Vacina contra a Covid-19
A 2ª fase de vacinação na região do Alentejo arranca hoje nos centros de saúde de Elvas (Portalegre) e Grândola (Setúbal) Esta...

De acordo com o Presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo, a ARS do Alentejo recebeu 1.500 doses da vacina contra a covid-19 para o arranque desta 2.ª fase de vacinação na região. Tendo sido distribuídas, “em proporção” com as pessoas com critérios de vacinação, pelos centros de saúde daqueles dois concelhos alentejanos.

“Esta primeira tranche” de vacinas não chega, no entanto, para todos os que têm critérios de vacinação nos dois concelhos, explicou José Robalo, deixando a garantia e que os restantes utentes vão ser vacinados assim que chegarem mais vacinas. O Presidente da ARS sublinhou que “o processo é contínuo” pelo que todas as pessoas serão vacinadas.

José Robalo realçou, em declarações à agência Lusa, dia 8 de fevereiro, que, se o arranque desta fase “correr bem” no que respeita à “marcação e vacinação”, o processo pode iniciar-se faseadamente no Alentejo Central e no Baixo Alentejo, com prioridade para os “concelhos com maior incidência da doença” da Covid-19.

José Robalo espera que “tudo dentro da normalidade. “Temos quase 33 mil vacinas administradas na região. Já é quase um processo de desenvolvimento em que os profissionais têm capacidade para dar resposta dentro daquilo que for considerado”, referiu.

Covid-19
A afluência de cidadãos infetados pela Covid-19 ou com sintomas suspeito, às urgências de Torres Vedras e Caldas da Rainha,...

Nas enfermarias dedicadas à Covid-19 em Torres Vedras e Caldas da Rainha, estão hoje ocupadas 134 das 142 camas existentes, motivo pelo qual o CHO deixou de transferir doentes para outros hospitais, explicou à agência Lusa a mesma responsável. O CHO não possui unidade de cuidados intensivos, o que obriga também a transferir doentes mais críticos para outras unidades.

Nos últimos meses, a capacidade de internamento para doentes Covid-19 aumentou, tendo atingido as 142 camas (80 em Torres Vedras e 62 nas Caldas da Rainha), o que representa 59% de todo o internamento nas duas unidades.

O CHO apelou para que os cidadãos se dirijam de preferência aos centros de saúde da região de modo a que os hospitais respondam apenas a casos de doença aguda.

O Centro Hospitalar do Oeste integra o Hospital Distrital Caldas da Rainha, o Hospital Distrital Torres Vedras e o Hospital São Pedro Gonçalves Telmo – Peniche.

 

Ministra da Saúde
A Ministra da Saúde, Marta Temido, fez esta segunda-feira o ponto semanal de situação da evolução do plano de vacinação contra...

De acordo com os dados apresentados pela ministra, Portugal recebeu até ao final da semana passada 493.050 doses de vacinas: 450.150 foram entregues no Continente e o restante nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. O primeiro lote de vacinas da AstraZeneca, com 43.200 doses, chegou ontem ao país.

Sobre a entrega de vacinas, Marta Temido revelou que Portugal já recebeu mais 87.750 doses da Pfizer, estando ainda prevista uma entrega de mais 22.800 doses da Moderna. Na totalidade, Portugal prevê receber cerca de “1,9 milhões de doses de vacinas até ao final do primeiro trimestre”, referiu aos jornalistas.

Quanto ao processo de vacinação, a Ministra da Saúde anunciou que está previsto vacinar mais 120 mil pessoas entre idosos, profissionais de saúde e pessoas com mais de 80 anos ou entre os 50 e os 79 anos com comorbilidades associadas, durante esta semana.

Processo de convocação alargado a todo o país

Depois de ter iniciado a vacinação do segundo grupo em algumas cidades, a Ministra da Saúde garantiu que “todo o país está já a agendar e convocar pessoas para vacinação”.

Segundo a governante, “serão 957 mil as pessoas dentro do segundo grupo de prioritários a vacinar e os centros de vacinação estarão por todo o país”. “Amanhã abrem mais 59 unidades” onde a vacinação deverá ocorrer.

Até agora, acrescenta, foram realizados 2.380 agendamentos. “Processo vai ser expandido ao longo das próximas semanas consoante a capacidade de vacinas”, referiu.

No total já foram enviadas 1.677 SMS, mas apenas 902 pessoas responderam “sim”. Em relação aos portugueses sem médico de família Marta Temido acrescentou que foram já emitidas “4.140 declarações médicas”.

Para todos os portugueses acima de 50 anos com outras doenças ou mais de 80 anos haverá “um simulador onde poderá confirmar se está na lista”. Caso não esteja, explicou Marta Temido, poderá contactar os serviços de saúde para ser incluído.

Workshop online
Num workshop dedicado à Covid-19, pela International Coalition of Medicines Regulatory Authorities (ICMRA), reguladores de...

De acordo com estas entidades, como as vacinas Covid-19 estão a ser autorizadas e distribuídas em todo o mundo, os reguladores devem garantir que sua segurança e eficácia sejam continuamente monitorizadas, inclusive quando usadas por populações especiais, como gestantes, crianças e pacientes imunossuprimidos. As evidências do mundo real geradas por pesquisas observacionais são fundamentais para a compreensão dos benefícios e riscos dos medicamentos para a prevenção e tratamento da Covid-19 no uso cotidiano por pacientes e médicos.

Os participantes do encontro partilharam informações sobre iniciativas em andamento sobre estudos observacionais sobre a Covid-19 derivados de dados do mundo real em vários países e regiões ao redor do mundo. Foram identificadas as principais conclusões dessas atividades e oportunidades de colaboração internacional. Os reguladores também discutiram os progressos feitos na construção internacional de coorte, estudos de gravidez e vigilância e vigilância de vacinas durante a pandemia.

O encontro foi baseado na experiência e conhecimento adquiridos a partir de uma série de workshops do ICMRA sobre pesquisa observacional Covid-19 realizadas em 2020. Participaram do workshop virtual 28 autoridades reguladoras de medicamentos e especialistas da Organização Mundial da Saúde.

A discussão foi moderada por Kelly Robinson, diretora-geral da Direção de Produtos de Saúde Comercializada da Health Canada e Peter Arlett, Chefe da ‘task-force’ de Análise de Dados e Métodos da EMA.

A próxima reunião do ICMRA sobre a pesquisa observacional Covid-19 está marcada para abril de 2021.

Ponto da situação
Marta Temido anunciou que Portugal recebeu hoje mais 87.750 doses da vacina contra a covid-19 da BioNTech/Pfizer, prevendo-se...

“Hoje foi (…) recebida uma nova entrega de vacina da BioNTech/Pfizer, uma quantidade 87.750 doses, e, para esta semana, no calendário de entregas, está ainda prevista uma outra entrega, no final da semana, da vacina Moderna, com uma encomenda de 22.800 doses”, afirmou Marta Temido após reunião, por videoconferência, com a ‘tasl force’.

Neste ponto de situação a ministra da Saúde revelou que, “até ao final da semana passada, foram recebidas em Portugal 493.050 doses de vacinas contra a covid-19 e, desse total, 450.150 foram entregues no continente”.

“Foi ontem [domingo] recebida a primeira entrega de vacina da companhia farmacêutica AstraZeneca, numa quantidade de 43.200 doses”, disse a ministra, realçando que “esta é a atualização genérica de vacinas entregues até à data” no país.

Marta Temido acrescentou que, “de acordo com aquilo que são as entregas” que o Governo tem confirmadas até à data, “para o primeiro trimestre está em causa um total de cerca de 1,9 milhões de doses de vacinas”.

“Portanto, há ainda quantidade que estavam contratadas e cuja entrega está por confirmar, o que se espera que aconteça”, esclareceu.

 

Eficácia da vacinação contra a Covid-19
Os Serviços de Saúde Ocupacional e Patologia Clínica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, em articulação, estão a...

De acordo com a nota de imprensa, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) relembra que se encontra em processo de vacinação de todos os seus funcionários, “tendo já sido vacinados 4.458 (55%), o que representa mais de metade da população ativa desta instituição”.

A vacinação para a Covid-19, realizada com 2 doses de vacina (Pfizer), com intervalo de 3 semanas, explica o CHUC, “desenvolve dois tipos de imunidade: a imunidade celular e a imunidade humoral, sendo esta última mais fácil de avaliar através de doseamento de anticorpos tipo Imunoglobulina G, anti-SARS-COV-2, (anti-espícula)”.

Com o objetivo de monitorizar a eficácia da vacinação, os Serviços de Saúde Ocupacional e Patologia Clínica do CHUC, em articulação, “estão a levar a cabo um estudo serológico alargado”.

Este estudo, sublinha o Centro Hospitalar, “com uma adesão praticamente total, é constituído por uma determinação pré-vacinal que permite a avaliação do estado basal da população, seguida da avaliação pós-vacinal, com o objetivo de determinar a intensidade da resposta serológica à vacina, e das quais apresentamos aqui já alguns dados preliminares”. Estas fases vão ser complementadas com a avaliação ao longo de um ano, “permitindo assim monitorizar a duração da resposta humoral, através de determinações seriadas do título de anticorpos específicos para SARS-CoV-2, aos três, aos seis e aos 12 meses”.

De acordo com o CHUC, “na avaliação basal da população da instituição, candidata às primeiras fases de vacinação, cerca de 4,8% apresentavam já anticorpos, em título significativo tendo, na sua maioria, apresentado situações frustes e aparentemente assintomáticas”.

Na primeira avaliação pós vacinal, dos cerca de 2100 funcionários vacinados (primeiro grupo que aderiu e já com as duas doses), cerca de 97% respondeu de forma adequada produzindo anticorpos em níveis elevados garantindo assim, com elevado grau de probabilidade, uma proteção contra a estirpe para a qual foi desenvolvida esta vacina.

“Assinale-se que a esta nossa avaliação se vão juntar, até ao final desta semana, mais cerca de 1700 funcionários ficando, assim, o CHUC com uma avaliação realizada em 3800 dos seus profissionais”, esclarece o centro hospitalar em nota de imprensa.

Por outro lado, refere que “foi verificada ainda uma ligeira variabilidade do título de anticorpos em função da idade, com os mais jovens a produzirem, em média, ligeiramente mais anticorpos podendo justificar algumas reações secundárias à vacina, mais exuberantes; os raros casos de ausência total de resposta à vacina, ou os que responderam com títulos muito baixos de anticorpos, na maioria das situações apresentaram alguma forma de imunossupressão e/ou patologias crónicas associadas”.

Os Serviços de Patologia Clínica e Saúde Ocupacional vão dar continuidade à monitorização serológica aos três, seis e 12 meses, visando sobretudo confirmar a duração da imunidade bem como a determinação do timing certo para uma possível revacinação, afirma o CHUC.

 

Boletim Epidemiológico
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 196 mortes e 2.505 novos casos de infeção por Covid-19. Desde o início do ano que não...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 100 das 196 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões centro com 38 e norte com 32. No Alentejo há 19 mortes a lamentar e no Algarve quatro.

Quanto aos arquipélagos, apenas a Madeira registou três mortes desde o último balanço.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 2.505 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.760 novos casos e a região norte 379. Desde ontem foram diagnosticados mais 177 na região Centro, no Alentejo 60 casos e no Algarve mais 61. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 58 infeções e no dos Açores 10 novos casos.

Desde o início da pandemia, já foram confirmadas 767.919 infeções pelo novo coronavírus.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 6.344 doentes internados, mais 96 que ontem. Já as unidades de cuidados intensivos têm atualmente mais 877 doentes, mais 12 desde o último balanço.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 6.755 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 612.921 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 140.644 casos, menos 4.446 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância também menos 6.535 contactos, estando agora 180.905 pessoas em vigilância.

Direção Geral da Saúde
Até novos dados estarem disponíveis, a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda que a vacina contra da Covid-19 da AstraZeneca...

Em nota divulgada hoje, a DGS refere ainda que “se foi administrada a primeira dose a uma pessoa que tenha estado infetada por SARS-CoV2, não deve ser administrada a segunda”. E caso só esteja disponível estava vacina, “a vacinação de uma pessoa com 65 anos ou mais de idade deve ser atrasada”.  

Na mesma norma, a DGS observa que o esquema vacinal recomendado para esta vacina da Astrazeneca é de duas doses com intervalo de 12 semanas e lembra que, se após a primeira dose for confirmada infeção por SARS-CoV-2, não deve ser administrada a segunda dose.

Se houver atraso em relação à data marcada para a segunda dose, ou, por qualquer motivo esta não puder ser administrada, “a mesma será administrada logo que possível”. O esquema vacinal deve ser completado com uma dose de vacina da mesma marca, sublinha.

Por outro lado, autoridade nacional de saúde recorda que “as pessoas com sintomas sugestivos de covid-19” não devem dirigir-se à vacinação sem que seja excluída a infeção por SARS CoV-2 e que as que estiverem em isolamento profilático “devem adiar a vacinação para quando este terminar”.

Se desenvolverem sintomas e for confirmada a infeção por Sars-CoV-2, não serão priorizadas para a primeira dose da vacina e não será administrada a segunda dose se já tiverem recebido a primeira dose, esclarece.

A DGS refere ainda que não está estudada a interação da vacina da AstraZeneca com outras, mas, uma vez que se trata de uma nova vacina e “para permitir a valorização de eventuais efeitos adversos, a administração desta vacina deve, sempre que possível, respeitar um intervalo de duas semanas em relação à administração de outras vacinas”.

 

 

Doenças neurológicas degenerativas
“BRinging Artificial INTelligencE home for a better cAre of amyotrophic lateral sclerosis and multiple SclERosis” – Brainteaser...

A Universidad Politécnica de Madrid lidera o consórcio composto por 11 parceiros de Espanha, Itália, Portugal, Sérvia, Irlanda e Bélgica. A FCiências.ID – Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências, através do LASIGE, uma unidade de investigação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa), participam neste consórcio, assim como o Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes da Universidade de Lisboa.

Nos próximos quatro anos, o consórcio Brainteaser irá estudar 300 utentes diagnosticados com ELA e EM inscritos em quatro centros clínicos localizados em Itália, Espanha e Portugal. Os doentes serão monitorizados através de sensores e aplicações inteligentes, com o intuito de implementar serviços de medicina personalizada, possibilitando a autogestão dos doentes.

Brainteaser vai usar sistemas de Inteligência Artificial para processar os dados destes doentes. O objetivo é modelar a evolução da doença de forma mais eficiente e eficaz. “Por meio de um sistema simples de sensores e aplicações inteligentes, pretendemos levar as vantagens da inteligência artificial diretamente ao doente, integrando modelos de previsão de risco de curto e longo prazo, auxílio à decisão clínica e prevenção”, diz Barbara Di Camillo, membro do consórcio e professora da Universidade de Padova, em Itália.

Os dados recolhidos – informação clínica, ambiental, socioeconómica, atitudes e estilo de vida - serão integrados em modelos de inteligência artificial abrangentes e que permitam uma abordagem preditiva da saúde. “Vamos contribuir para avaliar a progressão da doença e avançar na intervenção médica para prevenir o declínio e manter os doentes com ELA e EM mais saudáveis”, diz Maria Fernanda Cabrera, coordenadora do projeto, fundadora do LifeSTech e professora da UPM.

A primeira reunião do consórcio aconteceu no final de janeiro. Sara C. Madeira, professora do Departamento de Informática, investigadora do LASIGE Ciências ULisboa e membro deste consórcio refere que “teremos oportunidade de trabalhar com dados de doentes portugueses, italianos e espanhóis, integrando uma equipa multidisciplinar nas áreas da inteligência artificial e da medicina; sendo a ELA e a EM doenças complexas incuráveis em que a heterogeneidade dos doentes coloca inúmeros desafios à aprendizagem de modelos automáticos de prognóstico, é uma oportunidade única para contribuir do ponto de vista científico num projecto que esperamos tenha um elevado impacto societal”.

A ELA e a EM são doenças neurológicas degenerativas muito complexas (afetam o sistema nervoso, são doenças crónicas, progressivas e modificam a qualidade de vida dos doentes e seus familiares) e têm uma evolução, prognóstico e terapias muito diferentes.

Sessão online
Com o momento especial do parto a aproximar-se, chega o desafio de fazer a mala da maternidade com tudo o que é necessário para...

Quais são os essenciais para a mãe e para o bebé? O pai também deve estar preparado para a maternidade? E aquele produto que não tenho a certeza se devo levar? De que forma posso tornar a maternidade mais sustentável, sem desperdícios? Cláudia Xavier, Especialista em Saúde Infantil e Pediatria e Conselheira em Aleitamento Materno, estará presente para ajudar a fazer a mala da maternidade e a preparar com antecedência todos os essenciais para quando for a hora.

E porque o momento que se segue ao nascimento do bebé é muito importante e pode ser desafiante para o casal, haverá ainda espaço para conversar sobre a dinâmica familiar com Bárbara Sousa, Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia. Sob o mote “Como gerir a vida de casal após o nascimento do seu bebé?”, a especialista esclarecerá dúvidas sobre a transição para a parentalidade e como manter a satisfação e o bem-estar do casal. 

Na sessão online do dia 10 de fevereiro, os futuros pais poderão ainda acompanhar a visita da atriz Sofia Arruda ao mundo das células estaminais. Será uma oportunidade para perceber de que forma estas células, presentes no cordão umbilical do bebé e que apenas podem ser colhidas no momento do parto, podem proteger o bebé no futuro e conhecer ainda as respostas às dúvidas da atriz, que são também as mais comuns, sobre o processo de criopreservação com um especialista em células estaminais da Crioestaminal.

 As sessões online das Conversas com Barriguinhas realizam-se todas as semanas e têm como objetivo ajudar as grávidas portuguesas a preparar a chegada do seu bebé, a partir do conforto da sua casa.

 Fique a conhecer as datas das próximas Conversas com Barriguinhas aqui.

 

Programa dinamizado em formato online
Cerca de 500 alunos do Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em Matosinhos, viram integrar este ano letivo, no seu horário...

Nos dias que correm, torna-se ainda mais fundamental educar crianças e jovens a ver o mundo, de dentro para fora. Ser agente de mudança na área da educação socioemocional foi, desde sempre, o propósito da Mente de Principiante, uma associação com sede na Maia, que promove o bem-estar integral, sobretudo, em contexto escolar e comunitário.

A missão e projetos desenvolvidos têm sido reconhecidos a nível nacional, mas a maior conquista acontece com a integração do Programa “Calmamente® – Aprendendo a Aprender-se” em horário curricular em escolas públicas. O projeto de educação socioemocional que está agora a ser implementado foi ainda selecionado entre mais de 300 candidaturas, para integrar o projeto Academias Gulbenkian do Conhecimento, contando com o apoio da Fundação no seu cofinanciamento e no acompanhamento permanente durante a sua intervenção.

Promover a literacia emocional nos cerca de 500 alunos integrados no projeto, bem como, potenciar competências de comunicação, empatia e resolução de problemas são os grandes objetivos do Programa que envolve a participação dos alunos dos 3º, 4º e 5º anos de escolaridade do Ensino Básico das Escolas Ermida, Padre Manuel Castro, Igreja Velha e Maria Manuela de Sá, do Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em São Mamede de Infesta, Matosinhos.

“Motiva-nos a partilha, o equilíbrio, o conhecimento e a emoção. Este é o lema da nossa Academia Mente de Principiante. Com base neste princípio, levamos às crianças e jovens ferramentas fundamentais nos domínios do autoconhecimento, do desenvolvimento emocional e social, um trabalho educativo que encaramos de valia acrescida nesta fase difícil que todos atravessamos.”, sublinha Andreia Espain, fundadora da Associação Mente de Principiante e responsável pela autoria e coordenação do programa ‘Calmamente® - Aprendendo a Aprender-se’ e da criação de vários programas e materiais pedagógicos com a insígnia HAPPY ZONE®.

A metodologia Calmamente® e os benefícios

O programa Calmamente® - Aprendendo a Aprender-se é um programa de educação socioemocional que já foi aplicado em várias turmas e escolas do país, estruturado em sessões compostas por diversas dinâmicas que favorecem a aquisição de competências como o autoconhecimento, a comunicação e a autorregulação emocional, entre outras, contribuindo para o crescimento emocional equilibrado dos participantes. 

“A nossa experiência formativa - ao longo de cinco anos -, e o contacto com as realidades escolares em que nos movimentamos dão-nos a clara indicação de uma iliteracia emocional generalizada e, consequentemente, da falta de ferramentas de autoconhecimento e autoregulação. Esta é uma realidade que queremos mudar, levando os nossos programas a cada vez mais escolas e famílias”, destaca Andreia Espain, assumindo que, ter conquistado o apoio da Fundação Gulbenkian na transmissão de competências sociais e emocionais foi um grande passo: “Ter visto o projeto selecionado entre tantas candidaturas, significou um enorme reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido ao longo dos anos, sendo uma importante conquista na replicação da metodologia ‘Calmamente’, levando-a a mais crianças e jovens.”

Cinco anos depois do lançamento do Programa Calmamente®, Andreia Espain tem a certeza de querer continuar a trilhar os caminhos da educação socioemocional, na certeza de que é possível fazer a diferença, todos os dias, em todas as escolas, em cada sala de aula, em cada aluno, sobretudo, nestes tempos de pandemia que trouxeram maior insegurança, ansiedade e agitação emocional.

“Embora logisticamente seja, talvez, o ano mais difícil para este tipo de intervenção, é, por outro lado, um ano em que é absolutamente fundamental intervir nestes domínios junto das crianças e jovens, no sentido de lhes transmitir equilíbrio e ferramentas que lhes permitam melhorar a sua literacia social e emocional. É grande desafio, mas também uma grande missão”, conclui Andreia Espain.

No âmbito do combate à Covid-19
A ICNAS-Produção, empresa da Universidade de Coimbra (UC), acaba de concluir a instalação do primeiro laboratório ibérico...

Chama-se VentiLab 4 COVID-19 e resulta de um projeto que obteve 329 mil euros de financiamento do COMPETE 2020, através do Sistema de Incentivos I&D Empresas e Infraestruturas de Ensaio e Otimização (COVID-19).

Face à atual situação pandémica, em que aumenta a pressão nos hospitais devido ao número elevado de infeções graves causadas pela Covid-19, os ventiladores de emergência são críticos. No entanto, estes dispositivos médicos só podem ser utilizados após certificação. Este laboratório permite fazer os testes «físico-químicos e microbiológicos indicados pelo INFARMED [autoridade competente pela certificação em Portugal], segundo as normas internacionais (normas "ISO"), para avaliar a biocompatibilidade e a segurança dos ventiladores desenvolvidos no âmbito da resposta à pandemia da Covid-19. As normas são aplicáveis a todo o tipo de ventiladores», explica Antero Abrunhosa, gerente da ICNAS-Produção e líder do projeto.

O VentiLab 4 COVID-19 possui equipamento analítico capaz de avaliar a qualidade dos gases que percorrem os ventiladores e «assegurar que os dispositivos não libertam contaminantes que possam ser nocivos para os doentes. Esses contaminantes podem ser partículas, compostos voláteis que sejam libertados, por exemplo, pelos materiais utilizados para fabricar os ventiladores, ou mesmo microrganismos como bactérias ou fungos», esclarece Antero Abrunhosa.

O gerente da ICNAS-Produção sublinha que este projeto é «um exemplo de como podemos readaptar os laboratórios e o conhecimento científico existentes nas empresas e nas universidades para fazer face à situação atual. A ICNAS-P produz medicamentos, tem laboratórios para o seu Controlo de Qualidade. Através deste projeto, adaptou agora um desses laboratórios para o teste dos ventiladores».

Atualmente, no espaço ibérico não existem laboratórios dedicados ao teste de ventiladores de emergência no âmbito da Covid-19. Assim, o VentiLab 4 COVID-19 é o primeiro laboratório ibérico construído especificamente para testar todos os tipos de ventiladores de emergência desenvolvidos no âmbito da pandemia, permitindo a certificação, essencial para a utilização clínica destes equipamentos.

Embora o laboratório agora criado esteja centrado na certificação de ventiladores no âmbito do combate à Covid-19, também é possível realizar outros testes que «envolvam a análise de componentes gasosos e está à disposição da comunidade científica e das empresas interessadas. A prioridade serão os ventiladores, mas não rejeitamos outros desafios», conclui Antero Abrunhosa.

Entrevista
Caracterizada pela aplicação de movimentos precisos em pontos específicos do corpo, a Terapia de Bow

Em que consiste a Terapia de Bowen? E por que motivo esta não deve ser entendida como mais uma técnica de massagem?

A terapia de Bowen não é uma massagem, não existe o ato de friccionar os tecidos do corpo com movimentos repetidos e de forma regular. Esta terapia consiste numa série determinada de manipulações muito suaves que se realizam em músculos, tendões, nervos e fáscia. Estes movimentos têm uma grande precisão anatómica, foram criados a pensar em locais muito específicos e precisos da anatomia humana. Cada grupo de movimentos e procedimentos têm um objetivo específico, nada é realizado ao acaso. Esta terapia não utiliza qualquer tipo de instrumento (agulhas, cremes, pomadas ou óleos), são as mãos e dedos que promovem os movimentos necessários e não são realizadas manipulações forçadas nem ajustamentos estruturais ou mecânicos.

Quais os seus principais benefícios? Sendo que esta terapia não “cuida” apenas da saúde de quem está doente, de que modo ela atua sobre a saúde em geral?

Efetivamente, a Terapia de Bowen atua na saúde e bem-estar geral porque estimula a homeostasia, a capacidade que os organismos vivos têm em conseguir a sua autorregulação e a constância do seu equilíbrio, a chamada homeostase. Os principais benefícios desta terapia são a sua grande eficácia no alívio da dor causada por lesões desportivas ou trauma causado por problemas esquelético-musculares. Nos problemas de postura e dor com origem em doenças autoimunes. Além de eficaz no alívio da dor, interfere positivamente, por exemplo, em problemas de tiroide, digestivos, hormonais e respiratórios, contribuindo para o aumento do bem-estar e para a melhoria, de forma generalizada, da qualidade de vida.

Ela é segura? Qualquer pessoa pode recorrer a esta terapia, independentemente da sua idade? Ou existem contraindicações?

É muito segura, sendo mesmo considerada a mais suave e segura das terapias manuais. Pode ser aplicada a todas as pessoas: atletas, recém-nascidos (os meus sobrinhos gémeos receberam Terapia de Bowen algumas horas depois de nascerem), bebés, crianças, jovens, adultos, idosos e grávidas. O uso de certos fármacos e a realização de outras terapias manuais ou massagens em simultâneo condiciona e retira eficácia à terapia, atrasando o processo terapêutico. Não faço terapia a quem está a tomar determinados fármacos ou está a realizar outro tipo de terapias manuais, única e exclusivamente, porque não existem resultados. Não acontece" nada de mal," mas os resultados são poucos ou mesmo nenhuns.

Entre os problemas que beneficiam desta terapia encontram-se os problemas respiratórios, nomeadamente a asma. De que forma a Terapia de Bowen pode ajudar o doente asmático?

Pode ajudar a evitar as crises e melhorar substancialmente a qualidade respiratória do doente asmático. No entanto, ao contrário de outros problemas, como por exemplo o tratamento de uma ciática, na asma é preciso um trabalho multidisciplinar. Tom Bowen, por exemplo desaconselhava o consumo de produtos lácteos. Hoje é sabido que a saúde do intestino tem uma grande influência no tratamento de inúmeras patologias, sendo a asma uma delas. Tenho um amigo, médico, que conseguiu deixar de usar as tão conhecidas "bombas", com uma mudança de alimentação e estilo de vida.

É possível que estes doentes deixem de necessitar de fazer medicação, por exemplo?

Sim, já aconteceu, mas todas essas situações devem ser concretizadas com supervisão médica.

Que outras patologias do foro respiratório podem ser tratadas com recurso a esta terapia? Podemos falar de cura em algum dos casos?

A rinite e a sinusite, por exemplo. Podemos falar de remissão.

O que pode o doente esperar no fim da primeira sessão? Os seus benefícios sentem-se de imediato?

Algumas pessoas sentem alguns efeitos logo no primeiro tratamento, outras só após alguns tratamentos.

De um modo geral, qual a duração do tratamento?

As sessões têm cerca de uma hora, às vezes um pouco mais outras um pouco menos, dependo do protocolo utilizado e têm um intervalo entre cada uma de seis a dez dias. Quanto ao número de sessões é muito variável, depende, não só da patologia em causa, mas também de muitos outros fatores, varia de pessoa para pessoa, cada pessoa é um caso diferente e deve ser cuidadosamente intervencionado como tal.

São necessários alguns cuidados (por parte do doente) após a sessão terapêutica?

Sim, é pedido que não coloque gelo, sacos quentes, que não seja sujeito a outras terapias manuais e não tome relaxantes musculares. Não acontece "nada de mal" se o fizerem, mas retira efeito à terapia por interferirem com a fáscia e os seus recetores. É também recomendado que caminhe cerca de 20 a 30 minutos diariamente e que beba cerca de 1,5L de água por dia.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“Biossimilares – Presente e Futuro”
Realizada em formato online e creditada com 5 CDP’s pela Ordem dos Farmacêuticos, a formação “Biossimilares – Presente e Futuro...

Com o objetivo de suprir a falta de conhecimento interdisciplinar dos farmacêuticos hospitalares em relação aos Biossimilares, esta formação abordou os conceitos básicos e aplicados de biotecnologia farmacêutica, farmacologia, farmacoterapia e acesso à terapêutica.

O que é um medicamento biossimilar? Como são aprovados os medicamentos biossimilares? Ou o que é a imunogenicidade foram alguns dos temas abordados durante a primeira parte do programa de formação. O impacto dos Biossimilares na Sustentabilidade dos Sistemas de Saúde e Perspetiva dos Biossimilares na gestão do hospital foram outros dos temas abordados.

A formação, que contou com um conjunto de aulas em vídeo e um teste final, foi dirigida João Gonçalves e João Paulo da Cruz, ambos professores da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, e Patrocínia Rocha, Diretora dos Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar do Porto.

 

Literacia em Saúde
A Direção-Geral da Saúde, através do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistências a Antimicrobianos (PPCIRA),...

O PORCAUSA é uma Campanha no âmbito da Literacia em Saúde, que pretende sensibilizar para a problemática da resistência aos antibióticos e para a utilização segura e adequada dos antibióticos. A utilização desnecessária ou excessiva de antibióticos não tem qualquer benefício para o doente e promove a seleção de bactérias mais resistentes e, portanto, mais difíceis de tratar. A crescente resistência das bactérias aos antibióticos cria um cenário preocupante de progressiva perda da efetividade do antibiótico.

Dados do Eurobarómetro continuam a colocar Portugal abaixo da média Europeia no que diz respeito ao conhecimento da população sobre os antibióticos, pelo que é fundamental a promoção de campanhas de consciencialização do cidadão, enquanto parte ativa na tarefa de preservação da efetividade do antibiótico através do seu uso responsável e sensato.

A campanha estará nos meios de comunicação Social de todo os País (rádios, televisões e jornais) durante as próximas duas semanas, nos meios de transporte e nas redes sociais.

O lema da campanha é “Antibióticos é tudo ou nada, NÃO TOME POR TUDO E POR NADA”. E deixa três ideias chave sobre estes medicamentos: salvam vidas quando usados para tratar infeções graves, mas não têm qualquer utilidade para tratamento de infeções causadas por vírus, como gripes e constipações; são para tomar como o médico indicar, e nunca sem o médico receitar; e as medidas individuais para prevenir infeções (como por exemplo a lavagem das mãos e a etiqueta respiratória) são muito importantes.

Vacina contra a Covid-19
Portugal recebeu um lote de 43.200 vacinas da AstraZeneca, o primeiro deste laboratório, de acordo com a Task Force do Plano de...

Esta é a terceira vacina contra o novo coronavírus a chegar ao país, depois da Pfizer e da Moderna.

O primeiro lote do consórcio AstraZeneca/Oxford foi recebido em Portugal no dia 7 de fevereiro, um dia após a chegada a Espanha das primeiras 196.800 doses.

Numa atualização do processo de vacinação contra a Covid-19 em Portugal, até 1 de fevereiro, a Ministra da Saúde, Marta Temido, referiu que o país já recebeu mais de 400 mil vacinas, 387.270 da BioNTech/Pfizer e 19.200 da Moderna.

Da BioNTech/Pfizer chegaram 86.580 vacinas, das quais 11.700 foram enviadas para os Açores e 11.700 para a Madeira.

Para fevereiro estão previstas mais duas entregas de vacinas da Moderna e três da Pfizer e a segunda da vacina da AstraZeneca, a mais recente a ser aprovada pela Agência Europeia do Medicamento, tendo Marta Temido afirmado que as entregas desta farmacêutica totalizam 200 mil.

Recorda-se que a campanha de vacinação contra a Covid-19 foi planeada de acordo com a disponibilidade das vacinas contratadas para Portugal, que estão a ser administradas faseadamente a grupos prioritários, até que toda a população elegível esteja vacinada.

 

Mas Ministério da Saúde ainda não confirmou
Segundo o Governos Austríaco, o país vai receber 10 doentes portugueses, entre os quais cinco com infeções graves pelo novo...

Em comunicado, o chanceler austríaco, Sebastian Kurz, assumiu ser “uma questão de solidariedade europeia oferecer ajuda rápida sem burocracia para salvar vidas humanas”. O líder conservador austríaco já tinha falado no último domingo com o primeiro-ministro, António Costa, acerca da possível transferência de doentes.

"Tal como acolhemos [no passado] doentes de cuidados intensivos de França, Itália e Montenegro, queremos agora ajudar Portugal nesta difícil situação", acrescentou o chefe do executivo austríaco.

Já o ministro da Saúde, Rudolf Aschober, vincou que esta assistência é possível graças a uma “ligeira melhoria” ao nível dos internamentos em unidades de cuidados intensivos (UCI) no país, onde cerca de 300 pessoas estão hospitalizadas em estado grave devido à covid-19, menos de metade do número no final de novembro, na segunda vaga da pandemia, quando chegaram a estar internadas mais de 700 pessoas em UCI.

No entanto, o executivo português não confirma ainda a situação de auxílio austríaco. 

Citado pelo Sapo24, o ministério da saúde refere apenas que "todas as hipóteses estão a ser consideradas no sentido de continuar a assegurar os cuidados de saúde aos portugueses. Num quadro de apoio externo, os mecanismos de cooperação europeia são obviamente uma possibilidade, em função da evolução que se vier a verificar”.

Evolução dos casos de Covid-19 em Portugal
O índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 está abaixo de 1 em todas as regiões do país, com exceção da Madeira,...

Desde 18 de janeiro que se observa "uma redução acentuada" do R(t), de 1,18 para 0,87 em 31 de janeiro, precisam os investigadores do INSA num relatório que a analisa «A evolução dos casos Covid-19 em Portugal».

O relatório estima igualmente os valores de R(t), número médio de casos secundários resultantes de um caso infetado, para as regiões com mais casos: 0,87 na região Norte, 0,89 na região Centro, 0,96 na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), 0,89 no Alentejo, 0,91 no Algarve, 0,94 nos Açores e 1,03 na Madeira.

O objetivo do relatório de situação do INSA é apresentar as estimativas da curva epidémica da infeção por SARS-CoV-2, o coronavírus que provoca a doença covid-19, por data de início de sintomas e as estimativas dos parâmetros de transmissibilidade R0 (número básico de reprodução) e R(t) (número de reprodução efetivo em função do tempo).

O número de reprodução básico R0 – número médio de casos secundários resultantes de um caso infetado na fase da pandemia onde a população era totalmente suscetível e as medidas de saúde pública residuais (período de 21-02-2020 a 16-03-2020) foi de 2,02.

Desde o início da epidemia, a estimativa do R(t) variou entre 0,8 e 2,12, tendo-se observado uma tendência de decréscimo desde o dia 12 de março de 2020 (anúncio fecho das escolas), com quebras mais acentuadas em 16 de março (fecho das escolas) e 18 de março (anúncio do estado de emergência).

Depois de 28 de abril, o valor do R(t) voltou a aumentar ultrapassando o valor 1 a meio de maio. A partir de 11 de julho, voltou a ficar abaixo de 1, situação que se manteve até 05 de agosto.

Desde o início de agosto até meio de novembro o R(t) esteve acima de 1 durante 107 dias, revelando uma fase de crescimento sustentada. Desde meio de novembro até 25 de dezembro manteve-se abaixo de 1, "representando uma fase de decréscimo sustentada da incidência de infeção por SARS-CoV-2", refere o relatório.

Recentemente observou-se "um aumento acentuado" em seis dias do índice de transmissibilidade, tendo passado de 0,96 em 25 de dezembro para 1,21 cinco dias depois. "Este aumento do R(t) indica o início de uma nova fase de crescimento da incidência de SARS-CoV-2", realça o INSA.

Depois de 01 de janeiro deste ano, observou-se um período de decréscimo do R(t), tendo passado de 1,23 para 1,12 no dia 12.

Entre 12 e 18 de janeiro registou-se um aumento do R(t) de 1,12 para 1,16, mas a partir daí têm-se observado uma "redução acentuada" de novos casos em Portugal.

Taxa de ocupação acima dos 90%
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira encontra-se com uma ocupação total de camas superior a 91%. Segundo o centro...

A última contabilização de números, dá conta de 114 doentes internados, em enfermaria covid (105) e UCI covid (9), sendo que o Hospital se encontra no nível máximo de contingência, com uma margem cada vez mais limitada de expansão, quer para enfermaria, quer para uci.

O CHUCB relembra que está a empenhar todos os esforços e todos os meios à sua disposição, para dar resposta eficiente e atempada aos seus utentes, e relembra que o maior apoio e colaboração da população ao Hospital e aos seus profissionais, reside na responsabilidade pessoal e social de cada um e nos comportamentos que diariamente adotamos. "Por isso, manter o distanciamento social, cumprir as regras de higienização e etiqueta respiratória e manter, sempre que possível, o dever de confinamento são os instrumentos mais poderosos que podemos utilizar, para em conjunto travar esta pandemia e as terríveis consequências que a mesma tem trazido para a nossa saúde e bem-estar, para os hospitais e para a economia geral do país", refere o comunicado. 

Para João Casteleiro, Presidente do Conselho de Administração, "a responsabilidade é de todos nós".

 

Covid-19 em Portugal
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 258 mortes e 6.916 novos casos de infeção por Covid-19. O número de doentes internados...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 142 das 258 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões centro com 42 e norte com 39. No Alentejo há 25 mortes a lamentar e no Algarve 10.

Quanto aos arquipélagos, não há mortes a assinalar.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 6.916 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 3.650 novos casos e a região norte 1.704. Desde ontem foram diagnosticados mais 1.050 na região Centro, no Alentejo 186 casos e no Algarve mais 202. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 107 infeções e no dos Açores 17 novos casos.

Desde o início da pandemia, já foram confirmadas 755.774 infeções pelo novo coronavírus.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 6.412 doentes internados, menos 84 que ontem. Já as unidades de cuidados intensivos voltaram a registar uma subida, tendo atualmente mais 41 doentes, desde o último balanço. Ao todo estão 904 pessoas na UCI.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 11.342 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 585.276 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 156.758 casos, menos 4.684 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância também menos 6.073 contactos, estando agora 198.263 pessoas em vigilância.

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