Técnica inovadora
Implementada no Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, desde Julho de 2020, e com mais de 40 doentes já...

A cirurgia endoscópica da coluna é, assim, uma técnica inovadora que, embora já se realize, há alguns anos, em países como a Alemanha, Coreia do Sul e Japão, em Portugal conta apenas com 2 ou 3 anos de existência, permitindo tratar hérnias e estenoses lombares, a partir de uma incisão inferior a 1 cm, através da qual é inserida uma cânula milimétrica que integra uma câmara, para visualização das estruturas anatómicas a tratar, sem lesar os tecidos adjacentes, que devem ser preservados.

O precursor desta técnica cirúrgica no CHUCB, é Alfredo Carvalho, médico especialista de ortopedia, com formação na área da coluna, realizada durante o internato partilhado entre o CHUCB e o Hospital de S. João, e ainda com formação na área específica da endoscopia da coluna, realizada na Alemanha.

O sucesso e resultados para o doente, alcançados através desta abordagem cirúrgica, têm sido de tal forma reconhecidos, que o Diretor do Serviço de Ortopedia, Dr. António Figueiredo, seguindo as diretrizes do próprio hospital, sente-se regozijado com esta aposta e refere ter “o dever de estimular e aproveitar os talentos que tem na equipa e ainda dar oportunidades a quem mostra estar a seguir com passos firmes”, como é o caso deste jovem médico, que em tão curto espaço de tempo se transformou numa referência em endoscopia da coluna, a nível nacional.

No âmbito da excelência do trabalho desenvolvido até aqui, “está assim previsto, como hospital pioneiro que foi, o CHUCB vir a ser nesta área, um centro de referência ibérico, onde outros colegas possam vir aprender a técnica”, conclui o diretor do serviço. Situação de resto que já não é nova, pois o Hospital está já a receber médicos de neurocirurgia e ortopedia de outros hospitais, que aqui têm vindo aprender, para implementar a técnica nas suas unidades de saúde, e encontrando-se já várias formações agendadas no decorrer das próximas semanas.

Para o jovem ortopedista, natural de Celorico de Basto, mas por cá estabelecido desde que fez o internato médico na Covilhã, o interesse pela área da coluna surgiu com a necessidade sentida em dar resposta, eficaz e atempada, a um número elevado de doentes que todos os dias lhe chegam com patologias da coluna, nomeadamente, hérnias discais e canais estreitos lombares, patologias em que a cirurgia endoscópica é particularmente recomendada.

Considerando os excelentes recursos físicos e materiais do CHUCB, pois “todo o material de base para estas cirurgias já existia no hospital, o material específico foi rapidamente conseguido, o próprio bloco foi renovado há pouco tempo e há poucos meses foi adquirido um aparelho de RX topo de gama”, Alfredo Carvalho destaca o apoio e confiança que tem recebido neste centro hospitalar, considerando mesmo que “muitas vezes nos hospitais centrais é mais difícil começar com técnicas novas e sobretudo especialistas em início de carreira terem acesso a essas oportunidades”.

Com todos estes benefícios, e uma taxa de sucesso na ordem dos 85%, no que respeita a doentes muito satisfeitos, pós-cirurgia laparoscópica da coluna, esta é, para os especialistas, uma técnica em expansão, aplicável a pessoas de todas as idades, e possível de realizar em ambulatório, pelo que, dentro em breve o CHUCB vai iniciar a realização deste procedimento em regime de ambulatório, permitindo ao doente sair do hospital, no próprio dia da cirurgia e pelo próprio pé.

Alerta para a importância do sono
Os efeitos da pandemia por Covid-19 - com os receios em relação à saúde pessoal e familiar, a incerteza em relação ao futuro,...

“O sono é um processo complexo em que ocorrem múltiplas funções que são benéficas para corpo e mente. A privação do sono ou o sono de má qualidade, tem impacto na qualidade de vida e as manifestações podem ser diversas, desde sonolência diurna, irritabilidade, alteração do humor ou perturbação da atenção com interferência na aprendizagem”, referem Susana Sousa e Sílvia Correia, da SPP.

Nuno Markl associa-se a esta sensibilização da SPP para a importância de levar o sono a sério - “dormir é tão importante como o exercício físico. Sejam os maiores atletas nesta modalidade!”, aconselha o radialista e humorista que participou num vídeo alertando para esta mesma importância.

Para a Sociedade Portuguesa de Pneumologia o período de pandemia pode ser encarado como um tempo de reflexão e de adoção de medidas para um estilo de vida saudável – no qual deve estar incluída uma boa noite de sono. É ainda importante estar atento a eventuais sintomas de doenças do sono entre as quais se incluem a insónia (dificuldade em iniciar, manter o sono ou em acordar mais cedo com a sensação de sono insuficiente) e a apneia do sono (sinais e sintomas mais frequentes - ressonar, pausas na respiração presenciadas pelo parceiro, sonolência diurna excessiva). 

 

 

EMA concluiu análise
Após reunião extraordinária, o comité de segurança da Agência Europeia de Medicamentos já veio confirmar que “os benefícios da...

De acordo com o comunicado emitido pela agência, “a vacina não está associada ao aumento do risco global de coágulos sanguíneos (eventos tromboembólicos)”, não havendo “evidência de um problema relacionado a lotes específicos da vacina ou a locais de produção específicos”.

No entanto, deixa a advertência de que “a vacina pode estar associada a casos muito raros de coágulos sanguíneos associados à trombocitopenia, ou seja, baixos níveis de plaquetas sanguíneas (elementos no sangue que ajudam a coagular) com ou sem sangramento, incluindo casos raros de coágulos nos vasos que drenam sangue do cérebro (CVST)”.

Segundo a EMA, estes são casos raros. A agência europeia recorda que a 16 de março já haviam recebido a vacina cerca de 20 milhões de pessoas na UE e apenas havia registo de 7 casos de coágulos sanguíneos em múltiplos vasos sanguíneos (coagulação intravascular disseminada, DIC) e 18 casos de CVST. “Um nexo causal com a vacina não é comprovado, mas é possível e merece uma análise mais aprofundada”, escreve.

O PRAC envolveu especialistas em distúrbios sanguíneos nesta análise, e trabalhou em estreita colaboração com outras autoridades de saúde, incluindo o MHRA do Reino Unido, que tem experiência com a administração desta vacina em cerca de 11 milhões de pessoas. “No geral, o número de eventos tromboembólicos relatados após a vacinação, tanto em estudos anteriores ao licenciamento quanto em relatórios após a implantação de campanhas de vacinação (469 notificações, 191 deles do EEE), foi menor do que o esperado na população em geral. Isso permite que o PRAC confirme que não há aumento no risco global de coágulos sanguíneos. No entanto, em pacientes mais jovens permanecem algumas preocupações, relacionadas em particular a esses raros casos”, chama a atenção.

Os especialistas da Comissão analisaram em detalhes os registros de DIC e CVST relatados pelos Estados-Membros, dos quais 9 resultaram em morte. A maioria ocorreu em pessoas com menos de 55 anos e a maioria eram mulheres. “Como esses eventos são raros, e a própria Covid-19 muitas vezes causa distúrbios de coagulação sanguínea nos doentes, é difícil estimar uma taxa de fundo para esses eventos em pessoas que não tomaram a vacina. No entanto, com base nos números pré-Covid, calculou-se que menos de 1 caso relatado de DIC poderia ter sido esperado até 16 de março entre pessoas com menos de 50 anos dentro de 14 dias após a inoculação, enquanto 5 casos haviam sido notificados. Da mesma forma, em média, 1,35 casos de CVST poderiam ter sido esperados nessa faixa etária, enquanto na mesma data de corte havia sido 12”, esclarece em comunicado.

O Comité é da opinião de que a eficácia comprovada da vacina na prevenção da hospitalização e morte por Covid-19 supera a probabilidade extremamente pequena de desenvolver DIC ou CVST. “No entanto, à luz destes dados, os pacientes devem estar cientes da possibilidade remota de tais síndromes, e se ocorrerem sintomas sugestivos de problemas de coagulação, devem procurar aconselhamento médico imediato e informar os profissionais de saúde sobre a vacinação”,  termina em nota de imprensa.

O PRAC realizará uma revisão adicional desses riscos, incluindo olhar para os riscos com outros tipos de vacinas COVID-19 (embora nenhum sinal tenha sido identificado a partir do monitoramento até agora). O monitoramento de segurança de perto dos relatórios de distúrbios de coagulação sanguínea continuará, e novos estudos estão sendo instaurados para fornecer mais dados laboratoriais, bem como evidências do mundo real.  A EMA se comunicará mais conforme apropriado.

Uso medicinal da canábis
O Infarmed presidiu, esta semana, à oitava reunião no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia. O evento...

Durante os dois dias da reunião, os debates e apresentações centraram-se principalmente no uso medicinal da canábis e no recurso a medicamentos à base de plantas na prevenção e tratamento de Covid-19. Além de presidir à reunião, o Infarmed aproveitou também para apresentar os seus conhecimentos relativamente à canábis, nomeadamente em relação ao enquadramento legal internacional e nacional. Os peritos do Infarmed tiveram ainda a oportunidade de partilhar as suas experiências na implementação de legislação relativa à utilização de medicamentos e preparações à base de Cannabis em todas as fases do circuito.

No segundo dia da reunião, focou-se o potencial de medicamentos à base de plantas relativamente à prevenção e tratamento de Covid-19 notando-se a necessidade de realização de estudos que sejam capazes de responder de forma mais concreta a questões como as implicações, efeitos secundários e resultados positivos. Foi também realçada a importância da existência de informações credíveis relativas à possibilidade de interações entre produtos à base de plantas e outros medicamentos, tanto para médicos como para doentes, tal como a que é disponibilizada pelo Observatório de Interacções Plantas-Medicamentos, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.

O Comité de Medicamentos à Base de Plantas é o comité da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) responsável pela compilação e avaliação dos dados científicos sobre as substâncias, preparações e associações à base de plantas, para apoiar a harmonização do mercado europeu. Este Comité foi estabelecido pela Diretiva nº 726/2004 CE, que veio introduzir um procedimento de registo simplificado para os medicamentos tradicionais à base de plantas nos Estados membros da UE.

Esta foi a oitava reunião do conjunto de 20 reuniões de grupos de trabalho e comités que o Infarmed organiza durante os seis meses da Presidência Portuguesa.

MasterClass
No âmbito da realização do Advanced Program Digital Health, uma Pós-Graduação que permite aos profissionais adquirirem skills...

O evento online e gratuito irá abordar a importância do poder e a influência da vertente digital, na área da Saúde – Digital Health – e na gestão do contexto pandémico, bem como o papel da Organização Mundial da Saúde neste âmbito. Esta MasterClass conta com a presença de Clayton Hamilton, Coordenador Digital Health Division of Country Health Policies and Systems, e de Henrique Martins, Médico, Professor Universitário e Coordenador do Advanced Program Digital Health do Iscte Executive Education.

O Advanced Program Digital Health irá decorrer em regime presencial de maio a outubro de 2021, terças e quintas-feiras, das 18h30 às 22h30. Esta Pós-Graduação conta com um corpo docente de elevada reputação, com experiência comprovada nas suas diversas áreas de especialização, possibilitando aos participantes o contacto com o tema da saúde digital, compreendendo as melhores práticas e desafios, nomeadamente em liderança e implementação de projetos, nesta área de atividade.

 

 

Inquérito FMUP
Segundo um estudo desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) nove em cada 10 portugueses aceitam ser...

De acordo com nota da Universidade do Porto, o objetivo deste inquérito era auscultar a população sobre a aceitação e adesão à vacina, até agora a única arma terapêutica que pode ajudar a dar fim à pandemia.

Entre as quase três mil respostas recebidas ao inquérito online, 91% dos quase 3000 mil portugueses que responderam ao inquérito online, disponibilizado entre os meses de dezembro e janeiro, expressaram a vontade de serem vacinadas contra o vírus SARS-CoV-2.

No entanto, o estudo permitiu notar que os indivíduos com menor nível de escolaridade revelaram estar mais preocupados com a toma da vacina, bem como com os possíveis efeitos secundários, o que permitiu concluir aos investigadores envolvidos que estes correm maior riscos de não aderirem à vacinação.

“A eficácia da vacina para se alcançar uma imunização das comunidades está muito dependente da opinião pública e da confiança das pessoas em aderirem a esta terapêutica”, revela Rute Sampaio, investigadora da FMUP e uma das autoras do estudo.

De acordo com a investigadora, “apesar de não existir uma fórmula mágica”, é de extrema importância que se “adapte as mensagens de saúde pública às diferentes características da população”, defende.

Por outro lado, os resultados do estudo mostram que não é por as pessoas se considerarem extremamente bem informadas sobre a doença que aceitam mais a vacina.

“Isto pode estar relacionado com uma menor perceção do risco sobre a Covid-19 por parte da população, mas também nos pode remeter para as fontes de informação que as pessoas recorrem para compreender a situação pandémica serem as que condizem com as suas perceções”, esclarece Rute Sampaio.

Covid-19 em Portugal
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 21 mortes e 485 novos casos de infeção por Covid-19. O número de doentes internados...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 15 das 21 mortes registadas em todo o País. Segue-se a região centro com dois óbitos e a região centro com um. Desde o último balaço, o Alentejo registou uma morte relativas à Covid-19 e o Algarve duas.

Nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, não houve registo de mortes desde o último balanço.  

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 485 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 235 novos casos e a região norte 118. Desde ontem foram diagnosticados mais 51 na região Centro, no Alentejo 29 casos e no Algarve mais oito. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 34 infeções e nos Açores 10.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 828 doentes internados, menos 28 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos registaram uma nova descida, tendo agora menos 18 doentes internados. Atualmente, estão em UCI 187 pessoas.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 580 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 764.599 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 34.713 casos, menos 116 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 85 contactos, estando agora 15.268 pessoas em vigilância.

 

Balanço de atividade
Entre 8 e 14 de março, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e os seus parceiros no Sistema Integrado de Emergência...

Segundo a última análise semanal do INEM, os meios de emergência médica pré-hospitalar afetos à Delegação Regional do Sul (DRS) realizaram a maioria (845) das assistências pré-hospitalares e respetivo transporte. Seguiu-se a Delegação Regional do Norte (DRN), cujos meios de emergência pré-hospitalar realizaram 794 transportes. Já na região centro foram efetuados 400 transportes e no Algarve 104.

Em igual período, as Equipas de Enfermagem de Intervenção Primária recolheram 490 amostras biológicas para análise à Covid-19. A maioria das colheitas foi efetuada pela equipa da DRS, com 378 amostras recolhidas. A equipa da DRN efetuou 60 colheitas, a da Delegação Regional do Centro 21 e a ao Algarve oito.

 

Alternativa aos tratamentos convencionais
Segundo dados da Associação Portuguesa do Sono, a insónia é o distúrbio de sono mais frequente entre

O stress e a ansiedade provocados pelas diversas situações experimentadas pelos indivíduos são, então, os principais fatores para distúrbios ou perturbações no sono. Nos últimos meses, também a pandemia da COVID-19, dadas as preocupações que acarreta consigo, tem contribuído para uma deterioração da qualidade do sono dos portugueses.

Estes distúrbios podem manifestar-se por dificuldade em adormecer à hora habitual ou por acordar repetidamente durante a noite. Além disso, também o cansaço sentido pela manhã, por não ter dormido o suficiente, ou devido a pesadelos que perturbam o sono, são formas de insónia.

As causas que podem motivar a insónia são múltiplas. Muitas vezes é consequência de situações que afetam os indivíduos no dia-a-dia como cansaço físico, consumo de substâncias estimulantes, como cafeína, e preocupações pessoais, de trabalho ou profissionais. Além disso, podem ser desencadeadas também por doenças hormonais, digestivas, respiratórias, urológicas - como levantar-se várias vezes à noite para urinar -, psiquiátricas, como ansiedade, depressão e por outras associadas à dor, como fibromialgia, cefaleias, entre outras.

Sendo o sono fundamental para a recuperação física e intelectual, a sua insuficiência e pouca qualidade pode gerar perda de energia e vitalidade, afetando a saúde, o desempenho, a qualidade de vida em geral e potenciando o aparecimento de doenças.

Como alternativa aos tratamentos convencionais, sobretudo àqueles que podem causar dependência, existem algumas terapêuticas não convencionais, entre elas a homeopatia, que pode ajudar a aliviar as insónias e que atua globalmente em todo o organismo, sem provocar dependência, como:

  • Nux vomica, quando a insónia se deve ao excesso de trabalho. O indivíduo trabalha durante a noite, não conseguindo desconectar-se no momento em que deve descansar;
  • Coffea cruda, quando pensamentos ou ideias se acumulam na cabeça e ocorre um estado de obsessão. Indicado também para pessoas que trabalham por turnos noturnos e para quem consome café em excesso;
  • Ignatia amara, recomendada para insónia que ocorre como resultado de um aborrecimento, perda ou luto. O indivíduo sente ansiedade, frequentemente acompanhada de sintomas como falta de ar ou um nó no estômago;
  • Arsenicum album, um dos medicamentos mais utilizados e indicado quando preocupações ou medos causam despertares em sobressalto durante a noite. São insónias por ansiedade e, no dia seguinte, assiste-se a um estado de exaustão;
  • Natrum muriaticum, em casos de insónia por pensamentos obsessivos relacionados à tristeza já vivenciada em acontecimentos do passado. O indivíduo não consegue adormecer ou acorda frequentemente;
  • Argentum nitricum, no caso de um sono inquieto pela aproximação de situações consideradas importantes, mas que geram ansiedade ou medo, seja entrevistas de emprego, apresentações em público, exames ou reuniões;
  • Pulsatilla, quando a insónia se deve a um jantar mais pesado ou tardio;
  • Phosphorus, indicado para casos de sono agitado e leve;
  • Gelsemium sempervirens, quando apesar do cansaço e da exaustão o indivíduo não consegue dormir devido a estados de ansiedade/apreensão.

Importa conhecer a origem dos transtornos para que seja possível oferecer o melhor tratamento, seja ele homeopático ou não, e estabelecer rotinas para promover uma noite descansada e um sono de qualidade. A prática regular de exercício físico, ter uma hora fixa para dormir, aprender a gerir o stress e evitar a toma de cafeína à tarde e à noite são bons hábitos que importa adotar mesmo antes de recorrer a qualquer terapêutica.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Investigação que teve como objetivo ajudar especialistas em fertilidade e doentes com endometriose a avaliar a capacidade...

A vitrificação (ou congelação) de ovócitos é uma forma de adiar o projeto reprodutivo que tem permitido que cada vez mais mulheres alcancem a maternidade no momento da sua vida que consideram adequado. Esta técnica tem particular importância quando existe necessidade de sujeitar-se a tratamentos ou a cirurgias que podem comprometer o normal funcionamento dos ovários.  

É o caso das mulheres que sofrem de endometriose, uma doença que afeta uma em cada 10 mulheres em idade fértil e pode levar à infertilidade. A endometriose pode dificultar a gravidez principalmente quando envolve as trompas e os ovários. Por isso algumas mulheres que têm esta doença precisam de realizar tratamentos de procriação medicamente assistida (PMA), para conseguir engravidar.   

O número de ovócitos vitrificados e a idade da mulher são fatores-chave para o sucesso reprodutivo, mas até agora os especialistas em fertilidade não sabiam exatamente qual o número de ovócitos é necessário vitrificar para garantir uma gravidez. Foi esta questão que esteve na origem do estudo “Number needed to freeze: cumulative live birth rate after fertility preservation in women with endometriosis”, liderado por Ana Cobo, diretora da Unidade de Criopreservação do IVI.  

O estudo concluiu que em mulheres com endometriose e idade abaixo dos 35 anos a gravidez foi alcançada em 95% dos casos com a congelação de aproximadamente 20 ovócitos. Em mulheres com mais de 35 anos a taxa máxima de recém-nascidos após tratamentos de PMA com recurso a ovócitos vitrificados foi de 80%. 

"Anteriormente, esses dados já eram conhecidos no âmbito de preservação eletiva (social) de fertilidade e nos casos oncológicos limitada para as mulheres com endometriose, onde a questão é de grande relevância, uma vez que têm um risco aumentado de perda da reserva ovárica”, explica Tatiana Semenova, ginecologista e especialista em fertilidade da Clínica IVI Lisboa.  

A investigação teve como objetivo ajudar especialistas em fertilidade e mulheres com endometriose a estabelecer expectativas realistas em relação às suas capacidades reprodutivas.  

O estudo incluiu dados de 485 mulheres com endometriose que preservaram a sua fertilidade entre janeiro de 2007 e julho de 2018 nas clínicas IVI de Espanha e que posteriormente tentaram engravidar. 

"Os resultados indicam claramente o efeito benéfico da idade jovem na altura da preservação de fertilidade sobre os futuros desfechos reprodutivos em mulheres com endometriose. No entanto, devemos prestar especial atenção quando se trata de mulheres com estadios avançados da doença ou que têm indicação para tratamento cirúrgico. Embora seja verdade que a obtenção de 15-20 ovócitos para vitrificação (provavelmente em dois ciclos de estimulação) é relativamente fácil em mulheres jovens, isso pode ser mais difícil numa mulher com uma reserva ovárica comprometida”, afirma a Tatiana Semenova. 

Um estudo anterior, também liderado por Ana Cobo, já tinha demonstrado melhores resultados em mulheres jovens que preservaram a sua fertilidade antes da remoção cirúrgica do endometrioma ovárico. 

Este estudo “mostra que pode comprometer a reserva ovárica, pois o número de ovócitos recuperados após a mesma será menor, o que pode ter um impacto negativo sobre as hipóteses futuras de alcançar uma gravidez".  Tatiana Semenova conclui que este trabalho “foi fundamental para o aconselhamento médico-doente, constituindo uma ferramenta muito útil no acompanhamento das mulheres com endometriose”. 

Liga Portuguesa Contra o Cancro divulga estudo sobre o impacto da covid-19
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), entidade de apoio ao doente oncológico e seus familiares, realizou um estudo de...

Ao nível do acesso aos cuidados de saúde, o estudo realizado a mais de 900 doentes oncológicos/sobreviventes de cancro e a mais de 300 familiares/cuidadores, residentes em Portugal, revela que 13% dos doentes oncológicos tiveram tratamentos oncológicos suspensos por indicação médica; 2 em cada 10 doentes e 1 em cada 10 cuidadores ponderaram suspender, por sua iniciativa, os atos clínicos, por medo de se dirigirem aos hospitais e ainda que 57% dos doentes tiveram receio de serem infetados por outros doentes e profissionais de saúde. No caso dos cuidadores, 75% tiveram receio que o doente de quem cuidam pudesse ser infetado.

A nível psicológico 5 em cada 10 doentes oncológicos apresentou distress (sofrimento) emocional significativo durante a pandemia, valor que aumenta nos casos dos doentes que tiveram tratamentos suspensos (6 em cada 10 doentes). Ainda, 6 em cada 10 cuidadores com distress emocional significativo – os dados mostram que os cuidadores dos doentes oncológicos revelaram um maior impacto emocional durante a pandemia do que os doentes.

 De acordo com os mesmos dados, é ainda possível concluir que 3 em cada 10 doentes oncológicos e 4 em cada 10 cuidadores manifesta ansiedade significativa e que 2 em cada 10 doentes oncológicos e 2 em cada 10 cuidadores manifesta depressão significativa.

“Além do enorme impacto que o diagnóstico e o tratamento do cancro representam, doentes, sobreviventes e familiares e cuidadores, são agora confrontados com desafios adicionais, que passam pela necessidade de proteção em relação ao vírus, gerir a ansiedade e incerteza quanto à continuidade do tratamento médico, e adaptar-se às alterações nas rotinas diárias e familiares, incluindo a privação da autonomia e dos contactos sociais”, afirma Natália Amaral, membro da Direção da LPCC.

Por sua vez, 1 em cada 10 doentes e cuidadores diz ter sentido bastante a muitíssima dificuldade em pagar as despesas familiares, indicadores que demonstram o relevante impacto socioeconómico da pandemia nestes doentes.

O estudo realizado pela LPCC revela ainda que a maioria dos doentes oncológicos considera-se um doente de risco para a COVID-19 (maior probabilidade de contágio e maior vulnerabilidade a complicações) e que o mesmo acontece com os cuidadores, relativamente aos doentes que cuidam. Cerca de 1 a 2 em cada 10 doentes revelaram desconhecimento sobre o seu nível de risco.

"Deficiência visual e cegueira evitável em Portugal. Até quando permitiremos?"
A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO) promove uma série de debates online subordinados ao tema ...

Estima-se que 60 por cento das principais causas de deficiência visual e cegueira, como é o caso dos erros refrativos ou da catarata, seriam evitáveis se tratadas e referenciadas atempadamente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), refere “que muitas destas causas podem ser resolvidas nos cuidados primários para a saúde da visão”, representando uma poupança significativa na despesa do Serviço Nacional de Saúde. A deficiência visual é responsável pelo maior grupo de pessoas com deficiência em Portugal, sendo que mais de metade das pessoas com 65 anos descreve dificuldade em ver. Acresce a maior incidência e agravamento da miopia, associado à maior utilização de dispositivos eletrónicos e menor exposição a atividades ao ar livre pelas crianças e adolescentes.

Segundo Raúl de Sousa, presidente da APLO, é urgente implementar as recomendações da Organização Mundial de Saúde e integrar os Optometristas no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Esta integração assegura os cuidados para a saúde da visão, integrados e multidisciplinares, à população, numa lógica de proximidade, com intervenção atempada, de qualidade e com a segurança que todos os portugueses merecem”.

E acrescenta: “É imperioso eliminar as extensas listas de espera para uma consulta hospitalar da especialidade de Oftalmologia no SNS, assim como o gigantesco desrespeito pelos tempos máximos de resposta garantida e a inexistência de cuidados primários para a saúde da visão.”

“Para este efeito urge seguir as recomendações da Organização Mundial de Saúde para a implementação das intervenções para o erro refrativo, no domínio dos cuidados primários, no Serviço Nacional de Saúde, com uma das melhores relações custo-benefício de todas as intervenções em saúde”, conclui Raúl de Sousa.

 

Conferência de imprensa
Segundo a Organização Mundial da Saúde Europa os benefícios da vacina da Astrazeneca contra a covid-19 “ultrapassam muito os...

“Em campanhas de vacinação é rotineiro assinalar potenciais eventos adversos, mas isso não significa que esses eventos estejam ligados às vacinas”, referiu em conferência de imprensa virtual o diretor do departamento europeu da OMS Europa, Hans Kluge, citado pela Executive Digest, a respeito da suspensão da aplicação da vacina da Astrazeneca por parte de vários países europeus, incluindo Portugal.

Hans Kluge salientou, na ocasião, que “a deteção, investigação e avaliação” de “problemas raros de coagulação sanguínea” vem demonstrar que há “fortes mecanismos de vigilância e regulação”.

 

João Baião é o rosto da campanha
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) acaba de lançar a sua mais recente campanha de angariação de fundos ...

A pandemia trouxe consigo muitos desafios às várias instituições que atuam na área da saúde, uma vez que as restantes doenças não covid continuaram a precisar de tratamento e as necessidades destas pessoas satisfeitas. A APDP sentiu a necessidade de se reorganizar para que todas as pessoas com diabetes continuassem a ser acompanhadas e tratadas, especialmente sendo estes doentes considerados de risco, e para isso implementou as teleconsultas, criou uma linha de atendimento telefónico, faz entrega de medicamentos ao domicílio e manteve o atendimento presencial sempre que necessário.

Para ajudar a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal a dar continuidade a estes projetos que garantem o apoio diário, ou sempre que necessário, às pessoas com diabetes por parte dos profissionais da APDP, no período de entrega do IRS (1 de abril a 30 de junho) basta inserir o NIF 500 851 875 no quadro 11 do modelo 3, e selecionar “Instituições particulares de solidariedade social ou pessoas coletivas de utilidade pública”. O apresentador, e embaixador desta causa, João Baião explica como todos podem ajudar a APDP, com a doação de 0,5% do seu IRS sem qualquer custo associado.

Até 31 de março há a possibilidade de fazer a pré-consignação numa área especialmente dedicada para esse efeito no Portal das Finanças. Nesta opção, ao selecionar o botão “Pesquisa”, procura-se a entidade a consignar o IRS pelo NIF (500851875) ou pelo nome (APDP).

“A APDP ao longos das última décadas tem procurado estar sempre ao lado das pessoas com diabetes e com a chegada da pandemia, no início do ano passado, percebemos rapidamente que nos tínhamos de adaptar e reinventar para esta nova realidade. Hoje estamos orgulhosos por termos a funcionar uma linha de apoio telefónico, com aconselhamento especializado para todas as pessoas com diabetes, todos os dias – incluindo os fins de semana – das 9h00 às 17h00, como resposta à Covid-19”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP. “É para darmos continuidade a todos estes projetos de apoio às pessoas com diabetes que precisamos desta ajuda fundamental de todos os portugueses”, acrescenta.

É muito importante que em caso de infeção por SARS-CoV-2 as pessoas com diabetes continuem a tomar a medicação para a diabetes; o tratamento com insulina nunca deve ser interrompido; façam monitorização de glicemia de 4 em 4 horas; bebam líquidos (sem açúcar) para evitar a desidratação; tentem comer de forma saudável e verifiquem diariamente a temperatura. Para saber mais informação, em função do seu tipo de diabetes – tipo 1 ou tipo 2 – consulte a área Coronavírus e Diabetes no site da APDP.

Assista ao vídeo do João Baião nas redes sociais e não se esqueça da APDP quando fizer o seu IRS.

 

 

Webinar
A Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), com o apoio da AbbVie, está a promover um webinar dedicado à temática ...

A iniciativa contará com as intervenções de Ana Raimundo, Oncologista e Presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO), Sérgio Chacim, Hematologista do IPO Porto, Luís Graça, Imunologista e Prof IMM, Margarida Tavares, Infeciologista do CHUSJ. A moderação estará a cargo da jornalista Marta Reis.

“Com esta iniciativa, a Associação pretende abrir um espaço de questões para que todos os doentes hematológicos/oncológicos, os seus cuidadores e a população em geral possa ser esclarecida no que diz respeito à vacinação contra o COVID-19, além de alertar as entidades competentes para que estes doentes, sobretudo aqueles com doença ativa, não resvalem para a terceira fase do Plano Nacional de Vacinação”, afirma Isabel Barbosa, Presidente da APLL.

Para aceder a webinar, clique aqui.

 

Estudo
Maior estudo feito em Portugal sobre o impacto do cancro da mama em mulheres muito jovens vem confirmar que é mais agressivo,...

Este estudo, com a participação de 207 mulheres, publicado recentemente pela Sociedade Europeia de Oncologia Médica, analisa 10 anos da experiência de cinco centros oncológicos - os Hospitais CUF Tejo e CUF Descobertas, o Hospital de Vila Franca de Xira, o Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, o Centro Hospitalar Barreiro-Montijo e o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental. Segundo Sofia Braga, investigadora principal do estudo e oncologista no Hospital CUF Descobertas, “o estudo coloca em evidência as características e as necessidades específicas das mulheres jovens com cancro da mama - idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos - para que a comunidade médica as possa considerar nas suas abordagens terapêuticas”.

Diagnóstico tende a ser tardio - 45% é diagnosticado no estadio 3 e 6% já com metástases

A principal razão para um diagnóstico tardio neste grupo etário, apontada pelos investigadores, prende-se sobretudo com a não existência de um rastreio padronizado para esta população. Em Portugal, a idade indicada para o rastreio populacional situa-se a partir dos 50 anos.

Outra razão avançada, é o facto de o diagnóstico ser realizado quando já existem sintomas.

Também o facto de a densidade mamária neste grupo populacional ser mais elevada, dificulta a sensibilidade do exame por mamografia, convencionado como o exame preferencial para o diagnóstico do cancro da mama.

Tumores têm tendência para ser mais agressivos

Alguns dos tumores analisados parecem apresentar uma resposta pior aos tratamentos do que os tumores de outros grupos etários. Raramente foram procuradas mutações genéticas e, segundo os investigadores, esse é claramente um ponto a melhorar e para o qual a comunidade médica deve estar mais consciencializada.

O prognóstico é menos favorável e as taxas de sobrevivência são piores quando comparadas com uma população mais velha

A taxa de sobrevivência das mulheres com cancro da mama abaixo dos 35 anos situa-se entre os 75-80%, comparativamente às mulheres com mais de 35 anos que se situa entre os 80-85%.

Sofia Braga, médica da CUF Oncologia, destaca que: “por tudo isto, existe urgência em sensibilizar esta população para a necessidade de rastreio oportunista - realização de exames de diagnóstico regulares - da mama em idade jovem, compreender o benefício da aposta em equipamentos de rastreio com maior capacidade de leitura perante a densidade mamária elevada (como, por exemplo, a mamografia 3D - evitando os problemas da sobreposição de estruturas) e de acautelar os diferentes fatores biológicos e necessidades no acompanhamento destas doentes - que para além de multidisciplinar e especializado, deve contemplar equipas de cuidados de suporte, tais como, o aconselhamento genético, o apoio nutricional e emocional, a consulta de fertilidade e até, os cuidados estéticos”.

O estudo realça que se tratam de mulheres que se deparam com alterações profundas na sua imagem, entram em menopausa precoce, lidam com a infertilidade mesmo que temporária. Também aspectos como a gestão da carreira, a educação de filhos pequenos e a saúde sexual devem ser tidos em consideração pelas equipas clínicas na escolha da abordagem terapêutica a estas mulheres. Todos estes aspectos tornam-se ainda mais difíceis de abordar quando não se consegue que estas mulheres fiquem em remissão da doença.

O cancro da mama em mulheres muito jovens é um tema cada vez mais relevante, tendo inclusive dado origem a novas guidelines clínicas na sua abordagem, estabelecidas na última reunião internacional da European School of Oncology (ESO) e da European Society of Medical Oncology (ESMO), duas das mais relevantes sociedades médicas na área da Oncologia.

Conferência em formato digital
Organizada pela Direção-Geral da Saúde e pelo Ministério da Saúde, no âmbito da Presidência Portuguesa da União Europeia, a...

A conferência (Global Health Conference: Strengthening the role of EU on Global Health), que está agendada para as 8h30, vai contar com a presença da Ministra da Saúde, Marta Temido, do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, do Subdiretor-Geral da Saúde, Rui Portugal, entre outros.

Na cerimónia de abertura serão exibidas mensagens do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, da Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Os painéis contarão com a presença de personalidades como Andrea Ammon, Diretora do Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), Emer Cooke, Diretora Executiva da Agência Europeia do Medicamento (EMA), Fernando Almeida, Presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), entre outros.

A conferência é subordinada ao Reforço do papel da União Europeia na Saúde Global, nas dimensões da Diplomacia de Saúde Global, com especial articulação com a Agenda UE-África, da Liderança no desígnio da Cobertura Universal de Saúde e do impacto das alterações climáticas na saúde, com especial destaque para a questão das doenças transmitidas por vetores e os desafios da resistência antimicrobiana.

O Programa da conferência está disponível em https://www.dgs.pt/ficheiros-de-upload-2013/ghc2021-programa-reduzido-pdf.aspx

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas em https://www.dgs.pt/inscricoes-em-eventos.aspx.

Dia Mundial da Saúde Oral assinala-se no dia 20 de março
No âmbito do Dia Mundial da Saúde Oral, que se assinala no próximo dia 20 de março, o Serviço de Estomatologia do Centro...

O diretor deste serviço, José Pedro Figueiredo, “considera ser esta uma oportunidade de impacto mundial para chamar a atenção dos doentes, dos profissionais e da população para o facto de cerca de 85% das pessoas poderem estar em risco de algum tipo de distúrbio, desde lesões de cárie a doenças periodontais, compromissos do crescimento facial ou das posições dentárias a problemas da articulação temporo-mandibular ou a cancro oral.

Além disso, as doenças orais podem estar ligadas a outras doenças, podem ser a manifestação inicial de outras doenças ou podem até agravar outras doenças.”

Prossegue dando nota de que “o Serviço de Estomatologia é, no CHUC, o promotor de cuidados de saúde oral aos doentes e é, através da sua ligação com a Área de Medicina Dentária, o garante do acesso a cuidados de saúde oral da população em geral.”

José Pedro Figueiredo, lembra também que “ao longo de várias décadas, este Serviço permaneceu como o recurso de última linha para a população de Coimbra e da Região necessitada de cuidados estomatológicos e assegurou sempre o seu tratamento altamente diferenciado, por si próprio ou em ligação com outros Serviços hospitalares (como a Dermatologia, a ORL ou a Cirurgia Maxilo-Facial e outros), constituindo-se como uma plataforma de intervenção ou de coordenação de cuidados estomatológicos.”

Esta efeméride que se assinala a 20 de março, “serve de motivo para os profissionais do Serviço de Estomatologia enviarem a todo o CHUC - doentes, colegas e colaboradores- a sua mensagem de saudação e a expressão da sua disponibilidade de colaboração em todas as áreas. A data serve também para assinalar perante a nossa comunidade a necessidade de consultas regulares de Estomatologia para a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e o seguimento da defesa da boa saúde oral” refere o diretor do Serviço.

O Serviço de Estomatologia do CHUC deixa, ainda, algumas mensagens de estímulo e promoção da saúde oral, dirigidas aos cidadãos:

“Sem boa saúde oral, não há saúde!

Olhe pela sua saúde oral, no dia 20 de março e em todos os DIAS.

Com a Estomatologia, a saúde é melhor!”

Ministério da Saúde
A garantia é do Ministério da Saúde, que já fez chegar uma nota à comunicação social onde explica que o subsídio de risco...

De acordo com a nota divulgada, trata-se de um “subsídio extraordinário e transitório” com “com efeitos a janeiro de 2021”.

O art. 291º, da Lei 75-B/2020, de 31 de dezembro estabeleceu a atribuição de um subsídio de risco aos profissionais de saúde, determina ainda que o pagamento é efetuado bimestralmente. “Quer isto dizer que o início deste processo se vai verificar no mês de março, como, aliás, estava previsto”, pode ler-se na nota da tutela.

Deste modo, sublinha-se que “ao contrário do que foi adiantado por alguns órgãos de comunicação social, o pagamento não poderia ocorrer em fevereiro, uma vez que o processamento só se pode fazer no mês seguinte, face à necessidade de se apurar quer a assiduidade do trabalhador, quer o período temporal das funções que conferem o direito ao subsídio aqui em causa”.

O Ministério da Saúde garante que “o pagamento do subsídio de risco vai ser efetuado este mês nos hospitais que ainda não processaram os vencimentos e os restantes organismos da administração direta e indireta do Estado, integrados no Ministério da Saúde, também o farão, com efeitos a 1 de janeiro de 2021, no próximo processamento.”

 

5 conselhos
Uma boca e dentes bem cuidados são sinónimo de saúde e, cada vez mais, fatores importantes na constr

De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 3,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de problemas relacionados com a saúde oral, sendo o mais comum as cáries dentárias.

Uma alimentação pouco saudável ou a falta de acompanhamento por um profissional de saúde especializado são alguns dos fatores que contribuem para estes problemas de saúde. Mas a boa notícia é que muitos destes problemas podem ser evitados e tratados, se forem detetados numa fase inicial.

Para lhe mostrar como, a Zurich assinala o Dia Mundial da Saúde Oral (20 de março) com algumas dicas para o/a ajudar a manter um sorriso saudável, em qualquer idade.

Regras para manter a saúde oral e prevenir doenças

1. Tenha uma alimentação saudável e equilibrada. Alguns alimentos, nomeadamente os que contêm mais açúcar e amido, produzem ácidos que provocam as cáries. Ter uma alimentação equilibrada deverá ajudar a prevenir este e outros problemas de saúde. Mas, se ainda assim ficar tentado a comer um doce, faça-o durante as refeições principais.

2. Evite o tabaco e o consumo excessivo de álcool. Além de contribuir para o aparecimento de manchas nos dentes, o tabaco está também associado ao mau hálito, à perda prematura dos dentes e a um maior risco de doenças periodontais e do cancro oral. Além disto, a acidez e os elevados níveis de açúcar presentes nas bebidas alcoólicas podem provocar cáries.

3. Utilize corretamente a escova de dentes e o fio dentário. A Ordem dos Médicos Dentistas recomenda o recurso à técnica "2x2x2", ou seja, fazer a escovagem pelo menos 2 vezes por dia, durante 2 minutos e ficar 2 horas sem comer a seguir à escovagem. A escova de dentes deverá ser trocada de 3 em 3 meses, e é também Comunicado de Imprensa fundamental usar um dentífrico com flúor que facilite a remoção da placa bacteriana (camada incolor de bactérias que se acumulam na superfície dos dentes), a principal causa das cáries e dos problemas que surgem nas gengivas. Não esqueça que, para uma limpeza mais eficaz e completa, é importante recorrer ao fio dentário.

4. Marque consultas regulares com um profissional de saúde oral. Entre as rotinas essenciais a manter para garantir a saúde oral estão as consultas com um médico dentista ou higienista oral, que devem ser feitas pelo menos 1 vez por ano. No caso dos mais novos, a primeira consulta deve ser realizada quando surgem os primeiros dentes de leite ou, no máximo, até a criança completar 1 ano de vida.

5. Opte por uma proteção para toda a família. Além das práticas rotineiras, pondere ainda a melhor forma de garantir, a todos os membros do seu agregado, o acesso aos melhores tratamentos de saúde oral, sem comprometer o orçamento mensal. Uma das opções para o fazer é através de um seguro dentário que possa abranger todo o agregado familiar. Os seguros dentários são mais completos, não têm limites de capital ou períodos de carência e protegem toda a família numa única apólice.

Nunca se esqueça que os cuidados de saúde oral devem ser uma preocupação ao longo da vida e para toda a família, e por isso é tão importante que sejam incentivados de pais para filhos – desde as rotinas de escovagem dos dentes até aos hábitos alimentares saudáveis.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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