Candidaturas terminam no dia 31 de dezembro de 2023
A Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED) acaba de lançar a 2.ª edição do Prémio de Jornalismo na...

A 2.ª edição deste Prémio distinguirá o melhor trabalho de informação desenvolvido nas áreas da imprensa, rádio, televisão e internet, que tenha sido produzido por um jornalista detentor de carteira profissional, em língua portuguesa, e que seja publicado/difundido num órgão de comunicação social legalmente constituído em Portugal, de âmbito nacional, regional ou local, entre o dia 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2023; e o melhor trabalho produzido, em língua portuguesa, por um estudante ou por uma equipa de estudantes do ensino superior de jornalismo ou de comunicação, que tenha sido publicado num órgão de comunicação legalmente registado em Portugal, um órgão de comunicação ou sítio web de uma instituição do ensino superior, ou que seja um trabalho académico de cariz jornalístico certificado por docente universitário, entre o dia 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2023.

O júri do Prémio será constituído por Antonieta Lucas, presidente da direção da APORMED; João Gonçalves, diretor executivo da APORMED; João Gamelas, presidente da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia; Mafalda Fateixa, responsável de comunicação e marketing da B. Braun Portugal; Nicole Matias, responsável de comunicação da Fresenius Medical Care; e Andreia Garcia, professora doutorada em ciências da comunicação do ISEC Lisboa e ESCS-IPL.

As candidaturas são admitidas em duas categorias: “Jornalista” e “Estudante”, terminando o prazo de submissão das mesmas no próximo dia 31 de dezembro de 2023.

O Prémio será atribuído a um único trabalho candidato, independentemente da categoria em que o mesmo se insere, recebendo o vencedor um cheque no valor de 1.000€ (mil euros).

Todos os trabalhos devem ser enviados para [email protected] acompanhados pela fotocópia da carteira profissional do autor e declaração do órgão de comunicação da publicação correspondente, atestando a veracidade dos elementos referentes à publicação e à sua data. Os estudantes devem enviar comprovativo de inscrição no curso.

O regulamento do Prémio pode ser consultado em www.apormed.pt.

39.º Congresso de Pneumologia
De 9 a 11 de novembro decorre, no Algarve, o 39.º Congresso Nacional de Pneumologia, a maior reunião médico-científica dedicada...

Margarida Tavares, Secretária de Estado da Promoção da Saúde que propôs pacote de medidas antitabágicas mais restritivas, estará presente na sessão inaugural da reunião, no dia 9 de novembro, às 10.30. No Congresso será ainda lançado o EpiCOPDpt, o estudo epidemiológico que vai determinar a incidência de DPOC em Portugal.

O Congresso, que decorre em simultâneo com o 4.º Congresso Luso-PALOP de Pneumologia e o 9th Union Europe Conference on Lung Health, terá lugar no hotel Epic Sana, em Albufeira, e junta mais de 1000 profissionais de saúde que, na sua atividade clínica, se dedicam à abordagem das doenças respiratórias. “Vamos, finalmente, realizar um congresso em ambiente pós-pandémico em que, mantendo-se ainda uma atenção particular a infeção pelo SARSCov 2 e às consequências da mesma, nomeadamente naquilo que é designado por Long Covid, voltamos a dar a relevância a toda a diversidade e abrangência da Pneumologia com as extraordinárias inovações que a investigação recente nos tem proporcionado, quer no entendimento da fisiopatologia, quer na abordagem diagnóstica ou na intervenção terapêutica”, afirma António Morais, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

Com particular foco na formação e atualização científica dos profissionais, o Congresso de Pneumologia é “o centro de discussão da respiração em todos os seus componentes desde a organização dos serviços, investigação e avaliação clínica, inovação científica e evidências mais recentes”.

De acordo com este propósito, “temos nesta edição sessões cuja responsabilidade é do grupo de Tórax da Sociedade Portuguesa de Radiologia e Medicina Nuclear e do grupo de patologia respiratória da Sociedade Portuguesa de Anatomia Patológica”.

Nesta edição do congresso, serão mantidas, igualmente, as parcerias relativamente aos países africanos de expressão portuguesa e “voltamos a debater a luta antitabágica, a pandemia interminável que todos os anos custa milhões de vidas, a maior causa prevenível de doença e que se mantém como uma doença de elevada prevalência no nosso país, associada ainda a mitos de pretensa liberdade individual que contribuem para que não sejam adotadas as políticas de saúde pública exigidas”, adianta António Morais.

Uma das grandes novidades deste 39.º Congresso de Pneumologia é o lançamento do EpiCOPDpt, um estudo epidemiológico que vai incluir mais de 9.000 pessoas e que tem como principal inovação, a nível mundial, o facto de incluir indivíduos a partir dos 20 anos.

A partir de 2024 os investigadores vão percorrer todo o território nacional com o objetivo de determinar a prevalência de DPOC, uma das principais doenças respiratórias cuja incidência continua a aumentar e que se apresenta como uma das principais causas de morte a nível global.

 

Dia 17 de novembro
“Direitos das Pessoas com Demência” é o tema da Conferência Anual da Alzheimer Portugal que este ano se realiza presencialmente...

Ao longo de 4 painéis contamos com oradores de elevado conhecimento teórico e essencialmente prático sobre os diversos tópicos que se propõem desenvolver.

O 1º painel – “Palcos de Intervenção na Prestação de Cuidados” – é dedicado à importância de reconhecer e promover os Direitos das Pessoas com Demência em qualquer contexto.

No 2º painel, contaremos com o testemunho de uma Pessoa que vive com Demência e será ainda abordada a perspetiva dos cuidadores e a existência de programas que os possam ajudar a melhor enfrentarem os desafios com que se deparam.

No 3º painel, a Alzheimer Portugal traz ainda a esta conferência reflexão e debate sobre os Direitos à Intimidade e à Sexualidade, os quais não desaparecem com a Demência. Como vivem as Pessoas com Demência a sua Sexualidade? Como respeitamos a sua Intimidade? Que desafios se levantam para quem com elas vive e presta cuidados?

A Carta dos Direitos das Pessoas com Demência, o combate à contenção física e ainda um balanço sobre a implementação do Regime do Maior Acompanhado, são os tópicos que preenchem o último painel.

De acordo com Rosário Zincke dos Reis, Presidente da Direção Nacional da Alzheimer Portugal, “Estamos convictos que esta conferência será um momento privilegiado de promoção dos Direitos das Pessoas com Demência através dos seus testemunhos e do debate sobre as mais importantes vertentes deste tema”.

A conferência é financiada pelo INR – Instituto Nacional de Reabilitação e conta com o apoio do Município de Rio Maior.

A participação nesta conferência é gratuita, mas de inscrição obrigatória no site da Alzheimer Portugal e limitada à lotação máxima do auditório do Cineteatro de Rio Maior.

"Fórmula H: Unidos para Vencer"
Nos próximos dias 10 e 11 de novembro, a cidade de Albufeira será palco do XVI Encontro das Farmácias Holon. Sob o lema &quot...

O Encontro anual das Farmácias Holon é uma iniciativa marcante no calendário e representa o compromisso do grupo com o setor. O foco deste ano está na valorização do dinamismo e da importância da intervenção farmacêutica na comunidade e para o desenvolvimento dos cuidados primários.

“Reconhecendo a relevância do trabalho quotidiano realizado pelas equipas das nossas farmácias comunitárias, o evento pretende destacar essas dinâmicas, promovendo uma perspetiva de valorização e aprendizagem conjunta” explica Hermínio Tavares, Diretor Geral das Farmácias Holon.

O Encontro tem início na sexta-feira, dia 10 de novembro, no Hotel NAU São Rafael Atlântico, em Albufeira, com a sessão "A Fórmula da Evidência” by Evidence Club, onde será destacado o papel da Farmácia, enquanto elemento-chave da rede de cuidados de saúde primários e a importância da intervenção farmacêutica junto da comunidade. Esta sessão, aberta ao setor, terá como oradores: Dr. Nuno Cardoso (Membro da Comissão Executiva ANF), Dra. Isabel Jacinto (Diretora Executiva Escola Pós-Graduação em Saúde e Gestão), Dra. Gabriela Plácido (Docente Universitária e Consultora Sénior na 4choice – Health consultancy).

O evento apresenta uma diversidade de sessões, incluindo palestras e workshops, com destaque para o workshop sobre motivação e liderança que conta com o testemunho de Hugo Vau, surfista nacional de ondas XXL.

"A nossa missão é desenvolver uma marca de farmácias orientada para a prestação de um serviço de excelência à comunidade, baseado num modelo inovador e sustentável. Assumimos uma posição marcante, aguerrida e competitiva, sempre com o foco na performance da farmácia, garantindo o respeito pela individualidade de cada farmácia para juntos chegarmos ainda mais longe”, concluiu o Diretor Geral das Farmácias Holon.

No Encontro Holon serão ainda revelados os vencedores dos Prémios Holon 2023. Este é um momento especial para todas as Farmácias do grupo, no qual se reconhecerá o desempenho excecional nas seguintes categorias: Academia Holon; Atendimento de Excelência; Gestão de Categorias; Intervenção na Comunidade; Intervenção Farmacêutica; Performance; Produtos Holon e Serviços Complementares.

Investigador português Nuno Taveira fez parte da investigação
Segundo o estudo "Hepatitis B and C in Europe: an update from the Global Burden of Disease Study 2019", há uma...

Em termos geográficos, a Europa Central e Oriental apresentaram taxas de mortalidade mais elevadas para a cirrose relacionada com o vírus da hepatite B e o cancro do fígado, enquanto a hepatite C apresentou uma maior prevalência e taxa de mortalidade por cancro do fígado na Europa Ocidental. Estes dados realçam a necessidade de melhorar os programas de rastreio e despistagem, e a importância dos programas de vacinação para prevenir a infeção por hepatite B e de acesso ao tratamento a preço acessível para as hepatites B e C.

Nuno Taveira, professor catedrático da Egas Moniz School of Health & Science, refere que “a investigação pretende oferecer uma visão crítica e exaustiva sobre a mortalidade, prevalência, incidência e anos de vida ajustados por incapacidade da hepatite aguda, cirrose e outras doenças crónicas do fígado. Embora tenham sido feitos alguns progressos na gestão destas infeções, persistem desafios significativos, incluindo o acesso à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento, e é necessário priorizar os esforços de prevenção e controlo da doença”.

Reconhecendo a qualidade científica e pedagógica dos seus contributos, a Egas Moniz School of Health & Science foi recentemente considerada a melhor universidade privada portuguesa no Ranking de Inovação, pela SCImago Institution Rankings. Para além disso, foi também reconhecida como primeira classificada no contexto dos ODS 1 e 3, respetivamente Saúde de Qualidade e Erradicar a Pobreza, entre as instituições de ensino privadas do país e como segunda no ranking nacional, no Impact Ranking do Times Higher Education.

 

 

 

Encontro Nacional realiza-se dia 8 de novembro
A saúde e bem-estar dos cidadãos que prestam cuidados permanentes ou regulares a pessoas em situação de dependência, bem como...

Nesta iniciativa, a ter lugar no Polo A da ESEnfC (Avenida Bissaya Barreto, em Santo António dos Olivais), serão, também, apresentados projetos que envolvem cuidadores informais de pessoas com demência.

Para a sessão de abertura do encontro (09h30), foram convidados a intervir António Fernando Amaral (Presidente da ESEnfC), Rosa Melo (professora da ESEnfC e coordenadora do projeto “Cuidadores informais: capacitar para cuidar de pessoas com demência”), Luís Filipe Barreira (vice-presidente do Conselho Diretivo da Ordem dos Enfermeiros), Rosa Reis Marques (presidente da Administração Regional de Saúde do Centro), José Manuel Silva (presidente da Câmara Municipal de Coimbra) e Francisco Rodeiro (presidente da Junta da Freguesia de Santo António dos Olivais).

Segue-se o primeiro painel do dia, intitulado “Formação e Investigação em cuidadores informais”. Manuel Lopes (Universidade de Évora) falará sobre “Atualidade e futuro da Rede Nacional de Cuidados Continuados e Integrados”, enquanto Odete Araújo (Universidade do Minho) se centrará no tema “Desafios na formação dos profissionais”. Por sua vez, Gabriela Lopes (Gabinete de Qualidade e Segurança do Doente, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra) abordará a “Saúde e bem-estar dos cuidadores informais” e Anabela Corino (Unidade de Cuidados na Comunidade Torre de Sinos, em Miranda do Corvo) relatará uma «experiência vivenciada como profissional e cuidador».

Pelas 11h30, será a vez de Manuel Oliveira, coordenador da equipa coordenadora regional da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, pela ARS do Centro, proferir a conferência "Capacitação psicoeducacional de cuidadores informais de pessoas com demência dependentes no autocuidado".

Já no período da tarde, serão apresentados “Práticas e projetos em cuidadores informais de pessoas com demência”, título do segundo painel (14h30 - 16h30), com a participação das enfermeiras coordenadoras da Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) Oliveira do Bairro e da UCC Norton de Matos, Miriam Ferreira e Clara Lopes, que falarão, respetivamente, sobre os projetos “(In)formar para Cuidar” e “Alzh´AMIGO”.

Neste mesmo painel, intervirão as presidentes da Direção da Delegação Centro da Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer - Alzheimer Portugal, Isabel Maria Simões Pinto Gonçalves, e da Associação Nacional de Cuidadores Informais, Liliana Chaves Gonçalves.

O encontro termina com a assinatura de protocolos com instituições parceiras (16h30), com vista ao desenvolvimento de boas práticas neste campo de atuação.

 

 

 

Dia Internacional da XLH assinalou-se a 23 de outubro
No âmbito do Dia Internacional da Hipofosfatemia Ligada ao Cromossoma X (XLH), que se celebrou no passado dia 23 de outubro, a...

A XLH é a forma hereditária mais comum de raquitismo ou osteomalacia que se apresenta como um distúrbio musculoesquelético provocado por mutações do gene PHEX. Caracteriza-se pela perda renal de fosfato, que provoca sérios problemas esqueléticos e um grande espectro de comorbidades sistémicas.

Esta doença é muitas vezes diagnosticada de forma errada como raquitismo nutricional, displasia metafisária ou arqueamento fisiológico. No entanto, é uma patologia rara, progressiva e crónica que afeta aproximadamente uma em cada 20.000 pessoas e manifesta-se frequentemente nos dois primeiros anos de vida. Além disso, são comuns na XLH problemas dentários, como cáries ou abcessos.

Para a presidente da ANDO Portugal, Inês Alves, "a XLH é uma das poucas displasias ósseas para a qual existe um medicamento órfão com efeitos muito significativos na qualidade de vida de quem está a receber este tratamento. Portanto, é fundamental diagnosticar atempadamente e referenciar e esse tem de ser o foco dos múltiplos atores na saúde e nos cuidados diferenciados".

As manifestações da doença têm um impacto direto na qualidade de vida dos doentes pediátricos e adultos, uma vez que muitas das atividades diárias, como as tarefas domésticas, trabalhar, cuidados pessoais ou mesmo o descanso noturno, representam um desafio.

A qualidade de vida pode ainda ser mais reduzida pela necessidade de ter que tomar vários suplementos orais para o tratamento da doença, o que requer um acompanhamento regular, é difícil de cumprir e pode causar efeitos secundários.

A Souther Cluster General Manager da Kyowa Kirin, Claudia Coscia reitera: “Para nós, a colaboração e a cocriação são fundamentais, trabalhando lado a lado com as associações de doentes para responder às suas necessidades e fornecer-lhes ferramentas que os capacitem, contribuindo, assim, para que atinjam os seus objetivos e para que os doentes afetados por esta doença tenham uma melhoria da qualidade de vida."

Revela estudo europeu
A Fertility Europe, organização europeia que representa as associações nacionais de pacientes na área da (in)fertilidade,...

“Passar por um processo de infertilidade, em que o resultado esperado não chega após a primeira tentativa, fragiliza a força física e emocional de quem passa por esta jornada”, explica a presidente da APFertilidade, Cláudia Vieira. “É de uma importância enorme que este caminho não seja feito de forma solitária e que, além da partilha de sentimentos entre o casal, um ou ambos tenham um dos apoios essenciais para que cada passo seja dado de uma forma cuidada e coordenada por psicólogos especializados”. 

Segundo o relatório da Fertility Europe, cerca de 25 milhões de pessoas na União Europeia sofrem de infertilidade. “Tendo em conta a realidade europeia, é preciso disponibilizar mais ajuda psicológica de forma consistente e acessível aos que passam por uma fase tão delicada”, continua Cláudia Vieira. 

Também a presidente da Fertility Europe, Klaudija Kordic, deixa claro que “a Europa deve garantir que todas as pessoas que iniciam esta jornada recebam apoio psicológico como parte integrante do tratamento de fertilidade”. Acrescenta ainda que, “à medida que aprendemos mais sobre as interações entre esta doença e a saúde mental, fica claro que o apoio psicológico pode desempenhar um papel crucial na jornada dos pacientes”. 

A APFertilidade relembra ainda que dispõe de uma rede de psicólogos sensibilizados e formados para as questões emocionais que rodeiam as mulheres e os homens que querem concretizar o desejo de ter filhos. “Na infertilidade, também se fala de saúde mental e os sentimentos que caracterizam estas pessoas têm um peso que não deve ser ignorado, tal como noutras situações de fragilidade”. 

O estudo reuniu mais de 2.500 respostas de pessoas que sofrem com problemas de infertilidade em vários países da Europa. Em Portugal, foram recolhidos mais de 600 testemunhos. 

Semana Europeia da Fertilidade dá destaque à saúde mental 

Esta segunda-feira, marca o início da 8.ª Semana Europeia da Fertilidade, que se vai estender até 12 de novembro. A iniciativa é organizada pela Fertility Europe — a organização europeia que representa mais de 30 associações nacionais de pacientes na área da (in)fertilidade, incluindo a Associação Portuguesa de Fertilidade. 

Intitulada “Minds Matter: Empowering Infertility Patients with Psychological Support”, a edição deste ano visa aumentar a consciencialização sobre a carga emocional da infertilidade e encorajar conversas abertas, honestas e vulneráveis sobre todos os aspetos do apoio psicológico ao longo da jornada do paciente, nomeadamente a importância de apoio pós-tratamento e luta contra a estigmatização da doença. 

Para ampliar os esforços, a Fertility Europe está a organizar uma mesa-redonda no Parlamento Europeu, no dia 7 de novembro, das 14h às 15h30 (hora de Portugal), também acessível virtualmente. Este encontro vai reunir decisores políticos, pacientes com infertilidade, psicólogos e outras partes interessadas para discutir e defender os objetivos da iniciativa. É possível encontrar mais informações aqui

IV Jornadas de Investigação da APCP
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) organiza as IV Jornadas de Investigação da APCP, sob o mote “Ciência...

Segundo Sara Pinto, Presidente da comissão científica, estas jornadas são fundamentais para discutir a integração das práticas de ciência aberta na investigação em cuidados paliativos, nomeadamente no que respeita à aproximação dos investigadores com a sociedade e as pessoas, verdadeiro epicentro de todos os cuidados e investigação.

Contando com um vasto grupo de peritos em cuidados paliativos, nacionais e internacionais, estas jornadas constituem um espaço privilegiado de networking e aprendizagem. Para Catarina Pazes, Presidente da APCP e da comissão organizadora, “estas Jornadas desenham-se para serem espaço de encontro, aprendizagem, partilha e discussão entre cada um que se interesse pelo desenvolvimento de respostas criadas a partir do conhecimento profundo da realidade.” Assim, a quase totalidade do programa das jornadas será dedicado à apresentação de trabalhos de investigação submetidos pelos participantes.

Importa salientar que este evento acontece com o Alto Patrocínio da Presidência da República, o maior patrocínio institucional em termos nacionais, que constitui uma chancela e um contributo do Presidente da República para a concretização de ideias que tenham em vista o desenvolvimento do País.

A APCP, com a organização desta edição das IV Jornadas de Investigação, reforça mais uma vez o objetivo de ser um agente forte e dinâmico no reforço do panorama da formação e prestação dos Cuidados Paliativos em Portugal.

 

 

Investigação na área do risco cardiovascular
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) acaba de abrir as candidaturas Prémio de Risco Cardiovascular Dr. Pedro...

Para Mário Espiga Macedo, Presidente do Júri, “na arte de decifrar as doenças cardíacas, a investigação assume uma importância inquestionável. Tem havido avanços significativos no conhecimento da fisiopatologia cardiovascular nos últimos anos. Assim, a investigação contínua nesta área é essencial para aprimorar os cuidados prestados aos pacientes e, consequentemente, melhorar a sua qualidade de vida”.

Mário Espiga Macedo deixa ainda uma mensagem de incentivo aos investigadores e profissionais de Medicina que estão a ponderar participar no Prémio de Risco Cardiovascular Dr. Pedro Marques da Silva: "Fazer investigação é uma componente essencial da formação médica de cada indivíduo e nunca deve ser considerado tempo desperdiçado. A investigação requer um rigor intelectual que é de grande utilidade na prática clínica diária."

Este Prémio, que conta com o apoio da Bayer, homenageia um Internista brilhante que dedicou grande parte da sua vida ao estudo dos lípidos, o Dr. Pedro Marques da Silva, a quem foi atribuído o Prémio Nacional de Medicina Interna 2020.

Mais informações e candidaturas - https://www.spmi.pt/premio-de-risco-cardiovascular-dr-pedro-marques-da-silva/

 

 

 

 

 

 

Semana Europeia da Fertilidade decorre de 6 a 12 de novembro
No âmbito da semana Europeia da Fertilidade, assinalada de 6 a 12 de novembro, a Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução...

Segundo Pedro Xavier, presidente da SPMR, “o tempo médio de espera para um tratamento nos hospitais públicos é de um ano e meio: quatro a cinco meses para a primeira consulta e um ano para o tratamento. E estes números assustadores não ficam por aqui, se for necessário recorrer à doação de gâmetas (ovócitos e espermatozoides), chega a demorar três anos. Estes casos dizem respeito, por exemplo, a homens que produzam poucos ou nenhuns espermatozoides ou mulheres com má qualidade dos seus ovócitos ou mesmo em menopausa precoce.”

Em Portugal há cerca de 300 mil casais inférteis e este número tem vindo a aumentar devido a questões como o adiamento da maternidade, o sedentarismo, ou o consumo de tabaco e álcool. A tendência atual é para um atingimento em proporções semelhantes de mulheres e homens, ao contrário do que se observava há 10 ou 20 anos atrás, em que a maior parte dos casos, atingia as mulheres.

“Torna-se, desta forma, urgente apoiar os casais no seu acesso aos tratamentos de procriação medicamente assistida no setor público”, adianta o especialista.

Os tratamentos da fertilidade são processos complexos e muitas vezes influenciados por vários fatores. A duração da infertilidade, a idade do casal, sobretudo da mulher, e possíveis causas diagnosticadas são as considerações importantes na hora de decidir.

Para Pedro Xavier, também devemos chamar a atenção para a preservação do potencial reprodutivo através da congelação de ovócitos, como uma estratégia potencialmente benéfica para as mulheres que não podem, ou não querem engravidar no imediato. Os ovócitos são criopreservados e mantidos em equipamentos próprios, e quando a gravidez é desejada, são descongelados e usados em fertilização in vitro, sendo depois os embriões implantados no útero da mulher.

 

Causas e sinais de alerta
Quando falamos em ansiedade cumpre-nos dizer que é uma emoção normal, experienciada pelas pessoas no

A ansiedade está presente nas nossas vidas desde a infância, e é de suma importância pois alerta-nos para situações de perigo, proporcionando a capacidade de dar uma resposta protetora da ameaça, sendo que nestas situações o medo e a ansiedade são funcionais constituindo-se, assim, num elemento de defesa, gerando comportamentos adaptativos às situações.

Contudo, e apesar deste caráter normativo, quando a ansiedade transcende o nível de desenvolvimento normativo e se torna excessivo e interfere de forma negativa com a capacidade de desenvolver as atividades diárias e na escola/casa e causa sofrimento físico e/ou emocional significativo, estamos perante uma patologia ansiosa.

Na infância e na adolescência existem diversas situações que podem desencadear ansiedade. Algumas das possíveis causas são:

  • mudanças importantes na vida da criança/jovem (ex: mudança de escola, mudança corporal),
  • perdas significativas (ex: morte familiar próximo),
  • experiências traumáticas (ex: acidente, problemas de saúde),
  • exposição contínua a stress (ex: sofrer bullying, possível rejeição pelos pares),
  • assistir a filmes ou imagens assustadoras (ex: imagens de jogos),
  • stress ambiental (ex: pouca atenção por parte dos adultos nomeadamente dos pais, embaraço social, sexualidade).

Nestas fases de desenvolvimento a demonstração da ansiedade tende a ser diferente da dos adultos. Alguns sinais de alerta a que devemos estar atentos são:

  • comportamentos regressivos (ex: enurese noturna, um jovem ter medo irracional do escuro),
  • constantes queixas (ex: dores frequentes de barriga e ou cabeça),
  • preocupações excessivas (ex: família, amigos, escola ou vida diária),
  • pensamentos intrusivos e indesejados (ex: morte, compulsão),
  • medo de cometer erros (ex: falhar na escola e com os amigos),
  • perturbação do sono (ex: insónias, pesadelos),
  • baixa autoestima e falta de confiança,
  • comportamentos auto-lesivos (ex: cortes),
  • recusa social (ex: não brincar ou não conviver com o grupo de pares).

Nenhuma destas causas ou sinais devem ser negligenciados por parte dos adultos que convivem diária e diretamente com a criança/ adolescente, sobe pena de estas se agravarem. Os pais devem procurar ajuda profissional com um psicólogo para que a ansiedade patológica seja tratada de forma atempada.

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Evento CODP: The Right Therapy for the Right Patient at The Right Time
No passado dia 30 de setembro a Tecnimede, empresa de medicamentos inovadores do Grupo Tecnimede, reuniu mais de 200 médicos...

“A primeira chave do sucesso é conseguirmos ter um diagnóstico precoce do doente”, assegura Rui Costa, médico especialista de Medicina Geral e Familiar, durante a realização da mesa-redonda. O especialista lamenta a “iniquidade ao acesso de espirómetros, a nível nacional nos centros de saúde”, um aparelho que permite o diagnóstico dos doentes com DPOC. “Temos de tentar, de exigir, que cada unidade de saúde tenha acesso a estes aparelhos. E temos de ter reabilitação respiratória de acessibilidade monitorizada pelos médicos de família”.

Inês Ladeira, médica especialista em Pneumologia, reconhece durante o debate que há ainda muito caminho a percorrer para que a patologia comece a ser reconhecida. “Se o doente não souber o que é a DPOC não conseguimos levar a espirometria a bom porto. Temos de envolver mais o doente na comunicação“.

Já o médico especialista de Medicina Interna, João Neves, enfatizou a necessidade de existir uma “intervenção que não se limite à terapêutica, como a cessação tabágica”. “Temos uma série de oportunidades de contacto com o utente quando este está internado. Nós, como Medicina, temos de evoluir. Temos de passar a ser mais médicos de um conjunto de doenças, do que médicos de órgãos (…) Sabemos qual é o caminho a seguir, mas falta percorrê-lo”.

Por fim, ainda durante a realização da mesa-redonda, Ana Silva Pinto, médica especialista em Psiquiatria, ressalvou que “a ansiedade é muito desvalorizada pelos doentes com DPOC” e que “há muito a fazer no âmbito da psiquiatria e psicologia”, uma vez que os doentes “têm uma taxa de depressão e suicídio altíssima porque ficam muito isolados”. Para a especialista, deveriam existir “grupos de suporte e relaxamento geridos por profissionais de saúde capacitados, como enfermeiros”, para auxiliar os doentes.

O evento COPD: The Right Therapy for the Right Patient at the Right Time foi ainda palco para três apresentações que permitiram contextualizar os principais desafios no diagnóstico e na gestão da patologia.

A apresentação “Exacerbações da DPOC: dos cuidados primários ao meio hospitalar”, conduzida por Pedro Silva Santos, médico especialista em Pneumologia e por Rui Costa, médico especialista em Medicina Geral e Familiar, enfatizou a necessidade de reduzir as agudizações nas pessoas que têm DPOC, uma vez que representam elevada mortalidade, e que a otimização e gestão da doença e a transformação do tratamento das pessoas com DPOC podem reduzir o risco de exacerbação e mortalidade. Nesta intervenção, os oradores sublinharam também a importância de aumentar o conhecimento desta patologia junto da população e dos profissionais de saúde, uma vez que mais de metade dos doentes estão por diagnosticar.

"Risco Cardiopulmonar: Ver para além do coração", foi a segunda apresentação do dia, ministrada por Cidália Rodrigues, médica especialista em Pneumologia e por Filipa Almeida, médica especialista em Cardiologia, que explicaram que a DPOC e as doenças cardiovasculares encontram-se frequentemente associadas e que, para reduzir a mortalidade da DPOC, é fulcral a identificação precoce dos doentes e atuar na prevenção da progressão da doença, a cessação tabágica (um dos principais fatores de risco), e a reabilitação pulmonar.

Já a última apresentação do dia “Diferentes doentes, diferentes terapêuticas”, a cargo de Inês Ladeira (Pneumologia) e de Rui Costa (Medicina Geral e Familiar), foi dedicada à exposição e debate de dois casos clínicos com exemplos de sintomatologia, métodos mais adequados de diagnóstico e escolhas terapêuticas. Nesta intervenção ficou vincado o apelo a todos os médicos que demonstrem aos seus pacientes diagnosticados com DPOC a correta utilização dos dispositivos inalatórios e que, regularmente, avaliem esta técnica em consulta, pois a correta utilização é fundamental para um correto tratamento e adesão à terapêutica.

O evento COPD: The Right Therapy for the Right Patient at the Right Time marcou, também, o lançamento da Tecnimede na área respiratória com o reforço do seu portfólio de medicamentos sujeitos a receita médica e medicamentos inovadores, que contribui para o bem-estar da comunidade e para a melhoria da qualidade de vida da população.

Devido à greve dos médicos
O Sindicato dos Enfermeiros – SE acusa o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho de estar a alterar unilateralmente os...

A situação, de acordo com o Sindicato dos Enfermeiros, já foi verificada no bloco operatório, “mas pode estar a ocorrer em outros serviços deste centro hospitalar”. “No hospital de Gaia, a partir das 20 horas, por exemplo, não há serviço de ortopedia por falta de médicos”, adianta Pedro Costa. Já no serviço de Medicina Intensiva Polivalente, salienta, foi diminuída a capacidade de internamento de 28 para 16 doentes, o que levou à dispensa, por turno, de seis enfermeiros.

“Depois de fixado, o horário de trabalho não pode ser alterado unilateralmente pela entidade patronal, tal como consta da legislação”, explica o presidente do Sindicato dos Enfermeiros. Pedro Costa acrescenta, ainda, que “é inaceitável que os enfermeiros sejam prejudicados com supostas horas de bolsa negativas, algo que não tem qualquer cobertura legal, por decisões adotadas exclusivamente pela administração do hospital”.

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros frisa que a Organização e Gestão do Tempo de Trabalho dos Enfermeiros está consagrada na lei e que planos de horário devem ser elaborados e aferidos para períodos de quatro semanas. Os enfermeiros, tal como os profissionais de outras carreiras na Função Pública, têm um contrato de trabalho de 35 horas por semana, sendo que, diz Pedro Costa, “os horários aprovados apenas podem ser alterados por necessidade imperiosa dos serviços ou a pedido justificado do enfermeiro”, tal como consta na legislação.

Se estas situações persistirem, alerta o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, “iremos acionar o nosso Gabinete Jurídico e encetar as diligências necessárias junto das entidades fiscalizadoras de forma a regularizar a situação”. “Esta é uma violação clara da legislação vigente para a Carreira Especial de Enfermagem e Carreira de Enfermagem e que deve ser urgentemente revertida”, adverte Pedro Costa, salientando que “os enfermeiros estão cansados, pois o SNS teima em sacrificar a todo o custo, com políticas de gestão erráticas, aqueles que são o maior ativo do futuro do SNS”.

 

Associação diz que se desconhece "totalmente qual seja a estratégia do Governo nesta área"
A Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL), que representa 90% das clínicas privadas de diálise, manifesta a sua...

“As clínicas privadas asseguram o tratamento a 93% da totalidade dos doentes em hemodiálise, em Portugal, o que na prática, nos coloca como o Sistema Público de Saúde. O serviço prestado por estas clínicas cumpre os objetivos de assegurar o acesso a todos os doentes que necessitam deste tratamento, a qualidade dos cuidados de diálise, e o controlo e previsibilidade de custo, já que há um preço único para o tratamento, o preço compreensivo, que se mantém desde 2012”, explica Sofia Correia de Barros, presidente da ANADIAL.

E acrescenta: “Pelo papel que desempenhamos no Sistema Público de Saúde, vemos com extrema preocupação que existe a vontade de redução da contratação privada, o que em si é totalmente legítimo, todavia, enquanto parceiros nos últimos 40 anos, consideramos que todas as partes podiam beneficiar em conhecer de modo completo e transparente a estratégia que o Ministério da Saúde pretende implementar na hemodiálise, de modo a garantir que os investimentos que temos sido impelidos a realizar no âmbito do cumprimento da legislação e no desejo de modernizar as instalações ao serviço dos doentes, possam ser repensados à luz deste novo racional/paradigma económico”.

O relatório do Orçamento de Estado sugere também que a diálise peritoneal (tratamento complementar à hemodiálise) deve ser incentivada. “Há mais de 5 anos que propomos o alargamento da diálise peritoneal às clínicas privadas. Contudo, como é que o Governo pretende implementar esta medida, quando não há um preço definido para este tratamento?”, questiona Sofia Correia de Barros, admitindo que “a ANADIAL há muito que mostra disponibilidade e capacidade para alargar os serviços prestados ao doente renal crónico, sem nunca ter obtido resposta do Sr. Ministro”.

Nos últimos anos, o setor da diálise debate-se com a inexistência de diálogo por parte do Ministério da Saúde, desconhecendo-se totalmente qual seja a estratégia do Governo nesta área da saúde.

Atualmente, o setor privado de diálise emprega cerca de 5.500 trabalhadores, em 101 unidades de diálise espalhadas pelo país.

 

 

Relação com a fertilidade
A diabetes não controlada pode diminuir a qualidade e quantidade de espermatozoides e desencadear ou

A diabetes quando não controlada pode ter grande impacto na maturação, desenvolvimento e funcionalidade dos espermatozoides, diminuindo as hipóteses de ser alcançada uma gravidez, alerta Samuel Ribeiro, diretor do IVI Lisboa. “Fala-se muito dos riscos da diabetes na mulher grávida e no feto, mas ainda muito pouco sobre os riscos e impactos da diabetes no homem, pelo que é necessário sensibilizar para esta questão”, acrescenta o especialista em vésperas de mais um Dia Mundial da Diabetes, que se assinada a 14 de novembro. 

De acordo com dados do Observatório Nacional da Diabetes (de 2019, 2020 e 2021), o número de diabéticos aumentou 20%, em sete anos. Portugal está no top 3 europeu em termos de prevalência, a par da Alemanha e da Espanha. Estima-se que Portugal, tenha mais de 1,1 milhões de pessoas com diabetes, e que a percentagem de pessoas não diagnosticadas possa atingir os 40%. Existem muitos fatores que podem influenciar a fertilidade masculina e a diabetes é um deles, daí a importância de prevenir e manter a doença controlada.  

“Nos homens com diabetes os espermatozoides costumam envelhecer prematuramente. Isto acontece devido à alta concentração de espécies reativas de oxigénio no sistema reprodutivo, favorecendo assim o stress oxidativo, que influencia diretamente a fertilidade masculina", afirma o especialista. 

De acordo com Samuel Ribeiro, há estudos que revelam uma diminuição na fertilidade em homens com diabetes, em particular naqueles que não têm a doença controlada. “Estas alterações observadas na estrutura do ADN dos espermatozoides manifestam-se pela diminuição da sua capacidade de fertilização, que pode levar a falhas na implantação, aborto espontâneo ou aumento do risco de alterações genéticas transmitidas aos descendentes”, explica. 

"Nestes homens, a capacidade de reparação do material genético pode ficar comprometida, com maior probabilidade de o índice de fragmentação do ADN dos espermatozoides estar aumentado, mesmo quando os parâmetros de concentração e mobilidade dos espermatozoides estão dentro da normalidade", esclarece o médico. 

Além do impacto direto nos espermatozoides, a diabetes não controlada pode desencadear problemas relacionados com a função sexual e que vão afetar a fertilidade, como disfunção erétil, distúrbios da ejaculação ou hipogonadismo (diminuição dos níveis de testosterona com sinais ou sintomas associados, assim como menor de produção de espermatozoides). 

Que soluções existem?  

Para prevenir a diabetes, é essencial um estilo de vida saudável, bem como manter um peso adequado, fazer exercício físico regularmente e evitar o consumo de substâncias prejudiciais à saúde, como o álcool e o tabaco. Estas mudanças no estilo de vida podem ter um impacto positivo na fertilidade masculina.  

"Se o homem já tiver diabetes, pode tentar controlar a doença da melhor forma, evitando uma alimentação pouco equilibrada, obesidade ou maus hábitos como tabaco, excesso de álcool ou uso de drogas. Recomendamos sempre que sigam orientações saudáveis no dia a dia e que tenham uma vida ativa", afirma Samuel Ribeiro. 

No que diz respeito aos exames médicos, o especialista esclarece que poderá necessitar uma avaliação mais pormenorizada, caso já exista disfunção erétil. Através de um espermograma, é avaliada também a quantidade, mobilidade e morfologia dos espermatozoides. “Se houver dúvidas sobre possíveis alterações na estrutura do ADN, também é necessário realizar estudos complementares de análise genética, como o estudo do índice de fragmentação do DNA espermático, o stress oxidativo dos espermatozoides ou o estudo das microdeleções do cromossoma Y”, refere. 

"Com o controlo adequado da doença, haverá menor hipótese de apresentarem fatores que produzam infertilidade, já que o estado geral destes homens costuma melhorar quando há maior controlo glicémico ou diminuição do índice de massa corporal. Mas, como sempre, recomendamos que consultem um especialista para que ele possa avaliar cada situação e fornecer uma solução personalizada e adequada a cada caso", conclui.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 7 de novembro são apresentadas no Parlamento
Prevenir, diagnosticar e tratar a depressão no período perinatal (fase que decorre durante a gravidez até um ano após o parto)...

As orientações foram desenvolvidas pela rede Research Innovation and Sustainable Pan-European Network in Peripartum Depression Disorder (Riseup-PPD), financiada pelo COST (European Cooperation in Science and Technology), financiamento destinado a apoiar redes de investigação e inovação que promovam a cooperação em investigação na Europa. Coordenada pela Universidade de Coimbra, a rede envolve investigadores e profissionais oriundos de 31 países: Albânia, Áustria, Bélgica, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Croácia, Chipre, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Israel, Itália, Letónia, Malta, Países Baixos, Macedónia do Norte, Noruega, Polónia, Portugal, Sérvia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Reino Unido.

“Para prevenir a depressão perinatal e disponibilizar um diagnóstico atempado seguido de um tratamento adequado, é fundamental ter recomendações para a prática clínica, sobre a prevenção, diagnóstico e diferentes opções de tratamento, baseadas em evidência”, explica a investigadora do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) e coordenadora da Riseup-PPD, Ana Ganho Ávila. 

Atualmente, “muitos países europeus não têm em vigor recomendações para a prática clínica na depressão perinatal; e, nos países onde já existem essas orientações, a baixa qualidade metodológica e as discrepâncias das recomendações podem levar a disparidades e desigualdades no acompanhamento clínico da depressão perinatal”, explica Ana Ganho Ávila. A gravidez e o primeiro ano após o parto (o denominado período perinatal) são “períodos de mudanças psicológicas, fisiológicas e sociais tremendas na vida das mulheres, e estima-se que uma em cada cinco mulheres possa vir a ter problemas de saúde mental durante este período, sendo a depressão e a ansiedade os problemas mais prevalentes”, avança a investigadora da Universidade de Coimbra.

Neste contexto, o grupo da Riseup-PPD responsável pelo desenvolvimento de recomendações para a prática clínica (Clinical Guidelines Group), que é liderado pela investigadora do CINEICC e psicóloga clínica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Mariana Moura-Ramos, elaborou o documento Evidence-Based Guidelines for Prevention, Screening and Treatment of Peripartum Depression.

As recomendações são direcionadas a vários profissionais de saúde, nomeadamente das áreas de psiquiatria, psicologia, enfermagem, obstetrícia ou pediatria que, no seu contexto profissional, contactam com mulheres e seus parceiros em momentos como o planeamento da maternidade, a gravidez ou o primeiro ano após o nascimento, que podem vir a sofrer de depressão ou que tenham já sintomatologia. “É fundamental que mulheres, seus parceiros e profissionais de saúde tenham conhecimentos sobre a prevenção da saúde mental nesta fase, dado que a depressão perinatal afeta negativamente a mãe e a sua saúde, a saúde e o desenvolvimento do bebé, e afeta ainda laços e relações familiares”, sublinha Ana Ganho Ávila. 

Este conjunto de recomendações para a prática clínica pode ser adotado por qualquer serviço de saúde sediado nos 31 países que participaram na rede Riseup-PPD. 

Na próxima terça-feira, dia 7 de novembro, membros da Riseup-PPD vão apresentar as 44 recomendações para prevenir, diagnosticar e tratar a depressão perinatal no Parlamento Europeu, entre as 12h30 e as 14h (hora em Bruxelas). A equipa vai ser recebida pela eurodeputada alemã Maria Noichl. “Esta reunião é fundamental para chamar a atenção dos legisladores e políticos europeus para a saúde mental das mulheres durante o período da gravidez e durante o primeiro ano após o parto”, destaca Ana Ganho Ávila.  “Esperamos que esta reunião promova a discussão sobre a saúde mental no período perinatal e que coloque esta questão tão importante na agenda política nacional e internacional em toda a Europa”, remata.

O manual Evidence-Based Guidelines for Prevention, Screening and Treatment of Peripartum Depression está disponível em www.riseupppd18138.com/

ABC7 em Lisboa de 9 a 11 de novembro
Com cerca de 1.500 participantes de aproximadamente 90 países de todo o mundo, esta conferência debate o cancro da mama...

Apesar dos avanços significativos no tratamento do cancro da mama inicial nas últimas décadas, os pacientes com cancro de mama avançado enfrentam um prognóstico pior, são mal atendidos e amplamente esquecidos. Não há números confiáveis para o número de mulheres e homens que vivem com cancro da mama avançado. No entanto, há mais de dois milhões de novos casos de cancro da mama a cada ano no mundo e 0,6 milhão de mortes. Cerca de 5-10% dos casos estão localmente avançados ou espalharam- se para outras partes do corpo no momento do diagnóstico, e esses números podem chegar a 80% em países em desenvolvimento. Cerca de um terço de todos os casos de cancro da mama inicial se tornarão metastáticos, mesmo com os melhores cuidados, e a sobrevida média desses pacientes é de três a cinco anos.

“A tempestade perfeita: o cancro durante a guerra, recessão e obstáculos regulatórios”; “Novos tratamentos e alvos”; “Novas tecnologias e técnicas”; “Dilemas clínico” e “Defesa dos doentes” são alguns dos temas em destaque neste evento.

Para além disso vão decorrer apresentações sobre “Os custos de ter cancro da mama avançado, não apenas para doentes individuais (na maioria das vezes mulheres), mas também para os países, que são afetados pela diminuição de produtividade” ou “Como a inteligência artificial pode ajudar a fornecer os melhores tratamentos para pessoas que vivem com essa doença”.

A “Gestão da doença em mulheres grávidas, idosos frágeis, pessoas HIV ou doença leptomeningeal” e “A relação entre dieta e exercício em doentes com cancro da mama avançado” são outros temas destas apresentações.

 

 

 

 

Dia 6 de novembro
O simpósio “Challenging Malignant Melanoma” vai decorrer no próximo dia 6 de novembro, segunda-feira, a partir das 8h30 no...

O Melanoma Maligno é uma das formas mais letais de cancro cutâneo, mas potencialmente curável. A radiação UV presente na radiação solar é um dos principais fatores carcinogénicos no Melanoma Maligno, sendo que são especialmente sensíveis aos seus efeitos as pessoas de pele clara, com tendência para queimadura solar fácil, com muitos sinais na pele, com muitos sinais atípicos, portadoras de doenças genéticas associadas a défices de reparação do DNA ou com história familiar de Melanoma.

Estarão em Lisboa especialistas de topo nestas áreas como Claus Garbe, Eberhard Karls University, Alemanha, Josep Malvehy, Hospital Clínic Barcelona, Espanha, Inês Pires de Lima, Melanona Institute Australia, que vão partilhar conhecimentos e debater os avanços no combate ao Melanoma Maligno e Daniela Cunha, coordenadora do departamento de dermatologia da Fundação Champalimaud e responsável pela organização do simpósio, entre outros. A cerimónia de abertura conta com a presença de Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud.

Pode consultar o programa neste link: https://www.fchampalimaud.org/pt-pt/events/challenging-malignant-melanoma

 

 

 

Ação em parceria com a Konica Minolta
No âmbito de uma candidatura do Portugal 2020 e Compete 2020, a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco vai melhorar o serviço...

Os quiosques de atendimento automático permitirão aos utentes realizar várias operações, incluindo retirar senhas de atendimento, autenticar-se com o cartão do cidadão, efetuar o pagamento de taxas moderadoras e solicitar/imprimir a declaração de presença.

A implementação deste sistema de atendimento ao utente, no âmbito deste projeto, envolve um investimento de 128 mil euros e demonstra o compromisso contínuo em melhorar os serviços de saúde oferecidos à comunidade por parte da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco. 

"Queremos proporcionar um atendimento cada vez mais eficiente aos nossos utentes e esta colaboração com a Konica Minolta permite isso mesmo. A automação de processos e a redução dos tempos de espera são objetivos fundamentais para nós e esta solução permite ter resultados muito positivos no imediato", refere José Nunes, presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco.

“Acreditamos que a tecnologia pode desempenhar um papel fundamental na melhoria dos serviços de saúde, e estamos comprometidos em oferecer soluções que fazem a diferença na vida das pessoas", acrescenta o diretor geral da Konica Minolta Portugal e Espanha, Vasco Falcão.

A Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, criada em janeiro de 2010, presta cuidados de saúde primários e secundários à população da Beira Interior Sul e Pinhal Interior Sul.

Páginas