Até 15 de março de 2024
Encontram-se abertas as candidaturas ao Programa Gilead Research Scholars em Oncologia Tumores Sólidos que deverão ser...

O Programa Gilead Research Scholars apoia pesquisas inovadoras de jovens investigadores em todo o mundo com o objetivo de integrar novas perspetivas na procura do conhecimento e do progresso científico. A Gilead acredita que são necessárias “novas vozes” e temas de pesquisa para o avanço do conhecimento científico em áreas de necessidades médicas não satisfeitas e para criar um mundo mais saudável.

As candidaturas serão revistas e selecionadas por um Comité de Revisão Científica independente composto por peritos reconhecidos internacionalmente em investigação básica, translacional e clínica na área dos tumores sólidos.

O programa concederá apoio financeiro a 3 investigadores em início de carreira por um período de 2 anos, sendo cada bolsa financiada em até 180 mil dólares, pagos em prestações anuais de 90 mil dólares.

Mais informações sobre o programa, elegibilidade, requisitos para candidatura e submissão de candidaturas em: https://researchscholars.gilead.com/en/intl_solid_tumors_portal.

Desde 2008, o Programa Gilead Research Scholars investiu mais de 31 milhões de dólares em investigação significativa conduzida por mais de 240 bolseiros para ajudar a transformar a compreensão científica, colmatar lacunas de conhecimento e impulsionar descobertas médicas.

 
Campanha "Dê Troco a Quem Precisa” decorre de 11 a 20 de dezembro
A 10.ª edição da Campanha solidária “Dê Troco a Quem Precisa” começa hoje e irá decorrer até 20 de dezembro nas cerca de 600...

Para apoiar esta causa basta ir a uma farmácia aderente à Campanha ou poderá fazer o donativo por MB WAY (932 440 068) ou transferência bancária (PT50 0036 0000 9910 5914 8992 7). 

Um estudo recente da Universidade Nova de Lisboa dá conta de que a proporção de famílias desfavorecidas que reporta não ter adquirido todos os seus medicamentos ultrapassa os 50%.  

“Devido à conjuntura atual, a taxa de incidência de pobreza só tende a aumentar. Neste Natal, contamos com todos para continuarmos a dar saúde e qualidade de vida às famílias em situação de pobreza. Qualquer valor faz toda a diferença. Obrigada a todos os que nos ajudaram a chegar até aqui e que contribuem diariamente para a nossa causa”, refere a diretora executiva da Dignitude, Maria João Toscano. 

O Programa abem: já apoiou mais de 34 000 beneficiários. Com o apoio de todos poder-se-á ajudar muitas mais.  

Os beneficiários do Programa abem: são cidadãos que se encontram em situação de comprovada carência socioeconómica, referenciados por entidades parceiras locais, como Autarquias, IPSS, Cáritas e Misericórdias que integram uma rede colaborativa presente em todo o país. O beneficiário tem acesso ao Cartão abem:, bastando apresentá-lo numa Farmácia para poder adquirir os medicamentos comparticipados que lhe forem prescritos. 

 
Responsáveis, dirigentes, especialistas e empresários reuniram-se para debater a Saúde Mental
Entre 30 de novembro e 02 de dezembro, a cidade de Barcelos foi o palco para a realização do “RECOVERY Summit – II Congresso...

Aos mais altos dignatários da Federação Mundial da Saúde Mental, da EUFAMI, da Associação Europeia de Psiquiatria, juntaram-se altos responsáveis das entidades que gerem e coordenam a saúde mental em Portugal e especialistas e académicos nacionais e internacionais.

No final, foi ideia generalizada de que este Congresso foi um dos melhores momentos de debate sobre a Saúde Mental dos últimos anos, com oradores e participantes a saírem bem satisfeitos, quer dos locais das masterclasses (a 30 de novembro), quer do do Congresso (a 01 e 02 de dezembro).

Galardão “RECOVERY” atribuído à Federação Mundial da Saúde Mental e Município de Barcelos

Após o término de todos os painéis e subpainéis, e ainda antes dos discursos finais do Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino Lopes, e do Presidente da Direção da RECOVERY IPSS – assim como da Comissão Científica e Organizadora do Congresso – Miguel Durães, e pelas mãos deste, foram entregues dois Galardões “RECOVERY”, o mais alto reconhecimento atribuído por esta Instituição, um à Federação Mundial da Saúde Mental e outro ao Município de Barcelos, pelos contributos e dedicação à nobre causa da Saúde Mental, assim como agradecimento pela cooperação e colaboração que têm tido com a RECOVERY IPSS.

Barcelos – 1ª Capital Mundial da Saúde Mental

Na antecâmara da abertura dos trabalhos do Congresso, o Auditório Municipal de Barcelos recebeu a cerimónia solene da oficialização da 1ª Capital Mundial da Saúde Mental, a cidade de Barcelos.

Os Presidentes da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino Lopes, e da Federação Mundial da Saúde Mental, Tsuyoshi Akiyama, assinaram o Memorando de Entendimento que servirá de base legal para o triénio 2023-2026 de vigência desta distinção a Barcelos e a Portugal, assim como, para a elaboração, execução e avaliação de um Plano de Ação, a ser coordenado por Miguel Durães, e onde constarão os projetos, candidaturas e ações a serem levadas a cabo no âmbito desta que é a 1ª Capital Mundial da Saúde Mental da história dos Direitos Humanos e da Saúde Mental mundial.

Alterações ambientais globais
“O que acontece na Antártida não fica na Antártida. A Antártida é fundamental para a saúde do oceano no geral, e é fundamental...

A bolsa de arranque do ERC, no valor de quase 1,5 milhões de euros, atribuída ao seu projeto “Planeamento do Uso Sustentável do Oceano na Antártida num contexto de Alterações Ambientais Globais (PLAnT)”, vai permitir que, pela primeira vez, haja um processo de ordenamento do espaço marinho inteligente do ponto de vista climático, isto é, climate-smart.

“O desenvolvimento de planos de ordenamento climate-smart é uma prioridade da Comissão Europeia e da UNESCO para os próximos cinco anos”, diz Catarina Frazão Santos, que acredita no impacto societal deste projeto a nível mundial.

Catarina Frazão Santos dá suporte à Comissão Europeia, ONU e ao Banco Mundial enquanto especialista em ordenamento do espaço marinho e alterações climáticas. A bióloga marinha, ou mais corretamente cientista interdisciplinar, é editora-chefe fundadora da nova revista do grupo “Nature”, dedicada à sustentabilidade do oceano “npj Ocean Sustainability”; e também é investigadora convidada da Universidade de Oxford e da NOVA School of Business and Economics. Com um mestrado em Gestão Ambiental e um doutoramento em Ciências do Mar, dá aulas de Alterações Globais no Oceano, no âmbito do mestrado em Ecologia Marinha, na Ciências ULisboa.

Nesta entrevista, disponível no YouTube, Catarina Frazão Santos dá a conhecer a sua pessoa, os objetivos e expetativas do projeto PLAnT, refletindo também sobre o contributo da Faculdade para o seu percurso profissional e a importância desta área de investigação.

“No contexto do novo acordo das Nações Unidas sobre o Alto Mar há uma nova atenção a ser dada a tudo o que são instrumentos de gestão espacial para águas internacionais. O ordenamento do espaço marinho, apesar de não estar referido de forma direta no acordo, é um tipo de instrumento de gestão espacial”, refere Catarina Frazão Santos, acrescentando que já foram debatidas as oportunidades e as limitações de desenvolver o ordenamento do espaço marinho em águas internacionais.

A investigadora conta que a Antártida é gerida num sistema de governança complexo e que o projeto PLAnT propõe uma visão nova e imparcial, que não depende de questões políticas.

Para Catarina Frazão Santos é necessário mudar o paradigma: “Temos definitivamente de mudar a forma como pensamos na gestão do oceano e da natureza em geral. Em primeiro lugar, temos de ter a noção de que não estamos a gerir o oceano, estamos a gerir a forma como as pessoas lidam com o oceano, usam o oceano, protegem o oceano. O que liga muito com educação, sensibilização, literacia. Temos de deixar de ver a conservação e o desenvolvimento como pólos opostos. A conservação tem de ser a base do desenvolvimento, senão o desenvolvimento não é sustentável”.

O projeto PLAnT tem início previsto para o primeiro trimestre de 2024.

Quente ou frio?
A tendinite no ombro é uma condição comum que causa dor e inflamação nos tendões da região.

O que é a tendinite no ombro

Antes de discutir a aplicação de calor ou frio, é importante entender o que é a tendinite no ombro. A tendinite ocorre quando os tendões ao redor do ombro se inflamam devido a lesões, sobrecarga ou movimentos repetitivos. Isso pode resultar em dor, inchaço e rigidez na área afetada. Caso queira saber mais leia o nosso artigo sobre tendinite do ombro.

Benefícios da aplicação de calor

A aplicação de calor é recomendada em certos casos de tendinite no ombro.

O calor dilata os vasos sanguíneos, aumentando o fluxo sanguíneo para a área afetada. Isto pode ajudar a aliviar a dor e promover a cicatrização. O calor também ajuda a relaxar os músculos, reduzindo a tensão e a rigidez

Quando usar o calor

O calor é mais eficaz quando aplicado em casos de tendinite crônica ou quando a dor é causada por músculos tensos ou rigidez.

Também pode ser útil antes de atividades que envolvam o uso excessivo do ombro, como exercícios ou movimentos repetitivos.

No entanto, é importante evitar o uso de calor imediatamente após uma lesão aguda, pois pode aumentar a inflamação.

Benefícios da aplicação de frio

A aplicação de frio, também conhecida como crioterapia, pode ser benéfica em outros casos de tendinite no ombro.

O frio ajuda a reduzir a inflamação, diminuindo o fluxo sanguíneo e os processos inflamatórios na área afetada.

Além disso, o frio tem propriedades analgésicas, reduzindo a sensação de dor.

Quando usar o frio

O frio é mais eficaz quando aplicado imediatamente após uma lesão aguda ou quando a tendinite no ombro está associada a inchaço e dor intensa.

A aplicação de gelo pode ajudar a reduzir a inflamação e aliviar a dor.

É importante lembrar que o gelo nunca deve ser aplicado diretamente na pele; é recomendado envolvê-lo em uma toalha ou usar bolsas de gelo com proteção.

Utilizando calor e frio de forma alternada

Em alguns casos, pode ser benéfico alternar entre a aplicação de calor e frio. Esta terapia combinada, conhecida como contraste térmico, ajuda a estimular o fluxo sanguíneo, promover a cicatrização e reduzir a dor.

Comece com a aplicação de calor por 15-20 minutos, seguida pela aplicação de frio por 10-15 minutos.

Repita o processo algumas vezes, terminando com a aplicação de frio.

Conclusão

A aplicação de calor ou frio na tendinite no ombro pode proporcionar alívio da dor e ajudar na recuperação.

A escolha entre calor ou frio depende da condição específica e dos sintomas apresentados. Em geral, o calor é mais eficaz para tendinite crônica ou rigidez muscular, enquanto o frio é recomendado para lesões agudas e inflamação intensa.

Se você estiver em dúvida sobre qual opção é a melhor para você, consulte um médico ou fisioterapeuta para obter orientação personalizada.

Experimente diferentes métodos e descubra o que funciona melhor para o seu caso.

Lembre-se de nunca aplicar calor ou frio diretamente na pele e de respeitar os períodos de tempo recomendados.

Encontre alívio e recupere a funcionalidade do seu ombro com a abordagem adequada de tratamento.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Projeto REPAIR
Um projeto de investigação conduzido pela Universidade de Coimbra (UC), pela Universidade da Beira Interior (UBI) e pela...

Apoiado pela Fundação “la Caixa” – no âmbito do concurso Promove, realizado em colaboração com o BPI e em parceria Fundação para a Ciência e a Tecnologia –, o projeto REPAIR - Reparar e Recuperar no AVC isquémico: novas estratégias de terapia celular vai estar em curso durante três anos, “unindo esforços entre a academia e a indústria para a utilização de terapia celular e a sua modelação por exposição a atmosfera de hipóxia, isto é níveis de oxigénio mais baixos do que os normalmente aplicados em condições laboratoriais”, explica o investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC (CNC-UC), Bruno Manadas.

O AVC isquémico ocorre quando o fluxo de sangue no cérebro é reduzido ou interrompido, afetando as células cerebrais, que deixam de funcionar normalmente por causa da falta de oxigénio e de nutrientes.

Este novo tratamento que está a ser desenvolvido pela equipa do REPAIR baseia-se na administração de células estaminais mesenquimais do cordão umbilical, ou o seu secretoma, na fase pós-aguda do AVC isquémico (fase a seguir ao período crítico, quando deve ser implementado o tratamento). Estas abordagens têm revelado enorme potencial terapêutico em várias doenças graves em modelos pré-clínicos e, no caso do AVC isquémico, podem ser determinantes para “a modulação parácrina dos processos inflamatórios e neuroproteção, elementos cruciais para a redução das perdas de capacidades e aceleração do processo de recuperação funcional”, elucida Bruno Manadas.

Integram também a equipa do projeto REPAIR o investigador do CNC-UC e docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, Carlos Duarte; a docente e investigadora da UBI, Graça Baltazar; e a responsável de Investigação e Desenvolvimento da Crioestaminal, Carla Cardoso.

O projeto conta ainda com a colaboração do diretor da Unidade de Investigação Neurovascular da Universidade Complutense de Madrid, Ignacio Lizasoain.

Fármaco de inovação BIAL vai chegar aos EUA
A BIAL acaba de assinar um contrato de licenciamento com a empresa farmacêutica Amneal, Inc. (NYSE: AMRX) para a...

A Amneal é uma empresa farmacêutica global que conta com um portfólio diversificado de medicamentos, sobretudo na área do sistema nervoso central, e passará a ser, a partir de 2024, responsável pela comercialização do segundo medicamento de patente portuguesa direcionado para a doença de Parkinson no importante mercado norte-americano.

“Com esta nova parceria, que agora estabelecemos com a Amneal, queremos ampliar e garantir que o nosso medicamento está acessível a cada vez mais doentes nos EUA, impactando positivamente a sua qualidade de vida”, afirma António Portela. O CEO da BIAL salienta ainda que “a nossa estreia no mercado norte americano foi em 2014, já há quase dez anos, e temos a ambição de continuar a crescer naquele que é o maior mercado farmacêutico mundial. É muito relevante crescermos nos mercados internacionais para continuarmos a gerar recursos para o nosso caminho na Investigação e Desenvolvimento nas áreas das neurociências e doenças raras".

A opicapona é o segundo fármaco de inovação da BIAL. Comercializado desde 2018 no mercado nacional é hoje um medicamento global presente na vida de cerca de 80 mil doentes. Este fármaco foi recentemente lançado na Eslovénia e Croácia, depois de em fevereiro do corrente ano ter sido iniciada a sua comercialização na Austrália. No ano passado passou a estar disponível para os doentes da República Checa, Eslováquia, Irlanda e Islândia. Está também comercializado nos países nórdicos, Suíça, Coreia do Sul e Taiwan, para além dos grandes mercados farmacêuticos europeus, caso de Espanha, Alemanha, Reino Unido e Itália, dos EUA e do Japão. 

A BIAL foi a empresa com mais despesa em Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Portugal, em 2021, num montante superior a 81,6 milhões de euros, de acordo com os resultados definitivos do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN21), publicados pela Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC).

e4Nursing
Reuniram-se, na Escola Superior de Enfermagem do Porto, no passado dia 6 de dezembro, os sete representantes das instituições...

A parceria foi assinada entre a Escola Superior de Enfermagem do Porto, a Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, a Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, a Escola Superior de Saúde da Universidade dos Açores, a Escola Superior de Saúde da Universidade da Madeira e a VirtualCare.

A presente carta visa disponibilizar a plataforma e4Nursing às instituições para implementação na formação dos profissionais de saúde. Esta vigora até julho de 2025.

A e4Nursing é uma plataforma web-based, bilíngue (Português / Inglês), orientada para o processo de conceção de cuidados de enfermagem, com uma arquitetura assente nas principais etapas do processo de tomada de decisão clínica e com uma estrutura de conteúdos alinhada com a Ontologia de Enfermagem, aprovada pela Ordem dos Enfermeiros.

Esta plataforma surgiu da investigação produzida no âmbito do CIDESI – Centro de Investigação e Desenvolvimento em Sistemas de Informação em Enfermagem - da ESEP, um dos 14 centros mundiais acreditados pelo ICN (International Council of Nurses).

Artigo publicado numa das principais revistas científicas na área da Psicologia
Os investigadores do Ispa-Instituto Universitário, Gün R. Semin e Nuno Gomes, conduziram um estudo intitulado “Investigar a...

O estudo concluiu que a exposição a sinais químicos de medo (comparativamente à exposição a odores corporais recolhidos numa condição de repouso) aumenta a atenção dos participantes reduzindo o impacto da cegueira por desatenção, a qual pode ter consequências dramáticas nos mais variados contextos.

Estes resultados abrem caminho a investigação com uma vasta gama de implicações práticas significativas para os indivíduos envolvidos em tarefas que exigem níveis elevados de vigilância contínua. São exemplos o controlo do tráfego aéreo, a condução ou a revisão de exames médicos. “Suponhamos que o aumento da deteção de acontecimentos potencialmente inesperados é de cerca de 10 por cento com a exposição a sinais químicos de medo, em contextos da vida real. Isto reduziria substancialmente o impacto da cegueira por desatenção, evitando potenciais erros que, de outra forma, poderiam levar à perda de vidas humanas ou danos materiais”, explica o Professor Gün R. Semin.

O estudo contou com a participação de 256 estudantes do ISPA-Instituto Universitário, com idades compreendidas entre os 18 e os 40 anos, onde 131 foram expostos aos sinais químico de medo, enquanto 125 participaram na condição controlo envolvendo a exposição a um odor corporal recolhido numa condição de repouso.

A investigação teve como base um cenário em realidade virtual que simulava um aquário, onde os participantes foram incumbidos de contar quantos pedaços de comida um cardume de peixes consumia enquanto dois estímulos inesperados passavam por trás do cardume, neste caso um golfinho e um tubarão.

Os investigadores do Ispa previram que os participantes expostos a sinais químicos de medo (N=131) detetariam estímulos inesperados com uma frequência significativamente maior do que os expostos a odores corporais de repouso (N=125). “Os resultados confirmaram a nossa hipótese, revelando que a exposição a sinais químicos de medo aumentou significativamente a deteção dos estímulos inesperados em cerca de 10 por cento. As implicações dos nossos resultados abrem caminho para investigação aplicada com vista a reduzir as consequências adversas causadas pela cegueira por desatenção”, explica Semin.

Porque sinais químicos de medo?

O medo é um estado emocional que envolve um nível elevado de vigilância. Quando sentem medo, os indivíduos tendem a contrair o músculo medial frontalis (localizado na testa), o que resulta na expansão das aberturas oculares e nasais. Isto, por sua vez, leva a um aumento do campo visual, facilita os movimentos oculares e resulta em volumes mais elevados de entrada de ar. Este estado é comummente referido como um estado de aquisição sensorial aumentada, que se supõe ter evoluído para melhorar o processamento do ambiente circundante com a função de evitar potenciais estímulos perigosos.

A investigação sobre os efeitos dos sinais químicos do medo sugere que a exposição a estes resulta também na contração do músculo medial frontalis, aumentando também a aquisição sensorial dos recetores.

Ordem dos Psicólogos Portugueses
O Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), Francisco Miranda Rodrigues, alertou esta quinta-feira para a...

“Se não se encontrarem caminhos para a manutenção dos psicólogos que estão com contratos que terminam no fim do ano letivo, as escolas poderão vir a ter uma perturbação grande no seu funcionamento e na promoção do bem-estar e da saúde mental”, avisa Francisco Miranda Rodrigues.

Apesar de reconhecer o “esforço feito pelo país” no reforço do número de psicólogos nas escolas, que subiu de 700 para mais de 1700, o Bastonário recorda que muitos destes psicólogos “não estão vinculados” e podem não estar garantidos no próximo ano.

Caso tal aconteça, “muitas crianças e jovens podem deixar de contar com o apoio dos psicólogos nas escolas” e “a promoção do bem-estar e da saúde mental fica totalmente comprometida”.

“O contexto político do país não dá quaisquer garantias sobre o futuro de centenas de psicólogos nas escolas no próximo ano letivo. Os partidos devem comprometer-se com a vinculação dos psicólogos nas escolas”, apelou Francisco Miranda Rodrigues.

Resultados escolares estão interrelacionados com a saúde e bem-estar

O Bastonário da OPP comentou ainda, à margem do encontro, os resultados do PISA (Programme for International Student Assessment). “Quando saem estes resultados caímos logo num ou outro viés e esquecemo-nos de algumas coisas que já sabemos: queremos bem-estar e saúde mental? Menos ansiedade? Mais motivação para estar na escola? Ou queremos resultados a todo o custo?”, questiona.

“Os resultados escolares estão interrelacionados com a saúde e o bem-estar e não vivem um sem o outro. E, se nos resultados de matemática ou ciências estamos meia dúzia de pontos abaixo dos melhores, estamos acima dos outros países em alguns importantes factores protectores escolares. Como o seu sentido de pertença à escola, por exemplo”.

Melhoria contínua da qualidade e segurança dos cuidados de enfermagem
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) implementou a Consulta Pré-Operatória de Enfermagem com vista ao...

Esta consulta foi implementada no passado dia 29 de novembro, no Serviço de Cirurgia E, no pólo Hospital Geral-CHUC. A consulta é efetuada em dois momentos, por enfermeiros do Serviço de Cirurgia E, e destina-se aos doentes que irão ser submetidos a cirurgia geral programada: o primeiro momento ocorre de forma presencial, na Consulta Externa deste pólo e o segundo momento é a consulta de follow-up que é realizada telefonicamente, na véspera do dia da admissão do doente no internamento.

Os objetivos desta consulta passam por realizar a avaliação pré-operatória dos doentes, proporcionar informação relacionada com os cuidados de enfermagem a prestar ao longo de todo o período perioperatório, promovendo a sua consciencialização e envolvimento, contribuindo para diminuir o nível de ansiedade relacionada com o processo anestésico e cirúrgico e diminuir eventuais complicações cirúrgicas, cancelamentos cirúrgicos e, consequentemente, os custos associados.

A implementação da consulta Pré-Operatória de Enfermagem surge graças ao projeto de doutoramento do Enfermeiro Marco Gonçalves, cujo contributo veio possibilitar a concretização de uma ambição do CHUC de longa data.

Campus vai dar assistência a mais de 9 mil utentes sem médico de família
A Câmara Municipal de Torres Vedras, em colaboração com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), apresenta...

Este campus, que vai, no imediato, conseguir dar assistência a mais de 9 mil utentes que não têm médico de medicina geral e familiar, resulta de uma parceria consolidada através do Memorando de Entendimento assinado em 28 de junho de 2019, entre o Município de Torres Vedras e a FMUL. O compromisso da Câmara Municipal inclui a reabilitação do antigo edifício do Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior, que já foi convento, asilo e sanatório. Por sua vez, a FMUL, que terá o seu primeiro campus fora do Campus do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), irá desenvolver um polo de inovação e empreendedorismo em One Health, que vai combinar um espaço multidisciplinar e interdisciplinar dedicado ao ensino, assistência e investigação em saúde.

A apresentação do futuro Medicina ULisboa Campus de Torres Vedras marca o início de uma transformação significativa na formação e prestação de cuidados de saúde na região e com potencial transposição para o modelo de cuidados aplicado a todo o país. O projeto que vai contar com uma Unidade de Saúde Familiar Académica, Unidade de Cuidados Interdisciplinares em doenças crónicas (com capacidade de internamento), Centro de Investigação Clínica, Centro de Investigação em Tecnologias da Saúde, Centro Académico com formação pré e pós-graduada e alojamento universitário, prevê-se que esteja totalmente concluído em cinco anos, sendo que a primeira fase deverá estar em funcionamento ainda 2024. Com uma área de construção de 13.435m2 e 25.926m2 de área de terreno, este campus empregará cerca de 400 pessoas entre profissionais de saúde e prestadores de serviços.

Laura Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, afirma que “a colaboração com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa neste projeto pioneiro é uma aposta na saúde e investigação científica a nível nacional, mas também um importante investimento para Torres Vedras, que vai saber acolher estes profissionais de saúde e equipas multidisciplinares".

Já o Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, João Eurico da Fonseca, destaca que "o Medicina ULisboa Campus de Torres Vedras vai oferecer à população local um serviço de cuidados de saúde primários na sua plenitude com enfoque em três áreas essenciais do ponto de vista clínico e científico: neurociências, cardiologia e fatores de risco cardiovasculares, e patologia musculoesquelética. Além disso, estará dotado de uma unidade de investigação clínica e tecnologias da saúde com destaque para a inteligência artificial, e uma unidade de formação, onde se destaca a medicina humanitária e de catástrofe, que é uma nova área na qual a Faculdade está a apostar”, explica.

O Medicina ULisboa Campus de Saúde de Torres Vedras conta com os apoios institucionais da Universidade de Lisboa, Ministério da Coesão, Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Ministério da Saúde, e tem como parceiros o Instituto Superior Técnico para as áreas de engenharia biomédica e robótica, a Faculdade de Ciências para as áreas de engenharia informática, interação doente/tecnologia, e outras faculdades da Universidade de Lisboa como a de Medicina Veterinária, Agronomia e o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Unidades de Saúde Familiar Torres Vedras e mecenas privados.

Em relação ao Dia Aberto à comunidade, que acontecerá no dia 8, estão previstas diversas atividades, entre as quais jogos tradicionais e xadrez, uma Feira de Ciência e Saúde, visitas guiadas ao espaço e ainda um momento cultural. Os visitantes são também convidados a saber mais sobre o passado e o futuro deste espaço através da exposição ‘Um Campus de Saúde em Torres Vedras’. No local estará disponível uma área dedicada à alimentação, que permitirá a quem visitar o espaço desfrutar de refeições saudáveis.

Imunoterapia
A imunoterapia utiliza o sistema imunitário do organismo para combater o cancro.

"A terapia com células CAR-T está entre as áreas mais promissoras do tratamento do cancro, com muitas histórias de sucesso em todo o mundo", explica Mohamed Kharfan Dabaja, hematologista e oncologista da Mayo Clinic. "Deu esperança a doentes que tinham opções limitadas".

Quem pode receber a terapia celular CAR-T?

Nos EUA, a FDA aprovou a terapia com células CAR-T para tratar os seguintes tipos de cancro do sangue:

  • Leucemia linfoblástica aguda (LLA)
  • Linfoma difuso de grandes células B (DLBCL)
  • Linfoma primário do mediastino de grandes células B 
  • Linfoma folicular de grandes células B 
  • Linfoma de células B de alto grau
  • Linfoma agressivo de células B sem especificação
  • Linfoma de células do manto
  • Linfoma folicular
  • Mieloma múltiplo

As pessoas que receberam estes diagnósticos, cuja doença não respondeu ao tratamento (refractária) ou cuja doença recidivou, podem ser adequadas para a terapia com células CAR-T. Os doentes devem ser submetidos a uma avaliação exaustiva para determinar se a terapêutica com células CAR-T é a melhor opção de tratamento.

Quanto tempo é necessário para concluir a terapia com células CAR-T?

O processo de terapia com células CAR-T é complexo e dura muitas semanas. A maioria das pessoas tem uma reação às células CAR-T. Poderão ter de permanecer no hospital para receberem monitorização e cuidados.

"As pessoas que planeiam receber a terapia com células CAR-T devem estar predispostas a permanecer no hospital após a infusão das células durante muitos dias, para que a equipa de cuidados de saúde possa monitorizar a resposta à terapia", explica Kharfan Dabaja.

Quais são os possíveis efeitos secundários da terapia com células CAR-T?

Embora os efeitos secundários da terapia CAR-T sejam geralmente reversíveis, Kharfan Dabaja explica que podem incluir:

  • Síndrome da tempestade de citocinas (STC): A síndrome de libertação de citocinas é um dos efeitos secundários mais comuns da terapia com células CAR-T e é desencadeada pela resposta imunitária que ocorre quando as células T modificadas são introduzidas na corrente sanguínea do doente. Quando as células T começam a atacar as células cancerígenas, libertam um grande número de citocinas, que são proteínas que podem provocar uma reação exagerada do sistema imunitário. Isto pode provocar febre, tensão arterial baixa, dores musculares e outros sintomas semelhantes aos da gripe. Em casos graves, a STC pode provocar a falência de órgãos e pode mesmo ser fatal. A maior parte dos sintomas relacionados com a STC podem ser controlados com medicação e monitorização atenta.
  • Neurotoxicidade: Alguns doentes podem sofrer um efeito neurológico conhecido como neurotoxicidade após receberem a terapia com células CAR-T. Este efeito pode ser uma condição potencialmente perigosa em que a resposta imunitária ao tratamento afeta o sistema nervoso central. Embora a causa exata da neurotoxicidade não seja bem compreendida, alguns estudos sugerem que está parcialmente relacionada com a gravidade da STC. Os sintomas podem incluir confusão, convulsões e dificuldade em falar ou andar. Com uma monitorização atenta, a maioria dos casos de neurotoxicidade desaparece sem efeitos secundários a longo prazo.
  • Doenças do sangue: A terapêutica com células CAR-T pode provocar alterações sanguíneas que podem causar anemia, trombocitopenia (contagem baixa de plaquetas) e outras perturbações sanguíneas. Geralmente, estes efeitos ocorrem num curto período de tempo e desaparecem com o tempo, mas podem ser mais graves em alguns doentes.
  • Infeções: As pessoas que recebem terapia com células CAR-T podem ter um risco mais elevado de infeções, especialmente durante as primeiras semanas após o tratamento, quando o sistema imunitário trabalha mais do que o normal para combater o cancro. As pessoas com contagens baixas de glóbulos brancos podem ter um risco mais elevado de infeções durante algum tempo. Devem ser monitorizadas de perto para detetar sinais de infeção, incluindo febre, arrepios e uma sensação geral de mal-estar.
  • Efeitos secundários a longo prazo: Como a terapia com células CAR-T é relativamente recente, os profissionais de saúde ainda não conhecem todo o espetro de efeitos secundários a longo prazo.

O especialista incentiva, deste modo, os pacientes que estão a considerar a terapia com células CAR-T a falar com as suas equipas de saúde sobre os possíveis riscos, benefícios e outras preocupações de saúde a longo prazo. Recomenda também que sejam avaliadas para a terapia com células CAR-T num centro oncológico abrangente.

"Se um doente pensa que ele ou um ente querido pode ser candidato à terapia, deve contactar uma equipa de cuidados de saúde que tenha experiência no tratamento de muitos doentes com a terapia CAR-T", explica o médico.

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Investigação do MARE estuda a influência das poeiras do Saara no Atlântico
Uma investigação do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente – estudou a influência das poeiras do Saara no Oceano...

Liderado por Catarina Guerreiro, micropaleontóloga e investigadora em biogeociências marinhas no MARE/ARNET e na FCUL, representante nacional do SOLAS (Surface Ocean – Lower Atmosphere Interactions Study), e membro da Direção da Fundação do INA (International Nannoplankton Association), um estudo recente do MARE reportou evidências inéditas de respostas ecológicas à deposição de nutrientes fornecidos por poeiras do Saara.

A deposição destas poeiras no oceano transporta elementos como o ferro e o fósforo, nutrientes essenciais para a fertilização do fitoplâncton marinho, especialmente em regiões remotas e afastadas dos continentes, onde o oceano é mais quente e pobre em nutrientes durante quase todo o ano.

É através do fitoplâncton (conjunto de organismos composto por minúsculas algas marinhas que fazem fotossíntese para se reproduzir, à semelhança do que se passa com as plantas terrestres) que o oceano cumpre o duplo papel de fonte de oxigénio e de “sumidouro” de CO2 atmosférico – um contributo crucial para manter a nossa atmosfera “respirável” para a vida na Terra.

Uma das mais importantes descobertas deste estudo diz respeito à observação de um aumento na abundância de um grupo especial de fitoplâncton, os cocolitóforos.

Os cocolitóforos são um grupo muito particular e biogeoquimicamente importante de fitoplâncton marinho devido à sua capacidade calcificante, a qual lhes permite interagir com, e influenciar, o ciclo do carbono marinho de três formas: 1) enquanto sumidouro natural de CO2, através da fotossíntese; 2) enquanto fonte natural de CO2, através da biomineralização da carapaça; e, finalmente 3) enquanto fonte natural de lastro mineral com o qual contribuem para facilitar o afundamento e subsequente sequestro de carbono no oceano profundo.

Quaisquer mudanças na produtividade deste grupo têm um enorme potencial de alterar a Bomba Biológica de Carbono, uma vez que esta é determinada pela proporção com que o carbono é biologicamente sequestrado da atmosfera através da fotossíntese.

Atlântico tropical em estudo – próximos passos

No seguimento desta investigação, Catarina Guerreiro abraça agora um novo desafio que a levou a integrar uma expedição multidisciplinar a bordo do navio holandês RV Pelagia para investigar processos biogeoquímicos relacionados com correntes de upwelling e com a deposição de poeiras desérticas no Atlântico tropical.

Este novo estudo vai contribuir para identificar as espécies de cocolitóforos que mais influenciam a Bomba Biológica do Carbono na região, e permitir calibrar o potencial paleoecológico deste grupo de fitoplâncton enquanto ferramenta de estudo das condições oceânicas e de deposição de poeiras atmosféricas no passado geológico desta importante região EBUS [Eastern Boundary Upwelling System regions – os sistemas de afloramento da orla costeira oriental (EBUS) são um dos biomas mais produtivos do oceano. Sustentam um quinto da pesca mundial de peixes marinhos selvagens. Estes ecossistemas são definidos por correntes oceânicas que trazem água rica em nutrientes, mas pobre em oxigénio, para as regiões costeiras que se encontram nas margens orientais das bacias oceânicas do mundo].

Grupo assegura investimento inicial de 30 milhões de euros
A Lusíadas Saúde acaba de anunciar a expansão do Grupo para a região do Tâmega e Sousa com a abertura do Hospital Lusíadas...

O novo hospital privado dá seguimento ao plano estratégico de expansão do Grupo Lusíadas Saúde, do qual já foram anunciadas a abertura do Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira e, agora, Paços de Ferreira. Só na região Norte, o investimento global previsto para a expansão da Lusíadas Saúde excede os 60 milhões de euros.

O novo Hospital Lusíadas Paços de Ferreira terá um bloco operatório com duas salas para diversas especialidades cirúrgicas, 25 consultórios, sete salas de exames de diversas especialidades e uma sala de imagiologia, numa área total superior a 4.000 metros quadrados.

Esta aposta do Grupo prevê a criação de cerca de 500 novos postos de trabalho, para além da criação de uma moderna e sofisticada oferta de cuidados de saúde direcionada aos cerca de 400 mil habitantes da região. O investimento inicial previsto ascende a cerca de 30 milhões de euros.

O novo hospital, que ficará situado no centro comercial Ferrara Plaza, irá disponibilizar à população local um conjunto alargado de especialidades clínicas, nomeadamente Cardiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Vascular, Dermatologia, Endocrinologia, Estomatologia, Gastroenterologia, Ginecologia, Imunoalergologia, Medicina Dentária, Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna, Neurocirurgia, Neurologia, Nutrição, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologista, Pediatria, Pedopsiquiatria, Pneumologia, Psicologia, Psiquiatria, Reumatologia e Urologia. O Hospital Lusíadas Paços de Ferreira terá, ainda, atendimento permanente.

A estratégia de expansão da Lusíadas Saúde contempla a abertura de unidades em novas localizações geográficas, assim como o reforço da resposta das unidades já existentes. O objetivo do Grupo passa por atender as necessidades clínicas dos portugueses e, consequentemente, colmatar as assimetrias regionais que atualmente existem no acesso a cuidados de saúde. Além do investimento na região Norte, o Grupo já anunciou a abertura do Hospital Lusíadas Vilamoura, a aquisição do Hospital Monsanto e as negociações para a aquisição das Clínicas Dr. Wells na rede de cuidados de medicina dentária da marca.

Segundo Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde, “o propósito do plano de expansão que temos em curso para alargar e consolidar a resposta clínica do Grupo em diferentes zonas geográficas do País vai muito mais além do crescimento do negócio. É um reflexo do nosso compromisso com os portugueses.

Diversas estatísticas e estudos mostram que a atividade dos hospitais privados continua a crescer, demonstrando que os portugueses estão, assim, a procurar cada vez mais o setor privado. É, por isso, tão importante chegarmos a novas zonas do País”.

 
Literacia em saúde
“Prevenir para não deixar de curtir” é o novo posicionamento do Pensa Positivo, um projeto que tem como objetivo contribuir...

Com uma comunicação mais empática, inclusiva e próxima, o Pensa Positivo, em www.pensapositivo.pt e nas redes socias Instagram e Facebook, cresceu e tem agora novos conteúdos e uma nova imagem que permitem fazer a diferença na vida de muitas pessoas.  Através das redes sociais, o projeto pretende atingir os mais jovens com informação atual, pertinente e sempre atualizada. Informações suportadas pelo website, onde é possível encontrar conteúdos detalhados sobre os principais tópicos da infeção por HIV.

O novo posicionamento apresenta-se numa campanha de ativação em vários meios. Para ajudar o Pensa Positivo na missão de chegar ao maior número possível de pessoas, a Psicóloga Clínica e Sexóloga Tânia Graça aceitou o desafio de produzir conteúdos sobre os tópicos de prevenção, rastreio e qualidade de vida das pessoas que vivem com a infeção por HIV que já se encontram disponíveis nas redes sociais, tanto da influencer Tânia Graça como do Pensa Positivo.

Para além das plataformas mais comuns, o Pensa Positivo está também na app de encontros “Tinder”, uma presença mais próxima do público, tendo sido criados 4 perfis com um grande objetivo: fazer match com a prevenção da infeção por HIV!

O Pensa Positivo é uma iniciativa da Gilead Sciences.

 
‘Ver Cascais com outros Olhos’
A Associação Retina Portugal (ARP) realiza no próximo dia 13 de dezembro, data em que se assinala o 6.º aniversário do...

Para além dos rastreios haverá também a possibilidade de experienciar, através de óculos simuladores, como veem as pessoas com EMD, RD e DMI, com o objetivo de alertar a população para a importância de estar atento aos primeiros sinais, de forma a obter-se um diagnóstico precoce.

Estima-se que em Portugal mais de 1 milhão de pessoas entre os 20 e os 79 anos têm diabetes e destas 300 000 têm retinopatia diabética. No que diz respeito à DMI, esta é uma doença que afeta 1 em cada 8 pessoas a partir dos 60 anos.

«É com enorme satisfação que promovemos a iniciativa ‘Ver Cascais com outros Olhos’ levando aos munícipes de Cascais a possibilidade de avaliarem o estado da sua visão. Escolhemos esta data, o aniversário do movimento Bengala Verde em Portugal pois este é um projeto importante que tem como objetivo ajudar a identificar as pessoas que têm baixa visão, isto é, que têm resíduo visual, apesar deste ser muito inferior ao considerado “normal”», afirma Andreia Neves, membro da ARP e responsável pelo movimento Bengala Verde em Portugal.

O movimento Bengala Verde foi criado para identificar as pessoas com baixa visão, evitando a confusão com as pessoas cegas, pois as necessidades são diferentes. Além do apoio na identificação de obstáculos, orientação e mobilidade, a Bengala Verde é um elemento facilitador da autonomia e da inclusão das pessoas com baixa visão.

Para mais informações consulte: https://retinaportugal.org.pt/wordpress/

 
Nutrição e saúde
Incorporar mais frutas e vegetais, que oferecem fibras mais valiosas, na alimentação, é dar um passo

A quantidade de fibra que cada pessoa precisa depende da sua idade. Geralmente, homens com 50 anos de idade ou menos devem consumir 38 gramas de fibra por dia, enquanto as mulheres nessa faixa etária devem consumir 25 gramas diariamente. À medida que envelhecemos, as recomendações para a ingestão de fibras diminuem. Homens com 51 anos ou mais devem consumir 30 gramas de fibras diariamente; As mulheres devem consumir 21 gramas por dia.

Além disso, devemos ter em mente que certos alimentos e bebidas podem causar desconforto digestivo excessivo. Deste modo devemos considerar evitar alguns dos abusos mais frequentes. 

Frutos ricos em frutose

Muitas pessoas evitam frutas devido ao açúcar, incluindo frutose e sorbitol, que podem causar inflamação e gases. No entanto, as frutas contêm fibras, o que é importante para uma dieta saudável, bem como vitaminas e minerais benéficos.

Evite frutas ricas em frutose, como maçãs, peras e melancia. Em vez disso, escolha bananas, laranjas, melão e frutas de tons mais escuros, como amoras, mirtilos e morangos, que contêm antioxidantes valiosos.

Feijões e lentilhas

Enquanto o feijão e a lentilha são excelentes fontes de proteína e fibras, esses alimentos também contêm açúcares complexos chamados oligossacarídeos, que podem causar inchaço abdominal e gases ao passarem pelo sistema digestivo.

Para reduzir a quantidade de açúcar, lave sempre os grãos enlatados e certifique-se de que estão bem cozidos. Cozinhar os grãos até ficarem muito macios ajuda a diminuir a produção de gases.

Outra alternativa são as opções de fácil digestão que não causam tanto inchaço abdominal, como tofu, tempe ou quinoa.

Produtos hortícolas crucíferos

Brócolos, couve-flor, couve-de-bruxelas e repolho estão entre os alimentos mais difíceis de digerir devido à sua fibra complexa, que tende a fermentar no intestino, causando gases e inchaço.

Alimentos alternativos ricos em nutrientes, mais fáceis de digerir, incluem folhas verdes escuras como couve, espinafre e acelga.

Cebola e alho

Muitas variedades da família do allium, incluindo cebola vermelha e amarela e alho, podem ser difíceis de digerir. Isso ocorre porque eles contêm um composto chamado frutose, que pode fermentar no intestino e causar náuseas, inchaço, gases e diarreia.

Para reduzir a sensibilidade, cozinhe bem os legumes ou mergulhe-os por pelo menos 15 minutos se forem consumidos crus.

Há também a possibilidade de usar as versões em pó, embora algumas pessoas ainda possam ter sensibilidade. Para aumentar o sabor dos seus pratos, procure alternativas como aipo, funcho, chalota ou cebolinha. Também é possível adicionar outras especiarias e ervas, como manjericão, gengibre e orégãos, para que as refeições tenham mais sabor, mas sem medo de problemas digestivos.

Com alguns ajustes, o inchaço e desconforto podem ser aliviados. Dicas adicionais incluem:

  • Fazer refeições mais pequenas com mais frequência. Em vez de comer grandes refeições, consuma porções menores com mais frequência ao longo do dia. Esta abordagem ajuda o sistema digestivo a processar os alimentos de forma mais eficiente, além de reduzir as chances de inchaço abdominal.
  • Comer devagar. Dedicar algum tempo a mastigar bem os alimentos pode ajudar a garantir que estes são devidamente decompostos em partes mais pequenas na boca, o que ajuda a digestão e reduz a pressão sobre o estômago. Isso também ajuda a evitar excessos, o que pode colocar pressão desnecessária no sistema digestivo, bem como causar mais inchaço abdominal.
  • Manter uma boa hidratação. Beber a quantidade adequada de água diariamente ajuda a garantir uma digestão saudável. "Estar devidamente hidratado ajuda a mover suavemente os alimentos através do trato digestivo".
  • Evitar bebidas gaseificadas. Refrigerantes e outras bebidas gaseificadas introduzem excesso de ar no sistema digestivo, o que leva a mais inchaço abdominal e gases. Em vez disso, beber água sem gás ou chá de hortelã-pimenta, camomila ou gengibre após as refeições pode ajudar a promover a digestão e acalmar o intestino.
  • Manter um diário alimentar. Ao ajustar a dieta, registar num diário alimentar o que come e como se sente depois, pode ajudar a identificar alimentos gatilhos específicos, bem como permitir fazer ajustes adicionais para o obter conforto.
Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 7 de dezembro
Estudantes e docentes do Politécnico de Coimbra irão realizar rastreios de Saúde e Bem-estar, abertos a toda a comunidade, no...

Esta iniciativa contará com a colaboração de estudantes e docentes das licenciaturas de Nutrição, Fisiologia Clínica e Ciências Biomédicas e Laboratoriais da Escola Superior de Tecnologias da Saúde (ESTEsC-IPC) e também da Licenciatura em Desporto e Lazer da Escola Superior de Educação (ESEC-IPC) do Politécnico de Coimbra.

Esta iniciativa decorre no âmbito da estratégia de ligação ao território das várias valências do Politécnico de Coimbra e no seguimento de um conjunto de ações de apoio à comunidade sénior dinamizadas pelo Município de Arganil.

Para a organização, estes rastreios de saúde e bem-estar têm vindo a ter um papel cada vez mais relevante na sociedade pois permitem uma identificação precoce de diversas patologias, sendo um dos métodos iniciais de combate à doença. Têm ainda um papel pedagógico positivo no que diz respeito à promoção de comportamentos saudáveis, estando os estudantes e docentes disponíveis para esclarecer dúvidas e transmitir informações relevantes.

 
Investimento da GED Ventures ronda os 2,5 milhões de euros
A GED Ventures Portugal investiu cerca de 2,5 milhões de euros na Virtuleap, uma startup HealthTech e EdTech, que desenvolveu...

Estes jogos, curtos, intensos e divertidos, foram desenvolvidos por neurocientistas e projetados como traduções de ferramentas de avaliação neuropsicológica. Posteriormente, os dados recolhidos são analisados por ferramentas de aprendizagem de Inteligência Artificial. A “Enhance VR”, desenvolvida pela Virtuleap, pretende tornar-se num “ginásio para a mente” acessível a todos e servir, no futuro, como uma terapêutica para colmatar desafios de aprendizagem como Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade e outros distúrbios cognitivos. Esses exercícios dividem-se entre sete categorias cognitivas: memória, atenção, processamento de informação, orientação espacial, flexibilidade cognitiva e resolução de problemas, controlo motor e orientação espacial.

A empresa encontra-se presentemente a desenvolver um segundo produto, o Cogniclear VR, que prevê lançar ainda 2024. Trata-se de uma ferramenta de rastreio cognitivo baseada em realidade virtual, que está a ser co-desenhada com parceiros como a Lusíadas Saúde e a Roche Portugal, para detetar precocemente uma potencial perturbação cognitiva (por exemplo Alzheimer), para permitir uma intervenção antecipada, potenciando melhores resultados de saúde.

Para Amir Bozorgzadeh, CEO e Co-Founder da Virtuleap, este investimento “permitirá acelerar a investigação e desenvolvimento e a comercialização de nossas soluções cognitivas de RV que irão ajudar, nas escolas, nas empresas, nos lares, entre outros, a combater esta ‘Crise Cognitiva’”.

GED Ventures Portugal lidera esta ronda de investimento e reforça o compromisso com o #Tech4Purpose.  “Esta aposta na VituLeap reflete a estratégia adotada de investir em tecnologia com impacto direto na saúde mental das pessoas proporcionando uma melhor qualidade de vida. Neste encontro entre a tecnologia e o bem-estar, estamos a construir um novo futuro na saúde mental acessível a todos”, explica Bibi Sattar Marques, Partner e membro do conselho de administração da GED Ventures Portugal.

A GED é um grupo financeiro independente e internacional, estando presente na Europa, Estados Unidos da América e América do Sul. Atualmente, gere mais de mil milhões de euros em ativos nas áreas de Venture, Private Equity e Infraestruturas, assentes no propósito ESG-friendly ethos, presente desde a sua fundação e incorporado em todos os momentos do ciclo de vida dos seus Fundos. Sob o desígnio #Tech4Purpose, a GED Ventures Portugal tem como objetivo o apoio a tecnologias capazes de transformar o mundo, que promovam a sustentabilidade e que sejam capazes de deixar um legado viável e promissor às gerações futuras.

 

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