Dia 4 de abril
No ano em que se comemoram os 50 anos do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, a data da fundação desta...

Na manhã de 4 de abril, quarta-feira, assinala-se o 77.º aniversário da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) com uma Cerimónia Comemorativa que vai decorrer na Sala Almedina do Convento São Francisco, em Coimbra.

A LPCC, fundada a 4 de abril de 1941, é a referência nacional no apoio ao doente oncológico e família, na promoção da saúde, na prevenção do cancro e no estímulo à formação e investigação em oncologia.

A cerimónia de abertura, marcada para as 10h00, começa com uma intervenção de Carlos Freire de Oliveira, presidente do Núcleo Regional do Centro da LPCC, que abordará os 50 anos desta entidade que estão a ser comemorados ao longo de 2018; Vítor Veloso, presidente da LPCC, e João Pedro Pimentel, Diretor do Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Centro.

Durante a sessão, além da apresentação pública dos bolseiros a quem foram atribuídas as Bolsas LPCC 2017/2018, com destaque para a comunicação da Professora Doutora Mafalda Laranjo, com resultados do projeto de investigação sobre “Terapêutica Fotodinâmica no cancro”, será feita a apresentação pública do total investido pela LPCC em Bolsas entre 2013 e 2017.

Prémio Nacional de Oncologia da Liga Portuguesa Contra o Cancro Dr. Artur Santos Silva
O presidente da LPCC, Vitor Veloso, anunciará nesta data a abertura do Prémio Nacional de Oncologia da Liga Portuguesa Contra o Cancro Artur Santos Silva, na presença do seu patrono, e na ocasião explicará o âmbito e funcionamento deste prémio. O antigo Presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian proferirá uma conferência intitulada «Desafios para o 3.º setor na construção de uma sociedade mais justa”.

A Cerimónia Comemorativa do 77.º Aniversário da LPCC termina com a atuação do Coro ao Centro, grupo coral constituído por cerca de 20 elementos que nasceu no espaço do Centro de Voluntariado Ocupacional e cresceu até integrar doentes oncológicos, voluntários e ainda elementos da direção do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

 

ASAE
Quase 80 carcaças de leitões, cabritos e borregos, avaliadas em mais de 5.600 euros, foram apreendidas pela Autoridade de...

As operações de fiscalização "realizadas nos últimos dias” em todo o país tiveram em conta “o risco para a saúde pública, associado ao consumo de animais provenientes do abate clandestino", refere a ASAE em comunicado.

“Estas operações tiveram presente o facto de, tradicionalmente, na época da Páscoa existir um maior consumo de carne de espécies animais suscetíveis de, eventualmente, serem alvo de abate clandestino, o que constitui um risco, se comprovada a inexistência de competente inspeção sanitária e abate fora de matadouros licenciados”, adianta ASAE.

Como resultado destas ações foram instaurados sete processos-crime pelo ilícito criminal contra a saúde pública, designadamente relativo a abate clandestino e efetuadas seis detenções em flagrante delito.

Na região centro, foram apreendidas 65 carcaças de leitões em dois assadores ilegais, com a suspensão das respetivas instalações, por falta de requisitos gerais e específicos de higiene.

Segundo a ASAE Foram também apreendidas 13 carcaças de cabritos e borregos, assim como 16 quilos de carne de ovino em explorações pecuárias e talhos e diverso material utilizado para o abate dos animais.

Foram ainda apreendidas 36 carcaças de leitão por falta de requisitos de higiene no transporte.

“O valor total das apreensões ascendeu a um montante superior de 5.600 euros”, acrescenta o comunicado.

 

Salvar Mais Vidas
O aumento da taxa de sobrevivência da morte súbita cardíaca de 3% para 30% até 2030 e o ensino obrigatório de suporte básico de...

O movimento, apresentado na Faculdade de Medicina de Lisboa, foi fundado por Gabriel Boavida na sequência do falecimento, há dois anos, do seu irmão com uma paragem cardiorrespiratória na via pública a 1800 metros do Hospital Amadora-Sintra.

“Ao fazer a reconstituição dos factos apercebi-me que tinham acontecido coisas que não deveriam ter acontecido, como por exemplo as pessoas que deram com ele não saberem sequer o suporte básico de vida e ligar para o 112”, contou Gabriel Boavida.

Numa paragem cardiorrespiratória, ao fim de cinco minutos iniciam-se lesões cerebrais definitivas e “ao fim de dez minutos a vida já não é compatível conforme a conhecemos”, adiantou.

“Se não soubermos o suporte básico de vida e se não soubermos ligar para o 112 estamos a condenar aquela pessoa à morte. Foi o que aconteceu”, disse o fundador do movimento.

Ao dar conta desta situação e da “falta ilegal” de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) no Hospital Amadora-Sintra, Gabriel Boavida iniciou “um processo de tentar fazer mudança e corrigir aquilo que estava mal”.

“Desde logo dei conhecimento da inexistência ilegal da ambulância” no Hospital Amadora-Sintra, uma situação que foi rapidamente resolvida. “Hoje é uma das VMER com mais saídas do país e com mais vidas salvas”, salientou.

Daí surgiu a ideia de criar o movimento cívico, congregando pessoas que “tivessem a mesma vontade de fazer acontecer mudança no país”

O movimento tem como grande objetivo preparar melhor o país para responder a emergências médicas e a situações de paragem cardiorrespiratória, com um terço da população a saber fazer suporte básico de vida e a utilizar um desfibrilhador.

“A paragem cardiorrespiratória é a principal causa de morte fora dos hospitais, causa dez mil mortes todos os anos em Portugal, uma morte por hora”, salientou Gabriel Boavida.

Comparada com a sinistralidade automóvel é “vinte vezes mais”, elucidou.

A taxa de sobrevivência da morte súbita cardíaca fora dos hospitais é de 3% em Portugal quando há países em que essa taxa é de 30 por cento. “Esse é o nosso objetivo até 2030”, adiantou.

Por outro lado, como nos primeiros dez minutos, após a paragem cardíaca, “cabe à sociedade civil fazer a diferença e não às equipas de emergência, o nosso objetivo é que o suporte básico de vida mais desfibrilhação seja ensinado por lei nas escolas”.

A obrigatoriedade deste ensino deve ser estendida a determinadas “profissões chaves”, como profissionais de saúde, professores de educação física, seguranças, bombeiros, ‘personal trainers’, vigilantes.

Outros objetivos do movimento são mais campanhas de sensibilização para esta situações e “o acesso a uma rede muito mais alargada de desfibrilhação” para que a taxa de sobrevivência atinja os 30 por cento.

Segundo o responsável, o movimento já tem o reconhecimento do Ministério da Saúde ao englobá-lo no grupo de trabalho para a revisão do plano nacional de desfibrilhação.

Autismo
A Perturbação do Espetro do Autismo é uma doença cerebral que origina alterações no comportamento da

Relativamente à causa das Perturbações do Espetro do Autismo, a maioria das situações têm origem genética (com um cada vez maior número de genes implicados conhecidos), mesmo aquelas situações em que o médico Pediatra ou Geneticista não consiga, à luz dos conhecimentos atuais, identificar diretamente qual o gene envolvido. Factores ambientais como as vacinas ou o tipo de alimentação NÃO causam autismo, ao contrário do que é difundido em vários mitos na sociedade!

Para que se estabeleça o diagnóstico de uma Perturbação do Espetro do Autismo, é necessário que a criança evidencie alguns dos sintomas da doença desde uma fase precoce da sua infância, apesar de por vezes (sobretudo nos casos mais ligeiros) os sintomas só se tornem mais evidentes em idade escolar. Estes sinais ou sintomas de autismo incluem problemas na interação e comunicação social e a presença de interesses restritos.

Relativamente à interação social, as crianças com Perturbação do Espetro do Autismo têm habitualmente dificuldade na interação com os pares, incluindo dificuldade em perceber expressões faciais e evitamento do contacto ocular. É também frequente não gostarem de ser tocadas pelos pares e terem preferência por brincarem sozinhas. A maioria das crianças com autismo têm atraso na idade em que aprendem a falar (algumas nunca o vão conseguir fazer), mas, para além da fala, também a compreensão da linguagem está habitualmente comprometida. Um sinal de alarme que deve preocupar os pais ou o Pediatra assistente é a perda de capacidades que a criança já tinha adquirido (ex: uma criança que aos 18 meses de idade já dizia várias palavras com intenção e que alguns meses depois deixa de ter uma linguagem compreensível).

Relativamente aos interesses restritos, as crianças com Perturbação do Espetro do Autismo habitualmente têm um interesse particular numa determinada área, evidenciando pouco interesse na maioria dos outros temas.

Crianças muito pequenas com autismo por vezes ficam muito focadas em brinquedos ou outros objetos que rodem ou que brilhem e ignoram a maioria das outras funções habitualmente associadas aos brinquedos. Crianças mais velhas têm habitualmente um interesse desmesurado numa determinada área (ex: números, letras, comboios, etc…).

Para além disso, é frequente a presença de rituais / comportamentos obsessivos, como terem necessidade de comer os alimentos numa determinada ordem (ex: primeiro os alimentos de cor castanha e depois os outros) ou de seguirem sempre pelo mesmo caminho (ex: quando vão para a escola) tendo baixa flexibilidade para a mudança de rotinas. Outros sintomas muito comuns são as alterações nos órgãos dos sentidos (ex: grande sensibilidade ao ruído, dificuldade em tolerar alguns sabores ou em tocar nalgumas texturas, marcha em bicos de pés, hipersensibilidade a alguns cheiros, etc…).

Na presença de um ou mais destes sintomas é muito importante uma avaliação pelo Pediatra Assistente quer para tranquilizar a família no caso de se tratar de um comportamento adequado à idade quer, na suspeita de uma Perturbação do Espetro do Autismo,  para referenciar a criança a uma consulta especializada (ex: consulta de Pediatria do Desenvolvimento).

Nessa consulta especializada, os profissionais de saúde irão colocar várias questões acerca da criança e da sua família, e vão avaliar as capacidades da criança em vários domínios do seu desenvolvimento, como a linguagem, a motricidade fina, a interação social e a cognição.

Na presença de uma Perturbação do Espetro do Autismo, é importante que o diagnóstico seja efetuado o mais rápido possível, pois muitos dos sintomas podem ser melhorados com uma intervenção terapêutica precoce.

O tratamento adequado da Perturbação do Espetro do Autismo (ex: terapia da fala, terapia ocupacional, terapia de grupo), depende da idade da criança, da gravidade do autismo e da presença ou não de comorbilidades (ex: outros problemas médicos que a criança 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
No Porto
Investigadores da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto estão a estudar os efeitos do consumo de canabionóides...

Neste trabalho, a equipa está a estudar o efeito dos canabinóides produzidos pelo organismo (endocanabinóides), dos fitocanabinóides - provenientes da planta Cannabis sativa - e dos canabinóides sintéticos, atualmente disponíveis em ‘smartshops', na remodelação tecidular do útero e da placenta.

"Sabe-se que os endocanabinóides têm um papel crucial na preparação do útero para a gravidez e no desenvolvimento da placenta. Esses processos são altamente controlados, pelo que o consumo de fitocanabinóides e canabinóides sintéticos pode causar a sua desregulação e ter impacto na saúde reprodutiva", disse a investigadora da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) Marta Almada, uma das responsáveis pelo projeto.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), "a canábis é a substância ilícita mais cultivada, consumida e traficada em todo o mundo", estado comprovado que o tetrahidrocanabinol (THC) - responsável pelos efeitos psicoativos da canábis - "pode atravessar a barreira placentária e afetar o desenvolvimento fetal", contou.

Além disso, continuou, o consumo da canábis está associado a diversas complicações relacionadas com a gravidez, como a infertilidade, o aborto espontâneo, as restrições do crescimento intrauterino, a prematuridade e as alterações no desenvolvimento cognitivo e comportamental durante a infância.

Os canabinóides sintéticos, por sua vez, são compostos produzidos pela indústria farmacêutica que imitam os efeitos dos fitocanabinóides, constituindo, de acordo com o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (EMCDDA), "o maior grupo das novas substâncias psicoativas", acrescentou Marta Almada.

A investigadora referiu ainda que as conclusões do Relatório Europeu sobre Drogas de 2017 indicam que, em Portugal, no último ano, cerca de 5% a 10% dos jovens adultos (entre os 15 e os 34 anos) consumiram este tipo de substância.

Devido a esses fatores, a equipa da FFUP considera importante estudar o impacto dos canabinóides na remodelação uterina e no desenvolvimento da placenta, bem como a interação destes compostos com o sistema canabinóide endógeno, de forma a aferir os mecanismos subjacentes aos efeitos nefastos destes compostos na reprodução.

O estudo destes compostos está a decorrer no laboratório de Bioquímica da FFUP, com a participação dos investigadores Marta Almada, Bruno Fonseca e João Maia, os professores Natércia Teixeira e Georgina Correia-da-Silva e as estudantes Patrícia Alves e Márcia Santos.

Este trabalho está inserido num projeto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional).

 

Dia Mundial da Consciencialização do Autismo
Apresentada no 4º Congresso «Autism-Europe», que decorreu em Haia no dia 10 de Maio de 1992, a Carta

As pessoas com autismo devem poder partilhar dos mesmos direitos e privilégios de toda a população europeia na medida das suas possibilidades e tomando em consideração os seus melhores interesses.

Estes direitos devem ser realçados, protegidos e postos em vigor por uma legislação apropriada em cada estado.

As declarações das Nações Unidas sobre os Direitos do Deficiente Mental (1971) e sobre os Direitos das Pessoas Deficientes (1975) tal como outras declarações relevantes sobre os Direitos do Homem devem ser tomadas em consideração e, em particular, no que diz respeito às pessoas com autismo, devem ser incluídos os seguintes:

1. O DIREITO de as pessoas com autismo viverem uma vida independente e completa até ao limite das suas potencialidades.

2. O DIREITO de as pessoas com autismo terem um diagnóstico e uma avaliação clínica precisos, acessíveis e livres de preconceitos.

 3. O DIREITO de as pessoas com autismo receberem uma educação acessível e apropriada.

4. O DIREITO de as pessoas com autismo (e seus representantes) serem implicadas em todas as decisões que afetem o seu futuro; os desejos do indivíduo devem, na medida do possível, ser reconhecidos e respeitados.

5. O DIREITO de as pessoas com autismo terem uma habitação acessível e adequada.

 6. O DIREITO de as pessoas com autismo terem equipamentos, assistência e serviços de apoio necessários a uma vida plenamente produtiva, digna e independente.

7. O DIREITO de as pessoas com autismo receberem um rendimento ou um salário suficientes para uma alimentação, vestuário e habitação adequados tal como para as outras necessidades vitais.

8. O DIREITO de as pessoas com autismo participarem, tanto quanto possível, no desenvolvimento e na administração dos serviços criados para o seu bem estar.

9. O DIREITO de as pessoas com autismo terem acesso a aconselhamento e cuidados apropriados à sua saúde mental e física e à sua vida espiritual. Isto inclui a acessibilidade a tratamentos de qualidade e a medicamentação administrada somente no seu melhor interesse e tomadas todas as medidas de proteção necessárias.

10. O DIREITO de as pessoas com autismo a um emprego significativo e formação vocacional sem discriminação ou estereotipo; a formação e o emprego devem respeitar as capacidades e escolhas do indivíduo.

11. O DIREITO de as pessoas com autismo terem acessibilidade ao transporte e liberdade de movimentos.

12. O DIREITO de as pessoas com autismo terem acesso à cultura, ao lazer, às atividades recriativas e desportivas e de nelas participarem plenamente.

13. O DIREITO de as pessoas com autismo terem igual acesso a todos os equipamentos, serviços e atividades da comunidade e poderem utilizá-los.

14. O DIREITO de as pessoas com autismo terem relações sexuais e outras, incluindo o casamento, sem a elas serem forçados ou nelas explorados.

15. O DIREITO de as pessoas com autismo (e os seus representantes) terem representação legal e assistência jurídica assim como a completa proteção de todos os seus direitos legais.

16. O DIREITO de as pessoas com autismo não serem submetidas ao medo e à ameaça de um internamento compulsivo em hospitais psiquiátricos ou outras instituições restritivas da sua liberdade.

17. O DIREITO de as pessoas com autismo a não serem submetidas a tratamentos físicos abusivos ou a negligência de cuidados.

18. O DIREITO de as pessoas com autismo a não serem submetidas ao uso abusivo ou inadequado de farmacologia.

19. O DIREITO de as pessoas com autismo (ou os seus representantes) ao acesso a todas as informações contidas nos seus relatórios pessoais, médicos, psicológicos, psiquiátricos e educacionais.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sarampo
O surto de sarampo infetou até hoje 86 pessoas, das quais 77 já foram curados, segundo a informação diária da Direção Geral da...

Os dados oficiais referem-se até às 19:00 de domingo e dão conta de mais um caso em relação ao dia anterior.

Um doente com sarampo continua internado e 21 casos estão a ser investigados.

Segundo a Direção Geral da Saúde (DGS), o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.

Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.

Este organismo do Ministério da Saúde indica que “os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal”.

 

Estudo
Estudo conduzido por cientistas norte-americanos mostra que ratinhos obesos têm 25% menos papilas gustativas do que animais...

Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, explico por que motivo o excesso de peso pode reduzir a sensibilidade ao sabor da comida - algo que já tinha sido verificado em estudos anteriores.

Segundo a nova investigação, escreve o Sapo, a inflamação produzida pela obesidade reduz o número de papilas gustativas na língua. Os resultados foram publicados na revista científica Plos Biology.

O estudo liderado por Andrew Kaufman e Robin Dando, da referida instituição de ensino, em Nova Iorque, frisa que os "resultados podem levar a novas estratégias terapêuticas para aliviar a disfunção do paladar em pessoas obesas".

De acordo com os autores, uma papila gustativa compreende de 50 a 100 células de três tipos principais, cada uma delas com diferentes papéis na sensibilidade para os cinco sabores primários: salgado, doce, amargo, azedo e umami. Essas células, segundo eles, são substituídas rapidamente, com uma vida média de apenas 10 dias.

Mais peso e menos papilas gustativas
Para estudar as modificações nas papilas gustativas relacionadas com a obesidade, os autores alimentaram um grupo de ratinhos de laboratório com uma dieta normal com até 14% de gordura e um outro grupo com uma dieta com 58% de gordura. Após oito semanas, os animais alimentados com a dieta mais "gorda" apresentavam um peso 30% maior do que aqueles que receberam a dieta normal.

Porém, os cientistas aperceberam-se também que os camundongos obesos tinham 25% menos papilas gustativas do que os animais magros e que o número de células progenitoras de papilas gustativas declinava à medida que aumentava a ingestão de gordura.

No entanto, os animais geneticamente resistentes à obesidade não apresentaram esses efeitos, mesmo quando eram submetidos a uma dieta "gorda". Segundo o cientista, isso significa que os efeitos não eram provocados pelo consumo da comida gorda em si, mas pela acumulação de tecido adiposo.

 

No Reino Unido
A Organização Mundial da Saúde já tinha alertado no ano passado para o aparecimento de uma estirpe perigosa de gonorreia...

A identidade do homem permanece sob sigilo médico. Mas o Serviço de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) explica  que o paciente é um homem que vivia uma relação estável com uma parceira, mas que foi contagiado com gonorreia no início deste ano quando teve um caso esporádico com outra mulher.

Ao aplicar o tratamento tradicional contra a doença - uma combinação de azitromicina e ceftriaxona - os especialistas constataram que o homem não respondia à terapêutica, escreve o Sapo. "Esta é a primeira vez que um paciente apresenta resistência a estes medicamentos e à maioria dos outros antibióticos frequentemente usados", disse à BBC a médica Gwenda Hughes.

Olwen Williams, presidente da Associação Britânica para a Saúde Sexual, diz que este caso de "supergonorreia" é "muito preocupante", porque dá provas de um "desenvolvimento significativo" da bactéria que causa a doença.

Em julho do ano passado, um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que o sexo oral era uma das principais formas de contágio de uma perigosa forma de gonorreia. Nessa altura, este organismo das Nações Unidas admitiu que a gonorreia estava cada vez mais difícil de tratar, porque algumas estirpes da bactéria tinham desenvolvido resistência aos antibióticos. A gonorreia pode infetar os órgãos genitais, o reto e a garganta.

Que doença é esta?
A gonorreia é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoea. A infeção pode ser transmitida através de sexo desprotegido, quer através da via oral quer através da penetração vaginal e anal.

Os sintomas podem incluir uma secreção verde ou amarela a partir dos órgãos sexuais, dor ao urinar e sangramentos esporádicos. Quando não tratada, pode provocar infertilidade, doença inflamatória pélvica e ser até transmitida ao bebé durante a gravidez.

"Desde a introdução da penicilina, que garante uma cura rápida e confiável, a gonorreia desenvolveu resistência a todos os antibióticos", explicou Richard Stabler, da Escola de Londres de Higiene e Medicina Tropical.

"Nos últimos 15 anos, a terapia precisou ser trocada três vezes por conta do aumento das taxas de resistência no mundo. Estamos agora num ponto em que estamos usando as drogas como último recurso, mas há sinais preocupantes de falha no tratamento devido a cepas resistentes."

 

Atlas da Saúde dedica semana à atividade física
Existem muitas desculpas para o sedentarismo: a falta de tempo, a ideia de que fazer exercício é dif

Os benefícios para a saúde de um estilo de vida activo são indiscutíveis, independentemente da nossa idade, sexo ou capacidade física. Existem atualmente fortes evidências científicas de que a atividade física regular contribui para a prevenção primária e secundária de várias doenças crónicas e está associada à redução do risco de morte prematura. Parece ainda existir uma relação linear entre o volume de atividade física e o estado de saúde, estando as pessoas mais ativas em menor risco (um indivíduo fisicamente ativo 7 horas semanais tem 40% menor probabilidade de morrer precocemente que outro ativo menos de 30 minutos por semana). No entanto, é observável um maior impacto no estado de saúde quando indíviduos sedentários se tornam fisicamente ativos.

Existem muitas desculpas para o sedentarismo, a falta de tempo, a ideia de que fazer exercício é difícil, o medo de lesões... A verdade é que o exercício físico regular é uma das coisas mais importantes que podemos fazer pela nossa saúde e pode ser uma experiência agradável. Ajuda a relaxar, permite usufruir do ar livre ou realizar actividades divertidas com a família ou amigos. É uma boa forma de quebrar a rotina ou o aborrecimento.

Uma atividade aeróbica de intensidade moderada, como fazer uma caminhada ligeira, é seguro para a maioria das pessoas e os benefícios da actividade física ultrapassam em grande escala os riscos de contrair uma lesão.

Para quem não está habituado a grandes esforços ou está a começar a treinar é fundamental que comece lenta e gradualmente, até que o organismo se vá habituando.

Se tem alguma doença crónica como diabetes, doença cardiovascular ou artroses é importante procurar aconselhamento com o médico assistente sobre as condições e limites à prática de exercício ou a necessidade de realizar algum estudo prévio. Mesmo quem tem problemas de saúde pode (e deve) realizar exercício físico, basta procurar um desporto que se adeque à sua condição física. O importante é evitar a inatividade. As guidelines atuais mostram que a prática de, pelo menos, 150 minutos por semana de exercício de intensidade moderada ou 75 minutos de intensidade vigorosa são suficientes para obter resultados positivos na nossa saúde.

Vamos então abordar em maior detalhe os benefícios do exercício físico:

Ajuda a controlar o peso

Alguns estudos mostram que a inatividade é o factor principal no aumento de peso e na obesidade. O exercício pode ajudar a perder peso ou prevenir o ganho ponderal. Quando realizamos uma atividade física gastamos calorias e quanto mais intenso for esse exercício, mais calorias queimamos. Enquanto que ao fazer dieta a redução da ingestão de calorias diminui o metabolismo, o que atrasa a perda de peso, o exercício aumenta a taxa metabólica, consumindo mais calorias. Para além disso, os estudos mostram que a combinação de trabalho aeróbico e treino de resistência maximiza a perda de gordura e a manutenção da massa muscular, o que é essencial para manter o peso. Embora o ideal seja a prática regular de exercício, mesmo que não tenhamos disponibilidade para ir ao ginásio todos os dias podemos fazer pequenas alterações aos nossos hábitos de vida (como utilizar as escadas em vez do elevador, fazer pequenos percursos a pé em vez do carro ou dos transportes, participar nos jogos dos nossos filhos).

Contribui para vitalidade do sistema osteoarticular e prevenção de quedas

O exercício desempenha um papel crucial em obter e manter ossos e músculos fortes e resistentes. Atividades como a musculação estimulam o desenvolvimento muscular quando associados a uma ingestão adequada de proteínas, uma vez que o exercício promove a capacidade de os músculos absorverem aminoácidos. Com o envelhecimento perdemos massa e função muscular, o que pode levar a lesões e incapacidades.

A prática regular de exercício é essencial para reduzir a perda de massa muscular e manter a força à medida que vamos envelhecendo, bem como para promover a lubrificação articular, favorecendo assim a mobilidade das articulações.  Por outro lado, o exercício contribui para aumentar a densidade mineral óssea na infância e juventude e para prevenir a osteoporose mais tarde. Atividades de alto impacto ou com carga (ginástica, corrida, futebol) promovem uma maior densidade óssea que desportos sem impacto (natação, ciclismo). Alguns estudos evidenciaram que a atividade física regular diminui o risco de quedas e de fraturas do colo do fémur. Estas fraturas atingem grande parte da população idosa, com repercussões marcantes na qualidade de vida e autonomia dos indivíduos.

Ajuda a melhorar o estado de saúde e prevenir doenças

Está provado que a prática regular de exercício ajuda a prevenir algumas doenças como a diabetes, a hipertensão arterial, o síndrome metabólico, a doença coronária, acidentes vasculares cerebrais e alguns tipos de cancro. No caso da diabetes e da hipertensão arterial ou da depressão, mesmo que a doença já exista, sabe-se que a atividade física pode diminuir a necessidade ou a quantidade de medicação para controlo da mesma.

O exercício regular melhora a sensibilidade à insulina, melhora o status cardiovascular e a massa corporal e diminui a pressão arterial e os níveis de colesterol. Em contrapartida, a falta de exercício pode levar a um aumento significativo da gordura abdominal, o que por sua vez aumenta o risco de diabetes tipo 2, doença coronária e morte precoce.

Relativamente ao cancro, está cientificamente provado que ser fisicamente ativo reduz o risco de cancro do colon e mama e eventualmente do cancro do útero e do pulmão.

Ajuda a melhorar o humor

Tem sido demostrado que o exercício melhora o humor e diminui a depressão, ansiedade e stress. Produz alterações em partes do cérebro que regulam o stress e a ansiedade e aumenta a sensibilidade às hormonas serotonina e noradrenalina, o que alivia os sintomas da depressão. Adicionalmente estimula a libertação de endorfinas que nos fazem sentir mais felizes e reduzem a percepção da dor. Vários estudos mostram que o exercício ajuda a controlar a dor e melhorar a qualidade de vida em indivíduos com patologias como a fibromialgia ou na lombalgia crónica.

A atividade física contribui igualmente para nos sentirmos melhor com a nossa aparência, aumentando a nossa confiança e auto-estima. Pode ainda ajudar a tornar-nos mais cientes do nosso estado mental e proporcionar distração de medos ou preocupações.

Curiosamente, estes benefícios são atingidos independentemente da intensidade do exercício realizado e são tão poderosos que a opção de realizar ou não exercício faz a diferença mesmo num curto espaço de tempo.

Aumenta os nossos níveis de energia

A atividade física regular ajuda a aumentar a força muscular e capacidade de resistência.  O exercício melhora a distribuição de oxigénio e nutrientes aos tecidos e ajuda o sistema cardiovascular a trabalhar de forma mais eficiente. À medida que a capacidade cardíaca, pulmonar e muscular aumenta sentimo-nos mais fortes e com mais energia. Um estudo mostrou que 6 semanas de exercício regular reduziram a sensação de fadiga em 36 indivíduos saudáveis que referiam fadiga persistente. Mesmo em indivíduos com síndrome de fadiga crónica, a actividade física parece ser mais eficaz do que outros tratamentos e aumenta significativamente os níveis de energia, bem como no caso de outras doenças progressivas (como cancro, SIDA, esclerose múltipla).

Ajuda a saúde da pele

A pele é afetada pela quantidade de stress oxidativo no organismo. Este ocorre quando as defesas anti-oxidantes no nosso corpo não conseguem reparar completamente as lesões que os radicais livres provocam nas células. Embora a atividade física intensa e exaustiva possa contribuir para o stress oxidativo, o exercício regular moderado pode aumentar a produção natural de antioxidantes pelo organismo, conferindo assim protecção celular. Estimula ainda o fluxo sanguíneo à pele e induz alteração celulares que ajudam a atrasar o seu envelhecimento.

Ajuda a memória e as funções cerebrais

Ao aumentar a frequência cardíaca, o exercício promove o afluxo sanguíneo e de oxigénio ao cérebro. Também estimula a produção de hormonas que melhoram o desenvolvimento dos neurónios. O efeito do exercício na prevenção das doenças crónicas pode igualmente traduzir-se em benefícios para o cérebro uma vez que a sua função pode ser afetada por essas doenças.

Particularmente nos indivíduos idosos, nos quais o envelhecimento combinado com o stress oxidativo e a inflamação promovem alterações na estrutura e função cerebral, a atividade física regular assume um papel preponderante na manutenção dessas funções, protegendo a memória e a capacidade de raciocínio. Foi demonstrado que o exercício promove o crescimento do hipocampo, uma parte do cérebro vital para a memória e a aprendizagem. Há ainda evidência que reduz alterações no cérebro que estão na origem da doença de Alzheimer e a esquizofrenia.

Ajuda a dormir melhor

O cansaço físico e gasto energético resultante do exercício, bem como o facto de ajudar a aliviar o stress, promovem um estado de relaxamento que favorece o sono, ajudando a adormecer mais rapidamente e a atingir um sono mais profundo.  

Um estudo mostrou que 16 semanas de atividade física melhoraram a qualidade do sono e ajudaram indivíduos com insónia a dormir mais tempo e mais profundamente que o grupo controlo. Os indíviduos mais idosos, que tendem a ser mais afetados por perturbações do sono, beneficiam assim ainda mais deste efeito do exercício. De qualquer forma deve-se evitar a prática de exercício muito em cima da hora de dormir, sob o risco de ficar demasiado excitado e ter dificuldade em adormecer.

Melhora a vida sexual

Ao melhorar a aparência física e o nível de energia, o exercício físico pode contribuir para reavivar a vida sexual. A atividade física fortalece o sistema cardiovascular, melhora a circulação sanguínea, o tónus muscular e aumenta a flexibilidade, podendo trazer benefícios na performance sexual e no prazer.

Para além disso, os estudos sugerem que a atividade física pode aumentar a excitação na mulher e que os homens que praticam exercício regularmente têm menos propensão para a disfunção eréctil que os sedentários.

Ajuda a fomentar as relações sociais

A atividade física pode ajudar a estabelecer laços com familiares ou amigos ou promover novas amizades, seja em desportos de grupo, classes de conjunto ou em conversas de ginásio. O facto de se realizar exercício em conjunto serve também de estímulo, favorecendo a aderência à prática regular. Quem se exercita sozinho tem mais probabilidade de desistir.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Relatório
As detenções por crime de incêndio florestal quase que triplicaram em 2017 em relação ao ano anterior, tendo aumentado em 532%...

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2017, que foi entregue na Assembleia da República, avança que 309 pessoas foram detidas no ano passado pelo crime de incêndio florestal, representando um aumento de 166% face a 2016.

Já o número de pessoas constituídas arguidas aumentou 532%, passando dos 174 arguidos em 2016 para 1.099 em 2017, ano em que ocorreram os piores incêndios em Portugal e em que morreram 115 pessoas.

Em 2017 registaram-se 17.556 ocorrências de fogo, que contribuíram para 508.685 hectares de área ardida, a maior de sempre.

“Em consequência da severidade de muitos dos incêndios e da elevada continuidade de combustível presente na floresta portuguesa, o ano fica tragicamente marcado por dois episódios muito severos que originaram um elevado número de vítimas mortais”, refere o RASI, dando conta dos incêndios de junho em Pedrógão Grande, que depois se estendeu aos concelhos vizinhos, e de outubro na região centro.

O mesmo documento destaca um aumento de 2.442 crimes de incêndio/fogo posto em floresta, mata, arvoredo ou seara em 2017 face ao ano anterior, o que corresponde a um aumento de 27,8 por cento.

No ano passado registaram-se 11.221 crimes de incêndio florestal, representando os distritos do Porto, Braga, Vila Real e Santarém cerca de metade das participações.

No âmbito da prevenção e combate, o relatório refere que as forças de segurança registaram 7.766 contraordenações em 2017, mais 162% do que em 2016.

Segundo o RASI, a criminalidade violenta e grave diminuiu 8,7% no ano passado, em relação a 2016, enquanto os crimes gerais aumentaram 3,3%.

O relatório reúne os indicadores de criminalidade registados pela Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, Polícia Judiciária, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Polícia Marítima, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, Autoridade Tributária e Aduaneira e Polícia Judiciária Militar.

 

DGS
O surto de sarampo registou mais um caso, elevando para 85, dos quais apenas um se encontra hospitalizado, anunciou ontem a...

Dos 85 casos, 74 estão curados e 11 estão com a doença, afirmou a Direção-Geral da Saúde (DGS), segundo a qual 19 casos estão em investigação e 204 foram dados como negativos.

A DGS não dá pormenores, mas esclarece que a maioria dos casos está ligada ao Hospital de Santo António, no Porto, e atesta que “está em curso a investigação epidemiológica detalhada da situação, que inclui investigação laboratorial de todos os casos”.

“O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar, quando a pessoa infetada tosse ou espirra”, explicou a DGS no comunicado, lembrando que os sintomas do sarampo aparecem, geralmente, entre dez e 12 dias depois de a pessoa ser infetada e “começam habitualmente com febre, erupção cutânea, tosse, conjuntivite e corrimento nasal”.

Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e 5 anos de idade.

Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.

Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.

As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.

 

Em 2017
O Instituto Nacional de Emergência Médica registou no ano passado 3.138 casos de Acidente Vascular Cerebral, que foram...

Os dados foram revelados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a propósito do Dia Nacional do Doente com Acidente Vascular Cerebral (AVC), que se assinalou no sábado, que dá conta ainda de que Lisboa e Porto são os distritos com o maior número de encaminhamentos, com 692 e 635 casos, respetivamente.

Em terceiro e quarto lugar, as regiões que surgem com maior numero de casos de AVC registados e encaminhados pelo INEM são Braga, com 263 casos, e Setúbal, com 242.

A mesma estatística indica que os Hospitais de São José e de Santa Maria, em Lisboa, foram os que receberam mais casos de AVC encaminhados pela via verde do AVC: 294, no primeiro caso, e 260, no segundo.

Seguem-se os hospitais de Braga (250), de São João (233), no Porto, e Padre Américo, em Penafiel (189).

O AVC continua a ser uma das principais causas de morte em Portugal, sendo também a principal causa de morbilidade e de potenciais anos de vida perdidos no conjunto das doenças cardiovasculares.

O INEM alerta que as primeiras horas após o início dos sintomas de AVC são essenciais para o socorro da vítima, pois é esta a janela temporal que garante a eficácia dos principais tratamentos.

O INEM aconselha, por isso, os cidadãos a ligarem o 112 nos casos em que haja sinais ou sintomas de AVC, como falta de força num braço, boca ao lado ou dificuldade em falar.

Através do 112, o INEM coordena a assistência pré-hospitalar e encaminha as vítimas para o hospital mais adequado.

Desde que esta Via Verde do AVC foi criada, em 2006, mais de 31 mil doentes beneficiaram de um melhor tratamento, acrescenta o INEM.

 

Saiba tudo sobre
A acne é um problema cutâneo que afecta sobretudo os adolescentes, causando grande ansiedade e até d
Rosto de mulher com acne
A acne é um problema de pele que pode apresentar várias formas: lesões cutâneas, pápulas, pústulas e pontos negros, entre outras. Existe quando as secreções das glândulas sebáceas são produzidas em excesso e retidas na pele. Nessa altura as bactérias multiplicam-se e libertam enzimas que alteram e provocam a inflamação do sebo.

Calcula-se que 80 por cento dos indivíduos, entre os 12 e os 24 anos tenha acne, mas pode também surgir na idade adulta, sendo que o sexo feminino é o mais afectado. Por se tratar de uma doença com predisposição genética as suas manifestações dependem da presença de hormonas sexuais. Por isso, as lesões começam a surgir na puberdade, época em que as hormonas começam a ser produzidas pelo organismo.

Como se manifesta a acne?

As manifestações da doença (cravos e espinhas) ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microrganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comummente envolvido.
A doença manifesta-se principalmente na face e no tronco, áreas do corpo ricas em glândulas sebáceas. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, sendo, na maioria da vezes de pequena e média intensidade.

Este problema cutâneo manifesta-se através de pontos negros e brancos, borbulhas e, em casos graves, abcessos. Independentemente do local do aparecimento, a pele fica com um aspecto gorduroso e borbulhento, bastante inestético e incomodativo.

A sua evolução é imprevisível, de uma maneira geral cura-se espontaneamente mas requer cuidados adaptados.

Diferentes tipos de acne

O quadro clínico da acne pode ser dividido em quatro diferentes estágios:

Acne Grau I – Hiperseborreia - apenas cravos, sem lesões inflamatórias (espinhas). É a etapa inicial de qualquer forma de acne. Existe oleosidade excessiva, a pele brilha e surgem pequenas borbulhas.

Acne Grau II – Retencional - cravos e "espinhas" pequenas, como pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus (pústulas). O sebo acumula-se nos folículos sebáceos e provoca a formação de comedões abertos (pontos negros) ou fechados (microquistos).

Acne Grau III – Inflamatória - cravos, "espinhas" pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas (cistos). Proliferação de bactérias ( Propionibacterium acnes) e ruptura do folículo na derme, aparecimento de uma inflamação e de uma borbulha vermelha (pápula) que se torna purulenta (pústula).

Acne Grau IV – Nodulocística - cravos, "espinhas" pequenas e grandes lesões císticas, comunicantes (acne conglobata), com muita inflamação e aspecto desfigurante. Dilatação e inflamação das glândulas sebáceas que formam nódulos que supuram.

Causas da acne

A fase da adolescência é o principal factor de risco, devido à actividade excessiva das glândulas sebáceas que segregam sebo às hormonas sexuais que inundam o organismo neste momento importante da vida.

Por outro lado, estudos apontam o stress como outro factor que pode estar na sua origem, uma vez que promove uma maior actividade das glândulas sebáceas, ou agravá-la através da tendência de espremer ou coçar as borbulhas.

A exposição solar que, inicialmente, contribui para a inibição da produção de sebo, deve ser feita com a aplicação de um factor de protecção adequado e sem óleo. Caso contrário, a pele, em reacção, aumenta a sua espessura e a retenção do sebo.

Tratamento da acne

Sendo uma doença de duração prolongada e algumas vezes desfigurante, a acne deve ser tratada desde o início dos primeiros sinais, de modo a evitar as suas sequelas - sejam as cicatrizes na pele que podem ficar, sejam os distúrbios emocionais que podem surgir devido à importante alteração na auto-estima de jovens acometidos pela acne.

O tratamento desta doença deve ser indicado pelo médico dermatologista. Pode ser necessário a utilização de medicação de uso local com o objectivo de desobstruir os folículos e controlar a proliferação bacteriana e da oleosidade. Por outro lado, podem ser usados também medicamentos via oral, dependendo da intensidade do quadro, geralmente antibióticos para controlar a infecção ou, no caso de doentes do sexo feminino, terapia hormonal com medicações anti-androgénicas.

Conselhos para evitar a acne:

- Evite usar água quente pois numa pele oleosa só vai fazer com que aumente a produção de sebo;
- Lave a pele duas vezes por dia, com produtos apropriados.
- Use produtos de limpeza em gel ou loções micelares, cuja fórmula emulsionante remove o excesso de oleosidade;
- O uso de loção adstringente, sem álcool, após a limpeza da pele ajuda a manter a pele mais limpa, menos oleosa e com poros menos dilatados;
- O uso de máscaras como a de argila branca, uma vez por semana, ajuda a controlar a oleosidade e a diminuir aparecimento de espinhas;
- Evite alimentos gordurosos e ingira bastante água, fruta e vegetais;
- Evite utilizar cosméticos com óleo, optando por cremes concebidos para peles com acne;
- A limpeza de pele, que pode ser realizada por esteticistas devidamente capacitadas, tem acção importante para o esvaziamento de lesões não inflamatórias (cravos), evitando a sua transformação em espinhas.

Artigos relacionados

Nova pílula contracetiva no combate à acne

Acne solar

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Instituto Nacional de Estatística
Menos de metade dos portugueses considerava-se bem de saúde em 2016 e mais de 40% achava que tinha uma doença crónica ou...

Segundo uma análise deste organismo a várias vertentes da vida em Portugal e Espanha, 46,4% dos portugueses afirmava que o seu estado de saúde era “bom” ou “muito bom”, um valor muito abaixo dos 72,4% de espanhóis que achavam estar bem de saúde.

De acordo com o documento, intitulado “Península Ibérica em Números 2017”, em Portugal, ter uma doença crónica ou um problema de saúde prolongado é uma situação que atinge mais de 42%, percentagem acima da média espanhola (32,9%) e da União Europeia no seu conjunto (34,2%).

A análise, que verifica os grandes números dos dois países registados em 2015 e 2016, adianta que, em Portugal, apenas uma região NUTS II (concelhos com mais de 800 mil e menos de 3 milhões de residentes) tinha mais do que 5 médicos por 1.000 habitantes: a área metropolitana de Lisboa (6,3).

Em Espanha, esta situação ocorria em 9 regiões, todas do NorteCentro.

As regiões ibéricas mais desfavorecidas neste aspeto (menos de 4 médicos por 1.000 habitantes) situavam-se sobretudo em Portugal, com o Alentejo a protagonizar a pior situação: 2,8 médicos por cada milhar de habitantes.

Em Espanha os valores mais baixos registavam-se nas cidades autónomas de Ceuta (3,8) e de Melilla (3,4).

As três principais causas de morte, em 2015, foram as mesmas em ambos os países: doenças do aparelho circulatório, tumores e doenças do aparelho respiratório.

Mas nem só de saúde se queixam portugueses e espanhóis.

Em 2016, uma em cada quatro pessoas (25,1%) em Portugal estava em risco de pobreza ou exclusão social, valor não muito inferior ao de Espanha (27,9%) e quase em linha com a média da União Europeia (23,5%).

Esta situação registou valores ainda mais elevados no que respeita à população jovem (15-29 anos), com destaque para a Espanha, onde o valor chegou aos 37,7%. Em Portugal, a percentagem foi de 27,7%.

Apesar de o abandono escolar precoce ter diminuído em ambos dos países entre 2007 e 2016, a redução foi maior em Portugal, onde a taxa passou de 36,5% para 14%

No entanto, os valores continuam, nos dois países, acima dos verificados para o conjunto da União Europeia: 14,9% em 2007 e 10,7% em 2016.

Em 2016, a maioria das regiões ibéricas tinha percentagens de população (25-64 anos) com níveis de escolaridade média entre 20% e 25%. Em Portugal, o valor mais baixo registou-se na Madeira (16,6%) e o mais elevado na área metropolitana de Lisboa (27,3%).

Em Espanha, o mínimo ocorreu na Extremadura (17,2%) e o máximo nas ilhas Baleares (28,5%).

Em relação ao ensino superior, a década 2007-2016 mostrou sempre níveis de frequência superiores em Espanha, mas, segundo o documento, “a situação em Portugal tem vindo a melhorar em termos expressivos” (19,5% em 2007, para 34,6% em 2016), enquanto em Espanha se manteve relativamente estável (40,9% em 2007, para 40,1% em 2016).

 

Direção-Geral da Saúde
Mais dois casos de sarampo foram registados até às 19:00 de quarta-feira, totalizando 78 infetados com o vírus, segundo nota da...

De acordo com este organismo do Ministério da Saúde, dos 78 casos confirmados, 65 estão já curados, encontrando-se 29 casos em investigação.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) adianta, na nota hoje divulgada, que 187 casos foram dados como negativos, sendo que há dois doentes internados em situação clínica estável.

Reiterando que “a maioria dos casos tem ligação ao Hospital de Santo António, no Porto”, a direção-geral da Saúde recorda que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.

Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.

Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.

Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.

Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença. As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.

 

Com 15 alterações
A nova tabela de preços a pagar aos prestadores de cuidados de saúde aos beneficiários da ADSE, que entra em vigor no domingo,...

Uma nota do subsistema de saúde dos funcionários públicos, enviada aos hospitais privados, refere que a ADSE “publicou, no passado dia 01 de março de 2018, uma nova tabela cuja data de entrada em vigor será o próximo dia 1 de abril de 2018”.

A ADSE reconhece que esta tabela tinha “algumas incorreções” e, perante “a necessidade de clarificar algumas das regras”, incorporou alterações numa errata.

A errata em questão tem 15 pontos e abrange áreas como consultas, imagiologia, próteses, medicina dentária, radioterapia, entre outros.

As alterações agora publicadas vão ao encontro das pretensões dos operadores privados que, aquando da primeira proposta da nova tabela, puseram em causa a possibilidade de prosseguir com o acordo com a ADSE, alegando perda insustentável de valores para a sua manutenção.

 

Dia 31 de março - Dia Nacional do Doente com AVC
A 31 de março assinala-se o Dia Nacional do Doente com AVC. Instituído em 2003, por publicação em Diário da República pretende...

“É importante falarmos em Dia Nacional do Doente com AVC - atenção que não é Dia do AVC, pois é para os doentes que dedicamos este dia! E dedicamos, sobretudo, falando para a população. A população tem de ser alertada para esta doença”, refere o Prof. Doutor José Castro Lopes. O Presidente da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) reforça a importância de termos uma população esclarecida, sendo o AVC “uma doença prevenível e tratável. Cada vez se definem mais fatores de risco que convergem para que o AVC apareça, como a poluição atmosférica da qual se fala há pouco tempo mas que é mais um importante fator de risco a juntar aos tão falados e para a qual importa sensibilizar a população.”

Neste Dia Nacional do Doente com AVC, a SPAVC deixa ainda uma mensagem de alerta para a importância da reabilitação: “psicologicamente, se o doente no pós-AVC continuar a ser assistido isto é uma esperança para a sua vida. A reabilitação é um direito que temos de exigir enquanto o doente não tiver as mesmas funções que tinha antes do AVC”, afirma o Prof. Doutor José Castro Lopes.

A Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos associa-se à SPAVC neste apelo à importância da reabilitação no pós-AVC: “para nós a frase do Prof. Doutor José Castro Lopes é lapidar – a reabilitação é um direito e não uma esmola e se for preciso para toda a vida – mas, infelizmente, para a maioria dos sobreviventes de AVC não acontece. Às vezes os doentes são meros números e define-se três meses de reabilitação para todos - independentemente das sequelas - e isto é impensável. A reabilitação deve ser, tanto quanto possível, definida multidisciplinarmente. É impensável que se queira encaixar todos nos tais três meses, ou nem que fosse em três anos, porque cada AVC é único e consequentemente também o processo de recuperação é único”, refere António Conceição, presidente da associação.

Por hora, três portugueses sofrem um AVC, um dos quais resulta em morte. Dos restantes, metade ficará com sequelas incapacitantes. Para sensibilizar e informar a população sobre este problema de saúde pública a SPAVC dinamiza atividades gratuitas de norte a sul do país.

Para informações sobre cada uma das atividades, consulte: http://www.spavc.org/pt/actividades/2018

31 de março - Dia Nacional do Doente com AVC
Ao fim de quatro anos, mais 30% dos sobreviventes de AVC revelam restrições na autonomia, reinserção e papel social.

A redução do número de mortes por AVC, que se tem assistido nos últimos anos, tem-se feito acompanhar por um aumento do número de sobreviventes, homens e mulheres obrigados a lidar, no dia-a-dia, com “dificuldades persistentes na execução das suas tarefas”. Um problema que, segundo Maria Teresa Cardoso, coordenadora do Núcleo de Estudos da Doença Vascular Cerebral (NEDVC), da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, torna a reabilitação cada vez mais “uma parte essencial do continuum de cuidados ao doente após AVC, desde a fase aguda, no hospital, prolongando-se vários meses até à reintegração na comunidade”. 

“Mais de 2/3 dos sobreviventes de AVC necessitam de reabilitação após hospitalização”, acrescenta a especialista, assistente Sénior de Medicina Interna no Centro Hospitalar de S. João, no Porto. Mas o fim da reabilitação, “geralmente três a quatro meses após o AVC, não deve significar o fim de todo um processo de recuperação”, reforça. “Não podemos esquecer que a apatia está presente em 50% dos sobreviventes do AVC ao fim de um ano e que a fadiga é um sintoma comum e debilitante, assim como a depressão e a inatividade física. Quatro anos após um AVC agudo, mais de 30% dos sobreviventes reportam restrições na  autonomia, na reinserção e papel social”.

A reabilitação assume um papel cada vez mais relevante, sendo grande o trabalho a fazer “em vários domínios, incluindo integração social, qualidade de vida, manutenção de atividade, autoeficácia (acreditar na sua própria capacidade)”.

E mesmo depois da fase aguda e subaguda do AVC, “há evidência crescente de melhoria significativa. A reabilitação numa fase mais tardia pós AVC com intervenções multimodais a nível de perceção de recuperação, equilíbrio, marcha, cognição permitem melhorar o prognóstico.”

Algo que é válido também para a fala, apesar de, durante muitos anos, se considerar impossível melhorar a comunicação verbal em doentes com afasia (distúrbio de comunicação) crónica após AVC. “Estudos recentes demonstraram eficácia de terapia intensiva da fala (mais de 10 horas semanais durante três semanas), com efeitos permanentes”, salienta Maria Teresa Cardoso.

A considerar também que “a reabilitação cognitiva com o objetivo de reativar funções perdidas e de ensino de estratégias compensatórias é alvo de atenção crescente e não deve ser descurada. Os problemas de memória são frequentes após o AVC, condicionando dificuldades na vida diária, havendo evidência recente que a participação do doente no seu autocontrolo, que inclui programas de educação e de treino, pode melhorar a qualidade de vida e a autoeficácia após AVC. O coaching em termos de saúde aplicado no sobrevivente do AVC parece prometedor no sentido de capacitar o indivíduo para a melhoria e para o controlo da sua recuperação através do acesso a uma ajuda e suporte personalizado”.

 

“Mês de Saúde do Pé”
A Associação Portuguesa de Podologia vai promover o “Mês de Saúde do Pé”, com objetivo de rastrear as principais doenças do pé...

O rastreio podológico, gratuito e dirigido a todos os utentes, contempla a observação, um exame clínico e a realização de estudos biomecânicos com o objetivo de despistar a presença de anomalias no pé, no apoio plantar e alterações no caminhar.

"Os portugueses não estão sensibilizados para a importância dos pés, e por isso não os valorizam e tratam devidamente. De acordo com uma pesquisa recente, cerca de 25% da população não sabe o que é a podologia, chegando esse desconhecimento a atingir os 50%, nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve", esclarece, ao Sapo, Manuel Azevedo Portela, podologista e presidente da Associação Portuguesa de Podologia (APP).

"Os rastreios são uma excelente oportunidade para alertar a população para a temática, prevenir e conhecer a realidade do nosso país", acrescenta.

85% da população tem alguma alteração nos pés
Apesar da elevada taxa de desconhecimento das doenças do pé, cerca de 85% da população com mais de 35 anos de idade tem alguma alteração nos pés, segundo o estudo realizado pela APP na edição 2016 do “Mês de Saúde do Pé”.

Manuel Azevedo Portela diz que "durante os últimos anos têm sido realizados alguns estudos que apontam para a necessidade de desenvolver programas de educação para a saúde podológica de forma a prevenir algumas das patologias mais frequentes como as queratopatias (alterações da pele por espessamento) e as onicopatias (alterações das unhas), metatarsalgias e fasceites plantares, Hallux Valgus (joanetes) e dedos em garra".

"É com esta preocupação com a saúde pública, que a nossa Associação alerta para prevenção, sensibilizando os portugueses para a necessidade das consultas de podologia, com especialistas na saúde do pé", conclui.

Páginas