EMA publica a primeira atualização de segurança
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, sigla em inglês) divulgou hoje a primeira atualização de segurança da vacina contra a...

A atualização de segurança reflete dados recolhidos e avaliados desde a autorização da Comirnaty, incluindo dados da EudraVigilance (banco centralizado da UE de supostos efeitos colaterais) e dados recebidos de outras fontes, incluindo o relatório mensal de segurança da empresa exigido para as vacinas Covid-19. A EMA publicará atualizações mensais de segurança para todas as vacinas COVID-19 autorizadas, em conformidade com medidas excecionais de transparência para o COVID-19.

Esta atualização de segurança inclui a avaliação pelo comité de segurança da EMA (PRAC) dos óbitos relatados após a vacinação com Comirnaty, incluindo mortes em idosos frágeis. O PRAC realizou uma análise dos casos e levou em consideração a presença de outras condições médicas e a taxa de mortalidade para as faixas etárias correspondentes na população geral. A PRAC concluiu que os dados não mostraram ligação com a vacinação com a Comirnaty e os casos não levantam uma preocupação de segurança. Outros relatórios continuarão a ser cuidadosamente monitorizados, avança o regulador europeu.

A segurança e a eficácia da Comirnaty vão continuar a ser monitorizadas à medida que for utilizada nos Estados-Membros e globalmente, através do sistema de farmacovigilância da UE, estudos adicionais da empresa e estudos independentes coordenados pelas autoridades europeias. Essas medidas permitirão que os reguladores avaliem rapidamente os dados emergentes de uma série de fontes diferentes e tomem medidas regulatórias adequadas para proteger a saúde pública, se necessário.

A Comirnaty é uma vacina para prevenir a doença coronavírus 2019 (COVID-19) em pessoas com 16 anos ou mais. Contém uma molécula chamada RNA mensageiro (mRNA) com instruções para produzir uma proteína a partir do SARS-CoV-2, o vírus que causa COVID-19. A vacina funciona preparando o corpo para atacar a proteína de espigão na superfície do SARS-CoV-2.

Estudo
Um estudo multicêntrico recentemente publicado pelo IVI e apresentado na última edição da ASRM (American Society for...

“Nos dados analisados na nossa população no período pós-confinamento de maio a junho, com uma amostra de 6.140 pacientes para SARS-CoV-2, constatamos que a incidência da doença (entendida como doentes que apresentaram anticorpo positivo, seja IgM ou IgG) foi menor nos doentes do grupo O e que o grupo Rh negativo foi o mais frequente entre os infetados, o que entra em contradição com o que havia sido publicado anteriormente”, revela Antonio Requena, investigador e Diretor Médico do IVI.    

“A taxa de seropositivos não variou significativamente com a idade e não foram observadas diferenças quanto ao género ou grupo sanguíneo. No entanto, descobriu-se que indivíduos Rh negativos tinham um risco ligeiramente maior de infeção do que indivíduos Rh positivos. Além disso, nas áreas de maior prevalência da doença, o percentual de IgM positivo também é alto e há maior risco de contágio quando um dos membros do casal já é seropositivo”, acrescenta o investigador.  

A ideia de que o grupo sanguíneo pode ter algum valor prognóstico em relação ao COVID-19 é interessante, embora ainda estejamos numa fase muito inicial, onde é urgente determinar primeiro se esta associação é real, como Christopher Latz aponta, coautor de um dos estudos mais recentes sobre o tema. 

O que se conhecia previamente? 

A primeira indicação de associação entre grupo sanguíneo e Coronavírus surgiu durante o surto de SARS-CoV em 2002. Os resultados de um primeiro estudo publicado em 2005 indicaram que pacientes com grupo sanguíneo 0 tinham menor risco de infeção do que os outros grupos. 

Quinze anos depois, num artigo não revisto por outros especialistas, cientistas da China relataram uma associação semelhante entre o grupo sanguíneo e o SARS-CoV-2: Observou-se que o grupo 0 apresentou menor risco de infeção pelo COVID-19, enquanto o grupo A apresentou maior risco de contágio. 

O estudo conduzido desde então não produziu resultados consistentes. Em junho, um grupo de cientistas da Europa e Austrália publicou os resultados de um estudo, comparando os genomas de 1.610 pacientes infetados por COVID-19 grave e 2.205 doadores de sangue saudáveis. Os investigadores descobriram que variantes genéticas em duas regiões do genoma humano estavam associadas a um grau severo de doença e a um risco aumentado de mortalidade. Além disso, verificou-se que os indivíduos do grupo A apresentaram risco até 45% maior de desenvolver a doença de forma grave, enquanto os indivíduos do grupo 0 apresentaram risco 35% menor. 

Em julho passado, Latz e seus colaboradores indicaram que não encontraram nenhuma relação entre o grupo sanguíneo e a gravidade da SARS-CoV-2 (Anais de Hematologia). Não foi encontrada correlação significativa entre os dois fatores em indicadores como hospitalização, intubação ou óbito. No entanto, observou-se que indivíduos Rh positivos tinham maior probabilidade de teste positivo para COVID-19 do que Rh negativos, e que os grupos sanguíneos A ou AB tiveram uma taxa maior de positivos do que o grupo 0. 

Num estudo publicado em abril e atualizado em julho, não revisto por pares, os resultados coincidem com os de Latz. Observa-se que indivíduos Rh positivos e grupo sanguíneo B apresentaram maior taxa de SARS-CoV-2 positivo do que o grupo 0. No entanto, esses dados não mostram associação significativa entre grupo sanguíneo e intubação e/ou óbito entre pacientes com COVID- 19, portanto, segundo o Dr. Latz, no momento, o grupo sanguíneo não deve ser utilizado como fator definitivo para identificar o maior ou menor risco de desenvolver esta doença de forma grave. 

Consulta Pós-Covid
O Hospital Lusíadas Lisboa lançou recentemente a Consulta Pós-Covid, um novo serviço de consultas de caráter multidisciplinar...

A síndrome pós-covid é uma nova faceta da doença, que começou a ser diagnosticada ao longo da pandemia e que pode atingir vários sistemas no nosso organismo. Por norma, ocorre após a infeção aguda por SARS-CoV-2, mesmo quando as manifestações da doença são ligeiras e não necessitaram de internamento hospitalar.

Susana Moreira, especialista em pneumologia explica que “as manifestações desta nova síndrome são muito variadas, podendo ir desde quadros com gravidade, pulmonares ou cardíacos, até queixas de tosse, dor torácica, cansaço e falta de ar. Além disso, muitos doentes relatam também sintomas de ansiedade, depressão ou dificuldade de concentração. Por isto, é tão importante a criação desta Nova Consulta Pós-Covid que, após uma primeira teleconsulta de diagnóstico, nos permite encaminhar os doentes para a especialidade mais indicada e continuar a acompanhar o seu processo nesta nova manifestação da doença que tanto impacto tem vindo a ter na vida das pessoas.”

De acordo com os especialistas, esta patologia pode ainda ser divida em dois tipos: síndrome pós-agudo, quando os sintomas persistem após 3 semanas do diagnóstico ou síndrome crónico, quando os sintomas persistem para além das 12 semanas após o diagnóstico e que não podem ser explicados por outro tipo de doença.

Os dados internacionais mais recentes revelam que cerca de 10% dos infetados apresentem sintomas após 3 semanas do diagnóstico e que 35% dos infetados não se sentem no seu estado de saúde prévio após 14-21 dias do diagnóstico de infeção. Para os doentes que foram internados no contexto de COVID-19 estes valores podem vir a ser superiores.

 

 

Abertas candidaturas ao Programa Global de Bolsas de Investigação 2021
Está a decorrer o processo de Submissão de Propostas a um Programa Competitivo de Bolsas promovido pela Pfizer, no valor de 500...

Posteriormente, os projetos serão analisados por um painel de revisores independentes, que irão selecionar os projetos para financiamento. A Pfizer não tem qualquer influência sobre os aspetos dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e o impacto dos mesmos, para os partilhar publicamente.

Estas bolsas estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer.

 

Atualização do Plano de Vacinação
O plano de vacinação, agora atualizado, passa a incluir, na sua primeira fase, todas as pessoas com mais de 80 anos de idade,...

Francisco Ramos, coordenador da task force, referiu, na sessão de apresentação de atualização do plano de vacinação, que “foi possível perceber neste tempo de pandemia que era importante incluir o grupo dos idosos com mais de 80 anos, em função dos níveis de evolução da pandemia e do nível de severidade atingido nesta altura”.

De acordo com a revisão, está prevista a vacinação ainda no decurso da primeira fase – que se estende até abril – de 670 mil pessoas com 80 ou mais anos, estimando-se que, até ao final de março, existam já 170 mil pessoas dentro deste grupo com a vacinação completa e outras 170 mil apenas com a primeira toma da vacina.

O plano mantém, nesta fase, a vacinação para pessoas dos 50 aos 79 anos com patologias específicas.

A criação dos centros de vacinação está também referida no plano, sendo este um processo que já se encontra em marcha e que visa a massificação e aceleração do processo de vacinação contra a Covid-19.

 

Covid-19
Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 16.432 novos casos de Covi-19 e 303 mortes. Este é o pior registo de sempre.

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 142 das 303 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões centro com 66 e norte com 60. No Alentejo há 23 mortes a lamentar e no Algarve 10.

Quanto aos arquipélagos, apenas a Madeira tem a assinalar duas mortes desde ontem.  

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 16.432 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 8.621 novos casos e a região norte 4.057. Desde ontem foram diagnosticados mais 2.736 na região Centro, no Alentejo 529 casos e no Algarve mais 327. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 95 infeções e no dos Açores 67 novos casos.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 6.565 doentes internados, menos 38 que ontem, sendo que as unidades de cuidados intensivos têm também menos um doente, desde o último balanço. Ao todo estão 782 pessoas na UCI.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 8.946 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 493.699 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 180.076 casos, mais 7.183 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm 223.150 contactos sob vigilância, mais 2.894 desde o último balanço.

Relatório
Foram hoje publicados dois relatórios globais inéditos sobre a importância do toque humano, antes e durante a pandemia de Covid...

O estudo também desvendou uma ligação entre os sentimentos de solidão e a falta de contacto com os outros, tanto a nível físico como emocional. Pessoas de todo o mundo expressaram o seu desejo de recuperar o que perderam, assim que seja possível.

Neste estudo abrangente, nove em cada dez respondentes, antes e durante a crise pandémica de Covid-19, afirmam que o toque humano é determinante para terem uma vida feliz e realizada. No entanto, este desejo universal, fica insatisfeito.

Quatro de cada cinco pessoas que vivem sozinhas reportaram que não experienciam o toque humano numa base diária. Quase dois de cada três respondentes desejam poder receber mais abraços. Pessoas a viver sozinhas ou pais solteiros, bem como adolescentes e millennials são os mais afetados pela solidão. 23 porcento dos pais solteiros manifestaram com veemência que se sentem sozinhos, enquanto 24 porcento dos adolescentes afirmaram o mesmo – versus uma média global de 16 porcento.

Os benefícios para a saúde física e psicológica do toque humano estão comprovados cientificamente. No entanto, com o toque humano com um papel cada vez menos presente na vida moderna, os respondentes classificaram os seus benefícios para a saúde como algo “novo para eles”, mas simultaneamente importante.

Para sete de cada dez pessoas inquiridas, o toque humano não está no seu top of mind. Uma vida ocupada, a ascensão das tecnologias e a confusão sobre os níveis adequados de toque interferem com a satisfação da necessidade das pessoas do contacto pele-com-pele. Um melhor conhecimento sobre os benefícios do toque poderia inspirar 86 porcento dos inquiridos a incluir mais toque humano na sua vida diária.

A Covid-19 ressaltou a importância do toque humano, mas tornou mais difícil conseguir experienciar o contacto pele-com-pele de que precisamos.

A maioria das pessoas em todo o mundo aceitou a necessidade de estar socialmente distante e adaptou o seu comportamento a esta limitação. Os resultados da investigação mostram que as pessoas em todo o mundo sacrificaram o toque físico durante a pandemia e muitas vezes enfrentaram a solidão, como resultado disso. 75 % das pessoas inquiridas disseram que o isolamento as fez perceber como o toque físico é importante para a saúde. Mais de um terço das pessoas globalmente esperam que o toque físico das pessoas do seu círculo próximo (família, amigos chegados) aumente depois da crise pandémica, mas que o toque físico de pessoas mais distantes (colegas de trabalho, conhecidos) diminua a longo prazo, em resultado da pandemia.

Balanço do Plano de vacinação
A um mês do início da vacinação contra a Covid-19, Francisco Ramos, coordenador da task-force criada pelo Governo para gerir o...

De acordo com o responsável, há já 57.500 profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com a vacinação completa e 16 mil que já tomaram a primeira dose. Quanto aos profissionais de hospitais privados e Misericórdias, estima-se que até ao momento apenas 2.370 iniciaram a vacinação.

Segundo as previsões apresentadas por Francisco Ramos, espera-se que estejam vacinadas cerca de 74 mil pessoas com a vacina da Pfizer, em todo o território português. O coordenador da task-force explicou que, no total, 178.100 pessoas iniciaram o processo com a vacina da Pfizer e 5.400 com a vacina da Moderna.

Quanto ao número de doses de vacinas que o país já recebeu, Francisco Ramos esclarece que do total de "377.770 doses da vacina da Pfizer", "19.500 que foram canalizadas para os Açores e Madeira". Da Moderna chegaram 8.400 doses.   

Plano de vacinação é atualizado: pessoas com mais de 80 anos vão ser incluídas na primeira fase

Na conferência de imprensa que ocorreu ao final desta manhã, Francisco Ramos anunciou que todas as pessoas com mais de 80 anos vão ser incluídas na primeira fase de vacinação, independentemente de terem ou não qualquer patologia associada.

O coordenador revelou ainda alguns dados sobre os lares e rede de cuidados continuados. Segundo o responsável, num total de quase 200 mil pessoas para vacinar, já foi iniciada a vacinação contra a covid-19 em 164 mil pessoas. Cerca de 30 mil estão ainda por vacinar devido a situações de surtos em cerca de 205 instituições - 191 são lares e 14 são unidades de cuidados continuados.

Francisco Ramos considera que neste primeiro mês de campanha "a execução da vacinação está a correr conforme previsto" e revelou que até ao momento, foram identificadas 1.332 reações adversas à vacina, como tumefação do braço e dor de cabeça.

“Não houve até hoje nenhuma notificação de reações que não estivesse prevista. Este valor de 0,65 reações adversas por 100 vacinados é um valor que está em linha com os dados provisórios que conhecemos do resto da Europa”, indicou.

O coordenador confirmou ainda o início da vacinação em órgãos de soberania e indicou que “nas próximas semanas, as vacinas que haverá para administrar a esse grupo serão cerca de mil”.

Até ao final de março, o Governo espera, segundo o responsável, já te vacinado 810 mil pessoas com ambas as doses e 520 mil com a primeira dose.

Taxas de incidência da Covid-19 muito altas
O facto de as taxas de incidência das novas variantes, mais contagiosas, da Covid-19 ainda estarem muito elevadas, é o...

"Não nos esquecemos das lições que aprendemos de forma tão difícil: abrir e fechar rapidamente é uma má estratégia", afirmou o diretor regional da OMS Europa, Hans Kluge.

De acordo com o especialista a melhor opção é introduzir e aliviar "de forma gradual e moderada" as medidas, como base em critérios epidemiológicos. Apesar de trinta países do continente europeu terem registado uma "descida significativa" no número de novos casos nos últimos 14 dias, há outros países em que a taxa de incidência continua "muito alta" e há ainda a "incerteza e o risco" relacionados com as novas variantes, justifica.

Além disso, sublinha que é preciso acelerar a vacinação dos grupos de maior risco. "A expectativa crescente pelo desenvolvimento científico, vacinas e sua distribuição justa não está a ser satisfeita tão depressa" como se pretendia, admite.

 

Congresso organizado pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra
Está lançado o tema de discussão para o Annual Meeting 2021: “Saúde Global: Novas Tendências”. O congresso – organizado pela...

“Num período marcado pelo efeito de uma pandemia global na saúde, sociedade e economia, o Annual Meeting da ESTeSC-IPC propõe-se discutir as novas tendências da saúde global, alinhado com as principais preocupações no domínio da saúde”, explica a comissão organizadora do evento, adiantando que os tópicos a abordar durante o congresso “estão alinhados com a agenda da Organização Mundial da Saúde”. Dispositivos de saúde, infeções sexualmente transmissíveis, doenças transmissíveis evitáveis por vacinas, saúde mental, saúde pública e meio ambiente, saúde da mulher e da criança são alguns dos assuntos em discussão. Os temas dos painéis que farão parte do programa de trabalhos já estão disponíveis para consulta em https://skyros-congressos.pt/am2021/.

Através do site, também já é possível realizar inscrições (com vantagens até 15 de março) e submeter trabalhos. Frise-se que, à semelhança do que aconteceu nas edições anteriores, todos os resumos dos trabalhos selecionados para apresentação oral serão publicados na European Journal of Public Health (revista com factor de impacto de 2,234), estando ainda prevista a atribuição de prémios para a melhor comunicação oral e melhor poster submetidos ao congresso. O prazo para candidatura de trabalhos decorre até 28 de fevereiro.

A comissão organizadora do Annual Meeting 2021 é coordenada pelos docentes da ESTeSC-IPC Diana Martins e João Lima. Fernando Mendes, também docente da Escola, é o presidente do congresso.

 

Conteúdo Patrocinado
Nos últimos anos a Spirulina chamou a atenção do meio científico, não só por causa dos vários benefí

Spirulina e Imunidade

Várias experiências in vitro, estabeleceram que o mecanismo de ação da Spirulina tem inúmeros benefícios para a saúde.

Os componentes após a digestão têm uma ação antibacteriana contra os agentes externos e ao mesmo tempo promovem o crescimento de microrganismos benéficos para o organismo.

A Spirulina está entre os suplementos alimentares disponíveis mais nutritivos. Contêm proteínas bioativas com capacidade de estimular o sistema imunitário, modula a produção de citocinas e anticorpos, estimula a atividade das células de vigilância imunológica, regula as vias de atividades antioxidantes, imunomoduladoras e anti-inflamatórias do organismo.

A adição de suplementos com propriedades imunomoduladoras pode constituir então uma forma de intervenção prática e segura para restaurar o equilíbrio imunológico. A Spirulina é um complemento alimentar rico em proteínas, vitaminas, minerais, ómegas, compostos fenólicos, e carotenoides, com um bom perfil de segurança e potencial imunomodulador estabelecido.

As evidências publicadas mostram que a Spirulina, além de estimular a atividade das células de vigilância imunológica, também pode impedir a replicação de vírus e, portanto, ser útil no controle de muitas infeções virais.

A Spirulina é o principal ingrediente da marca SUTA Spirulina Technology.  Como ingrediente premium, a Spirulina (Arthrospira platensis) Powder, é certificada por diversos institutos de certificação de renome Internacional tais como, United States Pharmacopeia, Naturland´s Certification, Star-K Kosher Certification e Jamiat Ulama Halal Foundation.

Outro aliado à Spirulina para reforçar e apoiar a resistência do sistema imunitário, é o Suplemento Alimentar Imuno Complex.  A Vitamina C e Zinco, que fazem parte da sua composição, contribuem para o normal funcionamento do sistema imunitário e para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis. Estes 2 ingredientes juntamente com a Equinácea, outro ingrediente que destacamos, aumenta a resistência aos desafios do dia-a-dia e na manutenção da saúde.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Teste utiliza a tecnologia de RT-PCR
Investigadores do laboratório de Medicina do Genoma do Instituto de Biomedicina (iBiMED) da Universidade de Aveiro (UA)...

O trabalho resultou de uma parceria entre a UA, o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV-Santa Maria da Feira), o Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV-Aveiro), o Centro Médico da Praça de São João da Madeira e a empresa nacional de engenharia de plásticos Muroplás, especializada no setor médico-hospitalar e com sede na Trofa.

O novo teste elimina o desconforto e a pesada logística da colheita de amostras com zaragatoa. Utiliza a robusta tecnologia de RT-PCR existente nos laboratórios nacionais, simplifica a automação dos processos laboratoriais, baixa o custo e facilita a testagem comunitária (lares, escolas, empresas, etc.).

A saliva é o principal veículo de transmissão do SARS-COV-2 – usamos máscaras para impedir a transmissão através de gotículas de saliva -, o que torna a sua colheita de fácil execução no domicílio ou no local de trabalho sem recurso a profissionais de saúde. Numa abordagem inicial os resultados dos testes com saliva mostraram que eram menos sensíveis do que os obtidos com colheitas por zaragatoa nasofaríngea, mas após ajustes no protocolo técnico, confirmou-se que a saliva pode igualmente ser usada na deteção de SARS-CoV-2 sem perda de sensibilidade. A autoridade reguladora da saúde dos Estados Unidos da América - Food and Drug Administration (FDA) - aprovou o uso de kits de saliva para a testagem de SARS-CoV-2 e vários laboratórios Europeus já os usam na rotina de testagem. 

Para além das vacinas, os rastreios comunitários em larga escala, acompanhados de quarentena seletiva dos casos positivos são a única estratégia de controlo efetivo da Covid-19, sem confinamento da população. Contudo, a complexidade e os elevados custos envolvidos, em particular a necessidade de treinar e mobilizar profissionais de saúde para a testagem com zaragatoas, bem como os gastos associados a material de proteção individual, criam constrangimentos significativos à massificação dos rastreios.

Os investigadores da UA contornaram tais dificuldades substituindo a colheita efetuada com zaragatoa nasofaríngea por uma colheita de saliva. Com a colaboração do CHEDV, CHBV e Centro Médico da Praça, foi validado um novo método de RT-PCR altamente sensível e reprodutível, que permite testar em paralelo um grande número de amostras de saliva a baixo custo.

Em parceria com a empresa Muroplás, de engenharia de plásticos para o setor médico-hospitalar, foi desenvolvido um novo kit para a colheita de saliva, que pode ser enviado pelo correio ou outro meio para os laboratórios. O coordenador do Laboratório de Medicina do Genoma e diretor do iBiMED da UA, Manuel Santos, que coordenou este projeto de investigação colaborativa, considera que este novo teste representa um avanço significativo no controlo da Covid-19 por permitir a realização de testes na comunidade, de modo simples, a baixo custo, e fácil automação do processo laboratorial, possibilitando assim escalar o número de rastreios diários.

Segundo Manuel Santos, o Kit de saliva desenvolvido pela empresa Muroplás também é útil para a recolha de amostras para a vigilância genética das variantes do coronavírus SARS-CoV-2, que o laboratório de Aveiro também avalia através de um projeto de investigação da Covid-19 financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

Artur Silva, Vice-reitor da Investigação, Inovação e 3º Ciclo, indica que a situação enorme desafio que o país enfrenta desde março de 2020, responsabiliza todos na procura de novas soluções. Assim, a UA, atenta a estas necessidades, colocou ao serviço da população e da comunidade os recursos habitualmente destinados à investigação, em especial a realizar testes de rastreio do SARS-CoV-2. Contudo, a situação de pandemia, afirma o responsável, levou os investigadores a aplicarem-me fortemente na procura de novos testes de rastreio, de baixo custo, e fácil automação laboratorial, possibilitando assim escalar o número de rastreios diários.

Artur Silva adianta que é agora necessário e urgente a validação do método pelo INSA para se poder colocar ao serviço da população portuguesa.

Dados Infarmed
A crise de saúde pública da Covid-19 contribuiu para uma mudança no mercado dos medicamentos, levando a um aumento da procura...

Segundo a publicação, a procura por medicamentos antidepressivos nas farmácias portuguesas aumentou 4,8% face ao período homólogo, registando um pico no primeiro confinamento, em março e abril de 2020.

Isabel do Carmo, especialista citada pelo ‘Negócios’, revela que atualmente “há mais pessoas com crises de ansiedade”, com “a pandemia a originar depressão. É a chamada reação natural, fisiológica. A situação é má, o que desencadeia problemas e fisiologicamente as pessoas deprimem-se, entristecem”, explica.

No sentido inverso, a médica considera que a redução das vendas de ansiolíticos, de 7,5%, “é uma atitude correta de forma técnica”, refere. “Andar a tapar buracos com ansiolíticos é apenas suprimir algum sofrimento durante umas horas. (…) O que se deve fazer é ajudar as pessoas a deprimirem menos. Temos de combater a depressão e não tapar os buracos da ansiedade”, defende.

Para além disso, a médica refere ainda o aumento homólogo de 4,6% nas vendas de antiepiléticos e anticonvulsivantes, um reflexo de mais crises neurológicas em virtude das medidas impostas para combater o vírus.

 

CHULN faz apelo aos utentes
O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte apelou hoje à população para apenas recorrer de ambulância ao serviço de...

Em comunicado, o centro hospitalar faz saber que este serviço de urgência do Hospital de Santa Maria “tem registado picos de afluência”, que “quase metade dos utentes são transportadores de ambulância, mas destes só 15% apresentam situações que justificam o recurso a uma urgência hospitalar”.

Os restantes 85% “são triados com prioridade verde ou azul, representando uma sobrecarga evitável”.

Por isso, apela-se à população “que só recorra ao transporte de ambulância em situações justificadas e se dirija ao centro de saúde nas situações de ausência ou sintomas ligeiros”.

O CHULN sublinha no documento que, deste modo, é possível garantir que “os recursos hospitalares, em situação de grande sobrecarga, se concentrem no tratamento dos doentes com situações de maior gravidade”.

Apesar da “grande afluência e sobrecarga”, os profissionais do Hospital de Santa Maria “garantem a observação dos doentes”, acrescenta a nota.

A urgência dedicada a doentes infetados com o novo coronavírus também está em processo de ampliação de “33 para 51 postos de atendimento em simultâneo”, que vai estar “concluída no próximo fim de semana”.

 

 

 

 

 

 

 

Instituto continua a apelar às dádivas benévolas de sangue
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) agradece a mobilização para doar sangue, o “empenho e competência...

“Apesar da situação difícil em que o país se encontra, a resposta por parte da sociedade foi excecional e sem precedentes: Entre 19 e 26 de janeiro inscreveram-se 8.638 dadores e foram colhidas 7.009 unidades de sangue nos Centros de Sangue e da Transplantação do IPST em Lisboa, Porto e Coimbra”, informa o instituto.

No entanto, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação sublinha que as necessidades de sangue e componentes sanguíneos nos hospitais “são diárias” e que há condicionantes no armazenamento, uma vez que “os componentes sanguíneos têm um tempo limitado de armazenamento; os dadores de sangue, sendo homens só podem realizar a sua dádiva de três em três meses e sendo mulheres de quatro em quatro meses”, ao que acresce a incerteza sobre a evolução da pandemia.

“Assim, esta mobilização foi essencial para estabilizar as reservas de componentes sanguíneos nesta fase, mas a afluência maciça gerou também situações de esperas longas e desconforto. Por isso, o IPST reitera o apelo a todos os dadores para que, dentro das suas possibilidades, procurem os serviços de colheita de sangue de forma regular e faseada, uma vez que só assim será possível continuar a garantir as condições de distanciamento social, um melhor atendimento ao dador e a distribuição constante e regular de unidades de sangue aos hospitais”, pede o instituto.

Deslocação para efeitos de dádiva são permitidas pelas autoridades

O IPST relembra que “mesmo em tempos de pandemia é possível continuar a ajudar a salvar vidas, já que nos locais de colheita foram reforçadas todas as medidas para que o ato se efetue com segurança” e a deslocação para efeitos de dádiva são permitidas pelas autoridades.

Segundo o IPST, podem doar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. Para uma primeira dádiva, o limite de idade é 60 anos. A dádiva de sangue é benévola e não remunerada. 

A doação de sangue pode ser feita de quatro em quatro meses pelas mulheres e de três em três meses pelos homens.

"Queremos auto-testar-nos"
A pandemia devido ao vírus SARS-CoV-2 está fora de controlo e a atingir números críticos na comunidade. Para ser feita uma...

A associação reforça que a introdução de auto-testes é um marco determinante e inovador no diagnóstico da Covid-19. Além disso, o facto de poderem ser utilizados pelas próprias pessoas e darem a conhecer o resultado rapidamente, significa que podem desempenhar um importante papel no combate à pandemia.

José Manuel Boavida, presidente da APDP, apela à intervenção urgente do Ministério da Saúde, defendendo que “os auto-testes representam uma grande oportunidade, pois permitem diminuir a afluência aos laboratórios, e esperar horas ou dias, e transmitem confiança às pessoas, dando-lhes mais opções no conforto e segurança das suas próprias casas. Se clamamos pelo aumento da literacia, este é o caminho. Acreditar nos próprios interessados: já foi assim com a insulina, com os testes de gravidez e da SIDA. Agora é a vez dos testes da Covid-19!”.

Atualmente, a aplicação dos testes rápidos de antigénio só é permitida nos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, laboratórios e, a título excecional, às equipas de saúde pública. A APDP defende a venda de testes rápidos de antigénio nas farmácias e a sua utilização massificada, referindo que os farmacêuticos podem ajudar, ensinando as pessoas a auto-testarem-se. Para que isso aconteça é preciso, primeiro, a atuação do Infarmed para evitar a especulação e para controlar os preços.

“Se queremos maior envolvimento dos cidadãos, temos de lhes dar as ferramentas necessárias. As pessoas infetadas devem ser identificadas e isoladas o mais depressa possível e tal só será conseguido com testes rápidos e baratos à escala populacional. A própria Comissão Europeia recomenda aos Estados Membros o alargamento do uso dos testes rápidos de antigénio para conter a propagação da Covid-19. Como a História da diabetes e da insulinoterapia já comprovou, não há motivo nenhum para que as pessoas não possam aprender a auto-testarem-se”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

 

Opinião
Já está amplamente estudado e comprovado o quanto o ato de brincar é importante para o desenvolvimen

Citando a pedagoga Maíra Gomes, “Brincar é um processo. Brinquedo é um resultado. O que acontece é que o brinquedo, quase sempre, já vem com um manual de instruções feito por um adulto. O adulto projeta o brinquedo para que a criança lhe dê um determinado uso.” Desta forma, o brincar acaba por ser uma atividade de reprodução (daquilo que foi planeado pelo adulto) e não uma atividade de criação espontânea da criança. Não é por acaso que, frequentemente, observamos crianças que se entusiasmam mais com o papel de embrulho do que propriamente com o brinquedo que vem dentro. Um papel de embrulho, uma caixa de cartão ou um bocado de madeira podem rapidamente transformar-se num carrinho, numa casa, num boneco, numa nave, num animal ou qualquer outro tipo de coisa. Porquê? Porque são elementos que não vêm previamente formatados e dão à criança a possibilidade de os transformar naquilo que ela entender. Resumindo: dão-lhe a possibilidade de criar! É importante perceber que estimular a criatividade e incentivar o brincar, não significa ter que oferecer à criança uma quantidade enorme de brinquedos. Valorizar o brincar é diferente de oferecer todos os modelos e feitios de brinquedos. Se há coisa que uma criança faz naturalmente é criar brincadeiras e criar brinquedos por si própria. Basta dar-lhe diferentes materiais para confirmá-lo. Diferentes texturas como papel, madeira, borracha, madeira ou tecido têm tanto ou mais potencial para despertar a imaginação do que brinquedos já formatados e preparados para um fim muito específico e pré-concebido. Agora reflita:

Os brinquedos dos seus filhos:

  • Dão vida à imaginação da sua criança ou são apenas meros objetos que se vão acumulando lá por casa?
  • São valorizados ou postos de parte com frequência?
  • Ocupam bem o tempo de brincadeira ou esgotam-se em 5min?
  • Têm potencial para brincadeiras diferentes cada vez que são usados ou tornam-se aborrecidos em pouco tempo?
  • São estimados ou descartados com facilidade?
  • São únicos ou apenas mais 1 em 1000?

Brinquedos Passivos vs. Brinquedos Ativos

Antes de escolher um brinquedo para oferecer, conheça as diferenças entre um brinquedo passivo e um brinquedo ativo. Descubra-as e faça uma escolha equilibrada!

Brinquedos passivos:

  • são multifunções
  • estimulam a aprendizagem ativa
  • provocam a curiosidade e a imaginação
  • só funcionam se forem manipulados pela criança
  • exercitam a capacidade para resolver problemas
  • a criança cria as suas próprias regras
  • sem a participação ativa da criança, o brinquedo não existe

Ex.: brinquedos tradicionais - legos, blocos de madeira, puzzles, jogos de peças, figuras de animais, jogos de tabuleiro, bolas, brinquedos sensoriais e com diferentes texturas.

Brinquedos ativos:

  • têm uma funcionalidade limitada e bem definida
  • servem apenas um propósito
  • a criança segue as instruções do brinquedo
  • a criança tem a expectativa que o brinquedo a entretenha
  • requerem pilhas, bateria ou motor
  • inibem o pensamento crítico e a aprendizagem ativa
  • oferecem uma gratificação imediata e constante
  • podem provocar dependência

Ex.: brinquedos digitais, jogos eletrónicos, robots, drones, brinquedos telecomandados, tablets.

Relação Quantidade - Qualidade

Ter muitos brinquedos não é mau. Mas ter muitos brinquedos disponíveis de uma só vez, poderá provocar excesso de estímulos, sobrecarga do sistema sensorial e superexcitação. A criança tende a dispersar-se na quantidade de brinquedos, alternando entre um e outro sem explorar todo o potencial que cada brinquedo, individualmente, tem para oferecer. Demasiados brinquedos de uma só vez causam distração e reduzem a qualidade do brincar. Por outro lado, se houver uma quantidade menor de brinquedos à disposição, a criança tem oportunidade de os explorar devidamente e com eles criar um tempo de brincadeira muito mais enriquecedor. Neste caso, menos é mais! Experimente e veja os resultados: estabeleça um sistema de rotatividade dos brinquedos. Todas as semanas ponha à disposição da criança um conjunto selecionado de brinquedos. Na semana seguinte selecione um novo conjunto, e assim sucessivamente. Dependendo da idade da criança, a seleção pode e deve ser feita com a participação da mesma.

Sabia que

  • a duração do tempo de brincadeira é maior e melhor com apenas 4 brinquedos do que com 16
  • com menos brinquedos, as crianças criam melhores e mais variadas formas de brincar
  • com menos brinquedos, a brincadeira é mais profunda, consistente e sustentada
  • menos brinquedos estimulam a criatividade e favorecem o desenvolvimento cognitivo

Se o seu filho tem um brinquedo favorito, é sinal que teve oportunidade para estabelecer ligação com ele, perceber-lhe as características, dedicar-lhe tempo e criar diferentes brincadeiras com ele.

Agora pergunto-lhe: qual era o seu brinquedo favorito? Partilhe com os seus filhos a história dos seus brinquedos e as brincadeiras que criou com eles. Se ainda guarda algum, mostre-o aos seus filhos. Pode ser que um dos seus velhos brinquedos ainda consiga uma segunda vida nas mãos e na imaginação dos seus filhos!

[email protected]
www.saranunes.pt

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Consórcio de investigação
A MTEX NS, em conjunto com duas entidades parceiras portuguesas – CITEVE e Universidade Católica Portuguesa – vai realizar a...

Iniciam-se agora os trabalhos que vão permitir consolidar a investigação científica relativa à eficácia do PHYS, já certificado em Espanha, quanto à inativação de duas variantes de SARS-CoV-2.

Procura-se avaliar, via CITEVE, se o processo PHYS desgasta ou não tecidos e se sim, em que valores/condições. Será ainda analisada a hipótese de o PHYS ser, ou não, igualmente eficaz não só relativamente à inativação de mais variantes de SARS-CoV-2 bem como de uma listagem mais alargada de organismos já correntemente identificados como danosos para a saúde pública, nomeadamente bactérias hospitalares multirresistentes, ficando esta extensão da investigação a cargo da Universidade Católica Portuguesa.

Oficializam esta apresentação presencialmente, o CEO da MTEX NS, Elói Ferreira, o Diretor Geral do CITEVE, Braz Costa e remotamente a investigadora Paula Teixeira, em representação da Universidade Católica Portuguesa.

Esta cerimónia irá também contar com a participação remota do investigador espanhol, Juan José Badiola, conhecido internacionalmente pelo trabalho desenvolvido no âmbito das encefalopatias espongiformes bovinas - “doença das vacas loucas” e responsável laboratorial pela investigação científica levada a cabo em Espanha relativamente à tecnologia PHYS. Esta cerimónia contará ainda com a participação remota do Presidente da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão, Paulo Cunha.

 

Investigação
Um estudo descobriu que adolescentes que usam frequentemente cannabis podem experimentar um declínio no Quociente de...

O artigo, liderado por pesquisadores da Universidade de Medicina e Ciências da Saúde do RCSI, é publicado na revista Psychological Medicine.

Os resultados revelaram que houve um declínio de aproximadamente 2 pontos de QI ao longo do tempo naqueles que usam cannabis com frequência, em comparação com aqueles que não usaram cannabis. Análises posteriores sugeriram que esse declínio nos pontos de QI estava principalmente relacionado à redução do QI verbal.

Esta investigação envolveu revisão sistemática e análise estatística, em sete estudos longitudinais, envolvendo 808 jovens que usaram cannabis semanalmente, pelo menos durante 6 meses, e 5308 jovens que não usaram cannabis. Para ser incluído na análise, cada estudo teve que ter um score de QI de base antes do início do uso da cannabis e outro score de QI no seguimento. Os jovens foram acompanhados até os 18 anos, em média, embora um estudo tenha acompanhado os jovens até os 38 anos.

"Estudos anteriores mostram-nos que os jovens que usam cannabis frequentemente têm piores resultados na vida do que seus pares e estão em risco aumentado para doenças mentais graves como a esquizofrenia. A perda de pontos de QI no início da vida pode ter efeitos significativos no desempenho na escola e na faculdade e, posteriormente, nas perspetivas de carreira", comentou a autora sénior do artigo, Mary Cannon, Professora de Epidemiologia Psiquiátrica e Saúde Mental juvenil do RCSI.

"O uso de cannabis durante a juventude é de grande preocupação, pois o cérebro em desenvolvimento pode ser particularmente suscetível a danos durante esse período. Os resultados deste estudo ajudam-nos a entender melhor essa importante questão de saúde pública", disse Emmet Power, Investigador Clínico do RCSI e primeiro autor do estudo.

O estudo foi realizado por pesquisadores do Departamento de Psiquiatria, RCSI e do Beaumont Hospital em Dublin.  

 

 

Compromisso
A Miligrama Comunicação em Saúde acaba de assinar a Declaração Internacional de Profissionais e Investigadores de Comunicação...

“Com a assinatura desta Declaração comprometemo-nos a aplicar os nossos conhecimentos na área da comunicação em prol das sociedades para que, unindo esforços, possamos promover a transição necessária para um mundo mais seguro e sustentável”, comenta Andreia Garcia, Diretora-Geral da Miligrama Comunicação em Saúde.

E acrescenta: “Estamos conscientes de que 2021 será também um ano com desafios que só podem ser superados se continuarmos resilientes e unidos. Acreditamos, assim, que é importante apoiar as iniciativas que permitam uma comunicação mais transparente, livre de medo e ódio, promovendo uma conversação global, participativa e inclusiva”.

A Miligrama Comunicação em Saúde foi a primeira empresa portuguesa a assinar esta Declaração.

 

 

 

Páginas