Parceria prevê um apoio no valor de 280 mil euros nos próximos três anos
A SWORD Health, startup portuguesa que criou a primeira solução digital para o tratamento de patologias músculo-esqueléticas,...

Com esta parceria, as duas entidades vão promover um conjunto de iniciativas, nomeadamente laboratórios de ensino, ações de apoio à I&D como estágios e/ou bolsas de estudo, aquisição de equipamento, financiamento de protótipos, entre outros, e a criação de uma cátedra na área da Inteligência Artificial e Ciência de Dados ou Ciências da Reabilitação. Com esta colaboração, haverá ainda uma aposta conjunta na área do empreendedorismo, que irá refletir-se no financiamento de provas de conceito e em concursos de ideias.

A cooperação vai ainda permitir a promoção de projetos de I&D aplicada para que o unicórnio português continue a beneficiar do know-how da instituição de ensino superior no seu crescimento e implementação no mercado internacional. A SWORD Health começou a germinar na UA Incubator, a incubadora de empresas da UA.

Com a missão de revolucionar a forma como 2 mil milhões de pessoas em todo o mundo recuperam de patologias músculo-esqueléticas, a SWORD Health quer acelerar o tratamento destas patologias através do desenvolvimento de novas terapias digitais, desde a prevenção até à reabilitação pós-cirurgia. Estas patologias representam o maior custo de saúde a nível mundial e são uma das principais causas de dor crónica e incapacidade.

Recentemente, a SWORD Health fechou uma ronda de financiamento no valor de 189 milhões de dólares, que colocou a valorização da startup portuguesa nos 2 mil milhões de dólares, tornando-se na start-up que mais rapidamente chegou ao estatuto de unicórnio. A empresa está a contratar mais de 150 profissionais nas áreas de engenharia e produto.

Novo Hub integra tanto profissionais da área da saúde, como profissionais das áreas de tecnologias de informação
A NTT DATA, consultora global de negócios e tecnologia, que reinventa e transforma as organizações pela inovação, criou um Hub...

O novo Hub integra tanto profissionais da área da saúde, como profissionais das áreas de tecnologias de informação, nomeadamente especialistas em Java e integração de sistemas, que conjugam a diversidade de bases de conhecimento e de experiência profissional no desenvolvimento de soluções de base tecnológica para a área da saúde.

Este Hub, localizado na Avenida da Liberdade, segue o modelo de trabalho flexível, híbrido e dinâmico adotado pela companhia, que assenta na confiança e no compromisso de cada colaborador. Reflete-se num registo de trabalho tendencialmente remoto, pontuado por momentos de colaboração presencial, que são muito importantes para promover o espírito de equipa e para revitalizar energias.

Mais quatro Hubs de Conhecimento Especializado já em atividade

A par do Hub de Braga, a NTT DATA tem já outros quatro em funcionamento em três localidades: Castelo Branco, Coimbra e Porto.

Castelo Branco é a cidade de acolhimento do polo que funciona como Center of Excelence & Competence para soluções na plataforma OutSystems e está instalado no CEI – Centro de Empresas Inovadoras.

Em Coimbra, criou um Hub especializado em Salesforce Industry Cloud, que está sedeado no Instituto Pedro Nunes.

O Porto acolhe dois Hubs: uma extensão da estrutura focada no desenvolvimento e suporte em escala e com elevado nível de eficiência de soluções tecnológicas; e o Center of Excelence & Competence de OutSystems.

Paulo Silva, Head of Emerging Business Areas and Delivery Models da NTT DATA Portugal, acrescenta “todas estas unidades estão integradas com as áreas de negócio da companhia e têm a intenção de aprofundar e consolidar o conhecimento e competências da empresa, em matéria setorial ou tecnológica, para servir clientes nacionais e internacionais. Esta é uma aposta na criação de valor diferencial, que reforçará as capacidades da empresa no seio do Grupo e que representa uma interessante oportunidade para quem quer fazer carreira nas áreas de consultoria e Tecnologias de Informação. Prevemos criar mais de uma dezena destes Hubs durante o corrente ano, preferencialmente em centros de pequena ou média densidade populacional, promovendo uma forte ligação às Instituições de Ensino, ao tecido empresarial e às entidades de caráter social aí localizadas. Desta forma, ganhamos capilaridade territorial e damos o nosso contributo para o desenvolvimento dessas localidades.”

Estratégia integrada em plano de crescimento

Recorde-se que a criação destes Hubs de Conhecimento Especializado faz parte da estratégia de crescimento da NTT DATA EMEAL, na qual a subsidiária portuguesa se integra, que prevê duplicar o volume de negócios até 2025, passando dos 3.000 milhões atuais para os 6.000 milhões de euros. Uma ambição que em Portugal se reflete no alargamento da atividade da companhia a outras geografias do país, no reforço das equipas, numa aposta ainda mais intensa no desenvolvimento de talento especializado, também pela via do reskilling e upskilling, e na expansão do laboratório digital da companhia, de forma a que investigadores e estudantes se possam juntar aos clientes e à NTT DATA na experimentação e cocriação de soluções inovadoras.

 

Mayo Clinic tem nova opção de tratamento
Há muito que a cirurgia de fusão é o tratamento adotado para pessoas com escoliose (um desvio da curvatura da coluna vertebral)...

"A fixação vertebral é uma nova ferramenta para o tratamento da escoliose", diz A. Noelle Larson, cirurgiã ortopédica pediátrica na Mayo Clinic em Rochester, Minnesota.

A causa é desconhecida, mas estima-se que a escoliose afete 1 em 300 pessoas em todo o mundo. Um desvio superior a 10 graus na coluna vertebral é caracterizado como uma escoliose. A escoliose grave que requer tratamento é mais comum entre as mulheres.

Os casos de escoliose leve são monitorizados ao longo do tempo. Pequenas curvas durante o crescimento das crianças podem evoluir rapidamente sem tratamento. A escoliose moderada durante o crescimento das crianças é tratada com o uso de ortostética. Até recentemente, a escoliose grave só podia ser tratada com cirurgia de fusão.

Com a cirurgia de fusão, os cirurgiões ligam os ossos da coluna vertebral através de uma incisão na parte de trás e colocam parafusos na coluna vertebral. As hastes são fixadas aos parafusos para puxar a coluna vertebral para a posição correta, e então estas vértebras são fundidas a uma camada sólida de osso.

"A fusão tem sido uma abordagem de tratamento fiável com um resultado a longo prazo e uma correção significativa da curvatura da coluna vertebral", diz Larson. "No entanto, com a fusão, a coluna já não cresce, e não há mais flexibilidade da coluna vertebral sobre as vértebras fundidas. Alguns pacientes e famílias valorizam a mobilidade e o crescimento da coluna vertebral e preferem outro tipo de abordagem de tratamento para a escoliose grave."

Em agosto de 2019, a FDA concedeu isenções de dispositivos humanitários para dois implantes cirúrgicos não-fusão: fixação corporal vertebral e cirurgia de distração dinâmica posterior. Trata-se de uma aprovação mais limitada que cita a segurança do procedimento, mas não a sua eficácia. Um cabo flexível é colocado na parte da frente da coluna por pequenas incisões e fixado às vértebras com parafusos colocados em incisões de 2,54 centímetros.

Quando o cabo é apertado durante a cirurgia, a coluna endireita. À medida que a criança cresce, a espinha pode endireitar ainda mais. As crianças em crescimento com escoliose moderada a grave e certos tipos de curvas são capazes de fazer o procedimento.

Embora o movimento e o crescimento da coluna não sejam possíveis, existem aspetos negativos no procedimento. Neste momento, existe um maior risco de uma segunda cirurgia em comparação com a cirurgia de fusão devido à correção excessiva ou à subcorreção da escoliose. A durabilidade do procedimento a longo prazo é desconhecida e a cirurgia de fusão pode eventualmente ser necessária.

Desde a aprovação da FDA, estão em curso mais estudos sobre a fixação vertebral em todo o país. Larson e o seu colega Todd Milbrandt, estão a liderar um estudo aprovado pela FDA para avaliar os resultados da fixação do corpo vertebral nos dois anos seguintes à cirurgia. Larson é também a principal investigadora dos registos internacionais de escoliose das fundações de Escoliose e da Coluna Pediátrica para pacientes tratados com fixação corporal vertebral.

"Os pacientes e familiares devem ser informados sobre as opções de tratamento", diz Larson. "Algumas famílias gostariam de ter uma alternativa à cirurgia de fusão. Mais informações sobre a cirurgia de escoliose sem fusão estarão disponíveis em breve. Se os doentes estiverem interessados em fixar o corpo vertebral, eu os encorajaria a procurar um centro com experiência, pois esta é uma tecnologia em desenvolvimento.

 

Tema discutido na “Innovation Code”
No âmbito do programa executivo Futures, Strategic Design & Innovation e do ISEG MBA, o ISEG Executive Education apresenta...

Nas últimas décadas, o objetivo das Ciências Médicas foi o de aumentar a esperança média de vida das populações por todo o mundo. No entanto, a ambição hoje é ainda maior: não basta vivermos por mais anos, queremos viver muito sim, mas com saúde e qualidade de vida. É nesse sentido que estamos a adotar um novo paradigma social denominado de longevidade 3.0, no qual transitamos do conceito de esperança média populacional para a procura pela qualidade de vida por mais anos.  

Este é mais um dos importantes temas abordados na “Innovation Code”, conversa realizada recentemente pelo ISEG Executive Education em três episódios distintos sobre liderança, inovação, tecnologia e outros assuntos. “O ser humano no seu estado natural vivia em média cerca de 30 anos. Mas, atualmente, vivemos 80 anos. Porquê? Por causa da tecnologia”, afirma o professor Arlindo Oliveira, uma das maioríssimas referências na área da tecnologia e inteligência artificial. 

O debate sobre a influência da tecnologia na longevidade, disponível tanto nos formatos de vídeo quanto podcast, teve o contributo de outras referências da área além de Arlindo Freitas, como Paulo Soeiro de Carvalho, coordenador do programa executivo Futures, Strategic Design & Innovation; e diretor executivo do ISEG MBA, e Ana Teresa Freitas, especialistas nos temas de tecnologia e bioengenharia. 

Na conversa, os professores tornaram evidente que toda a capacidade de manipulação e volume de dados, a computação avançada e um conjunto de outros desenvolvimentos tecnológicos conquistados no último século foi o que permitiu que começássemos a pensar a saúde, o envelhecimento e os serviços de saúde diferentemente. “A saúde foi democratizada, graças à descoberta e o desenvolvimento de vacinas e antibióticos, terapêuticas muito focadas na doença. Mas, para ser possível viver mais tempo e de uma forma mais saudável, é necessário alterar o paradigma. Ao invés de procurar a solução para a doença, precisamos procurar a prevenção, para que as pessoas não adoeçam”, afirma Ana Teresa Freitas.  

O conceito da Medicina 4P (Personalizada, Preventiva, Precisa e Participativa) também foi abordado no debate entre os especialistas do ISEG Executive Education. E, embora o tema não seja novo, o argumento deles é que nunca estivemos tão preparados para implementá-lo como hoje, principalmente em relação à participação dos pacientes. “Como é que se pode ajudar na capacitação dos pacientes? Criando dispositivos baseados em machine learning e inteligência artificial que vivem connosco, estão à nossa volta, conhecem-nos e podem ajudar na tomada de decisão a traçar um percurso de vida”, explica Ana Teresa Freitas, que reforça ainda que um dos grandes desafios, nesse sentido, ainda é a literacia da população, uma vez que, para serem participativas, as pessoas têm de ser capacitadas no tema da saúde.  

Veja todos os episódios do Innovation Code, do ISEG Executive Education, aqui

Professor catedrático jubilado da Faculdade de Medicina do Porto
É com grande pesar que a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e a Fundação Ernesto Roma anunciam o...

O Prof. Doutor José Luís Medina era Professor catedrático jubilado da Faculdade de Medicina do Porto e foi Diretor de Serviço de Endocrinologia do Hospital de S. João. Especializado em Medicina Interna e Endocrinologia pela Ordem dos Médicos, foi Presidente das Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, da Sociedade Portuguesa de Diabetologia e da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade.

Foi também Presidente da Sociedade Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, Diretor do Laboratório de Endocrinologia da Faculdade de Medicina do Porto, Diretor do Departamento de Medicina da Faculdade de Medicina do Porto, Adjunto do Diretor do Hospital Universitário de S. João (Professor Fleming Torrinha) e consultor da Direcção Geral da Saúde.

A APDP e a Fundação Ernesto Roma lamentam profundamente a perda um profissional notável que contribuiu durante décadas para um melhor tratamento das pessoas com diabetes em Portugal, apresentando as mais sentidas condolências à família.

 

Para avaliar várias dimensões da experiência e do bem-estar sexual humano
Um consórcio internacional, envolvendo mais de 45 países, está a desenvolver um estudo sobre sexualidade, pretendendo avaliar...

A representação portuguesa está a cargo do Laboratório de Investigação em Sexualidade Humana (SexLab – Universidade do Porto). Pode participar qualquer pessoa com nacionalidade portuguesa e idade superior a 18 anos. 

O estudo pretende ainda compreender especificidades culturais na forma como os indivíduos vivenciam a sua sexualidade e relações íntimas. 

O inquérito, que contém questões sensíveis sobre aspetos privados da sexualidade, foi aprovado pela Comissão de Ética da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.  

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados cerca seis mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 35 mortes em território nacional. O...

As regiões Norte e de Lisboa e Vale do Tejo voltaram a ser as regiões do país que registaram maior número de mortes, desde o último balanço: 12, cada, de um total de 35. Segue-se a região Centro com cinco. Alentejo, Algarve e Açores contabilizaram mais duas mortes, cada, desde ontem.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 5.789 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 2.161 seguida da região Norte com 1.392 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 871 casos na região Centro, 251 no Alentejo e 382 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 348 infeções, e os Açores com 384.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 1.832 doentes internados, mais 44 que ontem. No entanto, as Unidades de cuidados intensivos têm agora menos dois doentes internados, desde o último balanço: 114.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 19.997 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 2.696.696 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 475.616 casos, menos 14.243 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 15.040 contactos, estando agora 489.997 pessoas em vigilância.

Dados DGS
Mais de 83 mil crianças, entre os 5 e os 11 anos, já têm o esquema vacinal contra a Covid-19 completo. Segundo os últimos dados...

Deste modo, atualmente, encontram-se em Portugal Continental, com vacinação primária completa, 83.691 crianças entre os 5 e os 11 anos e 329.958 com uma dose da vacina contra a Covid-19.

Fora desta faixa etária, foram também vacinadas, com a segunda dose, 5.152 pessoas, 22.649 com a dose de reforço e 389 receberam a vacina da gripe, refere a DGS.

De acordo com os dados divulgados, 8.892.049 pessoas têm a vacinação primária completa e 5.826.929 já receberam a dose de reforço.

Recorde-se que na quinta-feira, dia 17 de fevereiro, o Coordenador do Plano de Vacinação, Coronel Carlos Penha-Gonçalves, referiu que a vacinação contra a Covid-19 destinada a crianças está aquém das expectativas, no entanto, salientou que Portugal é dos países da Europa com maior taxa de adesão na faixa etária entre os 5 e os 11 anos.

António Lacerda Sales, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, referiu que a imunização das crianças contra a Covid-19 é um “processo em continuidade”, salientando que “praticamente 50% desta faixa etária foi vacinada”.

 

24 de fevereiro
No dia 24 de fevereiro a 3.ª edição das “Conversas Raras e Especiais” contará com especialistas em Doenças Raras, bem como...

Esta iniciativa, que se realiza no âmbito do Dia Mundial das Doenças Raras, assinalado a 28 de fevereiro, pretende ser uma conversa dedicada às necessidades dos doentes e das suas famílias. Contará com a moderação de Elisa Leão Teles, pediatra e coordenadora do Centro de Referência de Doenças Hereditárias do Metabolismo do Centro Hospitalar e Universitário de São João e reúne um conjunto de especialistas de forma a abordar e debater aquilo que é possível fazer atualmente para melhorar a qualidade de vida destes doentes.

Num primeiro momento, será discutido o tema “Apoiar no Presente” por Elisa Leão Teles,  por Joana Almeida - psicóloga no Hospital Pediátrico de Coimbra (CHUC), por Paula Namora - assistente social no Hospital Pediátrico de Coimbra (CHUC) e António Silva, presidente da APL – Associação Portuguesa de Doenças do Lisossoma. A sessão focar-se-á na importância de uma abordagem multidisciplinar e no papel de cada um dos intervenientes.

O evento contará, ainda, com a presença de Paulo Gonçalves, presidente da RD Portugal - União de Associações de Doenças Raras, e de José Vilhena, presidente da DOCE - Associação Nacional para Divulgar e Orientar para Combater e Enfrentar a Tay-Sachs e outras Gangliosidoses. Irão abordar a importância de “Manter a Esperança para o Futuro” para quem vive com Doenças Raras, por meio da constante investigação científica e inovação, mencionando, ainda, a expetativa de quem vive com uma doença sem tratamento.

Consulte todas as informações em Facebook Raras e Especiais

 

Como intervir em situações de paragem cardíaca e em emergências cardiorrespiratórias,
A Escola de Reanimação do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF), um projeto pioneiro em Portugal, realizou 23 cursos...

O primeiro curso deste ano, dirigido ao Internato Médico, realizou-se nos dias 19 e 20 de fevereiro.  Até ao final de 2022 estão previstas 24 formações (suporte básico de vida; suporte avançado de vida; suporte avançado de vida pediátrico e suporte básico de vida não clínico).

Pedro Nunes, coordenador da Escola de Reanimação do HFF, refere que “estes cursos recriam cenários clínicos simulados, que estimulam a participação, treinando todas as técnicas chave individualmente, em equipa e como líderes de equipa”.

A Escola de Reanimação do HFF funciona desde 2014 e está integrada na Unidade de Formação e Ensino do Hospital, possuindo autonomia pedagógica para lecionar os seus conteúdos formativos e assegurando acreditação nacional pelo INEM e internacional pela AHA – American Heart Association. É neste momento, uma das poucas instituições do serviço nacional de saúde, a proporcionar formação acreditada e regular a todos os seus colaboradores.

O sucesso da reanimação cardiorrespiratória (RCR) que ocorre dentro de uma instituição hospitalar depende do diagnóstico rápido e correto, e de uma atuação em conformidade com a situação. A formação e treino dos profissionais de saúde para o reconhecimento de situações de paragem cardiorrespiratória ou peri-paragem são fundamentais para garantir a recuperação dos nossos pacientes com qualidade e em segurança, e desde sempre, constituiu um dos principais pilares organizativos do HFF.

 

Conferência serve de mote à inauguração da Clínica Piaget no Campus de Almada
A saúde mental dos portugueses estará em debate no próximo dia 2 de março numa conferência organizada pelo Instituto Piaget....

A conferência serve de mote à inauguração oficial da Clínica Piaget instalada naquele Campus, uma infraestrutura de saúde vocacionada para a área da Psicologia, que se destina a servir tanto a comunidade académica como a população em geral, em condições muito acessíveis.

A conferência, que antecede o ato formal de inauguração da Clínica, pretende ser um momento de reflexão sobre a importância de um serviço de atendimento aberto à comunidade, tendo em vista a promoção da saúde mental dos cidadãos. Isto numa fase da nossa vida coletiva ainda muito afetada pelo atual contexto pandémico.

Para debater o tema estarão, como oradores convidados, Ana Lage Ferreira, da Ordem dos Psicólogos Portugueses; Telma Almeida, da Alertamente – Associação Nacional para a Saúde Mental; Pedro Ferreira, da Santa Casa da Misericórdia de Almada; e Sandra Roberto, doutorada em Psicologia Clínica e da Saúde e docente no Instituto Piaget de Almada.

A participação na conferência é gratuita, mas carece de inscrição prévia, a qual deverá ser feita online no site do Instituto Piaget, através do link https://ipiaget.org/conferencia-sobre-promocao-da-saude-mental-no-campus-de-almada/

A Clínica Piaget de Almada, cuja inauguração oficial contará com a presença da representante da direção nacional da Ordem dos Psicólogos Portugueses, dispõe de consultas de Psicologia Clínica, Avaliação Psicológica e Orientação Vocacional. O espaço funciona aos dias de semana entre as 14h00 e as 20h00 e aos sábados das 10h00 às 14h00, com preços especiais em função da missão social a que o Instituto Piaget pretende dar corpo com esta iniciativa. 

 

O que se sabe
Quando se tem alergia a animais, há quem questione se há raças mais aconselháveis para essas pessoas

Existem raças de cães que têm sido comercializadas como sendo considerados menos alergénicas do que outras raças. No entanto, os níveis de alergénios variam enormemente dentro das raças e entre elas.

A quantidade de queda e o comprimento do cabelo e pelo são também divulgados como sendo protetores, supondo que a caspa e saliva ficam agarradas ao pelo do cão e não seriam libertadas no ar ambiente.

Contudo, existem estudos que compararam amostras recolhidas de casas com raças de cães relatadas como hipoalergénicas com amostras recolhidas de casas com outros cães. Os níveis de alergénios caninos presentes no pavimento ou no ar em casas com cães “hipoalergénicos” não diferiram dos níveis das casas com outras raças.

Gatos para alérgicos

Tem havido muito debate sobre a existência de animais de estimação hipoalergénicos. A evolução da medicina tem permitido efetuar um diagnóstico molecular. O que é que isto significa? Significa que atualmente já temos conhecimento que existem proteínas que são ubiquitárias, ou seja, proteínas que existem em diversos locais aparentemente não relacionados.

No caso dos animais já se conseguiram identificar vários alergénios moleculares. No caso dos cães, dos alergénios identificados até à data, não se conseguiu identificar nenhum alergénio que fosse dominante sobre os outros. No caso dos gatos existe um Alergénio dominante, Fel d 1, mas o qual está presente em todos os gatos.

A sensibilização alérgica a animais de estimação comuns aumenta o risco de desenvolver novas sensibilizações a outros animais peludos, com consequente desenvolvimento de alergia. A identificação da sensibilização cruzada com outras plantas e animais será importante na compreensão do desenvolvimento de alergias.

Esta é uma área atualmente em desenvolvimento que poderá dar-nos respostas no futuro.

Tamanho do pelo

Características como o comprimento do cabelo ou pelo de um gato, seu sexo e a quantidade de tempo que o gato passa dentro de casa não estão associadas aos níveis de alergénios do gato.

O mesmo é válido para o cão. Não há evidência científica que o tamanho do pelo ou a queda influencie o desenvolvimento de sintomas.

Desenvolver sintomas

Sabemos que a poeira (o pó) e os pólenes podem fixar-se no pelo tanto dos gatos como dos cães podendo também causar sintomas de alergia. Nesses casos, a alergia é ao pó ou ao pólen, não ao gato ou ao cão. Pode acontecer ainda que a pessoa possa estar polissensibilizada, ou seja ter alergia a ambos (animais e pó) e pela carga alergénica desencadear sintomas.

De salientar que casas com mais de um gato têm níveis mais elevados de alergénios.

Relativamente à existência de raças tanto de gatos como cães que possam ser hipoalergénicas, é de referir que muitos dos alergénios já descobertos ainda estão a ser caracterizados, quanto à sua alergenicidade, e a sua verdadeira função in vivo ainda permanece obscura.

Até ao momento, não há nenhum cão ou gato verdadeiramente hipoalergénico.

São necessários mais estudos para poder dar uma resposta concreta do ponto de vista científico.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Barreiro
O Hospital de Nossa Senhora do Rosário tem patente a exposição “Uma Visita à História da Diabetes no Centenário da Descoberta...

“O que acontecia antigamente é que as pessoas morriam ao fim de alguns dias ou semanas, pelo que a grande revolução da descoberta da insulina foi levar estas pessoas à vida e integrá-las na sociedade. As pessoas passaram a saber gerir a sua própria doença, com o doente a autocontrolar e administrar o próprio tratamento. Esta exposição pretende mostrar a todos os portugueses a fantástica jornada deste tratamento que salva vidas.”, destaca Luís Gardete Correia.

Até ao final do mês de fevereiro, os visitantes são convidados a descobrir os principais marcos históricos referentes ao tratamento da diabetes começando no antigo Egipto (1550 A.C.), onde já havia referência a uma doença semelhante à diabetes; e terminando em 1921, ano em que a insulina foi descoberta e aplicada com sucesso pela primeira vez.

A exibição, que pretende percorrer Portugal de norte a sul e iniciou o seu percurso em Lisboa, esteve já presente em cidades como Coimbra, Porto, Braga, Évora, Funchal e Ponta Delgada.

Poderá visitar a exposição no corredor da entrada principal do Hospital de Nossa Senhora do Rosário até ao próximo dia 28 de fevereiro. Para mais informações, consulte www.100anosinsulina.pt.

 

22 de fevereiro
A GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos, responsável pela implementação de standards para promover uma cadeia...

A realizar, amanhã, terça-feira (22), esta ação formativa sobre “Etiqueta Logística GS: Melhor eficiência no armazém” tem início previsto para as 09h e duração prevista de 4 horas.

Com o intuito de partilhar informação para uma gestão mais eficaz nos setores da logística e distribuição, esta formação é um estímulo à codificação e rastreabilidade dos produtos ao longo de toda a cadeia de valor. Além disso, serve também para dar a conhecer aos participantes a utilidade dos serviços disponibilizados pela GS1 Portugal a que poderão ter acesso.

Para informação adicional e inscrições nestas formações, por favor aceder aos formulários nos links em cima ou, em alternativa, contactar a GS1 Portugal - [email protected].

 

Comunicado
A ANTEM – Associação Nacional de Técnicos de Emergência Médica, “uma associação sócio profissional de direito privado, sem fins...

Deste modo,  ANTEM “assume-se como entidade que representa e defende os interesses socioprofissionais, junto de quaisquer entidades públicas ou privadas, no domínio da emergência médica e também na sociedade em geral, a nível nacional, mas também na cooperação com entidades internacionais, apresentando-se como catalisador na congregação dos técnicos e profissionais da emergências médica, com o objetivo de melhorar desempenho e conhecimentos, com vista a alcançar uma posição de destaque no panorama do socorro nacional”.

Em comunicado apresenta-se como uma ferramenta de comunicação e espaço de interação, “dando a conhecer o trabalho dos profissionais, visando a valorização e a qualificação destes”, não aceitando “associações a interesses que não sejam o da melhoria da emergência médica”.

Segundo, a direção “A ANTEM não tem preconceitos em relação a qualquer outra associação do sector, mas reitera que apenas ela é, de origem e por criação, uma associação socioprofissional de direito privado e que representa os interesses dos profissionais da emergência médica” e “não se esconde e não opera escondida nas trincheiras de outras Associações ou organizações existentes”.

“Faremos o nosso caminho. E o nosso caminho é cumprir o compromisso que aqui assumimos com os profissionais da emergência médica, com a sociedade e com o País”, sublinha em comunicado.

As explicações de um cardiologista
A hipertensão arterial (conhecida popularmente como pressão alta) é uma condição caracterizada por n

1. Enfarte

O enfarte agudo do miocárdio é uma emergência médica que ocorre geralmente quando um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração. Sem sangue, o tecido perde oxigénio e morre.  Roberto Yano, médico cardiologista, explica o impacto da hipertensão arterial no funcionamento do coração:

“A pressão alta é o principal fator de risco para o enfarte. Esse excesso de pressão sobre a parede do coração dificulta o seu pleno funcionamento, podendo ocorrer dificuldade na contração e no relaxamento do músculo cardíaco. Além disso, quando a hipertensão não é tratada adequadamente, ao longo dos anos, as artérias coronárias são fragilizadas e lesionadas, ocorrendo o acúmulo de gordura no subendotélio, o que pode resultar no temido enfarte agudo do miocárdio”, adverte o Roberto Yano.

2. Derrame cerebral (ou acidente vascular cerebral)

O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, consiste no entupimento ou rompimento de algum vaso sanguíneo cerebral. “Da mesma maneira que a pressão alta lesiona as artérias do coração, ela pode também afetar as artérias cerebrais, provocando o AVC", informa o especialista.

"Existe também uma arritmia específica que é a fibrilação atrial, que pode ocorrer devido à pressão alta. Essa arritmia potencialmente grave, pode gerar coágulos dentro do coração, e esses coágulos se desprenderem e entupirem alguma artéria cerebral resultando em derrames cerebrais ainda mais graves”, explica Roberto Yano.

Quando não mata, o AVC pode provocar sequelas que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes. As mais frequentes são paralisias em partes do corpo, com perda de força motora, problemas de visão, dificuldade na fala e falta de memória.

3. Insuficiência cardíaca

Insuficiência cardíaca consiste em uma condição onde o coração não bombeia mais sangue o suficiente para nutrir o nosso corpo: "a pressão alta dificulta o batimento natural do nosso coração, exigindo que o coração faça mais força do que o que deveria. Com o passar do tempo, isso provoca aumento de tamanho do órgão e o déficit no seu funcionamento. Como consequência, o coração fica fraco, ou seja, com insuficiência cardíaca”, afirma o médico.

4. Insuficiência renal

Para que os rins funcionem normalmente, é necessário que a pressão arterial esteja normal: “a pressão alta sobrecarrega e enfraquece os rins, assim como os rins fracos, descontrolam a pressão arterial. Isso gera um ciclo vicioso, que se não tratado, pode levar à perda renal e necessidade de diálise”, alerta Roberto Yano.

5. Arritmia cardíaca

A arritmia cardíaca é uma condição onde ocorre alteração de ritmo dos batimentos cardíacos. Casos graves de arritmia cardíaca podem ocorrer decorrente da hipertensão arterial. Além da fibrilação atrial citada anteriormente, a pressão alta pode ocasionar arritmias ainda mais graves, principalmente naquelas pessoas que evoluíram para insuficiência cardíaca. 

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Pfizer apoia iniciativas independentes com Bolsas de Investigação no valor total de 75 mil dólares
Está a decorrer o processo de submissão de propostas a um Programa Competitivo de Bolsas promovido pela Pfizer, em colaboração...

Posteriormente, os projetos serão analisados por um painel de revisores independente, que irá selecionar os projetos para financiamento. A Pfizer não tem influência sobre nenhum aspeto dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e o impacto dos mesmos, para partilha pública.

Estas bolsas estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer.

 

 

Evento GS1
A definição de metas europeias para alcançar a neutralidade carbónica trouxe uma mudança de mentalidades e a adoção de novas...

Aos dias de hoje, a Nespresso já produz cápsulas de café com 80% de alumínio reciclado, ao mesmo tempo que transforma as borras do café em embalagens de arroz que entrega ao Banco Alimentar. A Jerónimo Martins, por seu lado, já eliminou mais de 27 mil toneladas de plástico e cartão só com o eco-design das suas embalagens. A First Rule, que desenvolve soluções de energia renovável, reduziu as deslocações associadas aos seus serviços em quase 30% e melhorou a relação e satisfação dos clientes. Já a Pantoja – Grupo Logístico investiu em tecnologia para monitorizar o impacto de cada viagem e abriu uma plataforma em Coimbra que permitiu reduzir drasticamente os quilómetros percorridos por cada rota, tendo também em curso um projeto de emissões zero na zona do Porto

Estes foram alguns dos principais avanços revelados pelos representantes das empresas no evento sobre “Descarbonização, Sustentabilidade e Agenda da Indústria”, que decorreu na passada quinta-feira, 17, e que integrou a segunda edição da entrega de prémios da iniciativa europeia Lean & Green, representada no nosso país pela GS1 Portugal, bem como um Painel Debate sobre “Descarbonização das Cadeias de Valor e Economia Circular” em que participaram representantes das empresas premiadas.

Ao longo do Painel Debate, revelou-se unânime a certeza de que a sustentabilidade deixou de ser conceito para ser fator indispensável ao sucesso das empresas, uma vez que “o consumidor de hoje está pronto para deixar de comprar se vir que a empresa não aposta na sustentabilidade”, notou Sofia Tavares, Costumer Care & Services Manager da Nestlé Nespresso Portugal.

Tal como a Nespresso, também a First Rule apostou num novo layout e distribuição dos seus armazéns, com vista a uma maior eficácia do negócio. “O desafio foi diminuir a distância entre deslocações para diminuir o tempo de entrega. Conseguimos reduzir a distância das nossas viagens em 30% e, hoje, a nossa entrega mais distante está a 87KM. Ao diminuirmos a distância, diminuímos o tempo de entrega e aumentámos o nível de satisfação do cliente”, explicou Jorge Lourenço, CEO da First Rule.

Contudo, o próximo passo na descarbonização da cadeia de valor não poderá ser dado sozinho, acreditam os oradores. Para o futuro da sustentabilidade empresarial, será necessário apostar nas colaborações entre as empresas do setor.

Ciente disso, o Pingo Doce, que recebeu a terceira estrela do programa Lean & Green, já tem ‘oleado’ o sistema que limitou severamente a quantidade de “camiões vazios” através de um projeto de backhauling que já terá evitado a emissão de quase 70 mil toneladas de CO2 só na última década. “As parcerias são importantes. Se olharmos só para nós, vamos acabar num buraco. É vital desenvolver metodologias como estas com aqueles que estão connosco. É preciso ter parceiros em vez de fornecedores”, sublinhou Vítor Ferreira de Almeida, responsável pela área de Supply Chain & Logistics do Pingo Doce.

Exemplo do peso das parceiras vem da Pantoja – Grupo Logístico e IKEA, a quem o grupo logístico presta serviços de distribuição e montagem de equipamentos. O grupo logístico trabalha com largos volumes e, inevitavelmente, com veículos de grande porte e poluentes. “Precisamos de usar viaturas grandes porque a mercadoria, o mobiliário, é grande e pesada, mas tivemos a ajuda da IKEA para investir na redução dos nossos custos de entrega”, notou Bernd Huneke, Diretor de Qualidade e Formação da Pantoja – Grupo Logístico, sublinhando que, aos dias de hoje, “as colaborações entre parceiros são vitais para o sucesso do negócio de ambos”.

Os representantes destas empresas encerraram o debate com a renovação dos votos das suas empresas na área da sustentabilidade, realçando que esse investimento trará resultados ao nível da reputação, redução de riscos, criação de oportunidades e, sobretudo, criação de valor para as marcas. No entanto, e de forma unânime, deixam o alerta: “Todos nós precisamos de mudanças ao nível político que impacte empresas e consumidores, para que se faça um melhor trabalho nesta área, mas de uma forma global e não apenas local”.

“Só as empresas com lucros sustentáveis serão verdadeiramente prósperas”

O Painel Debate foi precedido de apresentações de enquadramento. Na apresentação da responsabilidade da Presidente do GRACE, Margarida Couto, subordinada ao tema “O Pacto Ecológico Europeu: eixos da sustentabilidade e dos negócios responsáveis”, foi analisado em detalhe o impacto que as metas europeias, alertando para o facto de “todos estarem vinculados” ao objetivo de atingir a neutralidade carbónica em 2050. “É um mito e é errado pensar que este pacote é essencialmente dirigido às indústrias que trabalham na área da energia ou empresas energéticas. Este pacote vai impactar toda a indústria”, reforçou a responsável.

Margarida Couto reforçou também que a sustentabilidade já deixou de ser opção e que, hoje, é um tema que exerce, pelo menos, quatro forças sobre as empresas e a sua organização. “Os colaboradores já não querem trabalhar numa empresa que não aposta na sustentabilidade ou não se preocupa com o planeta. Os consumidores estão cada vez mais atentos aos valores assumidos e praticados pelas empresas. Os financiadores já são cada vez menos recetivos a ajudar empresas que não pensem no longo prazo e os grandes compradores já exercem grande pressão sobre as empresas que estão na sua cadeia de fornecimento”.

“Os lucros, hoje, já não são todos iguais e só as empresas que obtenham lucros de forma sustentável é que se poderão afirmar como verdadeiramente prósperas”, rematou a Presidente do GRACE.

Impacto do programa Lean & Green em Portugal

O evento contou ainda com um olhar cronológico e qualitativo da representação que a GS1 Portugal tem feito, no nosso país, da iniciativa europeia Lean & Green. Gonçalo Dias, coordenador do projeto em Portugal, salientou que, aos dias de hoje, são mais de 20 as empresas que aderiram à iniciativa, “desde as fabricantes às tecnológicas, passando pelas de energias renováveis, pelo setor alimentar e não alimentar”.

Perante uma rede tão diversificada, o coordenador do projeto lembrou que, em 2021, foi lançado não só o Comité Lean & Green em Portugal, com o intuito de criar mais sinergias entre as empresas; mas também o Fórum Lean & Green, através do qual a GS1 Portugal pode ouvir as empresas aderentes e perceber de que forma as pode ajudar – e que caminho deve ser feito – para que a economia seja “mais verde”.

“Standards da GS1 estão prontos para responder às grandes necessidades globais”

O evento da GS1 Portugal contou ainda com a presença especial de Marianne Timmons, Presidente Global da GS1 para Community Engagement. Numa apresentação dinâmica em que participou também Francesca Poggiali, Responsável de Public Policy, também da GS1, a nível global, Marianne Timmons recordou que “há 50 anos, a indústria do retalho precisou de um único código de barras que pudesse ser lido em qualquer parte do mundo. Os membros da GS1 uniram-se e encontraram a solução. Há 15 anos, o setor da saúde precisou de uma forma de identificar dispositivos médicos a nível global e, novamente, a GS1 encontrou a solução. Agora, a indústria enfrenta um novo conjunto de desafios relacionados com a circularidade. Desafios esses que vão necessitar de um alinhamento local, uma linguagem comum e uma forte liderança. Como aconteceu antes, vamos novamente provar que os standards da GS1 estão prontos para responder às grandes necessidades globais”.

Em jeito de conclusão, Marianne Timmons lembrou que “o que está em jogo não é novo, o que é novidade é a urgência e as possíveis consequências que podem advir da nossa inação perante os desafios que temos pela frente”.

 

3 quartos de isolamento com pressão negativa
Com vista à consolidação da resposta à pandemia de covid-19, o Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira terminou, as obras...

O projeto, agora integralmente concluído, permitiu aumentar em mais do dobro, a capacidade instalada pré-pandemia, passando assim de 6 para 15, o número de camas disponíveis em Medicina Intensiva, que incluem 3 quartos de isolamento com pressão negativa, sendo que dois destes já se encontravam concluídos e em funcionamento desde outubro de 2020.

Reforçar a capacidade instalada, tornando os espaços mais funcionais, e ainda diversificar/melhorar a qualidade dos cuidados prestados na área da medicina intensiva, foram os grandes objetivos deste projeto do CHUCB, apoiado em 610.468,38€ pelo “Programa de Financiamento Centralizado para Reforço da Resposta de Medicina Intensiva no âmbito da Pandemia de Covid-19”, na componente de infraestruturas.

Recorde-se que no pico da incidência de casos de internamento por covid-19 (janeiro de 2021) o CHUCB já tinha efetuado um esforço considerável de afetação de camas e adaptação de espaços e equipas, nesta área e inclusive tido em funcionamento 3 unidades de cuidados intensivos, recorrendo a espaços de outros serviços, por forma a dar uma resposta imediata à situação, que na altura se vivia na região. Porém, a resposta devidamente estruturada e integrada, chega agora com a conclusão deste projeto, nas suas múltiplas vertentes de intervenção, reforçando assim, a capacidade e qualidade da resposta hospitalar, em termos de medicina intensiva e colocando esta unidade de saúde ao nível dos parceiros europeus, no que respeita a esta matéria.

 

Canábis Medicinal: comunidade médica discute regulamentação, benefícios e riscos
O Observatório Português de Canábis Medicinal (OPCM), em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, vai...

“As exigências dos doentes estão a aumentar e a nossa missão é promover, coordenar e realizar atividades que vão ao encontro dos nossos objetivos de aumentar a consciencialização para o papel da canábis medicinal. Desta forma, com esta iniciativa pretendemos criar um espaço de partilha e debate de conhecimentos científicos referentes à canábis medicinal em Portugal. Face ao panorama atual, consideramos que este é o momento crucial para reunir os profissionais de saúde que acompanham mais direta e objetivamente o tratamento dos nossos doentes e avaliar as opções terapêuticas existentes", explica Carla Dias, presidente do OPCM.

Dirigida a médicos, futuros médicos, farmacêuticos e estudantes de ciências farmacêuticas, esta conferência permitirá a atualização e a troca de conhecimentos científicos entre especialistas nacionais da área, abordando temáticas, tais como “A canábis medicinal e o direito”; “Evidências clínicas da terapêutica com canabinoides em epilepsia”; “A terapêutica canabinoide no alívio da dor crónica oncológica”; “O uso da terapêutica com canabinoides em cuidados paliativos”; “A canábis e a saúde Mental” e “Investigação científica em canabinoides – Estado da Arte”.

Para mais informações e inscrições até 13 de março: https://opcm.pt/cncm/

Em Portugal, a utilização de preparações e substâncias à base da planta da canábis para fins medicinais está aprovada para várias indicações, nos casos em que se determine que os tratamento convencionais não produzem os efeitos esperados, entre as quais, dor crónica (associada a doenças oncológicas ou ao sistema nervoso); espasticidade associada à esclerose múltipla ou a lesões da espinal medula; náuseas e vómitos (resultantes da quimioterapia, radioterapia e terapia combinada de HIV e medicação para a hepatite C) e estimulação do apetite nos cuidados paliativos de doentes sujeitos a tratamentos oncológicos ou com SIDA.

 

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