Prémio SPP, GRESP e Linde Saúde
A OSABAYES, aplicação para smartphone que ajuda a rastrear a apneia obstrutiva do sono, foi a vencedora da primeira edição do...

Criada para ser predominantemente utilizada em contexto de medicina geral e familiar, a OSABAYES consiste numa ferramenta de predição clínica que tenta prever a probabilidade de um doente ter Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) com base em variáveis clínicas e demográficas de fácil recolha. “O objetivo passa por ajudar o encaminhamento de doentes em contexto de medicina geral e familiar para laboratórios especializados em medicina do sono”, explica Pedro Amorim, cardiopneumologista e um dos responsáveis pelo projeto.

“É uma ferramenta que está disponível para usar na prática clínica e que está validada. Fizemos uma validação prospetiva, construímos a aplicação para smartphones, realizando a respetiva avaliação de usabilidade. Os próximos passos do projeto são a validação e implementação da ferramenta em contexto clínico direto”, acrescenta o especialista.

Com a validação prospetiva, o grupo de especialista que desenvolveu a aplicação conseguiu provar que é possível reduzir o número de exames não diagnósticos, o que pode ajudar a acelerar o encaminhamento de doentes e, com isso, trazer também vantagens económicas.

Os especialistas Pedro Amorim, Daniela Ferreira Santos, Clara Pinto Ferreira, Isabel Fragoso, Marta Drummond e Pedro Pereira Rodrigues integram o grupo que recebeu a distinção no 39.º Congresso da SPP, realizado entre 9 e 11 de novembro, no Centro de Congressos do Epic Sana Algarve.

Lançado no 38.º Congresso da SPP, o Prémio da SPP, GRESP e Linde Saúde teve como mote ‘A Pneumologia e a Medicina Geral e Familiar na abordagem ao doente com SAOS’, com o intuito de incentivar a colaboração entre as especialidades que acompanham diariamente os doentes com esta patologia.

stress crónico pode ter efeitos a longo prazo na saúde
Pode ser uma surpresa para si, mas nem todo o stress é mau.

O stress é uma reação física e psicológica a uma exigência e essa exigência pode ser qualquer coisa, começa por explicar a médica. O stress que é bom para nós e pode até dar-nos uma sensação de bem-estar é o eustress, por oposição ao distress. O mesmo acontecimento, por exemplo um casamento, pode gerar um ou outro, revela a especialista. 

"Trata-se da perceção desse stress e da forma como o nosso corpo lida com ele", acrescenta.  "O stress crónico tem impacto em todos os órgãos do corpo. Pode sentir ansiedade, depressão e problemas digestivos, por exemplo."

O stress desencadeia uma sequência de reações na mente e no corpo à medida que se responde a ele. Em condições normais de stress, as pessoas partem de uma base de relaxamento, deparam-se com um fator de stress, a resposta ao stress é desencadeada, esta atinge o seu pico e depois regressam à base.

Entre as mudanças físicas que podem ocorrer quando se percebe uma ameaça estão:

  • O sistema nervoso simpático e a produção da principal hormona do stress, o cortisol, são ativados.

  • Os pensamentos tornam-se negativos à medida que se experimenta ou antecipa algo mau. A hiperatenção é dirigida para o que está a acontecer.

  • O coração, os pulmões e os músculos preparam-se para lutar ou fugir. Há um aumento do ritmo cardíaco, da pressão arterial e da frequência respiratória, uma vez que o corpo precisa de enviar mais oxigénio para as células. Os músculos ficam mais tensos.

  • Os sistemas digestivo e reprodutor abrandam, uma vez que a sua atividade não é necessária.

  • O sistema imunitário concentra-se na luta contra invasores microscópicos, como vírus ou células cancerígenas, e entra em modo inflamatório, aumentando a produção de proteínas, chamadas citocinas, que regulam este processo.

Quando se apercebe de que a ameaça já não existe, o corpo começa a reparar-se e a organizar-se. Passa para um estado de reparação, renovação e crescimento à medida que a resposta ao stress passa. Fisicamente, a respiração e o ritmo cardíaco abrandam, a pressão sanguínea normaliza, começa a respirar mais profundamente, a tensão muscular diminui, os sistemas digestivo e reprodutor retomam a atividade normal e começa a ligar-se a outras pessoas para lhes falar sobre a ameaça que acabou de sofrer, explica a médica. 

"Se ficarmos stressados e depois nos acalmarmos, isso significa que completámos o nosso ciclo. Não foi feito nenhum mal", diz Debar. "De facto, provavelmente é bom para si, pois a sua resiliência aumenta. Se alguma vez passou por uma situação stressante na vida, processou e completou esse ciclo, da próxima vez que tiver uma experiência semelhante, saberá que é uma situação má, mas que será capaz de a ultrapassar."

No entanto, quando alguém está demasiado stressado e repetidamente, a capacidade de voltar à linha de base começa a diminuir pouco a pouco, alerta. 

"Podemos ficar stressados e permanecer nesse estado, tendo uma resposta prolongada. Isto acontece quando estamos em modo de hiperatenção, onde nos sentimos energizados mas cansados e ansiosos", diz Debar. "Ou quando sofremos muitos fatores de stress na nossa vida e não reagimos adequadamente a eles. É a falta de recuperação, e não o stressor em si, que é crítico. Ao fim de algum tempo, pode simplesmente deixar de reagir e sentir-se "entorpecido".

Por vezes, as pessoas pensam que seria bom não ter uma reação, acrescenta a especialista, mas internamente, a resposta ao stress e a sua sequência de acontecimentos internos acontecem de qualquer forma. Apenas acontecem de uma forma oculta.

Há vários sinais que podem indicar o risco de sobrecarga de stress e que é altura de os tratar: 

  • Se o stress parece implacável e constante.

  • Se o stress parece incontrolável e não consegue relaxar ou se sente como se estivesse em "piloto automático".

  • Se tem dificuldade em controlar as suas emoções.

  • Se começa a fugir da vida e/ou das pessoas.

Se tem sintomas físicos como dores de cabeça, dores no peito, dores de estômago, dificuldade em dormir ou se adoece com mais frequência.

"Pense na forma como o seu corpo gere o stress e como o gere emocionalmente, fisicamente e nas suas relações", salienta a especialista. "O que faz e o que não faz."

O stress crónico pode ter efeitos a longo prazo na saúde. As pessoas com sintomas físicos contínuos ou que acham que as mudanças no estilo de vida não parecem estar a ajudar devem consultar o seu médico, aconselha a médica.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Três livros para profissionais e estudantes
A editora LIDEL apresenta uma seleção de novos livros da área da enfermagem que visam enriquecer o conhecimento e a prática dos...

Enfermagem do Trabalho - Ciências da Enfermagem - Enfermagem - Grupo LIDELA obra “Enfermagem do Trabalho – 2ª Edição Atualizada e Aumentada”, com a coordenação e autoria  de Elisabete Borges, Professora Coordenadora na Escola Superior de Enfermagem do Porto, aborda a importância da promoção da saúde dos trabalhadores, tendo em consideração as alterações que os locais de trabalho têm vindo a sofrer nos últimos anos pelos mais diversos fatores, como por exemplo: novas teorias de gestão e métodos organizacionais, mudança climática, sustentabilidade de recursos, digitalização, inovação e alterações demográficas.

Esta nova edição acompanha a evolução nesta área, aproveitando a oportunidade para rever e expandir conteúdos. Com o intuito de apoiar os diferentes ciclos de formação, a prática clínica e a investigação, foram acrescentados capítulos essenciais como "Emergências no local de trabalho" e "Plano de emergência no local de trabalho". Foram também atualizados todos os restantes tópicos.

A segunda novidade desta seleção diz respeito à área da neonatologia, mais precisamente à alimentação dos recém-nascidos. O livro “Competências Oro-Motoras do Recém-Nascido: Manual de Apoio à Alimentação Oral”, desenvolvido pelas especialistas em enfermagem de saúde infantil e pediatria, Ana Lúcia Brantes e Maria Alice Curado, pretende ser uma ferramenta útil e prática de apoio não só a todos os profissionais de saúde e estudantes que trabalham com recém-nascidos de termo e pré-termo e com os pais e famílias destes bebés.

“A alimentação oral é uma das atividades mais importantes para o recém-nascido pré-termo, durante o seu internamento na unidade neonatal, pelo que a sua introdução de uma forma equilibrada e segura é um passo crítico, com impacto positivo demonstrado na sobrevivência, no crescimento e no desenvolvimento da criança", escreve Enfermeira Sónia Semião na Nota Prévia do livro Competências Oro-Motoras do Recém-Nascido.

Este manual baseia-se na literatura científica atual e, através de uma linguagem clara e objetiva, aborda os principais aspetos a ter em consideração na alimentação oral do recém-nascido, nomeadamente o desenvolvimento oro-motor, os reflexos orais, as diferentes intervenções oro-motoras e as técnicas de alimentação. A par disso, promove uma alimentação oral segura e prazerosa, tanto para o recém-nascido como para a sua família, com recurso às intervenções mais adequadas ao processo de desenvolvimento das competências oro-motoras.

Por último, num contexto mais geral surge o livro “Preparação de Terapêutica Farmacológica: Manual Prático para Enfermeiros”, escrito por André Ferreira, especialista em enfermagem comunitária pela Escola Superior de Saúde Atlântica.

Esta obra é uma ferramenta técnica apropriada à linguagem e ao contexto da enfermagem, que conta com uma orientação científica devidamente detalhada e compila a informação essencial de mais de 150 fármacos administrados por via parentérica (os mais comuns na terapêutica medicamentosa). Os conteúdos incluem a apresentação do fármaco, a sua preparação e administração, as reações adversas e interações medicamentosas, os cuidados específicos de enfermagem, entre outros e faz também uma reflexão sistemática e criteriosa a respeito de algumas complexidades que envolvem a administração da terapêutica.

 
Ousar o futuro
No ano em que celebra 75 anos, uma longevidade ao alcance de poucas instituições em Portugal, o Instituto Português de...

O evento, que conta com o apoio da Alfasigma, companhia farmacêutica que também celebra 75 anos de atividade, terá lugar no próximo dia 15 de dezembro no Teatro Thalia, em Lisboa. O início, agendado para as 09h15, será marcado pela breve apresentação das entidades envolvidas. Ao longo do dia terão lugar quatro mesas redondas em que cada uma irá refletir sobre “Onde estamos e qual o caminho futuro?”. A primeira mesa, da responsabilidade do IPR, será dedicada ao “Sistema Nacional de Saúde 2048: envelhecimento populacional e a reumatologia”, com a presença de Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos, à qual se seguirá a Mesa 2 da Beltrão Coelho, com o tema “Inovação e IA em 2048”. De referir que o robô Cruzr da Beltrão Coelho irá estar presente ao longo de toda a conferência, demonstrando as suas capacidades de entretenimento.

Da parte da tarde, a Liga para a Protecção da Natureza conduzirá a Mesa 3, “Cumprir metas, cumprir Portugal: o Ambiente que queremos em 2048” e, a finalizar, o Hot Clube de Portugal apresentará a Mesa 4 dedicada ao “Papel da cultura em 2048.”

Augusto Faustino, presidente do Instituto Português de Reumatologia, revela que «o objetivo desta conferência é assinalar os 75 anos da nossa instituição, como a mais antiga instituição dedicada à Reumatologia em Portugal, realçando o papel fundamental que tem levado a cabo, nomeadamente através da assistência que tem prestado aos doentes reumáticos ao longo de todos estes anos. Por outro lado, consideramos também que seria muito interessante celebrar esta data com outras instituições e empresas que se destacam no nosso país pelo trabalho desenvolvido em áreas que consideramos essenciais na sociedade como a saúde, o ambiente, a tecnologia e a cultura. Para nós, IPR, será uma honra juntarmo-nos e partilhar este momento de celebração com a Beltrão Coelho, o Hot Clube de Portugal e a Liga para a Protecção da Natureza».

Segundo Ana Cantinho, diretora-geral da Beltrão Coelho “É com grande satisfação que aceitámos estar presentes e participar nesta conferência ao lado destas entidades de enorme renome e que, tal como a Beltrão Coelho, celebram este ano 75 anos de existência. Penso que é sempre útil não só fazer balanços, mas acima de tudo pensar sobre aquilo que nos reserva o futuro. Por isso, é com profundo agrado que iremos debater e partilhar visões sobre a importância, impacto e papel da Inovação e da IA em 2048!”.     

Rúben Oliveira, membro da Direção Nacional da LPN nota a feliz coincidência da data e da vontade das várias instituições se unirem para pensar o futuro: “É a primeira vez que a LPN se relaciona institucionalmente com os três parceiros do evento e a experiência tem sido verdadeiramente positiva. Mais do que olhar para trás, estamos todos empenhados em provar o importante papel que continuaremos a ter na sociedade”, refere Rúben Oliveira. “Ao longo da sua existência, a LPN tem sido incansável na proteção do património natural português, com resultados visíveis e tangíveis em diferentes regiões do país. Hoje, é tão importante valorizar e salvaguardar esse passado, como pensar os desafios do futuro e agir pelos valores e qualidade de vida que queremos ter nas próximas décadas”, acrescenta o dirigente.

Pedro Moreira, presidente do conselho directivo do Hot Clube Portugal, refere que “é com grato prazer que o Hot Clube se associa a estas prestigiadas instituições para celebrar os seus 75 anos, como expressão das suas ricas histórias assim como da vitalidade e relevância nas suas áreas de intervenção na sociedade portuguesa. Será um momento de partilha e reflexão com vários parceiros sobre caminhos futuros e afirmação das respectivas missões”.

O evento encerrará com um momento musical, a cargo do Hot Clube de Portugal, numa celebração da história e do compromisso destas instituições.

 
Universidade de Coimbra
Uma equipa de investigação, liderada pela Universidade de Coimbra (UC), apresenta novas informações para entender a...

Esta nova descoberta pode servir como potencial ajuda à criação e desenvolvimento de implantes cocleares (dispositivos eletrónicos usados por pessoas com surdez, que estimulam o nervo auditivo) e outros dispositivos médicos que possam traduzir-se num aumento da qualidade de vida de pessoas com privação auditiva.

Ao longo dos anos, estudos científicos têm mostrado que o cérebro humano possui uma enorme capacidade de se adaptar a situações de privação sensorial – como a cegueira ou a surdez –, característica conhecida como neuroplasticidade. Neste estudo, são reveladas alterações neuroplásticas nas redes auditivas e visuais causadas pela surdez, sublinhando a natureza dinâmica dos sistemas sensoriais em resposta à surdez congénita.

O estudo envolveu 31 pessoas, divididas em dois grupos (15 surdos congénitos e 16 normo-ouvintes), que foram sujeitas a diferentes estímulos visuais durante a realização de uma ressonância magnética. “Sabemos que a organização e a estrutura do cérebro sofrem alterações em pessoas privadas de um sentido, e que áreas do cérebro onde não chega informação assumem outras funções, o que não se verifica em indivíduos com as mesmas áreas sensoriais a trabalhar em pleno. Também sabemos que, em surdos congénitos, o córtex auditivo é ativado após receber estímulos visuais. O nosso objetivo foi perceber como é que a informação visual chegava ao córtex auditivo dos indivíduos surdos congénitos”, contextualiza a investigadora da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), Zohar Tal.

A equipa de cientistas concluiu que, nos surdos congénitos, a informação visual que é processada no córtex auditivo advém de estruturas subcorticais como o núcleo geniculado lateral, o tálamo ou o pulvinar, “estruturas tipicamente dedicadas ao processamento visual que transmitem informação, em normo-ouvintes, para o córtex visual”, explica o docente e investigador da FPCEUC, Jorge Almeida. “Estas estruturas processam aspetos sensoriais e visuais mais simples e são parte integrante do processamento visual inicial”, acrescenta o também líder do estudo.

O artigo científico Neuroplastic changes in functional wiring in sensory cortices of the congenitally deaf: A network analysis, que contou também com a participação de cientistas de universidades da Alemanha, China e Estados Unidos da América, foi publicado na revista Human Brain Mapping, estando disponível em https://doi.org/10.1002/hbm.26530

À escala mundial
A Magic Beans selecionou e implementou uma solução de automatização que capacitou a iFeel com um mecanismo escalável, aberto,...

A iFeel é uma empresa pioneira na prestação de cuidados de saúde mental e bem-estar através do digital e que atua em mais de 30 países, entre os quais se contam Espanha, França, Portugal, Brasil, México e Colômbia. Com uma rede de mais de 600 psicólogos altamente experientes e qualificados que prestam apoio a mais de 1 milhão de pacientes em 25 idiomas, a iFeel tinha diante de si o desafio de implementar uma solução tecnológica que lhe permitisse responder, de forma simples, segura, escalável e resiliente, ao crescimento exponencial (+ 70%) que os seus serviços para empresas registaram a partir da eclosão do Covid19. A multinacional portuguesa Magic Beans, especializada e totalmente vocacionada para a prestação de serviços de aconselhamento em tecnologia para a Cloud, foi a escolhida para apoiar a iFeel neste projeto.

A Magic Beans apoiou a iFeel nesta jornada de transformação digital, analisando as diferentes opções disponíveis no ecossistema global de serviços na cloud e propôs a implementação da solução de gestão de APIs Google Cloud Apigee, que considerou ser a mais adequada para este caso concreto, integrando-a completamente com as aplicações da iFeel, que correm sobre a infraestrutura implementada na AWS. A Apigee, uma das melhores APIs Managers do mercado, oferece um ambiente seguro e escalável sem qualquer limitação ao crescimento quer do número de utilizadores, quer do negócio da iFeel

Graças à Google Cloud Apigee, a iFeel viu o tempo de integração dos utilizadores dos seus serviços passar de dias a escassas horas, e dispõe agora de um sistema sobre o qual tem um maior nível de controlo, que suporta as necessidades atuais e futuras do seu negócio e que chega a muito mais utilizadores. Desta forma, a empresa pôde também abandonar o processo tradicional que utilizava, e que para garantir a precisão e a segurança estava assente em vários procedimentos de controlo e em elevadas cargas de trabalho manuais. Consequentemente, a iFeel enfrentava riscos de atraso que punham em causa a qualidade da experiência que oferecia aos seus clientes, bem como o nível de satisfação dos seus parceiros.

A iFeel recorreu também às equipas da Magic Beans para desenharem e implementarem a solução baseada no serviço Apigee X. A implementação decorreu de forma ágil e transparente, proporcionando uma camada de comunicação abstrata entre os sistemas, facilitando o desenvolvimento e simplificando o nível de complexidade inerente a este projeto.

 Segundo Santy Prada, CTO da iFeel: “A solução que a Magic Beans nos propôs substituiu a nossa forma tradicional de trabalharmos, permitindo-nos evoluir para uma solução automatizada mais escalável e segura, para assim oferecermos os nossos serviços a um número crescente de parceiros e clientes, e com capacidade para integrar facilmente as plataformas dos nossos parceiros. A implementação da Apigee pela Magic Beans representou uma transformação radical para a iFeel e preparou-a para suportar melhor o crescimento do seu negócio, tanto agora como no futuro.”

“A nova solução baseada em Apigee reduz significativamente o processo de integração dos utilizadores dos serviços, que passa de dias para horas, e permite que a iFeel chegue a mais e novos clientes importantes. Sem ela, a sua integração com o método de onboarding anterior teria sido mais lenta e complexa. Além de ter passado a dispor de um mecanismo escalável, aberto, elástico e adaptável de onboarding dos seus utilizadores empresariais, a iFeel passou a estar capacitada com um sistema que lhe permite enfrentar o crescimento do seu negócio agora e no futuro,” explica Felix del Barrio, Google Global Business Leader da Magic Beans.

 
Datas disponíveis a partir de fevereiro de 2024
A Clínica do Gil, um projeto da Fundação do Gil que visa proporcionar cuidados de saúde focados na saúde mental das crianças e...

Localizada no jardim da Fundação do Gil, em Lisboa, a Clínica do Gil encontra-se na fase final de construção, contando com o apoio dos mecenas ZIPPY e Jerónimo Martins. Com inauguração prevista para janeiro e total operacionalização em fevereiro de 2024, a Clínica do Gil pretende proporcionar um espaço aberto a toda a comunidade, com preços sociais e preços de mercado. Focada na promoção da saúde mental de crianças, adolescentes e famílias, a clínica oferece uma abordagem integrada e multidisciplinar e disponibilizará terapias tão diversas quanto: Pedopsiquiatria, Psicologia Clínica, Psicopedagogia, Terapia da Fala, Educação Especial, Terapia Ocupacional, o Yoga, Terapia pelas Artes, entre outras. 

A clínica visa atender as seguintes necessidades no âmbito da saúde mental através de três níveis de intervenção:

  • Prevenção e Promoção da Saúde Mental: Terapias Expressivas em grupo, incluindo musicoterapia pré-natal, pós-natal e para pais-bebés.
  • Intervenção Terapêutica na Saúde Mental: Consultas especializadas, abrangendo pedopsiquiatria, psicologia, terapia familiar, terapia ocupacional, entre outras e grupos terapêuticos para diversas faixas etárias e problemáticas.
  • Psicoeducativo e Formativo na Saúde Mental: Workshops e grupos de promoção de competências socioemocionais para pais, professores e crianças.

Para mais informações sobre a reserva das consultas disponíveis, envie email para [email protected]

Conheça melhor o projeto da Clínica do Gil aqui: https://youtu.be/wyj8cwykBKw?si=VYfJVARw-Jgc2Mt5  

 
Problema afeta 95% da mulheres após puberdade
A celulite é uma acumulação de gordura que se caracteriza pelo aspeto ondulado da pele, tipo “casca

A celulite observa-se nas áreas onde a gordura está sob a influência das hormonas femininas (estrógeno), como nas ancas, coxas e nádegas, embora possa ocorrer em diferentes zonas. A causa da celulite é multifatorial. Os fatores predisponentes são a genética, parte hormonal, alimentação e sedentarismo.

Os graus de celulite são determinados através de uma escala que avalia as suas principais características:

  • Grau 1: sem ondulações ou irregularidades. Ao comprimir a pele, surgem pequenas ondulações e “buraquinhos”.

  • Grau 2: ondulações e “buraquinhos” já são percebidos sem comprimir a pele.

  • Grau 3: presença de nódulos

  • Grau 4: vários nódulos, celulite “dura”, inchaço, comprometimento da circulação, pele com aspeto acolchoado.

Nos graus avançados, a celulite pode causar dor, pois promove a compressão de terminações nervosas locais.

O tratamento da celulite passa por alterações do estilo de vida, alterações na alimentação e tratamentos concebidos para tratar de forma eficaz esta condição. O lipolaser4k é um procedimento que numa única sessão permite tratar a celulite. É feito recorrendo a uma fibra ótica que trata a pele e a gordura desde o interior. Nas fases iniciais, a tecnologia Deep Slim está indicada. Trata-se de ultrassons de baixa frequência, tecnologia exclusiva e patenteada que permitem desinflamar os tecidos e corrigir o aspeto casca de laranja.

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Nota: 
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2024 Global Medical Trend Rates Report da Aon
Segundo o 2024 Global Medical Trend Rates Report, as empresas portuguesas irão registar novamente um aumento dos custos com os...

As pressões quanto à incerteza da duração da inflação e da instabilidade macroeconómica mundial irão persistir e estima-se que os custos com os planos de saúde das empresas alcancem a barreira dos dois dígitos. Em Portugal prevê-se que o aumento da taxa dos custos com planos de saúde seja de 10%, comparando com os 7% (média anual) registados no ano anterior. A nível global a tendência é também de crescimento, fixando-se nos 10,1%, face aos 9,2% registados em 2023, sendo este o valor mais alto desde 2015.

O aumento consecutivo dos custos de saúde e bem-estar tornaram-se uma preocupação importante para as empresas que, para fazer face a este aumento, estão a procurar implementar algumas medidas de mitigação do risco: os planos de benefícios flexíveis são uma das iniciativas cada vez mais utilizada a nível global, com cerca de 60% dos países a identificarem-na como uma iniciativa a ser considerada em 2024.

Para Rita Silva, Senior Associate em HR Solutions da Aon Portugal, “Temos vindo a assistir a um aumento dos custos com os planos de saúde para as empresas e 2024 não será exceção. A instabilidade macroeconómica mundial é um dos fatores a ter em conta, mas não é o único a impactar esta subida, que naturalmente traz um desafio acrescido para as empresas. De forma a atenuar estes aumentos, as organizações estão a procurar implementar programas de saúde e bem-estar numa perspetiva de prevenção incluindo: check-ups regulares, programas de nutrição, literacia para o bem-estar, programas de incentivos (gamification), programas de cessação tabágica”.

E conclui afirmando que “Adicionalmente é também comum vermos o desenvolvimento de programas de assistência ao colaborador como forma de as organizações continuarem a suportar o bem-estar mais holístico (físico, mental, financeiro) das suas pessoas. Uma tendência que também já vem de anos anteriores, são os planos de benefícios flexíveis que permitem que cada colaborador possa “desenhar” o seu pacote de benefícios de acordo com as suas necessidades mais especificas, tornando mais eficiente o valor investido pelas organizações.

Na análise realizada anualmente pela Aon são também apresentadas as tendências ao nível das coberturas nos planos de saúde e em Portugal as mais procuradas são as de hospitalização, serviços clínicos de laboratório e análises clínicas, estomatologia e oftalmologia, que se mantém inalteradas face às registadas no ano passado e que refletem também as áreas onde o apoio do SNS é menor (ou mais demorado). No que diz respeito aos fatores de risco para a Saúde, Portugal regista nas cinco primeiras posições o envelhecimento da população (segundo dados das Nações Unidas Portugal é o 4º país do mundo mais envelhecido), a falta de rastreio médico, as condições genéticas, dificuldades na gestão do stress e a tensão arterial elevada.

As projeções com os custos de saúde associados a cada patologia são muito semelhantes às registadas no ano anterior, retratando uma situação muito idêntica em todos os países. Assim, tanto em Portugal como a nível global, as patologias que mais contribuem para os custos dos planos de saúde empresariais são as doenças cancerígenas – os principais tipos de cancro são da mama, do pulmão, o colorretal e da próstata – e as condições cardiovasculares – estas doenças são responsáveis por quase 18 milhões de mortes por ano a nível mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde. Portugal está em linha e as cinco principais patologias são as doenças cancerígenas, cardiovasculares, musculoesqueléticas e de costas, diabetes e saúde mental.

Quando analisadas as tendências todas as regiões registaram aumentos moderados nos custos de saúde face ao ano anterior. Destaque para a Europa e a América do Norte, com aumento de 9,1% para 10,4%, e de 6,6% para 7,6% respetivamente. As restantes regiões registaram um aumento inferior a um ponto percentual, com o Médio Oriente e África a assinalar um aumento de 14,5% para 15,1%, a Ásia-Pacífico, com 9,2% para 9,7%, e a América Latina e Caraíbas, com 11.6% para 11,7%.

Até 15 de março de 2024
Encontram-se abertas as candidaturas ao Programa Gilead Research Scholars em Oncologia Tumores Sólidos que deverão ser...

O Programa Gilead Research Scholars apoia pesquisas inovadoras de jovens investigadores em todo o mundo com o objetivo de integrar novas perspetivas na procura do conhecimento e do progresso científico. A Gilead acredita que são necessárias “novas vozes” e temas de pesquisa para o avanço do conhecimento científico em áreas de necessidades médicas não satisfeitas e para criar um mundo mais saudável.

As candidaturas serão revistas e selecionadas por um Comité de Revisão Científica independente composto por peritos reconhecidos internacionalmente em investigação básica, translacional e clínica na área dos tumores sólidos.

O programa concederá apoio financeiro a 3 investigadores em início de carreira por um período de 2 anos, sendo cada bolsa financiada em até 180 mil dólares, pagos em prestações anuais de 90 mil dólares.

Mais informações sobre o programa, elegibilidade, requisitos para candidatura e submissão de candidaturas em: https://researchscholars.gilead.com/en/intl_solid_tumors_portal.

Desde 2008, o Programa Gilead Research Scholars investiu mais de 31 milhões de dólares em investigação significativa conduzida por mais de 240 bolseiros para ajudar a transformar a compreensão científica, colmatar lacunas de conhecimento e impulsionar descobertas médicas.

 
Campanha "Dê Troco a Quem Precisa” decorre de 11 a 20 de dezembro
A 10.ª edição da Campanha solidária “Dê Troco a Quem Precisa” começa hoje e irá decorrer até 20 de dezembro nas cerca de 600...

Para apoiar esta causa basta ir a uma farmácia aderente à Campanha ou poderá fazer o donativo por MB WAY (932 440 068) ou transferência bancária (PT50 0036 0000 9910 5914 8992 7). 

Um estudo recente da Universidade Nova de Lisboa dá conta de que a proporção de famílias desfavorecidas que reporta não ter adquirido todos os seus medicamentos ultrapassa os 50%.  

“Devido à conjuntura atual, a taxa de incidência de pobreza só tende a aumentar. Neste Natal, contamos com todos para continuarmos a dar saúde e qualidade de vida às famílias em situação de pobreza. Qualquer valor faz toda a diferença. Obrigada a todos os que nos ajudaram a chegar até aqui e que contribuem diariamente para a nossa causa”, refere a diretora executiva da Dignitude, Maria João Toscano. 

O Programa abem: já apoiou mais de 34 000 beneficiários. Com o apoio de todos poder-se-á ajudar muitas mais.  

Os beneficiários do Programa abem: são cidadãos que se encontram em situação de comprovada carência socioeconómica, referenciados por entidades parceiras locais, como Autarquias, IPSS, Cáritas e Misericórdias que integram uma rede colaborativa presente em todo o país. O beneficiário tem acesso ao Cartão abem:, bastando apresentá-lo numa Farmácia para poder adquirir os medicamentos comparticipados que lhe forem prescritos. 

 
Responsáveis, dirigentes, especialistas e empresários reuniram-se para debater a Saúde Mental
Entre 30 de novembro e 02 de dezembro, a cidade de Barcelos foi o palco para a realização do “RECOVERY Summit – II Congresso...

Aos mais altos dignatários da Federação Mundial da Saúde Mental, da EUFAMI, da Associação Europeia de Psiquiatria, juntaram-se altos responsáveis das entidades que gerem e coordenam a saúde mental em Portugal e especialistas e académicos nacionais e internacionais.

No final, foi ideia generalizada de que este Congresso foi um dos melhores momentos de debate sobre a Saúde Mental dos últimos anos, com oradores e participantes a saírem bem satisfeitos, quer dos locais das masterclasses (a 30 de novembro), quer do do Congresso (a 01 e 02 de dezembro).

Galardão “RECOVERY” atribuído à Federação Mundial da Saúde Mental e Município de Barcelos

Após o término de todos os painéis e subpainéis, e ainda antes dos discursos finais do Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino Lopes, e do Presidente da Direção da RECOVERY IPSS – assim como da Comissão Científica e Organizadora do Congresso – Miguel Durães, e pelas mãos deste, foram entregues dois Galardões “RECOVERY”, o mais alto reconhecimento atribuído por esta Instituição, um à Federação Mundial da Saúde Mental e outro ao Município de Barcelos, pelos contributos e dedicação à nobre causa da Saúde Mental, assim como agradecimento pela cooperação e colaboração que têm tido com a RECOVERY IPSS.

Barcelos – 1ª Capital Mundial da Saúde Mental

Na antecâmara da abertura dos trabalhos do Congresso, o Auditório Municipal de Barcelos recebeu a cerimónia solene da oficialização da 1ª Capital Mundial da Saúde Mental, a cidade de Barcelos.

Os Presidentes da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino Lopes, e da Federação Mundial da Saúde Mental, Tsuyoshi Akiyama, assinaram o Memorando de Entendimento que servirá de base legal para o triénio 2023-2026 de vigência desta distinção a Barcelos e a Portugal, assim como, para a elaboração, execução e avaliação de um Plano de Ação, a ser coordenado por Miguel Durães, e onde constarão os projetos, candidaturas e ações a serem levadas a cabo no âmbito desta que é a 1ª Capital Mundial da Saúde Mental da história dos Direitos Humanos e da Saúde Mental mundial.

Alterações ambientais globais
“O que acontece na Antártida não fica na Antártida. A Antártida é fundamental para a saúde do oceano no geral, e é fundamental...

A bolsa de arranque do ERC, no valor de quase 1,5 milhões de euros, atribuída ao seu projeto “Planeamento do Uso Sustentável do Oceano na Antártida num contexto de Alterações Ambientais Globais (PLAnT)”, vai permitir que, pela primeira vez, haja um processo de ordenamento do espaço marinho inteligente do ponto de vista climático, isto é, climate-smart.

“O desenvolvimento de planos de ordenamento climate-smart é uma prioridade da Comissão Europeia e da UNESCO para os próximos cinco anos”, diz Catarina Frazão Santos, que acredita no impacto societal deste projeto a nível mundial.

Catarina Frazão Santos dá suporte à Comissão Europeia, ONU e ao Banco Mundial enquanto especialista em ordenamento do espaço marinho e alterações climáticas. A bióloga marinha, ou mais corretamente cientista interdisciplinar, é editora-chefe fundadora da nova revista do grupo “Nature”, dedicada à sustentabilidade do oceano “npj Ocean Sustainability”; e também é investigadora convidada da Universidade de Oxford e da NOVA School of Business and Economics. Com um mestrado em Gestão Ambiental e um doutoramento em Ciências do Mar, dá aulas de Alterações Globais no Oceano, no âmbito do mestrado em Ecologia Marinha, na Ciências ULisboa.

Nesta entrevista, disponível no YouTube, Catarina Frazão Santos dá a conhecer a sua pessoa, os objetivos e expetativas do projeto PLAnT, refletindo também sobre o contributo da Faculdade para o seu percurso profissional e a importância desta área de investigação.

“No contexto do novo acordo das Nações Unidas sobre o Alto Mar há uma nova atenção a ser dada a tudo o que são instrumentos de gestão espacial para águas internacionais. O ordenamento do espaço marinho, apesar de não estar referido de forma direta no acordo, é um tipo de instrumento de gestão espacial”, refere Catarina Frazão Santos, acrescentando que já foram debatidas as oportunidades e as limitações de desenvolver o ordenamento do espaço marinho em águas internacionais.

A investigadora conta que a Antártida é gerida num sistema de governança complexo e que o projeto PLAnT propõe uma visão nova e imparcial, que não depende de questões políticas.

Para Catarina Frazão Santos é necessário mudar o paradigma: “Temos definitivamente de mudar a forma como pensamos na gestão do oceano e da natureza em geral. Em primeiro lugar, temos de ter a noção de que não estamos a gerir o oceano, estamos a gerir a forma como as pessoas lidam com o oceano, usam o oceano, protegem o oceano. O que liga muito com educação, sensibilização, literacia. Temos de deixar de ver a conservação e o desenvolvimento como pólos opostos. A conservação tem de ser a base do desenvolvimento, senão o desenvolvimento não é sustentável”.

O projeto PLAnT tem início previsto para o primeiro trimestre de 2024.

Quente ou frio?
A tendinite no ombro é uma condição comum que causa dor e inflamação nos tendões da região.

O que é a tendinite no ombro

Antes de discutir a aplicação de calor ou frio, é importante entender o que é a tendinite no ombro. A tendinite ocorre quando os tendões ao redor do ombro se inflamam devido a lesões, sobrecarga ou movimentos repetitivos. Isso pode resultar em dor, inchaço e rigidez na área afetada. Caso queira saber mais leia o nosso artigo sobre tendinite do ombro.

Benefícios da aplicação de calor

A aplicação de calor é recomendada em certos casos de tendinite no ombro.

O calor dilata os vasos sanguíneos, aumentando o fluxo sanguíneo para a área afetada. Isto pode ajudar a aliviar a dor e promover a cicatrização. O calor também ajuda a relaxar os músculos, reduzindo a tensão e a rigidez

Quando usar o calor

O calor é mais eficaz quando aplicado em casos de tendinite crônica ou quando a dor é causada por músculos tensos ou rigidez.

Também pode ser útil antes de atividades que envolvam o uso excessivo do ombro, como exercícios ou movimentos repetitivos.

No entanto, é importante evitar o uso de calor imediatamente após uma lesão aguda, pois pode aumentar a inflamação.

Benefícios da aplicação de frio

A aplicação de frio, também conhecida como crioterapia, pode ser benéfica em outros casos de tendinite no ombro.

O frio ajuda a reduzir a inflamação, diminuindo o fluxo sanguíneo e os processos inflamatórios na área afetada.

Além disso, o frio tem propriedades analgésicas, reduzindo a sensação de dor.

Quando usar o frio

O frio é mais eficaz quando aplicado imediatamente após uma lesão aguda ou quando a tendinite no ombro está associada a inchaço e dor intensa.

A aplicação de gelo pode ajudar a reduzir a inflamação e aliviar a dor.

É importante lembrar que o gelo nunca deve ser aplicado diretamente na pele; é recomendado envolvê-lo em uma toalha ou usar bolsas de gelo com proteção.

Utilizando calor e frio de forma alternada

Em alguns casos, pode ser benéfico alternar entre a aplicação de calor e frio. Esta terapia combinada, conhecida como contraste térmico, ajuda a estimular o fluxo sanguíneo, promover a cicatrização e reduzir a dor.

Comece com a aplicação de calor por 15-20 minutos, seguida pela aplicação de frio por 10-15 minutos.

Repita o processo algumas vezes, terminando com a aplicação de frio.

Conclusão

A aplicação de calor ou frio na tendinite no ombro pode proporcionar alívio da dor e ajudar na recuperação.

A escolha entre calor ou frio depende da condição específica e dos sintomas apresentados. Em geral, o calor é mais eficaz para tendinite crônica ou rigidez muscular, enquanto o frio é recomendado para lesões agudas e inflamação intensa.

Se você estiver em dúvida sobre qual opção é a melhor para você, consulte um médico ou fisioterapeuta para obter orientação personalizada.

Experimente diferentes métodos e descubra o que funciona melhor para o seu caso.

Lembre-se de nunca aplicar calor ou frio diretamente na pele e de respeitar os períodos de tempo recomendados.

Encontre alívio e recupere a funcionalidade do seu ombro com a abordagem adequada de tratamento.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Projeto REPAIR
Um projeto de investigação conduzido pela Universidade de Coimbra (UC), pela Universidade da Beira Interior (UBI) e pela...

Apoiado pela Fundação “la Caixa” – no âmbito do concurso Promove, realizado em colaboração com o BPI e em parceria Fundação para a Ciência e a Tecnologia –, o projeto REPAIR - Reparar e Recuperar no AVC isquémico: novas estratégias de terapia celular vai estar em curso durante três anos, “unindo esforços entre a academia e a indústria para a utilização de terapia celular e a sua modelação por exposição a atmosfera de hipóxia, isto é níveis de oxigénio mais baixos do que os normalmente aplicados em condições laboratoriais”, explica o investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC (CNC-UC), Bruno Manadas.

O AVC isquémico ocorre quando o fluxo de sangue no cérebro é reduzido ou interrompido, afetando as células cerebrais, que deixam de funcionar normalmente por causa da falta de oxigénio e de nutrientes.

Este novo tratamento que está a ser desenvolvido pela equipa do REPAIR baseia-se na administração de células estaminais mesenquimais do cordão umbilical, ou o seu secretoma, na fase pós-aguda do AVC isquémico (fase a seguir ao período crítico, quando deve ser implementado o tratamento). Estas abordagens têm revelado enorme potencial terapêutico em várias doenças graves em modelos pré-clínicos e, no caso do AVC isquémico, podem ser determinantes para “a modulação parácrina dos processos inflamatórios e neuroproteção, elementos cruciais para a redução das perdas de capacidades e aceleração do processo de recuperação funcional”, elucida Bruno Manadas.

Integram também a equipa do projeto REPAIR o investigador do CNC-UC e docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, Carlos Duarte; a docente e investigadora da UBI, Graça Baltazar; e a responsável de Investigação e Desenvolvimento da Crioestaminal, Carla Cardoso.

O projeto conta ainda com a colaboração do diretor da Unidade de Investigação Neurovascular da Universidade Complutense de Madrid, Ignacio Lizasoain.

Fármaco de inovação BIAL vai chegar aos EUA
A BIAL acaba de assinar um contrato de licenciamento com a empresa farmacêutica Amneal, Inc. (NYSE: AMRX) para a...

A Amneal é uma empresa farmacêutica global que conta com um portfólio diversificado de medicamentos, sobretudo na área do sistema nervoso central, e passará a ser, a partir de 2024, responsável pela comercialização do segundo medicamento de patente portuguesa direcionado para a doença de Parkinson no importante mercado norte-americano.

“Com esta nova parceria, que agora estabelecemos com a Amneal, queremos ampliar e garantir que o nosso medicamento está acessível a cada vez mais doentes nos EUA, impactando positivamente a sua qualidade de vida”, afirma António Portela. O CEO da BIAL salienta ainda que “a nossa estreia no mercado norte americano foi em 2014, já há quase dez anos, e temos a ambição de continuar a crescer naquele que é o maior mercado farmacêutico mundial. É muito relevante crescermos nos mercados internacionais para continuarmos a gerar recursos para o nosso caminho na Investigação e Desenvolvimento nas áreas das neurociências e doenças raras".

A opicapona é o segundo fármaco de inovação da BIAL. Comercializado desde 2018 no mercado nacional é hoje um medicamento global presente na vida de cerca de 80 mil doentes. Este fármaco foi recentemente lançado na Eslovénia e Croácia, depois de em fevereiro do corrente ano ter sido iniciada a sua comercialização na Austrália. No ano passado passou a estar disponível para os doentes da República Checa, Eslováquia, Irlanda e Islândia. Está também comercializado nos países nórdicos, Suíça, Coreia do Sul e Taiwan, para além dos grandes mercados farmacêuticos europeus, caso de Espanha, Alemanha, Reino Unido e Itália, dos EUA e do Japão. 

A BIAL foi a empresa com mais despesa em Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Portugal, em 2021, num montante superior a 81,6 milhões de euros, de acordo com os resultados definitivos do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN21), publicados pela Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC).

e4Nursing
Reuniram-se, na Escola Superior de Enfermagem do Porto, no passado dia 6 de dezembro, os sete representantes das instituições...

A parceria foi assinada entre a Escola Superior de Enfermagem do Porto, a Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, a Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, a Escola Superior de Saúde da Universidade dos Açores, a Escola Superior de Saúde da Universidade da Madeira e a VirtualCare.

A presente carta visa disponibilizar a plataforma e4Nursing às instituições para implementação na formação dos profissionais de saúde. Esta vigora até julho de 2025.

A e4Nursing é uma plataforma web-based, bilíngue (Português / Inglês), orientada para o processo de conceção de cuidados de enfermagem, com uma arquitetura assente nas principais etapas do processo de tomada de decisão clínica e com uma estrutura de conteúdos alinhada com a Ontologia de Enfermagem, aprovada pela Ordem dos Enfermeiros.

Esta plataforma surgiu da investigação produzida no âmbito do CIDESI – Centro de Investigação e Desenvolvimento em Sistemas de Informação em Enfermagem - da ESEP, um dos 14 centros mundiais acreditados pelo ICN (International Council of Nurses).

Artigo publicado numa das principais revistas científicas na área da Psicologia
Os investigadores do Ispa-Instituto Universitário, Gün R. Semin e Nuno Gomes, conduziram um estudo intitulado “Investigar a...

O estudo concluiu que a exposição a sinais químicos de medo (comparativamente à exposição a odores corporais recolhidos numa condição de repouso) aumenta a atenção dos participantes reduzindo o impacto da cegueira por desatenção, a qual pode ter consequências dramáticas nos mais variados contextos.

Estes resultados abrem caminho a investigação com uma vasta gama de implicações práticas significativas para os indivíduos envolvidos em tarefas que exigem níveis elevados de vigilância contínua. São exemplos o controlo do tráfego aéreo, a condução ou a revisão de exames médicos. “Suponhamos que o aumento da deteção de acontecimentos potencialmente inesperados é de cerca de 10 por cento com a exposição a sinais químicos de medo, em contextos da vida real. Isto reduziria substancialmente o impacto da cegueira por desatenção, evitando potenciais erros que, de outra forma, poderiam levar à perda de vidas humanas ou danos materiais”, explica o Professor Gün R. Semin.

O estudo contou com a participação de 256 estudantes do ISPA-Instituto Universitário, com idades compreendidas entre os 18 e os 40 anos, onde 131 foram expostos aos sinais químico de medo, enquanto 125 participaram na condição controlo envolvendo a exposição a um odor corporal recolhido numa condição de repouso.

A investigação teve como base um cenário em realidade virtual que simulava um aquário, onde os participantes foram incumbidos de contar quantos pedaços de comida um cardume de peixes consumia enquanto dois estímulos inesperados passavam por trás do cardume, neste caso um golfinho e um tubarão.

Os investigadores do Ispa previram que os participantes expostos a sinais químicos de medo (N=131) detetariam estímulos inesperados com uma frequência significativamente maior do que os expostos a odores corporais de repouso (N=125). “Os resultados confirmaram a nossa hipótese, revelando que a exposição a sinais químicos de medo aumentou significativamente a deteção dos estímulos inesperados em cerca de 10 por cento. As implicações dos nossos resultados abrem caminho para investigação aplicada com vista a reduzir as consequências adversas causadas pela cegueira por desatenção”, explica Semin.

Porque sinais químicos de medo?

O medo é um estado emocional que envolve um nível elevado de vigilância. Quando sentem medo, os indivíduos tendem a contrair o músculo medial frontalis (localizado na testa), o que resulta na expansão das aberturas oculares e nasais. Isto, por sua vez, leva a um aumento do campo visual, facilita os movimentos oculares e resulta em volumes mais elevados de entrada de ar. Este estado é comummente referido como um estado de aquisição sensorial aumentada, que se supõe ter evoluído para melhorar o processamento do ambiente circundante com a função de evitar potenciais estímulos perigosos.

A investigação sobre os efeitos dos sinais químicos do medo sugere que a exposição a estes resulta também na contração do músculo medial frontalis, aumentando também a aquisição sensorial dos recetores.

Ordem dos Psicólogos Portugueses
O Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), Francisco Miranda Rodrigues, alertou esta quinta-feira para a...

“Se não se encontrarem caminhos para a manutenção dos psicólogos que estão com contratos que terminam no fim do ano letivo, as escolas poderão vir a ter uma perturbação grande no seu funcionamento e na promoção do bem-estar e da saúde mental”, avisa Francisco Miranda Rodrigues.

Apesar de reconhecer o “esforço feito pelo país” no reforço do número de psicólogos nas escolas, que subiu de 700 para mais de 1700, o Bastonário recorda que muitos destes psicólogos “não estão vinculados” e podem não estar garantidos no próximo ano.

Caso tal aconteça, “muitas crianças e jovens podem deixar de contar com o apoio dos psicólogos nas escolas” e “a promoção do bem-estar e da saúde mental fica totalmente comprometida”.

“O contexto político do país não dá quaisquer garantias sobre o futuro de centenas de psicólogos nas escolas no próximo ano letivo. Os partidos devem comprometer-se com a vinculação dos psicólogos nas escolas”, apelou Francisco Miranda Rodrigues.

Resultados escolares estão interrelacionados com a saúde e bem-estar

O Bastonário da OPP comentou ainda, à margem do encontro, os resultados do PISA (Programme for International Student Assessment). “Quando saem estes resultados caímos logo num ou outro viés e esquecemo-nos de algumas coisas que já sabemos: queremos bem-estar e saúde mental? Menos ansiedade? Mais motivação para estar na escola? Ou queremos resultados a todo o custo?”, questiona.

“Os resultados escolares estão interrelacionados com a saúde e o bem-estar e não vivem um sem o outro. E, se nos resultados de matemática ou ciências estamos meia dúzia de pontos abaixo dos melhores, estamos acima dos outros países em alguns importantes factores protectores escolares. Como o seu sentido de pertença à escola, por exemplo”.

Melhoria contínua da qualidade e segurança dos cuidados de enfermagem
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) implementou a Consulta Pré-Operatória de Enfermagem com vista ao...

Esta consulta foi implementada no passado dia 29 de novembro, no Serviço de Cirurgia E, no pólo Hospital Geral-CHUC. A consulta é efetuada em dois momentos, por enfermeiros do Serviço de Cirurgia E, e destina-se aos doentes que irão ser submetidos a cirurgia geral programada: o primeiro momento ocorre de forma presencial, na Consulta Externa deste pólo e o segundo momento é a consulta de follow-up que é realizada telefonicamente, na véspera do dia da admissão do doente no internamento.

Os objetivos desta consulta passam por realizar a avaliação pré-operatória dos doentes, proporcionar informação relacionada com os cuidados de enfermagem a prestar ao longo de todo o período perioperatório, promovendo a sua consciencialização e envolvimento, contribuindo para diminuir o nível de ansiedade relacionada com o processo anestésico e cirúrgico e diminuir eventuais complicações cirúrgicas, cancelamentos cirúrgicos e, consequentemente, os custos associados.

A implementação da consulta Pré-Operatória de Enfermagem surge graças ao projeto de doutoramento do Enfermeiro Marco Gonçalves, cujo contributo veio possibilitar a concretização de uma ambição do CHUC de longa data.

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