APDP destaca a importância da vacinação contra a gripe enquanto forma de prevenção
As pessoas com diabetes têm um risco aumentado para desenvolverem doença mais grave após infeção pelo vírus da gripe. A...

“As pessoas com diabetes com mau controlo glicémico são suscetíveis a complicações mais graves quando infetadas pelo vírus da gripe. Reciprocamente, a gripe pode, por exemplo, exacerbar a instabilidade glicémica em pessoas com diabetes, uma vez que o stress metabólico associado à infeção pode desencadear resistência à insulina”, avança Bruno Almeida, médico especialista em Medicina Interna da APDP.

A gripe é uma doença infeciosa frequentemente com sintomatologia ligeira. Em populações mais vulneráveis, como crianças abaixo dos cinco anos, grávidas, população idosa, indivíduos imunodeprimidos e pessoas com doenças crónicas, como a diabetes, há um aumento da morbilidade grave e do risco de mortalidade.

“Estratégias adequadas de vacinação contra a gripe, adotadas para as populações mais vulneráveis, desempenham um papel crucial na prevenção de complicações graves, proporcionando uma defesa imunológica mais robusta”, explica o médico.

Além disso, regras de etiqueta respiratória geral, como as que foram amplamente divulgadas a propósito da pandemia da covid-19, são também formas de prevenção que não devem ser descuradas.

“O ano de 2019 ficará para a história pelo surgimento da pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19. Esta emergência de Saúde Pública veio demonstrar a necessidade de gerir eficazmente os vírus que podem causar doenças respiratórias com potencial pandémico, nas quais se inclui a infeção pelo vírus da gripe.”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

“Falamos de elevados níveis de absentismo, perda de produtividade e um aumento da pressão sobre os serviços de saúde, que podem ser evitados se forem implementadas estratégias de saúde direcionadas e específicas para aumentar a adesão e o acesso à vacinação.”, remata.

Anualmente, são registadas entre 290 e 650 mil mortes a nível mundial devido a epidemias sazonais de infeção pelo vírus da gripe, que chegam a infetar até cerca de 20% da população. Em países desenvolvidos, a taxa de mortalidade deve-se principalmente a infeções em pessoas com 65 ou mais anos.

Em Portugal, durante o passado mês de dezembro, segundo o Instituto Ricardo Jorge, mais de 90% dos casos de gripe detetados correspondiam ao vírus da gripe A, tendo havido um aumento de casos nas unidades de cuidados intensivos nas últimas duas semanas do ano.

 
Candidaturas até 31 de março
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) abriu as candidaturas para a Bolsa de Investigação 2024. As candidaturas...

Esta atribuição “visa apoiar o desenvolvimento de projetos de investigação na área da Medicina Interna por internistas, valorizando a intenção, premiando o mérito e motivando os pares”, começou por explicar Inês Chora, Coordenadora do Centro de Ensino e Investigação em Medicina Interna (EIMI).

A coordenadora esclareceu que a Medicina Interna é plurivalente na dimensão do conhecimento que pretende abarcar. Todos os dados resultantes de uma investigação bem construída acrescentarão saber em determinada área, permitindo melhorar a prática clínica.

Ressaltou que a principal dificuldade na investigação, no caso da Medicina Interna, será a “conciliação entre tempo alocado a trabalho de investigação e tempo dedicado à atividade clínica, em médicos internistas que desempenhem funções em tempo completo em enfermaria, consulta, urgência. Também é muito importante poder integrar um grupo de investigação, um esforço conjunto inserido numa estrutura sólida e dedicada ao efeito – o que nem sempre está facilmente acessível”.

Desde 2019 esta iniciativa já atribuiu cinco bolsas.

Regulamento disponível em - https://www.spmi.pt/wp-content/uploads/2023/12/Regulamento-Bolsa-de-Investigacao-da-SPMI_IC_2023.pdf

 
Grupo continua a expandir a atividade
Depois de, no ano passado, ter expandido a sua atividade em Vila Franca de Xira, Évora, Albufeira e Setúbal, a Affidea...

Com equipamentos de topo, uma equipa de 50 profissionais, 28 dos quais médicos e com 3 pisos, a nova clínica oferece serviços como Análises Clínicas e Exames Médicos, nomeadamente Ressonância Magnética, TAC, Ecografia, Mamografia, Raios-X, Ortopantomografia, Densitometria Óssea e Exames de Cardiologia. 

“As novas instalações adotam os padrões internacionais das clínicas affidea, nomeadamente no que diz respeito à qualidade clínica e ao conforto de quem nos visita. Estamos muito felizes por iniciar este ano com uma nova clínica em Cascais, reforçando o nosso compromisso de oferecer às populações mais e melhores cuidados de saúde,” afirma Miguel Santos, CEO da Affidea. 

Com a concretização deste novo projeto, o Grupo Affidea passa a contar com 340 centros, distribuídos por 15 países europeus, e mais de 13.000 trabalhadores. Em Portugal, o grupo tem 25 clínicas próprias, 3 laboratórios de análises clínicas e mais de 400 postos de colheita e conta com mais de 1.600 colaboradores.

 
Em formato online mediante inscrição
A Mamãs sem Dúvidas organiza no dia 20 de janeiro, às 10H00, em formato online, uma sessão de treino diário para grávidas.

A sessão estará a cargo da Instrutora Joana Pereira, especialista em Exercício na Gravidez e Pós-Parto, que irá promover a prática de exercício físico junto das futuras mães, amenizando assim o desconforto e sinais característicos desta fase.

Além de fortalecer a musculatura e soalho pélvico, este tipo de atividades contribui para a melhoria da postura e flexibilidade na gravidez, assim como na redução de dores, inchaço e produção da hormona do stress (cortisol), que é prejudicial tanto para a grávida como para o bebé.

Faça aqui a sua inscrição gratuita: https://mamassemduvidas.pt/ciclo/

Marcelo Rebelo de Sousa vetou proposta de regulamentação
O Presidente da República devolveu, este sábado, a proposta de regulamentação da gestação de substituição ao Governo. A...

“Lamentamos profundamente que, após seis anos sobre o chumbo do Tribunal Constitucional, e dois anos sobre o arrastar do processo de regulamentação, se entre em 2024 com uma lei longe de ter o suporte legal necessário para voltar a ser colocada em prática”, afirma Joana Freire, diretora executiva da associação e membro de um dos casais que pretende beneficiar da gestação de substituição para serem pais.  

A responsável receia o “adensar do já enorme desespero que este bloqueio vai causar entre os casais que dependem da maternidade de substituição para constituir a sua família” e que se “preveja mais um longo caminho até que um novo diploma seja concluído e submetido a apreciação do Presidente da República”. 

“Se estes cidadãos ainda se agarravam à esperança de conseguir iniciar o seu processo em Portugal em breve, cai por terra essa possibilidade a curto prazo. Acreditamos que alguns destes casais desistam da gestação de substituição no seu país e outros procurem respostas no estrangeiro, segundo condições alheias à legislação nacional e à própria APFertilidade”, conclui Joana Freire. 

Às três propostas de regulamentação da gestação de substituição apresentadas pelo ministério, o CNPMA e o CNECV apontaram sempre pontos críticos que consideraram não ser ultrapassados a cada novo documento submetido ao seu parecer.  

O Conselho Nacional de PMA, órgão que irá receber as candidaturas dos casais e anunciar a decisão final, considerou que “não acautela eficientemente o interesse das partes e o superior interesse da criança e não previne potenciais conflitos, nem regula os mesmos caso venham a ocorrer”, alertando ainda que não dispõe de uma estrutura que consiga “dar resposta ao que é exigido pelo projeto de decreto-lei”.  

Por sua vez, o Conselho Nacional de Ética sublinhou a “necessidade de estabelecimento de um prazo razoável para o exercício do direito de arrependimento, por parte da gestante, quanto à entrega da criança aos beneficiários e progenitores biológicos”. O órgão acrescentou ser “eticamente censurável a demissão das obrigações do Estado de regular matérias que se relacionam com o Direito da Família”, ao prever direitos de visita à gestante da criança nascida e “direitos de personalidade, como a amamentação e o aleitar”. 

Perante tais críticas, a APFertilidade considera expectável o desconforto do Presidente da República em promulgar a proposta de regulamentação, dado que o documento final não foi submetido a nova apreciação por parte do CNPMA e do CNECV, que consideraram, até ao último documento a que tiveram acesso, que a regulamentação estava longe de ser equilibrada quanto aos direitos de todas as partes e pelo facto de não existirem condições mínimas para receber e analisar as candidaturas dos casais. 

Blue Monday, o “ Dia mais triste do Ano”, assinala-se a 15 de janeiro
As doenças neurológicas, como a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer ou outras demências, têm

Cuidar de uma pessoa doente é uma tarefa desafiante. Na maioria dos casos, os familiares não têm noção (uma vez que não tiveram nenhuma preparação) do que os espera e de quanto lhes será exigido. Para além da exigência associada às tarefas de cuidar, exige frequentemente uma reestruturação da rotina diária, comprometendo em alguns casos o seu descanso e bem-estar da pessoa que cuida.

É habitual os cuidadores apresentarem sentimentos complexos e ambivalentes, tais como: raiva, culpa, medo, angústia, confusão, cansaço, stress, tristeza, nervosismo, irritação, choro, medo da morte ou da invalidez. Adicionalmente, pela acumulação do desgaste físico, mental e social, é um grupo que está mais predisposto a sofrer de depressão, ansiedade, de perturbações psicossomáticas, alterações do sono e doenças crónicas. É importante sensibilizar o cidadão comum, e concretamente os cuidadores, para o facto de os cuidadores também poderem ficar doentes e que a doença dos cuidadores, não só afeta o próprio, mas também a pessoa que cuidam.

Quanto melhor os cuidadores souberem lidar com as situações que se lhes apresentam, mais estabilidade emocional e funcional terão para enfrentar os problemas e dar o seu contributo. Conhecer e reconhecer os sinais de stress (raiva, isolamento, exaustão, falta de concentração, ansiedade e tristeza acentuada) no cuidador, tanto por parte deste como de familiares e amigos, é o primeiro passo para começar a tomar medidas. Existem duas formas de apoio ao cuidador: individual, através de consultas de psicologia clínica, e em grupo.

A intervenção em grupo acrescenta à intervenção individual, por um lado, a minimização do isolamento a que estas pessoas estão muitas vezes sujeitas, e por outro, a possibilidade de identificação com situações semelhantes, que são espelhadas pelos outros.

Os grupos de cuidadores e familiares, permitem a troca de experiências, o convívio, a compreensão e o acolhimento de emoções entre cuidadores. Funcionam como uma forma de partilhar e descobrir soluções alternativas, pelo que são habitualmente, uma ajuda eficiente.

Esses grupos apresentam, em concreto, três finalidades:

  1. Ajudar e apoiar os seus membros a superar os acontecimentos vitais stressantes: são um meio importante para apoiar os familiares que se encontrem desencorajados, assustados, tristes ou com dificuldades em lidar com as limitações/adaptações inerentes à doença da pessoa que cuidam;
  2. Promover a troca de informações: as reuniões são veículos de informação essencial à qualidade de vida da pessoa com doença neurológica e do cuidador. Sabe-se que o cuidador bem informado, está mais preparado e tem melhores condições de proporcionar cuidados de qualidade. Adicionalmente, são também partilhadas estratégias simples, para minimizar a sobrecarga e o stress, para o cuidador implementar na sua rotina diária.
  3. Ensinar novos procedimentos relacionados com o cuidado a partir da experiência de outros cuidadores que também já passaram pela mesma situação. A partir da partilha de situações vividas por outros integrantes do grupo, o cuidador e/ou familiar pode aprender o que fazer quando estiver na mesma situação e, também, o que evitar fazer em determinados casos.

Em suma, todos temos o dever de apoiar e ajudar para que os cuidadores não se sintam sozinhos. Para tal, é não só importante a proximidade dos familiares e amigos, mas também a criação de condições para que os cuidadores possam conhecer e desenvolver laços de amizade com pessoas que passam por situações semelhantes.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 15 no CHUA
"Serviços de urgência, quando e como utilizar, para não sobrecarregar” é o mote da próxima sessão informativa, do Projeto...

A sobrecarga dos serviços de urgência tem sido amplamente debatida nos últimos dias. Mesmo com algumas medidas de contingência, as consequências deste cenário traduzem-se em longas horas de espera dos utentes e impactam severamente a capacidade de resposta das unidades de saúde, colocando em causa o atendimento de situações verdadeiramente urgentes. 

Rita Sequeira, enfermeira especialista do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), irá conduzir esta sessão, que tem como objetivo alertar para a importância de se reduzir a utilização inapropriada ou evitável dos serviços de urgência dos hospitais, apresentando alternativas seguras e com qualidade. 

“Esta iniciativa resulta de uma necessidade premente dos nossos utentes e da população em geral em saber como devemos utilizar de forma racional os serviços de urgência. É cada vez mais importante investir na literacia em saúde e na capacitação dos cidadãos pessoas para navegarem no sistema de saúde e tomarem as suas decisões em saúde de forma responsável. Tudo isso contribui para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a sustentabilidade do sistema de saúde’’, afirma Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Saúde Mental 360º Algarve. 

As sessões informativas ‘’Saúde em Dia’’ pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde e prevenção e gestão da doença, através de uma comunicação simples e objetiva, que desmitifica alguns conceitos. Para isso, contam com o importante apoio de profissionais de saúde e de associações de doentes associadas à Plataforma Saúde em Diálogo, que se juntam nesta missão de promover a qualidade de vida e o bem-estar da comunidade idosa do Algarve. 

A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral, devendo as inscrições ser feitas neste link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScl6xhf6EXY_PzNBTO1ZMEspwVEMCQ4MzEAdO6T_EGOkUBiDA/viewform

 
Os dados da OMS e como combater
Quando os meses passam e a gravidez não acontece, a decisão de dar o passo para procurar especialist

Os tratamentos de fertilidade são processos que acarretam alguma incerteza, o que naturalmente gera ansiedade e medo. São processos que podem interferir com a autoimagem, nalguns casos podem ser muito invasivos fisicamente sobretudo para as mulheres, e por isso, por vezes, surgem sentimentos de baixa autoestima.  

Sentimentos de desânimo generalizado, dificuldade em encarar o presente e o futuro com entusiasmo ou otimismo, culpa associada a vivências passadas, níveis de ansiedade que interferem com o bem-estar da pessoa e também com a sua capacidade de funcionamento, são sinais de alerta e devem ser valorizados.  

Quando estes sentimentos se prolongam ao longo do tempo e quando a pessoa sente que não está a conseguir dar-lhes resposta é fundamental procurar ajuda de um profissional de saúde mental. "Muitas vezes focamo-nos exclusivamente no tratamento de fertilidade, mas é também fundamental trabalhar a gestão do impacto emocional de todo o processo nas suas diferentes fases", explica Filipa Santos, psicóloga IVI Lisboa, especialista no acompanhamento de pessoas que recorrem a tratamentos de Medicina da Reprodução. 

"A infertilidade pode ser realmente um acontecimento de vida muito disruptivo, inesperado para a maioria das pessoas que é afetada por ele. É importante trabalhar a gestão das emoções para que estas não se tornem num obstáculo, ou num problema mais grave ao longo do tempo, que possa de facto ter consequências graves a nível da saúde mental. No IVI vemos os nossos pacientes no seu todo e, por isso, entendemos que o apoio psicológico faz parte do tratamento. Os psicólogos trabalham em conjunto com os outros profissionais para oferecermos os melhores cuidados”, acrescenta.  

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mulheres correm maior risco de estigmatização social, stresse emocional, depressão, ansiedade e baixa autoestima diante da infertilidade. De facto, tendem a suportar mais essa carga mental diante de problemas reprodutivos. Às vezes, o medo do fracasso supera a ilusão da experiência e faz com que ela seja vivida com um alto nível de stresse. Cerca de 22% das pessoas que se submetem a tratamentos de reprodução assistida relatam ansiedade durante todo o tratamento e 10% acabam por ter sintomas depressivos. 

"Sentir-se vulnerável e com menos capacidade de controlo é normal, mas se essa preocupação começar a interferir na vida dessa pessoa e as emoções levarem a lugares ‘escuros’, é necessário conversar com um profissional da área da saúde mental antes que o problema se torne maior e possa levar à depressão. Em consulta, ajudamos a compreender e a trabalhar essas emoções desenvolvendo as ferramentas necessárias para as gerir. Tudo isso vai ajudar cada pessoa a entender e a cuidar do seu processo individual", refere Filipa Santos.  

Algumas ferramentas para enfrentar a infertilidade (e regular as emoções) 

  • Para enfrentar a experiência da infertilidade de forma saudável, a primeira coisa a fazer é aceitá-la e normalizá-la, mesmo que seja desafiante é fundamental que haja uma aceitação sem culpa de que precisamos de ajuda. A partir daqui será mais fácil lidar com todo o processo. 
  • É importante confiar nos processos médicos e seguir as orientações estabelecidas pelo especialista, ajustar as expetativas acerca dos resultados. Enquanto profissionais promovemos e apoiamos a tomada de decisão consciente e informada dos nossos pacientes.  
  • Por vezes, dada a incerteza do diagnóstico, as pesquisas na Internet são realizadas de forma não orientada. E tanto o excesso de informação, como a não fornecida pelos profissionais de saúde, representa um risco de estabelecer conceitos errados sobre o diagnóstico ou sobre o tratamento da infertilidade. Recomendamos que tire todas as dúvidas que surgirem com o seu médico para evitar assumir como válidos conceitos que não se aplicam ao seu caso ou que foram mal interpretados. 
  • Antecipar os acontecimentos só gera ansiedade. Foque a sua atenção no dia a dia, etapa a etapa do processo para reduzir os pensamentos intrusivos. 
  • Esperar que a ansiedade ou depressão aguda desapareça por conta própria é esperar em vão e pode levar a que os sintomas piorem. Peça ajuda.
  • O stresse e a ansiedade podem interferir com a vida sexual. Este tema é fundamental na vida de um casal e deve também ser abordado e trabalhado para que consigam ultrapassar esta fase desafiante. 
  • Não há duas pessoas iguais e cada caso é único. Há pessoas que assumem a infertilidade naturalmente e outras para quem pode ser muito traumático. Comparar casos ou resultados pode não ajudar a pessoa que está a sofrer com a infertilidade.  

"Uma boa atitude ajuda-nos a enfrentar as adversidades da vida, mas não é tudo. Somos humanos, e se o sentimento de ansiedade nos vence e acreditamos que podemos estar a sentir sintomas depressivos, devemos recorrer a um profissional de saúde mental que nos ajude na gestão das nossas emoções. Este é um projeto emocionante e, embora haja tempos difíceis, não podemos esquecer que a nossa saúde mental é o motor das nossas vidas", conclui a psicóloga. 

 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Abertas as inscrições para o 14º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro”
Já abriram as inscrições para o 14º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro”, promovido pela Fundação BIAL, que vai debater entre 3 e...

Na essência da inovação científica, a criatividade é a impulsionadora da arte em todas as suas formas. É o que explica o progresso, as revoluções, as crises e a sua resolução. Mas como funciona e o que sabemos dela? Quem a tem e o que podemos fazer para a potenciar? Para dar respostas a todas estas questões, a Fundação BIAL convida alguns dos mais importantes neurocientistas, psicólogos, filósofos e artistas para um profundo diálogo interdisciplinar, a decorrer ao longo de três dias.

Axel Cleeremans (Bruxelas, BE), psicólogo e presidente da comissão organizadora do simpósio, espera neste 14º Simpósio “envolver os oradores e o público em torno de uma reflexão profunda e interdisciplinar sobre aquela que talvez seja a característica mais notável e definidora da mente humana: a sua surpreendente capacidade de encontrar criativamente novas soluções para problemas, imaginar mundos e futuros possíveis, partilhar beleza e transcender-se”.

O Simpósio terá início no final da tarde do dia 3 de abril e contará com a intervenção do presidente da comissão organizadora e uma palestra inaugural de um orador de renome internacional, que abordará o estudo científico da criatividade.

A primeira sessão, sob o título "As bases da criatividade", terá lugar na manhã do dia 4 de abril. Moderada pela psicóloga e professora de parapsicologia escocesa Caroline Watt (Edimburgo, UK), será dedicada às bases da criatividade. Nicola Clayton e Mark Baldwin (Cambridge, UK) irão primeiro explorar como o movimento, por exemplo, através da dança, promove a criatividade. Em seguida, Christine Simmonds-Moore (Geórgia Ocidental, US) e Amory Danek (Heidelberg, DE) abordarão, respetivamente, os mecanismos cognitivos e as bases neuronais da criatividade. A sessão encerrará com uma conferência de Anna Abraham (Geórgia, US), focada nos aspetos fundamentais da criatividade, desmistificando alguns mitos que alimentamos sobre ela.

A segunda sessão, "As expressões da criatividade", na manhã de 5 de abril, explorará diferentes expressões de criatividade e diferentes formas de a estimular. Será moderada por Rainer Goebel (Maastricht, NL). Todd Lubart (Paris, FR) centrar-se-á sobre os efeitos do contexto nos esforços criativos. Lucia Melloni (Frankfurt, DE) dará a conhecer abordagens criativas na ciência. Marilyn Schlitz (Palo Alto, US) explorará as ligações entre os fenómenos psi e a mente criativa. Finalmente, na conferência magistral de encerramento, Morten Kringelbach (Oxford, UK) abordará como "o cérebro improvisador", tal como se expressa através da música, leva à criação de significado e prosperidade.

Já na manhã de dia 6 de abril, a terceira sessão será dedicada aos "Limites da criatividade". Sergio Neuenschwander (Rio Grande do Norte, BR) irá focar-se no cinema como forma de arte disruptiva que possibilita a invenção da realidade. Frederick Barrett (Baltimore, US) irá explorar como as drogas psicadélicas podem estimular a criatividade na improvisação musical. E Marcus du Sautoy (Oxford, UK) coloca uma questão crucial: pode a inteligência artificial ser criativa? Edward Kelly (Virgínia, US) encerrará a sessão com uma conferência magistral destinada a compreender experiências criativas em contextos extremos, como a quase morte ou situações que envolvem fenómenos paranormais. A sessão será moderada por Stefan Schmidt (Freiburg, DE).

Apresentações orais e workshops

Para além de organizar o seu simpósio bianual, a Fundação BIAL também apoia investigação básica relevante para o estudo da mente. Na tarde do dia 4 de abril, os investigadores apoiados pela Fundação BIAL terão oportunidade de apresentar oralmente o seu trabalho, dando uma visão geral do seu poster, que estará exposto durante o simpósio. Esta sessão será moderada por Mário Simões (Lisboa, PT).

O simpósio vai contar ainda com quatro workshops participativos, que vão lugar, em paralelo, na tarde de 5 de abril.

No Workshop 1, Penousal Machado (Coimbra, PT) convidará os participantes a explorar a inteligência artificial como suporte à criatividade na arte e na ciência. O Workshop 2, dinamizado por Nicola Clayton e Mark Baldwin, irá focar-se no movimento criativo ("Venha preparado para mover o seu corpo!"). Conduzido por Christine Simmonds-Moore e Etzel Cardeña (Lund, SE), o Workshop 3 irá dedicar-se à fusão dos sentidos no processo criativo, ocasionada pela sinestesia entre som e desenho. Finalmente, no Workshop 4, o músico português Pedro Abrunhosa (Porto, PT) irá partilhar o seu processo criativo de composição e interpretação musical. 

O simpósio encerra na tarde de 6 de abril com uma mesa-redonda final, moderada por Axel Cleeremans e composta por Pedro Abrunhosa, Mark Baldwin e Nicola Clayton, Marilyn Schlitz e Sergio Neuenschwander. Esta será uma oportunidade para continuar a refletir e a partilhar as principais conclusões do simpósio, oferecendo ao público uma última oportunidade para interagir com os oradores convidados.

 
CHAIN Biobank
A NOVA Medical School lançou hoje, 12 de janeiro, o CHAIN Biobank, um banco de amostras biológicas humanas, que está disponível...

Esta nova infraestrutura é uma ferramenta crucial para a investigação e inovação em saúde, oferecendo um repositório centralizado de amostras biológicas humanas como, por exemplo, sangue e seus derivados, osso e urina, e dados clínicos associados. O biobanco vai permitir um armazenamento de qualidade das amostras colhidas e dos dados clínicos associados seguindo as diretrizes legais, éticas e técnicas de forma a permitir a reutilização de amostras com a máxima qualidade. Assim, o biobanco da NOVA Medical School irá criar novas oportunidades e permitir o estudo de determinantes de saúde e dos mecanismos de doença, a descoberta de novos biomarcadores e o desenvolvimento de novas terapias.

O objetivo principal deste biobanco é que esteja disponível para toda a comunidade, nacional e internacional, funcionando como um repositório com amostras biológicas de todos os tipos (saudáveis, mas também amostras de doenças) que qualquer profissional de saúde e investigador possa usar para trabalhos de investigação e inovação, com foco no benefício da Saúde Global.

O CHAIN Biobank da NOVA Medical School é composto por um laboratório para receção e processamento de amostras; um laboratório para amostras com alguma suspeita de contaminação; e uma sala de conservação com arcas para armazenamento de amostras a -80 ° C. Tem, atualmente, 41.452 amostras de 11.751 participantes.

“O CHAIN Biobank une dois pilares fundamentais para a NOVA Medical School: por um lado, a aposta na Investigação que temos vindo a fazer ao longo dos anos e, por outro, o nosso papel ativo junto da Comunidade. Com este novo espaço estamos certos de que podemos continuar a contribuir para melhorar a saúde tanto dos portugueses como a nível global, sobretudo, através do papel decisivo na procura por novas terapêuticas”, refere Patrícia Calado, Subdiretora para a Investigação da NOVA Medical School.

 
Estudo PURPOSE LAB´23
Já foram anunciados os resultados do PURPOSE LAB´23, estudo realizado em parceria com a Relativ Impact e a Human Resources...

A cerimónia de entrega dos prémios às organizações distinguidas, permitiu dar a conhecer o impacto e a importância do Propósito nas empresas, como se define, implementa, monetiza, mede e comunica.

No TOP 10 Empresas com Propósito 2023 em Portugal, a Jaba Recordati Portugal alcançou o primeiro lugar do top 10 das organizações com Propósito em Portugal. A Staples e PHC Software, completam o top 3. Seguem-se: Abreu Advogados, Associação Ares do Pinhal, DECO PROTeste, DXC, Fundação Jornada Mundial da Juventude, Leya e SEMEAR.

Para Nelson Pires, General Manager da Jaba Recordati “estamos muito orgulhosos pelo facto da Jaba Recordati ter sido reconhecida pela Purpose Lab com a atribuição do 1° lugar no TOP 10 Empresas com Propósito 2023 em Portugal. Esta distinção constitui uma poderosa e valiosa ferramenta para uma jornada corporativa com um propósito bem definido que nos pode ajudar a orientar na tomada de decisões e a alinhar as nossas atividades com os nossos valores, visão e objetivos”.

“Este prémio reflete o empenho e a dedicação de todos os que trabalharam ao longo do ano de 2023 para colocar o nosso Propósito no centro da nossa Cultura. Um agradecimento especial a todos os colaboradores pela forma massiva como participaram no estudo permitindo-nos alcançar este resultado”, conclui Ana Porfírio, Diretora de Recursos Humanos da Jaba Recordati.

O PurposeLab, primeiro estudo sobre Propósito Organizacional realizado em Portugal, mede a perceção dos colaboradores e como estes percecionam e avaliam o propósito das empresas onde trabalham, com base em mais de cinco mil pessoas e mais de 100 empresas, e pretende constituir uma poderosa e valiosa ferramenta para uma jornada corporativa com propósito. Em 2023, participaram aproximadamente 11.000 profissionais de diversas organizações. O estudo é totalmente independente e organizado por 5 grandes organizações reconhecidas e notórias em Portugal.

 
 
 
Ação formativa Day at the Cath Lab decorre na Unidade Local de Saúde de Leiria
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) está a promover a iniciativa formativa Day at the Cath Lab (D@CL),...

“Esta será uma excelente oportunidade para olharmos para futuro e criarmos uma metodologia de trabalho aprofundado no que diz respeito ao tratamento deste tipo de lesões. O nosso principal objetivo com esta ação é atualizar e capacitar os participantes para a utilização de dispositivos dedicados para o tratamento de lesões de bifurcações, bem como a consolidação de conhecimentos para a abordagem destas lesões. Pretendemos que seja um momento de aprendizagem, participação ativa, partilha de experiências e consolidação de relações profissionais”, afirma Pedro Jerónimo de Sousa, Cardiologista de Intervenção na Unidade de Hemodinâmica e Intervenção Cardiovascular, do Serviço de Cardiologia da Unidade Local de Saúde de Leiria, e Secretário-Geral da APIC.

David Neves, Cardiologista de Intervenção e responsável pela organização do evento, explica: “As bifurcações coronárias representam até 20% das lesões coronárias tratadas por via percutânea. Com este D@CL pretende-se chamar a atenção para a atualidade deste tipo de bifurcações, que, por serem tão comuns, são sempre um tema relevante e atual na área da Cardiologia de Intervenção”.

De acordo com o responsável pela iniciativa, “o D@CL pretende promover ações de formação práticas e dinâmicas, com o objetivo de adquirir ou partilhar conhecimento em procedimentos inovadores e complexos. É uma iniciativa que também permite aos cardiologistas de intervenção conhecerem o dia a dia de uma Unidade de Hemodinâmica do país, num ambiente informal, hands on e de proximidade”.

 
Especialista explica
Apesar do papel da genética na inteligência, outros fatores, como o tempo de amamentação também influenciam nesse...

A inteligência é influenciada por diversos fatores, desde genéticos a ambientais, que podem afetar, seja positivamente ou negativamente, essa habilidade desde muito cedo. Por isso, cada vez mais estudos têm se dedicado a entender melhor como funciona esse processo de desenvolvimento e as melhores escolhas para ajudá-lo a ocorrer da melhor forma possível.

Um dos fatores que tem recebido destaque nos últimos tempos é a genética, mas apesar de ser um dos mais expressivos, existem outros pontos que podem alterar o desenvolvimento, como a amamentação, como afirma o neurocientista e especialista em genómica, Fabiano de Abreu Agrela.

“O desenvolvimento intelectual das crianças é influenciado tanto pela herança genética quanto pelas experiências ambientais. Gosto de fazer uma analogia de uma corrida entre dois carrinhos com rodas, com o mesmo peso e na mesma reta, a serem empurrados. O carrinho empurrado com mais força chegará mais rapidamente no seu objetivo. A amamentação está associada ao capital humano, que está associado ao QI”.

Amamentação e QI: Uma relação próxima?

De acordo com Fabiano de Abreu Agrela, o período de amamentação ajuda no desenvolvimento da inteligência da criança.

“As crianças amamentadas atingem pontuações de QI mais altas do que as crianças não alimentadas com leite materno, presumivelmente por causa dos ácidos gordos exclusivamente disponíveis no leite materno, mas também pelos nutrientes essenciais obtidos no aleitamento”.

Existem estudos científicos que ajudam a reforçar a relação entre inteligência e o período de amamentação, como o ‘Moderação dos efeitos da amamentação no QI por variação genética no metabolismo dos ácidos gordos’, que demonstrou que a associação entre amamentação e QI é moderada por uma variante genética no FADS2, um gene envolvido no controlo genético das vias dos ácidos gordos. Catalogada no GWAS. 

"O estudo, que foi publicado no Journal of Pediatrics, mostrou que a fórmula suplementada com membrana de glóbulos de gordura do leite (MFGM) e lactoferrina por um ano aumentou o QI das crianças em 5 pontos aos 5 ½ de idade. O efeito foi mais perceptível na velocidade de processamento de informações e nas habilidades visual-espacial das crianças”.

Qual é o período ideal de amamentação para o bebé?

O período de amamentação do bebé pode variar de caso a caso, mas em geral, os estudos baseiam-se em uma média de 12 meses de aleitamento materno, sendo que os 6 primeiros meses devem contar com o leite materno de forma exclusiva.

“A amamentação e a inteligência têm uma forte relação, mas essa informação não deve ser tida como uma regra. Temos variantes sentinelas em relatório genético de inteligência que estão relacionadas à amamentação e que podem aumentar, somadas, até 10 pontos de QI. Mas há muitas outras variantes relacionadas ao QI e não somente as relacionadas à amamentação”, ressalta Fabiano.

 
Saiba o que comer
Os excessos alimentares estão muitas vezes associados às festas de fim de ano.

Uma das principais causas que provoca a Doença Hemorroidária é a obstipação e o consequente esforço realizado ao defecar, que sobrecarrega as veias hemorroidárias. Além disso, a ingestão excessiva de alimentos picantes e de álcool provoca a irritação do intestino e pode agravar os sintomas das hemorroidas. 

As hemorroidas são veias localizadas na região do ânus e, quando são submetidas a uma elevada pressão, podem inflamar e exteriorizar-se no interior ou no exterior do canal anal, provocando crises de Doença Hemorroidária. Para evitar esta situação, deve-se privilegiar uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável.   

“Tendo em conta que a obstipação é considerada a principal causa do aparecimento e agravamento das hemorroidas, torna-se prioritário a adoção de uma dieta saudável adaptada à doença, para evitar e controlar possíveis crises. Além disso, a prática de exercício físico ativa a circulação sanguínea, o que também ajuda na prevenção e no tratamento da Doença Hemorroidária”, destaca David Aparício, Assistente Hospitalar de Cirurgia Geral no Hospital CUF Descobertas. 

Os alimentos ricos em fibras são os mais recomendados na Doença Hemorroidária porque ajudam a prevenir a obstipação, ao promover o bom funcionamento do trânsito intestinal e ao amolecer as fezes.  

O que ingerir para evitar as crises de Doença Hemorroidária? 

  • Alimentos ricos em fibras (pão escuro, arroz e massas integrais, etc.) 
  • Legumes de folhas verdes (brócolos, espinafres, agrião, etc.) 
  • Sementes (de chia, etc.) 
  • Frutas cruas 
  • Frutos secos (nozes, amêndoas, avelãs, etc.) 
  • Bastante água 

Depois dos excessos é importante voltar a uma alimentação saudável. Em caso de agravamento da Doença Hemorroidária, é recomendado procurar um profissional de saúde. O tratamento pode variar de acordo com a situação de cada doente, sendo que os medicamentos venoativos orais, indicados para o tratamento das crises e prevenção das recorrências, e os tópicos para um alívio local complementar são as terapêuticas mais utilizadas, em fase de crise. Sendo uma doença com manifestações recorrentes e por vezes incapacitantes, um tratamento mais consistente pode passar pelo tratamento instrumental em regime ambulatório (esclerose; laqueação elástica; …) ou cirúrgico. Saiba mais em www.ashemorroidas.pt.

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Profissional ingressou na companhia em 2017
Hugo Martinho é o novo Medical & Regulatory Affairs Director da AstraZeneca Portugal. Depois de vários anos em funções...

Ao longo do seu percurso na AstraZeneca, tem-se destacado pela criação e desenvolvimento de uma equipa de referência nas suas áreas terapêuticas e pela liderança com sucesso da estratégia médica de áreas muito relevantes, tendo tido ainda um papel de destaque no desenvolvimento de iniciativas inovadoras e transformadoras dos cuidados de saúde em Portugal.

“Estou muito contente e orgulhoso pela oportunidade de liderar e desenvolver uma equipa médica talentosa e muito comprometida com o melhor que a ciência pode fazer”, afirma Hugo Martinho. “Enquanto empresa líder e na linha da frente da inovação acredito que podemos contribuir significativamente, enquanto parceiros do ecossistema de saúde, para melhorar os cuidados de saúde e impactar a saúde dos portugueses.”

Hugo Martinho tem um Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, uma Pós-Graduação em Avaliação Económica de Medicamentos, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, uma especialização Medicina Farmacêutica pela Universidade de Aveiro, e a frequência do Leading Pharma, na Católica Business School.

No dia 20 de janeiro
A Unidade de Hepatologia e Transplantação Hepática Pediátrica (UHTH) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, ULS...

Pelas 10h, Isabel Gonçalves, Coordenadora de UHTH, dará as boas vindas e abordará o tema "30 anos de transplantação hepática pediátrica".

A cerimónia de abertura contará com a presença de diversas personalidades e terá início pelas 10:30h.

Jean de Ville de Goyet, do departamento de pediatria do Instituto Mediterrâneo de Transplantes e Terapias Altamente Especializadas (ISMETT-UPMC), Palermo - Itália, fará uma conferência subordinada ao tema "Liver transplantation in neonates and small infants: challenges and solutions".

E mais tarde, haverá uma mesa redonda sobre "Interdisciplinaridade em transplantação" a qual conta com a participação e abordagem do tema por especialistas de diferentes áreas.

Para além da história da transplantação hepática pediátrica nestas três décadas, uma conferência sobre transplante em recém-nascidos e uma mesa redonda sobre interdisciplinaridade em transplantação, o evento conta também com uma programação lúdica que terá lugar na parte da tarde, com a presença de crianças transplantadas.

Patologia do joelho
Numa era de avanços tecnológicos em vários campos, também o diagnóstico, avaliação clínica, exames e tratamento da patologia do...

Um encontro que, segundo Rosana Santos, Subdiretora Clínica Nacional da Affidea, “pretende abordar desde o diagnóstico ao tratamento e seguimento das patologias do joelho, tendo em conta o contributo de cada área médica envolvida, resultando numa prática de excelência para obter os melhores resultados para os doentes.”

O joelho tem uma função importante para quem pratica desporto, mas também para as tarefas mais simples do dia-a-dia. “É uma articulação importantíssima, com uma função primordial de sustentação, e que é submetida a diferentes tipos de esforço na prática desportiva, nomeadamente desportos de impacto e desportos que exigem elevados graus de extensão, flexão e rotação da articulação, e no habitual desgaste associado ao envelhecimento, podendo ser também afectada por doenças específicas, como as doenças reumatológicas, infeção, tumores e trauma.”

Quando existe dor nessa articulação, é necessário olhar através de uma perspetiva abrangente e multidisciplinar. “Se a dor no joelho não for diagnosticada e tratada corretamente pode ser incapacitante e obrigar a restrições na vida do doente, podendo estar associado a uma significativa incapacidade e culminar no impedimento da locomoção, com necessidade de substituição por uma prótese de joelho. Assim, toda a patologia deve ser analisada e diagnosticada por uma equipa multidisciplinar, que envolva médicos de várias especialidades, num processo de investigação que vai desde a avaliação clínica e exame objetivo, passando pelos exames laboratoriais e os exames de imagem para a determinação do diagnóstico e orientação da decisão terapêutica.  É isto que queremos debater no evento promovido pela Affidea, tudo para uma melhor qualidade do doente”, conclui Rosana Santos.

Para consultar o programa ou mais informações sobre o evento, consulte o website do evento

Tecnologia para espetadores com dificuldades auditivas
A Lisbon Film Orchestra (LFO) acaba de estrear o novo sistema de apoio à escuta, implementado pela Widex - Especialistas em...

O sistema de anel magnético consiste na instalação de um anel de indução magnética para facilitar as condições de escuta a pessoas com dificuldades auditivas, utilizadoras de aparelhos auditivos. Em Portugal, o Teatro da Trindade foi a primeira sala de espetáculos a beneficiar desta tecnologia, seguindo-se a Casa da Música e mais recentemente a Altice Arena.

“Mais de 8000 pessoas assistiram ao espetáculo que marcou a estreia do sistema de anel magnético na Altice Arena. Este momento representou mais um passo na inclusão das pessoas com dificuldades auditivas no acesso à cultura. Estamos muito satisfeitos por termos ajudado a proporcionar às pessoas utilizadoras de aparelhos auditivos uma experiência sonora completamente diferente”, destaca Tiago Nunes, diretor-geral da Widex Portugal.

Tiago Nunes acrescenta ainda que “com esta iniciativa, tivemos também a oportunidade de sensibilizar as autoridades, os agentes económicos do mundo dos espetáculos e as pessoas com audição normal para a importância de dotar os espaços culturais com este tipo de infraestruturas. Na Widex trabalhamos com o intuito de fazer a diferença na vida das pessoas com dificuldades auditivas. Enquanto empresa líder na área da reabilitação auditiva em Portugal, acreditamos que os espetáculos são para serem ouvidos por todos. Neste sentido, assumimos um papel ativo para que mais salas de espetáculo do país sejam equipadas com o sistema de anel magnético, garantindo que a cultura esteja ao alcance de todos de forma igualitária.”

Estima-se que, em Portugal, existem mais de dois milhões de pessoas com algum tipo de dificuldade auditiva; um número que está a aumentar devido à maior exposição da população ao ruído, bem como ao aumento da esperança média de vida.

Em Portugal, ainda estão a ser dados os primeiros passos no que diz respeito ao sistema de anel magnético, mas já existem alguns países europeus que já o utilizam amplamente em salas de espetáculo, museus, transportes públicos, entre outros locais.

Todos podemos contribuir para equipamento das salas de espetáculo do nosso país e, consequentemente, para uma cultura mais inclusiva através do projeto ‘Runners For Health’. Para mais informações, consulte: https://www.widex.pt/pt-pt/lp/landing-page-runnersforhealth.

Resultado natural sem cicatrizes
A barba tem a sua marca no tempo e na história.

Os hipsters de hoje levam o estilo a outro nível. Mas também outros como Leonardo DiCaprio ou George Clooney aderem à moda de usar barba, fazendo parte da sua identidade e realçando as suas características mais masculinas.

Se não tem barba, provavelmente já se perguntou por que razão deveria fazer um transplante de barba, se valeria a pena. Mas, a realidade é que a barba não é apenas uma questão de estética da moda, é também importante lembrar que tem uma função de proteção contra as agressões externas naturais.

A falta de barba pode dever-se a diferentes razões, tais como: predisposição genética, tricotilomania (o ato de arrancar os próprios cabelos), queimaduras, episódios traumáticos ou sequelas de cirurgias estéticas com formação de cicatrizes.

Porquê fazer um transplante de barba?

Se está a ler este artigo é porque quer saber mais em profundidade se vale mesmo a pena fazer um transplante de barba. Para responder a esta pergunta, seria conveniente responder a duas outras perguntas que responderemos de seguida. Em primeiro lugar, deve ficar claro que o transplante de barba é um tratamento eficaz, indolor (efetuado sob anestesia local), seguro e que consolida um aspeto natural. É especialmente aconselhável em casos de imperfeições, como manchas de calvície.

Como é efetuado um transplante de barba?

A extração dos folículos pilosos é efetuada da mesma forma que no método de extração da cabeça. É utilizada a mais moderna tecnologia de extração e implantação, FUE (Folicular Unit Extraction). Os folículos são retirados da área doadora (nuca) e implantados na barba. Para além disso, obtém-se um resultado natural sem cicatrizes. É importante ter em conta que os pelos da barba devem ser de unidades foliculares de 1 ou 2 pelos, para que a densidade esteja de acordo com o resto da barba. Além disso, deve ter-se o cuidado de os pelos seguirem a direção do resto dos pelos.

Quando é que se veem os resultados?

Esta pergunta é talvez a mais aguardada por toda a gente. Queremos sempre saber quando é que vamos ter o que tanto desejamos. Podemos dizer que os resultados podem começar a ser vistos seis meses após a cirurgia, mas é claro que quanto mais tempo deixar crescer, mais visíveis serão os resultados.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investigação médica
Uma nova investigação da Mayo Clinic sugere que a inteligência artificial (IA) pode melhorar o diagnóstico da cardiomiopatia...

Os investigadores utilizaram um estetoscópio digital alimentado por IA para captar dados de eletrocardiograma (ECG) e sons cardíacos para identificar o dobro dos casos de cardiomiopatia periparto em comparação com os cuidados regulares, de acordo com o comunicado de imprensa da American Heart Association.

"Identificar a fraqueza do bombeamento cardíaco causada pela gravidez é importante porque sintomas como falta de ar ao deitar-se, inchaço das mãos e dos pés, aumento de peso e batimentos cardíacos acelerados podem ser confundidos com sintomas normais de gravidez", explica Demilade Adedinsewo, cardiologista da Mayo Clinic, líder da investigação.

As mulheres na Nigéria têm a maior incidência registada de cardiomiopatia periparto. O ensaio clínico pragmático e aleatório incluiu 1.195 mulheres que estavam a receber cuidados durante a gravidez na Nigéria. Aproximadamente metade delas foi avaliada por rastreio guiado por IA com a utilização de um estetoscópio digital, e a outra metade recebeu cuidados obstétricos padrão, para além de um exame clínico de ECG. Foi efectuado um ecocardiograma para confirmação quando o estetoscópio digital com IA previu cardiomiopatia periparto. 

Em termos globais, 4% das mulheres grávidas e puérperas no braço de intervenção do ensaio clínico tinham cardiomiopatia, em comparação com 2% no braço de controlo, o que sugere que, para metade delas, provavelmente não haveria deteção com os cuidados normais.

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