Estudo
Segundo um estudo conduzido por uma unidade hospitalar espanhola, ter menos de 60 anos e ter sofrido algum tipo de AVC...

De acordo com o estudo, que analisou os dados de mais de 91.000 doentes diagnosticados com Covid-19 até julho do ano passado, este risco é 1,3 vezes maior entre pessoas dos 60 aos 80 anos, do que em pessoas da mesma faixa etária que não sofreram um AVC.

Este é o primeiro estudo populacional realizado em Espanha sobre a relação entre a mortalidade depois de sofrer de Covid-19 e o facto de ter sofrido um AVC, e um dos poucos realizados até agora no mundo.

Para realizar o estudo, os investigadores analisaram dados de todas as pessoas infetadas com coronavírus entre 1 de fevereiro e 1 de julho de 2020. No total, 91.629, dos quais 5.752 (6,27%) tinham sofrido um AVC antes da infeção. Destes, 30% morreram após sofrerem de coronavírus, contra 9% no grupo de doentes que não tinham sofrido um AVC antes de contrair a doença.

"Tudo indica que o facto de a mortalidade aumentar depois da Covid-19 neste grupo é porque sofrem um maior grau de incapacidade derivado do AVC, ou seja, têm, entre outros, problemas de mobilidade com os quais, em caso de infeção, é mais provável que seja mais grave a nível respiratório, uma vez que têm mais problemas para ventilar ou engolir", explicou Elisa Cuadrado, médica assistente de Neurologia, citada pelo jornal El Mundo. 

 

Diretora interina do Serviço de Anatomia Patológica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)
Maria Augusta Cipriano foi eleita, no passado dia 19 de novembro, presidente da direção da Sociedade Portuguesa de Anatomia...

Maria Augusta Cipriano garante que “os membros que integram os Órgãos Sociais da SPAP para este triénio, propõem-se trabalhar arduamente para manter a estratégia e a excelência delegadas, acrescentando novos projetos e cumprindo o plano de ação definido, assente em dois pilares fundamentais: o plano educativo/científico e o plano de comunicação/dinamização.”

A recém-eleita Presidente da direção da SPAP conta que “em tempo de grandes desafios queremos afirmar a SPAP no plano nacional e internacional, torná-la mais visível e dinâmica, ao serviço dos seus associados e na qual todos se sintam representados.” Outro fator de relevo desta nova direção prende-se com “a importância de trazer os jovens médicos para a SPAP, através do núcleo de internos e duma direção com membros bastante jovens e interventivos, estando também prevista a atribuição anual de uma bolsa de formação” refere Augusta Cipriano.

“A SPAP é composta por mais de 250 sócios e tem uma história de quase sessenta anos, que queremos engrandecer. Construir um elo sólido com outras Sociedades Científicas e com o Colégio da Especialidade, bem como com profissionais de outras áreas das ciências e tornar a SPAP num veículo que permita melhorar a qualidade na formação, na investigação e nas condições de trabalho, projetando a expansão e a divulgação do conhecimento realizado em Portugal,” são alguns dos projetos e objetivos para a recém-eleita Presidente da Sociedade e anatomopatologista do CHUC.

 

Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira
No culminar de mais uma semana dedicada à investigação no Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, realizou-se no dia 19...

Esta sessão ficou ainda marcada pela apreciação dos pósteres científicos apresentados a concurso, na qual se destacou a qualidade dos mesmos e o empenho dos seus autores na área da investigação, qualidade e empenho esses, que aliás se repercutem diariamente nas suas práticas laborais e para com os seus doentes.

Nos dezasseis trabalhos submetidos, estiveram envolvidos em autoria e co-autoria, 51 profissionais de saúde/investigadores, pertencentes a 4 instituições de cuidados de saúde diferentes, 9 instituições do ensino superior (faculdades e politécnicos) e 5 centros de investigação. Entre estes a Comissão Científica atribuiu o prémio de Melhor Póster, ex aequo, aos trabalhos:

Trabalho nº 14 – “Qual o papel dos produtos de cosmética na saúde das mulheres grávidas com hipotiroidismo?”

Autores: Margarida Lorigo, Elisa Cairrão

Trabalho nº 16 – “Utilidade do CD326 para deteção de células epiteliais em derrames serosos.”

Autores: Carlos André Nazário, Rui Cunha, Guillermo Pastor, Patrícia Amantegui, Andreia Monteiro.

Recorde-se que remonta à criação do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, o lançamento das primeiras bases do que viria a ser na atualidade o Centro de Investigação Clínica (CIC) deste centro hospitalar, formal e estruturalmente reconhecido a nível nacional e internacional.

Por ser um Hospital de índole universitária, conhecido pela organização de inúmeras iniciativas e eventos médico-científicos, pela formação, ensino e investigação que promove, o CHUCB é hoje uma plataforma vibrante de pesquisa multidisciplinar, na qual investigadores e clínicos trocam informações científicas e criam novas abordagens, com o objetivo de desenvolver e melhorar a prestação de cuidados de saúde.

O florescimento da investigação clínica nesta unidade de saúde pode-se inclusive verificar pelo crescente aumento do número de ensaios e outros estudos clínicos, e pelo número de doentes recrutados, o que só é possível devido ao esforço e interação de todos os serviços envolvidos. Outro fator que tem contribuído para este crescimento é o aumento do número de médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica e outros profissionais, interessados na área da investigação.

 

Equipa de cardiologia contou com médicos e técnicos do Hospital Clínic de Barcelona
Decorreu pela primeira vez no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), na Unidade de Intervenção Cardiovascular ...

Lino Gonçalves, Diretor do Serviço de Cardiologia do CHUC, refere que “o tratamento consistiu numa intervenção minimamente invasiva, não cirúrgica, para a reparação da insuficiência tricúspide grave e sintomática e compreendeu a colocação de dois clips nos folhetos da válvula tricúspide permitindo uma redução importante da insuficiência valvular, o que permitirá a melhoria das queixas de insuficiência cardíaca do doente. Não se registaram complicações ou intercorrências e o doente teve alta no dia seguinte”.

O Diretor do Serviço de Cardiologia prossegue dando nota de que “a regurgitação desta válvula cardíaca provoca o refluxo de sangue do ventrículo direito para a aurícula direita com consequências nefastas para o doente. Tradicionalmente, as opções de correção da insuficiência tricúspide estavam limitadas à cirurgia cardíaca, pelo que esta opção terapêutica, menos invasiva, vai possibilitar o tratamento de mais doentes com esta patologia, sobretudo naqueles mais idosos, frágeis e com elevado risco cirúrgico e que frequentemente não tinham acesso a qualquer tratamento valvular para ajudar à sua estabilização clínica.”

A equipa de cardiologia da Unidade de Intervenção Cardiovascular (UNIC) do CHUC foi constituída pelos médicos Marco Costa (Coordenador da UNIC), Luís Paiva, Ana Botelho e contaram com o apoio de uma equipa experiente de médicos e técnicos do Hospital Clínic de Barcelona, Espanha.

 

Centro de Simulação CUF - Hospital CUF Tejo
A CUF Academic Center organiza, na manhã do dia 3 de dezembro de 2021, o “Curso de Técnicas em Gastrenterologia Pediátrica” no...

A formação decorrerá no Centro de Simulação da CUF, no Hospital CUF Tejo. O curso contempla uma introdução teórica sobre as características, indicações de utilização e resultados das três técnicas - pHmetria, hidrogênio expirado e endoscopia - e inclui o treino em modelo anatômico e simulador, com o objectivo dos formandos poderem ter uma prática real das técnicas.

As doenças do trato gastrointestinal - esófago, estômago, intestino delgado e cólon, fígado, vesícula e pâncreas-, nas crianças e jovens, têm uma grande incidência.

O domínio das técnicas abordadas neste curso permite aprofundar o estudo da patologia digestiva até aos 18 anos de idade, constituindo um contributo importante para o diagnóstico e orientação do tratamento.

Os profissionais de saúde interessados têm obrigatoriamente de se inscrever através deste link, onde também está disponível o programa do curso.

 

Opinião
À medida que os dias se tornam mais pequenos, a temperatura baixa e a humidade aumenta já sabemos o

No Outono e Inverno temos tendência a sair menos de casa, a fechar mais as janelas e a aproveitar o aconchego do nosso lar. Este estado mais confinado leva a que estejamos mais sujeitos a ser contaminados, dado que não abrimos as janelas nos transportes públicos, no local de trabalho ou mesmo em nossa casa, não havendo a necessária renovação do ar.

Também o sistema imunitário se ressente da mudança das horas de sol e da diminuição da temperatura. Deste modo, estas duas estações são, por excelência, aquelas em que as patologias do sistema respiratório se manifestam em maior escala.

Por isso e com a entrada do Outono esperamos as constipações, dores de garganta, sinusite, tosse e, um pouco mais tarde, é altura da gripe aparecer.

A homeopatia fornece soluções rápidas, seguras e eficazes para toda a família:

Prevenção

As patologias do aparelho respiratório podem ser prevenidas com a toma de medicamentos homeopáticos no intuito de fortalecer o sistema imunitário. Dos medicamentos mais utilizados salientamos:

Annas barbarie 200K – 1 dose semanal para prevenção de gripes e constipações. Deve ser iniciado no início do Outono e manter até o final do Inverno.

Influenzinum 15CH – 10 grânulos 1 vez por semana. Eficaz na prevenção da gripe.

Constipações

Para aqueles que sofrem de alergias e espirram muito, principalmente num ambiente fechado e que apresentam um corrimento nasal claro e abundante o medicamento a eleger é o Allium cepa. Se os olhos forem o seu maior problema Euphrasia officinalis será a solução. Se tiver o nariz muito congestionado e com muitos espirros ao acordar pode tomar Nux vomica.

Se o corrimento for mais espesso e com uma cor amarelada poderá utilizar Kalium bichromicum que também é recomendado para a sinusite. Se este corrimento for sentido na parte posterior da garganta o que deverá utilizar será Hydrastis canadensis.

O número de tomas depende da gravidade dos sintomas podendo ser de hora a hora ou apenas 2 vezes por dia.

Gripe

Num estado gripal declarado a toma de Annas barbarie 200K duas a três vezes por dia é a melhor recomendação para esta patologia. Se sentir muitas dores no corpo deverá também tomar Eupatorium perfoliatum. Se sentir muitos arrepios Gelsemium poderá ajudar.

Se tiver febre alta e tiver muita sede Aconitum poderá ser de grande ajuda. Se a febre for alta, tiver frio e começar a transpirar Belladona será o mais adequado.

Não se esqueça que deverá evitar aglomerações de pessoas principalmente em locais fechados. Deverá lavar as mãos com frequência e desinfetar as superfícies se estiver com pessoas doentes.

Para manter um bom sistema imunitário é muito importante manter a atividade física e caminhar ou andar de bicicleta são duas boas opções. A ingestão de água é fundamental mesmo quando a sede não existe!

Já sabe, se se sentir doente procure ajuda e conselhos, pois a Homeopatia poderá ajudar a que se sinta melhor muito rapidamente!

Curiosidades

Sabia que a família real britânica utiliza Homeopatia desde 1830.

Ou que

O Royal London Homeopathic Hospital foi aberto em 1849 e ainda hoje está em funcionamento, sob o nome de Royal London Hospital for Integrated Medicine.

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
22 a 29 de novembro
A Liga Portuguesa Contra a Sida e os Municípios de Lisboa, Odivelas e Loures, associam-se à Semana Europeia do Teste 2021, que...

Durante estes dias, será possível a realização de testes rápidos ao VIH e a outras Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST), em diversos locais dos concelhos de Lisboa, Odivelas e Loures, de forma a alertar para a importância do diagnóstico precoce através da realização de rastreios ao VIH entre outras IST. A realização destes testes é voluntária, gratuita e confidencial.

Nesta Semana Europeia do Teste, destaca-se ainda a parceria com a Cepheid, que tornará possível à Liga Portuguesa Contra a SIDA, através de colheitas de amostras clínicas, detetar casos ativos de Tuberculose e efetuar a medição de Carga Viral de Hepatite C de pessoas portadoras desta infeção, com recurso à GeneXpert.

Maria Eugenia Saraiva, Presidente da Direção da Liga Portuguesa Contra a SIDA, destaca que “através desta ação de proximidade, procuramos que todas as pessoas tenham oportunidade de conhecer o seu estatuto serológico e assim contribuir para quebrar a cadeia de transmissão do VIH, Hepatites, Tuberculose outras IST. Serão ainda distribuídos materiais informativos e preventivos (preservativos masculinos e femininos).”

Para mais informações consulte o facebook.com/ligacontrasida ou ligue para o 911500071.

 

Avaliada em 2 mil milhões de dólares
A SWORD Health, startup portuguesa que criou a primeira solução digital para o tratamento de patologias músculo-esqueléticas,...

Criada em 2015 pelo português Virgílio Bento, com sede tecnológica no Porto, mas com presença à escala global, a SWORD Health é a startup portuguesa mais rápida a atingir o estatuto de unicórnio.

A ronda de financiamento foi liderada pela Sapphire Ventures com a participação dos novos investidores Sozo Ventures, Willoughby Capital, ADQ, LocalGlobe, e dos maiores investidores atuais incluindo a General Catalyst, Khosla Ventures, Founders Fund, Bond, Transformation Capital e Green Innovations.

O financiamento hoje anunciado surge depois da SWORD Health ter fechado 25 milhões de dólares numa ronda Série B realizada em janeiro deste ano, e de ter fechado 85 milhões de dólares numa ronda Série C feita em junho passado.

As patologias músculo-esqueléticas representam o maior custo de saúde a nível mundial e são uma das principais causas de dor crónica e incapacidade, afetando mais de 2 mil milhões de pessoas a nível mundial. O investimento angariado nesta ronda irá permitir acelerar o tratamento destas patologias através do desenvolvimento de novas terapias digitais, desde a prevenção até aos cuidados pós-cirurgia, acelerar a expansão local e global e recrutar 300 colaboradores durante os próximos meses.

Uma ideia de negócio que nasce de um problema pessoal

“Criei a SWORD depois de uma experiência pessoal traumática onde vi e vivi os desafios que as famílias enfrentam quando têm de garantir a recuperação física de um familiar.", afirma Virgílio Bento, fundador e CEO da SWORD Health, baseado no Porto.

O nascimento da SWORD Health está intimamente ligado à história e experiência pessoal do seu fundador. Em 1994, o irmão de Virgílio Bento foi atropelado numa passadeira quando regressava da escola, sofrendo múltiplos ferimentos graves e atirando-o para um coma que durou doze meses. Após três anos de tratamento contínuo, foi necessário recorrer ao melhor centro de reabilitação em Cuba onde cada paciente tinha um fisioterapeuta totalmente dedicado.

Foi durante este período particular que Virgílio Bento percebeu que a tão necessária reabilitação intensiva é totalmente dependente de recursos humanos, não sendo por esse motivo escalável, e que parte da solução para este problema estaria na tecnologia. Com o foco em encontrar essa solução, decidiu estudar Engenharia Eletrónica e, em 2008, fez o seu Doutoramento focado na tecnologia como uma ferramenta disruptiva para práticas tradicionais de reabilitação.

“Tem sido verdadeiramente gratificante ver o impacto que a SWORD está a ter em milhares de pessoas em todo o mundo. Com esta nova ronda de financiamento, vamos acelerar a criação de valor para os nossos clientes, à medida que continuamos a construir a principal solução digital para tratamento de patologias músculo-esqueléticas no mundo dos cuidados de saúde, disponível em qualquer lugar e para todos", reforça o fundador.

“Através do nosso estudo de mercado e juntos dos clientes, descobrimos que a SWORD está a demonstrar resultados clínicos tangíveis para proporcionar vidas mais saudáveis e felizes para as pessoas e poupanças significativas para os seus clientes - uma abordagem vencedora. Acima de tudo, estamos entusiasmados por colaborar com um dos fundadores mais dedicado e mais apaixonado que já encontramos, o Virgílio" afirma Rajeev Dham, Partner da Sapphire Ventures.

Inovação e Tecnologia com crescimento exponencial

A SWORD Health é uma das startups com maior crescimento nos EUA no último ano. Além da sua valorização ter disparado 20 vezes, e do número de empresas clientes ter aumentado 12 vezes para mais de 150, a startup portuguesa viu o número de minutos de terapia crescer 10 vezes em apenas um ano. A nível interno da empresa, a SWORD Health registou um crescimento de 3 vezes do número dos seus colaboradores face ao ano passado, contando atualmente com mais de 250.

Três em cada quatro instituições que avaliam as soluções músculo-esqueléticas do mercado escolhem a SWORD Health, apresentando um conjunto de motivos: 100% dos seus serviços são prestados por fisioterapeutas, um dispositivo listado pela FDA que fornece dados clínicos aos fisioterapeutas para personalizar a recuperação, e validação por terceiros tanto para resultados clínicos como para redução de custos.

“A abordagem da SWORD Health para resolver as patologias músculo-esqueléticas é verdadeiramente diferenciada. O seu modelo único de Terapeuta Digital listado pela FDA ganhou uma aceitação significativa no mercado, evidenciada pelo seu crescimento de 12x no número de clientes" salienta Rajeev Dham, Partner da Sapphire Ventures.

 

Fármaco reduz o risco de hospitalização e morte
Os peritos da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovaram, esta sexta-feira, a possível utilização de emergência do...

O regulador europeu sublinha que este é um conselho para ajudar as autoridades nacionais a decidir sobre a possível utilização precoce deste medicamento antes de receber a sua autorização de introdução no mercado, como num ambiente de emergência, "à luz do aumento das infeções e mortes por Covid -19" na UE.

O fármaco, conhecido como Lagevrio e disponível em cápsulas, deve ser tomado duas vezes por dia durante 5 dias, por adultos com Covid-19 que não necessitam de oxigénio suplementar e que são doentes em risco de desenvolver a doença em seu estado grave.

Recomenda que este fármaco, que ainda não tem licença oficial para ser utilizado na UE e que ainda se encontra em processo de revisão contínua, seja administrado "o mais rapidamente possível após o diagnóstico" da Covid-19 e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas, com base nas conclusões do Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP).

A agência analisou os dados disponíveis sobre a qualidade dos fármacos e os resultados dos estudos completos e dos que ainda estão em curso, bem como os resultados provisórios do estudo principal em doentes não hospitalizados e não vacinados com pelo menos uma condição subjacente que os coloca em risco de doença grave.

Com base nessa informação, Lagevrio reduziu o risco de hospitalização e morte quando administrado a uma dose de 800 mg duas vezes por dia e desde que o tratamento seja iniciado dentro de cinco dias após o início dos sintomas.

 

Livro Branco apresentado hoje
Garantir a partilha de dados sobre a história clínica do utente através de um trabalho colaborativo entre diferentes...

“Muitas vezes os farmacêuticos têm de tomar decisões sobre a saúde das pessoas sem ter na sua posse toda a informação necessária. Quando são necessários esclarecimentos acerca da terapêutica prescrita ao utente, a interação com outros profissionais de saúde é crucial, mas praticamente impossível de concretizar. Esse é apenas um exemplo dos múltiplos constrangimentos que sentimos diariamente.” esclarece Manuel Talhinhas, presidente da APJF.  

O Livro Branco foi redigido por cerca de 100 jovens farmacêuticos, em colaboração com especialistas de várias áreas (profissionais de saúde, académicos, decisores políticos e pessoas que vivem com doença). A obra contempla a visão desses intervenientes sobre temas emergentes do setor da saúde em Portugal, com destaque para os seguintes: reforçar o papel dos profissionais de saúde enquanto agentes ativos no combate à desinformação em saúde junto da população; garantir a partilha de dados entre profissionais de saúde e diferentes prestadores de cuidados nessa área, potenciando os resultados para o cidadão; incentivar o trabalho interdisciplinar e colaborativo; incluir as pessoas que vivem com doença nas decisões sobre o acesso ao medicamento.

A APJF acredita que o resultado da sua reflexão consiga impactar, nacional e internacionalmente, decisores políticos e outros stakeholders, “através da identificação das dificuldades atuais do setor da saúde e de propostas de mudança. Num momento em que cerca de 40% dos farmacêuticos ativos tem idade inferior a 35 anos, torna-se imperioso que tenhamos uma voz ativa na definição de medidas que visem a melhoria do bem-estar dos portugueses”, adianta Manuel Talhinhas.

Perspetivando também a influência da intervenção da APJF a nível internacional, é sua ambição abrir uma “discussão fora de portas” envolvendo stakeholders relevantes do setor que possam encontrar na visão destes profissionais, a inspiração para os planos que ditam as tendências a nível internacional.

Para países de baixos rendimentos
A Johnson & Johnson anunciou hoje que irá doar quase 100 milhões de doses da vacina, a partir da Europa, para países de...

Apoiada pela Comissão Europeia, a Team Europe está a fornecer estas doses ao abrigo de um acordo assinado recentemente pelo Governo da Bélgica (em nome da Team Europe), GAVI, The Vaccine Alliance (GAVI) e da Johnson & Johnson. O acordo permitirá que as doses da vacina da Janssen sejam enviadas diretamente para a COVAX em benefício dos países de baixo e médio rendimento até ao final deste ano e até ao início de 2022.

As primeiras doses da vacina começarão a chegar já esta semana.

Recorde-se que a Johnson & Johnson comprometeu-se a fornecer a sua vacina numa base sem fins lucrativos a nível global para uso pandemia de emergência, com o montante de até 500 milhões de doses até 2022, através da COVAX. Este é um valor que soma às doações da UE e de outros da vacina desta farmacêutica.

 

Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC)
A Europa está a aumentar a sequenciação do coronavírus devido ao risco de uma nova variante aparecer, à medida que as infeções...

"Com a transmissão elevada que existe neste momento, há sempre o risco de uma nova variante", pelo que "estamos realmente a acompanhar muito de perto e estamos a apoiar os países a aumentarem os esforços de sequenciação para garantir que, se houver uma variante, ela seja detetada muito em breve", disse Ammon à cadeia britânica.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) manifestou ontem a sua grande preocupação com o aumento dos casos de Covid-19 na Europa e alertou para a possível morte de cerca de meio milhão de pessoas até março de 2022 se não forem tomadas medidas urgentes.

A Áustria tornou-se o primeiro país europeu a anunciar a vacinação obrigatória até fevereiro de 2022, enquanto países como a República Checa e a Eslováquia apresentaram novas restrições para as pessoas que não estão imunizadas.

 

Face a "explosão" de casos de coronavírus na Alemanha
Segundo o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, os alemães estarão "vacinados, curados ou mortos" no final do inverno...

"Presumivelmente até ao final do inverno todos estarão vacinados, curados ou mortos" graças à propagação da variante Delta, que é "muito, muito contagiosa", afirmou o ministro, esta segunda feira, apelando aos alemães para serem vacinados "com urgência" face à explosão de casos de coronavírus nas últimas semanas.

Spahn tentou dissipar as preocupações de que a Alemanha estivesse a ficar sem vacinas BioNTech/Pfizer, alegando que havia doses suplementares suficientes da Moderna para satisfazer a procura para o resto do ano.

O ministro adiantou ainda que a Alemanha tem 50 milhões de doses combinadas de BioNTech e Moderna até ao final do ano, o que é suficiente para a primeira e segunda doses, bem como para as doses de reforço.

Em Portugal
A recém-criada LX Bio, Pharmaceuticals, SA anunciou que pretende realizar o seu primeiro investimento em Portugal, uma nova...

A nova Farmacêutica, recentemente criada, resulta de uma join venture, entre a Technophage e a IBV – Innovation Bio Ventures. A LX Bio, irá desenvolver um portfólio de medicamentos biológicos nas fases avançadas de ensaios clínicos (fases II e III) e será responsável pela produção e comercialização destes fármacos a nível global.

Do portfólio de produtos, destaca-se o biofármaco TP-102, que visa o tratamento das infeções do pé diabético que, por sua vez, conduzem muito frequentemente a amputações. O TP-102 é um dos primeiros fármacos com patente Portuguesa a obter autorização para ensaios clínicos nos Estados Unidos, tendo recentemente conseguido a designação de “Fast Track” pela FDA, que implica o reconhecimento por parte desta agência regulamentar de uma terapia que pretende tratar uma doença grave e satisfazer uma necessidade que ainda não está atendida pela Indústria Farmacêutica. Com esta designação, que apenas é atribuída pela FDA a cerca de 4% dos projetos em ensaios clínicos, a LX Bio planeia comercializar o TP-102 nos Estados Unidos em meados de 2024.

Para além disso, a LX Bio pretende desenvolver e comercializar outros fármacos em diversas áreas terapêuticas, como sejam a oftalmologia, infeção ou as neurociências.

“A nossa ambição para a LX Bio é que esta se transforme numa das empresas farmacêuticas mais inovadoras e de maior sucesso, disponibilizando medicamentos biológicos que efetivamente tenham potencial para melhor a vida das pessoas; estes medicamentos serão resultantes de I&D Portuguesa e espera-se que proporcionem um forte incremento em matéria de exportações, já que toda a produção industrial será realizada em Portugal” indica Miguel Garcia, CEO da LX Bio Pharmaceuticals.

 

Deborah Kristall e Leonor Poeiras são as anfitriãs do evento
O Teatro Municipal São Luiz reabre as suas portas para a 29ª edição da Gala ABRAÇO, o maior espetáculo de transformismo em...

O evento que destaca a importância da inclusão e da solidariedade dá lugar, desde 1992, a oportunidade ideal para lutar contra estigmas e preconceitos e apoiar o trabalho realizado pela Associação Abraço, que desde a sua fundação, presta apoio a pessoas que vivem com VIH/SIDA.

Este ano, e ainda que a vivenciar novas realidades e dinâmicas de funcionamento, a Associação Abraço desafiou Leonor Poeiras e o emblemático Fernando Santos (Deborah Kristall) para serem os anfitriões deste evento, que conta com um júri que dispensa apresentações: Mariana Cabral (Bumba na Fofinha); Raquel Tillo e Tânia Graça.

Nesta noite especial, pela defesa dos direitos humanos e da igualdade, estão previstas 20 atuações transformistas, sendo que dez estarão a concurso para as categorias de Melhor Atuação da Noite e Melhor Imagem. O palco irá receber ainda as atuações de Blaya, Gonçalo Salgueiro e Flávio Gil.

O público pode ainda assistir à mais recente produção da revista à Portuguesa “Vamos ao Parque”, do Teatro Maria Vitória, que conta com a participação de Paulo Vasco, Dora, Miguel Dias, Ana Lopes Gomes e Pedro Silva.

Para desfrutar de uma noite exuberante, repleta de alegria, diversão, cores, glamour, boa disposição e muitas emoções, os bilhetes vão estar disponíveis nos locais habituais, a partir dos 11 euros.

Este é um evento organizado pela Associação Abraço que pretende conciliar a diversão e o lazer à sensibilização para a prevenção do VIH e SIDA, bem como para a defesa dos direitos humanos, sexuais e da igualdade.

 

Webinar Saber+2.0: Humanitude
A Secção Regional do Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) vai organizar o Webinar Saber+2.0: Humanitude no dia 24 de...

O termo Humanitude foi utilizado pela primeira vez em 1980 por Klopfenstein, jornalista suíço. Mas como conceito antropológico deve-se a Jacquard, geneticista francês, para quem Humanitude é o contributo das dádivas que os homens deram e continuam a dar uns aos outros, desde que têm consciência de ser. Jacquard evidenciou a importância do estar em relação com o próximo, sendo essa a razão pela qual o cerne da filosofia está assente na relação de cuidados.

Tendo por base o conceito de Humanitude, Yves Gineste e Rosette Marescotti, desenvolveram a Metodologia de Cuidados Humanitude (MCH), partindo da observação da prática, a assimilação de conhecimentos provenientes de várias áreas do conhecimento e a integração de princípios da filosofia Humanitude. Esta assenta em três pilares relacionais: o olhar, a palavra e o toque, e o pilar identitário a verticalidade. A profissionalização destes pilares, e a apropriação de um conjunto de procedimentos técnico-relacionais possibilitam a operacionalização da humanização dos cuidados.

Phaneuf considera que, dada a sua riqueza, esta metodologia deveria ser aplicada nos cuidados gerais, independentemente da idade da pessoa cuidada e dos seus problemas de saúde. No entanto, tendo em conta a pessoa em situação de vulnerabilidade, fragilizada pela doença, nomeadamente com alterações cognitivas, a utilização da MCH proporciona um aumento da aceitação dos cuidados, havendo uma diminuição dos comportamentos de agitação.

Esta sessão online tem como grandes objetivos dar a conhecer a investigação desenvolvida sobre Humanitude e a partilha de experiências por parte de instituições que têm desenvolvido projetos nesta área.

Liliana Henriques, Enfermeira e Formadora do Instituto Gineste Marescotti Portugal - Cuidados Humanitude®; João Pärtel Araújo, Enfermeiro, Cofundador do Instituto Gineste Marescotti Portugal - Cuidados Humanitude® e Coordenador Pedagógico internacional da Humanitude Formations; e Tânia Gomes, Assistente Social e Diretora da Quinta Alegre, Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), são os preletores deste webinar.

Vera Bizarro, Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária na Unidade Cuidados na Comunidade (UCC) Coimbra Saúde e Vogal Conselho de Enfermagem Regional da SRCentro, será a moderadora do evento.

Este Webinar, com atribuição de 0,35 Créditos de Desenvolvimento Profissional, é aberto a todos os enfermeiros e estudantes de enfermagem com interesse pela temática, sendo a inscrição gratuita, mas obrigatória no Balcão Único AQUI.

 

Dados DGS
Em Portugal já foram administradas cerca de 1.561.000 doses de vacina contra a gripe (incluindo cerca de 400 mil em farmácias)...

Ao longo dos últimos dois dias, e até às 18h00 de domingo, foram administradas mais de 66 mil doses de vacina contra a gripe e cerca de 80 mil doses contra a COVID-19, das quais cerca de 73 mil foram doses de reforço. 

A modalidade “casa aberta” para pessoas com 75 ou mais anos mantém-se durante a semana. Antes de se dirigirem ao Centro de Vacinação da sua área de residência, as pessoas devem consultar o respetivo horário de funcionamento em https://covid19.min-saude.pt/casa_aberta/.

Por outro lado, os utentes continuam a ser convocados preferencialmente por SMS, através de agendamento centralizado e, localmente, pelos respetivos pontos de vacinação, para a toma em simultâneo da vacina contra a gripe e contra a COVID-19 ou apenas para a vacina contra a gripe (se não forem elegíveis para COVID-19). 

A DGS faz ainda saber que se encontra igualmente disponível o autoagendamento das vacinas para pessoas com 65 ou mais anos, em https://covid19.min-saude.pt/pedido-de-agendamento/.

 

 

Doença rara e potencialmente fatal
A Hipertensão Pulmonar é uma doença rara e frequentemente fatal que consiste num aumento patológico

Cansaço e a falta de ar, bem como o inchaço (edema), sobretudo, na zona do abdómen e nas pernas estão entre os principais sintomas da Hipertensão Pulmonar. No entanto, sendo estas manifestações comuns a outras patologias, o diagnóstico chega, muitas vezes, tardiamente.

De acordo com Sofia Alegria, Interna de Cardiologia da Unidade de Hipertensão Pulmonar do Hospital Garcia de Orta, “outros sintomas, que habitualmente estão associados a doença mais grave e devem ser sinais de alerta são a dor no peito (angina) e desmaios (síncope)”.

Entre as causas mais frequentes da doença, Sofia Alegria, destaca as “doenças do coração esquerdo, tais como doença arterial coronária ou hipertensão arterial de longa data, e doenças pulmonares ou outras que condicionam níveis baixos de oxigénio no sangue, como a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC)”. No entanto, há outros fatores, que embora menos frequentes, podem condicionar o desenvolvimento desta patologia.

Segundo a médica, a Hipertensão Pulmonar encontra-se classificada em cinco grupos, com base nas suas causas:

Grupo 1: Hipertensão Arterial Pulmonar que pode ser causada por várias condições, como cardiopatias congénitas, doenças do tecido conjuntivo, tal como esclerodermia, ou pela infeção associada ao vírus da imunodeficiência humana (VIH). No entanto, também pode ser transmitida de forma hereditária ou ocorrer sem uma causa identificável, designando-se como idiopática. Adicionalmente, alguns medicamentos e tóxicos foram identificados como fatores de risco para Hipertensão Arterial Pulmonar, como fenfluramina (e outros medicamentos utilizados para perda de peso), anfetaminas e cocaína.

Grupo 2: Hipertensão Pulmonar associada à doença do coração esquerdo.

Grupo 3: Hipertensão Pulmonar associada à doença pulmonar ou associada a níveis baixos de oxigénio.

Grupo 4: Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crónica ou associada a outras doenças que causam obstrução das artérias pulmonares. Algumas doenças podem originar formação de coágulos, nomeadamente nas veias profundas das pernas (designada trombose venosa profunda). Esses coágulos podem libertar-se e deslocar-se através do sistema venoso e do lado direito do coração e alojar-se nas artérias pulmonares ou nos seus ramos, causando embolia pulmonar. Assim, se estes coágulos não se dissolverem adequadamente, as artérias pulmonares podem tornar-se mais estreitas e rígidas, resultando em Hipertensão Pulmonar.

Grupo 5: Hipertensão Pulmonar associada a outros mecanismos. Este grupo inclui diversas doenças que contribuem para a doença de forma multifatorial e que incluem doenças hematológicas, como a anemia hemolítica crónica ou doenças mieloproliferativas, ou doenças da tiroide.

“Considerando estes grupos, as causas menos frequentes de Hipertensão Pulmonar são as doenças que estão incluídas nos grupos 1, 4 e 5”, explica Sofia Alegria, acrescentando que entre os principais grupos de risco estão, deste modo, “doentes com infeção por VIH, cirrose hepática, doenças autoimunes, sobretudo do tecido conjuntivo, cardiopatia congénita, patologia cardíaca, como doença valvular ou insuficiência cardíaca, doença respiratória e indivíduos com antecedentes de embolia pulmonar”.

A idade em que surgem os primeiros sintomas é variável, como explica a médica, dependendo da causa associada. “Por exemplo, a hipertensão arterial pulmonar (grupo 1) surge frequentemente em mulheres entre os 20-40 anos, enquanto que, nos outros grupos, a distribuição entre sexos é mais equitativa e atinge habitualmente pessoas com mais de 40 anos”, esclarece.

Diagnóstico continua a ser um desafio

De acordo com Sofia Alegria, se inicialmente o “principal desafio era ter soluções terapêuticas para melhorar a qualidade de vida e alterar o prognóstico destes doentes”, hoje em dia, e após um grande “avanço nesta área”, a identificação dos casos e sua referenciação precoce constitui-se como a principal barreira. “Por outro lado, é importante garantir um acesso equitativo a estes fármacos a nível global, uma vez que em muitos países existem limitações por motivos económicos”, acrescenta a Interna da Unidade de Hipertensão Pulmonar do Hospital Garcia de Orta.

Apesar desta se tratar de uma patologia pouco frequente, Sofia Alegria adverte que “sempre que surjam sintomas sugestivos, como cansaço e falta de ar, sobretudo com o esforço, ou edemas, este deve ser um dos diagnósticos a considerar, levando à realização de ecocardiograma”.

Para além da análise clínica são vários os exames necessários para a identificação da doença, como “radiografia de tórax, provas de função respiratória e cintigrafia de ventilação / perfusão pulmonar”. No entanto, explica que o “exame fundamental na confirmação do diagnóstico é o cateterismo cardíaco direito, que permite avaliar de forma precisa a pressão nas artérias pulmonares e outros parâmetros muito relevantes, bem como definir o tipo de hipertensão pulmonar”.

O seu tratamento “consiste em fármacos vasodilatadores pulmonares, ou seja, medicamentos que diminuem a pressão na vasculatura pulmonar. Atualmente, existem várias classes de medicamentos, com mecanismos de atuação diferentes, que habitualmente se associam”. O transplante pulmonar só está indicado para os casos que não respondem à terapêutica “ou que se mantenham com critérios de risco apesar da medicação”.

De acordo com Sofia Alegria, estes doentes devem ser seguidos em centros de referência e “acompanhados por equipas multidisciplinares especializadas, que incluem médicos de várias especialidades, enfermeiros, técnicos, entre outros”.

Em matéria de cuidados após o diagnóstico, a médica deixa algumas recomendações: os doentes devem seguir um estilo de vida saudável “adaptado à sua condição”, fazer uma dieta com redução de ingestão de líquidos e sal e cumprir a medicação.

“Também é fundamental o cumprimento do plano de vacinação que inclui a vacina da gripe e antipneumocócica, para evitar possíveis descompensações. Outro aspeto importante e particularmente delicado, sobretudo porque muitos dos nossos doentes são mulheres jovens em idade fértil, é a questão da prevenção da gravidez que deve passar por método duplo, incluindo pílula contracetiva e preservativo, tendo em conta que uma gravidez associada a esta doença apresenta um risco muito elevado”, acrescenta. 

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A Mensa Internacional, fundada em 1946 na Inglaterra, é a maior, mais antiga e mais conhecida sociedade de alto QI do mundo, onde só são aprovados quem mede pontuações acima de 98 de percentil nos testes de QI, que equivale a acima de 131 pontos com cálculo desvio padrão 15. A segunda mais antiga e ainda mais restrita que a Mensa é a Intertel, fundada em 1966 nos Estados Unidos inspirada na Mensa, mas com a exigência de que a pontuação do aprovado seja acima de 99 pontos de percentil, que equivale a 135 ou superior na escala Wechsler (média estatística 100, desvio padrão 15).

“É uma grande honra ser aceite pela Intertel, uma sociedade que tem obra feita. Ao chegar a este patamar não me interessa a vaidade que o momento possa trazer, mas sim, continuar a utilizar o meu intelecto para aprender mais e me sentir realizado, bem como tentar ajudar as comunidades onde me insiro: Castelo de Paiva e Portugal, onde tenho meu coração; o Brasil, onde nasci, trabalhei muitos anos e onde tenho negócios e muitas ligações; Angola e EUA onde também tenho ligações pessoais e profissionais”.

O português nascido no Brasil, que trocou o Rio de Janeiro por Castelo de Paiva, em busca de uma vida mais tranquila, tem um currículo vasto e em constante crescimento: é PhD em neurociências, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas Áreas de Neurociências e Psicologia, Mestre em psicanálise, com formações também em neuropsicologia, história, antropologia e formação avançada em nutrição clínica. Possui mais de 50 títulos entre diplomas, registros e certificados. Em Portugal, tem o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa, com formações na Cognos, TrainingHouse e atualmente é aluno de neurociências da educação na Universidade Católica. Demais formações no Brasil, Estados Unidos, França e Espanha.

 

 

 

Homenagem
Almirante Gouveia e Melo, Médicos, Enfermeiros, Auxiliares, Investigadores, DGS, Técnicos de Diagnóstico ou Voluntários, são...

Em vez do tradicional nome dos atletas nas camisolas, a direção deste clube, sediado no Montijo, decidiu agora reconhecer o trabalho árduo de todos os envolvidos nos meses mais intensos da atual pandemia. A referência a estes protagonistas que contribuíram para o fim do confinamento e um evoluir positivo da situação de saúde pública, podem ser encontrados nas costas das camisolas dos jogadores, onde normalmente está o seu nome. 

“O futsal é um desporto de equipa, onde o sucesso só é possível se colaborarmos e formos solidários uns com os outros. O mesmo aconteceu entre todos os profissionais e as entidades que trabalharam de forma hercúlea no combate à Covid-19. Esta é uma singela homenagem que os atletas, equipas técnicas e direção da Academia Desportiva Infantil e Juvenil Bairro Miranda fazem a todos eles”, refere Carlos Félix, presidente do clube promotor da iniciativa.    

A Academia Desportiva Infantil e Juvenil Bairro Miranda é um clube sediado no concelho de Montijo que, desde a sua fundação em 2003, tem formado dezenas de atletas nos mais diversos escalões. Para além dos vários títulos desportivos conquistados alia outras distinções e troféus igualmente relevantes, como é exemplo a Bandeira da Ética, atribuída pelo Instituto Português do Desporto e Juventude ou o Cartão Branco/Fair Play, prémio da Associação de Futebol de Setúbal que incentiva as boas práticas competitivas.

 

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