Não há rastreio do cancro do pâncreas
O presidente da Europacolon Portugal – Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo, Vitor Neves, alertou hoje para a...

“Queremos que os médicos das unidades de cuidados de saúde primária e os médicos de família estejam mais sensibilizados para esta problemática, e que estejam também mais atentos a esta questão”, afirmou, em entrevista à Lusa, o presidente da Europacolon Portugal, associação localizada no Porto.

Segundo Vítor Neves, em Portugal, o cancro pancreático afeta cerca de 1.300 pessoas por ano e, apesar “dos números serem inferiores quando comparados com outras doenças”, a “mortalidade deste cancro é sobreponível à incidência”, com uma taxa de sobrevivência inferior a 10%.

“Os sintomas são de certa forma silenciosos, em parte, pela localização do tumor e porque, normalmente, podem coincidir com más disposições e doenças que os médicos desvalorizam, adiando o seu diagnóstico. Ao serem desvalorizados os sintomas, a doença agrava-se, sendo apenas detetada nas urgências dos hospitais, quando o doente começa a ficar em estado agudo”, esclareceu.

Os doentes de risco do cancro pancreático são pessoas com mais de 50 anos, fumadores, consumidores de bebidas alcoólicas ou que tem um histórico na família de vários tipos de cancro, doenças inflamatórias intestinais e pancreatite.

Quanto aos principais sintomas desta doença, são, sobretudo, dores na coluna dorsal, náuseas, depressões ou o aparecimento de diabetes.

“Não há rastreio do cancro do pâncreas, portanto, devemos caminhar para a execução de um diagnóstico precoce e aumentar a sensibilização, para que os médicos consigam identificar os sintomas e fazer um exame complementar de despiste do cancro”, frisou.

Para Vítor Neves, é “fundamental motivar” a indústria farmacêutica, mas também os institutos de investigação pública, para a “pesquisa de marcadores que possam dar meios de haver um rastreio prévio a esta doença”.

“Até agora só 2% do dinheiro que se investe em investigação oncológica é dedicado ao cancro pancreático. Em 2018, a investigação está ao nível do que estava há 40 anos, isto porque não há casuística suficiente que justifique ou retorno”, sublinhou.

Para assinalar o Dia Mundial do Cancro Pancreático, que se celebra esta quinta-feira, vários profissionais de saúde, especialistas em oncologia e investigadores vão reunir-se na sessão de debate “A prevenção e diagnóstico precoce no cancro pancreático”, que decorre no Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP).

“Isto não é um encontro científico, é um encontro para pessoas. É uma oportunidade que a população tem de ter à disposição profissionais da área”, disse, acrescentando que é momento para “partilhar instruções e ferramentas que lhes podem ser uteis, de modo a aumentarem a sua literacia relativamente a esta área”.

Segundo Vítor Neves, a Europacolon Portugal, em conjunto com a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), prevê no início do próximo ano lançar um inquérito digital a 750 médicos para “perceber qual o grau de sensibilização” e promover ações de sensibilização em vários centros de saúde do país.

9 em cada 10 pessoas desconhecem esta condição
Em Portugal um quinto dos portugueses, entre os 25 e os 74 anos, apresenta níveis de glicose no sang

Estima-se que, em Portugal, mais de 2 milhões de pessoas sofrem de pré-diabetes. Como se caracteriza esta situação clínica e qual o seu impacto na sociedade (sobretudo a nível económico)?

A Diabetes foi considerada pela Organização Mundial de Saúde como a pandemia do século XXI, sendo Portugal considerado um dos países mais problemáticos a nível da Europa. A Diabetes é uma doença crónica e progressiva, cuja prevalência tende a aumentar com a idade e com o estilo de vida atual, e que graças às suas complicações, pode ter consequências graves quer a nível individual quer a nível de impacto socioeconómico.

A pré-diabetes é a condição clínica que antecede o diagnóstico de diabetes e que normalmente ao fim de algum tempo evolui para a diabetes, caso não sejam adotadas medidas que o evitem.

Quais as causas da pré-diabetes e quem apresenta maior risco de sofrer desta condição?

O risco de desenvolver pré-diabetes ou de progredir para a diabetes aumenta com a idade e com o excesso de peso; é mais prevalente nos indivíduos com antecedentes familiares de diabetes, hipertensão arterial e/ou dislipidemia. No caso das mulheres, têm maior risco as que têm ou tiveram história de diabetes gestacional, ou seja, durante a gravidez.

Tendo em conta estes aspetos, é de realçar a importância do controlo dos fatores de risco cardiovasculares na população geral como o sobrepeso ou a obesidade, a hipertensão e níveis elevados de colesterol, visto estarem associados a uma maior incidência de diabetes. Também as pessoas com história familiar conhecida de diabetes ou com diabetes durante a gravidez, devem ter um especial cuidado e fazer os rastreios necessários segundo aconselhamento do seu médico.

Uma vez que falamos de diagnóstico, quais os principais sinais ou sintomas desta situação clínica? Como podemos saber se somos pré-diabéticos?

Algumas pessoas com diabetes podem ter sintomas como sede, aumento da diurese, fome e perda de peso, que sobretudo acontece na diabetes tipo 1 e que é o tipo de diabetes mais frequente nas crianças e nos jovens. No entanto na maioria dos casos da população adulta, não existem sintomas, sendo a pré-diabetes e a diabetes diagnosticada nas análises de rotina, daí a importância de fazer exames médicos mesmo na ausência de sintomas sobretudo nas pessoas de maior risco.  

A pré-diabetes tem tratamento? Em que consiste?

Tratar a pré-diabetes diminui a evolução para a diabetes; passa maioritariamente por modificar o estilo de vida, nomeadamente alterando os cuidados ao nível da dieta e da atividade física; no entanto existem algumas situações em que pode estar indicado tratamento farmacológico.

No que diz respeito à sua prevenção, quais os principais cuidados a ter? Uma vez adquirida esta condição, quais as mudanças de vida mais importantes a fazer?

Podemos prevenir a diabetes prestando atenção ao estilo de vida, adotando hábitos de alimentação mais saudáveis, aumentando a prática do exercício físico regular e controlando os restantes fatores de risco como a obesidade, a hipertensão arterial e a dislipidemia. São modificações que devem ser feitas o mais precocemente possível na vida de qualquer individuo e hábitos que devem ser instituídos desde a infância, daí a relevância que este tema tem atualmente ao nível da saúde escolar.

Não obstante a sua importância, o que justifica o facto de 9 em cada 10 pessoas com pré-diabetes desconhecerem esta condição?

Só recentemente o conceito de diabetes entrou no léxico da população geral, como patologia que pode aparecer na idade adulta, que nem sempre está associada ao uso de insulina e que frequentemente conduz a complicações graves mas que podem ser evitadas. Neste contexto, a noção de pré-diabetes está ainda pouco divulgada. É fundamental o papel do médico como educador para, quer através dos meios de comunicação quer na própria consulta, dar a conhecer o que é a pré-diabetes junto da comunidade e o que pode ser feito para evitar a sua progressão.

Qual o papel do médico assistente no diagnóstico? Será que estamos todos – e quando digo todos, refiro-me não só ao cidadão comum, como também aos profissionais de saúde – devidamente sensibilizados para esta condição?

Tal como já referido, o papel do médico é fundamental, não apenas como profissional de saúde que pode ter um papel ativo para evitar o aparecimento da pré-diabetes como também como responsável de comunicar o seu diagnóstico, com a merecida sensibilização necessária de que em muitas destas situações é possível a regressão da doença caso se façam esforços nesse sentido.

Neste sentido, e uma vez que estamos a um dia de assinalar o Dia Mundial da Diabetes, que mensagem gostaria de deixar no âmbito desta temática?

O lema da IDF para o Dia Mundial da Diabetes deste ano é “a Diabetes e a Família” e isto reflete bem o papel da família na abordagem da pessoa com diabetes como também na prevenção da doença. Perante a importância desta mensagem, o Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna está a promover o “Dia Sem Açúcar” e estimular as famílias portuguesas a passar um dia sem consumir açúcar, como medida de chamada de atenção para a problemática da Diabetes. Esta educação deve ser feita desde a infância onde a obesidade tem vindo a adquirir grandes proporções, mas não deve ser descurada na idade adulta, sobretudo no adulto jovem e restante população ativa. Só se levarmos a cabo medidas de prevenção e estratégias de diagnóstico precoce, conseguimos parar o crescimento desta patologia na nossa população e evitar as complicações que dela advêm e o impacto socioeconómico consequente.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
"Escute o seu corpo" no Dia Mundial da Diabetes
“Escute o seu corpo” é o mote de uma campanha global que dá a conhecer os sintomas de uma doença que, apesar de...

Lançada com o apoio da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), a campanha apresenta-se com uma mensagem simples que aponta, de uma forma clara e direta, para as principais manifestações da neuropatia: a perda de sensibilidade, o formigueiro e o ardor, sintomas que afetam, sobretudo, o sistema nervoso periférico, ou seja os nervos dos braços e das pernas.

Como explica Jorge Brandão, médico de medicina geral e familiar e Vice-presidente da APMGF, «a Neuropatia corresponde a um quadro de lesões nos nervos motores, sensoriais e/ou autónomos que afetam diferentes fibras nervosas. Ocorre quando há lesão no sistema nervoso periférico, como nos nervos dos braços e das pernas, o que conduz a um quadro sintomático desconfortável e perturbador da qualidade de vida dos doentes».

A Neuropatia atinge cerca de 8% da população geral, mas a frequência pode ultrapassar os 50% em pessoas idosas, com diabéticos e alcoólicos.

A Neuropatia é uma doença cuja prevalência aponta para cerca de 8% da população em geral, mas a frequência pode ultrapassar os 50% em idosos, diabéticos e alcoólicos. «Sabe-se que 50% das pessoas podem estar em risco de desenvolver Neuropatia com o passar dos anos e 1 em cada 3 pessoas poderá evoluir para um quadro debilitante. É importante que as pessoas, em especial os grupos de risco, reconheçam os sintomas e procurem identifica-los junto do seu médico, de modo a travar ou controlar a doença», esclarece Jorge Brandão.

www.escuteoseucorpo.pt: uma plataforma de informação que dá a conhecer os sintomas, os grupos de risco e a importância da prevenção.

Com vista a promover um maior conhecimento da doença e a sensibilização da sociedade em geral, esta é uma campanha que tem como suporte a plataforma www.escuteoseucorpo.pt, um espaço que dá a conhecer os sintomas, os grupos de risco e as razões que suportam a necessidade de promover o diagnóstico precoce. Para a APMGF, a questão do diagnóstico precoce é importante para intervir mais atempadamente e contrariar a evolução das doenças subjacentes. «Sabe-se que, quando diagnosticadas precocemente, as doenças que originam neuropatia podem ser revertidas ou, pelo menos, controladas, pelo que é importante que as pessoas reconheçam os sintomas de modo a travar os possíveis danos que, a longo prazo, se verificam a nível do sistema nervoso periférico, tornando-se irreversíveis quando a perda de fibras nervosas ultrapassa os 50%».

 

Doença renal crónica afeta 8 a 10 por cento da população adulta
A Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL), com o apoio das Sociedades científicas e Associações de Doentes da área...

A campanha, com o nome “A Vitória Contra a Doença Renal começa na Prevenção”, será oficialmente lançada no dia 14 de novembro, dia mundial da diabetes, o principal fator de risco para a doença renal.  

“Com esta iniciativa pretendemos reforçar o alerta para o papel que a prevenção desempenha nesta doença e no seu prognóstico. Está demonstrado que a melhor forma de reduzir a incidência da doença renal crónica é através da promoção de programas de prevenção, onde se pode incluir esta campanha nacional. Para proteger os rins, as pessoas devem controlar os fatores de risco como a diabetes, a hipertensão, a obesidade e deixar de fumar” explica Jaime Tavares, presidente da ANADIAL.

A campanha “A Vitória Contra a Doença Renal começa na Prevenção” pretende aumentar o conhecimento e compreensão sobre a doença renal crónica, promovendo a sua prevenção. A iniciativa conta com o apoio da Associação de Doentes Renais de Portugal, da Associação Portuguesa de Enfermeiros de Diálise e Transplantação, da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR), da Sociedade Portuguesa de Nefrologia e da Sociedade Portuguesa de Transplantação.

A doença renal crónica carateriza-se pela deterioração lenta e irreversível da função dos rins. Como consequência da perda desta função, existe retenção no sangue de substâncias que normalmente seriam excretadas pelo rim, resultando na acumulação de produtos metabólicos tóxicos no sangue (azotemia ou uremia). Os doentes com diabetes, hipertensão arterial, obesidade e história familiar de doença renal podem estar em risco de desenvolver esta doença.

Para prevenir a doença renal crónica vigie o seu peso, tenha uma alimentação saudável (reduza o consumo de gorduras e de sal e esteja atento ao tamanho das porções), não fume (os fumadores têm uma probabilidade três vezes maior de apresentar uma função renal diminuída), faça exercício físico, controle a hipertensão e a diabetes, não beba álcool, não se automedique e faça rastreios regulares (esteja atento a indicadores como sangue na urina, por exemplo).

 

1/3 das pessoas que sofrem enfarte ou AVC tem diabetes
“Diabetes agrava o prognóstico de todas as doenças”, alerta José Manuel Boavida, presidente da Associação Protetora dos...

Maior risco de hipertensão arterial, maior risco de doença vascular, de enfarte, de obesidade e de várias outras doenças. Os números e dados dão conta de uma associação perigosa entre a diabetes e várias comorbilidades, "mas mais do que um risco duplo, a diabetes agrava o prognóstico de todas as doenças”, garante José Manuel Boavida, presidente da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), que acrescenta: “cerca de 1/3 das pessoas que sofrem enfarte ou AVC têm diabetes, que aumenta a mortalidade por doenças cardiovasculares, doenças oncológicas ou doenças infeciosas".

A associação entre a diabetes e estes problemas serve de mote para a campanha, lançada pela APDP com o apoio da AstraZeneca por ocasião do Dia Mundial da Diabetes, que se assinala no próximo dia 14, e que deixa o apelo: ‘Seja mais rápido que o seu risco’. Uma rapidez que importa reforçar, tanto mais que, refere José Manuel Boavida, “tem havido na diabetes uma visão muito centrada na glicemia”. Por isso, o especialista considera que “a compreensão da importância do risco vascular é hoje uma prioridade, não só para os profissionais de saúde, mas também para as pessoas com diabetes. O controlo rigoroso dos fatores de risco é essencial: tabaco, inatividade, obesidade abdominal, hipertensão, dislipidemia, esteatose hepática..."

Neste controlo, o envolvimento da família é, garante, “um facto. Mas ela será tão mais efetiva e eficaz quanto mais apoiada”. O que significa, de acordo com o especialista, abrir “as consultas aos familiares”, assim como criar sessões dirigidas aos familiares, que “serão o meio de o conseguir e de conseguirmos a sua compreensão para a complexidade da diabetes". Até porque, acrescenta, “o dia-a-dia das pessoas com diabetes é um verdadeiro emprego, imposto pela doença. O controlo da glicemia, da alimentação, da atividade física, da hipertensão e de outros fatores de risco exige uma educação estruturada e uma acessibilidade inequívocas".

 

Observatório Nacional da Diabetes
João Raposo, diretor clínico da Associação Protetora de Diabéticos de Portugal (APDP), foi nomeado diretor do Observatório...

No âmbito do Dia Mundial da Diabetes, destaca o facto de o Observatório ser uma ferramenta de extrema utilidade que, por existir em Portugal há 10 anos, causa até “inveja” a muitos países, como teve oportunidade de notar em diversos congressos internacionais. Aproveita ainda para salientar a importância de “não baixar a guarda na luta sem tréguas contra a pandemia da diabetes”.

“Termos em Portugal um histórico de 10 anos do estudo da Diabetes, que nos permite olhar para números relacionados com a prevalência e incidência da diabetes, mas também a cobertura dos cuidados e as assimetrias regionais, é algo que muitos países invejam”, salienta João Raposo.

Segundo dados do último relatório do Observatório Nacional da Diabetes, a diabetes afeta mais de 1 milhão de portugueses entre os 20 e os 79 anos de idade, sendo que “sabemos que em 2015 este valor aumentou na ordem dos 13,5% face ao período entre 2009 e 2015. E este aumento, que com grande probabilidade também estará retratado no próximo relatório, a apresentar em março de 2019, prova que não podemos baixar a guarda na luta sem tréguas contra a pandemia da diabetes, doença que esteve na origem de 4,0% das mortes ocorridas em 2015”, destaca o novo diretor do Observatório Nacional da Diabetes.    

O Observatório Nacional da Diabetes celebra 10 anos de um trabalho que permitiu, através da colaboração de várias entidades, recolher, validar, gerar e disseminar informação fiável e cientificamente credível sobre a Diabetes em Portugal. Em março de 2019 assinala esta data com a apresentação de mais um relatório, com dados referentes ao período entre 2016 e 2017.

 

Medidas preventivas estão a ser tomadas
Trinta e um guardas provisórios do Centro de Formação de Portalegre da GNR apresentam sintomas que se enquadram num quadro...

Em resposta a questões colocadas pela agência Lusa, a divisão de comunicação e relações públicas da GNR explica que, atualmente, 31 guardas provisórios apresentam uma sintomatologia que se enquadra num quadro clínico de gastroenterite, ainda que “manifestada de forma muito mais ligeira” do que no surto registado em outubro.

“Trinta e um guardas provisórios apresentam uma sintomatologia, que se enquadra num quadro clínico de gastroenterite, ainda que manifestada de forma muito mais ligeira do que no surto de outubro, não existindo qualquer situação de baixa médica, estando as atividades letivas a decorrer com normalidade”, lê-se na nota da GNR.

As aulas no Centro de Formação de Portalegre da GNR foram interrompidas entre os dias 23 e 29 de outubro, devido a um surto de gastroenterite, que afetou cerca de 200 dos 600 formandos que frequentam o 40.º curso de formação de guardas.

A GNR diz que “reforçou” as ações sensibilização junto dos formandos, para a “adoção dos adequados” comportamentos de higiene individual, e as medidas preventivas de higienização, com a “limpeza contínua” das instalações e a “disponibilização de soluções alcoólicas” para desinfeção das mãos.

“As medidas preventivas estão a ser efetuadas conforme as recomendações emanadas pela equipa médica da GNR, em coordenação com as autoridades de saúde locais e regionais”, lê-se na mesma nota.

 

Workshop Culinária em Doenças Hemato-Oncológicas
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) juntamente com a Associação de Cozinheiros Profissionais de Portugal (ACPP)...

O Chef Pedro Sommer e a Dra. Inês Correia, especialista em nutrição, irão confecionar pratos saborosos, nutritivos e adequados à alimentação destes doentes.  O encontro está marcado para dia 15 de novembro entre as 16:00 e as 18:00 horas.

Maria João Caldeira, coordenadora de formação da ACPP, refere que “ao juntarmo-nos à APCL para realizarmos este tipo de projetos, conseguimos contribuir para melhorar a vida destas pessoas e ensinar-lhes aquilo que sabemos melhor: cozinhar”, referindo que “toda a equipa teve de receber indicações da nutricionista para preparar o workshop, em especial o Chef Pedro Sommer, que teve de perceber quais os alimentos que necessitavam de ser integrados ou retirados da dieta destes doentes para que conseguisse elaborar uma ementa adaptada”.

“Este género de iniciativas são muito importantes para os doentes, familiares e cuidadores, no sentido de perceberem que as restrições alimentares das doenças não os impedem de poder comer comida saborosa” refere a Dra. Inês Almada Correia, nutricionista e acrescenta que “ter um estilo de vida saudável e uma nutrição adequada ajuda a moderar os efeitos dos tratamentos e reforçar o sistema imunitário”.

“A realização destes workshops é uma mais-valia para todos os doentes com doenças hemato-oncológicas, uma vez que os tratamentos têm vários efeitos secundários, que podem ser atenuados com uma alimentação cuidada e nutritiva que pode ajudar na recuperação destes doentes. Um dos objetivos desta iniciativa é promover a qualidade de vida de todos os doentes e, ajudar todos os que procuram a ajuda da APCL “, explica Carlos Horta e Costa, Vice-Presidente da APCL.

Este workshop, destinado a doentes hemato-oncológicos, cuidadores e profissionais relacionados, será gratuito, no entanto terá vagas limitadas pelo que as inscrições deverão ser realizadas até ao dia 14 de novembro através do email [email protected] ou do telefone 213 422 205.

Dia 24 de Novembro de 2018 em Carcavelos
Os "Amigos da Sónia" estão a organizar um novo evento (Noite de Fados com a Sónia) para angariar fundos que permitam...

Este evento está a ser organizado pelo Carlos Guedes de Amorim, juntamente com os "Amigos da Sónia" e deverá contar com a participação dos fadistas Teresa Siqueira, Teresa Brum,  Rodrigo Rebelo de Andrade. Contará ainda com a participação de Tiago Sepúlveda da Fonseca e Luísa Rebelo

Os músicos serão o Luís Petisca na guitarra portuguesa e o Armando Figueiredo na viola fado.

A apresentação do evento será realizada pela Ana Galvão, locutora da Rádio Renascença.

Os bilhetes têm o valor de um donativo de 7,5€ e podem ser adquiridos nos locais que se encontram no cartaz, bem como na entrada do auditório, no dia do evento.

Sobre a Sónia:

Aos 32 anos sofreu a rotura de Aneurisma Cerebral, ficando com várias sequelas, tetraplégica, com afasia, não comunicando e não deglutindo.

Atualmente, a Sónia já passou por um longo processo de reabilitação superando todos os prognósticos que tinha sido efetuados e evoluído acima de todas as expectativas, só possível devido a todas as iniciativas organizadas pelos "Amigos da Sónia".

Movida por uma enorme força de vontade, a Sónia já se desloca sozinha, dispensando a utilização da cadeira de rodas, já possuindo alguma autonomia e independência. Ainda não fala, mas a Sónia expressa-se muito bem e de forma muito compreensiva através de gestos e da aplicação Grid, conseguindo verbalizar poucas palavras.

Os “Amigos da Sónia” reúnem vários elementos que se uniram num objetivo único: a necessidade de promover uma reabilitação efetiva e cabal à Sónia Cabral e assegurar que a continuação dessa reabilitação não lhe seja negada por constrangimentos de ordem burocrática e financeira.

Grupo de apoio Melhor de Mim (MdM)
Maggie João, Medical Coach, entrevista Titá Rodrigues, fundadora da Melhor de Mim (MdM) - um grupo d

Este grupo tem como objetivo ajudar outras Mulheres que estão a passar por esta situação nas suas vidas, partilhando o melhor de cada um.

Embora seja um grupo de apoio a Mulheres, há vários senhores que também voluntariam o seu tempo e conhecimentos para trazer a MdM mais próximo da realidade atual de tantas famílias.

MJ: De que forma a Melhor de Mim contribui para um mundo melhor?

TR: O objetivo central do grupo Melhor de Mim é ajudar as Mulheres com cancro da mama a darem cor à vida.

O diagnóstico de cancro da mama inevitavelmente transforma a vida de quem o recebe e respetiva família. Aquilo que queremos é ajudar a que essa transformação seja feita duma forma mais leve e positiva.

Temos como objetivo e projeto levar uma palavra positiva, uma nova forma de ver a vida, e ferramentas que possam ajudar cada uma das pessoas a enfrentar e a desafiar um diagnóstico que nos deixa muitas vezes sem forças e sem esperança.

MJ: Como descreveria a MdM em 3 palavras?

TR: Amor, entrega e solidariedade.

MJ: Há quanto tempo foi criada a MdM?

TR: O grupo MdM começou a trabalhar em fevereiro deste ano (2018). Foi um trabalho de análise, diagnóstico e definição de objetivos. Quisemos delinear muito bem o que nos propunhamos fazer e como. O trabalho no terreno diretamente com as Mulheres que enfrentam a doença iniciou-se no dia 13 de outubro com o nosso primeiro encontro de grupo.

MJ: Como fundadora, qual o seu maior desejo para a MdM?

TR: Ajudar estas Mulheres a atravessarem a doença com um sorriso no rosto e com a certeza de que podem escrever um novo capítulo das suas vidas com escolhas. Podem escolher como querem encarar a doença. É com esta consciência e decisão que acreditamos que a vida pode ficar melhor após o cancro.

MJ: O que a levou a criar a MdM?

TR: Aos 25 anos, o cancro invadiu o meu lar, a minha família. Foi diagnosticado ao meu pai um cancro grave nos intestinos.

O meu pai já era uma pessoa com graves problemas de saúde. Tinha problemas respiratórios muito graves o que tornava a cirurgia que ia fazer de alto risco. Foi um choque. Pensei que o meu pai ia morrer. Felizmente, e graças à sua força e grande vontade de viver, esteve connosco durante mais 10 anos.

Foram dez anos de grandes aprendizagens. Depois da morte do meu pai, em 2011, também eu sou confrontada com um cancro da mama. Tinha 37 anos. Tudo o que aprendi com o meu pai, o espírito combativo e vontade de vencer falaram mais alto.

Em poucos minutos, percebi que a minha vida ia, mais uma vez, mudar e que os hospitais passariam, novamente, a fazer parte da minha rotina (tal como tinha acontecido durante 10 anos, ao acompanhar o meu pai). De uma forma muito prática, disseram-me que os tempos que se iriam seguir iriam ser muito duros.

Em poucos segundos, a minha mente percorreu os 10 anos que vivi da doença do meu pai. Lembrei-me, do quanto foi difícil para mim, ver tanto sofrimento e apenas poder dar Amor. O quanto me senti impotente, tantas vezes. Lembrei-me o quanto foi difícil ver o meu filho crescer presenciando tamanhas dificuldades. E lembrei-me, de como o meu pai, tornou tudo isto tão simples, com a força brutal que tinha, a vontade imensa de viver e o sorriso nos lábios com que me presenteava de cada vez que recebíamos uma notícia mais complicada. Decidi, então, que só tinha um caminho. Lutar, ser feliz e fazer a minha família feliz. Sabia o quanto este caminho ia ser difícil para mim e para os meus. Tinha de o simplificar.

Neste meu percurso, fui-me apercebendo de quão importantes estavam a ser para mim as lições que recebi do meu pai para viver a doença duma forma positiva. Percebi que estas aprendizagens me tornaram uma privilegiada no combate à doença. Elas fizeram sem dúvida a diferença neste meu caminho.

Nasceu assim, dentro de mim, uma enorme vontade de partilhar a minha experiência com outras Mulheres que estavam a passar pelo mesmo, com o intuito de ajudar a aliviar o percurso de combate à doença, que pode ser tão doloroso.

É assim que nasce o grupo de apoio a Mulheres com cancro da mama, Melhor de Mim.

Decidi lançar um desafio ao grupo de Masters de Programação Neurolinguística para desenvolvermos este projeto. A ideia foi aceite de imediato e hoje temos o “Melhor de Mim”, um grupo de apoio, constituído por uma psicóloga e vários Masters e Trainers de PNL, com uma enorme vontade de ajudar as Mulheres que atravessam esta doença, a passarem por isto duma forma mais leve.

MJ: Que tipo de ajuda a MdM dá?

TR: O objetivo principal deste projeto consiste em ajudar mulheres através de dois tipos de intervenção:

  1. Reuniões de grupo mensais. O seu propósito é celebrar a vida, criar momentos agradáveis, de alegria, criando um espírito de grupo para que ninguém se sinta sozinho nesta travessia. Queremos apostar em testemunhos positivos, leves e inspiradores que permitam criar representações favoráveis nestas Mulheres. A partilha é uma das formas de enfrentar e desafiar, muitas vezes o que achamos que não tem solução, dando força a cada uma das participantes e uma nova forma de ver o problema.
  2. Sessões individuais de PNL, Medical Coaching e Psicologia para doentes e familiares. É fundamental uma atenção aos familiares e cuidadores que têm ao seu cuidado estes doentes, visto para além do sofrimento que têm, acrescer a necessidade de considerarem que têm de ser fortes para ajudar a doente. Também eles não foram preparados para este desafio

Esperamos com este projeto: 

  • Ajudar as pessoas a encarar a doença com mais força e com um prisma positivo
  • Levar o conforto e apoio a doentes, familiares e cuidadores
  • Promover a partilha e o apoio do grupo
  • Dotar o doente de ferramentas que o ajudem a enfrentar a doença

MJ: A quem se destina esta ajuda?

TR: A quem atravessou ou esteja a atravessar o cancro da mama e respetivos familiares e cuidadores.

Para além das doentes temos uma grande preocupação com os familiares, pois eles também recebem um diagnóstico que, sem pré-aviso e sem instruções, lhes muda a vida duma forma radical e repentina e querendo ajudar e dar o seu melhor, nem sempre sabem como o fazer.

MJ: Quais são os planos para 2019?

TR: Conseguir ajudar e apoiar todas as pessoas que nos procurarem.

MJ: Como podem os leitores contactar a MdM?

TR: Através da nossa página no facebook, Melhor de Mim

https://www.facebook.com/melhordemim.mdm/?ref=bookmarks

ou pelo email [email protected]

ou pelo telemóvel 963322573

MJ: O que diferencia a MdM de todas as outras ajudas disponíveis?

TR: Antes de falar das diferenças, penso ser importante referir as semelhanças que julgo estarem presentes em todas as ajudas disponíveis e que se baseiam na enorme vontade de apoiar e ajudar o próximo.

Nós, como profissionais de Programação Neurolinguística, propomo-nos fazê-lo com a ajuda das poderosas ferramentas de PNL. Essa, julgo ser a maior diferença.

MJ: Obrigada a toda a equipa da Melhor de Mim por fazer acontecer a mudança positiva em tantas vidas!


Maggie João – Medical Coaching

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Federação apela a que portugueses sigam pelo Caminho Saudável
Em Portugal mais de 3 milhões de pessoas sofrem de diabetes e de pré-diabetes e, na Europa, até 2040, mais de 36,6 milhões de...

No âmbito do Dia Mundial da Diabetes, a FPAD – Federação Portuguesa de Associações de Pessoas com Diabetes irá realizar a ação de sensibilização “Pré-diabetes: siga pelo caminho saudável” na Praça de Navegantes do Centro Comercial Colombo, em Lisboa, entre as 10h00 e as 00h00 do dia 13 de novembro. Esta é uma iniciativa que procura alertar para a importância de adotar hábitos de vida saudável, que conta com o apoio da Merck, e convida os visitantes a participarem num circuito para avaliarem o risco de desenvolver diabetes.

Num país onde mais de um quarto da população, entre os 20 e os 79 anos, apresenta níveis de glicose no sangue que evidenciam pré-diabetes, a FPAD procura estar ao lado de todas as famílias na prevenção da diabetes.

Esta iniciativa que visa aumentar o grau de sensibilização para esta condição consiste na implementação de um percurso constituído por várias etapas onde, de forma dinâmica e interativa, as pessoas são convidadas a superar os desafios que lhes vão sendo propostos para chegar às respostas de um questionário de avaliação de risco. Uma forma inovadora de fazer rastreios e que funciona como um alerta para o risco de que quem sofre desta condição poder vir a desenvolver diabetes tipo 2.

Segundo Emiliana Querida, presidente da FPAD, “É crucial apostarmos numa comunicação preventiva à diabetes tipo 2. Apesar de existir alguma carga genética e hereditária, a diabetes pode ser prevenida através de hábitos de vida saudável como a prática desportiva e uma boa alimentação. Estas são algumas medidas benéficas ao controlo da glicemia e, consequentemente, no controlo das complicações causadas pela diabetes”.

Geralmente, não há sinais ou sintomas visíveis associados à pré-diabetes, o que leva a que 9 em cada 10 pessoas com pré-diabetes desconheçam esta condição.  Como consequência, cerca de 70% dos indivíduos com pré-diabetes vão eventualmente desenvolver diabetes tipo 2. Sendo que deste grupo existem entre 15 a 30% de indivíduos que apresentam uma forte probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2, num prazo de 5 anos.

 

Distanciamento familiar dita rejeição
Estudo conclui que o salário não é determinante para levar jovens médicos para o Interior de Portugal, mas sim incentivos para...

O estudo resulta de uma parceria entre o Conselho Regional Norte da Ordem dos Médicos (CRNOM) e o Instituto Politécnico de Bragança, o responsável pelo trabalho de investigação que durou oito meses e que auscultou 1.180 médicos inscritos na Secção Regional do Norte da Ordem.

Os resultados foram apresentados hoje, no Porto, e indicam que os principais motivos que levam os clínicos a rejeitarem fixar-se nas regiões interiores Norte “são o afastamento da família, a expectativa de não diferenciação profissional, a expectativa de não progressão na carreira e a falta de diversidade cultural e de lazer”.

“Não é uma questão de dinheiro a expectativa maior para fixar os jovens médicos”, afirmou o presidente do Conselho Regional da Ordem, António Araújo, realçando que as conclusões deste estudo “consubstanciam a linha de pensamento” do organismo que representa estes profissionais.

O distanciamento da família aparece à cabeça dos obstáculos para a escolha do Interior, pelo que o dirigente defende que “há que equacionar formas de ajudar a fixar também as famílias no Interior” de maneira a que “possam ter acesso mais facilitado ao trabalho, escolas, habitação”.

António Araújo defende, também, que há que “fazer sentir aos médicos que conseguem realizar lá as suas carreiras com condições profissionais” e isso “tem a ver com a melhoria dos locais”, no caso das unidades de saúde.

“Tem a ver com investimento, de forma a que se tornem atrativas, requer investimento nas unidades de saúde, na sua dignificação”, acrescentou.

Os resultados deste estudo vão ser enviados à tutela para que “tome noção do que se passa” e de que “não vale a pena tomar medidas isoladas, se não olhar a global”, salientou o responsável do Conselho Regional da Ordem.

Este “é o primeiro estudo de base científica feito com este propósito” e coordenado pelo Politécnico de Bragança, realçou António Araújo.

Segundo os dados divulgados, dos 1.180 médicos inquiridos na região Norte, a maioria foram mulheres, ou seja 735, que equivalem a mais de 62% da amostra, e 445 homens, que representam 36,7%.

O objetivo foi “conhecer as determinantes de fixação dos médicos no espaço laboral, assim como as motivações que podem levar os jovens médicos a fixarem-se no Interior do país”.

O presidente do CRNOM considera “preocupante a falta de médicos em distritos do Interior, onde a idade média dos profissionais é elevada, com a perspetiva de que, no prazo de quatro a seis anos, muitos médicos vão para a reforma”.

“Este estudo é uma referência importante para decisões políticas que venham a ser aplicadas e a ser levadas a cabo para atrair médicos para o Interior do país”, defendeu.

O estudo concluiu que “os médicos do Norte optam mais por fixar-se no litoral se for o local de formação/exercício da especialidade pretendida, pelo grau de diferenciação da instituição, pelas boas referências e nível organizacional do serviço”.

Dos 925 residentes no litoral norte, apenas 191 (20,7%) trabalham num local distinto da sua residência.

Quem reside e trabalha no mesmo local “tem duas vezes mais probabilidade de querer ficar” e, entre aqueles que não residem no local onde trabalham, “existe quatro vezes mais probabilidade de ficar se o nível de diferenciação ou centro de saúde for elevado”.

As principais razões apontadas nos diferentes cenários para não permanecerem num lugar são “a não diferenciação, não progressão na carreira e afastamento da família”.

O estudo concluiu que “o perfil de profissional que tende a sair do local de trabalho é mulher, solteira, jovem, interna de formação específica a trabalhar no distrito de Bragança, numa instituição pública nos cuidados de saúde primários em regime de não exclusividade”.

Já o perfil do médico que tende a ficar no local de trabalho “é do género masculino, casado, assistente graduado sénior, com doutoramento, natural, residente e a trabalhar no litoral, numa instituição público-privada, nos cuidados hospitalares em regime de não exclusividade, mas com atividade secundária”.

Escabiose é contagiosa
A sarna foi diagnosticada em sete alunos e mais casos poderão surgir na Escola EB2,3 de Miragaia, na Lourinhã, informou a...

"Foram reportados sete casos de alunos e outros deverão aparecer de certeza”, tendo em conta que a ‘escabiose’, nome técnico da sarna, se transmite pelo contacto com a pele, disse à agência Lusa Helena Andrade, delegada de saúde do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, no distrito de Lisboa.

A médica de Saúde Pública explicou que “os pais devem estar atentos durante as primeiras duas a seis semanas e, caso apareça algum sintoma, devem ir ao médico e informar a escola”.

Os alunos infetados deverão ficar em casa e tomar medicação durante dois dias.

Nos casos confirmados, todas as roupas individuais, de cama ou atoalhados, que estiveram em contacto com a pele dessa pessoa, devem ser lavadas a alta temperatura e passadas a ferro para evitar a propagação do ácaro.

Um grupo de 20 encarregados de educação concentrou-se hoje de manhã em frente à escola para demonstrar preocupação e exigir informação.

Bruno Santos, diretor do Agrupamento de Escolas da Lourinhã, a que pertence o estabelecimento, explicou à Lusa que os pais foram informados das medidas a adotar na quinta-feira, depois de o primeiro caso ter surgido no dia anterior.

O diretor garantiu que a escola está a monitorizar o aparecimento de novos casos, em articulação com a Autoridade de Saúde Pública.

 

Literacia em saúde
Aulas com a campeã olímpica Fernanda Ribeiro, bem como visitas de atletas do FC Porto, são algumas das ações incluídas no...

Em causa um programa que conta com cerca de 15 parceiros desde embaixadores a padrinhos, sendo que muitos deles vão dar aulas às crianças com o objetivo de fomentar "hábitos de vida ativos e saudáveis", descreve informação remetida à agência Lusa.

Um dos embaixadores é o FC Porto que vai "emprestar" atletas a projeto, os quais vão contactar com cerca de 7.000 crianças e jovens das escolas do concelho.

Somam-se as aulas do chefe de cozinha Hernani Ermida que vai integrar o projeto de educação alimentar ou da estilista Katty Xiomara responsável pela área da prevenção solar.

Nota também para a participação da atleta olímpica Fernanda Ribeiro, com o projeto de educação postural, ou do piloto de automóveis Renato Pita, convidado a falar sobre prevenção rodoviária, bem como do médico Fernando Povoas e do rapper Waze, ambos responsáveis por projetos ligados à alimentação.

"A aposta na vertente preventiva da saúde é aquela que, reconhecidamente, melhores resultados proporciona, quer na parte do aumento da qualidade de vida quer no aumento da esperança média de vida da população", disse o presidente da câmara da Maia, António Silva Tiago.

O autarca também destacou a influência deste programa nos hábitos de higiene, de exercício físico, de alimentação saudável e de prevenção de riscos.

"São mais eficazes quando introduzidos desde cedo no quotidiano das crianças, que depois elas próprias se transformam em agentes de mudança junto do seu próprio círculo familiar e social", referiu.

No total são 18 os projetos com ações e oficinas, palestras e aulas dedicadas a vários graus de ensino do pré-escolar, ao 3.º ciclo.

Silva Tiago apontou que a aposta na parceria com figuras públicas tem como finalidade estimular as crianças e jovens pois, disse o autarca, "como é sabido como estes são especialmente sensíveis aos seus heróis e gostam de seguir e conhecer os bons hábitos dos seus modelos".

Informação camarária descreve que os objetivos deste programa seguem as diretrizes da Direção Geral de Saúde, sendo eles promover a literacia em saúde, educar para atitudes e valores que suportem comportamentos saudáveis, valorizar comportamentos que conduzam a estilos de vida saudáveis, universalizar o acesso à educação para a saúde em meio escolar e qualificar a oferta da educação para a saúde em meio escolar

Estes projetos de saúde escolar são destinados às escolas dos Agrupamentos Escolares do concelho da Maia, distrito do Porto, aos Jardins de Infância da Santa Casa da Misericórdia da Maia e da Associação De Solidariedade Social Mouta Azenha - Nova.

Concurso
Quase 200 entidades participaram no concurso de boas práticas de envelhecimento ativo e saudável na região Centro, cujas 10...

“Face à edição de 2017, verificou-se um aumento de 16% no número de candidaturas admitidas a avaliação”, anunciou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), com sede em Coimbra.

As candidaturas apresentadas foram concebidas por 188 entidades, tendo sido admitidas 148 projetos a concurso, que “traduzem uma grande diversidade institucional, temática e geográfica”.

Foram acolhidas 21 candidaturas na categoria “Conhecimento+”, 45 na categoria “Saúde+” e 82 na “Vida+”, informou em comunicado a CCDRC, presidida pela professora universitária Ana Abrunhosa.

“Por tipo de organização, cerca de 71% das boas práticas foram promovidas por três tipologias de atores: autarquias locais (38%), instituições particulares de solidariedade social (21%) e instituições de vários graus de ensino, desde o universitário ao profissional, ao secundário e ao básico (12%)”, acrescentou.

Registou-se “um aumento das candidaturas apresentadas em parceria/consórcio”, tendo passado de 4%, em 2017, para 17%, em 2018.

Os promotores das candidaturas estão localizados em 59 dos 100 municípios da região Centro.

Por sub-região, destacam-se Coimbra (39 candidaturas), Aveiro (34), Beiras e Serra da Estrela (23) e Leiria (18).

Os concelhos com mais candidaturas apresentadas são os Coimbra (20), Leiria (12), Aveiro (10) e Guarda (6).

O concurso de boas práticas de envelhecimento ativo e saudável do Centro é promovido pela CCDRC, em colaboração com os membros fundadores do consórcio Ageing@Coimbra: Universidade de Coimbra, Administração Regional de Saúde do Centro, Instituto Pedro Nunes, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Câmara Municipal de Coimbra.

Os projetos vencedores serão divulgados no 6º. Congresso Regional Envelhecimento Ativo e Saudável, que se realiza em Coimbra, no dia 20 de novembro.

O objetivo do concurso é “aumentar a divulgação e o reconhecimento de projetos e iniciativas que promovam o envelhecimento ativo e saudável” na região Centro.

 

 

Um em cada cinco portugueses não consegue comprar medicamentos
A Associação Dignitude ajudou, em três anos, cerca de 6.000 beneficiários em todo o país, entre idosos e crianças, a adquirirem...

Hoje, em Alijó, a Associação Dignitude e o município local assinaram o 100.º protocolo no âmbito do Programa ABEM que tem como objetivo garantir que agregados com carência económica tenham acesso aos medicamentos de que precisam.

“Em Portugal, um em cada cinco portugueses não consegue comprar os medicamentos que mais precisam. A crise económica agravou essa situação mas, com estes protocolos, tentamos minimizar o impacto que essa crise teve e continua a ter”, afirmou Francisco Faria, presidente da Dignitude e vice-presidente da Associação Nacional das Farmácias.

O responsável destacou ainda que “um quarto dos beneficiários são crianças até aos 18 anos”.

Criada há cerca de três anos, a associação Dignitude já abrangeu mais de três mil famílias, o que perfaz cerca de 6.000 beneficiários, a adquirirem 120 mil medicamentos.

Possui à volta de 540 farmácias aderentes e 100 entidades parceiras, entre câmaras, juntas de freguesias e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

Francisco Faria explicou que os beneficiários têm acesso a “todos os medicamentos prescritos e comparticipados de forma completamente gratuita nas farmácias aderentes”.

Os apoios são concedidos através de um fundo, para o qual contribuem as entidades parceiras e ainda iniciativas como campanhas de doações.

O fundo tem vários princípios, entre eles a inclusão e o anonimato. “O estigma da carência não pode acompanhar a pessoa na aquisição dos medicamentos”, salientou Francisco Faria.

O responsável disse que “nos balcões das farmácias todos os dias aparecem pessoas com dificuldades” e, por isso, frisou que o projeto “continua a ser muito pertinente e vai continuar a fazer a diferença nos portugueses”.

O presidente da Câmara de Alijó, José Paredes, afirmou que o programa entra em vigor a partir de janeiro de 2019 neste concelho do distrito de Vila Real.

“Queremos atingir, nesta primeira fase, 500 pessoas carenciadas do concelho. É um ótimo investimento, um investimento nas pessoas, na qualidade de vida e na saúde”, salientou o autarca.

Os beneficiários terão que dispor de um cartão do município para acederam ao apoio.

Para além de Alijó, em Trás-os-Montes também são parceiras do projeto as câmaras de Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo.

Estudo
O excesso de gordura no organismo inutiliza as células do sistema imunitário que são capazes de atacar tumores, segundo um novo...

Investigadores liderados pela imunologista Lydia Lynch, da Trinity College de Dublin, Irlanda, concluíram que os sistemas de vigilância imunitária do organismo humano, que contem células conhecidas como "exterminadoras naturais", não conseguem funcionar quando há demasiada gordura.

Além deste diagnóstico, o estudo avança potenciais tratamentos para reprogramar essas células e reiniciá-las, depois de identificar o efeito que a gordura tem no seu metabolismo e que as impede de atuar.

Mais de 1,9 mil milhões de adultos sofre de peso a mais ou obesidade, condição que está por trás de quase metade de determinados tipos de cancro.

"Os nossos resultados sugerem que a reprogramação metabólica das células NK ["Natural Killers", em inglês] podem reiniciar a sua atividade anti-cancro e melhorar os resultados dos tratamentos, afirmou Lynch a propósito da investigação publicada no boletim ceintífico Nature Immunology.

Os cientistas descobriram que o mecanismo molecular das NK fica congestionado com gordura em excesso, resultando em que as células conseguem reconhecer tumores, mas ficam incapazes de os destruir.

 

 

Doença silenciosa
É uma das principais complicações da diabetes e é, em praticamente todos os países desenvolvidos, a principal causa de cegueira...

“Os níveis elevados de glicose no sangue, mesmo que estes não produzam sintomas ou motivem a atenção dos doentes, deixam a sua marca, através de lesões nos tecidos, entre os quais os oculares, que também são afetados”, explica António Melo, Médico Oftalmologista do Hospital da Cruz Vermelha. De resto, de acordo com os dados existentes, cerca de 90% dos diabéticos tipo 1 e 50% dos diabéticos tipo 2 apresentam lesões na retina ao fim de 20 anos.

Assintomática nas suas fases iniciais, a doença pode permanecer indetetável ao longo de muito tempo, silenciosa em relação ao risco que representa, o que significa que a regularidade das consultas com o especialista, o oftalmologista, podem ser determinantes para evitar a progressão da retinopatia. É graças ao diagnóstico atempado que se podem evitar as terapêuticas agressivas ou os resultados que, muitas vezes, acabam por culminar na cegueira.

“Mesmo sem queixas, o doente com diabetes deve consultar regularmente o seu oftalmologista, ao mesmo tempo que deve estar atento a qualquer sinal que deve conduzir a uma consulta”, aconselha António Melo. “Até porque é impossível dissociar o sucesso do tratamento, que inclui evitar a cegueira, ao diagnóstico precoce.”

“Também muito importante para o sucesso na terapêutica da retinopatia diabética é o controlo dos fatores sistémicos, isto é, um bom controlo metabólico, o controlo da tensão arterial, o controlo dos níveis de colesterol e triglicéridos, a implementação de uma dieta adequada e um programa de atividade física diária são elementos fundamentais,” conclui ainda o especialista.

Em Portugal, de acordo com os dados do Programa Nacional para a Saúde da Visão, estima-se que cerca de um milhão de portugueses sofram com diabetes. Destes, as estimativas apontam para que nem metade tenha sido alguma vez avaliada por um oftalmologista.

 

Entrevista
Estando entre as principais causas de morte no país, a Pneumonia atinge mortalmente cerca de 160 por

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a pneumonia é a principal causa de morte na infância em todo o mundo. Em Portugal, é responsável por cerca de 50 mil internamentos por ano. Como se caracteriza esta doença e porque é que, embora o seu tratamento seja (na grande maioria dos casos) relativamente simples e barato, ainda é uma das principais causas de morte no país? Quais as causas e os principais sintomas da doença?

A pneumonia é uma doença caraterizada por uma inflamação do parênquima pulmonar; esta inflamação pode ser localizada ou difusa. Como consequência deste processo inflamatório que ocorre a nível do parênquima pulmonar, as trocas gasosas podem estar comprometidas condicionando baixa de oxigénio no sangue e consequente sensação de dificuldade respiratória.

As causas que levam a este processo inflamatório são muito variadas. As infeções por vírus e bactérias são as causas mais frequentes e são as principais responsáveis pela mortalidade por pneumonia. A causa mais comum de pneumonia bacteriana é o streptococcus pneumoniae. Existem outras causas de pneumonias, como a inalação de substâncias em ambiente profissional, a reação adversa a determinados fármacos, a inalação de fungos, a exposição a químicos e a radiações, a pneumonia por aspiração.

Sendo as infeções por vírus e bactérias as causas mais frequentes de pneumonia na comunidade, serão estas pneumonias o objeto desta reflexão.

As pneumonias causadas por agentes infeciosos, vírus ou bactérias, geralmente têm um início súbito de sintomas com febre, por vezes com arrepios de frio, tosse seca ou com expetoração, a dor torácica pode estar presente. O doente pode sentir sensação de mal-estar geral, falta de forças e falta de apetite. A sensação de falta de ar ou dificuldade respiratória ocorre em formas mais graves de envolvimento pulmonar.

O tratamento é eficaz para a maioria dos casos de pneumonia; no entanto podem ocorrer formas graves, com doença generalizada, ou envolvimento pulmonar extenso que se acompanham de um pior prognóstico. Um pior prognóstico também pode estar associado a casos de doentes com patologias prévias que desenvolvem pneumonia. A poluição, os hábitos tabágicos e o alcoolismo estão entre os fatores que predispõem ao aparecimento de pneumonia e ao desenvolvimento de complicações.

No entanto, há ainda a pneumonia atípica que não cursa com os sintomas mais frequentes… Quais os sinais que podem alertar para a patologia?

As pneumonias atípicas são menos frequentes, não diferindo os sintomas substancialmente dos atrás referidos; apenas a realçar que, em geral, são com mais frequência acompanhadas de dores musculares com maior atingimento do estado geral. Podem surgir outros sintomas, por vezes relacionados com o atingimento de outros órgãos, dependendo do tipo de bactéria responsável pela doença e do envolvimento de outros órgãos.

Sabe-se ainda que as crianças e os idosos são mais suscetíveis a esta infeção. O que faz destes os principais grupos de risco e quais os principais cuidados a ter nestas faixas etárias?

As crianças mais jovens e os idosos têm uma suscetibilidade aumentada para o desenvolvimento de pneumonia e para o aparecimento de formas mais graves, porque há uma menor capacidade de resposta do sistema imune. Há doenças que podem interferir, diretamente ou através de imunossupressão causada por terapêuticas, com a capacidade de resposta do sistema imune do hospedeiro, colocando o portador dessa doença em grupo de risco.

Qual a importância da vacinação, em matéria de prevenção? Quem pode e deve ser vacinado para se proteger desta infeção e quais as vacinas disponíveis no país?

A vacinação tem um papel fundamental na prevenção da pneumonia, sendo o objetivo da vacinação dirigida a agentes responsáveis por causar pneumonia – vacina pneumocócica - ou prevenindo doenças que facilitam o desenvolvimento de pneumonia – vacina da gripe. A vacina HIB previne a pneumonia por Haemophilus em crianças. A importância da vacinação, em termos de prevenção, justifica a publicação pela Direção Geral da Saúde (DGS) de normas de administração da vacina da gripe (03/10/2018) e da vacina da pneumonia pneumocócica (06/11/2015). Estas normas da DGS definem os grupos de risco com indicação para vacinação e também os grupos de doentes a quem estas vacinas devem ser administradas gratuitamente.

Como é feito o seu diagnóstico e qual o tratamento indicado para a pneumonia?

A suspeita do diagnóstico de pneumonia é baseada nos sintomas do doente mas a confirmação obriga à realização de uma radiografia torácica.

Os antibióticos são os medicamentos de eleição para o tratamento da pneumonia bacteriana. Há recomendações da Direção Geral de Saúde para orientação da antibioterapia para as pneumonias mais comuns da comunidade. Para formas mais graves, ou outras causas de pneumonia, a orientação terapêutica tem de ser definida especificamente para cada caso.

Relativamente ao seu prognóstico, pode afirmar-se que é uma doença fácil de tratar?

Na maior parte dos casos de pneumonia adquirida na comunidade, o prognóstico é favorável. Há recomendações específicas para instituir o tratamento antibiótico adequado, conduzindo à cura da doença sem sequelas e sem risco de recidiva. O prognóstico menos favorável depende da extensão da doença inicial, da agressividade do agente causal, da existência de patologias prévias ou de outros fatores de risco, da necessidade de o doente fazer tratamentos imunossupressores.

Quais as principais complicações associadas a esta patologia?

As complicações mais frequentes são a insuficiência respiratória, o derrame pleural, agravamento de sintomas relacionados com comorbilidades (patologia cardíaca, renal, diabetes).

Qual o principal desafio no seu tratamento? Embora já muito se tenha falado na crescente resistência aos antibióticos, esta tem vindo a representar um dos principais obstáculos no que diz respeito a recuperação da doença… Que cuidados devemos ter quanto a esta matéria?

O principal desafio, na abordagem da pneumonia, reside na importância de termos uma confirmação precoce do diagnóstico, na avaliação da gravidade inicial, na identificação de fatores de risco para gravidade e na identificação de fatores que apontem para diagnóstico etiológico. A resistência aos antibióticos é um problema da medicina atual, em pneumonias da comunidade a prescrição adequada e a toma correta dos antibióticos é o melhor caminho na prevenção de resistências.

No âmbito do Dia Mundial da Pneumonia, que mensagem gostaria de deixar?

A etiologia infeciosa é a principal causa de pneumonia pelo que a prevenção é essencial no controlo da doença, a lavagem frequente das mãos é um passo muito importante na prevenção de transmissão da pneumonia vírica e bacteriana.

Recomenda-se a vacinação da gripe e da pneumonia para todos os indivíduos de risco.

Um estilo de vida saudável é um passo importante para prevenir pneumonia.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo europeu
A diabetes tipo 2 foi pela primeira vez relacionada com a função respiratória durante o sono, num estudo europeu que mostrou...

O estudo realizado por investigadores de Lleida, na Catalunha, Espanha, mostrou que os doentes com diabetes apresentam uma “arquitetura de sono alterada”, confirmando a diabetes como fator de risco para a parte respiratória.

O médico e investigador Albert Lecube disse à agência EFE que a investigação veio demonstrar que há que ter em conta “como respiram as pessoas com diabetes”, além das preocupações com outras doenças já comummente associadas, como a retinopatia.

O pulmão deve ser considerado como um dos “órgãos-alvo” das complicações produzidas pela diabetes.

O estudo veio mostrar que a diabetes afeta de forma negativa a respiração durante o sono, confirmando-a como “um fator de risco” na componente respiratória.

Segundo Albert Lecube, perante um mesmo diagnóstico de apneia do sono, deve ser considerado mais grave um doente com diabetes.

Os principais resultados do estudo do Grupo de Investigação em Obesidade, Diabetes e Metabolismo do Instituto de Investigação Biomédica de Lleida são divulgados em vésperas do Dia Mundial da Diabetes, que se assinala na quarta-feira.

Páginas