"Desafio 8 Horas de Sono”
Não anda a dormir o que devia? A pensar nisso, e de forma a assinalar o Dia Mundial do Sono, a 15 de março, foi lançado o ...

O processo é simples: se está com uma dívida de sono basta aceder a uma plataforma online – www.dormirdescansado.pt - e responder a perguntas sobre como dorme. Como os problemas não são todos iguais, o resultado do teste do sono “Dormir Descansado” é um plano pessoal, desenhado por um coach especialista neste tema, que irá sugerir rotinas adaptadas ao perfil de sono específico de cada pessoa. Este plano pretende ajudar a população a dormir as 8 horas de sono recomendadas para adultos, de uma forma geral.

Na prática, depois de feito o diagnóstico, é traçado um perfil e enviado um plano de sono individual, que inclui não só sugestão de produtos indicados para o problema específico, como também recomendações personalizadas para dormir melhor.

Esta iniciativa foi lançada pelo laboratório Vemedia. O ”Desafio 8 horas de sono” tem como objetivo promover bons hábitos através de um serviço personalizado adaptado às necessidades específicas do perfil de sono de cada pessoa. No entanto, se os problemas persistirem ou se interferirem com o dia a dia, é recomendada a ida ao médico ou farmacêutico.

É possível fazer o teste do sono “Dormir Descansado” e obter um plano de sono personalizado até ao dia 15 de junho de 2024.

 
“Sono de qualidade, para todos, por uma melhor saúde global” é o mote de 2024
No próximo dia 15 de março celebra-se o Dia Mundial do Sono, uma data que visa sensibilizar a população para a importância do...

"A APS organiza um vasto conjunto de atividades, em várias regiões do país e dirigidas a diferentes público-alvo, tentando impactar diferentes faixas etárias”, refere Daniela Sá Ferreira, Presidente da APS e pneumologista na Unidade Local de Saúde de Gaia e Espinho (ULSGE).

Na cidade do Porto, destaca-se a exibição do documentário “Apneia”, produzido a partir de uma colaboração entre a APS, Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) e a companhia de teatro Marionet, que aborda a síndrome da apneia obstrutiva do sono. O filme será exibido no Auditório Porto Innovation Hub, com o apoio da Câmara Municipal do Porto, entre as 18h30 e as 20h00, proporcionando uma visão direta sobre as causas, consequências e tratamento desta condição.

“Pretendemos transmitir que o bem-estar físico, mental e social é maior se se dormir bem, não importa a idade.”

Em Lisboa, Coimbra e Porto, será lançada a série animada "Um Bom Sono Sob as Estrelas", um projeto que visa reforçar a importância da higiene do sono. Este projeto foi desenvolvido pelo CNC-UC e pelo UC-Exploratório e conta com a participação da premiada ilustradora Cristina Sampaio. Foi financiado pela Resmed Foundation e Gasoxmed e é apresentado em três locais diferentes: no Planetário do Porto (15 de março), UC-Exploratório em Coimbra (15 de março) e Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa (16 de março).

A destacar ainda o inovador concurso de vídeos “Sono de qualidade, para todos, por uma melhor saúde global”, destinado a crianças e jovens a frequentar os 1º, 2º e 3º ciclos e ensino secundário, que tem como objetivo sensibilizar os mais novos para as desigualdades que impedem que todos possam seguir as recomendações de higiene do sono e para a importância da saúde do sono, incentivando a expressão artística e a reflexão sobre o tema. O concurso, promovido pelo CNC-UC e APS, decorre de 15 de março a 15 de abril, podendo o regulamento ser consultado aqui. 

A Câmara Municipal de Lisboa também irá promover um conjunto de atividades entre os dias 12 e 22 de março, onde se enquadra o encontro “Sono de qualidade para todos por uma melhor saúde global”, marcado para o dia 20 de março, entre as 14h e as 17h. Paula Pinto, da Direção da APS, será a palestrante desta apresentação. 

"A qualidade do sono é um dos pilares fundamentais da saúde, a que se juntam a estabilidade emocional, alimentação adequada e a prática de exercício físico. Esta campanha de sensibilização enfatiza que dormir mal causa várias doenças e tem consequências na qualidade de vida presente e futura, pelo que é fundamental adotar uma correta higiene do sono", conclui Daniela Sá Ferreira.

O CNC-UC e a APS têm sido premiados anualmente, desde 2018, pela World Sleep Society, relativamente às iniciativas diferenciadoras que têm sido implementas em Portugal, o que demonstra a criatividade e relevância das ações de sensibilização para a população.

 
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra lançou ferramenta de comunicação há 7 anos
A Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), lançou a 50ª edição comemorativa da newsletter VoiceMED. Além dos...

Fausto Pinto (médico, professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa), Filipe Froes (médico, coordenador da Unidade de Cuidados Intensivos Médico-Cirúrgicos do Hospital Pulido Valente e do Gabinete de Crise para a Covid-19 da Ordem dos Médicos), Amílcar Falcão (reitor da Universidade de Coimbra), Cristina Vaz de Almeida (presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde) e José Luís Marques (diretor da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra), são alguns dos nomes que deixaram o seu agradecimento à VoiceMED.

Com mais de 10 mil subscritores, a newsletter foi criada por Henrique Girão em 2017 para dar voz a estudantes, técnicos, docentes e investigadores da mais antiga escola de medicina de Portugal.

Henrique Girão, diretor do Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra e subdiretor para a Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico da FMUC faz um balanço positivo: “Não podemos planear o futuro sem conhecer o passado, por isso a VoiceMED deu voz a tantos que ajudaram a construir a FMUC, para que os mais novos, ao ouvi-las, se sintam mais inspirados e confiantes no futuro. Ouvimos toda a Faculdade para mostrar do que somos feitos, o que nos distingue, o que nos motiva, o que nos emociona, porque queremos orgulhosamente estar aqui. Damos palco às conquistas alcançadas, e acredito que contribuímos também para uma sociedade mais informada e esperançosa. Passaram já 50 edições, mas devido à grandeza da FMUC, este é um caminho que só agora começa, pois muito há ainda por contar”.

A VoiceMED conta ainda com uma extensa lista de entrevistas ao longo de 7 anos, que inclui personalidades como Tedros Adhanom Ghebreyesus (diretor da Organização Mundial da Saúde), Magda Robalo (ex-ministra da Saúde da Guiné-Bissau), Helena Freitas (detentora da Cátedra Unesco em Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento Sustentável), Filipe Albuquerque (piloto de automóveis), Manuel Sobrinho Simões (presidente do Conselho Nacional dos Centros Académicos Clínicos) e Catarina Resende de Oliveira (neurologista e cientista).

A FMUC convida à subscrição gratuita da VoiceMED, onde também é possível consultar o arquivo das edições anteriores, em https://www.uc.pt/fmuc/voicemed/.

 
Na 2ª Edição do SelfCare MARKET & SUMMIT
No próximo sábado, dia 16 de março, irá realizar-se a 2ª edição SelfCare MARKET & SUMMIT que irá contar com a presença de...

A medicina personalizada é hoje uma das mais importantes estratégias para alcançar uma maior longevidade na área da saúde, tendo sempre em conta a singularidade de cada indivíduo, através de uma avaliação personalizada e integrativa. Esta é uma visão partilhada pela Insparya, seja através do seu trabalho de investigação, desenvolvido no Insparya Science and Clinical Institute, seja através da avaliação da individualidade bioquímica, genética e dos estilos de vidas dos seus pacientes. É neste sentido que o grupo líder em transplante capilar traz para debate no SelfCare MARKET & SUMMIT a questão do enfraquecimento capilar, numa perspetiva multidisciplinar, envolvendo os médicos João e Pedro Barreira. 

São muitas as questões de saúde que comprometem a saúde capilar, sendo o cancro uma das doenças que revelam ter maior impacto, não só a nível físico, mas também mental e emocional. São reconhecidos os vários os efeitos dos tratamentos de quimioterapia que se refletem não só em todo o sistema imunológico como também em aspetos como a pele, unhas e o cabelo, que pode cair praticamente de um momento para o outro.

No caso dos homens, esta situação é socialmente mais aceite, mas para as mulheres esta é uma realidade que poderá ser mais difícil de encarar devido aos padrões de beleza impostos pela sociedade. O cabelo constitui uma parte significativa da sua imagem e perdê-lo constitui uma preocupação acrescida, na medida em que, muitas vezes, a mulher acaba por se sentir privada da sua feminilidade, expondo à sociedade a sua luta contra a doença.

Como explica João Barreira, médico oncologista, “a alopécia associada a tratamentos de cancro é algo quase incontornável, pelo que, no decorrer dos tratamentos de quimioterapia, não devem ser utilizados cuidados anti queda. A frequência da queda de cabelo é variável e depende dos fármacos utilizados no tratamento. Será necessário aguardar um período de dois a três meses após os tratamentos de quimioterapia para iniciar todo o ritual de cuidados e recuperação da saúde capilar”.

Após a conclusão dos ciclos de quimioterapia, o cabelo volta a crescer lentamente, podendo levar três a seis meses. Para recuperar e manter a saúde capilar há toda uma rotina diária que pode fazer a diferença e que, como defende Pedro Barreira, médico de medicina Geral e Familiar, deve passar pela adoção de estilos de vida saudáveis.

“Qualquer atividade física é benéfica para lidar com momentos de ansiedade. Começar a fazer exercício, não só melhorará a saúde do cabelo, mas também o bem-estar físico e mental geral, libertando ansiedade, endorfinas e promovendo o sono”, acrescenta Pedro Barreira.

Sobre a alimentação, o especialista em medicina geral e familiar considera que “uma alimentação equilibrada é fundamental em todos os aspetos, nos quais se inclui também a saúde capilar. Manter uma dieta saudável, entre outros aspetos, contribui para suprir eventuais défices nos nutrientes essenciais para o cabelo”.

Aliado à alimentação, Pedro Barreira reforça ainda que “existem outros hábitos que podem fazer a diferença como seja adotar rotinas de descanso de qualidade com sonos regulares e sem stress, um dos grandes inimigos da saúde capilar”.

Para Carlos Portinha, Diretor clínico do Grupo Insparya “não há dúvidas de que o cabelo exterioriza muitas variantes e ou circunstâncias porque o próprio corpo atravessa, sem que, muitas vezes, as pessoas se apercebam, nomeadamente o seu estado geral de saúde. As alterações na qualidade do cabelo, bem como várias condições de pele, podem ser indicadores de stress, maus hábitos alimentares, doenças de pele, ou algum desequilíbrio hormonal. Embora a alopécia androgenética seja muito comum, especialmente nos homens, em geral as alterações na saúde capilar, especialmente se forem súbitas, são um indicador para parar e observar o que se passa”.

A par dos cuidados de saúde, neste encontro cujo foco é o autocuidado, a Insparya irá destacar ainda a importância da correta higiene e nutrição capilar, assim como a importância de adequar o champô às necessidades de cada tipo de cabelo e couro cabeludo.

A tecnologia e a medicina capilar têm evoluído rapidamente nos últimos anos e atualmente não só é possível cuidar da saúde capilar com a introdução de corretas rotinas de cuidados diários, como também tratar eficazmente problemas dermatológicos e capilares graças à orientação de médicos especialistas como os da Insparya. Estas e outras questões estarão em debate num painel que cruza várias áreas da medicina para dar a melhor resposta aos problemas de saúde capilar.

Projeto de Gedeon Richter é lançado este fim de semana
No mês dedicado à mulher, torna-se ainda mais crucial abordar os desafios específicos que estas enfrentam ao longo das...

“A introdução do projeto ‘PorEla’ marca um avanço na abordagem da saúde feminina. Para as mulheres, significa ter acesso a recursos fidedignos que abordam as nuances específicas da sua saúde em diferentes etapas da vida. Este projeto não visa apenas fornecer conhecimento especializado, mas também procura criar um ambiente onde as mulheres se sintam capacitadas e compreendidas”,  explica Maria Geraldina Castro, ginecologista e diretora médica da Gedeon Richter Portugal.

São vários os fatores biológicos, comportamentais e psicológicos que podem interferir na saúde da mulher. Torna-se, por isso, fulcral perceber as diversas particularidades de cada etapa da sua vida, para que se consiga acautelar certos problemas e reduzir o risco de complicações que podem advir.

A menopausa, contraceção, fertilidade, endometriose, miomas uterinos, contraceção de emergência, candidíase vaginal são algumas das áreas para as quais irá encontrar mais informação na plataforma do projeto PorEla.

A Gedeon Richter estará presente no SelfCare MARKET & SUMMIT, evento dedicado à saúde e bem-estar, onde será apresentado e lançado no dia 16 de março, este projeto, o PorEla.

19 e 20 de março
O Campus de Carcavelos da Nova SBE vai receber, nos próximos dias 19 e 20 de março, o primeiro evento da organização...

Uma equipa multidisciplinar de mais de 30 especialistas internacionais vai debater formas de potenciar a investigação baseada em tecnologia para apoiar o desenvolvimento de soluções de impacto na vida das mulheres. De entre as várias iniciativas previstas para o dia de evento, destaque para a sessão aberta ao público no dia 20 de manhã (09h-13h), sob o tema Descentralised Science and Tokenisation of IP Asset, onde vários investigadores convidados irão apresentar os estudos que estão a fazer na área da saúde da mulher, no âmbito do trabalho apoiado pela AthenaDAO.

Este evento conta com o apoio da Ripple Blockchain Initiative – uma parceria entre a Nova SBE e a Ripple, desenvolvida pelo Nova SBE Data Science Knowledge Center, para desenvolvimento de atividades de project-based learning, desenvolvimento tecnológico, inovação e promoção de conhecimento nas áreas de blockchain, criptomoedas, cibersegurança e FinTech.

‘Se pensarmos nas inovações que queremos acelerar como parte da nossa iniciativa de blockchain não podíamos estar mais em sintonia com a missão da AthenaDAO, que defende uma abordagem que privilegia a ciência e coloca a comunidade em destaque’, afirma Lénia Mestrinho, Diretora do Data Science Knowledge Center da Nova SBE, acrescentando ‘é exatamente este tipo de pensamento de vanguarda que defendemos e que queremos que apoie a nossa investigação e ensino aqui na Nova SBE’. Por seu lado, Inês Santos Silva da Athena DAO refere ‘o AthenaDAO Summit está a trazer a Portugal e à Nova SBE alguns dos principais investigadores mundiais na área da saúde da mulher, numa oportunidade de pensar o futuro desta área também pela vertente da web3 e blockchain.’

O encontro da Athena DAO apresenta-se como uma experiência coletiva que pretende potenciar e catalisar a forma como a comunidade molda e transforma o futuro da saúde da mulher. As boas infraestruturas, ambiente acolhedor e propício a inovações baseadas em blockchain encontrados na Nova SBE foram decisivos na escolha de Portugal para receber o evento inaugural da AthenaDAO.   

Entrevista | Dra. Cristina Jorge, Nefrologista
Sabia que a anemia é um complicação comum da Doença Renal Crónica?

Estima-se que 95% dos doentes renais crónicos em hemodiálise sofram de anemia. Sendo esta uma complicação comum da DRC, começo por lhe perguntar o que explica esta relação? Que fatores condicionam o desenvolvimento da anemia? 

O rim produz uma hormona, a eritropoietina, que é responsável pela produção de glóbulos vermelhos na medula óssea. À medida que a doença renal avança, a produção desta substância pelo rim fica comprometida, não respondendo às necessidades e os doentes desenvolvem anemia. Outros fatores que podem contribuir para esta condição na doença renal crónica, incluem a inflamação crónica, alterações do metabolismo do ferro, toxinas urémicas e um tempo de vida mais reduzido dos glóbulos vermelhos (também chamados eritrócitos). Os doentes em hemodiálise (HD) também são propensos a perdas de ferro, nomeadamente pela perda de sangue no circuito extracorporal.  Sendo o ferro um elemento essencial para a produção dos eritrócitos, estas perdas também podem contribuir para a referida anemia. 

Qual o impacto da anemia na vida de um doente com Doença Renal Crónica?

A anemia pode causar cansaço, falta de forças, tonturas ou mesmo desmaios bem como redução da qualidade de vida dos doentes. É também considerado um fator de risco cardiovascular, contribuindo para o desenvolvimento de hipertrofia ventricular esquerda, insuficiência cardíaca e para a mortalidade destes doentes. A própria anemia pode contribuir para o declínio mais rápido da função renal.

A que sinais devemos estar atentos? 

Num grau ligeiro, a anemia não dá sintomas. Em graus de maior gravidade, as queixas são inespecíficas pois outras doenças podem causar o mesmo tipo de queixas. Em termos de sinais, destacam-se a palidez cutânea, que pode ser difícil de constatar nas pessoas de pele escura e, se houver perdas sanguíneas visíveis, estas devem ser comunicadas ao seu médico. 

Ao longo do tempo a anemia na DRC tem tido diversas abordagens. Qual é o status quo em Portugal?

Em Portugal seguem-se as orientações internacionais nesta matéria. Não vamos entrar em detalhe, mas o tratamento da anemia depende da sua causa. Além da doença renal, outros fatores, tal como na população geral, podem também contribuir para esse diagnóstico nos nossos doentes com DRC. Assim, antes de tudo deve-se investigar e tratar a causa da anemia.

Antes da disponibilidade da eritropoietina farmacológica, a única hipótese de tratamento eficaz para estes doentes, com anemia relacionada com a doença renal crónica, eram as transfusões de sangue. Ocasionalmente, elas ainda são necessárias nestes doentes.

Atualmente, além de assegurarmos depósitos adequados de ferro (o qual pode ser administrado por via oral ou endovenosa) e de outros fatores como o ácido fólico e a vitamina B12, essenciais para a produção de glóbulos vermelhos, podemos ter de administrar também eritropoietina, ou análogos da mesma (os chamados agentes estimuladores da eritropoiese - AEE), a estes doentes. Estes AEE podem ser administrados por via endovenosa ou subcutânea. De forma resumida, esta é a prática clínica padrão atualmente em vigor nos doentes com anemia relacionada com a doença renal crónica. 

Existem outros fármacos que imitam as condições em que a eritropoietina é produzida. Como o fornecimento de oxigénio é a principal função dos eritrócitos, a hipoxia (níveis baixos de oxigénio) tecidual serve como o principal estímulo para a produção da eritropoietina. O fator induzido por hipóxia (HIF) é um fator que regula a expressão do gene da eritropietina. Em condições normais de oxigénio (normoxia), o HIF é degradado por enzimas designadas por prolil-hidroxilases. Em hipóxia, a degradação do HIF é inibida, permitindo-lhe ativar a produção de eritropoietina. Assim, fármacos que, inibindo a degradação do HIF, imitam a perceção de hipoxia pelo nosso organismo, contribuem para o aumento da produção de eritropoietina e podem corrigir a anemia. Estes são uma classe de fármacos mais recentes, inibidores da prolil-hidroxilase do fator induzido por hipóxia (HIF-PHI). Um destes fármacos (roxadustat), que se administra por via oral, foi aprovado para uso no espaço europeu em 2021. Os HIF-PHI não estão ainda ao alcance de todos os doentes. Por um lado, devido ao seu surgimento recente e ao seu custo e por outro, porque na maioria dos doentes que estão submetidos à medicação com os análogos da eritropoietina, esta medida é eficaz. 

Quais os principais desafios associados ao tratamento da anemia nestes doentes?

O principal desafio no tratamento da anemia na DRC é garantir a produção adequada de glóbulos vermelhos. Para isso, os doentes necessitam de um acompanhamento rigoroso, com avaliações regulares da hemoglobina, ferro, ácido fólico, vitamina B12 e outros parâmetros, conforme a necessidade individual.

A monitorização permite ajustar a medicação de acordo com as necessidades de cada doente. Por exemplo, se os níveis de hemoglobina estiverem baixos, poderá ser necessário apenas aumentar a dose do AEE, estando os restantes parâmetros dentro do alvo pretendido.  O acompanhamento regular e o ajuste da medicação são essenciais para otimizar a produção de glóbulos vermelhos e melhorar a qualidade de vida dos doentes com anemia na DRC.

Em matéria de prevenção, que cuidados devem estes doentes ter para prevenir a anemia ou o seu agravamento no decorrer da DRC? 

A prevenção da anemia na DRC consiste em medidas que visam otimizar a produção de glóbulos vermelhos e minimizar os fatores que contribuem para a sua deficiência

Em termos de prevenção, além de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta rica em ferro, o principal é avaliar de forma regular os níveis dos depósitos de ferro, de outros fatores essenciais à produção dos glóbulos vermelhos como o ácido fólico e a vitamina B12, e, evidentemente, os níveis da hemoglobina no sangue. Em termos de doença renal, como a probabilidade de anemia é mais elevada nos estádios mais avançados da doença, esta monitorização deve ser mais frequente nestes doentes. O acompanhamento nefrológico dos doentes é essencial.

Caso não seja tratada, que outras complicações podem surgir?      

A anemia na DRC é uma doença que, se não for tratada, pode levar a diversas complicações graves, além dos sintomas já mencionados.

A falta de oxigénio nos tecidos, incluindo o coração, pode enfraquecer o músculo cardíaco e levar à insuficiência cardíaca, com sintomas como fadiga, falta de ar, inchaço nas pernas e tornozelos.

A anemia também pode causar fadiga extrema, dificultando a realização de atividades diárias, podendo ser tão intensa que o doente pode ficar impossibilitado de trabalhar ou realizar atividades de lazer.

A falta de oxigénio no cérebro pode causar dificuldades de concentração, memória e aprendizagem, dificultando a realização de tarefas que exigem atenção e foco.

O sistema imunitário também pode ser debilitado pela anemia, tornando o doente mais suscetível a infeções, que podem ser mais graves e difíceis de tratar.

Em casos graves, a anemia não tratada pode levar à morte, devido à falha de oxigénio nos órgãos vitais.

É importante salientar que a anemia na DRC é uma doença grave, mas que pode ser tratada com sucesso. O tratamento precoce e adequado pode prevenir as complicações e melhorar a qualidade de vida do doente.

 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Curso Online e gratuito
A Mamãs Sem Dúvidas apresenta mais um Curso Flash, um evento imperdível para as futuras mamãs, que irá decorrer em formato...

A alimentação dos bebés, nomeadamente a introdução de novos alimentos, cria por vezes nos pais algumas dúvidas, incertezas e angústias. Sónia Patrício, Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediatria, abordará este tema com informações e conselhos úteis sobre a evolução natural da nutrição infantil.

“Depois dos seis meses de idade torna-se necessária a introdução de outros alimentos. A oferta alimentar durante esta importante fase deve ser baseada na variedade e qualidade. O primeiro grupo de alimentos que eventualmente poderá ser introduzido será o dos hortofrutícolas ou o dos cereais, ou seja, a sopa de creme de legumes ou a papa. A introdução da fruta pode igualmente ocorrer nesta fase” afirma Sónia Patrício.

Esta sessão conta ainda com a participação de Diana Santos, Formadora Bebé Vida, sobre a importância do momento do parto para a recolha das células estaminais, incidindo nas potencialidades das células estaminais para o tratamento de múltiplas doenças.

Os participantes ficam habilitados a uma Ecografia Emocional 4D My Baby

A inscrição é gratuita.

Empresa de biotecnologia liderada por 3 portugueses
A Asgard Therapeutics, uma empresa privada de biotecnologia fundada por três portugueses, é pioneira na reprogramação celular...

A ronda de investimento foi co-liderada por dois novos investidores, RV Invest e Johnson & Johnson Innovation – JJDC, Inc., com a participação de investidores iniciais existentes, Novo Holdings, Boehringer Ingelheim Venture Fund e Industrifonden. A Asgard Therapeutics foi formada em 2018 como um spin-off da Universidade de Lund na Suécia, sendo a equipa que a lidera e fundou portuguesa: Cristiana Pires, CEO, Fábio Rosa, Head of Research e Filipe Pereira, Head of Innovation. Os fundadores são cientistas portugueses, tendo todos passado pela Universidade de Coimbra, onde as linhas de investigação começaram a ser desenvolvidas.

O AT-108 é uma terapia genética inovadora que reprograma diretamente as células tumorais em células dendríticas apresentadoras de antigénios. As células reprogramadas apresentam os antigénios tumorais de cada doente induzindo uma resposta anti tumoral personalizada. Componentes da ciência pioneira da Asgard estão publicados na revista de alto impacto científico Science Immunology e o programa AT-108 alcançou recentemente prova de conceito em modelos pré-clínicos, induzindo forte imunidade anti tumoral em monoterapia.

Cristiana Pires defende que "A abordagem da Asgard vem superar os desafios enfrentados pelas terapias celulares tradicionais, permitindo recriar as células imunitárias funcionais desejadas diretamente no corpo do doente. Acreditamos que esta estratégia inovadora dará origem à próxima geração de terapias celulares. Este financiamento segue a demonstração da prova de conceito do programa AT-108. Gostaríamos de agradecer aos investidores novos e já existentes pelo seu apoio enquanto descobrimos e desenvolvemos imunoterapias inovadoras, e estamos muito entusiasmados por avançar o nosso programa principal AT-108 para a clínica."

Já João Ribas, diretor da Novo Holdings, Seed Investments, e membro do conselho de administração da Asgard, sublinha o entusiasmo perante a entrada dos novos investidores na Asgard Therapeutics e adiciona: “Este é um marco significativo para o novo conceito terapêutico da Asgard, baseado na reprogramação celular direta em oncologia. É com orgulho que continuamos a apoiar a Asgard na sua missão de trazer uma terapêutica pioneira personalizada pronta para utilização clínica. Este financiamento constitui igualmente um marco importante para a ciência e o empreendedorismo desenvolvidos por portugueses, e demonstra a qualidade do trabalho que a CEO Cristiana Pires desenvolveu.”

A AT-108 reprograma as células tumorais no interior do corpo do doente para se tornarem células dendríticas convencionais de tipo 1 (cDC1s), um subgrupo raro de células imunitárias essenciais para a indução de imunidade anti tumoral eficaz. Estas "cDC1s" apresentam ao sistema imunitário os antigénios específicos do cancro do indivíduo, desencadeando uma resposta imunitária personalizada e sistémica. O AT-108 é baseado em três fatores de transcrição - proteínas que regulam a transcrição de genes – que  modificam o perfil de expressão genética de células tumorais, "programando-as" para se tornarem cDC1s imunogénicas.

 
Conferência assinala o Dia Mundial do Rim
A Sociedade Portuguesa de Nefrologia e ANADIAL assinalam Dia Mundial do Rim com conferência no Centro Cultural de Belém, na...

“Saúde Renal para Todos” é o tema eleito a nível global para assinalar o Dia Mundial do Rim que, este ano, se assinala a 14 de março. Promover a equidade do acesso aos melhores cuidados para a doença renal crónica é uma prioridade mundial, sobretudo porque esta doença afeta cerca de 850 milhões de pessoas em todo o mundo, assumindo-se como a oitava principal causa de morte podendo, em 2040, ser a quinta principal causa de anos de vida perdidos. Para Edgar Almeida, “a equidade começa pelo reconhecimento precoce da doença renal o que, infelizmente, está muito aquém do desejável, mesmo na comunidade dos profissionais de saúde”. Neste contexto, “a Sociedade Portuguesa de Nefrologia apostou na melhoria da identificação precoce da doença renal, nomeadamente pela elaboração de uma Guia de Orientação Diagnóstica e de Referenciação, em colaboração com a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, que permitirá um início precoce de medidas que poderão modificar o prognóstico das pessoas com doença renal", explica o presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia.

Na perspetiva de Anabela Rodrigues, “a doença renal crónica é uma epidemia silenciosa, um problema de saúde pública que tem sido subestimado”. De acordo com a presidente da Comissão de Implementação e Monitorização da Estratégia Nacional de Promoção da Saúde Renal e Cuidados Integrados na Doença Renal Crónica, “a doença renal crónica beneficia de um regime de 100% de acessibilidade a tratamentos por hemodiálise e bons programas nacionais de transplantação renal, no entanto, a sua taxa de mortalidade ajustada para a idade é superior à que se tem conseguido noutros grupos de doença que têm acolhido investimento, como é o caso da diabetes ou do cancro”.

A nefrologista considera que “a investigação no setor da doença renal crónica não tem sido priorizada nos programas nacionais, mas é fundamental para que surjam terapêuticas inovadoras”.

Face a este cenário, Anabela Rodrigues defende que a prestação de serviços neste setor tem de se ajustar à carga epidemiológica e económica, com risco de insustentabilidade. São, por isso, “necessárias medidas que otimizem o diagnóstico nefrológico e atrasem a falência renal, com correção das assimetrias de acesso a um painel de modalidades terapêuticas. A Direção Geral de Saúde acolheu as propostas da Comissão Nacional de Acompanhamento da Dialise, que visaram assegurar mais qualidade e segurança no setor da doença renal cronica”. A especialista reforça ainda que “a Estratégia Nacional de Promoção da Saúde Renal e Cuidados Integrados na Doença Renal Crónica convoca a concertação de todos os agentes do Sistema Nacional de Saúde para a proteção do doente, com melhoria dos modelos assistenciais e investimento estratégico”.

Para Sofia Correia de Barros, presidente da ANADIAL: “a prevalência da doença renal crónica no nosso país é uma evidência de que devemos apostar na prevenção e na literacia para a saúde renal. É exatamente nestas dimensões que a ANADIAL tem trabalhado, nomeadamente na realização de ações de sensibilização nas escolas, campanhas nas redes sociais, e no desenvolvimento de conteúdos específicos para doentes renais crónicos e seus familiares, como é o caso dos livros de testemunhos de vida reais e de receitas adequadas para toda a família”.

A equidade do acesso aos tratamentos também só é possível se houver equidade no acesso ao diagnóstico precoce. Partindo desta preocupação, a Sociedade Portuguesa de Nefrologia e a AstraZeneca desenvolveram um estudo de rastreio populacional com o objetivo de detetar a microalbuminúria em tira-teste de urina, e determinar a prevalência desta alteração (presença de proteínas na urina) na população portuguesa. 

De acordo com Ana Carina Ferreira, nefrologista do Hospital de Curry Cabral e membro da equipa de investigação deste estudo, “a doença renal crónica define-se como alteração do débito filtrado glomerular (< 60 ml/min) ou presença de proteínas ou sangue ou outros elementos na urina, com mais de 3 meses de duração”. Assim, “a albuminúria traduz a presença de proteínas na urina. A existir, terá de ser confirmada após 3 meses, e nesse caso deverão ser adotadas estratégicas não farmacológicas e, por vezes, farmacológicas, para evitar a progressão de doença”.

Neste estudo de rastreio “obtivemos cerca de 5% de tiras teste positivas para a microalbuminúria. Os resultados positivos correlacionaram-se com os fatores de risco tradicionais para a presença de doença renal crónica. Parece-nos importante obter um ratio de albumina creatinina na urina em pessoas em risco de doença renal crónica, para início de medidas preventivas de evolução de doença”, acrescenta a nefrologista.

Finalmente, deve-se enfatizar que Portugal continua a ser o país europeu com maior prevalência de doentes sob diálise ou transplante por milhão de habitantes, motivo que reforça ainda mais a necessidade de assinalar o Dia Mundial do Rim no nosso país. Segundo Ana Galvão, “do registo 2023 temos mais 2752 novos doentes a iniciar tratamento substitutivo renal (TSFR), uma incidência de mais de 240 pessoas por milhão”. No final de 2023 havia, no total, 21 690 doentes em TSFR, uma prevalência superior a 2000 pessoas por milhão de habitantes.

Ainda assim, explica a coordenadora nacional do Gabinete de Registo da Doença Renal, “a incidência de novos doentes a iniciar diálise diminuiu 1,3% em relação a 2022, ano em que a incidência em diálise também tinha diminuído em relação a 2021. Em 2023 destaca-se que 28,4% dos novos doentes apresentavam mais de 80 anos e que 8,4% dos doentes incidentes optou por tratamento conservador, sem opção por técnica de substituição renal”.

Importa ainda referir a elevada prevalência de diabetes (31%) como causa de doença renal crónica em doentes incidentes em diálise. 

 
APEF realiza sessões de esclarecimento no dia 19 de março, na Pampilhosa da Serra
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) vai realizar duas sessões de esclarecimento sobre a doença hepática...

Esta iniciativa conta com a colaboração da Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra, tendo como objetivo consciencializar e alertar os jovens para as consequências que o elevado consumo de álcool traz para a saúde do fígado.

“O elevado consumo de álcool traz graves consequências para a saúde, principalmente para o fígado. Com estas sessões de esclarecimento esperamos contribuir de forma positiva para o Programa de Educação em Saúde da escola e do Município de Pampilhosa da Serra, bem como prevenir e reduzir a incidência das doenças hepáticas crónicas, que são a quarta maior causa de morte precoce no país e, em grande parte, derivadas do consumo de álcool”, explica Arsénio Santos, presidente da APEF.

E acrescenta: “O consumo de bebidas alcoólicas por parte dos jovens, sobretudo relacionado com a vida social e noturna, é muito preocupante. Segundo os dados do relatório do SICAD, podemos verificar que, no ano de 2022, em cada 10 jovens de 18 anos, 9 beberam álcool”.

De acordo com o relatório “Comportamentos Aditivos aos 18 anos. Inquérito aos jovens participantes no Dia da Defesa Nacional – 2022: Consumos de Substâncias Psicoativas”, realizado pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), o consumo de bebidas alcoólicas está a aumentar entre os jovens com 18 anos, em Portugal, sendo a sua prevalência mais expressiva no sexo feminino (86%), do que no sexo masculino (84%).

O relatório do SICAD demonstra também que em 2021 foram registados 39.874 internamentos hospitalares, com diagnóstico principal ou secundário atribuíveis ao consumo de álcool, envolvendo 29.965 indivíduos em Portugal. Os dados referem ainda que, em 2020, morreram 2.544 pessoas por doenças atribuíveis ao álcool, 26% das quais por doenças atribuíveis a doença alcoólica do fígado.

 
Estudo ‘Doença Renal Diabética (DRD) em Portugal – A visão dos doentes’
Dados do estudo ‘Doença Renal Diabética (DRD) em Portugal – A visão dos doentes’, realizado recentemente, demonstram que três...

Os resultados mostram também que 2/3 dos inquiridos desconhecem o estadio da sua doença e que 32% das pessoas com doença renal diabética ‘não sabem nada ou quase nada sobe a doença’ aquando do diagnóstico. Para além da preocupação demonstrada pela maioria dos doentes com o facto de terem de realizar diálise, um procedimento artificial que remove os resíduos e a água em excesso no sangue, 86% dos inquiridos atribuem uma elevada relevância à realização das análises relacionadas com a sua função renal, contudo, cerca de 11% admitem não ter realizado análises aos parâmetros renais no último ano, conforme preconizado pelas recomendações clínicas.

A DRD é uma doença com um impacto na vida dos doentes nas diferentes esferas, mas de acordo com os resultados deste estudo destaca-se a esfera pessoal em que 43% consideram que a doença teve um impacto muito elevado na sua vida. Existem vários fatores que contribuem para o impacto da doença renal diabética na gestão do dia-a-dia destes doentes, tais como necessidade de acompanhamento médico muito regular; restrições alimentares; instabilidade emocional; perda de qualidade de vida e autonomia após o diagnóstico. A maioria dos inquiridos afirmam ter necessidade de algum tipo de apoio quer seja na adoção de uma alimentação saudável, apoio financeiro, na compra de medicação ou alerta para a monitorização da sua função renal.

O estudo destaca ainda o papel dos profissionais de saúde como fonte de informação privilegiada pelos doentes (95% das respostas), apesar de os canais digitais terem também um papel importante em 13,4% dos casos. O maior desafio para os doentes com DRD é aceitarem o diagnóstico e a principal frustração, para além do diagnóstico, é o controlo da doença. Por seu turno, o principal sucesso é a não progressão da doença, em linha com o principal desejo e expectativa que é manter a doença controlada.

“É importante tirarmos conclusões relevantes dos resultados deste estudo sobre como se sentem as pessoas com doença renal diabética. A esmagadora maioria encara a sua doença como ‘má’ e sente que o seu estado geral de saúde não é bom. Por outro lado, existe também um grande receio do agravamento da doença o que obriga a um acompanhamento muito rigoroso e a um diagnóstico precoce por parte dos profissionais de saúde que seguem estes doentes”, afirma Carla Gonçalves, Diretora Médica da Bayer Portugal.

Para este estudo foram inquiridos cerca de 180 portugueses com doença renal diabética, representativos da população nacional com 50 ou mais anos, dos diferentes estadios da doença renal crónica. 52% eram do género masculino e a grande maioria (73%) em situação profissional não ativa (reformado/desempregado), com 65% destes diagnosticados há pelo menos 5 anos.

A doença renal diabética (DRD) afeta 700 milhões de pessoas em todo o mundo e está associada a um risco três vezes maior de mortalidade por todas as causas quando comparada a pessoas sem DRD.

ULS Coimbra e a Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro)
O Curso de Equipas de Trauma, da Unidade Local de Saúde de Coimbra (ULS Coimbra), teve, a semana passada a sua vigésima edição....

Também presentes estiveram médicos reguladores do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Esta formação tem como objetivo “melhorar a preparação, comunicação e coordenação das equipas multidisciplinares de trauma dos serviços de urgência hospitalares, e entre estas e o CODU”, explica Henrique Alexandrino, médico especialista em cirurgia geral, diretor do Curso de Equipas de Trauma e membro da Comissão de Trauma desta instituição.

Esta foi a 20ª Edição do Curso de Equipas de Trauma, uma formação inserida na Escola de Trauma da ULS Coimbra, que teve início em 2021 por iniciativa da Comissão de Trauma desta instituição. As atividades da Escola de Trauma contribuem para a afirmação da ULS Coimbra como Centro de Trauma de Nível I, bem como polo de formação, investigação e inovação nesta área. As atividades da Escola de Trauma de Coimbra incluem ainda a realização de reuniões multidisciplinares de casos clínicos.

 
Mayo Clinic
Há mais de 60 anos, um investigador pioneiro demonstrou como um impulso de eletricidade no cérebro de um touro podia ser...

"A toxicodependência é uma necessidade médica enorme e urgente", afirma o Professor Kendall Lee, que publicou quase 100 artigos científicos sobre a PCE juntamente com os seus colegas. A chave para o tratamento, diz ele, é cortar o "efeito" prazeroso que vem com a dependência - o que a PCE é capaz de fazer.

"De momento, temos vários estudos iniciais que se revelam promissores no fornecimento do rápido aumento de dopamina que faz com que as pessoas se sintam pedradas", afirma Lee, neurocirurgião da Mayo Clinic em Rochester, Minnesota.

Em 2023, um número recorde de 112 000 pessoas morreram nos EUA após uma overdose de drogas, incluindo drogas ilícitas e opiáceos sujeitos a receita médica. Em 2019, cerca de 600 000 mortes em todo o mundo foram atribuídas ao consumo de drogas. Embora estejam disponíveis vários tratamentos psicológicos e farmacêuticos para a toxicodependência, cerca de 75% a 98% dos doentes têm uma recaída.

"O que é único na dependência é o facto de criar um padrão no cérebro que se auto-perpetua", explica o psiquiatra da Mayo Clinic, Tyler Oesterle. "Basicamente, este comportamento reforça-se a si próprio, tornando-o muito mais resistente à intervenção."

O cérebro está preparado para fazer do prazer uma prioridade. O sistema de recompensa do cérebro liga duas pequenas regiões: a área tegmental ventral, que liberta a dopamina, uma substância química que provoca sensação de bem-estar, e o núcleo accumbens, que controla a memória e o comportamento. A primeira é a razão pela qual sentimos uma sacudidela de prazer depois de mordermos um hambúrguer. É por isso que a nossa boca saliva sempre que sentimos o cheiro de alguém a acender um grelhador. As drogas podem sobrecarregar este sistema, inundando-o de dopamina e reforçando as ligações que sustentam a dependência.

Mas e se fosse possível provocar um curto-circuito no sistema de recompensa? Se as drogas deixassem de provocar o estado de euforia, seria mais fácil deixar de as consumir? Investigações preliminares realizadas em modelos animais e em seres humanos sugerem que é possível reduzir o comportamento de procura de drogas estimulando eletricamente as regiões do cérebro associadas à recompensa.

"Os resultados são promissores, mas ainda não sabemos como funciona", diz Hojin Shin, engenheiro biomédico doutorado da Mayo Clinic. "O que realmente precisamos é de uma técnica que nos permita ver como o cérebro funciona e como o cérebro muda em resposta à estimulação, para que possamos usar essa informação para melhorar o tratamento."

Como parte do Laboratório de Engenharia Neural da  Mayo Clinic, Shin e o seu colega, o doutorando Yoonbae Oh, têm estado ocupados a desenvolver novas técnicas para medir os químicos do cérebro - como a dopamina e a serotonina - em tempo real. As versões mais recentes utilizam eléctrodos constituídos por fibras de carbono flexíveis, mais finas do que um fio de cabelo humano, ligadas remotamente a um circuito eletrónico que pode estimular simultaneamente os neurónios e detetar substâncias neuroquímicas.

Os investigadores utilizaram as suas inovações para obter informações importantes sobre os mecanismos da PCE e da dependência. Num estudo, utilizaram a PCE para ativar a área tegmental ventral, produtora de dopamina, no cérebro de roedores. De seguida, administraram uma dose de um estimulante altamente viciante. O tratamento experimental com PCE reduziu para quase metade o fluxo de dopamina para o núcleo accumbens, o centro de recompensa do cérebro.

Num outro estudo, a equipa testou a abordagem num modelo de roedores com dependência de opiáceos. Quando deram aos modelos um opióide potente, observaram um aumento dos níveis de dopamina. Mas quando trataram os modelos com PCE antes de administrar a droga, este pico nunca ocorreu. O tratamento experimental também pareceu inibir a depressão respiratória, as dificuldades respiratórias responsáveis pela maioria das mortes por overdose de opiáceos. 

A equipa recebeu recentemente uma subvenção dos Institutos Nacionais de Saúde para obter a aprovação de uma isenção de dispositivo de investigação da Food and Drug Administration (FDA), um passo necessário para futuros estudos pré-clínicos e ensaios clínicos deste tratamento experimental.

"Ver a dependência como um problema biológico e abordá-la com tratamentos biológicos como este é uma mudança de paradigma", explica Oesterle. "Sabemos que as intervenções comportamentais ou farmacêuticas padrão não funcionam para toda a gente. Estamos a ir muito além dos limites porque sabemos que precisamos de fazer algo diferente, verdadeiramente diferente, para ajudar as pessoas a reconstruir as suas próprias vidas."

 
De 18 a 22 de março
Entre os dias 18 e 22 de março, o GaiaShopping volta a transformar-se num Hospital dos Pequeninos através da simulação de um...

Em parceria com as Associações de Estudantes da Faculdade de Nutrição e de Medicina Dentária, a iniciativa do Hospital dos Pequeninos está de regresso ao GaiaShopping para uma experiência educativa e divertida que pretende desmistificar o medo da bata branca das crianças. Esta atividade, que acontece na Praça Central do Piso 0 do Centro e tem entrada livre, convida as crianças entre os 3 e os 7 anos a trazerem os seus bonecos e assumir com eles o papel de médico, passando por todos os passos do diagnóstico ao tratamento.

Com inauguração marcada para o dia 18 de março, o Hospital dos Pequeninos vai estar a funcionar entre as 10h00 e as 17h30, exclusivamente para escolas, e entre as 18h00 e as 20h00 para todos os visitantes do Centro.

O Hospital dos Pequeninos recria assim um hospital real onde os mais pequenos podem acompanhar os seus bonequinhos desde a consulta até ao tratamento. Durante o percurso as crianças são sensibilizadas para a importância de manter hábitos de vida saudáveis, higiene oral e até cuidados com animais. 

A entrada é gratuita. 
E coloca o tema da menopausa na agenda
No mês em que se assinala o Dia Internacional da Mulher, a Wells, marca especialista em saúde e bem-estar, reforça o seu...

De acordo com o McKinsey Health Institute, embora as mulheres tenham uma esperança de vida superior à dos homens, em comparação, passam em média mais 25% das suas vidas com problemas de saúde. Na origem desta discrepância estão fatores como a não equidade de investigação, informação ou investimentos na saúde, que permitam melhorar a saúde das mulheres.

A partir de março e ao longo de 2024, a Wells irá abordar grandes temas, da puberdade à maternidade, do envelhecimento à menopausa, assentes em quatro grandes pilares:

Sensibilizar a população, através de uma grande campanha Multimeios – através da expressão Não fica bem, reforçando a assinatura da marca “fica bem contigo”. A Wells defende que o bem-estar mais que uma imposição da sociedade deve ser encarado na sua dimensão individual, dando o poder às mulheres de definirem quem são, em todos os momentos da sua vida.

Normalizar a conversa, com o lançamento do Podcast “Não Fica Bem falar de…” com Jessica Athayde, que trará para a discussão temas relacionados com as diferentes fases da vida da mulher que incomodam, perturbam ou simplesmente precisam de novas abordagens. Diferentes figuras públicas e especialistas de várias áreas darão semanalmente o seu testemunho no podcast, que tem estreia marcada para o próximo dia 21 de março.

Informar, com a criação do maior site sobre a menopausa em Portugal, desenvolvido em colaboração com o médico ginecologista Dr. Joaquim Neves e vários especialistas, disponibilizando informação útil, credível e acessível. Um espaço seguro que permite às mulheres que enfrentam esta fase de vida acederem a artigos, informação e vídeos de especialistas e inclusive fazer o download de um guia de preparação de consulta médica, para que nada seja esquecido. Disponível em https://wells.pt/menopausa a partir de hoje.

Aceder a produtos e serviços adequados a todas as fases. A Wells desenvolveu consultas de nutrição, adaptadas às várias fases da vida da mulher, da maternidade ao pós-parto e à menopausa, uma vez que o excesso de peso é um dos 30 sintomas que as mulheres mais sentem na menopausa. A pensar nas clientes que estão nessa fase da vida, a Wells formou as equipas para conseguirem dar apoio e assinalou nas lojas todos os produtos adequados à menopausa.

“É com muito orgulho e entusiasmo que assumimos este compromisso. O trabalho que a Wells está a fazer é um caminho muito necessário para as mulheres de hoje e queremos contribuir para um futuro diferente para as próximas gerações. Queremos sensibilizar, normalizar e informar, para que seja natural falar e procurar informação sobre alguns assuntos que põem em causa o bem-estar das mulheres e que hoje ainda são tabu”, refere Marta Castro, Head of Brand & Marketing da Wells.

Na campanha institucional que se inicia nesta quarta-feira e que reforça esta atuação da marca, a Wells risca todos os “Não” da expressão “não fica bem”, ouvida ao longo da vida, da puberdade à menopausa, contribuindo para alertar e ajudar a reduzir a pressão e a ansiedade, relembrando todas as mulheres que não estão sozinhas. A artista Marisa Liz dá voz a esta campanha que estará a partir desta quarta-feira nas diferentes plataformas (televisão, rádio, online e redes sociais).

Este compromisso da marca é transversal a todas as fases da vida da mulher, no entanto este ano a ação da Wells terá um foco maior na menopausa, por ser um tema tabu e onde a informação em Portugal é ainda muito reduzida.

A Wells está também a desenvolver um Grande Estudo sobre a Menopausa em Portugal, com apresentação pública agendada para breve. “Sabemos que 4 em cada 5 mulheres dizem que se fala pouco sobre a menopausa em Portugal, 80% das mulheres a passar pela menopausa não conhece as suas várias fases. É fundamental haver mais informação e falar-se mais sobre a menopausa. É por isso que criámos o maior site com informação especializada, e em breve, apresentaremos publicamente um grande estudo, contribuindo para a informação sobre este tema tão relevante na vida das mulheres”, explica Marta Castro, Head of Brand & Marketing da Wells.

O investimento da Wells previsto para esta área em 2024 é de 3 milhões de euros, sendo que para além destas iniciativas, a Wells irá apresentar e promover outras ações ao longo do ano, que contribuam para a promoção da saúde e do bem-estar feminino. 

 
Investimento em formação contínua
A Unidade Local de Saúde de Coimbra (ULS Coimbra) pretende que a cultura de melhoria contínua seja assimilada por toda a...

“É estrategicamente importante para a ULS Coimbra o investimento na formação em Lean Six Sigma, promovendo uma cultura de melhoria contínua da qualidade dos serviços de saúde integrados, prestados ao cidadão”, frisa Alexandre Lourenço, Presidente do Conselho de Administração da ULS Coimbra, acrescentando que, nesta formação, “a metodologia enfatiza a importância da tomada de decisão com base em dados e análises, permitindo escolhas mais informadas e resultados mais previsíveis”.

Estão inscritos 20 formandos neste curso, que arrancou hoje de manhã, nos Hospitais de Universidade de Coimbra. Entre os formandos, encontram-se líderes de serviços clínicos, de gestão e logística, abrangendo toda a organização. A formação inicial, com a duração de 48 horas, distribuídas por vários dias de março, tem como principal objetivo preparar os profissionais para a substituição dos tradicionais métodos de gestão por estratégias e abordagens inovadoras, que suportem o crescimento e a competitividade das organizações, aumentando a eficácia e eficiência dos processos e reduzindo custos operacionais, com melhoria da qualidade e satisfação dos utentes.

O principal foco do curso é a eliminação de desperdício, a melhoria contínua de processos e a eliminação das causas de variabilidade. “O envolvimento, capacitação e potenciação dos nossos colaboradores é determinante para alcançar melhores resultados para os doentes”, destaca Alexandre Lourenço.

“Criação de uma mentalidade sustentável e orientada para a melhoria contínua”, “Compreender o Lean e o Six Sigma como filosofias de gestão”, “Aplicação de metodologias e ferramentas Lean” e “Liderar projetos e equipas de melhoria contínua” são alguns dos módulos que constituem esta formação. O curso inclui uma avaliação final (2 horas), certificação internacional e, ainda, um workshop de seleção e priorização de projetos DMAIC (define, measure, analyze, improve e control) estratégicos.

A Unidade Local de Saúde de Coimbra tem como missão prestar cuidados de saúde integrados, de elevada qualidade e centrados nas pessoas, para melhorar a saúde e bem-estar da comunidade. Esta empresa pública, que integra as respostas do Serviço Nacional de Saúde na região de Coimbra, conta com perto de 10200 colaboradores.

 
Na liderança das equipas de marketing, vendas e acesso
Juan Carlos Portasany assume o cargo de Diretor Comercial em Portugal na Bristol Myers Squibb. Com mais de 20 anos de percurso...

Durante o seu percurso profissional, Juan Carlos Portasany ocupou vários cargos comerciais em empresas de grande consumo, como a Pepsico e a Heineken. Em novembro de 2017, juntou-se à Bristol Myers Squibb como National Sales Manager de Cardiovascular em Espanha e Portugal. Três anos mais tarde, passou para a sua posição até agora como Associate Marketing Director de Cardiovascular, também para Espanha e Portugal, onde tem contribuído para a consolidação da liderança da empresa na área da cardiologia.

Nesta nova etapa que inicia como Diretor Comercial, irá estabelecer a visão de negócio para o mercado português com o objetivo de otimizar as oportunidades nas áreas de Oncologia, Hematologia e Innovative Medicines. Irá também procurar implementar metodologias de trabalho inovadoras, de modo a proporcionar aos clientes uma experiência diferenciada, através da digitalização e de uma abordagem omnicanal em todo o país.

O seu percurso profissional sólido e conhecimentos do sector irão reforçar o papel de liderança da empresa no desenvolvimento de tratamentos transformadores para as principais doenças que afetam os doentes em Portugal.

 
Opinião
Estima-se que a Doença Renal Crónica possa afetar 1 em cada 10 portugueses.

Em Portugal, mais de 90% dos doentes em hemodiálise realizam os seus tratamentos numa extensa rede de prestadores privados ao abrigo das convenções do SNS. Ou seja, o SNS paga aos prestadores um valor semanal por doente, que por sua vez assumem a responsabilidade financeira de todos os custos associados à hemodiálise. Este modelo de financiamento (conhecido como “preço compreensivo”) foi considerado inovador quando foi introduzido em 2008. Ao longo das últimas décadas, esta parceria entre o SNS e o setor privado tem-se traduzido no aumento da qualidade da hemodiálise, com reflexos diretos em múltiplas dimensões – incluindo na sobrevivência dos doentes.

Do ponto de vista do SNS, verifica-se que o aumento do número de doentes em hemodiálise tem levado a um aumento da despesa com hemodiálise do SNS - apesar de representar apenas 1,8% da despesa pública em saúde. Porém, esse aumento de despesa tem sido inferior ao crescimento do número de doentes. Tal implica que a despesa do SNS por doente tem estado em queda. De facto, entre 2010 e 2022, verificou-se uma redução expressiva da despesa do SNS por doente em hemodiálise de 12% (no mesmo período, a despesa pública em saúde per capita subiu 37%). Tal implica que a receita dos prestadores privados por doente do SNS está também em queda.

Em sentido inverso, existe uma tendência generalizada de aumento dos custos para prestação de cuidados de saúde – à qual a hemodiálise não é exceção. De facto, apesar de se ter verificado um esforço de maior eficiência dos prestadores nos anos que sucederam a introdução do modelo do preço compreensivo, constata-se também uma pressão crescente para aumento dos custos em anos mais recentes. Por exemplo, a escassez de profissionais de saúde ou o impacto da pandemia, traduzem-se numa pressão para aumento dos custos de prestação de hemodiálise.

A conjugação do aumento dos custos para os prestadores com a redução do valor pago pelo SNS implica que, do ponto de vista financeiro, os prestadores privados de hemodiálise tenham uma crescente pressão. Tendo em consideração o caráter multinacional de muitos destes prestadores, tal pressão contribui para reduzir a atratividade relativa do setor em Portugal.

Em 2008, a introdução do modelo do preço compreensivo foi considerada uma inovação, com ganhos para os doentes, para os prestadores, e para o SNS. Contudo, desde 2008 o modelo permanece cristalizado, sem acompanhar a evolução dos custos da hemodiálise, da prática clínica e das necessidades dos doentes. Torna-se por isso importante considerar uma adaptação do modelo atual, que permita manter os incentivos à eficiência, dar previsibilidade ao SNS, e garantir a sustentabilidade dos prestadores. A introdução de um modelo dinâmico de preço compreensivo, e a eventual revisão do modelo de gestão integrada da Doença Renal Crónica, serão instrumentos cruciais para garantir a continuidade da excelência dos cuidados de hemodiálise prestados aos doentes em Portugal, com reflexos na sua longevidade e na sua qualidade de vida.

 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Na companhia há 13 anos
Alicia de Castro acaba de ser nomeada como Diretora-Geral da Lilly Portugal, posição antes ocupada por António Leão, que...

Na companhia há 13 anos, Alicia de Castro entrou para a Lilly Espanha como Brand Manager em 2010, após terminar um MBA no Instituto de Empresa, que se seguiu ao curso de Administração de Empresas na Universidade Carlos III (Madrid).

Para além de Espanha, onde desempenhou funções como Black Belt Six Sigma e Brand Leader de Imunologia, a nova Diretora-Geral passou por Indianápolis (2018), para liderar um lançamento na área da Dermatite Atópica, por Miami (2021) para desempenhar a função de District Sales Manager, pela Suíça (2022), para liderar a Unidade de Negócio de Biomedicine, chegando agora a Portugal para liderar a filial portuguesa da Lilly.

«Sinto-me muito grata por todas as oportunidades e desafios que acumulei até agora. Tenho a certeza de que não me ajudaram apenas a desenvolver profissionalmente, mas também me moldaram enquanto pessoa. Gosto muito de desafios, de fazer coisas novas, aprender e ser exposta a diferentes ambientes, estilos e culturas de trabalho. Gosto igualmente de causar impacto nas pessoas com quem trabalho, mas especialmente nos doentes, que é o que me motiva todos os dias!» afirma Alicia de Castro. A nova Diretora Geral acrescenta ainda: «Estou muito impressionada com o que observei até agora na Lilly Portugal. Há um verdadeiro trabalho em equipa multifuncional, notam-se conhecimentos muito sólidos e um forte empenho em fazer a diferença para os doentes portugueses.»

Com um estilo de liderança baseado na confiança, transparência e em elevados patamares de integridade e excelência, Alicia de Castro tem-se revelado uma profissional extremamente competente e inquestionavelmente alinhada com os valores da companhia, principalmente no que respeita à preocupação com os doentes. «Temos objetivos muito ambiciosos para atingir nos próximos anos, mas estou muito confiante da nossa capacidade enquanto equipa em Portugal» remata a nova Diretora Geral da Lilly Portugal.

 

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