Conselhos
Nos dias de hoje, o ruído é uma caraterística da vida quotidiana.

Segundo o grupo de investigadores que elaboraram o estudo “Coping the noise: Consesus Paper on the effects of noise in the world” afirmam, a partir de vários estudos, que o ruído pode ser prejudicial à audição, na medida que pode desencadear alterações de humor, ansiedade, entre outras perturbações psicológicas. Para fundamentação ao estudo realizado, foi feita uma pesquisa internacional realizada pela GFK Eurisko com base nas respostas de 8.800 pessoas de 47 cidades em 11 países, sobretudo Itália, França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Reino Unido, Espanha, Portugal, Estados Unidos da América e Nova Zelândia.

Para além disso, o documento “Consesus Paper” demonstra que cada pessoa lida com o ruído de maneiras diferentes e em diferentes graus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que mais de 1 bilhão de pessoas entre os 12 e os 35 anos, possam correr o risco de perder a audição devido à exposição em excesso à música alta.

Segundo estimativas da OMS, 5% da população mundial, aproximadamente 466 milhões de pessoas, possui deficiências auditivas consideráveis.

Nas últimas décadas, os jovens têm vindo a adquirir, cada vez mais, o hábito de ouvir música através do uso de fones nos ouvidos. Este fenómeno, aumentou sobretudo, a partir dos anos 2000, principalmente, em cerca de 90% dos jovens entre os 12 e os 19 anos, onde metade admite ouvir música num volume alto.

De acordo com alguns especialistas em saúde auditiva, a presenta a um elevado número de decibéis pode trazer consequências graves e, muitas vezes, irreversíveis.

Mas o ruído não está presente somente na música. Como havia sido mencionado anteriormente, com a urbanização a taxa de ruído teve um crescimento exponencial.

Nesse sentido, a Minisom apresenta alguns conselhos para prevenir uma presenta alta a grandes volumes de barulho.

1. Utilizar protetores auriculares. Consegue-se desfrutar da música na mesma, sem distorção e sem perda de qualidade, uma vez que o som dos instrumentos pode alcançar facilmente os 100 decibéis;

2. Vidros duplos para edifícios em ruas movimentadas

3. Ficar longe das colunas do som. É nas saídas do som que o ruído atinge proporções maiores;

4. Estabelecer limites de volume para música e vídeo jogos

5. Beber água. A hidratação é fundamental, pois tem um impacto na saúde auditiva;

6. Fazer pausas regulares. “Descansar” os ouvidos para prolongar as células que ativam o sistema auditivo.

No entanto, se após a exposição elevada ao ruído, começar a sentir zumbidos ou problemas em ouvir sons agudos, dificuldade em ouvir conversas pelo ao telemóvel, ou até mesmo em ambientes agitados e barulhentos são sinais de que podem já existir danos nos ouvidos. Nesse caso, o melhor conselho é agendar uma consulta no médico para avaliar possíveis danos auditivos.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Técnica percutânea com Ozono
Cada vez mais as pessoas procuram tratamentos minimamente invasivos para a dor.

A Ozonoterapia é uma técnica que tem uma grande aceitação e elevado prestígio clínico. Trata-se de um procedimento que embora não seja considerado um procedimento cirúrgico, é realizado nas clínicas Paincare com anestesia local.

Tal como a maioria dos tratamentos realizados nas clínicas Paincare, a Ozonoterapia Intra discal, é um procedimento minimamente invasivo.

O tratamento consiste na introdução de uma agulha de baixo calibre dentro dos discos na coluna vertebral com recurso a intensificador de imagem (que é uma espécie de RX em tempo real) e infiltra-se Ozono tanto a nível do núcleo do disco como a nível dos músculos para-vertebrais o que favorece a sua reidratação e a redução do conflito disco-radicular eliminando a sensação de dor.

O tratamento com ozono, embora muitas vezes não tenha um resultado imediato, tem resultados muito bons a curto e médio prazo.

Este tratamento também é usado para outros problemas articulares como artroses do joelho, ombro ou outras com excelentes resultados terapêuticos

O procedimento com ozono, de onde é proveniente o nome do tratamento Ozonoterapia, tem a vantagem de ser muito seguro, não é tóxico e pode administrar-se com segurança, o que favorece enormemente o tratamento da dor ao diminuir a inflamação.

Segundo um estudo internacional, desenvolvido e publicado em 2010 no Journal of Vascular and Interventional Radiology, que avaliou cerca de 8 mil doentes, o tratamento com Ozono comprovou ser eficaz e extremamente seguro na erradicação da dor.

A Ozonoterapia é utilizada para:

  • Hérnias Discais
  • Artroses
  • Síndrome Túnel Cárpico
  • Dores ligamentares e articulações.

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Até ao final de agosto
Até ao final de agosto, a BebéVida tem preparados novos workshops online a pensar nas futuras mamãs. Com o contributo especial...

No dia 19 de agosto, vão realizar-se duas sessões: a primeira, às 12h00, centra-se na experiência de parto positiva e conta com a participação da Enfermeira Raquel Silva, especialista em saúde materna e obstetrícia; e a segunda, às 19h00, foca-se nas células estaminais e tem o apoio do Lusíadas Knowledge Center.

Na manhã de dia 25 de agosto, às 10h00, as grávidas são desafiadas a fazer yoga, numa aula prática promovida pela Academia Mamãs Sem Dúvidas que será conduzida por uma instrutora de yoga especializada.

Mitos inerentes à amamentação e sinais de alerta no recém-nascido são os outros dois temas que estarão em destaque durante o mês de agosto. O primeiro será abordado no dia 26, às 21h00, pela Enfermeira Cátia Costa, especialista em saúde materna e obstetrícia; e o segundo será aprofundado no dia 31, às 16h30, e conta com as recomendações da Enfermeira Sónia Patrício, especialista em saúde infantil e pediatria.

Os workshops têm a duração aproximada de uma hora. A participação é gratuita mas a inscrição é obrigatória no website da BebéVida. O uso da câmara é requisito obrigatório e a gravação da sessão não é permitida. 

Se está grávida de 17 semanas ou mais, aproveite também as várias experiências “Eco My Baby”, sessões de ecografia 3D/4D promovidas pela BebéVida que vão acontecer em várias localidades de norte a sul do país, tais como: Lisboa e Bragança (ambas a 18/8), Figueira da Foz (19/8), Grândola e Guimarães (ambas a 22/8), Sines (23/8), Rio Maior e Esposende (ambas a 25/8), Batalha e Oliveira do Hospital (ambas a 26/8), Marco de Canavezes (29/8), Belas e Castelo Branco (ambas a 30/8), e Albufeira (31/8). Paralelamente, a sede da BebéVida, no Porto, irá receber sessões nos dias 18, 19, 22, 23, 24 e 25 de agosto.

Para saber mais sobre cada evento e efetuar a sua inscrição visite o website da BebéVida.

 

Pés ásperos e gretados podem facilitar o desenvolvimento de infeções
A bater recordes de temperatura máxima e com temperaturas mínimas altas, este verão tem sido marcado

A pele é o maior órgão do corpo humano e soma inúmeras funções. Ao ser a separação entre o nosso organismo e o meio ambiente, a pele tem um papel protetor, ao defender o corpo contra traumatismos e microrganismos patogénicos, ajudando ainda na manutenção da sua temperatura e no equilíbrio de fluidos corporais.

Caracterizada pela secura extrema da pele, a xerose cutânea lesa particularmente a camada mais externa da epiderme, o estrato córneo, que funciona como uma barreira na qual reside a capacidade da pele de reter a água, o que contribui para a sua hidratação e elasticidade. Esta condição surge quando existe uma perturbação no “sistema” da pele responsável por assegurar a hidratação e manifesta-se sobretudo nas pessoas mais idosas ao nível dos membros inferiores. Uma vez que para a retenção da humidade intervêm as substâncias que constituem o Fator Natural de Hidratação (FNH) e a matriz lipídica, a carência de lípidos ou de outros fatores naturais de hidratação (como a ureia) estão entre os principais problemas de pele que podem desencadear a xerose cutânea.

A existência de um historial familiar deste problema, o envelhecimento da pele (idade), as alterações hormonais associadas à menopausa, uma dieta desequilibrada, o stress, fármacos/tratamentos que podem secar a pele e algumas patologias estão entre os fatores que podem ativar alterações na sua camada mais externa. Sobre os fatores externos que podem levar a mudanças fisiológicas e causar uma pele seca encontram-se as temperaturas extremas, a falta de humidade no meio ambiente, a exposição excessiva à água, o tabaco e o contacto com produtos químicos, detergentes ou cosméticos inadequados/agressivos.

Com um desenvolvimento insidioso, importa enumerar as principais manifestações da xerose cutânea. Ao nível dos pés, os sintomas iniciais são uma pele baça e sem brilho, rugosa e áspera ao toque. Com o tempo, a pele pode escamar e ficar irritada, surgindo fissuras na planta dos pés e nos

calcanhares, com risco de formação de feridas. Por estar a pele sem flexibilidade e elasticidade, a pessoa pode experienciar uma sensação de prurido e repuxamento. Propensa a situações de inflamação, pode verificar-se uma diminuição das funções protetoras da pele, uma vez que as gretas e fissuras podem funcionar como uma porta de entrada a agentes causadores de infeções.

No verão, se por um lado, as altas temperaturas e o clima seco favorecem as perdas excessivas de água por evaporação, a luz solar pode provocar a secura da pele, pelo que se torna necessário evitar a exposição prolongada dos pés ao calor e ao sol, o que acontece quando usamos calçado aberto ou quando andamos descalços nas praias e piscinas. Assim, devemos procurar sombra/abrigo nas horas de maior perigo e aplicar protetor solar, com fator elevado de proteção, nos pés, bem como optar por não utilizar diariamente chinelos de dedo. Paralelamente, e porque o contacto prolongado com a água contribui para a remoção dos óleos naturais da pele, é importante evitar os banhos demorados. Dado que o cloro das piscinas também pode provocar irritação, prurido e secura intensa da pele, depois de um mergulho devemos tomar um duche com água doce.

Controlar a exposição dos pés aos fatores externos é assim uma das medidas a ter para assegurar a integridade da pele dos pés, no entanto, também os maus hábitos de higiene a podem prejudicar. Neste sentido, e também quando a xerose cutânea se instala, é crucial lavar os pés diariamente com água não muito quente e com um sabão de pH neutro que não desidrate a pele. Logo após o banho, devemos aplicar um creme hidratante nos pés, uma vez que a pele estará limpa e os seus poros dilatados, o que facilita a sua absorção. Procurar beber água em quantidades suficientes e preferir meias de materiais naturais, como o algodão que não irrita a pele, são também cuidados a ter para prevenir e aliviar os sintomas associados a esta condição.

Contudo, a xerose cutânea não é um problema exclusivo dos meses quentes, pelo que os comportamentos a seguir para manter o bem-estar da pele devem ser tomados durante todo o ano. Até porque, no inverno, o frio também pode favorecer alterações na sua composição.

O Podologista, profissional habilitado na prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias do membro inferior, nomeadamente do pé e das suas repercussões no organismo humano, poderá atuar no sentido de impedir, acompanhar e tratar eventuais complicações, que se podem desenvolver como consequência deste problema.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Três novas pós-graduações
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) vai lançar, no próximo ano letivo, três novas...

Estes três cursos fazem parte da nova grelha formativa da ESTeSC-IPC que, conforme já foi anunciado, é ainda pioneira na criação de mestrados em Fisiologia Clínica e Imagem Médica e Radioterapia – cursos que iniciarão atividade também no próximo ano letivo. “Compete às instituições de ensino superior contribuir para o desenvolvimento das profissões que forma, não só através da investigação e criação de conhecimento, mas também da disponibilização de formação atualizada e complementar”, justifica o presidente da ESTeSC-IPC, Graciano Paulo, lembrando que, “nos dias que correm, a formação dos nossos profissionais não pode esgotar-se na licenciatura e a Saúde é um exemplo paradigmático de uma área em constante evolução científica e tecnológica”.

Os novos cursos de pós-graduação funcionarão em regime de ensino blended learning, às sextas-feiras das 17:00 às 20:00h e aos sábados, das 10:00 às 13:00h. O início das atividades letivas está previsto para outubro, estando neste momento (até 4 de setembro) a decorrer a primeira fase de candidaturas. Já as aulas dos mestrados realizam-se de segunda a sexta-feira, em regime pós-laboral e b-learning (com aulas presenciais uma vez por mês).

Além destes três novos cursos com apoio do PRR, a ESTeSC-IPC vai reabrir, no próximo ano letivo, a pós-graduação em “Ressonância Magnética” e lançar a primeira edição da pós-graduação em “Estilos de Vida, Literacia para a Saúde & Sustentabilidade”. Informações e candidaturas em www.estesc.ipc.pt.

 

 

Investigação
Um estudo liderado pelo Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) desenvolveu uma nova...

A terapia genética passa por modular a expressão de genes, sendo possível adicionar um gene em falta ou insuficiente, silenciar um gene mutado que causa doença ou até reparar um gene defeituoso. No cérebro, apesar dos avanços das formulações utilizadas para terapia génica, existem ainda diversas limitações na sua aplicação, tais como a especificidade de entrega ou o tamanho das moléculas que as formulações entregam.

O estudo, intitulado “Efficient spatially targeted gene editing using a near-infrared activatable protein-conjugated nanoparticle for brain applications”, encontra-se agora publicado na prestigiada revista científica Nature Communications. Para esta investigação, a equipa coordenada por Lino Ferreira, investigador do CNC-UC e da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (UC), desenvolveu e testou nanopartículas (partículas cujo tamanho se situa entre 1 e 100 nanómetros) que são capazes de transportar enzimas funcionais e que, uma vez dentro das células, só libertam estas enzimas quando se faz incidir externamente uma luz infravermelha próxima, demonstrando a especificidade desta tecnologia.

Catarina Rebelo, investigadora do CNC-UC e primeira autora do estudo, sublinha que «estas novas nanopartículas foram desenvolvidas para responderem à necessidade de haver especificidade nas novas terapias de edição genética». Sobre as características destas partículas, a investigadora explica que «na superfície destas nanopartículas estão acopladas enzimas que são capazes de editar e corrigir o DNA genómico das células». Para o sucesso destas terapias, Catarina Rebelo revela que «é necessário que as enzimas cheguem ao núcleo das células sem serem eliminadas. Para isso, acoplámos à formulação a hidroxicloroquina, que previne a eliminação das nanopartículas antes da sua atuação. Uma vez dentro das células, as enzimas são libertadas ao receber externamente luz infravermelha». Nesta formulação, as enzimas estão ligadas às

nanopartículas por uma ligação sensível à luz azul. Assim, ao receber luz infravermelha, «a partícula transforma esta luz de baixa energia em luz azul e liberta as enzimas, possibilitando a sua chegada ao núcleo», clarifica. A investigadora destaca ainda que, com estas propriedades, «é possível uma entrega muito eficiente e controlada espacialmente, e, uma vez que a luz infravermelha tem uma grande penetração nos tecidos, temos uma formulação com grande potencial para aplicações biológicas».

A elevada eficácia na entrega das proteínas que o estudo revelou permitiu ainda mostrar que é possível usar significativamente menos quantidade de formulação para induzir o mesmo efeito nas células, por comparação com produtos que estão disponíveis comercialmente.

Adicionalmente, permitiu à equipa testar a capacidade desta formulação no melhoramento de técnicas já existentes para a modulação de atividade neuronal, como a optogenética, que usa luz (opto-) para estimular neurónios geneticamente modificados (-genética). Para tal, é necessário que os neurónios em estudo expressem canais que apenas abram na presença de luz.

Atualmente, e por norma, na modulação de atividade neuronal são utilizados vetores virais que infetam e transportam a mensagem que codifica canais nos neurónios alvo. No entanto, dado o seu caráter infecioso, estes vetores acabam por infetar e transmitir esta mensagem a outros neurónios que não os pretendidos, podendo levar a interpretações erradas dos dados biológicos obtidos. Neste estudo conduzido por cientistas da UC foi possível fazer com que «a mensagem transmitida por estes vetores virais apenas fosse lida nos neurónios que tivessem recebido a formulação testada, aumentando assim a eficácia espacial apenas para a zona de interesse, mas mantendo a sua capacidade de modular a atividade neuronal», destaca Catarina Rebelo.

Este estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), pelo Programa Operacional CENTRO 2020, pelo Programa INTERREG e ainda pelo Horizonte 2020 (programa europeu).

O artigo científico pode ser consultado em www.nature.com/articles/s41467-022-31791-6.

RECOVERY – O Terapeuta de Referência no nosso processo de recuperação
Nas nossas Unidades, tanto na Unidade Sócio Ocupacional, como na Unidade de Residência de Treino de

O terapeuta de referência, como designamos na RECOVERY IPSS, é, basicamente, o gestor do processo:

  • Recebe o jovem e apresenta as caraterísticas da Unidade onde irá ser inserido, os seus direitos e os seus deveres. No momento em que o terapeuta recebe o jovem, deve ser criada uma relação de confiança e empatia entre ambos. Por vezes, pode ser mais demorada, mas acaba por acontecer, dependendo das caraterísticas de cada jovem e do próprio gestor do processo. Devendo ser, por isso, a pessoa de confiança para com o jovem, caso este necessite de alguma coisa.
  • Realiza o seu Processo Individual de Intervenção (PII), que é revisto, normalmente, de três em três meses, com o apoio de toda a equipa multidisciplinar. Todos os jovens têm um PII, com diferentes objetivos e consoante o seu diagnóstico (Perturbações Alimentares, Fobia Social, Autismo, Depressão, entre outras), sendo que têm, também, objetivos comuns a todos, sendo eles: a realização de ABVD`s (Atividades Básicas de Vida Diárias) e as AIVD`s (Atividades Individuais de Vida Diárias), como por exemplo, tratamento de roupa, manter os espaços comuns higienizados, bem como o cumprimento da terapêutica, entre outros.
  • Acompanha o jovem a todas as consultas no exterior, consultas essas, de médico de família, dentistas, entre outras, caso haja necessidade, bem como de Pedopsiquiatria, que, apesar de esta valência fazer parte da nossa equipa multidisciplinar e de, normalmente, terem uma consulta semanal, os jovens mantêm consultas com o Pedopsiquiatra que os encaminharam, e já os acompanha antes do internamento e irá acompanhá-los após a alta.
  • É a pessoa que mantém o contacto mais próximo, dando as indicações necessárias aos seus familiares responsáveis e/ou ao seu representante legal. Neste sentido, existe uma proximidade entre o terapeuta e os responsáveis pelo jovem, são realizadas reuniões mensais, bem como chamadas telefónicas semanais, no sentido de dar orientações aos familiares para melhor lidar com a problemática específica de cada jovem.
  •  Na integração no meio escolar, o papel do terapeuta é o de perceber, junto do jovem, as suas escolhas escolares, realizando a matrícula na escola que mais se adequar ao perfil do jovem traçado pela equipa multidisciplinar. Após realizar a matrícula, o terapeuta de referência passa, também, a ser o encarregado de educação do jovem, fazendo o pedido do passe e dos manuais escolares, justificando as faltas, estando presente nas reuniões de encarregados de educação no final de cada período letivo.

Ser terapeuta de referência é muito importante no processo de reabilitação de cada jovem, sendo que temos que ter a capacidade de criar uma relação empática com o jovem e, ao mesmo tempo, distanciar-nos do processo.

De referir que estou nestas Unidades desde o seu início, como psicóloga e terapeuta de referência, e refletindo sobre estes anos, tenho a dizer que é um trabalho árduo, mas muito gratificante. Não posso deixar de referir, então, a minha primeira experiência como terapeuta de referência, que foi com uma jovem, que entrou na Unidade após tentativa de suicídio, “Suicídio Perfeito”, termo utilizado pela própria. Tinha como diagnóstico, para além de risco de suicídio, CAL (Comportamento Auto Lesivo) e Perturbação Alimentar. Teve alta da Unidade após quase dois anos de internamento. Ao realizar o follow-up (que é realizado a todos os jovens que estiveram na Unidade de Infância e Adolescência, via chamada telefónica, após três meses da alta, após seis meses e cadência anual), fui informada, pela própria, de que terminara o 12º ano e que iria ingressar na Universidade, no curso que escolheu. Quando, por vezes, olhamos de tão perto para o desespero dos nossos jovens, não posso deixar de referir que os casos de sucesso são marcantes e completam o nosso dia a dia. É por eles que trabalhamos todos os dias. A todos os jovens que passaram nesta Unidade, todos ouviram a expressão: “Antes de entrares cá, sobrevivias, mas nós, RECOVERY, queremos que saias daqui para Viver!”

Trabalhar em Saúde Mental é:

«Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho, caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar». (Paulo Freire)

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Recomendações
O mês de agosto representa para muitos portugueses a altura ideal para fazer férias em família ou co

As alergias de exterior, também designadas por alergias sazonais, surgem apenas em determinadas épocas do ano. Uma alergia é uma reação de hipersensibilidade do sistema imunitário desencadeada pela exposição a agentes – alérgenos – normalmente encontrados no exterior, como é o caso do pólen de flores ou árvores, relva, ácaros, insetos, entre outros. 

Confira as seis dicas para umas férias agradáveis em família livres de alergias e preocupações: 

  1. Escolha os locais certos para passear: Alguns tipos de gramíneas produzem mais grãos de pólen como as plantas Phleum pratense, Sorghum halepense, Cynodon dactylon, Dactylis glomerata, Lolium perenne, Poa pratensis e Anthoxanthum odoratum. Da mesma forma, algumas árvores de folha caduca podem agravar as alergias como é o caso da bétula, carvalho, olmo, bordo, freixo, amieiro e avelã. Para prevenir reações alérgicas, evite passear em locais com um grande aglomerado deste tipo de plantas. Recomenda-se também que consulte o Boletim Polínico regularmente. 
  2. Deixe o ar circular: Em casa ou no carro é importante fazer o ar circular com a ajuda do ar condicionado, mantendo as janelas fechadas. Esta ação ajudará a evitar que o pólen que circula no ar entre na sua casa ou no seu veículo. Note que, nestes casos, para uma utilização eficaz do ar condicionado deverá trocar os filtros com regularidade. 
  3. Proteja o nariz e a boca: Se fizer caminhadas pela natureza onde há presença de pólen, como em jardins ou florestas, aconselha-se o uso de uma máscara social ou reutilizável. A máscara funcionará como barreira física entre o alérgeno e o local de entrada do mesmo no organismo. 
  4. Troque de roupa e lave bem as mãos e o rosto assim que chegar a casa: Durante os passeios e caminhadas ao ar livre, os grãos de pólen agarram-se à roupa, sapatos e cabelos. Assim, quando chegar a casa, recomenda-se que retire os sapatos, tome um duche e troque de roupa, de forma a remover possíveis alérgenos que podem causar reações alérgicas. 
  5. Não esquecer a roupa de cama: Se vai fazer um retiro para uma casa de férias é importante lembrar-se da roupa de cama. Podemos tirar férias da rotina diária, mas é importante manter os cuidados necessários para evitar as alergias. Neste sentido, é recomendado lavar bem os lençóis e pijamas em água quente (pelo menos 60ºC) para eliminar os ácaros e pólenes acumulados. 
  6. Ter sempre à mão o seu anti-histamínico: As alergias podem surgir subitamente e, por isso, mesmo com todos os cuidados, é importante levar sempre consigo um anti-histamínico sem efeito sedativo. Desta forma, se os sintomas de alergia se manifestarem fortemente, pode tomar e continuar a aproveitar os momentos de lazer junto da sua família e amigos.  

Os sintomas mais comuns das alergias de exterior são corrimento e congestão nasal, olhos lacrimejantes e com comichão, espirros e prurido (comichão). Caso tenha dúvidas sobre a origem dos seus sintomas alérgicos, consulte um alergologista e faça uma análise às suas alergias, como um teste de sensibilidade cutânea. 

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Procedimento Estético
Já é possível atrasar o envelhecimento do rosto e torná-lo mais harmonioso sem ser necessário recorr

Atenuar os sinais de envelhecimento é uma preocupação, mas hoje vamos mais além. Atrasar o envelhecimento modelando-o para que seja mais harmonioso. A moda surgiu com as celebridades que promovem a imagem com as selfies. Harmonizar sem alterar e ao mesmo tempo não envelhecer.

Maças salientes, projetadas como na juventude, lábios com volume, mas naturais e o queixo mais saliente... são os principais traços de um rosto equilibrado. Obviamente que a genética, como pano de fundo, é quem determina o quadro que vamos pintar, mas aos poucos e poucos, o bisturi foi ficando para depois e quem vence é a dupla do ácido hialurónico e toxina botulínica. Permitem adiar uma intervenção mais agressiva, com resultados naturais. Levantar as sobrancelhas com toxina e um toque subtil de volume é um sucesso.

A modelação do perfil nasal é outra grande vantagem e ao contrário do que muitos pensam, é duradoura. As maças do rosto bem modeladas retiram-nos anos de cima e os “bigodes” bem preenchidos permitem um sorriso natural e um rosto muito agradável.

Os lábios são desproporcionais em 99% da população feminina. Só cerca de 1% tem lábios de igual volume. Há quem queira contrariar a mãe natureza e torná-los agora simétricos, há quem pretenda preservar o que tem com mais volume, mas a mesma proporção.

Uma vez mais o que nos deve importar é o equilibro, a harmonia e a elegância. Um rosto trabalhado que o demonstre não é tão atraente. A questão hoje em dia não é se o devemos fazer, mas quando devemos começar. Depois há que zelar para que não se sucumba ao exagero. Os volumes não são todos idênticos para todas a mulheres, variam conforme as necessidades.

Atualmente o ácido hialurónico existe numa ampla variedade de densidades, o que permite esculpir um rosto de forma suave, quase impercetível onde assim a anatomia exige, e, ao contrário, permite a projeção de outras regiões, como os malares.

A gordura, utilizada na cirurgia plástica desde os anos 60, continua a ser um excelente material de preenchimento, porém tem algumas limitações na face: irregularidades por vezes percetíveis na pele, desproporção que não é fácil de prever e o aumento ou a diminuição de volume que acontecem inevitavelmente com as oscilações ponderais da paciente e nem sempre são bem-vindas na face.

Outros materiais de preenchimento já se usaram, um deles, o metacrilato (um derivado do petróleo produzido no brasil) é permanente, é definitivo. E assim se quebrou uma regra básica dos tratamentos faciais com materiais de preenchimento – nada pode ser permanente. Os problemas surgiram, desde infeções, rejeições, múltiplas cirurgias corretivas até infeções disseminadas com atingimento sistémico.

Por último, a harmonização facial com ácido hialurónico além de ser segura quando realizada por profissionais qualificados e experientes, desperta um grande interesse no sexo masculino que também pretende realçar os traços do queixo e maxilar, tornando o rosto mais atraente e harmonioso.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Oferta formativa
A Universidade Europeia reforça a sua oferta formativa na área de ciências da saúde com a nova licenciatura em Ciências da...

Com a duração de oito semestres, a licenciatura em Ciências da Nutrição apresenta aspetos diferenciadores na partilha com outros ciclos de estudo na área de ciências da saúde, do ponto de vista da integração, da transversalidade e da multidisciplinariedade de temas, com uma formação para aquisição de competências que vai permitir ao estudante compreender associações, recomendações e assegurar diagnósticos e estratégias de intervenção mais holísticas e eficazes.

A licenciatura em Ciências da Nutrição é suportada por um corpo docente altamente qualificado, fundamentalmente constituído por doutorados mas, igualmente, de profissionais com vasta experiência profissional, garantindo uma integração plena das competências do nutricionista, e conta com um ciclo de estudos estruturado de modo a que as unidades curriculares dialoguem entre si e que os resultados das aprendizagens sejam transferidos para unidades curriculares subsequentes, dando continuidade ao processo de ensino-aprendizagem.

Através desta estrutura, o estudante tem um contacto direto com a realidade prática, em contextos reais, numa abordagem pedagógica orientada por competências, baseada em métodos ativos de aprendizagem e na aprendizagem experiencial. Privilegiando, desde o início, o contato direto com a prática profissional, promove-se a formação dos nossos estudantes em distintos laboratórios: Laboratório de Ciências Biomédicas Básicas, fruto da forte parceria com o Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa, o Laboratório de Estrutura e Funções, Laboratório de Simulação, Laboratório de Nutrição e, ainda, o Kitchen Lab, onde a inovação tecnológica, recursos pedagógicos de elevada qualidade, o estabelecimento de relações com instituições internacionais no ensino e investigação em saúde e na interligação entre a oferta formativa serão uma constante.

A Universidade Europeia conta com distintos protocolos e parcerias estabelecidas com entidades públicas, sociais e privadas, cujas características técnicas e tecnológicas são reconhecidas tendo em vista os objetivos do ensino, e permitindo que as aulas sejam ministradas em diferentes abordagens de caráter teórico, teórico-prático, prática laboratorial e tutorial, e com aprendizagem prática - trabalhos de campo ou em contextos reais de trabalho – a decorrer noutros ambientes de ensino e aprendizagem, uma característica essencial para a aquisição das competências necessárias.

Para a Reitora da Universidade Europeia, Hélia Gonçalves Pereira, “o novo ciclo de estudos em Ciências da Nutrição procura garantir que o estudante adquira conhecimentos e aptidões para desenvolver competências em ciências da nutrição, diagnóstico, intervenção e monitorização, gestão, ética e deontologia, relações interpessoais, desenvolvimento profissional, comunicação e novas tecnologias sendo um plano de estudos inovador, que grande confiança nos dá no que respeita à preparação dos futuros profissionais desta área”.

Este projeto integra um ambicioso plano estratégico de desenvolvimento da área de Ciências da Saúde e conta com um portefólio robusto e um conjunto vasto de atividades de grande impacto para a sociedade, estando enquadrado na missão institucional da Universidade Europeia, no contexto nacional e internacional, no âmbito de um consórcio académico, experiente e prestigiado, com robusta produção na área científica e sólida experiência pedagógica, nomeadamente, no âmbito da Universidad Europea de Madrid.

 

Opinião
Apesar do mediatismo à volta dos serviços de urgência (SU) ser um fenómeno crescente desde o início

Um facto curioso, sobre a revisão bibliográfica que fiz a propósito da minha tese de doutoramento, e que merece aqui ser salientado, é que a maioria desses artigos, faz referência ao fenómeno “sobrelotação”, como fator determinante da disfuncionalidade dos SU estudados.

Num inquérito feito há três anos a 11 hospitais do nosso país, aleatoriamente distribuídos de norte a sul, apurámos que, independentemente do tipo de equipas que lá trabalham, todos têm sobrelotação.

A sobrelotação dos SU é de facto um problema de âmbito mundial, sendo um tema complexo e desafiante, que assume particular importância, atendendo às consequências que lhes estão associadas. Para os profissionais de saúde (redução do nível de satisfação e da produtividade médica, problemas com a rotatividade de pessoal, burnout, falta de comunicação, erros de decisão e aumento do erro médico); para os próprios SU que se tornam disfuncionais (aumento do tempo de espera, atrasos na admissão hospitalar, aumento do tempo de internamento e da mortalidade global e a curto prazo), e para o doente, com redução da acessibilidade, da qualidade e mau prognóstico.

A causa da sobrelotação, é apontada pelos autores como sendo multifatorial, mas o problema reside essencialmente a montante, e a jusante.

Relativamente ao problema a montante, dados recentes mostram que em Portugal, desde 2013, ocorreram em média seis milhões de atendimentos de urgência hospitalar por ano, sendo que cerca de 45% destes episódios não são prioritários, segundo a triagem de Manchester, e que estes números têm tido uma tendência crescente, à exceção do ano de 2020.

Mas, outro fator que afeta a sobrelotação dos SU, apontado pelos autores, é a disponibilidade de camas de agudos no internamento, a qual depende não só do seu número físico, como também da sua gestão.

A gestão do acesso e dos percursos nos cuidados em doença aguda, ou agudizada, é um problema identificado há décadas em Portugal. As tentativas de resolução, abrindo serviços, e realocando os mesmos recursos existente, não têm sido eficazes, pois ao criarem mais oferta, geram maior procura, saturação dos serviços, e entrada num círculo vicioso de reforço contínuo e nunca suficiente.

É urgente pôr em marcha uma estratégia para a resolução deste problema, que tem de passar obrigatoriamente pela reestruturação dos serviços de saúde, hospitais e Cuidados de Saúde Primários (CSP), que permitam alternativas válidas ao recurso indiscriminado às urgências, atuando nos determinantes que a montante e a jusante condicionam a acessibilidade, e na adequação dos serviços oferecidos, numa perspetiva de investimento estratégico, promovendo a melhoria efetiva da qualidade dos serviços e da saúde dos portugueses.

A visão de futuro para os SU hospitalares tem de passar de uma visão centrada na hipertrofia dos SU, para uma visão integradora, focada na otimização da gestão e natural redução da procura de cuidados no SU.

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
XV Jornadas do NEDF – Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado
O Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) realiza as XV Jornadas do núcleo,...

Médicos internistas vão reunir-se para discutir e refletir sobre patologias e principais desafios que Portugal enfrenta no que respeita ao tratamento de doenças do fígado.

“As jornadas do NEDF procuraram sempre ser abrangentes, focando os temas mais prementes, e por vezes controversos, da atualidade. Todos as palestras foram criteriosamente selecionadas com este objetivo”, antecipa Paulo Carrola, coordenador do NEDF.

Doenças Raras em Hepatologia; Doenças Autoimunes; Doenças Víricas; Encefalopatia Hepática; Cuidados Paliativos e Radiologia de Intervenção em Hepatologia encabeçam alguns dos principais temas que vão estar em destaque, durante o encontro. 

Coordenador do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado, Paulo Carrola assinala que “o acesso e tratamento das doenças do fígado no nosso país está ainda muito aquém do desejado e é muito assimétrico”.

“Se por um lado temos Unidades Hospitalares em que a perceção, sensibilidade e organização para as doenças do fígado está já a um bom nível, existem muitas outras em que, infelizmente, ainda não foram atingidos esses objetivos. Este problema tem constituído uma preocupação do NEDF e ultrapassá-lo é um desígnio para os próximos anos”, atesta o médico internista.

Mais informações disponíveis em: XV Jornadas do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado - SPMI

 

 

Candidaturas abertas para o ano letivo 2022/2023
A Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias (ESESFM) acaba de lançar a nova Pós-Graduação em Competências de...

Com um total de 250 horas, a Pós-Graduação está dividida em dez módulos: Fundamentos da Comunicação para a Saúde; Gestão da Informação e Visualização de Dados; Estratégias de Marketing em Saúde; Influência e Persuasão; Marketing Pessoal, Imagem e Networking; Inteligência Emocional e Escrita Terapêutica; Mindfulness em Contextos de Saúde; Fontes de Informação em Saúde; Redes Sociais: Estratégias e Táticas em Saúde; Campanhas de Comunicação para a Saúde.

“Para assegurar que a comunicação para a saúde cumpre com a finalidade a que se propõe,  é necessário desenvolver as competências de comunicação dos profissionais de saúde, quer seja a nível da compreensão e aplicação das diferentes estratégias para abordar o doente, ou seja, em contexto clínico, quer seja também na comunicação mediada através dos jornalistas e redes sociais, dirigida ao público em geral, e ainda na interação com os pares e outros grupos de influência”, explica Andreia Garcia, coordenadora da nova Pós-Graduação da ESESFM e diretora-geral da empresa Miligrama Comunicação em Saúde.

E acrescenta: "Esta Pós-Graduação pretende dar resposta aos principais desafios de comunicação com que se deparam os profissionais de saúde, e capacitá-los a desenvolver e melhorar a sua atuação. Estamos certos de que este curso será um contributo importante, dada a escassez de formação graduada no campo da comunicação no setor da saúde”.

O curso realizar-se-á às sextas-feiras, das 18h00 às 22h00 (semanalmente) e aos sábados, das 10h00 às 14h00 (quinzenalmente), em regime de b-learning (60% online e 40% presencial).

Para candidaturas e mais informações consulte: www.academy.esesfm.pt/cursos/competencias-de-comunicacao-em-saude

 

Campanha “O seu fígado não está de férias”
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) vai promover uma campanha de consciencialização para a prevenção da...

“Férias são, muitas vezes, sinónimo de descontração e divertimento. Contudo, podem ser também sinónimo de excessos. Temos tendência a desculpar os nossos comportamentos poucos saudáveis, mas esquecemo-nos de que todas as nossas ações têm impacto no nosso corpo e, nomeadamente, no nosso fígado. Devemos aproveitar o tempo livre que temos para cuidar de nós”, aconselha José Presa, presidente da APEF.

O médico explica que o fígado é um importante órgão do sistema digestivo e que, no caso de inflamação ou lesão, pode comprometer as suas funções e originar diversas complicações a curto ou a longo prazo. “Estamos a falar de patologias, que são, na sua grande maioria, evitáveis, embora tratáveis e, até, curáveis, como é o caso da hepatite C. O primeiro passo para o combate a estas doenças começa na prevenção: pratique exercício físico; faça uma alimentação equilibrada; evite beber álcool e consumir drogas; use preservativo; não partilhe seringas nem objetos de higiene pessoal; lave as mãos com frequência, sobretudo antes das refeições e depois de ir à casa de banho’, afirma José Presa.

E conclui: “No caso de ter alguma doença do fígado já diagnosticada e em tratamento, não se esqueça de levar consigo os medicamentos e de os tomar consoante indicado. Aproveite as férias para pôr em prática hábitos saudáveis. O seu fígado agradece!’”.

 

Equipa multidisciplinar
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) tem, desde dia 11 de agosto, um novo Centro de Responsabilidade Integrada...

Depois dos Centros de Responsabilidade Integrada de Cirurgia Cardiotorácica, de Psiquiatria e de Oftalmologia, que foram pioneiros em Portugal, o CRI de Medicina do Sono é o primeiro a ser criado à luz da legislação de 2017*.

Os CRI são estruturas orgânicas de gestão intermédia, constituídos por equipas multidisciplinares, integrando médicos, enfermeiros, assistentes técnicos, assistentes operacionais, gestores e administradores hospitalares e outros profissionais de saúde, de acordo com a área ou áreas de especialidade e que visam potenciar os resultados da prestação de cuidados de saúde, melhorando a acessibilidade dos utentes e a qualidade dos serviços prestados, aumentando a produtividade dos recursos aplicados, contribuindo para uma maior eficácia e eficiência.

O CRI de Medicina do Sono está localizado junto ao Hospital Geral (Covões) e o Conselho de Gestão é constituído pelo médico especialista de pneumologia, Joaquim Moita, pela Administradora Hospitalar, Rosário Velez Reis e pela Técnica Superior de Diagnóstico e Terapêutica, Clara Santos.

O CHUC tem também em fase final de aprovação o CRI de Implantes Cocleares cuja formalização ocorrerá no início do próximo mês de setembro.

Com a criação destes novos modelos, o CHUC afirma o seu compromisso com a inovação na organização e gestão de cuidados, a par da excelência na prestação de cuidados de saúde, no ensino e na investigação clínica e translacional em Portugal.

 

28 e 29 de outubro
A Sociedade Portuguesa de Senologia vai organizar, nos dias 28 e 29 de outubro, no Centro de Congresso do Estoril, as XIX...

O mote da edição deste ano será o “Cancro da mama em idades extremas”, evidenciando o diagnóstico, o estudo, a investigação e o tratamento, na área da patologia mamária, focado nas faixas etárias abaixo dos 40 e acima dos 70 anos.

As Jornadas de Senologia têm como propósito promover o debate, a aprendizagem e a divulgação científica dos seguintes temas:

  • Cancro da mama em Portugal, indicadores de qualidade;
  • Evolução do cancro da mama em idades extremas;
  • Mudar mentalidades para diminuir incidência;
  • Cancro hereditário – a idade conta?;
  • Desafios e oportunidades no diagnóstico precoce;
  • Tratamento individualizado na jovem: o que pode ser diferente?;
  • Tratamento de acordo com a avaliação geriátrica – discussão multidisciplinar baseada em casos clínicos;
  • Suporte e (re)habilitação dos sobreviventes.

Os trabalhos científicos podem ser submetidos até 26 de setembro de 2022 e serão avaliados por um júri, que selecionará os melhores resumos para serem apresentados numa sessão integrada no programa do XIX Jornadas de Senologia.

Pode consultar todas as informações, na página das Jornadas: www.jornadassenologia.pt

Reconhecimento
Como reconhecimento do empenho e dedicação que a investigadora Raquel Seruca teve no desenvolvimento do Porto Comprehensive...

Este projeto pioneiro em Portugal, que ganha agora o nome da investigadora Raquel Seruca, pretende encurtar e aperfeiçoar o ciclo de descoberta científica em doenças neoplásicas e preneoplásicas, através do reforço da investigação de translação. "Graças à Raquel, alma-e-corpo da iniciativa, testemunharemos o sucesso do P.CCC centrado nas pessoas com organização e competência", sublinha Sobrinho Simões, diretor do Ipatimup.

A investigadora, que coordenou a elaboração da candidatura do projeto "TeamUp4Cancer" aos fundos do Norte2020, tendo conquistado um financiamento superior a 15 milhões de euros para melhorar o diagnóstico e tratamento de doentes com cancro, faleceu recentemente vítima de doença oncológica. O trabalho desenvolvido por Raquel Seruca "tornou possível a aquisição e implementação de novos equipamentos e infraestruturas, assim como a contratação de recursos humanos especializados que nos permitirão fazer investigação de ponta em cancro com a preocupação de conhecer melhor os mecanismos moleculares de cada tumor e transferir esse conhecimento para novas ferramentas de rastreio, diagnóstico precoce e tratamento de cancro. Este processo permitirá desenvolver uma estratégia inovadora de acompanhamento e tratamento personalizado dos doentes", garante Claudio Sunkel, diretor do i3S.

“A Raquel depositava uma enorme esperança no P.CCC como iniciativa de mudança da forma de fazer Ciência. Ela funcionou como o elemento catalisador das vontades das duas instituições em unirem esforços para conseguirem chegar mais próximo do que realmente necessitam os doentes com cancro”, explicou Rui Henrique, Presidente do Conselho de Administração do IPO Porto, acrescentando que “ao juntar à designação do P.CCC o nome da Raquel, estamos, não apenas, a realizar homenagem a uma mulher e cientista excecional, mas também a assumir um compromisso coletivo, pessoal e institucional, de que trabalharemos para concretizar o seu sonho e a sua visão.”

Na altura em que foi anunciado o financiamento para o P.CCC, Raquel Seruca sublinhava que "pela primeira vez em Portugal vamos poder cumprir todo o ciclo que vai desde a identificação dos mecanismos alterados nas células tumorais até aos ensaios clínicos, baseados no conhecimento profundo dos processos moleculares e celulares subjacentes à doença. O P.CCC é uma infraestrutura que prioritiza as necessidades dos doentes", explicava.

Os recursos estarão alocados estrategicamente em plataformas especializadas no IPO Porto e no i3S. Para o efeito, foram já adquiridos pelo i3S equipamentos que permitirão isolar e caracterizar o perfil molecular de células tumorais individuais, e identificar biomarcadores para vigilância dos doentes e famílias em risco. Especificamente, os novos equipamentos permitem uma análise detalhada de tecidos e biópsias líquidas de pacientes, e a avaliação funcional de moléculas em modelos experimentais in vitro e in vivo. Uma grande parte do investimento foi direcionado para a implementação de novas tecnologias de imagiologia, criando uma oportunidade única para avançar em estudos pré-clínicos.

Recomendações
Nos dias mais quentes é imprescindível que exista uma atenção redobrada com os seus pés.

Durante o dia os pés estão expostos à pressão do calçado, que por vezes não é adequado à fisionomia do pé, acabando por causar traumatismos repetitivos. A adoção de uma postura incorreta devido ao calçado e a ausência de cuidados podem tornar os pés mais vulneráveis a diferentes patologias biomecânicas e/ou dermatológicas, contribuindo, assim, para o aparecimento de lesões e problemas podológicos, como por exemplo: unhas encravadas, calos, micoses, xerose cutânea entre outros.

Como forma de prevenção é necessário adotar cuidados diários, tais como a lavagem com água e sabão de pH neutro ou sabão ozonizado; a secagem com uma toalha macia, com especial atenção entre os dedos; e a aplicação de loção hidratante para manter a pele dos pés suave e hidratada, o que acaba por prevenir fissuras e calosidades.

O calçado também é algo que deve ter sido em conta. Durante esta época, o uso de sapatos fechados e meias pode levar à concentração de humidade e, consequentemente, ao aparecimento de fungos e bactérias, sendo importante trocar de meias diariamente, bem como deixar o calçado a arejar preferencialmente 24 horas e se possível ao sol, antes de o calçar novamente.

Na praia, na piscina ou sempre que os pés estejam expostos ao sol, é importante aplicar protetor solar, uma vez que a pele é bastante sensível e, quando queimada, impossibilita que consigamos andar em perfeitas condições.

Caminhar descalço tem as suas vantagens, principalmente no verão, possibilitando que o pé respire, ajudando, assim, a melhorar a circulação sanguínea. No entanto, é importante ter algum cuidado, já que os pés acabam por ficar expostos a impurezas e a certos perigos. Evite caminhar descalço em locais públicos, nas piscinas, balneários ou hotéis e utilize sempre chinelos para evitar o contacto com fungos e bactérias.

É importante manter os cuidados com os seus pés e estar atento aos sinais. No caso de dúvidas ou suspeita de algum problema deve contactar um Podologista.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Sonolência, problemas em dormir, fadiga, stress e burnout e outras doenças crónicas estão a afetar os técnicos de manutenção de...

O estudo, coordenado pela neurologista e especialista do sono Teresa Paiva e que teve como investigadora principal Cátia Reis, contou com a colaboração de 348 TMA, dos quais a maioria (85,1%) trabalha por turnos. A grande maioria sofre de sonolência diurna (60%) e também durante o horário de trabalho (70,3%).

Além disso, 60,9% dos inquiridos reconheceu ter dificuldades em adormecer, enquanto 61,1% reportou dificuldades em acordar e também fadiga ao acordar (75,9%). Do total de inquiridos, 77,9% revelou não dormir o suficiente.

Em relação aos hábitos, a maioria não era fumador (45,7%), no entanto, entre os que fumavam a média de consumo foi de 10,8 cigarros por dia. O consumo de bebidas alcoólicas ocorre mais em ocasiões especiais (60,1%) e maioria consome café (86,5%), numa média de três cafés por dia. Dos inquiridos, apenas 1,4% diz tomar medicação para dormir.

O estudo conclui que 14,1% dos inquiridos já teve acidentes ao voltar para casa no final de um turno, sendo que 9,5% reportou que os acidentes ocorreram após o turno da noite.

Dos participantes, 61% reportou sofrer de doenças crónicas, sendo a patologia músculo-esquelética a mais reportada (48,6%), seguida por doenças respiratórias (14,2%) e por doenças neurológicas (11,5%). A doença cardiovascular surge em quinto lugar (6,5%), a seguir às doenças dermatológicas (7.7%).

“Os resultados obtidos refletem o panorama de sono, e outputs de saúde dos técnicos de manutenção de aeronaves, apresentando os trabalhadores por turnos, no geral, um pior outcome de saúde”, refere o estudo.

Comparando os resultados entre TMA que trabalham por turnos e aqueles que trabalham com turnos regulares, o tempo de sono dos trabalhadores que têm turnos regulares foi maior (6h24) do que os que trabalham por turnos, sendo a diferença maior quando falamos nos dias de trabalho no turno da noite (5h20).

O turno da noite é aquele que apresenta maior disrupção circadiana, com valores de jetlag social médios superiores a sete horas. Dos inquiridos, também se concluiu que os trabalhadores por turnos registam valores de score acima dos 25% – valor normativo – no inventário de burnout, com a exaustão a registar 32,4% de prevalência nestes TMA, seguindo-se o burnout (30,4%) e o distanciamento (29,4%).

“Separando para os dois grupos de trabalhadores (regular vs. turnos), verificamos a existência de trabalhadores em risco (acima do quartil superior) apenas no grupo de trabalhadores por turnos. Este resultado sugere que o risco para burnout é efetivamente superior para trabalhadores por turnos”, conclui o estudo.

Além disso, o estudo refere que foram demonstrados “indicadores de pior saúde para trabalhadores de manutenção de aeronaves, nomeadamente para os trabalhadores que efetuam trabalho por turnos”, nomeadamente pior qualidade de sono, níveis superiores de fadiga, maior disrupção circadiana e menor tempo total de sono, nomeadamente no turno da noite.

No que toca à gestão do trabalho, 53,7% considera ter pouco apoio social no trabalho, no sentido em que se encontram a fazer as tarefas diárias sozinhos, normalmente sem apoio de colegas ou chefias.

“As conclusões a que chegámos são preocupantes para a saúde dos técnicos de manutenção de aeronaves, tendo em conta as prevalências elevadas de sonolência, problemas de sono, fadiga, stress e brunout e de outras doenças crónicas. O trabalho por turnos é particularmente negativo para esta classe profissional. Seria importante implementar medidas simples de mitigação da fadiga, nomeadamente formação em medidas de gestão do sono e contra a fadiga, bem como a alteração de escalas do método backward para forward, diminuindo os níveis de disrupção circadiana e melhorando a adaptação ao trabalho por turnos”, sublinha Cátia Reis, cronobióloga e investigadora principal responsável pelo estudo.

“O desgaste fruto de uma profissão por turnos é natural, mas este estudo revela que há um elevado risco de burnout nos TMA, fruto de um descanso de fraca qualidade. Além disso, a maioria sente que faz o seu trabalho sozinho, sem apoio de colegas ou chefias, o que demonstra que há cada vez mais falta de pessoal. Este estudo vai ajudar-nos a apoiar de forma mais próxima os nossos técnicos, que precisam de sentir que o trabalho deles é valorizado, bem como a sua qualidade de vida”, refere, por seu turno, Paulo Manso, presidente da direção do SITEMA.

Festival de Bem-Estar
Braco é um croata que não fala ao público desde 2004. Em vez disso, ele fica de pé e silenciosamente olha para a multidão que...

Desde 1995, Braco dedica a sua vida a partilhar o seu olhar “gazing”. Inúmeras pessoas de diferentes nacionalidades garantem ter reencontrado força interior para criar um futuro melhor e, por vezes, até soluções abrangentes para os seus problemas. Personalidades conhecidas, como a designer de moda Donna Karan ou os atores americanos Matt Bomer e Alan Cumming, compareceram ao encontro com o Olhar de Braco, em Nova Iorque, e ficaram impressionados.

A vasta gama de experiências vividas com o Olhar de Braco já foi explorada em centenas de documentários. O mais recente filme “One World - The Ocean of Presence”, realizado em 2019, com momentos de Braco em Lisboa e Porto, foi premiado em oito festivais. O seu trabalho já foi reconhecido como um contributo para a paz e uma organização ligada à ONU atribuiu-lhe o Prémio Internacional da Paz.

Um vislumbre do futuro da consciência da humanidade ou apenas uma habilidade única de um homem sozinho? O psiquiatra e psicoterapeuta croata Vladimir Gruden afirma que o que é interessante em Braco é que ele consegue provocar mudanças nas pessoas. “Perguntamo-nos sempre se há qualquer coisa que a ciência ainda não descobriu, uma espécie de energia a que as pessoas conseguem chegar. O encontro com ele não tem a natureza de ritual, de sermão, nem de cerimónia. É simplesmente um encontro, não apenas com Braco, mas connosco próprios, e as respostas que procuramos podem ser encontradas em nós”.

Braco deixa que sejam os outros a julgar o que lhes acontece. Concentra-se nas pessoas e no seu esforço de dar o seu olhar a todos os que quiserem experimentá-lo. Vê-se a si próprio como um homem comum, com os prazeres e as necessidades normais. É casado e tem um filho adulto. Os seus amigos dizem que mantém o mesmo entusiasmo pela vida e pela descoberta que tinha em criança.

Além do croata, que marcará presença nos dias 10 e 11 de setembro, a 16ª edição do Festival de Bem-Estar (Feira Alternativa) contará com inúmeras palestras, workshops e showcooking, mais de duas dezenas de oradores convidados, e aulas práticas de Yoga, Chi Kung, Tai Chi, danças e meditação.

O maior e mais antigo evento de terapias complementares e desenvolvimento pessoal realizado em Portugal antecipa a presença de cerca de 200 expositores, a maioria profissionais das várias terapias complementares. É o caso do Reiki, Acupunctura, Reflexologia, Feng Shui, Massagens, Terapia de Som, Cromoterapia, Florais, Mesa Quântica, Numerologia e Cristaloterapia, entre várias outras.

As áreas da cosmética natural, nutrição, artesanato e esoterismo estarão igualmente representadas. Ao nível da restauração, a oferta será sobretudo de alimentação saudável, com destaque para a vegetariana, vegan e produtos biológicos. 

A entrada individual para o Festival custa 7,5 euros no primeiro dia (sexta-feira) e 10 euros em cada um dos dias seguintes. O passe para os três dias tem um custo de 15 euros.

Datas e horários:

Sexta-feira, 9 de setembro: das 15h às 23h

Sábado, 10 de setembro: das 10h às 23h

Domingo, 11 de setembro: das 10h às 21h

Páginas