Alguns conselhos
A alopécia androgenética é a mais frequente na população masculina - chega a afetar 80% dos homens e

Está a perguntar-se o que posso aplicar para a queda de cabelo? O primeiro passo mais comum é procurar remédios naturais para abrandar a sua progressão e parar a queda de cabelo. Embora seja aconselhável recorrer a um especialista para diagnosticar o tipo de alopécia de que sofre, a fim de o abordar com o tratamento mais adequado, existem remédios caseiros para a queda de cabelo que podem ajudar. Eis alguns deles:

  • Alecrim.
  • Vinagre de cidra de maçã.
  • Óleo de amêndoas.
  • Óleo de coco
  • Azeite de oliva
  • Cebola
  • Chá verde
  • Biotina
  • Vitaminas.

Para melhorar a nossa saúde geral e assim fortalecer o nosso cabelo, é altamente recomendável deixar de fumar, pois está provado que aumenta o risco de alopécia androgénica. Reduzir o stress também é importante. Mas também podemos alterar alguns dos nossos hábitos de higiene diários:

  • Lavar, secar e pentear o cabelo com cuidado. Não puxe nem seque demasiado o cabelo com a toalha; seque-o suavemente com o secador e evite o ar muito quente.
  • Escolha pentes de dentes largos, de preferência de madeira ou de concha. Preste também muita atenção à lavagem, especialmente no verão.
  • Estimule os folículos capilares e o couro cabeludo com massagens. Acompanhe-as com óleos naturais, como os mencionados abaixo. Isto irá melhorar a circulação sanguínea, o que resultará num aumento da produção de cabelo.
  • Utilize diariamente produtos capilares de qualidade. É bom incluir na sua higiene diária champôs que neutralizem as principais causas do enfraquecimento do cabelo.

Por exemplo, champôs nutritivos como o Nutri Plus (aveia, aloé vera e algas), champôs anti seborreicos como o No Grease (óleo essencial de árvore do chá, óleos refrescantes e algas) e champôs anticaspa como o Balance (mentol, alecrim e algas), bem como os champôs com propriedades calmantes como o Dermocalm (óleo de arando, algas e bisabolol).

Que remédio natural e caseiro funciona para a alopécia?

O melhor remédio caseiro para a queda de cabelo é uma combinação de massagens suaves com algum óleo (alecrim, coco, amêndoa, azeitona) para estimular a circulação sanguínea, uma dieta equilibrada rica em biotina e vitaminas A, C, D e E e hábitos saudáveis como não fumar, evitar o stress e manter um estilo de vida ativo. Sem esquecer a utilização regular de produtos capilares de qualidade.

Recomendamos que experimente alguns destes remédios naturais para a queda de cabelo para ver qual deles funciona melhor para si. São ingredientes fáceis de encontrar e que pode incluir na sua rotina com muito pouco esforço:

Alecrim

Os benefícios do alecrim para o cabelo são múltiplos, mas a principal vantagem é o seu efeito vasodilatador, que promove a circulação sanguínea nos folículos. Isto fornece mais nutrientes aos folículos, pelo que o cabelo permanece forte. Pode ser aplicado sob a forma de óleo de alecrim, com uma massagem suave. Também é anti-inflamatório, pelo que acalma e equilibra o couro cabeludo irritado.

Vinagre de cidra de maçã

O vinagre de cidra de maçã, ou simplesmente vinagre de cidra de maçã, não é mais do que um sumo fermentado. Ajuda a manter o pH do couro cabeludo equilibrado. É também útil para evitar o frisado e alisar o cabelo, que ficará mais espesso e brilhante. Utilizar uma vez por semana, sempre diluído em água morna, e aplicar após o champô nas pontas e no couro cabeludo, massajando suavemente. Deixar atuar durante alguns minutos e retirar com água abundante para eliminar o cheiro.

Óleo de amêndoas

Este óleo é muito fácil de encontrar em ervanárias, lojas especializadas e até farmácias. É rico em vitamina E, um antioxidante natural muito benéfico para a pele e para o cabelo. A sua aplicação é simples: colocar algumas gotas no couro cabeludo e massajar suavemente, se possível diariamente. Isto irá nutrir as fibras capilares, hidratar e restaurar os cabelos danificados, além de dar brilho e suavidade.

Óleo de coco

Outra opção para prevenir a queda de cabelo é massajar a cabeça com óleo de coco durante alguns minutos após o champô. Deixe-o atuar durante meia hora, para que os ácidos gordos que contém penetrem na cutícula e reforcem a sua estrutura. O coco também restabelece o equilíbrio do pH do couro cabeludo. Contém vitamina E, essencial para reforçar as fibras capilares, e possui propriedades antimicrobianas, antibacterianas e antifúngicas. É, sem dúvida, um remédio natural contra a alopécia e é muito importante a ter em conta.

Azeite

Basta aplicar algumas gotas de azeite virgem extra no cabelo e massajar suavemente durante quinze minutos para beneficiar das suas propriedades. O seu elevado teor de vitamina E e K ajuda a reparar e a fortalecer o cabelo, tornando-o menos quebradiço. Protege-o igualmente das agressões externas, nomeadamente do sol, ao mesmo tempo que o hidrata e nutre  repara o couro cabeludo.

Cebola

O sumo de cebola é também um conhecido remédio caseiro para a alopécia, porque estimula a circulação, aumenta o fornecimento de sangue ao folículo e estimula a regeneração do cabelo. A forma mais fácil de o aplicar no cabelo é triturá-lo até formar uma pasta, que depois é coada para obter o sumo. Diluído em água ou óleo essencial, basta deixá-lo no cabelo durante alguns minutos antes de lavar o cabelo com champô.

Chá verde

É sabido que o chá contém uma grande quantidade de antioxidantes, que são essenciais para promover o crescimento e o fortalecimento do cabelo. É também rico em minerais como o sódio, o magnésio, o potássio e o ferro. Um remédio natural para a alopécia com chá verde é preparar uma chávena, deixá-la arrefecer e deitá-la sobre o cabelo como um tónico após o champô.

Biotina

A biotina para o cabelo é também um aliado bem conhecido, fundamental para a formação da pele, unhas e cabelo. Ajuda a fortalecer o cabelo, evitando que se torne quebradiço, e melhora o estado dos folículos. É incluído na fórmula de alguns produtos capilares para regular a oleosidade e a caspa.

Pode adicioná-lo facilmente à sua dieta através de alimentos como ovos, nozes, salmão, atum, sardinhas, ervilhas, bananas e morangos.

Vitaminas A, C, D e E

A alimentação é um fator muito importante na prevenção da queda de cabelo. Para além de ingerir produtos ricos em biotina, é aconselhável adicionar vitamina A (produtos lácteos, ovos, alguns legumes e frutos secos) para regular a produção de óleo suficiente para hidratar o cabelo. Além disso, a vitamina C (citrinos, brócolos, pimentos) favorece a circulação sanguínea, que nutre os folículos. A vitamina D (vegetais de folha verde, peixe gordo e sementes) promove o crescimento de novos folículos, e a vitamina E (abacate, sementes e frutos secos) é um antioxidante muito poderoso, que estimula o crescimento do cabelo.

A estas vitaminas juntam-se o ferro e o zinco. A anemia pode provocar queda de cabelo. No entanto, os suplementos de ferro só são recomendados se for detetada uma anemia por deficiência de ferro. O zinco, por seu lado, favorece o crescimento do cabelo. É por esta razão que as pessoas com perturbações metabólicas que têm níveis baixos de zinco podem ter cabelos e unhas finos ou quebradiços.

Os complexos vitamínicos são igualmente úteis para aumentar o aporte destas vitaminas através da alimentação. Consulte o seu médico para saber qual é o mais adequado para si. Ele poderá controlar eventuais efeitos secundários, incluindo interações com outros medicamentos. Embora os suplementos não necessitem de receita médica, o seu médico deve saber o que está a tomar.

Que champô é bom para a alopécia?

O champô Prevent-HA é indicado para cabelos fracos e finos. A sua fórmula contém ácido hialurónico e algas marinhas, que previnem a queda do cabelo, revitalizam e reduzem a irritação da pele, além de estimularem o metabolismo celular e regenerarem as fibras capilares. Válido tanto para homens como para mulheres, é o complemento ideal de um tratamento contra a alopécia, desde que seja utilizado regularmente.

Para notar os efeitos de qualquer champô anti queda de cabelo, a chave é a consistência na sua utilização, bem como a aplicação correta. É preciso também ter em conta que não se trata de um remédio contra a alopécia em si, mas sim de um complemento a um tratamento prescrito por um especialista ou de uma medida para abrandar o ritmo da queda de cabelo.

Em todo o caso, incluir produtos de qualidade na sua rotina diária é essencial para manter o seu cabelo saudável.

Recomendações naturais para prevenir a alopécia

Não se esqueça que, para melhorar a nossa saúde geral e também fortalecer o nosso cabelo, há várias medidas que devemos tomar: deixar de fumar, que aumenta o risco de sofrer de alopécia androgénica, e atenuar o stress, porque contribui para a queda do cabelo.

Cuidado com os acessórios para o cabelo: elásticos, tintas para o cabelo, alisadores, permanentes, ferros de frisar... podem ser muito agressivos se não forem utilizados com precaução. Se notar que o seu cabelo está a enfraquecer, deve evitar que se parta, e a utilização incorreta destes elementos pode provocar esta situação. Em suma, tenha cuidado com o seu cabelo e trate-o com delicadeza, não exagere com escovas, calor, produtos químicos ou penteados apertados.

Os complexos vitamínicos prescritos por um especialista também são úteis, embora seja sempre melhor seguir uma dieta rica e equilibrada. Felizmente, embora a alopécia androgénica seja uma das mais comuns, é também a mais estudada, pelo que, com o conselho de um tricologista, obterá o tratamento mais adequado.

Outra recomendação natural para prevenir a alopécia é a utilização diária de produtos capilares de qualidade. É aconselhável incluir na sua higiene diária champôs que neutralizem as principais causas da queda de cabelo. É o caso dos champôs nutritivos como o Nutri Plus (aveia, aloé vera e algas), dos champôs anti seborreicos como o No Grease (óleo essencial de árvore do chá, óleos refrescantes e algas) e dos champôs anticaspa como o Balance (mentol, alecrim e algas), alecrim e algas marinhas), bem como os com propriedades calmantes, como o Dermocalm (óleo de arando, algas marinhas e bisabolol) ou o já referido champô anticaspa PreventHA. Pode encontrá-los na loja online de produtos capilares Insparya.

Se notar que a sua queda de cabelo continua apesar destas medidas, existem tratamentos capilares que podem ajudar. Individualmente ou em combinação, a mesoterapia MesoHair, o Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e o laser de baixa frequência são ferramentas muito eficazes para rejuvenescer e fortalecer o cabelo, adequadas a todas as pessoas e sem efeitos secundários.

No entanto, se procura uma solução definitiva para a alopécia androgenética e para a queda de cabelo no topo da cabeça em geral, a única opção é um transplante capilar. É a única alternativa para recuperar o cabelo perdido na zona frontal e na coroa da cabeça, com a qual obterá também uma solução definitiva para a sua calvície. Com a técnica FUE (Follicular Unit Extraction) verá mudanças rápidas e visíveis e o resultado final será natural.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Oncologia
Cada vez mais jovens adultos estão a ser diagnosticados com cancro do cólon, também conhecido como c

Geralmente, os sintomas do cancro do cólon não aparecem nas fases iniciais da doença e, quando aparecem, já se encontram numa fase avançada. Johanna Chan, gastroenterologista da Mayo Clinic, afirma que é importante "saber reconhecer os sintomas do cancro do cólon e procurar assistência médica se estes surgirem".

A US Preventive Services Task Force e a American Cancer Society recomendam que os doentes em risco iniciem o rastreio do cancro colorrectal aos 45 anos de idade.

"O cancro do cólon é incrivelmente comum. Normalmente, é uma das cinco principais causas de cancro todos os anos. E qualquer pessoa está em risco, em qualquer idade", afirma a especialista.

Segundo ela, a idade é normalmente inferior a 55 anos.

"Estamos a ver doentes cada vez mais jovens com cancro do cólon. E, infelizmente, também com a doença numa fase mais avançada", diz a médica. 

O desconforto abdominal constante e a perda de peso inexplicável podem ser sintomas de cancro do cólon.

"De facto, muitos dos sintomas, tais como hemorragia retal, anemia, alterações na motilidade intestinal, são muito comuns e ocorrem em todos os grupos etários", afirma a gastrenterologista

A maioria dos doentes jovens e saudáveis com hemorragia retal, por exemplo,  não apresenta cancro do cólon. No entanto, este "continua a fazer parte da lista de possíveis diagnósticos. E é muito importante que os doentes jovens procurem cuidados quando apresentam algum destes sintomas", sublinha. 

Muitos dos sintomas do cancro do cólon podem ser sintomas de outras doenças, alerta pelo que devemos estar atentos. 

Entre os sintomas destacam-se: 

  • Alteração dos hábitos intestinais.
  • Diarreia, obstipação ou sensação de que o intestino não esvazia completamente.
  • Sangue (vermelho vivo ou muito escuro) nas fezes.
  • Fezes menores do que o habitual.
  • Desconforto abdominal generalizado (dores de gases, inchaço, enfartamento e/ou cãibras).
  • Perda de peso inexplicada.
  • Cansaço constante.
  • Náuseas e vómitos.

Segundo a especialista, os fatores que podem aumentar o risco de cancro do cólon incluem:

  • História familiar
  • Doença intestinal
  • Diabetes
  • Obesidade
  • Exposições ambientais, como o tabagismo ou o abuso de álcool

A especialista da Mayo Clinic afirma que fatores específicos, "como a história familiar, podem exigir uma abordagem mais individualizada" à deteção do cancro colorretal, aconselhando os pacientes a falar com a sua equipa médica para garantir que as recomendações são individualizadas de acordo com as suas necessidades específicas.

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Dia 18 de janeiro
“A pessoa no centro dos cuidados” é o título da primeira reunião científica de um ciclo de seminários denominado “Filosofia e...

Começa por intervir neste seminário, entre as 10h00 e as 13h00, no Polo A da ESEnfC (Avenida Bissaya Barreto), Ângela Simões, professora da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco, que falará sobre “Medicina Narrativa”, conceito relacionado com o poder da comunicação (e do ato de “contar histórias”) no encontro clínico entre pessoa e profissional de saúde.

Segue-se o tema “Estratégias Compassivas e de Dignidade”, a tratar pela também professora Catarina Afonso (Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Santarém). E, depois, o “Apoio no luto”, matéria a desenvolver por Sara Cunha, enfermeira da Equipa Intra-hospitalar de Cuidados Paliativos Adultos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

A rede, o trabalho em equipa e os cuidados no domicílio

Já na próxima quinta-feira (25 de janeiro), mas no período da tarde (15h30 - 18h00), decorre o segundo seminário deste ciclo, sobre “O presente e o futuro dos modelos organizacionais em Cuidados Paliativos”.

“Cuidados Paliativos em Rede – Plano Nacional de Cuidados Paliativos” (por Rui Silva, do Serviço de Medicina Interna e Cuidados Paliativos do Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil), “Modelo Organizacional dos Cuidados Paliativos nas ULS” (por Fernanda Vital, do Núcleo de Planeamento e Inovação da Administração Central do Sistema de Saúde), “Trabalho em equipa: desafios futuros” (por Luís Simões, da Unidade de Cuidados Paliativos e do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar do Baixo Vouga) e “Cuidados Paliativos em domicílio” (por Vitor Rua, da Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego) são os títulos das palestras previstas para esse dia.

“Problema complexo para profissionais de saúde, pessoas, famílias e decisores políticos”

De acordo com a comissão organizadora deste ciclo de seminários, liderada pela professora da ESEnfC Andréa Marques, «a integração dos cuidados paliativos na globalidade dos cuidados disponibilizados a pessoas com doenças crónicas e ameaçadoras da vida» é «um problema complexo e desafiador para os profissionais de saúde, pessoas, famílias e decisores políticos, exigindo uma reorganização de várias estruturas, no contexto global e a nível nacional».

Daí que seja «necessário repensar as respostas na prestação de cuidados de saúde diretos e sociais, bem como no âmbito da formação pré e pós-graduada dos profissionais de saúde, sendo determinante o envolvimento das instituições do ensino superior», lê-se no sítio do ciclo de seminários “Filosofia e Organização dos Cuidados Paliativos” na Internet, em www.esenfc.pt/event/seminariosfocp.

De acordo com a OMS, os cuidados paliativos «são cuidados de saúde holísticos, ativos, que procuram melhorar a qualidade de vida dos doentes, das suas famílias/cuidadores» e que passam «pela prevenção e alívio do sofrimento, através da identificação precoce, diagnóstico e tratamento adequado da dor e de outros problemas, sejam estes físicos, psicológicos, sociais ou espirituais».

 
Investigação em parceria com o TBIO
Uma investigação desenvolvida pela BebéVida, banco de células estaminais, em parceria com o Centro de Investigação em Saúde...

Esta investigação tem registado que as células de melanoma quando tratadas com o meio condicionado derivado de células estaminais de tecido do cordão umbilical, aumenta a adesão celular e a diminuição da viabilidade, da capacidade de proliferação e da capacidade de migração de células de melanoma maligno.

“Embora os fatores libertados pelas células estaminais mesenquimais de tecido do cordão umbilical possam apresentar efeitos benéficos em células de melanoma, a continuação de estudos e a realização de ensaios clínicos são necessários para estabelecer a segurança, eficácia e protocolos terapêuticos ideais para tratamento do melanoma maligno com recurso a células estaminais do cordão umbilical”, afirma Andreia Gomes, Diretora Técnica e de Investigação e Desenvolvimento e Inovação da BebéVida.

O melanoma, caracterizado por ser um tumor resultante da transformação maligna dos melanócitos, é caracterizado pela sua natureza agressiva e propensão à metastização. Atualmente, as opções de tratamento para melanoma avançado são limitadas e, na sua maioria ineficientes, destacando a necessidade de procura de novas estratégias terapêuticas. 

“É importante salientar que a investigação em cancro é ampla e intensa e conquistas como estes resultados são excelentes notícias, uma vez que nos direcionam num caminho para possíveis terapêuticas. Esta investigação ainda está em curso, mas desde já temos resultados preliminares otimistas que já foram partilhados pela comunidade científica” conclui Andreia Gomes.

 
19 e 20 de janeiro
A Lusíadas Saúde realizará nos próximos dias 19 e 20 de janeiro as II Jornadas de Medicina Narrativa, que este ano serão...

O evento terá lugar no Auditório do Hospital Lusíadas Lisboa e contará com a participação de pensadores, cientistas e humanistas de excelência em várias áreas do conhecimento e de várias nacionalidades.

No decurso dos dois dias, os vários oradores, nacionais e internacionais, irão partilhar e refletir sobre a importância da Medicina Narrativa nos dias de hoje e o seu contributo para uma abordagem clínica mais humanística e focada em promover o bem-estar no propósito de vida de cada pessoa.

De acordo com a Comissão Organizadora, o objetivo do evento é explorar a importância das histórias e das diversas áreas das Humanidades, tendo em vista a prática de uma Medicina que além de garantir a saúde e a sobrevivência de cada doente, possa entender a sua história de vida como forma de conhecimento para promover o seu bem-estar.

“Este evento representa uma oportunidade de recentrar o foco dos cuidados de saúde no que verdadeiramente importa a quem sofre e a quem cuida. A Medicina Narrativa traz uma ligação próxima com o doente, trabalha a capacidade de nos relacionarmos empaticamente com a pessoa, de ouvir as suas histórias e compreender a sua linguagem única. Podemos ser tecnicamente brilhantes, mas só saberemos cuidar, se o fizermos com proximidade e individualidade", afirma Margarida Lobo Antunes, Coordenadora do Departamento da criança e do adolescente no Hospital Lusíadas Lisboa e elemento da Comissão Organizadora das II Jornadas de Medicina Narrativa.

O evento conta com um programa diversificado. No primeiro dia serão debatidos temas como o papel das histórias e das memórias, da música e do canto para o bem-estar e para a melhoria do estado de saúde do doente. Será dado destaque, ainda, à importância que a dignidade, o legado histórico e a compreensão das emoções representam para uma prestação mais flexível e criativa nos cuidados de saúde.

O segundo dia das Jornadas irá centrar-se na abordagem de temas pertinentes como, por exemplo, a relação entre a arte e a medicina, o poder curativo da arte, da poesia e do espaço envolvente, a importância da consciência e da autotransformação das histórias de vida, bem como a partilha da experiência e a vivência em ambiente hospitalar.

A Medicina Narrativa assenta no conceito de uma prática clínica realizada com empatia, reflexão, profissionalismo e confiança, cujos alicerces enraízam no reconhecimento da dimensão intersubjetiva da relação clínica e da consequente atenção à história de cada doente. O contacto mais próximo com o conhecimento narrativo permite aos profissionais de saúde uma visão mais holística sobre os seus doentes e a prática de uma Medicina mais personalizada, ao mesmo tempo que propicia espaços de reflexão sobre a sua própria vivência como profissionais a fim de promover o necessário autocuidado.

Candidaturas até 9 de fevereiro
A Bolsa “Capital Humano em Saúde”, criada pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com a consultoria...

As candidaturas estão abertas até 9 de fevereiro e serão selecionadas até 10 instituições de saúde para participar na primeira fase do programa: um bootcamp de um dia dedicado ao tema “Desafios da Transição”, focado em diagnosticar as necessidades e problemas atuais na gestão da transição de cada instituição.

Como criar um projeto de transição para a integração de cuidados? Este será o grande desafio das 10 instituições finalistas, que terão de apresentar o seu projeto de transição na Conferência de Valor da APAH, no final de março. Os dois vencedores irão implementar o projeto durante o ano de 2024, com o apoio especializado da nobox.

“A gestão de organizações de saúde enfrenta cada vez maiores desafios. Por um lado, uma grande pressão na produção e nos resultados e, por outro, uma enorme limitação de meios, num contexto de enorme imprevisibilidade. A juntar a tudo isto, vivemos agora uma das maiores reformas do SNS, com a implementação das ULS”, começa por explicar o presidente da APAH, Xavier Barreto.

“Atendendo à dimensão e complexidade das mudanças, é preciso planear desde já o caminho de transição e conseguir mobilizar e envolver os profissionais de saúde, sem os quais nenhum projeto de integração de cuidados poderá ter sucesso. É isso que esta bolsa procurará facilitar, ajudando as equipas das instituições nesse caminho”, continua.  

A nobox, entidade responsável pelo apoio às equipas, irá trabalhar ativamente com as instituições no diagnóstico dos seus desafios e lacunas atuais e na construção de projetos que promovam uma maior colaboração e articulação entre as diferentes equipas do hospital, para cuidados mais centrados no doente. Em simultâneo, durante a bolsa, as equipas de projeto desenvolverão também competências de gestão de mudança, para que sejam capazes de liderar a mudança dos seus projetos.

“As ULS já estão a funcionar, mas infelizmente a maior integração de cuidados que prometem não acontece por decreto. É necessário agora criar as estruturas internas nas novas ULS, que auscultem, envolvam e capacitem os profissionais e equipas para construírem e implementarem novos projetos de integração de cuidados. Ou seja, é preciso garantir que quando um médico ou enfermeiro identificar uma área de possível melhoria na articulação, vai encontrar uma organização preparada para o ajudar a acelerar o trabalho de transposição da ideia teórica para a prática, com menor burocracia e com vias verdes para a inovação e integração de cuidados”, destaca o médico e cofundador deste projeto, Diogo Silva.

 
Dia 24 de janeiro
O webinar “Primeiros passos para codificar na Saúde” é uma iniciativa da GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos,...

Com esta formação, a GS1 Portugal pretende dar a conhecer as principais características do Sistema de Standards GS1 aplicado ao setor da saúde, que contribuem para a rastreabilidade e, consequentemente, para uma gestão mais eficiente das operações logísticas, acrescentando valor à atividade dos profissionais do setor. Introdução ao Sistema de Standards GS1; Codificação de produtos na saúde; e Identificação Única em Medicamentos e Dispositivos Médicos, são alguns dos conteúdo programáticos. 

 Este webinar visa promover a partilha de informação para uma gestão mais eficiente no setor da saúde e é, assim, um estímulo à codificação e rastreabilidade dos produtos.

Para informação adicional e inscrições nesta formação, basta aceder ao formulário.

Investimento suportado pela Iberis Capital
A Avextra, empresa alemã líder no setor da canábis medicinal, estabeleceu uma parceria estratégica e de longo-prazo com o...

Este acordo será alavancado num investimento da Avextra, de até 15 milhões de euros, ao longo de cinco anos, substancialmente suportado pela Iberis Capital, private equity portuguesa e maior acionista individual da empresa, existindo potencial para aumentar o investimento em função dos resultados da investigação. Este investimento constitui um grande investimento em Portugal dedicado à investigação e ao desenvolvimento farmacêutico da canábis medicinal. Com um investimento de nove milhões de euros na Avextra, a Iberis Capital tem-se assumido como um parceiro essencial da empresa alemã que construiu um centro de I&D em Grândola, em 2022.

Concretamente, a Avextra e o IUCS-CESPU, através da sua unidade de investigação 1HTOXRUN, vão coordenar e gerir as atividades de I&D em diversas áreas como ensaios clínicos, desenvolvimento de dispositivos médicos, metodologias de extração e outras iniciativas inovadoras, e fornecer apoio científico significativo. Esta parceria estratégica permitirá a evolução da Aliança da Avextra para Medicina à Base de Evidências com canábis para um novo patamar de excelência científica.

Como parte do acordo, a Avextra apoiará e participará ativamente na supervisão de alunos de mestrado e de doutoramento em Ciências Biomédicas e Toxicologia no IUCS-CESPU, promovendo investigação farmacêutica de ponta com medicamentos à base de canábis e psilocibina.

Para Bernhard Babel, CEO da AVEXTRA, “a parceria com o IUCS-CESPU permite que a Aliança da Avextra para Medicina à Base de Evidências com canábis entre numa nova fase. Através do nosso compromisso com a investigação farmacêutica de ponta em medicamentos à base de canábis, responderemos às necessidades não atendidas pelos pacientes da União Europeia com medicamentos inovadores, dotados de aprovação das autoridades”.

Para o professor doutor Ricardo Dinis-Oliveira, do IUCS-CESPU, “queremos apostar no potencial terapêutico da planta da canábis e da psilocibina, aliando a capacidade dos profissionais da Unidade de Investigação dedicada ao estudo da Toxicologia 1H-TOXRUN, o poder do conhecimento do meio académico do Instituto Universitário de Ciências da Saúde e o rigor e inovação na Investigação e Desenvolvimento da Avextra Pharma”.

Para Luís Quaresma, partner da Iberis Capital, “é um orgulho participarmos ativamente no crescimento da Avextra, acompanhando-a no trajeto que a tornará numa empresa líder europeia em canábis medicinal. É com expectativa que aguardamos os resultados desta parceria estratégica que a Avextra estabeleceu com o IUCS-CESPU e a Unidade de Investigação 1H-TOXRUN, que traz o talento português para a linha da frente da evolução deste setor”. 

Jantar comemorativo vai contar com a presença do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro
Foi a 17 de janeiro de 1974, em contexto de pré-revolução e num clima de grande agitação social, cultural, económica, académica...

50 anos depois, a SPP vai assinalar esta data com a realização de um jantar que pretende reconhecer o trabalho dos pneumologistas e celebrar meio século de promoção de formação contínua e atualização científica dos profissionais de saúde em torno da patologia respiratória e, em simultâneo, de contribuição para o aumento da literacia em saúde dos portugueses.

Para António Morais, presidente da SPP, “esta data é uma oportunidade para homenagearmos todos os que nos antecederam e recordarmos o extraordinário trabalho realizado e o compromisso permanente com a saúde respiratória do povo português. No entanto, apenas se desbravarmos novos horizontes e se aprofundarmos o conhecimento e a divulgação da saúde respiratória é que esta homenagem será digna do legado deixado”.  

Thomé Villar, na altura médico no Hospital de Santa Maria e uma das figuras mais marcantes da Pneumologia moderna em Portugal, foi o fundador da SPP, em 1974, tornando-se o seu primeiro presidente. Pretendia-se que nesta sociedade se revissem todos aqueles que se interessavam pelo estudo, pelo tratamento e pela erradicação das doenças do aparelho respiratório inferior.

Na altura, foram 37 os elementos que constituíram o núcleo de sócios fundadores da SPP que, ao dia de hoje, conta com um total de 1146 sócios. Tratando-se de uma sociedade científica dedicada às doenças pulmonares, a grande maioria dos sócios são, desde o início, pneumologistas, porém, os especialistas em Medicina Geral e Familiar, em Medicina Interna, em Imunoalergologia, em Pediatria, em Cirurgia Torácica, Radiologia, Infeciologia, Anestesia e noutras especialidades foram ganhando representatividade dentro do corpo de associados. Profissionais de saúde não médicos podem também agora ser sócios ativos e, inclusivamente, criar os seus próprios grupos de trabalho (existindo, atualmente, os núcleos de Fisioterapeutas Respiratórios, Cardiopneumologistas e de Enfermeiros).

O período da pandemia por COVID-19 foi exemplo do empenho da Sociedade Portuguesa de Pneumologia no cumprimento destas suas principais funções. Através de webinars, de sessões clínicas online e da emissão de documentos com diretrizes e recomendações sobre diversos procedimentos técnicos, a SPP conseguiu manter atualizados os profissionais e saúde sobre uma doença que era desconhecida para todos. Ao mesmo tempo, através da forte presença em meios de comunicação social e das redes sociais, a SPP divulgava, para a população, campanhas de apelo à prevenção, vacinação e cumprimento das regras de saúde pública então implementadas.

Ao longo destes 50 anos foi também incentivado pela SPP um contacto próximo com a população portuguesa promovendo a literacia em Saúde através de campanhas de sensibilização dirigidas à sociedade civil. Tem também assumido um papel interventivo na tomada de decisões políticas relacionadas com a Medicina Respiratória e é a principal fonte de formação contínua e de atualização dos profissionais de saúde que se dedicam à patologia respiratória. É também por todas estas áreas que passa o futuro da SPP.

 
 
Protocolo assinada na passada sexta-feira
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) vai ter um polo do Centro de Investigação em...

A criação do polo de Coimbra do H&TRC resulta de um protocolo assinado na passada sexta-feira pelo presidente da ESTeSC-IPC, Graciano Paulo, e pela presidente da ESTeSL-IPL, Beatriz Fernandes. O acordo reforça a “cooperação de longa data existente entre ambas as instituições” e prevê o desenvolvimento de atividades de investigação conjunta, “mediante a integração dos investigadores da ESTeSC-IPC no H&TRC da ESTeSL-IPL, coordenado por Miguel Brito, e a criação de uma unidade de gestão deste centro na ESTeSC-IPC, designada H&TRC-Coimbra ”.

Coordenado pelo vice-presidente Telmo Pereira, o H&TRC-Coimbra será constituído por investigadores e docentes da ESTeSC-IPC, tendo como objetivos “avaliar os determinantes da saúde humana, doença e bem-estar”, “analisar os diferentes fatores (ambientais, nutricionais, genéticos, comportamentais, de atividade física, entre outros) associados a esses processos” e “desenvolver novas tecnologias de saúde que contribuam para melhorar as técnicas de diagnóstico e terapêutica atualmente utilizadas”.

Para o presidente da ESTeSC-IPC, Graciano Paulo, a criação do H&TRC-Coimbra “representa um marco histórico na vida da instituição” e a “afirmação da Escola no âmbito do Ensino Superior e na investigação”. “Pela primeira vez, a ESTeSC-IPC vai juntar-se a uma congénere, potenciando a investigação de ambas as partes, dando maior dimensão ao que já se faz e preparando o caminho para a outorga futura do grau de doutor”.

Recorde-se que, com as alterações legislativas publicadas em 2023, os estabelecimentos de ensino superior politécnico passam a poder abrir cursos de doutoramento, desde que (entre outros fatores) estejam agregados a um centro de investigação reconhecido pela FCT e classificado com, pelo menos, muito bom.

Porém, a criação do novo polo de investigação na ESTeSC-IPC não visa, apenas, responder às exigências legislativas. “Fazer investigação a este nível é importante porque o resultado tem um enorme impacto na sociedade”, nota o presidente da ESTeSC-IPC. “Queremos fazer investigação útil à sociedade, que contribua para a melhoria dos cuidados de saúde”, acrescenta.

 
 
Dia 24 de janeiro
No próximo dia 24 de janeiro, Dia Internacional da Educação, os museus da saúde estarão reunidos na Tocha (Cantanhede) para uma...

O evento, promovido pelo Núcleo Museológico do Hospital Colónia Rovisco Paisi terá lugar no auditório da Unidade de Cuidados Continuados do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais e tem início pelas 11 horas. A sessão de boas vindas será presidida pelo presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Coimbra, Alexandre Lourenço.

Segue-se uma palestra inaugural intitulada “Museus para a harmonia social: a literacia em saúde, a arte e a reabilitação” proferida pela presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde, Cristina Vaz de Almeida.

O programa prosseguirá ainda, no período da manhã, com a visita guiada ao Núcleo Museológico do Hospital Colónia Rovisco Pais pela curadora da CulturAge, Cristina Nogueira.

No período da tarde têm lugar intervenções de diversos museus da saúde com espaços de debate. Os trabalhos terminarão com um balanço das principais conclusões desta reflexão que será apresentado por Isabel Bento, da Unidade Local de Saúde de Coimbra.

Vão estar presentes representantes do Museu da Saúde, do Museu da Farmácia, do Museu do Centro Hospitalar do Porto, do Museu do Hospital e das Caldas, do Gabinete do Património Cultural do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, do Museu Maximiano Lemos, do Museu Egas Moniz, do Museu da Ordem Hospitaleira de São João de Deus, do Núcleo Museológico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, do Museu do Lactário e do futuro Skope – Museu de Medicina e Saúde.

Os museus com temáticas da saúde são promotores de educação ao longo da vida, e enquanto agentes de mobilização social, nos mais variados públicos, têm estimulado diversas competências no domínio da literacia em saúde, nomeadamente através da reflexão focada no diálogo, passado, presente e futuro. Nesse sentido, tornam-se espaços de referência na promoção da saúde e do bem-estar das comunidades em que se inserem.

A iniciativa pretende fomentar a reflexão sobre o papel a desempenhar pelos museus da saúde no domínio da literacia em saúde, quer como parceiros, quer como dinamizadores de projetos neste domínio. E, simultaneamente, colocar em evidência o valor pedagógico e social que as lições da história e o conhecimento do património da saúde podem ter como potenciadores do conhecimento e do entendimento dos cidadãos em questões de saúde.

As inscrições são gratuitas e limitadas e podem ser efetuadas através do formulário [https://forms.gle/8v6KPkSiFyHUdiZDA] ou dos contactos, telefone: 231440966; email [email protected]

Técnicas minimamente invasivas mudaram o paradigma do tratamento
A patologia hemorroidária é conhecida pela humanidade enquanto doença há muito tempo, apresentando r

Apesar de ser frequente e com sintomas que incapacitam a qualidade de vida, permanece subdiagnosticada, contribuindo maioritariamente para este fato a vergonha que os doentes sentem em partilhar esta queixa com o médico (por se tratar de uma região sensível e privada), impedindo-os de procurar ajuda. É, portanto, imperativo sensibilizar a população em relação à doença e partilhar as inovações terapêuticas que a ciência tem realizado, explicando, para conhecimento geral, que não é necessário viver com o sofrimento que a mesma implica. 

O plexo hemorroidário é uma importante estrutura anorretal. Ao contrário do que se acreditava até há pouco tempo, as “hemorroidas” não se tratam de veias insuficientes ou varicosas mas de sinusóides com junções arteriovenosas envolvidas por tecido conjuntivo e um fino músculo (músculo de Trietz).

Quando existe sintomatologia como hemorragia (normalmente sangue vermelho vivo), dor, saída de pedículos hemorroidários, muco ou prurido, o doente deve ser observado em consulta de proctologia e realizar uma anuscopia - exame de eleição para confirmação do diagnóstico e avaliação da extensão da doença (hemorroidas internas e seu grau, hemorroidas externas ou mistas), fazendo ainda o diagnóstico diferencial com outras patologias anorretais. 

No que diz respeito ao tratamento, existe a terapêutica médica farmacológica (que não será curativa mas tem intenção de atrasar a progressão da doença ou tratar a agudização da mesma - como os flavonoides e as pomadas); a terapêutica instrumental não cirúrgica (como a laqueação com elásticos, a escleroterapia, a fotocoagulação com infravermelhos e a crioterapia) e a terapêutica cirúrgica onde, nos últimos anos, se têm verificado inovações relevantes com o desenvolvimento de técnicas minimamente invasivas.

A terapêutica cirúrgica convencional (seja com a técnica aberta de Milligan-Morgan ou a fechada de Fergunson) estava associada a dor significativa e a importantes complicações no pós-operatório, estando reservada para doentes resistentes às terapêuticas anteriormente descritas ou que não são elegíveis para as mesmas.

O desenvolvimento de outras técnicas, como a hemorroidopexia mecânica ou a laqueação arterial guiada por eco doppler, melhoraram o pós-operatório dos doentes, mas, na minha opinião, as técnicas minimamente invasivas (como o Laser) mudaram o paradigma do tratamento cirúrgico desta patologia. Com o uso destas técnicas, foi alargada a indicação cirúrgica, contemplando o tratamento de doença hemorroidária menos avançada e mais precoce (com melhorias em relação à dor, à duração da recuperação pós-operatória e à menor taxa de complicações associadas), mostrando-se eficaz a longo prazo, sendo, portanto, superiores à terapêutica cirúrgica convencional e à terapêutica instrumental não cirúrgica.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Value-Based Healthcare: Oportunidade para a Inovação na Farmácia Hospitalar
A Gilead Sciences organiza no próximo dia 20 de janeiro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, as Pharmaceutical Talks 2024,...

“As Pharmaceutical Talks 2024 reforçam o compromisso da Gilead com a melhoria da qualidade e da eficiência ao nível do sistema de saúde em Portugal e o reconhecimento de que programas de Value-Based Healthcare têm potencial para maximizar os benefícios para os doentes e para a comunidade”, refere Ignacio Schoendorff, Diretor Geral da Gilead Sciences Portugal. “Estamos a assistir a muitas alterações na saúde em Portugal, mas é inegável que o modelo de gestão de cuidados de saúde tem de se adaptar e avançar para modelos mais compreensivos e sustentáveis com a necessidade da prestação de cuidados de saúde passar a ser orientada e a ter como objetivo a criação de valor”.

“Value-Based Healthcare em Portugal: Boas práticas de inovação” é o tema da reunião e da 1ª sessão que contará com apresentações da Dra. Patrícia Redondo e da Dra. Rita Oliveira.

A 2ª sessão, intitulada “Value-Based Healthcare: Um caminho de evidência para a sustentabilidade”, será realizada pelo Prof. Filipe Costa, Professor da Nova School of Business and Economics. A esta seguir-se-á a Mesa-redonda “Requisitos para uma implementação efetiva de Value-Based Healthcare que contará com a participação de todos os oradores.

As Pharmaceuticals Talks 2024 terminam com o workshop “O Farmacêutico hospitalar como stakeholder relevante no modelo de valor em saúde”, a que se seguirá um resumo das e conclusões e das principais mensagens a realizar pela Dra. Helena Farinha e pela Dra. Cláudia Santos.

As Pharmaceuticals Talks 2024, dirigidas ao Farmacêutico Hospitalar, proporcionarão a partilha e discussão do que tem vindo a ser feito e o que está ainda por conseguir numa perspetiva de Value-Based Healthcare, contribuindo para a aquisição de competências e conhecimento de Value-Based Healthcare com especificidade da relevância do papel do Farmacêutico Hospitalar na cadeia de valor. 

Prémio Cinco Estrelas distingue 157 marcas pelos consumidores portugueses
A Widex, especialistas em audição, acaba de ser distinguida na categoria de ‘Centros Auditivos’ pelo Prémio Cinco Estrelas em...

A Widex trabalha diariamente na investigação e desenvolvimento de novas soluções auditivas que sejam fáceis de usar, proporcionem o som mais natural e puro e com um design discreto e elegante, garantindo sempre um acompanhamento dos seus clientes por uma equipa de audiologistas qualificados com uma vasta experiência na área da Reabilitação Auditiva.

Como resultado deste trabalho, a Widex acaba de ser distinguida com o Prémio Cinco Estrelas, o que revela a preferência dos portugueses no que toca à escolha dos seus aparelhos auditivos.

O Prémio Cinco Estrelas avaliou 1.135 marcas em 213 categorias e envolveu 339.100 consumidores nos testes de avaliação. Nos últimos 9 meses, estes consumidores testaram e avaliaram as marcas, produtos e serviços candidatos, dos mais diversos setores de atividade, dos quais apenas 157 saíram vencedores, sendo considerados pelos consumidores como realmente merecedores da distinção ‘cinco estrelas’.

“É com enorme satisfação que vemos a qualidade dos nossos produtos e serviços reconhecidos pelos consumidores, confirmando a razão pela qual existimos e nos diferenciamos – ajudar cada pessoa a ouvir. Tudo o que fazemos é com o objetivo de dar às pessoas acesso ilimitado ao mundo do som. Acreditamos que todos podem voltar a ouvir e ter as mesmas oportunidades de comunicar e interagir com o mundo que os rodeia. Este é um trabalho individual que carece dos melhores profissionais para encontrar as soluções certas para cada pessoa. Vamos continuar a trabalhar para manter a distinção de cinco estrelas na categoria de centros auditivos ”, afirma João Ferrão, Diretor de Audiologia da Widex Especialistas em Audição.

O Prémio Cinco Estrelas é um sistema de avaliação que anualmente mede o grau de satisfação que os produtos, os serviços e as marcas concedem aos seus utilizadores, tendo como critérios de avaliação as principais variáveis que influenciam a decisão de compra dos consumidores como a Satisfação pela Experimentação, Relação Preço-Qualidade, Intenção de Compra ou Recomendação, Confiança na Marca e Inovação. Quanto às Personalidades e Órgãos de Comunicação Social, estas são analisadas segundo as variáveis Notoriedade, Satisfação pela atividade que desempenham, Credibilidade e Inovação, além de uma característica adicional específica considerada como mais relevante em cada categoria.

 
Valor permitirá ajudar 128 pessoas carenciadas
A campanha solidária “Dê Troco a Quem Precisa”, promovida pela Associação Dignitude de 11 a 20 de dezembro, convidou os...

O Programa abem: já ajudou mais de 35 000 beneficiários, gerando mudanças positivas substanciais através da melhoria da sua condição de saúde e da qualidade de vida. 

“É com um sentimento de grande gratidão que assistimos à mobilização da população para apoiar nesta campanha. Obrigada por ajudarem os beneficiários do Programa abem: a acederem ao bem mais precioso que existe: a saúde. Juntos, iremos continuar a transformar destinos e chegar a milhares de pessoas, que todos os anos deixam de comprar medicamentos por falta de dinheiro”, sublinha Maria João Toscano, diretora executiva da Associação Dignitude. 

Pode continuar a apoiar o Programa abem: através de MB WAY (932 440 068) ou por transferência bancária para o IBAN PT50 0036 0000 9910 5914 8992 7. 

A Associação Dignitude, promotora do Programa abem:, emite recibos de donativo no âmbito do Estatuto de Benefícios Fiscais. Para tal, os doadores devem enviar comprovativo de transferência, nome e NIF para [email protected]  

 
Diretor-Geral da OMS entrevistado pela FMUC
Agraciado em 2023 com o grau de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra, Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral da...

Doutorado em Saúde Comunitária pela Universidade de Nottingham, Tedros Ghebreyesus refletiu sobre os últimos seis anos na liderança da OMS, um período de intensa mudança, progresso e exigência para a organização, que resultou em iniciativas como o reforço do Programa de Emergências da OMS, a criação do Centro de Informação sobre Pandemias e Epidemias da OMS em Berlim, e uma nova estratégia de financiamento sustentável.

O Diretor-Geral da OMS mencionou ainda a importância de se aprender com a pandemia e de se fortalecer a preparação global para futuras crises de saúde – por exemplo, através de um acordo internacional sobre pandemias, cuja proposta será discutida na Assembleia Mundial da Saúde em maio de 2024 – sublinhando a necessidade de cooperação contínua entre governos, sociedade civil e organizações internacionais: “o mundo não estava preparado, e continua a não estar preparado para a próxima pandemia. Mas podemos estar se tomarmos medidas, incluindo o reforço da colaboração e da cooperação a nível mundial, com base na equidade, investindo na preparação, prevenção e resposta a pandemias.”

Recolha de assinaturas havida sido interrompida
Quando foi apresentada, a 15 de maio de 2023, o objetivo da SPAIC com esta petição "era recolher mais de 7 500 assinaturas...

“Em nome da direção da SPAIC gostaríamos de agradecer o envolvimento de todos, certos de que há ainda um longo caminho a percorrer, mas que será trilhado em conjunto por todos aqueles que a nós se uniram e que responderam ao nosso apelo”, afirma Ana Morête, presidente da direção da Sociedade.

Durante este período de recolha de assinaturas, esclarece, a Direção da SPAIC esteve reunida com as comissões parlamentares da saúde e, a 20 de dezembro, teve uma audição com a Comissão Parlamentar da Saúde onde houve a oportunidade de sensibilizar os deputados dos principais grupos parlamentares para este tema.

De acordo com a  SPAIC "a vacina antialérgica é o único tratamento desenvolvido especificamente para as doenças alérgicas, uma vez que modifica a história natural destas doenças." E acrescenta: "a imunoterapia específica com alergénios reduz a sintomatologia, melhora a qualidade de vida, previne a progressão e a gravidade da doença, impede a sucessiva associação a outras doenças alérgicas, e reduz a necessidade de medicação crónica, com naturais implicações nos custos diretos (medicação, consultas, episódios de urgência, internamentos, entre outros) e indiretos (absentismo e rendimento escolar ou laboral). Para além disso, em alguns doentes com formas graves de anafilaxia (reação alérgica grave) com risco de vida, a imunoterapia específica pode ser curativa". 

"A comparticipação universal a 50% do custo total deste tratamento em Portugal data de 19/03/1981, e, de forma absolutamente inexplicável, essa comparticipação foi revogada em 09/08/2011", explica a direção desta sociedade científica. "Ao contrário de muitos outros países da União Europeia", Portugal mantém uma política de não comparticipação da imunoterapia específica com alergénios, limitando o acesso dos doentes a este tipo de tratamentos, revela em nota de imprensa.

 
 
SPOT realiza o seu 9.º webinar
A Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) está prestes a realizar o seu 9.º webinar, que apresentará...

O webinar contará com uma série de tópicos moderados por Fernando Fonseca, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, e Paulo Ribeiro de Oliveira, do Centro Hospitalar Universitário de S. João/CUF Porto. Nuno Camelo Barbosa, do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, trará uma visão aprofundada sobre as lesões meniscais em rampa. Em seguida, Nuno Marques Luís, da CUF Descobertas, trará o foco do webinar para a reparação da raiz posterior do menisco.

O moderador Paulo Ribeiro de Oliveira discutirá a extrusão meniscal e a possibilidade de melhorar resultados relacionados ao procedimento. Já Hélder Pereira, do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim e Vila do Conde, trará reflexões sobre os scaffolds meniscais. Por fim, José Tulha, do Hospital da Prelada, abordará as lesões meniscais degenerativas em pessoas com mais de 60 anos.

O evento culminará numa discussão interativa. A participação é gratuita para membros da SPOT e as inscrições são limitadas.

Inscreva-se em: https://zoom.us/webinar/register/WN_tO28bOSrTbah4DbiBWs5AQ

 
APDP destaca a importância da vacinação contra a gripe enquanto forma de prevenção
As pessoas com diabetes têm um risco aumentado para desenvolverem doença mais grave após infeção pelo vírus da gripe. A...

“As pessoas com diabetes com mau controlo glicémico são suscetíveis a complicações mais graves quando infetadas pelo vírus da gripe. Reciprocamente, a gripe pode, por exemplo, exacerbar a instabilidade glicémica em pessoas com diabetes, uma vez que o stress metabólico associado à infeção pode desencadear resistência à insulina”, avança Bruno Almeida, médico especialista em Medicina Interna da APDP.

A gripe é uma doença infeciosa frequentemente com sintomatologia ligeira. Em populações mais vulneráveis, como crianças abaixo dos cinco anos, grávidas, população idosa, indivíduos imunodeprimidos e pessoas com doenças crónicas, como a diabetes, há um aumento da morbilidade grave e do risco de mortalidade.

“Estratégias adequadas de vacinação contra a gripe, adotadas para as populações mais vulneráveis, desempenham um papel crucial na prevenção de complicações graves, proporcionando uma defesa imunológica mais robusta”, explica o médico.

Além disso, regras de etiqueta respiratória geral, como as que foram amplamente divulgadas a propósito da pandemia da covid-19, são também formas de prevenção que não devem ser descuradas.

“O ano de 2019 ficará para a história pelo surgimento da pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19. Esta emergência de Saúde Pública veio demonstrar a necessidade de gerir eficazmente os vírus que podem causar doenças respiratórias com potencial pandémico, nas quais se inclui a infeção pelo vírus da gripe.”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

“Falamos de elevados níveis de absentismo, perda de produtividade e um aumento da pressão sobre os serviços de saúde, que podem ser evitados se forem implementadas estratégias de saúde direcionadas e específicas para aumentar a adesão e o acesso à vacinação.”, remata.

Anualmente, são registadas entre 290 e 650 mil mortes a nível mundial devido a epidemias sazonais de infeção pelo vírus da gripe, que chegam a infetar até cerca de 20% da população. Em países desenvolvidos, a taxa de mortalidade deve-se principalmente a infeções em pessoas com 65 ou mais anos.

Em Portugal, durante o passado mês de dezembro, segundo o Instituto Ricardo Jorge, mais de 90% dos casos de gripe detetados correspondiam ao vírus da gripe A, tendo havido um aumento de casos nas unidades de cuidados intensivos nas últimas duas semanas do ano.

 
Candidaturas até 31 de março
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) abriu as candidaturas para a Bolsa de Investigação 2024. As candidaturas...

Esta atribuição “visa apoiar o desenvolvimento de projetos de investigação na área da Medicina Interna por internistas, valorizando a intenção, premiando o mérito e motivando os pares”, começou por explicar Inês Chora, Coordenadora do Centro de Ensino e Investigação em Medicina Interna (EIMI).

A coordenadora esclareceu que a Medicina Interna é plurivalente na dimensão do conhecimento que pretende abarcar. Todos os dados resultantes de uma investigação bem construída acrescentarão saber em determinada área, permitindo melhorar a prática clínica.

Ressaltou que a principal dificuldade na investigação, no caso da Medicina Interna, será a “conciliação entre tempo alocado a trabalho de investigação e tempo dedicado à atividade clínica, em médicos internistas que desempenhem funções em tempo completo em enfermaria, consulta, urgência. Também é muito importante poder integrar um grupo de investigação, um esforço conjunto inserido numa estrutura sólida e dedicada ao efeito – o que nem sempre está facilmente acessível”.

Desde 2019 esta iniciativa já atribuiu cinco bolsas.

Regulamento disponível em - https://www.spmi.pt/wp-content/uploads/2023/12/Regulamento-Bolsa-de-Investigacao-da-SPMI_IC_2023.pdf

 

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