Tecnologia permite otimizar todo o ciclo de desenvolvimento de medicamentos
A Hovione, líder de mercado na tecnologia de spray-drying e em engenharia de partículas, anuncia hoje que alargou a sua oferta...

O equipamento coloca a empresa na vanguarda da indústria farmacêutica mundial já que se prevê que a produção em contínuo venha modificar o panorama de desenvolvimento e produção comercial de medicamentos. A Food and Drug Administration (FDA) – a autoridade do medicamento dos EUA – e o International Council for Harmonization – Conselho Internacional para a Harmonização – lideram uma iniciativa global que promove justamente a produção em contínuo de produtos farmacêuticos.

Esta solução de produção em contínuo de comprimidos garante aos clientes o desenvolvimento mais rápido dos seus medicamentos, com garantias de qualidade e eficácia assentes em processos mais simples, e ágeis, com altos padrões de monitorização da qualidade em todo o processo.

“A Hovione, ao longo da sua história, tem estado sempre focada no desenvolvimento de tecnologias inovadoras que possam beneficiar os clientes e os pacientes. Através deste investimento na produção em contínuo de comprimidos, os nossos clientes podem contar com o nosso apoio para colocar no mercado medicamentos do modo mais célere possível, contando com a máxima qualidade de produção”, comenta Jean-Luc Herbeaux, CEO da Hovione. “Estamos a investir de modo a acelerar a adoção desta tecnologia, ao mesmo tempo que continuamos a apostar na inovação e no alargar da nossa oferta nas nossas áreas de especialização”

“Este investimento na produção em contínuo de comprimidos, desde a I&D até à produção, vem fortalecer ainda mais a gama de serviços da Hovione enquanto CDMO (Empresa de Desenvolvimento e Produção sob Contrato) e responder ao interesse crescente dos clientes” refere Filipe Neves, “Strategic Business Director” da Hovione.

Este investimento recente da Hovione é parte integrante de uma estratégia mais abrangente por parte da empresa, no sentido de implementar capacidades e tecnologias diferenciadoras, para responder às necessidades únicas de cada cliente, na produção de medicamentos de administração oral.

Formato híbrido permite famílias de todo o país participem
Por ocasião do Dia da Grávida, que se assinala 9 de setembro, a BebéVida anuncia a realização de uma nova edição da Maratona da...

Depois de em 2021 a natalidade ter atingido um mínimo histórico desde que há registo e após dois anos marcados pela pandemia, que motivou a passagem para o formato virtual, a BebéVida volta a organizar o evento em formato presencial. Incentivar a natalidade e promover o bem-estar físico e mental das famílias portuguesas são os principais objetivos da 6.ª edição da iniciativa que tem reservadas diversas atividades em especial para as famílias em crescimento.

“Ansiávamos há muito poder voltar a realizar a Maratona da Maternidade no seu modelo original, o formato presencial, que tão importante é para criarmos uma ligação mais próxima com as famílias”, refere Luís Melo, administrador do laboratório português de células estaminais. “A associação Vida Norte foi a entidade que escolhemos para apoiar este ano, que continua a precisar de toda a ajuda possível para dar continuidade à sua missão junto das grávidas em situações de fragilidade”, acrescenta o responsável pela BebéVida.

A caminhada realiza-se no dia 15 de outubro, às 10h00, em Matosinhos. O percurso de 3 quilómetros tem início no Edifício Transparente e vai até à Praia do Molhe, incluindo o regresso ao ponto de partida. Durante e depois da caminhada, haverá vários momentos de exercício físico adaptado a grávidas em que toda a família poderá participar. Todas as atividades físicas serão acompanhadas e monitorizadas por uma equipa de Personal Trainers do ginásio Ideal Korpus.

Nesse mesmo dia, entre as 10h00 e as 18h00, no 2.º piso do Edifício Transparente, vai realizar-se a já habitual Feira da Maternidade, aberta ao público. Mais de 15 empresas das áreas da saúde da mulher, puericultura, alimentação e higiene do bebé, vão estar presentes com sorteios e ofertas, assim como produtos para teste e aquisição. Haverá ainda: um espaço para crianças, com atividades e jogos, dinamizadas pela Gymboree; oferta de massagens para grávidas, promovidas pelo Ideal Korpus e sessões de ecografias 4D, realizadas pela BebéVida.

Quem não puder juntar-se à iniciativa no Porto, pode ainda assim participar na Maratona da Maternidade de forma virtual. As famílias são desafiadas a realizar, individualmente ou em grupo, uma caminhada de 3 quilómetros num local à sua escolha, nos dias 15 e 16 de outubro, e a partilhar uma fotografia nas suas redes sociais, identificando a @bebevida.pt e a @vidanorte.

Para participar, tanto no formato presencial como no virtual, as famílias devem inscrever-se até ao dia 12 de outubro no site da BebéVida, aqui. Ao inscreverem-se, os participantes ficam habilitados a ganhar um cabaz de produtos e serviços dos parceiros do evento.

Os participantes podem adquirir o Kit Maratona, sendo opcional, pelo valor simbólico de 3€, dos quais 2€ revertem a favor da Instituição Particular de Solidariedade Social Vida Norte, que apoia grávidas e bebés em situações de fragilidade nos distritos de Porto e Braga. O Kit Maratona é composto por t-shirt, vouchers e ofertas diversas.

Neurocientista explica
A sociedade em que vivemos leva as nossas emoções ao limite, o que nos põe em estado de alerta e est

O ser humano é naturalmente mau ou a sociedade o corrompe? Essa pergunta filosófica sempre esteve presente na sociedade, existem diversas hipóteses para responder a essa questão, no entanto, não se pode negar o papel da sociedade na moldagem de uma personalidade violenta.

Essa é a tese defendida pelo neurocientista, Fabiano de Abreu Agrela, no seu artigo “Não somos violentos, nossa mente que vive em constante conflito” publicado pela Revista Multidisciplinar de Ciência Latina.

“Estamos em constante conflito mental, temos menos momentos de felicidade e mais momentos de preocupação. Nosso instinto está sempre a colocar-nos em alerta, trazendo memórias negativas que definem nosso posicionamento sobre a situação”.

“O nosso instinto para a sobrevivência tem mecanismos de fuga, ataque ou paralisia e a escolha de qual reação ocorrerá vai de acordo com a personalidade do indivíduo. Alguns partindo para ataques, sendo agressivos”. Afirma no estudo.

Os instintos, a violência e a sociedade

O nosso cérebro é alimentado por diversos instintos advindos da evolução que ficaram submetidos ao cérebro límbico, nossos instintos seguem a lei de causa e efeito ligando ações a reações sejam elas positivas ou negativas.

Esse sistema é altamente influenciado pelo contexto em que se vive, que pode influenciar de forma negativa ou positiva as nossas ações, estar exposto a situações de violência, perigo, tensão e etc., “ensina” o cérebro a lidar bem apenas com emoções negativas.

Por que as pessoas se acostumam e até sentem prazer em assistir notícias sensacionalistas ou trágicas? O cérebro se acostuma a ser influenciado pelo que está a consumir.

A sociedade atual estimula, em certo ponto, as ações violentas e quando estamos movidos pelos impulsos do cérebro límbico o nosso racional perde momentaneamente o controlo das nossas ações, gerando atos agressivos impulsivos.

A influência da sociedade na agressividade humana

A sociedade exerce um importante papel na formação cerebral humana, ela é a responsável por “moldar” o nosso cérebro para lidar com as situações da vida adulta.

Por exemplo, um bebé não nasce com o seu cérebro totalmente formado para enfrentar os desafios da vida adulta, eles vão se formando ao longo do crescimento e podem sim sofrer influência externa.

“Crianças e adolescentes submetidos a episódios de violência desligam involuntariamente partes do cérebro responsáveis pela memória, empatia e emoções. Assim, a capacidade de concentração e de processamento de novas informações fica comprometida, por isso, há tantos adolescentes na rua, usando drogas ilícitas e enfrentando pessoas violentamente”. 

Há diversos fatores e diversas variáveis que influenciam nosso cérebro a ter a fisiopatologia da agressão entre eles, o ambiente externo e aspetos existenciais e evolutivos, nosso sistema límbico é o responsável pelos nossos impulsos motivacionais e pode nos levar a cometer atos de violência, no entanto, a sua ação pode ser mediada através da racionalidade.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Tecnologia anti-flush
A Primark aposta no desenvolvimento da sua primeira gama para a menopausa, com roupa de dormir e roupa interior, feitas com um...

Para além da regulação da temperatura do corpo, este tecido inovador elimina o excesso de humidade, controla o odor e possui um revestimento antibacteriano, que permite à mulher ter uma sensação de frescura durante o dia ou dormir de uma forma mais confortável.

Ann-Marie Cregan, Trading Director da Primark afirma: “Estamos cientes dos vários desafios que a menopausa pode apresentar às mulheres. Como parte do nosso compromisso de apoiar as mulheres em todas as fases da sua vida e enfrentar os tabus do dia a dia, verificámos que os produtos especializados não estavam acessíveis a todos e quisemos mudar isso. Esta gama está há dois anos em desenvolvimento e testes para garantir que criamos produtos inovadores desenhados especificamente para aliviar um dos sintomas mais frequentes associado à menopausa: os afrontamentos. Estamos muito orgulhosos em oferecer às mulheres uma gama que realmente funciona, a preços acessíveis, e esperamos que as ajude a sentirem-se bem e a ficarem bonitas todos os dias”.

A nova coleção inclui 14 peças de roupa de dormir e roupa interior, com preços que variam entre os €8 e os €14 e será lançada em lojas selecionadas em Portugal, neste caso, nas lojas Primark do Braga Parque (Braga), Norte Shopping (Porto), Parque Nascente (Porto), Colombo (Lisboa), UBBO (Amadora, Lisboa) e Loulé (Algarve).

Esta coleção faz parte da marca Primark Cares e é feita com nylon e poliéster reciclados. Como parte do seu compromisso de tornar a moda mais sustentável acessível a todos, 39% da roupa da Primark já é feita a partir de materiais reciclados ou de origem mais sustentável, e o retalhista de moda comprometeu-se a produzir 100% da sua roupa a partir de materiais reciclados ou de origem mais sustentável, até 2030.

Opinião
No dia 7 de setembro, pelo 9.º ano consecutivo, a APN – Associação Portuguesa de Neuromusculares e a

O seu nome está ligado a Guillaume Benjamin Amand Duchenne, um neurologista francês que viveu no século XIX e que fez a descrição mais completa da doença, depois de muitos outros terem feito descobertas microscópicas “pós-mortem” em rapazes afetados. A história desta doença é, para o mundo científico e da investigação em saúde, uma história apaixonante. Talvez pelo facto de, ao longo de mais de 160 anos de pesquisas, ainda não ter sido possível encontrar uma forma de a curar nem de a tratar, apesar da envolvência de muitos dos melhores investigadores de todo o mundo.

A “distrofina”, a proteína em falta, é codificada pelo maior gene do ser humano, com 79 exões. Esta descoberta, foi feita em 1986 por Antony Monaco, um jovem investigador francês que permitiu abrir muitos caminhos para as muitas tentativas de encontrar uma terapia modificadora da doença e eficaz para o seu tratamento. Ao longo dos anos, todas as tentativas falharam e, consequentemente, até hoje não existe cura para ela, embora toda a esperança resida na possibilidade de uma terapia genética, já em ensaios clínicos em várias partes do Globo.

Foi possível, no entanto, aprofundar estudos que permitiram entender melhor o percurso da DMD e chegar a muitas respostas para as tantas questões que têm sido levantadas. Uma das mais colocadas, está relacionada com a afetação apenas do sexo masculino. Nos últimos anos, foram descritas muitas situações de mulheres que, sendo portadoras do gene e, consequentemente, prováveis transmissoras da doença aos filhos do sexo masculino, não apresentavam qualquer sintomatologia. No entanto, através de estudos mais recentes realizados nas consultas multidisciplinares mais completas, que incluem aconselhamento genético e que são cada vez mais importantes na vida destas pessoas, foi possível encontrar muitas mães sintomáticas ou, ainda que muito raras, algumas raparigas portadoras e bastante afetadas pela fraqueza muscular, característica mais evidente da doença.

Por essa razão, o dia 7 de setembro de 2022 mantém como tema principal a sensibilização para a doença, para as suas causas e efeitos, adicionando esta ligação tão importante ao mundo feminino que, afinal, pode representar uma parte importante de um diagnóstico que se quer o mais precoce e completo possível. Apela-se, assim, a todas as mulheres que fiquem atentas ao histórico da família e aos sintomas de fraqueza muscular, de fadiga fácil e de outras dificuldades motoras. Apela-se, também aos decisores, para que criem condições para a abertura de mais Centros de Referência afiliados às Redes de Referência Europeia e da criação de condições para uma verdadeira política de reabilitação, tão importante nestas patologias.

O futuro, esse, só pode ser mais promissor se estivermos atentos! A APN, continua atenta.

 

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Nova unidade de produção
A Fresenius Kabi Portugal vai inaugurar a Primeira Unidade de Compounding Industrial Portuguesa, dedicada à preparação de...

Marcado para o dia 20 de setembro, terça-feira, o evento de inauguração da Primeira Unidade de Compounding Industrial Portuguesa terá lugar no complexo industrial da Fresenius Kabi, em Santiago de Besteiros (Tondela). 

"Orgulhamo-nos de ter a primeira Unidade de Compounding industrial de Nutrição Parentérica em Portugal, qualificada e licenciada pelo INFARMED”, refere Glenn Luís, Diretor Geral da Fresenius Kabi Portugal. Acrescenta ainda que esta unidade “faz parte do projeto de investimento do grupo Fresenius Kabi no âmbito da estratégia para o desenvolvimento e expansão da empresa, contribuindo decisivamente para a melhoria da qualidade de vida dos doentes e criando valor em Portugal, onde conta com mais de 800 colaboradores”.

A nova unidade produtiva, integrada no complexo industrial da Fresenius Kabi Portugal, em Santiago de Besteiros, tem como propósito dar uma resposta inédita ao mercado farmacêutico, privilegiando uma oferta de serviços com a preparação de fórmulas magistrais para nutrição parentérica destinadas a doentes pediátricos e adultos, em regime de internamento hospitalar e domiciliário. “Este projeto foi pensado e construído segundo os mais recentes e elevados padrões de qualidade europeus de Boas Práticas de Fabrico de Medicamentos e com recurso a tecnologia de última geração. Deste modo, os requisitos específicos e complexos associados ao processo de fabrico estão acautelados, como sejam a esterilidade, a isenção de partículas visíveis e outros potenciais contaminantes, a compatibilidade e estabilidade físico-química e a atribuição de um prazo de utilização" conclui Bianca Lucero, Diretora de Produção da Unidade de Compounding.

A Fresenius Kabi passa agora a dispor de um serviço consolidado e completo na área da nutrição clínica, reforçado pela preparação de fórmulas magistrais para nutrição parentérica e ainda por um programa de apoio domiciliário ao doente com nutrição parentérica e entérica Fresenius Kabi, personalizado, continuado e diferenciado. Destina-se a contribuir para uma melhoria da qualidade de vida e conforto do doente dependente de Nutrição Clínica, com a prestação de serviços com rigor e segurança.

Na Fresenius Kabi as pessoas estão em primeiro lugar, por isso, há mais de 20 anos que se unem esforços em Portugal para salvar vidas e aumentar a qualidade de vida dos doentes. O Diretor de Marketing e Vendas, João Carlos Serra, acrescenta que “esta é uma solução inovadora e flexível no mercado nacional, acessível 24 horas, 365 dias por ano. A partir de agora existe a oportunidade única das entidades hospitalares subcontratarem serviços de preparação de fórmulas magistrais para nutrição parentérica à Fresenius Kabi, com disponibilização quer na instituição hospitalar ou no domicílio do doente."

 

 

Profissionais estão divididos entre o risco de cometer um crime de omissão de auxílio aos doentes e um de exposição ou abandono dos filhos menores
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE, Pedro Costa, garante que o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora...

O presidente do SE garante que, em alguns casos, a situação é dramática. “Há colegas que, muitas vezes, são confrontados com a necessidade de prolongar a jornada de trabalho, porque faltam enfermeiros para a escala seguinte, mas têm filhos menores e não têm com quem os deixar”, assegura. A verdade, diz Pedro Costa, “é que se o enfermeiro chegar ao fim do turno e perceber que a escala seguinte não está completa e sair tranquilamente, deixando os doentes sem assistência podem estar a cometer um crime de omissão de auxílio”. Porém, recorda, “se deixarem os filhos, menores de idade, sem ninguém que cuide deles para continuarem a trabalhar, podem ser acusados do crime de abandono”. “E a solução não passa, nem pode passar, por trazer os filhos para o serviço, por todos os motivos incluindo o de ficarem expostos aos mais variados riscos que existem num hospital”, conclui o presidente do SE.

A falta de enfermeiros nesta unidade hospitalar, assegura Pedro Costa, já dura há vários meses, em particular nos serviços de Urologia e Internamento Geral e já originou situações caricatas em que enfermeiros que estiveram de baixa prolongada já se apresentaram ao serviço sem nunca terem sido substituídos. “A administração do Amadora-Sintra tem cerca de 100 vagas para preencher na área de enfermagem, em algumas situações há mais de dois anos, e não as conseguem preencher”, acrescenta o presidente do SE. O problema, adianta, é que “até podem existir enfermeiros que se candidatam para o Amadora-Sintra, mas que o fazem também para outras unidades dada a oferta existente. Acabando por optar por outros hospitais, pois ninguém quer trabalhar numa unidade em que sabem que as condições estão muito depauperadas”.

“Desde há muito tempo que há serviços onde os turnos são assegurados apenas por três enfermeiros para 32 doentes, chegando ao limite de, desde o início da pandemia, as próprias enfermeiras em funções de gestão estarem incluídas nas escalas de turno em que nem os rácios mínimos definidos na legislação são assegurados.”, explica o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE. Dos 40 enfermeiros que deveriam estar integrados nos serviços de Urologia e Internamento Geral há menos dez ao serviço. “Seis estão de baixa ou licença de amamentação e quatro em gozo de férias”, frisa, sendo que esta situação vivida é transversal a vários serviços da instituição.

Pedro Costa garante que “é impossível assegurar cuidados de saúde com o mínimo de garantia de segurança, sem aumentar o risco de erro e, sobretudo, sem levar as equipas de enfermagem à exaustão”. “Temos relatos de casos absurdos em que os enfermeiros contam com a benevolência de outros profissionais nomeadamente médicos, que asseguram vigilância dos doentes enquanto os enfermeiros param uns minutos para almoçar ou ir à casa de banho, caso contrário nem isso conseguem fazer”, assegura.

“É uma situação intolerável e que tem de ser resolvida de forma urgente, pois é a própria segurança dos doentes que está em risco”, sustenta Pedro Costa. Que recorda que “há mínimos legais em termos de recursos humanos que têm de ser assegurados, e os rácios estão bem definidos em legislação própria, e que, ao que nos tem sido denunciado, não estão a ser minimamente cumpridos”. Por isso, sustenta, “é muito expectável que comecem a ser entregues declarações de exclusão de responsabilidade, porque os colegas têm noção que já não estão a conseguir prestar os cuidados de saúde adequados aos doentes”. “É um grito de alerta para aquilo que é uma manifesta falta/má gestão de recursos humanos e que, no limite, podem vir a ser diretamente responsabilizados pelo incumprimento de obrigações que já não conseguem assegurar”, adverte.

O Sindicato dos Enfermeiros – SE irá solicitar informações adicionais à administração do Amadora-Sintra e, em função das respostas obtidas, fazer uma exposição para o Ministério da Saúde, para que sejam adotadas medidas urgentes para resolver esta constante falta de recursos humanos. “Os enfermeiros estão a efetuar horas extraordinárias sucessivas mesmo não querendo, contribuindo ainda mais para o desgaste e desmotivação das equipas, que são constantemente obrigadas a seguir turno, por falta de elementos na escala seguinte”, conclui Pedro Costa.

Especialistas reúnem-se para discutir Nefrologia em Cuidados de Saúde Primários
O Serviço de Nefrologia do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) e o ACES de Sintra (Unidade de Saúde Dom Fernando...

“A reunião integra-se na estratégia do Serviço de Nefrologia do HFF de promover a acessibilidade à especialidade e colaboração com os cuidados de saúde primários, bem como a promoção de cuidados de saúde renal”, afirma Fernando Domingos, diretor do Serviço de Nefrologia.

Destinada a profissionais do ACES de Sintra e da Amadora, a reunião tem como temas principais a Gestão de Doença Renal Crónica; a Referenciação para a Consulta de Nefrologia via ALERT; e Consensos em Patologia Renal, abordando temáticas como a Nefropatia Diabética, a Hipertensão e Doença Renal Crónica, Fármacos e Rim e Litíase Urinária.

A Primeira Reunião do Rim ficará ainda marcada pela divulgação do protocolo de articulação entre o Serviço de Nefrologia e o ACES Sintra. Ana Lorena Pires, nefrologista do Serviço de Nefrologia do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF), vai fazer a apresentação do referido protocolo, intitulado “Identificação precoce da doença renal crónica e critérios de referenciação para a Consulta de Nefrologia”.

Mais informações e inscrições através do email: [email protected]

 

Integração dos Optometristas nas equipas multidisciplinares é uma solução
No seguimento das notícias publicadas recentemente sobre os tempos de espera para consultas em várias especialidades, a...

Esta situação catastrófica pode ser evitada. Basta que sejam implementadas as soluções estudadas com recursos humanos formados em Portugal. Estas soluções estão apontadas pela iniciativa da Organização Mundial de Saúde “Cuidados da Visão no Serviço Nacional de Saúde” e “Cuidados para a Saúde da Visão: Estudo para a Universalização de Cuidados de Saúde da Visão em Portugal”, com recomendações concretas, de evidência científica, sobre a integração, prática, estrutura e recursos humanos disponíveis em Portugal.

A reorganização com implementação de cuidados primários para a saúde da visão, integração dos Optometristas nas equipas multidisciplinares e intervenções terapêuticas em proximidade e na comunidade são o caminho que já se encontra provado como uma solução para reduzir as maiores listas de espera na saúde a zero.

De outra forma, não será possível atingir o aumento no acesso a cuidados refrativos em 40% e a cirurgia à catarata em 30% até 2030, conforme compromisso do Governo Português em Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde e da Organização das Nações Unidas.

 

 

Saúde oral
Uma higiene oral adequada está diretamente ligada a uma correta remoção do biofilme, através da

Segundo o barómetro da saúde oral de 2021 da Ordem dos Médicos Dentistas, 76,2% afirma escovar os dentes pelo menos duas vezes por dia. No entanto, a maioria dos pacientes não escova o tempo suficiente, nem aplica a técnica e pressão correta com a escova.

As escovas mais utilizadas são a manual e a elétrica. A escova manual é um dispositivo simples que é facilmente aceite e acessível para a maioria das pessoas. A escova elétrica foi desenvolvida com o objetivo de melhorar e facilitar a higiene oral dos pacientes.

A literatura não tem sido consensual relativamente à escova mais eficaz. Alguns autores referem que não há dados suficientes no que refere à superioridade de uma escova eléctrica quando comparada com outro a escova manual. Isto pode ser explicado pelo facto, de quando avaliamos a eficácia da escovagem, é necessário considerar que, para além das características da escova, a técnica utilizada por cada pessoa também pode influenciar a remoção da placa bacteriana.

Por outro lado, diversos estudos realizados nos últimos três anos, mostram que a escova elétrica é mais eficaz na remoção da placa bacteriana e da gengivite. Elkerbot e colaboradores em 2019 concluíram que a remoção da placa bacteriana é de 42% para a escova de dentes manual e de 46% para a escova de dentes elétrica. E, em 2021, Ccahuana-Vasquez e colaboradores, referem que a vibração da escova elétrica reduz significativamente a presença de placa bacteriana e consequentemente, a inflamação gengival, quando comparada com a escova manual.

Ambos são métodos de escovagem eficazes, se utilizados com a técnica de escovagem correta, existindo uma pequena mas significativa diferença nos resultados dos recentes estudos a favor da escova elétrica. Independentemente do modo de ação, a escova elétrica é mais eficaz na redução da placa bacteriana quando comparada à escova manual, sendo que a vibração e o número de movimentos por minuto podem ser uns dos motivos pelos quais esta é mais eficaz.

Vantagens da Escova Elétrica:

  1. Tamanho das cerdas – são menores, o que permite chegar a partes dos dentes que as escovas não conseguem;
  2. Fácil utilização;
  3. Vários modos de escovagem;
  4. Sensor de pressão;
  5. Temporizador;
  6. Lembretes para substituir cabeça da escova (modelos mais recentes).

A escova eléctrica pode ser utilizada por qualquer pessoa, mas normalmente é recomendada para situações específicas, tais como, pacientes com pouca destreza manual, com aparelho ortodônticos e com dificuldades em manter um bom controlo de placa bacteriana, pacientes com sinais de escovagem traumática ou que estejam poucos motivados para os hábitos diários de higiene oral.

Relembre-se que a escolha da escova mais adequada para cada pessoa depende de uma série de fatores, como tal, deve aconselhar-se com o seu higienista/médico dentista sobre qual será a mais indicada para as suas necessidades.

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O projeto é promovido pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-NOVA)
Depois das três edições, que reuniram a participação de mais de uma centena de associações de doentes, a Academia para a...

A quarta edição do projeto é lançada com um evento que se irá realizar na Escola Nacional de Saúde Pública, no dia 16 de setembro, pelas 14h30. Nesta sessão serão apresentadas as linhas gerais que estruturam a nova edição do projeto e será promovida uma reflexão/discussão em torno de temáticas como a participação pública em saúde e alguns dos desafios que atravessam o sistema de saúde português e que têm sido sinalizados pelas Associações de Doentes.

A quarta edição inclui diversas atividades, entre as quais o já habitual programa de capacitação, que decorrerá entre setembro e novembro deste ano (a inscrição é gratuita, mas implica o preenchimento prévio do formulário disponível aqui). Estão previstas muitas outras atividades, que decorrerão até junho de 2023. A Academia dirige-se primariamente aos membros das associações, mas pretende também alcançar outros atores, fomentando o diálogo colaborativo e contribuindo para dar voz às associações de doentes. As inscrições são gratuitas e já estão disponíveis aqui

Capacitar, implementar, dialogar e influenciar são os quatro eixos deste projeto, que se concretizam na realização de seminários, visitas de campo e outras iniciativas análogas que vão fomentar a discussão em torno de temas atuais e do interesse das associações de doentes, com o objetivo de agitar consciências e de promover a mudança por um sistema de saúde no qual todas as vozes sejam efetivamente ouvidas e atendidas.

Para implementação do projeto, a ACAD-Ativos pela Saúde conta com uma equipa de formadores diversificada, que reúne académicos, políticos, entidades públicas e privadas, investigadores e profissionais de diferentes áreas de conhecimento. 

De acordo com a atual coordenadora do projeto, Ana Rita Oliveira Goes,“a participação pública em saúde ainda está longe de ser uma realidade em conformidade com o enquadramento legal e constitucional que existe em Portugal. Importa, por todas as razões, ouvir doentes, cuidadores/as, associações que os/as representem e criar lugares de fala e de escuta ativa, a partir dos quais estas pessoas possam ter uma voz e ver respondidas as suas questões, necessidades e preocupações. Acreditamos que a ACAD-Ativos pela Saúde, no caminho que tem feito, e naquele que se propõe continuar a fazer, vem contribuir não só para criar esses lugares horizontais de fala e de escuta, entre doentes, profissionais e decisores políticos ou na área da saúde, mas também para garantir que o sistema de saúde português continua a melhorar continuamente na qualidade e na celeridade dos cuidados prestados, sem nunca esquecer ou secundarizar a realidade de quem (con)vive com a doença”, conclui.

André Vasconcelos, Diretor-Geral da Roche em Portugal, corrobora a ideia de que “é fundamental continuar a empoderar os doentes e as associações que os representam no exercício da sua cidadania de saúde”. “Ter o cidadão no centro do sistema não pode ser apenas um chavão. Porque todo o sistema de saúde só faz sentido para servir os doentes, os cuidadores, os utentes e utilizadores. Na Roche, sentimos que é também nossa a responsabilidade de contribuir para esta capacitação. É fundamental apoiar as associações de doentes, ajudá-las a aplicar o conhecimento que têm na construção dos processos de decisão. Em prol de um sistema de saúde mais humano e humanizado”.

As sessões de capacitação têm início a 22 de setembro e decorrem ao longo dos meses de outubro e novembro deste ano, nesta primeira fase. 

A abertura de inscrições para as restantes iniciativas, no âmbito da Academia, será comunicada a partir das páginas institucionais da ACAD, da ENSP-NOVA e da Roche, bem como através das respetivas redes sociais.

Para mais informações consultar: https://linktr.ee/acadativospelasaude

5 iniciativas selecionadas serão premiadas com 5.000 euros cada
A TEVA, a empresa farmacêutica líder mundial em genéricos com uma forte área de inovação, abriu o concurso para as candidaturas...

Os Prémios Humanizar a Saúde visam reconhecer o trabalho de projetos que promovem a melhoria da qualidade de vida dos doentes. Os Prémios terão em conta que as iniciativas selecionadas contribuem com valor ético para o sistema de saúde, proporcionando um ambiente e tratamento mais afetivo, próximo e humano, e que, a longo prazo, conduzem a uma melhoria da qualidade dos cuidados e do tratamento dos doentes.

A nova edição dos prémios irá mais uma vez reconhecer o trabalho de cinco iniciativas selecionadas com o valor de 5.000 euros cada. O valor será atribuído ao candidato em forma de donativo para o desenvolvimento da atividade.

"Acreditamos que as iniciativas que procuram a excelência nos cuidados dão sentido ao que chamamos "Humanização dos Cuidados de Saúde", aportando valores éticos e valores de humanidade e proximidade aos próprios cuidados. O nosso compromisso é continuar a dar-lhes visibilidade para que, juntos, possamos fazer da humanização outra parte dos cuidados de saúde e cumprir a nossa máxima de assegurar que as pessoas tenham uma melhor qualidade de vida do ponto de vista mental e emocional. Assim, com estes prémios reconhecemos o trabalho conjunto de profissionais de saúde, doentes, familiares, cuidadores e administrações para descobrir novas possibilidades e soluções que melhorem o quotidiano de todos", explica Marta Gonzalez Casal, Diretora Geral da Teva Portugal.

No ano passado, foram atribuídos prémios num total de 25.000 euros às seguintes iniciativas: para a Associação Cuidadores, com o projeto Breves Pausas para Descanso do Cuidador; a Casa Acreditar do Porto, que acolhe famílias de crianças com cancro que vivem longe dos hospitais; o projeto Jovens Cuidadores, promovido pela Cuidadores Portugal, em parceria com o Instituto Português da Juventude e do Desporto (IPDJ); os Cuidados Domiciliários Pediátricos, desenvolvidos pela Fundação do Gil, que acompanha crianças e jovens com doença crónica complexa e as suas famílias; e o projeto “Viver Novamente”, que apoia pessoas com traumatismo crânio-encefálico.

Iniciativa da Angelini Pharma
O psiquiatra Daniel Sampaio é o mais recente convidado da série de podcasts da campanha “Viva! Para lá da depressão”, na qual...

No podcast, que está disponível em www.vivaparaladadepressao.pt, Daniel Sampaio aborda a parentalidade nos dias de hoje e a terapia familiar, partilhando conselhos e estratégias para que os pais lidem com os vários aspetos inerentes à fase da adolescência dos filhos, como mudança de comportamentos, a sexualidade e a depressão.

Apesar de ressalvar que nem todos os adolescentes precisam de consultar um psicólogo ou psiquiatra, já que apenas 10 a 20% dos adolescentes têm problemas de saúde mental significativos, o especialista explica que “a depressão existe na adolescência e é diferente da tristeza”. Pode manifestar-se de várias formas, nomeadamente pela irritabilidade, falta de apetite, tristeza, quebra de rendimento escolar, mas, sobretudo, pela anedonia (incapacidade de sentir prazer em situações que antes davam prazer).

Relativamente ao suicídio, Daniel Sampaio explica que, apesar de este ser mais frequente na terceira idade, também ocorre na adolescência, desconstruindo a ideia de que quem põe termo à vida não avisa: “no suicídio adolescente há sempre uma comunicação”. De forma a prevenir essas situações extremas, o especialista enumera alguns sinais de tendência suicida aos quais os pais devem estar alerta, tais como: depressão, caracterizada por anedonia e tristeza, comportamentos auto lesivos e perturbações do sono.

Pedro Morgado e Henrique Prata Ribeiro, ambos psiquiatras, e Susana Corte Real, especialista em medicina geral e familiar, são alguns dos especialistas que já se associaram à campanha, abordando diferentes tópicos relacionados com a saúde mental. Também o atleta Nelson Évora se juntou à iniciativa, partilhando na primeira pessoa o seu testemunho de superação.

A campanha “Viva! Para lá da depressão” é uma iniciativa da Angelini Pharma lançada no início deste verão e que se destina à população em geral, disponibilizando um vasto leque de conteúdos, nomeadamente podcasts lançados semanalmente. Nestes podem ser encontrados conselhos de especialistas de renome em Portugal nas mais diversas áreas complementares e essenciais para o sucesso da prevenção e tratamento da depressão - psicologia, psiquiatria, cuidados de saúde primários, nutrição e exercício físico são algumas destas.

Criada a 1 de abril de 2020
De acordo com a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, nos últimos dois anos e meio, a linha de Aconselhamento...

“Criada em plena pandemia, a 1 de abril de 2020, através de uma parceria entre a SPMS, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Ordem dos Psicólogos Portugueses, tem sido uma voz de apoio para aqueles que a procuram em momentos difíceis”, e já ultrapassou as 46.000 chamadas só este ano, recorda a SPMS.

Desde abril, esta linha de atendimento passou a disponibilizar o serviço também em língua inglesa, de modo a garantir resposta aos cidadãos estrangeiros, tendo atendido, nesta vertente cerca de 2.500 chamadas.

No Aconselhamento Psicológico do SNS 24, o atendimento é sempre feito por psicólogos que procuram dar uma resposta de proximidade em saúde mental aos cidadãos. As chamadas recebidas estão relacionadas, na sua maior parte, com problemas e sintomatologia associados à ansiedade, ao agravamento de psicopatologia prévia, à gestão e adaptação em situação de crise. Nas situações emergentes, em que o psicólogo identifica que existe perigo para o próprio utente ou para terceiros, a chamada é transferida para o INEM, que assegura o acionamento dos meios de socorro adequados.

Paralelamente, o psicólogo “pode também identificar a necessidade de encaminhamento para o serviço de Triagem, Aconselhamento e Encaminhamento do SNS 24, se considerar que a situação não ficou resolvida com o aconselhamento psicológico ou que apresenta outro tipo de sintomatologia”.

 

 

 

Técnica menos invasiva
Foi realizada pela primeira vez, na passada quinta-feira, dia 1 de setembro, uma prostatectomia radical por via laparoscópica...

De acordo com a ULS da Guarda, a Unidade de Urologia da ULSG realiza cerca de 40 prostatectomias radicais por ano, no entanto, até este dia foram sempre realizadas pela técnica tradicional, por via aberta.

Esta técnica tem como vantagem ser menos invasiva, utilizando pequenas incisões. Além disso, os estudos mostram que o tempo de internamento destes doentes é mais curto e a necessidade de transfusões sanguíneas também é inferior.

Em médica, a Unidade de Urologia da ULS Guarda realiza cerca de 35 cirurgias por mês, quer oncológicas (próstata, rim, bexiga, pénis) quer por patologias benignas (tais como hiperplasia da próstata, cálculos urinários, incontinência urinária, entre outros).

 

Dia 7 de setembro
A APN - Associação Portuguesa de Neuromusculares, junta-se ao movimento global de iluminação de um monumento nacional, com o...

A este movimento global juntam-se monumentos emblemáticos portugueses, tais como: o Castelo dos Mouros (Sintra), a Fonte da Misericórdia no Centro da Cidade de Elvas (Portalegre), o Castelo de Bragança (Bragança), o Centro Cultural de Congressos das Caldas da Rainha (Leiria), a Casa da Cerca do século XVIII em Castro Daire (Viseu), o Museu Municipal de Estremoz (Évora), a Torre do Relógio da Horta (Açores), o Museu da Eletricidade (Lisboa), o Museu Municipal de Loures (Lisboa), a Fonte da Danaide em Monção (Viana do Castelo), o Centro Cultural Gil Vicente na Vila de Sardoal (Santarém), o Teatro Virgínia em Torres Novas (Santarém), o Museu do Traje (Viana do Castelo), o Núcleo Museológico do Linho de Santa Marta de Portuzelo (Viana do Castelo), o Museu Municipal Dr.ª Berta Cabral em Vila Flor (Bragança); e os edifícios dos Paços do Concelho das Câmaras Municipais de Alcanena (Santarém), Angra do Heroísmo (Açores), Arouca (Aveiro), Arronches (Portalegre), Bragança, Cabeceiras de Basto (Braga), Castanheira de Pera (Leiria), Coimbra, Cuba (Beja), Fafe (Braga), Figueira da Foz (Coimbra), Freixo de Espada à Cinta (Bragança), Góis (Coimbra), Horta (Açores), Madalena (Açores), Maia (Porto), Marco de Canaveses (Porto), Marinha Grande (Leiria), Marvão (Portalegre), Mealhada (Aveiro), Moimenta da Beira (Viseu), Moita (Setúbal), Monforte (Portalegre), Nordeste (Açores), Paços de Ferreira (Porto), Ponta Delgada (Açores), Praia da Vitória (Açores), Ribeira Brava (Madeira), São João da Madeira (Aveiro), Tavira (Faro), Torres Vedras (Lisboa), Vale de Cambra (Aveiro), Valongo (Porto), Velas (Açores), Vila de Rei (Castelo Branco) e Vila do Porto (Açores); que na noite de 6 de setembro estarão iluminados com a cor vermelha, uma luz intensa que, segundo a World Duchenne Organization (WDO), simbolizará este dia mundial e permitirá cumprir o objetivo de unir as organizações nacionais e internacionais de doentes, mostrando, assim, a sua solidariedade com a comunidade DMD.

A APN e estes edifícios portugueses juntam-se, desta forma, a outros importantes monumentos internacionais que já aderiram ao movimento, tais como o Coliseu em Roma (Itália), a fachada do Presépio da Sagrada Família (Espanha), as Cataratas do Niágara (Canadá), a ponte Yavuz Sultan Selim (Turquia), a Torre Petrin (República Checa), a Torre Eiffel (França), entre muitos outros. 

O dia 7 de setembro foi instituído em 2014 como o Dia Mundial para a Consciencialização da Distrofia Muscular de Duchenne. Em Portugal, e em todos os lugares do mundo, a data assinala-se com eventos variados, conferências científicas e outros acontecimentos que pretendem chamar à atenção para a existência da doença e para a sua identificação, de forma cada vez mais precoce. 

A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética, ligada ao cromossoma X, que afeta 1 em cada 3.500 crianças do sexo masculino. No entanto, a edição de 2022, dedicada ao tema “As mulheres e a Duchenne”, pretende alertar a sociedade para o facto de, muito raramente afetar, também, as mulheres. Estas, com dois cromossomas X, são, normalmente, assintomáticas e apenas portadoras e transmissoras da doença. Mas podem ser portadoras, sintomáticas, afetadas por algumas alterações capazes de condicionar o seu quotidiano.

Se a sua criança apresentar dificuldades em levantar-se do chão, de subir escadas, cansaço fácil, problemas respiratórios, insuficiência cardíaca ou cai facilmente, consulte o seu médico e peça um diagnóstico genético.

Para mais informações: https://www.worldduchenneday.org/illuminate-a-landmark-for-world-duchenne-awareness-day/ ou www.apn.pt

Estudo
A noção de ser ou não saudável já não se restringe apenas à ausência ou presença de doença – de acordo com o mais recente...

O estudo analisou as respostas de 19 mil inquiridos de 19 países de todo o mundo, mostrando que, atualmente, a perceção da saúde é mais ampla: no momento de avaliar se são ou não saudáveis, os inquiridos mostram valorizar as quatro dimensões da saúde. No caso da saúde física e mental, 85% dos inquiridos classificam-nas como sendo muito ou extremamente importantes. O mesmo sucede com a saúde social e a saúde espiritual, também classificadas como muito ou extremamente importantes, num total de 70% e 62%, respetivamente. 

O estudo evidencia uma tendência para a desconstrução do conceito de saúde: 40% dos inquiridos que relatam sofrer de alguma doença continuam a classificar a sua saúde como sendo boa ou muito boa, justificando a ideia de que ser-se saudável não se restringe apenas à ausência ou presença de doença, mas a um conjunto de diferentes fatores que contribuem para que se sintam efetivamente saudáveis. Por outro lado, mais de 20% dos indivíduos que não identificam qualquer doença, consideram estar bem, mal ou muito mal de saúde.

Estes dados permitem retirar duas conclusões: por um lado, as pessoas nem sempre se definem ou se sentem limitadas pelas suas condições físicas e psicológicas. Por outro, poderão estar mais direcionadas a viver as suas vidas de acordo com os seus interesses (por exemplo, desempenhar tarefas que considerem significativas), do que focadas na presença ou ausência de doença.

A pesquisa conduzida pelo McKinsey Health Institute (MHI) revela, também, que a idade nem sempre está diretamente relacionada com os níveis e perceções de saúde. Dos inquiridos com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos, 70% declararam boa ou muito boa saúde no geral, e 60% das pessoas com idades compreendidas entre os 75 e os 84 anos atribuíram a mesma classificação. Por outro lado, em 15 dos 19 países analisados, os grupos etários mais velhos atribuíram pontuações mais elevadas do que os mais jovens em algumas dimensões da saúde, nomeadamente a saúde mental.

Globalmente, verificou-se um acréscimo de 10% dos inquiridos com mais de 65 anos que classificaram a sua saúde mental como boa ou muito boa, por comparação aos entrevistados entre os 18 e os 24 anos. O mesmo se verifica no caso da saúde social: um maior número de indivíduos com menos de 24 anos relatou ter saúde social regular ou fraca, por oposição aos inquiridos com mais de 65 anos.

O estudo apurou ainda que os inquiridos que vivem em países com maior esperança de vida à nascença não se consideram necessariamente mais saudáveis. Entre os 19 países consultados nesta pesquisa, o Japão apresenta a maior esperança de vida, mas a classificação que estes entrevistados atribuem à sua saúde é mais baixa.

Por outro lado, mostrou que a perceção da saúde e o rendimento familiar estão positivamente ligados na maioria dos países – quanto mais as pessoas ganham, maior e melhor é a perceção do estado da sua saúde.

Em todos os países contemplados, os indivíduos com doenças reportam um menor apoio à saúde do que aqueles que não têm doenças.

De forma geral, tanto as mulheres como os homens inquiridos relataram níveis semelhantes em termos do apoio à saúde, desde sistemas de saúde a família e amigos. Curiosamente, os homens de países com rendimentos médios mais elevados revelam obter um maior apoio à saúde por parte dos sistemas de saúde privados e públicos, por comparação àquele que é atribuído às mulheres.

Em suma, a pesquisa levada a cabo pelo McKinsey Health Institute conclui que a adoção de uma abordagem mais abrangente da saúde é fundamental para gerar mudanças duradouras, significativas e com impacto nas atitudes e ações da sociedade, permitindo alcançar, dessa forma, melhores níveis de saúde. Se indivíduos, empresas e países alargarem a sua compreensão da saúde, podem vir a colher benefícios em termos de esperança e qualidade de vida.

Evento destina-se aos profissionais de saúde das áreas de Obstetrícia, Ginecologia e Pediatria
O Health Insights está de volta para a sua sexta edição, no dia 30 de setembro, entre as 09h e as 17h, num formato...

Este momento de atualização científica, promovido pela Crioestaminal, com a colaboração do projeto Sementes & Laços, destina-se a profissionais de saúde das áreas de Obstetrícia, Ginecologia e Pediatria e pretende expandir o conhecimento sobre a assistência das mulheres na transição para a maternidade. Desta vez, com destaque para o papel dos enfermeiros especialistas em Saúde Materna e Obstétrica.

Além de estratégias e competências que visam a promoção da saúde da mulher durante a idade fértil, gravidez, parto e amamentação, vão ser discutidos vários temas sobre a atuação dos enfermeiros parteiros em Portugal, desde a autonomia dos EESMO na legislação portuguesa, em comparação com a realidade europeia, à proposta da implementação de uma unidade de cuidados de maternidade em Portugal seguindo o modelo Midwifery Model of Care.

O encontro conta ainda com a participação especial da Doutora Frances Verter, fundadora do Parent’s Guide to Cord Blood e cofundadora da CellTrials.org, que fornece dados completos e precisos sobre os ensaios clínicos realizados na área das terapias celulares avançadas, para abordar o tema “The Status of Cord Blood Banking”, com a moderação da Diretora Médica da Crioestaminal, Alexandra Machado.

Os profissionais de saúde interessados em participar no evento podem inscrever-se no site do evento.

 

 

 

 

Manifesto ‘Pela Memória Futura’ é divulgado hoje publicamente
A Associação Alzheimer Portugal, Instituição Particular de Solidariedade Social dedicada a promover a qualidade de vida das...

O lançamento público deste manifesto, que marca o arranque do programa de atividades da Associação no âmbito do mês que assinala o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer, surge na sequência da apresentação do documento aos grupos parlamentares que constituem a atual legislatura, com o objetivo de sensibilizar a classe política para um conjunto de prioridades de atuação que devem ser consideradas ao nível da formulação e aplicação de políticas públicas que visem responder aos crescentes desafios na área das Demências.

De acordo com o documento hoje divulgado, a resposta para uma melhoria efetiva da qualidade de vida de quem vive com Demência e das respetivas famílias e cuidadores terá de passar pela adoção de quatro princípios-chave: priorizar, concretizar, consciencializar e aproximar.

Como primeiro passo, a Alzheimer Portugal destaca a urgência de fazer da Doença de Alzheimer e outras Demências uma prioridade social e de saúde pública em Portugal, tendo em conta não só o número de pessoas que vivem atualmente com Demência no país, mas também as estimativas de aumento da sua prevalência e consequente impacto. Para o conseguir, a Associação refere ser perentória e premente a concretização no terreno dos Planos Regionais de Saúde para as Demências, já aprovados em dezembro do ano passado e identificados no Plano de Recuperação e Resiliência português como um objetivo a implementar, no sentido de promover, segundo esse mesmo documento, “uma sólida resposta intersectorial às pessoas que vivem com demência, às suas famílias

e cuidadores, tirando partido das iniciativas que já existem com resultados positivos”.

À parte da atuação política, o manifesto ‘Pela Memória Futura’ refere igualmente a necessidade de promover a consciencialização da sociedade, cuidadores informais, bem como profissionais de saúde e da área social, como forma de eliminar o desconhecimento e o estigma e, por conseguinte, melhorar a prevenção, o diagnóstico atempado, e as intervenções e apoios dados às pessoas com Demência e respetivas famílias e cuidadores.

O manifesto sinaliza ainda a importância de se promover uma maior articulação e integração da resposta à Demência, em particular, de se garantir que um percurso específico de cuidados esteja acessível, de forma próxima, contínua e equitativa, a todas as pessoas com Demência e suas famílias e cuidadores. Para isso, a Associação aponta como medidas necessárias: a eliminação das assimetrias entre regiões no que respeita aos cuidados e apoios prestados; a criação de ligações ágeis entre os cuidados de saúde primários, hospitalares e continuados, que acompanhe a pessoa desde os primeiros sinais da doença até aos cuidados de fim de vida; e, por fim, o envolvimento do setor social com o setor da saúde, assim como uma maior articulação com as autarquias locais, de forma a alcançar respostas mais eficazes e ajustadas às diferentes realidades familiares e locais.

Para Maria do Rosário Zincke dos Reis, Vice-Presidente da Alzheimer Portugal, “a decisão de apresentar o nosso Manifesto à sociedade decorre da nossa missão. Com efeito, cabe-nos como IPSS e associação de doentes chamar a atenção para as lacunas que ainda persistem no apoio às Pessoas com Demência e suas famílias desde os primeiros sintomas e no exercício efetivo dos seus direitos ao longo do curso da doença”.

E acrescenta: “É por isso imperativo que a nossa sociedade como um todo – políticos, profissionais de saúde e do setor social, e população – reconheça as Demências como uma prioridade social e de saúde pública, de modo a conseguirmos acelerar a concretização de uma resposta específica, integrada e eficiente para melhorar a qualidade de vida de quem vive com a doença e de quem cuida, e a reduzir o seu impacto para a sociedade.”

Inquérito realizado pela Merck em 10 países europeus
Ter filhos está nos planos das gerações mais jovens europeias. De facto, a maioria (72%) pensa vir a ter uma família, seja num...

Os inquiridos portugueses voltam a destacar-se, no conjunto de todos os europeus, como aqueles mais recetivos à realização de tratamentos de fertilidade no caso de dificuldade em conceber naturalmente: 8 em cada 10 jovens não hesitariam em fazê-lo, um valor 7 pontos percentuais mais alto que os jovens europeus no seu conjunto.

E o que valorizam estas novas gerações quando se trata de constituir família? Em Portugal, a saúde física e emocional vem em primeiro lugar para os millennials (98%) e geração Z (97%), em segundo lugar, terem o parceiro certo (97% em ambas as gerações) e, em terceiro lugar, terem um emprego satisfatório e estável (96% nos millennials; 97% na geração Z).

O inquérito quis ainda saber se os jovens tinham alguém ao seu cuidado, com 34% dos europeus a responderem de forma afirmativa. Uma percentagem que, em Portugal, não vai além dos 26%, o que nos torna, de entre os 10 países europeus, o segundo onde menos jovens são cuidadores informais, bem distante da Noruega (51%) ou da França (43%), os dois países onde esta é uma maior realidade.

Para aqueles que assumem a tarefa de cuidador informal, o inquérito revela ainda que o mais importante para o desempenho dessa tarefa é a compreensão e a flexibilidade laboral (73%), valor que volta a colocar os jovens cidadãos nacionais à frente dos restantes europeus (59%). Por cá, destaca-se ainda a necessidade de apoio material/financeiro (58%) e de apoio psicológico (48%).

Outros dados deste estudo revelam ainda que, por exemplo, penas 21% dos jovens em Portugal têm filhos, menos 12 pontos percentuais que os jovens europeus no seu conjunto. Por geração, quase 30% dos millennials portugueses têm filhos.

Ao nível da saúde física 55% dos jovens portugueses consideram-se bem, um valor de 6 pontos percentuais abaixo do conjunto dos jovens europeus. No entanto, no que diz respeito à saúde mental o cenário é um pouco diferente: menos de metade (48%) dizem ter boa saúde emocional, valor que cai para 42% no caso da geração Z.

 

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