Quanto melhor entendermos os doentes e os seus cuidadores, melhores cuidados de saúde poderemos prestar. Esse é o principal...

Este estudo conta com o apoio da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), da Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma (ADL) e da Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL) que se juntam à Janssen Portugal, companhia farmacêutica do Grupo Johnson & Johnson, e à consultora MOAI que prestará o suporte técnico.

Os dados recolhidos permitirão aos clínicos fazer uma gestão de leucemias e linfomas mais centrada nas necessidades dos doentes e promover uma maior consciencialização da sociedade para a carga destas doenças.

“A parceria com as associações de doentes é algo prioritário para a Janssen. Acreditamos que este estudo permitirá tirar conclusões muito relevantes que permitam contribuir para ações concretas que aumentem a qualidade de vida dos doentes, afirmou Filipa Mota e Costa, diretora-geral da Janssen Portugal.

“É fundamental entender os doentes e os cuidadores, pois estamos a falar de um grupo muito isolado e com muita dificuldade de comunicação. A doença pode ser muito solitária e por isso é impreterível entendermos como podemos estar mais próximos destes doentes e como os podemos ajudar”, sublinhou Lara Cunha, Diretora Executiva da APCL.

"Formar e informar tem sido um paradigma da ADL para com os nossos associados e todos os que nos procuram. Acreditamos que este estudo possa ser uma ferramenta importante para melhorar a qualidade de vida dos doentes e das suas famílias, disse Maria de Fátima Ferreira, Vogal da ADL.

Para Ana Soares, ex-doente e Voluntária da APLL “este estudo vai permitir-nos avaliar o impacto das doenças nas pessoas e compreender as suas necessidades. As informações recolhidas vão possibilitar chegar mais longe na resposta a todos os que precisam”. 

Todos os doentes com leucemia e linfoma, bem como os seus cuidadores, poderão responder ao questionário, através deste link.

Taça Solidários até à Medula
O Clube de Ténis do Estoril, com o apoio da Caetano Baviera, vai realizar, no dia 26 de novembro, a partir das 10h30, a “Taça...

Todos os interessados na modalidade e na componente solidária são desafiados a participar. A participação tem o valor unitário de 30€, que inclui torneio e almoço, ou 25€, para quem opte somente pelo almoço. As inscrições podem ser efetuadas por e-mail para [email protected] ou telefone para 912 268 795. Inscrições por e-mail para [email protected].

Esta é mais uma iniciativa no âmbito da campanha “Solidários até à Medula”. A campanha foi lançada em 2009, com o intuito de consciencializar e angariar fundos para dar continuidade à missão e trabalho desenvolvido pela APCL. Até hoje, realizaram-se várias ações, tais como concertos e ações de doação de medula.

A APCL tem como a missão contribuir, a nível nacional, para aumentar a eficácia do tratamento das leucemias e outras neoplasias hematológicas afins, apostando em investigação científica com programas de atribuição de Bolsas, investindo na formação para profissionais de saúde e dinamizando outras ações dirigidas também a cuidadores e doentes.

 

Dia Mundial do Não Fumador
A pergunta ecoa pelo consultório. Segue-se um momento de silêncio ou um suspiro.

O tabaco é companhia frequente dos tempos mortos de espera. Acompanha os cafés, as refeições e as pausas no meio dos dias de trabalho. O tabaco é presença assídua nas festas de aniversário e nos jantares com amigos. O tabaco é cúmplice da fuga a momentos de tensão. Que fumador nunca saiu dum momento menos agradável dizendo “Vou só lá fora fumar um cigarro.”?

O tabaco ocupa as mãos e distrai a mente, mas acrescenta problemas e não traz soluções.

Gostará o fumador do tabaco ou gostará dos momentos a que o associa?

“O problema não é gostar. O problema é o tabaco.”

O problema é gostar da vida e estar-se refém de uma droga que a encurta e provoca doença.

“Mas que doença Dra.?”

“Olhe (suspiro eu agora), todas... literalmente da ponta da cabeça à ponta dos pés!”

“Ah eu sei, eu sei isso tudo, mas agora é um momento difícil, mudei de trabalho, muito stress!”

Existirão nas nossas vidas momentos totalmente isentos de preocupação ou stress?

A partir do momento em que decidimos ser não fumadores deixaremos de ter altos e baixos? A vida será diferente se deixarmos de fumar? Sim. Para melhor, teremos menos um problema!

“O problema não é o stress. O problema é o tabaco”.

A nicotina contida no tabaco convencional e nos múltiplos novos dispositivos que existem à disposição do consumidor é uma droga psicoativa que causa elevada dependência. É difícil? Sim. Mas é possível! E há vida depois do tabaco.

“Ponha por escrito uma lista de vantagens e motivações!”

A saúde que se ganha, o dinheiro que se poupa, os dentes em melhor estado, a esposa e o marido, a roupa e o cabelo a cheirar melhor, os filhos e os netos, a pele com melhor aspeto, menos tosse e menos falta de ar, menor probabilidade de cegueira e de impotência sexual.

Escolham todas as que quiserem! As vantagens de deixar de fumar não têm fim e vão se acumulando com o passar do tempo. Por exemplo, ao final de poucas horas há normalização da frequência

cardíaca, 2 dias depois o paladar começa a recuperar, ao fim de 1 ano o risco de enfarte cardíaco passa para metade e 10 anos após deixar de fumar o risco de cancro do pulmão é metade do de um fumador.

Existem várias apps gratuitas para colocar no telemóvel que tanto usamos e várias consultas especializadas de apoio, tome uma decisão informada, procure ajuda e deixe de fumar.

O melhor dia para deixar de fumar é hoje.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
De 17 a 19 de novembro, na Feira Internacional de Lisboa
O 31º Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), o maior congresso médico que se realiza em Portugal, está de volta à...

A Cerimónia de Abertura decorre na 6ª feira, 18 de novembro, a partir das 12h30, com a presença de Manuel Pizarro, Ministro da Saúde, e de Graça Freitas, Diretora Geral da Saúde, entre outras figuras institucionais ligadas à área da Saúde, além da presença dos Bastonários das outras Ordens Profissionais.

Ao longo de três dias são esperados mais de três mil profissionais, num congresso de referência, que reúne dezenas de oradores nacionais e internacionais que vão apresentar as mais recentes inovações na medicina dentária. O Congresso ocupará uma área superior a 20.000 metros quadrados, entre área científica e a Expodentária Portugal, a maior e mais importante feira nacional de equipamentos e material dentário.

O 31º Congresso da OMD terá como grande objetivo refletir sobre os desafios e metas exortados pela OMS para a saúde oral na próxima década, nomeadamente o seu papel no contexto da saúde sistémica, bem como a universalização do acesso a estes cuidados. O tema central é a relação da medicina dentária com as outras especialidades médicas. Esta edição pretende dar continuidade à agenda ambiciosa da OMD, que aproveitará a presença dos principais representantes da Saúde para dar continuidade ao diálogo e à definição de uma estratégia que coloque em ação a visão reformista para a medicina dentária portuguesa e para os cuidados de saúde oral dos portugueses. Uma estratégia que envolva o ministério da Saúde, a direção executiva do SNS e a OMD na aplicação do investimento do Plano de Recuperação e Resiliência nas três dimensões do setor: público, social e privado.

 

 

Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia e Cerave juntos nas escolas
Sabia que 7 em cada 10 adolescentes sofrem de acne? Embora indesejada e inconveniente, esta condição tem opções de tratamento,...

Assim, de 14 a 18 de novembro, a campanha estará presente em escolas nos Distritos de Coimbra, Lisboa e Porto, estimando que possa impactar mais de 10.000 jovens, em escolas Básicas e Secundárias dos distritos e ainda em Universidades em todo o país.

A iniciativa pretende levar a dermatologia ao encontro dos jovens e quebrar mitos associados ao Acne. Entre palestras e ativações, ao longo de uma semana, cinco escolas vão receber esta campanha sobre a acne e a importância do cuidado da pele. Para chegar aos estudantes Universitários e de forma a sensibilizar para a adoção de cuidados e estratégias adequadas, a ação é adaptada com a disponibilização de informação. O objetivo passa por dotar as gerações mais novas com informação útil e certificada.  

"O acne, pela sua frequência elevada na adolescência, é muitas vezes desvalorizado. É essencial que seja encarado como uma doença com repercussões físicas e psicológicas importantes e que se inicie tratamento adequado precocemente", afirma Leonor Ramos, dermatologista especializada no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. 

De acordo com um estudo*, em Portugal, 42,1% dos jovens com menos de 15 anos sofrem de acne e o valor sobe para 55,8% quando falamos de idades entre os 15 e os 29 anos. Geralmente relacionada com questões hormonais, ter acne é uma condição comum e transversal a adolescentes e adultos, que pode ser tratada de forma simples e eficaz, com a confiança e cuidados certos. 

A ideia de que não é necessário hidratar peles oleosas ou que a acne surge apenas na adolescência e de forma igual para todos, são alguns dos mitos que esta campanha pretende esclarecer. Independentemente da idade ou do tipo de pele, uma limpeza de pele diária, de manhã e à noite, com um produto suave e que não altera a barreira protetora da pele é fundamental no cuidado da acne. Assim, tratar da pele de forma adequada, não espremer borbulhas, apostar na proteção diária contra o sol, utilizar produtos de maquilhagem oil free e não comedogénicos são alguns dos cuidados chave recomendados pelos dermatologistas para uma pele mais bonita e saudável.

 

Clínica Cirúrgica de Carcavelos
A Joaquim Chaves Saúde está a promover uma campanha de rastreios gratuitos, com o mote “De olhos postos em si”, na Clínica...

As doenças oftalmológicas são extremamente frequentes na população em geral, sendo o envelhecimento progressivo um dos fatores que mais contribui para esta situação. De acordo com o Programa Nacional Para a Saúde da Visão, cerca de metade da população portuguesa sofre de alterações da visão, desde a diminuição da acuidade visual até à cegueira.  Além disso, mais de 170 mil pessoas sofrem de cataratas, sendo que 6 em cada 10 pessoas com mais de 60 anos apresentam sinais desta doença.

“O nosso objetivo é proteger e melhorar a visão dos nossos clientes. Uma boa visão contribui para a melhoria da qualidade de vida e satisfação das pessoas, melhorando o seu bem-estar e conforto, nas suas atividades quotidianas”, explica a Dra. Sheryl Costa, coordenadora Cirúrgica de Oftalmologia da Joaquim Chaves Saúde.

Os rastreios decorrem de segunda a sexta-feira e são agendados após o preenchimento de um questionário (disponível online e em formato físico na clínica). O questionário é analisado por um profissional de saúde e o contacto, por parte da Joaquim Chaves Saúde, é estabelecido num prazo de até 48h úteis.

 

 

24 de novembro
A Gedeon Richter promove uma nova edição do programa FAMA– Farmácia e o Aconselhamento à Mulher em Atendimento, na qual será...

Com a moderação de Hipólito de Aguiar, Farmacêutico e Professor Universitário, e a participação de Daniel Pereira da Silva, Diretor Médico da Gedeon Richter Portugal, este webinar será uma sessão aberta a todos os profissionais de farmácia com o objetivo de atualização de conhecimentos sobre: os desafios do planeamento familiar; a contraceção intrauterina e o controlo da dor em procedimentos ginecológicos. Durante a sessão serão também apresentados estudos em Portugal sobre Práticas Contracetivas e Novidades Epidemiológicas sobre Tendências em Contraceção (NEST – C). 

O FAMA é um programa de formação contínua e avançada destinado aos profissionais de farmácia, creditado pela Ordem dos Farmacêuticos e que conta com o apoio científico da Sociedade Portuguesa da Contracepção (SPDC) e da Sociedade Portuguesa Ginecologia (SPG). O principal objetivo é a atualização de conhecimentos na área da saúde da mulher. Desde o seu lançamento em 2014, este programa já contou com a presença de cerca de nove mil profissionais, oriundos de mais de duas mil farmácias.

A inscrição no evento deve ser feita aqui.

 

 

 

17 de novembro
17 de Novembro marca o Dia Mundial da Prematuridade (DMP). Este dia visa sensibilizar para os desafios do nascimento prematuro...

É uma campanha que visa chamar a atenção para a importância do Método Canguru (MC) e para necessidade de implementar esta prática nas Unidades de Neonatologia, desde o momento do nascimento.

Apesar dos benefícios do contacto pele-a-pele para bebés prematuros ou de baixo peso serem reconhecidos internacionalmente, a implementação do MC como prática comum desde o momento do nascimento tem sido um grande desafio ao nível global. Muitos sistemas de saúde precisam de traduzir esta evidência em políticas e prática, o que requer uma mudança de paradigma no modelo "clássico" de cuidados ao recém-nascido, que separa a mãe e o bebé, especialmente se o bebé nascer demasiado pequeno ou demasiado doente. Com o MC, apresentamos uma visão em que a mãe, o recém-nascido e o pai formam um núcleo inseparável em torno do qual é organizada todo a logística do parto do recém-nascido.

Embora os bebés prematuros formem um dos maiores grupos de doentes pediátricos em Portugal, os seus interesses e necessidades, bem como os interesses e necessidades dos seus pais, não são facilmente integrados nas políticas de saúde pública. Durante este DMP 2022, queremos sensibilizar para a importância do MC, para que possam ser implementados os cuidados centrados no desenvolvimento da criança e na família, as boas práticas de recuperação dos bebés prematuros e as melhores experiências parentais.

Além desta iniciativa, a XXS vai lançar no DMP a 4ª edição da Campanha “XXS-XXL, Pequeno no Tamanho, Grande no Coração”, que tem como objetivo alertar para a realidade dos nascimentos prematuros e contribuir para dotar as Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais de todo o País de material de conforto necessário e adequado a estes bebés.

Os gorros e botinhas vão permitir manter os bebés quentinhos e ajudar a promover o vínculo afetivo com os seus pais, através do MC. É sabido que os bebés prematuros têm tendência para arrefecer as extremidades do seu frágil corpinho e é muito importante que sejam aquecidos com gorros e botinhas para os manter com uma temperatura estável. Esta necessidade de conforto é ainda maior quando os Bebés XXS fazem com os seus pais o MC.

Através desta campanha, a XXS faz um apelo a todos os Portugueses para que tricotem gorros e botinhas em lã própria para bebé, com medidas mais pequenas, adequadas a bebés de baixo peso à nascença e contribuam desta forma para aquecer os corações dos Bebés XXS, dos seus pais, irmãos, família, amigos e profissionais de saúde que os acompanham dia-a-dia nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais de todo o País.

A entrega dos gorros e botinhas deve ser feita até ao dia 31 de Janeiro em 58 lojas Banco CTT e 6 lojas Knot espalhadas pelo país. A Nestlé, parceira mais uma vez nesta iniciativa, irá posteriormente recolher o material e entregar junto de todas as Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais do país.

Esta campanha é organizada pela XXS e conta com a chancela científica da SPN - Sociedade Portuguesa de Neonatologia e da APEPEN – Associação Portuguesa de Enfermagem Pediátrica e Neonatal, e o apoio da Nestlé, CTT, Knot, Banco CTT, WaterWipes e Final Solution.

Universidade Lusófona - Campus Universitário de Lisboa
No âmbito da XVII Semana das Ciências Farmacêuticas, as Farmácias Holon realizaram 206 rastreios, nomeadamente 113 rastreios de...

Segundo a farmacêutica de dermofarmácia, Joana Cruz, “a integração do serviço de Dermofarmácia no evento foi uma mais-valia, uma vez que conseguimos não só dar a conhecer a existência do serviço e de este ser uma forma muito acessível na melhoria do bem-estar da pele, como também detetar e aconselhar de acordo com os resultados obtidos no rastreio.”

Na opinião de Rita Lucas, nutricionista Holon, “a atividade realizada foi de extrema importância para quem participou, para os estudantes e colaboradores que tiveram a oportunidade de avaliar alguns parâmetros, como para os estudantes que realizaram os rastreios porque foi um contacto com a realidade e onde puderam aplicar na prática conhecimentos que adquiriram. Relativamente aos rastreios nutricionais em específico, considero que foi uma mais valia essa oportunidade porque a maioria dos participantes estudantes não apresentaram muitos cuidados com a alimentação, seja pelo stress dos estudos ou porque se encontram a morar longe de casa para poderem estudar e foi comum à maioria a alimentação saudável não ser uma preocupação. Com uma pequena avaliação de hábitos alimentares e alguns conselhos e uma avaliação antropométrica foi possível elucidar os estudantes sobre a importância de adquirirem bons hábitos e isso teve um impacto muito positivo.”

 

 

 

Iniciativa da Liga Portuguesa Contra o Cancro
A Corrida dos Homens está de volta às ruas do Funchal no dia 26 de novembro, com partida marcada para as 17h, na Sé do Funchal....

“Com esta iniciativa pretendemos, uma vez mais, desafiar os madeirenses, em particular os homens, a correr pela sua saúde. É fundamental relembrar que a prevenção contribui para um diagnóstico precoce, essencial para melhores resultados do tratamento, melhor e maior sobrevivência e menor probabilidade de morte, como em todas as doenças oncológicas”, refere Ricardo Sousa, Presidente do Núcleo Regional da Madeira da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

‘Cuidar da Saúde também é coisa de Homem’ é o mote do evento que convida os madeirenses a percorrer uma distância de 2 quilómetros, a correr ou a caminhar. Apadrinhado pelo médico urologista Ferdinando Pereira, a Corrida dos Homens tem o objetivo de alertar a população, sobretudo os homens a partir dos 45 anos, para a prevenção do cancro da próstata e, ao mesmo tempo, apoiar o NRM-LPCC.

Realizada no âmbito do ‘Novembro Azul’, movimento mundial de sensibilização para as doenças masculinas durante o mês de novembro, também conhecido por Movember, a Corrida dos Homens tem um cariz solidário.

Os fundos angariados com as inscrições, que têm um custo simbólico de 5€, revertem na totalidade para o trabalho desenvolvido pelo NRM-LPCC na prevenção, diagnóstico e tratamento do cancro da próstata. Com a inscrição, os participantes têm direito à t-shirt da ação deste ano.

Será ainda possível apoiar esta causa sem participar na prova, através da aquisição da t-shirt, pelo mesmo valor, à venda nos seguintes locais: AARAM, sede e delegações do NRM-LPCC, Farmácia Caniço e na Loja Solidária na Rua da Murças, no Funchal.

Recorde-se que, atualmente, o cancro da próstata é mais letal para os homens, do que o cancro da mama para as mulheres, e é a segunda principal causa de morte por cancro nos homens com mais de 50 anos. Em Portugal, só em 2020, foram diagnosticados cerca de 7.000 novos casos desta doença oncológica.

Esta é uma patologia silenciosa e de evolução lenta, não apresentando sintomas nos estadios iniciais. Numa fase mais avançada, quando os sintomas surgem podem ser confundidos com os de outras doenças. O cancro da próstata ocorre quando algumas das células da próstata se reproduzem muito mais rápido do que o normal. Se não for tratado, as células deste cancro podem disseminar-se por partes distantes do corpo.

As inscrições para a 6ª Corrida dos Homens podem ser realizadas aqui.

Conferência decorre sexta-feira, 18 de novembro
A Ordem dos Nutricionistas está a organizar uma conferência online que vai pôr em cima da mesa o futuro da alimentação nacional...

A sessão vai debruçar-se sobre temas como a literacia alimentar, a educação em sustentabilidade, a transformação necessária aos sistemas alimentares e, ainda, a contribuição do nutricionista no desafio do “futuro da alimentação”.

A Ordem dos Nutricionistas recorda que a alimentação influencia diretamente o meio ambiente – desde o modo como os alimentos são produzidos, processados e distribuição, até aos ambientes alimentares e ao comportamento dos consumidores e Alexandra Bento, bastonária, relembra ainda que “devemos salvaguardar a alimentação que cresce nas nossas próprias raízes: a dieta mediterrânica. Temos vindo a apelar para este padrão alimentar que é, não só, amigo do ambiente como, também, saudável. É este o caminho que temos traçado e os nutricionistas pretendem contribuir, para auxiliar os portugueses a recuperar este estilo de vida.”

A conferência vai contar com a presença de Alexandra Bento, na sessão de boas-vindas e com a moderação de Bárbara Beleza e Joana Sousa, da Ordem dos Nutricionistas. Como oradores, o painel vai contar com Ana Helena Pinto da Nutrition for Happiness, Helena Real da Associação Portuguesa de Nutrição, João Costa Ferreira da Comissão Europeia e Pedro Moreira da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.

 

Opinião
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) obriga a cuidados especializados de saúde.

A DPOC é causada pela exposição a partículas nocivas inaladas, nomeadamente o fumo do tabaco (principal fator de risco), bem como poeiras e gases. É expectável o seu aumento nas próximas décadas fruto da exposição contínua a estes fatores de risco, bem como pelo envelhecimento da população.

A DPOC é caracterizada por sintomas respiratórios persistentes como dispneia (sensação de falta de ar), tosse e expetoração com demonstração de limitação no débito de ar por alteração espirométrica (relação FEV1/FVC inferior a 0.70 após broncodilatação) devido a alterações nas vias aéreas ou nos alvéolos.

A avaliação do doente com DPOC exige a determinação do nível de limitação do fluxo de ar, do impacto da doença na limitação das atividades de vida diária e no risco de futuras exacerbações (períodos de agravamento agudo dos sintomas respiratórios) por forma a definir um plano adequado de tratamento.

A educação, ou a ação pedagógica, relativamente à doença pelo profissional de saúde é um pilar central na abordagem do doente com DPOC. A cessação tabágica é fundamental. Caso contrário, a persistência deste hábito tem um impacto muito negativo no prognóstico e na progressão da doença.

A terapêutica farmacológica disponível reduz a sintomatologia, a frequência e a gravidade das exacerbações, melhora a qualidade de vida e a tolerância ao esforço. Cada regime terapêutico deve ser personalizado, adequado à sintomatologia, risco de exacerbações, efeitos adversos, comorbilidades, preço, resposta terapêutica e capacidade de autoadministração pelo que a técnica inalatória deve ser sempre avaliada em consulta. O programa de vacinação contra a SARS CoV-2, Influenza e Doença Pneumocócica reduz hospitalizações e mortalidade.

O exercício físico devidamente planeado e de caráter sistemático incluído em programas de Reabilitação Respiratória deve ser promovido por forma a melhorar a sintomatologia respiratória, tolerância ao esforço, ansiedade, depressão e redução de hospitalizações.

Na doença avançada, a oxigenoterapia de longa duração e a ventilação não invasiva melhoram a esperança de vida. É esperada uma interligação atempada com equipas de cuidados paliativos na doença avançada e/ou sintomática para minimizar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida. A avaliação nutricional e planos de alimentação saudável são muito importantes para prevenir, com o evoluir da doença, perdas ponderais e má nutrição, uma vez que são conhecidos os seus impactos na força muscular/capacidade de ventilação. Estes dois últimos fatores estão associados, também, à melhoria da qualidade de vida destes doentes.

A DPOC coexiste, frequentemente, com outras doenças crónicas (comorbilidades) que têm um impacto significativo no curso da doença e no seu prognóstico. A presença destas comorbilidades não deve alterar o tratamento da DPOC e devem ser tratadas independentemente da DPOC. Nos doentes com DPOC é esperada a presença de problemas de natureza cardiovascular uma vez que partilham um risco comum como o tabagismo. A neoplasia do pulmão é frequentemente diagnosticada na DPOC pelo que a prevenção primária e secundária, bem como a deteção precoce, são importantes para melhorar a sobrevida. A osteoporose, a ansiedade e a depressão são muitas vezes subdiagnosticadas e estão associadas a pior qualidade de vida e prognóstico. O refluxo gastroesofágico está relacionado com o aumento do risco de exacerbações. É também conhecido o seu efeito negativo na qualidade de vida.

A DPOC deve fazer parte de um plano de cuidados de multimorbilidades cujo foco tem que ser dirigido para a sua identificação precoce, otimização de tratamento e minimização de riscos da polimedicação para melhorar a qualidade de vida, minimizar as hospitalizações e a mortalidade.

É nesta perspetiva mais abrangente, para além do pulmão, que se deve pautar a abordagem da Medicina Interna ao doente portador de DPOC.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Webinar
No âmbito do 9.º Congresso Internacionais dos Hospitais “Tempo para Agir” da APDH, a Casa de Saúde da Idanha irá realizar o...

A área da Saúde constitui um dos sectores mais complexos, dinâmicos e provavelmente de maior alcance no mundo. A capacidade de inovar através de abordagens criativas, melhorando as respostas e os resultados, são indispensáveis.

Este webinar pretende apresentar intervenções inovadoras na área da Psiquiatria e Saúde Mental, com especial foco na neuroestimulação e estimulação/reabilitação cognitiva com recurso a novas tecnologias.

Entre os palestrantes estão o psiquiatra Rui Neves; Carla Pombo, enfermeira chefe da Unidade de Gerontopsiquiatria e Reabilitação Cognitiva da Casa de Saúde da Idanha e Cátia Gameiro, neuropsicóloga.

A participação no webinar é gratuita, sujeita a inscrição em: https://www.apdh.pt/evento/36

 

Serra Shopping une-se à ACAPO
Na próxima sexta-feira, 18 de novembro, Serra Shopping recebe uma ação de sensibilização para as necessidades das pessoas com...

Entre as 14h30 e as 17h00, no Piso 0, do Serra Shopping, vai ser possível escrever numa máquina de Braille, escolher uma peça de roupa com os olhos vendados e ainda simular um percurso com o uso da bengala usando referências laterais ou pedonais e a diferenciação de piso.

Esta ação de sensibilização está a cargo da ACAPO, uma instituição sem fins lucrativos que trabalha com a população com deficiência visual em Castelo Branco há vários anos. A instituição tem como objetivo representar os cidadãos com deficiência visual, providenciar serviços adequados e consciencializar a sociedade, com vista à sua afirmação como cidadãos de pleno direito.

“Para o Serra Shopping faz todo o sentido receber ações como esta em que convidamos a comunidade local a uma experiência que permite viver as necessidades especiais do outro. Esperamos no futuro poder continuar a receber iniciativas como esta, que permitem que o Centro tenha um papel ativo de responsabilidade social”, afirma António Parracho, diretor do Serra Shopping.

 

 

 

 

 

Dados de novo inquérito sobre a vida com cancro da próstata
Cerca de 50% dos doentes com cancro da próstata nunca falam ou passam vários meses sem falar com a sua família sobre o cancro...

As primeiras conclusões do inquérito são divulgadas por ocasião do mês de prevenção do cancro da próstata, que se assinala em novembro e no âmbito da campanha de sensibilização #VamosTocarNesteAssunto, que visa promover o aumento da literacia na área do cancro da próstata e alertar a população, e especialmente os homens, para a importância de conhecer os primeiros sinais desta doença e de realizar exames periódicos a partir dos 45-50 anos.

“O inquérito demonstrou que ainda existe uma grande falta de conhecimento e literacia sobre o cancro da próstata. Cerca de metade dos inquiridos (46%) avaliaram o seu nível de informação no momento do diagnóstico como sendo bastante reduzido, sendo que 26% dos doentes afirmaram que não sabiam nada sobre a doença”, realça Joaquim Domingos, presidente da Associação Portuguesa de Doentes da Próstata (APDP) e sobrevivente a cancro da próstata.

66% dos inquiridos tinham menos de 65 anos quando foram diagnosticados com cancro da próstata. Quando detetado em fases precoces, este tipo de cancro tem uma boa probabilidade de cura.

Miguel Silva Ramos, presidente da Associação Portuguesa de Urologia (APU), alerta que “é urgente promover a partilha de informação sobre a doença e os seus sintomas, bem como consciencializar para a realização de exames periódicos, que permitam um diagnóstico e tratamento atempados. E este inquérito demonstra que a informação sobre a doença (54%) e sobre as opções terapêuticas (41%) são os tipos de informação que os inquiridos consideram fazer-lhes mais falta.” 

O inquérito demonstrou ainda que no último contacto que tiveram com o SNS, o balanço foi bastante positivo: 73% dos inquiridos foram envolvidos pelo médico nas decisões sobre os cuidados de saúde e os tratamentos para o Cancro da Próstata e 91% afirmam ter sido bem atendidos pelos profissionais com os quais contactaram.

O top 3 das principais fontes de informação que são privilegiadas pelos doentes quando pretendem obter informações sobre o cancro da próstata são: em primeira instância o médico especialista (78%), em segundo lugar o médico de família (44%) e em terceiro lugar as associações de doentes (23%). Os canais digitais são referidos por menos de 20% dos inquiridos.

Por outro lado, revela que 57,5% dos homens com cancro da próstata estão em situação laboral ativa e que 68,2% dos inquiridos afirmam ter a doença controlada, o que é possível através do tratamento adequado.

A monitorização do PSA (Antigénio Específico da Próstata), de extrema importância no seguimento da evolução da doença deve ser realizada regularmente, mas apenas 31,3% dos inquiridos o faz trimestralmente. 26,9% afirmam monitorizá-lo anualmente. 

Uma vez que as opções de tratamento podem comprometer a gestão de doença concomitantes, estas devem ser discutidas com o Urologista/Oncologista. Neste sentido, o inquérito mostra que 92,5% dos doentes tomam medicação para outras condições de saúde, em muitos casos mais do que uma, como para a hipertensão arterial, níveis de colesterol elevados, coagulação e diabetes mellitus.

O cancro da próstata tem um impacto considerável na qualidade de vida dos doentes, sendo a função urinária, a função sexual e a saúde mental as categorias mais afetadas, na opinião dos inquiridos. É a doença oncológica mais frequente no homem e a 3ª principal causa de morte por cancro, o que representa mais de 10% das mortes por cancro a nível global. Em Portugal, é uma doença que afeta cerca de 6 mil homens por ano. 

18 de novembro
A 14ª edição do Fórum do Medicamento acontece no próximo dia 18 de novembro, no Centro Cultural de Belém. Em discussão estarão...

À semelhança dos anos anteriores, o evento contará ainda com a apresentação e debate dos resultados do estudo intercalar do “Índex Nacional de Acesso ao Medicamento” que, mais uma vez, faz um ponto de situação sobre o acesso às terapêuticas inovadoras por parte dos hospitais portugueses e as barreiras ao acesso e as ruturas de medicamentos, abordando-se, pela primeira vez, o papel das Comissões de Farmácia e Terapêutica. 

O evento contará com duas mesas de debate, a primeira com a participação de Helena Catarino, da Ordem dos Farmacêuticos, Paulo Gonçalves, da Plataforma Saúde em Diálogo, e Vanessa Ribeiro, da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), além de Joaquim Murta e Marina Borges. A segunda mesa redonda irá reunir António Teixeira Rodrigues, da Ordem dos Farmacêuticos, Margarida Ornelas, do IPO Coimbra, Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, Rui Ivo, Presidente do INFARMED, e Rosário Trindade, Diretora Corporate Affairs & Market Access da AstraZeneca.

O Fórum do Medicamento é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, com o apoio da AstraZeneca, e que tem como objetivo promover uma reflexão sobre os modelos de acesso ao medicamento hospitalar a nível nacional e europeu, assente no tema “VALUE BASED HEALTHCARE NA PROMOÇÃO DE GANHOS EM SAÚDE”. A sessão será presidida por Francisco Ramos e contará com moderação de Paula Rebelo, jornalista da RTP. 

 

 

Enfrentar o tabu e falar sem vergonha
A Doença Hemorroidária ainda é uma doença sobre a qual, por vergonha, muitos doentes não falam com o

A doença hemorroidária é extremamente frequente na população adulta. “Pelo menos uma em cada duas pessoas com mais de 45 anos vai sofrer de doença hemorroidária pelo menos uma vez na sua vida e, embora seja mais frequente nas faixas etárias entre os 45 e os 65 anos1, esta doença pode surgir em qualquer idade”, explica João Ramos de Deus, gastroenterologista, membro dos corpos sociais da Sociedade Portuguesa de Coloproctologia. 

As hemorroidas são estruturas de tecido conjuntivo, extremamente vascularizadas localizadas no canal anal e podem provocar comichão, dor, perdas de sangue e exteriorização, podendo conduzir a crises de doença hemorroidária. As hemorroidas podem ser internas (desenvolvem-se no interior do ânus e manifestam-se através da perda de sangue e prolapso) ou externas (desenvolvem-se externamente, ao redor do ânus, com perdas raras de sangue). 

Apesar de ser uma patologia frequente e que afeta profundamente a qualidade de vida de quem com ela convive, o tabu torna-a numa doença subdiagnosticada e, logo, subtratada. Não tratar as hemorroidas leva ao aumento progressivo do desconforto e ao seu consequente agravamento, com necessidade de tratamentos mais agressivos. Por isso, é fundamental incentivar um diálogo aberto sobre esta doença e, assim, levar mais doentes ao médico para que possam ser devidamente diagnosticados e tratados.  

O tratamento varia de acordo com a situação de cada doente, sendo que os medicamentos venoativos, indicados para o tratamento das crises e prevenção das recorrências, e os tópicos para um alívio local complementar são as terapêuticas mais utilizadas, em fase de crise. Sendo uma doença com manifestações recorrentes e por vezes incapacitantes, um tratamento mais consistente pode passar pelo tratamento instrumental em regime ambulatório (esclerose; laqueação elástica; …) ou cirúrgico. 

Aconselham-se ainda medidas higieno-dietéticas complementares à terapêutica farmacológica, principalmente a ingestão de alimentos ricos em fibras e maior quantidade de água, para reduzir a obstipação e o consequente esforço durante a defecação. 

5 sinais e sintomas de alerta (mais comuns) da doença hemorroidária a ter em conta: 

  1. Desconforto/ardor na região anal; 
  2. Prurido ou irritação na região anal; 
  3. Dor ao defecar; 
  4. Hemorragia, sangue vermelho vivo nas fezes ou no papel higiénico ao limpar; 
  5. Exteriorização (prolapso) das hemorroidas. 

É recomendável procurar um profissional de saúde, sempre que se verifique algum destes sinais e sintomas, para assim perceber as causas e o melhor tratamento a aplicar. Até porque qualquer um destes sintomas pode ser o primeiro de outro tipo de doença mais grave, nomeadamente perdas de sangue. 

“Quase que poderíamos dizer que um terço da população padece de doença hemorroidária neste momento, um terço já padeceu da mesma e outro terço ainda irá padecer, ou seja algures na vida todos vamos passar por queixas relacionadas com a doença”, acrescenta João Ramos de Deus. 

Referências:
1 – Deus, J. R., Rama, N., Doença Hemorroidária (Recomendações). Rev Port Coloproct, 2020.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“Um abraço dos pais: uma terapia poderosa. Garanta o contacto pele-a-pele desde o momento do nascimento”
Estima-se que no mundo ocorram anualmente cerca de 15 milhões de nascimentos prematuros. O Dia Mundial da Prematuridade...

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) associa-se à celebração desta efeméride com uma exposição fotográfica que será inaugurada no dia 17 de novembro, pelas 12h, no átrio dos HUC-CHUC, sendo a mesma exposição replicada por todos os polos do CHUC. Desde o dia 14 de novembro, as fachadas de todos os polos do CHUC e a fonte cibernética do Mondego estão iluminadas com a cor roxa, para assinalar a efeméride, procurando-se, assim, despertar a atenção da população para a importância do tema.

Gabriela Mimoso, diretora do serviço de neonatologia do CHUC, explica que “um bebé é considerado prematuro sempre que nasce antes das 37 semanas de gravidez. De um modo geral, quanto mais cedo ele nascer maior é a probabilidade de necessitar de cuidados intensivos e maior o risco de ter sequelas associadas a essa prematuridade.”

Associada à prematuridade está a cor roxa que simboliza a sensibilidade e a excecionalidade. O CHUC vai assinalar esta efeméride iluminando de cor roxa todos os seus polos.

Outro dos símbolos do Dia Mundial da Prematuridade é uma corda de meias: um pequeno par de meias roxas está pendurado na linha junto com nove pares de meias de bebé de tamanho normal, o que significa que, em todo o mundo, um bebé em cada 10 nasce prematuro.

Novembro Roxo

Gabriela Mimoso descreve que “ao longo do internamento, por vezes longo, destes pequenos seres, se procura promover o contacto pele-a-pele (método canguru) desde o nascimento. Este contacto tem efeitos positivos e protetores para o recém-nascido e pais pois promove a vinculação, melhora a regulação térmica, contribui para a prevenção de infeções, incentiva o aleitamento materno e tem efeitos benéficos fisiológicos, comportamentais, psicossociais e parece diminuir a mortalidade em cerca de 40%. Manter os pais informados sobre o estado clínico do seu filho e incentivá-los a participar nos cuidados. De uma forma geral os pais fazem parte da equipe de cuidados.

Pedir o seu consentimento para todos os tratamentos / intervenções e respeitar as suas opções. Manter um ambiente agradável protegendo-os da luz e som excessivo.

Capacitar os pais para ter confiança no cuidar destes bebés tão frágeis, apoiá-los, esclarecer as suas dúvidas e fornecer apoio psicossocial e espiritual sempre que necessário.”

A diretora do serviço de neonatologia continua dando nota de que “o desafio no cuidar destes seres tão vulneráveis é enorme, já que a atuação dos técnicos de saúde pode ser decisiva para o seu futuro. Apesar do seu pequeno número, a grande prematuridade contribui significativamente para a mortalidade neonatal e infantil.

Durante e após o internamento é essencial o envolvimento de uma equipa multidisciplinar: Médicos (Neonatologistas, Cardiologistas, Oftalmologistas, entre outros), Enfermeiros, Técnicos do Serviço Social, Psicólogos, Fisioterapeutas, Terapeutas da Fala, não esquecendo também o importante papel das Assistentes Técnicas e Operacionais”.

O Dia Mundial da Prematuridade tem por objetivo aumentar a consciencialização sobre os desafios do parto prematuro e em 2022 alertar para a importância do método canguru (contacto pele-a-pele) na vinculação / capacitação dos pais e na redução das consequências a médio e longo prazo para as crianças e famílias. Medidas simples mas que podem ter um enorme impacto no futuro.

A celebração do dia da prematuridade ocorre em várias instituições de saúde, sociedades científicas e organizações que, em todo o mundo, desenvolvem atividades diversas e iluminam-se de cor roxa edifícios e monumentos em várias cidades, para dar visibilidade à problemática da prematuridade.

16 de novembro
A participação pública em saúde e os desafios que as Associações de Doentes enfrentam no sistema de saúde em Portugal são os...

 “A participação pública em saúde ainda está longe de ser uma realidade em conformidade com o enquadramento legal e constitucional que existe em Portugal”, explica Ana Rita Goes, docente ENSP-NOVA e coordenadora do projeto, que defende que “importa, por todas as razões, ouvir doentes, cuidadores/as, associações que os/as representem e criar lugares de fala e de escuta ativa, a partir dos quais estas pessoas possam ter uma voz e ver respondidas as suas questões, necessidades e preocupações”.

Após três edições ACAD, que reuniram a participação de mais de uma centena de Associações de Doentes, em 2022 a Academia para a Capacitação de Associações de Doentes arranca com uma nova edição com 70 formandos, em formato online e gratuito, reforçando o objetivo de capacitar e apoiar as associações de doentes a desenvolver e a fortalecer o seu papel de atores no sistema de saúde.

Para a Escola Nacional de Saúde Pública, este programa de formação “tem contribuído para criar os lugares horizontais de fala e de escuta necessários, entre doentes, profissionais e decisores políticos ou na área da saúde, mas também para garantir que o sistema de saúde português continua a melhorar continuamente na qualidade e na celeridade dos cuidados prestados, sem nunca esquecer ou secundarizar a realidade de quem (con)vive com a doença”, conclui a Coordenadora.

A implementação do projeto conta com uma equipa diversificada de formadores que reúne académicos, políticos, entidades públicas e privadas, investigadores e profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que tem como eixos: capacitar, implementar, dialogar e influenciar.

Para além de eventos públicos como o que irá decorrer no dia 16 de novembro, a formação conta com a realização de seminários, visitas de campo e outras iniciativas análogas que vão fomentar a discussão em torno de temas atuais e do interesse das associações de doentes, com o objetivo de agitar consciências e de promover a mudança por um sistema de saúde no qual todas as vozes sejam efetivamente ouvidas e atendidas.

André Vasconcelos, Diretor-Geral da Roche em Portugal, corrobora a ideia de que é fundamental continuar a empoderar os doentes e as associações que os representam no exercício da sua cidadania de saúde. “Ter o cidadão no centro do sistema não pode ser apenas um chavão. Porque todo o sistema de saúde só faz sentido para servir os doentes, os cuidadores, os utentes e utilizadores”, adianta. “Na Roche sentimos que é também nossa a responsabilidade de contribuir para esta capacitação. É fundamental apoiar as associações de doentes, ajudá-las a aplicar o conhecimento que têm na construção dos processos de decisão. Em prol de um sistema de saúde mais humano e humanizado”, conclui.

O primeiro evento público decorre na Escola Nacional de Saúde Pública, no dia 16 de novembro, pelas 14h30. Nesta sessão serão apresentadas as linhas gerais que estruturam a nova edição do projeto e será promovida uma reflexão/discussão em torno de temáticas como a participação pública em saúde e alguns dos desafios que atravessam o sistema de saúde português e que têm sido sinalizados pelas Associações de Doentes.

O programa do evento conta com uma conferência de Maria de Belém Roseira, Ministra da Saúde do XIII Governo Constitucional, e a participação de Jorge Seguro Sanches, Vice-Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, Catarina Paulino, Membro da Direção da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares e Moisés Ferreira, do Bloco de Esquerda.

Para mais informações consultar: https://linktr.ee/acadativospelasaude

 

 

Prémio atribuiu 10 mil euros a investigação na doença renal
A Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL) e a Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN) entregaram o maior prémio de...

O grupo de investigadores do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), o consórcio que integra o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e o Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, foi distinguido pelo desenvolvimento do trabalho de validação na população portuguesa da “Kidney Failure Risk Equation (KFRE)”.

Segundo Bernardo Marques da Silva, a KFRE é uma equação que pretende estimar o risco da pessoa com doença renal crónica necessitar de terapêutica de substituição da função renal.

“A validação da Kidney Failure Risk Equation na população portuguesa confere à comunidade médica nacional uma ferramenta essencial para estabelecer quais os doentes de maior risco e melhor adequar os cuidados e planos terapêuticos", afirma o médico do Hospital de Santa Maria.

A insuficiência renal crónica é uma doença provocada pela diminuição progressiva da função dos rins e Portugal tem uma das mais elevadas incidências de doença renal crónica terminal com indicação para iniciar diálise, sem que exista uma explicação de carácter epidemiológico plausível. Por definição esta doença uma vez presente tende a progredir até ao estado terminal. 

O Prémio “ANADIAL-SPN”, de atribuição anual, visa promover a realização de estudos clínicos e avaliações epidemiológicas na área da Investigação em Insuficiência Renal Cronica, com particular relevância para a identificação de fatores de risco e intervenções preventivas da evolução da doença renal crónica. Informação adicional: www.anadial.pt

 

 

 

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