Cultura e para a projeção internacional do país.

“É com imensa honra e sentido de responsabilidade que recebo esta importante distinção da Universidade de Lisboa, precisamente no ano em que BIAL celebra os seus 100 anos e a Fundação BIAL assinala três décadas de existência”, sublinha Luís Portela. 

Após deixar a presidência da BIAL, em 2021, Luís Portela passou a dedicar-se à Fundação BIAL, que foi condecorada esta semana, pelas mãos do Presidente da República, com as insígnias de Membro Honorário da Ordem do Mérito.

Médico de formação, Luís Portela foi agraciado com três condecorações do Estado Português - Comendador da Ordem do Mérito, Grã-Cruz da Ordem do Mérito e Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública - e distinguido com quatro doutoramentos Honoris Causa, pelas Universidades de Cádis, Porto, Coimbra e Lisboa.

O Júri do Prémio Universidade de Lisboa 2022, presidido pelo Reitor Luís Ferreira, inclui como membros Emílio Rui Vilar (vice-presidente), António Cruz Serra, António M. Feijó́, António Nóvoa, Maria Manuel Mota, João Vieira Pereira, José F.F. Tavares, Maria Isabel Stilwell, Leonor Beleza, Joana Carneiro e Maria Lúcia Amaral.

O Prémio Universidade de Lisboa, na sua nona edição, distinguiu em anos anteriores personalidades como Maria do Carmo Fonseca (cientista com contribuições relevantes no domínio da medicina molecular), António Guterres (secretário-geral das Nações Unidas) e Gonçalo M. Tavares (escritor), entre outras figuras de relevo nacional e mundial. 

 
Iniciativa para incentivar alunos a olhar para a prevenção da doença renal
A Miligrama Comunicação em Saúde é a agência responsável pela criação do novo logótipo do concurso Medcook Challenge, uma...

O doente renal está muitas vezes limitado no acesso a cuidados especiais na área da nutrição. A articulação entre a medicina e a nutrição é essencial para a prevenção do avanço para estádios de maior compromisso da função renal. A criação de receitas adaptadas às pessoas com Doença Renal Crónica foi o desafio lançado neste concurso.

Para Andreia Garcia, Diretora-Geral da Miligrama, “aceitámos este desafio com grande entusiasmo porque este projeto está alinhado com os nossos valores e com a nossa missão de contribuir para melhorar a comunicação e a educação no setor da saúde.  Com esta nova imagem, mais apelativa e explícita do concurso em si, estamos convictos de que iremos aumentar a visibilidade para esta iniciativa tão nobre e potenciar um maior número de participantes”.

O desafio do Medcook Challenge visa a preparação de um menu de custo controlado, com entrada, prato e sobremesa, com teor controlado de potássio e de fósforo, sendo benéfico para todos e adequado para as pessoas que realizam tratamento de hemodiálise. A edição de 2024 contará com dois prémios adicionais, apoiados pela Nestlé e pela Sogenave.

 
Talk-show da Lilly está de volta
O talk-show Dermatoque, iniciativa da Lilly Portugal, está de volta, com mais uma edição! A estreia da 3.ª temporada está...

“Toque de inovação: Real World Evidence e Inteligência Artificial redefinem a narrativa” é o tema do episódio de estreia, abordado pelos médicos Prof. Doutor Tiago Torres, Dr. Álvaro Machado. Nesta sessão, os especialistas abordarão os dados de vida real (RWE) recentemente publicados e o impacto da utilização da Inteligência Artificial (IA) na abordagem de tratamento personalizada do doente.

Esta temporada marca também o arranque de uma nova rubrica especialmente dedicada ao uso da Inteligência Artificial na área da Dermatologia – Derma IA. Esta rubrica conta com a assinatura do Prof. Rogério Canhoto, Chief Business Officer na PHC, e na sua estreia abordará o tema “Diagnóstico e terapêutica”.

 
Reformulação do design e conteúdo
A Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde (FNS) acaba de renovar a sua imagem institucional, o logótipo e a sua...

“Acreditamos que é fundamental corresponder às expectativas de todos aqueles que visitam o nosso website e, por esse motivo, decidimos apostar numa reformulação do design e conteúdo partilhado. O nosso objetivo passa por aliar a criatividade e inovação tão características da geração atual aos valores e ideais defendidos pela FNS, procurando atrair todos aqueles que têm interesse pela nossa Federação”, refere António Neves, Secretário-Geral da FNS.

Por forma a melhor esclarecer todas as pessoas e contribuir para a tomada de decisão consciente, a FNS criou, no seu website, uma nova secção intitulada “Descomplicar a Saúde, que aborda temáticas associadas aos prestadores de cuidados de saúde, promovendo a literacia nas áreas de análises clínicas, diálise, cardiologia e medicina física e de reabilitação.

A Rede Convencionada de Saúde nacional, com mais de 4.000 postos de atendimento espalhados por todo o país, constitui uma rede de proximidade que coloca a quase totalidade da população portuguesa a menos de meia hora de distância dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, fundamental para um dos pilares do Sistema de Saúde Português, que são os cuidados de saúde primários.

A Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde (FNS) tem como objetivos defender e promover os interesses das suas associações federadas e contribuir para a definição de uma política de saúde. Tem como associações federadas a Associação Nacional de Cardiologistas (ANACARD), a Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL), a Associação Nacional de Unidades de Diagnóstico por Imagem (ANAUDI), a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos (ANL) e a Associação Portuguesa de Medicina Física e Reabilitação (APMFR).

Através das associações suas filiadas, a FNS representa um universo de cerca de 1.000 prestadores de cuidados de saúde. 

 
Linfoma Cutâneo raro
A Micose Fungoide (MF) é o subtipo mais frequente de Linfoma Cutâneo de Células T (LCCT).

Segundo Alina Ionita, hematologista do IPO de Lisboa, os linfomas cutâneos “são patologias indolentes, com lesões que vão flutuando” e que, facilmente, podem ser confundidas com outras doenças de pele e apresentar características atípicas. 

A Micose Fungoide (MF) é a entidade mais frequente, “correspondendo a 2 terços destas doenças”, esclarece a especialista. 

De desenvolvimento lento e crónico, frequentemente ao longo de décadas, a MF pode surgir em qualquer parte do corpo, raramente se propagando além da pele (3).

Segundo os dados, este subtipo de LCCT apresenta uma incidência estimada de 0,36/100.000 habitantes/ano nos EUA, com aproximadamente 1000 novos casos diagnosticados por ano. (4, 5, 6)

Embora se possa manifestar em qualquer idade, está demonstrado que atinge maioritariamente adultos após os 60 anos, (7) afetando duas vezes mais o sexo masculino e indivíduos afro-americanos. (5, 7)

Micose Fungoide Clássica, principais características

A MF clássica surge na forma de manchas irregulares, ovais ou em forma de anel, secas ou escamosas (geralmente lisas e descoloradas ou pálidas), podendo o seu comportamento ser variável. Estas podem surgir em qualquer parte do corpo, no entanto, tronco e nádegas são as zonas mais afetadas. (6, 8) Frequentemente, estas podem desaparecer ou aumentar gradualmente. A eritrodermia - condição que se caracteriza por pele vermelha, inchada e dorida - pode ocorrer em alguns casos. 

Em casos mais raros, podem surgir nódulos maiores ou protuberâncias (tumores) que podem ulcerar ou exsudar e cursar com dor.

Variantes: 

  • MF Foliculotrópica (MFF) - esta variante de LCCT pertencente ao espectro da MF afeta os folículos pilosos, manifestando-se, geralmente, na cabeça e pescoço, podendo conduzir a uma alopécia (9). Pode apresentar-se através de uma única mancha, placa ou tumor, no entanto, a maioria dos pacientes apresentam vários. Podem ainda surgir pequenos quistos ou ocorrer o bloqueio dos poros. A sua apresentação assemelha-se a lesões acneiformes. O prurido é um sintoma constante.
  • Reticulose Pagetóide (PR) - Caracteriza-se por infiltrado linfoide atípico de pequenas e médias células localizado exclusivamente na epiderme. Clinicamente, apresenta-se com lesões eritemato-escamosas ou verrucosas hiperqueratóticas, em geral bem delimitadas, de crescimento lento e localizadas, habitualmente, nas zonas inferiores das pernas (10,11).
  • Pele Laxa Granulomatosa (PLG) - trata-se de um tipo de micose fungoide extremamente raro. É caracterizada pelo desenvolvimento de pregas frouxas de pele, apresentando pápulas e placas eritemato-acobreadas, sarcoídeas, nas axilas e nas virilhas. Embora o curso clínico seja indolente, seu tratamento é difícil. (12)
 
Referências Bibliográficas:
1 Willenze R, Jaffe ES, Burg G, Cerroni L, Berti E, Swerdlow SH, et al. WHO-EORTC classification of cutaneous lymphomas. Blood. 2005; 105:3768-85.
2. Slater DN. The New World Health Organization-European Organization for Research and Treatment of Cancer classification for cutaneous lymphomas: a practical marriage for two giants. Br J Dermatol. 2005;153:874-89.
4. Olsen E, Vonderheid E, Pimpinelli N, Willemze R, Kim Y, Knobler R, et al. Revisions to the staging and classification of mycosis fungoides and Sézary syndrome: A proposal of the International Society for Cutaneous Lymphomas (ISCL) and the cutaneous lymphoma task force of the European Organization of Research and Treatment of Ca. Blood. 2007;110(6):1713–22.
5. Vermeer MH, Willemze R. Recent advances in primary cutaneous B-cell lymphomas. Curr Opin Oncol. 2014;26(2):230–6. 53. 
6 . Kempf W, Kazakov D V, Mitteldorf C. Cutaneous lymphomas: an update. Part 2: B-cell lymphomas and related conditions. Am J Dermatopathol [Internet]. 2014;36(3):197–208; quiz 209–10. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24658377
7. Wilcox R. CME Information: Cutaneous T-cell lymphoma: 2014 Update on diagnosis, risk-stratification, and management. Am J Hematol. 2014;89(8):837– 51.
8  . Kempf W, Kazakov D V, Kerl K. Cutaneous lymphomas: an update. Part 1: T-cell and natural killer/t-cell lymphomas and related conditions. Am J Dermatopathol [Internet]. 2014;36(2):105–23. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/245568974
9. Kazakov DV, Burg G, Kempf W. Clinicopathological spectrum of mycosis fungoides. JEADV. 2004; 18:397-415
10. Willenze R, Jaffe ES, Burg G, Cerroni L, Berti E, Swerdlow SH, et al. WHO-EORTC classification of cutaneous lymphomas. Blood. 2005; 105:3768-85.
11. Haghighi B, Smoller BR, LeBoit PE, Wanke RA, Sander CA, Kholer S. Pagetoid reticulosis (Woringer-Kolopp disease): an immunophenotypic, molecular and clinicopathologic study. Mod Pathol 2000; 13:502-10.
12. LeBoit PE. Granulomatous slack skin. Dermatol Clin.1994; 12:375-89.
 
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Para discussão de ideias que permitam dar resposta aos principais desafios da área da saúde
A Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF) vai organizar, no próximo dia 26 de fevereiro, um debate público para...

“Estamos comprometidos em garantir que as vozes dos jovens farmacêuticos sejam ouvidas e que as questões mais urgentes que enfrentamos sejam abordadas de forma proativa. Para isso, é também fundamental que os representantes dos partidos políticos se envolvam ativamente nesta discussão, já que as decisões tomadas terão um impacto direto na saúde pública, no acesso aos cuidados de saúde no país e na nossa classe profissional”, explica o Presidente da APJF, Lucas Chambel.  

“A Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos está empenhada em promover um diálogo construtivo e colaborativo, visando encontrar soluções eficazes e sustentáveis para os desafios que enfrentamos. Convidamos todos os interessados a participarem neste importante evento e a contribuírem para o desenvolvimento de políticas que beneficiem toda a sociedade”, termina. 

A sessão de debate vai contar com os contributos de representantes do Bloco de Esquerda, Chega, Livre, PCP/CDU, PS e PSD/AD. A sessão de abertura fica a cargo da Presidente da Ciência Viva, Rosalia Vargas, e a sessão de encerramento vai contar com a presença do Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Helder Mota Filipe.  

Na programação do evento consta ainda a sessão “A Visão dos Jovens Farmacêuticos para a Década: Uma Construção em Curso”, ministrada pelo Presidente da APJF, Lucas Chambel. Já na sessão de comentários estará presente Joana Camilo, Presidente da Associação Portuguesa de Dermatite Atópica (ADERMAP), e Luís Lourenço, Professional Secretary da Federação Internacional Farmacêutica (FIP). 

As inscrições estão abertas através do site da Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos. 

 
Pedopsiquiatra explica
A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é um distúrbio neurocomportamental caract

A prevalência mundial de PHDA em crianças e adolescentes é de 5 a 7%, afetando aproximadamente 6% das crianças em idade escolar, 3% dos adolescentes e 2,5% dos adultos, tendo repercussões cognitivas, comportamentais e socio emocionais significativas.

Os sintomas chave desta patologia são:

  • Hiperatividade (irrequietude difícil de controlar);
  • Impulsividade (dificuldade em esperar pela sua vez, em controlar/inibir a resposta, em planear);
  • Desatenção (dificuldade em iniciar/manter/completar tarefas, tendência à desorganização).

Vários dos sintomas surgem antes dos 12 anos, em pelo menos dois contextos, e estão presentes há mais de 6 meses. Existem 3 apresentações distintas de PHDA, consoante o tipo de sintomas mais acentuados: Tipo predominantemente Desatento, Tipo predominantemente Hiperativo/Impulsivo e Tipo misto.

A PHDA é mais prevalente no sexo masculino, sendo esta disparidade mais acentuada na PHDA do tipo predominantemente hiperativo/impulsivo (4:1). De notar que a PHDA é mais comummente subdiagnosticada no sexo feminino. Este facto tem sido associado ao facto de, por regra, na população feminina a patologia manifestar-se com um menor grau de hiperatividade e com menos comportamentos agressivos. Contudo, estudos apontam para uma maior impulsividade nesta população, bem como mais sinais neurológicos.

Os sinais podem ser mínimos ou estar ausentes em alguns contextos, por exemplo perante recompensas frequentes para comportamentos apropriados, se supervisão próxima, num contexto de novidade, em atividades especialmente interessantes, entre outros. Por outro lado, situações não estruturadas agravam os sintomas.

Os sintomas manifestados variam ao longo da vida. A impulsividade e a desatenção mantêm-se ao longo da adolescência, enquanto que a hiperatividade tende a diminuir.

A PHDA é uma doença crónica que persiste na idade adulta em mais de 50% dos casos. A sua etiologia é multifatorial, contribuindo quer fatores genéticos quer fatores ambientais. Ter um familiar de 1.º grau com a patologia aumenta o risco da doença em 8 vezes. 

O diagnóstico é clínico, baseando-se na entrevista semiestruturada e em observações da criança ou adolescente, sendo fundamental recolher informação de múltiplas fontes. É difícil realizar um diagnóstico fidedigno em crianças em idade pré-escolar. É importante realizar um correto diagnóstico diferencial, com outras patologias do neurodesenvolvimento, com outras patologias psiquiátricas (Perturbações de Ansiedade, Depressivas, do Comportamento, etc.) e com outras condições, nomeadamente efeitos secundários de fármacos, alterações da função tiroideia, défices da acuidade auditiva ou visual, dificuldades do processamento sensorial, entre outras.

Em 60-70% dos casos estão presentes comorbilidades, nomeadamente Perturbação Desafiante de Oposição e/ou outras Perturbações do Comportamento, Perturbações de Ansiedade, Perturbações Depressivas, Dificuldades de Aprendizagem, Perturbação da Linguagem e Perturbação do Uso de Substâncias.

A intervenção deve ser personalizada e englobar suporte psicopedagógico, intervenção escolar, psicoeducação e treino de competências. Em idade pré-escolar o tratamento de primeira linha inclui treino de competências parentais e intervenções comportamentais/intervenção terapêutica individual. O tratamento farmacológico deve ser utilizado apenas em casos de difícil controlo da agressividade. Em idade escolar o tratamento farmacológico faz parte do tratamento de primeira linha. Durante a intervenção deve se ir reavaliando o diagnóstico e despistando possíveis comorbilidades. Existem escalas de avaliação e provas psicológicas que podem ser úteis para quantificar a gravidade dos sintomas e auxiliar a monitorizar a resposta ao tratamento.

O prognóstico é variável, consoante o tipo de PHDA, a sua gravidade e impacto nos vários contextos, a presença de comorbilidades, a existência de fatores protetores e o tratamento/apoio que a criança/adolescente e a sua família vão tendo ao longo do seu desenvolvimento. Estudos apontam para que adultos com PHDA tenham menor capacidade de lidar com eventos stressantes e maior risco de abandonar a escola, de desemprego, de acidentes rodoviários, de uso indevido de substâncias e maior número de episódios depressivos.

 
Nota: 
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Urologia
Embora a cor normal da urina possa variar entre o translúcido e o amarelo claro, dependendo da quant

Cores da urina e possíveis causas

Vermelho ou cor-de-rosa

A urina vermelha nem sempre é um sinal de um problema de saúde grave. Pode ser causada por:

Alimentos 

Alimentos como a beterraba, as amoras ou o ruibarbo, por exemplo, podem alterar a cor da urina para rosa ou vermelho. 

Medicamentos

De acordo com a especialista em urologia da Mayo Clinic, Ashley Pountney, a cor da urina pode tornar-se vermelha ou cor-de-rosa "quando se toma medicação para a tuberculose, dores do trato urinário ou obstipação".

Problemas de Saúde

Os problemas de saúde que podem causar a presença sangue na urina, explica a médica, "incluem o aumento da próstata, tumores não cancerosos, pedras nos rins e quistos". 

O exercício físico intenso também pode levar ao aparecimento de sangue na urina. Esta situação é também comum nas infeções do trato urinário e na presença de cálculos renais. 

No entanto, a especialista chama a atenção: "Estes problemas provocam, geralmente, dores. A hemorragia indolor pode ser um sinal de um problema mais grave, como o cancro". 

Laranja

A urina laranja pode ser causada por:

Medicamentos

Os medicamentos para a obstipação podem alterar a cor da urina para laranja, tal como os medicamentos que reduzem o inchaço e a irritação, e alguns medicamentos usados na quimioterapia. 

Vitaminas

Algumas vitaminas, como a vitamina A e B12, podem alterar a cor da urina para laranja ou laranja-amarelado.

Problemas de saúde

"A urina cor de laranja pode ser um sinal de um problema no fígado ou nas vias biliares, especialmente se a pessoa também tiver fezes de cor clara", explica a médica avançando que a desidratação também pode conduzir a esta alteração. 

Azul ou verde

A urina azul ou verde pode ser causada por:

Corantes

De acordo com a especialista, "alguns corantes alimentares podem alterar a cor da urina para verde. Alguns corantes utilizados em análises aos rins ou à bexiga podem alterar a cor da urina para azul". 

Medicamentos

Segundo a médica, alguns medicamentos para a depressão, úlceras e refluxo podem tornar a cor da urina azul-esverdeada. Os medicamentos para as dores, a artrite e o sono podem torná-la verde.

Problemas de saúde

"Uma doença rara chamada hipercalcemia familiar benigna pode fazer com que as crianças tenham urina azul.  Já as infeções do trato urinário causadas por determinadas bactérias podem alterar a cor da urina para verde", revela a urologista. 

Castanho

A urina castanha pode ser causada por

Alimentos

Comer muitas favas, ruibarbo ou aloé pode alterar a cor da sua urina para castanho escuro.

Medicamentos

Alguns medicamentos podem escurecer a cor da urina, incluindo os utilizados para prevenir a malária, a obstipação, o colesterol elevado e  convulsões. Segundo a especialista, também alguns antibióticos e relaxantes musculares podem escurecê-la. 

Problemas de saúde

"Algumas doenças do fígado, dos rins e do trato urinário podem alterar a cor da urina para castanho escuro", revela explicando que esta cor também pode indicar a existência de uma hemorragia interna.

Por outro lado, explica que "um grupo de doenças que afetam principalmente a pele ou o sistema nervoso, chamadas porfírias", também pode ser responsável por esta mudança de cor.

Exercício físico intenso

"As lesões musculares causadas por um treino extremo podem alterar a cor da urina para a cor do chá ou da coca-cola", adianta revelando que estas lesões podem causar danos nos rins.

Urina turva ou opaca

As infeções do trato urinário e os cálculos renais podem alterar a cor da urina para turva ou opaca.

Expicadas as possíveis causas, a médica especialista ressalva para que tenha em atenção que as cores podem parecer diferentes para cada pessoa. "Por exemplo, o que parece vermelho para uma pessoa pode ser laranja para outra", por isso recomenda que converse com o médico se tiver dúvidas, se sentir dores ou se a cor da sua urina não lhe parece normal. 

 

Referências Bibliográficas: 

https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/urine-color/symptoms-causes/syc-20367333

 
Fonte: 
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Nota: 
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Dirigida a doentes com disfunção pélvica e incontinência, tanto urinária como fecal
A Associação Portuguesa para a Disfunção Pélvica e Incontinência (APDPI) foi criada com o objetivo de ajudar os doentes, mas...

Composta por uma equipa multidisciplinar, a associação sem fins lucrativos pretende promover e divulgar informação fidedigna sobre a disfunção pélvica e a incontinência, seja urinária ou fecal, bem como promover e fomentar o convívio e partilha de experiências entre os doentes.

“Na APDPI o foco do nosso trabalho são as pessoas e não as doenças. Para tal, pretendemos desenvolver um trabalho sério, humanizado e que seja realizado da forma mais natural possível”, sublinha a presidente da APDPI, Joana Oliveira.

Em Portugal, estima-se que mais de 600 mil pessoas sejam diagnosticadas com incontinência urinária, existindo uma tendência para o aumento deste número com o avançar da idade. Ainda que menos falada, a incontinência fecal afeta cerca de 10% da população adulta portuguesa e encerra muitos tabus.

As mulheres em idade adulta, são um dos grupos mais afetados para disfunção pélvica, estimando-se que 19% sofrem de dor pélvica crónica.

Como forma de combater o estigma social que muitas vezes está associado a estas patologias, a APDPI almeja ser um espaço no qual os doentes se sintam acolhidos e compreendidos. Para tal, a associação compromete-se a dinamizar diversas ações de formação, de esclarecimento e de bem-estar social para todos os associados.

Além disso, a APDPI também pretende ser uma ajuda para os cuidadores informais e, nesse sentido, tem como objetivo complementar a prestação de apoio domiciliário aos doentes que apresentem um diagnostico de disfunção pélvica ou incontinência.

 
Estudo incide sobre as empresas alemãs a operar em Portugal
A Merck comemora 90 anos em Portugal e as celebrações arrancam com um evento, realizado numa parceria com o jornal Expresso,...

É já no próximo dia 26, a partir das 14h30, presencialmente nas instalações do semanário, em Paço de Arcos, com transmissão no Facebook da Merck e do Expresso, que a Merck vai debater o tema, num encontro que inclui a presença da Embaixadora da República Federal da Alemanha em Portugal e de representantes de empresas alemãs no nosso país e onde o tema dos cuidadores informais, uma das prioridades da Merck e que levou a companhia a apoiar a criação do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, terá também espaço na agenda. 

Recorde-se que, já em 2022, a Merck tinha apresentado os resultados de um Desk Research sobre a evolução do tema da DE&I em Portugal nos últimos 10 anos, que estimou que apenas em 2052 as mulheres vão receber o mesmo salário mensal que os homens, a que se seguiu, no ano passado, o estudo “Equidade entre mulheres e homens no mercado de trabalho”.

 
Tratamentos de rosto e corpo
O inverno é a época ideal para cuidar da pele.

Durante o inverno, a menor exposição ao sol acelera a recuperação da pele após procedimentos estéticos, reduzindo o tempo de inatividade e permitindo o retorno mais precoce às atividades diárias.

A menor exposição aos raios UV aumenta a eficácia dos procedimentos e diminui os riscos, como hiperpigmentações (manchas). O frio diminui o inchaço e, portanto, a recuperação é mais rápida.

Relativamente ao rosto, os tratamentos poderão incidir sobre rugas e sulcos, flacidez, alterações da superfície (manchas, cicatrizes, rugas finas) e harmonização facial.

Para o tratamento de rugas são usados habitualmente toxina botulínica nos casos de rugas de expressão (rugas dinâmicas) e o ácido hialurónico para rugas estáticas (por exemplo os sulcos entre o nariz e a boca). São procedimentos simples, realizados através de agulhas muito finas e que permitem uma recuperação imediata. Os efeitos mantêm-se durante alguns meses e permitem, além de tratar as rugas existentes, prevenir o aparecimento de novas rugas.

O tratamento da flacidez encontra no endolaser (uma técnica), ou laser intersticial, o seu principal aliado. Trata-se de uma tecnologia inovadora que usa um laser de fibra ótica da espessura de um fio de cabelo que permite o tratamento da flacidez sem cortes ou cirurgias. O tratamento é realizado em consultório com anestesia local e permite tratar a flacidez da face, pescoço (papada) e olheiras. Também pode ser usado no corpo na flacidez do abdómen, braços, coxas e joelhos. Este laser veio revolucionar o tratamento da flacidez permitindo um grau de eficácia unico para um procedimento minimamente invasivo. É apenas necessária uma única sessão, os resultados são visíveis a partir dos 3 meses, durando cerca de 2 a 3 anos.

Igualmente um aliado no tratamento da flacidez temos a radiofrequência fracionada que combina duas tecnologias amplamente usadas (microagulhamento e radiofrequência) para uma estimulação da produção do colagénio. Permite trabalhar além da flacidez, a superfície da pele (rugas finas, cicatrizes de acne e manchas).

Uma vez que parte dos resultados se deve à estimulação endógena de colagénio, o efeito é observado após 3 meses do tratamento.

Podem ser necessárias 1-3 sessões dependendo de cada caso. Ao contrário de outros procedimentos, o fototipo não influencia a eficácia do tratamento. O procedimento é realizado sob anestesia tópica aplicada 1h antes da sessão, para maior conforto do paciente. Após o tratamento a pele fica rosada e mais áspera, com normalização em menos de uma semana. Durante esse período recomenda-se fotoproteção adequada.

A flacidez poderá ser melhorada recorrendo a bioestimuladores. Os Bioestimuladores são substâncias que quando injetadas na pele, estimulam a produção de colagénio do organismo, o que se traduz num efeito rejuvenescedor, melhorando a flacidez, textura e brilho com resultados naturais e progressivos.

Existem diversos bioestimuladores de colágeno disponíveis no mercado, cada um com suas próprias características e indicações específicas. Alguns dos bioestimuladores de colágeno mais conhecidos são Ácido Polilático, Hidroxiapatita de Cálcio e Policaprolactona.

Os peelings químicos são tratamentos através dos quais é induzida uma renovação cutânea pela aplicação seletiva de ácidos, cuja finalidade pode ser estética ou terapêutica. O objetivo do peeling é causar uma lesão muito seletiva da superfície, de forma a que ocorra uma renovação da pele.

Os peelings podem ser classificados de acordo com a sua profundidade. A profundidade do peeling é definida pelo agente de peeling usado, pela sua concentração e pelo pH da formulação. Os mais profundos têm resultados mais dramáticos, porém comportam riscos mais significativos e um tempo de recuperação mais longo. Os mais superficiais envolvem muito poucas ou nenhumas restrições na vida social.

As indicações dos peelings são suavização de rídulas, redução de poros, tratamento de manchas, aumento da luminosidade, melhoria da luminosidade e brilho.

O Laser CO2 Fracionado é um tratamento de rejuvenescimento não cirúrgico que estimula a produção de colágeno na derme, melhorando sua elasticidade, rugas, cicatrizes e manchas acastanhadas.

Através da aplicação de uma energia que penetra na superfície da pele, o Laser CO2 remove a parte superficial da pele, promovendo assim a sua regeneração, dando lugar a uma pele mais nova, sem marcas e mais luminosa.

O laser CO2 fracionado pode ser feito em diversas regiões da face, pescoço e corpo.

Em relação ao corpo, o Inverno é altura ideal para tratar a gordura, celulite e flacidez, uma vez que muitas vezes é necessário o uso de roupa elástica durante as primeiras semanas após o procedimento e durante o inverno, esta é usada facilmente como roupa interior.

Dentro dos tratamentos mais eficazes para a celulite, o lipolaser ocupa um lugar de destaque, uma vez que permite remover gordura, tratar a celulite e flacidez num único procedimento, podendo ser tratadas várias áreas do corpo em simultâneo.

Destacam-se como principais vantagens, a ausência de desconforto, inchaço e equimoses (nódoas negras) mínimas devido ao uso do laser. As fibras ticas do laser permitem trabalhar a celulite no interior da pele permitindo a remodelação dos tecidos mesmo em casos avançados de celulite. Por promover a retração da pele permite tratar áreas com flacidez como o abdómen, braços e coxas sem cortes ou cicatrizes.

Em fases mais iniciais da celulite e como complementar ao Lipolaser, usamos ultrassons de baixa frequência que permitem melhorar esta alteração de forma totalmente não invasiva, sendo necessários 4-6 tratamentos.

Por último, um procedimento minimamente invasivo revolucionário que utiliza energia sub-dérmica de plasma frio para fazer retração e rejuvenescimento da pele da face e corpo. Uma alternativa única às cirurgias convencionais tradicionais, abdominoplastia, lipoescultura e facelift. É uma tecnologia única porque a energia do plasma frio aplicada sob a pele cria uma contração instantânea da pele que melhora ao longos dos meses seguintes. É seguro e comprovada cientificamente a sua eficácia.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Apenas 20% a 30% dos portadores de alteração genética com risco para cancro hereditário estão identificados
Sabe-se que existem cancros hereditários e sabe-se também que há famílias onde a presença da doença indica um risco acrescido....

A falta de dados é o ponto de partida. “Sub-identificamos os portadores de alterações genéticas (atualmente só 20% a 30% dos portadores estão identificados), as opções de reprodutivas são mal abordadas e a resposta no sistema nacional de saúde é muito fraca”, afirma. A estas razões juntam-se “tempos de espera inaceitáveis para o aconselhamento genético, o resultado do teste e as cirurgias preventivas (as pessoas ficam doentes à espera da sua prevenção), há uma falta tremenda de recursos (a prevenção representa 1% a 2% do orçamento do estado) e a falta de literacia genética na sociedade médica e civil é muito elevada”, o que reforça a necessidade de uma plataforma como a EP.

Marta Amorim, Genética Médica nos Lusíadas Lisboa, realça a importância do conhecimento do risco hereditário, que “permite a adoção de medidas de vigilância, prevenção e profiláticas ajustadas ao risco específico de cada utente. Como estas síndromes são responsáveis por cancros jovens, permitem-nos salvar vidas, porque estaremos a rastrear uma população (jovem) que habitualmente não faria vigilância e correria o risco de desenvolver um cancro inoperável no momento do diagnóstico”. 

É por isto também que, reforça Tamara Milagre, nasce a EP, “uma ferramenta que ajuda a orientar as pessoas interessadas na eventual necessidade de realizar um aconselhamento genético, podemos inclusivamente oferecer o mesmo, encurtando dramaticamente o tempo de espera”. E oferece ainda apoio psicológico. “O utilizador só precisa de ir à agenda do respetivo profissional de saúde e marcar nas datas disponíveis.” 

Adicionalmente, dará ao doente a possibilidade de armazenar todo o processo clínico na plataforma, ultrapassando a barreira da não interoperabilidade dos sistemas hospitalares “e constante falta de informação complementar ou que leva à duplicação de exames e análises. Além de informação personalizada, oferece ao utilizador outras funcionalidades para uma melhor gestão da condição ou da doença, como se fosse um assistente pessoal de bolso. Também terá agenda, lembretes e a possibilidade de participar na investigação por consentimento informado”, explica Tamara.

Além do doente, a plataforma disponibiliza outros dois perfis de utilizador: o profissional de saúde, que pode ter um espaço de comunicação com o seu doente, e o investigador, que terá possibilidade de auscultar os utilizadores que deram o seu consentimento informado sobre as suas necessidades reais mais urgentes. Tudo isto garantindo, segundo Tamara, “o máximo cuidado para proteger os dados pessoais do utilizador. Ele é o administrador dos seus dados e nada acontece sem dar o seu consentimento informado, como também poderá eliminar o seu perfil e a informação quando o desejar”.

Os benefícios são:  “para o utilizador saudável, ou para os doentes, vai aumentar, de forma personalizada, a sua literacia em saúde, o que ajuda na melhor gestão da sua condição e pode avaliar a necessidade de se aconselhar com um médico geneticista. Além disso, tem consultas de psicologia e de aconselhamento genético na plataforma. Também pode centralizar o processo clínico nesse espaço e terá uma ‘sala’ onde pode escrever uma espécie de diário para o médico, podendo ainda informar-se sobre ensaios clínicos em recrutamento e obter um resumo, em linguagem leiga, de qualquer relatório médico ou informação clínica.”

Para os profissionais, oferece a possibilidade de acompanhamento do doente “em proximidade, continuidade e detalhe, rentabilizando tempos de consulta. A teleconsulta é uma forma sustentável dos cuidados centrados no doente, pois encurta o tempo de espera e aumenta a resposta e uma intervenção precoce e previne complicações indesejadas”.

No que diz respeito aos cancros hereditários, sabe-se, confirma Marta Amorim, Genética Médica nos Lusíadas Lisboa, “que cerca de 10% dos cancros são familiares – existe uma variante genética (monogénica) que predispõe para cancro herdado. Dependendo do gene, a presença dessa variante pode aumentar a probabilidade da pessoa desenvolver cancro ao longo da vida em vários pontos percentuais. Por exemplo, uma variante patogénica nos genes BRCA1 ou BRCA2 confere um risco de cancro de mama superior a 50%, em vez dos 12% na ausência da mesma”. 

No que diz respeito à oferta de tratamentos, a médica refere que Portugal está em linha com o que existe no resto da Europa. Mas deixa um alerta: “faltam sobretudo recursos humanos que permitam a necessária organização em consultas multidisciplinares. Uma pessoa identificada com uma síndrome destas irá necessitar de um acompanhamento polivalente (envolvendo especialidades médicas como oncologia, cirurgia, radiologia e genética médica, não médicas como psicologia, apoio social, etc), especializado (com experiência na área), articulado (que reúna e discuta os casos e os vários desafios que surgem nestas síndromes) e próximo, para que possa beneficiar da identificação desta predisposição”. 


Carregue na imagem para aceder à plataforma.

 

Equipa liderada pela Universidade de Coimbra
Uma equipa de investigação, liderada pela Universidade de Coimbra (UC), está a conduzir uma série de estudos com o objetivo de...

De forma a colmatar esta lacuna, a equipa de investigação está a realizar um estudo, entrevistando doentes, familiares e outras pessoas relevantes, para compreender quais são as preferências em Portugal e em que medida estão a ser cumpridas. Com este trabalho, as investigadoras pretendem identificar os principais fatores que influenciam as escolhas, tais como fatores relacionados com a doença, o ambiente em que as pessoas vivem ou as motivações pessoais. Querem, sobretudo, identificar se as preferências das pessoas são ou não cumpridas.

“Esta investigação pioneira em Portugal vai permitir uma compreensão mais aprofundada das escolhas no fim de vida, contribuindo para perceber como são cumpridas as vontades individuais e de que forma é possível melhorar o acompanhamento dos doentes e das famílias”, explica a líder do projeto e investigadora coordenadora da Faculdade de Medicina da UC (FMUC) e do Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB), Bárbara Gomes.

O estudo é desenvolvido no âmbito do projeto de investigação EOLinPLACE – Choice of where we die: a classification reform to discern diversity in individual end of life pathways, liderado por Bárbara Gomes, financiado com 1,8 milhões de euros pelo Conselho Europeu de Investigação. Em Portugal, participam neste estudo doentes seguidos pelas equipas de cuidados paliativos (pediátrica e de adultos) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e seus familiares, que já começaram a ser entrevistados. O estudo está a ser conduzido em simultâneo em três outros países: Estados Unidos da América, Países Baixos e Uganda.

“Este levantamento será crucial para colmatar lacunas e melhorar as estratégias de cuidados paliativos em linha com as preferências dos doentes e das suas famílias”, destaca Bárbara Gomes. O protocolo sobre o desenvolvimento do estudo está disponível em https://doi.org/10.1177/26323524231222498.

Recentemente, a equipa do EOLinPLACE reviu tudo o que se sabe até ao momento no mundo sobre preferências para locais de cuidados em fim de vida e de morte através de artigos científicos. Identificaram 309 estudos publicados nos últimos 50 anos, realizados com mais de 110 mil doentes (adultos e crianças) e mais de 30 mil membros das suas famílias, na Europa, América do Norte, Ásia, América Latina, África e Oceânia. Os resultados estão agora publicados no Journal of Pain and Symptom Management, estando disponíveis em https://doi.org/10.1016/j.jpainsymman.2024.01.014.

Neste estudo desenvolvido pela equipa do EOLinPLACE, foi possível identificar “fatores associados a uma maior ou menor congruência entre as preferências das pessoas e a realidade do seu local de morte, tendo sido possível perceber, por exemplo, que pessoas com doenças não malignas e de baixo nível social tiveram menor oportunidade de ver as suas preferências cumpridas ou respeitadas”, destaca a docente da Escola Superior de Enfermagem do Porto, membro da equipa do EOLinPLACE e primeira autora desta revisão, Sara Pinto. “Identificar com precisão essas preferências traduz-se numa oportunidade muito importante para mudar as suas vidas de forma positiva”, acrescenta.

O domicílio/casa foi o local mais escolhido pelos doentes e também pelos familiares. Hospitais e unidades de cuidados paliativos foram locais preferidos por minorias substanciais. Embora se saiba ainda pouco sobre se as preferências mudam à medida que a doença avança, é possível que tal aconteça para alguns doentes e familiares.

Este trabalho de revisão revela ainda que as escolhas das pessoas foram influenciadas por três principais fatores: pela doença que as afeta; pelas motivações individuais (como a dignidade, a autonomia ou uma morte tranquila); e fatores ambientais (como a rede de suporte familiar, o conforto, ou o acesso a medicação). “Os doentes e familiares enfrentam diversas dificuldades nos cuidados em fim de vida em casa. As razões são preocupantes, com doentes e familiares a apontarem dificuldades de acesso a medicamentos essenciais, falta de equipamentos e apoio em momentos críticos, para além da sobrecarga dos cuidadores”, explica Sara Pinto.

“O conhecimento sobre a vontade das pessoas e a forma como é ou não respeitada é absolutamente crucial e requer uma análise aprofundada para que seja possível implementar mais e melhores estratégias de cuidados paliativos. Honrar as preferências das pessoas, independentemente da sua condição de saúde e estatuto social ou económico, é um aspeto crítico para assegurarmos a prestação de cuidados de alta qualidade no fim de vida a todos, diminuindo o sofrimento dos doentes e da sua rede familiar”, elucida Bárbara Gomes.

As investigadoras sublinham ainda que estes estudos pretendem chamar a atenção para a importância de “as pessoas com necessidades de cuidados paliativos pensarem e expressarem as suas preferências, de colocar os profissionais de saúde a discuti-las com as famílias, e, em conjunto, encontrarem formas de assegurar que mais pessoas vêem o seu desejo cumprido”.

 
Mais de 13 mil doentes renais crónicos fazem hemodiálise para sobreviver
O estudo intitulado “Preço compreensivo da hemodiálise em Portugal”, de autoria do professor Eduardo Costa, especialista em...

Para Eduardo Costa, autor do estudo, “por forma a reforçar os incentivos à eficiência e qualidade da prestação, para adaptar o preço compreensivo às condições locais e temporais, e para assegurar a manutenção da atratividade do mercado e das condições de operação dos prestadores privados, propõe-se a criação de um modelo de atualização dinâmico do preço compreensivo que tem em conta fatores tais como os gastos relacionados com os recursos humanos, contemplando os aumentos salariais anuais, e os gastos relacionados com os medicamentos, por forma a acomodar diferentes opções terapêuticas dos doentes.”

O novo modelo de gestão integrada da doença renal crónica tem o foco nos doentes e na sua qualidade de vida, e por isso prevê também “a expansão do modelo de preço compreensivo para fases pré e pós diálise, contribuindo para a melhoria no diagnóstico e tratamento precoces”, conclui Eduardo Costa.

Sofia Correia de Barros, presidente da ANADIAL, entidade que financiou o estudo, refere que: “Este estudo, que teve por base a observação de experiências em outros países e foi assente em modelos matemáticos, vem comprovar a necessidade urgente de repensar como é feita a gestão da doença renal crónica no nosso país. Do nosso ponto de vista, enquanto representantes dos centros privados que asseguram mais de 90% dos tratamentos, temos capacidade instalada para conseguir expandir os nossos serviços, disponibilizando, por exemplo, consultas de especialidade de nefrologia, que atualmente são feitas apenas nos hospitais regionais, e que poderiam ser um forte incentivo para melhorar o diagnóstico precoce desta doença e adiar a entrada em diálise”.

E acrescenta: “A falta de flexibilidade do modelo atual de pagamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos centros privados distorce os incentivos que a introdução do preço compreensivo pretendeu criar aquando da sua definição. Assim, a nossa recomendação está em linha com as conclusões do estudo e recomendamos a aplicação do modelo de atualização dinâmico do preço compreensivo, com base na evolução de um conjunto de determinantes exógenos aos prestadores, que permita manter os incentivos à eficiência, assegurar a qualidade dos cuidados, dar previsibilidade de custo ao SNS e garantir a sustentabilidade dos prestadores”.

Desde a introdução do preço compreensivo, em 2008, verificou-se um aumento significativo do número de doentes do SNS em tratamento nas clínicas privadas (46%), acomodado por um aumento no número de clínicas privadas em operação (22%) e por uma expansão da capacidade média das clínicas.

“Paralelamente, na sequência da introdução do preço compreensivo, registou-se uma redução expressiva do gasto operacional por doente de 7%, entre 2009 e 2022. Contudo, os últimos anos têm sido marcados por uma pressão crescente de aumento de custos. Apesar do controlo dos gastos, a redução do preço compreensivo entre 2008 e 2011 e manutenção desde então levou a uma contração de 30% da margem dos prestadores”, conclui Sofia Correia de Barros. 

O preço compreensivo engloba os tratamentos de diálise; as consultas de acompanhamento nefrológico; a entrega, a administração de toda a medicação para o tratamento da anemia, da doença óssea metabólica, doença cardiovascular e infeções; a transfusão de sangue; todos os exames auxiliares de diagnóstico relacionados com a doença renal crónica, a manutenção de acessos vasculares para hemodiálise, o acompanhamento nutricional e administração de suplementos, assim como o apoio psicossocial.  O valor pago pelo Estado aos centros privados de hemodiálise não é aumentado desde 2011.

A nível mundial, estima-se que a Doença Renal Crónica possa afetar, aproximadamente, entre 700 a 840 milhões de pessoas, com uma prevalência estimada em 8-14%. Esta patologia tem diferentes estádios, associados à gravidade relativa de cada doente, sendo a progressão para estádio 5 correspondente à Doença Renal Crónica na fase terminal. Nesta situação, a falência renal pode ser controlada através de tratamentos de substituição da função renal – diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) ou transplante renal.

 
Empresa privada pioneira em soluções de impressão 3D
A Align Technology acaba de anunciar que concluiu a aquisição da Cubicure GmbH, uma empresa privada pioneira em soluções de...

A aquisição da Cubicure tem como principal objetivo apoiar e expandir o roteiro de inovação estratégica da Align e reforçar a Align Digital Platform™. A Cubicure irá ainda ampliar e melhorar as capacidades de impressão, materiais e fabrico da Align para o seu portfólio de produtos impressos em 3D, que agora inclui o sistema Invisalign® Palatal Expander, o primeiro dispositivo ortodôntico impresso diretamente em 3D da Align, uma alternativa segura, confortável e clinicamente eficaz aos expansores palatais tradicionais. A tecnologia patenteada de Litografia a Quente da Cubicure utiliza um mecanismo especial de aquecimento e revestimento que permite o processamento de resinas altamente viscosas para produzir polímeros particularmente duros e resistentes à temperatura. Este processo de impressão 3D de alta precisão facilita o fabrico aditivo de componentes resistentes com um desempenho único em termos de qualidade de material.

Joe Hogan, presidente e CEO da Align Technology, afirma que "a aquisição da Cubicure traz uma equipa talentosa e uma tecnologia de ponta única para a Align e permite-nos aumentar as nossas operações de impressão 3D para chegar a imprimir diretamente milhões de dispositivos personalizados por dia. A impressão 3D direta permite à Align criar soluções impressas em 3D sem o passo adicional de criar primeiro um molde, tornando a impressão 3D mais sustentável e eficiente. Estou entusiasmado por dar este passo importante na nossa relação com a Cubicure, que começou há vários anos como um programa de desenvolvimento conjunto".

"A Align investiu milhares de milhões de dólares em inovação nos últimos 27 anos, incluindo tecnologias de impressão 3D da próxima geração para processar polímeros de alto desempenho", reforça Srini Kaza, vice-presidente sénior de I&D da Align. "Trabalhamos com a Cubicure há anos e estou entusiasmado por agora serem oficialmente colaboradores da Align e membros da nossa organização de I&D. Estamos no início desta próxima vaga de fabrico aditivo de impressão direta em 3D e acredito que estamos preparados para transformar novamente a indústria ortodôntica, desta vez com dispositivos de impressão direta".

A aquisição foi concluída no dia 2 de janeiro de 2024, por cerca de 79 milhões de euros, sujeita a ajustes finais de encerramento e relativos à atual participação da Align no capital social da Cubicure. 

 
Atualização Científica
No dia 24 de fevereiro, realiza-se a 3.ª edição de um dos maiores eventos na área da Oncologia, em Portugal: o Cancer Summit....

Em 2024, o Cancer Summit volta a promover um momento de reflexão e discussão em torno da inovação em Oncologia e do futuro do tratamento oncológico, mais particularmente sobre a jornada do doente, a terapêutica adjuvante e a utilização da imunoterapia em seis áreas terapêuticas específicas: cancro do pulmão, cancro da mama triplo negativo, cancro do rim, melanoma, cancro digestivo e cancros ginecológicos, estes dois últimos em destaque pela primeira vez.

Ao longo da manhã, os participantes vão ter a oportunidade de assistir a workshops especialmente desenhados para partilhar os mais recentes avanços nas diferentes áreas, bem como casos clínicos que vão enriquecer as apresentações e permitir a partilha de experiência e conhecimento entre profissionais e instituições de saúde.

O programa conta com a participação de 26 prestigiados palestrantes nacionais e internacionais. O evento, moderado pelo jornalista e pivot Cláudio França, terá a participação especial de Mladen Trikic, Regional Director Medical Affairs, Oncology Pipeline na MSD, para a sessão de abertura, e do maestro Martim Sousa Tavares, para  encerramento.

 
Life Plan Resorts estará localizado em Benavente
Portugal é o país selecionado para o lançamento do primeiro resort do mundo com uma abordagem abrangente e holística para a...

Trata-se de um projeto revolucionário para viver os anos da reforma, redefinindo o conceito de vida sénior num resort de 5 estrelas que celebra a vida.

Construído numa herdade em Benavente, com cerca de 509 hectares, o Life Plan Resorts irá oferecer uma solução integrada, abrangente e holística para o grupo-alvo 55+ anos.

É inteiramente concebido para promover um envelhecimento saudável com base nos pilares fundamentais da saúde do cérebro: amizade, diversão, liberdade numa comunidade com um estilo de vida ativo, uma grande escolha de comodidades, segurança financeira, com foco na saúde e bem-estar, dieta e nutrição com acesso a cuidados de saúde contínuos de qualidade.

O enfoque e planeamento estratégico de todo o resort baseiam-se nos insights e investigações recentes, publicados por reconhecidas fontes científicas.

1400 acomodações para uma vida independente

O Life Plan Resorts abrirá portas faseadamente a partir de 2025. Irá contemplar 1400 acomodações, divididas entre estúdios, apartamentos, moradias e casas geminadas, para a promoção de uma vida independente dos seus residentes. 

Pretende promover a vida em comunidade, bem como o estilo de vida ativo dos seus residentes, contando com diversos espaços ao ar livre e com mais de 100 atividades diárias. Contará com um hotel para alojar os familiares dos residentes séniores, sete restaurantes, um centro cultural e de aprendizagem, cinemas, zona de fitness e piscina interior, zona de lojas diversas, jardins orgânicos, mercado, salão de cabeleireiro e manicure, correios, banco, agência de viagens, hotel e spa para animais de estimação.

A infraestrutura do resort reflete o compromisso da empresa com a sustentabilidade, evidenciado pela escolha de materiais ecológicos e pelas construções em harmonia com o ambiente circundante.

Adicionalmente, incluirá também uma ampla variedade de serviços de saúde integrados, consultórios médicos no local, medicina concierge personalizada, telemetria, cuidados ao domicílio, reabilitação, vida assistida e 260 camas de cuidados continuados.

De destacar o Brain Vitality Gym, uma área especialmente vocacionada para a promoção da boa condição cerebral e dos cuidados cognitivos, que funcionará num espaço único criado no resort e incluirá os mais recentes equipamentos de IA.

Dois campos de golfe completarão a oferta: um principal com 18 buracos e um campo executivo de 9 buracos, ambos complementados com um clubhouse, uma academia de golfe, um restaurante com estilo desportivo com uma pista de bowling e um driving range iluminado.

O Life Plan Resorts contará ainda com uma escola de cuidadores e um espaço destinado ao alojamento de 300 funcionários.

Um médico empreendedor internacionalmente reconhecido como fundador e líder do projeto Life Plan Resorts

A construção do resort é fruto da aposta em Portugal do Shevel Family Office LLC em San Diego, liderado por Dr. Jack Shevel, um médico empresário que trabalhou no setor da saúde em três continentes (América, África e Europa), e com personalidades de relevância internacional como Nelson Mandela, Tony Blair e a The Gates Foundation.

Jack foi o fundador e Diretor Executivo da www.netcare.co.za e é atualmente Presidente Emérito da www.carerx.ca, que fornece embalagens multidose a 94.000 residentes em 1.500 comunidades de habitação sénior no Canadá.

“O espaço pretende proporcionar os melhores anos de vida aos residentes, através de uma abordagem holística e médica para um envelhecimento ativo. O objetivo é fornecer, num único lugar, o antídoto para um envelhecimento acelerado. Queremos que este resort seja uma celebração da vida, com amizades, diversão, várias escolhas e acesso a cuidados de saúde de qualidade.” explica Jack Shevel, Fundador e Chairman da Life Plan Resorts.

“Portugal será a Flórida da Europa”

Jack Shevel viu em Portugal o potencial para se tornar a "Flórida da Europa" para reformados. O clima, a qualidade de vida, a segurança, o baixo custo de vida e a gastronomia e um bom sistema de saúde, aliados ao facto de mais de 500.000 estrangeiros de todo o mundo residirem no nosso país, foram fatores determinantes na decisão de investir em Portugal.

Além disso, de acordo com o índice de reforma de 2024 da International Living, Portugal é o melhor país da Europa e 2º melhor país do mundo para gozar a reforma, e foi recentemente votada como a 4ª melhor gastronomia do mundo.

 
APIC realiza 13.ª Reunião VaP-APIC’24 em Évora
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai realizar a 13.ª Reunião VaP-APIC, nos próximos dias 14 e 15 de...

“Este evento será uma oportunidade única para o encontro, a partilha e a discussão entre especialistas nacionais e internacionais, que tornarão a 13.ª Reunião VaP-APIC memorável. Sendo o maior evento nacional sobre o tratamento percutâneo da doença valvular cardíaca, teremos uma agenda repleta de temas atuais e mesas redondas dedicadas ao tratamento invasivo das doenças valvulares. Esta reunião visa não apenas promover a troca de conhecimentos e de experiências, mas também contribuir para promover a colaboração entre profissionais de diferentes especialidades ou áreas do conhecimento reforçando a abordagem integrada que doentes com patologia  valvular cardíaca devem ter em Portugal, de forma a garantir as melhores opções de tratamento”, explica Rita Calé Theotónio, presidente da APIC.

De acordo com Ângela Bento, Presidente da Comissão Organizadora da 13.ª Reunião VaP-APIC, “O número de procedimentos valvulares tem vindo a aumentar, mas número de implantes de TAVI tem ainda grande potencial de crescimento e ainda temos um grande caminho a percorrer principalmente no que se refere à intervenção mitral e tricúspide”.

E acrescenta: “O programa pretende ser o mais abrangente possível, abordando as várias áreas de intervenção valvular numa perspetiva que queremos que seja tendencialmente prática e promova discussão. A inclusão de temas relacionados com a intervenção mitral e tricúspide, pretende dar ênfase também a estas áreas de intervenção, fomentando a ideia de que, se queremos acompanhar os restantes países europeus, é muito importante trilhar um caminho semelhante ao da TAVI, aumentando o número de procedimentos e apostando em iniciativas como a Valve for Life”.

Este evento é destinado a todos os profissionais de saúde, bem como estudantes da área da saúde, que tenham interesse nas temáticas da intervenção mitral, tricúspide e aórtica.

 

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