Redes sociais
Rede social alega que a prática faz parte da sua política contra o uso de drogas. A organização Women on Waves diz que acesso à...

A organização não governamental Women on Web, que partilha informação científica e contactos entre mulheres que vivem em países onde o acesso ao aborto é proibido e médicos que fornecem pílulas abortivas, viu a sua página no Facebook desaparecer.

A organização sedeada em Amesterdão tem ligações à Women on Waves. Na conta do Facebook desta ONG lê-se que a Women on Web "oferece informação crucial a milhares de mulheres em todo o mundo" e que, além de notícias e informação científica, já deu resposta a mais de meio milhão de emails de mulheres que procuravam informações de saúde. "Aguardamos que o Facebook volte atrás o quanto antes porque o acesso à informação é um direito humano", lê-se ainda.

A Women on Waves ficou famosa em Portugal em 2004, quando um barco (que ficou conhecido como o barco do aborto) foi proibido de entrar em águas portuguesas por ordem de Paulo Portas, então ministro da Defesa. Esta ação veio a valer a condenação do país, em 2009, pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

Medicina Reprodutiva
Os especialistas recomendam não esperar: quanto maior a idade, maiores os problemas.

Existe atualmente uma tendência crescente em adiar a maternidade que exige aos profissionais da procriação medicamente assistida adaptar-se a esta realidade. Nestes casos, a vitrificação de ovócitos é a técnica mais habitual quando se adia a gravidez, seja por motivos sociais, seja por problemas oncológicos. Mas a idade em que se decide vitrificar também influi.

A mulher nasce com cerca de um milhão de ovócitos, que se vão reduzindo antes da puberdade, até aos 400.000 aproximadamente. Dos quais vai gastanto quase 1.000 em cada ciclo menstrual. “Portanto, a partir dos 35 anos, esta reserva ovárica já se encontra perto dos 10 % do total e a qualidade dos óvulos piora. Deparamo-nos com o facto de uma mulher de 40 anos ter poucos ovócitos para engravidar sem falhas reprodutivas ou cromossómicas. Os investigadores da Universidade de St. Andrews precisam em 3% a reserva ovárica destas mulheres”, assegura o professor José Remohí, copresidente y fundador do IVI, durante as sessões do 7th International IVI Congress. “As contas não falham, nós os ginecologistas temos bem claro que a fertilidade da mulher não é infinita. São as mulheres que devem ter esta consciência. Podem existir gravidezes espontâneas, sim, mas são muito pouco prováveis e além disso com muitos riscos, enfatiza o doutor.

Guardar a maternidade

A vitrificação nasceu como uma esperança para as mulheres que iriam submeter-se a tratamentos oncológicos ou a uma cirurgia de ovários, e hoje a maioria das mulheres que recorre a esta técnica fá-lo por motivos sociais. O método consiste numa “congelação” ultrarrápida que permite preservar o óvulo em ótimas condições para ser usada quando uma mulher quiser. A técnica aplicada pelos especialistas do IVI, faz com que a taxa de sobrevivência destes ovócitos seja de 90 %.

“A vitrificação é um método simples que revolucionou a criobiologia e se converte na chave de muitas outras técnicas nas nossas clínicas. Oferece uma taxa de sucesso elevada e um custo acessível. É uma decisão com muitas mais vantagens que inconvenientes. Se analisarmos o objetivo final (manter quase intactas as possibilidades de ser mãe) é altamente recomendável. É uma esperança e uma porta aberta ao controle da mulher sobre o seu tempo, o seu corpo e o seu desejo, ou não, de ser mãe. É o primeiro passo para autonomia reprodutiva feminina”, explica o Dr. Juan Antonio García-Velasco, diretor do IVI Madrid e orador no 7th International IVI Congress.

Final dos 20 princípios dos 30: idade chave

A idade é chave para os tratamentos de procriação medicamente assistida. Converteu-se no fator principal de todos os problemas que apresentam as mulheres e/ou casais que não conseguem engravidar. “O adiar da maternidade é uma realidade. Que as mulheres se encontrem no seu melhor momento social, emocional, psicológico e económico no final dos 30 anos, é outra. Isso a biologia não sabe. Continua a fazer as coisas como sempre fez, e não para nos dizer que a idade ótima para ter filhos é outra. Dai recomendarmos preservar a fertilidade, através da vitrificação de ovócitos, quando estes se encontrem, neste momento ótimo. É como um seguro de tranquilidade para as mulheres”, reforça o professor José Remohí.

Embora seja verdade que é possível vitrificar ovócitos em pacientes maiores de 35 anos, as mulheres devem ser conscientes que quanto mais cedo considerem a opção de vitrificar ovócitos, mais possibilidades terão de concretizar o desejo reprodutivo no futuro. “Hoje em dia, no IVI dispomos de programas de criopreservação muito eficazes e seguros. Mas a idade é chave. Preservar entre os 25 e os 35 anos é o ótimo. Enquanto a sobrevivência do ovócito é semelhante, as taxas de sucesso da gravidez diminuem quando os óvulos foram vitrificados numa idade mais avançada, tal como ocorre com os óvulos a fresco”, explica a Dra. Ana Cobo, diretora da Unidade de Criopreservação do IVI Valência, e autora da palestra “Factors impacting the success of elective fertily preservation” durante o Congresso.

Preservação da fertilidade em pacientes oncológicos infantis  

Apesar de se recorrer maioritariamente à preservação do potencial reprodutivo por motivos sociais, salientamos que a vitrificação para preservar a fertilidade tem origem em ajudar os pacientes em manter a possibilidade de serem pais e mães depois de superarem o processo oncológico. Neste sentido, o 7th International IVI Congress serviu para apresentar os últimos avanços em pacientes oncológicos infantis, quando ainda não chegaram à idade fértil. Vinculados à taxa de sobrevivência, a comunidade cientifica trabalha para evitar ou diminuir os efeitos secundários dos tratamentos oncológicos no futuro desses pacientes. Nos casos estudados até ao momento apresentam maior taxa e sucesso nas raparigas do que nos rapazes. “Para este perfil, a técnica mais usada é a congelação do tecido ovárico. Já se conseguiram nascimentos em mães que tiveram cancro na sua etapa infantil e preservaram a fertilidade”, conclui Dr. Juan Antonio García Velasco.

 

Saúde Periodontal
A doença periodontal afeta cerca de 35% da população mundial atingindo, de acordo com a Organização

As doenças periodontais são doenças “silenciosas”, uma vez que no início do seu desenvolvimento não costumam provocar dor,  e que afetam os tecidos que estão à volta do dente. Gengivite e Periodontite distinguem-se quanto à região afetada pela infeção. “Na gengivite só está afetada a gengiva que fica inflamada pela presença de bactérias, pelo contrário na periodontite o osso que está a suportar o dente também é afetado e diminui”, explica Susana Noronha, presidente da Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes (SPPI)

“A presença de placa bacteriana no espaço entre a gengiva e o dente é a causa da gengivite. Na periodontite, além de bactérias é fundamental que a pessoa tenha tendência para a doença”, acrescenta a especialista.

Sangramento das gengivas, não só durante a escovagem mas também o que surge de forma espontânea, é um dos sintomas iniciais da doença. Mau sabor, mau hálito, retração gengival – “os dentes ficam mais compridos e com espaços entre eles” -, dentes a abanar e/ou hipersensibilidade ao frio são alguns dos sinais que também lhe estão associados.

“Os fatores de risco comprovados para a periodontite são, além de uma inadequada eliminação das bactérias, o tabaco e a diabetes mal controlada”, afirma Susana Noronha explicando que esta, ao contrário do que muitas vezes se pensa, não se trata de uma doença genética. “No entanto, as características genéticas influenciam a tendência que a pessoa tem para passar de gengivite a periodontite”, esclarece.

Atingido um número considerável de pessoas, é importante refletir sobre a patologia e suas complicações. Não só a doença periodontal constitui um problema em si mesmo, afetando quatro em cada cinco pessoas com mais de 35 anos, como também está comprovada a evidência de relação entre periodontite e outras patologia como a diabetes ou outras doenças crónicas não transmissíveis.

“As complicações podem ser locais, podendo-se chegar a perder o dente, e sistémicas através da relação com doenças que afetam outros órgãos, como por exemplo as doenças cardiovasculares”, diz a presidente SPPI.

“A presença de bactérias leva a que, por um lado, algumas passem para a corrente sanguínea e, por outro, as substâncias produzidas pelas bactérias e pelo processo inflamatório tenham influência nos diferentes órgãos. A periodontite não tratada por influenciar o controlo da diabetes e aumentar o risco para sofrer de doenças cardiovasculares”, justifica.


Doença pode resultar na destruição irreversível do osso e ligamento que suporta os dentes

Prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado

De acordo com Susana Noronha, o principal aspecto que compromete a saúde oral é “não apostar na prevenção”. “As principais doenças que os médicos dentistas tratam – doenças periodontais e cáries – são provocadas por bactérias na placa bacteriana. A sua eliminação diária e o controlo profissional periódico são essenciais para assegurar a saúde oral”, refere.

O controlo de placa bacteriana, com escovagem e utilização do fio dentário duas vezes ao dia, associado a consultas com o médico dentista duas vezes por ano, são as principais recomendações dos especialistas.

No entanto, quando a doença já está instalada há que recorrer ao tratamento adequado.

“Em primeiro lugar é fundamental explicar a doença. Só um doente esclarecido pode participar ativamente no seu tratamento, o que é essencial para os resultados. Adicionalmente, devem ser ensinadas as técnicas adequadas e eficazes para eliminar as bactérias, não só através da escovagem como também do uso do fio dentário ou escovilhões”, começa por explicar Susana Noronha.

“Em simultâneo deverá ser realizada a eliminação profissional de placa bacteriana e tártaro, através de um procedimento chamado destartarização e alisamento radicular”, acrescenta referindo que a manutenção, com consultas regulares de controlo, é fundamental para manter os resultados alcançados com o tratamento.

Nos casos em que a periodontite está mais avançada, ou seja “em que o espaço entre a gengiva e o dente é mais profundo”, pode estar indicada a cirurgia periodontal.

“Este procedimento implica levantar a gengiva e expor a superfície da raíz para ter acesso a limpar. Em alguns casos está indicado usar técnicas e materiais para regenerar o osso que se perdeu”, explica.

Dia Europeu da Saúde Periodontal

Organizado pela Federação Europeia da Periodontologia, o Dia Europeu da Saúde Periodontal, que se assinala hoje,  foi criado com o objetivo de lembrar o público que a saúde periodontal é uma forma eficaz e pouco dispendiosa de melhorar a saúde oral, a saúde geral e a saúde pública.

“A Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes (SPPI), como membro de Federação Europeia de Periodontologia (EFP), associou-se à promoção e divulgação de uma campanha internacional de consciencialização centrada no tema «Todos juntos vamos combater a doença periodontal». O conhecimento atual das características da doença periodontal, nomeadamente a prevalência crescente, a natureza crónica, as possíveis complicações e a interrelação com outras doenças como diabetes, reforça a importância da sensibilização, como meio de alerta para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado”, refere a especialista.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Papa
Os serviços de apoio à saúde em Fátima atenderam até hoje de manhã 378 pessoas, a maioria peregrinos e com situações de simples...

Em declarações à agência Lusa, Rui Esteves indicou que no âmbito da operação de proteção e socorro montada para a visita do papa Francisco a Fátima, os vários serviços de saúde – postos médicos do INEM e da Cruz Vermelha Portuguesa e Bombeiros – atenderam, até às 09:00 de hoje, 378 pessoas.

“Todos foram avaliados e as situações resolvidas. Tratou-se de situações simples, algumas relacionadas com o cansaço dos peregrinos, entorses ou dores nos pés causadas pelos longos percursos”, adiantou.

Segundo Rui Esteves, quatro pessoas foram transferidas para o hospital para receberem cuidados mais diferenciados.

No terreno, estão 668 operacionais, apoiados em 625 veículos, que asseguram o cumprimento da fase dois do planeamento para as comemorações do Centenário das Aparições, que contam com a presença do papa Francisco, que chega a Fátima às 17:35.

De acordo com Rui Esteves, não há registo de qualquer situação excecional e tudo está a decorrer de acordo com o expectável.

No recinto do Santuário são já centenas as pessoas que assistem às várias celebrações religiosas na Capelinha das Aparições, munidas de chapéus para se protegerem contra a chuva que tem marcado estas celebrações.

Investigação
De acordo com um novo estudo, o método de deixar o bebé chorar até adormecer não é prejudicial nem causa traumas.

Para os novos pais, as noites mal dormidas e a dificuldade em adormecer o bebé, faz com que procurem todos os métodos que possam ser eficazes nesta tarefa.

Um dos métodos que muito tem dado que falar, quer entre comunidades de pais quer na ciência, é deixar o bebé a chorar até adormecer. Há quem considere cruel, mas a ciência vem agora dizer que não.

Um estudo australiano garante que o método não só é eficaz como não causa stress nem problemas psicológicos nos bebés.

Investigadores reuniram 43 pares de pais com a mesma queixa: os seus bebés, com idades entre os 6 e os 16 meses, tinham dificuldade em adormecer. Dividiram-nos em dois grupos.

A um dos grupos foi feita a intervenção com o método mais polémico. Aos outros dois grupos foram ensinadas diferentes estratégias, tais como:

1. Deixar o bebé chorar até adormecer. Os pais saiam do quarto um minuto após colocarem o filho para dormir e gradualmente foram prolongando o tempo de espera - dois minutos, depois quatro e no fim seis minutos, antes de entrarem no quarto para confortarem o bebé.

2. Rotina de sono. Aqui foi pedido aos pais que colocassem o bebé a dormir próximo da hora a que costumava adormecer. Em seguida, e gradualmente, todas as noites foi pedido que os pais colocassem o bebé a dormir uma hora antes. Os pais podiam ficar no quarto até o bebé adormecer.

Três meses depois, os investigadores observaram que os bebés que ficavam a chorar até adormecer, adormeciam 15 minutos mais depressa do que os outros. E os bebés que alteraram a sua hora de sono uma hora, adormeciam 12 minutos mais depressa.

Apesar dos dois métodos serem eficazes, os que choravam até adormecer dormiam mais horas e acordavam menos durante a noite.

Um ano depois, os investigadores observaram também que os bebés não pareciam estar mais apegados aos pais, e os pais também não reportaram problemas de comportamento.

 

Estudo
O olfato humano é tradicionalmente considerado muito inferior ao da maioria dos animais, uma ideia que um neurocientista de uma...

John McGann, professor associado no departamento de Psicologia da Escola de Artes e Ciências da Universidade Rutgers considera, num artigo que será publicado na sexta-feira na revista Science, que “o sentido do olfato dos seres humanos é tão bom quanto em outros mamíferos, como cães e roedores”, considerados alguns dos animais com melhor olfato.

O neurocientista estuda o sistema olfativo há 14 anos e passou parte de 2016 a examinar as investigações existentes nesta área, incluindo dados e escritos históricos que “criaram a ideia errada” de que o sentido olfativo dos humanos seria inferior devido ao tamanho do bolbo olfativo (sede das impressões olfativas no cérebro).

A verdade sobre o cheiro — explica John McGann — é que “o bolbo olfativo humano, que envia sinais para outras áreas do cérebro humano para ajudar a identificar odores, é muito grande e semelhante em número de neurónios ao de outros mamíferos.

Os neurónios recetores do olfato trabalham no nariz, fazendo um contacto físico com as moléculas que compõe o odor, enviando de volta a informação para essa região do cérebro.

Os humanos podem detetar talvez um bilião de odores diferentes, no entanto “a sabedoria popular e os livros de psicologia introdutória” insistem na ideia de que os humanos só identificam 10.000 odores diferentes, considera o investigador.

“Tornou-se uma crença cultural enraizada a ideia de que como seres racionais não podemos ser dominados por um sentido como o olfato. O olfato ficou ligado a tendências animalescas”, refere o neurocientista.

O nosso sentido do olfato desempenha um papel importante e às vezes inconsciente, em como percebemos e interagimos com os outros, selecionamos um parceiro e nos ajuda a decidir o que gostamos de comer. Quando se trata de lidar com experiências traumáticas, o cheiro pode ativar um distúrbio de ‘stress’ pós-traumático.

“Nós podemos detetar e diferenciar uma gama extraordinária de odores, somos mais sensíveis do que roedores e cães para alguns odores, somos capazes de seguir o rasto dos odores, e os nossos estados comportamentais e afetivos são influenciados pelo nosso olfato”, disse o neurocientista.

“Os cães podem ser melhores do que humanos a diferenciar as urinas numa boca-de-incêndio e os seres humanos podem ser melhores do que os cães a discriminar os odores de um bom vinho, mas são poucas as comparações que têm suporte experimental real”, acrescentou.

John McGann lembra que “há estudos que ligam a perda do sentido do olfato ao início de problemas de memória e de doenças degenerativas como Alzheimer e Parkinson”, para defender que dar mais atenção ao olfato, até como indicador médico, é um caminho que deve ser seguido.

Coimbra
Uma cirurgia inovadora de extração de hérnia, com técnica “minimamente invasiva, guiada por navegação”, foi efetuada ontem,...

“Foi realizada, no Spine Center, em Coimbra, uma extração de uma hérnia discal por via extra foraminal guiada por navegação”, anunciou o estabelecimento.

A nova técnica permite “retirar a hérnia discal que comprimia a raiz nervosa de um doente, por via minimamente invasiva guiada por navegação”, sublinha o Centro.

“Nunca antes realizado” no nosso país, o método permite fazer “uma incisão de reduzidíssimas dimensões, localizar perfeitamente o nível e fazer uma progressão até à hérnia por fora da coluna entrando pelo ‘foramen’ [orifício], afastando as estruturas nervosas e retirando a hérnia de disco”, acrescenta.

“Com esta técnica não há sequer necessidade de entrarmos dentro do canal vertebral, dado que é uma abordagem diferente da coluna vertebral feita por via postero-lateral”, salienta Luís Teixeira, cirurgião que conduziu o processo.

A cirurgia, que assegura “alto rigor e elevada segurança”, além de não deixar “fibrose dentro do canal”, não necessita de manipulação das “estruturas nervosas que existem dentro do canal vertebral”, sendo, por isso “vantajosa”, destaca o especialista, citado pelo Spine Center.

“Estamos a falar de um paciente poder ter alta em menos de 24 horas após a cirurgia e recuperar toda a sua atividade profissional em menos de um mês”, conclui Luís Teixeira.

O Spine Center estuda e trata “diversas patologias da coluna vertebral”.

Zika
O Governo brasileiro declarou ontem o fim do estado de emergência sanitária decretada em novembro de 2015 devido ao aumento do...

Na base desta decisão está a descida do número de casos desde os primeiros meses do ano e o facto de, apesar de as consequências que tem para a saúde pública, a epidemia já não ser uma “situação inesperada ou fora do comum”, justificaram as autoridades de saúde brasileiras.

O Ministério da Saúde do Brasil considerou num comunicado que o país “já não cumpre os requisitos exigidos para manter o estado de emergência” sanitária, como sejam o impacto da epidemia na saúde pública ser inesperado, fora do comum ou com um risco de propagação internacional.

O Brasil foi um dos países mais afetados em todo o mundo pela propagação do vírus Zika e pelo aumento do número de casos de bebés que nasceram com microcefalias ou outras anomalias causadas pelo vírus, depois de a progenitora ter sido contagiada.

O último boletim epidemiológico divulgado, que se reporta ao período entre 01 de janeiro e 15 de abril, aponta para a ocorrência de 7.911 casos suspeitos em todo o país, número que é 95,4% inferior ao verificado em período homólogo de 2016, quando se verificaram 170.535 casos.

Relativamente às microcefalias, foram registados no mesmo período deste ano 230 novos casos, entre 2.837 casos suspeitos, número que é considerado pequeno tomando como comparação o total de 2.653 casos confirmados e 13.490 suspeitos desde que a emergência foi declarada.

Desde que o estado de emergência foi declarado até ao final de 2016, foram confirmados 2.205 casos de bebés com microcefalia, entre 10.000 suspeitas, assim como 259 fetos ou recém-nascidos mortos por microcefalia contraída por causa do vírus Zika.

O estado de emergência foi declarado assim que as autoridades estabeleceram a relação direta entre o contágio pelo vírus Zika em mulheres grávidas e um forte aumento do número de casos de bebés nascidos com microcefalia e outras anomalias.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) também declarou o estado de emergência sanitária a nível internacional em fevereiro de 2016, devido à rápida propagação do vírus, mas já o tinha levantado em novembro passado.

Assembleia da República
A Assembleia da República elegeu ontem, por larga maioria, os elementos que integravam as listas para os seus órgãos externos...

No Conselho Superior dos Tribunais Administrativos (CSTA), com 116 votos a favor, 77 em branco e nove nulos, num total de 202 deputados participantes, ficaram como membros efetivos Pedro da Costa Gonçalves, Ana Freitas Martins, João Taborda da Gama e Ricardo de Amaral Rodrigues.

Os suplentes são Fernando Lopes Martins, Carlos Fernandes Pinto, Marta Portocarrero de Carvalho e José Manuel de Almeida Mesquita.

Para o Conselho Nacional de Saúde (CNS), com 171 votos favoráveis, 28 "brancos" e três "nulos", ficaram membros efetivos representantes da Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger (APSA), da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, da Federação Portuguesa das Associações de Famílias de Pessoas Com Experiência de Doença Mental (FAMILIARMENTE), do Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT), da Liga Portuguesa Contra o Cancro e do Movimento de Utentes de Serviços Públicos (MUSP).

Tratamentos de bem-estar
A clínica Reviv Lisbon manifestou-se disponível para colaborar com a Ordem dos Médicos e "prestar toda a informação...

Esta posição da Reviv Lisbon consta de um comunicado e foi tomada na sequência da notícia de que a Ordem dos Médicos (OM) vai investigar a atividade da clínica, que abriu recentemente em Lisboa e que vende tratamentos com injeções de vitaminas e nutrientes.

A confirmação da investigação foi feita pelo bastonário da Ordem dos Médicos, que quer averiguar que tipo de serviços fornece a empresa.

No comunicado, a Reviv Lisbon diz ser 'franchise' da Reviv Global, estar licenciada em Portugal pelo Infarmed e pela Entidade Reguladora da Saúde e que os seus produtos e terapias de bem-estar são "seguros e administrados por profissionais qualificados após triagem, avaliação e decisão médica".

A Reviv Lisbon esclareceu também que lhe foi atribuída em 02 de fevereiro deste ano licença para operar na área da "medicina geral e familiar" e que da documentação que autoriza a sua atividade constam as tipologias "centro de enfermagem" e "clínica ou consultório médico".

"A Reviv Global, que a Reviv Lisbon integra enquanto 'franchise', disponibiliza terapias de bem-estar em 15 países distribuídos por cinco continentes: 150 mil pessoas já realizaram estas terapias e experimentaram os nossos produtos sempre em segurança e sem registo de complicações", salienta a clínica.

A Notícias Magazine online revelou que a Ordem dos Médicos quer investigar a “primeira clínica portuguesa que faz tratamentos com soro e injeções com misturas de vitaminas, nutrientes, aminoácidos e até medicamentos”.

O bastonário da OM adiantou que vai pedir a intervenção da Entidade Reguladora da Saúde neste caso.

No site da Reviv Lisbon são anunciados “tratamentos de bem-estar” como “‘Hydromax’, para repor a hidratação, ‘Ultraviv’, para ajudar na recuperação da ressaca e de doenças, ‘Megaboost’, para proporcionar vitaminas, ‘Vitaglow’, para refrescar o aspeto da pele, e ‘Royal Flush’, para uma desintoxicação deluxe do organismo”.

A Reviv diz ainda ter tratamentos com injeções de vitaminas e nutrientes à escolha para vários fins, como “perda de peso natural” ou revigorar a condição física.

Angeles
Os donos da empresa mexicana Angeles pagaram 2,5 milhões de euros ao Estado português pela suspensão provisória do processo em...

De acordo com a decisão do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP), o Ministério Público decidiu aplicar a suspensão provisória do processo pelo período de três meses impondo aos arguidos Olegário Vásquez Raña (fundador do grupo) e a Olegário Vásquez Aldis (filho do fundador e diretor-geral) a obrigação de pagar 1,25 milhões de euros cada um.

Este processo relaciona-se com a Oferta Pública de Aquisição (OPA) voluntária lançada por este grupo mexicano em agosto de 2014 sobre a então Espírito Santo Saúde - entretanto denominada Luz Saúde - e o facto de os donos e administradores do grupo mexicano terem comprado ações da empresa quando já sabiam que ia ser anunciada a OPA, penalizando os restantes investidores, que não tinham essa informação.

Segundo a documentação, “desde pelo menos o início de julho de 2014 o GASS [grupo Angeles] e os seus administradores tinham a intenção de adquirir participação de controlo na Espírito Santo Saúde e a OPA estava a ser preparada alguns dias antes de 30 de julho de 2014”.

Para o Ministério Público, Olegário Vásquez Raña e Olegário Vásquez Aldis “pretenderam, assim, realizar mais-valias, tomando decisões de investimento com o uso, em proveito próprio, de informação que não era conhecida pelo público e que os colocaram em desigualdade, por vantagem, perante os demais investidores em mercado bolsista”.

Segundo a investigação, estes arguidos e o grupo Angeles iniciaram a compra de ações em 18 de julho que se prolongaram até à véspera do anúncio da OPA, a um preço entre 3,62 euros e 3,89 euros por ação.

Em outubro de 2014, Olegário Raña, Olegário Aldis e o grupo Angeles venderam as ações através da oferta OPA lançada pela seguradora Fidelidade ao preço de 5,01 euros por ação.

“A mais-valia efetiva potencial obtida tendo em conta o valor final oferecido pela própria OPA lançada pelos arguidos foi de 2.359.174 euros [2,359 milhões de euros]”, refere o Ministério Público.

A justificar a decisão de aplicar a suspensão provisória do processo, o Ministério Público aponta o facto de a moldura penal do crime de abuso de informação privilegiada não exceder os cinco anos de prisão e de Olegário Raña e Olegário Aldis terem concordado com os valores de pagamento que lhes foi imposto.

Também o facto de não terem antecedentes criminais pela prática de crime de natureza semelhante e de na sua conduta não resultarem consequências gravosas foram outros fatores que pesaram na decisão do Ministério Público.

Já em 2014, a imprensa tinha noticiado que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) estava a analisar a OPA em causa pelo crime de abuso de informação. Antes de ser anunciada a OPA, em 18 de agosto de 2014, o grupo tinha mais de 3% do capital da Luz Saúde.

A Espírito Santo Saúde pertencia ao universo do Grupo Espírito Santo e foi comprada pela seguradora Fidelidade (que pertence aos chineses da Fosun) em outubro de 2014, no âmbito de uma OPA.

A empresa é dona Hospital da Luz, em Lisboa, entre outras unidades hospitalares.

Estudo
Os micróbios resistentes aos antibióticos têm raízes ancestrais, com 450 milhões de anos, em organismos que sobreviveram a...

Num estudo, publicado na revista especializada Cell, conduzido por investigadores do MIT e da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, identificam-se as bactérias 'enterococcus' com um antepassado do tempo em que começavam a existir animais terrestres.

"Analisando os genomas e comportamentos dos 'enterococcus' de hoje conseguimos recuar até ao início da sua existência e reconstituir a maneira como se tornaram o que são hoje", afirmou Ashlee Earl, especialista em genética de bactérias.

Os investigadores esperam conseguir "prever como os micróbios se adaptam ao uso de antibióticos, desinfetantes de mãos e outros produtos que visam controlá-los".

Alguns destes organismos resistem a quase todos os antibióticos e infetam cerca de cinco por cento dos doentes hospitalizados, o que leva os investigadores a quererem saber como conseguiram tornar-se quase indestrutíveis.

As bactérias surgiram na Terra há quase quatro mil milhões de anos, enquanto os primeiros animais marinhos apareceram há 542 milhões de anos.

Os 'enterococcus' vivem nos intestinos da maior parte dos animais terrestres, por isso os investigadores partiram da hipótese de também terem existido nos dinossauros, o que vieram a confirmar.

Descobriram que novas variantes daquelas bactérias surgiram ao mesmo tempo que novas espécies de animais, desenvolvendo uma resistência natural à falta de água, fome, desinfetantes e muitos antibióticos.

"Sabemos agora quais os genes que os 'enterococcus' ganharam há centenas de milhões de anos, quando se tornaram resistentes à falta de água e aos desinfetantes e antibióticos que atacam as suas paredes celulares", afirmou o especialista em doenças infectocontagiosas Michael Gilmore.

Com esse conhecimento, os cientistas procuram agora desenvolver novos antibióticos e desinfetantes que eliminem especificamente os 'enterococcus', para que deixem de ameaçar os doentes hospitalizados.

Conselho de Ministros
O médico Fernando Regateiro foi hoje nomeado presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de...

A nomeação de Fernando Regateiro e do restante conselho de administração foi anunciada no comunicado do Conselho de Ministros de hoje.

Fernando Regateiro é professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Presidiu à administração dos então Hospitais da Universidade de Coimbra cerca de cinco anos e à Administração Regional de Saúde do Centro durante dois anos.

A atual equipa do Ministério da Saúde tinha-o escolhido como coordenador nacional para a reforma do SNS na área dos cuidados hospitalares, sendo a terceira figura com aquela função, depois de António Ferreira (ex-administrador do Hospital de São João) e Correia da Cunha (antigo administrador do Centro Hospitalar de Lisboa Norte).

Fernando Regateiro terá como vogais na administração do CHUC Francisco Parente dos Santos, Pedro Beja Afonso, Manuela da Mota Pinto e Áurea Flamino Andrade.

O Governo decidiu também nomear Carlos Gregório dos Santos para presidente do Instituto Português de Oncologia de Coimbra e Maria do Rosário Velez Reis para vogal executiva.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, todas estas nomeações receberam parecer favorável da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP).

Entidade Reguladora da Saúde
A empresa “Reviv Lisbon”, que a Ordem dos Médicos quer investigar, está registada na Entidade Reguladora da Saúde desde...

A “Reviv Lisbon” abriu recentemente em Lisboa e disponibiliza tratamentos com injeções de vitaminas e nutrientes para variados fins.

Fonte oficial da Entidade Reguladora da Saúde disse que a empresa – que está registada como Symbiotic – tem licença para enfermagem e pediu recentemente licença para operar como medicina geral e familiar.

O bastonário da Ordem dos Médicos confirmou que pretende averiguar que tipo de serviços fornece esta empresa ou clínica.

“Vamos investigar isso. Parece haver envolvimento médico na situação. E, a meu ver, a publicidade que é feita é enganosa”, afirmou Miguel Guimarães.

A Notícias Magazine online de hoje adiantava que a Ordem dos Médicos queria investigar a “primeira clínica portuguesa que faz tratamentos com soro e injeções com misturas de vitaminas, nutrientes, aminoácidos e até medicamentos”.

No site da “Reviv Lisbon”, a autodenominada clínica promete vários serviços:

“A gama de tratamentos de bem-estar inclui intravenosas (IVs), como Hydromax, para repor a hidratação, Ultraviv, para ajudar na recuperação da ressaca e de doenças, Megaboost, para proporcionar vitaminas, Vitaglow, para refrescar o aspeto da pele, e Royal Flush, para uma desintoxicação deluxe do organismo”, lê-se no site.

A Reviv diz aida ter tratamentos com injeções de vitaminas e nutrientes à escolha para vários fins, como “perda de peso natural” ou revigorar a condição física.

Santa Maria da Feira
O Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira, vai investir 400 mil euros em equipamento de angiografia digital, que...

"Este é um investimento importante para a instituição", declarou hoje Miguel Paiva, presidente do conselho de administração do Centro Hospital do Entre Douro e Vouga, que gere o São Sebastião.

Segundo o responsável, com o novo angiógrafo é possível “tratar muitos doentes na unidade hospitalar, evitando deslocações para fora da região”, e isso também permitirá que os “excelentes profissionais [do hospital] possam colocar em prática as suas competências técnicas específicas".

O novo aparelho de angiografia digital destina-se ao Serviço de Radiologia do hospital da Feira e irá substituir o angiógrafo que, adquirido em 1998 (ainda antes da inauguração do hospital em janeiro de 1999), "já atingiu o seu fim de vida".

Esse equipamento será utilizado em exames radiográficos aos vasos sanguíneos, o que, por meio da injeção de um contraste radiopaco no corpo do utente, permitirá visualizar como se processa a circulação do sangue num local específico do seu organismo, com vista à identificação de alterações ou lesões que possam explicar determinado quadro clínico.

Miguel Paiva acredita que o hospital passará assim "a dispor de uma maior oferta de exames" e também de um serviço de "maior proximidade" ao utente, já que, "por falta desse equipamento, vários exames estavam até aqui a ser realizados em entidades exteriores".

Era o que se verificava com os doentes em espera para implantação de um ‘pacemaker’, dispositivo que, uma vez instalado no coração, consegue reconhecer um problema de ritmo cardíaco e emite o devido impulso elétrico para o corrigir.

Esses utentes ficavam vários dias internados no Hospital da Feira para preparação prévia da cirurgia e, quando aptos a dar entrada no bloco operatório, eram então transferidos para o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, por esse estar melhor equipado para monitorizar a sua circulação sanguínea.

Para Miguel Paiva, o novo angiógrafo permitirá acabar com as viagens entre diferentes unidades, "reduzindo em cinco dias o período de internamento" dos utentes no São Sebastião e aumentando no hospital os níveis gerais de "internalização da sua atividade assistencial".

Outras das patologias em cujo diagnóstico a angiografia se revela útil são a doença coronária cardíaca, os aneurismas, a arteriosclerose, acidentes vasculares cerebrais, enfartes do miocárdio e gangrena. Esse tipo de exame também é relevante ao nível oftalmológico, para deteção, por exemplo, de degenerescência macular ou retinopatia diabética.

O novo angiógrafo digital do Hospital São Sebastião deverá entrar em funcionamento "no final de junho ou início de julho", uma vez concluídos os devidos procedimentos concursais.

Boletim polínico
Os pólenes em suspensão no ar vão estar em níveis muito elevados nos próximos dias em Portugal continental, informou hoje a...

No boletim polínico hoje divulgado a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) prevê que, entre 12 e 18 de maio, estarão em níveis muito elevados os pólenes de árvores como o pinheiro, sobreiro, oliveira, azinheira ou carvalho e das ervas como a urtiga, gramíneas, parietária, quenopódio e tanchagem.

Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira preveem-se níveis baixos de pólenes em suspensão.

Os pólenes das árvores e das ervas provocam na primavera reações alérgicas em muitas pessoas, caracterizadas normalmente por espirros, comichões ou falta de ar. Em algumas pessoas podem provocar rinite, conjuntivite ou asma.

APCP
No dia 22 de maio, a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos promove uma Conferência e Workshop sob o tema “Compaixão em...

A Conferência e Workshop levados a cabo na Universidade Lusófona de Lisboa são dirigidos a multiprofissionais, assim como a estudantes de pré-graduação (cursos de licenciatura), docentes e demais interessados na área dos Cuidados Paliativos.

“O programa conta com a realização de uma conferência e um workshop dirigidos pelo Professor Shane Sinclair, da Universidade Alberta, do Canadá. A pesquisa e os trabalhos desenvolvidos pelo Professor centram-se em questões psicossociais e espirituais dentro da área da oncologia e dos cuidados paliativos, tendo sido fundamentais para promover e estabelecer uma abordagem baseada em evidências para a prática de cuidados espirituais em complemento aos cuidados médicos”, explica Manuel Luís Capelas, Presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP).

A Conferência e o Workshop têm como objetivos:

  • Compreender os conceitos de cuidados compassivos e auto compaixão;
  • Reconhecer o cuidado compassivo como um instrumento para a prestação de cuidados de saúde;
  • Debater as caraterísticas do cuidado compassivo e os seus determinantes;
  • Refletir no uso do cuidado compassivo nos contextos dos cuidados de saúde.

As inscrições são limitadas a 25 participantes e poderão ser feitas através do site da APCP: www.apcp.com.pt

A Favor dos Pacientes com Cancro Digestivo
Nos dias 19, 20 e 21 de Maio, a Europacolon Portugal promove um Peditório de âmbito nacional cujos objetivos principais são o...

“Todos os dias morrem 24 Portugueses com algum tipo de cancro digestivo. São quase 9 mil mortes e cerca de 13 mil novos casos diagnosticados todos os anos. São números preocupantes que têm de ser reduzidos o mais rapidamente possível” afirma Vítor Neves, Presidente da Europacolon.

O Peditório Nacional vai na sua quarta edição e representa uma importante fonte de receita que permite à Europacolon prosseguir o seu trabalho e cumprir os seus objetivos no que concerne à prevenção do cancro digestivo.

Ainda segundo Vítor Neves, “Cada vez mais o Peditório Nacional da Europacolon se assume como uma parte significativa das receitas que nos permite concretizar as ações e serviços gratuitos junto da comunidade e a favor dos pacientes, nomeadamente, através da entrega de dispositivos de ostomia, da presença permanente em escolas, da disponibilização de acesso gratuito a consultas de psicologia, nutrição, apoio social, segundas opiniões médicas e também das ações de sensibilização para a prevenção do cancro digestivo.”

Assim, entre os dias 19 e 21 de Maio, quem quiser apoiar a Europacolon e a causa da Luta Contra o Cancro Digestivo deverá contribuir junto de um dos nossos Voluntários e Voluntárias que estarão distribuídos a nível nacional e nos distritos de Bragança, Vila Real, Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Viseu, Coimbra , Leiria, Guarda, Castelo Branco, Lisboa, Évora e Faro. Também poderá contribuir de forma fácil através de transferência bancária ou através de referência Multibanco.

Toda a informação disponível em: www.europacolon.pt

Locais onde decorre o Peditório:

  • Bragança
  • Vila Real
  • Viana do Castelo
  • Braga
  • Porto
  • Aveiro
  • Viseu
  • Coimbra
  • Leiria
  • Guarda
  • Castelo Branco
  • Lisboa
  • Évora
  • Faro
Associação Europeia para as Doenças Raras
A Associação Europeia para as Doenças Raras, publicou uma nova posição oficial acerca do uso compassivo, apelando à adoção de...

Ao abrigo dos Programas de Uso Compassivo (PUC), medicamentos que ainda não foram autorizados podem ser disponibilizados a doentes que, sem eles, atingiriam um estado patológico grave e irreversível ou poderiam falecer antes de o medicamento ser comercializado.

Na sua posição oficial, a Associação Europeia para as Doenças Raras (EURORDIS) avança várias propostas de políticas como possíveis soluções para melhorar o uso compassivo na Europa.

François Houÿez, Diretor para a Informação e o Acesso aos Tratamentos e Assessor para as Políticas da EURORDIS, comentou que: “Os Programas de Uso Compassivo podem salvar vidas ao proporcionar o acesso atempado das pessoas com doenças raras a medicamentos novos e promissores. As pessoas com doenças crónicas, gravemente debilitantes ou potencialmente mortais não devem ter que aguardar pelo acesso a um novo medicamento”.

Acrescentou ainda que «as novas propostas incluídas nesta posição oficial explicam por que motivo há necessidade de existirem PUC em todos os países e como se podem dar os primeiros passos para concretizar ou melhorar estes sistemas. Temos de procurar reduzir as desigualdades entre países em termos do acesso dos doentes aos PUC e a novos medicamentos».

Recomendações às associações de doentes, à indústria, aos Estados-membros e às autoridades europeias

A posição oficial propõe ainda recomendações dirigidas às associações de doentes, à indústria, aos Estados-membros da UE e às autoridades europeias sobre a forma de promover, criar e gerir as PUC, a saber:

Apelo aos doentes para que se envolvam nas discussões iniciais com os promotores de desenvolvimento de medicamentos e acordar se, quando e para quem poderá ser relevante instituir um PUC;

Apelo à indústria para que planeie o abastecimento adequado do medicamento a fornecer ao abrigo do PUC;

Apelo às autoridades nacionais para que aumentem a transparência dos PUC que autorizam nos respetivos Estados-membros de modo a que médicos e doentes tenham conhecimento dos programas e saibam como aderir;

Apelo à Comissão Europeia para que compare os diferentes esquemas nacionais dos PUC na Europa.

O que é o uso compassivo?
De acordo com o Regulamento Europeu sobre produtos farmacêuticos (n.º 2 do art.º 83.º), o uso compassivo consiste em «disponibilizar um medicamento, por razões compassivas, a um grupo de doentes (ou, por vezes, a doentes individuais analisados caso a caso) que sofram de uma doença crónica ou gravemente debilitante ou de uma doença considerada potencialmente mortal e que não possam ser satisfatoriamente tratados com um medicamento autorizado».

Para encontrar mais informações sobre o uso compassivo e os PUC em países específicos, consulte a:

Lista de departamentos responsáveis pelos PUC na Europa (Diretores das agências nacionais de medicamentos)

Site da Agência Europeia de Medicamentos
Os PUC não são ensaios clínicos; contudo, nos Estados-membros que não possuam esquemas regulamentares para o uso compassivo, os ensaios abertos podem servir para fornecer medicamentos disponíveis em uso compassivo. Utilize palavras-chave como “compassionate” (compassivo) ou “open label” (ensaio aberto) para os encontrar em www.clinicaltrialsregister.eu.

Tratamentos
A Ordem dos Médicos vai investigar uma empresa que abriu recentemente em Lisboa e que vende tratamentos com injeções de...

A confirmação foi feita à agência Lusa pelo bastonário da Ordem dos Médicos, que quer averiguar que tipo de serviços fornece a empresa “Reviv Lisbon”, citada num artigo de hoje da Notícias Magazine.

“Vamos investigar isso. Parece haver envolvimento médico na situação. E, a meu ver, a publicidade que é feita é enganosa”, afirmou Miguel Guimarães à Lusa.

A Notícias Magazine online de hoje adianta que a Ordem dos Médicos quer investigar a “primeira clínica portuguesa que faz tratamentos com soro e injeções com misturas de vitaminas, nutrientes, aminoácidos e até medicamentos”.

O bastonário indicou também à Lusa que vai pedir a intervenção da Entidade Reguladora da Saúde neste caso.

No site da “Reviv Lisbon”, a empresa promete vários serviços: “A gama de tratamentos de bem-estar inclui intravenosas (IVs), como Hydromax, para repor a hidratação, Ultraviv, para ajudar na recuperação da ressaca e de doenças, Megaboost, para proporcionar vitaminas, Vitaglow, para refrescar o aspeto da pele, e Royal Flush, para uma desintoxicação deluxe do organismo”.

A Reviv diz ainda ter tratamentos com injeções de vitaminas e nutrientes à escolha para vários fins, como “perda de peso natural” ou revigorar a condição física.

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