Matosinhos
O Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, vai investir mais de 200 mil euros num novo equipamento de imagiologia (Raios X) que...

“O Hospital Pedro Hispano, integrado na Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), está a investir na modernização do equipamento de Imagiologia com a aquisição de um novo aparelho de Raios X que vai permitir aumentar a capacidade de resposta do serviço, reduzindo o tempo de espera dos utentes para a realização destes exames”, refere o hospital em comunicado.

Segundo o documento, a aquisição do “novo aparelho de RX telecomandado, num investimento superior a 200 mil euros, vem substituir o equipamento existente aumentando a capacidade instalada do Serviço de Imagiologia, que passa a conseguir realizar um maior número de exames e assegurar a resposta mais rápida aos seus utentes”.

“Desta forma, é possível garantir a continuidade da internalização destes meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) de que a ULSM foi pioneira, cumprindo o compromisso com os objetivos da tutela, de aumentar e aproveitar a capacidade instalada das unidades de saúde”, refere Victor Herdeiro, presidente do Conselho de Administração da ULSM, citado no comunicado.

O hospital recorda terem sido inauguradas na passada sexta-feira as novas instalações da Unidade de Saúde Familiar de Custóias - um investimento superior a 328 mil euros (328.410,00 euros), cofinanciado pelo programa Norte 2020 em 192 mil euros.

Câmara de Sesimbra e Ministério da Saúde
A Câmara de Sesimbra e o Ministério da Saúde assinam hoje um protocolo para a instalação de uma nova Unidade de Saúde Pública,...

Segundo revelou a vice-presidente da Câmara de Sesimbra, Felícia Costa, "a autarquia cede ao Ministério da Saúde um edifício na Rua Aníbal Esmeriz, perto do atual Centro de Saúde, por um período de 50 anos, onde irá funcionar a parte mais importante do futuro Centro de Saúde - atendimento de doentes e serviços administrativos".

"Conforme prevê o protocolo, o Ministério da Saúde atribui-nos uma verba de 900 mil euros para a elaboração do projeto, execução e fiscalização da obra. Tudo o que for para além deste montante - e estamos convictos de que o custo do novo centro de saúde vai ser superior - será suportado pela autarquia", acrescentou.

Segundo uma nota de imprensa da Câmara de Sesimbra, a futura unidade de saúde de Sesimbra, que só deverá estar concluída em 2021, vai ter um outro espaço, no antigo dispensário, na Rua Amélia Frade, que é propriedade do Ministério da Saúde e que irá acolher as "unidades de cuidados continuados e recursos de assistência partilhada".

Esta solução para a futura unidade de Saúde de Sesimbra surgiu como alternativa a uma proposta anterior da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), que pretendia a construção de um novo edifício no terreno do antigo dispensário, mas essa proposta não foi bem aceite pela autarquia, por se tratar de um "espaço longe do centro da vila, afastado de transportes, estacionamento, comércios e serviços, e de acesso difícil, sobretudo para a população mais idosa".

A Câmara de Sesimbra e o Ministério da Saúde acabaram, no entanto, por encontrar uma solução que mereceu o acordo das duas partes, e que será ratificada esta terça-feira através da assinatura do respetivo contrato-programa.

A vice-presidente da Câmara de Sesimbra apela, no entanto, ao Ministério da Saúde para que prepare devidamente a afetação dos meios humanos necessários ao bom funcionamento da futura unidade de saúde, "para que não se verifique o mesmo que tem acontecido com outros equipamentos de saúde do país, que, depois de concluídos, não podem abrir portas devido à falta de recursos humanos".

O Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, preside à cerimónia de assinatura do contrato-programa entre o Ministério da Saúde e a Câmara de Sesimbra, que terá lugar às 12:30 de terça-feira, no Auditório Conde Ferreira.

Até ao fim do ano
Portugal vai ter até ao fim do ano mais 53 mil vacinas para a hepatite A, a juntar às cerca de 11 mil que ainda existem...

O anúncio foi feito em conferência de imprensa pelo diretor-geral da Saúde, Francisco George, que considerou que o país terá um ‘stock’ de vacinas que será suficiente e confortável para lidar com o atual surto da doença, que ocorre também em vários países europeus.

Estas 53 mil doses de vacinas chegarão de forma faseada até ao final do ano e juntam-se às 11 mil que há atualmente disponíveis.

Assim, Portugal fica com cerca de 64 mil vacinas, cerca do dobro do que é administrado geralmente num ano.

Havia no início do atual surto de hepatite A cerca de 12 mil vacinas, das quais foram administradas até agora cerca de 1.200.

Têm sido administradas desde abril a um ritmo médio de 48 por dia, sendo que 97% foram dadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, aquela que concentra maior número dos 242 casos da doença até hoje.

Cerca de 60% foram administradas a homens que têm sexo com homens, 38% a viajantes e 2% a contactos próximos (íntimos ou familiares) de doentes com hepatite A.

Para incentivar e reforçar a vacinação, as autoridades de saúde criaram uma unidade móvel (uma ambulância do INEM) que durante algumas noites e madrugadas procurou vacinar a população com maior risco (homens que fazem sexo oro-anal com homens).

Foram vacinadas na zona do Bairro Alto, nesta unidade móvel, 314 pessoas em cinco noites.

A responsável pelo Programa das Hepatites Virais da Direção-Geral da Saúde (DGS), Isabel Aldir, diz que no futuro próximo as autoridades querem continuar o reforço da vacinação, antes dos festivais de verão e de encontros da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) em Portugal e em Espanha.

Francisco George voltou a mostrar preocupação com estes encontros, indicando que até ao fim deste mês as autoridades vão preparar um “pacote de proteção” para prevenir a infeção a tempo dos festivais de verão.

Embora não tenha esclarecido em que consistirá esse “pacote de prevenção”, Francisco George indicou que conterá material informativo no que se refere à prevenção das hepatites A e B e de outras doenças sexualmente transmissíveis, bem como a medidas de higiene pessoal.

Sobre a progressão do surto, o diretor-geral mostrou-se otimista quanto à desaceleração dos casos.

No que respeita ao reforço das vacinas, Hélder Mota Filipe, do conselho diretivo da Autoridade do Medicamento (Infarmed), disse que as 53 mil doses são provenientes de laboratórios da Europa mas também da América do Norte.

O reforço das vacinas vai permitir alargar os critérios de administração aos viajantes, até porque a partir de junho as farmácias vão ter novamente à venda doses para compra direta aos utentes que necessitem e mediante receita médica.

Neste atual surto, para gerir o stock de vacinas, a DGS decidiu que os viajantes que quiserem ser vacinados terão de submeter, através do médico, um pedido às autoridades de saúde.

Dos 480 pedidos feitos até ao momento por viajantes que pretendiam levar a vacina, cerca de 40% foram recusados.

As vacinas, que estão agora a ser administradas de forma gratuita, dirigem-se sobretudo a homens que têm sexo com homens de forma desprotegida e podem ter comportamentos de risco e a contactos íntimos e familiares de doentes com hepatite A.

A hepatite A é, geralmente, benigna e a letalidade é inferior 0,6% dos casos. A gravidade da doença aumenta com a idade, a infeção não provoca cronicidade e dá imunidade para o resto da vida.

Calcula-se que em Portugal mais de 95% da população com mais de 55 anos esteja imune, dado que a doença chegou a ser frequente e começou a decair com a melhoria das condições sanitárias e socioeconómicas.

Comissão Europeia
Este medicamento previne as náuseas e vómitos tardios associados a quimioterapia moderadamente ou altamente emetogénica em...

Durante os ensaios clínicos de fase 3, mais de 50% dos doentes a quem foi administrado este tratamento manifestou um retrocesso nos efeitos secundários da quimioterapia.

Com mais de metade dos doentes tratados com quimioterapia emetogénica a manifestarem náuseas e vómitos, a aprovação desta substância dará aos médicos na Europa uma nova opção para ajudar a prevenir este grave efeito secundário. 

Desenvolvido nos EUA
Um novo dispositivo para colonoscopias usa uma cápsula robótica magnética com 18 milímetros comandada do exterior com um íman,...

"Não há dúvidas sobre o valor das colonoscopias para detetar o cancro do cólon, mas muitas pessoas evitam este procedimento por terem medo do exame, o desconforto ou o risco por causa da anestesia", afirmou o professor catedrático de medicina Keith Obstein, do centro médico da Universidade Vanderbilt, em Nashville, no estado do Tennessee.

Keith Obstein afirmou esperar que a cápsula, introduzida no intestino através do reto e depois comandada por um braço robótico equipado com um íman, possa ser usada de forma segura e eficaz para identificar e retirar lesões pré-cancerosas e tumores detetados nos exames.

Os investigadores testaram a cápsula, com diâmetro mais pequeno do que o dos endoscópios usados habitualmente nas colonoscopias, 30 vezes no intestino de um porco, verificando que permite fazer mais manobras do que os aparelhos existentes.

Obstein afirmou que a equipa vai fazer testes em humanos, que pretende começar no fim de 2018. Enquanto isso, vão continuar a trabalhar no braço robótico que guia a cápsula no percurso pelo intestino.

Direção-Geral da Saúde
Portugal tem até hoje 242 casos registados de hepatite A, num surto que começou no início do ano e afeta outros países europeus.

O balanço foi feito hoje pelo diretor-geral da Saúde, Francisco George, numa conferência de imprensa em Lisboa.

Segundo a responsável do Programa das Hepatites Virais da Direção-Geral da Saúde, 93 por cento dos casos ocorrem em homens e em 57 por cento confirmou-se contágio por via sexual.

Isabel Aldir adiantou ainda que a maioria das situações (quase 90 por cento) ocorre em pessoas dos 18 aos 50 anos, sobretudo em pessoas dos 18 aos 39 anos.

Instituto de Investigação e Inovação em Saúde
Heterogeneidade inter e intra-tumoral é um fenómeno bem conhecido que com a explosão da medicina personalizada se tornou um...

Segundo, Luis Alvarez, responsável pela OncoDNA em Portugal e no Brasil, “aqui analisamos a aplicação na rotina clínica de uma nova abordagem integrada que combina a análise de biópsia sólida (FFPE) e líquida (amostra de sangue) em pacientes com diferentes tipos de cancro metastático”.

A OncoDNA analisou 112 amostras de doentes metastáticos, com diferentes tipos de cancro, utilizando a solução OncoSTRAT&GO™ (OncoDNA SA, Gosselies, Bélgica) que permite i) sequenciamento de mais de 200 genes, identificação de 350 genes de fusão e avaliação do nível de expressão de dezenas de proteínas em biópsia sólida e ii) sequenciamento de mutações hotspot de um painel de 27 genes em biópsia líquida.

Assim, a OncoDNA focalizou a análise das variantes que podem ser detetadas em biópsias sólidas e líquidas. Observou-se uma concordância completa de 60,7% entre as variantes dos dois tipos de biópsias. As frequências das variantes alélicas concordantes e discordantes (VAFs) foram comparadas mostrando distribuições semelhantes, sem diferenças estatísticas significativas: valores médios de 7,8 / 9,4% (P = 0,58; teste de Mann-Whitney) e 34,9 / 25,7% (p = 0,08) , Teste de Mann-Whitney) em biópsia líquida e sólida, respetivamente.

Em conclusão, as variantes discordantes não podem ser atribuídas na sua totalidade à sensibilidade da análise e, consequentemente, devem estar associadas à heterogeneidade tumoral, baixa carga tumoral e/ou resposta ao tratamento. Segundo Luis Alvarez, “Os nossos resultados mostram a utilidade da combinação de biópsias sólidas e líquidas na prática clínica, proporcionando informação adicional em 39,3% dos casos (81,8 e 18,2% devido a variantes diferenciadas em biópsia sólida e líquida, respetivamente), resultando numa ampla caracterização do perfil molecular do tumor para uma melhor gestão da doença”.

Este estudo vai ser apresentado no 24th Porto Cancer Meeting, que se realiza nos dias 11 e 12 de maio no i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde e que será focado no tema “Liquid Biopsy: Bringing precisión medicine closer to oncology”.

“7 dias do coração”
E se, num só local pudesse realizar um Eletrocardiograma, um Rastreio para saber se tem Insuficiência Cardíaca, Fibrilhação...

Os factos são inquestionáveis! Vivemos mais anos, mas menos anos saudáveis! As doenças cardiovasculares continuam a ser a primeira causa de morte em Portugal, e no mundo, e a esperança média de vida saudável em Portugal é inferior à média da União Europeia, tendo diminuído cerca de 3 anos em 2014, relativamente ao ano anterior. O investimento na prevenção e promoção de estilos de vida saudáveis representam apenas 3% dos orçamentos anuais dos países desenvolvidos, comparativamente aos 97% gastos em tratamentos e cuidados de saúde (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).

É, também, indiscutível que uma avaliação global e precoce do risco cardiovascular, associada a estratégias de educação para a saúde, constitui um meio importante para a diminuição da morbilidade e mortalidade cardiovascular. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que, uma diminuição dos fatores de risco, pode reduzir a incidência da doença cardiovascular para menos de metade, a Carta Europeia para a Saúde do Coração, promovida inicialmente pela Sociedade Europeia de Cardiologia e a European Heart Network, coloca a problemática da doença cardiovascular nas primeiras linhas da agenda de trabalho de Governos, Organizações não-Governamentais e Sociedades Científicas, apontando no seu artigo 7º que: “o peso associado da doença cardiovascular estabelecida pode ser reduzido com um diagnóstico precoce, tratamento adequado da doença, reabilitação e prevenção, nomeadamente através do aconselhamento em prol de um estilo de vida mais adequado”.

A vantagem das ações preventivas são inquestionáveis. Importa, pois, implementá-las ativamente, já que contribuem, em simultâneo, para a melhoria da qualidade de vida das populações e redução dos gastos com a saúde. O desenvolvimento de estratégias de promoção de saúde e prevenção da doença, são cruciais e responsabilidade de todos os agentes da saúde e, por isso, o projeto “7 Dias do Coração” propõe-se a lutar contra a doença e contra a iliteracia tendo como lema: educar, sensibilizar e responsabilizar pela e para a saúde.

A ação “7 Dias do Coração” assume-se como um projeto inovador, que criou um modelo que pode ser replicado, de utilidade pública inequívoca, já que constitui um contributo efetivo para a promoção da saúde e prevenção das doenças cardiovasculares, através de educação e rastreio de fatores de risco cardiovasculares.

Desenvolvido pelo Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE (CHS), o projeto “7 Dias do Coração”, organizado anualmente desde 2011, ao longo de 7 dias, durante o mês de Maio, integra ações de educação para a saúde e rastreio de fatores de risco cardiovascular e de fibrilhação auricular, bem como ensino sobre sinais e sintomas de doenças cardíacas mais frequentes, e medidas a tomar em caso de alerta, com especial ênfase no enfarte agudo do miocárdio, sendo os principais objetivos:

- Promoção da educação para a saúde e rastreio de fatores de risco cardiovasculares;
- Avaliação do risco de diabetes e do risco cardiovascular a 10 anos;
- Promoção de medidas de estilo de vida saudável (alimentação, exercício físico);
- Rastreio da fibrilhação auricular (realização de ECG) e esclarecimento sobre hipocoagulação oral;
- Informação sobre a doença coronária (angina de peito e enfarte agudo do miocárdio) e a insuficiência cardíaca.

As ações destinam-se ao público em geral e aos funcionários do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE (CHS) e da Câmara Municipal de Setúbal, que é um dos parceiros do projeto, decorrendo, respetivamente, na Av. Luísa Todi em Setúbal, CHS e Quartel dos Bombeiros Sapadores de Setúbal.

Os participantes terão a oportunidade de visitar diferentes Stands, com diferentes propósitos. No Stand para o rastreio de fatores de risco cardiovasculares poder-se-á avaliar e abordar os diferentes fatores de risco como: A obesidade (através da avaliação do peso, altura e perímetro abdominal e cálculo do índice de massa corporal, ensino de medidas nutricionais corretas, distribuição de folhetos); O tabagismo (através da partilha de informação sobre os malefícios do tabaco, distribuição de folhetos informativos, realização de espirometrias); A hipertensão arterial (através da avaliação da tensão arterial, e partlha de informação relativa ao consumo de sal e outros fatores de risco associados à hipertensão arterial); a diabetes (por

meio da avaliação da glicemia e do risco de vir a ter diabetes tipo 2 nos próximos 10 anos, com base nos parâmetros avaliados e registados em ficha própria adaptada do Finnish Diabetes Risk Score (FINDRISC) e ensino de medidas preventivas) e Hipercolesterolemia (através do doseamento do colesterol total, relação dos valores elevados de colesterol com as doenças cardiovasculares, ensino de medidas nutricionais mais adequadas).

De resto existirão stands para a realização de Eletrocardiograma e Rastreio de Fibrilhação Auricular, Informação sobre a doença coronária e sinais de alerta para enfarte do miocárdio, Rastreio da insuficiência cardíaca e avaliação do risco cardiovascular a 10 anos e ainda realização de atividades físicas dinamizadas por elementos do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHS e da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa, bem como a avaliação da aptidão física e do equilíbrio de pessoas idosas (bateria de testes de Fullerton).

Este ano o projeto conta ainda com a participação da campanha “Eu Amo Viver” que se junta a esta iniciativa no dia 11 de maio, a partir das 11h, enfatizando a necessidade de divulgar a ferramenta que a Sociedade Portuguesa de Cardiologia desenvolveu e que está disponível para todos os Portugueses no endereço www.euamoviver.com.

Atividades planeadas:

06 de maio – Caminhada solidária (Serra da Arrábida) – População;

10, 11 e 12 de maio – Ação de educação para a saúde. Rastreio de fatores de risco cardiovascular, a realizar na placa central da Av. Luísa Todi, em Setúbal, dedicada à população.

17 de maio - Ação de educação para a saúde. Rastreio de fatores de risco cardiovasculares dedicada aos funcionários da Câmara Municipal de Setúbal.

24 de maio – Ação de educação para a saúde. Rastreio de fatores de risco cardiovascular dedicada aos funcionários do Hospital Ortopédico Sant´Iago do Outão.

A campanha “Eu Amo Viver” é uma campanha multimeios de Literacia e Educação para a Saúde Cardiovascular, promovida pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Tem o patrocínio platina da Novartis e Ouro da Medtronic. Juntamos, ainda, o apoio dos embaixadores: Gisela João, Marcantónio Del Carlo, Patrícia Bull, Nuno Delgado, Leonor Poeiras, José Carlos Malato, Afonso Vilela. www.euamoviver.com

Nações Unidas
Organizações internacionais estão a unir-se na luta contra doenças como a febre-amarela, o chikungunya, a dengue ou a malária,...

Esta nova aliança, que inclui o Centro Wilson e a ONU Meio Ambiente, entre outras, pretende lutar contra doenças transmitidas por mosquitos, que causam a cada ano 2,7 milhões de mortes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano registam-se 500 milhões de casos deste tipo de doenças.

Neste contexto, o Brasil apresentou 1.542 casos de febre-amarela (827 suspeitos e 715 confirmados), tendo registado 279 mortes (39 destas suspeitas e 240 confirmadas) entre 06 de janeiro e 27 de abril, de acordo com dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.

Os estados brasileiros mais atingidos pela febre-amarela são Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará e Tocantins.

A iniciativa das organizações internacionais, denominada “Alerta Global de Mosquitos”, está a unir milhares de cientistas e voluntários de todo o mundo para rastrear e controlar vírus transmitidos por mosquitos.

A aliança vai compartilhar abordagens de vigilância da propagação de mosquitos-chaves e os seus locais de reprodução, e medirá o valor da participação cidadã para apoiar a gestão dos riscos para a saúde.

Também vai partilhar conhecimento e experiência em programas de ciência cidadã na hora de vigiar mosquitos, mediante as últimas técnicas de identificação por ADN.

De acordo com a ONU Meio Ambiente, trata-se da primeira plataforma global dedicada a técnicas de ciência cidadã para vigiar as populações de mosquitos. O programa inclui as associações de ciência cidadã europeias, australianas, norte-americanas e do sudeste asiático.

A diretora de ciência da ONU Meio Ambiente, Jacqueline McGlade, explicou num comunicado que a “Alerta Global de Mosquitos oferecerá pela primeira vez uma plataforma compartilhada que permitirá a todos dividir observações e informações com cientistas, a fim de os ajudar a vigiar as tendências emergentes em tempo real”.

A iniciativa será apoiada por um consórcio de provedores de informação e dados, e será coordenada pela ‘Environment Live’, uma plataforma dinâmica de conhecimento da ONU desenhada para recolher, processar e dividir as melhores investigações mundiais nos campos de meio ambiente e ciência.

Criada e mantida pela ONU Meio Ambiente, a plataforma tem acesso aberto em tempo real ao público em geral.

Hospitais
A Administração Regional de Saúde do Norte anunciou hoje o investimento de “mais de 13 milhões de euros” em obras em hospitais...

Em comunicado divulgado hoje, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) explica que devem começar “ainda no decurso deste semestre” as obras de “beneficiação e ampliação” das unidades hospitalares de Santo António (Porto, Senhora da Oliveira (Guimarães); Chaves; Bragança; São Sebastião (Vila da Feira); Vila Nova de Gaia e Viana do Castelo.

De acordo com a ARS-N, “está igualmente prevista, dentro do mesmo período, a assinatura de vários contratos no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Integrados – Saúde Mental” e a conclusão da renovação do parque informático nos Cuidados de Saúde Primários, num investimento superior a 1,7 milhões de euros.

A ARS-N espera concluir a renovação do parque informático “até ao fim desta semana, com a instalação de mil novos computadores (no total são mais de 3.300)”.

Segundo a ARS-N, “brevemente” vão estar operacionais os rastreios através da teledermatologia em todos os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do distrito de Braga, em Vila Real, nos ACES Marão e Douro Sul (com o Hospital de Viseu) e nos ACES de Vila do Conde (com o Hospital Pedro Hispano).

A ARS-N recorda que a teledermatologia já é aplicada nos “ACES de referência da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste para o Centro Hospitalar do Porto, de todos os ACES de referência para o Centro Hospitalar de São João, e em Matosinhos, Guimarães e Viana do Castelo.

“O valor do investimento só em equipamento de imagem foi de, aproximadamente, 45 mil euros”, descreve a ARS-N.

Estudo
Perto de 90% dos inquiridos num estudo sobre literacia digital em saúde dizem utilizar com frequência a Internet para procurar...

O inquérito, que envolveu 3.500 utentes do Serviço Nacional da Saúde, foi desenvolvido pela “Comissão de Tecnologias de Informação em Saúde” do “Parlamento da Saúde”, composto por 60 pessoas, entre os 21 e os 40 anos, de origens geográficas e percursos curriculares variados, que tem como objetivo refletir sobre o futuro da saúde em Portugal e produzir recomendações

Em declarações, escreve o Sapo, a presidente da comissão e médica, Sofia Couto da Rocha, adiantou que o estudo visou “perceber como os doentes percecionam a literacia digital em saúde” e avaliar o seu grau de literacia neste domínio.

Os resultados do inquérito, que foi distribuído informaticamente e em papel em vários hospitais e continua disponível até 30 de junho, revelam que a realidade portuguesa nesta matéria vai ao encontro da europeia. “O público tem a noção que procura imenso na internet”, disse a médica, adiantando que 88% dos inquiridos a utilizam para procurar informação. Outros dados do estudo apontam que 60% procuram os sintomas da doença e o seu significado na internet, 46% usam as redes sociais para pesquisar informação sobre saúde e 23% só as usa ocasionalmente.

Apenas 20% acham a informação sobre saúde na Internet credível e, destes, só 6% avaliam-na como tão credível como a de um médico ou outro profissional de saúde, e 41,3% consideram-na ocasionalmente. Já metade dos participantes acha que “nem sempre a informação transmitida pelos médicos é percetível e esclarecedora”.

Há também muita pesquisa sobre tratamentos disponíveis (47%), informação sobre médicos e hospitais (43%) e prevenção de doenças (41%). Três em cada dez inquiridos dizem não tem por hábito verificar a qualidade dos ‘sites’ que consulta e 29% só o faz ocasionalmente.

Sofia Couto da Rocha salienta que “a credibilidade e a quantidade excessiva de informação” foram os principais problemas apontados por 78% e 38% dos participantes, respetivamente. Para a médica, estes resultados “são interessantes”, porque um dos problemas identificados na comissão foi as fontes de informação. “Há uma diversidade imensa de fontes de informação em saúde na internet, o famoso “Dr. Google, mas a verdade é que não há uma metodologia de certificação dessas fontes”, observou Sofia Couto da Rocha.

Traçando o perfil dos participantes, o estudo refere que 64,5% são mulheres, entre 30 e 60 anos, 80% tem estudos superiores e 94% usa a internet regularmente.

Os resultados do inquérito vão ser apresentados no sábado no plenário do Health Parliament, na Fundação Calouste Gulbenkian, onde a comissão vai apresentar algumas recomendações, como criar “uma metodologia de certificação” da informação na internet, como um selo de validade ou qualidade.

“Somente um terço dos inquiridos disse não conhecer o portal do SNS, o que não significa que o utilizem na sua globalidade”, disse a médica, defendendo que devia centralizar-se ”a informação que possa provir do Serviço Nacional da Saúde”.

Estudo
Investigadores norte-americanos descobriram a razão pela qual alguns tumores apresentam recidivas vários anos após a sua...

A investigação do Instituto de Investigação Scripps, nos Estados Unidos, descobriu que os tumores invasivos podem começar a espalhar-se mais cedo do que o imaginado.

Segundo o estudo, escreve o Sapo, as células tumorais entram no fluxo sanguíneo mesmo antes de o tumor primário ser detetado, formando tumores secundários minúsculos que só são identificáveis em exames complementares de diagnóstico numa fase posterior.

Os investigadores descobriram que as células tumorais que se espalham chegam ao fluxo sanguíneo através dos vasos sanguíneos que trespassam o tumor, desfazendo a teoria de que as células que formam metástases são oriundas da parte exterior do tumor invasivo.

Elena Deryugina, autora principal do estudo, adiantou que "o processo atual da disseminação das células cancerígenas através de vias hematógenas é um processo relativamente pouco estudado", lê-se numa nota do referido centro de investigação.

Para o estudo, a equipa analisou a formação de metástases a partir de linhas de células de fibrossarcomas e carcinomas humanos. A equipa descobriu que os tumores primários quando se encontram num estado inicial podem libertar células no sangue, independentemente da invasão do cancro para tecidos adjacentes.

Estudo
As crianças menores de dois anos que usam ecrãs táteis tendem a começar a falar mais tarde, segundo um estudo apresentado numa...

As crianças menores de dois anos que usam ecrãs táteis, de telemóveis e outros dispositivos, tendem a começar a falar mais tarde, segundo um estudo apresentado numa reunião sobre pediatria nos Estados Unidos.

O estudo, apresentado pelos investigadores na reunião da Sociedade Norte-americana de Pediatria e divulgado pela Academia Americana de Pediatria, incluiu 894 crianças entre os seis meses e os dois anos e foi feito entre 2011 e 2015.

Numa altura em que no mundo inteiro proliferam os “smartphones”, “tablets” e jogos eletrónicos com ecrãs sensíveis ao tato, há crianças que começam a usar esses dispositivos antes de falar, mas a investigação sugere que essas crianças correm um alto risco de atraso na fala, escreve o Observador.

Aos 18 meses, refere o estudo, 20 por cento das crianças usavam dispositivos de ecrã tátil em média 28 minutos por dia, segundo os pais.

Com base numa ferramenta para analisar atrasos na fala os investigadores concluíram que quanto mais tempo a criança usa o écran tátil mais provável é que tenha atrasos. Por cada aumento de 30 minutos à frente de um desses aparelhos de écran tátil o risco de atraso na fala aumenta 49 por cento, alertam.

A investigação, no entanto, não estabeleceu qualquer relação entre os ecrãs táteis e outros atrasos de comunicação, como interações sociais, linguagem corporal ou gestos.

“Embora as novas diretivas pediátricas sugiram que se limite o tempo de uso desses ecrãs nos bebés e crianças, o uso de ´smartphones´ e ´tablets´ por parte de crianças tornou-se muito comum. Este é o primeiro estudo a relatar uma ligação entre o uso dos aparelhos de ecrã tátil e um aumento de risco de atraso na fala expressiva”, disse Catherine Birken, investigadora e pediatra.

Os resultados do estudo, disse, apoiam uma recente recomendação da Sociedade Americana de Pediatria de se evitar a utilização de qualquer tipo de ecrã tátil por crianças com menos de 18 meses.

Em Viseu
No dia 3 de junho, a IPSS aTTitude promove no Pavilhão Cidade de Viseu um workshop sobre nutrição oncológica. A iniciativa tem...

“No decurso dos tratamentos e após cada “ciclo” de quimioterapia, entre outros sintomas, os doentes oncológicos habitualmente apresentam falta de apetite, enjoos, obstipação e mesmo repugnância por certos alimentos. O desconhecimento das bases de boa nutrição oncológica, associado aos recursos limitados neste campo, é revelador de um desespero adicional e de um sofrimento emocional que assola os doentes, familiares e amigos. Por esse motivo decidimos promover a realização de workshops a nível nacional sobre esta temática apoiados pelo Conselho Técnico-Científico da IPSS”, explica a Presidente Bibi Sattar Marques.

O ciclo de workshops decorre no âmbito do projeto “Nutrição Oncológica”, lançado em 2016, tenho por base um portal online (http://www.nutricaooncologica.org.pt/) e o livro “Receitas Deliciosas para Doentes Oncológicos em Tratamento”, composto por 87 deliciosas receitas de 15 conceituados chefs com estrela Michelin e os testemunhos das artistas Simone de Oliveira e Sara Tavares, ex. doentes oncológicas.

O workshop de Viseu será orientado pelo conselho técnico-científico da IPSS (oncologistas e nutricionistas) e terá como conteúdo programático previsto:

  • Conceitos base: explicação dos principais sintomas decorrentes dos tratamentos de quimioterapia;
  • Estratégias nutricionais para cada tipo de sintoma;
  • Suplementação nutricional no doente oncológico;
  • Exemplos práticos, com opções de refeições;
  • Show Cooking.

No final da formação, os participantes irão receber as apresentações e terão a possibilidade de adquirir o Livro – Receitas Deliciosas para Doentes Oncológicos em Tratamento, através de um donativo de 20 euros, compilando toda a informação apresentada na sessão.

A admissão no programa obriga a uma inscrição prévia dos participantes para o e-mail geral da aTTitude ([email protected]), até dia 20 de maio, e ao preenchimento de um questionário que servirá de base à avaliação posterior do impacto do projeto no final da formação.

Lançada no dia 10 de Maio
No dia 10 de maio é lançada oficialmente a nova Associação de Distribuidores Farmacêuticos – ADIFA, numa Sessão Solene que...

A Distribuição Farmacêutica integra um setor moderno, sustentado num constante investimento em capital humano e financeiro, que, aliado a uma progressiva evolução tecnológica dos seus processos, demonstra elevados níveis de eficiência e qualidade.

No entanto, ao longo dos últimos anos, os medicamentos foram sujeitos a reduções administrativas de preços, o que resultou numa redução do valor de mercado de aproximadamente 740 milhões de euros, desde 2008. O setor foi, ainda, afetado por diversas reduções de margens, tendo a margem de comercialização atribuída à distribuição grossista sido reduzida em cerca de 25%, quando comparada com a margem praticada em 2005.

Reconhecendo os relevantes e constantes desafios do setor da distribuição grossista full liner, a nível nacional e internacional, e conscientes da importância estratégica da existência de uma Associação robusta e representativa exclusivamente do setor da distribuição farmacêutica, surgiu a Associação de Distribuidores Farmacêuticos – ADIFA.

Sobre o nascimento desta Associação, Diogo Gouveia, Presidente da ADIFA, explica: “A ADIFA surgiu por inicitiva de seis empresas de distribuição por grosso de medicamentos, pretendendo posicionar-se como parceira de excelência das Autoridades e diversos stakeholders da saúde, para o desenvolvimento e consolidação dos projetos em curso, assim como para a discussão e negociação de novos projetos e desafios, acrescentando valor aos mesmos.

A título de exemplo, destaca-se que os associados pretendem, em conjunto com a Tutela e stakeholders, analisar a possibilidade de promover uma maior acessibilidade a determinados medicamentos, através da sua passagem do canal hospitalar para ambulatório, a participação dos distribuidores grossistas na logística do SNS, nomeadamente nos hospitais, acrescentando valor na gestão dos stocks e redução de custos operacionais e participar na decisão e governance do Sistema de Verificação de Medicamentos em Portugal, no âmbito da Diretiva dos Medicamentos Falsificados”.

Face ao atual panorama, a ADIFA pretende contribuir para a definição de uma estratégia a longo prazo para a saúde, perspetivando um desenvolvimento sustentado do setor, a valorização da cadeia de Distribuição Grossita Full liner, a construção de pontes de colaboração entre o setor privado e o Serviço Nacional de Saúde e o desenvolvimento e atualização das boas práticas de distribuição de medicamentos e produtos farmacêuticos.

“O abastecimento contínuo do mercado nacional, a disponibilização dos medicamentos certos, nos locais certos, ao tempo certo, o desenvolvimento da cadeia de distribuição, a implementação de elevadores padrões de segurança, eficiência e qualidade da cadeia logística, o fornecimento de serviços de valor acrescentado para o Sistema de Saúde e a promoção da saúde pública são os compromissos da ADIFA perante a população portuguesa”, conclui o Presidente da Associação.

A Sessão Pública de lançamento da ADIFA, no dia 10 de maio, no Pestana Palace Hotel, conta ainda com a participação de elementos da Comissão Parlamentar de Saúde, Líderes Parlamentares, Autoridades Reguladoras e Instituições e Associações do Setor Farmacêutico.

Operação Nariz Vermelho
As escolas que participam na 9ª. Edição da Geração Depositrão já recolheram mais de 254 toneladas de resíduos eletrónicos e...

Até ao momento, as escolas deste distrito Lisboa são responsáveis por mais de 17% do donativo que será atribuído no final do ano letivo e utilizado nas visitas dos Doutores Palhaços a 14 hospitais pediátricos, distribuídos pelo país.

A nível nacional, as escolas já encaminharam para reciclagem mais de 254 toneladas de resíduos como máquinas de lavar, frigoríficos, televisões, equipamentos de informática, pequenos domésticos, lâmpadas economizadoras ou pilhas/baterias portáteis, entre outros exemplos.

O top da tabela é liderado pelas escolas: EB23 Damião de Odemira (Beja), com mais de 9500kg; EB1 de Cabanas de Tavira (Faro) e EB1 de Loução–Venade (Viana do Castelo) que ultrapassaram os 7000kg; EBI/S Cardeal Costa Nunes (Região Autónoma dos Açores) que somou mais de 6600kg; e EB23 João Franco (Castelo Branco), que reuniu cerca de 5800kg.

Com mais uma fase de recolhas prevista para o final do ano letivo, o balanço nacional dos dois períodos anteriores é bastante positivo, já que reflete um crescimento de 42%.

As escolas e entidades Geração Depositrão firmam o seu compromisso com o ambiente e a sociedade, assegurando o tratamento das substâncias nocivas que compõem estes resíduos e a obtenção de matérias-primas através da sua reciclagem, ao mesmo tempo que contribuem para o trabalho da Operação Nariz Vermelho. 

Atualmente, participam cerca de 900 escolas e entidades parceiras, o que corresponde ao envolvimento de mais de 420 mil alunos e 44 mil professores nesta missão.

Esta campanha da ERP Portugal é implementada em parceria com a ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa), através do Programa Eco-Escolas, e conta com o apoio das marcas LG, Orima, Pingo Doce, Science4You e Worten.

Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular
Pernas pesadas e inchadas são sintomas que muitas mulheres (e homens) menosprezam. No entanto, podem ser sinal de Doença Venosa...

Para chegar à população, a campanha conta com um vídeo que sensibiliza para os sinais que as pernas apresentam no dia-a-dia, tendo, ainda, comunicação em exterior e presença nos meios digitais. Esta é a terceira vaga da campanha de sensibilização, após a Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular ter levado a cabo a “Alerta Doença Venosa” em 2015 e 2016.

“A necessidade deste alerta foi algo que sempre identificámos e que se tornou notório com os dados do primeiro inquérito sobre Doença Venosa, que levámos a cabo no âmbito do primeiro ano de campanha, em 2015”, explica o presidente da SPACV, Daniel Menezes. O inquérito incluiu 1790 participantes, que foram avaliados por uma equipa constituída por Cirurgiões Vasculares e Enfermeiros. 97% dos inquiridos revelaram que sofrem de Doença Venosa Crónica há vários anos, mas cerca de metade (53%) nunca realizou tratamento dirigido à doença.

“Diagnosticar precocemente e tratar de forma adequada é, portanto, imperativo, já que a Doença Venosa Crónica pode evoluir para complicações mais graves quando a patologia não é tratada de forma correta”, considera Daniel Menezes.

Alguns dos sintomas passam por cansaço, pernas pesadas, inchadas e/ou doridas. Estima-se que, em Portugal, cerca de dois milhões de mulheres portuguesas com mais de 30 anos sofram desta patologia e uma grande parte da população desconhece até os principais sintomas e sinais da doença venosa, que é crónica e evolutiva.

Liga Portuguesa Contra o Cancro
A campanha “Heróis do Sol Saudável” da Liga Portuguesa Contra o Cancro regressa hoje às escolas de todo o país para...

O projeto, que conta com o apoio da Direção-Geral de Educação, arranca hoje na Escola Básica Adriano Correia de Oliveira, em Lisboa, e seguirá para as escolas do 1.º ciclo do ensino básico, públicas e privadas, de todo o país.

“Depois de quatro anos de sucesso desta iniciativa, pretende-se que as crianças sejam os grandes embaixadores desta causa da proteção solar e que sejam os verdadeiros ‘Heróis do Sol Saudável’, refere a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).

Em declarações, o presidente da LPCC, Vítor Veloso, explicou que o projeto “tem como intenção fazer compreender que o sol é necessário para a saúde, mas tem perigos” que é preciso prevenir.

“A prevenção primária tem de ser repetida vezes sem conta”, defendeu o oncologista, adiantando que esta iniciativa, dirigida este ano a crianças dos oito aos 12 anos, pretende sensibilizar os mais pequenos para os cuidados que devem ter para evitar situações de perigo.

Vamos “lembrar-lhes que devem andar de t-shirt, usar boné, óculos escuros”, e que devem colocar protetor solar, com fator entre 30 a 50, várias vezes durante o período de exposição ao sol.

Dados divulgados pela LPCC referem que 53% dos portugueses só aplicam protetor quando sentem a pele a queimar e 40% não renovam a aplicação.

A este propósito, Vítor Veloso alertou que “o protetor não serve para o dia inteiro”, devendo “ser renovado pelo menos de duas ou de três em três horas”.

Lembrou ainda os perigos que a exposição solar representa para as crianças, advertindo que estas não estão livres de ter cancro de pele, tendo sido já detetados alguns casos.

“Quanto mais clara e sardenta a criança for” maior é o risco, porque estas crianças “tem um fotótipo muito sensível”, devendo por isso ser reduzida ao mínimo a sua exposição ao sol.

“Não se pode esquecer que as crianças até aos três anos não devem ser expostas à luz solar”, principalmente “nas horas mais perigosas”, entre as 11:30 às 15:30, disse Vítor Veloso.

Recordou ainda que “o efeito do sol não passa de um ano para o outro: É cumulativo” e no caso de um escaldão a situação “agrava-se muito mais”.

O presidente da organização salientou que a adoção de comportamentos responsáveis “poderão evitar os 10 mil novos casos de cancro da pele que todos anos aparecem e que são uma preocupação”.

Pela primeira vez, o projeto, realizado em parceria com a Garnier Ambre Solaire, terá uma semana dedicada ao sol saudável, com a realização de um ‘roadshow’ nacional com várias ações educativas, que pretendem alertar crianças e, através delas, professores e educadores para os perigos da exposição solar.

Estudo
Ver filmes pode ser uma boa alternativa à anestesia geral em crianças com cancro sujeitas a sessões de radioterapia, conclui um...

Segundo o estudo, as crianças podem ser poupadas a dezenas de doses de anestesia geral se assistirem a um filme de que gostam projetado no interior da máquina de radioterapia enquanto fazem o tratamento.

O trabalho, que partiu de uma pequena amostra, foi coordenado por Cátia Águas, radioterapeuta e dosimetrista (que prepara materiais e equipamentos para exames de radioterapia) das Clínicas Universitárias de São Lucas, em Bruxelas.

A especialista apresentou o estudo numa conferência da Sociedade Europeia de Radioterapia e Oncologia, em Viena, Áustria.

De acordo com Cátia Águas, citada num comunicado pela Sociedade Europeia de Radioterapia e Oncologia, o uso de vídeos em vez da anestesia geral é menos traumático para as crianças e as suas famílias, e torna cada sessão de tratamento mais rápida e rentável.

A anestesia geral tem sido a solução utilizada pelos médicos para manter as crianças quietas durante as sessões de radioterapia, um tipo de terapêutica direcionada contra o tumor com grande precisão, nomeadamente em cancros da cabeça, dos ossos e de tecidos moles, e que requer, para ser bem-sucedida, ausência de movimentos.

Uma vez que os tratamentos, normalmente diários, podem prolongar-se por um mês ou mês e meio, isso significa, segundo Cátia Águas, que as crianças têm de se submeter a várias doses de anestesia geral semanais e estar sem comer seis horas antes de cada sessão de tratamento.

O estudo em causa abrangeu 12 crianças, entre 1 ano e meio e 6 anos, com metade delas a ser tratada antes do projetor de vídeo ser instalado, em 2014. A outra metade foi tratada depois de o projetor estar a funcionar.

Antes de os vídeos estarem disponíveis, a anestesia geral era necessária em 83 por cento dos tratamentos. A percentagem caiu para os 33 por cento quando as crianças passaram a poder ver um filme à sua escolha.

Além de evitar alguns dos riscos associados à anestesia geral, a experiência revelou que cada sessão de radioterapia passou a demorar 15 a 20 minutos, em vez de uma ou mais horas, em parte porque não só as crianças ficaram mais colaborativas, pois sabem que vão ver um filme que apreciam, mas também deixaram de ser necessários os preparativos que uma anestesia geral exige.

Desde que Cátia Águas começou a projetar filmes nas sessões de radioterapia, as crianças passaram a estar mais relaxadas e menos ansiosas.

A radioterapeuta pretende alargar o método a doentes adultos ou que sofram de claustrofobia e de ansiedade.

Instituto Ricardo Jorge
Mais de uma dezena de trabalhos de investigação desenvolvidos por jovens em áreas como cancro, qualidade do ar ou vacinação...

A iniciativa, que vai na segunda edição, prevê a apresentação de 16 comunicações orais agrupadas em quatro blocos: resposta a stresses e evolução adaptativa; causas e mecanismos das doenças; epidemiologia e biomonitorização de base populacional; e tecnologias da saúde, disse fonte do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Estas comunicações, selecionadas de um total de 68, vão abordar e debater temas tão diversos quanto o efeito do frio extremo na saúde humana, a base molecular do desenvolvimento do cancro colorretal, a qualidade do ar interior nos lares de idosos ou a efetividade da vacinação antigripal, acrescentou.

Em paralelo, estará patente uma exposição de cerca de meia centena de comunicações sob a forma de poster.

“Vamos assistir à apresentação de comunicações relatando os resultados mais relevantes obtidos por jovens investigadores do Instituto Ricardo Jorge, em 2015-2017, com particular interesse em abordagens interdisciplinares atravessando as áreas temáticas do Instituto Ricardo Jorge e além”, explica João Lavinha, coordenador da Unidade de Investigação do Departamento de Genética Humana e membro da comissão organizadora.

O Dia do Jovem Investigador visa proporcionar a todos os interessados o contacto direto com a produção científica e tecnológica dos investigadores do INSA, com menos de 35 anos.

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