Pilhas e pequenos eletrodomésticos
A ERP Portugal, entidade gestora de resíduos elétricos e eletrónicos e pilhas usadas, associa-se pelo segundo ano consecutivo...

A partir do dia 6 de dezembro, esta campanha vai estar mais próxima de todos os portugueses para reforçar o compromisso da ERP Portugal com esta causa ambiental e social. A iniciativa “Todos pelo IPO” vai marcar presença nos ecrãs de todos os portugueses, através do canal de televisão SIC, nas rádios Renascença e RFM, e, ainda, em mupis e canais digitais.

Os resíduos entregues pelos Portugueses até ao final do ano serão reciclados e transformados no donativo a entregar ao IPO.

No conjunto de resíduos abrangidos pela campanha encontram-se pilhas e pequenos equipamentos como torradeiras, secadores de cabelo, ferros de engomar, varinhas mágicas, brinquedos, lanternas, televisores ou relógios e baterias de computadores portáteis, telemóveis ou comandos de consolas de jogos.

Rosa Monforte, Diretora Geral da ERP Portugal, adianta que “Esta iniciativa coloca novamente o ambiente de mãos dadas com a saúde. É muito gratificante para a ERP Portugal poder ajudar uma causa tão nobre e nesta nova edição pretendemos superar as expectativas e os resultados da primeira. No ano anterior foi possível contribuirmos com aquisição de 40 PDA (Personal Digital Assistant) para o projeto de implementação de sistema de segurança transfusional e analítico LabTrack, para o reforço da segurança do doente durante os processos de transfusões de sangue e de componentes sanguíneos. Por isso, queremos

fazer mais e deixar o apelo à participação de todos os cidadãos nesta iniciativa de recolha solidária. Gestos tão simples como a entrega de resíduos nos mais de 6000 pontos em todo o país podem fazer a diferença!”.

Sandra Gaspar, Vogal Executiva do Conselho de Administração do IPO Lisboa, destaca a importância do projeto da ERP Portugal na colaboração com o Instituto e afirma que «a adesão a esta campanha reflete o reconhecimento e a confiança dos portugueses e da sociedade em relação IPO e aos seus profissionais, sempre determinados a manter a elevada qualidade do trabalho desenvolvido em benefício da melhoria da vida dos doentes e dos seus familiares.»

9, 10 e 11 de dezembro
A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) realiza nos dias 9, 10 e 11 de dezembro o 64.º Congresso Português de Oftalmologia...

Este que é o principal evento realizado na área da oftalmologia em Portugal, reúne diversos especialistas para debater e refletir sobre a inovação científica nas áreas da retina, inflamação e genética, durantes os últimos anos, que são relevantes quer a nível de caracterização clínica de diversas patologias, quer a nível de intervenção terapêutica médica e cirúrgica.

No que diz respeito às doenças da retina, esta foi uma das áreas mais afetadas pela pandemia devido à diminuição em 16,5% nos rastreios de retinopatia diabética durante o ano de 2020, o que deixa os oftalmologistas em alerta pelo potencial de cegueira associado a esta doença e à degenerescência macular da idade (DMI), que também afeta a retina.

Existem, no entanto, muitas outras doenças oculares como os erros refrativos, as cataratas, o glaucoma, doenças genéticas e neoplasias que afetam o olho que são igualmente preocupantes e carecem da necessidade da continuidade dos tratamentos e acompanhamento destes doentes, mesmo em contextos pandémicos. 

“As doenças oculares têm na maioria dos casos o denominador comum do fator tempo, como algo determinante. Tempo que às vezes não temos e como sabemos ficou limitado, em alguns casos, por causa da pandemia da covid-19. É neste contexto que a SPO se compromete por um lado, a continuar a acompanhar os profissionais de saúde (oftalmologistas) que tratam os doentes nas mais diversas patologias da visão; e por outro lado, continuar a trabalhar junto dos portugueses e na literacia para a saúde para que haja mais consciência do que representam as doenças oculares e de que forma estas podem ser tanto prevenidas como tratadas. Lembramos sempre que preservar a saúde dos olhos é preservar um dos nossos sentidos mais preciosos, a visão.”, refere Rufino Silva – Presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia.

Durantes estes três dias, o Congresso Nacional da SPO vai realizar vários cursos nas diferentes áreas científicas da oftalmologia, cada dia dedicado a um dos temas - Retina, Inflamação e Genética. A European Accreditation Council for Continuing Medical Education (EACCME) acreditou recentemente o 64.º Congresso Nacional da SPO com 3 créditos europeus.

Para mais informações sobre o evento e o respetivo programa, por favor consulte: https://spoftalmologia.pt/evento/64o-congresso-portugues-de-oftalmologia/.

Opinião
Quando se fala em qualidade do ar pensamos imediatamente em poluição atmosférica, no exterior dos ed

É extrema relevância referir que o ar que se respira no interior dos edifícios é muito diferente do ar exterior. É certo que os poluentes exteriores mais frequentes podem infiltrar-se nos edifícios, mas um dos maiores problemas relativamente à qualidade do ar interior é a emissão de poluentes no próprio interior dos edifícios e a sua acumulação numa ventilação que por vezes é deficiente e apresenta baixas renovações do ar, podendo afetar consideravelmente a saúde humana. Nos países industrializados, a maioria da população passa grande parte do tempo em locais fechados, cerca de 95% (60% no local de residência, 30% no local de trabalho e 5% no tráfego urbano). Sendo que a qualidade do ar nesses locais está dependente de fatores como a emissão de poluentes no interior dos edifícios; a infiltração de poluentes do ar exterior e a acumulação no interior dos edifícios.

Um dado a reter é que uma parte substancial do consumo total de energia em edifícios consiste em ventilação mecânica. No entanto, nos últimos anos esta tem vindo a ser reduzida ao mínimo, devido ao aumento dos preços da energia. Verificando-se, ainda, a introdução de novos materiais de construção que contribuem para o aumento do problema emitindo gases.

Todas estas razões levaram ao aparecimento do Síndroma do Edifício Doente que, também em Portugal, afeta cada vez mais indivíduos e que ocorre frequentemente em edifícios com sistema central de ventilação em que o tipo de sistema de humidificação resulta em fonte de contaminação por micróbios e fungos. Este termo tem vindo a ser usado há mais de 15 anos e, hoje em dia, descreve, mais precisamente, irritações das membranas mucosas, sintomas no sistema nervoso central, rigidez do tronco, alergias e afeções da pele. Muitas destas afeções são originadas por microrganismos em suspensão na atmosfera que se designam por bioaerossóis.

A acrescer a esta preocupação com os poluentes típicos do ar interior, anteriormente referidos, este é também um meio propício para a transmissão de vírus, entre os quais o coronavírus SARS-Cov-2, responsável pela COVID-19. Na verdade, a propagação deste vírus pode ocorrer a partir de pessoas infetadas e através de gotículas respiratórias, aerossóis (partículas aéreas de dimensão muito pequena) que podem viajar até dezenas de metros nos espaços fechados, o que levou à tomada de medidas de prevenção como o uso de máscaras respiratórias e observação de distâncias de segurança em espaços interiores.

Por todas estas razões, é de importância primordial, efetuar-se uma regular monitorização dos parâmetros que definem a boa qualidade do ar interior, ou seja, da concentração dos poluentes atmosféricos, por forma a definir condições adequadas de ventilação e renovação do ar interior e, assim garantir a existência de meios salubres para os seus ocupantes. Através da realização da recolha de amostras em contínuo dos vários poluentes existentes, poderá ser possível responder e resolver cada situação específica.


João Gomes - Consultor da Innovair (Eng. e Doutor Engª Química IST); Delegado nacional à Cost Action 17136 – Indoor Air Pollution Network; Prof. Coordenador com Agregação, ISEL.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Aumento de sintomas de ansiedade, depressão, trauma e burnout
Uma equipa de investigadores da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) está a...

Para alcançar o maior número possível de profissionais de saúde nestas condições em Portugal, a equipa, coordenada por Marcela Matos, investigadora do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da FPCEUC, procura voluntários que pretendam participar na investigação.

Podem participar neste estudo todos os profissionais de saúde que estiveram e/ou estão diretamente envolvidos no tratamento de doentes com Covid-19, designadamente os profissionais dos serviços de Medicina Interna, Medicina Intensiva (unidades de cuidados intensivos, UCIs), Serviço de Urgência e Serviço de Pneumologia, de centros hospitalares do país. Para tal, basta aceder ao link: https://limesurvey.fpce.uc.pt/limesurvey/index.php/117816?lang=pt. A equipa do projeto informa que «todas as questões de privacidade, confidencialidade da informação e anonimato dos participantes estão asseguradas».

«Há evidências crescentes de que os profissionais de saúde da linha da frente no combate à Covid-19 experienciaram reações emocionais adversas, o que pode estar associado a um aumento dos níveis de sintomas de ansiedade, depressão, trauma e burnout. Este estudo visa expandir a compreensão da natureza multifacetada da experiência emocional dos profissionais de saúde da linha da frente no cuidado de doentes Covid-19», explica Marcela Matos, coordenadora do estudo em Portugal.

Para além disso, acrescenta a investigadora do CINEICC e docente da FPCEUC, «estes profissionais têm sido confrontados com prolongada exaustão física e emocional e intensa tristeza, associadas à especificidade desta situação trágica e sem precedentes que é a pandemia de Covid-19, que se revela assim uma experiência única que difere de outras formas de trauma pessoal».

A compreensão das experiências emocionais destes profissionais de saúde, salienta ainda Marcela Matos, ajudará a desenhar estratégias «específicas de promoção da saúde mental e do bem-estar, por forma a tentar ajudá-los a lidar com a situação e a aliviar algumas das dificuldades vivenciadas».

 

 

Processo de inoculação está em fase de preparação e aguarda aval da Comissão Técnica de Vacinação
As primeiras 300 mil vacinas contra a Covid-19 para crianças dos 5 aos 11 anos, do consórcio farmacêutico BioNTech/Pfizer,...

“Vão chegar cerca de 300 mil vacinas no dia 13 de dezembro e, depois, durante o mês de janeiro, chegarão mais 400 mil vacinas, o que, para esta população, será suficiente”, explicou António Lacerda Sales, esta segunda-feira, dia 6 de dezembro, acrescentando que se trata de “uma vacinação diferente porque é por unidose, de 10 microgramas, cerca de um terço da dose de um adulto”.

O total de 700 mil vacinas asseguram as necessidades nacionais “para vacinar todas as crianças dos 5 aos 11 anos”, num processo de inoculação que está em fase de preparação e que aguarda pelo aval da Comissão Técnica de Vacinação.

 

Testagem das equipas será realizada no âmbito do protocolo estabelecido com o LaBMI, IPP e Hospital-Escola Fernando Pessoa
A Pantest, o primeiro laboratório português licenciado pelo INFARMED para o fabrico de testes rápidos por imunocromatografia, é...

O laboratório português será responsável pela testagem à COVID19. de todos os elementos das seleções que participam no Campeonato Europeu, de forma a cumprir as normas de segurança sanitárias necessárias para este tipo de eventos. O processo será feito com recurso aos testes produzidos pela Pantest, realizado in loco por investigadores do LaBMI e em colaboração com o Hospital-Escola Fernando Pessoa e o Instituto Politécnico do Porto. A iniciativa integra o primeiro ensaio clínico realizado no país com recurso a entidades exclusivamente portuguesas, mais um passo para o reforço e validação da investigação científica em Portugal.

De salientar que a Pantest é a única empresa a produzir testes antígeno e PCR em Portugal e com capacidade de responder às necessidades atuais do mercado nacional. 

Os testes são sensíveis a todas as variantes já identificadas do SARS-COV2. Os testes desenvolvidos e produzidos pela Pantest utilizam a tecnologia de imunocromatografia.

“O nosso teste para deteção do coronavírus Sars-CoV 2 é o primeiro teste rápido feito e validado por instituições portuguesas, o que nos deixa muito orgulhosos e confiantes na qualidade da investigação científica que se realiza em Portugal,” comenta Catarina Almeida, diretora da Pantest. “Estamos muito satisfeitos por esta parceria com a Federação Portuguesa de Hóquei pois sentimos que é um reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver.”

Da parte da Federação Portuguesa de Hóquei: “A atual situação de saúde pública, obriga-nos a ter os melhores parceiros e os que nos conferem mais confiança para mantermos a realização dos eventos desportivos com a maior segurança para jogadores, equipas técnicas e público. A Pantest, uma empresa portuguesa, foi o parceiro natural para podermos cumprir os requisitos da DGS”, afirma Bruno Santos da Presidente da Federação Portuguesa de Hóquei.

Obra dos psicólogos Sofia Gabriel, Mauro Paulino e Telmo Mourinho Baptista
Apresentação da obra decorre no próximo dia 9 de dezembro, pelas 19h00, no El Corte Inglés, em Lisboa, durante conferência ...

Os psicólogos Sofia Gabriel, Mauro Paulino e Telmo Mourinho Baptista abordam o difícil processo de perder alguém e como lidar com a ausência física, num momento especialmente delicado, em que somos afetados por uma pandemia que ceifou inúmeras vidas.

A obra “LUTO: Manual de Intervenção Psicológica”, com a chancela da PACTOR, aborda as especificidades da intervenção em função do tipo de perda (luto inesperado, luto antecipatório, luto patológico), do momento do ciclo da vida em que ocorre (infância, adolescência, terceira idade) e da sua natureza (homicídio, suicídio, doença crónica), apresentando as estratégias e ferramentas de intervenção atuais que se adequam às especificidades referidas e que apelam à concetualização da perda em função das diferenças individuais da pessoa em luto, da sua história e da natureza da relação com a pessoa perdida.

“O recurso a casos clínicos permite alcançar uma maior compreensão dos processos de luto e dos desafios associados, por exemplo, a identificação de rituais do luto e a gestão das dinâmicas familiares num contexto de inúmeras perdas (como a perda do futuro, dos planos e das expectativas), que acentuam o sofrimento atroz vivenciado pela perda real da pessoa”, afirmam os coordenadores.

Este manual é uma mais-valia pelos conhecimentos cientificamente validados, constituindo-se como um recurso essencial aos profissionais e estudantes da área da psicologia e da saúde que trabalham com uma das experiências humanas mais avassaladoras – a morte.

O evento de lançamento, além dos coordenadores, contará com a intervenção de Pedro Frade, psicólogo clínico, investigador e docente em cursos pós-graduados na FNUL sobre Cuidados Paliativos e Luto. A apresentação terá também transmissão online.

7 de dezembro
O 8º Congresso em Envelhecimento Ativo e Saudável tem lugar amanhã, dia 7 de dezembro, no Convento São Francisco em Coimbra....

Para João Malva, Coordenador do Ageing@Coimbra “a valorização do papel do idoso na sociedade e a aplicação de boas práticas em prol do seu bem-estar geral e de um envelhecimento ativo e saudável, é algo que tem de ser assumido por toda a sociedade como uma maior determinação. O aumento da esperança de vida não tem sido acompanhado por melhoria equivalente na saúde dos cidadãos nos últimos anos da sua vida”.

O consórcio Ageing@Coimbra surge, assim, como um facilitador de projetos inovadores na área do envelhecimento activo e saudável, assumindo-se como um estimulador da economia e do empreendedorismo jovem em torno dos serviços de saúde. “É urgente mudar o perfil de saúde dos idosos apostando na informação em saúde e na promoção de estilos de vida saudável. Foi essa a motivação que esteve na origem da criação do Ageing@Coimbra, o primeiro Centro de Referência Europeu para o Envelhecimento Ativo e Saudável em Portugal”, acrescenta o também investigador da Faculdade de Medicina Da Universidade de Coimbra.

Concurso de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável com 10 Projetos finalistas:

São 10 os projetos finalistas da edição de 2021 do concurso de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em colaboração com os membros nucleares do consórcio Ageing@Coimbra (Universidade de Coimbra, Administração Regional de Saúde, Instituto Pedro Nunes, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e Cáritas Diocesana de Coimbra).

Foram admitidas a concurso 145 candidaturas, que traduzem uma grande diversidade institucional, temática e geográfica, sendo 7 da categoria Conhecimento+, 40 da categoria Saúde+ e 98 da categoria Vida+. As candidaturas apresentadas foram promovidas por cerca de 123 entidades de 81 dos 100 municípios da região Centro.

A edição de 2021 apresenta pretende dar a conhecer as mais inovadoras formas de promover saúde e bem-estar, numa lógica de um envelhecimento ativo e saudável, induzidas ou implementadas no âmbito de todas as restrições decorrentes da pandemia provocada pela COVID-19.

As 10 boas práticas finalistas nas três categorias são:

Categoria Conhecimento+

  • Carrinho A-Mexer, da AEVA - Associação para a Educação e Valorização da Região de Aveiro;
  • Walk-ID, da Universidade de Aveiro.

Categoria Saúde+

  • CENTR(AR): pulmões em andamento, da Universidade de Aveiro;
  • Hospital amigo dos + velhos, do Hospital Arcebispo João Crisóstomo (HAJC);
  • Mais Saúde no Trabalho, da Grestel - Produtos Cerâmicos, SA.

Categoria Vida+

  • Aqui e acolá por onde andará? Maletas pedagógicas para trabalho com seniores, da Câmara Municipal de Torres Vedras;
  • Maiores Pela Janela, da Câmara Municipal de Ílhavo;
  • Palco em Casa, da Sociedade Artística Musical dos Pousos;
  • Projeto de Inovação Social Ombro Amigo, da Fundação Dr. Agostinho Albano de Almeida;
  • VirtuALL (Simbiose entre Inovação, Envelhecimento e Qualidade de Vida), da AD ELO – Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego.

Com a presença de Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, o encontro será realizado de acordo com todas as normas definidas pela Direção Geral da Saúde em vigor à data do mesmo.

Reconhecimento do trabalho científico desenvolvido
Fernando Guerra, professor de Medicina Dentária da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), foi eleito...

A BBB Academy é uma academia internacional de âmbito científico, sem fins lucrativos, que tem como objetivo a «disseminação do conhecimento acerca de biomateriais de substituição óssea de origem animal (porcina e equina) que preservam a sua matriz de colagénio nas suas aplicações clínicas, quer em medicina dentária quer em cirurgia maxilo-facial».

Apostando na cooperação internacional entre instituições públicas e privadas, as atividades deste organismo incluem a concretização de projetos de investigação e a realização de cursos de formação contínua, simpósios e congressos. Estimula igualmente a publicação científica, a atribuição de bolsas de estudos e de prémios de mérito assim como outras iniciativas que contribuam para o progresso científico.

Esta eleição, que decorreu em Sevilha, Espanha, durante a última Assembleia Geral da BBB Academy, «significa o reconhecimento do trabalho científico desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra», declara Fernando Guerra, que elege como prioridades do seu mandato, com a duração de quatro anos, «o incremento da formação dos profissionais e a expansão do conhecimento nos processos biológicos de reconstrução óssea».

 

Programa "Melhora quem Sabe": registo de doentes decorre até ao final de dezembro
Criado em Portugal em março de 2020, o Programa “Melhora Quem Sabe!” é um projeto de monitorização de qualidade, promovido pela...

Recentemente, durante a 12.ª Reunião Nacional das Unidades de AVC, que decorreu em formato virtual no dia 24 de setembro de 2021, a internista do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Ana Gomes, apresentou alguns números da participação dos hospitais portugueses neste projeto da Angels, para realçar “A importância da monitorização de Qualidade” (apresentação disponível em https://spavc.livewebinar.pt/12uavc/): na sua primeira edição, de 15 a 30 de março de 2020, 15 hospitais fizeram 61 registos referentes a doentes com AVC isquémico submetidos a terapia de reperfusão (trombólise endovenosa ou trombectomia); ainda no mesmo ano, ao longo de todo o mês de novembro, 14 hospitais fizeram 351 registos que incluíram dados de todos os doentes com AVC, independentemente do tipo (e no caso do AVC isquémico, de ter feito ou não, terapia de reperfusão); já a última edição, que aconteceu entre 15 e 30 de março de 2021, incluiu também todos os doentes com AVC e participaram 17 hospitais, correspondendo a um total de 202 registos. “Os três períodos coincidiram com a primeira, segunda e terceira vagas da pandemia por COVID-19 em Portugal com todas as implicações inerentes”, justificou Ana Gomes.

Tal como referido pela internista no final da sua apresentação, ao longo dos anos, “o número de doentes registados no RES-Q tem vindo a aumentar em Portugal”. Por isso, o seu desejo é que esta quarta edição permita ultrapassar o número já atingido em 2020, que teve um total de 2860 doentes registados no RES-Q. 

Neste sentido, a Angels e a SPAVC “juntam-se” novamente para incentivarem os hospitais a participarem no Programa “Melhora Quem Sabe!” e, paralelamente, criarem uma cultura de monitorização de qualidade com registos contínuos de dados concretos para, assim, se conhecer a realidade dos cuidados ao doente com AVC em Portugal.

“A monitorização de qualidade está presente de forma clara nas guidelines e inúmeros estudos têm demonstrado ser um aspeto crucial na melhoria dos cuidados ao doente com AVC. E por isso tem sido uma das áreas que a Angels tem procurado desenvolver”, sublinha Ânia Gonçalves, consultora da Iniciativa Angels, completando: “Os hospitais beneficiam conhecendo a sua própria realidade, o que lhes permite, assim, identificar pontos de melhoria, de forma a prestar os melhores cuidados aos doentes”.

O Programa “Melhora Quem Sabe!” conta, anualmente, com dois períodos de recolha de dados – março e novembro – durante os quais os hospitais são convidados a participar, introduzindo os dados na plataforma RES-Q (https://qualityregistry.eu), “escolhida por ser uma base de dados da European Stroke Organisation, por já haver um número elevado de hospitais portugueses registados na mesma e na qual os hospitais têm acesso contínuo aos seus dados, que nunca deixam de ser sua propriedade.

 

Falta de definição deve-se a oscilação de peso ou ter origem hormonal
A procura por tratamentos estéticos minimamente invasivos para definição dos braços tem vindo a crescer em Portugal,...

“Ter braços bonitos e definidos é um dos maiores desejos da maioria das mulheres. Tal como há uns anos as mulheres davam mais importância às pernas devido ao uso de saias, atualmente os braços são mais notados devido ao uso de roupa que deixa os braços expostos. Este tipo de tratamento é um dos mais solicitados pelas minhas pacientes, em grande parte devido a alterações na definição dos braços motivadas por oscilação de peso ou por alterações hormonais”, diz o especialista.

Dentro da Medicina Estética existem vários tratamentos que permitem a melhoria da definição dos braços, tal como o BodyTite. O Bodytite é uma radiofrequência bipolar fracionada, que para além de eliminar as células de gordura, permite retrair a pele, evitando a flacidez e dando mais firmeza ao braço. O tratamento consegue uma retração de aproximadamente 50%, com uma duração que pode ser permanente, dependendo do estilo de vida da paciente.

“O procedimento é realizado sob anestesia local e sedação em regime ambulatório. Uma das vantagens é que não deixa grandes cicatrizes como outros procedimentos, como o lifting braquial. Além disso, permite a eliminação da gordura localizada e a retração simultânea da pele, evitando a flacidez. Isto é algo que nenhum tratamento consegue alcançar da mesma forma que o Bodytite”, explica Olivas Menayo.

O perfil de paciente que procura este tipo de tratamento situa-se maioritariamente entre as mulheres de 30-65 anos e que não se sentem confortáveis com a aparência dos seus braços, o que as leva a limitar o tipo de roupa que vestem, optando por peças que cubram ou escondam os braços.

Antes do tratamento, não se recomenda nenhum cuidado especial, embora se deva individualizar cada caso. Após a realização do tratamento, a paciente deve ficar dez dias sem praticar exercício físico com os braços, sendo aconselhável a realização de massagens de drenagem linfática para potenciar o resultado. Os hábitos de vida saudável, tais como evitar substâncias tóxicas, fazer uma boa alimentação e praticar exercício físico regularmente, podem potenciar e prolongar ainda mais os resultados.

 

 

O projeto arranca em dez escolas do 1º ciclo do País
Aumentar o conhecimento sobre as doenças raras é uma das grandes missões da RD-Portugal - União das Associações das Doenças...

O projeto arranca em dez escolas do 1º ciclo do País, cinco das quais na grande Lisboa (três no Estoril, no concelho de Cascais, uma em Lisboa e uma na Charneca da Caparica, no concelho de Almada), duas na Ilha da Madeira (Prazeres e Fajã da Ovelha, ambas no concelho da Calheta), uma na zona centro (Alvorninha no concelho de Caldas da Rainha), uma na zona sul (Portimão) e uma na Ilha de São Miguel nos Açores (Ponta Delgada), cinco das quais públicas e as restantes privadas ou semi privadas. Este projeto piloto tem como grande objetivo, explica Paulo Gonçalves, presidente da RD-Portugal, “ser feita uma avaliação do projeto para posterior alargamento a nível nacional no 1º ciclo e aos restantes níveis de ensino. O nosso propósito é acabar com os mitos associados a estas doenças e ajudar a sensibilizar todas as crianças e jovens do País, para que, também estes, possam ser agentes de mudança”.

Os conteúdos do projeto foram desenvolvidos por uma equipa da RD-Portugal, com o apoio da designer Inês Gaspar, que desenvolveu a parte gráfica do 1º ciclo, e vai chegar a 49 turmas deste ciclo, às quais se vão juntar 10 turmas do 2º e 3º ciclos, inseridas num pré-piloto do projeto.

Os materiais associados ao IsD (apresentação powerpoint, livro do professor, materiais para cada aluno) vão chegar às escolas, após as sessões de esclarecimentos aos professores realizadas pela RD-Portugal na semana passada.

“Trata-se de um projeto gratuito para as escolas e para os alunos e integralmente implementado pelas escolas, seguindo as orientações dadas e materiais fornecidos”, acrescenta Paulo Gonçalves, presidente da RD-Portugal. “Foram ainda elaborados questionários de avaliação e de recolha de sugestões e comentários por parte dos professores, alunos e encarregados de educação, tornando este projeto uma verdadeira parceria.”

As escolas que queiram participar no alargamento do projeto a todo o país podem inscrever-se, desde já, através do email [email protected], indicando o número de turmas e o número de alunos em cada turma. 

 

 

Para assinalas os 25 anos do Dia da Comunidade
Mais de uma centena de colaboradores da Novartis em Portugal aceitaram o desafio de cozinhar para a comunidade, em colaboração...

“O Dia da Comunidade é celebrado anualmente através de uma ação que nos junta e fortalece como equipa, mas que simultaneamente se materializa em algo que oferecemos à comunidade. Este ano, ainda marcado pela pandemia, mantivemos o foco da nossa intervenção em colmatar carências alimentares na comunidade. E se há algo que ficou ainda mais evidente durante a pandemia é o poder da colaboração que uniu todos os colaboradores em torno deste desafio e que uniu a Novartis à Refood”, refere Patrícia Adegas, Diretora de Comunicação e Relação com Associações de Doentes, da Novartis.

Nas palavras do Chef Chakall “este foi um convite que acolhi com muito entuasiasmo, e que se tornou numa experiência muito especial. Cozinhar em conjunto é um processo de partilha, que ganhou aqui um outro significado ao podermos ajudar as famílias apoiadas pela Refood. Foi muito gratificante. Procurámos ter receitas que fossem consensuais e nutritivas, que reconfortassem. Agradeço à Novartis a oportunidade de fazer parte deste projeto”.

Como refere Hunter Halder, fundador da Refood, “durante a pandemia, com encerramento de muitos restaurantes e hotéis, o número de refeições que recebíamos reduziu drasticamente e, por isso, lançámos o desafio Há sempre espaço para mais um. A pandemia teve um impacto drástico na vida de muitas pessoas, algumas delas, até então, nunca tinham passado por dificuldades a um nível tão básico como a alimentação. Mas também nos aproximou enquanto sociedade e reforçou redes de solidariedade. A forma como a Novartis se envolveu nesta iniciativa ajuda-nos a ir ao encontro do nosso objetivo de levar alimentos a quem mais precisa, mas simultaneamente ajuda-nos a transformar o nosso mundo, trazendo mais pessoas para a nossa esfera de atuação.”

Ainda no âmbito desta iniciativa, a Novartis reforçou o contributo dos colaboradores através da aquisição de 1500 cabazes de alimentos para doação a famílias em situação de carência económica à Semear – Terra de Oportunidades, uma associação de cariz social que tem como propósito empregar pessoas com deficiência e combater o desperdício alimentar. Os 1500 cabazes produzidos pela Semear serão entregues, ao longo de 3 meses, à Câmara Municipal de Oeiras no âmbito do programa Rede Oeiras Solidária e à Refood Carnaxide, destinando-se a apoiar na alimentação das famílias identificadas pelas duas organizações.

Nas palavras de Joana Santiago, Presidente da Semear “o apoio dos nossos parceiros permite-nos crescer em conjunto, tornando a inclusão um benefício comum. Acreditamos que juntos podemos criar uma sociedade sem margens para fenómenos como a indiferença ou a exclusão social.”

De acordo com Teresa Bacelar, Vereadora da Câmara Municipal de Oeiras, “é muito importante para o desenvolvimento do programa Rede Oeiras Solidária a participação das empresas que atuam na nossa região. Estas parcerias unificam e fortalecem o nosso concelho”.

 

Aberta a toda a comunidade científica nacional e internacional
O Instituto Piaget acaba de lançar o primeiro número da sua nova revista científica, a Germinare. A publicação, de acesso livre...

Criada a pensar nos alunos, docentes e investigadores do Instituto como um espaço de eleição para a divulgação dos seus artigos científicos, a revista estará também aberta a toda a comunidade científica nacional e internacional. A coordenação é da responsabilidade do CIIERT - Centro Internacional de Investigação, Epistemologia e Reflexão Transdisciplinar do Instituto Piaget.

Todos os artigos submetidos para publicação estão, como é norma em publicações de carácter científico, sujeitos a um processo de avaliação pelo sistema double blind peer review realizado por especialistas externos ao Instituto Piaget. Uma forma de assegurar que todos os potenciais autores são tratados com total rigor e isenção.

O primeiro número da Germinare abre com três textos de opinião, seguindo-se oito artigos científicos em diversas áreas, entre as quais a enfermagem, a inteligência artificial e o desporto e exercício físico. A edição inclui ainda um artigo sobre as diversas etapas necessárias à redação de um artigo científico, o que pode ser uma ferramenta de grande utilidade para os alunos que estão a iniciar o seu percurso na investigação científica.

A ideia de criar uma revista científica – “um momento único”, como o classifica António Oliveira Cruz, presidente do Instituto Piaget, que traz à lembrança o “patrono” que deu o seu nome ao Instituto, o psicólogo e pensador Jean Piaget, “um dos mais modelares investigadores de todos os tempos” – aconteceu logo nas primeiras reuniões da nova equipa do CIIERT.

“Não se trata apenas de partilhar este conhecimento com um público cientificamente especializado, que o legitima, mas também de o levar a um público mais geral, cada vez mais interessado, ou seja, à sociedade civil, onde no final se aferem e refletem os seus impactos", refere, por seu turno, Rui Tomás, secretário-geral do Instituto.

A Germinare foi, assim, construída de raiz, utilizando os recursos internos disponíveis e com uma equipa diversificada, que permitiu que o projeto visse agora a luz do dia. “Uma realidade que rapidamente se percebeu ter potencial para crescer além das suas fronteiras internas e, assim, contribuir de forma significativa para o desafio de gerar e divulgar o conhecimento científico”, complementa Rui Tomás.

“O lançamento da 1.ª edição da Germinare ocorre aproximadamente um ano depois de iniciado um novo ciclo de vida do CIIERT”, frisa o responsável deste Centro, Luís Moreira. Um ciclo – acrescenta – que fica marcado “pela redefinição da estratégia para a área da investigação no Instituto Piaget”, cuja operacionalização passou, entre outros aspetos, pela reestruturação das estruturas de investigação em três unidades distintas: o LabEST, o KinesioLab e a RECI.

A Germinare está acessível através do link https://germinare.ipiaget.org.

Opinião
Vivemos um momento de particular incerteza este outono pois, para além do aparecimento de novas esti

Muito se falou sobre a diminuição generalizada (e até inexistência) de casos de gripe, desde o aparecimento da pandemia em março de 2020. A utilização regular da máscara, o distanciamento social e o confinamento, enquanto medidas de combate à Covid-19, ajudaram a prevenir e proteger as pessoas de possíveis infeções de Covid-19. E ajudaram também a reduzir substancialmente os casos de gripe no ano passado. Porém, neste próximo Inverno, a circulação sazonal do vírus da gripe pode conduzir ao aumento expressivo de novos casos gripais.

A atividade gripal - embora habitual - é, este ano, motivo de maior apreensão. A vacinação anual é a principal forma de prevenção da gripe sazonal. O que nos deve igualmente preocupar é efetivamente o grau de imunidade que a população tem para a gripe, dado que no ano passado, poucas pessoas foram vacinadas. Ao desconhecermos o nível de anticorpos, não temos outra alternativa se não confiar na imunidade alcançada por inoculações ou casos anteriores de gripe.

Este ano, vamos deparar-nos com uma questão nas nossas vidas: sofrendo de uma infeção respiratória, com sintomas de febre, tosse e dificuldade respiratória, estamos perante um caso de Covid-19, ou gripe? Cada uma das patologias tem implicações terapêuticas distintas, mas quadros clínicos muito semelhantes. É importante, por isso, fazer-se uma correta distinção.

Para ajudar a população e a comunidade médica a efetuar a distinção entre a Covid-19 e a gripe, a SYNLAB Portugal dispõe do Teste de Diagnóstico de Infeções Respiratórias, que avalia qual o agente patogénico responsável pela infeção respiratória em causa. Disponível para adultos e crianças, o teste de diagnóstico diferencial entre a Covid-19 e a gripe é realizado através de uma zaragatoa, sem prescrição médica obrigatória, e os resultados são enviados até 2 dias úteis. Este teste poupa quarentenas desnecessárias ao utente, e ajuda a comunidade médica a obter um diagnóstico mais preciso, bem como um tratamento dirigido e eficaz. E, nesta fase da crise pandémica, que ainda não está vencida, todas as ferramentas disponíveis que permitam evitar contágios, hospitalizações e internamentos são bem-vindas.

A prevenção, lembremo-nos, é capaz de mudar o rumo da evolução das doenças, e o seu impacto na saúde pública do país. Uma das surpresas mais agradáveis que assistimos durante o decorrer do processo de vacinação no combate à pandemia de Covid-19 foi testemunhar a participação em massa de milhares de portugueses, em especial de jovens, que, pelo próprio pé e voluntariamente, se deslocaram aos centros de vacinação. É tempo de repetirmos esse ato de consciencialização social, desta vez no que respeita à vacinação contra a gripe.

Nesta altura de aparecimento de uma nova variante, importa lembrar que não devemos baixar a cautela no que toca aos cuidados de higiene respiratória e proteção individual. O uso da máscara deve continuar a fazer parte do nosso dia a dia, em nossa proteção e daqueles que nos rodeiam, em particular quando estivermos com uma infeção respiratória (gripe, constipação) ou em contacto direto com doentes. Evitará, certamente, muitas infeções respiratórias nesta altura de sazonalidade de gripe e em tempo de pandemia!

A Organização Mundial da Saúde veio a público alertar que o vírus SARS-CoV-2 não está controlado, nem a pandemia vencida. Neste outono/inverno, façamos da “prevenção” a nossa principal causa individual. Se nos prevenirmos, ajudamos a que a doença não progredia - seja ela qual for.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
4 episódios
A Biogen, empresa de biotecnologia pioneira na área das Neurociências, está a assinalar o Dia Mundial da Esclerose Múltipla (EM...

Num total de 4 episódios, o novo formato de conteúdos da Biogen tem como objetivo juntar um conjunto de especialistas para esclarecerem algumas dúvidas e desafios vividos por quem lida com a EM, e partilharem algumas estratégias de gestão da doença no dia a dia. Nutrição, benefícios sociais, coaching e gravidez na Esclerose Múltipla são os temas principais que serão debatidos neste podcast que junta neurologistas, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais.

Para Anabela Fernandes, Diretora Geral da Biogen Portugal, “o compromisso da empresa para com os doentes e com a comunidade tem de ir muito mais além da inovação que já aportamos a áreas terapêuticas inexploradas. É fundamental que trabalhemos para promover quer uma maior prevenção destas patologias, quer uma melhor gestão das mesmas, e é por isso que ferramentas como este novo podcast são uma aposta que acreditamos virem a acrescentar valor ao dia a dia de quem vive com Esclerose Múltipla”.

Os primeiros episódios do podcast ‘Impulsos’ encontram-se disponíveis nas plataformas Spotify, SoundCloud e Apple Podcast.

Novos conteúdos de nutrição chegam à app CLEO

Além deste lançamento, a Biogen vai ainda atualizar o conjunto de conteúdos disponíveis na CLEO, a app dedicada a prestar suporte diário às pessoas com Esclerose Múltipla, familiares e cuidadores, com a criação de um novo programa de nutrição.

Este programa consiste num pacote de artigos com informação básica sobre alimentação saudável, receitas e orientações úteis que os utilizadores da app poderão seguir para obter uma alimentação equilibrada e adequada para quem vive com esta doença (e não só).

Lançada há um ano em Portugal, a app CLEO tem como objetivo facilitar o dia a dia dos doentes com EM e melhorar a sua qualidade de vida. Entre as suas principais funcionalidades estão: o diário pessoal, uma ferramenta que permite a cada utilizador acompanhar o seu estado de saúde, podendo, posteriormente, partilhar essa informação com a equipa de profissionais de saúde que o acompanham; um serviço de chat, através do qual uma equipa de profissionais de saúde poderá responder a todas as questões do utilizador relacionadas com a doença; e um conjunto de informações, artigos e histórias de pessoas com EM, com recomendações úteis para o quotidiano dos doentes, assim como diversos programas de saúde e bem-estar, dos quais o programa de nutrição é a novidade.

A aplicação pode ser instalada de forma gratuita em qualquer dispositivo Android ou iPhone.

A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica crónica que afeta o sistema nervoso central. Por ser uma patologia autoimune, esta decorre do ataque do sistema imunitário à mielina (uma camada de gordura responsável por proteger as fibras nervosas, essenciais para a transmissão de impulsos elétricos pelo sistema nervoso), através de um processo inflamatório que pode danificar ou até mesmo destruir esta camada e, consequentemente, dar origem aos sintomas neurológicos causadores de incapacidade progressiva. Esta doença surge frequentemente no jovem adulto, entre os 20 e os 40 anos de idade, afetando com maior incidência as mulheres e manifesta-se de diferentes formas em cada doente. Atualmente estão diagnosticadas cerca de 8 mil pessoas com esta patologia em Portugal, num total de mais de 2 milhões de casos no mundo.

Clínica virtual da FPP permite alterar o curso clínico das doenças respiratórias
A pensar na saúde pulmonar dos portugueses, a Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP) acaba de lançar a Clínica do Pulmão. A partir...

A Telemedicina veio para ficar. A pandemia mostrou-nos que para haver uma consulta, nem sempre é necessária uma deslocação física e que, em casos concretos, médicos e utentes podem optar por uma conversa online.

O contexto que vivemos criou condições para que a FPP fundasse a Clínica do Pulmão. Entre outras vantagens, a clínica virtual vai fazer a ponte entre médicos e utentes de todo o País. Utentes e especialistas passam a relacionar-se, não pela proximidade, mas com base em critérios como a reputação, a especialidade ou preferência.

“Com o aperfeiçoamento das técnicas e dos dispositivos digitais, a prática da consulta remota tenderá desenvolver-se cada vez mais. Tal como aconteceu com outros serviços, que habituaram os consumidores a encomendar refeições ou a fazer compras online, também a prática clínica pode ser complementada com teleconsultas, quando não houver necessidade de presença física.”, explica José Alves, presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão. A pensar nas vantagens do virtual, nasce o mais recente projeto da FPP. “Um projeto de que muito nos orgulhamos, com o potencial para alterar o curso clínico das doenças respiratórias nos nosso País”, continua.

As Teleconsultas podem ser adaptadas a diferentes situações. Evitam a deslocação do utente e permitem a telemonitorização regular por parte dos profissionais de saúde. Entre outras vantagens, os pacientes passam a ser acompanhados pelo médico da sua escolha, independentemente da sua localização geográfica. Também o acesso à consulta de pessoas com mobilidade reduzida fica facilitado, e há um menor risco de exposição a doenças e infeções. Aumenta, também, o conforto e a privacidade de quem vai à consulta, e reduz-se o tempo de ausência (laboral ou de acompanhamento à família, no caso do utente ter de cuidar de crianças ou idosos), sempre que há um encontro.

Para os profissionais de saúde envolvidos no projeto, também há mais-valias, desde a redução da exposição a doenças e infeções, à rentabilização do tempo (passa a haver mais tempo para cada paciente, uma vez que se rentabiliza o tempo perdido nas deslocações). Permite a prática de Medicina para além das barreiras geográficas e fortalece a confiança com o paciente através da ideia de contacto rápido e permanente, à distância de um clique.

“Não pretendemos, com este projeto, substituir totalmente os encontros presenciais, mas sim complementá-los. Sempre que a consulta não envolver contacto físico, como é o caso da avaliação de exames, acompanhamento de situações, follow-up de paciente, prescrição de exames e medicamentos, a prática da consulta virtual pode ser uma alternativa”, continua José Alves, para quem estes encontros podem funcionar de forma individual ou mesmo em grupo, se falarmos de consultas de cessação tabágica, por exemplo. “Com este projeto podemos fazer a diferença, quer a nível individual, quer coletivo – alterar hábitos, diagnosticar atempadamente e acompanhar os nossos utentes com uma proximidade que os constrangimentos do quotidiano e a deslocação física não permitem.”, conclui.

Balanço DGS
Portugal já administrou mais de 1,5 milhões de doses de reforço da vacina contra a covid-19 e mais de 2,06 milhões de doses...

Este domingo, iniciou-se primeiro de quatro dias de vacinação para as pessoas com mais de 50 anos que foram vacinadas com a vacina da Janssen. A vacinação deste grupo prossegue no feriado de 8 de dezembro e nos domingos seguintes, dias 12 e 19 de dezembro.

“Os centros de vacinação estão a trabalhar para que o processo seja fluído e célere, mesmo com grande afluência, apelando à melhor compreensão dos utentes face a eventuais constrangimentos pontuais que possam ocorrer”, sublinha a DGS.

A Direção-Geral da Saúde mantém o apelo à vacinação contra a gripe e contra a COVID-19 e à compreensão das pessoas. “Esta é a melhor forma de proteção dos mais vulneráveis, especialmente nesta altura do ano, em que as temperaturas são mais baixas”, pode ler-se.

 

Reforço da testagem a nível nacional
O Ministério da Saúde aumentou o valor da comparticipação dos Testes Rápidos de Antigénio (TRAg) de uso profissional de 10 para...

Numa altura em que é recomendado o esforço de testagem a nível nacional, esta medida visa aumentar os incentivos para que mais laboratórios de análise clínicas e farmácias adiram ao esforço conjunto de combate à pandemia, através da deteção precoce de casos de infeção por SARS-CoV-2, sem aumentar os constrangimentos financeiros por parte dos utentes.

A adesão a este regime, que entrou em vigor em julho, é voluntária. Neste momento, dos 278 concelhos em Portugal Continental 216 têm pelo menos um laboratório ou uma farmácia que realizam TRAg comparticipados.

Este regime especial de comparticipação é apenas uma componente de uma estratégia de incentivo à testagem a nível nacional. Nesse sentido, a Task Force de Testagem tem vindo a reforçar a rede de testagem no país, que já conta neste momento com 163 laboratórios e mais de 1300 entidades que realizam TRAg de uso profissional.

Estão ainda a ser desenvolvidos mecanismos no sentido de reforçar a abrangência da testagem a nível nacional, nomeadamente através de iniciativas das câmaras municipais, da colaboração do setor social e da Cruz Vermelha, ente outros organismos.

 

 

 

"Neuroplasticidade cerebral é essencial"
A 4ª edição do Tomorrow Summit, encontro internacional de tecnologia e inovação, organizado pela Federação Académica do Porto ...

O artigo, que foi publicado em 2018, está ganhando notoriedade no período pós pandemia. “É o maior evento do ano sobre educação. É crucial tratar esse tema hoje em dia. Todas as circunstâncias do mau uso da internet acarretam em transtornos. Muito do que está acontecendo em relação à questão mental, está conectado ao mau uso da internet”, explica o neurocientista.

Fabiano de Abreu explica ainda, que a internet proporciona um ambiente no qual o sistema de recompensa do cérebro é ativado constantemente. “Os mecanismos de aprovação das redes sociais, estão intimamente relacionados à exploração da sensação de bem-estar causada pela liberação de dopamina”, detalha. A dopamina é um neurotransmissor, liberado quando uma atividade agradável é realizada, quando há consumo de alimentos que se gosta ou ainda, quando há o uso das redes sociais.

Esse sistema de recompensa, por sua vez, pode ser ativado pela ansiedade. “A dopamina não é liberada só quando você tem a recompensa, mas também quando você imagina que a terá. Se você está ansioso por circunstâncias diversas, você mergulha em uma atmosfera negativa. Então, achar que você vai conquistar algo, já faz liberar dopamina”, explica. O problema é que a intensidade do alívio gerado pela dopamina é cada vez menor quanto há situações semelhantes, logo, não alcançar o nível de intensidade esperado causa ainda mais ansiedade, gerando um ciclo vicioso.

Esse looping é prejudicial, pois propicia a liberação do hormônio cortisol, que está relacionado ao sistema imunológico. “Além disso, esse ciclo de ansiedade acaba afetando o sistema emocional e a região responsável pela tomada de decisões no cérebro. Existe uma cultura de não absorção de conhecimento por conta das redes sociais e isso causa a atrofia no córtex cerebral. Desse modo, a capacidade de dominação de emoções é reduzida e transtornos como a depressão podem surgir”, afirma o neurocientista.

Para combater este cenário, Fabiano de Abreu acredita que a neuroplasticidade cerebral é essencial. “Ela vai desde a alimentação, o exercício físico e sono regular, até processos de ginásticas cerebrais para estimular a região responsável pela tomada de decisões e domínio das emoções a se desenvolver melhor. A plasticidade também ocorre quando buscamos nos aprofundar em conhecimentos, a absorção de informações é fundamental para a saúde do cérebro”.

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