Rita Ribeiro é a nova presidente da Associação que reúne mais de 10.500 estudantes
Os novos Órgãos Sociais da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) para o mandato de 2024 acabam de tomar posse,...

A cerimónia contou também com a intervenção do Professor Altamiro da Costa Pereira, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e das declarações em vídeo da Professora Helena Canhão, presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas.A Rita Ribeiro junta-se, nos Órgãos Sociais da ANEM, um grupo de mais 19 estudantes de Medicina, representantes de todas as Escolas Médicas do país. Os pilares que regem a ação da nova Direção são a inovação, a integração e o impacto, defendendo a nova presidente da ANEM uma participação ativa na construção de um presente inovador, progressista e multissetorial, integrando as diferentes perspetivas para a saúde. “Pretendemos ser a amplificação da voz de toda a comunidade estudantil que representamos”, afirma Rita Ribeiro.

Ciente dos problemas que afetam o ensino superior, em geral, e o ensino superior na área da saúde, em particular, nomeadamente no que diz respeito ao financiamento, valorização pedagógica e transição digital, a nova presidente da ANEM defende a imperativa colaboração de todos os parceiros da saúde, bem como a adoção de estratégias multissetoriais para que seja encontrado o caminho que melhor serve a saúde pública em Portugal. “Com o início da quinquagésima década da Associação Nacional de Estudantes de Medicina, não queremos contribuir para um estatismo fotográfico”, acrescentou Rita Ribeiro.

Para a estudante da universidade do Porto, urge impulsionar ainda mais as áreas complementares da Medicina, nomeadamente Direitos Humanos, Ética Médica, Educação Médica, Formação, Imagem, Tecnologia, Mobilidade, Saúde Pública, Saúde Global e Saúde Sexual/ Reprodutiva, e priorizá-las na nossa intervenção.

 
“Este Natal dê um presente ao seu coração”
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) volta a consciencializar a população para a importância de manter...

“A época natalícia é propícia a alguns excessos alimentares e a uma redução de alguns hábitos mais saudáveis, como a prática de exercício físico. Por esta razão, é importante incentivar as pessoas a manterem hábitos alimentares equilibrados e saudáveis, a praticarem exercício físico, e lembrá-las de que devem manter os cuidados regulares com o coração, seguindo as orientações do seu médico”, afirma Rita Calé Theotónio, presidente da APIC.

E acrescenta: “A hipertensão arterial, o colesterol elevado, a diabetes, o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo contribuem significativamente para aumentar o risco de sofrer de doença coronária. É crucial garantir a hidratação, não exagerar nos alimentos ricos em açúcar, gordura e sal, evitar o consumo excessivo de álcool e não fumar. Além disso, é importante continuarmos ativos, caminhar ou participar em atividades recreativas são excelentes opções para manter o coração saudável”.

A doença coronária caracteriza-se pela acumulação de depósitos de gordura no interior das artérias que fornecem sangue ao coração. Esses depósitos causam um estreitamento ou obstrução das artérias o que provoca uma diminuição dos níveis de oxigénio e nutrientes que chegam às células do músculo cardíaco. As principais doenças coronárias são a angina de peito e o enfarte agudo do miocárdio.

 
Dr. Almeida Nunes é o principal protagonista
A Medicare cehgou ao TikTok. Com a participação de profissionais de saúde amplamente reconhecidos pelo público português, a...

Almeida Nunes, conceituado médico internista, é o principal protagonista da rúbrica que pretende abordar uma variedade de tópicos sobre saúde, proporcionando informações credíveis de forma prática e de fácil ‘consumo’.

“A iniciativa reflete o compromisso contínuo da Medicare em aumentar a literacia em saúde, atingindo um público diversificado, em todas as faixas etárias. A Medicare acredita que o TikTok é uma plataforma muito dinâmica e que permite atingir um público mais amplo e diversificado, facilitando o acesso a informação de qualidade. Ao integrarmos o conhecimento especializado do Dr. Almeida Nunes, com a abordagem descontraída e amigável característica do TikTok, a Medicare procura educar cada vez mais portugueses sobre questões de saúde importantes.” afirma Christophe Matos, Diretor de Marketing da Medicare.

Esta iniciativa faz parte de uma série de esforços contínuos da Medicare para proporcionar uma abordagem completa à saúde, não apenas como provedora de planos de saúde, mas também como uma facilitadora de informação valiosa para a comunidade em geral, proporcionando aos seus beneficiários e ao público em geral recursos significativos para uma vida mais saudável e informada.

Programa da CVP apoia cerca de 6500 idosos
Manuel Branco vive sozinho. Usa uma bengala de madeira para ultrapassar as dificuldades de mobilidade. Graças ao apoio da Cruz...

Tem 83 anos e é um dos 65 beneficiários do projeto “Emília”, desenvolvido pela delegação da CVP de Aveiro. Este projeto, direcionado a pessoas idosas que se encontram em situação de solidão e de isolamento social, inspira a campanha de Natal da Cruz Vermelha Portuguesa de 2023. O vídeo foi produzido por um jovem voluntário do projeto “Emília”, Marco Santos, e apela a que “Este Natal, ofereça a sua presença a quem se sente só. Ofereça a sua companhia”.

Os donativos, possíveis através do site da Cruz Vermelha criado para campanha ou do número de telefone 761 101 101, vão contribuir para que a CVP consiga expandir a sua capacidade de resposta em todo o país.

Neste momento, a Cruz Vermelha Portuguesa apoia 6.438 idosos, ajudando-os a combater a solidão e proporcionando-lhes um envelhecimento saudável e ativo.

O programa da Cruz Vermelha Portuguesa atua em múltiplas áreas que visam a promoção da saúde mental e física dos idosos e reduzem o isolamento social. A CVP assegura visitas periódicas que oferecem companhia e apoio emocional a idosos em todo o território nacional. Promove atividades de lazer e socialização, desde grupos de leitura a aulas de exercício físico, e presta auxílio nas tarefas diárias, como compras, limpeza e transporte para consultas ou outros serviços públicos. Através de projetos de unidades móveis equipadas com computadores que percorrem as aldeias, a CVP facilita também o contacto com familiares, reduzindo a barreira digital que se coloca a muitos cidadãos seniores. A equipa de teleassistência da CVP realiza ainda chamadas regulares para verificar o estado de saúde e dar apoio mental aos mais idosos. 

Os programas da CVP também se dirigem, através de apoio técnico e da psicoeducação, à assistência a cuidadores. Acresce ainda uma resposta à emergência social que se vive, através do apoio para as rendas, as despesas de farmácia ou fornecimento de cabazes de alimentos.

“A nossa intervenção no terreno, junto de quem está só, é fundamental para garantir que os idosos recebem o apoio de que necessitam para viver com dignidade e qualidade de vida. Em tempos desafiadores como estes, a Cruz Vermelha conta com a colaboração de todos para conseguir intensificar este seu contributo diário para uma sociedade mais justa”, refere o Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva. 

Ecógrafo ultraportátil, pocket size e wireless
O Hospital CUF Descobertas dispõe agora de um novo elemento de suporte à decisão clínica - um ecógrafo ultraportátil, pocket...

A avaliação de um doente cardíaco começa sempre com a colheita de sintomas, seguida de exames físicos e, muitas vezes, complementada por exames de imagem cardíaca que ajudam os profissionais de saúde a chegar ao diagnóstico - sendo o principal o ecocardiograma. Para apoiar os médicos a aferir a prioridade de realização de ecocardiogramas completos, o Hospital CUF Descobertas dispõe de um novo ecógrafo portátil, o Vscan Air. Fácil de utilizar, este aparelho tem capacidade de efetuar avaliações em três minutos, durante a consulta de Cardiologia.

Com tecnologia da GE HealthCare, este aparelho fornece uma grande qualidade de imagens de ultrassons com o objetivo de auxiliar os profissionais de saúde a obter um esclarecimento imediato sobre a prioridade de realização de ecocardiogramas, podendo ser utilizado em todos os doentes cardíacos e em todos os contextos (emergência pré-hospitalar, doentes ambulatórios, cuidados intensivos e urgências).

Uma noção importante é a de que este tipo de avaliação funciona como uma extensão do exame objetivo, não substituindo os ecocardiogramas convencionais, realizados nos laboratórios de ecocardiografia; no entanto, caso o cardiologista necessite de um esclarecimento imediato, permite identificar a urgência que o ecocardiograma completo deve assumir, promovendo a rapidez do diagnóstico e a instituição atempada do tratamento adequado.

Apesar de este tipo de aparelhos se encontrar já disponível desde há alguns anos, o Vscan Air , graças ao seu tamanho (pouco maior que um telemóvel), portabilidade (wireless) e tecnologia excecional encontra-se pronto para entrar na rotina clínica diária do médico.

Nuno Cardim, Cardiologista e Coordenador do Serviço de Cardiologia Hospital CUF Descobertas, explica que “o que acontece é que o médico, após observar o doente, formula as suas hipóteses diagnósticas. Depois, para as esclarecer, prescreve um ecocardiograma, o que implica que o doente agende um exame que será realizado dias depois. Agora, o cenário é inovador:  sempre que se considere clinicamente necessário, com a utilização desta tecnologia, o médico tem apoio para identificar a prioridade da realização de exames complementares. Se o doente apresentar patologia grave, poderá realizar o ecocardiograma completo rapidamente, se justificável no próprio dia. Se a patologia não for muito grave, o agendamento do ecocardiograma completo continua a ser necessário, mas agora sem caráter de urgência.”

Este processo tem várias vantagens, quer para o doente, quer para os profissionais de saúde. No que diz respeito aos doentes, além de facilitar a sua jornada no hospital, poderá, ainda, reduzir a sua ansiedade referente à incerteza do diagnóstico . Nuno Cardim, acrescenta ainda que, “para os médicos, é uma grande vantagem, porque permite obter diagnósticos mais rápidos. Torna-os melhores médicos, contribuindo para o fim último da sua profissão - a melhoria do estado de saúde do doente”.

Paulo Ferreira, Sales Manager da GE HealthCare em Portugal, refere: “é realmente gratificante contribuir para melhor a prestação de cuidados de saúde em Portugal. Com esta inovação contribuímos não só para melhorar a experiência do doente, como a resposta do profissional de saúde e também a gestão das administrações hospitalares”.

Recomendações
Estamos a caminhar para mais uma época festiva. Quem nunca cometeu excessos nestas datas?

Um dos grandes exemplos das consequências de uma dieta  excessiva é a esteatose hepática, mais conhecida por fígado gordo. Esta condição médica está, normalmente, associada a hábitos alimentares pouco saudáveis, sedentarismo e obesidade, e poderá levar a complicações muito graves, como é o caso da cirrose e do cancro do fígado. Como tal, é importante reforçar que, em 2021, dois terços da população portuguesa sofria de excesso de peso ou obesidade.

Em Portugal, a incidência da esteatose hepática também não é animadora e aponta-se que 15 por cento dos adultos, ou seja, aproximadamente 1 milhão e 200 mil pessoas apresentem esta condição, dos quais 200 a 300 mil apresentam formas graves da doença que, mais tarde, poderão culminar em cirrose. No caso das crianças, verifica-se uma percentagem mais reduzida, de 3 por cento, de casos de esteatose, contudo os valores disparam para 20 a 50 por cento de crianças obesas.

É possível não pertencer a esta estatística e evitar a acumulação de gordura no fígado, através de mudanças simples no dia a dia, como aumentar o consumo de água e evitar comidas ricas em gordura saturada e açúcar, e a ingestão de bebidas alcoólicas. Além disso, uma alimentação rica em fruta e vegetais, como é o caso da dieta de tipo mediterrâneo, é essencial para garantir o consumo de alimentos que têm um impacto positivo no funcionamento do fígado: maçã, abacate, cebola, alho, beterraba, batata-doce, brócolos, alcachofra e mirtilos, são alguns exemplos, entre outros.

Optar por carnes magras em vez de carnes vermelhas é outra dica de ouro na fase de prevenção. Nalguns casos, poderá ser útil a suplementação em vitaminas E e C, selénio e ácidos gordos ómega-3.

Nas épocas festivas, se existir vontade particular em manter as tradições alimentares (e todos os doces a que se tem direito), a moderação deve ser a regra, sendo também possível selecionar versões light, através da utilização de produtos com baixo teor de gordura e açúcar. E nos casos em que houver consumo de álcool, o mesmo deve ser pontual e moderado.

Por outro lado, não só o controlo da dieta deve ser monitorizado, mas sim todo o estilo de vida. É essencial manter uma prática regular de exercício físico, que contribua para a prevenção da obesidade.

A solução para a quadra festiva, quando se está longe do ginásio e perto da família, poderá ser simples, experimentando uma caminhada ou uma corrida na companhia dos entes queridos.

O fulcral é estar ativo e ter em mente que, ao adotar este tipo de comportamento, está a evitar-se a acumulação de gordura no fígado, enquanto se promove um convívio ativo e divertido.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Menores condições económicas dos agregados familiares e a natureza dos episódios justificam quebra
Há mais crianças e jovens até aos 15 anos com menor procura de cuidados de saúde. Após três anos consecutivos em queda, 2022...

De acordo com a análise dos dados obtidos no Inquérito de Acesso 2022, realizado pela Nova School of Business and Economics, compararam-se os agregados com e sem crianças/jovens até aos 15 anos, concluindo-se que a evolução nos últimos anos foi semelhante em ambos os grupos, mas superior no das crianças. A explicação para esta diferença reside nas características socioeconómicas dos agregados. A compra de todos os medicamentos necessários ao tratamento do episódio de doença é um indicador relevante nesta análise.

Embora os agregados com crianças e jovens com menos de 15 anos não aparentem enfrentar barreiras financeiras acrescidas na aquisição de medicamentos (face ao grupo de agregados sem crianças/jovens), estas são bastante expressivas. A título de exemplo, em 2022, cerca de 18,37% dos inquiridos de agregados com crianças e jovens com menos de 15 anos não adquiriu todos os medicamentos necessários ao tratamento do episódio de doença. Os mesmos resultados são obtidos quando se analisam indicadores adicionais: pedir substituição de medicamento de marca por medicamento genérico e não ir a uma urgência ou consulta por falta de dinheiro.

Do Relatório de Acesso a cuidados de saúde 2022, usando dados de 2013 a 2022, conclui-se que as condições económicas do agregado familiar determinam em considerável medida a capacidade de acesso a cuidados de saúde, mesmo num contexto de Serviço Nacional de Saúde (SNS) que trata todos por igual. O mesmo se verifica nos agregados familiares com crianças, ou seja, crianças e jovens pertencentes aos agregados familiares de menores condições económicas enfrentam barreiras de acesso de natureza financeira mais elevadas.

A isenção de taxas moderadoras das crianças e jovens até aos 18 anos de idade em unidades do SNS elimina essa barreira financeira, embora subsistam dificuldades noutras despesas associadas com o acesso a cuidados de saúde.

Na globalidade, os resultados evidenciam que a origem do problema de acesso das crianças a cuidados de saúde reside na pobreza infantil.

Mitigar as barreiras no acesso das crianças (e da população em geral) a cuidados de saúde passa, pois, por combater a pobreza. Tal significa que o objetivo de assegurar cuidados de saúde adequados à população não poderá ser alcançado unicamente por via de políticas de saúde. É necessário (re)avaliar a implementação de políticas de proteção social abrangentes, uma vez que estas complementam as políticas de saúde, em linha com o princípio da ‘Saúde em Todas as Políticas’. Neste sentido, a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, que incorpora um eixo estratégico para redução da pobreza nas crianças e jovens e nas suas famílias, constitui um marco importante na promoção do acesso das crianças a cuidados de saúde.

 
Projeto EDENT1FI
A partir de setembro de 2024, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) vai promover o rastreio à diabetes tipo...

O projeto EDENT1FI (‘European action for the Diagnosis of Early Non-clinical Type 1 diabetes For disease Interception’), que funciona no âmbito da Iniciativa para a Saúde Inovadora (IHI), resulta de um consórcio composto por 28 parceiros de 12 países com uma missão comum: identificar a DT1 na sua fase pré-clínica em crianças e adolescentes. O lançamento do projeto, financiado pelo programa da Comissão Europeia ‘Horizon Europe’ e outras entidades, decorreu em Munique e terá, a partir de agora, uma duração de cinco anos. O EDENT1FI é também orientado pelas próprias pessoas com doença através do Comité Consultivo de Doentes, composto por pessoas com Diabetes Tipo 1 ou familiares, que fornecem um feedback inestimável e ajudam a divulgar os objetivos do projeto junto do público.

"É com muito orgulho que integramos uma equipa de excelência com o objetivo de redefinir o panorama do diagnóstico e dos cuidados da DT1 em Portugal e no Mundo. Este é o resultado de décadas de investigação e poderá mudar por completo o curso desta doença, que afeta as pessoas em todas as fases das sua vidas.”, congratula-se João Filipe Raposo, diretor clínico na APDP, acrescentando: “Esperamos que este projeto tenha em Portugal uma ampla aceitação e suporte, não só do nosso Ministério da Saúde, mas também de outros serviços de saúde da área da pediatria, da saúde escolar, das sociedades científicas e da comunidade em geral. Esta é uma oportunidade única para o nosso país.”

A DT1 é uma doença com um elevado peso, particularmente entre crianças e jovens, com implicações para a sua qualidade de vida, incluindo a da família.

Esta doença autoimune resulta de uma interação complexa de fatores genéticos e ambientais que acabam por destruir as células produtoras de insulina. Cerca de 9 milhões de pessoas no mundo inteiro são atingidas, incluindo 300.000 crianças europeias, o que representa uma sobrecarga para os sistemas de saúde. Além disto, os indivíduos que a desenvolvem antes dos 10 anos de idade enfrentam uma redução média de 14 anos da sua esperança de vida.

Ao comemorar o 100.º aniversário da primeira utilização clínica da insulina, as instituições defendem que se torna evidente a necessidade de uma mudança de paradigma na gestão da DT1. O diagnóstico, antes dos sintomas, e a intervenção precoces são imperativos e, embora os esforços de rastreio anteriores se tenham centrado predominantemente em antecedentes familiares, as estatísticas revelam que 90% dos novos casos surgem sem ligações à família.

O projeto EDENT1FI foi criado para enfrentar estes desafios de forma abrangente e tem como objetivos:

  • Estabelecer um roteiro para o rastreio da DT1 em fase inicial em 200.000 crianças em toda a Europa.
  • Avaliar o impacto psicossocial, médico e económico desse rastreio em diversos sistemas de saúde e populações europeias, incluindo famílias carenciadas.
  • Aperfeiçoar a utilização de biomarcadores de DT1 para melhorar a estratificação do risco, o estágio e a monitorização personalizada.
  • Permitir o desenvolvimento de estratégias terapêuticas inovadoras e adaptadas para prevenir e gerir eficazmente a DT1.
  • Informar e educar o público, os profissionais de saúde e as autoridades reguladoras relativamente a novos paradigmas no diagnóstico e tratamento da DT1.

O projeto funciona no âmbito da Iniciativa para a Saúde Inovadora - Empresa Comum (IHI-JU) e dispõe de um orçamento total de cerca de 23,5 milhões de euros. A maioria (22 milhões de euros) provém de financiamento da Comissão Europeia (Horizon Europe), do The Leona M. and Harry B. Helmsley Charitable Trust, da Juvenile Diabetes Research Foundation International (JDRF) e de contribuições em espécie (EFPIA, MedTech e JDRF). Foi concedido um financiamento adicional de 1,5 milhões de euros aos parceiros associados do Reino Unido através do Fundo de Garantia UKRI (Investigação e Inovação do Reino Unido).

6.ª Edição do Prémio CNS
O CNS – Campus Neurológico acaba de atribuir o Prémio CNS à Casa de Saúde da Idanha – Irmãs Hospitaleiras Idanha/Sintra. Esta...

Esta é a 6ª edição do Prémio CNS, que como habitual, tem como tema “Temos o poder de mudar o mundo através das nossas ideias e projetos”.

A Casa de Saúde da Idanha – Irmãs Hospitaleiras Idanha/Sintra ficou em primeiro lugar, distinguindo-se com a apresentação do projeto “Exercogs®”. “Com este projeto pretendemos responder aos desafios da longevidade, nomeadamente ao nível da prevenção e reabilitação na demência. Consistiu na criação de jogos cognitivos para uma plataforma de realidade aumentada permitindo desta forma efetuar sessões terapêuticas inovadoras de promoção do envelhecimento ativo e prevenção/reabilitação na demência”, explica José Manuel Eusébio, Diretor Gerente na Casa de Saúde da Idanha – as Irmãs Hospitaleiras Idanha/Sintra.

Foram ainda distinguidos com menções honrosas Maria Catela, Mestre em Neuropsicologia Clínica pela Universidade Católica Portuguesa, com o projeto "Identificação de biomarcadores na saliva para o diagnóstico precoce e monitorização da doença de Parkinson", e Bernardo Flôr-Rodrigues, Investigador da Universidade de Coimbra, pela apresentação do projeto "Potencial terapêutico do transplante fecal na Doença de Parkinson”.

“A identificação de biomarcadores na saliva é uma abordagem inovadora e promissora para o diagnóstico precoce e monitorização da doença de Parkinson. Este estudo fornecerá insights importantes sobre a patogénese da doença e poderá abrir caminho para o desenvolvimento de terapias personalizadas, possibilitando intervenções mais efetivas e precoces para retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, esclarece Maria Catela, Mestre em Neuropsicologia Clínica.

Quanto ao seu projeto, Bernardo Flor-Rodrigues, Investigador da Universidade de Coimbra, explica que: “A Doença de Parkinson é uma patologia neurodegenerativa caracterizada pela morte de neurónios dopaminérgicos. A evidência científica tem demonstrado que determinadas doenças neurodegenerativas estão associadas a disbioses na microbiota intestinal, ou seja, na alteração da proporção de bactérias presentes no nicho intestinal, afetando, deste modo, o eixo cérebro-intestino”.

A escolha e seleção dos premiados ficou a cargo dos membros do júri, composto pelo Prof. Doutor Joaquim Ferreira (Presidente do júri e Neurologista), pelo Dr. Carlos Paiva (Médico), pela Dra. Maria Manuel Carvalho (Psicóloga), pela Fisioterapeuta Filipa Pona-Ferreira, pelo Dr. António Bastos (Arquiteto) e pelo Frei Hermínio Araújo (Sacerdote Franciscano).

O Prémio CNS nasceu com o objetivo de homenagear e reconhecer o papel de José Ferreira Júnior & João Januário Coutinho na génese do projeto CNS, como exemplos do potencial associado a um envelhecimento saudável e da necessidade de lutarmos contra a “crueldade” do declínio associado às doenças neurodegenerativas.

 
Opinião
A Doença Renal Crónica (DRC) é uma doença que se caracteriza pela perda da função renal de forma irr

Trata-se de uma doença que evolui ao longo dos anos de forma silenciosa, sem sintomas, podendo apresentar apenas hipertensão ar­terial, valores alterados das análises do san­gue (em especial a creatinina) e da urina (em especial a albumina). Dependendo da fase em que o doente se encontra, bem como da ve­locidade em que a doença se instala, podem aparecer também anemia, alterações do cál­cio, do fósforo, do potássio, do bicarbonato, da ecografia dos rins, bem como outras com­plicações que variam entre a fadiga e a disp­neia (falta de ar) e a paragem cardíaca.

Em fases mais precoces da doença é possível retardar a sua evolução, quer com controlo dos fatores de risco (tensão alta, diabetes, tabagis­mo, anti-inflamatórios, desidratação, excesso de peso, infeções, controlo das doenças que agravam a DRC). Há também medicamentos que ajudam a atrasar a progressão da doença renal, bem como a atenuar as complicações.

À medida que se passa para fases mais avan­çadas da doença, os sintomas tornam-se mais evidentes e chega-se a um ponto em que são necessárias as Terapêuticas de Substituição da Função Renal (TSFR): o transplante renal, a he­modiálise e a diálise peritoneal.

Cabe ao Médico de Família seguir os doentes nas fases mais precoces. A partir de um deter­minado nível, apenas os médicos Nefrologis­tas do SNS (e especificamente estes) têm os instrumentos para continuar o tratamento, nomeadamente a colocação em TSFR.

Mas, fundamentalmente, o papel mais impor­tante é de cada um, no controlo dos fatores de risco, para que a doença avance o mais len­tamente possível. A Vitória Contra a Doença Renal começa na Prevenção. Para mais informações consulte www.anadial.pt

 
 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dicas para uma alimentação saudável
Durante a época festiva, a comida é muitas vezes o centro das atenções nos encontros familares ou co

Segundo a nutricionista, este pode não ser o momento ideal para iniciar uma dieta. Em vez disso, ela pede que, durante as festas, preste atenção à quantidade e à frequência do consumo de alimentos e tente consumir porções menores em vez de ficar em jejum antes de ir a uma festa.

"Quando saltamos refeições, temos muito mais fome quando chegamos a uma festa ou reunião social", explica Andrea Delgado. Em vez disso, "coma refeições pequenas e equilibradas ou faça um lanche antes de ir para o evento."

Tente escolher as opções mais saudáveis para as festas de fim de ano, mas não se sinta culpado se exagerar. "Não faz mal planear a próxima festa", explica Delgado.

Manter-se hidratado também é importante, e a água é, de acordo com a nutricionista, a melhor opção. 

"Na maioria das vezes, descuramos a hidratação e acabamos por optar por bebidas açucaradas ou com álcool, o que pode resultar na ingestão de muitas calorias quando comparado com as zero calorias ingeridas quando bebemos água", explica. 

Infelizmente, comer em excesso durante as festas de fim de ano tem o potencial de fazer com que os indivíduos que estavam à beira de um diagnóstico médico ultrapassem os limites.

"Talvez tenhamos agora novos diagnósticos de colesterol elevado ou um novo diagnóstico de um estado pré-diabético ou de diabetes, porque, apesar destes excessos terem sido cometidos durante um curto período de tempo, foram suficientes para que as novas condições fossem diagnosticadas", alerta. 

Ao prestar atenção ao tipo e à quantidade de alimentos que ingere, pode manter o seu compromisso com uma dieta saudável, mesmo durante a época festiva.

"Desfrute das festas de fim de ano com uma boa dieta", diz a nutricionista. "Não existe uma abordagem de tudo ou nada para a nutrição. Pode desfrutar de tudo com moderação", termina. 

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Opinião
Segundo o CENSOS 2021, Portugal tem pouco mais de 10 milhões de habitantes, sendo que os idosos com

O equilíbrio entre saúde e doença oral foi explicado pela hipótese de eubiose-disbiose, que sugere que o oraloma pode mudar de um estado saudável para um estado de doença, com interações destrutivas entre hospedeiro e microrganismos patogénicos. Vários fatores podem concorrer para tal desequilíbrio: fatores clínicos como patologias sistémicas, problemas cognitivos que podem dificultar a comunicação e a execução dos cuidados à boca bem como problemas físicos que podem constituir barreiras à independência. A cavidade oral atua como o ponto principal para a interação da pessoa com o meio externo, através das suas principais funções: mastigação, paladar, fala e deglutição.4,5 A higiene da cavidade oral é considerada um cuidado importante para a manutenção do conforto e integridade da mucosa oral, além de intervir no controlo de doenças associados à boca.

Na pessoa hospitalizada, e após 48 horas da admissão, estima-se que a flora oral seja colonizada por microrganismos com alto potencial de virulência, o que associado a uma inadequada ou não realizada higiene, resulta na formação de biofilme (placa) e decorrentes complicações, como por exemplo, dor e infeção7. Embora não existam microrganismos patogénicos específicos associados aos estadios iniciais da inflamação periodontal, a carga bacteriana e a quantidade de placa presente, além da sua maturidade, foram correlacionadas com a gravidade da doença.  

Uma variedade de medidas de higiene oral têm sido defendidas para a remoção da placa dentária, sendo a escovagem com pasta de dentes o método de primeira linha e o mais recomendado. A evidência sustenta que técnicas como a escovagem convencional com dentifrício fluoretado e o uso de antissépticos orais, melhoram a inflamação gengival e reduzem os índices de placa, desde que a limpeza seja suficientemente completa e realizada em intervalos de tempo apropriados. Embora a frequência e a duração da escovagem dentária ainda não estejam totalmente esclarecidas, é consensual a recomendação de escovagem 2 vezes ao dia com pasta fluoretada, pelo tempo de 2 minutos. Assim, a higiene oral frequente é uma técnica importante para controlar a carga microbiana na dentição e na cavidade oral, para prevenir infeção oral e infeção sistémica8.   

Segundo uma revisão integrativa da bibliografia, os cuidados à boca, onde se insere a higiene oral, são subestimados nos internamentos hospitalares, existindo justificações para a sua não realização, nomeadamente, tempo insuficiente para a prestação destes cuidados, falta de material específico, falta de formação e falta de protocolos orientadores de boas práticas9,10. Assim sendo, há muito trabalho a fazer, muitos cuidados à boca a prestar por parte de todos e para todos. 

*(Este artigo não visa populações de doentes internados em cuidados intensivos, sob ventilação mecânica invasiva e ventilação não-invasiva.) 

Referências: 
2 Ana Oliveira. Tese de Mestrado: Internamentos hospitalares da população com mais de 65 anos em Portugal – Análise Descritiva. UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA, Escola Nacional de Saúde Pública, 2016 
3 Organização Mundial da saúde. Oral Health, https://www.who.int/health-topics/oral-health#tab=tab_1
4 Kane, S. F. (2017) The effects of oral health on systemic health. General Dentistry. November / December 2017, 30-34. 
5 Martin, K.; Johnston, L.; Archer, N. (2020). Oral conditions in the community patient: part 2—systemic complications of poor oral health. British Journal of Community Nursing November 2020 Vol 25, No 11 
6 MacNeil, B. A., & Sorenson, H. M. (2009). Oral hygiene for the ventiled patient. AARC Times Magazine, vol.15. 
7 Karen K., Giuliano, K. K.; Penoyer, D., Middleton, A. (2021). Oral Care as Prevention for Nonventilator Hospital-Acquired Pneumonia: A Four-Unit Cluster Randomized Study. American Journal of Nursing Vol. 121, No. 6
8 Allan Radaic, Yvonne L. Kapila, The oralome and its dysbiosis: New insights into oral microbiome-host interactions, Computational and Structural Biotechnology Journal, Volume 19, 2021, Pages 1335-1360, ISSN 2001-0370, https://doi.org/10.1016/j.csbj.2021.02.010
9 Joana Capaz, Sonia Batista, Patricia Ribeiro. Cuidados à boca na pessoa idosa: que controvérsias - revisão integrativa da literatura. https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/24495/18170 
10 Munro, S.; Phillips, T.; Hasselbeck, R.; Lucatorto, M., A.; Hehr, A.; Sheila Ochylski, S. (2022). Implementing Oral Care as a Nursing Intervention to Reduce Hospital-Acquired Pneumonia Across the United States Department of Veterans Affairs Healthcare System. DOI: 10.1097/CIN.0000000000000808
 
 
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SPOT realiza o seu 8.º webinar
A SPOT anunciou o seu 8.º webinar, que se irá realizar no dia 18 de dezembro, das 19h00 às 22h00 através da plataforma ZOOM....

Os objetivos do webinar incluem a divulgação de conhecimento atual sobre as técnicas e tratamentos mais recentes de Ortopedia oncológica, a promoção da discussão sobre casos clínicos e a partilha de experiências entre especialistas. Além disso, a iniciativa destaca a relevância das técnicas e materiais da Ortopedia oncológica no tratamento de casos complexos fora desse âmbito.

De acordo com João Paulo Freitas, coordenador da STAL e cirurgião ortopédico do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e moderador do evento, a complexidade e a constante evolução na área da Ortopedia oncológica são os fatores-chave que justificam a relevância deste webinar. “A realização deste webinar é motivada pela constatação de que, mesmo com os avanços na Medicina, persistem lacunas nos conhecimentos práticos e teóricos relacionados à gestão de patologias ortopédicas do foro oncológico. A complexidade destes casos exige uma abordagem multidisciplinar e um entendimento detalhado das opções terapêuticas atualmente ao nosso dispor, evidenciando ainda mais a importância de eventos educativos desta natureza”, explicou.

Os palestrantes serão Rúben Fonseca e Inês Balacó, do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Carlos Pedrosa, do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, e Vânia Oliveira, do Centro Hospitalar Universitário de Santo António.

A participação é gratuita para todos os sócios da SPOT e as inscrições são limitadas.

Para inscrições consulte: https://zoom.us/webinar/register/WN_nTQLw_DeScmjqqtIPKDxPA

Impacto do exercício na cognição e função cerebral
Uma equipa multidisciplinar da Universidade de Coimbra (UC) está a desenvolver um projeto de investigação que pretende...

O projeto Estudo dos efeitos do exercício regular no cérebro e em biomarcadores de neuroinflamação e neurogénese procura voluntários na região de Coimbra, com idades compreendidas entre os 55 e os 75 anos de idade, para participarem num programa de exercício gratuito durante 12 semanas, que vai decorrer em 2024 no Estádio Universitário de Coimbra.

“O exercício físico tem a capacidade de reverter ou atrasar o declínio cognitivo associado ao envelhecimento”, contextualizam a docente da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da UC (FCDEFUC), Ana Maria Teixeira, e a investigadora da Faculdade de Medicina da UC (FMUC) e do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), Maria Ribeiro. Com este estudo “pretendemos investigar qual o tipo de programa de exercício que oferece um maior benefício e quais as alterações cerebrais que resultam do exercício e que melhor explicam as melhorias observadas”, explicam as coordenadoras do projeto.

“Os resultados desta investigação irão informar qual a melhor forma de usar o exercício físico para prevenir a perda de capacidades cognitivas e as doenças cerebrais associadas ao envelhecimento. Espera-se também um aumento da capacidade física e funcional dos participantes e consequente melhoria na qualidade de vida”, elucidam as investigadoras.

Os participantes vão ter a oportunidade de integrar um programa de exercício de duas sessões semanais de treino, cada uma com a duração de 45 minutos, ao longo das 12 semanas de intervenção. O programa de treino inclui exercícios de treino aeróbio de baixo impacto. As sessões vão ser orientadas e supervisionadas por um estudante de doutoramento em Atividade Física e Saúde.

A função cerebral e os biomarcadores de neurogénese (processo de formação de neurónios no cérebro) vão ser testados antes e depois dos programas de exercício, para aferir o impacto do programa na função cerebral dos participantes, através do eletroencefalograma (EEG), um exame neurofisiológico que regista a atividade elétrica do cérebro e permite estudar a sua função de forma não-invasiva, avaliação cognitiva e análises ao sangue.

São fatores de exclusão à participação no estudo problemas de saúde que impeçam a prática de exercício físico, historial de doença cardiovascular, neurológica ou psiquiátrica, traumatismo craniano ou consumo atual de substâncias psicoativas (por exemplo, ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos ou betabloqueadores).

As inscrições para participação no programa de exercício decorrem até ao final deste mês e podem ser feitas no sítio da internet https://voluntarios.cibit.uc.pt/, através do e-mail [email protected] ou do número de telemóvel 915 234 593.

Esta investigação vai contar com a participação de várias faculdades e centros de investigação da Universidade de Coimbra: Faculdade de Medicina, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde, Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional, Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental e Centro de Investigação em Desporto e Atividade Física.

 
Prémio global que totaliza 10 mil euros
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) acaba de anunciar os vencedores do Prémio de Jornalismo 2022 – trabalhos sobre...

Nesta edição, a LPCC elegeu “Terapias de Esperança” de Ana Sofia Tulha, da revista Notícias Magazine, como o melhor trabalho na categoria Imprensa. Em audiovisual, o prémio foi para a equipa da RTP - jornalista Filipa Burnay, operadores de câmara Nuno Tavares e Rui Alves Cardoso e editora Vanessa Brízido -, pelo trabalho “35 Anos de Transplantação de Medula Óssea em Portugal”. Foi ainda atribuída uma menção honrosa na categoria audiovisual à reportagem “Laços”, da autoria da jornalista da SIC, Lúcia Gonçalves.

Para Francisco Cavaleiro de Ferreira, Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, este prémio pretende homenagear o importante papel desempenhado pelos jornalistas na sensibilização das comunidades para a doença oncológica, seja sobre prevenção, diagnóstico, tratamento ou desenvolvimento científico sobre a doença. “O nosso prémio nasceu em 2001, com a viragem do século, com o objetivo de incentivar o interesse dos jornalistas pela área da Oncologia, de forma a fazermos chegar mais e melhor informação aos cidadãos”, acrescentou.

A cerimónia oficial de entrega do Prémio de Jornalismo 2022 teve lugar hoje, pelas 13h00, no Clube de Jornalistas e contou com a presença dos vencedores das diferentes categorias e dos membros do júri - Marçal Grilo (Presidente do Júri); Maria do Céu Machado, Presidente da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa; Pedro Pita Barros, Professor de Economia da Nova SBE; António Granado, cocoordenador do mestrado em Comunicação de Ciência na Universidade Nova e Dulce Neto, editora executiva do Observador -, entre outros convidados.

Cabazes biológicos e sustentáveis para oferecer este Natal
Cabazes de Natal são presentes muito característicos desta época e este ano a Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), do...

Os produtos da Loja da Agrária têm todos uma particularidade em comum: o modo convencional e biológico na sua base – e os cabazes natalícios não são exceção. Estes são compostos por queijos curados, doces (como por exemplo de abóbora, de morango, de marmelo e de kiwi), vinhos de mesa, infusões e fruta desidratada. É ainda possível solicitar uma personalização de cabazes com outros produtos disponíveis na loja, onde se encontram diversos produtos hortícolas.

“Na Loja da Agrária promovemos a sensibilidade ambiental e mantemos sempre o respeito pelo animal. Para nós, também é importante incluir a comunidade e disponibilizamos a opção de personalizar os cabazes, adaptando-os a cada pessoa e tornando-os ainda mais especiais. São um ótimo presente para oferecer este Natal e mimar quem mais gostamos com cabazes únicos”, afirma o responsável pelo setor na ESAC.

Qualquer pessoa, mesmo que não seja estudante, pode adquirir estas caixas na loja física, que se situa na ESAC, no Campus do IPC, em Coimbra. A compra também pode ser efetuada através de encomenda, enviando um e-mail para [email protected].

Os produtos estão limitados ao stock existente e as encomendas dos cabazes de Natal podem ser feitas até ao dia 19 de dezembro.

Saúde Animal
Com a aproximação do Natal e do final do ano chegam as festas, as luzes, o convívio e o fogo de arti

“Os cuidadores devem ter especial atenção ao barulho, já que o ruído compromete o aparelho auditivo dos animais, causando mudanças no seu comportamento, medos e até fobias, representando um problema grave para o bem-estar animal” explica Mariana Silva, médica veterinária e Regional Operations Partner da AniCura. "Nos cães, a fobia mais recorrente está associada a sons muito altos, como os que são produzidos pela música ou pelo fogo de artifício", acrescenta.

Nos cães e nos gatos o medo pode manifestar-se desde uma inquietação ligeira até um estado de ansiedade intensa. Os sinais mais comummente observados nos cães são a paralisia, tentativas descontroladas de fuga ou desejo de se esconderem, tremores, taquicardíaca, agachamento com as pernas dobradas, orelhas para trás e cauda entre as pernas. No caso dos gatos, estes sinais podem passar mais despercebidos, já que geralmente tentam fugir ou esconder-se.

Os sinais de medo podem desencadear um ataque de pânico, pelo que é recomendado manter a calma, sem repreender o animal. A médica veterinária aconselha a que “perante um caso crítico que não seja possível ao cuidador gerir ou controlar, o recomendado é procurar o serviço de urgências veterinárias mais próximo.”

A decoração de Natal também deve pressupor alguma atenção por parte dos cuidadores: algumas plantas ou flores como os jacintos e a estrela de Natal, muito comuns nesta época, são toxicas para cães e gatos; o mesmo acontece com a ingestão de peças de decoração de Natal, que facilmente podem obstruir o sistema digestivo dos animais. Também é necessário redobrar os cuidados com a alimentação, evitando dar-lhes doces e gorduras, já que podem desencadear transtornos gastrointestinais graves e sistémicos. Passas, fruta cristalizada ou frutos secos são tóxicos para os animais.

Todos estes incidentes podem dar lugar a casos de urgências veterinárias possíveis de evitar. No último mês do ano, o stress e os problemas causados por indigestão e intoxicação são os que mais se verificam nos serviços de urgência.

Prevenir situações de urgência e garantir o bem-estar dos animais de companhia

Os cuidadores devem garantir aos seus animais de companhia, tanto quanto possível, um ambiente tranquilo durante a época festiva. É recomendado que nos dias anteriores às festas, comecem a preparar os animais para o que se avizinha, sobretudo para o ruído e para a confusão que se instala. Durante os dias festivos, e no caso dos cães, é recomendado que se mantenham os passeios, mas sempre com trela para evitar fugas no caso de ruídos inesperados. Aquando do lançamento de fogo de artifício, os animais de estimação devem permanecer no interior de casa, com janelas, estores e portas fechadas para insonorizar o ambiente. Distraí-los com jogos e comida e colocar música tranquila que os desconcentre dos sons externos pode ajudar a prevenir uma crise de stress.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Curiosidades
Porque é que algumas pessoas espirram quando olham para o sol?

Porque é que os nossos dedos ficam enrugados na água?

"Inicialmente, a perceção era de que os dedos se enrugavam na água devido à troca de fluidos que ocorria entre os tecidos e a água circundante", começa por explicar Amy Rantala. De acordo com os especialistas em evolução, revela a médica, há indícios de que isso pode ter ajudado os humanos a melhorar a sua capacidade de agarrar objetos na água. "As pessoas com lesões nervosas nas mãos ou nos pés não apresentam o mesmo enrugamento nos dedos", esclarece. 

Por que razão se sente ocasionalmente uma pulsação nos ouvidos?

Segundo Amy Rantala, sentimos uma pulsação nos ouvidos por várias razões. "A tinnitus é frequentemente descrita como um zumbido nos ouvidos, mas existe uma variante em que é possível sentir uma pulsação nos ouvidos. A isto chama-se tinnitus pulsátil". Um aumento da pressão arterial ou um bloqueio no canal auditivo podem provocar uma pulsação. Uma anomalia nas artérias próximas dos ouvidos também pode causar esta sensação. Neste caso, aconselha a médica, fale com a sua equipa de saúde.

Porque é que trememos quando sentimos frio?

Trememos quando sentimos frio porque "é uma forma de abanar os músculos para criar calor". De acordo com a especialista, o corpo tenta manter a sua temperatura o mais próximo possível dos 37ºC.

Porque é que algumas pessoas espirram quando olham para o sol?

É o chamado reflexo fótico do espirro, conhecido como o "espirro do sol". "A teoria por detrás desta reação é a seguinte: o nervo ótico, que percebe a mudança de luz, está próximo do nervo trigémeo, que controla os espirros. Um espirro típico é provocado por uma irritação no nariz, que estimula o nervo trigémeo e desencadeia o espirro. Quando saímos de um quarto escuro para uma luz brilhante, as nossas pupilas contraem-se. Este reflexo rápido é iniciado pelo nervo ótico e pode dar a sensação de irritação no nariz e desencadear um espirro", esclarece. Mas,adianta, nem toda a gente tem esta reação e não se sabe muito bem porque é que algumas pessoas têm e outras não.

Porque é que sentimos pontadas laterais no corpo quando corremos?

Segundo a especialista da Mayo Clinic, as pontadas laterais são causadas pela irritação do diafragma, um músculo que separa a cavidade pulmonar da cavidade abdominal. Os corredores principiantes ou os corredores que estão a aumentar o ritmo ou a distância são mais propensos a sentir dores laterais. Por vezes, são provocadas por uma respiração demasiado rápida ou por uma alimentação incorreta antes da corrida. "Se sentir uma pontada lateral, abrande, alongue os músculos centrais e concentre-se em respirar lenta e ritmicamente", recomenda. 

Porque é que a pálpebra se contrai aleatoriamente?

A contração da pálpebra é chamada de blefaroespasmo. Segundo Amy Rantala, não se sabe exatamente porque é que isto acontece, mas a fadiga, a cafeína e o stress foram identificados como possíveis culpados. "Recomendo que alongue o músculo que está a contrair, puxando suavemente a área com as pontas dos dedos, e que descanse mais tempo. Normalmente, a contração desaparece por si só. Se a contração durar mais tempo do que o habitual ou se houver dificuldade em abrir a pálpebra, é aconselhável procurar uma avaliação de um profissional de saúde", aconselha. 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Redução dos custos energéticos e menor dependência da rede elétrica
A Alliance Healthcare acaba de instalar, em parceria com a Helexia, duas centrais fotovoltaicas de autoconsumo, nas suas...

Em Alverca, a central tem uma potência instalada de 400kWp, produz anualmente 600 MWh de energia solar para autoconsumo, e vai contribuir para uma operação mais verde a partir da redução de 281 toneladas de CO2 por ano. Em Almancil, a central fotovoltaica com 41 kWp produz anualmente 70 MWh de energia limpa e evitará as emissões de 33 toneladas de CO2 anualmente.

Com a utilização de energia limpa em autoconsumo, a Alliance Healthcare reduz os custos energéticos e contribui para a descarbonização da sua atividade. Para garantir que a produção de energia é otimizada e os rácios de produção solar são cumpridos, foi celebrado um contrato de monitorização e manutenção, de 10 anos, com a Helexia.

A Alliance Healthcare é o único distribuidor farmacêutico com presença em todo o território nacional, garantindo mais de 2.200 entregas diárias em todo o país e movimentando quase 100 milhões de embalagens ano.

Esta operação de armazenamento, e posterior distribuição, requer muita energia, já que grande parte dos processos são automatizados e o ambiente está climatizado a uma temperatura regular ao longo do ano entre 20°C e 22°C, com uma humidade relativa abaixo dos 60%.

“A aposta no autoconsumo solar com a Helexia foi uma evolução natural. Trabalhamos diariamente para minimizar o nosso impacto no ambiente e, com a utilização de energia renovável, conseguimos reduzir a pegada ecológica e, em paralelo, os custos energéticos.” - Afirma Ana Folgosa, “Diretora de Recursos Humanos, Certificação e Qualidade” da Alliance Healthcare Portugal.

“Várias empresas, como a Alliance Healthcare, estão já a fazer este roteiro de descarbonização, dando o exemplo de compromisso com a sustentabilidade, mas em simultâneo tornando-se mais competitivas. Os custos da energia neste setor são muito importantes para garantir rentabilidade, portanto poder ter poupanças significativas e previsibilidade nestes custos é crucial para promover a competitividade." - afirma João Guerra, diretor de marketing e comunicação da Helexia Portugal.

Apoio à formação académica
A NOVA Medical School (NMS) ofereceu 25 microscópios a oito escolas situadas na região de Lisboa para promover o ensino e a...

"Esta iniciativa reflete o nosso compromisso sólido com a comunidade educativa da região de Lisboa. Estamos entusiasmados por poder contribuir de forma significativa para a formação académica dessas escolas. Ao promover o interesse pelas ciências, estamos a investir no progresso e desenvolvimento da sociedade como um todo", afirma Helena Canhão, Diretora da NOVA Medical School.

Foram escolhidas as escolas do distrito de Lisboa que apresentaram um histórico de mais de cinco alunos matriculados nos últimos três anos na Faculdade num total de 29 Escolas secundárias. O universo variou entre 5 e 18 alunos, demonstrando o interesse e o empenho dessas escolas na formação de futuros profissionais da área da saúde.

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