Destinado a jovens utentes de Unidades de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental
No passado dia 18 de março, a Associação RECOVERY IPSS, sem fins lucrativos, viu ser aprovado o seu projeto que visa a criação...

Para Miguel Durães, Presidente da Direção da RECOVERY IPSS, a aprovação deste projeto representa “a consolidação de um projeto institucional feito de pessoas para pessoas, em que a valorização e capacitação do ser humano em todas as suas vertentes é um princípio e um fim em si mesmo. Com esta distinção vamos conseguir dotar as nossas unidades de saúde de equipamentos e materiais tecnológicos, considerem-se muito significativos, que vão conectar aqueles que apoiamos diariamente e aqueles que connosco trabalham às potencialidades da modernidade e do mundo global, aproximando ainda mais os que se encontram em situação de desvantagem ao novo paradigma da saúde e da educação. Com esta distinção esbatemos ainda mais as diferenças e combatemos a exclusão social das pessoas com problemas de saúde mental grave e seus familiares/cuidadores informais. Estamos muito gratos ao BPI/Fundação La Caixa por uma vez mais, se associarem à RECOVERY na defesa e promoção da nobre causa da saúde mental.”

Esta candidatura, denominada de «Projeto Saúde e Educação 3.0/Recovery XXI», foi realizada no âmbito da Iniciativa Social Descentralizada (ISD), que é financiada pela Fundação “La Caixa”, com o objetivo de apoiar projetos sociais de âmbito local de instituições privadas ou públicas sem fins lucrativos, que sejam clientes do BPI, através das Redes Comerciais do referido Banco – Particulares, Empresas e Institucionais. Esta Iniciativa é financiada em 1 milhão de euros pela Fundação “La Caixa”, contando com a colaboração das mais de 450 unidades comerciais do BPI de todo o país.

 

Médicos de família podem referenciar para uma primeira consulta utentes com fatores de risco
Para assinalar o Dia Mundial da Voz, o Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) apresentou ao Agrupamento de Centros de Saúde do...

A iniciativa partiu do Serviço de Otorrinolaringologia (ORL) do CHBV que, nos últimos anos, se reorganizou no sentido de reduzir os tempos de espera para consultas de especialidade.

O Laboratório da Voz, criado em 2019, é único na Região Centro, e encontra-se equipado de forma a garantir o melhor tratamento – preventivo e curativo – à patologia da voz e dos sistemas que lhe estão associados.

Com este projeto, os médicos de família passam a ter a possibilidade de referenciar os utentes com fatores de risco e, por isso, mais suscetíveis de desenvolver uma neoplasia da Laringe, para a consulta de Otorrinolaringologia deste Centro Hospitalar. 

O objetivo é que estes a estes rastreios cheguem a tempo de fazer a diferença na vida dos doentes. 

De acordo com as estimativas, surgem todos os anos cerca de mil casos de Cancro da Laringe, em Portugal. Quando precocemente diagnosticada, esta é uma doença tratável. 

Mulheres que ultrapassaram a idade ou viram o tratamentos cancelados pela pandemia
Segundo nota publicada no site oficial, a Direção-Geral da Saúde e a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS)...

Esta circular informativa conjunta esclarece o alargamento do prazo para a realização de tratamentos, tendo em conta a situação excecional decorrente da pandemia Covid-19 e os impactos provocados na atividade programada, garantindo, dessa forma, a equidade no acesso a tratamentos de PMA.

Desta forma, as mulheres que ultrapassaram o limite de idade entre 18 de março de 2020 e 28 de fevereiro 2021 e que, em simultâneo, viram os seus tratamentos cancelados por perturbações da resposta assistencial em resultado da pandemia COVID-19, podem aceder a tratamentos PMA durante os próximos 6 meses.

No caso de mulheres que perfaçam o limite de idade entre março e dezembro de 2021 esse limite é prolongado por mais 6 meses.

Estas condições são aplicadas para técnicas PMA de 1ª linha (Inseminação Intra-Uterina) e de 2ª linha (Fertilização In Vitro e Injeção Intracitoplasmática de espermatozoides, mantendo-se o máximo de 3 ciclos (para cada caso/casal), sublinham as autoridades de saúde.

 

 

Perda de eficácia
Uma equipa de investigadores no Ruanda, alerta para a possibilidade de estar a surgir resistência aos medicamentos para a...

O estudo, publicado na revista Lancet Infectious Diseases, revelou que a artemisina nem sempre consegue combate os parasitas da malária.

Os investigadores monitorizaram o tratamento de 224 crianças com malária com idades compreendidas entre seis meses e cinco anos em três áreas do Ruanda. Em dois dos locais, cerca de 15% das crianças ainda tinham parasitas detetáveis ao fim de três dias, adaptando os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) para resistência parcial.

Os investigadores também encontraram certas mutações nos parasitas.

Este estudo, e outros dados, sugerem que estamos "à beira de uma resistência à artemisina clinicamente significativa em África, como surgiu no sudeste asiático há mais de uma década", escreveu Philip Rosenthal num comentário que acompanha este estudo.

"A perda de eficácia dos principais ACTs [terapias combinadas baseadas em artemisina], em particular a artemether-lumefantrina, o antimalário mais utilizado, poderia ter consequências terríveis, como ocorreu quando a resistência à cloroquina levou a um enorme aumento das mortes por malária no final do século XX", acrescentou.

 

40% dos casos ocorreram em pessoas com mais de 60 anos
Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA identificaram cerca de 5800 casos de infeção Covid-19 entre mais de 66...

Estes casos, que são definidos como resultados positivos dos testes COVID-19 recebidos pelo menos duas semanas após os pacientes receberem a sua dose final de vacinação, representam 0,008% da população totalmente vacinada, escreve o jornal.

As autoridades já vieram a público afirmar que estes casos “estão em consonância com as expectativas, uma vez que as vacinas não são 100% eficazes”.

"Vamos sempre encontra algumas infeções, não importa a eficácia da vacina", disse Anthony Fauci, acrescentando que "vamos ver avanços em números que vão estar dentro das taxas de 90%, 95%, 97% de eficácia das vacinas".

De acordo com Tom Clark, líder da equipa de avaliação de vacinas do CDC, mais de 40% dos casos ocorreram em pessoas com mais de 60 anos, 65% dos quais em mulheres.

O CDC descobriu que 29% das infeções eram assintomáticas, 7% dos pacientes foram hospitalizados e 74 pessoas morreram após a infeção.

 

 

A terceira fase do Plano de desconfinamento vai avançar como o previsto na próxima segunda-feira, dia 19 de abril, com o...

As regras aplicáveis a partir de segunda-feira foram anunciadas ontem pelo primeiro-ministro, António Costa, no final da reunião do Conselho de Ministros, que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, para a apreciar a situação da pandemia em Portugal, de forma a avaliar as condições para se evoluir para a terceira etapa do processo de desconfinamento.

Assim, a partir desta data, os alunos e professores do secundário vão deixar o ensino à distância. A exceção vai ser o ensino superior, “uma vez que as universidades e os institutos politécnicos têm autonomia para decidir como será o regresso ao ensino presencial”, esclarece o Governo.

Quanto à restauração, os restaurantes, cafés e pastelarias vão poder abrir o serviço de mesa no interior, limitado a grupos de quatro pessoas. Nas esplanadas o limite aumenta para seis pessoas, até às 22h00 ou 13h00 aos fins-de-semana e feriados.

Os centros comerciais e todas as lojas podem reabrir também na segunda-feira, cumprindo a lotação fixada pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Esta abertura aplica-se à generalidade do país, exceto em sete concelhos, que se vão manter com as regras atualmente em vigor (Alandroal, Albufeira, Beja, Carregal do Sal, Figueira da Foz, Marinha Grande e Penela) e outros quatro que vão recuar para as regras “mais apertadas” da primeira fase de desconfinamento (Moura, Odemira, Portimão e Rio Maior).

 

O que diz o otorrinolaringologista
A Voz tem uma importante função no nosso dia a dia, sendo muito importante para o nosso bem-estar fí

Através da voz conseguimos expressar emoções (alegria, tristeza, ansiedade, serenidade, insegurança, confiança), manifestar intenções, passar testemunho.

A nível profissional os cantores, artistas de teatro, professores, padres, apresentadores da radio e televisão, utilizam a sua voz como meio de trabalho, sem a qual não conseguem exercer a sua atividade.

Por iniciativa da Sociedade Europeia de Laringologia, a nível internacional, todos os anos desde 2003, no dia 16 de abril se desenvolvem um conjunto de atividades que pretendem promover a consciencialização da população sobre a importância da voz humana para a promoção da saúde e bem-estar. Objetivo alertar para a importância da voz e dos cuidados necessários para a preservar.

Alertar para os sinais e sintomas que favoreçam o diagnóstico precoce de doenças, como o cancro da laringe, que podem comprometer a qualidade de vida e a própria sobrevida dos indivíduos.

O que é a voz?

A voz corresponde ao som produzido pela vibração das cordas vocais, que se encontram na laringe, pela passagem do ar que vem dos pulmões durante a expiração.

A alteração da voz traduz-se por rouquidão (disfonia). Esta pode ser de causa funcional (mau uso vocal) ou orgânica (por lesão do aparelho fonatório). Qualquer paciente com rouquidão persistente deve ser avaliado de modo a estabelecer o diagnóstico e a causa da disfonia. Na ausência de sintomas de uma infeção das vias respiratórias superiores, doentes com rouquidão com duração superior a 15 dias devem ser examinadas por um otorrino. Isto é muito importante sobretudo se a pessoa tiver fatores de risco para desenvolver cancro da cabeça e pescoço, como fumar e abusar de bebidas alcoólicas.

Também devemos estar atentos à presença de outros sintomas associados como tosse, expetoração com sangue, dor de garganta, dificuldade em deglutir ou respirar, se existe uma perda de peso acentuada e não explicada.

A causa mais frequente da rouquidão ou perda total da voz é a laringite (inflamação das cordas vocais).

A laringite surge devido a várias causas:

  • Viroses, constipações
  • Tosse persistente
  • Gritar ou falar alto durante algum tempo
  • Respirar em ambientes com vapores químicos tóxicos (vapor de lixívia, gasolina, detergentes fortes, etc.)
  • Abusar no tabaco ou bebidas alcoólicas
  • Situações de refluxo gástrico

Hábitos que devem ser evitados:

  • Falar muito alto; ou em locais com muito ruido de fundo (obriga a esforço vocal)
  • Gritar ou sussurrar;
  • Falar durante longos períodos de tempo, sem descanso (fazer pausa para respirar);
  • Pigarrear ou tossir por hábito;
  • Consumir bebidas muito quentes ou muito frias;
  • Fumar e consumir bebidas alcoólicas;
  • Consumo excessivo de café;
  • Consumir alimentos muito gordurosos, condimentados e ácidos (facilitam o refluxo gástrico);
  • Deitar imediatamente após as refeições, com estomago cheio.
  • Utilizar frequentemente pastilhas, sprays ou medicamentos, pois têm um efeito anestésico e desidratante;
  • Frequentar ambientes nocivos (por ex.: ruidosos, fumo de tabaco, poeiras, vapores de detergentes fortes, etc.);

Hábitos desejáveis para a saúde vocal:

  • Falar pausadamente, articulando bem as palavras;
  • Falar de forma suave;
  • Coordenar cuidadosamente a respiração enquanto fala;
  • Adotar uma postura corporal adequada;
  • Beber 1 litro e meio de água diariamente, para uma boa hidratação;
  • Praticar exercício físico regular;
  • Respeitar o tempo de 8 horas de sono por dia.

Terei algum problema de voz?

Os problemas vocais são caracterizados por um vasto leque de sintomas entre os quais podemos encontrar:

  • Rouquidão;
  • Perda completa de voz;
  • Cansaço ao falar;
  • Dificuldade em falar num tom mais alto;
  • Sensação de corpo estranho na garganta.

No caso de apresentar alguns dos sintomas acima referidos e sentir que a sua voz está diferente, deverá recorrer ao aconselhamento de um especialista para que a sua situação clínica seja avaliada.

Para tal, deverá consultar um médico Otorrinolaringologista.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Distinção
Clínica Médis é a primeira clínica de medicina dentária a ser certificada com o selo Five Stars l Safe Spot, sistema de...

Este reconhecimento surge na sequência de duas fases de avaliação, em que a Clínica Médis passou com distinção. A primeira consistiu na verificação das condições de higiene, desinfeção e segurança das instalações, através de um rigoroso processo de auditorias externas. A segunda tratou-se da averiguação do grau de satisfação dos utilizadores, no que diz respeito aos serviços prestados pela Clínica Médis.

“No contexto pandémico que vivemos, a obtenção desta certificação é ainda mais um motivo de orgulho, que reflete o esforço diário da Clínica Médis em responder às expectativas cada vez mais exigentes dos nossos pacientes. Para este selo sem dúvida que contribuiu o conjunto de procedimentos que aplicamos para garantir a segurança dos pacientes e profissionais de saúde, seguindo as orientações da Direção Geral de Saúde e da Ordem dos Médicos Dentistas”, refere Rúben São Marcos, Diretor Geral da Clínica Médis.

A metodologia de avaliação, na base desta distinção, esteve a cargo da Cinco Estrelas e da Bureau Veritas.

 

Resultados preliminares do ensaios pré-clinicos
A Immunethep, empresa de Biotecnologia sediada em Cantanhede, Portugal, acaba de divulgar os resultados preliminares dos...

Nestes ensaios pré-clínicos, 20 animais receberam duas administrações da vacina com três semanas de intervalo entre cada administração e foram utilizados dois grupos de animais imunizados, por forma a testar duas doses diferentes da vacina - Low Dose (LD), correspondendo a uma quantidade menor de vírus inativado por dose de vacina; High Dose (HD), uma quantidade elevada de vírus inativado por dose de vacina. Uma semana após a administração da última dose foi quantificado no soro destes animais a presença de anticorpos contra a proteína Spike do SARS-CoV-2, mais especificamente para o domínio RBD desta proteína.

Pedro Madureira, Co-fundador e Diretor Científico da Immunethep recorda que “através destes ensaios clínicos foi possível confirmar a capacidade de os anticorpos produzidos neutralizarem a propagação do vírus em culturas de células in vitro”.

Como grupo controlo foram usados, neste ensaio clínico, 20 animais que receberam apenas o adjuvante da vacina, um análogo sintético de RNA. Comparativamente com os animais do grupo de controlo, os animais imunizados apresentaram consistentemente uma maior quantidade de anticorpos contra o domínio RBD da proteína Spike.

“Os dados obtidos até ao momento são muito promissores e indicadores do potencial desta vacina uma vez que, através dos dados que se conhecem das vacinas já existentes, anticorpos contra este domínio RBD da proteína Spike, estão associados a uma proteção contra a COVID-19”, afirma Bruno Santos, Co-fundador e CEO da Immunethep. Acrescenta ainda que “são excelentes indicadores para os ensaios de eficácia em curso que tencionamos terminar no final de maio, dando lugar aos ensaios clínicos em humanos. Estes resultados permitem a Immunethep continuar a cumprir os objetivos a que se propôs: demonstrar a eficácia e qualidade da vacina SILBA em ensaios pré-clínicos no primeiro semestre deste ano e contribuir com uma solução para dar resposta à pandemia”.

A vacina em desenvolvimento pela Immunethep atua na prevenção da COVID-19. Outra particularidade desta vacina é o facto de ser de administração intranasal, o que permite maximizar a imunidade ao nível das mucosas pulmonares, canal preferencial de entrada do vírus no organismo. A utilização do vírus inativado reduz muito a probabilidade de haver novas variantes do vírus SARS-CoV-2 que escapem à vacina.

A Immunethep mantém uma parceria com a PNUVAX, fabricante global de vacinas no Canadá e continua a desenvolver esforços para a concretização do investimento necessário por parte das entidades governamentais portuguesas para poder avançar rapidamente para os ensaios clínicos em humanos no segundo semestre do ano, como planeado.

Desde a sua fundação, em 2014, que a Immunethep, empresa de biotecnologia spinoff da Universidade do Porto, se tem dedicado ao desenvolvimento de imunoterapias, principalmente contra infeções bacterianas multirresistentes. O know how adquirido pela equipa da Immunethep com o processo de desenvolvimento de imunoterapias permitiu-lhe iniciar de uma forma rápida o processo de desenvolvimento de uma vacina para a COVID-19.

Perda de consciência mais comum nos idosos
Um estudo realizado por investigadores espanhóis revela que 27% das pessoas com infeção SARS-CoV-2 apresentam alguns sintomas...

Segundo o jornal El Mundo, esta investigação, que foi desenvolvida pelos Serviços de Neurologia e Doenças Infeciosas do Hospital Universitário Virgen del Rocío, em Sevilha, revela ainda que 24% dos doentes com alterações neurológicas morreram.

O estudo, realizado em 300 doentes com infeção confirmada, também revela que a perda de consciência estava presente em 12% dos casos, embora esta sintomatologia fosse mais comum entre os mais idosos.

 

Boletim Epidemiológico
Portugal registou, nas últimas 24 horas, duas mortes e 501 novos casos de infeção por Covid-19. O número de internamentos...

Segundo o boletim divulgado, foram registadas mais duas mortes associadas à infeção provocada pelo novo coronavírus, ambas na Norte. As restantes regiões do país, incluindo as regiões autónomas da Madeira e Açores, não registaram nenhum óbito.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 501 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 188 novos casos e a região norte 156. Desde ontem foram diagnosticados mais 73 na região Centro, 21 no Alentejo e 32 no Algarve. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 15 infeções e nos Açores 16.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 423 doentes internados, menos 24 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos passaram a ter menos sete doentes internados. Atualmente, estão em UCI 109 pessoas.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 542 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 787.011 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 25.414 casos, menos 43 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 642 contactos, estando agora 19.046 pessoas em vigilância.

 

Na última semana
De acordo com o balanção semanal do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), entre 5 e 11 de abril, foram realizados 2...

No período em análise, os meios de emergência pré-hospitalar do SIEM realizaram 2.213 transportes de utentes com suspeita de infeção por SARS-CoV-2, mais 211 transportes que na semana anterior. Os meios afetos à Delegação Regional do Norte (DRN) efetuaram 873 transportes, os meios da Delegação Regional do Sul (DRS) 775 e os meios afetos à Delegação Regional do Centro (DRC) 451. Na Delegação Regional do Sul – Algarve foram registados 114 transportes de utentes com suspeita de infeção com o novo coronavírus.

Na semana em análise, as Equipas de Enfermagem de Intervenção Primária (EEIP) do INEM recolheram 589 amostras biológicas para análise à Covid-19. A maioria das amostras foi recolhida pela equipa da DRS, 486 colheitas realizadas. A equipa da DRN recolheu 78 amostras, a da DRC 78 amostras e a da DRS-Algarve 7 amostras.

Com o aumento de números de casos que se tem vindo a registar, o INEM, no seu balanço de atividade, relembra que “os comportamentos individuais são fundamentais na reposta e controlo da pandemia de Covid-19. Mantenha o distanciamento físico, o uso de máscara de proteção, a lavagem frequente e correta das mãos e a adoção de etiqueta respiratória”.

 

 

Parceria com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA)
A Universidade de Coimbra (UC) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) celebram amanhã um protocolo de...

A sequenciação de um maior número de amostras do Sars-CoV-2 (vírus responsável pela COVID-19) é um imperativo nacional, para responder às orientações do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, perante a emergência de novas variantes da COVID-19 (não só para avaliar a representação destas variantes, mas também para vigiar o aparecimento de outras).

“Com o projeto de sequenciação do genoma do vírus SARS-CoV-2 (por sequenciação de nova geração – NGS), que será realizado pela UC Genomics (plataforma tecnológica de genómica da UC), a Universidade de Coimbra vai colaborar na vigilância realizada pelo Instituto Ricardo Jorge, a nível nacional”, escreve em comunicado.

Para além deste acordo para a execução específica do projeto de sequenciação genómica do SARS Cov-2, será ainda assinado “o protocolo de parceria entre a Universidade de Coimbra e o Instituto Ricardo Jorge que prevê a cooperação ao nível da formação avançada e pós-graduada, a realização de projetos académicos conjuntos na área de Investigação & Desenvolvimento, a promoção do intercâmbio de colaboradores e especialistas, bem como a integração e o desenvolvimento do Laboratório de Análises Clínicas da Universidade de Coimbra enquanto Laboratório Parceiro do INSA – o primeiro com este estatuto a nível nacional”.

A cerimónia de assinatura decorrerá pelas 15h30, na Sala do Senado da Reitoria da UC, e vai contar com a participação do Reitor da UC, Amílcar Falcão, do Presidente do Conselho Diretivo do INSA, Fernando de Almeida, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, e do Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Alberto Sobrinho Teixeira.

 

 

 

Entrevista
Embora não seja um dos cancros de pele mais frequentes, o melanoma é o mais temido.

Estima-se que, em Portugal, sejam diagnosticados anualmente cerca de 800 novos casos de melanoma. Quais as suas causas e principais fatores de risco?

O melanoma surge por uma proliferação anormal dos melanócitos, as células produtoras de melanina, responsáveis pela pigmentação da pele. 

A exposição à radiação ultravioleta é considerada um fator de risco major para o desenvolvimento de melanoma, sobretudo quando associada a queimaduras solares por exposição intensa e intermitente, na idade jovem.

Certos traços fenotípicos, como a pela clara, cabelo ruivo ou loiro, e a carga névica (número de sinais benignos), a história prévia de outros cancros cutâneos, a imunossupressão e a história familiar de melanoma são também fatores de risco reconhecidos. 

O que torna o melanoma um dos mais temidos cancros de pele?

Apesar de não ser dos cancros de pele mais frequentes, o melanoma é o mais agressivo, pela sua capacidade de metastização, com envolvimento de órgãos vitais, nomeadamente fígado, pulmão e cérebro, que vai ditar o prognóstico.

Os melanomas são todos iguais? Como podem ser classificados em termos de evolução?

Existem várias classificações para o melanoma, que conferem características diferentes em termos de evolução da doença. O estádio é definido pela profundidade de envolvimento pelo tumor a nível da pele e extensão de envolvimento de gânglios regionais e restantes órgãos à distância. O estádio I é o mais precoce e o IV o mais avançado, sendo que o estádio III é definido pela metastização de gânglios regionais.

Topograficamente, o melanoma é classificado como cutâneo em mais de 90% dos casos, mas estes tumores podem também localizar-se primariamente nas mucosas (cavidade oral, esófago, canal anal, etc.), ou a nível ocular.

A avaliação por genética molecular permite identificar mutações genéticas em alguns tumores, nomeadamente do gene BRAF, com implicações terapêuticas importantes.

Quais os principais sintomas? A que sinais devemos estar atentos?

O melanoma, geralmente, assemelha-se a um sinal castanho / negro, com algumas características de atipia. Deve ter-se em atenção a Assimetria, os Bordos irregulares, a Coloração heterogénea, o Diâmetro aumentado e a Evolução ao longo do tempo. Habitualmente, na doença localizada não se manifestam outros sintomas, enquanto, nos casos menos frequentes de apresentação da doença da forma metastática, podem existir diversos sintomas relacionados com o órgão específico de envolvimento.

Como se diagnostica? E qual a importância do diagnóstico precoce?

O diagnóstico é feito habitualmente por uma biópsia excisional, ou seja, pela remoção completa da área suspeita, com avaliação anátomo-patológica. O diagnóstico precoce, numa fase em que a doença está o menos disseminada possível, aumenta a probabilidade de sucesso do tratamento e cura.

Qual o tratamento indicado?

O tratamento indicado no melanoma depende do estádio em que a doença se encontra, podendo incluir diversos componentes. A cirurgia é o pilar do tratamento na doença localizada. Mesmo quando a biópsia excisional parece ter removido completamente a área de lesão tumoral, é geralmente necessária uma segunda intervenção para assegurar margens de resseção adequadas e avaliar se os gânglios próximos estão envolvidos pela neoplasia. Nos casos de estádio intermédio ou doença avançada, há lugar a tratamento sistémico, com o intuito de, respetivamente, complementar a cirurgia ou com intenção paliativa (para reduzir ou estabilizar a doença sem perspetiva de cura). O tratamento sistémico inclui geralmente terapêuticas alvo (com inibidores da via de sinalização BRAF-MEK nos casos de tumores com a mutação alvo), ou imunoterapia (com inibidores do checkpoint imunitário como o nivolumab, pembrolizumab e ipilimumab). Existe ainda a possibilidade de tratamento com radioterapia ou quimioterapia em situações pontuais.

Relativamente ao melanoma avançado, nomeadamente o melanoma em estádio III com envolvimento de gânglios linfáticos qual o seu prognóstico?

O melanoma estádio III representa, dentro da doença localizada, aquela com maior risco de recidiva, seja local ou à distância, o que vai condicionar um pior prognóstico. 

Que opções terapêuticas estão atualmente disponíveis?

Tal como referido previamente, o tratamento assenta numa cirurgia, com margens adequadas para exérese da doença, e, nos casos de envolvimento ganglionar, em tratamento adjuvante. O termo "tratamento adjuvante" refere-se a qualquer tratamento adicional prestado após a remoção cirúrgica de um cancro, com o objetivo de eliminar as células cancerígenas que não tenham sido removidas, e que confiram um risco de recorrência da doença. Este tratamento pode ser feito com imunoterapia – nivolumab ou pembrolizumab, durante 1 ano. No caso de tumores que apresentem a mutação V600 do gene BRAF, a utilização de dabrafenib com trametinib pode ser uma alternativa.

Quais as últimas inovações na área e quais as suas principais vantagens?

A utilização destes fármacos no tratamento adjuvante no melanoma baseia-se em estudos recentes, que mostraram uma redução do risco de recorrência da doença estimada em cerca de 30%, aos 5 anos após a cirurgia. Destes, a última aprovação pelo INFARMED corresponde ao pembrolizumab, cujo ensaio clínico incluiu todos os subgrupos de doentes com estádio III.

No caso do melanoma avançado para que serve esta terapêutica? É meramente paliativa? Como funciona?

A terapêutica com inibidores do checkpoint imunitário, nivolumab e pembrolizumab representa um avanço importante no tratamento de doentes com melanoma metastizado, tendo mudado significativamente o prognóstico destes doentes. O mecanismo de ação destes fármacos, classificados como anti-PD1 (anti-programmed cell death 1), baseia-se no desencadear de uma resposta do próprio sistema imunológico no combate ao melanoma.

Em oposição à quimioterapia, que apresentava taxas de resposta baixas e pouco duradouras, os dados mais recentes da avaliação de sobrevivência com monoterapia com pembrolizumab ou nivolumab, no contexto de tratamento do melanoma avançado, mostram que cerca de 40 a 45% dos doentes estão vivos aos 5 anos.

Qual a importância da comparticipação e facilidade de acesso a estes novos tratamentos?

O acesso a estes tratamentos pelo SNS é uma grande mais valia para os doentes, uma vez que resultados se traduzem muitas vezes numa grande qualidade de vida, pelo controlo da doença, por remissão ou estabilização, com um perfil de tolerância favorável.

Em matéria de prevenção, diagnóstico e tratamento que considerações finais gostaria de fazer?

Ainda que, atualmente, com as novas opções terapêuticas, o prognóstico do melanoma tenha melhorado significativamente, continua a representar uma doença com uma elevada taxa de mortalidade. Assim, a prevenção primária com evicção dos fatores de risco modificáveis, assim como a adoção de um exame dermatológico de rotina para identificar precocemente lesões suspeitas, são elementos fundamentais para diminuir o risco de melanoma e aumentar as hipóteses de cura.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dizem especialistas
Chegou a Primavera e com ela o bom tempo, as flores... e as alergias. Para quem delas padece – e em Portugal estima-se que um...

“As máscaras podem ser grandes aliadas para quem sofre de alergia, pois evitam que o pólen entre em contato direto com a mucosa nasal, o que diminui consideravelmente as alergias cujos sintomas são corrimento nasal, espirros ou comichão no nariz e na garganta”, comenta Reme Navarro, farmacêutica e Business Strategy Director da Atida para o Sul da Europa. De facto, segundo dados da Sociedade Espanhola de Alergologia e Imunologia Clínica (SEAIC), as máscaras podem ajudar a reduzir a inalação de partículas em até 80%, o que contribui para reduzir os quadros alérgicos.

As máscaras FFP2 e FFP3 também protegem contra o pólen

Em geral, todos os tipos de máscaras são válidos para proteger as vias respiratórias, pelo que poderiam cumprir este objetivo. Segundo os especialistas da empresa, as máscaras FFP2 seriam as mais recomendáveis para proteger também da exposição ao pólen, graças à sua resistência e melhor ajuste.

“O material das máscaras FFP2 e FFP3 é mais resistente do que uma máscara cirúrgica, para além de se ajustar mais ao nosso rosto e, por isso, podem proteger-nos melhor das alergias e dos vírus”, comenta Navarro. “Estas máscaras podem filtrar até 80% das partículas de pó ou pólen, pelo que também são muito eficazes para reduzir os sintomas. Convém também destacar que as máscaras com válvula não são, de forma alguma, recomendáveis para combater os sintomas de alergia.”

Dicas para prever os sintomas de alergia

Ainda que as máscaras sejam grandes aliadas para reduzir os sintomas de alergia, não devemos esquecer uma série de dicas importantes a ter em conta para os controlar melhor:

  • É recomendável usar uma máscara FFP2 na rua, não só para nos proteger da Covid-19 mas também de alergias.
  • Utilize óculos de sol – as alergias também provocam irritação ocular.
  • Utilize produtos para limpar, humidificar e descongestionar as fossas nasais.
  • Mantenha as janelas de casa fechadas, sobretudo entre as 5 e as 10 da manhã e as 7 e as 10 da noite. São as horas em que se regista maior concentração de pólen.
  • Tomar banho ou lavar a cara ao chegar a casa ajuda a eliminar vestígios de pólen. Para além disso, mudar de roupa e estendê-la no interior evita que adquira mais.
  • Consulte os níveis de pólen antes de sair e não realize atividades ao ar livre se a concentração é elevada.
  • Utilize humidificadores e aparelhos de ar condicionado que renovem constantemente o ar.

 

Cancro
Uma alteração à lei, que vem determinar um regime transitório para a emissão do atestado médico de incapacidade multiusos para...

Segundo a informação divulgada na página do Serviço Nacional de Saúde, “a confirmação do diagnóstico e a emissão do atestado será feita por um médico especialista diferente do médico que segue o doente”.

Esta medida permitirá “dar resposta à demora na marcação e realização das juntas médicas de avaliação de incapacidade, uma situação que se agravou devido à pandemia”.

O atestado médico de incapacidade multiuso é um documento obrigatório para as pessoas com deficiência igual ou superior a 60% (como é o caso dos doentes oncológicos) puderem ver consagrado o direito de acesso aos benefícios sociais, económicos e fiscais previstos na lei, nomeadamente em sede de IRS, imposto único de circulação, despesas de deslocação, comparticipação de próteses e outras ajudas técnicas.

 

Estudos
A variante B.1.1.7. apresenta uma mutação mais contagiosa, mas não mais perigosa ou letal que outras variantes do novo...

De acordo, com estes dois estudos as pessoas infetadas com a mutação conhecida como a variante inglesa não experimentam sintomas mais graves ou um risco aumentado de desenvolver Covid de longa duração. No entanto, os autores observaram a presença de uma carga viral mais elevada e um maior número de contágios por paciente (número R), salienta o El Mundo.

Um dos estudos, levado a cabo por equipas do University College Hospital London e pelo North Middlesex University Hospital, combina a sequenciação de todo o genoma dos vírus detetados com uma comparação entre grupos de doentes entre 9 de novembro e 20 de dezembro de 2020, altura em que aquela variante se começou a espalhar em território inglês, permitindo que comparar a evolução da doença em pessoas com diferentes variantes e calcular a carga viral de ambos os grupos.

Segundo este estudo, 36% dos doentes com B.1.1.7. ficou gravemente doente ou morreu, comparado com 38% daqueles com outra variante.

Por outro lado, os dados gerados pelos testes de zaragatoa do PCR, que permitem analisar a carga viral, revelaram uma maior presença em pessoas com a nova variante.

O segundo artigo, publicado no The Lancet Public Health, é um estudo que analisa dados relatados por 36.920 utilizadores da aplicação COVID Symptom Study, todos documentados com um teste positivo realizado entre 28 de setembro e 27 de dezembro. Estes resultados foram combinados com a vigilância do Serviço Público de Saúde, lançado para examinar as associações entre a proporção regional de infeções e a presença da variante.

Os autores estimam que a presença de B.1.1.7. num território, levou ao aumento do índice de transmissão de 1,35 em relação à estirpe original.  "Ao mesmo tempo, os autores descobriram que durante os confinamentos índice de transmissão caiu abaixo de 1, mesmo em regiões onde a variante domina." Graças a estas duas grandes fontes de dados, conseguimos confirmar o aumento da transmissibilidade", explica Claire Steves, investigadora do King's College London e coautora do estudo, citada pelo El Mundo, "mas também mostrámos que b.1.1.7. respondeu a medidas de confinamento e não parece escapar à imunidade obtida pela exposição ao vírus original através da criação de reinfeções."

 

Restrições e quarentena devem manter-se
O certificado de vacinação não será uma carta branca para viajar pela União Europeia, como inicialmente previsto por Bruxelas....

Segundo os estados-membros o regulamento, ontem acordado, "não deve abranger as decisões dos Estados-Membros de impor ou isentar de restrições à liberdade de circulação". O texto acrescenta que "a utilização do certificado verde digital com vista ao levantamento das restrições deve continuar a ser da responsabilidade dos Estados-Membros". A exatidão foi incluída na proposta apresentada por Portugal, país que detém a presidência da UE, aos embaixadores permanentes dos 27 em Bruxelas.

"Congratulo-me com este primeiro passo", disse o primeiro-ministro português, António Costa, após acordo. Costa acredita que "o certificado verde digital vai facilitar a liberdade e a segurança dos movimentos". Mas este consenso sublinha fortemente que o certificado não é um documento de viagem, "para reforçar o princípio da não discriminação, em particular, para com as pessoas vacinadas pelas Nações Unidas".

A vez dos Estados-Membros de restringir a utilização do certificado coincide com a crescente resistência da opinião pública à introdução de um comportamento seguro que, por enquanto, só estaria disponível para uma pequena parte da população. Nos EUA, a Casa Branca descartou a introdução de uma credencial federal para provar a vacinação. A administração de Joe Biden argumentou que em causa estaria a privacidade e os direitos fundamentais. Já o Reino Unido, um grande grupo de parlamentares mostraram-se contra a criação de um documento que poderia, a longo prazo, limitar a vida social dos cidadãos britânicos.

As autoridades europeias de proteção de dados alertaram também para o perigo de o certificado de vacinação acabar por se tornar um requisito essencial para o acesso a determinados locais públicos ou a determinadas atividades. "Isto pode levar a consequências e riscos não intencionais para os direitos fundamentais dos cidadãos da UE", afirmou o Comité Europeu para a Proteção de Dados e a Autoridade Europeia para a Proteção de Dados, num parecer conjunto sobre a proposta de regulamento da Comissão.

A proposta portuguesa limita ainda a validade do futuro passaporte. Embora, a Comissão Europeia já tivesse vindo a defender sua manutenção em vigor até que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarasse a pandemia covid-19 completada, sugeriu que este pudesse ser alargado a outras doenças contagiosas.

No entanto, o Conselho não concorda em conceder esses poderes discricionários aos funcionários comunitários ou em tornar o valor de um documento europeu sujeito à declaração de uma organização internacional como a OMS.

Segundo avanças o El País, as alterações ao projeto de lei estabelecem uma validade do certificado de 12 meses, ou seja, até junho de 2022, se for finalmente aprovado em junho deste ano.

No último trimestre de força, a Comissão apresentará um relatório sobre os resultados da sua utilização. E se Bruxelas considerar necessário alargar a utilização do certificado, deve apresentar um projeto de legislação que exija um tratamento ordinário, ou seja, a aprovação do Conselho e do Parlamento Europeu.

Plano Municipal de Testagem
O Plano Municipal de Testagem de Lisboa arrancou no passado dia 31 de março nas 10 freguesias com maior incidência de novos...

A ideia é que todos munícipes do concelho de Lisboa passem a ter acesso a dois testes gratuitos à Covid-19 por mês, a realizar-se nas farmácias aderentes na capital.

Ao todo são 90 os estabelecimentos que se juntaram a esta iniciativa, “garantindo condições para o alargamento do plano de testagem a todos os moradores da cidade, num processo articulado com as autoridades regionais de saúde”, segundo o município.

A testagem, apesar de gratuita, está sujeita a marcação prévia, pode ser feita presencialmente ou através do número 1400.  O teste é realizado por profissionais da rede nacional de farmácias, que informam as autoridades da saúde, comunicando com o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) do Ministério da Saúde, sempre que o resultado seja positivo.   

 

Distúrbio hemorrágico hereditário
Na véspera do Dia Mundial da Hemofilia, que se comemora a 17 de abril, a Associação Portuguesa de He

Sabia que:

  • Existem quase mil casos de Hemofilia em Portugal?
  • A Hemofilia é um distúrbio hemorrágico que, se devidamente controlado, não é impeditivo de uma vida perfeitamente normal;
  • Não devemos apelidar a Hemofilia de doença. Com o avanço da medicina, a Hemofilia pode hoje ser considerada como uma condição;
  • É uma condição hereditária, e na maioria dos casos existe um historial familiar, mas que 30% dos diagnósticos podem ocorrer sem antecedentes na família;
  • Tem um padrão recessivo ligado ao sexo? Isto é, enquanto são os homens que quase exclusivamente são afetados pela patologia, este é transmitido pelos elementos familiares femininos.
  • Com tratamento profilático, preventivo, e possível controlar as hemorragias ou mesmo reduzi-las a zero, e ter uma qualidade de vida equiparada à restante população.
  • Ter a terapêutica sempre disponível é de extrema relevância no dia-a-dia.
  • Existem cinco centros de referência em Portugal.
  • 100% das pessoas com Hemofilia e cuidadores prefere que o tratamento seja realizado em casa e não numa unidade hospitalar.
  • 71% dos cuidadores sente que a Hemofilia condiciona a vida no seu dia a dia.
  • 100% dos profissionais de saúde apontam a Profilaxia como tratamento ideal e preferencial na Hemofilia.
  • 92,3% dos profissionais de saúde reconhece que é necessário incluir acompanhamento psicológico nos cuidados prestados à pessoa com Hemofilia.
  • 43% dos pais de crianças com Hemofilia não acredita que é possível o seu filho viver sem hemorragias.

Porque a Hemofilia pode aparecer em qualquer família, não desvalorize:

  • Presença frequente de nódoas negras durante a infância;
  • Perda de sangue excessiva quando comparado com a gravidade do ferimento. Isto é, um ferimento pequeno provoca uma hemorragia que demora demasiado tempo a parar;
  • Perdas de sangue espontâneas (sem causa aparente) nas articulações, por exemplo nos joelhos, músculos ou noutros tecidos, que provocam dor e dificuldade de movimentação;
  • Perdas de sangue frequentes e excessivas em regiões como nariz e boca (mucosas).

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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