Desde o início do ano
De janeiro a novembro, o número de reclamações dirigidas ao setor farmacêutico - nas categorias Farmácias, Parafarmácias e...

Entre janeiro e novembro de 2023, os consumidores apresentaram no Portal da Queixa 557 reclamações relacionadas com o setor farmacêutico, indica uma análise efetuada às categorias Farmácias e Parafarmácias, apontando um aumento de 88.2% do número de queixas, em comparação com o período homólogo de 2022, que registou 295 reclamações.

O Atraso/Não entrega de produtos – referente à demora ou não entrega de produtos adquiridos nas farmácias online – é o principal motivo de reclamação, a gerar 64.9% das queixas. A motivar 6.6% das ocorrências, está o reembolso. São reportados problemas com a devolução de valores por compras canceladas. 

O mau atendimento (nas farmácias e parafarmácias físicas) é o terceiro motivo mais invocado pelos utentes, somando 4.5% das reclamações. A publicidade enganosa, referente à diculdade de utilizar promoções ou cupões de desconto, absorve 4.1% das queixas.

Já 3.9% dos utentes, queixou-se de problemas relacionados com as consultas, com especial referência às oftalmológicas. 

Ranking das entidades mais reclamadas em 2023

Segundo aferiu a análise, no ranking das entidades mais visadas figuram, maioritariamente, as parafarmácias ou espaços de saúde e bem-estar online. A liderar a tabela está a cadeia de parafarmácias Wells - com lojas físicas e online -, alvo de 37% das reclamações. Seguem-se as marcas Carethy (27.6%) e Farmaciasdirect.com (5.3%). 

No Top10 das mais reclamadas, existem duas farmácias comunitárias: a Farmácia Nova da Maia, a acolher 1.6% das queixas e a Zonpharma, loja online da Farmácia Central em Amarante, a recolher uma fatia de 1.1% das reclamações geradas este ano. Não consta nenhuma farmácia hospitalar neste Top10.

Melhor Índice de Satisfação 

Relativamente à resposta das Farmácias, Parafarmácias e Espaços de Saúde e Bem-Estar online perante as reclamações que lhe são dirigidas, os indicadores revelam que a melhor performance é atribuída à entidade My Pharma Spot, com um Índice de Satisfação (IS) avaliado pelos consumidores em 91.5 (em 100 pontos), obtendo a reputação de “Excelente”.

Com elevados indicadores de performance está também a Wayfarma, pontuada em 82.7 e detentora da reputação “Óptimo”. 

Ambas com 79 pontos de IS, a Wells (Saúde e Óticas) e o espaço online Farmaciadirect.pt, alcançam um “Bom” de reputação perante os consumidores.  

Portugal perde 29 milhões de euros em 3 anos em falta de produtividade
A maioria das pessoas que vive com cancro da mama avançado desiste de trabalhar contra a sua vontade, segundo uma investigação...

Para além dos custos pessoais do desemprego, o novo estudo mostra que há um custo global significativo para a economia quando os doentes deixam de trabalhar. Só em Portugal, os investigadores estimam que se perdem quase 29 milhões de euros de produtividade em três anos. Situações semelhantes existem também noutros países.

Esta investigação foi uma colaboração entre a ABC Global Alliance, a NOVA Medical School, Lisboa, Portugal e a Unidade da Mama do Centro Clínico Champalimaud, Lisboa. Os investigadores, liderados por Leonor Matos da Unidade de Mama do Centro Clínico Champalimaud, apelam a alterações nas leis laborais para permitir que as pessoas com cancro avançado possam continuar a trabalhar.

Embora o cancro da mama avançado não possa normalmente ser curado, muitas pessoas vivem com a doença durante anos, período durante o qual podem estar suficientemente bem para trabalhar nas condições certas.

"Os sintomas do cancro da mama avançado e o peso da logística da monitorização e do tratamento contínuos podem tornar mais difícil para as doentes manterem um emprego. Mas o abandono do emprego acarreta frequentemente custos financeiros, sociais e de saúde mental. Quisemos estudar o impacto económico deste problema à escala nacional", referiu Leonor Matos na conferência.

A investigação incluiu um grupo de 112 pessoas em idade profissional ativa que estavam a ser tratadas por cancro da mama avançado (ABC) há pelo menos seis meses num dos nove hospitais em Portugal. As doentes foram questionadas sobre a sua situação laboral atual e sobre o seu trabalho antes do diagnóstico.

A maioria das doentes (87%) exercia uma atividade profissional remunerada na altura do diagnóstico. Após o diagnóstico, apenas 38% continuavam a trabalhar. As restantes estavam desempregadas, em licença médica ou reformadas. A idade média de reforma no grupo era de 49 anos. Apenas 5% das doentes afirmaram que a decisão de deixar de trabalhar foi sua.

Os investigadores utilizaram estes resultados para modelar o impacto económico provável à escala nacional. Com mais de 2.000 pessoas a viver com ABC em Portugal, os investigadores estimam uma perda de produtividade de 28.676.754 euros em três anos. A este valor acrescem mais 3.468.866 euros de custos em três anos com pensões do Estado e subsídios de desemprego. Em contrapartida, se as doentes pudessem continuar a trabalhar, os investigadores estimam que o custo dos subsídios governamentais para o trabalho a tempo parcial aumentaria 11.951.048 euros em três anos, mas com uma redução de 14.338.377 euros nos custos de produtividade.

Em termos globais, a investigação sugere que apoiar as pessoas com ABC para que continuem a trabalhar de forma mais flexível traria mais 2.431.329 € para a economia portuguesa em cada três anos.

Para Leonor Matos "esta investigação permitiu-nos quantificar o número de doentes com ABC que são afastados do local de trabalho, apesar de preferirem continuar a trabalhar. Mostra-nos também quanto se perde para a economia quando isto acontece e, inversamente, quanto se poderia ganhar financeiramente criando as condições adequadas para permitir que as pessoas continuem a trabalhar.

"Sabemos que a perda de emprego pode resultar, em grande parte, da falta de vontade ou de políticas para acomodar as necessidades dos doentes, tais como acordos de trabalho flexíveis. Alterar a legislação laboral para dar apoio e proteção adicionais às pessoas com todos os tipos de cancro avançado pode trazer enormes benefícios para a sociedade em geral."

Embora esta investigação se baseie em pessoas que vivem em Portugal, os investigadores afirmam que a questão dos doentes com ABC que abandonam o local de trabalho e sofrem dificuldades financeiras é comum à maioria dos países.

Por exemplo, numa segunda apresentação no ABC 7, Roberta Lombardi explicou o impacto do apoio financeiro da instituição de caridade americana Infinite Strength para as mães solteiras com baixos rendimentos que vivem com ABC.

Roberta Lombardi analisou os pedidos de apoio financeiro durante seis meses para o pagamento da renda ou da hipoteca. Das 48 mulheres que se qualificaram para os subsídios, 26 eram afro-americanas. Todas as mulheres tinham reduzido o seu horário de trabalho ou sido obrigadas a abandonar o trabalho devido ao seu estado de saúde. Sete das mulheres tinham passado pela situação de sem-abrigo e todas estavam em risco de despejo.

Graças ao apoio financeiro, todas as mulheres puderam permanecer nas suas casas ou encontrar um local para viverem para si e para os seus filhos. No entanto, 28 das mulheres voltaram a ter dificuldades financeiras no final dos seis meses de apoio.

Roberta Lombardi, fundadora e presidente da Infinite Strength, que também foi tratada de um cancro da mama em fase inicial, disse à Conferência: "Este trabalho põe em evidência o enorme encargo financeiro enfrentado pelas mães solteiras que vivem com cancro da mama metastático. A assistência financeira direta pode proporcionar estabilidade e apoio às famílias neste momento de grande necessidade financeira. Mas os números também sugerem que as mulheres negras têm mais probabilidades de voltar a enfrentar dificuldades financeiras e todos os problemas daí decorrentes quando o apoio financeiro é retirado. Isto realça a necessidade de apoio a longo prazo".

O apoio financeiro oferecido pela Infinite Strength estava inicialmente disponível para doentes que viviam na costa leste dos EUA, mas o esquema expandiu-se para todo o país.

Eric P. Winer é Presidente Honorário da ABC 7 e Diretor do Yale Cancer Center, nos EUA, e não esteve envolvido na investigação. O Professor Winer afirmou que: "Graças às melhorias no tratamento, as pessoas com cancro da mama avançado têm uma vida mais longa e saudável. As pessoas com ABC devem poder continuar a trabalhar se assim o desejarem, não só para o seu próprio bem-estar financeiro e mental, mas também para apoiar as suas famílias e as suas comunidades.

"Os empregadores têm um papel fundamental a desempenhar para garantir que as pessoas com cancro não sejam discriminadas no local de trabalho. Devem proporcionar o ambiente adequado para ajudar as pessoas com cancro a cumprirem as suas responsabilidades profissionais. No entanto, este objetivo só pode ser plenamente alcançado com o apoio do governo para proporcionar aos doentes opções de trabalho ajustadas e flexíveis.

"Para as mães solteiras, o fardo do cancro da mama avançado, combinado com a responsabilidade de sustentar e cuidar de uma família, pode ser ainda maior. As mulheres nesta situação podem necessitar de apoio adicional para garantir que a sua qualidade de vida seja tão boa quanto possível."

Mayo Clinic
Ter braços com músculos bem definidos é muitas vezes o objetivo das pessoas que procuram ter.

Os principais músculos do braço são os bíceps, situados na parte da frente do braço, e os tríceps, situados na parte de trás. São eles que fazem o trabalho pesado, flexionando ou estendendo o braço e fazendo movimentos de torção.

Apesar da força destes músculos, eles podem ser danificados por uso excessivo ou lesão forçada, por exemplo, ao levantar um objeto pesado ou ao usar incorretamente pesos num ginásio. O uso excessivo pode irritar os tendões que ligam os músculos aos ossos e causar dor e inflamação. Uma lesão forçada pode rasgar ou romper os tendões dos bíceps ou dos tríceps.

As lesões nos músculos e tendões do braço são mais comuns em homens com idades compreendidas entre os 30 e os 50 anos, mas também podem ocorrer em mulheres.

Embora os hematomas e o inchaço sejam sinais óbvios de uma lesão, muitas pessoas podem simplesmente sentir uma dor intensa e fraqueza no ombro ou no próprio braço. Dependendo da situação, pode também aparecer um caroço.

As ruturas de tendões são bastante comuns

As ruturas dos tendões são uma das lesões mais comuns. Se ocorrer uma rutura de um tendão, a pessoa sentirá provavelmente uma sensação de rutura, além de ouvir um estalido. Isto acontece normalmente na zona do cotovelo, mas por vezes no ombro. O músculo tende a contrair-se e forma uma protuberância que não melhora. Também são possíveis inchaço, nódoas negras, cãibras e dor extrema, bem como perda de função.

Quanto mais cedo a rutura for tratada, melhor será a recuperação, uma vez que se pode formar tecido cicatricial e os músculos do braço podem começar a enfraquecer ou atrofiar. Consulte um cirurgião ortopédico para obter informações sobre as opções cirúrgicas e não cirúrgicas.

Tratamento das lesões 

Alguns doentes decidem não ser operados. No entanto, a dor, a função e o aspeto do braço não melhoram com o tempo.

Se um tendão se rompe, a primeira linha de tratamento é reconectá-lo ao osso usando suturas e âncoras. Normalmente, esta cirurgia é efetuada em regime de ambulatório e os doentes regressam a casa no mesmo dia.

A recuperação pode demorar três meses ou mais. Após a cirurgia, o braço é imobilizado por uma contenção num ângulo de 90 graus no cotovelo durante várias semanas, para que haja tempo para a reparação e a cicatrização.

A terapia passiva, em que alguém movimenta o braço pelo doente, destina-se a ajudar a recuperar a amplitude de movimentos e a evitar o endurecimento do cotovelo. O doente pode querer continuar a usar o imobilizador para proteção e conforto.

Após quatro ou cinco semanas de cirurgia, o movimento ativo ajudará a ganhar força. Nesta altura, o doente poderá realizar atividades ligeiras, como vestir-se, arranjar-se e trabalhar ao computador. Após três meses, o doente recuperará gradualmente a força através de uma maior atividade.

Prevenção de lesões

Para evitar lesões nos músculos e tendões dos braços, mantenha a força como um todo, evite sobrecarregar os músculos e certifique-se de que utiliza uma técnica adequada quando trabalha com pesos em casa ou no ginásio. Se não tiver a certeza do que significa uma técnica adequada, considere visitar um especialista em medicina desportiva ou em medicina física.

Se estiver preocupado com a possibilidade de ter uma lesão, não adie a procura de cuidados. É importante falar com um profissional de saúde logo que surja a preocupação, para que a cura e a recuperação possam começar.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
É uma bronquiolite, e agora?
Começa esta semana a iniciativa “É uma bronquiolite, e agora?” que pretende dar a conhecer a pais e educadores de crianças...

Estas conversas ganham forma em três lives no instagram onde se irá falar sobre RSV, bronquiolites, quais os sintomas e cuidados a ter e o seu impacto nas crianças e nas famílias, no sentido de informar e sensibilizar pais e educadores. A primeira live acontece no dia 08 de novembro, pelas 21h30, na página de Instagram do pediatra Manuel Magalhães que irá conversar com Jessica Athayde. A influenciadora abordará a experiência do seu filho ter tido um episódio de bronquiolite. Na segunda live, no dia 14 de novembro, às 21h30, a médica, de medicina geral e familiar, Margarida Santos, convida Dânia Neto, que foi mãe recentemente, para abordar os cuidados a ter com o bebé, quando já existe um irmão mais velho em casa. No dia 13 de dezembro, às 21h30, acontece a terceira e última conversa, moderada pelo pediatra Hugo Rodrigues, com Kelly Bailey, que foi mãe pela primeira vez em julho deste ano.

O RSV é um vírus que causa epidemias sazonais de infeções do trato respiratório inferior, incluindo bronquiolite e pneumonia em bebés. Além de comum, é altamente contagioso, atingindo 9 em cada 10 crianças até aos dois anos de idade.

A bronquiolite é uma infeção respiratória aguda, que ocorre maioritariamente nos 2 primeiros anos de vida, com um pico de incidência no primeiro ano de idade. Dos casos de bronquiolite, cerca de 60% são causados pelo RSV3. O RSV é uma das principais causas de hospitalização nas crianças até aos 12 meses de idade,  sendo que a maioria ocorre em crianças saudáveis.

Mais informações sobre o RSV e o seu impacto podem ser consultadas na página JuntosContraoRSV.pt

 

 

 

Novembro é o mês da Saúde dos Homens
A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), a Associação Portuguesa Doentes da Próstata (APDP), a Associação...

Com foco num público-alvo acima dos 45 anos, esta campanha dirige-se, de forma inédita, ao público feminino como influenciador da saúde do homem, tendo a intenção de sensibilizar para a importância do diagnóstico precoce.  

O estigma e o preconceito associados a este cancro, leva os homens a evitarem a ida ao médico de família e/ou urologista. Anualmente, diagnosticam-se mais de 6.000* novos casos, pelo que o diagnóstico precoce assume uma importância fundamental no prognóstico, numa melhor qualidade de vida dos doentes e, consequentemente, no aumento da probabilidade de sobrevivência.

“A Janssen tem um legado no cancro da próstata e continua comprometida em trazer inovação que satisfaça as necessidades não preenchidas desta doença”, sublinhou João Condeixa, diretor de External Affairs da Janssen Portugal. A companhia farmacêutica além do tratamento tem apostado na literacia do doente, por forma a promover o diagnóstico atempado da doença.

"Considerando a vasta cobertura nacional que os Centros Comerciais oferecem e os milhares de consumidores que todos os dias os visitam, a APCC não poderia deixar de se associar a esta causa e aproveitar a capacidade de chegar aos portugueses que estes espaços têm, para contribuir para o combate ao cancro da próstata, através da informação veiculada por esta campanha”, refere Carla Pinto, Diretora Executiva da APCC.

Para a APD Próstata, “ter uma população desperta para a doença é um passo importante para um melhor diagnóstico e consequentemente o melhor tratamento”, referiu José Graça, presidente da APD Próstata.

A campanha, que estará disponível durante todo o mês de novembro, visa alertar para a saúde do homem, quebrar tabus e sensibilizar para a literacia. Com um visual impactante, e a claim “Está na hora de contar tudo”, o cartaz apela à ida ao médico para melhor acompanhamento e diagnóstico.

A campanha estará presente em mupis físicos, digitais, elevadores, ledwalls e redes sociais de cerca de 90 centros comerciais em Portugal continental e ilhas.

Mais informações em https://www.janssencomigo.pt/pt-pt/cancro/cancro-prostata

 

 

11 de novembro, no Clube de Ténis do Estoril
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) apresenta o evento "COM(VIVER) - Um Dia para Viver", que será...

A programação diversificada deste dia procura envolver diversas áreas de interesse e cuidado. Durante a manhã, os participantes terão a oportunidade de integrar diversas atividades, abertas para todos, como Biodanza, Massagens Terapêuticas, Palestras com Meditação, Padel e Ténis. Após uma manhã de atividades, será servido um almoço gratuito no restaurante do Clube de Ténis do Estoril, proporcionando um momento de convívio e partilha entre todos.

À tarde, as atividades continuam com sessões de Reiki, um workshop de autocuidado com maquilhagem, aulas de Yoga, de Postura e Alongamentos. Haverá ainda um lanche partilhado e um concerto de taças tibetanas, com objetivo de promover a descontração, relaxamento e bem-estar. O evento termina com um sorteio especial de dois vouchers oferta do Hotel Cascais Miragem, que darão direito a um almoço buffet para duas pessoas no restaurante do hotel.

Este evento representa um dia de esperança e união, reunindo doentes, profissionais de saúde, familiares e voluntários da APCL em prol do bem-estar e da solidariedade. A APCL convida todos os interessados a participar no "COM(VIVER) - Um Dia para Viver" no Clube de Ténis do Estoril, onde a partilha, o cuidado e a esperança se unem num dia único e memorável.

A organização do evento conta com o patrocínio do Clube de Ténis do Estoril, Onyria, Mexifoods, Museu do Pão, Nakd, Valsoia, Weetabix, Avène, Hotel Cascais Miragem, Mix Toys e 4e.

Pode consultar a programação com mais detalhe no formulário de inscrição.

 

 

Iniciativa da Angelini Pharma distinguiu outros três projetos promissores na área da epilepsia
O projeto EpiGest, uma ferramenta digital dirigida a pessoas com epilepsia e seus cuidadores, foi distinguido com 10 000 euros,...

A ideia vencedora assenta numa interface dinâmica que permite o contacto entre o doente e profissionais de saúde, possibilitando não só a capacitação científica, mas também o apoio social e comunitário, sensibilizar para a doença e promover a inclusão.

O segundo prémio, no valor de 5 000 euros, foi atribuído ao projeto HelpEpi, da autoria de alunos da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica de Lisboa. Partindo do levantamento de perceções de professores de 2.º ciclo, o projeto pretende personalizar a intervenção e promover a literacia em saúde sobre epilepsia, nomeadamente através da criação de uma plataforma online com materiais interativos e formações dirigidas aos docentes para saber como estes devem atuar perante pessoas com a doença e capacitar os seus alunos.

EpiTracker e The Sound of Silence, apresentados por estudantes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde e da Escola Superior de Saúde Egas Moniz, respetivamente, foram outros dois projetos reconhecidos na cerimónia, o primeiro resultado da votação pelo público e o segundo distinguido com uma menção honrosa.

“A epilepsia é uma doença crónica e complexa cujo tratamento é feito, muitas vezes, durante uma vida inteira. Contudo, o estigma e os preconceitos associados podem ter mais impacto na qualidade de vida da pessoa que vive com epilepsia do que as manifestações da própria doença. Consideramos que os projetos a concurso, nesta edição do AUA, e sobretudo aqueles que foram distinguidos corresponderam muito bem àquele que era o grande objetivo desta 14.ª edição: novas soluções para a epilepsia, promovendo mais saúde, menos estigma e mais literacia da população em Portugal”, afirma Andrea Zanetti, diretor geral da Angelini Pharma Portugal.

No evento, que deu a conhecer os projetos mais promissores no campo da epilepsia, foi possível perceber que a epilepsia refratária representa um impacto socioeconómico significativo em Portugal e uma carga expressiva a nível individual, espelhados nos cerca de 70 milhões de euros de custos médicos diretos e 10 672 anos de vida ajustados por incapacidade (0,6 por doente) que esta doença provocou em Portugal em 2019. Estas foram as principais conclusões do estudo que avaliou os custos e a carga da Epilepsia Refratária (ER) em Portugal continental referentes a 2019. Realizado por João Costa, especialista em neurologia, neurofisiologia clínica e farmacologia clínica, o estudo pretendeu responder às questões ‘Qual o impacto nos níveis de saúde, nos anos de vida perdidos e na qualidade de vida para a população portuguesa?’ e ‘Quais os custos suportados pelos pagadores?’, tendo por base dados de 2019 em Portugal continental.

O estudo permitiu perceber que a carga da ER é significativa a nível individual, com a morbilidade associada à doença a representar 87% da carga total, correspondendo globalmente a cerca de metade da carga associada ao cancro da mama e da carga associada à fibrilhação auricular. Por outro lado, em 2019, mais de metade dos custos totais representados pela ER resultaram do tratamento farmacológico (69%).

Estima-se que, nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), cerca de 21% dos casos de mortalidade intra-hospitalar em indivíduos com epilepsia como principal diagnóstico, correspondam a epilepsia refratária. Assumindo esta proporção, estimou-se que, em 2019, ocorreram 61 mortes por ER, o equivalente à perda de 1 376 anos perdidos por morte prematura, cerca de 0,08% de todos os anos de vida perdidos por morte prematura em Portugal continental. 

O estudo foi apresentado na Conferência dedicada à epilepsia, realizado no âmbito da 14.ª edição do AUA que teve o patrocínio científico da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE, que juntou vários especialistas de renome na área da neurologia em Portugal.

AUA é uma iniciativa promovida pela Angelini Pharma dirigida a jovens universitários na área da saúde em Portugal, que visa fomentar projetos com aplicabilidade prática na sociedade, que permitam gerar inovação e promover o empreendedorismo jovem. Este ano os jovens foram desafiados a apresentar soluções para promover mais literacia, melhores cuidados e menos estigma relativos à epilepsia.

Estima-se que mais de 50 milhões de pessoas de todas as idades sofram de epilepsia no mundo, sendo o quarto distúrbio neurológico mais comum globalmente. Em Portugal, entre 40 mil a 70 mil pessoas terão epilepsia, o que equivale a cerca de uma pessoa em cada 200. 

16 e 17 de novembro, na Universidade Católica no Porto
Inspirar, desafiar e promover a mudança pela Sustentabilidade e Regeneração são os grandes objetivos do INSURE.hub, uma...

Líderes nas áreas da Sustentabilidade e Regeneração em empresas e na academia vão marcar presença na 3ª Conferência Internacional do INSURE.hub, na Universidade Católica Portuguesa, no Porto. Dividida em dois dias, a 3ª Conferência Internacional do INSURE.hub terá dois momentos: a vertente académica (16 de novembro), dedicada a apresentações académicas e à discussão de como organizações e universidades podem colaborar para a promoção da inovação e sustentabilidade; e a vertente das empresas (17 de novembro), que contará com a apresentação de seis estudos de caso e a intervenção de Manuela Veloso, Head of J.P. Morgan AI Research e professora na School of Computer Science da Carnegie Mellon University.

“Ao longo destes três anos de atividade, sentimos um importante acolhimento para uma dinâmica de aproximação do setor empresarial e associativo ao académico, tendo como pano de fundo a cooperação e a criação de redes de aprendizagem mútua,” refere João Pinto, co-líder do INSURE.hub e docente da Católica Porto Business School. Manuela Pintado, co-líder do INSURE.hub e diretora do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia, adiciona que “pretendemos que esta conferência demonstre a importância do INSURE.hub como iniciativa transformadora e de partilha de conhecimento transdisciplinar e inovador, essencial para o cumprimento das metas da Europa para 2030 e do Pacto Ecológico Europeu.” António Vasconcelos, co-líder do INSURE.hub e co-fundador da Planetiers New Generation salienta que “queremos trabalhar com maior afinco a temática da literacia em sustentabilidade e regeneração e a articulação entre o setor empresarial e as novas gerações.”

No dia 16 de novembro, Peter Hanenberg, vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, falará sobre “Inovação, Sustentabilidade e Regeneração como componente chave da Responsabilidade Social das Universidades”. O tema “O Green Deal e o modelo económico da EU” será apresentado por Annette Bongardt e por Francisco Torres, docentes da Católica-Lisbon, e moderado por Jorge Portugal (diretor da COTEC). Ao longo do dia serão também efetuadas várias apresentações de trabalhos de investigação em áreas científicas diversas, mas unidas pelos temas da sustentabilidade e regeneração. A mesa-redonda sobre “Inovação e Sustentabilidade: como podem as universidades e as organizações convergir e colaborar?”, moderada por Paula Castro (diretora da Escola Superior de Biotecnologia), contará com a presença de Jenny Lao Phillips (diretora da Faculdade de Administração e Direito da Universidade de São José - Macau, China); de Ricardo Ferreira Reis (diretor do CESOP da Universidade Católica Portuguesa); de Filipe Araújo (vice-presidente da Câmara Municipal do Porto); e de Miguel Pinto (managing director da Continental Advanced Antenna Portugal e membro da direção da Associação Empresarial de Portugal - AEP).

O segundo dia, 17 de novembro, será dedicado ao setor empresarial, através da apresentação de estudos de caso pela entidades: Bondalti,  Ingenio Magdalena, Casa Mendes Gonçalves, Domus Social, Sarcol e Água Monchique. “Inteligência Artificial e Sustentabilidade: Desafios e Oportunidades” é o tema do keynote da especialista internacional Manuela Veloso, com comentários de Alexandre Palma, professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa. A fechar o evento haverá a entrega do Prémio MDS, para a melhor apresentação na vertente académica, e um breve ponto de situação sobre as perspetivas de desenvolvimento do INSURE.hub, uma iniciativa que conta já com cerca de 70 entidades parceiras

A 3ª Conferência Internacional do INSURE.hub - Innovation in Sustainability and Regeneration decorrerá entre os dias 16 e 17 de novembro, na Universidade Católica Portuguesa no Porto. A inscrição é gratuita, mas obrigatória.

 

Sessão de lançamento dia 9 de novembro
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares [APAH] irá realizar, no próximo dia 9 de novembro, a Sessão de...

Esta publicação enquadra-se na linha editorial dedicada à “GESTÃO EM SAÚDE”, lançada pela APAH em parceria com a Editora ALMEDINA em 2020. Com coordenação a cargo de Margarida Ferreira (coordenadora do Grupo de Trabalho da APAH para a Investigação em Saúde), colaboração de Catarina Resende de Oliveira (Presidente da AICIB) e prefácio de Paula Macedo (Professora na NOVA Medical School), “A Investigação nas Organizações de Saúde” consiste num olhar atento sobre aquelas que são as dimensões críticas para o desenvolvimento de uma cultura de investigação nas Organizações de Saúde, desde as políticas públicas à governança, e simultaneamente uma reflexão sobre o potencial que Portugal encerra neste domínio, que se espera que seja inspirador de cada vez mais e melhor investigação.

A investigação em Saúde é reconhecida como um fator determinante na promoção de uma saúde de qualidade e vive tempos de grande mudança e de oportunidades. Os avanços tecnológicos constantes e a produção massiva de dados em saúde, ainda mais evidenciada pelo uso crescente de dispositivos móveis, são alguns dos fatores transformadores deste novo capital de conhecimento e que abrem as portas à investigação em saúde como nunca outrora visto. Neste contexto, as Organizações de Saúde podem e devem posicionar-se como um dos principais pilares geradores de conhecimento e de inovação em saúde. Mas, para tal, é fundamental que se olhe a investigação em saúde como uma prioridade, que, tal como outras linhas de produção, faz parte da atividade diária das Organizações de Saúde, sendo valorizada pelo papel que desempenha na melhoria da qualidade dos cuidados assistenciais prestados, na qualificação, captação e retenção de talentos, criação de sinergias e redes de transferência de conhecimento, atualização científica e fonte importante de financiamento.

Esta obra contou com o contributo de diversos profissionais ligados à temática da investigação e com a partilha de práticas que visam servir de inspiração, e teve o apoio da Amgen, Biogen e Novartis.

Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis
Manter uma alimentação saudável é um desafio, principalmente quando a meta recomendada é desviarmo-n

O fígado é um órgão basilar do corpo humano, sendo responsável por muitas funções vitais como a metabolização de nutrientes, a desintoxicação do organismo e o armazenamento de vitaminas e minerais. Contudo, estas funcionalidades podem ficar comprometidas quando se está na presença de problemas de saúde como a Doença Hepática Esteatósica (DHE), também conhecida por fígado gordo.

A DHE é uma condição cada vez mais prevalente e está associada ao sedentarismo e à alimentação desequilibrada, rica em gorduras saturadas, açúcares e alimentos processados, o que contribui para o aumento dos índices de obesidade e também para esta acumulação de gordura no fígado.

Esta doença pode ser a abertura de portas para quadros de inflamação e fibrose (formação de cicatrizes) do fígado, que podem evoluir para situações mais graves, nomeadamente a cirrose hepática ou até mesmo o cancro do fígado. No entanto, apesar de todos os perigos de uma dieta descuidada, os níveis de excesso de peso e obesidade continuam a aumentar drasticamente por todo o globo, sendo que em Portugal 56% da população apresenta excesso de peso, um número acima da média europeia, de acordo com a Federação Mundial de Obesidade.

Para combater este problema e prevenir as doenças do fígado, não existe outra opção: é necessário olhar para o que come. A adoção de uma dieta que inclua frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, ajuda a fornecer os nutrientes essenciais para o bom funcionamento do fígado e a manter um peso saudável, o que é benéfico para o bem-estar geral.

Associar este cuidado a uma prática regular de atividade física é outra estratégia valiosa que não deve esquecer de incluir na sua rotina, pois o exercício físico ajuda a reduzir a acumulação de gordura no fígado, assim como o risco de desenvolver resistência à insulina e diabetes tipo 2, que também estão associadas à esteatose hepática.

É, assim, essencial sublinhar que as escolhas alimentares equilibradas e a prática de atividade física têm o poder de moldar a saúde do fígado, a sua vitalidade e energia. Opte sempre pela saúde nas pequenas decisões do dia a dia e verá que fará a diferença!

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo publicado na revista científica Nature Communications
Investigação pode contribuir para o tratamento de doenças cardíacas, como o enfarte do miocárdio, uma das principais causas de...

No âmbito do trabalho agora distinguido, foi desenvolvido um modelo (denominado de organoide por mimetizar um órgão) que recria a fase do desenvolvimento embrionário referente à formação da camada externa da parede do coração, o epicárdio. Trata-se do primeiro modelo descrito na literatura que consegue mimetizar em laboratório esta fase do desenvolvimento embrionário do coração humano.

Este projeto científico é o grande vencedor da 3.ª edição do Prémio Crioestaminal & SPCE-TC de Investigação em Medicina Regenerativa.

Para mimetizar o desenvolvimento embrionário do coração, o estudo publicado na revista científica Nature Communications e que tem como primeira autora a investigadora Mariana Branco, utilizou células estaminais pluripotentes induzidas humanas. Pela sua capacidade de diferenciação, estas células têm sido alvo de intensa investigação nos últimos anos para o desenvolvimento de modelos in vitro de uma vasta gama de tecidos e dos chamados organoides, estruturas tridimensionais que pretendem reproduzir a organização espacial de um órgão humano e replicar algumas das suas funções.

A recriação do desenvolvimento embrionário de tecidos do cérebro, do intestino e dos rins através de organoides derivados destas células foi bem-sucedida até ao momento, mas reproduzir as fases iniciais do desenvolvimento do coração tem sido particularmente desafiante.

Foi com este desafio em mente que a equipa de investigadores que desenvolveu o trabalho premiado se focou em recriar a camada externa do coração, chamada epicárdio, que envolve o miocárdio e é essencial para o crescimento do músculo cardíaco.

Este avanço científico permite dar um passo em frente no desenvolvimento de modelos cardíacos humanos em laboratório e poderá dar resposta a necessidades fundamentais e urgentes no campo da medicina cardiovascular, em particular na regeneração do miocárdio, no desenvolvimento de medicamentos e na avaliação de toxicidade a nível cardíaco.

Assim, o organoide cardíaco desenvolvido neste estudo pode ser usado para avaliar de que forma medicamentos já disponíveis afetam o desenvolvimento do coração. Algo que é crucial durante a gravidez, quando a medicação é necessária devido a doenças pré-existentes ou a condições relacionadas com a gestação.

Este modelo pode ainda ser uma ferramenta promissora para obter conhecimento sobre como desenvolver tratamentos, por exemplo, para o enfarte do miocárdio, uma das principais causas de morte em todo o mundo.

Estudar doenças cardíacas congénitas e identificar potenciais alvos para medicamentos que permitam melhorar a qualidade de vida e aumentar a esperança de vida destes doentes são outras das aplicações do modelo embrionário criado em laboratório.

“Este trabalho inovador poderá ser muito útil para dar resposta a necessidades médicas urgentes na área cardíaca e para ajudar empresas farmacêuticas a desenvolver medicamentos mais eficazes”, afirma Carla Cardoso, diretora de Investigação & Desenvolvimento da Crioestaminal e membro do júri deste prémio. “É com grande satisfação que reconhecemos este projeto de investigação na área da medicina regenerativa”, acrescenta.

O Prémio de Investigação em Medicina Regenerativa, promovido pela Sociedade Portuguesa de Células Estaminais e Terapia Celular (SPCE-TC) e pela Crioestaminal, reconhece a melhor publicação de índole básica ou aplicada na área designada, da autoria de investigadores nacionais ou estrangeiros, total ou parcialmente realizado em instituições portuguesas no ano anterior à sua atribuição (2022). O prémio consiste na atribuição de um valor pecuniário 2.000€ (dois mil euros) e a oportunidade de participar no Congresso ETRS & SPCE-TC 2023 Joint Annual Meeting a decorrer no ano de candidatura.

O INTEC - Instituto de Tecnologia Comportamental – acaba de formalizar a criação de uma Rede de Municípios com Qualidade de...

Ao integrarem esta Rede, os Municípios comprometem-se a avaliar e a monitorizar a qualidade de vida nos seus concelhos, o que lhes irá permitir perceber quais os pontos que devem melhorar para fomentar a qualidade de vida dos seus munícipes. Para a sua fundação, esta Rede de Municípios com Qualidade de Vida conta com um conjunto de Municípios muito variado e com caraterísticas distintas. Os Municípios fundadores desta Rede são: Lagoa, Vila Nova de Famalicão, Arronches, Pombal, Vila Nova de Gaia, Condeixa, Trofa, Vila Verde, Velas (Açores).

Além de os Municípios integrantes receberem um selo, que declara que os mesmos estão comprometidos em melhorar a qualidade de vida, participam ativamente no Fórum anual de boas práticas de qualidade de vida, onde os municípios integrantes podem partilhar as boas práticas que têm implementado, originando um espaço de discussão e de troca de ideias.

“Melhorar a qualidade de vida dos portugueses é um esforço que deve ser feito em conjunto. Este é um tema que tem tido, cada vez mais, atenção por parte dos autarcas, que procuram perceber de que forma podem melhorar a qualidade de vida dos seus munícipes”, afirma Patrícia Jardim da Palma, Presidente da Direção do INTEC. “Pretendemos, assim, colocar a “qualidade de vida local” na agenda nacional e torná-la numa ferramenta de governança, possibilitando que os autarcas tornem as suas comunidades mais atrativas, dinâmicas e prósperas. Foi neste sentido que decidimos criar esta Rede, na esperança de que, futuramente, outros municípios se juntem”.

Há vários anos que o INTEC tem trabalhado o tema da qualidade de vida, no âmbito do projeto Melhores Municípios para Viver, além de ter lançado, recentemente, o Relatório de Avaliação de Condições de Vida - Melhores Municípios para Viver, Edição 2023.

 

Docente já publicou mais de duas centenas de artigos em revistas internacionais
Maria Miguéns Pereira (Mariette Pereira), docente do Departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da...

Amanhã, 8 de novembro, pelas 15h30, a docente proferirá uma palestra científica, na Faculdade de Ciências dessa Universidade, intitulada "Processos Catalíticos para a Síntese de Compostos de Valor Acrescentado: Aplicações Medicinais".

A docente da FCTUC obteve o doutoramento em Química Orgânica pela Universidade de Coimbra (UC), em 1992, e foi Investigadora Assistente na Universidade de Liverpool, em 1993, e na Universidade Autónoma de Barcelona, entre 1997 e 1998. Até 2015 dirigiu o Laboratório de Investigação Química da Luzitin Lda, uma spin-off farmacêutica. Atualmente é Professora Catedrática da UC e tem mantido laços estreitos com a Universidade de Pécs.

Mariette Pereira desenvolve investigação para o desenvolvimento de catalisadores assimétricos e também de sensibilizadores baseados em macrociclos tetrapirrólicos para aplicações em Biomedicina e catálise ambiental. Até ao momento, já publicou mais de duas centenas de artigos em revistas internacionais, três livros e 25 capítulos de livros e participou em 6 patentes mundiais. Em 2022, foi distinguida com o Prémio Tremplin-Mariano Gago, pela Academia Francesa das Ciências.

 

Ciclo de 5 sessões
A NOVA Medical School, aliada à APOFEN e ao Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC), volta a organizar, a partir...

Ao todo, este ciclo de workshops inclui cinco sessões práticas, realizadas no Kitchen Lab da NMS, com a presença do Chef Fábio Bernardino onde os participantes poderão aprender a cozinhar várias refeições, tendo em conta as necessidades específicas destes. Este ano, as sessões estarão centradas em quatro temas: sopas e entradas; pão, papas e açorda; massas e farinha de pau; lanches e merendas e, por fim, sobremesas. Ao longo de cinco tardes, entre novembro de 2023 e julho de 2024, serão partilhadas dicas fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos doentes.

“Este modelo de workshops, em formato hands-on, parece-me o ideal para capacitar doentes e familiares de mais e melhores estratégias, para que ultrapassem com sucesso os desafios do quotidiano. Enquanto clínico, mas fundamentalmente enquanto professor de Nutrição e Metabolismo da NMS, revejo-me nesta missão de fazer chegar conhecimento à comunidade em prol da sua saúde”, afirma Júlio César Rocha, Coordenador do ciclo de workshops.

A alimentação desempenha um papel crucial na gestão das doenças hereditárias do metabolismo proteico. Para estes doentes, uma dieta adequada e adaptada é essencial para minimizar os sintomas e promover um desenvolvimento saudável. A correta seleção de alimentos e preparação de refeições específicas não apenas otimiza a eficácia do tratamento, mas também contribui para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar geral dos pacientes.

As doenças hereditárias do metabolismo proteico são condições genéticas que afetam a forma como o corpo processa as proteínas dos alimentos. Não havendo cura, a alimentação cuidada, especializada e individualizada pode ajudar a controlar os sintomas e promover a saúde. 

O calendário das sessões e as inscrições estão disponíveis online.

32º Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas
O congresso que assinala o 25º aniversário da Ordem dos Médicos Dentistas começa esta quinta-feira, dia 9, na Exponor ...

O programa científico deste ano, que tem como foco a Prevenção como base da medicina dentária e da saúde, conta com 45 conferencistas, 19 dos quais internacionais, e ainda 58 apresentações científicas (14 comunicações orais e 44 pósteres), dois workshops e 26 cursos Hands-on

A edição deste ano traz ainda painéis distintos que promovem a reflexão de áreas relevantes da medicina dentária como a Publicidade em Saúde: prós e contras no Código Deontológico; Turismo em saúde; Impacto social e económico na medicina dentária e Ética e saúde, que contará para o debate com Luís Filipe Correia, Correia de Campos, Paulo de Morais, Rui Nunes, Eurico Reis e Miguel Velhinho.   

Destaca-se ainda para o fórum organizado pelo Conselho de Jovens Médicos Dentistas, que traz a debate as conclusões do Estudo aos Jovens Médicos Dentistas, em que mais de metade dos inquiridos admitiram que não voltariam a escolher a profissão ou que pretendem complementá-la com outra área. No painel participam médicos dentistas que se diferenciam noutras áreas, procurando assim desmistificar o mestrado em medicina dentária e as saídas profissionais.

A par do Congresso, realiza-se ainda a Expodentária, a maior feira de medicina dentária da Península Ibérica que conta com o maior número de stands de todas as edições - 533, distribuídos por 118 empresas de equipamentos e materiais de medicina dentária e por 9 sociedades científicas e ONG.

 

Cursos “desenhados tendo em conta os problemas reais dos profissionais de saúde no seu dia a dia”
A nobox, projeto que quer capacitar os profissionais de saúde com competências comportamentais, lança, esta terça-feira, 7 de...

“Existe uma clara falta de oportunidades de qualidade para os profissionais de saúde desenvolverem capacidades de trabalho em equipa e comunicação. Esta academia vai criar esse espaço, onde os profissionais de saúde podem aceder a cursos em competências comportamentais muito diferenciadas”, diz Diogo Silva. “Estas formações foram especificamente construídas para o setor da saúde por profissionais de saúde”. 

No início, serão disponibilizados sete cursos diferentes, que podem também ser integrados em percursos formativos mais complexos. Estes cursos vão abordar temas como a gestão de mudança e das equipas no pós-pandemia, gestão de conflitos e regulação emocional, como usar o feedback como ferramenta de desenvolvimento ou como construir equipas coesas em saúde. “São cursos rápidos, com exercícios práticos e sempre contextualizados na saúde para permitir a máxima aplicabilidade à vida real dos profissionais”, continua. 

Mas o médico garante que este é só o início: “a academia irá crescer, apresentando novos cursos, desenhados com base no feedback e opiniões do público, com o objetivo de apoiar nas dificuldades atuais que os profissionais sentem na saúde”. Estas formações, além de apresentarem vídeos interativos, terão também documentação de suporte, que os participantes poderão ler para complementar a sua formação.  

Além da melhor capacidade de resposta dos profissionais e das equipas de saúde, o cofundador do projeto acredita que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai ganhar com esta aposta. “Numa altura em que se discute que o SNS não precisa de mais dinheiro, mas mais e melhor gestão, este é um passo fundamental para fazermos esse caminho”, diz. 

Também as organizações podem adquirir licenças e criar percursos para os seus profissionais. “Um hospital, Unidade de Saúde Familiar ou clínica que queira investir nas competências interpessoais dos seus profissionais poderá oferecer oficinas ou percursos formativos desenhados de acordo com os seus objetivos”.  

“Quem trabalha no SNS sabe que as questões de organização, gestão de equipa e comunicação são fatores de grande insatisfação, frustração e inércia, contribuindo para a cristalização de uma cultura conservadora e aversa ao risco. Só conseguiremos um sistema de saúde mais robusto se apostarmos no desenvolvimento dos profissionais e das suas equipas, nomeadamente nestes domínios”, conclui. A academia fica disponível a partir desta terça-feira, neste site

"Medical Careers: Inspiring Profiles to Shape the Future”
Historicamente, a formação em Medicina está intrinsecamente ligada à prática clínica e ao tratamento de doentes. No entanto, a ...

“Medical Careers: Inspiring Profiles to Shape the Future” será o tema da mesa-redonda da 5ª Conferência Leading Innovation, Changing Lives. Com data marcada para o próximo dia 11 de novembro, entre as 09h45 e as 13h15, a MSD vai promover a partilha de ideias e experiências pessoais sobre os diferentes caminhos possíveis na Medicina. 

Numa altura particularmente desafiante para os médicos e sistema de saúde, esta reflexão pretende trazer mais motivação e alargar os horizontes aos profissionais e estudantes Medicina. O registo para participar pode ser feito aqui.

A participar na mesa-redonda vão estar profissionais com diferentes perfis e experiência, entre eles, a Prof.ª Doutora Ana Oliveira, Consultora para Ação Humanitária e de Emergência, Prof. Doutor Francisco Goiana da Silva, Membro da Direção Executiva do SNS, Prof. Doutor João Eurico Fonseca, Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Dr.ª Paula Martins de Jesus, Diretora Médica da MSD Portugal e Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Farmacêutica (AMPIF) e Dr. Tomás Pessoa e Costa, Médico Dermatologista e fundador da plataforma DIOSCOPE.

A moderação ficará a cargo da Dr.ª Margarida Santos, Médica de Medicina Geral e Familiar e autora de vários projetos digitais de promoção de literacia em saúde.

Neste evento, que contará ainda com a participação solene da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a Prof. Doutora Elvira Fortunato, e do Bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. Carlos Cortes, serão conhecidos os projetos finalistas da 5.ª edição do Prémio MSD de Investigação em Saúde, bem como anunciado, em primeira mão, pela voz do diretor-geral da MSD Portugal, Dr. Vítor Virgínia, o Grande Vencedor desta edição e as Menções Honrosas. 

O Prémio MSD de Investigação em Saúde é dirigido a Instituições de prestação de Cuidados de Saúde ou Instituições Científicas sem fins lucrativos, cujas equipas de trabalho sejam constituídas por Médicos Internos e Especialistas, tendo por objetivo reconhecer e ajudar a implementar projetos de Investigação na área da Saúde, inovadores e com impacto real. À candidatura finalista declarada vencedora será atribuído um prémio monetário no valor de 10.000€ e a cada uma das duas menções honrosas, o valor de 1 500€.

Para mais informações sobre a Conferência e registo, consulte o link.

História familiar é um dos principais fatores de risco
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) realiza no dia 14 de novembro, a propósito do Dia Mundial da Diabetes...

“A diabetes é uma doença com vários fatores que podem combinar-se, potenciando a sua manifestação. Fatores ambientais ou hábitos alimentares influenciam o aparecimento da doença, mas a verdade é que os genes também têm um papel importante, principalmente na DT2. Pode dizer-se que a diabetes é, de certa forma, um assunto de família.”, aponta João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

Embora não haja ainda extensa literatura sobre os genes envolvidos no desenvolvimento da DT2, sabe-se que está, também, ligada à genética e hereditariedade. No entanto, este é o tipo de diabetes mais passível de ser prevenido. Através de uma alimentação adequada, exercício físico regular e manutenção de um peso proporcional à altura, é possível atrasar ou evitar o seu aparecimento, mesmo em pessoas com alto risco.

“É isto mesmo que pretendemos alcançar através destes rastreios. Identificar os familiares de pessoas já diagnosticadas e que possam estar em risco de virem a desenvolver diabetes. Desta forma, será possível atuar precocemente, evitando diagnósticos tardios e consequências mais graves. As famílias devem unir-se no combate à diabetes. Temos a porta aberta para todas as famílias que já vivem com diabetes e para aquelas que querem prevenir esta doença.”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.

Segundo o Observatório Nacional da Diabetes, o impacto da doença aumentou 20%, em sete anos. Neste momento Portugal integra o top 3 da Europa em termos de prevalência, a par com a Espanha e a Alemanha - mais de 1,3 milhões de portugueses entre os 20 e os 79 anos vivem com diabetes. Assim, torna-se premente promover ações que contribuam para travar este aumento.

 

Dia Mundial da Diabetes assinala-se a 14 de novembro
A diabetes é uma doença que ocorre quando o organismo não produz insulina em quantidade suficiente o

As complicações da diabetes não surgem no imediato e são resultado do descontrolo glicémico persistente. Há vários órgãos que podem ser afetados, entre os quais, os rins. Cada rim contém cerca de 1 milhão de nefrónios, que de forma simplista, são filtros que regulam a eliminação dos produtos tóxicos do metabolismo e o excesso de líquido.  A diabetes pode danificar este sistema, dando origem à nefropatia diabética.

Os níveis elevados de açúcar no sangue (hiperglicemia) aumentam o trabalho dos rins e causam danos nos vasos sanguíneos que culminam na perda da capacidade de filtração e na acumulação de tóxicos. A doença renal é silenciosa. O primeiro sinal de doença é a presença de quantidades anormais de uma proteína chamada albumina na urina (albuminúria). A elevação da pressão arterial, a maior frequência urinária (polaquiúria) sobretudo à noite (nictúria), inchaços (edemas) à volta dos olhos, mãos e pés podem ocorrer; numa fase mais tardia há acumulação de creatinina e ureia no sangue e nessa fase os sintomas são os mesmos da doença renal crónica avançada (cansaço, perda de apetite, náuseas, vómitos e prurido). Na diabetes, pode haver dano nos nervos (neuropatia) com disfunção da bexiga e dificuldade no seu esvaziamento, aumentando o risco de infeções do trato urinário e dos rins.

Nem todos os doentes diabéticos desenvolvem doença renal. A hipertensão arterial, o tabagismo, a raça (mais frequentes em hispânicos, afro-americanos e asiáticos) e fatores genéticos podem aumentar o risco.

Há dois fatores chave no tratamento da doença renal associada à diabetes: controlar a glicemia a pressão arterial. É essencial evitar o excesso de peso, diminuir o consumo de sal, evitar o consumo de álcool e tabaco e praticar exercício físico regularmente. Quando estas medidas não são suficientes deve associar-se terapêutica farmacológica.

Em Portugal cerca de 1 em cada 3 diabéticos podem desenvolver doença renal crónica com necessidade de terapêutica substitutiva da função renal. Cerca de 35 a 40 % dos doentes em diálise são diabéticos.

Acompanho muitos doentes com doença renal diabética, vários em diálise, outros já transplantados. Uma grande parte deles ignorou durante vários anos a necessidade de manter um adequado controlo glicémico.

Quando o diagnóstico é efetuado em fases precoces da doença ainda existe hipótese de intervenção e de retardar a sua progressão. Por isso, esteja atento! O seu comportamento é determinante. Consulte o seu médico regularmente. Deve realizar um estudo analítico ao sangue e à urina, pelo menos uma vez por ano. A hipertensão arterial, a dislipidemia e a obesidade têm de ser controladas. Evite tomar medicamentos que possam lesar o rim, nomeadamente anti-inflamatórios não esteroides.

Ao cuidar da sua diabetes está a cuidar dos seus rins! A vitória contra a doença renal começa na prevenção! Saiba mais em www.rim.pt

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Pós-Graduação online em Saúde Digital tem início em novembro
Com vista a adquirir uma visão global da atualidade na área da Saúde Digital, com um conjunto de saberes nacionais e...

Maria João Vitorino, Diretora da Linde Saúde, afirma que “o Iscte Executive Education é uma referência do ensino superior em Portugal. Reconhecemos a qualidade do ensino e, nesse sentido, valorizamos a parceria estabelecida. Este programa de atribuição de bolsas está em linha com a nossa missão, valores e princípios, sendo que o Applied Online Program Digital Health é, acima de tudo, um programa inovador e relevante para os profissionais de saúde.”

A Linde Saúde dedica-se à prestação de serviços domiciliários tendo, nos últimos anos, investido na área da saúde digital, sobretudo na telemonitorização que potencia a eficácia e a eficiência das intervenções terapêuticas, contribuindo positivamente para a qualidade de vida dos doentes.

Tendo na sua direção Henrique Martins, o Applied Online Program Digital Health conta com um corpo docente de elevada reputação, com experiência comprovada nas suas diversas áreas de especialização. Este programa avançado permite aos participantes o contacto com o tema da saúde digital, compreendendo as melhores práticas e desafios, nomeadamente em liderança e implementação de projetos, nesta área de atividade.

Para obter mais esclarecimentos sobre esta formação, os potenciais participantes têm a possibilidade de agendar uma reunião online com o advisor do programa e, através de uma conversa personalizada, ter acesso a informação adicional.

Os programas formativos do Iscte Executive Education são de elevado reconhecimento nacional e internacional, permitindo aos alunos adquirirem características multifacetadas, agregar experiência profissional passada e desenvolver conhecimento baseado na prática com aplicação no mundo real. Saiba mais aqui.

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