Procedimento minimamente invasivo
O Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) realizou, na passada semana, uma série de...

O objetivo do procedimento que consiste na implantação minimamente invasiva de próteses autoexpansíveis em posição pulmonar, para tratamento de uma cardiopatia congénita, é o de reduzir o número de cirurgias cardíacas repetidas ao longo da vida dos doentes.

Os dispositivos implantados, Venus P-Valve, permitem expandir o tratamento minimamente invasivo de cardiopatias congénitas para os doentes com anatomias de maiores dimensões, até agora apenas abordáveis por cirurgia cardíaca convencional.

Os procedimentos foram realizados pelos cardiologistas de intervenção Manuel Santos, Luís Paiva, Patrícia Silva e José Martins da Unidade de Intervenção Cardiovascular, Joana Gonçalves, anestesiologista, sob o apoio do Serviço de Cirurgia Cardíaca do CHUC.

 
5 chefs, um momento musical e 230 convidados reuniram-se no Convento do Beato
A Fundação do Gil organizou a Gala Solidária de Natal “Sorrisos à Mesa” com o intuito de angariar fundos para o projeto da...

O evento, que teve lugar no Convento do Beato no passado dia 25 de novembro, contou com a participação de cerca de 230 convidados, os quais desfrutaram de um jantar preparado solidariamente pelos chefes Noélia Jerónimo, Justa Nobre, David Jesus, Hélio Loureiro e Fernando Semedo. A apresentação esteve a cargo de Ana Galvão e houve ainda um momento musical dinamizado pelo artista Filipe Gonçalves. Entre os convidados, destacaram-se empresas como REN, DELOITTE, WY Group, NOS, BP, Fundação AGEAS, entre outras.

O projeto da Clínica do Gil, sendo a grande aposta da Fundação para 2024, encontra-se na fase final de construção, com a previsão de abertura em janeiro e já com disponibilidade para reservas, a partir de fevereiro, nesta fase exclusivamente por email

Aberto à comunidade com preços sociais e de mercado, a Clínica será composta por um grupo de terapeutas especializados que acompanharão jovens e suas famílias, contribuindo para a criação de uma sociedade mais saudável.

No âmbito do apoio ao projeto, as empresas que adquiriram mesas contribuíram para o Fundo de Apoio Social, um fundo composto por donativos que subsidiam bolsas sociais. Estas bolsas sociais, com a duração máxima de 1 ano, visam beneficiar jovens com maiores carências financeiras, abrangendo todas as consultas, avaliações e sessões de terapia durante esse período. O fundo destina-se a apoiar crianças e jovens em situação de institucionalização ou que enfrentam carências económicas familiares, sendo uma iniciativa crucial para garantir o acesso a acompanhamento adequado.

Patrícia Boura, afirma “O Projecto da Clínica do Gil é o projecto mais importante da Fundação do Gil, pelo impacto que pode trazer a toda a comunidade. Precisamos de continuar a reunir apoios – empresariais e da sociedade civil – para que o Fundo de Apoio Social possa apoiar muitas e muitas crianças que dele necessitam”. “É também fundamental agradecer aos nossos principais patrocinadores: Convento do Beatro, TRYBACare, Makro, SOGRAPE; IMPPACTO, Alug’Aqui, MCCD, Delta, Filipe Gonçalves, Asserbiz, Leonor Guimarães, e à White Way, bem como aos Chefs, ao Filipe Gonçalves e à Ana Galvão por nos terem apoiado na realização desta gala.”

 
Carlos Portinha esclarece
Nos primórdios, o sol e a lua eram os únicos recursos para contabilizar o tempo, o que acabou por ex

Mitos e verdades sobre como a lua afeta o crescimento do cabelo

Existem muitos mitos em torno do crescimento do cabelo e da sua relação com a lua. Um dos mais difundidos é o que este crescerá mais depressa se cortado durante a fase de lua cheia, razão pela qual esta é a altura recomendada para atuar no cabelo danificado. Segundo a cultura popular, esta é a melhor altura para fazer crescer um cabelo mais saudável e mais forte. Por outro lado, há quem refira que se o fizer durante a fase minguante da lua, o cabelo crescerá mais lentamente.

A realidade é que não há evidencias científicas que comprovem estas crenças. Os ciclos lunares não afetam de modo direto o crescimento do cabelo que cresce, aproximadamente, cerca de meio a um centímetro por mês, independentemente da fase lunar. No entanto, a lua pode afetar algumas das nossas funções biológicas como o ciclo menstrual ou os padrões de sono, o que acaba por refletir-se na saúde capilar. Não esqueçamos que as questões hormonais afetam muito o nosso cabelo, bem como os nossos hábitos diários, incluindo o sono.

É possível que como a lua influencia o clima, o cabelo fique mais hidratado e macio nas fases em que há mais humidade na atmosfera. Mas isso não afetará o facto de o cabelo crescer mais depressa ou mais devagar.

Então de que depende o crescimento do cabelo?

Com a lua excluída como aliada para estimular o crescimento do cabelo, restam-nos as provas científicas: a genética, as hormonas e a idade são as verdadeiras responsáveis da nossa saúde capilar. Os hábitos alimentares também influenciam fortemente o crescimento e fortalecimento capilar, sendo a biotina, as vitaminas A, C e E, o ferro e o zinco alguns dos nutrientes que não devem faltar numa alimentação saudável. Sem dúvida que seguir uma dieta saudável e equilibrada é positivo para a nossa saúde em geral, o que se irá refletir no estado do nosso couro cabeludo e cabelo. Os hábitos diários e os cuidados do nosso cabelo também podem marcar a diferença entre um cabelo saudável que cresce forte e a bom ritmo e outro débil e frágil. Para além disso, é recomendável evitar uma excessiva exposição solar, proteger o cabalo do frio, vento e humidade, não utilizar instrumentos agressivos ou altas temperaturas, ter cuidado ao pentear o cabelo ou ao usar chapéus e capacetes e utilizar sempre produtos capilares de qualidade, como os champôs Insparya.

A genética e as hormonas influenciam a evolução do nosso cabelo. Cada pessoa é geneticamente única, com uma determinada capacidade de produzir hormonas e fazê-las funcionar. Neste sentido, no caso das mulheres, a influencia hormonal é, normalmente, uma das principais causas da alopécia feminina, juntamente com a componente genética, que também está na origem da tão comum alopécia androgenética. Sem dúvida, a predisposição que temos será fundamental para determinar se vamos sofrer de calvície ou, pelo contrário, vamos disfrutar de um cabelo cheio e saudável ao longo da vida. Se resumirmos a questão hormonal, a causa está numa alteração de alguma destas três hormonas: testosterona, estrogénio e a DHT. São as responsáveis do crescimento do cabelo, pelo que, se o seu equilíbrio for perturbado, o cabelo tenderá a tornar-se mais fraco.

Outras razões por detrás de uma má saúde capilar

Por outro lado, algumas doenças podem dificultar o crescimento correto do cabelo e até provocar a sua queda. É o caso dos problemas de tiroide, que causam a alopecia areata. Outras doenças, como a diabetes, o lúpus, a micose ou a tricotilomania, têm uma forte influência na saúde do nosso cabelo, algo que o calendário lunar claramente não faz.

Do mesmo modo, alguns medicamentos para a depressão, cancro, artrites, problemas cardíacos, pressão arterial podem desencadear a queda de cabelo, tal como os tratamentos de radioterapia na cabeça ou a quimioterapia. O crescimento do cabelo também pode ser influenciado por traumas físicos ou emocionais. Nesta linha, devemos salientar o papel do stress na saúde do cabelo: pode estar na origem de uma perda acentuada de cabelo e do seu enfraquecimento. É o chamado eflúvio telógeno, que desaparece quando o fator de stress é eliminado.

Em resumo, o calendário lunar não tem nenhum efeito direto sobre o crescimento do cabelo. Os mitos que de difundiram ao longo do tempo acerca da relação entre a lua e o crescimento do cabelo não correspondem a nenhum estudo científico. De facto, o cabelo cresce em média entre meio a um centímetro por mês, independentemente da fase lunar em que nos encontremos.

Se quer estimular o crescimento de um cabelo forte e saudável, o melhor é que cuide da sua alimentação, leve uma vida ativa e saudável e elimine na medida do possível o álcool e o tabaco.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Carlos Freire de Oliveira e Duarte Nuno Vieira
Os professores catedráticos da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), Carlos Freire de Oliveira e Duarte Nuno...

O professor jubilado Carlos Freire de Oliveira recebeu a Medalha de Mérito sob proposta da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos e o antigo director da FMUC, Duarte Nuno Vieira, recebeu a mesma distinção sob proposta do próprio bastonário da Ordem dos Médicos.

Manuel Teixeira Veríssimo, presidente da Secção Regional da Ordem dos Médicos, referiu na altura ser uma honra “distinguir estas personalidades que têm um percurso ímpar na medicina portuguesa. Cada um, na sua área de diferenciação técnica e científica, contribuiu para a dignificação da profissão médica”.

Na mesma cerimónia foram também distinguidos com a Medalha de Mérito, os médicos da região centro Amélia Pereira e José Carlos Marinho.

Explicações Mayo Clinic
Se está em risco sofrer uma doença cardíaca, a sua equipa de saúde pode usar a ferramenta de equação

As estatinas são medicamentos que reduzem a quantidade de colesterol produzido pelo fígado.

"O colesterol forma-se nas placas que se acumulam e crescem no interior das artérias. Às vezes, este acúmulo leva a que as artérias fiquem completamente bloqueadas", explica Lopez-Jimenez. E artérias bloqueadas podem levar a doenças cardíacas. 

Mas, as estatinas podem ser usadas por todos? 

"Os pacientes que mais beneficiam da administração de estatinas são aqueles com histórico de ataques cardíacos, derrames e outras condições conhecidas decorrentes de placas de colesterol", explica.

A dieta também desempenha um papel importante. O especialista recomenda consumir menos carne processada e mais grãos, frutas e vegetais.

"As mudanças mais impactantes que as pessoas podem fazer para reduzir o colesterol incluem consumir menos produtos de origem animal, exceto peixe, e menos gordura saturada", explica. 

E se a equipa de saúde recomendar o uso de medicamentos além de mudanças no estilo de vida?

"Tome os seus medicamentos, verifique suas taxas e certifique-se de que todos os fatores estão sob controlo", explica.

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Pierre Déchelotte investiga, há mais de 15 anos, a bactéria Hafnia alvei HA4597®
E se lhe dissermos que entre os milhares e milhares de bactérias “boas” que habitam o intestino há uma estirpe específica que...

A investigação e os benefícios clínicos associados à utilização desta bactéria probiótica são hoje apresentados em Lisboa, no Pavilhão do Conhecimento, e amanhã, no Porto, na Casa da Arquitetura. 

Cada vez mais estudos sustentam que a manipulação da microbiota intestinal pode ser uma ferramenta terapêutica para a gestão de várias doenças, entre as quais a obesidade e o excesso de peso. Investigações pré-clínicas já tinham mostrado que a bactéria probiótica conseguia mimetizar a sensação de saciedade, o que resultava numa redução de peso e de acumulação de gordura. Pierre Déchelotte comprovou-o em estudos clínicos. Um destes estudos envolveu 236 pessoas com excesso de peso. 

Para demonstrar a eficácia clínica da Hafnia alvei HA4597®, o grupo de investigadores liderado por Pierre Déchelotte começou por pedir a todas as pessoas incluídas no estudo, que seguissem uma dieta hipocalórica de -20% e mantivessem a sua atividade física habitual. Depois, um grupo de pessoas recebeu duas cápsulas por dia de Hafnia alvei HA4597®, o equivalente a 100 biliões de bactérias por dia. Às restantes pessoas com excesso de peso foram dadas duas cápsulas de placebo. Ao fim de 12 semanas, o grupo que tomou Hafnia alvei HA4597® tinha alcançado uma perda de peso de pelo menos 3%. Além disso, foi observado um aumento da sensação de saciedade e maior perda de volume. A glicemia de jejum em 12 semanas foi bastante menor no grupo tratado com Hafnia alvei HA4597®. 

Consequências da disbiose 

Este estudo conclui, por isso, que a Hafnia alvei HA4597® é capaz de influenciar os mecanismos de controle do apetite, redução de peso e massa gorda, redução na ingestão de alimentos e tem efeitos positivos nos níveis de açúcar no sangue e na resistência à insulina. Desde então, Pierre Déchelotte tem procurado fórmulas que aliem as conclusões do estudo à aplicação clínica.  

A Hafnia alvei HA4597® pode ser encontrada naturalmente na nossa microbiota intestinal, assim como em alguns alimentos, como produtos lácteos, ou em suplementos probióticos. Se a nossa microbiota intestinal estiver desequilibrada (disbiose) terá menos enterobactérias desta estirpe e torna-se incapaz de regular o apetite, a saciedade e o armazenamento de energia. A toma de determinados probióticos com a enterobactéria Hafnia alvei HA4597® pode ajudar a corrigir a disbiose, além de ser uma mais-valia para quem quer adotar um plano alimentar hipocalórico e um plano nutricional que conduza à perda de peso. 

A disbiose é ainda uma porta aberta para outras patologias, para além da obesidade, como diabetes, doenças cardiovasculares, musculoesqueléticas, doenças neurodegenerativas e alguns tipos de cancro. Daí a importância de manter uma dieta rica e equilibrada e de evitar um estilo de vida sedentário. Quando a dieta e a atividade física não são suficientes, o recurso à suplementação afigura-se como uma resposta terapêutica demonstrada cientificamente. 

28 de novembro
Vai ter lugar amanhã, dia 28 de novembro, no Estufa – Monsanto Secret Spot, a 6.ª Conferência – Fórum Ordens Profissionais, da...

Para esta conferência, a Ageas Seguros, em parceria com a Ordem dos Médicos, escolhe analisar os desafios e oportunidades da saúde  e entender o papel do sistema privado, contando com um painel de excelência. Entre as diversas personalidades do país, estarão os ex-ministros da Saúde, Maria de Belém Roseira e Adalberto Campos Fernandes, e ainda o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes. Ainda, farão parte desta conversa José Fragata, Co-Diretor do Centro do Coração e Coordenador da Cirurgia Cardíaca, Hospital CUF Tejo, Lisboa, Rui Diniz, Presidente da Comissão Executiva CUF e Sara Fernandes, Coordenadora SPMS, EPE - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

“O Grupo Ageas Portugal promove a partilha de ideias que possam desbravar novas soluções para os problemas dos Portugueses. Além de contribuirmos através do nosso trabalho, entendemos que é parte da responsabilidade do nosso Grupo entregar este contributo à sociedade portuguesa. Desta vez, a Ageas Seguros em conjunto com um dos parceiros chave – a Ordem dos Médicos – promove a partilha de temas relacionados com a saúde. Relembro que a Ageas Seguros é parceira de várias Ordens Profissionais, e tem vindo a organizar o Fórum Ordens Profissionais para debater diferentes temas da atualidade. Neste 6.º Fórum, contamos mais uma vez  com um grupo de oradores com autonomia de pensamento e com posicionamentos claros, em nome próprio. Estaremos, certamente, mais esclarecidos no final deste evento quanto ao rumo da saúde em Portugal”, afirma Gustavo Barreto, Membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal.

Neste Fórum, a representar a Ageas Seguros estará Gustavo Barreto e José Gomes, ambos Membros da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal. A moderação do evento estará a cargo de Camilo Lourenço, jornalista, comentador, fundador e apresentador de "A Cor do Dinheiro".

Estufa – Monsanto Secret Spot, em Lisboa, foi o local escolhido para receber a 6.ª Conferência – Fórum Ordens Profissionais, que se realizará no dia 28 de novembro, entre as 17h e as 19h. É também possível assistir à conversa online e em direto, a partir do site da marca.

Saúde reprodutiva
A paternidade é um sonho compartilhado por inúmeras pessoas e casais em todo o mundo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a infertilidade afeta aproximadamente 8 a 12% de casais em todo o mundo. Este número significativo sublinha a importância de reconhecer e abordar esta questão predominante com empatia, compaixão e compreensão.

Ao considerar uma gravidez devem-se tomar decisões instruídas sobre a saúde reprodutiva. Portanto, um dos primeiros passos para melhorar a fertilidade é fazer mudanças no estilo de vida, voltadas para uma dieta saudável, exercício físico, controlo do stress diário e também, saber conhecer os sinais do próprio corpo.

Cada mulher é diferente, portanto, reconhecer seus dias férteis e criar um calendário não é uma tarefa simples, mas ajuda a entender em que momento se encontra o ciclo menstrual e os aspetos que se deve ter em consideração, como, por exemplo, os dias da ovulação ou a chamada janela fértil.

Em que consiste a Janela Fértil?

Janela Fértil é o momento em que ter relações sexuais desprotegidas podem resultar numa gravidez. Este período começa cinco dias antes da ovulação, mais o dia da ovulação, perfazendo um total de seis dias férteis. No entanto, os dias férteis não ocorrem na mesma época todos os meses, por isso podem ser difíceis de prever.

Muitas mulheres experienciam os seus dias férteis durante os dias 10 e 17. Ainda assim, a janela fértil é altamente variável, mesmo para aquelas mulheres que têm uma menstruação regular.

Como saber se está na ovulação?

Existem várias maneiras de detetar sinais de ovulação, algumas mais eficazes que outras, como medir a temperatura corporal, a posição do colo do útero e o muco cervical. Durante os dias da ovulação, é normal que a temperatura corporal aumente, por isso é produzido um muco cervical elástico e fino, enquanto o colo do útero fica alto e macio na vagina.

“Recomendamos a criação de um calendário para poder registar diariamente a temperatura corporal, o muco cervical gerado e as posições do colo do útero, para ajudar a conhecer o corpo e os dias de ovulação”, afirmam os especialistas da INTIMINA.

Quais são os melhores dias para engravidar?

Ter relações sexuais durante a janela fértil não garante uma gravidez, pois depende também de outros fatores como a viabilidade do espermatozoide e do óvulo. Se após vários ciclos menstruais não conseguir engravidar, é aconselhável consultar um médico especialista para garantir o cálculo eficaz da janela de fertilidade, além de descartar possíveis problemas. De saúde.

Conhecer o corpo ajudará a ter mais consciência de como funciona e dos dias férteis. Mas, para isso, é importante entender o ciclo menstrual e as diferentes fases, bem como os dias da menstruação. Especialistas da INTIMINA reforçam que “uma boa forma de ter consciência corporal é usar copos menstruais. Com os copos ganhamos noção do fluxo menstrual que expelimos e ajuda a conhecer melhor o corpo”. 

O que pode acontecer se não engravidar?

A infertilidade é uma das coisas que a maioria das mulheres não considera até tentar engravidar. No entanto há sinais de alerta que podem indicar problemas desde a síndrome dos ovários policísticos (SOP) até uma mudança repentina de peso.

A causa mais comum de infertilidade tem uma ampla gama de efeitos como uma menstruação irregular ou ausente, menstruações dolorosas e abundantes, dor durante as relações sexuais, excesso de pelo e acne e perda ou enfraquecimento do cabelo.

“Experienciar um, ou mesmo vários dos sintomas mencionados acima, não é claro sinónimo de infertilidade. No entanto, são motivos suficientes para consultar um especialista, mesmo que não esteja nos planos engravidar num futuro próximo”, conclui Pilar Ruiz, responsável de Marketing e Comunicação da INTIMINA Ibéria.

 
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Inovação e avanços no tratamento permitem passar mensagem de esperança
Quando falamos de cancro, não falamos apenas de uma doença, mas de várias, muito diferentes, que em comum têm o facto de se...

No Mês de Sensibilização para o Cancro do Pulmão, é tempo de sensibilizar para este tipo de tumor que, segundo António Araújo, “pelas suas características, tem tido pouco desenvolvimento em termos de tratamento: durante décadas, era a quimioterapia e a radioterapia e não havia mais alternativas”. Mas, reforça, “hoje em dia, felizmente, têm surgido nesta área algumas alternativas que vêm melhorar um pouco o panorama do tratamento”, o que nem sempre se traduz num acesso atempado ao mesmo em Portugal.

De facto, explica o médico, apesar de Portugal ter, nos últimos anos e no que diz respeito à inovação, “dado alguns passos para estar a par com os restantes países europeus”, perante “as dificuldades que o Serviço Nacional de Saúde atravessa, devido aos constrangimentos quer a nível estrutural como de pessoal, é evidente que pode haver algum atraso no diagnóstico e estadiamento das doenças oncológicas e mesmo no início do tratamento. Especificamente a nível de tratamentos médicos, Portugal também é um dos últimos países da Europa a integrar a inovação no arsenal terapêutico disponível no SNS”.

É por essa razão que o momento do diagnóstico é de grande importância, já que, refere Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale - Associação Portuguesa de Luta contra o Cancro do Pulmão, este “é particularmente difícil, sendo que, para grande parte da população, continua a ser associado a uma sentença de morte. Para além disso, ocorrendo com maior incidência em fumadores ou ex-fumadores, há ainda um sentimento de culpa, um estigma associado à doença”.

A presidente da Pulmonale defende, por isso, a necessidade de um trabalho de capacitação da população em saúde ao longo da vida, promovendo a prevenção, o diagnóstico precoce e uma postura informada no caso de a doença ocorrer. “O facto de o diagnóstico no cancro do pulmão continuar a acontecer maioritariamente em estádios avançados contribui para a perceção existente sobre a doença”.

No que diz respeito ao Cancro do Pulmão de Pequenas Células, “é um tipo de tumor intimamente ligado ao consumo do tabaco no passado e no presente e, portanto, surge em doentes com uma elevada carga tabágica. É um tumor que classicamente se diz ser muito sensível à quimioterapia e à radioterapia, isto é, que responde muito bem ao primeiro tratamento que fazemos, mas que rapidamente ganha resistências”, explica António Araújo. E isto porque, acrescenta, “muitos doentes são diagnosticados tardiamente (geral para todos os tipo de cancro do pulmão) e pelo facto de não haver grandes alternativas de tratamento eficazes face ao comportamento biológico do próprio tumor”.

Porque este apresenta sinais e sintomas comuns a muitas outras doenças benignas - aparecimento ou agravamento de falta de ar, da tosse e da expectoração - “como acontece com a asma ou a DPOC, isso faz com que o agravamento dos mesmos pareça apenas mais um episódio de agravamento dessas doenças, o que contribui para que os doentes demorem mais tempo a recorrer ao médico.”

“Sendo o cancro do pulmão a doença oncológica com maior mortalidade associada, o que em grande medida decorre de os diagnósticos ocorrerem em fase avançada” e porque também, “embora não sendo uma doença exclusiva de fumadores, ocorre maioritariamente em quem fuma”, Isabel Magalhães considera que “o caminho passará necessariamente pela prevenção do tabagismo. No entanto, é absolutamente indispensável mudar o paradigma atual do cancro do pulmão, reduzindo a taxa de mortalidade, através do diagnóstico precoce, para o qual contribuirá de modo decisivo a implementação do rastreio de base populacional”.

Ainda assim, a mensagem é de esperança. “O que queremos é que os doentes tenham mais quantidade de vida e melhor qualidade de vida. Para isso, devem ter esperança, porque estão sempre a serem descobertos novos tratamentos e, para os receber, devem manter-se nas melhores condições físicas e psicológicas para permitirem que os seus médicos encontrem as melhores soluções de tratamento”, reforça António Araújo.

Aliás, existem, atualmente, vários estudos em fase avançada para fazer face a esta doença, nomeadamente a partir de invertebrados marinhos - pelo facto de não terem sistema imunitário, percebeu-se que deveriam ter mecanismos de defesa para sobreviver à evolução dos tempos. Com estas hipóteses, a PharmaMar realiza expedições em todos os mares e oceanos do mundo, à procura de compostos anticancerígenos. Luís Mora, Diretor Geral das unidades de negócio de Oncologia, Virologia e Identificação Genética da PharmaMar explica que “as amostras dos organismos marinhos são estudadas para conhecer a sua taxonomia e avaliar a sua atividade biológica nas células tumorais. Se existir uma atividade anticancerígena do organismo inteiro, procedemos a um "fracionamento" para isolar a substância responsável pela atividade e estabelecer a sua estrutura química. Atualmente temos cerca de 350.000 amostras marinhas, que representa a maior coleção do mundo”. 

Associação de Jovens Diabéticos de Portugal e TrueClinic reuniram meia centena de pessoas
A TrueClinic e a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP) realizaram uma caminhada de consciencialização pública da...

A “Caminhada Solidária pela Diabetes” permitiu a partilha de histórias e testemunhos entre os participantes, contribuindo para a sensibilização sobre a importância de um estilo de vida ativo e da prática regular de desporto para prevenir, mas também assegurar um melhor controlo metabólico da Diabetes. 

“No mês em que se celebrou o Dia Mundial da Diabetes, a TrueClinic aliou-se à AJDP com a ambição de realizar uma iniciativa que desmistificasse a Diabetes e sensibilizasse a população para a importância de adotar hábitos saudáveis e praticar atividade física regularmente, condições indispensáveis à prevenção e controlo metabólico desta doença”, afirma Miguel Gouveia, CEO da TrueClinic.

“Esta iniciativa reflete o compromisso da TrueClinic em contribuir não só para a prestação de serviços de saúde de qualidade a nível nacional, mas também de afirmar o seu papel enquanto agente promotor de uma sociedade mais informada, saudável e ativa”, esclarece.

Raquel Mendes, Vogal do Conselho Científico da Associação de Jovens Diabéticos de Portugal, salienta que “a AJDP realiza maioritariamente caminhadas nas Serras de Sintra e da Arrábida e por isso aceitou com todo o entusiasmo o desafio da TrueClinic para promover uma ação deste cariz na cidade do Porto. Estamos bastante satisfeitos com o resultado desta iniciativa que afirmou em absoluto a nossa grande missão de atuar junto da população em geral e jovens com diabetes em particular, promovendo a prevenção e a desmistificação da Diabetes.”

Inserida no “novembro, mês da Diabetes”, efeméride celebrada a nível mundial, esta caminhada juntou participantes de várias faixas etárias numa tarde de sol no Parque da Cidade e levou ao Porto o apelo para uma maior prevenção e cuidados de saúde essenciais ao controlo metabólico desta doença que afeta milhões de pessoas.

Ministério marcou reunião para hoje
O Sindicato dos Enfermeiros – SE considera uma farsa a reunião agendada para hoje, no Ministério da Saúde, e que tem como ponto...

O principal motivo para a decisão de comparecer na reunião, afiança o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros – SE, prende-se com a postura do Ministério da Saúde. Num momento em que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vive o momento mais negro desde a sua criação, Pedro Costa lamenta que “o ministro da Saúde prefira discutir diplomas que não merecem a concordância de nenhuma classe profissional, e em particular os enfermeiros, em vez de resolver os verdadeiros problemas do SNS”. “Estamos a destruir algo que não vamos ter capacidade para voltar a reconstruir”, assegura.

“Os diplomas de regulamentação das USF e dos CRI são mera propaganda eleitoral e um último esforço do ministro da Saúde para tentar fazer em duas semanas o que não fez em dois anos”, diz Pedro Costa. E, por isso, “o Sindicato dos Enfermeiros – SE prefere não ser figurante nesta encenação de negociação, pois a Enfermagem não perdeu a dignidade nem o respeito pelo SNS”.

Para o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE há pontos bem mais prioritários. Desde logo a negociação de um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), “parada desde 2017, e que faz com sejamos a única profissão do setor da Saúde que não tem um ACT a regulamentar a profissão”. Pedro Costa acredita que ainda seria possível o Ministério da Saúde minimizar a insatisfação dos enfermeiros dando “passos concretos para a aplicação correta do Decreto-Lei n.º 80-B/2022, por exemplo, permitindo que milhares de colegas progridam na carreira, com reflexos imediatos no seu salário”. “O salário base dos enfermeiros está cada vez mais próximo do Salário Mínimo Nacional, o que faz com sejam poucas as razões para continuar a ser enfermeiro, pelo menos em Portugal”, diz. Pedro Costa recorda que “este diploma é de final de 2022 e, aparentemente, ainda não é em 2023 que vamos ter novos desenvolvimentos, uma situação imoral por si só”.

O Sindicato dos Enfermeiros – SE exige também a criação de condições para valorizar a Enfermagem através de mecanismos que reconheçam o seu risco e penosidade. “Há inúmeros estudos que o reconhecem, mas o grupo de trabalho criado pelo grupo parlamentar do PS está há mais de um ano a estudar a implementação desta medida e ninguém sabe o que fizeram até agora e por que motivo não reconhecem este direito à Enfermagem”, sustenta. Para Pedro Costa é fundamental que “as conclusões deste grupo sejam tornadas públicas até final do ano”. Embora acredite que a merecida valorização vai ficar, mais uma vez, guardada na gaveta.

“Há todo um conjunto de injustiças criadas por sucessivas alterações legislativas que urge serem resolvidas pelo Governo e que, aparentemente, também não são prioridade para o ministro da Saúde, que nem sequer se dignou a comparecer numa única reunião”, adverte o presidente do SE. Este governo, e em particular este Ministério, diz, “não está preocupado com o futuro do SNS, pois permanece impávido e sereno ao assistir ao êxodo de metade dos alunos que se formam em Enfermagem para outros países, delapidando a sobrevivência do SNS, num país envelhecido e com crescente procura de cuidados de saúde”, frisa Pedro Costa.

Por tudo isto, assevera, “não faz qualquer sentido comparecermos na reunião. Não há nem houve negociação em torno destes dois diplomas, são uma mera imposição e propaganda do Ministério da Saúde”. E a prova de que tudo é feito unilateralmente reside no facto de “já terem sido pedidas as atas das várias reuniões que testemunham o que é dito e, até hoje, nem uma foi apresentada”.

A Enfermagem, garante o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE, “vai saber reagir contra um governo que a humilha, menospreza e a rebaixa”. “Este é o momento, e a força da maior classe da Saúde, e o pilar do SNS, não pode ser silenciada, seja qual for o ministro da Saúde, seja qual for o governo”, diz. “Somos a voz de todos os portugueses que necessitam de cuidados de saúde, uma saúde sem tirania e respeito pelo seu maior ativo, os profissionais de saúde e, em particular, os enfermeiros”, acrescenta.

“Não contem connosco para estas encenações, nem para destruir os valores da fundação do SNS, nem sequer para dividir o acesso à saúde, segregando os portugueses”, conclui o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE.

Reumatologia
A fibromialgia é uma doença bastante comum, já que afeta cerca de 4% das Mulheres adultas e 1% dos h

Pondere essa possibilidade caso apresente os seguintes sintomas:

  • Dores que afetam várias ou todas as partes do corpo. A probabilidade de serem devidas a fibromialgia será maior caso as dores passem de uns lados para os outros do corpo sem causa aparente. Tipicamente os locais dolorosos não mostram inchaço nem vermelhidão cuja presença e intensidade varie de acordo com as dores. A fibromialgia não justifica deformações visíveis, ao contrário de outras doenças reumáticas que podem coexistir com ela. 
  • Cansaço excessivo, isto é, mais intenso do que lhe pareça justificar-se pelo esforço físico que faz. É importante ter isto em conta já que as pessoas com fibromialgia são, habitualmente, hiperativas e pouco dadas ao descanso.
  • Sono não retemperador, que se traduz em sentir-se já cansado ao acordar, por vezes mais do que quando foi para a cama.

Para que seja feito o diagnóstico de fibromialgia é necessário que o primeiro critério esteja presente e que pelo menos um dos outros 2 seja considerado, por si, como tendo intensidade moderada ou grave. Estes sintomas deverão estar presentes por pelo menos 3 meses antes que possa fazer-se o diagnóstico.

Caso satisfaça estes critérios pode e deve procurar o seu médico, descrever os sintomas e, se necessário, pedir-lhe que considere este diagnóstico. Pode justificar esse pedido com base neste artigo. Idealmente o seu médico aprofundará o inquérito clínico, fará uma observação cuidada, para verificar se existem sinais de outras doenças associadas e pedirá alguns exames complementares. Estes poderão ser completamente normais, o que reforça o diagnóstico, ou mostrar alterações que justifiquem a exploração de outras doenças ou a correção de fatores que agravam os sintomas.

Para avaliar com mais rigor a probabilidade de ter ou não ter fibromialgia e obter um relatório que pode mostrar ao seu médico visite (https://myfibromyalgia.org/tenho-fibromialgia)

Prepare-se para o facto de que o seu médico possa ter dificuldades em entender o seu sofrimento ou até em aceitar a existência da fibromialgia como entidade médica autónoma, apesar de que isso já se não verifica com a maioria dos clínicos. É bom e justo que saiba que a fibromialgia é uma condição bem estabelecida e reconhecida pela Organização Mundial de Saúde e que está bem demonstrado que os sintomas descritos pelo doente são reais, mormente no que e refere às dores. É importante, apesar disso, que se prepare para promover um diálogo sereno, aberto e construtivo sobre o assunto, caso encontre resistência ou ceticismo.

Prepare-se também para considerar as diferentes modalidades de tratamento que o seu médico lhe pode oferecer. 

Para saber mais

Myfibromyalgia: https://myfibromyalgia.org/ 

Clube MyFM: [https://www.facebook.com/groups/480355073816616 

Webinar MyFibromyalgia: Reconhecer e controlar as origens da Fibromialgia parte 1 https://fb.watch/iT366IN09X/ 

Webinar MyFibromyalgia: Reconhecer e controlar as origens da Fibromialgia parte 2 https://fb.watch/iT36ZMGfiS/

Webinar MyFibromyalgia: Reconhecer e controlar as origens da Fibromialgia parte 3 https://fb.watch/iT37y2BgjH/ 


José António P. da Silva, MD. PhD
Professor de Reumatologia Universidade de Coimbra
MyFibromyalgia.org
 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Gilead Community Awards
A inovação é necessária para eliminar as barreiras sociais nos cuidados de saúde. Esta é uma das razões pelas quais a Gilead...

Como parte deste compromisso, a Gilead Sciences Europe Ltd. organizou a cerimónia internacional dos Gilead Community Awards, um evento que reuniu, no passado dia 8 de novembro em Madrid, mais de 100 Organizações Não Governamentais com projetos financiados pela companhia para reconhecer e celebrar a sua contribuição na concretização da visão da Gilead de criar um mundo mais saudável para todos.

"Através dos nossos programas de bolsas, apoiamos Organizações Não Governamentais que trabalham nas suas comunidades para melhorar a vida das pessoas", afirma Sylvia Alfred, Diretora de Public Affairs da Gilead Sciences.

Após uma avaliação rigorosa de mais de 60 candidaturas, em colaboração com a Charities Aid Foundation (CAF), foram reconhecidos três projetos comunitários e uma personalidade pelo trabalho excecional ao serviço das suas comunidades.

O Prémio Impacto foi atribuído à ‘Africa Advocacy Foundation’, um projeto pan-europeu, que desenvolveu a parceria Mi-Health VIH, uma iniciativa liderada pela comunidade para colmatar as lacunas na cascata de cuidados na área de VIH entre os migrantes em 10 países europeus com uma elevada prevalência de VIH.

O Prémio Inovação foi atribuído à ‘International Network on Health and Hepatitis in Substance Users’ (INHSU), e ao projeto "Ligação aos Cuidados" que se destina aos 5,8 milhões de pessoas que vivem com hepatite C em todo o mundo e que usam drogas, destacando modelos inovadores de cuidados para a hepatite C e fornecendo ferramentas práticas para ajudar os prestadores de serviços a melhorar os cuidados.

O Prémio Inclusão foi para a Anthony Nolan & African Caribbean Leukaemia Trust (ACLT). Esta instituição lançou uma iniciativa destinada a melhorar a diversidade e a desigualdade no Registo de Células Estaminais Anthony Nolan, uma vez que, atualmente, os doentes pertencentes a minorias étnicas estão em desvantagem significativa quando se trata de encontrar um dador de células estaminais que lhes salve a vida.

O Prémio de Reconhecimento Individual foi atribuido ao Dr. Massimo Barra, um médico italiano e fundador da Fundação Villa Maraini, em Roma, que, enquanto líder do Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, tem apoiado o acesso à saúde por parte de pessoas vulneráveis em todo o mundo, especialmente os utilizadores de drogas.

"Estamos muito satisfeitos com o lançamento dos Gilead Community Awards para reconhecer o trabalho notável destes grupos, partilhar as melhores práticas e facilitar a aprendizagem entre pares. Parabéns a todos os vencedores e finalistas e obrigado a todos os nossos bolseiros pelo trabalho fantástico que fazem", conclui Sylvia Alfred.

A cerimónia de entrega dos prémios fez parte de um evento educativo de dois dias organizado pela Gilead para apoiar as organizações comunitárias através de formação baseada em competências, workshops práticos e oportunidades de aprendizagem entre pares. 

4as Jornadas Científicas Universitárias e Politécnicas da Egas Moniz
A Egas Moniz School of Health & Science irá organizar, pelo quarto ano, as Jornadas Científicas Universitárias e...

A quarta edição das Jornadas da Egas Moniz reforça a ambição da instituição em afirmar-se como uma “universidade cívica” e motor de desenvolvimento socioeconómico na região de Almada, com a promoção de inovação e excelência científica. Durante os três dias, irão ocorrer várias palestras com foco em áreas nucleares da saúde como medicina dentária, veterinária, ciências farmacêuticas, nutrição, psicologia, análises clínicas, enfermagem, fisioterapia e ciências biomédicas.

José João Mendes, presidente da direção da Egas Moniz School of Health & Science, refere que “esta edição pretende desafiar a comunidade académica e civil relativamente à importância da comunicação digital na divulgação de informações com foco na saúde e ciência. Esta nova era tecnológica permite aumentar a literacia nestas áreas de uma forma acessível, através do uso das redes sociais, de plataformas online, campanhas interativas e também conteúdo educativo. A Egas Moniz tem um forte compromisso com a aplicação do conhecimento adquirido em prol da comunidade e pretende contribuir para a disseminação de trabalhos científicos neste âmbito”.

Comprometidos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 para o ensino superior, a Egas Moniz, enquanto instituição de ensino superior que fomenta a excelência académica e a promoção da sustentabilidade, foi recentemente considerada a melhor universidade privada portuguesa no Ranking de Inovação, pela SCImago Institution Rankings. Para além disso, foi também reconhecida como primeira classificada no contexto dos ODS 1 e 3, respetivamente Saúde de Qualidade e Erradicar a Pobreza, entre as instituições de ensino privadas do país e como segunda no ranking nacional, no “Impact Ranking do Times Higher Education”. O tema das Jornadas envolve no seu plano de ação, o lançamento da temática inclusiva dos ODS 1 e 3, nomeadamente metas inclusivas e contribuição da IES para reduzir a mortalidade das doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento da saúde mental e bem-estar, entre outros. 

Aceda ao encontro aqui. 

Recomendações
O raquitismo hipofosfatémico ligado ao X é uma doença genética rara que afeta principalmente os osso

Dos cuidados a ter em conta destacaria:

  • Acompanhamento médico regular, uma vez que é essencial vigiar a progressão da doença, ajustar a terapêutica e tratar quaisquer complicações que possam surgir.
  • A nível dentário é recomendada a aplicação regular de flúor pelo Médico Dentista, higiene oral adequada e cuidada, o uso de goteiras para proteger os dentes de eventuais fraturas e por fim, o uso de aparelhos ortodônticos para facilitar a higiene oral.
  • Dieta equilibrada e controlada por um nutricionista é fundamental para garantir o equilíbrio dos nutrientes adequados a cada paciente, incluindo fosfato, cálcio e vitamina D. É recomendado que os doentes com raquitismo hipofosfatémico ligado ao X tenham uma dieta rica em alimentos como leite, queijo, peixe, ovos e alimentos com elevado teor de vitamina D.
  • Apanhar sol é a forma natural de produzir vitamina D, essencial para a absorção adequada de cálcio e fósforo. Recomenda-se uma exposição solar moderada e segura.
  • Exercício físico adequado a cada doente beneficia as estruturas musculares e ósseas, permitindo um desenvolvimento estrutural mais orientado e fortalecido. No entanto, é importante que a atividade física seja orientada por um profissional de saúde ou do desporto.

A manutenção destes cuidados contribui para uma melhor qualidade de vida dos doentes com raquitismo hipofosfatémico ligado ao X, tornando-se fundamental um acompanhamento por uma equipa multidisciplinar para vigiar a doença e garantir um melhor prognóstico a longo prazo.

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Galardão entregue pela Fundação Galenus
Cláudia de Freitas Martins, diplomada em Ciências Biomédicas pela Universidade da Beira Interior (UBI), foi escolhida para...

Cláudia Martins foi aluna da UBI, entre 2012 e 2015, no curso de 1.º Ciclo/Licenciatura em Ciências Biomédicas, que integra a oferta formativa da Faculdade de Ciências da Saúde.

“Com resultados de investigação impressionantes no seu projeto multidisciplinar ‘Protótipo nanomédico sensível a estímulos com direcionamento dual para o cérebro e o tumor no tratamento de glioblastomas’, Cláudia Martins demonstrou a sua excelência no início do pós-doutoramento”, refere a Fundação Galenus, na descrição do percurso da premiada, que considera recheado de “realizações científicas excecionais”. Esta é a primeira vez que o prestigiado prémio é entregue a um investigador português.

A antiga aluna da UBI tem como áreas de interesse os biomateriais e nanomedicina – focadas no cancro –, administração de medicamentos para o cérebro e engenharia de tecidos.

Desde 2015 que o seu trabalho valeu-lhe uma bolsa Marie Sklodowska-Curie e a participação em sete projetos de I&D. A sua produção científica inclui mais de 20 artigos em revistas internacionais, quatro capítulos de livros e mais de 40 comunicações em conferências internacionais. Outra nota de registo são as cerca de duas dezenas de distinções que recebeu.

Cláudia Martins é atualmente investigadora do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S).

11 projetos de investigação recebem apoio financeiro da Fundação ”la Caixa”
A Fundação ”la Caixa” realizou, em Barcelona, a cerimónia de entrega do apoio financeiro a 11 projetos de investigação em...

Trata-se de um total de 33 projetos selecionados no âmbito do Concurso CaixaResearch de Investigação em Saúde 2023, que tem por objetivo promover a investigação biomédica de base, clínica e translacional de excelência e com grande impacto social. O concurso, ao qual se apresentaram 493 projetos dos dois países, foi dotado com um total de 25,3 milhões de euros e destina-se a projetos que abordam os desafios da saúde.

Em Portugal, candidataram-se ao concurso 152 projetos, dos quais foram selecionados 11, que, no seu conjunto, irão receber um total de 7,9 milhões de euros. Os projetos abordam desafios da saúde, como o das doenças infeciosas, sobre o qual incidem quatro dos projetos selecionados. O concurso também premiou três projetos portugueses relacionados com as neurociências, dois relacionados com as doenças cardiovasculares e metabólicas, um projeto ligado à oncologia e um projeto centrado no desenvolvimento de tecnologia facilitadora num dos campos descritos anteriormente.

Na cerimónia, que teve lugar no Museu da Ciência CosmoCaixa de Barcelona, o diretor-geral da Fundação ”la Caixa”, Antonio Vila Bertrán, recordou: «A investigação científica é fundamental para o progresso social e para o bem-estar dos cidadãos. A ciência não só nos ajuda a construir a sociedade do conhecimento, mas também é a chave para melhorar a qualidade de vida daqueles que mais necessitam.»

Os investigadores Carlos Ribeiro (Champalimaud Centre for the Unknown) e Mariona Graupera (Instituto de Investigación contra la Leucemia Josep Carreras), em representação dos 33 projetos selecionados na edição de 2023, participaram, ao lado de Ignasi López, diretor da Área de Relações com Instituições de Investigação e Saúde da Fundação ”la Caixa”, numa mesa redonda onde se abordaram os desafios e as oportunidades da investigação em Portugal e Espanha.

A iniciativa é realizada em colaboração com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), pertencente ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que financia com 3,7 milhões de euros 5 dos 11 projetos portugueses selecionados nesta edição.

Apoio centrado em resultados que melhorem a vida dos doentes

O Concurso CaixaResearch de Investigação em Saúde é um concurso competitivo que conta com especialistas internacionais de grande prestígio nas suas áreas de estudo para a seleção dos projetos de maior excelência científica e impacto social. Desde o início do Programa em 2018, a dotação do concurso totaliza 120,5 milhões de euros para 171 projetos, 117 dos quais liderados por equipas espanholas e 54, por grupos de investigação portugueses. Atualmente, trata-se do concurso filantrópico de investigação em biomedicina e saúde mais importante da Península Ibérica.

Dia Nacional da Anemia | 26 de novembro
De acordo com dados do estudo EMPIRE, a anemia afeta um em cada cinco portugueses e é uma complicaçã

Apesar de ambas as condições serem comuns, os sinais e sintomas são inespecíficos, de instalação lenta e progressiva e, como tal, podem passar despercebidos. A anemia associada à doença renal crónica tem forte impacto na qualidade de vida, mas também contribui para a mortalidade, sobretudo cardiovascular, para a morbilidade e para os elevados custos em saúde atribuídos à doença renal crónica.

Neste Dia Nacional da Anemia – 26 de novembro - a Sociedade Portuguesa de Nefrologia salienta estas duas condições clínicas, ambas problemas de saúde pública pouco reconhecidos, subdiagnosticados e subtratados.

Com o objetivo de identificar, diagnosticar e tratar precocemente a doença renal crónica e prevenir a anemia, alguns grupos de risco, como doentes com diabetes mellitus, hipertensão arterial, doença autoimune ou oncológica, devem ser acompanhados regularmente. Além disso, a identificação precoce destas duas patologias deve estar enquadrada numa política nacional de saúde e de governação clínica com vista a garantir, de forma equitativa, o acesso à resposta mais adequada a todos os casos que padecem de anemia e doença renal crónica.

Neste Dia Nacional da Anemia, não desvalorize os sintomas. Se sofre de diabetes mellitus, hipertensão arterial, doença auto-imune ou oncológica tem um risco agravado de sofrer de anemia, pelo que não deixe de procurar o seu médico!

 
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SPOT realiza o seu 7.º webinar
A Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) anuncia o seu 7.º webinar, que se irá realizar a 27 de novembro, das...

A primeira parte da sessão irá focar-se no ombro e terá início com a apresentação de Catarina Quintas, do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, que abordará o "Exame objetivo do ombro e a sua importância no diagnóstico da rigidez". Em seguida, Bernardo Nunes, do Centro Hospitalar Universitário de S. João, Porto, apresentará "Identificação, diagnóstico (exames complementares) e potenciais causas".

“Como abordar o doente com capsulite adesiva” será dividido e apresentado por dois especialistas: “Reabilitação e outras técnicas mini-invasivas”, por Miguel Costa, do Algarve Pain Centre, e “Abordagem cirúrgica”, por José Pinto, da CUF Almada. Já o último tema, “Como abordar o doente com rigidez pós-operatória (quando é tempo de parar)”, ficará a cargo de Jorge Ramos, do Hospital de Vila Franca de Xira.

A segunda parte da sessão irá concentrar-se no cotovelo, com a participação de Diogo Lacerda, do Hospital Ortopédico de Sant’Ana, que falará sobre o “Exame objetivo do cotovelo e a sua importância no diagnóstico da rigidez”. A palestra de Bruno Mota, do Hospital da Luz, abordará a “Etologia, fisiopatologia e classificação” do cotovelo. Além disso, palestrantes como Vânia Cruz, da Fisioroma, Nuno Moreira, do Hospital CUF Descobertas, Manuel Ribeiro da Silva, do Hospital CUF Porto e Rafael Dias, do Hospital de Cascais, irão completar o evento, ao oferecer perspetivas sobre o tratamento e prevenção da rigidez.

O webinar reservará um período para discussão entre os participantes. A participação é gratuita para todos os sócios da SPOT e as inscrições são limitadas.

Projeto europeu pretende uma prescrição mais adequada
No Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) novas ferramentas de avaliação e intervenção sobre o uso de...

A resposta eficaz à resistência aos antimicrobianos implica que o seu uso seja prudente, sensato e responsável e que se mantenham métricas e indicadores simples que permitam identificar áreas de melhoria de qualidade de prescrição. Assim, o “Drive-AMS” quer promover o uso adequado de antibióticos, através do reforço e capacitação dos programas de apoio à prescrição de antibióticos - antimicrobial stewardship (AMS) -, já existentes nas unidades hospitalares portuguesas, com o intuito de reduzir a emergência de resistências a antimicrobianos e, assim, garantir o acesso sustentável a estes fármacos indispensáveis. Esta é, aliás, uma das principais prioridades das políticas de saúde da UE. 

Liderado pelo Centro Hospitalar Universitário de St. Radboud e pela Universidade de Antuérpia, o programa vem contribuir para as metas europeias e nacionais de redução do uso inapropriado e combate à resistência aos antimicrobianos, sendo financiado pelo Programa EU4Health.

O São João (CHUSJ) integra o consórcio de seis instituições europeias e é a instituição portuguesa responsável pela implementação do projeto nas unidades hospitalares nacionais. Em Portugal, profissionais do CHUSJ, após uma formação inicial, realizam capacitação a outras unidades hospitalares para que possam ser incluídas como parceiras no projeto. A equipa é liderada por José Artur Paiva, inclui ainda Nuno Pereira e Francisco Almeida (CHUSJ) e conta com o apoio de elementos do St Radboud UMC e da Universidade de Antuérpia.

O CHUSJ, o CHTS e o IPOP têm já em curso intervenções de melhoria, nomeadamente na área da terapêutica antibiótica de infeções respiratórias adquiridas na comunidade (CHUSJ e CHTS) e da febre neutropénica (IPOP), com o intuito de reduzir os danos colaterais individuais e coletivos do uso de antibióticos e, dessa forma, reduzir a emergência de bactérias resistentes a antibióticos e mais difíceis de tratar e promover a sustentabilidade da eficácia destes fármacos.

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