Dieta e exercício físico
Depois do Natal e das festas de fim de ano, poucos são os que não se queixam dos excessos que foram

Não há ninguém que não goste de estar sentado à mesa, rodeado das pessoas que ama, a saborear os pratos tão tradicionais desta quadra festiva. Por isso, é também muito frequente, assim que festejamos o Natal, queixarmo-nos dos exageros que cometemos entre almoços e jantares. Ora abusando das bebidas, ora das comidas ricas em calorias, gorduras e açúcar.

Se este foi também o seu caso, e até já sente a roupa mais apertada, tome nota de algumas dicas que o podem ajudar a recuperar a sua forma física.

1. Coma mais vezes (mas em pequenas quantidades!)
Nunca é demais relembrar que uma das melhores formas de perder peso passa por aumentar o número de refeições diárias. Em vez das três principais, opte por fazer cinco ou seis refeições mais pequenas, ao longo do dia. Além de se manter saciado, terá maiores níveis de energia e por consequência o metabolismo mais acelerado, o que o ajudará a perder peso.

2. Tome um bom pequeno-almoço
Na realidade, o pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia. Por isso se acha que saltar esta refeição o vai ajudar a perder peso, saiba que não podia estar mais enganado. Começar o dia com um bom pequeno-almoço ajuda a acelerar o metabolismo e dá-lhe energia.

Se saltar esta refeição o seu corpo vai demorar muito mais tempo a gastar as calorias que ingeriu, acabando por as transformar em gordura.

3. Aposte nas fibras e proteínas
Se quer emagrecer, é importante manter uma dieta rica em fibras (pão, arroz, massa e cereais integrais, frutas, legumes, sementes e nozes), uma vez que, para além de saudáveis, são altamente saciantes; e em proteínas (carne e peixe branco, lacticínios magros) que ajudam a desenvolver e manter a massa muscular e a combater a fome.

4. Mais legumes, menos hidratos de carbono
Embora não deva eliminar completamente os hidratos de carbono da sua dieta, o seu consumo deve ser moderado e, se possível, ir reduzindo a sua quantidade substituindo-os por legumes.

Experimente substituir o arroz ou as batatas por legumes assados, grelhados, cozidos, salteados ou ao vapor. As opções são muitas e, para além desta ser a época ideal para o começar a fazer, o seu corpo agradece.

5. Esqueça os hidratos de carbono ao jantar
Para eliminar os quilinhos que ganhou durante esta época limite a ingestão de alimentos ricos em hidratos de carbono brancos: pão, arroz, massa, batatas e cereais, sobretudo ao jantar.

6. Apetece-lhe um doce? Coma fruta
A fruta é um dos snacks mais saudáveis que pode comer entre refeições. E uma vez que possui açúcares naturais, são uma boa forma de resistir aos doces.

7. Aproveite as resoluções de fim de ano e mexa-se!
Inscreva-se num ginásio, faça caminhadas, combine jogos de futebol com os amigos, vá passear o cão, mas mexa-se! Não só faz bem ao corpo como à mente.

Se já pratica exercício físico intensifique os treinos. Vai ver que num instante se livra dos excessos cometidos este Natal.

8. Faça destes truques um hábito
Não basta adotar estas medidas durante dois ou três meses. Faça delas um estilo de vida. Só assim atingirá o seu bem-estar físico e a forma que tanto deseja.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Financiamento de 65 mil euros
Uma investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa | NOVA FCT é a vencedora do concurso...

A farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim desafiou investigadores de todo o mundo a apresentarem soluções de preservação e sustentabilidade para produtos biofarmacêuticos, também conhecidos como medicamentos biológicos, utilizados sobretudo para doenças autoimunes e cancerígenas. Os biofarmacêuticos são compostos por moléculas sensíveis com tempo de vida limitado, usualmente administradas por via intravenosa. A preservação existente é baseada num processo de congelação/secagem, designado por liofilização - com uma considerável pegada ambiental - alto consumo de energia e de produção de gases de efeito de estufa.

A investigadora Ana Rita Duarte, do Departamento de Química da NOVA FCT, com os alunos de doutoramento Liane de Meneses e Filipe Oliveira, propuseram a utilização das práticas sustentáveis de química verde para ultrapassar o desafio da Boehringer Ingelheim. A solução inclui o uso de solventes eutéticos, como o mel, que devido à sua natureza viscosa, permitem uma melhor preservação da estrutura das moléculas, incluindo à temperatura ambiente. A solução sustentável apresentada preserva os biofarmacêuticos e contribui para uma menor pegada ecológica da indústria farmacêutica.

Os investigadores portugueses concorreram com 23 outros projectos de 12 países diferentes e foram os selecionados para um financiamento de 65 mil euros que visa a otimização da solução, a ser publicado numa revista científica internacional de referência, e a consequente implementação industrial, no prazo de 12 meses.

“Estamos atentos aos problemas da indústria e queremos que a investigação que fazemos na NOVA FCT tenha impacto nas várias vertentes, económica, social e ambiental. A seleção da solução proposta pela nossa equipa demonstra uma clara aposta da indústria farmacêutica em aplicações mais verdes e sustentáveis”, explica a investigadora Ana Rita Duarte, da NOVA FCT.

 
16 e 17 de março de 2024
O evento que reúne num só local todas as áreas do autocuidado está de regresso a Lisboa. A 2ª edição do SelfCare MARKET &...

Esta viagem ao mundo do autocuidado inclui dois “locais” muito especiais a explorar: SUMMIT e MARKET. Nos três palcos, os passageiros desta viagem terão a possibilidade de assistir a várias Talks, Masterclasses e Workshops. Este ano o evento conta, entre oradores e moderadores, com Catarina Furtado, Madjer, Inês Gaya, Ticas Graciosa e muitos outros, tais como dermatologistas, nutricionistas, ginecologistas, oncologistas, psicólogos, desportistas, campeões, coaches e sobreviventes oncológicos. O programa está imperdível e recheado de pessoas verdadeiramente inspiradoras. Os 6 pilares do autocuidado estão refletidos no programa de 2024 e, de uma forma “descomplicada”, vão ser abordadas temáticas tão distintas como nutrição, longevidade saudável e slow aging, menopausa, saúde mental, saúde capilar, infertilidade, HPV e cancro, exercício físico, sono, mindfullness, imagem pessoal, jardinagem, entre muitas outras.

Na vertente MARKET, os passageiros que embarcarem nesta viagem terão a possibilidade de contactar e experimentar as suas marcas e produtos preferidos. Mas não só, também clínicas e prestadores de serviços de áreas como a dermocosmética, nutrição, suplementos, fitness, estética e fragrâncias, estarão presentes e vão disponibilizar gratuitamente avaliações faciais e capilares, rastreios, nutricionistas, dermoconselheiras e beauty advisors. Uma panóplia de experiências onde se poderá sentir a sensorialidade dos produtos, a excelência dos serviços e ainda adquirir os mesmos com condições muito especiais, tudo isto nos stands das mais de 50 marcas presentes.

É, de facto, um evento único e pioneiro na área da saúde e do bem-estar, que não se pode perder. Tem de se viver.

O conceito de autocuidado é agregador de diversas áreas que geralmente estão dispersas. O SelfCare MARKET & SUMMIT reúne-as num só espaço, abrangendo os 6 pilares do autocuidado: Saúde, Aparência, Atividade Física, Nutrição, Sono e Mindfulness. Pretendendo contribuir para a melhoria de cada pilar e de todos, porque a saúde de cada um depende, principalmente, de nós próprios, o autocuidado reflete uma prática focada em cada um de nós, naquilo que fazemos diariamente, naquilo que promove a nossa saúde e bem-estar. Para passar esta mensagem de uma forma simples e eficaz, a organização transformou os 6 pilares do autocuidado em 6 mensagens que pretendem chegar a cada pessoa: #cuida-te, #ama-te, #nutre-te, #mexe-te, #revigora-te e #respeita-te. Um # que reflete cada pilar.

Paula Iglésias, mentora deste evento, explica o conceito: “Vivemos cada vez mais tempo e uma preocupação de todos é que essa longevidade seja com saúde e bem-estar. Nos últimos anos, a prática do autocuidado tem ocupado um lugar, cada vez, mais relevante na promoção de uma longevidade saudável. Decidi criar este evento para reunir num só espaço todas as ferramentas que podemos utilizar no autocuidado e, ainda, para desmistificar algumas preocupações quanto a esta prática, tais como: “falta de tempo, é muito caro, é uma atitude egoísta e a minha prioridade são os meus filhos”. No SelfCare MARKET & SUMMIT terá a oportunidade de usufruir de um espaço privilegiado de partilha de informação e conhecimento, assim como, de contactar com as suas marcas e produtos favoritos. Junte-se a nós nos dias 16 e 17 de março, em Lisboa, na Cordoaria Nacional. Vemo-nos lá!”

A aquisição do bilhete para os dois dias (12€) que transformarão a sua vida está disponível no site https://selfcaremarket.pt/. Todas as novidades poderão ser acompanhadas no Instagram @selfcaremarketpt

 
Inflamação nos tendões
A tenossinovite de De Quervain é um nome complicado para uma doença que tem sido chamada de "po

Embora a causa exacta seja desconhecida, existem opções de tratamento específicas que podem ajudar, revela Sanjeev Kakar, um cirurgião ortopédico da Mayo Clinic.

Quando um movimento simples, como fechar a mão ou mover o polegar, se torna doloroso, isso pode ter ocorrido devido ao uso diário excessivo. Kakar explica que uma das ocorrências mais comuns é a tenossinovite de De Quervain, que afeta principalmente os tendões.

"Se olharmos para a zona do pulso, temos essencialmente os tendões responsáveis pelos movimentos do polegar. E estão cobertos por uma bainha, o que é natural. Todos nós temos esta estrutura, mas em alguns doentes pode ocorrer inflamação nesta zona", explica o especialista. 

Quando ocorre uma inflamação nos tendões por baixo desta bainha, pode ocorrer uma dor intensa. Esta dor pode ser incapacitante impedindo que o paciente consiga realizar tarefas simples no seu dia a dia. 

Outro sintoma que pode ocorrer é uma sensação desagradável de choque no local, devido à irritação de ramos nervosos presentes nessa região do punho.

O cirurgião ortopédico explica que o tratamento para esta condição é relativamente simples. A terapia na zona e a utilização de uma tala podem ajudar.

"Por vezes, é necessário aplicar uma injeção de corticosteróides para reduzir a inflamação e, na maioria das vezes, a situação melhora", acrescenta. "No entanto, por vezes é necessário recorrer à cirurgia".

Trata-se de um procedimento ambulatório que consiste em abrir a bainha que envolve o tendão para libertar a pressão e permitir que os tendões deslizem mais livremente e sem dor.

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O que diz a neurociência
Muitas vezes não temos consciência do que nos falta, incomoda, faz desanimar.

"O efeito protetivo em relação aos traumas, particularmente quando profundamente enraizados no inconsciente, pode ser compreendido como um mecanismo de defesa para evitar uma constante ruminação dessas experiências. Embora a consciência não retenha plena percepção desses traumas, evidências indicam a sua localização no córtex, exercendo uma influência depressiva sobre a psique, e mesmo sem compreender o motivo a pessoa carrega um peso, sente-se mal. O papel do psicólogo, notavelmente destacado por Freud na psicanálise, reside na facilitação da regressão, expondo esses pensamentos ao consciente, à razão", começa por explicar.

Devemos então seguir o caminho da compreensão e tentar trazer ao consciente o que nos perturba no mais íntimo de nós.

Como refere Abreu, "ao trazer à tona esses traumas, ocorre uma reflexão profunda, aliviando as dores associadas. Este processo visa transferir as memórias do hipocampo para o córtex pré-frontal, promovendo uma análise lógica e racional, saindo do emocional e analisando com lógica e inteligência. Esta transferência pode potencialmente aliviar e, em alguns casos, favorecer a cura dos traumas".

Para o neurocientista esse é mesmo o caminho para a cura, pois pegamos no que nos fere, no incompreendido e damos-lhe forma.

"Podemos dizer que mais do que racionalizar uma experiência negativa estamos perante uma modificação na "residência" dessas experiências dolorosas e pensamentos intrusivos. A conjugação destes dois fatores é o caminho para a compreensão e racionalização do problema promovendo o seu alívio e talvez a sua cura", concluí.

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Mais de cinco mil crianças e jovens vivem com diabetes tipo 1 em Portugal
Focados em chutar a diabetes para fora de campo, várias crianças com diabetes tipo 1 acompanharam os jogadores do Sport Lisboa...

“É fantástico podermos proporcionar a estas crianças um momento único, durante o qual podem partilhar o campo de mãos dadas com os seus ídolos. O futebol é um desporto vivido intensamente no nosso país e as nossas crianças ficaram radiantes com esta oportunidade.”, vinca Raquel Coelho, médica coordenadora do Departamento de Crianças e Jovens da APDP.

Em Portugal, calcula-se que mais de 30.000 pessoas vivem com diabetes tipo 1 (DT1), 5.000 das quais serão crianças e jovens.

“Falamos de pessoas, crianças, jovens e adultos que não vivem sem insulina e que todos os dias têm de gerir esta doença. Uma boa integração na sociedade é um dos principais objetivos para melhorar a aceitação da diabetes, o controlo metabólico e a qualidade de vida, pelo que iniciativas deste género são, sem dúvida, cruciais para concretizar este objetivo.”, remata Raquel Coelho.

A DT1 é uma doença autoimune, em que o sistema imunológico da própria pessoa impede o funcionamento das células do pâncreas que produzem insulina. Pessoas com DT1 necessitam de terapêutica com insulina para toda a vida porque o pâncreas deixa de a poder produzir. 

A ideia de colocar crianças a entrar em campo de mãos dadas com os jogadores de futebol foi oficialmente incorporada pela FIFA em 2001, no seguimento de uma parceria celebrada com a UNICEF, passando a investir em ações deste género.

Guia de recomendações a pensar no Natal
Teve a felicidade de receber um pet ou vai oferecer às crianças um novo companheiro de 4 patas neste

O Natal está a chegar, com toda a magia que acompanha a época. E se todos procuramos presentes originais, alguns deles podem trazer também novas rotinas e dinâmicas familiares que exigem uma maior adaptação de todos, como é o caso da adoção de um animal de estimação. Esta é, sem dúvida, uma decisão que traz uma grande felicidade para todas as pessoas, mas que exige também um enorme sentido de responsabilidade e compromisso por parte de quem adota e vai conviver com o pet.

Com a integração de um pet na família, há a necessidade de readaptar rotinas, seja através de novos hábitos que têm de ser introduzidos, como os passeios, cuidados com a higiene, alimentação ajustada, idas periódicas ao veterinário seja, claro, as brincadeiras que são tão essenciais. Uma nova dinâmica que é necessária ajustar e na qual todos os membros da família devem ser incluídos.

Mas estas exigências são superadas pelos benefícios! Adotar um animal de estimação é sempre uma boa escolha que contribui para o correto desenvolvimento dos mais novos, promovendo:

  1. Companheirismo: os animais de estimação são uma excelente forma de combater o sentimento de solidão e as tendências de maior isolamento, aumentando a sensação de confiança;
  2. Desenvolvimento emocional: ter um animal de companhia ajuda as crianças a desenvolverem habilidades importantes, como a empatia, a compaixão e a responsabilidade;
  3. A prática do exercício físico: ter um cão, por exemplo, pode ser benéfico para potenciar a prática de atividade física dos mais novos, evitando o sedentarismo;
  4. Combate da ansiedade: a interação com animais pode ser um instrumento na diminuição do stress das crianças e adultos, promovendo uma sensação de conforto e relaxamento;
  5. Desenvolvimento social: os animais de estimação facilitam a interação social das crianças com outras Pessoas.

Percebemos os benefícios. Mas como envolver toda a família, desde crianças aos pais, no cuidado diário de um pet?

  1. Converse em família: antes de qualquer medida e tomada de decisão, é importante ter uma conversa com os membros mais novos da família e explicar que a vinda de um animal de companhia é uma enorme alegria, mas igualmente uma enorme responsabilidade. É essencial preparar as crianças para o que este novo membro exigirá, também, da sua parte, não somente no Natal e nos primeiros meses, mas para sempre;
  2. Incentive as crianças a participar na alimentação diária: evite que esta seja uma tarefa exclusiva dos adultos. Ensine e ajude os mais novos a fazê-lo, envolvendo-os na escolha da ração e nos cuidados que há a ter na alimentação do pet. Incite-os, por exemplo a colocar a comida na gamela do animal, no sítio apropriado, com a dose certa, assim como a água, os snacks, entre outros.
  3. Envolvimento nos passeios diários: no caso dos cães é essencial garantir passeios regulares, e que pelo menos um destes seja mais longo, para evitar o stress e garantir a mobilidade e energia. Estes podem ser também momentos de relaxamento para toda a família, assim, aproveite e leve as crianças, envolvendo-as na tarefa.
  4. Fomente momentos de brincadeira com segurança: promova diariamente brincadeiras com o seu animal de companhia, incorporando desde cedo os mais novos. Deve ter em atenção, nestas ocasiões, o comportamento do pet e a forma como este brinca com as crianças e expressa a sua alegria. É importante numa fase inicial vigiar e educar, para que adote um comportamento ajustado e, simultaneamente, explicar às crianças que esse comportamento e atividades são comuns, sobretudo em pets mais novos. Defina os limites a ter quer seja do animal para os humanos e dos humanos para o animal de estimação.
  5. Inspire sempre as crianças a respeitar o pet: sensibilize os mais pequenos para o tipo de brincadeiras, afetos ou atividades que têm para com os seus animais de companhia. Ensine-os a perceber e interpretar o seu comportamento de forma a compreenderem quais os limites dos seus pets: o que os cansa, o que os magoa, etc.
  6. Envolva as crianças nas idas ao veterinário e cuidados de saúde e bem-estar: da mesma forma que todos os membros da família devem visitar o médico regularmente, também os pets o devem fazer para se manterem saudáveis. Ao integrar as crianças nestas atividades ajuda-as a desenvolver um maior sentido de compromisso e responsabilidade para com os seus animais e perceber à medida que o tempo passa o que os afeta a nível de saúde. Além das idas ao veterinário, envolva-as ainda nos cuidados de bem-estar como as escovagens, tosquias, banhos, entre outros.

Adotar um pet nesta quadra é uma decisão séria e a longo prazo. Caso não haja condições para o fazer, existem outras formas de contribuir para que os milhares de animais institucionalizados sejam mais felizes - seja através de doações, voluntariado ou o apadrinhamento de animais.

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Até dia 24 de dezembro
A Fundação Infantil Ronald McDonald promove neste Natal uma iniciativa especial de carácter solidário de recolha de presentes...

Até 24 de dezembro, os voluntários da Fundação Infantil Ronald McDonald, conhecidos como “Heróis de Coração”, e acompanhados por um Pai Natal e duas duendes, vão distribuir mais de 600 presentes que foram generosamente doados pelas comunidades locais e que vão poder proporcionar um momento de alegria, conforto e tranquilidade a todas as crianças e jovens que vão passar o Natal no hospital.

As entregas e visitas aos hospitais começaram hoje, na região de Lisboa, ao Hospital de Santa Maria e vão continuar nos dias 22 de dezembro ao Hospital Dona Estefânia e na noite da consoada, a 24 de dezembro, no Hospital de São João, no Porto, e no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, em data a definir. Os presentes variam desde jogos didáticos, puzzles, brinquedos, proporcionando uma variedade de opções para atender aos respetivos interesses e idades de todos os envolvidos.

O apoio de todas as instituições de ensino que se envolveram nesta ação - Colégio Marista de Carcavelos, Colégio Sagrado Coração de Maria, Colégio Nossa Senhora da Paz, Colégio Novo da Maia, Colégio de Ermesinde-Escola Católica, Colégio Mãe Galinha, Agrupamento de Escolas Garcia da Orta e o Externato Champagnat – visa levar alegria e contribuir para um momento diferente às crianças e jovens que neste Natal estão internados num destes hospitais.

A Fundação Infantil Ronald McDonald, que tem como missão cuidar e apoiar famílias com crianças em tratamento hospitalar, expressa a sua gratidão a todos os envolvidos nesta iniciativa e com a certeza de que assim podem tornar o Natal destas crianças um pouco mais sorridente.  

“Neste Natal um pouco de cada criança chegará a uma criança doente. Conseguimos reunir mais de 600 presentes que irão certamente tornar neste Natal a experiência hospitalar destas crianças e jovens internados mais tranquila e feliz. Este é mais um passo no nosso caminho da promoção de iniciativas que contribuam para o bem-estar das crianças em tratamento hospitalar e das suas famílias”, destaca Marta Sousa Pires, Diretora Executiva da Fundação Infantil Ronald McDonald.

SERaro assinala segundo aniversário na luta pelas pessoas com doenças excecionalmente raras
A Associação de Síndromes Excecionalmente Raras e Pessoas sem Diagnóstico (SERaro), assinalou, no passado dia 9 de dezembro,...

Atualmente, a SERaro conta com aproximadamente 50 associados, consolidando-se como um ponto de apoio crucial para quem enfrenta as complexidades das doenças excecionalmente raras em Portugal. “Os principais objetivos da associação incluem melhorar as condições de vida destas pessoas, fornecer informações relevantes sobre as patologias, promover o contacto entre portadores da mesma síndrome para que possam partilhar experiências e também contactos de suporte médico às suas patologias, bem como manter os associados atualizados sobre os avanços na investigação nacional e internacional”, descreve Ana Rute Sabino.

Segundo a presidente da SERaro, existem algumas lacunas e necessidades cruciais que persistem no acesso ao diagnóstico e tratamento diferenciado para portadores de doenças muito raras. “A falta de informação e a dificuldade no acesso a estudos genéticos emergem como desafios significativos. Depois temos a questão da multidisciplinaridade, uma doença rara requer, tipicamente, a avaliação por parte de várias especialidades, o que é extremamente difícil de obter face à ausência de um sistema de dados integrado no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que possibilite o acesso, nos diferentes locais onde a pessoa é acompanhada, ao historial clínico”, elucidou.

Embora tenha existido algum progresso no que respeita ao acesso a medicamentos órfãos, em casos particulares, ainda não o sentimos. Seria extraordinário existir uma colaboração mais substancial entre a Associações de Pacientes em Portugal e identidades como a Orphanet Portugal ou o Infarmed. A SERaro tem disponibilidade total para estabelecer esta parceria de forma a superar barreiras e melhorar efetivamente o acesso a tratamentos essenciais para aqueles afetados por doenças raras”. 

No que toca aos apoios, para lá dos cuidados clínicos e hospitalares, a presidente da SERaro considera “crucial o desenvolvimento terapêutico e emocional. O impacto das doenças raras é profundo e duradouro e afeta doentes, familiares e cuidadores. Se estes viverem fora dos grandes centros urbanos o problema tende a agravar-se. A SERaro foca-se diariamente na criação de uma rede de contatos que facilite a troca de informações práticas entre aqueles que lidam diariamente com doenças excecionalmente raras e na conexão dos associados com apoio emocional essencial para enfrentar os desafios únicos deste caminho complexo”.

Para assinalar este segundo aniversário, a SERaro partilhou um vídeo nas redes sociais que contou com a colaboração de doentes, familiares e cuidadores e planeia, para os próximos dias, a publicação de vários outros conteúdos com o objetivo de sensibilizar a sociedade para as doenças raras. Para além disto, em janeiro, “temos agendado um almoço convívio com os associados e parceiros como forma de fortalecer a rede de apoio e de partilhar experiências”, conta Ana Rute Sabino.

A mensagem da SERaro para as famílias que enfrentam um diagnóstico raro é clara: "Não estão sozinhos. Sabemos que o caminho é difícil, mas não precisam de enfrentá-lo sozinhos. Continuamos empenhados em ser a voz, apoio e esperança para aqueles que enfrentam desafios únicos nas doenças raras, reafirmando o compromisso de construir uma comunidade mais forte e informada. Juntos Somos Menos Raros”, remata.

 
Entre diferentes associações jovens de profissionais de saúde
Na primeira edição do Fórum APJF, que reuniu uma centena de profissionais de saúde e personalidades do setor, sob o tema &quot...

Na assinatura desta carta estiveram presentes a AJOMED - Associação dos Jovens Médicos de Portugal, a Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos, o Conselho de Jovens Médicos Dentistas da Ordem dos Médicos Dentistas, o Gabinete Jovem da Ordem dos Médicos Veterinários e a Comissão de Jovens Nutricionistas da Ordem dos Nutricionistas.

A primeira edição deste Fórum, que contou com o apoio da Comissão de Saúde, teve como objetivos a criação da Plataforma de Jovens Profissionais de Saúde, a discussão de boas práticas de saúde centrada no cidadão, no âmbito nacional e internacional, e ainda o debate sobre o estado da colaboração entre profissionais de saúde, bem como dos recursos humanos no sistema de saúde, nos diferentes âmbitos do mesmo.

O Prof. Miguel Telo de Arriaga, da Direção Geral de Saúde, falou sobre “A nova geração de profissionais de saúde” e reforçou que a mesma está a revolucionar o setor com conhecimento multidisciplinar e diversidade cultural, trazendo novas perspetivas e soluções inovadoras para os desafios enfrentados na área da saúde. Sublinhou ainda a importância da integração de tecnologias avançadas para melhorar o diagnóstico, tratamento e cuidados com os doentes, e a importância da intercolaboração entre profissionais de saúde.

No painel da “Saúde centrada no cidadão”, debateu-se a intercolaboração entre profissionais de Saúde, um tema que contou com os contributos de Ana Sampaio, representante da Plataforma Saúde em Diálogo, Ema Paulino, presidente da Associação Nacional das Farmácias, Sara Cerdas, eurodeputada pelo Grupo Parlamentar Progressive Alliance of Socialists and Democrats, e com a moderação de Miguel Rodrigues, deputado pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

O último painel, “Garantir o acesso à saúde - o desafio dos recursos humanos”, debateu o  estado dos recursos humanos, no setor da saúde em Portugal, e contou com participação de Inês Fronteira, professora da Escola Nacional de Saúde Pública, Catarina Paulino, membro da Direção da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, que deu a perspetiva do setor público, sublinhando os principais desafios que atualmente persistem nos hospitais, e Óscar Gaspar, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, que partilhou a visão do setor privado. O painel foi moderado por Pedro Melo Lopes, deputado do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata.

Para Sara Marques, presidente da APJF, “este Fórum foi o evento bandeira que reuniu profissionais de saúde de diferentes áreas e os mais relevantes stakeholders da saúde e decisores políticos. Os principais objetivos foram discutir e promover, de forma conjunta, boas práticas de saúde centradas no cidadão e como pode a intercolaboração entre profissionais de saúde contribuir para esse objetivo. Pretendeu-se também debater a temática do acesso à saúde e como se pode ultrapassar o desafio dos recursos humanos. O evento culminou com a criação da Plataforma de Jovens Profissionais de Saúde que assumiu o compromisso de liderar um movimento pioneiro e exemplar de colaboração na área da saúde, através da assinatura de uma carta missão entre as diferentes associações de jovens profissionais de saúde, manifestando a vontade em fazer parte da solução!”

Certificação destaca o rigor e a dedicação das equipas
O Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) obteve, no passado dia 19 de dezembro, a...

O CHUC, na procura da excelência, fomenta o desenvolvimento de projetos de melhoria contínua da qualidade, existindo já vários serviços e centros de referência certificados. Alinhados numa estratégia definida para a implementação de sistemas de gestão da qualidade, o CHUC vê agora o seu primeiro departamento certificado.

A certificação de nível "Bom" destaca o rigor e a dedicação das equipas em seguir as diretrizes estabelecidas, com o objetivo primordial de oferecer cuidados de excelência, reforçando a sua posição como referência na prestação de cuidados de saúde pediátrica em Portugal.

Esta distinção reconhece a dedicação e envolvimento de todos na melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados a crianças e jovens e representa um marco significativo no compromisso e responsabilidade dos profissionais do Hospital Pediátrico em proporcionar cuidados de saúde num ambiente seguro para crianças e jovens, familiares e profissionais de saúde.

 
Infeção viral
Provocada pelo vírus Influenza, embora seja uma doença comum, a gripe é muito contagiosa e pode traz

Transmite-se por via respiratória através de gotículas contaminadas quando uma pessoa infetada tosse ou espirra não muito longe de uma pessoa suscetível, estimando-se que possa ser transmitida entre um dia antes do aparecimento dos sintomas, até cinco a sete dias após ficarmos doentes.

De um modo geral, a gripe começa de forma abrupta, com febre, cefaleias, mialgias e mal-estar, após um período de incubação que vai de um a quatro dias. Estes sintomas são acompanhados de tosse não produtiva, dor de garganta e corrimento nasal.

O curso e as manifestações clínicas dependem do tipo e do grau de agressividade do vírus, assim como do grupo etário do doente, do seu estado imunitário e da existência de outras patologias. Durante a infância apresenta algumas especificidades, sobretudo no que diz respeito às complicações associadas.

Tal como explica, José Gonçalo Marques, pediatra e Membro da Sociedade de Infeciologia Pediátrica da SPP, “a infeção por vírus Influenza A e B na criança tem uma repercussão diferente da verificada no adulto, existindo menos infeções assintomáticas, um espectro mais alargado de manifestações clínicas e uma evolução mais prolongada”. “Esta diversidade deve-se ao facto de se tratar habitualmente de primo-infeção e, no recém-nascido e pequeno lactante, às suas características específicas, imunológicas e fisiológicas”, explica.

Segundo o especialista, a criança é o transmissor da gripe mais eficaz, uma vez que, quando comparada com o adulto, “transmite maior quantidade de vírus e por um maior período de tempo”. É muito frequente, aliás, que seja através dela que o vírus se propaga a toda a família.

“O período de maior contagiosidade situa-se nas primeiras 48-72 horas do início do quadro, quando se atinge o pico da carga viral”, revela o pediatra.

A eliminação nasal do vírus, explica, costuma cessar entre o 5º e o 7º dia de doença, podendo ser mais prolongada caso a criança seja mais pequena ou apresente um sistema imunitário mais fraco. O período de incubação varia entre 1 a 4 dias.

Manifestações clínicas

Como já referido, o quadro clínico da gripe é semelhante ao do adulto. “Há o aparecimento de febre elevada, frequentemente com calafrio, cefaleias, mialgia difusa, tosse não produtiva, mal-estar geral e prostração desproporcionada relativamente às queixas respiratórias”, recorda o médico especialista. Habitualmente, cursa com conjuntivite não purulenta, rinite, faringite e agravamento de tosse.

“A febre e o mal-estar geral costumam melhorar a partir do 3º ao 4º dia, embora muitas vezes, a febre persista entre 7 a 8 dias, mesmo sem aparecimento de complicações. Os sintomas respiratórios têm o seu pico ao 3º ou 4º dia e resolvem mais lentamente que a febre”, explica.

Na criança mais pequena podem ocorrer outros quadros respiratórios: laringite, laringotraqueobronquite, bronquite, bronquiolite ou pneumonia. “Pode também cursar como uma síndrome febril inespecífica autolimitada com poucos sinais respiratórios”, adiante o pediatra.

No recém-nascido e pequeno lactente em quadros mais graves, o vírus pode ser responsável por um quadro de sépsis.

Estima-se ainda que em cerca de metade das crianças, a gripe cursa com dor abdominal, náuseas, vómitos ou diarreia.

Abaixo dos três anos de idade, a primeira manifestação pode ser uma convulsão febril.

As complicações da gripe

“As complicações da gripe podem ser devidas à própria infeção ou a sobreinfeção bacteriana”, revela o pediatra.  

  • Pneumonia – manifesta-se, habitualmente, nas primeiras 48 horas, com agravamento do estado geral, podendo progredir com cianose e insuficiência respiratória. “A pneumonia viral não é frequente na criança sem fatores de risco”, esclarece o especialista.
  • Miosite – Mais frequente entre os 4 e os 8 anos de idade, manifesta-se “no início da convalescença por dor referida aos membros inferiores com predomínio da região gemelar, frequentemente impedindo a marcha”. Com duração de 4 a 5 dias pode agravar quando a criança retoma a atividade.
  • Encefalite ou encefalopatia aguda – tem um espetro variável, podendo surgir um quadro transitório, com ou sem febre, letargia, confusão, “eventualmente associado a delírios e alucinações visuais”. “Mais raramente, pode haver uma rápida evolução com hiperpirexia, hipertensão craniana grave ou quadro de encefalopatia aguda necrotizante, de elevada letalidade”, revela o médico.
  • Síndrome de Reye – é uma complicação rara que surge na fase de convalescença com náuseas e vómitos e que está associada a toma de salicilatos no seu tratamento.
  • Otite média aguda – é uma complicação frequente, podendo complicar ate 25% dos casos em crianças. “A presença de irritabilidade deve alerta para otite na criança pequena que não se sabe queixar de otalgia. O agente etiológico predominante é o pneumococo”, esclarece José Gonçalo Marques.
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Instituição integra projeto europeu
Estima-se que 20% dos alimentos produzidos na União Europeia para consumo humano são atualmente perdidos ou desperdiçados. Em...

“O Centro de Biotecnologia e Química Fina participará ativamente em todas as tarefas do projeto, mas o maior input será no estudo de culturas microbianas para substituir conservantes químicos sintéticos e no desenvolvimento de novas soluções de embalagem, grupo de trabalho que será coordenado por nós,” explica Paula Teixeira, investigadora principal do projeto em Portugal e membro do Centro de Biotecnologia e Química Fina.

Ao longo do projeto, os investigadores vão basear-se em cinco abordagens pelo seu potencial contributo para melhorar a sustentabilidade no processamento alimentar, aumentar o prazo de validade dos alimentos e reduzir o desperdício alimentar com base na monitorização e “orquestração” de microbiomas de alimentos e de ambientes de processamento alimentar. Assim, o projeto procurará desenvolver modelos de análise preditiva que incorporam informações do microbioma para prever o tempo de vida útil; indicadores de tempo-temperatura (TTIs), sensores e rótulos inteligentes para rotulagem dinâmica do prazo de validade;  métodos de deteção rápida de indicadores de degradação microbiana dos alimentos; sistemas de utilização de culturas microbianas para substituir conservantes químicos sintéticos e aumentar o tempo de vida útil e a segurança de alimentos e novas soluções de embalagem que visam prevenir ou reduzir a deterioração de alimentos permitindo o aumento dos prazos de validade. A tarefa ligada ao desenvolvimento de embalagem será coordenada pelo Laboratório de Embalagem do CINATE, e visa a aplicação de materiais com barreira a gases “tailor-made” e embalagens com revestimentos ativos antimicrobianos.

O “Microorc - Orchestrating Food System Microbiomes to Minimize Food Waste” procura contribuir para reduzir a degradação dos alimentos e consequentemente o desperdício alimentar. Para o efeito “serão desenvolvidas no âmbito deste projeto soluções sustentáveis - tecnologias, serviços, ferramentas, políticas e práticas - baseadas na monitorização, utilização e modulação dos microbiomas nos alimentos e ao longo da cadeia de transformação alimentar,” refere.

Financiado pela Comissão Europeia através do Programa HORIZON*, o projeto MICROORC agrupa um consórcio de 18 parceiros de 9 países europeus, incluindo a participação de empresas globais e Pequenas e Médias Empresas (PME) de tecnologia como a Vizelpas - Comércio de Artigos Plásticos Limitada (Portugal), Christian Hansen (Dinamarca) e bioMérieux SA (França); produtores e associações do sector alimentar como a Lusiaves-Indústria e Comércio Agro-alimentar SA (Portugal) e Primor Charcutaria Prima AS (Portugal); Instituições de Investigação em ciências naturais e tecnologia e ciências sociais como é o caso da Nofima SA (Noruega) e a ESB-Universidade Católica Portuguesa (Portugal); e um parceiro com conhecimento especializado em disseminação, inovação e atividades de exploração a CiaoTech S.r.l (Itália). O projeto teve início em novembro de 2023 e termina em outubro de 2027.

Medo de ser visto como um fracasso
O local de trabalho pode ser um sítio propício ao sentimento de inadequação, uma vez que existe algu

Este conceito surge com a incapacidade de avaliar com exatidão as próprias competências, mas, essencialmente, com o medo de ser visto como um fracasso. O caso é mais grave quando esta junção de fatores representa um impedimento ao alcance de objetivos.

Este é um fenómeno que parece variar de acordo com o género das pessoas, em que 75% das mulheres em cargos executivos, com elevado sucesso nas suas áreas, afirmam ter passado por esta experiência ao longo das suas carreiras.

Isto pode ser observado noutros dados, também da Kelly, que revelam que as mulheres, por norma, se candidatam a empregos quando cumprem a totalidade dos requisitos e que os homens, muitas vezes, fazem-no quando cumprem 60% destes. Em resultado, as mulheres candidatam-se a menos 20% de vagas.

Como contornar e como interpretar?

Quando a síndrome do impostor se torna num medo que impede a tentativa, é importante mudar a forma como estes sentimentos de fracasso são interpretados.

O primeiro passo é não ter medo de falhar e até aceitar a falha porque a sensação de ser um “impostor” pode ser uma oportunidade de crescimento. Por exemplo, ao efetuar a candidatura a um emprego, sentir receio é normal – quando isso deixa de acontecer, significa que, se calhar, é altura de procurar novos desafios e explorar outros caminhos para alargar os horizontes (quer seja no mesmo trabalho ou noutro diferente).

O que podem fazer as empresas?

É importante lembrar que lidar com a síndrome do impostor não tem de ser um esforço solitário. Até porque esta síndrome pode ainda resultar de fatores ambientais como preconceitos e, quando é caso disso, é mais difícil para um indivíduo lidar com os sentimentos de ansiedade e medo de uma forma positiva. As empresas devem, por isso, incentivar as pessoas a desafiar-se e a sair da sua zona de conforto, por exemplo, candidatando-se a cargos para os quais podem não ter todas as qualificações necessárias. Devem, também, promover a seleção dos seus candidatos com base no seu potencial e não apenas nas qualificações atuais. Por esta razão, apoiar as próprias pessoas, oferecendo-lhes formação e recursos para encorajar o bem-estar mental é uma combinação crucial.

“As empresas que pretendem ser bem-sucedidas e manter a competitividade devem promover a inclusão e cultivar um espaço de trabalho que reconheça e valorize todos”, afirma Joana Gama, Marketing Director Kelly Portugal.

Por fim, é importante salientar que esta é naturalmente uma situação desconfortável, mas que isso pode ser bom. Além das características negativas, também estão associados ao melhor desempenho, à definição de objetivos e à motivação. Quando em excesso, são emoções pouco saudáveis, no entanto, na quantidade certa, podem representar uma oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional.

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Tornando-se a 1ª instituição de saúde no mundo a fazê-lo
Após ter firmado uma parceria com a Philips com o objetivo de reduzir a metade as suas emissões de CO2, a Fundação Champalimaud...

Através da Greenvolt Comunidades, empresa do Grupo Greenvolt, será criada na Fundação Champalimaud uma Comunidade de Energia Renovável com uma capacidade de geração de energia a partir da irradiação solar de 861 kWp. Com os 1.580 painéis solares instalados na cobertura do Centro Clínico Champalimaud, sem qualquer impacto visual, será possível alcançar uma produção anual de 1.437 MWh de energia totalmente limpa, o que evitará a emissão anual de mais de 380 toneladas de CO2.

“A Fundação Champalimaud, além da excelência do trabalho desenvolvido na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, pretende deixar a sua marca também na sociedade, contribuindo para a melhoria de qualidade de vida de todos”, diz João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt. “Está a dar passos concretos nesse sentido, sendo que a Greenvolt Comunidades vai permitir-lhe dar um salto no processo de transição energética rumo à neutralidade carbónica”, acrescenta.

Além da energia gerada pelos painéis solares instalados no Centro Clínico, a Fundação irá consumir também energia limpa e mais barata gerada por outras comunidades localizadas num raio de cerca de 4 Km, geridas pela própria Greenvolt Comunidades. Desta forma, num prazo de cinco anos, ainstituição liderada será a primeira a nível mundial a consumir 100% de energia limpa. “A Greenvolt Comunidades irá, além de realizar a instalação, ser responsável pela sua operação e manutenção, bem como pela captação de novos membros produtores que partilhem a energia com a Fundação”, sublinha José Queirós de Almeida, CEO da Greenvolt Comunidades.

“Somos uma instituição que promove a saúde e presta cuidados aos doentes, pelo que se compreende que sejamos particularmente exigentes para que a nossa atividade não tenha consequências contrárias à nossa missão”, diz Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud. “Esta parceria com o Grupo Greenvolt vai ajudar-nos a dar um passo importante para reduzir a zero as nossas emissões, tornando-nos num exemplo de sustentabilidade no setor da saúde”, remata.

Com a Fundação Champalimaud, a Greenvolt Comunidades vem reforçar a sua posição de liderança neste novo modelo de geração e partilha de energia. A operar no mercado desde abril de 2022, a Greenvolt Comunidades, que resulta da decisão estratégica do Grupo Greenvolt de apostar na promoção da Geração Distribuída de energia renovável, tanto para autoconsumo como através do conceito de comunidades de energia, conta com cerca de 100 projetos de norte a sul do País, correspondendo a mais de 50 MWp.

1ª edição
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do SUCH e apoio técnico da consultora Erising,...

De entre as 26 candidaturas recebidas, o projeto "Distribuição de roupa hospitalar: melhoria de processo" do Centro Hospitalar Tondela-Viseu foi o grande vencedor da iniciativa.

O prémio atribuído concretizou-se num Programa de Consultoria Especializada, desenvolvido pela empresa ERISING, que teve início em agosto e termina agora em dezembro.

O prémio foi desenhado para apoiar a resolução dos constrangimentos na distribuição de roupa hospitalar no CHTV, passando pelas fases de identificação do problema, diagnóstico, causas raiz e, por fim, o desenho do estado futuro e implementação.

A abordagem à melhoria do processo de distribuição de roupa hospitalar no CHTV passou por usar lógicas Lean que têm origem na indústria, tais como: o Kanban (requisição), o conceito de Supermercado (armazém de roupa) e o Mizusumachi (distribuidores e a suas rotas e rotinas).

De forma a tornar exequível a implementação destas metodologias em ambiente hospitalar, realizaram-se uma série de atividades:

1. Reorganização dos armários de roupa limpa nos vários serviços do CHTV, definindo-se os níveis mínimo e máximo de reposição, permitindo uma gestão visual intuitiva, ajustando os stocks às necessidades reais do serviço;

2. Adaptação da aplicação informática em uso no CHTV (GHAF), permitindo a criação e gestão de pedidos de roupa online (requisição / nota de encomenda);

3. Adaptação da produção da lavandaria ao sistema de Produção Pull (produz-se de acordo com as necessidades descritas na nota de encomenda);

4. Organização do espaço existente no armazém de roupa, criando uma rouparia com um layout que permite levar o carro ao longo das prateleiras fazendo o picking de acordo com a nota de encomenda dos serviços do CHTV;

5. Adaptação dos postos de trabalho na rouparia, quer no que se refere aos horários, quer à lógica de distribuição, definindo rotas e rotinas conciliando as necessidades dos serviços, a capacidade de utilização dos elevadores internos e a capacidade logística de transporte entre as unidades externas.

Apesar da implementação do projeto estar ainda em fase de maturação, os resultados preliminares evidenciam uma redução de 80% no número de reclamações (pedidos diários de roupa com urgência), redução do tráfego nos elevadores de serviço no período da manhã, aumento das sinergias entre profissionais de saúde e funcionários da Lavandaria, associadas à produção Pull, com mitigação do ambiente de stress e conflito.

Verifica-se também maior eficácia das medidas aplicadas na distribuição de roupa hospitalar do que na distribuição de fardamento.

Há ainda evidência de algumas melhorias necessárias a curto prazo, nomeadamente: dividir a entrega de roupa dos serviços com maior quantidade consumida em 2 momentos distintos; ajustar o layout do armazém à ordem da nota de encomenda; introduzir almofadas impermeáveis que propiciem melhor experiência de conforto e que reduzam a logística de tratamento e distribuição.

Empresa de origem portuguesa celebra o seu 20.º aniversário
A Generis, líder em Portugal no mercado de medicamentos genéricos, comemora 20 anos de atividade e acaba de lançar os...

Os cinco episódios, disponíveis aqui, falam dos medicamentos genéricos a partir de diferentes perspetivas, contando com o contributo de vários entrevistados e a moderação da jornalista Ana Sofia Cardoso. Os episódios vão abordar os seguintes temas:

A diferença entre medicamentos genéricos e de marca para a população | Ema Paulino, Presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF);

Qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos genéricos na perspetiva do prescritor | João Costa, Colégio da Especialidade de Farmacologia Clínica da Ordem dos Médicos;

O impacto dos medicamentos genéricos na economia e na equidade de acesso | Rui Ivo, Presidente do Infarmed;

Os mitos relacionados com os medicamentos genéricos | Helder Mota Filipe, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (OF);

Os medicamentos genéricos: o papel da Generis | Luís Abrantes, Administrador Delegado da Generis.

“Fechamos as nossas comemorações do 20.º aniversário com chave de ouro ao lançar estes videocasts”, afirma Luís Abrantes, administrador-delegado da Generis Grupo Aurobindo. “A história da Generis confunde-se com a própria história dos genéricos em Portugal e muito mudou desde que tudo começou, há 20 anos. Agora, é momento de projetar o futuro. Continuamos, por isso, focados na inovação nos genéricos e estamos a trabalhar igualmente no lançamento de biossimilares.”

A Generis nasceu como empresa familiar portuguesa e faz hoje parte do Grupo Aurobindo. Está presente em mais de 20 países e o mercado português representa cerca de 82% da atividade, que tem uma unidade fabril local, o único hub industrial do grupo fora da Índia, que produz, anualmente, 30 milhões de embalagens, o que equivale a 1,2 mil milhões de unidades (comprimidos, saquetas ou cápsulas).

Atualmente, a empresa fabrica mais de 600 referências diferentes de produto acabado cujo destino principal é o mercado nacional, mas com crescimento assinalável no número de produtos para diversos países. A Generis exporta para mais de 30 países, oriundos de continentes como Europa, Ásia, África e América do Sul.

2024 inicia-se com desafio “Janeiro Sem Álcool”
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) volta a consciencializar para a doença hepática alcoólica, uma...

No Ano Novo é comum estabelecerem-se novas resoluções. “Com este desafio queremos apelar aos jovens portugueses para que adotem um estilo de vida mais saudável, durante todo o ano. O consumo de bebidas alcoólicas por parte dos jovens, sobretudo relacionado com a vida social e noturna, é muito preocupante. Segundo os dados do relatório do SICAD, podemos verificar que, no ano de 2022, em cada 10 jovens de 18 anos, 9 beberam álcool”, alerta Arsénio Santos, presidente da APEF.

De acordo com o relatório “Comportamentos Aditivos aos 18 anos. Inquérito aos jovens participantes no Dia da Defesa Nacional – 2022: Consumos de Substâncias Psicoativas”, realizado pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), o consumo de bebidas alcoólicas está a aumentar entre os jovens com 18 anos, em Portugal, sendo a sua prevalência mais expressiva no sexo feminino (86%), do que no sexo masculino (84%).

O elevado consumo de álcool traz graves consequências para a saúde, principalmente para o fígado. “Um dos grandes exemplos dessas consequências é a esteatose hepática, mais conhecida por fígado gordo, a hepatite alcoólica e cirrose hepática; porém, também existem as consequências indiretas como as resultantes dos acidentes de viação, por exemplo. Estas situações, quando não tratadas ou prevenidas, lesam gravemente a saúde e podem, até, levar à morte. É, assim, crucial lembrar que é possível viver sem bebidas alcoólicas, o que não invalida que não se possam divertir, relaxar ou socializar”, explica Arsénio Santos.

E acrescenta: “As pessoas adultas devem refletir sobre os seus comportamentos a nível social e nas consequências que os mesmos trazem para a sua saúde; e devem alertar os mais jovens para os riscos e problemas do consumo de bebidas alcoólicas, de que são exemplo a ocorrência de situações de mal-estar emocional e a adoção de comportamentos irrefletidos e potencialmente perigosos, de que são exemplo as relações sexuais desprotegidas”.

A iniciativa “Janeiro Sem Álcool” ocorre em simultâneo em vários países, desde 2013. Em Portugal é a terceira vez que o desafio é promovido.

Segundo os dados do relatório do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), de 2021, e as últimas estimativas disponíveis do WHO Global Information System on Alcohol and Health (GISAH) para Portugal, verifica-se que, em 2019, o consumo de álcool era mais elevado por parte dos homens, com 19,5 litros de álcool puro per capita por ano, do que das mulheres, que consumiam 5,6 litros.

O relatório do SICAD demonstra também que em 2021 foram registados 39.874 internamentos hospitalares, com diagnóstico principal ou secundário atribuíveis ao consumo de álcool, envolvendo 29.965 indivíduos em Portugal. Os dados referem ainda que, em 2020, morreram 2.544 pessoas por doenças atribuíveis ao álcool, 26% das quais por doenças atribuíveis a doença alcoólica do fígado.

Empresa especializada na suplementação e na saúde e bem-estar
A farmacêutica Labialfarma escolheu a SEIDOR, consultora tecnológica multinacional, para simplificar e digitalizar os seus...

Miguel Ferraz, Diretor Geral da Labialfarma, foi o impulsionador da transformação digital em 2021 e em plena pandemia. Escolheu a SEIDOR como parceiro de implementação para modernizar e informatizar a empresa. Como principais benefícios da mudança, Anaísa Pires, Diretora de Produção da Labialfarma, refere «a ajuda na eliminação de processos burocráticos, uma maior rastreabilidade, um controlo efetivo e imediato sobre os nossos processos. Conseguimos olhar para os dados que o SAP nos dá de forma segura e com confiança.»

Para Mário Amaral, Diretor Geral Adjunto da SEIDOR em Portugal, o desafio da implementação SAP S/4HANA na Labialfarma foi «provar que a solução consegue adequar-se a uma empresa de média dimensão, num setor complexo como o farmacêutico.» A gestão do sistema de armazéns, através da solução SAP S/4HANA, «é processual e tem implicação ao longo de toda a cadeia logística», explica o responsável.

O papel da SEIDOR e das soluções SAP no futuro da Labialfarma «será na digitalização e transformação de dados», assegura Miguel Ferraz. «Acredito que, mais dia menos dia, será a ligação desses dados a ferramentas como a IA ou o Machine Learning que nos ajudará a tomar decisões mais rápidas, obter melhores resultados, tirar tendências e fazer análises muito mais detalhadas.»

A Labialfarma atua no setor farmacêutico, mas «pela sua história, especializou-se na suplementação e na saúde e bem-estar», explica Miguel Ferraz. A empresa foi fundada pelo seu avô, José Ferraz, em 1981, que «acreditava no poder de uma boa alimentação e do work-life balance. Tinha um consultório, ajudava muita gente e começou a sentir a necessidade de ter os seus próprios produtos», relata.

Em 2000, a empresa passou para as mãos do filho do fundador, Amílcar Ferraz, atual Presidente do Grupo. Em 2018, foi Miguel Ferraz quem assumiu a Direção Geral. Fundada em Mortágua, a Labialfarma é o maior empregador do concelho de Santa Comba Dão, e foi o primeiro laboratório farmacêutico em Portugal a aplicar as Boas Práticas de Fabrico (GMPs) à produção de suplementos alimentares.

 
Ex-Bastonária da Ordem dos Nutricionistas
Alexandra Bento é a nova coordenadora do Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do Instituto Nacional de Saúde Doutor...

A ex bastonária é, desde 2021, Professora Convidada da Faculdade de Ciências Médicas da NOVA Medical School, sendo regente das unidades curriculares de Política Nutricional, Comunicação em Saúde e de Marketing Alimentar e Nutricional. Foi também membro do Conselho Nacional de Saúde (2016-2020), do Conselho consultivo da Entidade Reguladora da Saúde (2019-2021) e do Grupo de Acompanhamento para a Salvaguarda e Promoção da Dieta Mediterrânica (2014-2018), tendo sido ainda Presidente da Direção da Associação Portuguesa dos Nutricionistas (1998-2011) e Presidente da Comissão Instaladora da Ordem dos Nutricionistas (2011-2012).

Autora de várias publicações, em revistas nacionais e internacionais, de carater científico e de divulgação, Alexandra Bento é Doutorada em Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, Mestrada em Inovação Alimentar pela Universidade Católica Portuguesa, Pós-Graduada em Gestão na Saúde pela Católica Porto Business School e Licenciada em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.

O DAN, um dos seis departamentos técnico-científicos do INSA, desenvolve atividades nas áreas da segurança alimentar e nutrição, tendo como visão a obtenção de ganhos em saúde pública através do estudo aprofundado da situação do país nas áreas da alimentação e da nutrição humanas. Compete ao DAN a promoção da saúde, a prevenção de doenças de origem alimentar e a melhoria do estado nutricional da população, através de investigação e desenvolvimento, vigilância, referência, prestação de serviços diferenciados, formação, informação e consultoria.

 

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