Técnicas minimamente invasivas mudaram o paradigma do tratamento
A patologia hemorroidária é conhecida pela humanidade enquanto doença há muito tempo, apresentando r

Apesar de ser frequente e com sintomas que incapacitam a qualidade de vida, permanece subdiagnosticada, contribuindo maioritariamente para este fato a vergonha que os doentes sentem em partilhar esta queixa com o médico (por se tratar de uma região sensível e privada), impedindo-os de procurar ajuda. É, portanto, imperativo sensibilizar a população em relação à doença e partilhar as inovações terapêuticas que a ciência tem realizado, explicando, para conhecimento geral, que não é necessário viver com o sofrimento que a mesma implica. 

O plexo hemorroidário é uma importante estrutura anorretal. Ao contrário do que se acreditava até há pouco tempo, as “hemorroidas” não se tratam de veias insuficientes ou varicosas mas de sinusóides com junções arteriovenosas envolvidas por tecido conjuntivo e um fino músculo (músculo de Trietz).

Quando existe sintomatologia como hemorragia (normalmente sangue vermelho vivo), dor, saída de pedículos hemorroidários, muco ou prurido, o doente deve ser observado em consulta de proctologia e realizar uma anuscopia - exame de eleição para confirmação do diagnóstico e avaliação da extensão da doença (hemorroidas internas e seu grau, hemorroidas externas ou mistas), fazendo ainda o diagnóstico diferencial com outras patologias anorretais. 

No que diz respeito ao tratamento, existe a terapêutica médica farmacológica (que não será curativa mas tem intenção de atrasar a progressão da doença ou tratar a agudização da mesma - como os flavonoides e as pomadas); a terapêutica instrumental não cirúrgica (como a laqueação com elásticos, a escleroterapia, a fotocoagulação com infravermelhos e a crioterapia) e a terapêutica cirúrgica onde, nos últimos anos, se têm verificado inovações relevantes com o desenvolvimento de técnicas minimamente invasivas.

A terapêutica cirúrgica convencional (seja com a técnica aberta de Milligan-Morgan ou a fechada de Fergunson) estava associada a dor significativa e a importantes complicações no pós-operatório, estando reservada para doentes resistentes às terapêuticas anteriormente descritas ou que não são elegíveis para as mesmas.

O desenvolvimento de outras técnicas, como a hemorroidopexia mecânica ou a laqueação arterial guiada por eco doppler, melhoraram o pós-operatório dos doentes, mas, na minha opinião, as técnicas minimamente invasivas (como o Laser) mudaram o paradigma do tratamento cirúrgico desta patologia. Com o uso destas técnicas, foi alargada a indicação cirúrgica, contemplando o tratamento de doença hemorroidária menos avançada e mais precoce (com melhorias em relação à dor, à duração da recuperação pós-operatória e à menor taxa de complicações associadas), mostrando-se eficaz a longo prazo, sendo, portanto, superiores à terapêutica cirúrgica convencional e à terapêutica instrumental não cirúrgica.

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Value-Based Healthcare: Oportunidade para a Inovação na Farmácia Hospitalar
A Gilead Sciences organiza no próximo dia 20 de janeiro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, as Pharmaceutical Talks 2024,...

“As Pharmaceutical Talks 2024 reforçam o compromisso da Gilead com a melhoria da qualidade e da eficiência ao nível do sistema de saúde em Portugal e o reconhecimento de que programas de Value-Based Healthcare têm potencial para maximizar os benefícios para os doentes e para a comunidade”, refere Ignacio Schoendorff, Diretor Geral da Gilead Sciences Portugal. “Estamos a assistir a muitas alterações na saúde em Portugal, mas é inegável que o modelo de gestão de cuidados de saúde tem de se adaptar e avançar para modelos mais compreensivos e sustentáveis com a necessidade da prestação de cuidados de saúde passar a ser orientada e a ter como objetivo a criação de valor”.

“Value-Based Healthcare em Portugal: Boas práticas de inovação” é o tema da reunião e da 1ª sessão que contará com apresentações da Dra. Patrícia Redondo e da Dra. Rita Oliveira.

A 2ª sessão, intitulada “Value-Based Healthcare: Um caminho de evidência para a sustentabilidade”, será realizada pelo Prof. Filipe Costa, Professor da Nova School of Business and Economics. A esta seguir-se-á a Mesa-redonda “Requisitos para uma implementação efetiva de Value-Based Healthcare que contará com a participação de todos os oradores.

As Pharmaceuticals Talks 2024 terminam com o workshop “O Farmacêutico hospitalar como stakeholder relevante no modelo de valor em saúde”, a que se seguirá um resumo das e conclusões e das principais mensagens a realizar pela Dra. Helena Farinha e pela Dra. Cláudia Santos.

As Pharmaceuticals Talks 2024, dirigidas ao Farmacêutico Hospitalar, proporcionarão a partilha e discussão do que tem vindo a ser feito e o que está ainda por conseguir numa perspetiva de Value-Based Healthcare, contribuindo para a aquisição de competências e conhecimento de Value-Based Healthcare com especificidade da relevância do papel do Farmacêutico Hospitalar na cadeia de valor. 

Prémio Cinco Estrelas distingue 157 marcas pelos consumidores portugueses
A Widex, especialistas em audição, acaba de ser distinguida na categoria de ‘Centros Auditivos’ pelo Prémio Cinco Estrelas em...

A Widex trabalha diariamente na investigação e desenvolvimento de novas soluções auditivas que sejam fáceis de usar, proporcionem o som mais natural e puro e com um design discreto e elegante, garantindo sempre um acompanhamento dos seus clientes por uma equipa de audiologistas qualificados com uma vasta experiência na área da Reabilitação Auditiva.

Como resultado deste trabalho, a Widex acaba de ser distinguida com o Prémio Cinco Estrelas, o que revela a preferência dos portugueses no que toca à escolha dos seus aparelhos auditivos.

O Prémio Cinco Estrelas avaliou 1.135 marcas em 213 categorias e envolveu 339.100 consumidores nos testes de avaliação. Nos últimos 9 meses, estes consumidores testaram e avaliaram as marcas, produtos e serviços candidatos, dos mais diversos setores de atividade, dos quais apenas 157 saíram vencedores, sendo considerados pelos consumidores como realmente merecedores da distinção ‘cinco estrelas’.

“É com enorme satisfação que vemos a qualidade dos nossos produtos e serviços reconhecidos pelos consumidores, confirmando a razão pela qual existimos e nos diferenciamos – ajudar cada pessoa a ouvir. Tudo o que fazemos é com o objetivo de dar às pessoas acesso ilimitado ao mundo do som. Acreditamos que todos podem voltar a ouvir e ter as mesmas oportunidades de comunicar e interagir com o mundo que os rodeia. Este é um trabalho individual que carece dos melhores profissionais para encontrar as soluções certas para cada pessoa. Vamos continuar a trabalhar para manter a distinção de cinco estrelas na categoria de centros auditivos ”, afirma João Ferrão, Diretor de Audiologia da Widex Especialistas em Audição.

O Prémio Cinco Estrelas é um sistema de avaliação que anualmente mede o grau de satisfação que os produtos, os serviços e as marcas concedem aos seus utilizadores, tendo como critérios de avaliação as principais variáveis que influenciam a decisão de compra dos consumidores como a Satisfação pela Experimentação, Relação Preço-Qualidade, Intenção de Compra ou Recomendação, Confiança na Marca e Inovação. Quanto às Personalidades e Órgãos de Comunicação Social, estas são analisadas segundo as variáveis Notoriedade, Satisfação pela atividade que desempenham, Credibilidade e Inovação, além de uma característica adicional específica considerada como mais relevante em cada categoria.

 
Valor permitirá ajudar 128 pessoas carenciadas
A campanha solidária “Dê Troco a Quem Precisa”, promovida pela Associação Dignitude de 11 a 20 de dezembro, convidou os...

O Programa abem: já ajudou mais de 35 000 beneficiários, gerando mudanças positivas substanciais através da melhoria da sua condição de saúde e da qualidade de vida. 

“É com um sentimento de grande gratidão que assistimos à mobilização da população para apoiar nesta campanha. Obrigada por ajudarem os beneficiários do Programa abem: a acederem ao bem mais precioso que existe: a saúde. Juntos, iremos continuar a transformar destinos e chegar a milhares de pessoas, que todos os anos deixam de comprar medicamentos por falta de dinheiro”, sublinha Maria João Toscano, diretora executiva da Associação Dignitude. 

Pode continuar a apoiar o Programa abem: através de MB WAY (932 440 068) ou por transferência bancária para o IBAN PT50 0036 0000 9910 5914 8992 7. 

A Associação Dignitude, promotora do Programa abem:, emite recibos de donativo no âmbito do Estatuto de Benefícios Fiscais. Para tal, os doadores devem enviar comprovativo de transferência, nome e NIF para [email protected]  

 
Diretor-Geral da OMS entrevistado pela FMUC
Agraciado em 2023 com o grau de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra, Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral da...

Doutorado em Saúde Comunitária pela Universidade de Nottingham, Tedros Ghebreyesus refletiu sobre os últimos seis anos na liderança da OMS, um período de intensa mudança, progresso e exigência para a organização, que resultou em iniciativas como o reforço do Programa de Emergências da OMS, a criação do Centro de Informação sobre Pandemias e Epidemias da OMS em Berlim, e uma nova estratégia de financiamento sustentável.

O Diretor-Geral da OMS mencionou ainda a importância de se aprender com a pandemia e de se fortalecer a preparação global para futuras crises de saúde – por exemplo, através de um acordo internacional sobre pandemias, cuja proposta será discutida na Assembleia Mundial da Saúde em maio de 2024 – sublinhando a necessidade de cooperação contínua entre governos, sociedade civil e organizações internacionais: “o mundo não estava preparado, e continua a não estar preparado para a próxima pandemia. Mas podemos estar se tomarmos medidas, incluindo o reforço da colaboração e da cooperação a nível mundial, com base na equidade, investindo na preparação, prevenção e resposta a pandemias.”

Recolha de assinaturas havida sido interrompida
Quando foi apresentada, a 15 de maio de 2023, o objetivo da SPAIC com esta petição "era recolher mais de 7 500 assinaturas...

“Em nome da direção da SPAIC gostaríamos de agradecer o envolvimento de todos, certos de que há ainda um longo caminho a percorrer, mas que será trilhado em conjunto por todos aqueles que a nós se uniram e que responderam ao nosso apelo”, afirma Ana Morête, presidente da direção da Sociedade.

Durante este período de recolha de assinaturas, esclarece, a Direção da SPAIC esteve reunida com as comissões parlamentares da saúde e, a 20 de dezembro, teve uma audição com a Comissão Parlamentar da Saúde onde houve a oportunidade de sensibilizar os deputados dos principais grupos parlamentares para este tema.

De acordo com a  SPAIC "a vacina antialérgica é o único tratamento desenvolvido especificamente para as doenças alérgicas, uma vez que modifica a história natural destas doenças." E acrescenta: "a imunoterapia específica com alergénios reduz a sintomatologia, melhora a qualidade de vida, previne a progressão e a gravidade da doença, impede a sucessiva associação a outras doenças alérgicas, e reduz a necessidade de medicação crónica, com naturais implicações nos custos diretos (medicação, consultas, episódios de urgência, internamentos, entre outros) e indiretos (absentismo e rendimento escolar ou laboral). Para além disso, em alguns doentes com formas graves de anafilaxia (reação alérgica grave) com risco de vida, a imunoterapia específica pode ser curativa". 

"A comparticipação universal a 50% do custo total deste tratamento em Portugal data de 19/03/1981, e, de forma absolutamente inexplicável, essa comparticipação foi revogada em 09/08/2011", explica a direção desta sociedade científica. "Ao contrário de muitos outros países da União Europeia", Portugal mantém uma política de não comparticipação da imunoterapia específica com alergénios, limitando o acesso dos doentes a este tipo de tratamentos, revela em nota de imprensa.

 
 
SPOT realiza o seu 9.º webinar
A Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) está prestes a realizar o seu 9.º webinar, que apresentará...

O webinar contará com uma série de tópicos moderados por Fernando Fonseca, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, e Paulo Ribeiro de Oliveira, do Centro Hospitalar Universitário de S. João/CUF Porto. Nuno Camelo Barbosa, do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, trará uma visão aprofundada sobre as lesões meniscais em rampa. Em seguida, Nuno Marques Luís, da CUF Descobertas, trará o foco do webinar para a reparação da raiz posterior do menisco.

O moderador Paulo Ribeiro de Oliveira discutirá a extrusão meniscal e a possibilidade de melhorar resultados relacionados ao procedimento. Já Hélder Pereira, do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim e Vila do Conde, trará reflexões sobre os scaffolds meniscais. Por fim, José Tulha, do Hospital da Prelada, abordará as lesões meniscais degenerativas em pessoas com mais de 60 anos.

O evento culminará numa discussão interativa. A participação é gratuita para membros da SPOT e as inscrições são limitadas.

Inscreva-se em: https://zoom.us/webinar/register/WN_tO28bOSrTbah4DbiBWs5AQ

 
APDP destaca a importância da vacinação contra a gripe enquanto forma de prevenção
As pessoas com diabetes têm um risco aumentado para desenvolverem doença mais grave após infeção pelo vírus da gripe. A...

“As pessoas com diabetes com mau controlo glicémico são suscetíveis a complicações mais graves quando infetadas pelo vírus da gripe. Reciprocamente, a gripe pode, por exemplo, exacerbar a instabilidade glicémica em pessoas com diabetes, uma vez que o stress metabólico associado à infeção pode desencadear resistência à insulina”, avança Bruno Almeida, médico especialista em Medicina Interna da APDP.

A gripe é uma doença infeciosa frequentemente com sintomatologia ligeira. Em populações mais vulneráveis, como crianças abaixo dos cinco anos, grávidas, população idosa, indivíduos imunodeprimidos e pessoas com doenças crónicas, como a diabetes, há um aumento da morbilidade grave e do risco de mortalidade.

“Estratégias adequadas de vacinação contra a gripe, adotadas para as populações mais vulneráveis, desempenham um papel crucial na prevenção de complicações graves, proporcionando uma defesa imunológica mais robusta”, explica o médico.

Além disso, regras de etiqueta respiratória geral, como as que foram amplamente divulgadas a propósito da pandemia da covid-19, são também formas de prevenção que não devem ser descuradas.

“O ano de 2019 ficará para a história pelo surgimento da pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19. Esta emergência de Saúde Pública veio demonstrar a necessidade de gerir eficazmente os vírus que podem causar doenças respiratórias com potencial pandémico, nas quais se inclui a infeção pelo vírus da gripe.”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

“Falamos de elevados níveis de absentismo, perda de produtividade e um aumento da pressão sobre os serviços de saúde, que podem ser evitados se forem implementadas estratégias de saúde direcionadas e específicas para aumentar a adesão e o acesso à vacinação.”, remata.

Anualmente, são registadas entre 290 e 650 mil mortes a nível mundial devido a epidemias sazonais de infeção pelo vírus da gripe, que chegam a infetar até cerca de 20% da população. Em países desenvolvidos, a taxa de mortalidade deve-se principalmente a infeções em pessoas com 65 ou mais anos.

Em Portugal, durante o passado mês de dezembro, segundo o Instituto Ricardo Jorge, mais de 90% dos casos de gripe detetados correspondiam ao vírus da gripe A, tendo havido um aumento de casos nas unidades de cuidados intensivos nas últimas duas semanas do ano.

 
Candidaturas até 31 de março
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) abriu as candidaturas para a Bolsa de Investigação 2024. As candidaturas...

Esta atribuição “visa apoiar o desenvolvimento de projetos de investigação na área da Medicina Interna por internistas, valorizando a intenção, premiando o mérito e motivando os pares”, começou por explicar Inês Chora, Coordenadora do Centro de Ensino e Investigação em Medicina Interna (EIMI).

A coordenadora esclareceu que a Medicina Interna é plurivalente na dimensão do conhecimento que pretende abarcar. Todos os dados resultantes de uma investigação bem construída acrescentarão saber em determinada área, permitindo melhorar a prática clínica.

Ressaltou que a principal dificuldade na investigação, no caso da Medicina Interna, será a “conciliação entre tempo alocado a trabalho de investigação e tempo dedicado à atividade clínica, em médicos internistas que desempenhem funções em tempo completo em enfermaria, consulta, urgência. Também é muito importante poder integrar um grupo de investigação, um esforço conjunto inserido numa estrutura sólida e dedicada ao efeito – o que nem sempre está facilmente acessível”.

Desde 2019 esta iniciativa já atribuiu cinco bolsas.

Regulamento disponível em - https://www.spmi.pt/wp-content/uploads/2023/12/Regulamento-Bolsa-de-Investigacao-da-SPMI_IC_2023.pdf

 
Grupo continua a expandir a atividade
Depois de, no ano passado, ter expandido a sua atividade em Vila Franca de Xira, Évora, Albufeira e Setúbal, a Affidea...

Com equipamentos de topo, uma equipa de 50 profissionais, 28 dos quais médicos e com 3 pisos, a nova clínica oferece serviços como Análises Clínicas e Exames Médicos, nomeadamente Ressonância Magnética, TAC, Ecografia, Mamografia, Raios-X, Ortopantomografia, Densitometria Óssea e Exames de Cardiologia. 

“As novas instalações adotam os padrões internacionais das clínicas affidea, nomeadamente no que diz respeito à qualidade clínica e ao conforto de quem nos visita. Estamos muito felizes por iniciar este ano com uma nova clínica em Cascais, reforçando o nosso compromisso de oferecer às populações mais e melhores cuidados de saúde,” afirma Miguel Santos, CEO da Affidea. 

Com a concretização deste novo projeto, o Grupo Affidea passa a contar com 340 centros, distribuídos por 15 países europeus, e mais de 13.000 trabalhadores. Em Portugal, o grupo tem 25 clínicas próprias, 3 laboratórios de análises clínicas e mais de 400 postos de colheita e conta com mais de 1.600 colaboradores.

 
Em formato online mediante inscrição
A Mamãs sem Dúvidas organiza no dia 20 de janeiro, às 10H00, em formato online, uma sessão de treino diário para grávidas.

A sessão estará a cargo da Instrutora Joana Pereira, especialista em Exercício na Gravidez e Pós-Parto, que irá promover a prática de exercício físico junto das futuras mães, amenizando assim o desconforto e sinais característicos desta fase.

Além de fortalecer a musculatura e soalho pélvico, este tipo de atividades contribui para a melhoria da postura e flexibilidade na gravidez, assim como na redução de dores, inchaço e produção da hormona do stress (cortisol), que é prejudicial tanto para a grávida como para o bebé.

Faça aqui a sua inscrição gratuita: https://mamassemduvidas.pt/ciclo/

Marcelo Rebelo de Sousa vetou proposta de regulamentação
O Presidente da República devolveu, este sábado, a proposta de regulamentação da gestação de substituição ao Governo. A...

“Lamentamos profundamente que, após seis anos sobre o chumbo do Tribunal Constitucional, e dois anos sobre o arrastar do processo de regulamentação, se entre em 2024 com uma lei longe de ter o suporte legal necessário para voltar a ser colocada em prática”, afirma Joana Freire, diretora executiva da associação e membro de um dos casais que pretende beneficiar da gestação de substituição para serem pais.  

A responsável receia o “adensar do já enorme desespero que este bloqueio vai causar entre os casais que dependem da maternidade de substituição para constituir a sua família” e que se “preveja mais um longo caminho até que um novo diploma seja concluído e submetido a apreciação do Presidente da República”. 

“Se estes cidadãos ainda se agarravam à esperança de conseguir iniciar o seu processo em Portugal em breve, cai por terra essa possibilidade a curto prazo. Acreditamos que alguns destes casais desistam da gestação de substituição no seu país e outros procurem respostas no estrangeiro, segundo condições alheias à legislação nacional e à própria APFertilidade”, conclui Joana Freire. 

Às três propostas de regulamentação da gestação de substituição apresentadas pelo ministério, o CNPMA e o CNECV apontaram sempre pontos críticos que consideraram não ser ultrapassados a cada novo documento submetido ao seu parecer.  

O Conselho Nacional de PMA, órgão que irá receber as candidaturas dos casais e anunciar a decisão final, considerou que “não acautela eficientemente o interesse das partes e o superior interesse da criança e não previne potenciais conflitos, nem regula os mesmos caso venham a ocorrer”, alertando ainda que não dispõe de uma estrutura que consiga “dar resposta ao que é exigido pelo projeto de decreto-lei”.  

Por sua vez, o Conselho Nacional de Ética sublinhou a “necessidade de estabelecimento de um prazo razoável para o exercício do direito de arrependimento, por parte da gestante, quanto à entrega da criança aos beneficiários e progenitores biológicos”. O órgão acrescentou ser “eticamente censurável a demissão das obrigações do Estado de regular matérias que se relacionam com o Direito da Família”, ao prever direitos de visita à gestante da criança nascida e “direitos de personalidade, como a amamentação e o aleitar”. 

Perante tais críticas, a APFertilidade considera expectável o desconforto do Presidente da República em promulgar a proposta de regulamentação, dado que o documento final não foi submetido a nova apreciação por parte do CNPMA e do CNECV, que consideraram, até ao último documento a que tiveram acesso, que a regulamentação estava longe de ser equilibrada quanto aos direitos de todas as partes e pelo facto de não existirem condições mínimas para receber e analisar as candidaturas dos casais. 

Blue Monday, o “ Dia mais triste do Ano”, assinala-se a 15 de janeiro
As doenças neurológicas, como a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer ou outras demências, têm

Cuidar de uma pessoa doente é uma tarefa desafiante. Na maioria dos casos, os familiares não têm noção (uma vez que não tiveram nenhuma preparação) do que os espera e de quanto lhes será exigido. Para além da exigência associada às tarefas de cuidar, exige frequentemente uma reestruturação da rotina diária, comprometendo em alguns casos o seu descanso e bem-estar da pessoa que cuida.

É habitual os cuidadores apresentarem sentimentos complexos e ambivalentes, tais como: raiva, culpa, medo, angústia, confusão, cansaço, stress, tristeza, nervosismo, irritação, choro, medo da morte ou da invalidez. Adicionalmente, pela acumulação do desgaste físico, mental e social, é um grupo que está mais predisposto a sofrer de depressão, ansiedade, de perturbações psicossomáticas, alterações do sono e doenças crónicas. É importante sensibilizar o cidadão comum, e concretamente os cuidadores, para o facto de os cuidadores também poderem ficar doentes e que a doença dos cuidadores, não só afeta o próprio, mas também a pessoa que cuidam.

Quanto melhor os cuidadores souberem lidar com as situações que se lhes apresentam, mais estabilidade emocional e funcional terão para enfrentar os problemas e dar o seu contributo. Conhecer e reconhecer os sinais de stress (raiva, isolamento, exaustão, falta de concentração, ansiedade e tristeza acentuada) no cuidador, tanto por parte deste como de familiares e amigos, é o primeiro passo para começar a tomar medidas. Existem duas formas de apoio ao cuidador: individual, através de consultas de psicologia clínica, e em grupo.

A intervenção em grupo acrescenta à intervenção individual, por um lado, a minimização do isolamento a que estas pessoas estão muitas vezes sujeitas, e por outro, a possibilidade de identificação com situações semelhantes, que são espelhadas pelos outros.

Os grupos de cuidadores e familiares, permitem a troca de experiências, o convívio, a compreensão e o acolhimento de emoções entre cuidadores. Funcionam como uma forma de partilhar e descobrir soluções alternativas, pelo que são habitualmente, uma ajuda eficiente.

Esses grupos apresentam, em concreto, três finalidades:

  1. Ajudar e apoiar os seus membros a superar os acontecimentos vitais stressantes: são um meio importante para apoiar os familiares que se encontrem desencorajados, assustados, tristes ou com dificuldades em lidar com as limitações/adaptações inerentes à doença da pessoa que cuidam;
  2. Promover a troca de informações: as reuniões são veículos de informação essencial à qualidade de vida da pessoa com doença neurológica e do cuidador. Sabe-se que o cuidador bem informado, está mais preparado e tem melhores condições de proporcionar cuidados de qualidade. Adicionalmente, são também partilhadas estratégias simples, para minimizar a sobrecarga e o stress, para o cuidador implementar na sua rotina diária.
  3. Ensinar novos procedimentos relacionados com o cuidado a partir da experiência de outros cuidadores que também já passaram pela mesma situação. A partir da partilha de situações vividas por outros integrantes do grupo, o cuidador e/ou familiar pode aprender o que fazer quando estiver na mesma situação e, também, o que evitar fazer em determinados casos.

Em suma, todos temos o dever de apoiar e ajudar para que os cuidadores não se sintam sozinhos. Para tal, é não só importante a proximidade dos familiares e amigos, mas também a criação de condições para que os cuidadores possam conhecer e desenvolver laços de amizade com pessoas que passam por situações semelhantes.

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Dia 15 no CHUA
"Serviços de urgência, quando e como utilizar, para não sobrecarregar” é o mote da próxima sessão informativa, do Projeto...

A sobrecarga dos serviços de urgência tem sido amplamente debatida nos últimos dias. Mesmo com algumas medidas de contingência, as consequências deste cenário traduzem-se em longas horas de espera dos utentes e impactam severamente a capacidade de resposta das unidades de saúde, colocando em causa o atendimento de situações verdadeiramente urgentes. 

Rita Sequeira, enfermeira especialista do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), irá conduzir esta sessão, que tem como objetivo alertar para a importância de se reduzir a utilização inapropriada ou evitável dos serviços de urgência dos hospitais, apresentando alternativas seguras e com qualidade. 

“Esta iniciativa resulta de uma necessidade premente dos nossos utentes e da população em geral em saber como devemos utilizar de forma racional os serviços de urgência. É cada vez mais importante investir na literacia em saúde e na capacitação dos cidadãos pessoas para navegarem no sistema de saúde e tomarem as suas decisões em saúde de forma responsável. Tudo isso contribui para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a sustentabilidade do sistema de saúde’’, afirma Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Saúde Mental 360º Algarve. 

As sessões informativas ‘’Saúde em Dia’’ pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde e prevenção e gestão da doença, através de uma comunicação simples e objetiva, que desmitifica alguns conceitos. Para isso, contam com o importante apoio de profissionais de saúde e de associações de doentes associadas à Plataforma Saúde em Diálogo, que se juntam nesta missão de promover a qualidade de vida e o bem-estar da comunidade idosa do Algarve. 

A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral, devendo as inscrições ser feitas neste link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScl6xhf6EXY_PzNBTO1ZMEspwVEMCQ4MzEAdO6T_EGOkUBiDA/viewform

 
Os dados da OMS e como combater
Quando os meses passam e a gravidez não acontece, a decisão de dar o passo para procurar especialist

Os tratamentos de fertilidade são processos que acarretam alguma incerteza, o que naturalmente gera ansiedade e medo. São processos que podem interferir com a autoimagem, nalguns casos podem ser muito invasivos fisicamente sobretudo para as mulheres, e por isso, por vezes, surgem sentimentos de baixa autoestima.  

Sentimentos de desânimo generalizado, dificuldade em encarar o presente e o futuro com entusiasmo ou otimismo, culpa associada a vivências passadas, níveis de ansiedade que interferem com o bem-estar da pessoa e também com a sua capacidade de funcionamento, são sinais de alerta e devem ser valorizados.  

Quando estes sentimentos se prolongam ao longo do tempo e quando a pessoa sente que não está a conseguir dar-lhes resposta é fundamental procurar ajuda de um profissional de saúde mental. "Muitas vezes focamo-nos exclusivamente no tratamento de fertilidade, mas é também fundamental trabalhar a gestão do impacto emocional de todo o processo nas suas diferentes fases", explica Filipa Santos, psicóloga IVI Lisboa, especialista no acompanhamento de pessoas que recorrem a tratamentos de Medicina da Reprodução. 

"A infertilidade pode ser realmente um acontecimento de vida muito disruptivo, inesperado para a maioria das pessoas que é afetada por ele. É importante trabalhar a gestão das emoções para que estas não se tornem num obstáculo, ou num problema mais grave ao longo do tempo, que possa de facto ter consequências graves a nível da saúde mental. No IVI vemos os nossos pacientes no seu todo e, por isso, entendemos que o apoio psicológico faz parte do tratamento. Os psicólogos trabalham em conjunto com os outros profissionais para oferecermos os melhores cuidados”, acrescenta.  

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mulheres correm maior risco de estigmatização social, stresse emocional, depressão, ansiedade e baixa autoestima diante da infertilidade. De facto, tendem a suportar mais essa carga mental diante de problemas reprodutivos. Às vezes, o medo do fracasso supera a ilusão da experiência e faz com que ela seja vivida com um alto nível de stresse. Cerca de 22% das pessoas que se submetem a tratamentos de reprodução assistida relatam ansiedade durante todo o tratamento e 10% acabam por ter sintomas depressivos. 

"Sentir-se vulnerável e com menos capacidade de controlo é normal, mas se essa preocupação começar a interferir na vida dessa pessoa e as emoções levarem a lugares ‘escuros’, é necessário conversar com um profissional da área da saúde mental antes que o problema se torne maior e possa levar à depressão. Em consulta, ajudamos a compreender e a trabalhar essas emoções desenvolvendo as ferramentas necessárias para as gerir. Tudo isso vai ajudar cada pessoa a entender e a cuidar do seu processo individual", refere Filipa Santos.  

Algumas ferramentas para enfrentar a infertilidade (e regular as emoções) 

  • Para enfrentar a experiência da infertilidade de forma saudável, a primeira coisa a fazer é aceitá-la e normalizá-la, mesmo que seja desafiante é fundamental que haja uma aceitação sem culpa de que precisamos de ajuda. A partir daqui será mais fácil lidar com todo o processo. 
  • É importante confiar nos processos médicos e seguir as orientações estabelecidas pelo especialista, ajustar as expetativas acerca dos resultados. Enquanto profissionais promovemos e apoiamos a tomada de decisão consciente e informada dos nossos pacientes.  
  • Por vezes, dada a incerteza do diagnóstico, as pesquisas na Internet são realizadas de forma não orientada. E tanto o excesso de informação, como a não fornecida pelos profissionais de saúde, representa um risco de estabelecer conceitos errados sobre o diagnóstico ou sobre o tratamento da infertilidade. Recomendamos que tire todas as dúvidas que surgirem com o seu médico para evitar assumir como válidos conceitos que não se aplicam ao seu caso ou que foram mal interpretados. 
  • Antecipar os acontecimentos só gera ansiedade. Foque a sua atenção no dia a dia, etapa a etapa do processo para reduzir os pensamentos intrusivos. 
  • Esperar que a ansiedade ou depressão aguda desapareça por conta própria é esperar em vão e pode levar a que os sintomas piorem. Peça ajuda.
  • O stresse e a ansiedade podem interferir com a vida sexual. Este tema é fundamental na vida de um casal e deve também ser abordado e trabalhado para que consigam ultrapassar esta fase desafiante. 
  • Não há duas pessoas iguais e cada caso é único. Há pessoas que assumem a infertilidade naturalmente e outras para quem pode ser muito traumático. Comparar casos ou resultados pode não ajudar a pessoa que está a sofrer com a infertilidade.  

"Uma boa atitude ajuda-nos a enfrentar as adversidades da vida, mas não é tudo. Somos humanos, e se o sentimento de ansiedade nos vence e acreditamos que podemos estar a sentir sintomas depressivos, devemos recorrer a um profissional de saúde mental que nos ajude na gestão das nossas emoções. Este é um projeto emocionante e, embora haja tempos difíceis, não podemos esquecer que a nossa saúde mental é o motor das nossas vidas", conclui a psicóloga. 

 
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Abertas as inscrições para o 14º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro”
Já abriram as inscrições para o 14º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro”, promovido pela Fundação BIAL, que vai debater entre 3 e...

Na essência da inovação científica, a criatividade é a impulsionadora da arte em todas as suas formas. É o que explica o progresso, as revoluções, as crises e a sua resolução. Mas como funciona e o que sabemos dela? Quem a tem e o que podemos fazer para a potenciar? Para dar respostas a todas estas questões, a Fundação BIAL convida alguns dos mais importantes neurocientistas, psicólogos, filósofos e artistas para um profundo diálogo interdisciplinar, a decorrer ao longo de três dias.

Axel Cleeremans (Bruxelas, BE), psicólogo e presidente da comissão organizadora do simpósio, espera neste 14º Simpósio “envolver os oradores e o público em torno de uma reflexão profunda e interdisciplinar sobre aquela que talvez seja a característica mais notável e definidora da mente humana: a sua surpreendente capacidade de encontrar criativamente novas soluções para problemas, imaginar mundos e futuros possíveis, partilhar beleza e transcender-se”.

O Simpósio terá início no final da tarde do dia 3 de abril e contará com a intervenção do presidente da comissão organizadora e uma palestra inaugural de um orador de renome internacional, que abordará o estudo científico da criatividade.

A primeira sessão, sob o título "As bases da criatividade", terá lugar na manhã do dia 4 de abril. Moderada pela psicóloga e professora de parapsicologia escocesa Caroline Watt (Edimburgo, UK), será dedicada às bases da criatividade. Nicola Clayton e Mark Baldwin (Cambridge, UK) irão primeiro explorar como o movimento, por exemplo, através da dança, promove a criatividade. Em seguida, Christine Simmonds-Moore (Geórgia Ocidental, US) e Amory Danek (Heidelberg, DE) abordarão, respetivamente, os mecanismos cognitivos e as bases neuronais da criatividade. A sessão encerrará com uma conferência de Anna Abraham (Geórgia, US), focada nos aspetos fundamentais da criatividade, desmistificando alguns mitos que alimentamos sobre ela.

A segunda sessão, "As expressões da criatividade", na manhã de 5 de abril, explorará diferentes expressões de criatividade e diferentes formas de a estimular. Será moderada por Rainer Goebel (Maastricht, NL). Todd Lubart (Paris, FR) centrar-se-á sobre os efeitos do contexto nos esforços criativos. Lucia Melloni (Frankfurt, DE) dará a conhecer abordagens criativas na ciência. Marilyn Schlitz (Palo Alto, US) explorará as ligações entre os fenómenos psi e a mente criativa. Finalmente, na conferência magistral de encerramento, Morten Kringelbach (Oxford, UK) abordará como "o cérebro improvisador", tal como se expressa através da música, leva à criação de significado e prosperidade.

Já na manhã de dia 6 de abril, a terceira sessão será dedicada aos "Limites da criatividade". Sergio Neuenschwander (Rio Grande do Norte, BR) irá focar-se no cinema como forma de arte disruptiva que possibilita a invenção da realidade. Frederick Barrett (Baltimore, US) irá explorar como as drogas psicadélicas podem estimular a criatividade na improvisação musical. E Marcus du Sautoy (Oxford, UK) coloca uma questão crucial: pode a inteligência artificial ser criativa? Edward Kelly (Virgínia, US) encerrará a sessão com uma conferência magistral destinada a compreender experiências criativas em contextos extremos, como a quase morte ou situações que envolvem fenómenos paranormais. A sessão será moderada por Stefan Schmidt (Freiburg, DE).

Apresentações orais e workshops

Para além de organizar o seu simpósio bianual, a Fundação BIAL também apoia investigação básica relevante para o estudo da mente. Na tarde do dia 4 de abril, os investigadores apoiados pela Fundação BIAL terão oportunidade de apresentar oralmente o seu trabalho, dando uma visão geral do seu poster, que estará exposto durante o simpósio. Esta sessão será moderada por Mário Simões (Lisboa, PT).

O simpósio vai contar ainda com quatro workshops participativos, que vão lugar, em paralelo, na tarde de 5 de abril.

No Workshop 1, Penousal Machado (Coimbra, PT) convidará os participantes a explorar a inteligência artificial como suporte à criatividade na arte e na ciência. O Workshop 2, dinamizado por Nicola Clayton e Mark Baldwin, irá focar-se no movimento criativo ("Venha preparado para mover o seu corpo!"). Conduzido por Christine Simmonds-Moore e Etzel Cardeña (Lund, SE), o Workshop 3 irá dedicar-se à fusão dos sentidos no processo criativo, ocasionada pela sinestesia entre som e desenho. Finalmente, no Workshop 4, o músico português Pedro Abrunhosa (Porto, PT) irá partilhar o seu processo criativo de composição e interpretação musical. 

O simpósio encerra na tarde de 6 de abril com uma mesa-redonda final, moderada por Axel Cleeremans e composta por Pedro Abrunhosa, Mark Baldwin e Nicola Clayton, Marilyn Schlitz e Sergio Neuenschwander. Esta será uma oportunidade para continuar a refletir e a partilhar as principais conclusões do simpósio, oferecendo ao público uma última oportunidade para interagir com os oradores convidados.

 
CHAIN Biobank
A NOVA Medical School lançou hoje, 12 de janeiro, o CHAIN Biobank, um banco de amostras biológicas humanas, que está disponível...

Esta nova infraestrutura é uma ferramenta crucial para a investigação e inovação em saúde, oferecendo um repositório centralizado de amostras biológicas humanas como, por exemplo, sangue e seus derivados, osso e urina, e dados clínicos associados. O biobanco vai permitir um armazenamento de qualidade das amostras colhidas e dos dados clínicos associados seguindo as diretrizes legais, éticas e técnicas de forma a permitir a reutilização de amostras com a máxima qualidade. Assim, o biobanco da NOVA Medical School irá criar novas oportunidades e permitir o estudo de determinantes de saúde e dos mecanismos de doença, a descoberta de novos biomarcadores e o desenvolvimento de novas terapias.

O objetivo principal deste biobanco é que esteja disponível para toda a comunidade, nacional e internacional, funcionando como um repositório com amostras biológicas de todos os tipos (saudáveis, mas também amostras de doenças) que qualquer profissional de saúde e investigador possa usar para trabalhos de investigação e inovação, com foco no benefício da Saúde Global.

O CHAIN Biobank da NOVA Medical School é composto por um laboratório para receção e processamento de amostras; um laboratório para amostras com alguma suspeita de contaminação; e uma sala de conservação com arcas para armazenamento de amostras a -80 ° C. Tem, atualmente, 41.452 amostras de 11.751 participantes.

“O CHAIN Biobank une dois pilares fundamentais para a NOVA Medical School: por um lado, a aposta na Investigação que temos vindo a fazer ao longo dos anos e, por outro, o nosso papel ativo junto da Comunidade. Com este novo espaço estamos certos de que podemos continuar a contribuir para melhorar a saúde tanto dos portugueses como a nível global, sobretudo, através do papel decisivo na procura por novas terapêuticas”, refere Patrícia Calado, Subdiretora para a Investigação da NOVA Medical School.

 
Estudo PURPOSE LAB´23
Já foram anunciados os resultados do PURPOSE LAB´23, estudo realizado em parceria com a Relativ Impact e a Human Resources...

A cerimónia de entrega dos prémios às organizações distinguidas, permitiu dar a conhecer o impacto e a importância do Propósito nas empresas, como se define, implementa, monetiza, mede e comunica.

No TOP 10 Empresas com Propósito 2023 em Portugal, a Jaba Recordati Portugal alcançou o primeiro lugar do top 10 das organizações com Propósito em Portugal. A Staples e PHC Software, completam o top 3. Seguem-se: Abreu Advogados, Associação Ares do Pinhal, DECO PROTeste, DXC, Fundação Jornada Mundial da Juventude, Leya e SEMEAR.

Para Nelson Pires, General Manager da Jaba Recordati “estamos muito orgulhosos pelo facto da Jaba Recordati ter sido reconhecida pela Purpose Lab com a atribuição do 1° lugar no TOP 10 Empresas com Propósito 2023 em Portugal. Esta distinção constitui uma poderosa e valiosa ferramenta para uma jornada corporativa com um propósito bem definido que nos pode ajudar a orientar na tomada de decisões e a alinhar as nossas atividades com os nossos valores, visão e objetivos”.

“Este prémio reflete o empenho e a dedicação de todos os que trabalharam ao longo do ano de 2023 para colocar o nosso Propósito no centro da nossa Cultura. Um agradecimento especial a todos os colaboradores pela forma massiva como participaram no estudo permitindo-nos alcançar este resultado”, conclui Ana Porfírio, Diretora de Recursos Humanos da Jaba Recordati.

O PurposeLab, primeiro estudo sobre Propósito Organizacional realizado em Portugal, mede a perceção dos colaboradores e como estes percecionam e avaliam o propósito das empresas onde trabalham, com base em mais de cinco mil pessoas e mais de 100 empresas, e pretende constituir uma poderosa e valiosa ferramenta para uma jornada corporativa com propósito. Em 2023, participaram aproximadamente 11.000 profissionais de diversas organizações. O estudo é totalmente independente e organizado por 5 grandes organizações reconhecidas e notórias em Portugal.

 
 
 
Ação formativa Day at the Cath Lab decorre na Unidade Local de Saúde de Leiria
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) está a promover a iniciativa formativa Day at the Cath Lab (D@CL),...

“Esta será uma excelente oportunidade para olharmos para futuro e criarmos uma metodologia de trabalho aprofundado no que diz respeito ao tratamento deste tipo de lesões. O nosso principal objetivo com esta ação é atualizar e capacitar os participantes para a utilização de dispositivos dedicados para o tratamento de lesões de bifurcações, bem como a consolidação de conhecimentos para a abordagem destas lesões. Pretendemos que seja um momento de aprendizagem, participação ativa, partilha de experiências e consolidação de relações profissionais”, afirma Pedro Jerónimo de Sousa, Cardiologista de Intervenção na Unidade de Hemodinâmica e Intervenção Cardiovascular, do Serviço de Cardiologia da Unidade Local de Saúde de Leiria, e Secretário-Geral da APIC.

David Neves, Cardiologista de Intervenção e responsável pela organização do evento, explica: “As bifurcações coronárias representam até 20% das lesões coronárias tratadas por via percutânea. Com este D@CL pretende-se chamar a atenção para a atualidade deste tipo de bifurcações, que, por serem tão comuns, são sempre um tema relevante e atual na área da Cardiologia de Intervenção”.

De acordo com o responsável pela iniciativa, “o D@CL pretende promover ações de formação práticas e dinâmicas, com o objetivo de adquirir ou partilhar conhecimento em procedimentos inovadores e complexos. É uma iniciativa que também permite aos cardiologistas de intervenção conhecerem o dia a dia de uma Unidade de Hemodinâmica do país, num ambiente informal, hands on e de proximidade”.

 
Especialista explica
Apesar do papel da genética na inteligência, outros fatores, como o tempo de amamentação também influenciam nesse...

A inteligência é influenciada por diversos fatores, desde genéticos a ambientais, que podem afetar, seja positivamente ou negativamente, essa habilidade desde muito cedo. Por isso, cada vez mais estudos têm se dedicado a entender melhor como funciona esse processo de desenvolvimento e as melhores escolhas para ajudá-lo a ocorrer da melhor forma possível.

Um dos fatores que tem recebido destaque nos últimos tempos é a genética, mas apesar de ser um dos mais expressivos, existem outros pontos que podem alterar o desenvolvimento, como a amamentação, como afirma o neurocientista e especialista em genómica, Fabiano de Abreu Agrela.

“O desenvolvimento intelectual das crianças é influenciado tanto pela herança genética quanto pelas experiências ambientais. Gosto de fazer uma analogia de uma corrida entre dois carrinhos com rodas, com o mesmo peso e na mesma reta, a serem empurrados. O carrinho empurrado com mais força chegará mais rapidamente no seu objetivo. A amamentação está associada ao capital humano, que está associado ao QI”.

Amamentação e QI: Uma relação próxima?

De acordo com Fabiano de Abreu Agrela, o período de amamentação ajuda no desenvolvimento da inteligência da criança.

“As crianças amamentadas atingem pontuações de QI mais altas do que as crianças não alimentadas com leite materno, presumivelmente por causa dos ácidos gordos exclusivamente disponíveis no leite materno, mas também pelos nutrientes essenciais obtidos no aleitamento”.

Existem estudos científicos que ajudam a reforçar a relação entre inteligência e o período de amamentação, como o ‘Moderação dos efeitos da amamentação no QI por variação genética no metabolismo dos ácidos gordos’, que demonstrou que a associação entre amamentação e QI é moderada por uma variante genética no FADS2, um gene envolvido no controlo genético das vias dos ácidos gordos. Catalogada no GWAS. 

"O estudo, que foi publicado no Journal of Pediatrics, mostrou que a fórmula suplementada com membrana de glóbulos de gordura do leite (MFGM) e lactoferrina por um ano aumentou o QI das crianças em 5 pontos aos 5 ½ de idade. O efeito foi mais perceptível na velocidade de processamento de informações e nas habilidades visual-espacial das crianças”.

Qual é o período ideal de amamentação para o bebé?

O período de amamentação do bebé pode variar de caso a caso, mas em geral, os estudos baseiam-se em uma média de 12 meses de aleitamento materno, sendo que os 6 primeiros meses devem contar com o leite materno de forma exclusiva.

“A amamentação e a inteligência têm uma forte relação, mas essa informação não deve ser tida como uma regra. Temos variantes sentinelas em relatório genético de inteligência que estão relacionadas à amamentação e que podem aumentar, somadas, até 10 pontos de QI. Mas há muitas outras variantes relacionadas ao QI e não somente as relacionadas à amamentação”, ressalta Fabiano.

 

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