Em Lisboa

Junta da Estrela vai colocar desfibrilhadores nas escolas

A Junta da Estrela, em Lisboa, vai introduzir sete desfibrilhadores automáticos externos em escolas primárias, jardins de infância, equipamentos desportivos e culturais e polos de atendimento da junta, numa iniciativa ainda sem orçamento previsto.

"Na freguesia da Estrela já iniciámos a consulta para adquirir os equipamentos [desfibrilhadores automáticos externos (DAE)] para os polos de atendimento da junta, escolas, jardins de infância e equipamentos desportivos e culturais", afirmou o presidente, Luís Newton (PSD).

Na opinião do autarca, "hoje em dia não faz sentido não dotar os espaços públicos deste tipo de equipamentos".

Na freguesia, existem "sete locais prioritários e [serão depois colocados] mais três em espaços que se encontram em requalificação".

O anúncio foi feito pelo autarca aos jornalistas no final de uma reunião da Assembleia Municipal de Lisboa e acontece na sequência da morte de uma menina de 11 anos, que sofreu uma paragem cardiorrespiratória.

A estudante da escola de Monte Abraão morreu ao final da tarde de quinta-feira, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde deu entrada após ter sido encontrada inconsciente no estabelecimento de ensino no início da semana.

Apesar de ainda não ter um orçamento concreto, Luís Newton afirmou que será a junta a suportar os encargos e foi taxativo quanto à importância do investimento: "Não é matéria a que vá olhar a custos".

"Fica evidente que é necessário termos este cuidado acrescido", vincou.

Apesar disso, em relação à instrução que será necessária dar a quem vai operar os DAE, a junta está "à procura de parcerias para diminuir os custos com a formação".

Referindo ter consultado outras freguesias, o autarca considerou que "também não têm" estes dispositivos.

Luís Newton, também deputado municipal pelo PSD, tentou introduzir na ordem de trabalhos da Assembleia Municipal de Lisboa uma recomendação à Câmara para "a imediata instalação de um desfibrilhador em cada um dos equipamentos desportivos municipais", assim como "em cada uma das escolas do 2.º e 3.º ciclos de escolaridade".

Como não houve consenso entre os deputados quanto à alteração da ordem de trabalhos, a recomendação não foi apreciada ontem.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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