Pediatra esclarece
Embora a maioria das constipações, gripes e outras doenças comuns possam ser tratadas em casa, Angel

Hidratação

De acordo com a especialista, quando as crianças ficam doentes, não bebem muitos líquidos. No entanto, "se beberem o suficiente para urinarem pelo menos de oito em oito horas, estão a ingerir o mínimo necessário para manter a hidratação", explica. 

"Normalmente, urinar menos de 3 vezes em 24 horas é uma indicação de que a criança pode estar desidratada", alerta a pediatra.

Deste modo, se suspeitar que a criança está desidratada, é altura de contactar a equipa de saúde e avaliar a possibilidade de a levar para o hospital, constata a médica. 

Respiração

Segundo a pediatra, é importante que esteja atento à respiração da criança doente. 

"Se a criança parece estar a respirar depressa, com dificuldade ou a fazer qualquer esforço para respirar, é altura de contactar a sua equipa de saúde ou de a levar para o hospital", explica. "Se a criança estiver a ter dificuldade em respirar e não conseguir falar, o caso é urgente", reforça. 

Comportamento

"Uma criança pode ter febre e continuar a comportar-se normalmente, brincar, comer, beber e respirar sem dificuldade. No entanto, há casos em que a criança pode ter uma febre ligeira e não estar alerta ou não responder bem a estímulos. Este é um sinal de que deve ser vista por um médico urgentemente", revela .

Por outro lado, a pediatra recomenda que, mesmo se a criança doente estiver hidratada, a respirar bem e a agir normalmente, mas o pai ou educador ainda tiver dúvidas, deve entrar em contacto com o médico assistente. 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Eficiência hídrica
O LIFE SWSS é um projeto de demonstração, financiado pelo programa europeu LIFE, cujo consórcio foi coordenado pelo ISQ (tendo...

Os Sistemas de Distribuição de Água (SDA) são responsáveis pela captação, tratamento e transporte de água até aos consumidores, ao longo de vastas áreas territoriais, sendo crucial que esta operação se faça de forma segura e eficiente.

Estes sistemas têm um custo operacional bastante elevado, devido ao seu consumo energético, o que se traduz também no custo da água e originam impactes ambientais significativos, em consequência do substancial consumo energético, emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e perdas de água. A otimização destes sistemas traduzir-se-á num ganho económico e ambiental. Com o desafio de melhorar a eficiência dos SDA foi promovido o projeto LIFE Smart Water Supply System (SWSS), que tem como objetivo tornar os SDA mais eficientes, através da demostração de uma plataforma inovadora de gestão e tomada de decisão.

“A eficiência hídrica consiste, precisamente, na capacidade de utilizar de forma otimizada os recursos hídricos disponíveis, minimizando desperdícios e promovendo práticas sustentáveis no uso da água. E, num contexto global de crescente escassez hídrica e mudanças climáticas, a eficiência hídrica torna-se crucial em vários setores. Além disso, investir em pesquisas e inovações para a gestão sustentável dos recursos hídricos é essencial para garantir a preservação deste recurso vital para as gerações presentes e futuras. Daí a importância deste projeto”, sublinha Pedro Matias, presidente do Grupo ISQ.

Com base no estudo dos consumos de água e nas condições ambientais, será possível, com o Life SWSS prever a necessidade de água, de um dia para outro, e com isso otimizar as operações de distribuição e armazenamento de água, planeando-as antecipadamente para que coincidam com tarifas mais favoráveis.

Outra forma de otimização destes sistemas passa por uma caracterização detalhada das suas condições de operação e para cada Estação Elevatória (EE) identificar os pontos ótimos de operação, consoante as diferentes solicitações. Assim, o conceito do projeto assenta na caracterização pormenorizada dos SDA, desenvolve modelos de simulação e otimização, adaptando-os à realidade dos SDA em estudo, e na verificação e validação destes modelos, para que sejam aplicados e demonstrados em condições reais.

Os principais resultados expectáveis com a conclusão do projeto passam pela redução de 15% de energia consumida e emissões de GEE em cada um dos sistemas demonstradores, bem como redução nos custos operacionais na distribuição de água, da percentagem média de perda de água, ente os 0,8% e os 2,6%, consoante o sistema demonstrador. 

Ecógrafo ultraportátil, pocket size e wireless
A avaliação de um doente cardíaco começa sempre com a colheita de sintomas, seguida de exames físicos e, muitas vezes,...

Com tecnologia da GE HealthCare, este aparelho fornece uma grande qualidade de imagens de ultrassons com o objetivo de auxiliar os profissionais de saúde a obter um esclarecimento imediato sobre a prioridade de realização de ecocardiogramas, podendo ser utilizado em todos os doentes cardíacos e em todos os contextos (emergência pré-hospitalar, doentes ambulatórios, cuidados intensivos e urgências).

Uma noção importante é a de que este tipo de avaliação funciona como uma extensão do exame objetivo, não substituindo os ecocardiogramas convencionais, realizados nos laboratórios de ecocardiografia; no entanto, caso o cardiologista necessite de um esclarecimento imediato, permite identificar a urgência que o ecocardiograma completo deve assumir, promovendo a rapidez do diagnóstico e a instituição atempada do tratamento adequado.

Apesar de este tipo de aparelhos se encontrar já disponível desde há alguns anos, este novo ecógrafo, graças ao seu tamanho (pouco maior que um telemóvel), portabilidade (wireless) e tecnologia excecional, encontra-se pronto para entrar na rotina clínica diária do médico.

Nuno Cardim, Cardiologista e Coordenador do Serviço de Cardiologia Hospital CUF Descobertas, explica que “o que acontece é que o médico, após observar o doente, formula as suas hipóteses diagnósticas. Depois, para as esclarecer, prescreve um ecocardiograma, o que implica que o doente agende um exame que será realizado dias depois. Agora, o cenário é inovador:  sempre que se considere clinicamente necessário, com a utilização desta tecnologia, o médico tem apoio para identificar a prioridade da realização de exames complementares. Se o doente apresentar patologia grave, poderá realizar o ecocardiograma completo rapidamente, se justificável no próprio dia. Se a patologia não for muito grave, o agendamento do ecocardiograma completo continua a ser necessário, mas agora sem caráter de urgência.”

Este processo tem várias vantagens, quer para o doente, quer para os profissionais de saúde. No que diz respeito aos doentes, além de facilitar a sua jornada no hospital, poderá, ainda, reduzir a sua ansiedade referente à incerteza do diagnóstico . Nuno Cardim, acrescenta ainda que, “para os médicos, é uma grande vantagem, porque permite obter diagnósticos mais rápidos. Torna-os melhores médicos, contribuindo para o fim último da sua profissão - a melhoria do estado de saúde do doente”.

Paulo Ferreira, Sales Manager da GE HealthCare em Portugal, refere: “é realmente gratificante contribuir para melhor a prestação de cuidados de saúde em Portugal. Com esta inovação contribuímos não só para melhorar a experiência do doente, como a resposta do profissional de saúde e também a gestão das administrações hospitalares”.

 
Dia 7 de fevereiro
A Escola Superior de Enfermagem do Porto vai organizar o Encontro Internacional de Enfermagem de Saúde Pública: Saúde...

Este encontro conta com a presença de diversas personalidades reconhecidas na área da saúde, como João Queiroz e Melo ou Carmen Garcia.

O evento pretende ser um espaço no qual, peritos nacionais e internacionais, partilham conhecimentos e experiências que enriqueçam o debate sobre as ameaças à saúde global e os benefícios de promover soluções integradoras que permitam refletir sobre a ação humana, a sustentabilidade e a saúde.

As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias.

Mais informações disponíveis em: http://i-d.esenf.pt/encontro-saude-publica/ 

 
Investimentos superior a 28 milhões de euros
A Lusíadas Saúde dá mais um passo na concretização do seu plano estratégico de expansão a nível nacional com o anúncio de uma...

Situada no Campera Outlet Shopping, no Carregado, a nova unidade hospitalar, criada de raiz e com abertura estimada no segundo semestre deste ano, terá um investimento total superior a 28 milhões de euros e irá criar cerca de 500 novos postos de trabalho.

“Iniciamos o ano com mais uma demonstração firme da nossa estratégia de expansão. O Hospital Lusíadas Campera representa uma importante aposta do Grupo Lusíadas Saúde num concelho com uma oferta de saúde ainda com um elevado potencial de desenvolvimento. Não temos dúvidas de que as novas unidades não só reforçam o Sistema Nacional de Saúde, como também reduzem as assimetrias no acesso à saúde. Estamos a materializar o compromisso com o País, em alinhamento com a visão do Grupo e contribuindo ativamente para moldar o futuro do setor”, afirma Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde.

O Hospital Lusíadas Campera será uma unidade com cerca de 4.000 m2, alinhada com a evolução da Medicina, uma visão holística e uma abordagem de última geração à cirurgia ambulatória. Dotado de equipamentos de topo de gama, o Hospital rá integrar, entre outros serviços, 30 gabinetes de consulta, duas salas de bloco operatório, uma sala de gastroenterologia, uma área de imagiologia e um serviço de atendimento permanente.

O novo Hospital no universo Lusíadas Saúde irá disponibilizar um leque alargado de especialidades médicas e cirúrgicas, tais como: medicina geral e familiar, pediatria, estomatologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, ginecologia, dermatologia, ortopedia, gastroenterologia, cirurgia geral, cardiologia, cirurgia pediátrica, estética e vascular, endocrinologia, imunoalergologia, medicina interna, neurocirurgia, neurologia, nutrição, pedopsiquiatria, pneumologia, psicologia, psiquiatria, reumatologia e urologia.

A estratégia de expansão da Lusíadas Saúde contempla a abertura de unidades em novas localizações geográficas, assim como o reforço da resposta das unidades já existentes. Além do investimento em Santa Maria da Feira e em Paços de Ferreira, o Grupo já anunciou a abertura, em breve, do Hospital Lusíadas Vilamoura, a aquisição do Hospital Monsanto e a aquisição das Clínicas Dr. Well’s.

 
Financiamento
O Conselho Europeu de Investigação (ERC) concedeu financiamento a Investigadores Principais nas Ciências da Vida da Fundação...

Cada bolsa, avaliado em 150.000 euros, irá ajudar Albino Oliveira-Maia (FC), Cristina Silva Pereira (ITQB NOVA) e Cecília Roque (UCIBIO-NOVA FCT) na transferência dos resultados das suas investigações pioneiras no combate à obesidade, nas tecnologias de biomateriais e no diagnóstico não invasivo, respetivamente, para as primeiras fases de comercialização.

As bolsas Proof of Concept do ERC são atribuídas exclusivamente a Investigadores Principais que já receberam um subsídio ERC anteriormente. O seu principal objetivo é apoiar o potencial de inovação comercial e social da investigação financiada pelo ERC. “É preciso coragem e habilidade para levar uma ideia do laboratório para o mundo dos negócios”, diz Iliana Ivanova, Comissária Europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, no comunicado de imprensa do ERC. “As bolsas Proof of Concept anunciadas hoje são projetadas para permitir que os investigadores deem este passo corajoso e transformem investigação revolucionária em inovações tangíveis”. 

Maria Leptin, Presidente do Conselho Europeu de Investigação, acrescenta no mesmo comunicado: “Com a ajuda das bolsas ERC Proof of Concept, os nossos beneficiários podem dar um passo adiante e testar o potencial de mercado dos seus projetos de investigação fundamental”.

 
Com melhoria do desempenho e resultados este ano
A Hovione, especialista integrada em CDMO (produção para terceiros), líder em secagem por pulverização e engenharia de...

A certificação representa um marco significativo no compromisso da empresa em promover um ambiente de trabalho favorável e em assegurar condições gratificantes para os membros das suas equipas. É também a demonstração de que o “One Hovione”, a iniciativa estratégica da empresa para proporcionar aos membros das equipas uma experiência de igual qualidade em todos os locais, está a funcionar.

O programa de certificação do Top Employers Institute avalia as organizações com base nos resultados da Pesquisa de Melhores Práticas de RH. A pesquisa abrange seis domínios e aborda 20 tópicos, de Desenvolvimento de Carreira a Liderança, ou de Bem-estar dos Empregados a Equidade e Inclusão, entre outros. O programa certificou e reconheceu mais de 2.300 Top Employers em 121 países/regiões nos cinco continentes.

"A Hovione é uma empresa comprometida com a excelência e a diferenciação e ser um Top Employer é uma componente integrante da Estratégia de Pessoas da Hovione. Fico satisfeito por ver que o nosso programa de melhoria contínua, apoiado pelos benchmarks das melhores práticas do Top Employer, resultou no nosso progresso em múltiplas dimensões e em todas as nossas localizações”, comentou Ilda Ventura, vice-presidente de Recursos Humanos e membro do Conselho de Administração da Hovione.

 
Revela estudo
Um estudo recente publicado no Journal of Glaucoma revela que o uso regular de Tomografia de Coerência Óptica (OCT) em...

Este estudo, com cerca de um milhão de registos de utentes, confirmou que a utilização regular de OCT, em consultas de Optometria, aumenta em 34% a probabilidade de encaminhamento dos utentes, para uma avaliação especializada nesta patologia e, dessa forma, reduzir a elevada taxa de casos de glaucoma não diagnosticados.

“Estes dados confirmam a importância dos Optometristas na prestação de cuidados primários da saúde da visão. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Portugal enfrenta limitações extremas de acesso a cuidados de saúde com as listas de espera para a primeira consulta hospitalar da especialidade de oftalmologia no topo das maiores limitações de acesso de cuidados para a saúde em Portugal. Como consequência, os portugueses sofrem de deficiência e cegueira que pode ser evitada, resultando no maior grupo de incapacidade em Portugal” afirma Raúl de Sousa, Presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), Entidade de Utilidade Pública.

O glaucoma danifica as células da retina e do nervo ótico que transmitem a informação do olho para o cérebro. O diagnóstico é altamente desafiador uma vez que a doença apresenta poucos sintomas nos estágios iniciais. Cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo têm glaucoma, mas estima-se que pelo menos metade das pessoas que vivem com a doença não sabem que a possui. 

“Portugal tem de implementar as recomendações internacionais para a integração dos optometristas nos cuidados para a saúde da visão no Serviço Nacional de Saúde, promovendo o adequado planeamento da força de trabalho de profissionais da saúde da visão. Os optometristas constituem a classe mais numerosa de prestadores de cuidados para a saúde da visão em Portugal, realizam dois milhões de consultas por ano e são responsáveis por mais de 70% das prescrições para óculos e lentes de contacto em Portugal. Este é um pilar da saúde da visão em Portugal, fundamental para evitar a deficiência visual e cegueira em milhões de portugueses”, conclui Raúl de Sousa.

 
Transplantes hepáticos em Coimbra
No passado dia 27 de dezembro, foi realizado no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), o primeiro transplante...

Alexandre Lourenço, Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra, destaca a importância deste primeiro transplante hepático com um fígado proveniente de um dador em paragem cardio-circulatória e refere que esta conquista “representa um avanço na busca pela otimização dos recursos disponíveis e pela oferta de uma melhor qualidade de vida aos nossos doentes”.

A Coordenadora da Unidade de Transplantes Hepáticos de Adultos (UTHA), Dulce Diogo, dá nota de que “no ano de 2023 se registou, no CHUC, a atividade mais elevada de sempre na transplantação ao atingir 88 transplantes hepáticos, com 79 transplantes realizados em recetores adultos e nove transplantes realizados em recetores pediátricos, só comparável com o ano de 2016 em que foram realizados 78 transplantes hepáticos”.

Desde o início do programa da transplantação hepática no CHUC até dezembro de 2023, foram realizados 1.679 transplantes, sendo que 307 são pediátricos (18% do total de transplantes), 33 em dador vivo e nove splits (desde 2012) de lobos direitos utilizados em doentes adultos no CHUC e seis enviados para outros centros.

No mês em que também se celebram os 30 anos da transplantação hepática pediátricaii, (próximo dia 20 de janeiro) o Presidente do Conselho de Administração da ULS de Coimbra, Alexandre Lourenço, refere que “estes significativos marcos demonstram a competência e dedicação das equipas das Unidades de Transplantação Hepática de Adultos e Pediátrica envolvidas nesta área tão complexa e desafiante, que muito têm contribuído para o reconhecimento da nossa instituição no campo da transplantação hepática”.

Portugal é um dos líderes internacionais e ocupa os primeiros lugares na doação em morte cerebral 3º lugariii, com 30,8/pmh (dados do ano de 2022); registe-se também que a taxa de transplantação hepática de adultos na Região Centro ultrapassa largamente a taxa média nacional.

 
Alguns conselhos
A alopécia androgenética é a mais frequente na população masculina - chega a afetar 80% dos homens e

Está a perguntar-se o que posso aplicar para a queda de cabelo? O primeiro passo mais comum é procurar remédios naturais para abrandar a sua progressão e parar a queda de cabelo. Embora seja aconselhável recorrer a um especialista para diagnosticar o tipo de alopécia de que sofre, a fim de o abordar com o tratamento mais adequado, existem remédios caseiros para a queda de cabelo que podem ajudar. Eis alguns deles:

  • Alecrim.
  • Vinagre de cidra de maçã.
  • Óleo de amêndoas.
  • Óleo de coco
  • Azeite de oliva
  • Cebola
  • Chá verde
  • Biotina
  • Vitaminas.

Para melhorar a nossa saúde geral e assim fortalecer o nosso cabelo, é altamente recomendável deixar de fumar, pois está provado que aumenta o risco de alopécia androgénica. Reduzir o stress também é importante. Mas também podemos alterar alguns dos nossos hábitos de higiene diários:

  • Lavar, secar e pentear o cabelo com cuidado. Não puxe nem seque demasiado o cabelo com a toalha; seque-o suavemente com o secador e evite o ar muito quente.
  • Escolha pentes de dentes largos, de preferência de madeira ou de concha. Preste também muita atenção à lavagem, especialmente no verão.
  • Estimule os folículos capilares e o couro cabeludo com massagens. Acompanhe-as com óleos naturais, como os mencionados abaixo. Isto irá melhorar a circulação sanguínea, o que resultará num aumento da produção de cabelo.
  • Utilize diariamente produtos capilares de qualidade. É bom incluir na sua higiene diária champôs que neutralizem as principais causas do enfraquecimento do cabelo.

Por exemplo, champôs nutritivos como o Nutri Plus (aveia, aloé vera e algas), champôs anti seborreicos como o No Grease (óleo essencial de árvore do chá, óleos refrescantes e algas) e champôs anticaspa como o Balance (mentol, alecrim e algas), bem como os champôs com propriedades calmantes como o Dermocalm (óleo de arando, algas e bisabolol).

Que remédio natural e caseiro funciona para a alopécia?

O melhor remédio caseiro para a queda de cabelo é uma combinação de massagens suaves com algum óleo (alecrim, coco, amêndoa, azeitona) para estimular a circulação sanguínea, uma dieta equilibrada rica em biotina e vitaminas A, C, D e E e hábitos saudáveis como não fumar, evitar o stress e manter um estilo de vida ativo. Sem esquecer a utilização regular de produtos capilares de qualidade.

Recomendamos que experimente alguns destes remédios naturais para a queda de cabelo para ver qual deles funciona melhor para si. São ingredientes fáceis de encontrar e que pode incluir na sua rotina com muito pouco esforço:

Alecrim

Os benefícios do alecrim para o cabelo são múltiplos, mas a principal vantagem é o seu efeito vasodilatador, que promove a circulação sanguínea nos folículos. Isto fornece mais nutrientes aos folículos, pelo que o cabelo permanece forte. Pode ser aplicado sob a forma de óleo de alecrim, com uma massagem suave. Também é anti-inflamatório, pelo que acalma e equilibra o couro cabeludo irritado.

Vinagre de cidra de maçã

O vinagre de cidra de maçã, ou simplesmente vinagre de cidra de maçã, não é mais do que um sumo fermentado. Ajuda a manter o pH do couro cabeludo equilibrado. É também útil para evitar o frisado e alisar o cabelo, que ficará mais espesso e brilhante. Utilizar uma vez por semana, sempre diluído em água morna, e aplicar após o champô nas pontas e no couro cabeludo, massajando suavemente. Deixar atuar durante alguns minutos e retirar com água abundante para eliminar o cheiro.

Óleo de amêndoas

Este óleo é muito fácil de encontrar em ervanárias, lojas especializadas e até farmácias. É rico em vitamina E, um antioxidante natural muito benéfico para a pele e para o cabelo. A sua aplicação é simples: colocar algumas gotas no couro cabeludo e massajar suavemente, se possível diariamente. Isto irá nutrir as fibras capilares, hidratar e restaurar os cabelos danificados, além de dar brilho e suavidade.

Óleo de coco

Outra opção para prevenir a queda de cabelo é massajar a cabeça com óleo de coco durante alguns minutos após o champô. Deixe-o atuar durante meia hora, para que os ácidos gordos que contém penetrem na cutícula e reforcem a sua estrutura. O coco também restabelece o equilíbrio do pH do couro cabeludo. Contém vitamina E, essencial para reforçar as fibras capilares, e possui propriedades antimicrobianas, antibacterianas e antifúngicas. É, sem dúvida, um remédio natural contra a alopécia e é muito importante a ter em conta.

Azeite

Basta aplicar algumas gotas de azeite virgem extra no cabelo e massajar suavemente durante quinze minutos para beneficiar das suas propriedades. O seu elevado teor de vitamina E e K ajuda a reparar e a fortalecer o cabelo, tornando-o menos quebradiço. Protege-o igualmente das agressões externas, nomeadamente do sol, ao mesmo tempo que o hidrata e nutre  repara o couro cabeludo.

Cebola

O sumo de cebola é também um conhecido remédio caseiro para a alopécia, porque estimula a circulação, aumenta o fornecimento de sangue ao folículo e estimula a regeneração do cabelo. A forma mais fácil de o aplicar no cabelo é triturá-lo até formar uma pasta, que depois é coada para obter o sumo. Diluído em água ou óleo essencial, basta deixá-lo no cabelo durante alguns minutos antes de lavar o cabelo com champô.

Chá verde

É sabido que o chá contém uma grande quantidade de antioxidantes, que são essenciais para promover o crescimento e o fortalecimento do cabelo. É também rico em minerais como o sódio, o magnésio, o potássio e o ferro. Um remédio natural para a alopécia com chá verde é preparar uma chávena, deixá-la arrefecer e deitá-la sobre o cabelo como um tónico após o champô.

Biotina

A biotina para o cabelo é também um aliado bem conhecido, fundamental para a formação da pele, unhas e cabelo. Ajuda a fortalecer o cabelo, evitando que se torne quebradiço, e melhora o estado dos folículos. É incluído na fórmula de alguns produtos capilares para regular a oleosidade e a caspa.

Pode adicioná-lo facilmente à sua dieta através de alimentos como ovos, nozes, salmão, atum, sardinhas, ervilhas, bananas e morangos.

Vitaminas A, C, D e E

A alimentação é um fator muito importante na prevenção da queda de cabelo. Para além de ingerir produtos ricos em biotina, é aconselhável adicionar vitamina A (produtos lácteos, ovos, alguns legumes e frutos secos) para regular a produção de óleo suficiente para hidratar o cabelo. Além disso, a vitamina C (citrinos, brócolos, pimentos) favorece a circulação sanguínea, que nutre os folículos. A vitamina D (vegetais de folha verde, peixe gordo e sementes) promove o crescimento de novos folículos, e a vitamina E (abacate, sementes e frutos secos) é um antioxidante muito poderoso, que estimula o crescimento do cabelo.

A estas vitaminas juntam-se o ferro e o zinco. A anemia pode provocar queda de cabelo. No entanto, os suplementos de ferro só são recomendados se for detetada uma anemia por deficiência de ferro. O zinco, por seu lado, favorece o crescimento do cabelo. É por esta razão que as pessoas com perturbações metabólicas que têm níveis baixos de zinco podem ter cabelos e unhas finos ou quebradiços.

Os complexos vitamínicos são igualmente úteis para aumentar o aporte destas vitaminas através da alimentação. Consulte o seu médico para saber qual é o mais adequado para si. Ele poderá controlar eventuais efeitos secundários, incluindo interações com outros medicamentos. Embora os suplementos não necessitem de receita médica, o seu médico deve saber o que está a tomar.

Que champô é bom para a alopécia?

O champô Prevent-HA é indicado para cabelos fracos e finos. A sua fórmula contém ácido hialurónico e algas marinhas, que previnem a queda do cabelo, revitalizam e reduzem a irritação da pele, além de estimularem o metabolismo celular e regenerarem as fibras capilares. Válido tanto para homens como para mulheres, é o complemento ideal de um tratamento contra a alopécia, desde que seja utilizado regularmente.

Para notar os efeitos de qualquer champô anti queda de cabelo, a chave é a consistência na sua utilização, bem como a aplicação correta. É preciso também ter em conta que não se trata de um remédio contra a alopécia em si, mas sim de um complemento a um tratamento prescrito por um especialista ou de uma medida para abrandar o ritmo da queda de cabelo.

Em todo o caso, incluir produtos de qualidade na sua rotina diária é essencial para manter o seu cabelo saudável.

Recomendações naturais para prevenir a alopécia

Não se esqueça que, para melhorar a nossa saúde geral e também fortalecer o nosso cabelo, há várias medidas que devemos tomar: deixar de fumar, que aumenta o risco de sofrer de alopécia androgénica, e atenuar o stress, porque contribui para a queda do cabelo.

Cuidado com os acessórios para o cabelo: elásticos, tintas para o cabelo, alisadores, permanentes, ferros de frisar... podem ser muito agressivos se não forem utilizados com precaução. Se notar que o seu cabelo está a enfraquecer, deve evitar que se parta, e a utilização incorreta destes elementos pode provocar esta situação. Em suma, tenha cuidado com o seu cabelo e trate-o com delicadeza, não exagere com escovas, calor, produtos químicos ou penteados apertados.

Os complexos vitamínicos prescritos por um especialista também são úteis, embora seja sempre melhor seguir uma dieta rica e equilibrada. Felizmente, embora a alopécia androgénica seja uma das mais comuns, é também a mais estudada, pelo que, com o conselho de um tricologista, obterá o tratamento mais adequado.

Outra recomendação natural para prevenir a alopécia é a utilização diária de produtos capilares de qualidade. É aconselhável incluir na sua higiene diária champôs que neutralizem as principais causas da queda de cabelo. É o caso dos champôs nutritivos como o Nutri Plus (aveia, aloé vera e algas), dos champôs anti seborreicos como o No Grease (óleo essencial de árvore do chá, óleos refrescantes e algas) e dos champôs anticaspa como o Balance (mentol, alecrim e algas), alecrim e algas marinhas), bem como os com propriedades calmantes, como o Dermocalm (óleo de arando, algas marinhas e bisabolol) ou o já referido champô anticaspa PreventHA. Pode encontrá-los na loja online de produtos capilares Insparya.

Se notar que a sua queda de cabelo continua apesar destas medidas, existem tratamentos capilares que podem ajudar. Individualmente ou em combinação, a mesoterapia MesoHair, o Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e o laser de baixa frequência são ferramentas muito eficazes para rejuvenescer e fortalecer o cabelo, adequadas a todas as pessoas e sem efeitos secundários.

No entanto, se procura uma solução definitiva para a alopécia androgenética e para a queda de cabelo no topo da cabeça em geral, a única opção é um transplante capilar. É a única alternativa para recuperar o cabelo perdido na zona frontal e na coroa da cabeça, com a qual obterá também uma solução definitiva para a sua calvície. Com a técnica FUE (Follicular Unit Extraction) verá mudanças rápidas e visíveis e o resultado final será natural.

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Oncologia
Cada vez mais jovens adultos estão a ser diagnosticados com cancro do cólon, também conhecido como c

Geralmente, os sintomas do cancro do cólon não aparecem nas fases iniciais da doença e, quando aparecem, já se encontram numa fase avançada. Johanna Chan, gastroenterologista da Mayo Clinic, afirma que é importante "saber reconhecer os sintomas do cancro do cólon e procurar assistência médica se estes surgirem".

A US Preventive Services Task Force e a American Cancer Society recomendam que os doentes em risco iniciem o rastreio do cancro colorrectal aos 45 anos de idade.

"O cancro do cólon é incrivelmente comum. Normalmente, é uma das cinco principais causas de cancro todos os anos. E qualquer pessoa está em risco, em qualquer idade", afirma a especialista.

Segundo ela, a idade é normalmente inferior a 55 anos.

"Estamos a ver doentes cada vez mais jovens com cancro do cólon. E, infelizmente, também com a doença numa fase mais avançada", diz a médica. 

O desconforto abdominal constante e a perda de peso inexplicável podem ser sintomas de cancro do cólon.

"De facto, muitos dos sintomas, tais como hemorragia retal, anemia, alterações na motilidade intestinal, são muito comuns e ocorrem em todos os grupos etários", afirma a gastrenterologista

A maioria dos doentes jovens e saudáveis com hemorragia retal, por exemplo,  não apresenta cancro do cólon. No entanto, este "continua a fazer parte da lista de possíveis diagnósticos. E é muito importante que os doentes jovens procurem cuidados quando apresentam algum destes sintomas", sublinha. 

Muitos dos sintomas do cancro do cólon podem ser sintomas de outras doenças, alerta pelo que devemos estar atentos. 

Entre os sintomas destacam-se: 

  • Alteração dos hábitos intestinais.
  • Diarreia, obstipação ou sensação de que o intestino não esvazia completamente.
  • Sangue (vermelho vivo ou muito escuro) nas fezes.
  • Fezes menores do que o habitual.
  • Desconforto abdominal generalizado (dores de gases, inchaço, enfartamento e/ou cãibras).
  • Perda de peso inexplicada.
  • Cansaço constante.
  • Náuseas e vómitos.

Segundo a especialista, os fatores que podem aumentar o risco de cancro do cólon incluem:

  • História familiar
  • Doença intestinal
  • Diabetes
  • Obesidade
  • Exposições ambientais, como o tabagismo ou o abuso de álcool

A especialista da Mayo Clinic afirma que fatores específicos, "como a história familiar, podem exigir uma abordagem mais individualizada" à deteção do cancro colorretal, aconselhando os pacientes a falar com a sua equipa médica para garantir que as recomendações são individualizadas de acordo com as suas necessidades específicas.

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Dia 18 de janeiro
“A pessoa no centro dos cuidados” é o título da primeira reunião científica de um ciclo de seminários denominado “Filosofia e...

Começa por intervir neste seminário, entre as 10h00 e as 13h00, no Polo A da ESEnfC (Avenida Bissaya Barreto), Ângela Simões, professora da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco, que falará sobre “Medicina Narrativa”, conceito relacionado com o poder da comunicação (e do ato de “contar histórias”) no encontro clínico entre pessoa e profissional de saúde.

Segue-se o tema “Estratégias Compassivas e de Dignidade”, a tratar pela também professora Catarina Afonso (Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Santarém). E, depois, o “Apoio no luto”, matéria a desenvolver por Sara Cunha, enfermeira da Equipa Intra-hospitalar de Cuidados Paliativos Adultos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

A rede, o trabalho em equipa e os cuidados no domicílio

Já na próxima quinta-feira (25 de janeiro), mas no período da tarde (15h30 - 18h00), decorre o segundo seminário deste ciclo, sobre “O presente e o futuro dos modelos organizacionais em Cuidados Paliativos”.

“Cuidados Paliativos em Rede – Plano Nacional de Cuidados Paliativos” (por Rui Silva, do Serviço de Medicina Interna e Cuidados Paliativos do Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil), “Modelo Organizacional dos Cuidados Paliativos nas ULS” (por Fernanda Vital, do Núcleo de Planeamento e Inovação da Administração Central do Sistema de Saúde), “Trabalho em equipa: desafios futuros” (por Luís Simões, da Unidade de Cuidados Paliativos e do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar do Baixo Vouga) e “Cuidados Paliativos em domicílio” (por Vitor Rua, da Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego) são os títulos das palestras previstas para esse dia.

“Problema complexo para profissionais de saúde, pessoas, famílias e decisores políticos”

De acordo com a comissão organizadora deste ciclo de seminários, liderada pela professora da ESEnfC Andréa Marques, «a integração dos cuidados paliativos na globalidade dos cuidados disponibilizados a pessoas com doenças crónicas e ameaçadoras da vida» é «um problema complexo e desafiador para os profissionais de saúde, pessoas, famílias e decisores políticos, exigindo uma reorganização de várias estruturas, no contexto global e a nível nacional».

Daí que seja «necessário repensar as respostas na prestação de cuidados de saúde diretos e sociais, bem como no âmbito da formação pré e pós-graduada dos profissionais de saúde, sendo determinante o envolvimento das instituições do ensino superior», lê-se no sítio do ciclo de seminários “Filosofia e Organização dos Cuidados Paliativos” na Internet, em www.esenfc.pt/event/seminariosfocp.

De acordo com a OMS, os cuidados paliativos «são cuidados de saúde holísticos, ativos, que procuram melhorar a qualidade de vida dos doentes, das suas famílias/cuidadores» e que passam «pela prevenção e alívio do sofrimento, através da identificação precoce, diagnóstico e tratamento adequado da dor e de outros problemas, sejam estes físicos, psicológicos, sociais ou espirituais».

 
Investigação em parceria com o TBIO
Uma investigação desenvolvida pela BebéVida, banco de células estaminais, em parceria com o Centro de Investigação em Saúde...

Esta investigação tem registado que as células de melanoma quando tratadas com o meio condicionado derivado de células estaminais de tecido do cordão umbilical, aumenta a adesão celular e a diminuição da viabilidade, da capacidade de proliferação e da capacidade de migração de células de melanoma maligno.

“Embora os fatores libertados pelas células estaminais mesenquimais de tecido do cordão umbilical possam apresentar efeitos benéficos em células de melanoma, a continuação de estudos e a realização de ensaios clínicos são necessários para estabelecer a segurança, eficácia e protocolos terapêuticos ideais para tratamento do melanoma maligno com recurso a células estaminais do cordão umbilical”, afirma Andreia Gomes, Diretora Técnica e de Investigação e Desenvolvimento e Inovação da BebéVida.

O melanoma, caracterizado por ser um tumor resultante da transformação maligna dos melanócitos, é caracterizado pela sua natureza agressiva e propensão à metastização. Atualmente, as opções de tratamento para melanoma avançado são limitadas e, na sua maioria ineficientes, destacando a necessidade de procura de novas estratégias terapêuticas. 

“É importante salientar que a investigação em cancro é ampla e intensa e conquistas como estes resultados são excelentes notícias, uma vez que nos direcionam num caminho para possíveis terapêuticas. Esta investigação ainda está em curso, mas desde já temos resultados preliminares otimistas que já foram partilhados pela comunidade científica” conclui Andreia Gomes.

 
19 e 20 de janeiro
A Lusíadas Saúde realizará nos próximos dias 19 e 20 de janeiro as II Jornadas de Medicina Narrativa, que este ano serão...

O evento terá lugar no Auditório do Hospital Lusíadas Lisboa e contará com a participação de pensadores, cientistas e humanistas de excelência em várias áreas do conhecimento e de várias nacionalidades.

No decurso dos dois dias, os vários oradores, nacionais e internacionais, irão partilhar e refletir sobre a importância da Medicina Narrativa nos dias de hoje e o seu contributo para uma abordagem clínica mais humanística e focada em promover o bem-estar no propósito de vida de cada pessoa.

De acordo com a Comissão Organizadora, o objetivo do evento é explorar a importância das histórias e das diversas áreas das Humanidades, tendo em vista a prática de uma Medicina que além de garantir a saúde e a sobrevivência de cada doente, possa entender a sua história de vida como forma de conhecimento para promover o seu bem-estar.

“Este evento representa uma oportunidade de recentrar o foco dos cuidados de saúde no que verdadeiramente importa a quem sofre e a quem cuida. A Medicina Narrativa traz uma ligação próxima com o doente, trabalha a capacidade de nos relacionarmos empaticamente com a pessoa, de ouvir as suas histórias e compreender a sua linguagem única. Podemos ser tecnicamente brilhantes, mas só saberemos cuidar, se o fizermos com proximidade e individualidade", afirma Margarida Lobo Antunes, Coordenadora do Departamento da criança e do adolescente no Hospital Lusíadas Lisboa e elemento da Comissão Organizadora das II Jornadas de Medicina Narrativa.

O evento conta com um programa diversificado. No primeiro dia serão debatidos temas como o papel das histórias e das memórias, da música e do canto para o bem-estar e para a melhoria do estado de saúde do doente. Será dado destaque, ainda, à importância que a dignidade, o legado histórico e a compreensão das emoções representam para uma prestação mais flexível e criativa nos cuidados de saúde.

O segundo dia das Jornadas irá centrar-se na abordagem de temas pertinentes como, por exemplo, a relação entre a arte e a medicina, o poder curativo da arte, da poesia e do espaço envolvente, a importância da consciência e da autotransformação das histórias de vida, bem como a partilha da experiência e a vivência em ambiente hospitalar.

A Medicina Narrativa assenta no conceito de uma prática clínica realizada com empatia, reflexão, profissionalismo e confiança, cujos alicerces enraízam no reconhecimento da dimensão intersubjetiva da relação clínica e da consequente atenção à história de cada doente. O contacto mais próximo com o conhecimento narrativo permite aos profissionais de saúde uma visão mais holística sobre os seus doentes e a prática de uma Medicina mais personalizada, ao mesmo tempo que propicia espaços de reflexão sobre a sua própria vivência como profissionais a fim de promover o necessário autocuidado.

Candidaturas até 9 de fevereiro
A Bolsa “Capital Humano em Saúde”, criada pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com a consultoria...

As candidaturas estão abertas até 9 de fevereiro e serão selecionadas até 10 instituições de saúde para participar na primeira fase do programa: um bootcamp de um dia dedicado ao tema “Desafios da Transição”, focado em diagnosticar as necessidades e problemas atuais na gestão da transição de cada instituição.

Como criar um projeto de transição para a integração de cuidados? Este será o grande desafio das 10 instituições finalistas, que terão de apresentar o seu projeto de transição na Conferência de Valor da APAH, no final de março. Os dois vencedores irão implementar o projeto durante o ano de 2024, com o apoio especializado da nobox.

“A gestão de organizações de saúde enfrenta cada vez maiores desafios. Por um lado, uma grande pressão na produção e nos resultados e, por outro, uma enorme limitação de meios, num contexto de enorme imprevisibilidade. A juntar a tudo isto, vivemos agora uma das maiores reformas do SNS, com a implementação das ULS”, começa por explicar o presidente da APAH, Xavier Barreto.

“Atendendo à dimensão e complexidade das mudanças, é preciso planear desde já o caminho de transição e conseguir mobilizar e envolver os profissionais de saúde, sem os quais nenhum projeto de integração de cuidados poderá ter sucesso. É isso que esta bolsa procurará facilitar, ajudando as equipas das instituições nesse caminho”, continua.  

A nobox, entidade responsável pelo apoio às equipas, irá trabalhar ativamente com as instituições no diagnóstico dos seus desafios e lacunas atuais e na construção de projetos que promovam uma maior colaboração e articulação entre as diferentes equipas do hospital, para cuidados mais centrados no doente. Em simultâneo, durante a bolsa, as equipas de projeto desenvolverão também competências de gestão de mudança, para que sejam capazes de liderar a mudança dos seus projetos.

“As ULS já estão a funcionar, mas infelizmente a maior integração de cuidados que prometem não acontece por decreto. É necessário agora criar as estruturas internas nas novas ULS, que auscultem, envolvam e capacitem os profissionais e equipas para construírem e implementarem novos projetos de integração de cuidados. Ou seja, é preciso garantir que quando um médico ou enfermeiro identificar uma área de possível melhoria na articulação, vai encontrar uma organização preparada para o ajudar a acelerar o trabalho de transposição da ideia teórica para a prática, com menor burocracia e com vias verdes para a inovação e integração de cuidados”, destaca o médico e cofundador deste projeto, Diogo Silva.

 
Dia 24 de janeiro
O webinar “Primeiros passos para codificar na Saúde” é uma iniciativa da GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos,...

Com esta formação, a GS1 Portugal pretende dar a conhecer as principais características do Sistema de Standards GS1 aplicado ao setor da saúde, que contribuem para a rastreabilidade e, consequentemente, para uma gestão mais eficiente das operações logísticas, acrescentando valor à atividade dos profissionais do setor. Introdução ao Sistema de Standards GS1; Codificação de produtos na saúde; e Identificação Única em Medicamentos e Dispositivos Médicos, são alguns dos conteúdo programáticos. 

 Este webinar visa promover a partilha de informação para uma gestão mais eficiente no setor da saúde e é, assim, um estímulo à codificação e rastreabilidade dos produtos.

Para informação adicional e inscrições nesta formação, basta aceder ao formulário.

Investimento suportado pela Iberis Capital
A Avextra, empresa alemã líder no setor da canábis medicinal, estabeleceu uma parceria estratégica e de longo-prazo com o...

Este acordo será alavancado num investimento da Avextra, de até 15 milhões de euros, ao longo de cinco anos, substancialmente suportado pela Iberis Capital, private equity portuguesa e maior acionista individual da empresa, existindo potencial para aumentar o investimento em função dos resultados da investigação. Este investimento constitui um grande investimento em Portugal dedicado à investigação e ao desenvolvimento farmacêutico da canábis medicinal. Com um investimento de nove milhões de euros na Avextra, a Iberis Capital tem-se assumido como um parceiro essencial da empresa alemã que construiu um centro de I&D em Grândola, em 2022.

Concretamente, a Avextra e o IUCS-CESPU, através da sua unidade de investigação 1HTOXRUN, vão coordenar e gerir as atividades de I&D em diversas áreas como ensaios clínicos, desenvolvimento de dispositivos médicos, metodologias de extração e outras iniciativas inovadoras, e fornecer apoio científico significativo. Esta parceria estratégica permitirá a evolução da Aliança da Avextra para Medicina à Base de Evidências com canábis para um novo patamar de excelência científica.

Como parte do acordo, a Avextra apoiará e participará ativamente na supervisão de alunos de mestrado e de doutoramento em Ciências Biomédicas e Toxicologia no IUCS-CESPU, promovendo investigação farmacêutica de ponta com medicamentos à base de canábis e psilocibina.

Para Bernhard Babel, CEO da AVEXTRA, “a parceria com o IUCS-CESPU permite que a Aliança da Avextra para Medicina à Base de Evidências com canábis entre numa nova fase. Através do nosso compromisso com a investigação farmacêutica de ponta em medicamentos à base de canábis, responderemos às necessidades não atendidas pelos pacientes da União Europeia com medicamentos inovadores, dotados de aprovação das autoridades”.

Para o professor doutor Ricardo Dinis-Oliveira, do IUCS-CESPU, “queremos apostar no potencial terapêutico da planta da canábis e da psilocibina, aliando a capacidade dos profissionais da Unidade de Investigação dedicada ao estudo da Toxicologia 1H-TOXRUN, o poder do conhecimento do meio académico do Instituto Universitário de Ciências da Saúde e o rigor e inovação na Investigação e Desenvolvimento da Avextra Pharma”.

Para Luís Quaresma, partner da Iberis Capital, “é um orgulho participarmos ativamente no crescimento da Avextra, acompanhando-a no trajeto que a tornará numa empresa líder europeia em canábis medicinal. É com expectativa que aguardamos os resultados desta parceria estratégica que a Avextra estabeleceu com o IUCS-CESPU e a Unidade de Investigação 1H-TOXRUN, que traz o talento português para a linha da frente da evolução deste setor”. 

Jantar comemorativo vai contar com a presença do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro
Foi a 17 de janeiro de 1974, em contexto de pré-revolução e num clima de grande agitação social, cultural, económica, académica...

50 anos depois, a SPP vai assinalar esta data com a realização de um jantar que pretende reconhecer o trabalho dos pneumologistas e celebrar meio século de promoção de formação contínua e atualização científica dos profissionais de saúde em torno da patologia respiratória e, em simultâneo, de contribuição para o aumento da literacia em saúde dos portugueses.

Para António Morais, presidente da SPP, “esta data é uma oportunidade para homenagearmos todos os que nos antecederam e recordarmos o extraordinário trabalho realizado e o compromisso permanente com a saúde respiratória do povo português. No entanto, apenas se desbravarmos novos horizontes e se aprofundarmos o conhecimento e a divulgação da saúde respiratória é que esta homenagem será digna do legado deixado”.  

Thomé Villar, na altura médico no Hospital de Santa Maria e uma das figuras mais marcantes da Pneumologia moderna em Portugal, foi o fundador da SPP, em 1974, tornando-se o seu primeiro presidente. Pretendia-se que nesta sociedade se revissem todos aqueles que se interessavam pelo estudo, pelo tratamento e pela erradicação das doenças do aparelho respiratório inferior.

Na altura, foram 37 os elementos que constituíram o núcleo de sócios fundadores da SPP que, ao dia de hoje, conta com um total de 1146 sócios. Tratando-se de uma sociedade científica dedicada às doenças pulmonares, a grande maioria dos sócios são, desde o início, pneumologistas, porém, os especialistas em Medicina Geral e Familiar, em Medicina Interna, em Imunoalergologia, em Pediatria, em Cirurgia Torácica, Radiologia, Infeciologia, Anestesia e noutras especialidades foram ganhando representatividade dentro do corpo de associados. Profissionais de saúde não médicos podem também agora ser sócios ativos e, inclusivamente, criar os seus próprios grupos de trabalho (existindo, atualmente, os núcleos de Fisioterapeutas Respiratórios, Cardiopneumologistas e de Enfermeiros).

O período da pandemia por COVID-19 foi exemplo do empenho da Sociedade Portuguesa de Pneumologia no cumprimento destas suas principais funções. Através de webinars, de sessões clínicas online e da emissão de documentos com diretrizes e recomendações sobre diversos procedimentos técnicos, a SPP conseguiu manter atualizados os profissionais e saúde sobre uma doença que era desconhecida para todos. Ao mesmo tempo, através da forte presença em meios de comunicação social e das redes sociais, a SPP divulgava, para a população, campanhas de apelo à prevenção, vacinação e cumprimento das regras de saúde pública então implementadas.

Ao longo destes 50 anos foi também incentivado pela SPP um contacto próximo com a população portuguesa promovendo a literacia em Saúde através de campanhas de sensibilização dirigidas à sociedade civil. Tem também assumido um papel interventivo na tomada de decisões políticas relacionadas com a Medicina Respiratória e é a principal fonte de formação contínua e de atualização dos profissionais de saúde que se dedicam à patologia respiratória. É também por todas estas áreas que passa o futuro da SPP.

 
 
Protocolo assinada na passada sexta-feira
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) vai ter um polo do Centro de Investigação em...

A criação do polo de Coimbra do H&TRC resulta de um protocolo assinado na passada sexta-feira pelo presidente da ESTeSC-IPC, Graciano Paulo, e pela presidente da ESTeSL-IPL, Beatriz Fernandes. O acordo reforça a “cooperação de longa data existente entre ambas as instituições” e prevê o desenvolvimento de atividades de investigação conjunta, “mediante a integração dos investigadores da ESTeSC-IPC no H&TRC da ESTeSL-IPL, coordenado por Miguel Brito, e a criação de uma unidade de gestão deste centro na ESTeSC-IPC, designada H&TRC-Coimbra ”.

Coordenado pelo vice-presidente Telmo Pereira, o H&TRC-Coimbra será constituído por investigadores e docentes da ESTeSC-IPC, tendo como objetivos “avaliar os determinantes da saúde humana, doença e bem-estar”, “analisar os diferentes fatores (ambientais, nutricionais, genéticos, comportamentais, de atividade física, entre outros) associados a esses processos” e “desenvolver novas tecnologias de saúde que contribuam para melhorar as técnicas de diagnóstico e terapêutica atualmente utilizadas”.

Para o presidente da ESTeSC-IPC, Graciano Paulo, a criação do H&TRC-Coimbra “representa um marco histórico na vida da instituição” e a “afirmação da Escola no âmbito do Ensino Superior e na investigação”. “Pela primeira vez, a ESTeSC-IPC vai juntar-se a uma congénere, potenciando a investigação de ambas as partes, dando maior dimensão ao que já se faz e preparando o caminho para a outorga futura do grau de doutor”.

Recorde-se que, com as alterações legislativas publicadas em 2023, os estabelecimentos de ensino superior politécnico passam a poder abrir cursos de doutoramento, desde que (entre outros fatores) estejam agregados a um centro de investigação reconhecido pela FCT e classificado com, pelo menos, muito bom.

Porém, a criação do novo polo de investigação na ESTeSC-IPC não visa, apenas, responder às exigências legislativas. “Fazer investigação a este nível é importante porque o resultado tem um enorme impacto na sociedade”, nota o presidente da ESTeSC-IPC. “Queremos fazer investigação útil à sociedade, que contribua para a melhoria dos cuidados de saúde”, acrescenta.

 
 
Dia 24 de janeiro
No próximo dia 24 de janeiro, Dia Internacional da Educação, os museus da saúde estarão reunidos na Tocha (Cantanhede) para uma...

O evento, promovido pelo Núcleo Museológico do Hospital Colónia Rovisco Paisi terá lugar no auditório da Unidade de Cuidados Continuados do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais e tem início pelas 11 horas. A sessão de boas vindas será presidida pelo presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Coimbra, Alexandre Lourenço.

Segue-se uma palestra inaugural intitulada “Museus para a harmonia social: a literacia em saúde, a arte e a reabilitação” proferida pela presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde, Cristina Vaz de Almeida.

O programa prosseguirá ainda, no período da manhã, com a visita guiada ao Núcleo Museológico do Hospital Colónia Rovisco Pais pela curadora da CulturAge, Cristina Nogueira.

No período da tarde têm lugar intervenções de diversos museus da saúde com espaços de debate. Os trabalhos terminarão com um balanço das principais conclusões desta reflexão que será apresentado por Isabel Bento, da Unidade Local de Saúde de Coimbra.

Vão estar presentes representantes do Museu da Saúde, do Museu da Farmácia, do Museu do Centro Hospitalar do Porto, do Museu do Hospital e das Caldas, do Gabinete do Património Cultural do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, do Museu Maximiano Lemos, do Museu Egas Moniz, do Museu da Ordem Hospitaleira de São João de Deus, do Núcleo Museológico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, do Museu do Lactário e do futuro Skope – Museu de Medicina e Saúde.

Os museus com temáticas da saúde são promotores de educação ao longo da vida, e enquanto agentes de mobilização social, nos mais variados públicos, têm estimulado diversas competências no domínio da literacia em saúde, nomeadamente através da reflexão focada no diálogo, passado, presente e futuro. Nesse sentido, tornam-se espaços de referência na promoção da saúde e do bem-estar das comunidades em que se inserem.

A iniciativa pretende fomentar a reflexão sobre o papel a desempenhar pelos museus da saúde no domínio da literacia em saúde, quer como parceiros, quer como dinamizadores de projetos neste domínio. E, simultaneamente, colocar em evidência o valor pedagógico e social que as lições da história e o conhecimento do património da saúde podem ter como potenciadores do conhecimento e do entendimento dos cidadãos em questões de saúde.

As inscrições são gratuitas e limitadas e podem ser efetuadas através do formulário [https://forms.gle/8v6KPkSiFyHUdiZDA] ou dos contactos, telefone: 231440966; email [email protected]

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