A Direção-Geral da Saúde publicou esta quarta-feira uma Orientação com os procedimentos para estruturas de acolhimento e abrigo...

De acordo com a DGS, e tendo em conta estas estruturas podem ser locais de transmissão da infeção por SARS-CoV-2, "devem ser tomadas medidas adicionais para assegurar a minimização da transmissão da doença nestes contextos".

Assim a autridade de saúde sublinha que "as medidas de prevenção e controlo da infeção, como o distanciamento físico, a utilização correta de máscara e a etiqueta respiratória, devem ser divulgadas, ensinadas, treinadas e incentivadas". Quanto à frequência dos espaços comuns,  esta deve ser "organizada por turnos, se necessário, para que seja mantido o distanciamento físico de 1,5 a 2 metros entre pessoas".

Recomenda ainda que sempre que os quartos forem partilhados, "deve ser colocado o menor número possível de utentes em cada quarto, mantendo uma distância entre camas de 1,5 a 2 metros. Em alternativa, podem ser utilizadas barreiras físicas para garantir a separação (por exemplo, cortinas ou biombos)". Os utentes devem utilizar máscaras (se a sua condição clínica e a idade o permitir, de acordo com a legislação vigente) durante a permanência em espaços comuns.

Segundo a orientação, os profissionais devem ser organizados em equipas/grupos com rotatividade periódica, sem contacto entre elas, de forma a garantir a continuidade do funcionamento da instituição em situações de múltiplos casos numa equipa. Entre outros cuidados, devem fazer automonitorização diária de sinais e sintomas compatíveis com COVID-19, antes da entrada e saída de cada turno.

Relativamente às visitas, são permitidas as visitas aos utentes, quando aplicável, de acordo com a legislação em vigor e as recomendações da Autoridade de Saúde territorialmente competente e da DGS.

Por outro lado, são também permitidas saídas dos utentes da instituição, tendo em consideração que estas respostas sociais não são dirigidas especificamente a pessoas pertencentes a grupos de risco para doença grave por SARS-CoV-2.

Na admissão de novos utentes e nas reentradas após ausências superiores a 24h, deve ser questionada a existência de sinais ou sintomas sugestivos de COVID-19 e história de contacto com caso confirmado de COVID-19 nos 14 dias anteriores. Caso exista suspeita de COVID-19, o novo utente deve ser encaminhado, com máscara se a sua condição clínica e a idade o permitir, para a área de isolamento definida no Plano de Contingência.

O documento define ainda os procedimentos a adotar perante os casos suspeitos ou confirmados de COVID-19, bem como os cuidados a ter na gestão de resíduos.

A orientação destina-se a instituições de acolhimento de crianças e jovens em perigo, casas de abrigo e respostas de acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica, Centros de Acolhimento e Proteção para vítimas de tráfico de seres humanos, Centros de Acolhimento Temporário e Centros de Alojamento de Emergência Social.

Medidas em vigor
Devido à evolução da pandemia de Covid-19 em Portugal, o Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO...

O uso obrigatório de máscara em todos os edifícios e espaços exteriores do IPO, a alteração dos circuitos de entrada e saída dos edifícios, a medição da temperatura à entrada e limitação da circulação nos espaços interiores são algumas das medidas tomadas em tempos de pandemia.

Quanto ao tratamento de doentes, o IPO Lisboa lembra que não existe qualquer indicação para suspender ou adiar os tratamentos e solicita aos utentes que compareçam apenas 15 minutos antes da hora marcada, usando máscara cirúrgica e, se possível, evitar trazer acompanhante.

Por outro lado, refere que para evitar deslocações não essenciais, algumas consultas de acompanhamento poderão ser realizadas por telefone. Neste caso, os utentes são previamente contactados.

O IPO Lisboa recorda, ainda, que a App MyIPOLisboa permite aceder à agenda de consultas, tratamentos, análises, exames e meios complementares de diagnóstico e terapêutica, bem como consultar a prescrição de medicamentos e agendar a sua entrega na farmácia do IPO ou para uma farmácia perto do local de residência. Os relatórios para efeitos de junta médica ou Atestado Médico de Incapacidade Multiusos também podem ser solicitados via app.

Todos os doentes que vão ser internados, que iniciam tratamentos de quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e que vão realizar cirurgia e exames médicos invasivos, fazem o teste de diagnóstico à Covid-19.

Quanto às visitas, o IPO mantém a sua suspensão, “sendo as situações excecionais avaliadas e decididas caso a caso pelos diretores e enfermeiros gestores de cada serviço”.

No ambulatório, a instituição só autoriza a entrada de acompanhantes “nos casos em que o doente apresenta limitações ou dependência, ou sempre que o médico assistente solicite a presença de um acompanhante”.

Hábitos alimentares
Com o objetivo de incentivar a criação de soluções inovadoras para prevenir a obesidade, através da promoção de ambientes...

“The Healthy Food Challenge” desafia comunidades, organizações sociais, grupos de jovens, comunidades religiosas, instituições públicas e organizações privadas, de todo o mundo, a colaborar de forma multifuncional com boas ideias e a submeter as suas propostas através de uma plataforma online global. As três ideias mais inovadoras receberão até 100.000 USD para colocar em prática a sua solução.

A prevenção da obesidade é um desafio de saúde global urgente. Atualmente, a obesidade afeta 650 milhões de adultos e 124 milhões de crianças e adolescentes1 e é um fator de risco importante, que conduz ao aumento da diabetes, doenças cardíacas e cancro. A pandemia evidenciou a necessidade urgente de ação, uma vez que as pessoas com diabetes e obesidade correm um risco mais elevado de doença grave se contraírem COVID-19.

De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Ricardo Jorge, no início de 2020, mais de metade (62%) dos portugueses são obesos ou pré-obesos2.

“O que comemos atualmente está a prejudicar a nossa saúde e o nosso planeta”, afirma o Dr. Gunhild A Stordalen, fundador e presidente executivo da EAT. “Precisamos de novas soluções e parcerias para mudar comportamentos e de um sistema alimentar que apoie dietas saudáveis ​​e sustentáveis”.

Com o “The Healthy Food Challenge”, a Novo Nordisk e a EAT esperam identificar soluções que possam servir para promover ambientes alimentares mais saudáveis ​​e sustentáveis ​​para pessoas que são mais vulneráveis3.

“Os números sobre a obesidade em Portugal, e a sua relação com um risco acrescido de doença grave no âmbito da pandemia que vivemos, mostram a relevância e a atualidade deste desafio, que procura fomentar hábitos alimentares mais saudáveis. Algumas pessoas têm acesso, com maior facilidade e conveniência, a alimentos frescos, saudáveis ​​e acessíveis; outras não. Queremos contribuir com a criação de oportunidades mais equitativas para tornar a escolha de alimentos mais saudáveis, a escolha mais fácil para todos”, afirma Anja Salehar, Diretora Geral da Novo Nordisk Portugal.

O “The Healthy Food Challenge” incluirá duas fases de seleção entre fevereiro e setembro e uma fase final em outubro, na qual serão selecionados três vencedores durante o encontro das Nações Unidas “Food Systems Summit 2021”.

Alargamento dos rastreios a todos os concelhos
“Façam o rastreio, venham fazer o rastreio. É a diferença entre ter uma vida longa, feliz, saudável, ou uma vida mais...

“O cancro da mama é uma das principais causas de morte das mulheres em Portugal. É muito prevalente. Além do desfecho final tem um longo percurso de sofrimento. E esse sofrimento, de facto, pode ser atalhado, como foi dito aqui pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, com um diagnóstico mais precoce, numa fase mais precoce, que permite intervenções menos invasivas, menos agressivas, menos demoradas”, sublinhou.

A Diretora-Geral da Saúde falava os jornalistas na cerimónia que assinalou o arranque do rastreio do cancro da mama, organizado pelo Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRS-LPCC) em parceria com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, que foi agora alargado aos distritos de Lisboa e de Setúbal.

Segundo o Presidente da Direção da NRS-LPCC, Francisco Cavaleiro, a LPCC conta agora com seis novas unidades móveis idênticas à que está hoje instalada em frente ao Centro de Saúde de Alcochete, para rastreio do cancro da mama, nos distritos de Lisboa e Setúbal, o que significa que a partir de agora está assegurado o rastreio em todo o território nacional.

Francisco Cavaleiro revelou ainda que a LPCC dispõe agora de um total de 33 unidades móveis que deverão permitir o rastreio do cancro da mama de 1,4 milhões de mulheres nos próximos dois anos, com garantia de todas as condições de segurança, incluindo a desinfeção das referidas unidades móveis após cada rastreio.

A LPCC faz o rastreio do cancro da mama em quase todo o território nacional, com exceção da região do Algarve e das regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.

 

 

Diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas
O Diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da Direção-Geral da Saúde concedeu uma entrevista ao Diário de...

José Dinis falava ao DN a propósito do Dia Mundial do Cancro.

“O que se nota mais é o impacto que a pandemia teve nas pessoas, o medo, e na redução de diagnósticos”, avançou. Por um lado, explicou, a pandemia fez parar não só os centros de saúde como as unidades de diagnóstico durante a maior parte do ano, e isto reduziu o número de diagnósticos. 

Por outro lado, a pandemia trouxe medo à população. “Antes, quando sentiam algo que não era normal, as pessoas dirigiam-se ao seu médico para esclarecer o que se passava. Agora, essa acessibilidade não acontece, e não é porque as portas das unidades estejam fechadas, é porque há o medo interno de irem e ficarem contaminadas”. 

Estes são, segundo o diretor do Programa, os dois fatores que poderão estar a ter mais impacto, mas para termos a certeza vamos ter de esperar até 2025 e 2026. 

Para recuperar, adiantou, foram dadas ordens para que os centros de saúde tenham canais abertos para os doentes com suspeita de doença oncológica. Além disso, “é preciso que os doentes não tenham medo de ir às unidades. É preciso fazer passar esta mensagem”.

Apoio ao internamento temporário
O Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (CHPL) abriu uma nova enfermaria de apoio exclusivo ao internamento temporário de...

“Contamos com o apoio profissional de médicos assistentes e internos do CHLO bem como recursos humanos do CHPL, nomeadamente enfermeiros e assistentes operacionais”, informa o CHPL, em comunicado.

De acordo com o centro hospitalar, para fazer face às necessidades crescentes de internamento, “os hospitais gerais têm vindo a reorganizar-se permanentemente, transformando os mais variados espaços em unidades de internamento para receber doentes Covid-19”.

“Consideramos que a articulação solidária é fundamental para atenuar o atual período de pressão a que os hospitais estão sujeitos”, assegura ainda o CHPL.

 

Combate à pandemia
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) espera receber sete doentes Covid-19 do Hospital Professor Doutor...

“Continuaremos neste registo, aproveitando a diminuição do número de admissões associadas a covid-19 que temos sentido nos últimos dias”, referiu fonte do centro hospitalar.

A receção de doentes do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca está a ser articulada entre as Administrações Regionais de Saúde do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo.

Anteriormente, o CHVNG/E havia já acolhido outros cinco doentes do mesmo hospital, quatro doentes do Hospital Beatriz Ângelo e três do Centro Hospitalar do Oeste.

Integram o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho a Unidade I (antigo Hospital Eduardo Santos Silva), Unidade II (antigo Hospital Distrital Vila Nova de Gaia), Unidade III (antigo Hospital Nossa Senhora da Ajuda – Espinho) e o Centro de Reabilitação do Norte.

 

Especialistas esclarecem dúvidas
O parto e todo o seu processo é uma das coisas que mais assusta a maioria das grávidas. Por isso, a Mamãs e Bebés vai abordar o...

Esta MasterClass tem o intuito de ajudar a esclarecer qualquer dúvida que possa existir sobre o parto. A iniciativa conta com a presença de especialistas e ainda com um testemunho de uma mãe que irá partilhar, na primeira pessoa, a sua experiência de parto. Para além disso, no final, também haverá espaço para um debate com a participação de todos, bem como várias ofertas para as futuras mamãs.

A MasterClass "Experiências de Parto” conta com uma sessão de esclarecimento sobre a preparação para o parto e a sua recuperação, com a Enfermeira Queila Guedes, e outra sobre métodos e técnicas de relaxamento de preparação para um parto positivo e os impactos psicológicos, com a Hipnoterapeuta Maria Ribeiro. Por fim, Maria Lemos, mãe de três filhos, vai partilhar a sua experiência pessoal.

A inscrição é feita através deste link

 

Enfermarias destinadas a doentes Covid-19
Esta semana, a Iniciativa Aconchegar fez chegar dezenas de camas articuladas ao Hospital da Guarda e ao Centro Hospitalar e...

A Unidade Local de Saúde da Guarda recebeu ao todo 18 camas de articulação elétrica oferecidas pela iniciativa Aconchegar, que permitem equipar um novo espaço de internamento Covid-19, no Hospital Sousa Martins, na Guarda.

O novo espaço já está a ser instalado numa área ampla junto dos Internamentos Covid e ficará em funcionamento ainda esta semana.

“Estamos muito gratos com a prontidão de resposta e com esta oferta da Iniciativa Aconchegar, que possibilita aumentar a nossa capacidade ao nível do internamento Covid-19, tão necessária no atual período de pressão em que nos encontramos”, sublinha o Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, João Pedro Barranca.

Também o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra foi apoiado pela iniciativa, contando com a doação de 12 camas elétricas articuladas, 12 pares de guardas e 12 colchões anti escara, que servirá para equipar enfermaria destinada a doentes COVID do Centro de Responsabilidade Integrada de Psiquiatria do CHUC.

Nuno Miguel Guerra, porta-voz da iniciativa Aconchegar, salienta que "a Iniciativa Aconchegar é, mais do que tudo, um gesto de profunda gratidão para com os profissionais de saúde e uma forma destes sentirem que estamos com eles! Queremos o melhor para os idosos e mais vulneráveis, agora e no futuro, e as melhores condições técnicas para a prestação de cuidados em Hospitais e estruturas de retaguarda por todo o País".

Carlos Santos, Presidente do Conselho de Administração do CHUC, reconheceu e enfatizou a importância destas iniciativas solidárias por parte da sociedade civil, que em muito contribuem para nos ajudar a manter a melhor prestação de cuidados de saúde aos nossos concidadãos

O projeto Aconchegar nasceu como resposta à necessidade de levar conforto a quem mais precisa e é coordenado pela Fundação São João de Deus e pelo Chapter Português da International Association of Microsoft Channel Partners (associação de parceiros Microsoft em Portugal).

O objetivo é ajudar a equipar Estruturas de Apoio de Retaguarda (EAR) e hospitais, através da aquisição e doação de equipamentos necessários ao reforço da capacidade de internamento destas estruturas, nomeadamente com a aquisição de camas articuladas manuais e elétricas, guardas metálicas e colchões anti escaras.

As ofertas e doações são entregues diretamente nas EAR e nos hospitais, em função dos pedidos de ajuda recebidos e de acordo com as prioridades existentes no terreno.

Congresso em formato virtual
A Sociedade Portuguesa de Neuropediatria (SPNP), vai realizar o seu 15º Congresso nos dias 13 e 14 de maio de 2021, este ano e...

Epilepsia dos 0 aos 18 anos. Novas Realidades. – é o tema escolhido para o Congresso.

Com a presença de vários especialistas nacionais e internacionais o evento aborda vários temas relacionados com a Epilepsia, do diagnóstico às terapêuticas, dos desafios aos avanços de diagnóstico e tratamento.

A SPNP pretende, uma vez mais, criar momentos de partilha de conhecimento e experiências, num Congresso participativo e dinâmico.

Haverá também um espaço para as Comunicações Orais e para a apresentação de trabalhos em formato de poster.

O Congresso destina-se a todos os profissionais de saúde que se interesse por esta área, mas, preferencialmente a Neuropediatras, Neurologistas, Pediatras, Técnicos de Neuro fisiologia, Psicólogos, Terapeutas da fala e outros profissionais ligados a educação.

As inscrições estão disponíveis online, através da página do congresso https://www.its-comunicacao.pt/event/15o-congresso-da-sociedade-portuguesa-de-neuropediatria-epilepsia-dos-0-aos-18-anos-novas-realidades/ , assim como a submissão de trabalhos cujo prazo limite para submissão é dia 18 de abril de 2021

 

Covid-19 em Portugal
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 225 mortes e 7.914 novos casos de infeção por Covid-19. O número de doentes internados...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 119 das 225 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões norte com 41 e centro com 38. No Alentejo há 20 mortes a lamentar e no Algarve quatro.

Quanto aos arquipélagos, na Madeira há, desde ontem, duas mortes a assinalar e nos Açores apenas uma.   

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 7.914 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 3.993 novos casos e a região norte 1.788. Desde ontem foram diagnosticados mais 1.118 na região Centro, no Alentejo 343 casos e no Algarve mais 387. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 264 infeções e no dos Açores 21 novos casos.

Desde o início da pandemia, já foram confirmadas 748.858 infeções pelo novo coronavírus.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 6.496 doentes internados, menos 188 que ontem, sendo que as unidades de cuidados intensivos voltaram a registar uma descida, tendo atualmente menos 14 doentes, desde o último balanço. Ao todo estão 863 pessoas na UCI.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 10.760 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 573.934 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 161.442 casos, menos 3.071 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância também menos 4.925 contactos, estando agora 204.336 pessoas em vigilância.

Investigadora recebe bolsa no valor de 20 mil euros
A investigadora Maria João Azevedo, que está a desenvolver parte do seu trabalho de doutoramento no Instituto de Investigação e...

Intitulado “Maternal mycobiome dysbiosis and its Influence on the mycobiome of the child», o projeto agora premiado foca-se no estudo do micobioma humano, ou seja, a componente fúngica dos ecossistemas do corpo humano. Mais concretamente, o objetivo do trabalho passa por caracterizar o micobioma oral e intestinal da mulher grávida, avaliar o perfil de transmissão entre mãe e filho até aos seis meses de vida e perceber o impacto da obesidade, diabetes gestacional e hipertensão arterial materna neste processo.

“O nosso objetivo é aumentar a literacia sobre o micobioma humano e, consequentemente, fornecer recursos para diagnosticar e identificar o risco de doença desde a infância. Os resultados deste projeto permitirão identificar potenciais alvos fúngicos associados a doenças cardiometabólicas, que poderão posteriormente ser manipulados precoce e preventivamente”, projeta Maria João Azevedo.

De acordo com a investigadora, o projeto “será pioneiro na avaliação da transmissibilidade do micobioma oral e intestinal entre pares mãe-filho numa população portuguesa, assim como na sua associação a doenças cardiovasculares e metabólicas maternas”. Por outro lado, “trata-se de um tema muito pouco estudado apesar das infeções fúngicas serem frequentes durante a gravidez e a infância”.

“Esperamos esclarecer quais os mecanismos de transmissão, colonização e maturação fúngica durante a infância, compreender o papel do componente microbiano fúngico na saúde das crianças e o impacto da obesidade, diabetes gestacional e hipertensão arterial na transmissão precoce do micobioma”, acrescenta Maria João Azevedo, que contará com a orientação das investigadoras Benedita Sampaio-Maia (i3S/FMDUP), Carla Ramalho (i3S/FMUP) e Egija Zaura (ACTA).

 

Combate à pandemia
O Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) tem “disponibilidade total” para continuar a receber doentes de outros...

“A disponibilidade do hospital é total. Vamos rever as necessidades dia-a-dia e tentaremos dar uma resposta cabal (…). Não fugimos às nossas responsabilidades e se for necessário receber um número tão elevado quanto este amanhã ou nos próximos dias temos capacidade para o fazer”, disse em declarações à agência Lusa, citado pela página oficial do SNS.

Falando em “esforço solidário”, o responsável do CHUSJ destacou “a generosidade dos profissionais do Hospital de São João” e elogiou o Instituto Nacional de Emergência Médica e a Proteção Civil por terem organizado a operação “em tempo recorde”.

Fernando Araújo defendeu que “a articulação entre unidades é fundamental num momento de grande complexidade”, frisando que “não existem questões regionais”.

“O hospital [de São João] tem capacidade de plasticidade. Já o demonstrou na primeira vaga quando não sabíamos o que ia acontecer. Conseguimos adaptar-nos com alguma flexibilidade às necessidades”, concluiu.

 

Enfarte Agudo do Miocárdio nas mulheres
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) e a Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), do Instituto...

“Acreditamos que é importante formar o futuro dos profissionais de comunicação para este que é um problema que causa mais mortes. Não obstante, esta parceria com a ESCS é mais um contributo para a prevenção do Enfarte Agudo do Miocárdio. Fatores como a hipertensão, a dislipidemia, a diabetes, a menopausa, o tabagismo e o sedentarismo, contribuem para o aumento do risco de desenvolver esta doença”, explica João Brum Silveira, presidente da APIC.

Para André Sendin, presidente da ESCS, “Este projeto conjunto demonstra o compromisso que assumimos, não só para com os alunos, como também para com o nosso propósito de formar e educar. Este desafio permitirá que os alunos, do curso de Relações Públicas e Comunicação Empresarial, no âmbito da unidade curricular «Comunicação no Interesse Público», desenvolvam as suas capacidades e estabeleçam uma relação com a realidade do mercado de trabalho ao realizarem suportes de comunicação para uma campanha nacional de consciencialização”.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2017 morreram 1917 mulheres com enfarte agudo do miocárdio. A obstrução das artérias do coração por placas arterioscleróticas pode manifestar-se de várias formas, que vão desde dor no peito em esforço, a enfarte agudo do miocárdio e, até mesmo, a morte súbita.

Promovida pela APIC, a Campanha “Cada Segundo Conta” tem como objetivos promover o conhecimento e a compreensão sobre o enfarte agudo do miocárdio e os seus sintomas; e alertar para a importância do diagnóstico atempado e tratamento precoce. Para mais informações sobre esta campanha consulte www.cadasegundoconta.pt

 

Tumores
O linfoma de Hodgkin é um tipo de cancro que atinge o sistema linfático.

O Linfoma de Hodgkin é um tipo de cancro hematológico, uma vez que se desenvolve nos linfócitos. Os linfócitos são um tipo de leucócitos (ou glóbulo branco) presente no sangue, cuja função é combater infeções.

O linfoma pode desenvolver-se partir de dois tipos de linfócitos: os linfócitos B ou T. Os linfócitos T são importantes na regulação do sistema imunológico e no combate a infeções virais. Os linfócitos B produzem anticorpos que são essenciais para combater algumas infeções.

O linfoma de Hodgkin clássico surge quando linfócitos B sofrem mutações do seu ADN. Estas mutações fazem com que as células se dividam rapidamente e perdurem, mesmo quando células normais morreriam.

Embora não se saiba ao certo o que leva ao desenvolvimento deste tipo de cancro, estima-se que existam alguns fatores de risco:

  • Idade – o linfoma de Hodgkin é mais frequentemente diagnosticado em pessoas com idade entre os 15 e os 30 anos ou com mais de 55 anos.
  • Sexo – pessoas do sexo masculino têm risco um pouco maior de desenvolvimento de linfoma de Hodgkin.
  • História familiar de linfoma – ter um familiar próximo com linfoma de Hodgkin ou linfoma não-Hodgkin aumenta o seu risco de desenvolver linfoma de Hodgkin.
  • Infeção por vírus de Epstein-Barr/monucleose infecciosa – pessoas que tiveram infeções pelo vírus de Epstein-Barr têm maior risco de desenvolver linfoma de Hodgkin, comparativamente a quem não teve esse tipo de infeção.
  • Sistema imunitário enfraquecido – ter o sistema imunitário enfraquecido, como acontece com infeção a VIH ou quando se faz tratamentos para suprimir reações imunitárias, aumenta o risco de linfoma de Hodgkin.

Tipos de Linfomas de Hodgkin

Existem dois tipos de Linfomas de Hodgkin:

  1. O linfoma de Hodgkin clássico é mais comum, correspondendo a cerca de 95% de todos os casos de linfoma de Hodgkin nos países desenvolvidos.

Este pode ser divido em vários subtipos:

  • Linfoma de Hodgkin tipo Esclerose nodular: é o tipo de linfoma de Hodgkin mais frequente em países desenvolvidos. Ocorre mais frequentemente em adolescentes e jovens adultos, mas pode ocorrer em pessoas de qualquer idade. Tende a começar nos gânglios linfáticos do pescoço ou tórax.
  • Linfoma de Hodgkin tipo Celularidade mista: é o segundo tipo mais comum, e aparece em adultos mais velhos, embora possa surgir em qualquer idade. Pode começar em qualquer gânglio linfático, mas é mais frequente afetar a metade superior do corpo.
  • Linfoma de Hodgkin tipo Predomínio linfocitário: este subtipo habitualmente afeta metade superior do corpo e apenas poucos gânglios.
  • Linfoma de Hodgkin tipo Depleção linfocitária: é a forma menos comum de linfoma de Hodgkin, correspondendo a 1% dos casos, visto principalmente em pessoas idosas. Há maior risco de doença ser avançada, envolvendo gânglios linfáticos do abdómen, e baço, fígado ou medula óssea.
  1. Linfoma de Hodgkin de predomínio Nodular Linfocitário corresponde a cerca de 5% dos casos de linfoma de Hodgkin. Este pode desenvolver-se em qualquer idade e é mais frequente entres os homens.

Este tipo de linfoma geralmente envolve os gânglios linfáticos do pescoço e axilas. Caracteriza-se por células grandes, que se parecem com pipocas, e que são variantes das células de Reed-Sternberg.

Sintomas

O primeiro sintoma de linfoma de Hodgkin é muitas vezes uma tumefação no pescoço, axila ou virilha, ou seja, a presença de gânglios aumentados nestes locais, sem presença de dor.

Febre, suores noturnos, perda de peso, fadiga, tosse, falta de ar e/ou comichão persistente pelo corpo todo, são outros dos sintomas associados à doença. No entanto, estes sintomas são manifestações comuns a outras doenças.

Diagnóstico

A suspeita da doença surge quando uma pessoa, sem infeção aparente, desenvolve aumento persistente e indolor dos linfonodos que dura várias semanas. A suspeita torna-se mais forte quando o aumento dos linfonodos é acompanhado de febre, suores noturnos e perda de peso.

Para além do exame clínico, para procurar gânglios linfáticos volumosos, no pescoço, axilas e virilhas, bem como aumento do fígado ou baço, é necessária a realização de métodos de diagnóstico específicos. É o caso de as análises ao sangue para procurar alterações que possam relacionar-se com o linfoma, os exames radiológicos, como a TAC ou PET que servem para procurar sinais de linfoma de Hodgkin noutras regiões do corpo.

É essencial proceder a uma biópsia e à colheita de uma amostra de medula óssea para análise.

Estes exames são importantes não só para o diagnóstico doença, mas para a definição do estadio em que se encontra, fundamental para a definição do seu tratamento.

Tratamento

Atualmente, existem várias opções para tratamento de linfoma de Hodgkin. Estes podem ser escolhidos para eliminar o tumor e/ou controlar sintomas:

  • Radioterapia – Utiliza radiação de alta energia para destruir células malignas. É utilizada para ajudar a diminuir os tumores e a controlar sintomas.
  • Quimioterapia – Utiliza medicamentos oncológicos que destroem células de cancro. A quimioterapia é utilizada no linfoma de Hodgkin em recaída ou refratário para diminuir o tamanho do tumor e aliviar sintomas.
  • Terapêutica dirigida – As terapêuticas dirigidas atuam sobre células malignas e podem impedir que cresçam e se disseminem. Só têm efeito em tipos específicos de células malignas.
  • Imunoterapia – Corresponde a medicamentos que atuam no sistema imunitário, com o objetivo de identificar e destruir as células cancerígenas.
  • Tratamento com células estaminais (ou células tronco) – Após quimioterapia de altas doses, podem ser administradas células estaminais ou medula óssea, isto porque a quimioterapia de altas doses para além de matar as células malignas, podem matar as células estaminais da medula óssea. Assim, antes da quimioterapia de altas doses, são colhidas células estaminais ou medula óssea, do doente ou de um dador que, após o tratamento, são administradas por via intravenosa.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investimento em saúde
Encontram-se abertas as candidaturas às Bolsas “Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem” que deverão ser submetidas através da...

As “Bolsas Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem” contam com o apoio institucional da Ordem dos Enfermeiros, da Ordem dos Farmacêuticos e da Ordem dos Médicos vendo assim reconhecida a relevância desta iniciativa que se destina a apoiar a implementação de projetos que visem introduzir nas suas estruturas as alterações necessárias à melhor alocação de recursos em saúde pelos Hospitais do SNS.

A avaliação das candidaturas apresentadas está a cargo de um Júri composto por personalidades de reconhecido mérito, experiência profissional e/ou académica presidido por  Maria de Belém Roseira, ex-ministra, e que conta com Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, Ana Paula Martins, Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Rita Cavaco, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Alexandre Lourenço, Presidente da APAH, e Pedro Pita Barros, Economista da Saúde e Professor da Universidade Nova de Lisboa.

Às Bolsas “Mais Valor em Saúde- Vidas que Valem” poderão candidatar-se hospitais do SNS, prevendo-se o financiamento de 4 projetos em bolsas no valor individual de € 50.000,00, constituídas por horas de apoio especializado à execução de cada projeto vencedor a prestar pelos parceiros Exigo e Iasist. O regulamento das Bolsas pode ser consultado aqui.

O Programa “Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem” pretende contribuir para cimentar a cultura de Value Based Heathcare (VBHC) através da análise dos problemas atuais do Sistema Nacional de Saúde, da capacitação dos intervenientes na tomada de decisão em saúde, do rigor na avaliação de resultados e da transparência na sua divulgação, tudo com o propósito de conduzir à implementação de estratégias que permitam melhorar os resultados clínicos, a afetação de recursos financeiros e, em última instância, a satisfação dos doentes. A necessidade de uma mudança de paradigma no investimento em saúde tem conhecido um interesse crescente, transversal à sociedade, resultando daí esta iniciativa que agora se concretiza.

 

Movimento profissional que envolve farmacêuticos de todo o país
Os distúrbios gastrointestinais funcionais afetam 10 a 25% das pessoas em todo o mundo. Dor de barriga, inchaço, gases,...

A Ezfy, um movimento profissional que envolve farmacêuticos de todo o país que quer contribuir para uma maior qualidade de vida do cidadão através de soluções de saúde integradas, acaba de lançar o “Movimento Intestino Feliz”, com o apoio da Biocodex. O objetivo do portal sindromeintestinoirritavel.pt é reunir informação fidedigna sobre a Síndrome do Intestino Irritável (SII), e dar a conhecer algumas ferramentas de tratamento a quem foi diagnosticado com a doença, ou desconfia que tem a doença, que apesar de comum, ainda é pouco conhecida. 

“Muitas pessoas não conhecem a Síndrome do Intestino Irritável, bem como os seus sintomas, e não procuram diagnóstico. Por isso decidimos criar um movimento que promova o acesso a informação fidedigna sobre a SII e que partilhe conselhos de como viver com um intestino mais feliz, para que as pessoas ganhem maior controlo e conhecimento sobre a sua doença, o que pensamos se traduzirá em mais qualidade de vida”, explica Patrícia Soares, Farmacêutica Comunitária e membro da Ezfy.  

A responsável adianta que o portal inclui, além da informação sobre a doença, “um quiz para despiste inicial de sintomas baseado nos critérios Roma IV, informação sobre alimentação e de gestão do dia a dia para minimizar os sintomas, bem como uma área específica ainda em desenvolvimento (Comunidade) para que as pessoas que vivem com SII tenham palco para trocar experiências, sabendo que online, mas também através da sua farmácia, não estão sozinhos”. 

A Síndrome do Intestino Irritável, também conhecida como Síndrome do Cólon Irritável, é um distúrbio gastrointestinal funcional que afeta 10 a 25% das pessoas em todo o mundo. É duas vezes mais comum em mulheres do que em homens e tem grande impacto na qualidade de vida e no bem-estar psicológico1.  

Os sintomas podem variar bastante de pessoa para pessoa, mas os mais comuns são a dor, inchaço abdominal, excesso de gases e períodos de prisão de ventre ou diarreia. As causas da SII não estão ainda totalmente clarificadas. Alguns estudos demonstram que o risco de desenvolver SII é cinco vezes maior após uma infeção bacteriana. Outros também sugerem uma possível interrupção na comunicação entre o cérebro e o intestino em conjunto com um desequilíbrio da microbiota intestinal2,3.  

Contudo, na maior parte dos casos, foi observado um desequilíbrio do ecossistema microbiano das pessoas com SII, designadamente perda de diversidade de bactérias e outros micro-organismos essenciais para o nosso bem-estar. Como consequência, podem desencadear problemas intestinais que culminam em dor, inchaço e de alteração nas fezes. Mas, mesmo que os intestinos percam o tino há solução! 

Uma alimentação adequada, a par da adoção de estilos de vida saudável e do consumo de determinados probióticos são alguns dos conselhos que pode encontrar no Movimento Intestino Feliz para auxiliar no alívio dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida. 

Com o objetivo de ajudar no diagnóstico das doenças crónicas e encurtar o tempo entre o aparecimento dos sintomas e o diagnóstico, a Ezfy desenvolveu um programa de apoio às pessoas com doenças crónicas em mais de 120 farmácias portuguesas. Nesses pontos Ezfy, os farmacêuticos estão preparados para identificar os sintomas-chave e apoiar os cidadãos a chegar mais rapidamente aos cuidados de saúde de que necessitam.  

Referências bibliográficas: 

1.World Gastroenterology Organization (2015). Irritable Bowel Syndrome: a Global Perspective 

2.GC Parkes and al. (2012) Distinct microbial populations exist in the mucosa associated microbiota of subgroups of irritable bowel syndrome.  

3. Kennedy, Paul J et al. “Irritable bowel syndrome: a microbiome-gut-brain axis disorder?” World journal of gastroenterology vol. 20,39 (2014): 14105-25. doi:10.3748/wjg.v20.i39.14105 

OMS
A Organização Mundial da Saúde informou, esta semana, que o número global de novos casos de Covid-19 caiu na semana passada...

Falando aos jornalistas em Genebra, o diretor-geral da agência, Tedros Ghebreyesus, disse que “ainda existem muitos países com um número crescente de casos, mas a nível global, esta é uma notícia animadora.”

Para o chefe da agência, estes dados mostram que “o vírus pode ser controlado, mesmo com as novas variantes em circulação.”

Tedros lembra, no entanto, que esta situação já aconteceu. No ano passado, houve momentos em quase todos os países em que os casos diminuíram e os governos abriram muito rapidamente, permitindo que o vírus voltasse.

Por isso, o chefe da OMS afirma que, à medida que as vacinas começam a ser distribuídas, “é vital que os governos permitam que as pessoas façam as escolhas certas, seja tornando a quarentena mais fácil de cumprir ou tornando os locais de trabalho mais seguros.”

Também esta semana, a OMS lançou o Relatório Global Score sobre sistemas e capacidade de dados de saúde em todo o mundo. Este é o primeiro estudo do género, cobrindo 133 sistemas de informação de saúde e cerca de 87% da população mundial.

Segundo o estudo, quatro em cada 10 mortes permanecem sem registo. A OMS pede investimentos urgentes para fortalecer estes sistemas, para apoiar a resposta e recuperação da Covid-19, o progresso em direção à cobertura universal de saúde e o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

 

 

Homeopatia
Em tempos de pandemia, o uso de dispositivos digitais, como computador, televisão, telemóvel e table

A concentração da visão num ecrã reduz a normal frequência de pestanejar. Abrimos e fechamos os olhos menos vezes, resultando numa diminuição da lubrificação natural do olho. A película lacrimal, produzida pela glândula lacrimal, desempenha um papel fulcral no mecanismo de defesa do olho. Juntamente com as pálpebras e a conjuntiva mantém a sua integridade, protegendo os olhos contra agentes externos e inibindo o desenvolvimento de microrganismos. As alterações ao nível da qualidade e/ou quantidade da película lacrimal podem comprometer a visão, deixando o olho sujeito a agressões externas que provocam irritação e/ ou desconforto ocular. Os principais sintomas de secura ocular são prurido, ardor, fadiga ocular, lacrimejo, vermelhidão e sensação de corpo estranho.

A solução ideal seria uma redução do tempo de utilização dos dispositivos, no entanto com o estilo de vida atual, pode não ser possível. Assim sendo, existem alguns gestos a adotar para proteger a visão e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida:

  • Piscar os olhos com maior frequência;
  • Fazer pausas visuais regulares, no mínimo de cinco minutos a cada 45 minutos, para aliviar e descansar os olhos;

Dica: olhe para o ponto mais distante da divisão onde se encontra e mexa os olhos em todas as direções;

  • Colocar o ecrã a uma distância de, pelo menos, 50 cm dos olhos. A distância entre os olhos e o ecrã é determinante para o bem-estar visual;
  • Colocar o ecrã numa posição que permita obter uma visão ampla;
  • O ecrã deve ser colocado de forma perpendicular à luz do dia;

Dica: é aconselhável ter estores nas janelas para poder ajustar o nível de luz natural.

Em muitas situações, quando a prevenção destes sintomas não é suficiente, a Homeopatia é uma das opções mais eficazes para tratar problemas oculares simples, uma vez que não apresenta efeitos secundários prejudiciais. Com esta terapêutica é possível aliviar certos sintomas leves e que podem ser controlados nos seus estádios iniciais, como comichão nos olhos, sensação de ardor e aparecimento súbito de olhos vermelhos e irritados (Belladonna); secura, vermelhidão, comichão e irritação dos olhos e pálpebras (Euphrasia); melhorar a saúde do nervo ótico e a dor de cabeça associada à fadiga intelectual (Kalium phosphoricum) e a saúde e a vitalidade da córnea (Calendula).

Natrum muriaticumNux vomicaStaphysagria são ainda alguns medicamentos utilizados para tratar a sensação de corpo estranho, sensibilidade à luz, visão turva e alergias nos olhos.

Caso apresente algum desconforto ou irritação ocular, consulte o seu médico ou farmacêutico e procure soluções adaptadas para o seu alívio e tratamento.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Iniciativa, apoiada por fundos da União Europeia, passa por aperfeiçoar competências de estudantes de enfermagem no Cambodja e...

O projeto, que é cofinanciado por fundos da União Europeia (Programa Erasmus +), conta com seis instituições parceiras: ESEnfC, Instituto Bolyno e Universidade Internacional do Cambodja, Universidade de Enfermagem Nam Dinh, Universidade Técnica Médica de Hai Duong (ambas no Vietname) e Universidade de Ciências Aplicadas de Savónia (Finlândia), que possui vasta experiência no ensino simulado em enfermagem.

Um dos propósitos deste trabalho, a desenvolver ao longo de três anos (terminará em janeiro de 2024), consiste em "acrescentar valor nos currículos dos cursos de enfermagem e de saúde nas universidades asiáticas (licenciaturas e mestrados), através do incremento de métodos educacionais inovadores, desenvolvendo materiais pedagógicos específicos para a área da prevenção e controlo de infeções", refere o professor da ESEnfC, João Graveto, que coordena o projeto Capacitating Asia's Nursing Students on Innovative and Sustainable Prevention and Control of Healthcare-associated Infections [PrevInf] (numa tradução livre, Capacitando estudantes de enfermagem da Ásia em formas inovadoras e sustentáveis de prevenção e controlo de infeções associadas aos cuidados de saúde).

Prevê-se a criação de um modelo pedagógico, de cenários de simulação, de uma escala validada para avaliar a perceção dos estudantes no que respeita ao ensino-aprendizagem neste âmbito temático, de um e-book (livro eletrónico), um website interativo e diversa produção científica.

Segundo o docente da ESEnfC, "existirá um ativo envolvimento de estudantes" daquelas universidades, "bem como de toda a comunidade educativa, na melhoria e criação de novos indicadores» em países cuja «incidência de IACS, ou infeções adquiridas em instituições de saúde, é expressivamente maior" do que nos países europeus.

E "esta realidade é agravada pelo aumento da vulnerabilidade" das populações à "poluição atmosférica nestes países", acrescenta João Graveto, ao notar que tal situação acarreta "necessidades específicas de saúde" dos habitantes, por exemplo no Cambodja. Por outro lado, também a resistência antimicrobiana é uma ameaça à saúde da população mundial.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, "se nenhuma ação adicional for tomada", este problema "deverá causar até 10 milhões de mortes por ano até 2050", sendo que "4,5 milhões dessas vidas perdidas seriam na região da Ásia-Pacífico" (relatório do Escritório Regional da OMS para o Pacífico Ocidental publicado em 2019).

De 1005 consórcios de universidades que, em 2020, se candidataram ao Programa Erasmus +, no âmbito da ação-chave Cooperação para a inovação e intercâmbio de boas práticas – Capacitação no domínio do ensino superior, este é um dos 164 projetos (16% do total de candidatos) que foram selecionados, cabendo-lhe um financiamento de cerca de 905 mil euros.

A equipa coordenadora do projeto PrevInf é composta por João Graveto, Pedro Parreira, Anabela Salgueiro Oliveira, Lurdes Lomba, Paulo Santos-Costa e Beatriz Serambeque.

 

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