15 de setembro
Se está grávida e a sexualidade é um tema tabu ou motivo de receio, a próxima sessão “Especial Grávida” da Academia Mamãs Sem...

Desde as alterações que o corpo da mulher atravessa durante a gravidez, até aos mitos baseados em falta de informação, a sexualidade durante o período da gravidez preocupa muitas mulheres. De forma a esclarecer as dúvidas das grávidas sobre esta temática, a Enfermeira Sandra Evangelista, especialista em saúde materna e obstetrícia, vai abordar o tema de forma descontraída e sem complexos.

Os cuidados a ter com a pele do bebé, bem como o presente e o futuro das células estaminais são os outros temas a ser abordados na sessão, que conta com o contributo da especialista em Dermocosmética Mariana Sousa e da formadora da BebéVida Maria Costa, respetivamente.

Ao participar, as grávidas habilitam-se a ganhar um cabaz de produtos no valor de 430 €, composto por: uma mala de maternidade Uriage, um Baby Nest Voksi, um intercomunicador Alecto, uma ecografia emocional 3D/4D e um peluche das mascotes BebéVida. A vencedora será comunicada no dia 16 de agosto, na página de Instagram da Mamãs Sem Dúvidas.

Para saber mais sobre a Academia Mamãs Sem Dúvidas, conteúdos informativos ou próximos eventos visite o website mamassemduvidas.pt

 

 

 

 

 

Requalificação de infraestruturas e substituição de equipamentos
Em linha com o definido no Plano de Desenvolvimento Estratégico (PDE) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), a...

Até à data, foi possível preparar e executar um conjunto de investimentos no Hospital Geral, ao nível da requalificação das infraestruturas e também na substituição de equipamentos, num total de investimento que excede os quatro milhões de euros. Deste investimento total, um milhão de euros foi investido durante o período da pandemia (Covid-19) para substituição de equipamento médico em diversas áreas, equipamentos para os blocos operatórios e unidade de cirurgia de ambulatório, otorrinolaringologia, centro de medicina do sono, imagiologia, entre outros.

Destaca-se o investimento feito na vertente de ambulatório como, a requalificação da área da Medicina Física e Reabilitação e a conclusão da obra da Unidade de Reabilitação Cardiorrespiratória, que entrará em funcionamento ainda este mês, financiada pelo Programa de Valorização e Integração do Percurso do Utente (PIIC). Foi também possível criar as condições para a concentração da Unidade Funcional do Pé Diabético nas instalações do Hospital de Dia.

Na vertente de internamento, encontra-se concluída a requalificação da antiga unidade de internamento de traumatologia, que a partir deste mês passará a acolher 18 camas de cirurgia geral. Também no dia 29 de agosto 2022 se deu início à obra de requalificação da unidade de internamento de Cardiologia e Unidade de Cuidados Intermédios Coronários.

Encontra-se em fase de adjudicação a empreitada para a requalificação da unidade de internamento que albergou durante mais de 24 meses os doentes com SARS-Cov-2, que passará a ser uma unidade de internamento com 16 camas de Medicina Interna.

Transversalmente foram sendo executadas algumas componentes do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), tendo-se já efetivado a substituição de todas as luminárias por tecnologia LED e sensores de movimento e a primeira fase da substituição de vãos envidraçados, melhorias que concorrem para a redução do consumo energético e a melhoria das condições de trabalho.

Ainda durante o mês de setembro vão iniciar-se outras empreitadas no âmbito da eficiência energética, como a colocação de painéis solares fotovoltaicos, substituição do sistema de aquecimento e arrefecimento de águas sanitárias e climatização bem como o sistema de gestão das instalações técnicas, assim como a última fase da substituição dos vãos envidraçados.

Registe-se, ainda, que no próximo mês de outubro, a Unidade de Hospitalização Domiciliária comemora um ano de existência, tendo sido previamente requalificado o espaço físico para acomodar a equipa e toda a logística desta nova e importante linha de actividade do CHUC, a funcionar também no polo HG.

 

Cirurgiã vascular explica
O Lipedema é uma doença que se caracteriza por uma acumulação desproporcional de gordura nas extremi

Por vezes confundida com obesidade, esta doença é pouco divulgada, subdiagnosticada e muito negligenciada por parte dos profissionais de saúde. As pacientes relatam que não conseguem perder volume nas pernas, apesar de se empenharem em dietas rigorosas e da perda ponderal que conseguem alcançar, graças à perda de volume noutras áreas do corpo. Surgem habitualmente desanimadas e frustradas pois o seu caso é encarado como obesidade (ou até retenção de líquidos) e a sua não resolução é atribuída a “falta de esforço”.

Muitas pacientes sofrem de Lipedema há anos, sem o saberem. Além da importância do diagnóstico e tratamentos precoces, importa considerar que se trata de uma doença genética, crónica e que oscila de acordo com diversos fatores (hormonal, stress, ansiedade, nutrição, entre outros gatilhos que são identificados em cada caso individual).

Ainda que pareça uma doença nova, de descoberta recente, o Lipedema foi descrito pela primeira vez na Clínica Mayo, por Allen e Hines, em 1940.

Os quatro estágios de Lipedema

Quando o Lipedema não é tratado, os sintomas podem aumentar ao longo dos anos. Esta é uma doença que pode atingir 4 diferentes estágios:

  • Estágio I: a pele é lisa/suave, apresentando dor leve e hematomas menos frequentes; o inchaço aumenta durante o dia e pode diminuir com o descanso e a elevação dos membros; a drenagem linfática apresenta grandes resultados; responde bem ao tratamento.
  • Estágio II: a pele tem marcas de “celulite”; presença de dor e hematomas mais frequentes; o edema aumenta durante o dia, com melhoria parcial após repouso e elevação dos membros; pode responder bem ao tratamento.
  • Estágio III: o tecido conetivo está endurecido; presença de dor, alterações posturais e edema presente e persistente; grandes áreas de gordura que se sobrepõem; menos responsivo a algumas modalidades de tratamento.
  • Estágio IV: fibroesclerose, possivelmente com associação ao Linfedema; edema consistente presente; todos os sintomas aumentados além de alterações incapacitantes na qualidade de vida; grandes áreas de gordura que se sobrepõem; também conhecido como Lipo-linfedema; menos responsivo a algumas modalidades de tratamento.

A distribuição desproporcional da gordura típica do Lipedema é dividida em cinco tipos, de acordo com a área de acometimento, sendo que alguns pacientes podem ser classificados em mais do que um tipo:

  • Tipo I: Pélvis, glúteos e anca;
  • Tipo II: Glúteos até os joelhos com presença de tecido adiposo na parte lateral e inferior dos joelhos;
  • Tipo III: Glúteos até tornozelos;
  • Tipo IV: Braços;
  • Tipo V: Perna inferior.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Oftalmologia
Neste regresso às aulas, Rufino Silva, médico oftalmologista, desconstrói os principais mitos que en

O meu filho vê bem para a idade. A visão tem um papel fundamental na aprendizagem e desenvolvimento. É responsável por cera de 80% de toda a informação que recebemos. Cerca de 20% das crianças em idade escolar têm problemas de visão que podem prejudicar o seu aproveitamento escolar. Na realidade, a capacidade visual da criança varia com a idade. Por exemplo, logo após o nascimento a capacidade de focagem está pouco desenvolvida e não vai além dos 30 cm, que é a distância do peito da mãe ao seu rosto. Ao fim de 1 mês já vê a cerca de 60 cm e aos 3 meses já segue objetos e identifica o rosto da mãe. A acuidade visual do adulto só é atingida entre os 4 e os 6 anos (10/10). Mas para que tal seja possível é importante que não haja doenças oculares associadas, estrabismos ou erros de refração que provocam uma dificuldade ou incapacidade de focar as imagens na retina e que pode ser corrigida com óculos. Quando eles estão presentes, criança pode aparentemente ver bem ao longe, mas ver mal ao perto, pode ter dificuldades na leitura, trocar os olhos ao perto, ou ver só de um olho ou ver mal dos dois.

O meu filho é muito pequeno para usar óculos. Na realidade, os óculos podem ser precisos em qualquer idade. Se o seu médico Oftalmologista prescreveu óculos é porque é mesmo muito importante que o seu filho os use. Quando não usados na altura certa podem ocasionar situações graves. Quando a imagem não se foca bem na retina porque a criança precisa de óculos, mas não usa, o olho pode não “aprender a ver” e as imagens não se formam no cérebro. A criança pode ficar a ver mal para o resto de vida, de um olho ou dos dois, se a correção não for feita na infância.  Além da ambliopia, a criança pode apresentar cansaço, fadiga ocular, e sobretudo dificuldade na aprendizagem. Então, quando é que o meu filho deve ser observado pelo médico? Deve haver sempre um exame sumário aos recém-nascidos na sala de partos e um exame mais completo pelos seis meses de idade, feitos pelo médico pediatra, que orientará para o medico Oftalmologista se considerar necessário. Aos 2-3 anos a criança deve ser orientada para o rastreio de saúde visual infantil ou consultar o médico Oftalmologista. Deverá haver também uma observação pelo médico oftalmologista na idade pré-escolar (4-5 anos de idade).

Os óculos podem fazer mal aos olhos que ficam mais preguiçosos. E os óculos desatualizados podem também ainda fazer mais mal. Na realidade, são dois mitos. Os óculos não danificam os olhos nem os tornam mais preguiçosos. E se a graduação não for a mais adequada também não danificam os olhos, Mas aqui os óculos não estão a cumprir bem a sua função e podem aparecer sintomas como picadas nos olhos, lacrimejo, cansaço, dificuldade em focar bem as imagens, problemas de concentração e aprendizagem.

Aproximar-se muito da televisão faz mal aos olhos. Na realidade, aproximar-se muito da televisão significa, em regra, que a criança pode estar a ver mal ao longe e que necessita ser observada pelo médico oftalmologista.

O uso excessivo de écrans de telemóveis, tablets, computadores pode ser prejudicial. É verdade.   O uso excessivo de écrans de telemóveis, computadores, tablets está associado a um aumento da miopia, cansaço, fadiga ocular, por vezes dores de cabeça.  É altamente recomendado que, alem de usarem a correção necessária, as crianças tenham atividades diárias ao ar livre que alternam com o uso de écrans. O tempo máximo de écrans aconselhado para uma criança (não incluindo os trabalhos escolares) varia com a idade. Antes dos 2 anos de idade a criança não deve ser exposta aos écrans. Dos 2 aos 5 anos pode utilizar até 1 hora por dia. Depois, não mais de 2 horas por dia. A razão destas recomendações não é apenas de natureza ocular. Inclui também múltiplos aspetos associados ao desenvolvimento da criança.

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Opinião
A ansiedade é um problema de saúde atualmente muito comum.

Setembro é, por excelência, o mês da rentrée. Alguns estudos mostram que entre um 25 e um 30% dos trabalhadores vão sofrer da síndrome pós ferias

Mesmo em período de pandemia como o que atravessamos, e após os meses de confinamento, são muitas as pessoas que se veem a regressar ao trabalho e o facto de voltar à rotina e aos horários, de viajar de transportes públicos ou de voltar a ter de partilhar espaço com outras pessoas no escritório pode aumentar os estados de ansiedade.

Mais frequente em mulheres que em homens, estas pessoas vão queixar-se de cansaço, dores musculares, alterações do sono e apetite, falta de motivação, tristeza e irritabilidade entre outros sintomas.

Este processo de adaptação a nova rotina pode ser mais complicado e acabar em ansiedade generalizada ou depressão, afetando assim a nível anímico.

Existem diferentes medidas não farmacológicas e farmacológicas úteis para aliviar a ansiedade, entre elas a Homeopatia. Podemos, então, recorrer a uma terapia como a homeopatia com medicamentos seguros e eficazes para qualquer idade, tanto para nós como para os nossos filhos.

São úteis no tratamento da ansiedade, ajudando o indivíduo a enfrentar o stress de forma natural, sem afetar o seu dia-a-dia.

Devido a mudança no estilo de vida e ter de retomar horários habituais, diferentes aos das ferias pode ser frequente alguma dificuldade em adormecer que altere o nosso descanso, insónias causadas por pensamentos negativos ou difíceis de controlar,

Medicamentos como PasiffloraCoffeaGelsemiumIgnatia ou Argentum nitricum, podem ser uteis para retomar um padrão normal de sono.

As duas principais vantagens dos medicamentos homeopáticos em doentes com problemas de ansiedade são a sua segurança e eficácia, isto porque:

  • Atuam eficazmente sobre a ansiedade e os transtornos de sono associados. O indivíduo sente alívio dos sintomas a nível psíquico (distúrbios do sono, irritabilidade), físico (dor de cabeça, problemas digestivos, contraturas musculares, palpitações, cansaço persistente) e comportamental (hiperatividade, falta de concentração, baixa autoestima, consumo excessivo de substâncias nocivas, como café, tabaco, álcool), facilitando uma terapia mais global e personalizada. Nux vómica, Ignatia amara, Aconitum napellus, Calcarea carbónica, Lycopodium clavatum, são alguns exemplos. 
  • Apresentam tolerabilidade e ausência de dependência. Não foram descritos efeitos secundários relevantes associados à sua ingestão, assim como distúrbios gastrointestinais, reações de fotossensibilidade, redução da lividez, boca seca, entre outros. Portanto, é possível tomar medicamentos homeopáticos durante um largo período e interromper a sua toma sem sofrer qualquer efeito secundário ou dependência. 
  • Compatibilidade farmacêutica. Nos casos em que existe dificuldade ou negação do uso de psicofármacos por parte do doente, os medicamentos homeopáticos surgem também como um complemento, reduzindo a necessidade de prescrição de ansiolíticos ou o aumento da dose de psicotrópicos, minimizando possíveis efeitos secundários. 
  • Não causam sonolência. Poder estudar, trabalhar e manter o ritmo de vida. Os medicamentos homeopáticos não afetam a memória ou a capacidade de concentração. 
  • Não afetam a coordenação. É possível conduzir e trabalhar com equipamentos que requerem atenção especial, uma vez que não influenciam os reflexos. 
  • Seguros para doentes de risco, como idosos, pessoas com insuficiência respiratória, doentes com insuficiência renal ou hepática, doentes polimedicados, grávidas e lactantes.

Contudo, intervir precocemente é fundamental, isto é, assim que identificamos alguns sinais ou sintomas físicos ou surgem preocupações e pensamentos negativos. Praticar atividade física, adotar uma alimentação equilibrada, melhorar a qualidade do sono e manter uma atitude positiva perante a vida são algumas medidas simples, mas que podem ajudar a regular os níveis de stress e reduzir a ansiedade.

Cristina Casaseca-Aliste Mostaza
Especialista em Medicina Geral e Familiar
Diploma de Terapêutica Homeopática
Professora do Centro de Educação e Desenvolvimento da Homeopatia CEDH

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Em carta enviada ao Presidente da República, Francisco Miranda Rodrigues lamentou que a lei não esteja a ser cumprida
O Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) escreveu uma carta aberta ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de...

“Desde 2013 que é legalmente obrigatória” a avaliação psicológica da segurança privada “para a atribuição de carteira profissional e sua revalidação”, explica o Bastonário. “Incompreensivelmente, num infeliz cúmulo de ineficiência e de aparente incúria até, o Estado não se mostrou capaz de tornar a lei efetiva até este momento”, lamenta.

Depois de anos de pressão feita pela Ordem dos Psicólogos Portugueses, o despacho conjunto da Direção Geral da Saúde e da PSP para regulamentação desta Lei foi finalmente publicado no ano passado. “Todavia, e depois de redobrados esforços da OPP para o efeito, continua sem ser aplicada e a própria PSP invoca o contrário do despacho por si emitido para não a aplicar”, afirma o Bastonário. Em causa está a inexistência de uma plataforma eletrónica. Mas “o despacho refere explicitamente que enquanto isso não acontecer serão as avaliações remetidas à PSP”, explica Francisco Miranda Rodrigues.

Lamentando este que considera ser um “dos piores exemplos do incumprimento pelo Estado das suas próprias atribuições em matéria de preservação e garantia de segurança e saúde dos cidadãos e da fiscalização das atividades que para ela concorrem, o Bastonário deixa um apelo ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “para a garantia de proteção do valor da segurança dos cidadãos”.

 

Investimento de dois milhões de euros
A BIAL inaugurou, esta quinta-feira, o seu novo edifício social, denominado “Lake House”. De autoria do Arq. Carlos Prata, este...

Representando um investimento de dois milhões de euros, o espaço agora inaugurado pelo Presidente da Câmara da Trofa, Sérgio Humberto, conta com dois pisos com uma área total de construção de 1.134m2.

O nome “Lake House” não surge por acaso: foi escolhido após sugestão por parte dos colaboradores, em votação interna, e homenageia o espaço verde em que o edifício se integra, com a natureza circundante e o pequeno lago que faz parte da área em que a sede da empresa se situa.

O novo edifício conta com um conjunto de infraestruturas que refletem a preocupação da empresa com o ambiente de trabalho e bem-estar das pessoas, incluindo um espaço de refeições, com serviço de cafetaria e de cantina, um salão de jogos - com bilhar, pingue-pongue e matrecos -, uma sala de televisão e videojogos, outra destinada a jogos de tabuleiro e ainda uma sala de leitura e relaxamento. A versatilidade deste espaço permite também a sua utilização para outros momentos informais da comunidade BIAL, como ações de teambuilding ou atividades comemorativas e de lazer, assim como reuniões ou ações de formação.

Miguel Portela, Administrador e Diretor Geral Corporate da BIAL, revela que “A BIAL conta com talento de múltiplas origens e geografias, e entendemos ser importante não apenas oferecer as melhores condições de desenvolvimento profissional, como também criar oportunidades para estreitar laços na nossa comunidade. Estamos convictos que o espaço que agora inauguramos constituirá um forte incentivo para que tal aconteça”. 

“Para além de todas as valências do novo edifício que colocamos à disposição de todos os nossos colaboradores, este ainda tem o mérito de fazer a ligação, através de uma ponte pedonal, a um espaço verde que designamos como “bosque”, utilizado pelas nossas pessoas para descontrair ou fazer refeições. Pretendemos com este novo edifício fomentar a interação e a comunicação entre os nossos colaboradores, estabelecendo laços de maior proximidade com a empresa e reforçar o sentimento de pertença e união”, enfatiza ainda Miguel Portela.

O Campus BIAL ocupa atualmente uma área de cerca de 24 hectares e concentra, para além da sede do grupo, unidades industriais de produção de medicamentos, laboratórios de investigação de ponta, bem como facilidades logísticas.

A BIAL conta com mais de 98 anos de história. No desenvolvimento da sua atividade, a BIAL aposta em recursos humanos altamente qualificados, constituindo-se como um polo de atração de talento nacional e de quadros qualificados internacionais. Entre os colaboradores do grupo, 84% têm formação superior, 10% são doutorados e 54% são mulheres.

Teleconsulta, teleconsultadoria e telediagnóstico
Foi assinado ontem, dia 31 de agosto, em Maputo, Moçambique, um instrumento de cooperação bilateral na área da telemedicina,...

A intensa e já longa experiência do CHUC, através do pioneirismo dos seus serviços clínicos na área da telemedicina, faz desta instituição um parceiro privilegiado e garante do sucesso da execução deste protocolo. Nesta já longa experiência do CHUC, destaca-se o contributo do principal promotor e impulsionador da utilização desta linha de serviço, Eduardo Castela.

A telemedicina é hoje reconhecida como um instrumento essencial na melhoria qualitativa e quantitativa da prestação de cuidados de saúde, nomeadamente

pela redução de custos e de tempo, permitindo a prestação de cuidados de saúde especializados, ultrapassando barreiras geográficas, conectando utilizadores que não se encontram na mesma localização física e envolvendo a utilização de vários tipos de tecnologias de informação e comunicação.

A formalização deste protocolo teve lugar no Ministério dos Negócios Estrangeiros, no âmbito da cimeira entre os dois países que conta com uma ampla delegação chefiada pelo Primeiro-ministro, António Costa, e que decorre até ao dia 2 de setembro.

 

 

Mês de Sensibilização para o Cancro Infantil
“O meu cancro não é só meu: também é da minha família.” é o mote da campanha que a Acreditar – Associação de Pais e Amigos de...

Apesar de ser uma doença rara, continua a ser a causa de morte mais frequente por doença em idade pediátrica. Na sobrevivência, as sequelas decorrentes da doença e dos tratamentos são responsáveis por menos qualidade de vida em dois terços dos sobreviventes. Nas famílias, o diagnóstico traz alterações profundas às suas dinâmicas.

Os impactos deste vão para além do próprio doente e não se esgotam no momento da doença. Desde logo porque o diagnóstico é sinónimo de medo da doença e do seu desfecho. Também a exigência dos tratamentos e dos seus efeitos secundários, os internamentos, o isolamento social, alteração das relações familiares e socias, podem fragilizar alguns ou todos os elementos da família.

Com 80% de taxa de sobrevivência, são muitos os que vivem com sequelas. Ter um acompanhamento médico especializado é uma reivindicação antiga de muitos sobreviventes.  São alvo também de situações discriminatórias, como o acesso a seguros de vida e de saúde em circunstâncias que os penalizam por terem tido um cancro cedo demais – é urgente que a lei do esquecimento, que entrou em vigor este ano, seja regulamentada.

As famílias sofrem mudanças radicais na sua organização: pais que deixam de trabalhar para acompanhar os filhos doentes, licenças que levam a perdas de rendimentos. Os problemas agravam-se quando têm de deixar a sua casa e viver durante meses, às vezes anos, num sítio completamente diferente, junto ao hospital onde decorre o tratamento.

Com o objetivo de dar resposta a esta necessidade, a Casa Acreditar de Lisboa está a crescer. Com a obra, iniciada em junho deste ano, a Casa passará de 12 para 32 quartos, para que mais famílias que vêm de longe possam ter uma casa, onde permanecem gratuitamente, enquanto acompanham os seus filhos em tratamento no IPO. Madeira, Açores, Algarve e Alentejo, são a origem da maior parte das famílias que passam pela Casa de Lisboa. Recebe ainda as crianças que vêm dos PALOP, ao abrigo dos acordos de cooperação com o Estado, famílias que chegam a ficar mais de dois anos na Casa. Neste momento, há também uma família vinda em fuga da Ucrânia. A Casa passará a poder acolher jovens adultos (até aos 25 anos), população que a Acreditar mais recentemente acompanha. Pela Casa Acreditar de Lisboa já passaram 1.695 famílias desde que entrou em funcionamento, em 2002.

Na Casa Acreditar de Lisboa, assim como nas de Coimbra e do Porto, as famílias encontram um apoio que vai muito para além da dimensão logística: maior sensação de segurança e bem-estar emocional; crescimento pessoal; melhor ajustamento à doença e adesão ao tratamento e, ainda, redução das dificuldades financeiras. Sabemos, através da avaliação Social Return on Investment, que por cada 1€ investido nas Casas da Acreditar é obtido um benefício social de 5,49€.

A obra de ampliação, que irá ligar a atual casa ao edifício contíguo também ele cedido pela Câmara Municipal de Lisboa, tem a duração prevista de 1 ano e o custo aproximado de 3 milhões de euros. A Acreditar já angariou metade deste valor, necessitando agora de 750.000€ em donativos financeiros e 750.000 em materiais.  Com a campanha de angariação de fundos a decorrer, contamos, uma vez mais, com a participação da sociedade civil.

A par das organizações congéneres no mundo, a Acreditar dedica este mês a alertar a sociedade para o impacto da doença na família.

Dia Nacional do Psicólogo em ano de guerra, pandemia e incêndios
Assinala-se no próximo domingo, dia 4 de setembro, o Dia Nacional do Psicólogo. Num ano marcado pela guerra na Ucrânia, pela...

“Os desafios societais são também os desafios dos psicólogos. Estes são também os desafios das pessoas que precisam dos serviços prestados pelos psicólogos, mas que tantas vezes têm dificuldades em aceder”, explica Francisco Miranda Rodrigues, Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Numa campanha lançada nas redes sociais, a Ordem dos Psicólogos Portugueses recorda o papel dos psicólogos na saúde, na educação, mas também na Crise Climática e Sustentabilidade e na Pobreza e Inclusão.

“Na crise climática e sustentabilidade um psicólogo pode ajudar a combater as alterações climáticas, facilitando a mudança de comportamentos com impactos ambientais e a tomada de decisões pró-ambientais, bem como prevenindo a ecoansiedade”. Mas podem também ajudar “organismos públicos no planeamento das políticas públicas adoptadas”, explica a Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Já em relação à Pobreza e Inclusão a OPP lançou a campanha “.(ponto) Final à Pobreza”, que está a recolher contributos dos psicólogos de todo o país para o desenho de uma estratégia da contribuição da profissão para o combate à pobreza.

 

Campanha “Intervenção check-in Saúde da Mulher” decorre durante todo o mês de setembro
A iniciativa pretende reforçar a importância do diagnóstico precoce e do reconhecimento dos principais fatores de risco...

“Seja a protagonista da sua história” é o mote para desafiar as Mulheres portuguesas a tomarem o controlo da sua saúde, tornando-se mais despertas para potenciais sinais de alerta e para a importância do acompanhamento pelos Profissionais de Saúde e da gestão correta do tratamento.

Na primeira semana, as equipas das farmácias Rede Claro focar-se-ão na saúde cardiovascular das utentes. Já na segunda semana, o foco assentará na fertilidade feminina. Por fim, os últimos quinze dias do mês serão dedicados ao tema da contraceção. Decorrerá, ainda, durante todo o mês de setembro, a nível da intervenção farmacêutica junto da comunidade, a possibilidade da realização da avaliação cardiovascular a todas as utentes e a implementação de um questionário sobre contraceção, que pretende conhecer os conhecimentos e hábitos de utilização das utentes com idades compreendidas entre os 16 e os 45 anos.

“Na Organon, temos o compromisso de garantir uma vida melhor para todas as Mulheres. Por esse motivo, e tendo em consideração a proximidade entre as farmácias e as comunidades e o seu papel na educação do utente, juntámo-nos à Rede Claro para fomentar o conhecimento das portuguesas sobre a sua saúde, capacitando-as para a tomada de decisões em prol do seu bem-estar,” refere Melvin Gracias, Gestor de Produto da Organon Portugal. E acrescenta: “esta campanha é um contributo importante para a literacia das portuguesas e responde a algumas necessidades de informação das Mulheres relativamente à sua saúde”.

 

 

Campanha “Olhe pelas Suas Costas” alerta: a maioria das lesões da coluna vertebral são preveníveis
Todos os anos, em todo o mundo, mais de 500 mil pessoas sofrem uma lesão na coluna devido a causas evitáveis, como acidentes...

“Uma das funções mais importantes da coluna vertebral é proteger a medula espinal. Quando esta sofre uma lesão, o doente perde funções motoras e de sensibilidade, podendo até ficar impossibilitado de mover os membros”, alerta Bruno Santiago, cirurgião e coordenador da Campanha “Olhe Pelas Suas Costas”.

Estas lesões podem acarretar consequências devastadoras, “não só a nível físico, como também mental, social, sexual e profissional. Associa-se ainda a estas o encargo económico, que é geralmente elevado, tanto para o doente, como para o Sistema Nacional de Saúde”, reforça.

Ainda assim, as pessoas nem sempre evitam as situações de risco, continuando a desvalorizar a prevenção, que neste caso é a principal forma de impedir uma consequência grave. É crucial perceber que ninguém está imune a estas lesões, que podem acontecer a qualquer pessoa e em qualquer lugar, e muitas vezes resultam de um descuido, uma má decisão, falta de cuidado ou até do desconhecimento. A prevenção é o primeiro passo para evitar sequelas e deve ser aplicada em todas as atividades do dia-a-dia.

Como tal, a Campanha “Olhe Pelas Suas Costas” deixa-lhe 6 conselhos fundamentais para evitar lesões preveníveis:

Cumpra o código da estrada: a prevenção passa também pelo cumprimento das regras do código da estrada, através do uso de cinto de segurança e cumprimento dos limites de velocidade, por exemplo, de forma a minimizar o potencial lesivo dos acidentes. Não use o telemóvel enquanto conduz!

Atenção aos mergulhos: as férias ainda não acabaram e o bom tempo ainda vai durar mais algumas semanas, mas atividades como mergulhos devem ser evitadas, principalmente no mar, numa piscina com pouca profundidade, rios e lagos com pouca visibilidade ou perante a presença de rochas, devendo sempre verificar-se a profundidade antes do mergulho;

Não ignore os sintomas: dor e rigidez no pescoço ou costas, alterações da sensibilidade, dor ao longo dos membros, perda de controlo da bexiga e dos intestinos são os principais sintomas de uma lesão;

Não desvalorize o traumatismo: após sofrer uma lesão na coluna vertebral, é essencial procurar ajuda especializada de imediato. A precocidade do tratamento tem impacto no resultado final;

Atenção aos membros mais idosos da família: nos doentes mais idosos, a elevada prevalência de osteoporose contribui para a fragilidade óssea da coluna vertebral. Como tal, deve ser feito o tratamento adequado desta patologia. Além disto, também nesta faixa etária regista-se, geralmente, dificuldade de locomoção.  Devem, por isso, ser prevenidas as quedas através da remoção de obstáculos que as possam promover, como carpetes e degraus, e do uso de auxiliares de marcha, como a canadiana ou o andarilho;

Fortaleça os seus músculos: quando os músculos estão devidamente trabalhados, são eles que fazem o esforço, evitando que a sobrecarga recaia sobre os ligamentos. Além disto, os alongamentos ajudam a aumentar a flexibilidade da região abdominal e lombar, ampliando os movimentos e evitando o esforço das estruturas da coluna. Pratique exercício físico!

O Dia Internacional das Lesões da Coluna Vertebral foi criado pela International Spinal Cord Society (ISCoS) em 2016. Este ano, o mote desta efeméride são as dificuldades das pessoas com lesões na coluna e que vivem em áreas de conflito. O objetivo desta campanha internacional passa por sensibilizar a população para as consequências destas lesões e promover a melhoria dos programas de prevenção em todo o mundo.

Estudo
As pessoas vacinadas que foram infetadas pelas primeiras subvariantes Ómicron têm uma proteção quatro vezes superior do que à...

O estudo agora publicado foi liderado por Luís Graça, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM) e professor catedrático da Faculdade de Medicina da ULisboa, e por Manuel Carmo Gomes, professor associado com agregação da Ciências ULisboa. Ambos os investigadores integram a Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19 (CTVC) da Direção Geral de Saúde (DGS).

Este é um dos primeiros estudos a nível mundial que analisa, em pessoas vacinadas, a probabilidade de se infetarem com a subvariante atualmente em circulação, estimando o grau de proteção conferido por infeções com variantes anteriores e utilizando dados do mundo real.

“As pessoas vacinadas que foram infetadas pelas subvariantes Ómicron BA.1 e BA.2 têm uma proteção contra a infeção com a subvariante BA.5, em circulação desde Junho, cerca de quatro vezes superior a pessoas vacinadas que não foram infetadas em nenhuma ocasião”, começa por explicar Luís Graça, colíder do estudo. “As infeções em 2020 e 2021, que ocorreram pela infeção com variantes anteriores do vírus SARS-CoV-2 (linhagem ancestral, variante Alfa e Delta) também conferem proteção contra a infeção para a variante Ómicron mais recente, embora essa proteção não seja tão elevada quanto a dos indivíduos infetados com as variantes BA.1 e BA.2, no início de 2022”, reforça Luís Graça.

“Estes resultados são muito importantes porque as vacinas adaptadas que estão em que estão em desenvolvimento clínico e avaliação, são baseadas na subvariante BA.1, que foi dominante em janeiro e fevereiro de 2022. Até agora, não se sabia qual o grau de proteção que esta subvariante conferia contra a subvariante que está neste momento em circulação. Estes resultados mostram que a proteção é muito significativa e permitem antecipar o benefício das vacinas adaptadas”, acrescenta Luís Graça sobre a relevância do estudo.

“Na realização deste estudo usámos o registo nacional de casos de COVID-19 para obter a informação de todos os casos de infeções por SARS-CoV-2 na população com mais de 12 anos residente em Portugal. A variante do vírus de cada infeção foi determinada tendo em conta a data da infeção e a variante dominante nessa altura. Considerámos as infeções causadas pelas primeiras variantes de Ómicron BA.1 e BA.2 em conjunto”, explica Manuel Carmo Gomes.

“Com estes dados, analisámos a probabilidade de uma pessoa voltar a ser infetada pela variante atual, o que nos permitiu calcular a percentagem de proteção conferida pelas infeções prévias”, explica João Malato, estudante de doutoramento do grupo de Luís Graça e primeiro autor do estudo.

“Este estudo demonstra, no período analisado, que a infeção prévia em pessoas vacinadas (a chamada imunidade híbrida) continua a conferir proteção para variantes que são conhecidas pela capacidade de evadir a resposta imunitária, como a atualmente dominante”, salienta Válter Fonseca, coautor deste estudo e coordenador da CTVC da DGS.

Setembro, Mês de consciencialização para a Síndrome do Ovário Poliquístico
A Síndrome do Ovário Poliquístico (SOP) é uma doença que afeta 10 a 15% das mulheres e pode provocar

De acordo com a médica, que se dedica à medicina da reprodução no IVI Lisboa, um diagnóstico precoce e um acompanhamento médico especializado e multidisciplinar são fundamentais para as mulheres que pensam engravidar, uma vez que esse acompanhamento pode ajudar a escolher o tratamento mais adequado para facilitar uma gravidez e prevenir complicações no estado de saúde da mãe e do bebé que está a ser gerado.

A Síndrome do Ovário Poliquístico é mais comum nas mulheres obesas ou com excesso de peso. Apesar de a doença não ter cura, pode ser tratada e controlada.  Catarina Godinho explica que a SOP é o resultado de “um conjunto de sinais e sintomas causados por um desequilíbrio hormonal dos ovários, que pode ser ligeiro ou grave, causando, por exemplo, irregularidade dos ciclos menstruais, crescimento de pelos em zonas mais comuns nos homens, aparecimento de acne entre outras alterações hormonais”.

Não engravide sem falar com o médico!

Quando uma mulher com SOP pretende engravidar deve falar previamente com o seu médico ginecologista. No caso de a mulher ter excesso de peso, o primeiro passo é perder peso. Se não pretender engravidar é recomendado o uso da pílula anticoncecional para que os ciclos menstruais sejam mais regulares. A médica acrescenta que, no caso de existir resistência à insulina associada a esta síndrome “é importante controlar o nível de açúcar no sangue com uma dieta específica e ou com alguma medicação, uma vez que este desequilíbrio pode originar mais tarde a diabetes”.

Para além do controlo do peso pode ser necessário induzir a ovulação recorrendo a alguns medicamentos que estimulem o crescimento do folículo até à ovulação e que requerem controlo ecográfico. “Se após algumas tentativas de indução de ovulação não acontecer a desejada gravidez, ou se não se conseguir uma resposta ovárica adequada, pode haver necessidade de recorrer à fertilização in vitro onde é possível aumentar a probabilidade de uma gravidez e avaliar a qualidade dos óvulos e embriões”, sublinha a médica ginecologista.

Embora as mulheres com SOP, quando engravidam, tenham um risco aumentado de hipertensão arterial e de diabetes, “se seguirem as recomendações médicas a probabilidade de a gravidez ser bem-sucedida é elevada”, garante a médica ginecologista.

O diagnóstico depende de critérios médicos específicos que incluem sintomas, ecografia e análises. Segundo Catarina Godinho, “para o diagnóstico deve ser tido em conta os antecedentes pessoais relevantes como diabetes, colesterol alto, hipertensão arterial, aumento de peso e obesidade; deve ser feita uma avaliação dos níveis hormonais de androgénios (hormonas masculinas) e resistência à insulina”. Adicionalmente é feita uma ecografia ginecológica transvaginal para avaliar a dimensão e as características dos ovários.

Perguntas e Respostas sobre SOP

Quais os sinais e sintomas mais comuns?

As mulheres com (SOP) apresentam geralmente um desequilíbrio hormonal (alterações nos ciclos menstruais, crescimento de pelos, acne, aumento de peso, etc.). As primeiras alterações surgem na puberdade.

Qual a diferença entre a Síndrome do Ovário Poliquístico e quistos nos ovários?

As mulheres com SOP têm múltiplos folículos de pequeno tamanho (quistos) na periferia dos ovários. É este número anormal de folículos que levam ao desequilíbrio hormonal. Os quistos nos ovários são bolsas de líquido que se desenvolvem nos ovários em cada período menstrual. São comuns e geralmente são benignos e não causam dor.

Como é que se diagnostica a SOP?

O diagnóstico da doença é feito por ecografia ginecológica transvaginal, aliado a exames de sangue, historial clínico e avaliação dos sintomas que a mulher apresenta.

Como é feito o tratamento?

Não havendo uma cura, é recomendado um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada e atividade física, como forma de controlar o peso e prevenir doenças cardiovasculares e diabetes. O exercício físico pode ajudar a regular os ciclos menstruais. Cabe ao médico decidir, em cada caso, a prescrição de medicamentos.

Não estou a pensar engravidar. Mesmo assim devo ser acompanhada?

Sim, mesmo que a mulher não esteja a pensar em engravidar a doença deve ser diagnosticada e vigiada por um médico. As mulheres com SOP têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares e também maior prevalência de cancro do endométrio em idade precoce.

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Congresso marca a comemoração 25+2 anos da APCP
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) organiza entre os dias 22 e 24 de setembro, na Faculdade de Medicina...

“Cuidar o nosso Legado” é o lema deste congresso, que marca a comemoração dos 25+2 anos da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos que, por força da pandemia, viu adiada em dois anos a comemoração deste importante marco na existência da APCP. No âmbito do aniversário da associação, será feita uma homenagem ao seu primeiro presidente, Prof. Doutor José Ferraz Gonçalves e dinamizar-se-á uma sessão com os presidentes da APCP, na qual estes partilharão as suas reflexões quanto ao desenvolvimento dos cuidados paliativos no nosso país, contributo da APCP e desafios para o futuro.

Ao longo dos três dias de congresso, debater-se-ão os desafios que os cuidados paliativos em Portugal estão a enfrentar como a clarificação de conceitos, a reflexão em torno de uma intervenção precoce ou atempada, a integração de cuidados paliativos noutras áreas de cuidados dentro do sistema nacional de saúde, o reconhecimento dos cuidados paliativos como uma área de especialidade médica e de enfermagem, entre outros. Destaca-se ainda a apresentação, análise e reflexão, bem como a assinatura da “Declaração Europeia Cuidados Paliativos 2020, que é baseada nas recomendações para o desenvolvimento de políticas de saúde resultantes da evidência produzida por dois projetos europeus (IMPACT e Euro-IMPACT).

O Dia Internacional do Congresso será um dos pontos altos do congresso. Este dia conta com a presença de doze convidados internacionais oriundos de oito países europeus (Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Irlanda, Itália, Noruega e Reino Unido). Estes convidados são de reconhecido mérito internacional em cuidados paliativos e partilharão a sua experiência e saber em várias áreas temáticas. Para concretizar este dia internacional, a APCP contou com o apoio da European Association for Palliative Care (EAPC).

Ainda no âmbito do X Congresso Nacional de Cuidados Paliativos e do I Congresso Internacional da APCP, serão atribuídos os Prémios de Investigador Júnior e Investigador Clínico da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, que foram criados com o intuito de enaltecer o trabalho de investigadores juniores e investigadores clínicos de cuidados paliativos em Portugal, reconhecendo, dessa forma, a importância da investigação como parte integrante e essencial do desenvolvimento de cuidados paliativos.

As inscrições encontram-se abertas até ao próximo dia 16 de Setembro no link: https://bit.ly/3AnpzCx.

A importância de sensibilizar
A Atrofia Muscular Espinhal é uma doença neuromuscular hereditária rara que resulta na diminuição gr

Considerada a principal causa de morte de origem genética, estima-se que a Atrofia Muscular Espinhal afete 1 em 10 mil nados vivos. De acordo com o médico neurologista, Miguel Oliveira Santos, a Atrofia Muscular Espinhal (AME) “é uma doença genética causada por deleções e/ou mutações pontuais no gene SMN1. Para que seja transmitida, o erro genético terá que ser herdado de ambos os progenitores, ou poderá surgir espontaneamente de novo no embrião”. “Fraqueza muscular, podendo envolver os músculos da fala, deglutição, respiração e/ou dos membros superiores e inferiores”, constam das principais manifestações físicas, no entanto, o especialista chama a atenção para o facto de que a “gravidade das manifestações é tanto maior quanto mais precoce for a idade de início da doença”.

Segundo o especialista a AME pode ser classificada em quatro tipos, consoante as características e idade do diagnóstico: do tipo 1 (0-6 meses), 2 (7-18 meses), 3 (>18 meses) e 4 (adultos). “O tipo 1 são formas mais graves – bebés hipotónicos (“moles”), com dificuldade na sucção, deglutição, respiração. Tem elevada taxa de mortalidade nos primeiros 2 anos de vida”, adianta revelando que os tipos 3 e 4 são os mais indolentes. “Os doentes do tipo 3 podem perder a marcha algures no decurso da evolução da doença (tornam-se dependentes de cadeira de rodas), enquanto os tipo 4 têm essencialmente alguma dificuldade para andar, mas sem perda de marcha. Têm sobrevida praticamente igual à da população geral dita saudável”, explica.

“As complicações da doença advém sobretudo do atingimento respiratório, sendo o prognóstico mais reservado nas formas tipo 1 e sucessivamente melhor até ao tipo 3 e 4, onde a esperança média de vida não difere da população dita saudável”, acrescenta adiantando que a confirmação da doença deve passar por um estudo genético.

Muito embora, se trate de uma doença rara, explica o médico que quanto mais cedo for referenciada junto de Centros dedicados à consulta de doenças neuromusculares maiores são hipóteses de melhorar a qualidade de vida destes doentes. Deste modo, sublinha: “sintomas como dificuldade a falar, engolir, atraso na aquisição de etapas do desenvolvimento, dificuldade em andar, subir/descer escadas, levantar de uma cadeira ou do solo sem apoio, devem levar a rápida referenciação a consulta de neurologia, nomeadamente neuromusculares, para uma rápida abordagem diagnóstica e terapêutica”.

Atualmente, existem dois tratamentos aprovados em Portugal com indicações específicas mediante as formas clínicas de AME. “Um dos tratamentos tem por base a “correção genética” de um gene semelhante ao SMN1, designado por SMN2. Isto promove o aumento da proteína SMN2 e, desse modo, uma melhoria ou estabilidade da doença. Outro tratamento consiste num vetor viral que irá corrigir a alteração genética precisamente no genoma humano, mas esse só é passível para as formas tipo 1 da doença”, explica o neurologista.

«A palavra de ordem dessa nossa vida é: adaptação constante»

Ana Isabel Gonçalves, presidente da Associação Portuguesa de Neuromusculares, sofre de Atrofia Muscular Espinhal do tipo 2, dando voz aos jovens adultos que convivem com a doença.

“Viver com a doença é viver naturalmente… eu não me lembro de não ter a doença”, começa por contar explicando que foi diagnosticada com AME aos 16 meses de idade. “Tive marcha até perto dos 10 ou 11 anos, mas não era uma marcha muito normal, sempre apoiada com canadianas”, até que aos 12, e após uma cirurgia à coluna para tratar uma escoliose que desenvolveu ao longo dos anos, ficou dependente de uma cadeira de rodas. Um momento muito impactante porque, diz, viu “liberdade” por poder gozar de alguma autonomia. “A minha família não viu dessa forma com certeza”, comenta.

Tratando-se de uma doença progressiva, Ana Isabel Gonçalves, desde cedo aprendeu que é fundamental focar-se no presente. “Saber o que eu consigo fazer hoje, usá-lo a meu favor e não pensar muito naquilo que eu posso ou não vir a deixar de fazer”, afirma.

De qualquer forma, admite que não é fácil conviver com esta doença. “Toda a gestão que preciso fazer, seja a nível familiar, seja de apoio para os banhos, para me deitar, para me levantar, para preparar o almoço ou o jantar, para ajudar nas deslocações, as idas à casa de banho, portanto, tudo aquilo que nós fazemos, de manhã à noite, até nos deitarmos e, às vezes, até durante a noite, exige estar connosco uma terceira pessoa”, revela, o que pode se encarado pelo próprio doente como um fardo a causar no outro. “A nível emocional há fases que não são fáceis…”, lamenta dando como exemplo, o facto de, para poder continuar a estudar, a mãe ter de a acompanhar na deslocação para uma grande cidade. “Eu saio de uma pequena vila e vou para o Porto estudar. A minha mãe veio comigo, na altura, porque não havia serviços para nos apoiar, não havia assistentes sociais, residências que fossem suficientemente acessíveis e, portanto, eu sozinha não fazia nada”, recorda. “E levar a minha mãe e deixar duas irmãs adolescentes mais novas é algo que nós carregamos durante o nosso percurso. São as necessidades que nos são impostas e às quais temos de dar resposta, e é por isso que a adaptação é constante. Não é fácil, mas a palavra de ordem desta nossa vida é: adaptação constante”, sublinha.

Assim, ainda no que diz respeito ainda às dificuldades, Ana Isabel Gonçalves, admite que viver com AME é quase como que viver entre a espada e a parede por não saber o que vai acontecer. “Temos de olhar para nós e aproveitar o dia de hoje com a maior leveza que conseguirmos”, aconselha.

“Eu tenho especial cuidado com a gestão do cansaço”, revela quantos aos cuidados diários. “Porque é esse cansaço em demasia que me pode prejudicar. Tenho a minha logística pensada quase de semana a semana para que o meu cansaço não ultrapasse determinados limites”, revela.

Tratando-se esta de uma doença que exige bastantes cuidados, a presidente da APN, reforça a importância da existência de equipas multidisciplinares nos hospitais para acompanhar estes doentes.

“É preciso termos cuidado com a alimentação, não podemos esquecer que estamos a falar de doenças que afetam a força muscular, portanto existe a perda de força musculas de forma progressiva”, comenta. “Tudo em nós em músculo”, portanto, explica que o doente com AME tem de ter particular cuidado com o sistema respiratório, com o sistema gastrointestinal, “com a forma como a nossa mastigação é feita, se a estamos a conseguir fazer ou não”.

   
Ana Isabel Gonçalves, presidente a APN    

Sensibilizar para a doença é assim vital. “Pretendemos trazer ao conhecimento da sociedade, na primeira pessoa, as diferente necessidades e dificuldades que o jovem adulto que tem a doença sente”, explica referindo-se à campanha de sensibilização para a AME que decorreu ao longo deste mês de agosto.

Ana Isabel Gonçalves alerta ainda que, apesar de existirem alguns apoios a que podem recorrer estes não são pensados especificamente para esta doença e que o processo burocrático não acompanha a urgência na atribuição dos mesmos.

“Existem diversos apoios que não são específicos à AME, mas são tidos em conta para as pessoas com deficiência, no quais nós nos podemos enquadrar. Seja a nível dos produtos de apoio, de apoio para a formação e frequência do trabalho, neste último caso apoio aos empregadores, portanto, há aqui uma série de apoios que existem efetivamente a nível social para que a pessoa se torne mais ativa”, explica. Não obstante, há muito ainda para mudar.

“No caso dos produtos de apoio, na AME no jovem adulto, que é o foco desta campanha, nós não podemos permitir enquanto instituição, não podemos compactuar enquanto sociedade civil com o facto de um doente necessitar de cadeira de rodas elétrica, todo esse direito estar contemplado na legislação, e ter de esperar dois anos para que esse pedido tenha um sinal verde. Toda esta burocracia de submissão de pedidos, avaliação dos produtos, pedidos de orçamento, isso faz tudo parte do processo, mas a segurança social não pode demorar dois anos a dar uma resposta, sobretudo porque a doença é progressiva e quando eu tenho a resposta provavelmente aquilo que eu avaliei já não vai estar adaptado às minhas necessidades.  Para além de que isto traz ansiedade à pessoa, traz uma angústia, à família também. É sempre uma pressão que está a acontecer porque a necessidade existe e se ela existe tem de ser colmatada rapidamente. E esta morosidade na resposta aos produtos de apoio é algo que, neste momento, os doentes com AME estão a viver”, revela.

Por outro lado, sublinha que “é preciso que o empregador tenha consciência de que não deve dar trabalho às pessoas com deficiência, e aqui aos doentes neuromusculares que têm de gerir o seu cansaço diário, para cumprir quotas. Têm de dar valor, mais valia daquilo que vai acrescentar à empresa e tem de respeitar as necessidades daquelas pessoas”.

“Eu não consigo cumprir um dia de trabalho, de oito horas, porque eu vou terminar a semana exausta. Eu tenho de gerir a questão da valorização pessoal no trabalho, mas também tenho de conseguir gerir o meu cansaço que é isso que me vai permitir ter qualidade de vida. Porque quanto mais me cansar mais rapidamente deixarei de fazer algumas coisas por perder as capacidades que tenho ou acelerar um bocadinho a evolução da doença por gestão de cansaço”, dá como exemplo.

“Há outras coisas que devem mudar: o acesso à fisioterapia, nós temos de olhar para os serviços e perceber que não estão de todo adaptados à realidade das doenças neuromusculares, à realidade da AME. Nós precisamos que o fisioterapeuta esteja connosco durante aqueles 50 minutos, a trabalhar constantemente connosco, e não a trabalhar connosco e com mais cinco ou seis pessoas na mesma hora. Isto acontece muito nos serviços convencionados. Depois nós temos também de ter uma fisioterapia regular, não podemos ter períodos de 20 sessões durante um mês e só depois é que temos acesso a nova credencial para outra série de sessões. A nossa fisioterapia deve ser regular, constante, e dedicada em tempo e qualidade”, salienta ainda.

Neste contexto, a existência da Associação Portuguesa de Neuromusculares é fundamental. “Primeiro porque temos um papel de sensibilização da sociedade. Depois porque dentro do mundo institucional, tentamos proporcionar aos nossos associados o que sabemos que é importante que estes tenham no dia-a-dia e que nos outros serviços têm maior dificuldade de acesso, ou às vezes não existem”, explica adiantando que a APN dispõe de uma equipa multidisciplinar constituída por fisioterapeutas, terapia ocupacional, serviço social, psicologia, dispondo ainda de um centro de apoio.

“E temos outro papel fundamental que é o de chegar às entidades decisoras, entidades de topo que tomam decisões essenciais que podem ser fundamentais para a qualidade de vida das pessoas com doenças neuromusculares. Temos o papel de negociação, discussão, intervenção e também de sensibilização para a AME e doenças neuromusculares na sua generalidade”, conclui.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Posição da Federação Europeia de Medicina Interna
A Federação Europeia de Medicina (EFIM) Interna divulgou hoje um documento com a posição sobre a responsabilidade dos médicos...

Luís Campos, Ex-presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Presidente da Comissão de Qualidade dos Cuidados e Assuntos Profissionais da EFIM, é o primeiro subscritor deste documento.

Os autores advertem que os dados atuais sobre as alterações climáticas e a degradação ambiental são dramáticos. “As consequências destas alterações já estão a ter um impacto significativo na saúde das pessoas. Os médicos - como defensores dos doentes, mas também como cidadãos - têm a obrigação ética de se envolverem nos esforços para travar estas mudanças” afirma Luís Campos.

A Federação Europeia de Medicina Interna (EFIM) encoraja fortemente as sociedades de Medicina Interna e os internistas de toda a Europa a desempenharem um papel ativo em assuntos relacionados com as alterações climáticas e a degradação ambiental.

A nível nacional, isto inclui a defesa da adoção de medidas que reduzam as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e a degradação ambiental e, contribuam para as decisões políticas relacionadas com estas questões. A nível hospitalar e na prática clínica, é vital apoiar as ações do setor da saúde para reduzir a sua pegada ecológica.

A EFIM e as sociedades internas associadas, defendem a promoção de atividades educativas e o desenvolvimento de um conjunto de ferramentas para preparar os internistas para melhor cuidar dos cidadãos que sofrem as consequências das alterações climáticas.

Para além de defender e implementar ações eficazes para reduzir a pegada ecológica da indústria da saúde, recomenda ainda a introdução destes temas em programas científicos de reuniões e congressos de Medicina Interna e na formação médica de pré e pós-graduação.

A nível pessoal, os internistas devem ser agentes ativos na defesa de práticas sustentáveis para o ambiente, aumentando a consciência da comunidade sobre os riscos para a saúde das alterações climáticas e da degradação ambiental, e devem ser modelos na adoção de comportamentos amigos do ambiente.

A Federação Europeia de Medicina Interna compreende 36 sociedades nacionais de 34 países membros e representa mais de 50.000 internistas na Europa e no Médio Oriente.

Consulte o artigo em - https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0953620522002734?dgcid=author

 

Projeto de investigação pretende melhorar a vida dos pacientes com síndrome de angelman
Os investigadores Simão da Rocha e Evguenia Bekman, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa foram os grandes...

Das 15 propostas apresentadas inicialmente a concurso, de várias nacionalidades, três portugueses foram selecionados para ir à final e Simão da Rocha foi o português vencedor bolsa de 175 mil euros atribuída pela ASA.

Este projeto pretende explorar a disfunção do cerebelo, uma região específica do cérebro, e a possibilidade da sua influência significativa nos sintomas de coordenação motora dos pacientes com síndrome de Angelman. Para isso, serãp criados mini-cerebelos em laboratório usando células estaminais pluripotentes de pacientes e de controlos geneticamente semelhantes, para identificar os problemas neuronais subjacentes a estes sintomas. Este modelo de cerebelo facilitará a descoberta de novos fármacos que visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes com síndrome de Angelman.

O projeto de investigação vencedor tem três anos para ser trabalhado.

Após ter sido o vencedor da bolsa de investigação no valor de 175 mil euros atribuída e financiada pela ASA, Simão da Rocha, Investigador Principal no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, será um dos oradores da 7ª Conferência Científica Internacional da Síndrome de Angelman, em Viena, entre os dias 15 e 17 de setembro.

Este congresso bianual é organizado pela Angelman Syndrome Alliance (ASA), organização que tem como objetivo fomentar avanços no conhecimento científico sobre a Síndrome de Angelman.

A ASA organizou a primeira conferência científica em 2012 e desde então já atribuiu mais de 1.000.000€ em bolsas de investigação. O seu grande objetivo é alcançar avanços no conhecimento científico desta doença desconhecida, através da atribuição de bolsas de investigação e da organização de conferências científicas bianuais.

Também a ANGEL tem tido um forte contributo nesta área, sendo que desde 2016 atribuiu bolsas terapêuticas que apoiaram 31 familiares ou pessoas que têm Síndrome de Angelman e permitiu também ajudar 21 cuidadores.

Iniciativa da UC e AIBILI
No dia 16 de setembro, a Universidade de Coimbra (UC) e a Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem ...

A iniciativa foi criada para cumprir três objetivos centrais: dinamizar a troca de boas práticas entre investigadores e o tecido empresarial regional; promover tecnologias, produtos e serviços inovadores; e estimular o estabelecimento de novas parcerias estratégicas na Região Centro, na área da saúde.

O certame vai contar com a exposição de tecnologias, produtos e serviços inovadores, e também com duas mesas redondas. Em discussão vão estar os temas “De Big Data a Good Data: Desenvolvimento de Modelos Clínicos Confiáveis de IA" e “Medicina Personalizada: Desafios da Cadeia de Valor”.

A iniciativa decorre no âmbito das atividades do consórcio INOVC+: Ecossistema de Inovação Inteligente da Região Centro, liderado pela Universidade de Coimbra, cofinanciado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

As inscrições na iniciativa são gratuitas e decorrem até 14 de setembro, em www.uc.pt/ucbusiness/inovacao-em-saude/inscricao-evento/.

A chamada para apresentação de tecnologias na mostra está aberta também até ao dia 14 de setembro, em www.uc.pt/ucbusiness/inovacao-em-saude/inscricao-mostra/.

 

Recolha de sangue
2022 assinala a 20.ª edição de Recolha de Sangue nos shoppings da Mundicenter, que este ano tem o mote “Braços dados por uma...

Entre as 10h e as 19h, a população é convidada a fazer a diferença e a dirigir-se a estes shoppings num ato de generosidade e solidariedade, num espaço onde todas as contribuições são importantes e ajudam a salvar vidas. Para participar, as pessoas deverão ter idades compreendidas entre os 18 e 65 anos, peso superior a 50 Kg e hábitos de vida saudável.

Sabendo que os shoppings são locais cuja proximidade com a população permite sensibilizar aqueles que passam diariamente nestes espaços a poderem tornar-se dadores de sangue, o Grupo Mundicenter e o IPST voltam a unir forças numa iniciativa solidária que pretende alertar as pessoas para a importância das reservas de sangue e da saúde e, desta forma, contribuir para um bem maior para a sociedade.

 

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