A partir de agosto
A partir de agosto, os doentes encaminhados para os hospitais pelos centros de saúde ou pela linha Saúde 24 passam a ter...

O despacho, assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, assinala que no âmbito do Orçamento do Estado para este ano, o Governo promove a redução do valor das taxas moderadoras, dispensando de pagamento os utentes referenciados pela rede de cuidados de saúde primários e pelo Centro de Atendimento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a linha Saúde 24.

Pretende-se, assim, “orientar de forma adequada o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde no SNS”, bem como investir na articulação dos cuidados de saúde primários (CSP) com os hospitais e na melhoria do processo de referenciação dos utentes, para evitar que recorram às urgências hospitalares em situações que devem ser objeto de avaliação pela equipa de saúde nos centros de saúde.

Neste âmbito, os hospitais do SNS, independentemente da sua natureza jurídica, devem dar prioridade ao atendimento dos utentes que sejam referenciados através dos Cuidados de Saúde Primários ou da Linha Saúde 24, dentro do mesmo grau de prioridade.

Estes doentes encaminhados têm obrigatoriamente que ter impresso nas vinhetas de identificação o registo com a sua origem (‘CSP’ ou linha ‘Saúde 24’).

Também as pulseiras que identificam a cor de prioridade da triagem devem assinalar a origem dos doentes dos CSP ou da linha Saúde 24 e, assim, garantir a sua efetiva prioridade no atendimento.

No que respeita ao atendimento nos Serviços de Urgência (SU) de doentes classificados com a cor branca (que caracterizam um atendimento eletivo, ou seja, procedimento que pode ser programado), “não deve ultrapassar os 5 % do atendimento global desses serviços no ano de 2016 e de 2 % no ano de 2017”, define o despacho.

O objetivo é desincentivar os doentes na cor branca de se dirigirem aos SU e os hospitais de promoverem o tratamento nesses serviços de situações que não são urgentes.

Caso aquela percentagem seja ultrapassada, os hospitais devem desenvolver medidas corretivas com vista a cumprir o objetivo fixado.

A partir de 2017, os hospitais que não consigam cumprir o objetivo dos menos de 2 % de doentes nos SU com classificação de cor branca serão penalizados, no âmbito dos contratos-programa estabelecidos anualmente com as Administrações Regionais de Saúde.

No que se refere à aplicação de taxas moderadoras a doentes transferidos dentro do mesmo centro hospitalar, apenas é considerada a admissão no primeiro SU onde o doente é atendido.

O diploma legal determina ainda que sempre que o doente seja transferido entre serviços de urgências, deve voltar a ser triado na chegada à urgência de destino, como fator de segurança do doente, face a um eventual agravamento da sua situação clínica durante o transporte.

Publicado em Diário da República
Os rastreios de base populacional do cancro colo-retal, do colo do útero, da mama e da retinopatia diabética têm de começar a...

A cobertura regional total para todos aqueles rastreios de base populacional tem de ser garantida até 31 de dezembro de 2017, define ainda o diploma assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.

“As administrações regionais de saúde (ARS) devem desenvolver na respetiva área geográfica, durante o ano de 2016, medidas coordenadas para implementar os rastreios de base populacional nas áreas do cancro da mama, do cancro do colo do útero, do cancro do cólon e reto e da retinopatia diabética”, refere o despacho.

As ARS terão de elaborar a cada semestre um relatório sobre a evolução da cobertura destes rastreios na sua área geográfica.

Caberá ainda à Direção-Geral da Saúde promover a formação e informação dos utentes sobre as vantagens da adesão a estres rastreios.

No preâmbulo, o diploma do Ministério da Saúde recorda que continua a haver assimetrias significativas na cobertura geográfica dos rastreios para os cancros da mama, do colo do útero e do cólon e reto.

Além disso, houve também uma diminuição, em 2014, do número de pessoas com diabetes abrangidas pelos programas de rastreio da retinopatia diabética.

“Os rastreios de base populacional (…) permitem a identificação de lesões percursoras de situações malignas ou estádios iniciais da doença, através do diagnóstico precoce e com utilização de técnicas terapêuticas menos agressivas”, lê-se no despacho.

União das Misericórdias Portuguesas
O secretário nacional da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Caldas de Almeida, disse que as regiões de Lisboa e Porto...

"Temos um levantamento das zonas mais carenciadas e onde o apoio é mais necessário. Lisboa e Porto são as zonas com maior carência de cobertura no apoio aos idosos, estando muito carenciadas de respostas de longa duração. Para a rede funcionar, quando as pessoas terminam a reabilitação têm de ter para onde ir, porque nem sempre podem ir para casa. É preciso haver respostas de longa duração em lares", disse Manuel Caldas de Almeida, à margem das "Jornadas de Cuidados Continuados Integrados", que decorrem em Fátima, Ourém, no distrito de Santarém.

As Misericórdias são responsáveis por um total de 4.169 camas (57% do total da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados) e têm capacidade para aumentar mais 420 camas, o que representaria um aumento de 10% na capacidade das Santas Casas da rede, o que equivale a 5,8% da capacidade total, refere uma informação disponibilizada pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP), salientando que "há unidades prontas, mas que ainda não estão em funcionamento".

Manuel Caldas de Almeida confirmou que a rede "não está completa". Faltam unidades" e "algumas situações do país são dramáticas".

No entanto, o secretário nacional da UMP destacou o "nível de competência das unidades de cuidados continuados" (UCC) de Portugal, referindo que o país "se deve orgulhar", em comparação com os outros países europeus.

"O Estado não abriu UCC, mas contratualizou com os prestadores desses serviços. Tem sido uma excelente estratégia. Estão instaladas UCC por todo o país e a preços competitivos, até demasiado para as Misericórdias", acrescentou.

Segundo Manuel Caldas de Almeida, "para o padrão de qualidade da rede de UCC", o que as misericórdias recebem como contrapartida é insuficiente. "Basta ver que nos pagam, numa unidade de longa duração, uma diária de hotel de duas estrelas, e estamos a prestar cuidados de reabilitação e enfermagem especializados. Não chega".

O encontro servirá para debater algumas áreas que preocupam as Misericórdias, como a "qualidade, o controlo de infeção, que é um dos problemas de todas as instituições hospitalares, e a certificação de qualidade de uma área que implica novas competências profissionais e de sustentabilidade" e carece de "mais exigência".

A reflexão sobre o envelhecimento em Portugal é outro dos temas abordado. "São precisas respostas totalmente diferentes das que existem, porque hoje as pessoas envelhecem de maneira diferente e temos de ir ao encontro das suas necessidades", considerou Manuel Caldas de Almeida.

Este responsável lembrou que há mais gente a viver mais anos, mas nem todas as pessoas necessitam de cuidados paliativos. "Temos de ter estas respostas, mas também outras para as pessoas que vivem muitos anos e pretendem continuar a ter uma vida preenchida com amigos e querem continuar a fazer as coisas que faziam".

Por isso, a UMP deseja procurar dar resposta não só ao nível do apoio domiciliário com banhos e alimentação, mas também proporcionar o convívio destas pessoas com amigos quer no domicílio quer em lares.

"Temos de definir estruturas para que todos possam envelhecer com qualidade", reforçou, acrescentando que a UMP é a "principal operadora na área dos cuidados continuados" e que oferece "qualidade e competência".

Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa
A investigadora do Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa, Susana Magalhães, alertou para os riscos de...

“Quando a lei [de legalização da eutanásia] foi promulgada [na Bélgica, Luxemburgo e Holanda] concebia-se apenas a eutanásia em doentes com sofrimento intolerável, em estado terminal ou para quem a medicina não encontrava uma resposta que os satisfizesse. Hoje, os dados estatísticos, que inclusivamente levaram um dos grandes defensores da eutanásia na Holanda a mudar de posição, mostram que o critério já não é o sofrimento intolerável, mas uma espera pela morte sem sentido”, frisou a especialista.

Tal tem levado à eutanásia de “doentes de Parkinson, reumáticos, com problemas cardiovasculares ou com depressão, para já não falar da eutanásia para crianças, o maior absurdo moral que pode existir”, destacou a investigadora, em declarações à agência Lusa, à margem da sessão “Mate-me, por favor”, que hoje abriu um novo ciclo de debates “Conversas com Ética” do Instituto de Bioética da Universidade Católica do Porto.

Para Susana Magalhães, “estes abusos”, verificados nos “pouquíssimos países onde a eutanásia foi legalizada”, têm de se levar “para cima da mesa” do debate sobre o tema.

Defendendo que “a morte assistida deve ser defendida como um processo de morrer acompanhado”, a investigadora sustentou que a eutanásia ou o suicídio assistidos “não devem ser legalizados ou despenalizados”, porque “o direito à vida é inalienável”.

“Um dos grandes princípios para a defesa da eutanásia é a autonomia. Confunde-se autonomia com autodeterminação. Autonomia é o estádio moral que nos permite tomar decisões tendo em consideração o seu impacto em nós e nos outros. Autodeterminação é fazer o que a nossa vontade nos dita, livres de pressão externa”, observou.

De acordo com a especialista, quando alguém está doente, “a autonomia está vulnerável e diminuída”.

“Tomar uma decisão absoluta, que implica que outro ser humano confirme essa decisão, terminando a vida dessa pessoa, ainda que a pedido dela, parece-nos um absurdo, porque é uma decisão, é irrevogável e nós, enquanto seres humanos, somos limitados, não temos o conhecimento para tomar esse decisão”, afirmou.

De acordo com a investigadora, legalizar a eutanásia significa, também, “partir do pressuposto de que há doenças que são um fardo e que quando o doente pede que se termine a vida dele, mais não está a fazer do que ser lúcido em relação ao fardo que é a vida dele”.

“Quem pratica eutanásia confirma que a vida da outra pessoa perdeu o seu valor, que já não tem dignidade”, avisa.

Susana Magalhães nota ainda que “legalizar é partir do pressuposto que medicina é uma ciência totalmente objetiva”, mas “a subjetividade e incerteza são características da humanidade”.

Aliança Europeia Contra a Depressão
Em 2015, venderam-se 11 milhões de embalagens de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos. "É uma vergonha”, diz responsável...

Na União Europeia, os portugueses estão entre os maiores consumidores de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos. O problema é que, apesar dos sucessivos alertas, a prescrição deste tipo de medicamentos não está a diminuir de forma significativa e sustentada em Portugal, escreve o jornal Público. Por isso, a Aliança Europeia Contra a Depressão - uma organização não governamental cuja associação representante em Portugal é a Eutimia e que apoia pessoas com depressão e em risco de suicídio - propõe que estes fármacos deixem pura e simplesmente de ser comparticipados pelo Estado, a não ser em casos especiais.

Mas vai mais longe e sugere que o preço destes medicamentos, que agora ronda os dois a três euros por embalagem, aumente de forma “generalizada e progressiva”. O dinheiro obtido com a poupança gerada desta maneira (cerca de “20 milhões de euros por ano”, em média) seria utilizado no financiamento de “tratamentos de desintoxicação e sensibilização da população e dos profissionais”, explica o presidente da Eutimia, o psiquiatra Ricardo Gusmão, para quem estes medicamentos apenas devem ter comparticipação estatal no caso de “prescrição seletiva por psiquiatras”.

Os ansiolíticos, sedativos e hipnóticos (benzodiazepinas na designação científica) são comparticipados pelo Estado em 37%. Para os pensionistas com rendimento inferior ao salário mínimo nacional esta comparticipação é acrescida de 15%, explica a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed).

Descomparticipar os tranquilizantes (como estes fármacos são comummente conhecidos) não é uma medida radical, tendo em conta a quantidade de pessoas que necessitam destes medicamentos para dormir e controlar os níveis de ansiedade? O presidente da Eutimia considera que não. As benzodiazepinas “não saem de valores absurdamente elevados de consumo há mais de 10 anos”, justifica. “Se temos motivos para nos orgulhar da redução da taxa de mortalidade infantil, temos razão para ter vergonha do consumo de benzodiazepinas”, considera mesmo.

Apesar de mais ambiciosa, esta proposta vem no sentido da apresentada pelo diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental, Álvaro Carvalho, que na semana passada sugeriu a diminuição da comparticipação de tranquilizantes, além da formação em prescrição de psicofármacos (boas práticas) em articulação com o Infarmed e a Ordem dos Médicos.

No ano passado, segundo os dados do Infarmed, venderam-se perto de 11 milhões de embalagens de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos em Portugal, um pouco menos do que no ano anterior, depois de anos de descidas e subidas, mas os valores continuam muito elevados, porque em simultâneo a prescrição de antidepressivos (que são usados em certos casos no controlo da ansiedade) disparou e esse acréscimo substancial não se refletiu na diminuição do uso de tranquilizantes, como era previsível.

"Por embalagens é equívoco, pois não sabemos se grandes ou pequenas. A redução é diminuta, não acompanhando a esperada e desejada descida inversa à subida dos antidepressivos, ao contrário do verificado no resto da Europa", lamenta Álvaro Carvalho.

Diabolizar é arriscado
Admitindo que em Portugal há um uso excessivo de benzodiazepinas, prescritas e não prescritas por médicos (há quem compre sem receita), o psiquiatra Pedro Varandas até aceita a proposta da Eutimia, mas teme que seja um pouco radical, porque há pessoas que tomam tranquilizantes há muitos anos. “A maior parte usa estes medicamentos de forma controlada, não abusa”, diz o psiquiatra.

Numa "primeira terapêutica" a idosos, Pedro Varandas, que é vice-presidente da Sociedade de Psiquiatria e Saúde Mental, assume, porém, que não receitaria este tipo de fármacos. Ainda assim, e falando a título individual, não concorda com a "diabolização" destes medicamentos, porque isso pode ter efeitos perversos. Em Inglaterra, onde houve uma restrição da prescrição há alguns anos, houve pessoas que mudaram para outros fármacos, como os betabloqueantes (usados no tratamento de problemas cardíacos), recorda.

As normas internacionais e nacionais - a Direcção-Geral da Saúde tem guidelines para a prescrição de benzodiazepinas desde 2011 - especificam que estes fármacos só devem ser usados em períodos curtos de tempo: 12 semanas no máximo. Mas não é isso que acontece em Portugal em muitos casos.

“Os valores elevados de consumo podem significar que os tratamentos são mais prolongados do que o indicado”, explicava já em 2014 uma especialista do gabinete de estudos e projetos do Infarmed, Cláudia Furtado, nas conclusões de um estudo em que analisou a utilização de psicofármacos em Portugal ao longo de mais de uma década (2000 a 2012).

No período estudado por Claúdia Furtado, as benzodiazepinas cresceram 6%. E, na comparação então efetuada com três países europeus (Itália, Noruega e Dinamarca), era no consumo de tranquilizantes que Portugal se destacava pela negativa (96 doses diárias consumidas por mil habitantes). Nos outros países analisados, a utilização era muito inferior - 62 doses diárias por mil habitantes, na Noruega, 53, em Itália e 31, na Dinamarca.

“As benzodiazepinas são fármacos com um bom perfil de segurança e efetivos nas indicações para as quais estão aprovados, quando administrados por curtos períodos de tempo”, referia, mas destacava ao mesmo tempo que o seu uso crónico, “para além dos riscos de dependência, tem efeitos ao nível das capacidades psicomotoras, estando demonstrado que aumenta o risco de fraturas e acidentes de viação”. Nos idosos, os efeitos secundários ainda são mais flagrantes. Quedas, acidentes, pior qualidade de vida, mortalidade aumentada, provável demência, elenca Ricardo Gusmão.

A par do aumento do preço, a Eutimia defende a limitação na prescrição de ansiolíticos ao tempo previsto nas normas, à exceção da feita por psiquiatras, e propõe  a criação de uma autoridade de auto-regulação e revisão para o controlo da prescrição continuada. O jornal Público tentou obter uma reação do Ministério da Saúde a estas propostas, sem sucesso.

Sucessoras dos barbitúricos
Usadas para controlar a ansiedade e combater as insónias e sintomas de pânico, as benzodiazepinas vieram substituir os barbitúricos (calmantes) a partir dos anos 60 do século passado, por causarem menos efeitos secundários e menor dependência. Ao contrário do que acontecia com os barbitúricos, as benzodiazepinas são mais seguras, porque em sobredosagem habitualmente não são letais. No entanto, mesmo em doses leves, podem provocar dificuldades na coordenação de atividades motoras.

Dentro desta categoria, há vários grupos de substâncias que se distinguem de outros fármacos porque não deprimem de modo generalizado o sistema nervoso, mas apenas partes do mesmo. A combinação com álcool é desaconselhada porque potencia os efeitos.

Cuide da sua saúde
A adopção de um estilo de vida saudável é a melhor arma para o combate a doenças como a diabetes, ob

Está cientificamente provado que a mudança de hábitos alimentares e do estilo de vida pode conduzir a uma vida mais longa e com mais qualidade.

Dormir bem, comer melhor e praticar exercício físico são alguns aspetos que o vão ajudar a ser mais saudável.

1. Coma melhor: o elevado consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcar é responsável pelo aparecimento de doenças como a diabetes, hipertensão, obesidade e, até mesmo, cancro. Por isso, ter cuidado com aquilo que come vai ajudá-lo a prevenir várias complicações.

Alguns especialistas recomendam que inclua na sua alimentação diária as oleaginosas.

Cientistas da Universidade Park, nos Estados Unidos, concluíram que consumir nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistachos ajuda a reduzir, entre 25 a 34 por cento, o risco de problemas cardiovasculares, sobretudo quando consumidos cinco vezes por semana.

Ricas em ómega-3 contribuem para a regulação dos níveis de mau colesterol e evitam a formação de placas de gordura que bloqueiam as artérias.

O Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, recomenda ainda a ingestão de peixe rico em ómega-3, como o salmão ou cavala, pelo menos duas vezes por semana. De acordo com os investigadores, a ingestão destes alimentos ajuda a proteger o seu coração.

2. Prefira alimentos integrais: além de melhorarem o funcionamento do intestino, os produtos integrais demoram mais tempo a serem digeridos, o que faz com que se sinta saciado durante mais tempo.

3. Aumente a ingestão de líquidos: mas dê preferência à água. A ingestão continua de líquidos mantém o metabolismo em movimento, aumenta a atividade celular e o bom funcionamento do intestino.

No entanto, evite os refrigerantes. A sua ingestão está associada a doenças como diabetes ou obesidade.

4. Durma, pelo menos, 7 horas por noite: um estudo da American Academy of Sleep demonstrou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Mas dormir muito (muitas horas seguidas) não garante uma boa qualidade de sono. De acordo com os investigadores, o ideal é que durma pelo menos sete horas por noite.

5. Pratique exercício físico: o sedentarismo é um dos maiores inimigos da nossa saúde. A ele estão associadas doenças como obesidade, hipertensão e diabetes.

Por isso, pela sua saúde, mexa-se! Vários estudos mostram que uma boa caminhada é suficiente para colher alguns benefícios, como a diminuição da pressão arterial.

Por outro lado, um estudo recente publicado na revista Neuroscience mostrou que quando praticamos exercício o nosso corpo produz uma substância que estimula o nascimento de novos neurónios. Deste modo, para além de nos ajudar a estar em boa forma, o exercício físico melhora as nossas capacidades cognitivas, atuando ao nível da memória, por exemplo.

6. Passe pouco tempo sentado: uma pesquisa levada a cabo nos Estados Unidos veio a demonstrar que não é apenas a falta de exercício físico que faz mal à saúde.

De acordo com os investigadores, o tempo que passamos sentados é igualmente prejudicial. Como explica, quando ficamos frequentemente muito tempo sentados o nosso metabolismo sofre alterações profundas, influenciando a pressão arterial ou os níveis de colesterol.

Para quem trabalha sentado recomendam-se simples exercícios de alongamento, que vão trazer mais oxigenação e ajudar no equilíbrio postural.

7. Faça sexo: ter uma vida sexualmente saudável traz vários benefícios para a saúde. Um estudo da Universidade de Bristol refere que fazer sexo com frequência diminui os riscos de enfarte.

Por outro lado, ter uma vida sexual ativa melhora o humor, alivia o stress, reduz as dores, relaxa o corpo e traz inúmeros benefícios à pele.

Além disso, os orgasmos fazem com que durma melhor.

8. Não fume: esta medida contribui não só para a sua saúde, como para a dos que estão ao seu redor.

De acordo com investigadores da University College of London, no Reino Unido, a exposição ao fumo do cigarro dos outros pode aumentar em 50 por cento os riscos de sofrimento psicológico.

Por outro lado, o fumo passivo aumenta em 40 por cento os casos de sinusite crónica.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Previously Treated Advanced Renal Cell Carcinoma
Bristol-Myers Squibb Company (NYSE: BMY) announced today that the European Commission has approved Opdivo (nivolumab)...

Opdivo is the first and only PD-1 immune checkpoint inhibitor approved in Europe to demonstrate an overall survival (OS) benefit versus a standard of care in this patient population. This approval allows for the expanded marketing of Opdivo in previously treated advanced RCC in all 28 Member States of the European Union.   Emmanuel Blin, senior vice president, Head of Commercialization, Policy and Operations, Bristol-Myers Squibb, commented, “Today’s approval is reflective of our commitment to bring Opdivo and the potential for long-term survival to broad patient populations, including previously treated advanced renal cell carcinoma. Opdivo is the only PD-1 inhibitor approved in Europe to demonstrate a significant survival advantage in this patient population. At Bristol-Myers Squibb, we are driven to work with speed to deliver new treatment options to help more patients, and in less than a year, we have expanded the approval of Opdivo in Europe to include three distinct types of advanced cancer.”  This approval is based on the results of the Phase 3 study CheckMate -025, which were published in The New England Journal of Medicine. In CheckMate -025, Opdivo was evaluated in patients with advanced clear-cell RCC who received prior anti-angiogenic therapy compared to everolimus. Patients treated with Opdivo achieved a median OS of 25 months versus 19.6 months for everolimus (HR: 0.73 [98.5% CI: 0.57-0.93; p=0.0018]), representing a greater than five month improvement over a current standard of care. CheckMate -025 also evaluated patients’ quality of life (QoL) and found that patients treated with Opdivo had improved survival and quality of life compared to everolimus throughout the duration of treatment.  Dr. Bernard Escudier, Chair of the Genitourinary Oncology Committee, Institut Gustave Roussy in Villejuif, France, commented, “For the first time, previously treated advanced renal cell carcinoma patients in Europe will now have access to an Immuno-Oncology agent that has demonstrated a significant overall survival benefit along with a favorable safety profile compared to everolimus. In addition to the clinical efficacy results, patients treated with Opdivo experienced an improvement in their health-related quality of life and had significantly lower symptom burden throughout treatment compared to patients receiving everolimus. Combined, these data support the use of Opdivo in clinical practice and represent important progress toward establishing a new standard of care in Europe.”

First PD-1 Inhibitor to Demonstrate Significant Overall Survival Benefit In Previously Treated Advanced RCC
CheckMate -025 is an open-label, randomized Phase 3 study, which evaluated Opdivo versus everolimus in patients with advanced clear-cell renal cell carcinoma (RCC) who have received prior anti-angiogenic therapy, with overall survival (OS) as the primary endpoint. Objective response rate (ORR) was evaluated as a secondary endpoint. In the study, patients were randomized to receive Opdivo (3 mg/kg administered intravenously every two weeks) compared to everolimus (10 mg administered orally daily). The prespecified interim analysis was conducted when 398 events were observed (70% of the planned number of events for final analysis).  Results from CheckMate -025 showed that patients treated with Opdivo achieved a more than five month improvement in OS, with median OS of 25 months for Opdivo and 19.6 months for everolimus (HR: 0.73 [98.5% CI: 0.57-0.93; p=0.0018]). An OS benefit was seen regardless of PD-L1 expression. In addition to improving overall survival, Opdivo demonstrated a superior ORR compared to everolimus (25.1% [95% CI: 21-29.6] vs. 5.4% [95% CI: 3.4-8.0]). Forty-nine (47.6%) of Opdivo responders had ongoing responses of up to 27.6 months.  In addition to the OS benefit observed with Opdivo, patients treated with the drug also experienced an improvement over time in disease related symptoms and non-disease specific quality of life (QoL) compared to patients receiving everolimus. Patients were assessed using validated and reliable scales in the Functional Assessment of Cancer Therapy-Kidney Symptom Index-Disease Related Symptoms (FKSI-DRS) and the EuroQoL EQ-5D. Results showed that as early as week 20, patients receiving Opdivo had a significant improvement in disease related symptoms, while patients receiving everolimus showed a significant deterioration by week 4.   The safety profile of Opdivo in CheckMate -025 was consistent with prior studies. Serious adverse events occurred in 47% of patients receiving Opdivo. The most frequent serious adverse reactions reported in at least 2% of patients receiving Opdivo were acute kidney injury, pleural effusion, pneumonia, diarrhea, and hypercalcemia. In the study, the most common adverse reactions (≥20%) reported in patients receiving Opdivo versus everolimus were asthenic conditions (56% vs. 57%), cough (34% vs. 38%), nausea (28% vs. 29%), rash (28% vs. 36%), dyspnea (27% vs. 31%), diarrhea (25% vs. 32%), constipation (23% vs. 18%), decreased appetite (23% vs. 30%), back pain (21% vs. 16%), and arthralgia (20% vs. 14%).

About Renal Cell Carcinoma
Renal cell carcinoma (RCC) is the most common type of kidney cancer in adults, accounting for more than 100,000 deaths worldwide each year. Clear-cell RCC is the most prevalent type of RCC and constitutes 80% to 90% of all cases. RCC is approximately twice as common in men as in women, with the highest rates of the disease in North America and Europe. Globally, the five-year survival rate for those diagnosed with metastatic, or advanced kidney cancer, is 12.1%.

Bristol-Myers Squibb & Immuno-Oncology: Advancing Oncology Research
At Bristol-Myers Squibb, we have a vision for the future of cancer care that is focused on Immuno-Oncology, now considered a major treatment choice alongside surgery, radiation, chemotherapy and targeted therapies for certain types of cancer.  We have a comprehensive clinical portfolio of investigational and approved Immuno-Oncology agents, many of which were discovered and developed by our scientists. Our ongoing ImmunoOncology clinical program is looking at broad patient populations, across multiple solid tumors and hematologic malignancies, and lines of therapy and histologies, with the intent of powering our trials for OS and other important measures like durability of response. We pioneered the research leading to the first regulatory approval for the combination of two Immuno-Oncology agents, and continue to study the role of combinations in cancer. We are also investigating other immune system pathways in the treatment of cancer including CTLA-4, CD-137, KIR, SLAMF7, PD-1, GITR, CSF1R, IDO, and LAG-3. These pathways may lead to potential new treatment options – in combination or monotherapy – to help patients fight different types of cancers. 

Our collaboration with academia, as well as small and large biotech companies, to research the potential of Immuno-Oncology and non-Immuno-Oncology combinations, helps achieve our goal of providing new treatment options in clinical practice.  At Bristol-Myers Squibb, we are committed to changing survival expectations in hard-to-treat cancers and the way patients live with cancer.  

About Opdivo
Cancer cells may exploit “regulatory” pathways, such as checkpoint pathways, to hide from the immune system and shield the tumor from immune attack. Opdivo is a PD-1 immune checkpoint inhibitor that binds to the checkpoint receptor PD-1 expressed on activated T-cells, and blocks the binding of PD-L1 and PD-L2, preventing the PD-1 pathway’s suppressive signaling on the immune system, including the interference with an anti-tumor immune response. Opdivo’s broad global development program is based on Bristol-Myers Squibb’s understanding of the biology behind Immuno-Oncology. Our company is at the forefront of researching the potential of Immuno-Oncology to extend survival in hard to treat cancers. This scientific expertise serves as the basis for the Opdivo development program, which includes a broad range of Phase 3 clinical trials evaluating OS as the primary endpoint across a variety of tumor types. The Opdivo trials have also contributed toward the clinical and scientific understanding of the role of biomarkers and how patients may benefit from Opdivo across the continuum of PD-L1 expression. To date, the Opdivo clinical development program has enrolled more than 18,000 patients. Opdivo was the first PD-1 immune checkpoint inhibitor to receive regulatory approval anywhere in the world in July 2014, and currently has regulatory approval in 48 countries including the United States, Japan, and in the European Union. 

U.S. FDA approved indications
OPDIVO® (nivolumab) is indicated for the treatment of patients with advanced renal cell carcinoma (RCC) who have received prior anti-angiogenic therapy.

Important safety information

Immune-Mediated Pneumonitis
Immune-mediated pneumonitis, including fatal cases, occurred with OPDIVO treatment. Across the clinical trial experience with solid tumors, fatal immune-mediated pneumonitis occurred with OPDIVO. Monitor patients for signs with radiographic imaging and symptoms of pneumonitis. Administer corticosteroids for Grade 2 or greater pneumonitis. Permanently discontinue for Grade 3 or 4 and withhold until resolution for Grade 2. In Checkmate 025, pneumonitis, including interstitial lung disease, occurred in 5% (21/406) of patients receiving OPDIVO and 18% (73/397) of patients receiving everolimus. Immune-mediated pneumonitis occurred in 4.4% (18/406) of patients receiving OPDIVO: Grade 4 (n=1), Grade 3 (n=4), Grade 2 (n=12), and Grade 1 (n=1).

Immune-Mediated Colitis
Immune-mediated colitis can occur with OPDIVO treatment. Monitor patients for signs and symptoms of colitis. Administer corticosteroids for Grade 2 (of more than 5 days duration), 3, or 4 colitis. As a single agent, withhold OPDIVO for Grade 2 or 3 and permanently discontinue for Grade 4 or recurrent colitis upon restarting OPDIVO. In Checkmate 025, diarrhea or colitis occurred in 25% (100/406) of patients receiving OPDIVO and 32% (126/397) of patients receiving everolimus. Immune-mediated diarrhea or colitis occurred in 3.2% (13/406) of patients receiving OPDIVO: Grade 3 (n=5), Grade 2 (n=7), and Grade 1 (n=1). 

Immune-Mediated Hepatitis
Immune-mediated hepatitis can occur with OPDIVO treatment. Monitor patients for abnormal liver tests prior to and periodically during treatment. Administer corticosteroids for Grade 2 or greater transaminase elevations. Withhold for Grade 2 and permanently discontinue for Grade 3 or 4 immunemediated hepatitis. In Checkmate 025, there was an increased incidence of liver test abnormalities compared to baseline in AST (33% vs 39%), alkaline phosphatase (32% vs 32%), ALT (22% vs 31%), and total bilirubin (9% vs 3.5%) in the OPDIVO and everolimus arms, respectively. Immune-mediated hepatitis requiring systemic immunosuppression occurred in 1.5% (6/406) of patients receiving OPDIVO: Grade 3 (n=5) and Grade 2 (n=1). 

Immune-Mediated Endocrinopathies
Hypophysitis, adrenal insufficiency, thyroid disorders, and type 1 diabetes mellitus can occur with OPDIVO treatment. Monitor patients for signs and symptoms of hypophysitis, signs and symptoms of adrenal insufficiency during and after treatment, thyroid function prior to and periodically during treatment, and hyperglycemia. Administer corticosteroids for Grade 2 or greater hypophysitis. Withhold for Grade 2 or 3 and permanently discontinue for Grade 4 hypophysitis. Administer corticosteroids for Grade 3 or 4 adrenal insufficiency. Withhold for Grade 2 and permanently discontinue for Grade 3 or 4 adrenal insufficiency. Administer hormone-replacement therapy for hypothyroidism. Initiate medical management for control of hyperthyroidism. Administer insulin for type 1 diabetes. Withhold OPDIVO for Grade 3 and permanently discontinue for Grade 4 hyperglycemia.

In Checkmate 025, hypophysitis occurred in 0.5% (2/406) of patients receiving OPDIVO: Grade 3 (n=1) and Grade 1 (n=1). Adrenal insufficiency occurred in 2.0% (8/406) of patients receiving OPDIVO: Grade 3 (n=3), Grade 2 (n=4), and Grade 1 (n=1). Thyroid disease occurred in 11% (43/406) of patients receiving OPDIVO, including one Grade 3 event, and in 3.0% (12/397) of patients receiving everolimus. Hypothyroidism/thyroiditis occurred in 8% (33/406) of patients receiving OPDIVO: Grade 3 (n=2), Grade 2 (n=17), and Grade 1 (n=14). Hyperthyroidism occurred in 2.5% (10/406) of patients receiving OPDIVO: Grade 2 (n=5) and Grade 1 (n=5). Hyperglycemic adverse events occurred in 9% (37/406) patients. Diabetes mellitus or diabetic ketoacidosis occurred in 1.5% (6/406) of patients receiving OPDIVO: Grade 3 (n=3), Grade 2 (n=2), and Grade 1 (n=1). 

Immune-Mediated Nephritis and Renal Dysfunction
Immune-mediated nephritis can occur with OPDIVO treatment. Monitor patients for elevated serum creatinine prior to and periodically during treatment. For Grade 2 or 3 increased serum creatinine, withhold and administer corticosteroids; if worsening or no improvement occurs, permanently discontinue. Administer corticosteroids for Grade 4 serum creatinine elevation and permanently discontinue. In Checkmate 025, renal injury occurred in 7% (27/406) of patients receiving OPDIVO and 3.0% (12/397) of patients receiving everolimus. Immune-mediated nephritis and renal dysfunction occurred in 3.2% (13/406) of patients receiving OPDIVO: Grade 5 (n=1), Grade 4 (n=1), Grade 3 (n=5), and Grade 2 (n=6). 

Immune-Mediated Rash
Immune-mediated rash can occur with OPDIVO treatment. Severe rash (including rare cases of fatal toxic epidermal necrolysis) occurred in the clinical program of OPDIVO. Monitor patients for rash. Administer corticosteroids for Grade 3 or 4 rash. Withhold for Grade 3 and permanently discontinue for Grade 4. In Checkmate 025, rash occurred in 28% (112/406) of patients receiving OPDIVO and 36% (143/397) of patients receiving everolimus. Immune-mediated rash, defined as a rash treated with systemic or topical corticosteroids, occurred in 7% (30/406) of patients receiving OPDIVO: Grade 3 (n=4), Grade 2 (n=7), and Grade 1 (n=19). 

Immune-Mediated Encephalitis
Immune-mediated encephalitis can occur with OPDIVO treatment. Withhold OPDIVO in patients with new-onset moderate to severe neurologic signs or symptoms and evaluate to rule out other causes. If other etiologies are ruled out, administer corticosteroids and permanently discontinue OPDIVO for immune-mediated encephalitis. 

Other Immune-Mediated Adverse Reactions
Based on the severity of adverse reaction, permanently discontinue or withhold treatment, administer high-dose corticosteroids, and, if appropriate, initiate hormone-replacement therapy. In < 1.0% of patients receiving OPDIVO, the following clinically significant, immune-mediated adverse reactions occurred: uveitis, pancreatitis, facial and abducens nerve paresis, demyelination, polymyalgia rheumatica, autoimmune neuropathy, Guillain-Barré syndrome, hypopituitarism, systemic inflammatory response syndrome, gastritis, duodenitis, and sarcoidosis. Across clinical trials of OPDIVO as a single agent administered at doses of 3 mg/kg and 10 mg/kg, additional clinically significant, immunemediated adverse reactions were identified: motor dysfunction, vasculitis, and myasthenic syndrome.

Infusion Reactions
Severe infusion reactions have been reported in <1.0% of patients in clinical trials of OPDIVO. Discontinue OPDIVO in patients with Grade 3 or 4 infusion reactions. Interrupt or slow the rate of infusion in patients with Grade 1 or 2. In Checkmate 025, hypersensitivity/infusion-related reactions occurred in 6% (25/406) of patients receiving OPDIVO and 1.0% (4/397) of patients receiving everolimus.

Embryo-fetal Toxicity
Based on its mechanism of action, OPDIVO can cause fetal harm when administered to a pregnant woman. Advise pregnant women of the potential risk to a fetus. Advise females of reproductive potential to use effective contraception during treatment with an OPDIVO- containing regimen and for at least 5 months after the last dose of OPDIVO. 

Lactation
It is not known whether OPDIVO is present in human milk. Because many drugs, including antibodies, are excreted in human milk and because of the potential for serious adverse reactions in nursing infants from an OPDIVO-containing regimen, advise women to discontinue breastfeeding during treatment.

Serious Adverse Reactions
In Checkmate 025, serious adverse reactions occurred in 47% of patients receiving OPDIVO. The most frequent serious adverse reactions reported in ≥2% of patients were acute kidney injury, pleural effusion, pneumonia, diarrhea, and hypercalcemia. 

Common Adverse Reactions
In Checkmate 025, the most common adverse reactions (≥20%) reported in patients receiving OPDIVO vs everolimus were asthenic conditions (56% vs 57%), cough (34% vs 38%), nausea (28% vs 29%), rash (28% vs 36%), dyspnea (27% vs 31%), diarrhea (25% vs 32%), constipation (23% vs 18%), decreased appetite (23% vs 30%), back pain (21% vs 16%), and arthralgia (20% vs 14%).

Renegociação do preço
A Europacolon Portugal - Apoio ao Doente com Cancro Digestivo, no seguimento das declarações do Ministro da Saúde na Comissão...

Embora não seja intenção nem missão da Europacolon Portugal participar na discussão técnica do formato de preços da comparticipação dos exames de colonoscopia, estamos interessados e disponíveis para participar ativamente e acompanhar as próximas reuniões entre a tutela e os profissionais de saúde.

A Associação mostra-se preocupada e defende que esta intenção pode prejudicar gravemente o cidadão:

·         Ao dificultar ou até impossibilitar o acesso ao diagnóstico;

·         Ao comprometer as promessas do Ministro da Saúde relativamente à realização já no próximo ano - 2016 - de um Rastreio de Base Populacional ao Cancro do Intestino.

“Esta medida da tutela é incongruente numa altura em que se fala na realização de um rastreio de base populacional. A nossa maior preocupação é o cidadão e o acesso à realização de um exame de diagnóstico fundamental para o rastreio de um cancro que mata 11 portugueses por dia. Esta indefinição e impasse entre a tutela, a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia e a Ordem dos Médicos pode prejudicar o serviço prestado ao utente e provocar um retrocesso ao passado, com novas filas de espera e diminuição de locais para a realização do exame. Embora reconheçamos as dificuldades na gestão do orçamento do Ministério da Saúde em Portugal, não pode nem deve ser, a contínua e crescente suborçamentação dos cuidados em oncologia em Portugal, o foco principal da diminuição das despesas em Saúde”, explica Vítor Neves, Presidente da Europacolon Portugal.

“O cancro do intestino é um dos tumores malignos que mais mata em Portugal e, segundo dados recentes do Registo Oncológico Nacional, é o tipo de cancro que mais tem vindo a aumentar na população portuguesa, todos os anos se registam aproximadamente oito mil novos casos. No entanto, o cancro do intestino se detetado a tempo, tem cura em 90% dos casos”, relembra Vítor Neves.

No Rio Ave
Quatro estirpes de bactérias foram isoladas na água do Rio Ave, todas 'Escherichia coli', com grande capacidade de...

Em declarações, via telefónica, o cientista Paulo Martins Costa, um dos membros da investigação desenvolvida em parceria entre o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e a Universidade de Friburgo na Suíça, afirmou que os genes responsáveis pelas resistências das bactérias descobertas "são idênticos aos identificados em bactérias isoladas em hospitais, como, por exemplo, a 'Klebsiella pneumoniae', no Hospital de Gaia.

“As estirpes eram resistentes a todos os 20 antimicrobianos testados, incluindo o imipenem, um antibiótico de última linha que se usa com muita contenção e apenas quando o tratamento com outros antibióticos de primeira e segunda linha não seja eficaz”, explicou Paulo Martins Costa, médico veterinário e professor no ICBAS.

A recolha de amostras de água foi feita em seis pontos do rio Ave, desde a nascente até um troço abaixo de Santo Tirso, onde já em 2010 a mesma equipa tinha isolado uma outra estirpe (também resistente ao imipenem), portadora do mesmo gene identificado na bactéria responsável por um grave surto de infeção no Hospital de Vila Nova de Gaia em Agosto 2015 e que, segundo informou o Ministério da Saúde, colonizou um total de 103 doentes.

Para os investigadores, o impressionante neste estudo foi o isolamento simultâneo de diversas estirpes multirresistentes num pequeno volume de água (200 mililitros), recolhido num açude em Azenha Velha (Riba D’Ave), sendo legítimo extrapolar que estas perigosas bactérias estivessem presentes em grande número no caudal do rio, alto devido às chuvas de inverno.

Dos contactos que os investigadores estabeleceram com unidades de saúde na bacia do rio Ave, nenhuma tinha isolado anteriormente bactérias semelhantes.

Por outro lado, mesmo admitindo que os exemplares encontrados no Ave possam ter origem em pessoas que estiveram em países em que estas as bactérias têm vindo a ser encontradas (EUA, Colômbia ou França), fica por explicar a “abundância” num caudal de inverno, segundo o especilista.

Outra hipótese remete para a possibilidade de aquelas bactérias poderem ser enriquecidas por algum poluente químico existente no rio.

Em termos científicos, o estudo elege o meio ambiente como um ponto crítico em que as bactérias podem evoluir e ficarem mais perigosas e resistentes aos antibióticos.

Numa perspetiva mais orientada para a saúde pública, Paulo Martins indica que não se pode esquecer que a água dos rios é utilizada para a irrigação de culturas agrícolas e para atividades de recreio.

"Adicionalmente, aves e outros animais que vivam nas imediações deste curso de água, podem vetorizar estes microrganismos para outras paragens. Significa, portanto, que estas bactérias poderão infetar e colonizar animais e humanos, diminuindo a eficácia dos antibióticos e deixando os sistemas de saúde mais fragilizados para o tratamento de infeções", concluiu.

O cientista considera a “batalha difícil”, mas necessária para que as bactérias multirresistentes não cheguem aos cursos de água, aconselhando, por exemplo, que as autoridades portuguesas da Saúde, como do Ambiente, a evitarem tratamentos com antibióticos, que podem não estar a ser usados de forma correta.

O objetivo da investigação foi traçar a “contaminação fecal" do rio Ave e “qual era o paralelismo entre essa contaminação orgânica e a presença de macro-invertebrados, pequenos animais que são indicadores da qualidade da água.

O estudo conclui que à medida que as recolhas de água no rio Ave se vão aproximando da foz daquele curso de água, há “mais presença de contaminação fecal”.

O cientista considera a “batalha difícil”, mas necessária para que as bactérias multirresistentes não cheguem aos cursos de água, aconselhando, por exemplo, que as autoridades portuguesas da Saúde, como do Ambiente, estejam mais atentas aos efluentes hospitalares, onde as fezes e urinas dos doentes que consomem antibióticos, podem não estar a ser tratados de forma correta.

Especialista diz
A oncologista médica Ana Castro, do Centro Hospitalar do Porto, destacou que a imuno-oncologia já tem “benefícios muito...

“A imuno-oncologia é um conceito um bocadinho diferente do que tínhamos até agora. Antes, tínhamos tratamentos dirigidos ao tumor, mas na inumo-oncologia treinamos o sistema imunitário para responder ao tumor, ou seja, são as nossas células T que vão ser os ‘soldados’ que matam as células tumorais”, explicou.

Trata-se de “um princípio que, em si só, é muito atrativo”, até porque a imuno-oncologia é menos agressiva do que as terapêuticas tradicionais, como as que recorrem aos quimioterápicos, e já tem resultados muito positivos, referiu.

“Temos áreas com benefícios muito comprovados”, frisou Ana Castro, que falava à margem da 12.ª edição dos Encontros da Primavera, um congresso especializado em oncologia que está a decorrer em Évora até sábado.

A imunoterapia, que inclui a inumo-oncologia, foi o tema de um dos cursos pré-congresso realizados hoje, ao longo do dia.

Em declarações, Ana Castro considerou que a oncologia como existe até agora deverá “deixar de fazer sentido no futuro”, graças aos avanços na imuno-oncologia, que pode passar a ser “o backbone (espinha dorsal)” da atuação oncológica.

A investigadora destacou que, todos os dias, surge inovação nesta área, exemplificando que, na quarta-feira, as autoridades europeias aprovaram a utilização do “nivolumab”, uma nova terapêutica de imuno-oncologia para o cancro do rim com metástases.

“Foi uma das aprovações mais rápidas a que assistimos nos últimos tempos. Isto prende-se com o facto de, nos ensaios clínicos, comparados com a terapêutica que tínhamos disponível, termos conseguido observar um ganho em termos de sobrevivência global mediana de 12 meses”, congratulou-se.

Em Portugal, revelou, existem doentes com cancro do rim em tratamento com esta terapêutica, por uso compassivo: “Na minha instituição, temos oito doentes em tratamento, mas em Portugal acredito que até haja mais. Os resultados clínicos foram tão bons que, antes da aprovação, o laboratório disponibilizou” a terapêutica, caso “as instituições pedissem”.

O rápido acesso a estes novos fármacos é importante para que os doentes possam ter ganhos de sobrevivência e de qualidade de vida, disse, defendendo a importância dos Programas de Acesso Precoce (PAP) para estas terapêuticas: “Já vamos tendo vários PAP para a imunoterapia, mas ainda um bocadinho aquém daquilo que gostaríamos”.

Segundo a médica, “tão importante como a negociação dos preços”, por parte das autoridades nacionais, “é garantir que os doentes tenham acesso” a estas terapêuticas inovadoras.

“Os recursos são finitos e não sabemos ainda quais são ou serão os preços destas terapêuticas. Seguramente, serão dispendiosas, mas, se calhar, é importante que quem regulamenta esta área pense que é fundamental termos os PAP até a avaliação e as negociações estarem concluídas, porque não é legítimo deixar os doentes por tratar”, argumentou.

No curso, também João Paulo Cruz, gestor do medicamento no Hospital de Santa Maria, abordou as mais-valias da imuno-oncologia, referindo que “pode ser interessante” para atuar em vários tipos de cancro, mas “não é a panaceia para todos os cancros”.

Por outro lado, estes fármacos “vêm com preços quase proibitivos”, o que levanta o desafio de “como é que nos hospitais se acomoda esta despesa”, disse, frisando: ”Acima dos hospitais estão a tutela, os governos e as agências reguladoras, que, muitas vezes, deviam ter um papel mais atuante”, mas ao invés disso deixam aos hospitais “quase todo o ónus” de decisão.

Nos Encontros da Primavera, que juntam mais de mil profissionais de saúde especializados em oncologia, são analisadas e debatidas as mais recentes inovações científicas nesta área médica.

A partir de 2017
A partir de janeiro do próximo ano, todos os pacotes de açúcar distribuídos na cafeteria e restauração terão menor quantidade,...

O acordo estabelece uma redução por cada pacote, que passará a conter entre cinco e seis gramas de açúcar, em vez dos atuais seis a oito gramas, segundo explicou o presidente da Associação de Refinadores de Açúcar de Portugal.

Contudo, o diretor-geral da Saúde, Francisco George, admite que o ideal será conseguir que a quantidade de açúcar máxima em cada pacote seja de quatro gramas.

Francisco George frisou que o principal objetivo deste acordo é "dar um sinal a todos os portugueses" de que devem diminuir a ingestão de açúcar na sua alimentação, lembrando os seus efeitos na produção de insulina e o contributo para o desenvolvimento de diabetes, doença que é o tema central do Dia Mundial da Saúde, que hoje se assinala.

Para o representante dos industriais do açúcar, Francisco Avillez, esta mudança não será sentida de forma significativa pelos consumidores, mas admite que terá impactos na indústria.

"As empresas vão reduzir a sua rentabilidade, mas estão conscientes de que é o melhor para os portugueses", afirmou, não adiantando contudo o montante das perdas com a redução da quantidade de açúcar nas embalagens.

Os protocolos assinados para "o consumo responsável e equilibrado de açúcar" integram também a Associação Industrial e Comercial do Café e a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.

O comissário europeu da Saúde, presente nas comemorações oficiais do Dia Mundial da Saúde em Portugal, elogiou os acordos com a indústria, considerando “uma excelente ideia” e uma boa medida, que pode e deve encorajar os outros estados-membros.

Em declarações à agência Lusa, Vytenis Andriukaitis, disse que Portugal está a transmitir uma boa mensagem e a dar um bom exemplo, sublinhando a importância da luta contra a diabetes, lembrando que a doença cresce a um ritmo acelerado.

O comissário europeu da Saúde e Segurança Alimentar indica que a diabetes é uma preocupação para a Europa, mas especialmente para países como Portugal, onde a mortalidade provocada pela patologia é quase o dobro da média da União Europeia.

Aprovado hoje
O Conselho de Ministros aprovou hoje, Dia Mundial da Saúde, o decreto-lei que estabelece o regime jurídico do Conselho Nacional...

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, este órgão será composto por 30 membros e visa “garantir a participação das várias forças científicas, sociais, culturais e económicas, na procura de consensos alargados relativamente à política de saúde”.

“A criação do Conselho Nacional de Saúde, no dia em que se comemora o Dia Mundial da Saúde, concretiza um dos compromissos do Programa do XXI Governo Constitucional no que respeita ao reforço do poder do cidadão no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, prossegue o comunicado.

O Conselho Nacional de Saúde “tem presente as melhores práticas internacionais e traduz o que os estudos de reflexão na área da saúde consideram ser importante para definir uma visão para o futuro e ter uma perspetiva de conjunto do sistema”.

A aguardar resposta
O presidente do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais, situado na Tocha, afirmou em Coimbra que quer...

O presidente do conselho de administração, Vitor Lourenço, disse que o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro (CMRRC) Rovisco Pais pretende alargar a capacidade de 80 para 140 camas e explicou que o projeto de alargamento encontra-se "em cima da mesa" do Ministério da Saúde.

Segundo Vitor Lourenço, o projeto "está preparado para os fundos europeus" e a comparticipação nacional seria assegurada por fundos da própria instituição.

A instituição aguarda "resposta do ministério", bem como a abertura de candidaturas a fundos comunitários, notou.

Vitor Lourenço falava durante a assinatura de um protocolo entre o CMRRC Rovisco Pais e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que visa agilizar a reabilitação de doentes com acidente vascular cerebral (AVC).

O CMRRC recebeu os seus primeiros doentes em novembro de 2002 e exerce a sua atividade no âmbito dos cuidados de reabilitação, articulando-se com os restantes serviços de saúde da região.

Em Matosinhos
O diretor do Serviço de Gastroenterologia do Hospital de Matosinhos, que preside ao encontro “Como resolver a lista de espera...

Segundo o gastroenterologista, devem ser criadas “normas que permitam otimizar a vigilância do doente no caso de doença pré-existente (cancro, pólipos e doença inflamatória do intestino), ao mesmo tempo que será também necessário no caso de ausência de doença definir que doentes beneficiam do rastreio”.

“A colonoscopia representa mais de 50% da atividade assistencial das Unidades de Endoscopia Digestiva, num número que tem vindo sempre a aumentar”, afirmou José Soares, alertando para a necessidade de uma resposta racional que permita o acesso ao exame “a todos os doentes que dele realmente precisam, mas, ao mesmo tempo, não o fazer em excesso”.

“Como resolver a lista de colonoscopia?” será um dos temas centrais deste encontro de gastroenterologistas que reúne, sexta-feira e sábado, no auditório do Hospital Pedro Hispano, especialistas de hospitais da Galiza e Norte de Portugal.

As doenças do cólon e reto dominam o programa destas jornadas (duas mesas redondas e uma conferência), que visam refletir sobre a organização de cuidados de excelência em endoscopia digestiva, tendo em conta a questão da “racionalidade da procura e da possibilidade da oferta”, ou seja, da gestão da lista de espera de colonoscopias.

“Pensamos que a troca de experiências dos vários centros participantes será útil para todos, ajudando no manejo de situações clínicas e na gestão das cada vez mais sobrelotadas Unidades de Endoscopia e, em particular, das limitações da oferta de colonoscopia”, sublinhou o especialista.

Protocolo assinado
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais, situado na...

O acordo assinado em Coimbra, no âmbito do programa via verde do AVC (acidente vascular cerebral), vai garantir uma "agilização de meios", tornando mais rápida a integração de doentes em programas de reabilitação no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro (CMRRC), afirmou o presidente do Rovisco Pais, Vitor Lourenço.

Segundo o diretor do serviço de neurologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), este protocolo vem assegurar um alargamento da via verde do AVC ao Rovisco Pais, garantindo uma "transferência seletiva de doentes" para reabilitação naquele espaço, face à não existência de internamento no CHUC para estes utentes.

"Vai resolver muitos problemas", assegurou, recordando que até agora os doentes poderiam esperar cerca de dois meses para entrarem num programa de reabilitação do Rovisco Pais, passando a sua entrada a ser imediata.

A diretora clínica do CMRRC, Paula Amorim, sublinhou que a integração precoce num programa de reabilitação garante maiores probabilidades de uma recuperação máxima das mazelas que o AVC provoca.

Até ao momento, muitos dos doentes, que "precisam de uma continuidade de cuidados", "ficavam num impasse para a reabilitação", notou.

O projeto-piloto, que será revisto ao final de 12 meses de funcionamento, pretende tratar doentes com AVC moderados ou graves e com possibilidades de melhorias.

Alguns dos critérios para a integração no Rovisco Pais estão relacionados com um certo nível de funcionalidade para os doentes poderem melhorar e capacidade de tolerância a um programa de reabilitação integral, que decorre até os ganhos poderem ser adquiridos em serviço de ambulatório.

O presidente do conselho de administração do CHUC, Martins Nunes, realçou que este protocolo reforça a colaboração entre hospitais da região Centro, garantindo que "todos os doentes tenham a mesma possibilidade de recuperar".

No próximo fim-de-semana
Extração de ADN, observação de células e manipulação de insetos que transmitem doenças tropicais são atividades disponíveis,...

O Instituto espera receber, no fim de semana, mais de 300 visitantes e, nesta edição, realiza uma sessão temática sobre o Zika no Brasil, “esta nova ameaça global”, anunciou a instituição.

Outro destaque deste Dia Aberto é o projeto de ciência cidadã MosquitoWEB, que pretende sensibilizar o público para a captura e envio de mosquitos para o IHMT, para que seja possível “identificar precocemente espécies exóticas transmissoras de doenças, uma vez que Portugal se encontra na rota destes mosquitos invasores”, adianta, numa nota divulgada à imprensa.

Durante o Dia Aberto, que decorre no sábado e domingo, haverá iniciativas para várias idades, incluindo extração de ADN, observação de células do visitante e de células infetadas com vírus, além de bactérias e de fungos.

O programa inclui a observação e manipulação de vermes e parasitas, moluscos e insetos causadores de doenças tropicais, e ainda visitas aos laboratórios e a possibilidade de esclarecer dúvidas com cientistas. Os visitantes podem também participar numa consulta do viajante, avaliar o seu estado nutricional e receber aconselhamento dietético.

O museu vai estar aberto em permanência e é possível marcar visitas guiadas.

O Dia Aberto decorre nas instalações do IHMT, na Rua da Junqueira, em Lisboa, no sábado das 09:00 às 17:00 e no domingo das 10:00 às 15:00.

Encontro no Porto
Duas centenas de profissionais de saúde reúnem-se na sexta-feira, no Porto, para debater os primeiros resultados “promissores”...

“Os resultados obtidos até ao momento são promissores e estão a evoluir como esperado, havendo, no entanto, espaço para otimizar e tornar sustentáveis as melhorias alcançadas”, disse à agência Lusa fonte da Fundação Gulbenkian, considerando, contudo, “ser ainda cedo” para quantificar esses resultados.

No encontro, que se realiza sexta-feira e sábado, na Alfândega do Porto, e que deverá contar com uma intervenção do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, os cerca 210 profissionais irão trocar experiências entre si, "num ambiente de aprendizagem conjunta onde irão partilhar resultados e melhorias, com o acompanhamento de seis peritos internacionais".

O Desafio Gulbenkian “STOP Infeção Hospitalar” teve início em outubro do ano passado com o objetivo de reduzir, em três anos, a taxa de infeções (infeção nosocomial da corrente sanguínea associada a cateter vascular central; infeção urinária associada a algaliação; pneumonia associada a intubação e infeção do local cirúrgico em cirurgia de prótese da anca, prótese do joelho, cirurgia cólon-reto e vesícula), em 50%, num grupo de 12 centros e unidades locais de saúde, diminuindo mortalidade, morbilidade, tempos de internamento e custos globais.

Recorrendo a uma metodologia colaborativa (breakthrough collaborative) e assente no modelo de melhoria contínua PDSA (Plan-Do-Study-Act), as dinâmicas desenvolvidas no âmbito deste projeto têm-se baseado na adoção de um pacote de boas práticas (em alinhamento com as recomendações e diretrizes do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos, da Direção-Geral da Saúde e do Ministério da Saúde), e nas medições sistemáticas e monitorização contínua dos resultados.

Paralelamente, é também objetivo desta metodologia “dotar estes 210 profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de conhecimentos ao nível da ciência de implementação e reforçar a importância da liderança neste tipo de iniciativa”, explica a Fundação Gulbenkian, em comunicado.

Este desafio, cujo horizonte temporal é de três anos, pressupõe que no final deste período os 12 centros e unidades locais de saúde envolvidos se tornem precursores de uma metodologia e que possam “contagiar” outros hospitais em Portugal.

A Gulbenkian salienta que este grupo de 12 centros e unidades locais de saúde integra quase duas dezenas de hospitais do SNS responsáveis por cerca de 25% a 30% do internamento hospitalar no SNS em 2014 (de acordo com dados da Administração Central do Sistema de Saúde de 2015), o que permite perspetivar o impacto que esta iniciativa terá em termos nacionais.

No grupo de centros e unidades locais de saúde que participam no Desafio Gulbenkian “STOP Infeção Hospitalar” inclui-se a Unidade Local de Saúde do Nordeste, a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, o Hospital de Braga, o Hospital Sra. da Oliveira (Guimarães), o Centro Hospitalar de S. João, o Instituto Português de Oncologia do Porto, o Centro Hospitalar de Cova da Beira, o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, o Centro Hospitalar de Lisboa Central, o Centro Hospitalar de Barreiro-Montijo, a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo e o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira.

UCB anuncia
A empresa biofarmacêutica UCB acaba de anunciar os resultados oficiais do EXXELERATE, o primeiro estudo clínico que compara...

Os objetivos primários para determinar superioridade não foram alcançados, sendo que os resultados entre certolizumab pegol e adalimumab foram numericamente comparáveis verificando-se que a percentagem de doentes a alcançar uma resposta ACR20 ao fim de três meses foi similar (certolizumab pegol 69,2% vs adalimumab 71,4%), assim como a percentagem de doentes que alcançaram baixa atividade da doença ao fim de dois anos (certolizumab pegol 35,5% vs adalimumab 33,5%).

“Alinhado com a missão da UCB de fornecer soluções com impacto significativo na vida dos doentes, este estudo foi desenhado com uma abordagem de tratamento em linha com os princípios base das orientações treat-to-target, que contemplam uma avaliação da resposta ao tratamento precoce para assegurar as mudanças necessárias na terapêutica caso o doente não apresente resposta durante os três primeiros meses de tratamento. Estamos muito satisfeitos com o benefício trazido aos doentes que não receberam tratamento biológico prévio e com a resposta observada quando foi avaliada a sequência dos dois tratamentos anti-TNF. O valor que certolizumab pegol pode aportar aos doentes como primeira opção de tratamento biológico é fortemente suportado por todos os resultados de eficácia e segurança, incluindo a observação de que mais de metade dos doentes que responderam inicialmente a certolizumab pegol conseguiram alcançar uma baixa atividade da doença e mais de um terço manteve baixa atividade durante todo o segundo ano de tratamento”, diz Emmanuel Caeymaex, Diretor de Imunologia e vice-presidente executivo da UCB, Immunology Patient Value Unit da UCB.

A análise preliminar de segurança aos dois anos demonstrou que a segurança global, incluindo eventos adversos graves e infeções graves, foi comparável entre os ambos os fármacos, para a população do estudo (n=915). Os doentes que não responderam ao tratamento inicial ao fim de três meses receberam imediatamente tratamento com o outro fármaco sem período de wash-out entre tratamentos (doentes que trocaram de adalimumab para certolizumab pegol receberam a dose de indução recomendada de certolizumab pegol). Nenhum evento adverso ocorreu durante o período em que os doentes estiveram expostos a ambos os fármacos (70 dias). Como reflexo dos processos rigorosos do ensaio clínico e da aplicação de medidas de rastreio adequadas para prevenir a reativação da tuberculose (TB), apenas um único caso de TB ocorreu ao longo dos dois anos do estudo.

“Este estudo oferece mais do que apenas uma avaliação de eficácia e segurança entre dois fármacos anti-TNF. Este estudo poderá também ajudar-nos a conhecer melhor os possíveis indicadores de resposta de cada fármaco e ajudar a identificar os doentes não respondedores primários ao tratamento com anti-TNF. É também a primeira exploração prospetiva dos princípios treat-to-target, ao investigar a eficácia e segurança a curto e a longo prazo da mudança imediata para um segundo anti-TNF em doentes que ainda não tinham sido sujeitos a tratamento biológico prévio e que não responderam ao primeiro anti-TNF na semana 12”, afirma o Professor Dr. Josef S. Smolen, do departamento de Medicina, Divisão de Reumatologia, da Universidade Médica de Viena de Áustria.

Para Iris Loew-Friedrich, diretora médica da UCB, “ O estudo EXXELERATE vai proporcionar uma valiosa perspetiva científica sobre diferentes populações de doentes, incluindo os não respondedores a anti-TNF, e potencialmente permitirá uma melhor compreensão sobre como os parâmetros clínicos e os biomarcadores podem ajudar a identificar os doentes certos para os tratamentos certos e possamos evoluir para que doentes e médicos possam fazer escolhas informadas sobre o tratamento”.

Dia Mundial da Saúde na ESEnfC
Na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra - Polo C, quem quiser vai poder optar por um almoço dançante e uma refeição...

Uma sessão de formação em autocuidado dada por pessoas que vivem com diabetes a outros portadores da doença (logo pelas 10h00), seguida de uma atividade de exercício físico no campo de jogos (às 12h00) e da confeção de uma ementa saudável (pelas 12h30), são algumas das iniciativas com que a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) se associa às comemorações do Dia Mundial da Saúde.

Assinalado dia 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde, promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), centra-se este ano na diabetes.

Nesse sentido, a ESEnfC, na qualidade de Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Prática e Investigação em Enfermagem, desafiou um grupo de pessoas portadoras de diabetes que, desde novembro de 2015, vem a frequentar sessões de educação para a saúde, a, desta feita, dirigir o mesmo tipo de formação a pessoas com a mesma doença.

As atividades concentram-se nas instalações da ESEnfC em Celas (Polos A e C), sendo que, às 13h00, todos os participantes, estudantes, enfermeiros e colaboradores são convidados para um almoço dançante no refeitório. E todos os que quiserem poderão optar por uma refeição hipocalórica.

Com mais esta iniciativa, a ESEnfC pretende aumentar a literacia sobre a diabetes e a adesão ao regime terapêutico.

“O que é a diabetes - Quem quer se informado?”, “Pé diabético - O que fazer… e como prevenir?”, “Autovigilância - Mitos e verdades sobre diabetes” e “Falando de sexualidade…” são os temas da sessão de formação ao início da manhã.

Em 2035, cerca de 600 milhões de pessoas poderão ser portadoras de diabetes. A alimentação saudável, complementada por um adequado exercício físico, são comportamentos importantes na luta contra a doença.

Estudo
O processo de mudança de nome e de sexo no Registo Civil não é igual para todos, havendo quem aguarde quase três anos pelo...

O estudo é da autoria do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) – Instituto Universitário de Lisboa (IUL), em parceria com a ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero) Portugal, e teve como objetivo perceber qual tem sido o impacto da lei 7/2011 e quais os desafios legais que se perspetivam.

Em declarações, a coordenadora do projeto adiantou que as pessoas trans, que pretendem mudar o nome e o sexo no Registo Civil, “têm experiências muito diversas” e que os procedimentos acabam por não ser iguais para toda a gente.

A lei, em vigor há cinco anos, determina que o pedido só pode ser feito por cidadãos com mais de 18 anos que devem apresentar um relatório que comprove o diagnóstico de perturbação de identidade de género, elaborado por equipa multidisciplinar de sexologia clínica.

No entender de Carla Moleiro, isto significa que “são os profissionais de saúde que exercem este poder do acesso ao diagnóstico”, o que acaba por se traduzir em práticas distintas.

“Existem pessoas que encontram profissionais de saúde e equipas que, de uma forma célere, fazem a sua avaliação e são céleres na elaboração do relatório […], e existem outras pessoas que encontram equipas que tem um procedimento distinto, que muitas vezes solicitam duas avaliações para passarem o relatório”, revelou a investigadora.

Como consequência, “existem muitas pessoas que ficam muito tempo [à espera], chegando a períodos de dois, três anos à espera que se lhes passe o relatório que ateste o seu diagnóstico, conforme a lei indica”, apontou Carla Moleiro.

De acordo com a responsável, a forma como a lei está elaborada corre o risco de não tornar clara a distinção do processo de acesso ao reconhecimento legal da identidade de género e o acesso aos cuidados de saúde e à qualidade destes cuidados.

“Há uma diversidade de práticas dos profissionais que se traduz numa variedade de experiências das pessoas quando tentam elas próprias aceder à lei”, referiu.

Carla Moleiro apontou que, na altura da entrada em vigor da lei, em 2011, foi criado um modelo de relatório, desenvolvido com a Ordem dos Médicos, bem como uma lista dos profissionais de saúde que estariam habilitados a constar como assinantes desses relatórios.

“Essa lista tem 40 e poucos profissionais e foi construída com base nos conhecimentos dos profissionais que trabalham nos serviços públicos de sexologia e alguns privados”, disse a investigadora, apontado que a construção da lista foi “muito informal” e que “não parece ser exaustiva”.

Sublinhou que isto causa dificuldades, nomeadamente em relação a pessoas trans que vêm do estrangeiro, com relatórios assinados por médicos e psicólogos que não constam da lista ou com relatórios que não estão de acordo com o modelo definido.

O estudo mostrou também que o facto de a lei só permitir o acesso à mudança no Registo Civil a maiores de 18 anos, é outro um fator negativo.

Carla Moleiro apontou que, do ponto de vista da saúde mental e do bem-estar das pessoas trans, “o período da adolescência é um período de risco”, razão pela qual os participantes no projeto, defendem a possibilidade de reconhecimento legal a partir dos 16 anos.

O estudo aponta igualmente algumas recomendações, nomeadamente a possibilidade de autodeterminação, em que o acesso à mudança tem como requisito mínimo que seja a pessoa a solicitá-lo, bem como mais investimento na formação.

Para este estudo foram questionadas 68 pessoas trans, 12 profissionais de saúde e cinco associações que, no global, destacaram a importância da lei 7/2011 e o impacto que ela teve na qualidade de vida das pessoas trans.

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