Acreditar junta-se a Campanha internacional
Em Portugal, todos os anos, são diagnosticados cerca de 400 novos de cancro pediátrico. A taxa de sobrevivência é de 80%, no...

Em comunicado, a associação faz saber que, desde que foi instituído, em 2002, “a Acreditar – Associação de Pais e Crianças com Cancro marca o dia desde a sua instituição e chamando sempre a atenção para as questões que, em cada momento, mais preocupam esta comunidade”

Este ano, refere: “acrescem as preocupações trazidas pela pandemia. O receio das famílias em se deslocarem aos hospitais ou aos médicos de família, ou ainda de eventuais adiamentos de consultas nos serviços de cuidados primários, pode atrasar diagnósticos”.

“As famílias devem manter consultas de rotina e procurar os médicos quando sentem necessidade”, apela acrescentando que “a teleconsulta passou a fazer parte da rotina de alguns” dos sobreviventes.  

Por outro lado, a situação atual veio dificultar a marcação de juntas médicas que “não permite aos doentes e famílias acederem a benefícios significativos”.

A Acreditar, ainda no âmbito da pandemia Covid-19, vem pedir “uma maior proteção para esta população contra o vírus” que, “pode passar pela vacinação prioritária da família nuclear contra a Covid-19, como é recomendado, por exemplo, pelas Redes Europeias de Referência (RER)”

A crise pandémica, sublinha, “tem outro reflexo devastador nas famílias, o acentuar das dificuldades sociais e económicas que muitas delas já trazem e que o diagnóstico acentua. A Acreditar reforçou todos estes apoios desde o primeiro momento e tem tido um aumento significativo de pedidos”.

Segundo faz saber, “com a pandemia, o acolhimento e apoio emocional feito pela Acreditar tornou-se mais difícil, com a impossibilidade de entrar nos hospitais. Preocupa-nos não conseguirmos acompanhar pessoalmente as famílias desde o primeiro momento do diagnóstico, o que poderá significar que haverá mais famílias que necessitam de apoios que não nos chegam”.

A inclusão do cancro pediátrico no Plano Europeu de Luta Contra o Cancro, anunciado no passado dia 3 de fevereiro, trouxe, no entanto, alguma esperança ao cancro pediátrico, revela em comunicado, já que “esta decisão poderá ter uma influência decisiva no investimento a fazer nesta área e queremos acreditar que terá impacto na consagração desta temática dentro dos planos oncológicos nacionais. Em plena Presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, Portugal tem responsabilidades acrescidas e a implementação do Plano Europeu de Luta contra o Cancro pode começar pelo Plano Oncológico português que não tem ainda uma única referência ao cancro pediátrico”.

Essa omissão tem reflexos graves na priorização deste tipo de cancros, que são responsáveis pela morte de 20% da população diagnosticada, sendo ainda a primeira causa de morte pediátrica não acidental em Portugal. Tem reflexos no investimento a fazer em investigação para melhores tratamentos, que permitam não só aumentar a taxa de sobrevivência, principalmente nos cancros considerados mais agressivos, mas também evitar graves sequelas nos sobreviventes e também conhecer os números atuais em todo o país, para que Portugal possa participar em estudos europeu, afirma a associação

Por outro lado, reforça a necessidade de fazer chegar o apoio psicológico “a todos os doentes e famílias”.

“É fundamental garantir o acesso efetivo de todas as crianças e jovens com cancro à escola, através das medidas educativas especiais que a lei contempla. A falta de recursos nas escolas deixa muitas destas crianças para trás”, adianta.

A situação dos doentes dos PALOP que vêm para Portugal, ao abrigo de acordos de cooperação, é outra questão que a Acreditar faz questão de sublinhar.  “Chegam com diagnósticos muito tardios e apoios deficitários ou inexistentes, deixando as famílias sem qualquer suporte”, esclarece acrescentado ainda que “os sobreviventes ainda são muitas vezes discriminados na sociedade e isso é evidenciado no acesso ao emprego, aos seguros e no direito a um seguimento médico consequente e planeado”.

Deste modo, afirma ser necessário que a Lei do Esquecimento, em vigor em vários países europeus, seja aprovada, para permitir que os sobreviventes de cancro possam “fazer a sua vida em igualdade de direitos com todos os que não tiveram cancro”.

A Acreditar junta-se à Campanha da Childhood Cancer International (CCI) e da Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica (SIOP) que este ano assinala o dia com uma campanha global sob o lema Melhor Sobrevivência é Alcançável Pelas Nossas Mãos (#throughourhands #nasnossasmaos).

A campanha está alinhada com a estratégia da Organização Mundial de Saúde (#cureall), integrada na Global Initiative on Childhood Cancer (GICC) que destaca o cancro pediátrico como uma das prioridades mundiais na saúde infantil e visa aumentar, até 2030, a esperança de vida global das crianças e jovens adultos para 60%, permitindo com isso salvar um milhão de vidas.

Os hashtags #throughourhands e #nasnossasmaos testemunharão a importância de todos os que passam e passaram por um cancro pediátrico em todos os cantos do mundo. A partir de dia 15 de fevereiro e até ao final de março, as crianças e jovens em tratamento, os sobreviventes e familiares - tanto destes como daqueles que não sobreviveram, são convidados a mostrar publicamente o impacto da doença nas suas vidas através do site https://iccd.care/.

Ciclo de webinars
Ciclo de conversas partilhadas “3P – Prevenir Para Proteger” começa com a Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade,...

O SPECULA – Observatório da violência e género de Viseu promove, a partir do próximo dia 19 de fevereiro, o ciclo de conversas partilhadas “3P - Prevenir Para Proteger”, iniciativa que vai abordar experiências nacionais e internacionais na área da prevenção da violência e da igualdade de género. Direcionado a alunos, docentes e à comunidade em geral, este ciclo, que decorre via plataforma zoom, tem inscrições gratuitas, mas obrigatórias, aqui

A primeira sessão, subordinada à temática da “Igualdade de Género”, conta com a participação da Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, e está agendada para dia 19 de fevereiro, sexta-feira, a partir das 16h30. Promover e partilhar o conhecimento relativo à situação atual de mulheres e homens em várias áreas da sociedade, nomeadamente na educação, emprego e desemprego, conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional, pobreza, poder e tomada de decisão ou violência de género, são variáveis cada vez mais pertinentes a ser consideradas, e consciencializadas, para a concretização que se impõe de uma sociedade igualitária, em que a igualdade de género seja uma realidade.  

O segundo webinar, que ocorre no dia 26 de fevereiro, pelas 15h30, apresenta um programa de prevenção da violência no contexto do ensino superior “CAST – Child Advocacy Studies”, implementado nos Estados Unidos da América (EUA). Desenvolvido pela primeira vez no National Child Protection Training Center, na Winona State University, e tendo na sua génese a visão do projeto “Abuso Zero”, o programa CAST pretende desenvolver a compreensão multidisciplinar sobre os fatores que levam a maus-tratos infantis e as várias respostas atualmente existentes para fazer face aos maus-tratos, incidentes de abuso e negligência infantil.  

“PREVINT – Programa de Prevenção da Violência nas Relações Interpessoais” é o tema da terceira e última sessão, que decorre no dia 5 de março, a partir das 16h30, com a presença de Ricardo Barroso, docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e coordenador do programa. Com o propósito de prevenir a ocorrência de comportamentos de agressão, o PREVINT foi desenvolvido de forma a consciencializar e sensibilizar adolescentes e adultos relativamente à violência nas relações interpessoais e às suas dinâmicas de funcionamento.   

Moderado por docentes do Politécnico de Viseu, o ciclo de conversas partilhadas pretende dar a conhecer as próximas atividades a desenvolver pelo SPECULA.  

O SPECULA – Observatório da violência e género de Viseu foi criado pelo Politécnico de Viseu, em 2019. Resulta de uma parceria do Observatório Nacional de Violência e Género (ONVG) e integra o Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA). Contribuir para aprofundar o conhecimento científico sobre as várias dimensões sociais da violência, em particular contra as mulheres, doméstica e de género, e para informar e apoiar políticas públicas nacionais e internacionais neste domínio, são os principais objetivos deste observatório, que pretende reunir investigadores/as, especialistas, cidadãos e entidades que têm vindo, ou pretendem vir, a realizar trabalho ou atividades nestas matérias.  

Dia Nacional do Doente Coronário assinalou-se ontem
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) acaba de divulgar os dados referentes ao tratamento para o enfarte...

Segundo dados do Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção (RNCI), em 2020 foram realizadas 3817 angioplastias primárias para o tratamento de enfarte agudo do miocárdio, um aumento de 2,5 por cento, face ao ano anterior. 77 por cento dos doentes tratados foram homens e a média de idades situou-se nos 66 anos.

“Apesar de os dados do RNCI terem demonstrado uma redução do número angioplastias primárias, procedimento para tratamento do enfarte, durante a primeira vaga da pandemia, conseguimos recuperar os números, no decorrer de 2020. No entanto, é preciso alertar a população que não devem ter medo de pedir ajuda, devido à Covid-19. Quando não tratado, o enfarte agudo do miocárdio pode trazer consequências graves para a saúde ou ser, até, fatal. É importante não adiar o tratamento”, alerta João Brum Silveira, presidente da APIC.

E continua: “A via verde coronária e os laboratórios de hemodinâmica, onde se efetua o tratamento do enfarte agudo do miocárdio, são seguros, livres de Covid-19, e continuam a funcionar a 100 por cento, 24 horas por dia, sete dias por semana. Não ignore os sintomas, ligue 112. Por outro lado, os doentes não urgentes devem continuar a fazer a medicação prescrita pelo médico assistente, a ir às consultas e a realizar os exames marcados.”

Com o objetivo de promover o conhecimento e a compreensão sobre o enfarte agudo do miocárdio e os seus sintomas; e alertar para a importância do diagnóstico atempado e tratamento precoce, a APIC desenvolveu e tem a decorrer a campanha de consciencialização “Cada Segundo Conta”, com o apoio do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da iniciativa Stent Save a Life, da APIC.

“Apesar da maioria das pessoas já identificarem quais são os sintomas do enfarte agudo do miocárdio, muitas vezes não atuam com a rapidez necessária. É importante que o tratamento ocorra o mais rapidamente possível, após o início dos sintomas, reduzindo, assim, o risco de mortalidade, a reincidência de enfarte e complicações associadas”, salienta Pedro Farto e Abreu, coordenador nacional da campanha. E sublinha: “Mesmo em tempo de pandemia, não adie o seu tratamento. Ligue rapidamente 112.”

Os dados do Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção para a intervenção coronária, durante a primeira vaga da pandemia COVID-19, vão ser publicados num artigo, recentemente, submetido para publicação na Revista Portuguesa de Cardiologia. Novos estudos sobre a segunda e terceira vagas serão também publicados pela APIC no decorrer de 2021.

O enfarte agudo do miocárdio ocorre quando uma das artérias do coração fica obstruída, o que faz com que uma parte do músculo cardíaco fique em sofrimento por falta de oxigénio e nutrientes.

Dor no peito, suores, náuseas, vómitos, falta de ar e ansiedade são sintomas de alarme para o enfarte agudo do miocárdio. Não ignore estes sintomas. Ligue rapidamente 112 e siga as instruções que lhe forem dadas.

Para evitar um enfarte é importante adotar um estilo de vida saudável: não fumar; reduzir o colesterol; controlar a tensão arterial e a diabetes; fazer uma alimentação saudável; praticar exercício físico; vigiar o peso e evitar o stress. Para mais informações consulte: www.cadasegundoconta.pt

Encomendas ou a pré-reserva de medicamentos
A Linha 1400, a Linha Gratuita Nacional de Assistência Farmacêutica, disponível 24 horas, sete dias por semana, está a partir...

Serviço gratuito, disponível em todo o País e com funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana, a Linha Nacional 1400 é a forma mais rápida de obter informação atualizada sobre farmácias em assistência farmacêutica 24 horas ou por chamada em todos os concelhos do país, evitando deslocações desnecessárias, particularmente no período noturno.

Permite ainda aos utentes fazer encomendas ou a pré-reserva de medicamentos. Os medicamentos ou produtos de saúde são, posteriormente, entregues ao domicílio ou recolhidos na farmácia, da escolha do utente, sempre com acompanhamento farmacêutico adequado. Em qualquer das situações, antes de finalizar a dispensa, a farmácia escolhida esclarece sempre o utente quanto aos benefícios, riscos e instruções a seguir para o bom uso dos medicamentos.

A Linha Nacional 1400 resulta inicialmente de um projeto promovido pelas Farmácias, Ministério da Saúde e unidades locais de saúde no Norte do País, tendo visto o seu âmbito alargado a todo o território nacional em março do ano passado, regiões autónomas incluídas, com a pandemia COVID-19.

A Linha conta na sua execução e divulgação com várias contribuições, de hospitais a centos de saúde e às administrações regionais de saúde e com a sempre importante participação dos media, em particular da imprensa regional. 

Agora com presença também online, a Linha 1400 já prestou apoio, desde o seu alargamento a nível nacional e até meio de fevereiro a mais de 50 mil portugueses, tendo sido registados mais de 10 mil pedidos de medicamentos.

 

 

Dedicado a jovens
No próximo dia 18 de fevereiro, Dia Internacional da Síndrome de Asperger, a Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger ...

“Este fórum online tem como objetivo ouvir os jovens, perceber como estão a viver este momento particularmente diferente e como veem o futuro” explica Piedade Líbano Monteiro, presidente da APSA, sublinhando que “a pandemia COVID 19 obriga-nos ao confinamento e ao distanciamento social – comportamentos que causam impacto negativo no bem-estar e na saúde mental de todos e particularmente contraproducentes para pessoas com Síndrome de Asperger”. “É natural que o medo e a incerteza possam convergir num conjunto de dúvidas sobre o futuro. Esta iniciativa pretende incentivar os jovens à partilha das suas dificuldades e é uma forma de adaptarmos o trabalho que desenvolvemos no dia-a-dia às circunstâncias atuais. Se pudermos ajudar a viver este momento com mais serenidade e a ver o futuro com mais otimismo ficamos satisfeitos por cumprir o nosso papel”.

 O fórum decorre a partir da 17h30 e vai ser mediado por uma técnica de Serviço Social e uma técnica de Intervenção. Quem estiver interessado deve inscrever-se até dia 15 de fevereiro para o e-mail [email protected]. A participação é gratuita, com inscrições limitadas a um número máximo de 20 participantes.

 

 

Dados DGS
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 149 mortes e 2.854 novos casos de infeção por Covid-19. O número de doentes internados...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 64 das 149 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões norte com 35 e centro com 32. No Alentejo há 10 mortes a lamentar e no Algarve sete.

Quanto aos arquipélagos, apenas a Madeira registou mais uma morte desde o último balanço.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 2.854 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.366 novos casos e a região norte 720. Desde ontem foram diagnosticados mais 427 na região Centro, no Alentejo 142 casos e no Algarve mais 109. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 74 infeções e no dos Açores 16 novos casos.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 5.230 doentes internados, menos 340 que ontem. Já as unidades de cuidados intensivos têm atualmente mais 846 doentes, mais 10 desde o último balanço.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 7.617 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 652.739 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 113.450 casos, menos 4.912 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância também menos 5.647 contactos, estando agora 149.651 pessoas em vigilância.

Workshops online
Uma gravidez saudável (sem riscos associados) é o momento ideal para iniciar ou adaptar o seu plano de treino caso já faça...

Este é um dos vários temas abordados pelo recém-publicado Guia de Gravidez e da Primeira Infância do Bebé, lançado no início deste mês pela “Mamãs Sem Dúvidas”, reforçando o apoio já dado a pais e futuros pais nos seus workshops online. O período de gestação é, muitas das vezes, uma altura tão importante quanto decisiva para a adoção de um estilo de vida mais saudável. A atividade física, tal como a alimentação, desempenham um papel essencial, devendo por isso fazer parte dessa mudança de hábitos e passar a integrar a rotina da mulher (caso não estejamos a falar de gravidezes de risco que impliquem repouso absoluto).

“A prática de exercício físico é benéfica em qualquer fase da vida. Como tal, a gravidez não seria exceção. Se for feito com o acompanhamento de um profissional com especialização na área, a atividade física ajuda a prevenir a dor e está associada a um bem-estar geral da mãe e do bebé”, afirma Vânia Costa, especialista em exercício físico.

Deixamos-lhe assim oito bons motivos para se “mexer” durante a gravidez:

  1. A prática de exercício físico regular apresenta variados efeitos benéficos protetores da saúde mental e emocional da mulher durante e após a gravidez e uma fonte natural de energia;
  2. Estimula a formação óssea e combate a osteoporose;
  3. Liberta endorfinas, que melhoram o seu ânimo e bem-estar;
  4. Previne a perda de massa muscular e aumenta o tónus muscular (essencial na gravidez para ajudar a combater as dores nas costas e a tensão nos ombros devido ao aumento de peso e do volume da barriga);
  5. Ajuda a controlar a ansiedade e instabilidade provocadas pelas alterações hormonais, se a atividade física for complementada com exercícios de relaxamento e meditação;
  6. Promove o fornecimento de oxigénio, benéfico para o funcionamento do coração, dos pulmões, do sistema cardiovascular e não só;
  7. Simplifica a recuperação pós-parto;
  8. Melhora a postura;

“A prescrição de treino nesta fase não difere da que é recomendada à população em geral. Mas é preciso conhecer, respeitar e adequar as diversas alterações fisiológicas e biomecânicas que ocorrem nesta fase e idealmente falar sempre com o profissional de saúde que acompanha a grávida.”, alerta Vânia Costa.

Durante o treino a futura mãe deve estar sempre atenta a alguns sinais, como a dor abdominal, o inchaço súbito das mãos, dos pés ou da cara, tonturas ou respiração irregular. Nesses casos, o exercício deve ser suspenso de imediato.

O novo Guia de Gravidez e da Primeira Infância do Bebé, lançado pela “Mamãs Sem Dúvidas”, com o apoio da BebéVida, laboratório de tecidos e células estaminais 100% português, destina-se a pais e futuros pais, abordando diversos tópicos ligados à gravidez e aos primeiros meses de vida do bebé. O lançamento surge numa altura em que a “Mamãs Sem Dúvidas” tem dado uma especial atenção aos pais e futuros pais através da realização de iniciativas digitais, nomeadamente workshops semanais. Entre outros temas, com o apoio de peritos de referência em várias áreas ligadas à gestação, o guia aborda assuntos relacionados com a alimentação na gravidez, o sono do recém-nascido e as vantagens do teste pré-natal não invasivo (NIPT).

O guia pode ser encontrado online para download gratuito em mamassemduvidas.pt

Nos concelhos com maior número de casos
Os testes à Covid-19 vão passar a ser feitos a cada 14 dias nas escolas, prisões, fábricas e construção civil nos concelhos com...

Segundo a atualização da norma da DGS, em causa estão os concelhos com incidência cumulativa de casos de Covid-19 a 14 dias superior a 480 por 100 mil habitantes. Nestes concelhos vão ser utilizados testes rápidos de antigénio (TRAg) de 14 em 14 dias em “contextos ocupacionais de elevada exposição social” como fábricas, construção civil, escolas, entre outros locais.

“Se não forem identificados casos de infeção por SARS-CoV-2: mantém-se a periodicidade do rastreio”, sublinha a norma da Direção-Geral da Saúde (DGS), que entra em vigor às 0 horas de segunda-feira.

Em situação de cluster e surto, como, por exemplo, em escolas, estabelecimentos de ensino, Estruturas Residenciais Para Idosos (ERPI) e instituições similares/fechadas, deve ser realizado, preferencialmente, um teste rápido de antigénio a todos os contactos de alto e baixo risco, sob a coordenação das equipas de saúde pública, em articulação com os parceiros municipais, ou outras entidades.

Segundo a DGS, a estratégia deve ser adaptável à situação epidemiológica a nível regional e local, bem como aos recursos disponíveis, tendo como objetivos, através da “utilização adequada de testes laboratoriais”, reduzir e controlar a transmissão da infeção, prevenir e mitigar o seu impacto nos serviços de saúde e nas populações vulneráveis e monitorizar a evolução epidemiológica da Covid-19.

A norma alarga ainda a testagem ao SARS-CoV-2 a todos os contactos, incluindo a realização de testes moleculares aos de baixo risco “no momento da identificação” do contacto.

Para o controlo da transmissão comunitária e monitorização da evolução epidemiológica da covid-19, são disponibilizados testes antigénio nas unidades dos agrupamentos de centros de saúde (ACES) e nas unidades locais de saúde (ULS).

São também disponibilizados testes rápidos de antigénio aos utentes assintomáticos com consulta presencial, que consintam a sua realização.  

“Nos procedimentos urgentes e emergentes, a ausência de um teste laboratorial não deve atrasar a prestação de cuidados clínicos adequados, devendo, nestas circunstâncias, ser utilizado, por parte dos profissionais de saúde, o Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado para a prestação de cuidados a doentes com suspeita de Covid-19”, sublinha a DGS.

Nas unidades prestadoras de cuidados de saúde devem ser realizados testes laboratoriais de rastreio da infeção por SARS-CoV-2.

De acordo com a estratégia, os testes laboratoriais devem ser prescritos e interpretados de acordo com uma finalidade clínica e de saúde pública, através do diagnóstico e rastreio.

 

Balanço Semanal
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e os seus parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM)...

No que diz respeito à distribuição geográfica, o balanço semana do Instituto, mostra que os meios afetos à Delegação Regional do Sul (DRS) transportaram para as unidades hospitalares 2.107 utentes, os da Delegação Regional do Norte (DRN) 1.238 utentes, do Centro (DRC) 906, e, a Delegação Regional do Sul-Algarve, realizou 162 transportes.

Quanto à atividade das Equipas de Enfermagem de Intervenção Primária, nesta mesma semana, foram realizadas e recolhidas 1.367 amostras. A equipa da DRN efetuou 883 colheitas, a equipa da DRC 241 e a da DRS 173. Mais a sul, na DRS – Algarve, a EEIP efetuou 33 colheitas. O INEM faz saber que desde o início da pandemia, em março de 2020, já foram realizadas 40.028 colheitas.

Relativamente ao número de trabalhadores infetados pela Covid-19, o INEM revela que, a 7 de fevereiro, tinha registo de 19 trabalhadores com diagnóstico confirmado. 20 trabalhadores estavam em isolamento profilático e três em vigilância pela Comissão de Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos (CCIRA) do INEM.

 

 

Parceria com a Associação de Familiares, Utentes e Amigos do Hospital Magalhães Lemos
A MatosinhosHabit assinou um protocolo de cooperação com a Associação de Familiares, Utentes e Amigos do Hospital Magalhães...

Assumindo como um dos seus eixos prioritários o trabalho de apoio social, com o intuito de proporcionar ambientes inclusivos e saudáveis, a MatosinhosHabit tem vindo a desenvolver diversas ações que envolvem o combate à pobreza, à descriminação e à exclusão social. Estas iniciativas pretendem, acima de tudo, promover a saúde e prevenir várias patologias, contando para isso com o apoio de instituições de intervenção local.

Neste sentido, e considerando a saúde mental dos seus munícipes com uma das suas áreas prioritárias, a MatosinhosHabit estabeleceu com a AFUA-HML um protocolo de colaboração, enquadrado no âmbito do apoio e do aconselhamento individual.

Tiago Maia, administrador da MatosinhosHabit, sublinha que «a concretização desta parceria é o primeiro passo para ajudar quem mais precisa, quem enfrenta uma situação difícil e precisa de apoio ao nível da saúde mental. Numa altura de situação pandémica, a intervenção nesta área é fundamental, nomeadamente pelo crescente número de indivíduos com necessidades de informação e orientação, mas também, e por outro lado, pelas pessoas com patologia já diagnosticada que, pelas atuais circunstâncias, viram a sua situação agravar-se.»

Para além de estabelecerem uma maior proximidade com a população do concelho, a MatosinhosHabit pretende ainda «potenciar respostas e estratégias na resolução das dificuldades emocionais, através da implementação de um serviço comunitário que consiga dar resposta às necessidades dos munícipes, familiares e cuidadores. No fundo, o que queremos é contribuir para o bem-estar e a tranquilidade da nossa população para que todos se possam sentir acompanhados e amparados.»

No âmbito do protocolo agora firmado, a MatosinhosHabit responsabiliza-se por sinalizar e encaminhar à Associação os agregados e as pessoas que reúnam as condições para beneficiarem de acompanhamento especializado. A parceria prevê também a concretização de uma ação de formação, a realizar, mensalmente, nas instalações da MatosinhosHabit.

Medida entra em vigor na segunda-feira
Os procedimentos de inquérito epidemiológico e o rastreio de contactos devem ser iniciados nas 24 horas seguintes ao...

Em situações de capacidade de resposta limitada (Nível Vermelho) a Autoridade de Saúde deve dar prioridade ao inquérito epidemiológico e rastreio de contactos de casos confirmados que são profissionais de saúde e profissionais que trabalham com populações vulneráveis, refere a Norma «Covid-19: Rastreio de contactos», agora atualizada. 

De acordo com o documento, fazem também parte deste grupo profissionais que trabalham em lares de idosos, estabelecimentos prisionais ou outros contextos similares, pessoas que integram potenciais clusters (conjunto de casos) e pessoas que estiveram em ambientes como ginásios, pavilhões desportivos, coros, recintos com elevada densidade populacional e/ou má ventilação, entre outros, que possam potenciar a disseminação do vírus SARS-Cov-2, que causa a Covid-19.

A partir de agora, todos os contactos de alto risco devem realizar teste laboratorial para SARS-CoV-2 (testes moleculares ou, se não estiverem disponíveis, testes rápidos de antigénio) no momento da identificação do contacto, até ao quinto dia após a data da última exposição ao caso confirmado dentro do período de transmissibilidade do mesmo.

Os contactos de alto risco que obtiveram resultado negativo e que permaneçam assintomáticos, ao longo do período de isolamento profilático, realizam novo teste laboratorial para a SARS-CoV-2 ao décimo dia após a última exposição de alto risco, refere a DGS, adiantando que a obtenção de um resultado negativo permite estabelecer o fim antecipado do isolamento profilático.

“Os contactos de baixo risco devem realizar testes moleculares no momento da identificação do contacto em situações de cluster ou de surto todos os contactos (de alto e baixo risco) devem realizar teste laboratorial para SARS-CoV-2 (testes rápidos de antigénio), o mais cedo possível, que podem ser repetidos sequencialmente, sob a coordenação das Autoridades de Saúde”, sublinha.

Estes testes, adianta a notícia publicada hoje no site do SNS, podem ser requisitados pelas equipas de Saúde Pública, pelo Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24) ou pelos médicos assistentes.

 

 

 

Candidaturas abertas até 15 de março
O EIT Health lança o programa Wild Card pelo quarto ano consecutivo, desta vez com o objetivo de encontrar start-ups que...

Só na Europa, estima-se que mais de 30 milhões de pessoas sejam cegas ou amblíopes. Em média, 1 em cada 30 europeus padece de falta de visão. Este problema agrava-se nos idosos, onde 1 em cada 3 indivíduos com mais de 65 anos enfrenta este problema. Além disso, estima-se que os custos diretos dos cuidados de saúde com doenças oculares na Europa sejam superiores a 18 mil milhões de euros por ano, de acordo com um estudo desenvolvido por 11 Estados-Membros da UE. Para ajudar a encontrar uma solução para estes problemas, o EIT Health escolheu  os cuidados oculares e visão  como um dos seus desafios no  programa EIT Health Wild Card de 2021.  Assim, o EIT Health convida os talentos mais inovadores de toda a Europa a tentar encontrar uma solução que mitigue, previna e cure as condições oculares e a deficiência visual.

O outro desafio na competição é a gestão da dor. Neste caso, a questão a responder é qual a melhor forma de aliviar a condição de dor aguda e crónica. Ao compreender como e porque é a dor gerada nas mais variadas condições, as soluções inovadoras a este nível terão um impacto verdadeiramente significativo na vida do paciente.

O percurso dos selecionados começa com um hackathon: desde logo, são colocados à prova ao longo de todo o processo, desde a formação das equipas, pensamento crítico, validação de modelo de negócio e pitching. Finalmente, os participantes irão apresentar a sua solução a um painel de líderes do setor, com o objetivo de garantir um lugar nas finais. Nesta última fase, cabe-lhes demonstrar quais os motivos pelos quais o EIT Health deve investir e incorporar o projeto no seio da organização, e, com isso, lançar a solução no mercado. Como resultado de todo este processo de seleção, até duas equipas terão direito a dois anos de apoio contínuo dos Gestores de Projetos do EIT Health, de mentores de referência e de coaches da organização, bem como acesso à rede e parceiros da EIT Health.  Para além disso, cada equipa receberá até 750.000 euros de financiamento por ano.

 "Numa análise junto de especialistas do setor, selecionámos os cuidados oculares e visão e a gestão da dor como setores críticos que necessitam de inovação. O potencial para melhorar a vida dos doentes e dos cidadãos em toda a Europa e além-fronteiras está nas mãos de talentos que podem moldar os cuidados de saúde nestas áreas. Estamos entusiasmados por conhecer os inventores do futuro e apoiá-los, no sentido de implementarem novas soluções que possam mudar vidas", explica Jorge Juan Fernández García, Diretor de Inovação do EIT Health.

No decorrer das três primeiras edições do EIT Health Wild Card, duas start-ups portuguesas foram apoiadas no desenvolvimento da sua solução.

Em 2018, primeiro ano do Programa, destaque para a ABTrace, start-up selecionada para trabalhar num dos maiores desafios da saúde: a resistência aos antimicrobianos (AMR). Um ano mais tarde, a iLoF foi criada após a participação dos membros da equipa no EIT Health, Wild Card. Ao focar-se nas sucessivas falhas que se registam em ensaios clínicos de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, a solução visa melhorar o processo de triagem de ensaios clínicos e acelerar a descoberta de medicamentos em doenças que registem poucas ou nenhuma opção de tratamento.

Já os dois desafios escolhidos pelo EIT Health Wild Card em 2020 foram a saúde das mulheres e a terapêutica digital. Uma das equipas apoiadas, a espanhola MiMARK, está focada em melhorar a precisão e eficiência dos diagnósticos para o cancro do útero; enquanto a outra equipa que recebeu apoio do EIT Health, a Orbit, da Alemanha, encontra-se a desenvolver uma solução de inteligência artificial que permite uma personalização eficaz do tratamento para a doença de Parkinson.

Para mais informações sobre o processo de candidatura do programa EIT Health Wild Card 2021, visite o  wildcard.eithealth.eu, ou junte-se ao webinar wild card no dia 16 de fevereiro de 2021.

Conselho de Ministros
O atual nível de confinamento vai manter-se durante o mês de março, considerando que este não é o momento de começar a ...

“Nós temos que manter o atual nível de confinamento, seguramente para os próximos 15 dias e que devemos assumi-lo realisticamente que o teremos que manter ainda durante o mês de março”, afirmou António Costa.

O primeiro ministro sublinhou que “o confinamento está a produzir resultados e é merecido um agradecimento aos portugueses pelo sentido cívico com que o têm vindo a cumprir”. Assim o demonstra a descida do índice de transmissibilidade (Rt) que se encontra atualmente em 0,77, “o mais baixo que o país já teve desde o início da pandemia e que é muito visível na redução efetiva de novos casos diários, que depois de um fortíssimo crescimento no mês de janeiro tem vindo nas últimas semanas a ter uma quebra muito significativa”, adiantou o Primeiro-Ministro.

O governante alertou ainda para dois fatores de risco: Portugal vai receber menos vacinas contra a covid-19 do que estavam previstas para o primeiro trimestre deste ano e as novas variantes do vírus.

 

 

 

 

ARS Centro
A última análise da Administração Regional de Saúde do Centro mostra que os hospitais da região registaram uma descida do...

As taxas de ocupação nas enfermarias e nas unidades de cuidados intensivos baixou de 83% para 79% e de 84% para 78%, respetivamente.

Os hospitais da região Centro emitiram na quarta-feira 89 altas para doentes em enfermaria e duas nos cuidados intensivos, tendo ainda registado 26 óbitos em meio hospitalar, menos cinco que no dia anterior.

No setor social, privado, militar e Estruturas de Apoio de Retaguarda encontram-se internados 75 doentes com covid-19 (menos cinco do que no dia anterior), em 123 camas ativas.

 

Estudo da Universidade de Aveiro
Vacinar primeiro os ‘super disseminadores’ da covid-19 limita muito mais a propagação do coronavírus e pode diminuir o número...

“Concluímos que dar maior atenção e mesmo vacinar primeiro os ‘super disseminadores’ torna o protocolo de vacinação mais eficiente e permite salvar muitas mais vidas”, garante José Fernando Mendes, investigador do Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação (I3N) e do Departamento de Física da UA.

Através de um modelo epidemiológico, José Fernando Mendes e seus colaboradores brasileiros mostram que se o país vacinar 20 por cento da população da faixa etária situada entre os 30 e os 39 anos – uma faixa que representa 2,5 por cento da população nacional e onde os cientistas colocam o grosso dos ‘super disseminadores’ que podem ter um poder de disseminação do coronavírus até 10 vezes mais do que a média da população dessa faixa etária (no estudo usaram-se valores entre 3 e 10 e dois valores de eficácia da vacina de 70 a 95 por cento) – e, reportando, por exemplo, ao contexto pandémico de janeiro, o país teria menos 2 ou 3 mil mortes dependendo do cenário usado. O estudo prevê também que no melhor dos cenários no final do ano atingir-se-á um número total de mortes a rondar os 21000.

Neste trabalho, explica, “mostramos com base num modelo epidemiológico qual a importância dos nodos da rede social com elevado número de contatos - designamos por ‘super disseminadores’ -, ou seja, muito superior ao da média da população, sobre a eficácia da estratégia de vacinação”.

Todos os profissionais de saúde, professores de todos os níveis de ensino, trabalhadores de transportes públicos, trabalhadores de supermercados e outros que lidam diretamente com um grande número de pessoas são, aponta José Fernando Mendes, exemplos de possíveis ‘super disseminadores’.

No trabalho a equipa de cientistas mostra que a escolha criteriosa de quem vai compor o primeiro grupo a ser vacinado “pode impactar significativamente tanto no número total de óbitos quanto na procura por cuidados de saúde”.

“Argumentamos com base nesta abordagem, que não coincide com as propostas atuais, a nossa proposta deve ser considerada por todas as autoridades participantes no desenho do protocolo de vacinação covid-19, com o intuito de minimizar o número de mortes”, apela José Fernando Mendes.

Dos resultados alcançados, e dependendo da efetividade da vacina e do número de contatos dos ‘super disseminadores’, o trabalho conclui que optando por uma estratégia de vacinação que passe primeiro por estes potenciais transmissores do coronavírus, o número de mortes a menos poderá alcançar valores na ordem dos milhares.

“O principal desafio no presente contexto da epidemia SARS-CoV-2 é claramente vacinar o maior número de pessoas, no menor espaço de tempo, para uma redução máxima do número de mortes, e limitar os impactos econômicos inevitáveis”, aponta o investigador José Fernando Mendes. No entanto, aponta o especialista em Sistemas Complexos e Redes Complexas do Departamento de Física da UA, “a vacinação em grande escala com o objetivo de alcançar a imunidade de grupo apresenta muitas dificuldades logísticas e sociais”.

“A heterogeneidade populacional ao nível dos contatos pode ter efeitos relevantes na disseminação da pandemia e deve ser considerada com cuidado ao se planear uma estratégia de vacinação. Trabalhos anteriores sobre redes organizadas com uma tipologia de conectividades sem escala mostram que a escolha de quem deve ser vacinado primeiro pode ter um grande impacto na evolução de uma epidemia”, aponta.

Para detetar falhas no agendamento
Cerca de 200 pessoas com mais de 80 anos começam amanhã a ser vacinadas contra a Covid-19 no Pavilhão Multiusos de Viseu, no...

“Amanhã [sexta-feira], vamos iniciar aqui uma experiência-piloto, que é a nível de toda a região Centro. É para tentarmos ver inconformidades e deficiências para que possamos, quando entrarmos em velocidade cruzeiro, termos praticamente as coisas todas buriladas”, disse hoje aos jornalistas o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Dão Lafões, António Cabrita Grade, no final de uma visita ao espaço.

Segundo o responsável, serão administradas no centro de vacinação do Pavilhão Multiusos de Viseu “200 vacinas para os utentes selecionados”.

“As 200 vacinas são só para a experiência-piloto aqui em Viseu, com a USF [Unidade de Saúde Familiar] Lusitana”, explicou, acrescentando que nos restantes concelhos do ACES ainda não começará a vacinação das pessoas com mais de 80 anos.

 

Covid-19 em Portugal
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 167 mortes e 3.480 novos casos de infeção por Covid-19. O número de doentes internados...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 86 das 167 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões norte com 39 e centro com 22. No Alentejo há 11 mortes a lamentar e no Algarve seis.

Quanto aos arquipélagos, apenas a Madeira registou mais três mortes desde o último balanço.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 3.480 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.846 novos casos e a região norte 709. Desde ontem foram diagnosticados mais 518 na região Centro, no Alentejo 101 casos e no Algarve mais 148. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 152 infeções e no dos Açores seis novos casos.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 5.570 doentes internados, menos 259 que ontem. Já as unidades de cuidados intensivos têm atualmente mais 836 doentes, também menos 17 desde o último balanço.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 8.263 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 645.122 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 118.362 casos, menos 4.950 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância também menos 7.268 contactos, estando agora 155.298 pessoas em vigilância.

Informação especializada
Com o objetivo de fornecer mais e melhor informação sobre as diferentes áreas da saúde, o Atlas da Saúde juntou-se à Clínica...

"Em termos da linha editorial que seguimos no Atlas da Saúde desde o seu lançamento, esta parceria vem mais uma vez contribuir para a difusão de conteúdos para o Grande Público, elaborados por quem mais sabe do tema, permitindo desmistificar conceitos e mitos, além de informar com a mais alta qualidade e precisão”, explica Bruno Guedes da Silva, diretor do Atlas da Saúde.

“A área da intervenção estética mais ou menos invasiva merece como muitas outras, um enorme cuidado quanto à qualidade das informações prestadas, até porque ao longo dos anos, a procura por este tipo de tratamentos tem aumentado, bem como o seu acesso democratizado e como tal o Grande Público deve ter à sua disposição as mais completas informações”, acrescenta satisfeito com esta parceria, sublinhando que Ângelo Rebelo é um dos mais reconhecidos cirurgiões plásticos do país.

“Sendo a clínica Milénio umas das, senão a percursora desta área em Portugal, estando sempre na vanguarda dos mais recentes tratamentos e procedimentos, é para nós francamente positivo poder contar com a sua ajuda em termos de conteúdos e sua divulgação no Atlas da Saúde”, reforça.

A Clínica Milénio existe há 24 anos e é composta por uma equipa de mais de duas dezenas de médicos de várias especialidades. Para além da Cirurgia e Medicina Estética, a Clínica disponibiliza consultas de Nutrição, Medicina Dentária, Sexologia, Ginecologia, entre outras.

 

 

Doentes com menos de 50 anos com doenças crónicas e raras deviam ser incluídos
A Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN) alerta para o notório esquecimento e desvalorização dos doentes de risco, com...

“Existem pessoas com menos de 50 anos, com doenças crónicas e raras, que deveriam estar incluídas na 1.ª fase de vacinação. Pela sua condição física foram consideradas frágeis e aconselhadas a estar em isolamento. Estão em casa, para sua própria proteção, há mais de 10 meses. Sem alternativas”, alerta Joaquim Brites, presidente da APN.

Na 1.ª fase de vacinação estão incluídas as pessoas com idade igual ou superior a 50 anos, com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal, doença pulmonar obstrutiva crónica ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.

 Contudo, Joaquim Brites salienta que muitos dos doentes com menos de 50 anos, alguns até com uma esperança média de vida inferior, são “pessoas frágeis e ansiosas por alguma liberdade”. “Se são consideradas prioritárias para isolamento, também lhes deveria ter sido atribuída alguma prioridade no que respeita à vacinação”, conclui.

 

 

 

Ministra da Saúde quer 70% da população vacinada até ao verão
Cerca de 15 mil bombeiros voluntários, sapadores e municipais começaram hoje a ser vacinados contra a Covid-19, num processo...

A Ministra da Saúde que esteve presente no arranque da vacinação dos bombeiros, Centro de Saúde da Damaia, afirmou que “só foi possível chegar até aqui porque temos trabalhado com outros sectores”. Marta Temido aproveitou a ocasião para reforçar a meta do Governo de ter “70% da população vacinada até ao fim do verão”.

A governante teve ainda uma palavra de agradecimento para os profissionais de saúde e para o trabalho que tem sido feito pelas autoridades de saúde, nomeadamente no desenvolvimento dos rastreios e inquéritos epidemiológicos.

A Ministra da Saúde relembrou que após a vacinação a população não poderá deixar de cumprir as regras de higienização e de distanciamento físico.

“A vacina ajuda à proteção, mas não é um escudo completo, e, portanto, o resto das medidas têm de ser mantidas e temos de continuar a ter cuidados”, alertou.

Marta Temido acrescentou que é necessário ter em atenção as novas variantes, de modo a preservar a saúde para que “o mais depressa possível” se regresse à normalidade. 

Durante a ocasião estiveram também presentes o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, a Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, e o secretário de Estado Coordenador para o combate à pandemia na Região de Lisboa e Vale do Tejo, Duarte Cordeiro.

 

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