Dia Nacional do Doente de AVC assinala-se a 31 de março

A importância da alimentação na redução do risco de AVC

Atualizado: 
29/03/2023 - 10:44
Apesar de existirem diferentes fatores capazes de influenciar a probabilidade de acontecer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), a boa notícia é que as escolhas alimentares podem reduzir – e muito – essa possibilidade.

A propósito do Dia Nacional do Doente de AVC, que se celebra esta sexta-feira, 31 de março, o Mundo Z da Zurich sugere alguns dos ingredientes e alimentos que deve privilegiar na sua alimentação para prevenir o risco de AVC:

  • Hortofrutícolas (por exemplo: tomate, laranjas, cenouras, abacate, couve-de-bruxelas ou melão)
  • Salmão
  • Azeite
  • Cereais integrais
  • Ervas aromáticas
  • Cogumelos
  • Chocolate negro
  • Frutos secos
  • Sumos naturais
  • E não esquecer a água. Muita, muita água.

Existem diferentes tipos de AVC, mas a inexistência de uma causa exata é inerente a todos. Para compreender melhor as causas, é preciso ter em conta que existem dois tipos de fatores de risco de AVC: os não modificáveis (que incluem fatores como o género, a idade e outras condições/doenças genéticas); e os modificáveis (do qual fazem parte hábitos menos saudáveis que agravam o risco de AVC, como o tabagismo, o consumo de álcool, o sedentarismo e, sobretudo, más escolhas nutricionais).

A correlação entre a alimentação e o risco de AVC

Sal, açúcares e gorduras saturadas são alguns dos alimentos e/ou condimentos que podem estar fortemente correlacionados com um aumento da tensão arterial, aumentando o risco de um AVC ocorrer. Eliminar – ou reduzir significativamente – estes elementos do “menu diário” será um contributo importante para a saúde, no entanto, “caprichar” na variedade, regularidade e equilíbrio da alimentação é tão importante como reduzir nos excessos.

Aposte em várias refeições (de doses mais reduzidas) ao longo do dia, maioritariamente compostas por alimentos como fruta da época, legumes, vegetais, alimentos isentos de gordura animal e ricos em fibra solúvel, em ómega-3 (entre duas a três vezes por semana) e de polpa branca, como a maçã ou a couve-flor.

Para além destes três pontos essenciais (variedade, regularidade e equilíbrio), há outras tendências com impacto comprovado na saúde - é o caso dos produtos plant-based, isto é, de origem vegetal, como cereais integrais, fruta, vegetais, leguminosas, frutos secos, sementes ou gorduras saudáveis. Além de contribuir para uma maior preservação dos ecossistemas e da biodiversidade, o modelo alimentar plant-based está associado a uma redução significativa do risco de doenças como obesidade, hipertensão e diabetes – todas elas doenças relacionadas com o AVC.

Como vimos, as escolhas alimentares não são o único fator a ter em conta, mas são essenciais para diminuir o risco de AVC – bem como de muitos outros problemas de saúde que podem ser agravados pelo que servimos à mesa.

 

 

Fonte: 
Mundo Z da Zurich
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.