Liderado pela Escola Superior de Biotecnologia da Católica
Um projeto de investigação liderado pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica no Porto, no domínio da...

A tecnologia Neuro SDR foi testada em 38 pacientes do serviço de Neurologia do Hospital de São João, no Porto. Pedro Miguel Rodrigues, investigador do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia (CBQF/ESB/UCP) da Católica no Porto, explica “criamos um algoritmo que utiliza como fonte de informação 19 elétrodos que captam tensões elétricas que, num adulto, variam entre 30 e 50 milivolts, num espaço temporal de 30 e 45 minutos.” Os elétrodos estão numa touca que é colocada pelo médico ao utente. Essa touca está ligada a uma interface que pode ser acedida através de computador, que capta a informação e no espaço de cerca de 5 segundos a torna visível no ecrã.

Pedro Miguel Rodrigues refere que “um diagnóstico precoce abre portas para melhores resultados ao nível das terapias, mas também constitui um poderoso auxiliar em questões relacionadas com a salvaguarda da integridade pessoal e financeira dos portadores de Alzheimer, assim como em assuntos relacionados com profissões de risco e cartas de condução, por exemplo.”

Este projeto conta com mais de seis anos de desenvolvimento, permitindo contornar a difícil deteção desta patologia, aperfeiçoar algoritmos e desvendar o desenvolvimento da doença em diagnósticos primeiramente inconclusivos. “A solução criada incorpora um algoritmo de inteligência artificial com uma capacidade de precisão de diagnóstico a rondar os 98% para casos assintomáticos e/ou precoces da doença. E, por conseguinte, estamos numa fase em que precisamos de parceiros para conseguirmos que o protótipo saia do laboratório e possa ser disponibilizado em larga escala,” conclui Pedro Miguel Rodrigues.

 

 

Estudo
Os embriões e todo o processo que seguem até à sua implantação no útero materno é uma questão que tem despertado um crescente...

"A zona pelúcida é como uma casca, uma barreira protetora que o embrião tem, e que é composta por proteínas e açúcares. É elástica e moldável, e por isso adapta-se ao crescimento do embrião. É algo semelhante à casca de um ovo, que, à medida que o embrião cresce, parte-se para o soltar. As células do embrião responsáveis pela adesão ao útero materno, são as células do trofoectoderme e que mais tarde vão originar a placenta. Na verdade, o trofectoderme forma uma grande parte da estrutura do embrião quando este atinge o estadio de blastocisto e apresenta uma estrutura embrionária mais complexa e é o trofoectoderme que cresce até que acaba por romper a zona pelúcida explica Sofia Nunes, diretora do Laboratório de Fecundação in vitro do IVI Lisboa.  

Este estudo, intitulado "Eclosão assistida como alternativa à melhoria dos resultados em blastocistos com colapso espontâneo avaliado pelo sistema de lapso de tempo", dirigido pelo Dr. Meseguer, embriologista e supervisor científico do IVI, foi apresentado e premiado recentemente no XI Congresso ASEBIR (Associação para o Estudo da Biologia da Reprodução), realizado em Toledo. 

O especialista em embriologia, explica que "o estudo mostra um aumento significativo das taxas de gravidez no grupo de embriões que colapsou durante o seu desenvolvimento, para o qual uma Eclosão Assistida é realizada após descongelação, passando de 48% para 60%”. E acrescenta que, “graças às incubadoras com sistema integrado de Time-Lapse e à Inteligência Artificial é possível detetar automaticamente e com precisão este fenómeno de colapso, o que permite identificar os embriões com menor potencial reprodutivo". 

A técnica de eclosão assistida foi realizada por laser, removendo um quarto da zona pelúcida do embrião, cujo objetivo era demonstrar que a diminuição da implantação de embriões em colapso pode ser melhorada ou revertida por esta eclosão assistida em embriões descongelados para transferência embrionária. 

"Apesar do efeito nocivo do colapso no potencial reprodutivo do embrião, a Eclosão Assistida ajuda-nos a otimizar o potencial reprodutivo do embrião, pelo que está a emergir como uma técnica a incorporar na rotina dos laboratórios de fertilização in vitro (FIV) para melhorar as taxas de gravidez e implantação, melhorando finalmente os resultados dos pacientes nos seus processos de reprodução assistida", conclui Sofia Nunes, diretora do Laboratório de Fecundação in vitro do IVI Lisboa.

Saúde Cardiovascular
A angioplastia coronária, considerado o tratamento de eleição em caso de enfarte agudo do miocárdio,

No entanto, este procedimento pode ser ainda aconselhado quando o crescimento das placas de aterosclerose condiciona o fluxo de sangue que chega ao miocárdio, ou se o paciente apresentar queixas sugestivas de dor no peito (angina).

Os médicos responsáveis pela realização de uma angioplastia são os cardiologistas de intervenção. Estes especialistas trabalham em unidades de hemodinâmica, dedicadas ao diagnóstico e tratamento da doença coronária, valvular, congénita e arterial periférica.

Na angioplastia é inserido um pequeno balão através da obstrução, que é insuflado para abrir a artéria. Geralmente, segue-se a implantação de uma rede metálica - chamada stent - que mantém a artéria aberta impedindo que esta volte a obstruir.

Habitualmente, este é um procedimento que se realiza com o doente acordado, sob anestesia local, e que demora entre 30 minutos a uma hora. No entanto, em alguns casos pode ser necessário recorrer ao internamento.

Importa, no entanto, sublinhar que, apesar deste se tratar de um procedimento eficaz, pode não estar indicado para todas as pessoas e, além disso, não resolve a patologia que deu origem à obstrução. Isto significa que a doença permanece, pelo que é essencial cumprir a medicação instituída e adotar estilos de vida saudáveis, como parar de fumar, controlar a Diabetes e a tensão arterial. Caso contrário, pode voltar a sofrer de uma obstrução arterial.

Apesar da angioplastia ser um tratamento pouco invasivo da doença coronária quando comparado a outras opções, comporta alguns riscos.

De acordo com o Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, as principais complicações associadas a este procedimento são:

  • enfarte do miocárdio causado pela angioplastia
  • dissecção e ruturas das artérias coronárias
  • acidente vascular cerebral
  • lesões em artérias ou veias periféricas
  • arritmias cardíacas
  • trombose do stent implantado
  • reações alérgicas ao agente de contraste administrado
  • agravamento da função renal
  • hemorragia

Os cuidados no pós-operatório são determinados pelo médico conforme caso a caso, mas, em geral, recomendam-se dois dias de repouso e devem-se evitar grandes esforços físicos (como carregar pesos) durante duas semanas.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sensibilizar para a Estenose Aórtica
No próximo dia 14 de fevereiro, às 14h30, a Sioslife, que oferece soluções tecnológicas para que os idosos tenham acesso a...

A sessão “Conversas com chá e amor”, que será transmitida em direto a partir das redes sociais da Sioslife (Facebook e Youtube) e dos sistemas interativos Sioslife, presentes em mais de 350 instituições, contará com a presença de dois doentes, João Silva e Júlio Ribeiro, que foram submetidos a uma intervenção de implantação de válvula cardíaca e irão responder às principais questões enviadas pelos utilizadores seniores da plataforma Sioslife, que conta com mais de 5.000 utilizadores.

João Silva, de 93 anos, sentiu um ligeiro aperto no peito em 2017 e rapidamente realizou os exames que permitiram diagnosticar a estenose aórtica, depois de ser alertado pelo filho, que é cardiologista. Já Júlio Ribeiro, de 77 anos, deu entrada no hospital em 2021 devido a um problema com um bypass realizado em 2007, mas saiu de lá com uma nova válvula aórtica. Ambos foram postos à prova com uma doença que pode ser fatal se não for detetada a tempo, mas rapidamente receberam o tratamento adequado, o que lhes permitiu recuperar a sua qualidade de vida.

Para tentar ajudar mais pessoas que possam ter o mesmo problema e não se apercebam e desmistificar a complexidade do tratamento, João Silva e Júlio Ribeiro irão responder a perguntas como: “Como é que se sabe que se tem estenose aórtica?”, “Como é viver com esse problema?”, “A recuperação é dolorosa ou demorada?” e “Podemos manter a nossa vida normal?”.

A estenose aórtica é uma das doenças mais comuns das válvulas do coração, afetando principalmente pessoas acima dos 70 anos. Em Portugal, estima-se que cerca de 32 mil pessoas padeçam desta doença.

“Isto acontece porque, principalmente depois dos 80 anos, a válvula aórtica pode estar sujeita a um processo de espessamento e obstrução. Consequentemente, esta vai ficando cada vez mais estreita, impedindo o fluxo normal do sangue e limitando as capacidades e qualidade de vida do doente”, explica João Carlos Silva, cardiologista de intervenção e responsável pelo Laboratório de Hemodinâmica do Hospital São João, no Porto.

Esta é uma doença que pode, durante anos, ser silenciosa ou ter sintomas facilmente confundidos com os da idade, como é o caso do cansaço. No entanto, com o passar do tempo podem existir desmaios, síncopes ou dores no peito quando são feitos esforços. “Nesse momento, é crucial procurar ajuda junto de um especialista para que haja um diagnóstico atempado e consequente adoção do tratamento adequado, sob o risco de esta doença se poder tornar fatal”, alerta o João Carlos Silva.

Depois de ser realizado o diagnóstico, o tratamento consiste no implante de uma nova válvula cardíaca, que pode ser realizado através de uma cirurgia convencional ou de tratamento percutâneo (TAVI). Realizado pela via femoral, através da virilha, este consiste na utilização de uma técnica minimamente invasiva, que reduz significativamente o risco para os doentes, que são maioritariamente idosos. Surge assim como alternativa à cirurgia cardíaca de peito aberto, diminuindo os riscos associados ao procedimento e os cuidados necessários no pós-operatório.

A plataforma Sioslife contém explicações sobre o que é a estenose aórtica, as suas consequências, os sintomas, o diagnóstico e os tratamentos disponíveis. Estão ainda disponíveis histórias contadas na primeira pessoa por doentes que foram diagnosticados e receberam tratamentos. A sessão de esclarecimento vem juntar-se aos restantes materiais já disponíveis na plataforma SiosLife para munir idosos, cuidadores e familiares de um conhecimento mais aprofundado sobre esta doença, de forma a conseguirem estar atentos a sinais de alerta.

17 de fevereiro
A propósito do Dia de São Valentim, a Academia Mamãs Sem Dúvidas vai realizar no dia 17 de fevereiro, às 18h00, uma nova edição...

A sessão terá início com a intervenção da enfermeira Sandra Evangelista, especialista em saúde materna e obstetrícia, para abordar o tema “Sexualidade durante a gravidez e no pós-parto”, desmistificando e esclarecendo sem tabus as dúvidas dos casais presentes.

De seguida, o tópico abordado será “O Presente e o Futuro das Células Estaminais”, em que Maria Costa, formadora do laboratório de criopreservação BebéVida, vai falar sobre os benefícios associados à recolha e preservação do sangue do cordão umbilical do bebé no momento do nascimento.

Os “Desafios da vida a 3: os primeiros dias do recém-nascido” vai ser o último tema da sessão, conduzido pela Enfermeira Alice Araújo, fundadora do projeto Momentos de Ternura, que irá partilhar com os futuros papás conselhos práticos para os primeiros tempos de vida do bebé.

A participação nesta sessão, com duração prevista de aproximadamente 2 horas, é totalmente gratuita, embora seja obrigatório efetuar previamente a inscrição no site da Mamãs Sem Dúvidas, aqui. Ao participar, os casais habilitam-se a ganhar um cabaz de produtos no valor de 240€, que inclui: uma mala Bioderma com 3 produtos de higiene; um pack Intimina Kegel Smart; um Sling Bykay; um tapete de atividades Tiny Love e um conjunto de peluches Mascotes BebéVida. A vencedora será divulgada no dia 18 de fevereiro, no perfil de Instagram da Mamãs Sem Dúvidas.

Para mais informações sobre a Academia Mamãs Sem Dúvidas, conteúdos informativos ou eventos consulte o website mamassemduvidas.pt .

 

Imunoterapia como tratamento de 1ª linha
Em 2021, foram detetados 10.321 novos casos de cancro colorretal e 683 novos casos de cancro do esófago em Portugal. Os números...

Realizadas nos dia 24 de fevereiro e 10 de março, as sessões, com início marcado para as 18h00, vão decorrer em formato 100% digital e contar com a participação de especialistas internacionais, com o objetivo de promover a partilha de boas práticas e participar na discussão sobre o panorama do tratamento destes carcinomas em Portugal.

A primeira conferência, dedicada ao Cancro do Esófago, com data marcada para 24 de fevereiro, intitula-se “Alteração do paradigma com combinações de Imunoterapia em 1L” e terá como convidada a Prof. Dr.ª Paula Jimenez Fonseca, médica oncologista na área dos tumores digestivos e endócrinos do Hospital Universitário Central das Astúrias e Coordenadora do Curso Intensivo MIR Astúrias, que será acompanhada pela Dr.ª Dânia Marques, assistente hospitalar em oncologia médica, no IPO do Porto.

 Marcado pelas ações de sensibilização para o Cancro Colorretal, março foi o mês escolhido para a MSD Portugal realizar a segunda Conferência, no dia 10, sob o tema “Imunoterapia na primeira linha terapêutica de CRCm”. Desta vez, o convidado especial será o Prof. Dirk Arnold, Diretor no Asklepios Tumorzentrum Hamburg e Diretor do Departamento de Oncologia, Hematologia e Cuidados paliativos, no AK Altona, que será recebido pela Dr.ª Ana Faria, assistente hospitalar em oncologia médica, no Hospital Beatriz Ângelo.

Os participantes terão a oportunidade de colocar as suas questões e de interagir com os oradores nas duas sessões. Os profissionais da área de oncologia com interesse nestas Conferências, poderão consultar informação mais detalhada na plataforma da MSD: Conferência de Cancro do Esófago e Conferência de Cancro Colorretal.

 

Segundo estudo
O cancro é a segunda doença não transmissível mais comum em todo o mundo, e os idosos contribuem significativamente para a...

Além das conclusões apresentadas acima, o estudo estima que o impacto económico e social do cancro e do envelhecimento na China deve quase duplicar nas próximas duas décadas, enquanto nos Estados Unidos e na UE terá um aumento notável entre a população envelhecida. A análise prevê que a carga económica e social (dados de 2020) do cancro e do envelhecimento seja de aproximadamente 1-2% do PIB nesses países. Até 2040, se os gastos e as políticas atuais permanecerem inalterados, a carga económica e social do cancro e do envelhecimento na União Europeia e no Reino Unido deverão ter um impacto percentual de cerca de 2,94% do seu PIB.

No que se refere à sobrecarga do cuidador o estudo apresenta a maior sobrecarga para a UE com valores estimados de US$ 83 mil milhões seguida dos EUA com valores de US$ 46 mil milhões. Com o aumento da incidência de cancro, estima-se que a sobrecarga do cuidador continue a aumentar nos próximos anos.

Face a esta realidade o estudo sugere várias ações políticas que, se implementadas, poderiam ter um benefício na diminuição do ónus económico e social a nível mundial, nomeadamente ao nível da educação e formação especifica em prática geriátrica para profissionais de oncologia, por exemplo, incluindo formação oncogeriátrica como parte do desenvolvimento profissional contínuo; incentivar o uso de ferramentas de avaliação geriátrica e avaliação geriátrica na tomada de decisão em oncologia e melhorar o conhecimento sobre tratamentos para pessoas idosas com cancro com ensaios clínicos específicos para a idade, particularmente sobre estratégias de tratamento e uso de novos medicamentos para idosos acima dos 75 anos.

Este trabalho teve como objetivo analisar e estimar o impacto económico e social desta patologia se não forem tomadas medidas adicionais até 2040, procurando aprofundar as implicações do cancro e do envelhecimento. O estudo foi orientado por um Comité composto por entidades parceiras globais da área de oncologia, incluindo a Union for International Cancer Control (UICC), International Society of Geriatric Oncology (SIOG), Global Coalition on Ageing (GCOA) e a China Anti-Cancer Association (CACA). O estudo analisa especificamente três regiões – EUA, China, União Europeia (quatro países da UE: Alemanha, França, Itália, Espanha) e Reino Unido.

 

 

Proeminência óssea
O esporão do calcanhar é uma patologia com entidade própria.

Além do excesso de marcha, esta patologia pode estar associada a outras causas, tais como: o uso de calçado inadequado; o excesso de peso; estar numa faixa etária acima dos 40 anos; praticar desportos que exijam elevados impactos, entre outras.

Estima-se que 11 a 27 por cento das pessoas com esporão do calcanhar não apresentam dor, o que pode tornar o diagnóstico desta patologia difícil, visto que também não é visível a olho nu. Ainda assim, existem casos em que os pacientes têm dores intensas na região inferior ou interna do calcanhar, especialmente quando este é pressionado.

Existe um grande número de tratamentos conservadores, mas quando o resultado clínico não é satisfatório, a cirurgia minimamente invasiva é uma opção terapêutica a considerar. Através de um exame complementar de diagnóstico (RX) é possível observar o tamanho da exostose, a morfologia puntiforme e a orientação (vertical). Estes são os fatores que podem determinar parte da sintomatologia do doente. Infelizmente, quando estas medidas não resolvem o problema, é necessário recorrer à cirurgia. Como tal, é fundamental consultar um podologista especializado em cirurgia do pé para um diagnóstico e tratamento adequado.

Usar calçado adequado e cuidar da saúde dos seus pés, mantendo a higiene pessoal diária, também é um fator importante na prevenção e tratamento desta e de outras patologias.

No calçado, se a sola (parte que amortece o impacto com o solo), não é maleável, pode prejudicar a sua recuperação. Desta forma, não deve usar botas, sapatos, ténis, sandálias, chinelos, etc. que não possuam uma sola maleável. Deve ainda evitar, andar descalço, principalmente durante a manhã, que é quando se iniciam os primeiros passos.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Cerca de 250 doentes por ano fazem tratamentos por angioplastia na fase aguda de enfarte nesta região
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai reunir vários profissionais de saúde, representantes de...

“Com esta iniciativa acreditamos que estamos a contribuir para o reconhecimento da importância da atuação face aos tratamentos do enfarte agudo do miocárdio, reforçando o seu papel decisivo. É importante consciencializar as pessoas de que o tratamento deve ocorrer o mais rapidamente possível, após o início dos sintomas, reduzindo, assim, o risco de mortalidade, a reincidência de enfarte e complicações associadas”, explica Eduardo Infante de Oliveira, presidente da APIC.

Lino Patrício, diretor do Centro de Responsabilidade Integrada Cérebro-Cardiovascular do Alentejo, avança que: “todos os anos cerca de 250 doentes fazem o tratamento por angioplastia na fase aguda de enfarte. Avaliámos mais de 1.700 doentes com enfarte agudo do miocárdio e verificámos que o tempo designado por «door in, door out» é de mais de 2horas e 30minutos, sendo que o tempo até ao transporte é superior a 1hora. Sabemos que as diretrizes indicam 120minutos como tempo máximo para o doente iniciar a angioplastia. Cabe a todos os profissionais de saúde melhorar estes tempos, porque cada minuto corresponde a vidas perdidas e mais complicações futuras”.

“Em Portugal, a incidência do enfarte agudo do miocárdio continua a ser elevada. É importante a precocidade no diagnóstico (valorização dos sintomas) – o que implicará um tratamento mais rápido com uma redução significativa da quantidade de músculo cardíaco ‘perdido’, o que levará a que os doentes tenham um melhor prognóstico, isto é, que possam voltar a ter uma vida ‘normal’”, conclui João Brum Silveira, Coordenador Nacional do Stent Save a Life (APIC).

A sessão de discussão tem o apoio da Câmara Municipal de Évora e do Hospital do Espírito Santo, em Évora, e contará com a participação de representantes de autarquias, de instituições de saúde da região do Alentejo e o testemunho de um doente coronário.

O Alentejo é a mais extensa região do país, apresentando uma rede de referenciação complexa, constituída por três Unidades Locais de Saúde (ULS): Norte, Centro e Litoral; contando com quatro hospitais, um hospital central em Évora e um ACS. O Hospital do Espírito Santo de Évora tem prevenção para angioplastia primária há cerca de 10 anos.

Com o objetivo de promover o conhecimento e a compreensão sobre o enfarte agudo do miocárdio e os seus sintomas, alertando para a importância do diagnóstico atempado e tratamento precoce, a APIC desenvolveu, e tem a decorrer, a campanha de consciencialização “Cada Segundo Conta”, com o apoio do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da iniciativa Stent Save a Life, da APIC. Para mais informações consulte o site: www.cadasegundoconta.pt

Desenvolvimento de soluções tecnológicas
É uma parceria com uma visão de futuro. A F3M e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) acabam de...

No âmbito deste protocolo será constituída uma equipa de trabalho que congrega saber e experiências de entidades de referência dos setores social, empresarial e académico. O grupo irá, assim, trabalhar "em novas soluções que aproximem os diversos atores do setor social".

Esta parceria, à qual se juntam Instituições Particulares de Solidariedade Social e Entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, acontece numa altura em que o setor social se pretende modernizar e transformar digitalmente, indo ao encontro das atuais necessidades da área e da comunidade. “A ideia é aproveitar as potencialidades da tecnologia para agilizar e melhorar as diversas respostas sociais. Se, por um lado, os profissionais ficam com mais tempo para atividades mais complexas, por outro lado, os utentes acabam por ter acesso a um melhor serviço, mais atento e cuidado”, refere Pedro Fraga, fundador e CEO da F3M.

“Todos sabemos como a tecnologia é hoje importante para as organizações e instituições. Ao serem desenvolvidas especificamente para esta área, as soluções tecnológicas garantem a informatização e automatização de vários procedimentos que são específicos apenas para este setor. São, sem dúvida, mais-valias de valor para as instituições. Mas não só. Os próprios utentes ficam mais satisfeitos com o serviço e com a atenção que os técnicos lhes dedicam. Em suma, a tecnologia vem, mesmo, melhorar o dia a dia de todos, entidades e comunidade”, acrescenta Pedro Fraga.

Com um profundo conhecimento do setor social e uma vasta oferta de soluções tecnológicas para esta área, a F3M é atualmente líder deste mercado, assegurando respostas à medida e ajustadas às diversas dimensões, especificidades e valências das organizações. A proximidade e o know-how que tem vindo a acumular, há mais de 30 anos, nesta área, fazem da empresa uma referência nacional, sendo atualmente parceiro de mais de 3000 instituições clientes.

 

11 de fevereiro
Para celebrar o Dia Mundial do Doente, que se assinala a 11 de fevereiro, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)...

“Uma das iniciativas é organizada pelo Gabinete de Humanização Hospitalar (GHH), e consiste na entrega de um cartão a todos os doentes internados, com uma mensagem alusiva ao Dia do Doente e um outro cartão em branco para recolher as sugestões de melhoria dos cuidados no CHUC”, revela em comunicado.

Pelas 10h, terão lugar pequenos concertos nas consultas externas de todos os polos hospitalares do CHUC. No hospital Sobral Cid o concerto será às 15h, com a participação de alunos e professores do Conservatório de Música de Coimbra.

“Também o almoço a servir aos doentes, no dia 11 de fevereiro, sempre adaptado à sua condição clínica, vai ser melhorado. Os doentes impossibilitados de se alimentar, receberão uma lembrança simbólica”, adianta.

Outra iniciativa integrada nas comemorações do Dia Mundial do Doente, vai ter lugar pelas 15h, numa sessão híbrida presencial e transmissão via TEAMS, organizada pelo Grupo Institucional “Literacia para a Segurança dos Cuidados de Saúde de Enfermagem.

A sessão é subordinada ao tema “Mais literacia em saúde, melhor acesso aos cuidados”, cujo mote são tópicos orientados para a literacia e os cuidados ao doente, contando com a participação de vários profissionais de saúde do CHUC, na abordagem das diversas temáticas em discussão.

Pelas 16h, vai ser apresentado o e-book “Literacia em Saúde, um desafio emergente – A centralidade no Cidadão”, pela Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde, Cristina Vaz de Almeida.

A sessão de abertura do evento está a cargo da enfermeira diretora do CHUC, Áurea Andrade, e a sessão de encerramento é feita pelo Presidente do Conselho de Administração do CHUC, Carlos Santos.

Resposta imune celular
Dois investigadores espanhóis, um imunologista e um alergologista do Hospital Universitário das Ilhas Canárias, criaram um...

Apelidado de 'CoviDCELL', o teste que foi formulado pela especialista em Imunologia Yvelise Barrios, juntamente com o especialista em Alergologia Víctor Matheu, ainda não está a ser comercializado, apesar das tentativas dos seus criadores. No entanto, sabe-se que os seus resultados já tenham sido divulgados em várias publicações científicas.

"É um teste muito interessante para se fazer na nossa população, em doentes com doenças imunológicas, ou em doentes com cancro, por exemplo. E agora sabemos que há várias empresas farmacêuticas que estão a desenvolvê-lo e assumimos que chegarão mais amplamente no final deste ano ou no início do próximo ano", revelou o médico em entrevista.

Segundo os especialistas o 'CoviDCELL' é uma adaptação de um teste clássico da Imunologia (a reação retardada da hipersensibilidade), um teste de pele que tem sido realizado durante anos em doenças como a tuberculose, e amplamente utilizado nos anos 90 em pacientes com VIH, a quem o vírus ataca as células T ao longo do tempo.

No caso da Covid-19, é injetada uma peça da proteína pico do SARS-CoV-2 na pele do antebraço, para estudar a reação cutânea que ocorre no paciente. O objetivo é verificar se temos ou não imunidade celular contra o vírus e com ela a necessidade de tomar uma dose de reforço ou não.  

De acordo com os especialistas, o nosso sistema imunológico tem dois tipos de resposta: o humoral, aquele que fabrica os anticorpos específicos para cada agente patogénico, e que pode ser medido simplesmente com um teste serológico; e a imunidade celular, mais durável, e composta pelos famosos linfócitos T capazes de lembrar se já enfrentaram ou não um agente patogénico, e que até agora só podiam ser medidos em laboratório, em processos mais complexos.

"Se o nosso corpo já foi infetado pelo vírus, ou passamos a infeção, ou fomos vacinados teremos células T específicas que vão reconhecê-lo e ir para a área onde injetamos esta proteína sintética sob a pele. Se sim, haverá uma reação vermelha que nos dirá que o nosso corpo tem aquelas células T, que se lembram de ter enfrentado o vírus, e, portanto, continuamos protegidos contra esta doença", explica o imunologista.

Na sua opinião, as aplicações oferecidas pela 'CoviDCELL' são muito interessantes porque, embora apenas dê uma resposta afirmativa ou negativa, permite facilmente, sem necessidade de extrações de sangue, ou laboratórios sofisticados, conhecer e interpretar em muitas pessoas se existe esta resposta imune celular.

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 34 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 52 mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: 17 em 52. Seguem-se as regiões Norte e Centro, ambas 15 óbitos registados. Açores contabilizaram duas mortes e o Alentejo, Algarve e Madeira contam mais uma morte casa, desde ontem.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 34.023 novos casos. A região Norte voltou a registar a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 11.888 seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo com 9.918 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 6.821 casos na região Centro, 1.713 no Alentejo e 1.951 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 590 infeções, e os Açores com 1.142.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 2.435 doentes internados, mais 16 que ontem. Já as Unidades de cuidados intensivos têm agora menos oito doentes internados, desde o último balanço: 163.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 27.261 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 2.370.709 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 506.707 casos, mais 6.710 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 9.152 contactos, estando agora 646.368 pessoas em vigilância.

Enfermeiros estão escalados para um serviço, mas têm de desenvolver atividade na Urgência Geral
Os 31 enfermeiros da Urgência do Bloco Operatório do Hospital de Vila Franca de Xira entregaram a Declaração de Exclusão de...

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros explica que, de acordo com a declaração assinada pelos 31 enfermeiros, “é dada indicação a um dos enfermeiros escalado para se ausentar do Bloco Operatório e permanecer na Urgência Geral enquanto não estiverem a decorrer cirurgias”. “Se houver uma cirurgia de urgência, o enfermeiro deslocado tem de voltar de imediato para o serviço para o qual está escalado, o que nem sempre pode ser feito no imediato, dado que o enfermeiro pode estar com um utente”, explica Pedro Costa.

No entender do Sindicato dos Enfermeiros, esta situação coloca em risco a segurança dos doentes e “pode comportar atrasos no tempo de resposta de uma cirurgia urgente ou emergente, com todas as consequências que daí podem advir para o doente”, acrescenta Pedro Costa.

“Estamos a falar de dois serviços com elevada complexidade e responsabilidade, pelo que não podemos exigir aos enfermeiros que estejam escalados para ambos em simultâneo, com o mesmo nível de disponibilidade e concentração”, refere o presidente do SE.

Os subscritores da Declaração de Exclusão de Responsabilidade, entregue à administração do Hospital de Vila Franca de Xira, ao Ministério da Saúde e à Ordem dos Enfermeiros; dizem compreender a “sobrecarga que o atual quadro pandémico exige às equipas de enfermagem”. Contudo, mostram-se apreensivos com o risco que este tipo de soluções, temporárias, podem representar para os doentes que acedem ao Hospital de Vila Franca de Xira e necessitem de uma cirurgia de urgência.

Preocupado com essa situação, a direção do Sindicato dos Enfermeiros – SE irá reunir com os enfermeiros do Serviço de Urgência do Bloco Operatório na próxima sexta-feira, dia 11 de fevereiro. O presidente do SE, Pedro Costa, estará disponível para falar aos jornalistas na entrada principal do Hospital de Vila Franca de Xira.

“Nunca te esqueças do Topping” é o nome da campanha
A Liga Portuguesa Contra a SIDA (LPCS), a mais antiga e prestigiada entidade que atua na área da prevenção da SIDA em Portugal,...

A campanha, que começa no dia 13 de fevereiro, tem como objetivo sensibilizar a população para a importância do uso do preservativo. A ação estende-se até ao dia 14 de fevereiro, Dia dos Namorados. 

“Através da distribuição destes postais e de preservativos femininos e masculinos pretendemos informar os mais jovens e menos jovens sobre como é importante não esquecer o uso do preservativo, prevenindo assim as infeções sexualmente transmissíveis. Para a Oolala, o chocolate é um topping muito importante nos waffles, para a LPCS, o preservativo continua a ser a única vacina contra estas infeções e deve ser o topping que nos protege”, começa por explicar Maria Eugénia Saraiva, presidente da Direção da LPCS. 

A presidente da LPCS salienta ainda que, “através da criatividade da McCann que está connosco há 32 anos e desta parceria com a Oolala, a LPCS pretende continuar a sensibilizar para os comportamentos mais seguros e para relações protegidas, bem como angariar fundos para dar continuidade aos seus projetos, uma vez que por cada waffle que a Oolala venda nestes dois dias, reverterão 50 cêntimos para a Instituição. Todas as ocasiões são boas para reforçar as nossas mensagens de prevenção e por isso mesmo congratulamo-nos com esta parceria.” 

Protocolo de Parceria em formação médica
Com o objetivo de promover ações de formação baseadas em simulação com elevado nível de diferenciação, o Centro de Simulação da...

“Este protocolo, celebrado com base no interesse recíproco das duas instituições em desenvolver ações que contribuam para a partilha de conhecimento e ações de formação de medicina intensiva, prevê a realização regular de formações teórico-práticas base, com recurso a equipamentos de simulação de elevada componente tecnológica, com complemento de formação em Ginásio de Simulação, explica Paulo Freitas, Diretor do Serviço de Medicina Intensiva do HFF.   

E acrescenta: “Desta forma, com esta parceria, podemos proporcionar aos nossos internos de Medicina Intensiva formação específica em Broncofibroscopia, o que será certamente uma mais valia para uma resposta mais eficiente às necessidades específicas da nossa população”. 

O modelo pedagógico do Centro de Simulação da CUF Academic Center, localizado no Hospital CUF Tejo, assenta numa vertente inovadora que permite aos profissionais de saúde realizar horas de treino suplementar, baseadas em simulação, e “com vista a alcançar proficiência e segurança na execução de técnicas e procedimentos específicos”, explica Pedro Garcia, Diretor Clínico do Centro de Simulação CUF Academic Center. 

Este modelo permite “uma curva de aprendizagem progressiva até obtenção de proficiência técnica em Broncofibroscopia, com recurso a equipamentos que para além de possuírem elevada componente tecnológica simulam cenários reais de uma Unidade de Cuidados Intensivos”, refere Pedro Garcia.     

As ações de formação, a decorrer no âmbito deste protocolo, irão iniciar durante o mês de março, estando previstas um total de cinco ações até ao final do corrente ano.  

 

Opinião
No dia 11 de fevereiro comemoramos o Dia Mundial do Doente.

Apesar de ainda não ter terminado, há algumas lições e oportunidades que podemos tirar desta experiência, para bem dos doentes e da retoma a uma vida ativa e com saúde que celebramos neste dia 11 de fevereiro.

A que saliento em primeiro lugar é que qualquer sistema de saúde se deve basear nas especialidades generalistas da Medicina Interna (MI) e Medicina Geral e Familiar (MGF) e, por outro lado, na Saúde Pública. Os doentes são um todo e a hiperespecialização só resolve a patologia e não o doente. O doente é o alvo e a saúde deve girar à sua volta, centrada na pessoa que necessita de cuidados. Foi claro nesta pandemia a centralidade da MI nos doentes internados e da MGF nos doentes de ambulatório.

Em segundo lugar é a absoluta necessidade de coordenação das várias entidades, públicas e privadas, que prestam serviços de saúde. Neste campo ainda estamos muito longe deste objetivo, consequência também da hiperespecialização de áreas da medicina que tendem a isolar-se e fechar o diálogo. Tivemos uma boa experiência com a plataforma única de registo de seguimento dos doentes covid-19, mas tudo o resto foi muito reativo e pouco proactivo.

Em terceiro lugar a aposta na literacia em Saúde. A educação para a Saúde é a única forma de resolver problemas crónicos no nosso sistema de saúde, como a sobrelotação das urgências, e de capacitar a pessoa doente para as decisões da sua saúde. Nunca como agora contactei com pessoas tão informadas e esclarecidas sobre uma infeção viral, suas manifestações, tratamentos, evolução e prognóstico. Podemos fazer o mesmo, com o apoio de toda a sociedade, para vários outros problemas de saúde.

A última que quero salientar é mais polémica, mas tão importante como as outras. Os recursos são finitos. Hospitais, enfermarias, médicos, enfermeiros, ventiladores e até oxigénio e, claro, o financiamento. Qualquer um de nós sabe isso. Coletivamente é que parece que não. Tem que haver prioridades para os custos, cálculo de benefícios e avaliação de preços, sempre baseado no que é mais importante para o doente e a sua saúde. Ninguém melhor que os Internistas e Médicos de Família para apoiar e conduzir os doentes no complexo sistema de Saúde, priorizando o que mais importa ao doente e libertar o que não se traduz em valor para a sua saúde.

Para celebrarmos o Dia Mundial do Doente, na minha opinião, devemos colocar o Doente no centro da decisão, dar-lhe informação fiável para que possa decidir em conjunto com o seu médico assistente, o que o tem como um todo e o preza por isso mesmo. Devemos reorganizar o sistema nacional de saúde, fortalecer a coordenação praticamente inexistente e orientar os doentes para os locais corretos, sempre na base dos médicos generalistas, como são todos os internistas.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Novas áreas
Medicina do Sono, Fisioterapia Pélvica Pré e Pós-parto, e Reabilitação Respiratória, Podologia no Pé diabético, Consulta de...

Com serviços inovadores como seja a consulta multidisciplinar do sono, através da qual além das consultas realizadas pelas áreas aplicáveis é possível efetuar o estudo do sono através da permanência do doente na clínica para monitorização e avaliação nocturna, a OPFC aposta nas mais recentes e inovadoras tecnologias de tratamento e diagnóstico. Como explica a Bebiana Conde, Pneumologista e responsável por esta área “as doenças do sono são uma realidade que poderão esconder muitos outros problemas, pelo que o recurso a novas tecnologias veio permitir orientar da melhor forma o diagnóstico e tratamento, contribuindo opara uma melhoria significativa da qualidade de vida do doente.

Existem inúmeros problemas associados ao sono: entre os mais comuns está o Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), frequentemente denominada de Apneia e que afeta cerca de 10% da população adulta, com implicações na qualidade de vida e consequências cardiovasculares. As insónias são outro exemplo que, subdiagnosticada pode ser grave, chegando ao ponto de se tornar refratária a medicação, ou seja, deixa de ser controlável com medicação. Com recurso às mais recentes tecnologias poderemos levar a cabo estudos aprofundados que registam, durante o sono, dados como as ondas cerebrais, os níveis de oxigénio no sangue, a frequência cardíaca e respiratória e os movimentos dos olhos e dos membros durante o sono e o ressonar”.

Na área da fisioterapia os serviços diferenciadores passam pela aposta na área da reabilitação respiratória e pélvica na mulher, nomeadamente no pré e pós-parto. Para Liliana Costa e Raquel Jacinto, responsáveis pela equipa de fisioterapia “esta é uma área que na OPFC tem como diferenciação major a saúde da mulher, nomeadamente na fase de preparação e recuperação do parto. No fundo o papel do fisioterapeuta passa não só por ajudar as mulheres a preparar o seu corpo, mas sobretudo recuperar a boa forma e o seu bem-estar no pós-parto. Estamos a falar de uma fase da vida da mulher que pode acarretar inúmeras consequências irreversíveis como as dores pélvicas, algias vertebrais, incontinência urinária ou anal, disfunções sexuais ou outras alterações que interferem na qualidade de vida e no seu bem-estar”.

A multidisciplinaridade das consultas é outra das particularidades dos serviços da OPFC: um fator de diferenciação que é destacado por Cláudia Bernardo, diretora clínica: “serviços como a consulta de desabituação tabágica, acompanhamento técnico domiciliário geriátrico com monitorização multidisciplinar médica e de enfermagem e a consulta do pé diabético constituem exemplos de áreas muito importantes de intervenção na nossa população. Tomando como exemplo a consulta de pé diabético sabe-se que esta é situação que, estando associada à diabetes, possui graves implicações como seja a amputação. Sabe-se que Portugal tem mais de um milhão de diabéticos e o número mais elevado de casos de pé diabético e de amputações da Europa, um número que tem vindo a aumentar desde o surgimento da pandemia, uma vez que os doentes não têm tido acesso aos cuidados de saúde primários. Neste sentido é fundamental agir atempadamente!”.

A OPFC – Clínica Médica do Porto resulta da experiência clínica e pessoal dos sócios fundadores, que perceberam que habitualmente as instituições médicas públicas e privadas têm como foco o diagnóstico e tratamento padronizado dos problemas. A OPFC vai além disso e avança com diagnósticos precisos e opções de tratamento personalizadas com o máximo rigor e a máxima urgência.

Para Carlos Monteiro e Augusto Santos Costa, os fundadores da OPFC – Clínica Médica do Porto “este é um projeto que assenta no tratamento célere e individualizado do problema. Acreditamos que a melhor resposta é aquela que é dada através de uma avaliação rápida e precisa de cada uma das situações clínicas, disponibilizando as melhores opções terapêuticas disponíveis no mercado”.

Neurocientista comenta o recente caso de Michael Roccati
Acidentes que provocam lesões permanentes na medula espinhal representam um grande transtorno para os pacientes, pois, muitas...

O sistema desenvolvido pelo professor Grégoire Courtine, neurocientista do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne, e pela professora Jocelyne Bloch, usa um elétrodo localizado no topo dos nervos da coluna vertebral e a estimulação é feita por meio de um tablet com sistema wireless, ativando músculos do tronco e das pernas. “É uma descoberta fantástica, pode impactar a vida de milhões de pessoas ao redor do planeta”, explica neurocientista Fabiano de Abreu.

Roccati e outros dois pacientes já conseguiram ficar de pé e até realizar movimentos com as pernas dentro de piscinas. “A implementação destes dispositivos cria uma expectativa de que as pessoas nessas condições possam readquirir suas respetivas independências e isso é revolucionário não só para a neurociência, mas para a medicina de modo geral”, afirma o especialista.

De acordo com o neurocientista, tecnologias como a descrita possibilitam que pessoas afetadas por traumas possam, talvez, futuramente, recuperar de maneira completa, tornando as dificuldades enfrentadas no dia a dia algo do passado. “A tecnologia e a neurociência biomédica ainda farão muito por nós”, opina Fabiano de Abreu.

 

No âmbito do Dia Mundial do Doente
A promoção da saúde e a prevenção da doença representam uma aposta para garantir a qualidade de vida do doente e a...

No âmbito do Dia Mundial do Doente, que se assinala a 11 de fevereiro, torna-se, assim, fundamental referir a importância do diagnóstico, monitorização e prescrição de tratamentos à medida de cada pessoa, para uma melhor e maior qualidade de vida.

Exclusiva a profissionais de saúde, a plataforma Homeo&Care disponibiliza conteúdos com informação credível e fidedigna sobre a terapêutica homeopática, ferramentas de apoio ao diagnóstico e as melhores soluções naturais de tratamento individualizado. A sua funcionalidade userfriendly, simples e intuitiva, permite encontrar de forma rápida e eficaz a melhor prescrição para sintomas e/ou patologias comuns.

A Homeopatia, através da sua visão holística, coloca no centro da sua ação a saúde como um todo, com o objetivo de contribuir para o bem-estar global, físico, mental e emocional do doente. Esta apresenta-se como um complemento na vida do doente tendo em conta a sua abordagem individualizada, eficácia e segurança no tratamento à maioria das patologias comuns.

 

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