Sigma Europa
Minimizar as admissões deste "grupo populacional frágil" e a inerente exposição a perigos resultantes dos cuidados de...

Um projeto que visa descrever as caraterísticas das pessoas de idade avançada residentes em lares de idosos que recorrem aos serviços de urgência hospitalares, associando-as à respetiva fragilidade e à agressividade dos cuidados de saúde em fim de vida, mereceu uma das bolsas de investigação atribuídas, em 2022, pela Sigma Europa (sociedade honorífica de Enfermagem).

"Nursing home residents in the emergency department: Characteristics, Fragility and Aggressiveness in care" é o nome deste projeto, já iniciado pela enfermeira membro do Capítulo Phi Xi da Sigma, sediado na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Ângela Simões 

De acordo com a investigadora, enfermeira especialista na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos), «a razão para transferir os residentes das estruturas residenciais para idosos (ERPI´s) para o serviço de urgência pode ser questionável», havendo «evidências crescentes [que] sustentam que muitas transferências são inadequadas ou potencialmente evitáveis», o que representa «um indicador de má qualidade da assistência em saúde, em muitos países da Europa».

Mais tempo de permanência no hospital aumenta custos de saúde

Apesar das "vantagens do atendimento no serviço de urgência (acesso a profissionais especializados, exames complementares de diagnósticos e acompanhamento), a admissão no serviço de urgência é uma experiência desconfortável e assustadora para os idosos frágeis". Que "aumenta o risco" de eventos adversos resultantes da prática de cuidados médicos e de saúde, como "quedas, úlceras por pressão, delírio, infeções hospitalares e declínio funcional", os quais, por sua vez, "aumentam o tempo de permanência no hospital e os custos de saúde", analisa Ângela Simões.

A também docente convidada no Instituto Politécnico de Castelo Branco nota que "Portugal, de forma quase inalterada desde 2001, é o país com mais admissões per capita nos serviços de urgência, entre os países que constituem a OCDE", sendo que "uma grande percentagem das admissões nestes serviços é realizada por idosos".

Para a investigadora, "os residentes em ERPI´s representam o grupo mais frágil e complexo de idosos, pela alta prevalência de declínio funcional, mobilidade limitada e dependência, juntamente com múltiplas comorbilidades (associação de várias doenças), altas taxas de polimedicação, alta prevalência de demência e maior probabilidade de quedas recorrentes".

A enfermeira portuguesa conquistou a bolsa de investigação da Sigma Europa, no valor de 3 mil euros, que servirá para apoiar o projeto "Nursing home residents in the emergency department: Characteristics, Fragility and Aggressiveness in care", a desenvolver no período de um ano.

«Minimizar a exposição de um grupo populacional frágil a este conjunto de riscos, através da identificação de

admissões potencialmente evitáveis, é uma prioridade internacional», alerta Ângela Simões.

A Sigma (Sigma Theta Tau International - Honor Society of Nursing) é uma sociedade honorífica de Enfermagem, fundada em 1922, nos Estados Unidos da América, que promove atividades com vista à melhoria da saúde das populações, através do desenvolvimento científico da prática de Enfermagem e que só na Europa conta com onze capítulos.

O Capítulo Phi Xi, acolhido pela ESEnfC desde 2011, é composto por enfermeiros que, segundo os seus pares, se distinguem pela excelência na área clínica, na educação, na investigação e/ou na liderança em Enfermagem de instituições de saúde e ensino nacionais e internacionais.

Obesidade infantil
A obesidade infantil, infelizmente, é um problema que está a tomar alguma proporção, em Portugal. A Organização Mundial da...

Estima-se que em Portugal cerca de 30% das crianças tem excesso de peso, um valor preocupante. Por isso, sensibilizar a população mais jovem, é uma estratégia eficiente e utilizada em muitos e diversos países à volta do mundo, sendo o principal meio, a escola. É aqui que entra o Movimento S. 

O Movimento S é um projeto que tem como base o combate à obesidade infantil e o seu objetivo é criar uma corrente capaz de mobilizar crianças, pais e professores para a adoção de um estilo de vida saudável, através da mudança de hábitos alimentares e da inclusão da prática de exercício físico na sua rotina. 

Este projeto é divido em três momentos, o lançamento do filme Dimensão S, um roadshow pelo país e a grande novidade: a estreia de uma série televisiva ‘’Movimento S’’. A série ‘’Movimento S’’ contará com a participação de várias caras conhecidas, entre elas, Nuno Queiroz Ribeiro, Ricardo Pereira, Vírgul, Anna Luísa de Castro, Tia Cátia, Miguel Costa, Margarida Serrano, Carolina Patrocínio, João Frizza e mais. 

O Roadshow terá início a 8 de julho e prolonga-se até ao dia 10, na Festa da Juventude, na Lagoa. 

Neste evento, estarão as Águas de Portugal a dinamizar uma ação pedagógica com jogos, a CPE Clínicas com rastreios e sensibilização da higiene oral, a Ótica das Avenidas, também, com rastreios e sensibilização e a Filmideia com uma exposição e um concerto da Banda S, dia 10 de julho às 18h. 

Esta iniciativa pretende mostrar o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo e comemorar o impacto pedagógico e a capacidade do projeto para introduzir boas práticas e alterar os comportamentos das crianças, no âmbito de um estilo de vida saudável.

Cuidados de AVC
A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) foi reconhecida com a distinção gold dos ESO Angels Awards.

Esta distinção, que é atribuída na sequência dos registos realizados na plataforma RES-Q (monitorização de qualidade) referente aos cuidados prestados aos doentes com AVC, é mais um reconhecimento do trabalho de toda a equipa da ULSLA, que proporcionou um desempenho de excelência na área do AVC.

A comunidade Angels, para além da atribuição de prémios a equipas e organizações que se distinguem na prestação de cuidados de AVC, apoia ainda os profissionais e as instituições na implementação de boas práticas e partilha de aprendizagens em rede.

O Conselho de Administração da ULSLA parabeniza toda a equipa da Unidade de AVC pelo seu trabalho e dedicação, cuja excelência é publicamente reconhecida pela atribuição deste prémio.

Estudo
Para os jovens europeus, o tema da sustentabilidade é a prioridade e os portugueses não são exceção.

90% dos jovens portugueses inquiridos estão dispostos a alterar os hábitos de consumo para reduzir a pegada de carbono, um aspeto que os destaca dos congéneres europeus (8 valores abaixo). Ao observarmos diferenças entre gerações, os millennials estão mais envolvidos com a sustentabilidade do que a geração Z, a qual se preocupa mais com a igualdade de género, diversidade e inclusão como pilares para um futuro melhor. 

Estes são apenas alguns dos resultados do inquérito Merck ‘Sustentável ou nada. O futuro que os millennials e a geração Z da Europa querem (parte 1)’, promovido pela Merck com o apoio técnico do GAD3 e que contou com a participação de 6.119 jovens entre os 18 e 35 anos (612 dos quais portugueses) de dez países europeus (Portugal, Alemanha, Áustria, Espanha, França, Hungria, Itália, Noruega, Polónia e Reino Unido). Um estudo feito no ano que a União Europeia elegeu como “Ano Europeu da Juventude”, essencial para a construção de um futuro melhor: mais verde, mais inclusivo e digital.

Embora existam diferenças entre as gerações no que diz respeito ao peso da igualdade, diversidade e inclusão na construção de um futuro ideal para os jovens portugueses, o estudo Merck reflete que este é um tópico comum de conversa tanto para a geração Z como para os millennials. Ao todo, 37% dos portugueses discutem o tema, um valor acima dos 33% de média europeia. Olhando especificamente para as gerações, 45% dos jovens dos 18 aos 24 anos dizem que esse tópico surge com frequência, em comparação com 31% dos jovens dos 25 aos 35 anos.

"Sustentabilidade, inovação ou igualdade de género, diversidade e inclusão são tópicos importantes ao nível europeu e global e estão perfeitamente em sintonia com os valores e o propósito da nossa empresa", explica Pedro Moura, Diretor Geral da Merck Portugal. "É por isso que perguntámos aos jovens sobre as suas ambições, compromissos e desejos para o futuro de uma Europa forte e necessária, que eles estão já a construir. Os millennials já representam 41% da força de trabalho global da Merck e os Zs estão a chegar, para nutrir esse talento. E para os atrair e reter é imperioso conhecermos as suas prioridades e aspirações.”

A nível nacional, se fosse dada aos jovens a responsabilidade de escolher quais os desafios globais a enfrentar no caminho para o futuro a que aspiram, a maioria dos millennials escolheria resolver o cancro; na geração Z, cerca de 48% escolheriam resolver as ameaças ambientais, em pé de igualdade com o cancro.

Se fossem líderes do Governo, onde investiriam?

O estudo Merck quis ainda saber onde investiriam os jovens se fossem líderes do Governo. Em Portugal, 54% apostariam mais no investimento em investigação científica e tecnológica logo seguida pela criação de políticas de proteção ambiental. 

Os jovens querem chefes transparentes, honestos e corajosos

Quando questionados sobre o que é mais importante no momento do envio de um CV para uma empresa, os jovens respondem que o salário continua a ser um fator determinante mas não só: as iniciativas de igualdade, diversidade e inclusão tomam cada vez mais relevância. 

Já sobre os atributos mais importantes para quem lidera, a escolha recai sobre a transparência, honestidade e coragem, apontados pela maioria dos jovens portugueses como atributos de um chefe ideal. O compromisso com a equipa é, para os portugueses e a geração Z, o segundo atributo mais frequente, embora sem atingir a maioria.

“É eloquente que, de acordo com esta macro-pesquisa da Merck, as gerações europeias do futuro imediato tenham assumido o valor da sustentabilidade em todas as áreas - da igualdade à inovação e respeito pelo meio ambiente", diz Virginia Galvín, Head of Communication em Espanha e na Europa e coordenadora do estudo. "Isso permite-nos ser otimistas e, ao mesmo tempo, desafia-nos, como empresa, a cumprir os nossos compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Os jovens querem ações, não palavras.”

Outros factos interessantes:

- 85% dos jovens em Portugal dizem respeitar o ambiente, percentagem idêntica à da média europeia;

- 60% dos jovens portugueses, versus 52% dos europeus, consideram a educação e o talento um dos principais pilares para a construção de uma sociedade sólida e sustentável;

- 7 em cada 10 jovens portugueses consideram importante a saúde física e emocional, valor 12 pontos superior ao verificado entre os restantes europeus no seu conjunto;

- Os millennials em Portugal (40%) são os que mais realçam a investigação e a medicina como os aspetos mais importantes na sequência da Covid-19 (contra 35% no geral);

- Quanto às áreas onde investiriam mais se pudessem, a geração millennial está muito mais comprometida com a investigação científica e tecnológica do que a geração Z (59% contra 47%).

- De entre os profissionais de saúde, cientistas, atletas de elite ou empresários de sucesso, se tivessem que escolher um herói 62% dos jovens portugueses escolheriam os primeiros (mais 10 pontos percentuais que a média europeia). 

38.º Congresso da Sociedade Europeia de Reprodução e Embriologia Humana
Foram analisados 2500 embriões com uma técnica revolucionária no campo da embriologia, não invasiva, universal, padronizada e...

Pela primeira vez e a nível mundial foi desenvolvida e utilizada uma técnica que combina entre si cinco módulos independentes que analisam as características do embrião por visão computorizada capaz de alcançar uma precisão de 90% na previsão de embriões cromossomicamente normais . 

O estudo “Artificial intelligence (AI) based triage for preimplantation genetic testing (PGT); an AI model that detects novel features in the embryo associated with ploidy”, foi apresentado na 38.ª edição do Congresso da Sociedade Europeia de Reprodução e Embriologia Humana (ESHRE), realizado este ano em Milão, e é liderado pelo Dr. Marcos Meseguer, embriólogo e supervisor científico do IVI Valência. 

"Ser capaz de avaliar desta forma o potencial de implantação do embrião permite-nos melhorar a eficiência de um processo fundamental na reprodução assistida, como a cultura e seleção de embriões", explica o Dr. Meseguer.  

A IA oferece assim a possibilidade de estudar o embrião através de algoritmos complexos que evitam ter de o manipular e extrair células, sendo capaz de obter uma elevada capacidade de sucesso na seleção daqueles que são viáveis para serem transferidos para o útero materno.  

O estudo incluiu a análise de 2500 embriões – a casuística mais importante analisada cientificamente em todo o mundo – o que resultou numa técnica revolucionária no campo da embriologia, não invasiva, universal, padronizada e automática que melhora todos os métodos atuais de seleção de embriões. 

“O desenvolvimento embrionário não ocorre da mesma forma em euploides (embriões cromossomicamente normais) e aneuploides (cromossomicamente anormais). A IA, através dos cinco módulos analisados e combinados consegue fazer esta identificação de modo muito fiável e, desde modo, otimizar o estudo dos embriões”, revela o Dr. Marcos Meseguer.   

Em suma, a combinação destes cinco módulos juntamente com um algoritmo complexo desenvolvido pela IVI Valência em colaboração com a empresa israelita AiVF resulta numa precisão de 90% na seleção de embriões normais, afetando diretamente um aumento das taxas de gravidez, o que proporcionaria uma previsão objetiva e fiável através de uma técnica rápida e económica.  

Os 5 módulos estudados são: 

  1. Parâmetros morfocinéticos: Este módulo refere-se aos tempos em que ocorrem os eventos mais importantes do desenvolvimento embrionário, isto é, quando o embrião se divide em células até chegar ao estágio blastocisto. Se um embrião demorar mais tempo a chegar a este estágio, muito provavelmente não é um embrião viável. 
  2. Morfologia embrionária: Estudando este parâmetro de forma automatizada, observa-se que os embriões com boa morfologia são mais propensos a serem cromossomicamente normais.  Por si só, a morfologia tem uma capacidade de previsão de aneuploides de 68%. 
  3. Atividade celular: Este módulo consiste em medir o diâmetro de uma célula e resumir todos os diâmetros que as células do embrião têm num momento específico do seu desenvolvimento (de 2 a 8 células). Os embriões cromossomicamente anormais ou aneuploides apresentam um diâmetro mais longo. Isto porque demoram mais tempo a dividir-se. Essa divisão produz muitos movimentos e faz aumentar o tamanho. 
  4. Atividade mitocondrial: Consiste em associar o menor tamanho analisado do ponto de vista da imagem (pixel) com o tamanho de uma mitocôndria. Posteriormente, os pixels do embrião são quantificados e as alterações na quantidade e distribuição são analisadas, comparando-os entre embriões euploides e aneuploides. Os embriões aneuploides têm um número diferente de pixels do que os euploides, por isso este módulo ajuda a prever a aneuploidia com 77% de precisão. 

Bombeamento/contração: A contração ocorre em aproximadamente 20% dos embriões. Após analisar este evento automaticamente, observa-se que ocorre com mais frequência em embriões aneuploides.

Aprender é Para Todos!
A editora PACTOR anuncia a publicação do livro “Aprender é Para Todos! – Ferramentas Cognitivas para Jovens com Necessidades...

A editora PACTOR anuncia a publicação do livro “Aprender é Para Todos! – Ferramentas Cognitivas para Jovens com Necessidades Educativas Especiais”, elaborado por Francisco Vicente, jovem estudante do ensino superior com necessidades de apoio cognitivo e pelo seu pai, Sérgio Vicente. Este livro conta com o prefácio de Boris Marcq, Presidente da Associação de Solidariedade e Desenvolvimento Social (ASDS).

A obra conta em primeira mão o percurso de Francisco, um jovem estudante com Trissomia 21, que um dia perguntou se não podia tirar um curso superior. A pergunta inquietou os pais que não tinham sequer considerado essa possibilidade, mas que cientes de que o Francisco merecia uma oportunidade de frequentar o ensino superior, tal como as outras pessoas, uniram-se na conceção e na aplicação das ferramentas cognitivas certas, para o Francisco aprender e dominar o conhecimento.

Atualmente, os métodos de ensino tradicionais não estão adaptados para pessoas com necessidades de apoio cognitivo. Os jovens com necessidades educativas especiais como o Francisco precisam de aprender os conteúdos através de outros métodos e de trabalhar não só nas aulas, mas também fora delas, recorrendo à utilização de ferramentas cognitivas que se adaptem às suas necessidades humanas. Através destes instrumentos de aprendizagem, o Francisco conseguiu ter êxito no Curso Técnico Superior Profissional e na licenciatura que está a frequentar.

Este livro reúne o conhecimento científico com a experiência adquirida e testada no processo de apoio direto a um aluno com necessidades humanas de apoio cognitivo, demonstrando que jovens com deficiência poderão desenvolver o seu potencial de aprendizagem e adquirir autonomia e uma vida independente, terem uma profissão e ganhar o seu próprio salário, sem depender dos rendimentos da família ou de apoios.

Conteúdos abordados:

  •  Mitos e Estereótipos
  •  Conhecer Melhor o Aluno
  •  Ambientes de Aprendizagem
  •  Ferramentas (Tecnológicas) Cognitivas
  •  Construir Ferramentas Cognitivas

Aprender é Para Todos constitui-se como um valioso contributo para a problemática da deficiência cognitiva, incluindo 46 ferramentas cognitivas explicadas, e servirá de referência e fonte de informação para professores, educadores e pais de jovens com necessidades educativas especiais.

“Quando o meu filho me perguntou se não podia tirar um curso superior, senti que tinha a obrigação de dar ao Francisco essa oportunidade. Foi isso que me motivou a desenvolver as ferramentas que deram origem a este livro.”

Sérgio C. Vicente

Coautor do livro

“Se nos proporcionarem as oportunidades, nós trabalhamos e aprendemos. Gostava que os jovens olhassem para mim, que mesmo com muitas dificuldades, tenho muita motivação que as compensa. Aproveitem todas as vossas capacidades. Provavelmente têm muito mais facilidades do que eu.”

Francisco M. Vicente

Coautor do livro

O presente livro oferece um abundante material prático, bem como bibliografia científica, para alimentar estratégias de inclusão de cidadãos com deficiências cognitivas.”

In Prefácio de Boris Marcq,

Presidente da Associação de Solidariedade e Desenvolvimento Social (ASDS)

 

Informação de agenda:

Sessão de lançamento do livro “Aprender é Para Todos! – Ferramentas Cognitivas Jovens com Necessidades Educativas Especiais”

Local: El Corte Inglés (Sala de âmbito Cultural - Piso 6 - Av. António Augusto Aguiar, 31 – Lisboa)

Data: Dia 18 de julho | 18h30

Hoje apresentada
O médico Rui Nunes apresentou-se hoje como candidato a Bastonário da Ordem dos Médicos, com o objetivo de unir a classe médica,...

“Vivemos dois anos muito complicados, em que os médicos portugueses deram o seu melhor em prol do País, no combate a uma pandemia que mudou as nossas vidas”, afirma o professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e presidente da Associação Portuguesa de Bioética.

“Afirmar e Unir” é o mote de uma candidatura que pretende “transformar o orgulho em ser médico em vontade de mudar” e que esta manhã foi apresentada na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, numa sessão que contou com a presença do bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, e do presidente do Conselho Regional do Centro da OM, Carlos Cortes. Presente esteve também o atual diretor da FMUP, Altamiro Costa Pereira.

Esta é uma candidatura de ambição e de esperança. “De ambição que os médicos portugueses estejam na linha da frente do desenvolvimento científico e tecnológico”, explica o candidato a Bastonário. Que pretende contribuir para “uma Ordem dos Médicos moderna e renovada, que promova a unidade de todos os médicos, a excelência clínica e a integridade desta honrada profissão”.

Rui Nunes, recorde-se, licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) em 1985. Tem a especialidade de Otorrinolaringologia, tendo exercido no Hospital de São João, no Porto. Em 1996 obteve o Grau de Doutor em Medicina na área da Bioética, tornando-se no primeiro doutorado em todo o espaço lusófono nesta área da Medicina. Nesse mesmo ano fundava a Associação Portuguesa de Bioética, destacando-se como o principal impulsionador em Portugal da criação de um Testamento Vital, enquanto documento fundamental para qualquer cidadão determinar os cuidados de saúde que pretende ou não receber quando esteja incapacitado de os indicar às equipas de saúde.

O trabalho desenvolvido em prol da Medicina, da Ética e da Bioética em Portugal levou a que, em 2004, tivesse sido nomeado pelo Conselho de Ministros como primeiro Presidente da Entidade Reguladora da Saúde, funções que exerceu até setembro de 2005. É ainda promotor da Declaração Universal de Igualdade de Género, cuja proposta foi entregue à UNESCO e que se destaca pela sua visão de implementação universal do direito à saúde.

Para a candidatura a Bastonário, Rui Nunes elegeu três linhas mestres: Afirmar a Medicina e Valorizar os Médicos; Defender os Doentes e Reformar o Sistema de Saúde. “É fundamental reafirmar a importância dos princípios intemporais da ética médica, com especial ênfase no Código Deontológico e no juramento de Hipócrates, acrescenta. A valorização da formação médica e das carreiras profissionais são outros dos objetivos que o professor catedrático da FMUP elege para a sua candidatura, procurando ainda reforçar o fundo de apoio à formação médica diversificando e ampliando as fontes de financiamento.

“Pretendo ainda contribuir para uma Ordem dos Médicos mais influente e prestigiada junto da opinião pública e dos poderes públicos, através de uma “magistratura de influência” que procure apresentar a instituição como um player a ser ouvido na definição das estratégias para o setor da Saúde”, justifica Rui Nunes.

Para este magistério de influência, Rui Nunes pretende juntar a sua experiência e o papel de liderança que exerceu em Portugal, por exemplo, no debate em torno da Eutanásia. Recorde-se que foi precisamente o presidente da Associação Portuguesa de Bioética que mais se bateu em Portugal para que o tema fosse submetido a referendo, procurando vincular a decisão da Assembleia da República à vontade da maioria dos portugueses.

“É fundamental que os partidos políticos bem como os deputados ouçam a população, entendam as suas dores e saibam providenciar as melhores medidas para auxiliar os portugueses”, sustenta Rui Nunes. Por isso, e se for eleito Bastonário da Ordem dos Médicos, o presidente da APB pretende propor uma reforma profunda e estrutural do sistema de saúde de modo a concretizar o direito universal à saúde.

“É urgente implementar um “choque de gestão na saúde” com base no planeamento estratégico, na descentralização, e na autonomia da gestão de modo a evitar, ou pelo menos minimizar, os constrangimentos que ciclicamente vemos noticiados, tanto no verão como no inverno”, reforça. Rui Nunes recorda que “nenhum destes problemas é novo ou desconhecido para quem conheça verdadeiramente o Serviço Nacional de Saúde. Há, por isso, que ter a coragem de adotar medidas para resolver os problemas que existem e que urge suprimir para melhorar o acesso à saúde”.

À Ordem dos Médicos, salienta o agora candidato a Bastonário, “cabe assumir o papel de representante maior dos médicos, sempre com clara noção dos limites dos seus poderes de intervenção, mas sem deixar que entidades externas procurem delimitar a sua área de atuação”. “A instituição deve assumir o seu papel na definição das políticas e reformas na Saúde, e não ser apenas um veículo para passar certificados de habilitação e validação de competências”, conclui.

Professor do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa
Carlos M. Farinha, professor do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e investigador do Grupo de...

O cientista é um dos oito elementos do Conselho de Direção, escolhido pelos membros da Sociedade, e ocupará este cargo durante os próximos três anos.

A ECFS reúne mais de mil profissionais em fibrose quística – entre investigadores científicos e profissionais clínicos – e o seu principal objetivo é conhecer os mecanismos moleculares envolvidos nesta doença com o intuito de melhorar a qualidade de vida dos doentes.

Com esta eleição, Carlos M. Farinha espera trazer para o Conselho de Direção a perspetiva da investigação fundamental e translacional, mas também a perspetiva portuguesa, alargando a distribuição geográfica do órgão de gestão. Numa sociedade científica como esta, onde a maioria dos membros são clínicos, Carlos M. Farinha espera poder fazer chegar a investigação científica ao nível da tomada de decisão, aproximando a investigação fundamental e translacional; e evidenciar ainda mais o ambiente único vivido nesta área – onde cientistas interagem de forma frutífera com clínicos e outros profissionais de saúde e também com indivíduos com a doença, as suas famílias e empresas. 

O cientista sente-se grato e encara esta eleição como um reconhecimento do seu trabalho. “Considero uma conquista relevante, pois significa que as minhas contribuições para a área são bem aceites e consideradas pelos pares – e isso inclui não apenas as atividades dentro da sociedade, mas também as minhas contribuições científicas na área”, diz. O cientista recorda que este processo foi desafiador porque a maioria dos membros são clínicos, sendo mais difícil alguém da academia chegar ao Conselho de Direção.

Durante os últimos 25 anos, Carlos M. Farinha partilhou os seus resultados sobre a elucidação dos mecanismos da fibrose quística e a caracterização de mutações raras e sua resposta a medicamentos em abordagens orientadas à medicina personalizada.

 

 

57,5% dos adultos vivem com excesso de peso ou obesidade em Portugal
O novo Centro Multidisciplinar de Tratamento da Obesidade de Lisboa do grupo Lusíadas Saúde já está em funcionamento....

O reforço do investimento no Centro Multidisciplinar de Tratamento da Obesidade (CMTO) permite à Lusíadas Saúde aumentar e melhorar, na área metropolitana de Lisboa, a sua capacidade de resposta na prevenção, diagnóstico e tratamento de uma das patologias de grande incidência na população nacional.

Em maio, no European Regional Obesity Report 2022, a Organização Mundial de Saúde revelou que cerca de uma em cada três crianças portuguesas e 57,5% dos adultos vivem com excesso de peso ou obesidade em Portugal (63,1% dos homens e 52% das mulheres). Na Europa, a obesidade e o excesso de peso têm uma dimensão de epidemia, agravada pela pandemia Covid-19.

O CMTO está preparado para disponibilizar os planos terapêuticos mais indicados às necessidades e interesses de cada Cliente, entre os quais se destacam, por exemplo:  terapêutica comportamental conservadora (nutrição, psicologia e fisioterapia); terapêutica farmacológica com intervenção comportamental (nutrição, psicologia e fisioterapia, endocrinologia/medicina interna); terapêuticas endoscópicas (balão intragástrico e gastroplastia endoscópica/"endosleeve"); terapêutica cirúrgica com intervenção da equipa multidisciplinar completa (nutrição, psicologia, endocrinologia/medicina, fisioterapia, enfermagem, anestesia, cirurgia); e cirurgia revisional.

Todos os procedimentos são realizados com recurso a cirurgia minimamente invasiva, através de abordagem laparoscópica, com redução da dor e dos cuidados pós-cirúrgicos, além do benefício estético.

“O Centro Multidisciplinar de Tratamento da Obesidade iniciou a sua atividade há mais de 13 anos. O nosso trabalho tem sido pautado pela obtenção de resultados totalmente alinhados com os maiores centros de referência mundiais. Segundo a OMS, Portugal não está na lista dos países europeus com os indicadores de excesso de peso ou obesidade mais elevados, mas ainda assim continua a ter valores muito preocupantes. Este retrato, a par com a procura que registamos no Hospital Lusíadas Amadora, mais do que justificam o reforço do nosso investimento nesta especialidade.”, explica André Pinto, CEO do Hospital Lusíadas Amadora.

Priorizando esta área e apostando na formação contínua, o centro responsável pelo ensino e investigação do Grupo, Lusíadas Knowledge Center, organizou e promoveu o IV Congresso Internacional de Cirurgia Metabólica Lusíadas no Hospital Lusíadas Amadora. O momento de formação e de inauguração do CMTO juntou referências internacionais como Mario Musella, Francesco Greco, Haris Khwaja, Nasser Sakran, Sjaak Pouwels e Ramon Vilallonga.

Mayo Clinic
Dor, sensação de peso ou de calor nas pernas podem denunciar a presença de varizes.

“Para a maioria das pessoas, as varizes são uma preocupação apenas estética”, revela Christopher Huiras, cirurgião geral e vascular da Mayo Clinic. “Mas, para outras pessoas, as varizes podem levar a problemas de saúde graves como úlceras significativamente limitadoras ou coágulos sanguíneos.”

Segundo o especialista os sintomas das varizes incluem:

  • Cãibras musculares e inchaço na parte inferior das pernas
  • Dor agravada após ficar sentado ou em pé por muito tempo
  • Comichão, dor ou calor em torno de uma, ou mais veias
  • Úlceras na pele próximo ao tornozelo.

As varizes geralmente possuem cor roxa ou azul escura e tendem a parecer torcidas ou protuberantes.

“Praticar exercício físico, limitar a ingestão de sódio, perder peso e elevar as pernas são algumas opções de autocuidado que podem impedir que as varizes piorem”, explica o cirurgião vascular. “A compra de meias de compressão geralmente é a primeira abordagem que a equipa de saúde sugere antes de tentar outras opções de tratamento”.

As meias de compressão podem ser usadas durante o dia para melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e reduzir o inchaço e a dor.

Se essas ações de autocuidado não aliviarem a dor, existem outras alternativas que são capazes de proporcionar uma recuperação rápida com o mínimo de dor, são elas:

  • Escleroterapia

Neste procedimento um profissional de saúde injeta nas varizes uma solução que cicatriza e fecha as veias. Isso pode ser feito com laser, sem precisar de agulhas.

  • Ablação por radiofrequência ou laser

Neste procedimento que usa ablação por radiofrequência ou laser, um tubo longo e fino é colocado na veia e a ponta é aquecida. Isso destrói as veias maiores ao fazer com que elas colapsem e fechem.

  • Remoção de veias

Neste procedimento, um fragmento limitado da veia é removido por meio de pequenas incisões na perna. A remoção da veia não impedirá que o sangue flua pela perna porque as veias mais profundas da perna são as responsáveis pelos volumes maiores de sangue.

  • Flebotomia

Este procedimento, realizado no consultório de um profissional de saúde, é menos invasivo do que a remoção da veia. “As varizes menores são removidas por meio de uma série de pequenas punções na pele”, diz o especialista da Mayo Clinic. “Apenas as partes da perna que são puncionadas são anestesiadas. O procedimento também é realizado na sala de cirurgia com a ajuda de sedação ou de outra anestesia para remoção mais extensa de veias.”

  • Cirurgia endoscópica de veias

Esta cirurgia geralmente é usada para casos avançados em que há úlceras na perna.

“Ocasionalmente, um ou mais procedimentos podem ser combinados para obter melhores resultados”, conclui o cirurgião vascular.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
06 de julho
No próximo dia 06 de julho, o Centro Cultural de Belém acolhe a Cerimónia de Atribuição do Prémio MSD | Maria José Nogueira...

A sala Luís Freitas Branco foi o local escolhido para a reunião, que contará com a ilustre presença do Presidente da República para, uma vez mais, se homenagear a vida e obra de Maria José Nogueira Pinto, bem como conhecer os grandes vencedores desta edição especial.

Ao longo dos últimos 10 anos, o Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto tem vindo a reconhecer e apoiar as iniciativas que melhor correspondem ao conceito “socialmente responsável na comunidade em que nos inserimos”, defendido por Maria José Nogueira Pinto.

Com início marcado para as 17h00, a cerimónia contará ainda com a participação de várias figuras do panorama político e institucional, nomeadamente: Ana Mendes Godinho, Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social; Luís Pisco, Presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT); Maria Antónia Almeida Santos, deputada do Partido Socialista; Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa; Isaltino Morais, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras; João Almeida Lopes, Presidente da APIFARMA, e Ema Paulino, Presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF).

 

Inscrição prévia
A Joaquim Chaves Saúde marca, pela primeira vez, presença no NOS Alive, com um spot dedicado exclusivamente a grávidas, de...

 No 1º andar deste spot, haverá cadeiras, para que as grávidas e os seus acompanhantes possam assistir aos concertos com todo o conforto e comodidades necessárias, com um lugar com vista privilegiada para o palco principal do festival.  

Além disso, no andar de baixo, todas as grávidas terão a oportunidade de participar em atividades relacionadas com esta fase especial da sua vida e obter todas as informações relevantes acerca de consultas de obstetrícia, ecografias obstétricas, CTG (cardiotocografia), ecocardiografia fetal (mandatório para grávidas com idade superior a 35 anos), análises clínicas e pediatria. 

“Na Joaquim Chaves Saúde, promovemos um acompanhamento personalizado a todas as grávidas e queremos levar esta nossa cultura até um dos maiores festivais de música do país. Concebemos este espaço, de forma totalmente pensada e adaptada às necessidades das mulheres nesta fase da vida, para que possam usufruir de um momento de diversão, sem nunca descurar a saúde e o bem-estar nesta etapa tão especial das suas vidas”, refere Miguel Vieira Marques, diretor de Marketing e Comunicação da Joaquim Chaves Saúde.

Posto isto, cada grávida e o respetivo acompanhante, com bilhete para o NOS Alive, têm direito a assistir, no máximo, a três concertos por dia no stand da Joaquim Chaves Saúde. Para isso, terão de realizar uma inscrição prévia, totalmente gratuita, neste link, uma vez que os lugares são limitados.

 

Município de São Brás de Alportel
“Saúde em Dia: Coração em Boas Mãos” é o tema da sessão informativa dedicada à saúde cardiovascular, que o Espaço Saúde 360º...

Entre os temas abordados destacam-se os fatores de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares (alimentação desequilibrada, obesidade, sedentarismo, stress, álcool e tabaco), bem como sugestões de como implementar hábitos de vida saudáveis e preventivos. A sessão é promovida em parceria com o Município e a Fundação Portuguesa de Cardiologia, Delegação do Algarve.

“Esta sessão tem como objetivo sensibilizar as pessoas para esta problemática tão presente no nosso país, ao mesmo tempo que pretende promover a literacia em saúde e potenciar a mudança para hábitos de vida mais saudáveis, de forma a consciencializar e preservar a saúde cardiovascular dos cidadãos”, afirma Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Espaço Saúde 360º Algarve.

“O coração é o motor do nosso organismo e é fundamental alertar a população para a importância de prevenir o aparecimento ou o agravamento da doença cardiovascular, através da adoção de comportamentos saudáveis. Este tipo de iniciativas, abertas ao público, permitem-nos chegar a uma população mais idosa e com menos acesso a informação credível e atualizada sobre saúde, sensibilizando-a para esta temática. Prevenir é, sem dúvida, a palavra de ordem”, refere Carlos Filipe, médico especialista em Medicina Geral e Familiar, da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

A sessão conta com a participação de Carlos Filipe, especialista em Medicina Geral e Familiar, da Fundação Portuguesa de Cardiologia, e Sílvia Calero, nutricionista, do Projeto Espaço Saúde 360º Algarve.

A sessão “Saúde em Dia: Coração em Boas Mãos” está enquadrada na iniciativa “Saúde em Dia”, um conjunto de sessões informativas que pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas da área da saúde, através de uma comunicação simples e objetiva, que desmitifica alguns conceitos erróneos.

Relações pessoais sofreram alterações
A vida virtual faz parte do nosso quotidiano.

"As redes sociais aproximaram as pessoas... virtualmente. No nosso código genético há a necessidade de interação física, principalmente devido ao organismo sofrer maior impacto emocional quando a interação é real pela 'consciência das probabilidades' nas nuances da própria proteção pessoal.", refere.

As nossas relações pessoais também sofreram alterações com este novo tipo de interação. Mas o cientista questiona até que ponto a facilidade é sinónimo de felicidade.

"Facilidade em firmar relacionamentos? Sim, está mais fácil, em contrapartida o que é fácil não gera esforço, logo, a conquista não libera neurotransmissores, mensageiros químicos que regulam as emoções, na mesma intensidade. Também a consciência do facilitismo faz com que não tenha esforço para manter o relacionamento já que um outro pode vir na mesma facilidade”, analisa.

O mundo virtual tem que ser gerido de forma correta senão corremos o risco de dispersar e não ser objetivos. A facilidade incorre em ambas as direções, fugir da linha também se torna extremamente fácil.

"Mas não propagamos mais facilmente os nossos trabalhos? Sim, em compensação aumentou a quantidade de pessoas que perdem tempo nas redes tentando alavancar o negócio ao invés de usar os meios ideais que antecipam a propaganda. Aumentou o número de empreendedores individuais sem sucesso financeiro. Assim como a credibilidade já que muito o que se propaga não é real”, Abreu.

Outro cuidado a ter prende-se com o saber distinguir a qualidade e veracidade da informação fornecida.

Como alerta Fabiano, "há mais informações agora. Sim, mas nunca se teve tantas informações falsas. Pessoas se tornaram falsos jornalistas sem faculdades ou registo de competência. A desinformação e falta de conhecimento como consequência da dificuldade no foco atencional por excesso de informações, está moldando o cérebro e diminuindo a inteligência."

O neurocientista também vem a alertar para outros problemas que estão a surgir em grande força e para o qual as redes sociais contribuem grandemente: o narcisismo patológico, aumento de transtornos e diminuição da inteligência acentua-se como consequência do vício em redes sociais e necessidade de recompensa e conquistas fáceis através das redes sociais.

"Não sou contra as redes e sim ao exagero. Assim como acredito que deveriam ter leis e regras já que não deixa de ser uma sociedade como a real, só que virtual. A liberdade em excesso e a falta de controlo gera consequências negativas, principalmente quando há ações percursionadas por pessoas com distúrbios mentais, não generalizando, claro, mas uma pessoa, com um distúrbio pode ter mais disposição e tomada de decisão que 100 pessoas para propagar muita coisa na rede”, concluí.

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
De 5 a 19 de julho
Entre os dias 5 e 19 de julho vai ser possível visitar a exposição “Uma Visita à História da Diabetes no Centenário da...

A sessão conta com a abertura de Luís Aires-Barros, presidente da SGL, e a presença de Manuel Mendes Silva, presidente da secção de História da Medicina da SGL, de Luís Gardete Correia, presidente da Fundação Ernesto Roma e membro da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário da Descoberta da Insulina, e de João Filipe Raposo, Diretor Clínico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal.

“Tem sido um ano repleto de viagens pela história da insulina em todos os pontos do país e queremos chegar ainda a mais pessoas. Este é um tratamento que continua a salvar vidas e todos os portugueses merecem revisitar os marcos desta fantástica mudança desde a criação da insulina”, explica Luís Gardete Correia, acrescentando: “Atualmente, não se trata apenas de evitar que pessoas morram devido à diabetes, trata-se de devolver o controlo sobre a sua própria vida, conseguindo que esta tenha a maior qualidade possível, e isso merece ser celebrado”.

Os visitantes são convidados a descobrir os principais marcos históricos referentes ao tratamento da diabetes até à descoberta da insulina e aplicação da mesma com sucesso pela primeira vez. Isto foi conseguido em 1921 pelos cientistas Frederick Banting e Charles Best, em colaboração com John James Rickard MacLeod e James Collip. A história, no entanto, começa muito antes, em 1500 A.C., no Antigo Egipto, onde já havia referência a uma doença semelhante à diabetes.

A exposição tem percorrido Portugal de norte a sul, tendo iniciado o seu percurso em Lisboa. Pode agora ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 16:30 horas, na Sociedade de Geografia de Lisboa (Rua Portas de Santo Antão, n.º 100). Para mais informações, consulte www.100anosinsulina.pt.

 

Workshop irá ter lugar na plataforma Zoom
A Miligrama Comunicação em Saúde, em parceria com o enfermeiro e escritor Ricardo Fonseca, vai organizar um workshop online...

O curso será dividido em três módulos: conceito de escrita terapêutica, regras de aplicação da mesma e a sua e aplicação prática.

Tem como principais objetivos capacitar o indivíduo de técnicas de escrita para facilitar o reconhecimento das suas emoções; contribuir para o aperfeiçoamento da sua expressividade emocional, através da escrita; contribuir para a consciencialização pessoal do indivíduo, oferecendo estratégias terapêuticas, utilizando a escrita; desenvolver o autoconhecimento através do reconhecimento, compreensão e expressão das suas vivências; e, por fim, contribuir para o desenvolvimento da comunicação relacional individual e coletiva.

“Esta é uma ótima oportunidade de partilha de conhecimento. As palavras, quando ditas e escritas com emoção, têm um poder muito maior do que aquilo que se possa imaginar. Além disso, dessa forma transmitimos a mensagem de uma maneira muito mais verdadeira e sentida. É exatamente essa ligação entre a expressividade emocional e a escrita que eu vou tentar transmitir a todos os que se queiram juntar neste workshop”, afirmou Ricardo Fonseca.

O formador Ricardo Fonseca é enfermeiro com 16 anos de experiência profissional nas áreas de pediatria, geriatria, cuidados paliativos e cuidados ao domicílio. Além disso, é escritor, com vasta experiência na redação de artigos e crónicas, e já editou seis livros no formato de obra de autor.

O workshop irá ter lugar na plataforma Zoom. Para se inscrever aceda aqui.

 

Entrevista Dra. Ana Afonso | Cirurgia Vascular
Também conhecida por Doença Arterial Obstrutiva Periférica, a DAP é uma doença em que se verifica o

Constituindo um importante marcador da presença de um risco elevado de mortalidade cardiovascular, estima-se que a Doença Arterial Periférica afete até 10% das pessoas, mas poucas estão a despertas para a sua gravidade. Neste sentido, começo por perguntar em que consiste esta condição e quem está em risco?

A doença arterial periférica (DAP) consiste na presença de doença aterosclerótica obstrutiva dos membros inferiores (podendo afetar também os membros superiores, mas menos frequentemente) e faz parte de uma doença sistémica que é a aterosclerose.

Tem uma prevalência de cerca de 10% e atinge mais os homens que as mulheres. Aproximadamente 50% dos doentes são assintomáticos tornando muito difícil estimar a sua verdadeira prevalência.1.

A doença tem diferentes estadios clínicos: pode ser assintomática (sendo neste caso um marcador da doença aterosclerótica sistémica), estadio da claudicação intermitente que é a dor na marcha, podendo esta ser incapacitante e impossibilitando a execução das atividades diárias habituais, e a isquemia crítica com dor em repouso e gangrena que põe o membro em risco.

Os doentes em maior risco são aqueles que possuem doença aterosclerótica diagnosticada em outros territórios (doença coronária, AVC ou EAM prévios) e os doentes que apresentam comportamentos de risco como o tabagismo e fatores de risco como HTA, diabetes, dislipidemia.

Quais as principais causas associadas à DAP?

Os principais fatores de risco são: o tabagismo, dislipidémia, diabetes mellitus, hipertensão arterial, idade, entre outros fatores menos comuns como a hiperhomocisteinémia, doença de Buerger, vasculites, história familiar de aterosclerose.

Quais as suas manifestações clínicas e, uma vez que esta se agrava progressivamente, a que sinais devemos estar atentos?

A DAP quando sintomática manifesta-se inicialmente na forma de claudicação intermitente dos membros inferiores, que consiste na dor, fadiga ou desconforto com a marcha, atingindo predominantemente os músculos gémeos, e com a distância de marcha reprodutível (a dor inicia sempre no final de x metros) e que cessa com o repouso.

Um dos primeiros sinais de agravamento da doença é o encurtamento da distância de marcha que passa a ser progressivamente menor podendo mesmo atingir distâncias tão curtas que comprometem a qualidade de vida do doente.

A evolução da doença aterosclerótica pode ser grave e de tal forma que compromete a viabilidade do membro levando a isquemia do mesmo. O doente pode apresentar dor em repouso, com uma sensação de dor predominantemente noturna que agrava com o decúbito e melhora com o pé pendente. Muitas vezes estes doentes apresentam um edema marcado da perna devido ao ato de a colocarem fora da cama ou mesmo por dormirem sentados.

Por último podem aparecer feridas dolorosas na perna ou pés uma vez que a quantidade de sangue que chega às extremidades é tão débil que compromete o suprimento de oxigénio e nutrientes aos tecidos.

Os doentes que apresentem risco de terem doença aterosclerótica devem estar atentos à dor nas pernas quando andam devendo logo recorrer a uma consulta de Cirurgia Vascular. Devem fazer a inspeção diária dos seus membros, de forma e identificar as feridas, as alterações de coloração que pode ser o rubor de pendência (pé de lagosta), ou a palidez e cianose. É comum também existirem alterações nas unhas que se tornam amarelas e espessas (onicogrifose) bem como a rarefação pilosa (perda dos pêlos nas pernas) e a pele fica mais fina e brilhante.

Em caso da distância de marcha estar rapidamente a encurtar, se aparecer dor em repouso nas pernas ou pés e feridas dolorosas, os doentes devem recorrer de imediato a um serviço de urgência de forma a serem observados e tratados com a maior celeridade possível.

Como é feito o seu diagnóstico? E em que consiste o seu tratamento?

O diagnóstico pode ser feito apenas através do exame físico em que se detetam as alterações físicas já descritas anteriormente e a ausência de pulsos, podendo haver perda de pulsos distais (tibial posterior e pedioso), e/ou poplíteo e/ou femoral (conforme a localização da obstrução).

Também pode ser medido o índice tornozelo braço que é a razão entre a Pressão Arterial (PA) sistólica do tornozelo e do braço. Um valor baixo (≤ 0,90) do índice tornozelo-braquial sugere DAP, que pode ser classificada como leve (0,71 a 0,90), moderada (0,41 a 0,70) ou grave (≤ 0,40)

Quanto a exames de imagem, existem várias ferramentas diagnósticas disponíveis sendo o mais importante e o mais frequentemente pedido o eco-doppler arterial dos membros inferiores. Este exame é não-invasivo e permite o diagnóstico da doença bem como aferir a sua gravidade de imediato.

Para uma avaliação mais rigorosa da doença obstrutiva pode ser realizado a angio-TC dos membros inferiores e que deve contemplar a aorta e artérias ilíacas bem como a angiografia dos membros inferiores. Ambos envolvem a injeção de contraste, numa veia periférica ou diretamente na artéria, respetivamente.

O tratamento apresenta 4 vertentes: a evicção dos fatores de risco, o tratamento médico da aterosclerose de forma a diminuir o risco cardiovascular, tratamento para melhorar os sintomas de claudicação e o tratamento cirúrgico de forma a revascularizar o membro isquémico.

Apenas 25% dos doentes com claudicação intermitente evoluem para isquemia crítica 2. desde que os fatores de risco estejam controlados. Assim, é fundamental a evicção tabágica total, controlo rigoroso da diabetes, dislipidemia e da HTA, dieta, exercício físico.

O tratamento médico farmacológico envolve a toma de anti agregação para prevenir EAM, AVC ou morte vascular. Nos doentes que tenham sido sujeitos a revascularização dos membros inferiores, a adição de um segundo agente antitrombótico ao ácido acetilsalicilico está recomendada com recurso ao uso de anticoagulação em baixa dose com rivaroxabano 2,5mg duas vezes por dia.

O tratamento sintomático da claudicação envolve o treino de marcha com programas de exercício estruturados e que proporciona um aumento na distância de marcha e qualidade de vida bem como melhora o perfil lipídico e a tensão arterial.

O tratamento farmacológico da claudicação está representado pelo Cilostazol que é um inibidor na fosdodiesterase 3 que aumenta o AMPc intracelular. O seu efeito inclui a inibição plaquetária, vasodilatação periférica, elevação do HDL, diminuição dos triglicéridos e melhoria distância de marcha em 40-60% comparando com o placebo.3

Outro fármaco disponível é a pentoxifilina que provoca uma maior entrega de oxigénio aos tecidos devido ao seu efeito hemoreológico reduzindo a viscosidade do sangue. Apesar da pentoxifilina estar associada a uma melhoria modesta na distância da marcha nos estudos realizados aos doentes claudicantes, esta melhoria parece ser mais estatisticamente significativa do que clinica.

O tratamento cirúrgico está indicado nos doentes que apresentem claudicação intermitente com sintomas incapacitantes e que interfere na atividade de vida diária apesar do tratamento médico e em doentes que tenham os seus fatores de risco controlados. Na isquemia crítica todos os doentes têm indicação para cirurgia uma vez que o membro está em risco, exceto se a anatomia for não revascularizável ou o risco cirúrgico seja impeditivo.

Sendo a cirurgia uma alternativa para o restabelecimento do fluxo sanguíneo, que opções existem? Existem contraindicações?

O tratamento invasivo pode ser feito através de cirurgia clássica ou por angioplastia endovascular. A sua indicação vai depender a localização e extensão da obstrução, do tipo de doente, idade e risco cirúrgico.

Na angioplastia endovascular é puncionada uma artéria e feita a dilatação das artérias com balões com ou sem colocação de stent. É um procedimento menos invasivo e que acarreta menor risco cirúrgico. Na cirurgia clássica pode ser realizada tromboendarteretomia ou bypass com veia ou com uma prótese.

A contraindicação da cirurgia é a ausência de anatomia para revascularizar ou a presença de comorbilidades que aumentam o risco cirúrgico.

Após o diagnóstico, quais os cuidados a ter? Quem acompanha estes doentes?

Após conhecimento da presença desta doença os doentes devem ter cuidados extra com os seus pés, de forma a evitar feridas e uso de calçado apropriado. Devem manter controlados os seus fatores de risco e manter a medicação indicada.

O seguimento destes doentes, se a doença estiver estável e em estadios iniciais, pode ser realizada com o médico de família. Em casos mais graves e em doentes já submetidos a cirurgia, e nos doentes diabéticos, a vigilância deve ser feita por Cirurgia Vascular.

Quais a principais complicações associadas à DAP?

As principais complicações associadas à doença arterial periférica podem ser locais com a perda de membro ou sistémicas com EAM ou AVC.

E em matéria de prevenção, o que pode ser feito para evitar o seu desenvolvimento?

Para evitar o seu aparecimento devem ser adotados estilos de vida de saudável, controlar os fatores de risco associados à aterosclerose e exercício físico. Para prevenção secundária existem os tratamentos médicos com anti agregação.

Qual o impacto da DAP na vida dos doentes, sobretudo nos doentes diabéticos?

A doença arterial periférica tem um grande impacto na vida dos doentes, especialmente naqueles sintomáticos uma vez que a claudicação está associada a uma menor qualidade de vida. Além disso, estes doentes apresentam um maior risco associado de eventos adversos associados aos territórios coronários e cerebrovasculares. No doente diabético a isquemia neuropática acarreta ainda um maior risco de eventos relacionados com o membro: a alteração de conformação do pé, com úlceras de pressão e a imunossupressão, são fatores que elevam este risco.

No âmbito deste tema, que mensagem gostaria de deixar?

Na doença arterial periférica o foco deve ser a prevenção. Doentes que apresentam fatores de risco devem ser abordados logo desde o início com vista a implementar um estilo de vida saudável, o exercício físico, evicção tabágica e controlo rigoroso dos fatores de risco presentes. Esta postura deve ser ainda mais rigorosa no doente diabético.

 

Referências: 

  1. Selvin E, Erlinger TP. Prevalence of and risk factors for peripheral arterial disease in the United States: Results from the National Health and Nutrition Examination Survery, 1999-2000. Circulation. 2004; 110:738-43.
  2. DormandyJ, Heeck L, Vig S. The natural history of claudication: risk to life and limb. Semin Vasc Surg. 1999 Jun; 12(2):123-37. PMID: 10777239
  3. Strandness DE, Jr, Dalman RL, Panian S, et al. Effect of cilostazol in patients with intermittent claudication. A randomized, double-blind, placebo-controlled study. Vasc Endovascular Surg. 2002; 36: 83-91.
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Candidaturas até 30 de junho
Está a decorrer o processo de submissão de propostas a um Programa Competitivo de Bolsas promovido pela Pfizer, para apoiar...

Está prevista a atribuição de 1 bolsa e apenas serão aceites as propostas que sejam submetidas até dia 30 de junho de 2022.

Posteriormente, os projetos serão analisados por um painel de revisores independente, que irá selecionar os projetos para financiamento. A Pfizer não tem influência sobre qualquer aspeto dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e o seu impacto, para partilha pública.

Estas bolsas estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer.

 

Para os próximos 10 anos
A GSK acaba de anunciar um investimento de mil milhões de libras, ao longo de dez anos, para acelerar a Investigação e...

“É com muito gosto que renovamos o nosso compromisso com a investigação em saúde global para a próxima década, que é consistente com o nosso propósito de unir a ciência, tecnologia e talento para juntos, vencermos as doenças e impactar a saúde em larga escala. Através do nosso foco na inovação científica em saúde global, desenvolvemos a primeira vacina contra a malária, RTS,S, a tafenoquina, e um novo candidato à vacina da tuberculose. Temos, atualmente, mais de 30 potenciais novas vacinas e medicamentos (incluindo ativos pré-clínicos), direcionados para 13 doenças infeciosas de elevado impacto, e há que trabalhar coletivamente para disponibilizar estas inovações, que podem salvar a vida das pessoas que necessitam delas", afirma Thomas Breuer, Chief Global Health Officer da GSK.

"Fizemos grandes progressos na redução do impacto das doenças infeciosas, incluindo a eliminação da filaríase linfática de Malawi. No entanto, algumas doenças persistiram, porque as vacinas e medicamentos para prevenir e tratar não existem ou tornaram-se menos eficazes devido à crescente resistência. Esta decisão da GSK demonstra o seu compromisso em colmatar esta lacuna de inovação e é um passo fundamental para a eliminação das doenças infeciosas, enquanto barreira para um mundo mais saudável e igualitário", considera Khumbize Kandodo Chiponda, Ministro da Saúde de Malawi.

Além dos mil milhões de libras de investimento em I&D, a GSK anunciou mais investimentos globais em saúde na reunião de Kigali: reforçou o seu compromisso de fornecer albendazol, a maior doação de medicamentos alguma vez feita, até que a filaríase linfática e a morbilidade da helmintíase transmitida pelo solo sejam eliminadas como problemas de saúde pública em todo o mundo; confirmou, ainda, que está a duplicar a produção do seu adjuvante AS01 para utilização na vacina contra a malária RTS,S, com o intuito de ajudar a satisfazer a procura projetada para a vacina a médio prazo. Durante a próxima década, este trabalho será baseado no compromisso e investimento a longo prazo da GSK na inovação global da saúde.

Até à data, esta tem proporcionado novas intervenções significativas, o que inclui a RTS,S (a primeira vacina contra a malária e primeira vacina humana contra um parasita), a tafenoquina (primeira cura radical da malária vivax), bem como um promissor candidato à vacina contra a tuberculose, com desenvolvimento para países de baixo rendimento, onde a tuberculose tem um elevado impacto, agora liderado pelo Bill and Melinda Gates Medical Research Institute.

Estes investimentos fazem parte da ambição da GSK em impactar positivamente a vida de mais de 2,5 mil milhões de pessoas nos próximos dez anos.

“Cordão Humano Pela Saúde de Portugal”
Movimento cívico nasce para alertar para o caos que se vive no SNS, marcando uma concentração para o próximo dia 7 de julho,...

“Perante o caos que se vive no SNS, perante o encerramento sistemático dos Serviços de Urgência de Norte a Sul do país, perante a falta de investimento, tanto em matéria de recursos humanos como em matéria de recursos físicos, entendemos que chegou o momento de mudar”, revela o movimento em comunicado.

Segundo os profissionais que integram este movimento cívico, “não é possível continuar a tolerar trabalhar sem condições de segurança. Não abdicamos de prestar cuidados de saúde de qualidade. Os diagnósticos estão feitos, os problemas estão identificados. É o momento de mostrar coragem, de trazer novos modelos de gestão, de eliminar as burocracias e os obstáculos que roubam tempo à tão preciosa relação médico-doente”.

“Queremos ser a voz de todos aqueles que não conseguem lutar, dos mais frágeis, dos idosos, das crianças, das grávidas e de todos aqueles que precisam de nós”, afirmam.

“Queremos ser a voz dos que sofrem, dos que esperam por consultas médicas, dos que esperam por cirurgias. Queremos ser a voz dos doentes com cancro que são deixados para trás. Queremos ser a voz de todos aqueles que não têm médico de família. Queremos ser a voz dos nossos colegas médicos, atualmente empurrados para o desprestigio de serem “os tarefeiros” da saúde”, continuam.

Deste modo, pretendem contar com a participação de todos aqueles que acham que esta realidade tem de mudar. “Este cordão humano pretende unir o país. Todos poderão participar, incluindo pelas redes sociais. Nesse dia vestiremos uma camisola esburacada, para representar o estado atual da saúde”, pode ler-se em comunicado.

“Acreditamos na mudança. Acreditamos num Sistema de Saúde mais forte, mais robusto, mais moderno e mais justo. Não ficaremos inertes a contemplar a degradação do SNS e de quem lá trabalha. Dizemos SIM ao nosso país e à missão de SERMOS MÉDICOS PARA SEMPRE”, sublinham Carla Araújo e Isabel Guimarães, médicas e promotoras do movimento.

 

 

 

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