Formato online

(Re)pensar a Infeção VIH e Sida: ESEnfC organiza encontro internacional e atividades de sensibilização à comunidade educativa

A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) organiza, amanhã à tarde, o 2º Encontro Internacional (Re)pensar a Infeção VIH e Sida, uma iniciativa em formato online (via Zoom) que é dirigida a docentes, estudantes e profissionais (de Saúde, da Educação e de Serviço Social).

Para a sessão de abertura, às 14h00, são aguardadas as presenças do Presidente da ESEnfC, António Fernando Amaral, da coordenadora do Centro Colaborador da OMS para a Prática e Investigação em Enfermagem/ESEnfC, Ananda Maria Fernandes, e da professora da ESEnfC, especialista em Saúde Pública, Aliete Cunha-Oliveira.

A “Estratégia Nacional para o controlo da Infeção VIH e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” é o tema de conferência, a proferir, às 14h15, pela professora da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Eunice Martins Henriques.

Segue-se, às 15h00, uma mesa-redonda sobre prevenção e direitos dos utentes, com intervenções de Aliete Cunha-Oliveira (ESEnfC), María Idoia Ugarte Gurrutxaga (Universidade de Castilla-La Mancha, Espanha), Ana Elisabete Ferreira (Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e Centro de Direito Biomédico) e Irma Brito (ESEnfC).

A perspetiva de género e o direito à não discriminação

Em discussão estarão políticas de saúde, a perspetiva de género no contexto da infeção VIH, o direito à não discriminação e a intervenção em contextos recreativos e educação por pares.

Este encontro enquadra-se no estudo associado "(Re)pensar as Infeções Sexualmente Transmissíveis: doenças, comportamentos e contextos de transmissão", inscrito na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem, da ESEnfC.

Paralelamente, estão a decorrer na ESEnfC atividades que visam sensibilizar a comunidade educativa para a prevenção da infeção VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana).

Cidadãos chamados a envolverem-se no combate às desigualdades

Quinta-feira (1 de dezembro), assinala-se o Dia Mundial de Luta Contra a Sida, este ano subordinado ao tema “Equalize" (Igualdade), num apelo à ação, para que todos os cidadãos se envolvam ativamente em iniciativas práticas tendentes a combater as desigualdades e a ajudar a acabar com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

«Em 2021, a UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH/Sida) estimou que as populações-chave, incluindo gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas que usam drogas injetáveis, profissionais do sexo, pessoas transgénero e pessoas em prisões e seus parceiros sexuais representaram 70% dos novos casos de infeções VIH em todo o mundo, mostrando que os esforços de prevenção devem ser concentrados entre os marginalizados e mais vulneráveis», refere a organização do encontro.

Calcula-se que, todos os dias, 4000 pessoas sejam infetadas pelo VIH, um quarto das quais jovens com idades entre os 15 e os 24 anos.

Mais informações e inscrições no sítio do evento na Internet, em www.esenfc.pt/event/RepensarVIHSida2022.

 

Fonte: 
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
Pixabay