Young Investigator Award 2021
A investigadora da Unidade de Biologia Molecular do Serviço de Endocrinologia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte ...

Aos28 anos e a concluir a tese de doutoramento na área de Biologia de Sistemas, a investigadora foi distinguida pelo trabalho de investigação sobre o simportador de sódio e iodo na terapêutica com iodo radioativo e o avanço no tratamento de metástases do carcinoma da tiroide.

O tratamento do carcinoma da tiroide tem, geralmente, um prognóstico de evolução favorável, em que a cirurgia e ciclos de iodo radioativo são eficazes. Mas quando há doença refratária ao iodo – ou seja, quando as células metastizadas deixam de ter capacidade para captar o iodo – não há outras terapias eficazes. Uma situação que acontece em cerca de 30% dos casos em que há metástases.

O objetivo do do seu trabalho, que vai apresentado em maio na conferência da Sociedade Europeia de Endocrinologia, é perceber quais os mecanismos subjacentes a esta perda de capacidade de captar iodo e o que se pode fazer para que as células o voltem a incorporar, o que vem abrir novamente a porta ao tratamento destas metástases.

 

 

 

 

 

Videoconferência promovida pela FamiliarMente
Inserido no VI Encontro Nacional das Famílias, a FamiliarMente – Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas...

Com início pelas 9h30, a videoconferência contará com quatro painéis de debate. O primeiro painel, integrado por Maria João Silva Baila Madeira Antunes, Professora na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e Coordenadora Grupo de Trabalho para a Revisão Lei de Saúde Mental e por três familiares de doentes com doença mental - João Maia Rodrigues, Margarida Santos Montenegro e Maria Odete Pinheiro -, vai abordar a Revisão Lei de Saúde Mental na Perspetiva das Famílias.

Pelas 11h30, Pedro Morgado, Psiquiatra no Hospital de Braga e Professor Escola Medicina da Universidade do Minho, Isabel Paixão, Assessora Programa Nacional para a Saúde Mental vão apresentar os Resultados do Inquérito “Carga e Custo da Doença Mental”. António Leuschner, Presidente do Conselho Nacional de Saúde Mental fará comentário e moderação deste painel.

O Plano de Recuperação e Resiliência e a Reforma da Saúde Mental será discutido ao início da tarde, contando com a presença já confirmada de Ana Rita Bessa, Deputada do Partido CDS; Mariana Silva, Deputada do Partido Os Verdes; Bebiana Cunha, Deputada do Partido PAN e Telma Guerreiro, Deputada do Partido Socialista.

João Condeixa, representante da Janssen, terá a cargo a Apresentação do Guia Prático dos Direitos da Pessoa Com Doença Mental. Raquel Resende, Assessora da Provedoria da Justiça fará comentário neste espaço de debate.

A Sessão de Encerramento, pelas 17h00, contará com intervenção de Miguel Durães, Vice-Presidente da FamiliarMente e Paula Domingos, Assessora do Programa Nacional para a Saúde Mental da DGS.

Balanço de atividade
De acordo com o último balanço de atividade, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) faz saber que foram realizados 2...

Segundo, o INEM, os meios afetos à Delegação Regional do Norte (DRN) efetuaram 836 transportes. 851 transportes foram realizados pelos meios da Delegação Regional do Sul (DRS) e 430 pelos meios afetos à Delegação Regional do Centro (DRC) 430. Na Delegação Regional do Sul – Algarve foram registados 108 transportes de utentes com suspeita de infeção com o novo coronavírus.

No mesmo período, revela, “as Equipas de Enfermagem de Intervenção Primária do INEM recolheram 526 amostras biológicas para análise à Covid-19”.

Em termos geográficos, coube à equipa afeta à DRS a maioria das recolhas realizadas, com um total de 396 amostras para análise. Seguiram-se as equipas da DRN, com 72 amostras, a da DRC com 33 e a da DRS-Algarve que contabilizou 14 amostras na mesma semana.

 

Sessões online decorrem dia 26 e 28 de abril
As próximas sessões online das Conversas com Barriguinhas, realizadas a 26 e 28 de abril, pelas 17h00, são dedicadas a ajudar...

Apesar de todo o apoio do parceiro e de familiares que a mulher possa ter durante a gravidez, as novas transformações podem gerar ansiedade. Nestes casos, o contributo de um especialista pode ser determinante para ajudar a mulher grávida a ultrapassar os medos e inseguranças. Na próxima sessão online, dia 26 de abril, estará presente a psicóloga clínica Inês Prior para ensinar as futuras mamãs a gerir a ansiedade durante o período de gestação.

A prática de exercício físico, a par de uma alimentação saudável, é também um dos pilares essenciais para uma gravidez saudável. Como tal, a sessão online das Conversas com Barriguinhas do dia 28 de abril (inscrições disponíveis aqui) vai contar com a presença da fisioterapeuta Sara Magalhães para dar a conhecer os melhores exercícios de pilates clínico e treino funcional na gravidez.

No entanto, para além destes, estas sessões apresentam também temas dirigidos às recém-mamãs preocupadas em perceber os cuidados do dia-a-dia fundamentais para a saúde do seu bebé. Queila Guedes, Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, vai abordar “Os cuidados de higiene e o conforto do bebé”, no dia 26 de abril, e Núria Durães, Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, vai explicar, na sessão de 28 de abril, como deve ser feita a muda da fralda e partilhar dicas para a prevenção de assaduras.

Em ambas as ocasiões, um especialista em células estaminais da Crioestaminal irá abordar a importância destas células, presentes no cordão umbilical do bebé que podem ser colhidas apenas no momento do parto, enquanto opção terapêutica no tratamento de mais de 80 doenças, e esclarecer como tudo se processa na adesão ao serviço de criopreservação.

As sessões online das Conversas com Barriguinhas realizam-se todas as semanas e têm como objetivo ajudar as grávidas portuguesas a preparar a chegada do seu bebé, a partir do conforto da sua casa.

 

 

 

Entrevista
Defendendo que o país tem um modelo de emergência médica esgotado, “que carece de uma profunda refle

Constituída no final de 2019, e dando os primeiros passos em plena pandemia, quais têm sido os principais desafios que a Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar tem enfrentado ao longo deste último ano?

A Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar (SPEPH) tem-se deparado com inúmeros desafios, desde logo os decorrentes da própria pandemia, na realização das diversas reuniões, audiências com as diversas entidades, assinaturas de protocolos, realização de eventos científicos, entre outros, mas também na articulação com as entidades com que se está a desenvolver projetos de relevante importância para os profissionais, para os cidadãos e para o país.

Na sua opinião, e tendo em conta que a crise pandémica veio pôr a descoberto os problemas que esta área enfrenta, que melhorias deveriam ser feitas no âmbito da emergência pré-hospitalar? O que continua a falhar e, na sua opinião, como poderiam ser solucionados estes problemas?

A crise pandémica veio a evidenciar aquilo que já sabíamos e que já tínhamos afirmado nos diversos fóruns e reuniões ao mais alto nível em que participamos, sem que se tenham verificado as necessárias mudanças.

Reafirmamos que temos um modelo de emergência médica esgotado, que carece de uma profunda reflexão. Acresce referir que devemos, de forma séria e desinteressada, refletir sobre o atual modelo que se encontra obsoleto, face às melhores práticas internacionais, estudo este que a SPEPH já produziu.

Algumas das medidas que a SPEPH tem vindo a sugerir são, por exemplo, a criação de um modelo de formação dedicado à Emergência Médica Pré-Hospitalar e a definição do regulamento profissional. De que forma esta medidas contribuiriam para um melhor sistema de Emergência Pré-Hospitalar? Na prática, o que mudaria com a introdução destas medidas?

A SPEPH defende, de forma inequívoca, a profissionalização da Emergência Médica, uma vez que só assim se pode garantir os mais elevados padrões na prestação de cuidados de emergência médica.

Relativamente ao modelo de formação, é evidente que o atual modelo se encontra esgotado e, por isso, a SPEPH tem vindo a desenvolver diversos protocolos nacionais e internacionais e programas de formação, estando neste momento a ultimar um modelo de formação para Técnicos de Emergência Médica assente em 4 níveis, sendo o último a Licenciatura em Paramedicina. À semelhança de outros países, onde este modelo se encontra implementado, testado e operacionalizado e num processo de evolução continuo, todos estes níveis têm por base a ciência da Paramedicina, com claras evidencias científicas da sua eficácia.

Do mesmo modo que a medicina tem tido grande avanços ao longo dos últimos anos, também a emergência médica tem um grande espaço para evolução, desde logo através e uma colaboração mais eficaz destes operacionais com os demais profissionais de saúde, que garantidamente trará ganhos para o doente/vítima.

No que diz respeito à missão da SPEPH, o que levou à constituição desta sociedade científica?

Sentiu-se a necessidade de uma entidade de cariz científico, à semelhança de outros países, focada naquilo que é a ciência em emergência médica, produzindo estudos, apresentando propostas de melhoria, com ligações internacionais, produção de modelos de formação. A SPEPH está dotada de um conjunto, muito diversificado, de especialistas em várias áreas.

Que projetos espera desenvolver na área da emergência pré-hospitalar?

Estamos a desenvolver, simultaneamente, vários projetos não só na componente técnica, mas também na dimensão formativa, que serão dados a conhecer ao país no momento certo. A nossa grande aposta é que todos eles possam beneficiar a emergência médica, o cidadão, e o país.

De que forma é possível integrar ou envolver a sociedade civil nesta área? Que contributo pode trazer?

A SPEPH está, e estará, sempre aberta ao envolvimento da sociedade civil. Os diversos projetos em que se encontra envolvida, como teremos a oportunidade de ver, falam por si.

Haverá, no entanto, quem oiça falar em emergência pré-hospitalar e não faça ideia do que se está a falar… neste sentido pergunto: quem são os agentes da emergência pré-hospitalar?

Os intervenientes no Sistema Integrado de Emergência Médica, são o INEM, os Corpos de Bombeiros e a Cruz vermelha Portuguesa.

No âmbito desta temática, que mensagem gostaria de deixar?

Portugal pode, e deve, ter um melhor serviço de emergência médica e a SPEPH tudo fará para que isso aconteça.

Os portugueses poderão contar com a SPEPH.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Webinar
O Centro de Estudos Políticos Europeus organiza, no próximo dia 27 de abril, um webinar de leva à discussão as Políticas Covid...

Este evento irá contar ainda com Salla Saastamoinen, Diretor-geral Interino, DG Justiça e Consumidores da Comissão Europeia, Birgit Van Hout, Representante Regional para a Europa do Gabinete Regional dos Direitos Humanos da ONU para a Europa, Michael O'Flaherty, Diretor da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia, Christope Poirel, Diretor de Direitos Humanos do Conselho da Europa e Tineke Strik, membro do Parlamento Europeu, como oradores.

A discussão será moderada pelo Diretor Executivo do CEPS, Karel Lannoo.

O Conselho da Europa publicou um kit de ferramentas para os Estados-Membros sobre o respeito pela democracia, Estado de direito e direitos humanos durante a pandemia Covid-19, em abril de 2020.

Um ano depois, a organização – muitas vezes referida como o cão de guarda dos direitos humanos da Europa – emitiu mais orientações aos governos em especial sobre os "passaportes de vacinas".

Várias partes do Conselho da Europa também publicaram orientações sobre a forma de enfrentar os muitos desafios diferentes colocados pela pandemia, incluindo a proteção dos direitos das mulheres, a luta contra a corrupção e a manutenção do funcionamento efetivo do poder judicial.

Quem quiser assistir ao webinar online deve registar-se com antecedência aqui.

 

Estudo Fase III
A Valneva anunciou, esta quarta-feira, o início de um ensaio de imunogenicidade comparativa que irá testar o fármaco candidato...

O estudo Cov-Compare, também conhecido como VLA2001-301, irá selecionar, aleatoriamente, cerca de 3000 participantes no Reino Unido com idade igual ou superior a 30 anos, para receber duas doses intramusculares de VLA2001 ou Vaxzevria, administradas num intervalo de quatro. Por outro lado, este ensaio irá contar com outros cerca de 1000 participantes, com menos de 30 anos, que vão ser colocados num grupo de tratamento não aleatório que receberá a vacina com 28 dias de intervalo.

Respostas imunes em adultos com mais de 30 anos

As análises de imunogenicidade serão feitas em amostras de aproximadamente 1200 participantes que testaram negativo para SARS-CoV-2 durante o rastreio. O endpoint primário avaliará a superioridade da resposta imunitária da VLA2001 contra Vaxzevria após a administração da segunda dose em participantes com mais de 30 anos.

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) avisou recentemente que as pessoas no Reino Unido com menos de 30 anos recebessem uma alternativa à Vaxzevria, uma vez que as autoridades sanitárias continuam a investigar casos raros, mas graves, de coágulos sanguíneos em adultos mais jovens que receberam a vacina. Entretanto, a Cov-Compare também avaliará a segurança do VLA2001 duas semanas após a segunda vacinação em adultos com idade igual ou superior a 18 anos.

Dados positivos em fase inicial

Um estudo em fase inicial mostrou que as pessoas que receberam a dose mais alta testada de VLA2001 viram os seus GMTs neutralizantes atingirem 530,4 duas semanas após a segunda injeção – uma resposta que a empresa disse estar "em níveis ou acima de níveis para um painel de convalescença". Valneva observou que o VLA2001 também desencadeou "amplas respostas de células T".

Thomas Lingelbach, CEO da Valneva, diz acreditar que “a VLA2001 tem um papel importante a desempenhar, incluindo potenciais alterações na vacina para abordar variantes", acrescentando que a empresa também está "a planear realizar ensaios complementares adicionais".

Relatório
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em ingês) emitiu um novo relatório de apoio à...

No documento, o ECDC indica que os ensaios clínicos realizados demonstraram que as vacinas Covid-19 autorizadas pela UE são altamente eficazes não só na luta contra a doença, mas também na redução da transmissão do vírus.

De acordo com os dados fornecidos pelo Centro Europeu, o risco de desenvolver uma doença grave para uma pessoa totalmente vacinada é muito baixo em adultos sem fatores de risco e com baixos fatores de risco em pessoas idosas ou com patologias anteriores.

Da mesma forma, o risco de uma pessoa não vacinada desenvolver doença grave após contacto com outra vacinada, mas exposta ao vírus, é também entre muito baixo e baixo, em adultos jovens e de meia-idade sem fatores de risco, e moderado em adultos ou pessoas com patologias.

Deste modo, e tendo em conta a eficácia da vacina, o Centro Europeu apoia o levantamento de algumas das medidas de proteção em casos específicos. 

O documento argumenta ainda que os testes de rastreio e a quarentena poderiam ser evitados para os viajantes totalmente vacinados.

No entanto, em função da situação epidemiológica em que se encontra a União Europeia, o relatório recomenda a manutenção de medidas de proteção em espaços públicos ou outros locais com elevada concentração de pessoas, como grandes encontros, e durante as viagens, independentemente do estatuto de vacinação.

 

 

Estudo da Universidade do Minho
Os dados recolhidos pela Escola de Medicina da Universidade do Minho mostram um novo agravamento dos sintomas de stress,...

Os indicadores mostram que em fevereiro de 2021 os nossos níveis de stress, ansiedade e sintomas depressivos retornaram para níveis semelhantes aos verificados em março de 2020, tendo depois diminuído ao longo do tempo. Este fenómeno replica a reação com adaptação que já se tinha observado no primeiro confinamento.

Por outro lado, os sintomas obsessivos (medidos, por exemplo, pela lavagem excessiva das mãos) diminuíram sistematicamente desde o início da pandemia, apresentando em 2021 valores significativamente mais baixos do que os observados em março de 2020.

 Pedro Morgado considera que os resultados do estudo estão em linha com o observado ao longo deste segundo confinamento. “Apesar de termos mais conhecimento acerca do vírus e de estarmos melhor preparados para as dificuldades do confinamento, também estamos mais cansados e vimos defraudada a expetativa de que 2021 seria muito melhor do que 2020.” Salienta-se, contudo, que “o ser humano tem uma extraordinária capacidade de adaptação e que, apesar das adversidades, os sintomas reduziram-se ao longo do confinamento”.

E os nossos hábitos mudaram?

Também houve alterações nas nossas rotinas e, consequentemente, nos hábitos. O inquérito coordenado pela Escola de Medicina da Universidade do Minho procurou também encontrar mudanças em hábitos pouco saudáveis entre a população inquirida, onde se destaca o aumento do consumo de tabaco e de “comida de plástico” (ambos com um aumento de 12,8% entre o primeiro e o segundo confinamento). O consumo de álcool também teve um aumento particular (11,2%), sendo sobretudo notório entre os homens, que aumentaram o seu consumo de álcool em 22,6%. O consumo de bebidas energéticas aumentou em 6,3%, o consumo de jogos de fortuna e azar aumentou em 2,3% e o consumo de canábis aumentou em 1,0% dos participantes.

Na área da saúde também se registaram mudanças, com um aumento da população que tem consultas de psicologia e/ou psiquiatria. Em fevereiro deste ano, mais de 20% da amostra tinha consultas de saúde mental em curso.

Sobre esta matéria, Pedro Morgado salienta a importância das medidas de prevenção de comportamentos e monitorização dos comportamentos aditivos que, recorda, “são sempre mecanismos desadaptativos de gestão do sofrimento”. Estas alterações comportamentais irão aumentar as situações de doença psiquiátrica pelo que é preciso garantir um reforço ao nível da oferta de cuidados de psiquiatria e saúde mental, em linha com o que tem sido defendido pelo Programa Nacional para a Saúde Mental da DGS.

Quebra de contrato colocou em causa plano de vacinação
A Comissão Europeia prepara-se para iniciar um processo judicial contra a AstraZeneca por quebra do acordo de entrega de...

De acordo com o jornal “Politico”, a Comissão levantou esta iniciativa numa reunião de embaixadores na passada quarta-feira tendo a maioria dos países do bloco apoiado a decisão de processa e empresa, uma vez que não tinha conseguido entregar as doses de vacinas acordadas na região.

Um diplomata, citado pela publicação, esclareceu que o objetivo dos procedimentos legais é tornar obrigatório que a AstraZeneca forneça as doses previstas no seu contrato com a UE.

Dois dos participantes na reunião diplomática explicaram também que havia um prazo fixado no final desta semana, altura em que os países da UE têm de aprovar o início de um processo judicial.

Recorde-se que o mau estar entre o bloco europeu e a farmacêutica surgiu em janeiro passado, quando a AstraZeneca disse que não podia oferecer a quantidade de doses inicialmente comprometidas com a União Europeia.

No final do primeiro trimestre de 2021, a empresa entregou 30 milhões de doses aos países da UE, em vez dos 100 milhões prometidos no seu contrato. Esta escassez dificultou gravemente as campanhas de vacinação nos países europeus. 

A empresa prevê a entrega de cerca de 70 milhões de doses até ao final do segundo trimestre do ano, altura em que deveria ter entregue as 300 milhões de doses seguras no contrato da UE, de acordo com a publicação.

 

DGS atualiza norma
A Direção-Geral da Saúde atualizou ontem a norma da vacinação contra a Covid-19, de forma a adaptar a estratégia a um cenário...

De acordo com nota publicada pela DGS, “concluída a primeira fase deste plano, a norma passa a estabelecer apenas mais uma fase (fase 2), que define duas estratégias distintas: a vacinação por faixas etárias decrescentes, até aos 16 anos, e de pessoas com 16 ou mais anos e que tenham doenças com risco acrescido de Covid-19 grave ou morte”.

Assim, entre as doenças incluídas na próxima fase de vacinação estão a diabetes, obesidade grave (IMC = 35kg/m2), doença oncológica ativa, pessoas em situação de transplantação e imunossupressão, doenças neurológicas graves (como as doenças neuromusculares) e as doenças mentais.

“As pessoas que recuperaram de infeção por SARS-CoV-2 há pelo menos seis meses podem ser vacinadas contra a Covid-19 nesta fase, de acordo com o grupo prioritário ou a faixa etária a que pertencem”, esclarece a autoridade de saúde. Acima dos 60 anos, “a vacinação será feita com apenas uma dose, independentemente da vacina”.

A norma refere ainda quais os métodos de agendamento e convocatória para vacinação, quer as pessoas sejam ou não seguidas pelo Serviço Nacional de Saúde.

“O Plano de Vacinação é dinâmico, evolutivo e adaptável à evolução do conhecimento científico e à calendarização da chegada a Portugal das diferentes vacinas contra a Covid-19. Os objetivos são salvar vidas, através da redução da mortalidade e dos internamentos por Covid-19 e da redução dos surtos, sobretudo nas populações mais vulneráveis, e preservar a resiliência do sistema de saúde e do sistema de resposta à pandemia e do Estado”, sublinha a DGS.

 

 

Sessão decorre dia 27 de abril
Depois de duas sessões dedicadas à análise dos resultados do ensaio clínico VERTIS CV a nível cardiovascular e renal em pessoas...

A pandemia está a sobrecarregar os sistemas de saúde em todo o mundo, impactando o tratamento de inúmeras doenças crónicas, como a Diabetes. Em Portugal, os números continuam a aumentar: todos os anos, contabilizam-se cerca de 60 a 70 mil novos casos, a maioria do tipo 2, que não podem ficar sem acompanhamento. Dados apresentados no Consórcio Europeu de Enfermeiros Especialistas em Diabetes revelam também um acréscimo dos problemas clínicos nestes doentes, pelo que ganha cada vez mais relevância analisar como é possível reduzir este impacto e manter a qualidade de vida do doente.

É com este propósito que a MSD Portugal vai reunir os seguintes especialistas: Estevão Pape, coordenador do Núcleo de Estudos de Diabetes da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), Jácome de Castro, presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM), e João Filipe Raposo, presidente da Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD).

Os profissionais de saúde que pretendam participar, podem inscrever-se aqui.

 

Boletim Epidemiológico
Portugal registou, nas últimas 24 horas, uma morte e 610 novos casos de infeção por Covid-19. O número de internamentos voltou...

Segundo o boletim divulgado, a região Centro foi a única a registar um óbito, nas últimas 24 horas, associado à infeção provocada pelo novo coronavírus. As restantes regiões do país, incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, não registaram nenhum óbito.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 610 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 189 novos casos e a região norte 285. Desde ontem foram diagnosticados mais 53 na região Centro, 16 no Alentejo e 19 no Algarve. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 19 infeções e nos Açores 29.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 397 doentes internados, menos 32 que ontem. As unidades de cuidados intensivos passaram a ter menos três doentes internados. Atualmente, estão em UCI 110 pessoas.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 532 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 790.650 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 24.657 casos, mais 77 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 185 contactos, estando agora 21.681 pessoas em vigilância.

Balanço
Ao todo, já foram administradas cerca de 2,7 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 em Portugal. Estes dados foram...

Segundo Marta Temido, estima-se que “até ao final de maio, ou mesmo até à terceira semana de maio, todas as pessoas com mais de 60 anos estejam vacinadas com pelo menos uma dose”.

Assim, o plano prevê que as pessoas dentro destas faixas etárias estejam vacinadas até ao final do próximo mês. Por outro lado,

passam a ser prioritários na vacinação as pessoas com doença oncológica ativa, doenças neurológicas e mentais, com grande obesidade e os imunossupremidas.

Acompanhada pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, pelo Presidente do Infarmed, Rui Ivo, e pelo coordenador da Task Force para a Vacinação contra a Covid-19, Henrique Gouveia e Melo, a Ministra relembrou que foram entregues no país, até agora, 2,9 milhões de doses de vacinas das “companhias farmacêuticas que têm vacinas aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento”.

“A esses 2,9 milhões acrescentam-se cerca de 31.200 doses da vacina da Jassen”, o que significa que cerca de dois milhões de pessoas já foram vacinadas com, pelo menos, uma dose de uma vacina no nosso país, ou seja, 20% da população portuguesa “possui já algum grau de imunidade”, enquanto cerca de 7% da população já tem o “processo vacinal completo”, acrescentou após a sessão.

Quanto aqueles que já tomaram pelo menos uma dose, Marta Temido indicou que a faixa etária acima dos 80 anos é o grupo com maior percentagem de pessoas vacinadas. Deste grupo, 91% já tomou a primeira dose e 58% já foi inoculada com as duas doses, adiantou a ministra.

Sobre as próximas etapas do Plano de Vacinação, Marta Temido garantiu que, depois de uma fase de escassez, Portugal vai entrar numa fase de “maior disponibilidade de vacinas”.

“O maior desafio agora é o da fluidez e da celeridade do processo de vacinação”, e, por outro lado, a “a capacidade das estruturas de vacinação” realizarem a sua missão, referiu citada pela página oficial do SNS.

 

 

 

Estudo
Embora vários estudos alertem para a ligação entre a duração e os padrões de sono ao risco de demência a partir de uma certa...

De acordo com o jornal El País, este estudo envolveu 7.959 britânicos entre os 50 e os 70 anos, que desde 1985 forneceram voluntariamente informações sobre quanto dormiam. Alguns deles usaram pulseiras inteligentes ou dispositivos eletrónicos diferentes para medir o seu sono e confirmar os dados. Uma análise mais aprofundada destes detalhes levou os investigadores a estabelecer uma relação consistente entre um baixo número de horas de descanso e um maior risco de demência aos 65 anos.

"Esta associação não é explicada por distúrbios mentais e outras doenças crónicas conhecidas por estarem ligadas à demência", diz Séverine Sabia, professora da Universidade de Paris e uma das autoras do estudo, citada pelo jornal El País. Além disso, a investigadora afirma que estes dados foram confirmados num estudo mais pequeno, para o qual foi utilizada uma medida objetiva da duração do sono.

Durante o inquérito, foram tidos em conta fatores como a idade, o sexo, a etnia e a educação, que se revelaram que afetam o risco de demência e tiveram de ser ajustados para evitar que interferissem na análise. Os dados mostram que aqueles com 50 a 60 anos que dormiam seis horas ou menos por noite tinham um risco acrescido de alguma forma de demência.

Aqueles que mantiveram este padrão de sono consistente, entre os 50 e os 70 anos, tinham 30% mais probabilidade de desenvolver esta doença, independentemente de outros fatores, como doenças cardíacas ou outros problemas de saúde mental.

No caso deste estudo, quando a base de dados foi encerrada, 6.875 participantes tinham chegado aos 70 anos sem sofrerem de qualquer doença mental. Entre eles, 426 apresentaram sintomas de um princípio de demência.

Embora esta não seja a primeira pesquisa do género, "este estudo é feito num grupo populacional muito grande e com um acompanhamento a longo prazo, pelo que confirma claramente os estudos anteriores”.

No entanto são necessários mais estudos para ajudar a determinar qual o papel dos elementos associados ao sono (duração, nível de alteração, apneia do sono, etc.) no risco de desenvolvimento da demência.

 

Negociações terminaram de madrugada
Eurodeputados e Estados Europeus acordaram, esta quarta-feira, adotar a meta de reduzir "pelo menos 55%" das emissões...

Este objetivo foi objeto de duras negociações entre o bloco europeu, que em novembro acordou uma redução de 55% enquanto o Parlamento Europeu pedia uma redução de pelo menos 60%.

Este acordo sobre uma meta da UE, que será formalmente integrado numa "lei climática", surge nas vésperas de uma cimeira internacional sobre o clima convocada pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, na qual Washington deverá revelar o seu próprio objetivo revisto até 2030.

"É um momento histórico para a UE (...) O acordo reforça a nossa posição no mundo como líder na luta contra a crise climática", afirmou Frans Timmermans, vice-presidente da Comissão para o Pacto Verde Europeu, em comunicado.

Por seu lado, o ministro português do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, cujo país exerce a presidência temporária da UE, saudou aquele que representa "um forte sinal para todo o mundo". 

As negociações entre Estados e eurodeputados, que estavam paradas há meses, desenvolveram-se durante 14 horas, desde a tarde de terça-feira, tendo sido concluídas às 05h00 de quarta-feira.

 

 

“Nutrição na Fibrose Quística” apresenta dicas, estratégias e recomendações
Manter ou ganhar peso de forma saudável é mais um desafio que os doentes com Fibrose Quística têm de vencer. E como a...

Para Joana Roque, vice-presidente da ANFQ e coautora do livro juntamente com Inês Asseiceira e Margarida Ferro, livro que conta ainda com a participação especial de Clara de Sousa, “as famílias sentem muitas vezes dificuldade em entender de que forma é possível fazer uma dieta com elevado teor calórico sem esquecer, ao mesmo tempo, a vertente saudável”. Além disso, “é essencial que o doente possa partilhar os momentos de refeição em família sem se sentir diferente”.

Segundo Inês Asseiceira, nutricionista do Centro Hospitalar Lisboa Norte, os doentes que sofrem de FQ têm muita dificuldade em aumentar e manter um peso saudável, devido às “infeções respiratórias frequentes, que levam à falta de apetite, ao maior dispêndio de energia para fazer face ao hipermetabolismo da doença ao aumento progressivo do esforço respiratório, bem como a má absorção dos nutrientes causada pela insuficiência pancreática”.

O livro “Nutrição na Fibrose Quística” surge para mostrar que é possível fazer uma dieta equilibrada para toda a família, que permite a ingestão da quantidade necessária de calorias sem recorrer a alimentos processados, com alto teor de gordura saturada e de açúcar. “O momento das refeições é considerado de partilha e convívio entre famílias e a existência de uma doença crónica, como a Fibrose Quística, não deverá retirar o prazer de comer, nem substituir o convívio familiar”, afirma Joana Roque. Com este livro, “queremos oferecer estratégias simples, mas que ajudam as famílias a partilhar refeições calóricas, saborosas e saudáveis”, acrescenta ainda.

No livro é, por isso, possível encontrar os alimentos-chave que podem ser adicionados a um prato para aumentar o seu valor nutricional, sobretudo em gordura e proteínas, assim como planos alimentares com diferentes valores energéticos e outras recomendações nutricionais. Isto porque a nutrição está presente na vida destes doentes desde o seu diagnóstico, sendo indispensável “uma dieta hipercalórica e com reforço de proteínas, gordura e sal, especialmente nos doentes que apresentam insuficiência pancreática”, esclarece a especialista em nutrição.

Mas a necessidade de aumentar o consumo energético diário não deve ser sinónimo de uma alimentação pouco saudável, rica em alimentos fritos e processados, como tem acontecido. “Num estudo europeu recente1, verificámos que os doentes com FQ ingerem muitos alimentos processados e açucarados, bem como alimentos com elevado teor de gorduras saturadas.”

Mais ainda, a alimentação faz parte da terapêutica destes doentes, uma vez que “um bom estado nutricional está associado a melhor função respiratória e consequentemente melhor qualidade de vida para os doentes e as suas famílias”, reforça. “Uma alimentação saudável e equilibrada, que privilegie alimentos com proteína e gordura e com elevado teor de fibra, vitaminas e minerais, leva a uma melhor função respiratória e previne o aparecimento de comorbidades, como a doença cardiovascular”.

O livro “Nutrição na Fibrose Quística” encontra-se disponível gratuitamente em formato E-book no site da ANFQ. Ao comprar a versão impressa, com o preço de 5€ para sócios e 10€ para não-sócios, o valor reverte na totalidade para a Associação, pelo que está a contribuir para ajudar os doentes com FQ. As receitas, estratégias e recomendações deste livro são mais uma contribuição da ANFQ para a melhoria dos hábitos alimentares dos doentes e, consequentemente, da sua qualidade de vida e das suas famílias.

 

Iniciativa online está de volta
Durante a gravidez, as futuras mães têm várias preocupações, mas isso não deve, nem pode ser motivo para pânico. Por isso, a...

No primeiro dia, a Mamãs e Bebés vai dar a conhecer os “Benefícios terapêuticos da musicoterapia”. Assim, a musicoterapeuta Carla Marisela apresentará estratégias e atividades para fortalecer os vínculos afetivos com o bebé in útero.

A segunda sessão, “Alcançar a tranquilidade emocional e mental”, será guiada por João Conceição, coach profissional de saúde mental. Através de técnicas e ferramentas de meditação e de respiração, este vai ajudar as futuras mamãs a encontrarem a sua paz interior, para que estas nunca se sintam sós. Desta forma, serão abordados vários temas como os fatores que despertam mais ansiedade na gravidez, o que são as hormonas e como utilizá-las a seu favor durante o período de gestação, bem como o que fazer para não ir abaixo no pós-parto. 

Como estes tempos de pandemia não têm sido fáceis para ninguém, a Mamãs e Bebés dará ainda a conhecer, no dia 28 de abril, o Programa VIDA. A última sessão desta terceira edição, “Quando a vida não escolhe tempo para nascer”, contará com o apoio e a orientação de dois psicólogos clínicos e será um espaço de partilha de experiências e de suporte entre futuras mamãs e papás, no que se refere aos desafios e preocupações durante a pandemia da COVID-19. 

A inscrição é feita através deste link.

 

Sociedade Portuguesa de Pneumologia reafirma a importância do tratamento
Na data em que se assinala o Dia Nacional da Reabilitação Respiratória, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia reafirma a...

A reabilitação respiratória é uma intervenção não farmacológica considerada como um pilar fundamental no tratamento das doenças respiratórias crónicas, permitindo a redução e sintomas, uma melhoria da mobilidade e da função muscular e o aumento da qualidade de vida, no entanto, é acessível a apenas 1% dos doentes que dela necessitam. Esta terapêutica é também recomendada a doentes que estão em fase de recuperação da Covid-19.

“A reabilitação respiratória consiste num conjunto de exercícios físicos que ajudam os doentes a respirar melhor, mas também a manterem a sua massa muscular, a saúde das articulações e as capacidades para executarem as mais básicas tarefas do dia-a-dia. Está comprovada a sua eficácia no aumento da qualidade de vida dos doentes respiratórios crónicos e o nosso alerta é para as dificuldades que estes doentes têm no acesso aos programas de reabilitação respiratória – fazendo uma analogia, se fosse um comprimido seria, com certeza, mais facilmente prescrita pelos profissionais de saúde e administrada pelos doentes”, referem Inês Sanches e Luís Vaz Rodrigues, da SPP.

Neste contexto, a SPP vai realizar hoje, pelas 21h00, uma conferência digital onde vão participar diferentes especialistas da área respiratória e na qual será abordada a importância desta intervenção terapêutica.  A conferência vai decorrer na plataforma digital da SPP e na página de Facebook.

 

Opinião
A juventude/ adolescência (consoante a legislação dos Países varia entre os 12 e os 18 anos), é um p

A Cirurgia Estética é um ramo da Cirurgia Plástica dedicado à forma, contorno e aparência exterior. Trata-se de uma área da Medicina controversa ou mesmo polémica, mais ainda se a aplicarmos a gente jovem.

Para muitos uma cirurgia estética é considerada supérflua ou mesmo luxuosa ou de necessidade duvidosa no que respeita à saúde das pessoas.

Não partilho dessa opinião pois todo o exterior tem repercussões no interior e vice-versa e por outro lado a própria definição de saúde da Organização Mundial de Saúde vem em favor do que defendo “…a saúde é o bem-estar físico, mental, social…”.

Mesmo dentro do meio Médico e da própria Cirurgia Plástica há quem se oponha à realização de cirurgias estéticas em jovens com argumentos e defesas hoje completamente inaceitáveis e ultrapassados. Também não posso partilhar nem concordar com esta corrente pois a própria Cirurgia Estética evoluiu, tanto com técnicas menos invasivas, menos cicatrizes, menos tempo de incapacidade para a vida habitual, sem alterações para uma vida normal futura, sem internamentos com muito mais benefícios e resultados positivos.

No meio e ambiente dos próprios jovens existe ainda um certo pudor e desconhecimento de que a Cirurgia Estética também é para jovens, pensando muitos que esta especialidade é para pessoas mais velhas. Muitas vezes este tema não pode ser abordado entre jovens, por ser logo alvo de críticas, gozo e brincadeiras negativas. Errado. A Cirurgia Estética não escolhe idades como nada em Medicina. Tem momentos e indicações próprias, sem dúvida, mas não pode ser marginalizada nem mal vista pois tem seguramente um papel importante de ajuda em muitas situações que além de não terem outra solução, que não a cirúrgica, vão ser determinantes na definição da autoestima, segurança, relacionamento e ter consequências na esfera social, familiar, afetiva, académica e profissional.

Apesar das correntes contra, vindas de amigos, familiares, colegas, namorados, professores e às vezes até dos próprios pais e médicos, hoje em dia já há uma viragem significativa nesta corrente em que, felizmente para quem precisa, já há apoios e encorajamento para a solução de problemas de ordem estética que afeta e mesmo atormenta muitos jovens. Apoio dos pais, amigos, familiares, namorados, colegas, professores e até enviados e recomendados por outros médicos.

As alterações de ordem estética são muitas vezes de origem genética e não podem ser alteradas sem uma ajuda concreta e objetiva. Não escolhem idade nem sexo. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo. Para se decidir quanto à realização duma Cirurgia Estética em jovens tem que se saber se essa parte do corpo que se quer operar já está definida quanto à forma e tamanho, daí haver mais ou menos uma idade a partir da qual já se pode operar cada parte. Tem que haver uma autorização por parte dos pais/encarregados de educação por questões legais.

Todas as situações passíveis de uma cirurgia estética passam por uma consulta médica prévia, onde é feito o diagnóstico, pedido de exames complementares de diagnóstico e proposta a solução cirúrgica com ou sem tratamentos complementares.

Deve-se desmistificar, esclarecer, informar e ajudar jovens que tenham situações ou problemas que os desgostem ou perturbem, tendo assim uma oportunidade de ver se há ou não solução para o seu caso.

A maioria das técnicas por mim praticadas, são sem internamento, sem anestesia geral, com recuperação rápida, poucas restrições, menos cicatrizes e quase impercetíveis, sem perturbações futuras quanto a gravidezes, amamentações, etc.

Na área da Estética poder-se-á falar ainda nos tratamentos de Medicina Estética, em que tem havido um grande desenvolvimento, que servem para complementar cirurgias ou mesmo serem tratamentos em que a cirurgia não é solução, como os “peelings”, laser, carboxiterapia, endermologia, etc.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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