CUF reforça presença no território nacional
Novo Hospital nasce em 2025, mas já a partir de 2022, Leiria conta com uma Clínica CUF. Com um investimento de 50 milhões de...

A CUF dá hoje mais um passo na expansão e consolidação da sua rede nacional de cuidados de saúde, apresentando, no Teatro Miguel Franco, em Leiria, o novo Hospital CUF, que irá nascer na cidade, e assim alargar a presença da rede CUF a mais um distrito.

Num projeto em parceria com o grupo local Mekkin, o futuro Hospital CUF Leiria irá disponibilizar, a uma área de influência de mais de meio milhão de habitantes da região Centro, uma oferta clínica diferenciada, equipamento e tecnologia de diagnóstico e tratamento de última geração, sendo uma unidade hospitalar capaz de responder, com qualidade e segurança, até aos casos mais complexos.

A nova unidade hospitalar, com um investimento de 50 milhões de euros, terá uma área de mais de 12 mil m2 e irá contar com mais de 30 camas de internamento, incluindo uma Unidade de Cuidados Intermédios, três salas de Bloco Operatório e 34 gabinetes de consulta. Disponibilizará ainda os serviços de Imagiologia, Atendimento Médico Não Programado Adultos e Pediátrico, Hospital de Dia Médico e Oncológico, entre muitos outros, contando com mais de 20 especialidades médicas e cirúrgicas.

Para o Presidente da Comissão Executiva da CUF, Rui Diniz, “o Hospital CUF Leiria é a materialização do projeto de expansão da rede CUF. Queremos continuar a chegar a cada vez mais territórios, a chegar a mais pontos do país, consolidando a nossa rede de cuidados de saúde a nível nacional, para continuar a responder às necessidades da população e do país”.

“É um projeto que acreditamos que virá contribuir para o desenvolvimento sócio-económico de uma região que, por si só, já é muito dinâmica e dispõe de recursos humanos muito qualificados. Uma região para a qual trazemos os 76 anos de experiência e conhecimento clínico da rede CUF que hoje já conta com 19 unidades de saúde e mais de sete mil colaboradores, de Norte a Sul do país”, acrescenta Rui Diniz.

Com conclusão prevista para 2025, o Hospital CUF Leiria irá criar mais de 300 postos de trabalho, diretos e indiretos, e ficará localizado na Urbanização da Quinta da Malta, local onde já a partir de 2022 irá nascer uma Clínica CUF, para responder às necessidades da população com uma vasta oferta de consultas e exames.

 

Programa de Educação e Atualização em Patologia da Coluna realiza-se a 4 de dezembro
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) vai realizar mais uma reunião no âmbito do Programa de Educação...

“O resultado das reuniões virtuais tem sido muito positivo. Este evento permitirá reunir diferentes especialistas da área, abordando os mais recentes conhecimentos específicos em deformidades da coluna vertebral e a sua prevenção, bem como o diagnóstico e tratamento. Temos a honra de contar com a participação de seis palestrantes que tornam o programa muito aliciante”, avança Nuno Neves, ortopedista e Presidente da SPPCV.

Dirigida a médicos, esta reunião permitirá a atualização e a troca de conhecimentos científicos, abordando temáticas, tais como “Etiopatogenia”; “História natural”; “Indicações e tratamento com ortóteses”; “Fixação dinâmica”; “Classificação e planeamento cirúrgico”; “Escoliose Idiopática do Adolescente grave”.

A escoliose idiopática representa cerca de 85% dos casos de escoliose. A sua causa é desconhecida, mas existem alguns fatores que podem influenciar o desenvolvimento desta patologia. É fundamental o seu diagnóstico atempado, especialmente em adolescentes que ainda não terminaram o seu crescimento, pois desta forma podemos adotar um tratamento rápido e impedir a progressão da doença.

Para mais informações e inscrições, consultar: www.sppcv.org

 

Próstata de Lés a Lés
Cerca de 85% dos doentes com Cancro da Próstata quando diagnosticados numa fase inicial ficam curados. E não, ter cancro da...

Os homens devem ser responsáveis pela sua saúde com visitas periódicas ao médico de família. Na generalidade dos casos a idade correta para o exame da próstata é a partir dos 45 anos. O diagnóstico faz-se com uma análise sanguínea PSA (antigénio específico da próstata) e toque retal. O cancro da Próstata está intimamente ligado com o envelhecimento, sendo a incidência muito superior em homens mais velhos, mas há exceções. Em média, cerca de 4 em cada 10 casos são diagnosticados em homens com menos de 65 anos.

"O principal papel é chamar a atenção dos homens que têm entre 45 e 50 anos para a importância de fazerem um exame periódico à próstata. Quanto mais cedo se tratar um diagnóstico positivo, melhor vai ser o prognóstico, com menos complicações e uma melhor qualidade de vida no futuro”, afirmou José Graça, vice-presidente da APDP.

Para o presidente da Associação Portuguesa de Urologia, Luís Abranches Monteiro, é fundamental “aumentar a capacidade de ver os doentes de primeira vez e ser mais céleres nos diagnósticos precoces".

“Sentimos que a nossa responsabilidade vai mais além dos tratamentos inovadores que trazemos para o mercado. As conversas com os médicos vão provavelmente desmistificar muitas questões que erradamente estão enraizadas na população e no conceito da masculinização que a sociedade tem.", referiu Filipa Mota e Costa, diretora-geral da Janssen.

Neste projeto ouvimos urologistas que nos explicam quais as preocupações, quais os caminhos que têm sido percorridos em direção ao tratamento. Mas também estão a ser ouvidos homens e mulheres, de norte a sul do país, aproximando-os da temática e sensibilizando-os para a necessidade de obterem mais informação.

Esta iniciativa conta com a parceria com a TSF, Jornal de Notícias e Diário de Notícias, onde todos os conteúdos são difundidos e partilhados.

A viagem pode ser seguida aqui.

 

2022 – Ano do Orientador de Formação em Medicina Interna
A Sociedade Portuguesa se Medicina Interna (SPMI), através do Núcleo de Estudos de Formação em Medicina Interna (NEForMI),...

“A Escola de Formadores em Medicina Interna (EForMI) é muito mais que um curso. E apesar de se chamar escola, é também muito mais do que uma escola. Foi idealizada pela equipa que há 12 anos organiza com sucesso a Escola de Verão em Medicina Interna, e pretendemos construir uma plataforma para partilha de conhecimentos com os internistas que orientam internos, estimulando o ensino ativo, pensando o futuro da formação em conjunto, envolvendo o Colégio da Ordem dos Médicos. Queremos iniciar uma rede de contactos que permita intercâmbios, tudo isto num ambiente de imersão total no tema, entre os participantes e os palestrantes, que escolheremos pelas suas capacidades pedagógicas e conhecimentos relevantes em cada tema” afirma António Martins Baptista, do Diretor da EForMI.

A EForMI, com certificação DGERT, tem como principais objetivos a atualização científica dos participantes em diversas áreas no âmbito da formação em Medicina Interna, valorizar a função de Orientador de Formação e capacitá-lo para exercer a atividade formativa com maior qualidade, desenvolver competências em técnicas de comunicação e em trabalho de equipa, refletir sobre a formação em Medicina Interna e, fomentar um espírito de grupo na Medicina Interna Portuguesa.

“Teremos sessões baseadas na resolução (e ensino) de casos clínicos, workshops, ferramentas do Orientador de Formação, sessões out-of the box e muito mais, sempre com o foco na interação entre todos” conclui António Martins Baptista.

Esta primeira edição enquadra-se numa iniciativa que irá marcar o próximo ano para a Medicina Interna Portuguesa, “2022 – Ano do Orientador de Formação em Medicina Interna”.

As inscrições estão disponíveis em https://www.spmi.pt/eformi/

 

Novembro, mês de Sensibilização para a Saúde do Homem
São muitos os casais para quem o sonho de ter um filho não se vai concretizar. São, ao todo, 15% os casais que sofrem de...

“A presença de um fator masculino na infertilidade conjugal é muito frequente”, confirma Nuno Louro, “mas não deixa de constituir uma surpresa quando é diagnosticada”. “A maioria não estaria a prever que o problema fosse deles, ou também deles, provavelmente porque socialmente continua a ser visto como um problema maioritariamente da mulher”, sublinha, até porque, acrescenta, “a sexualidade e a paternidade são dos pilares mais fortes em que assenta a ideia da masculinidade e, quando são abalados, todo o edifício fica em risco de ruir”.

É importante, por isso, que os homens “percebam que ser infértil não os define como pessoas nem como homens e que é apenas uma condição médica que, juntos, tentarão ultrapassar”. O que nem sempre é fácil, uma vez que “os homens têm frequentemente alguma dificuldade em exprimir as suas dúvidas e emoções, muitas vezes porque sentem que têm que ser o elemento forte do casal, o que os impede de manifestar as suas angústias, tornando este percurso mais penoso. Em última análise, é um problema do casal e assim deve ser entendido, sem necessidade de atribuir culpas, e é juntos que devem percorrer o caminho da luta contra a infertilidade, com a maior tranquilidade possível, de forma a que o desfecho, seja ele qual for, não coloque em risco o relacionamento conjugal ou a sua perceção como indivíduo e o seu lugar na família e na sociedade”, reforça.

Cerca de 30 a 40% dos casos de infertilidade consideram-se idiopáticos, ou seja, de causa desconhecida. Ainda assim, há fatores que podem influenciar a infertilidade no homem e que são conhecidos. “A produção de espermatozoides pelo testículo depende de uma adequada estimulação hormonal, da responsabilidade de duas glândulas cerebrais, o hipotálamo e a hipófise. Por outro lado, o próprio testículo tem que estar funcional, de forma a responder a essa estimulação com a produção de testosterona (uma das hormonas essenciais para a espermatogénese) e de espermatozóides em número adequado e função íntegra”, explica Nuno Louro.

“Após a sua produção, os espermatozoides têm que ser conduzidos por um sistema de ductos e expelidos na ejaculação” e são várias as condições, “genéticas ou adquiridas, que, por perturbarem qualquer um destes processos, podem levar a infertilidade masculina”. As mais comuns “são a presença de varicocelo (dilatação das veias espermáticas, que drenam o testículo), as alterações congénitas, como a criptorquidia (situação em que os testículos não estão na bolsa escrotal ao nascimento e que frequentemente necessitam de cirurgia para o seu posicionamento correto), o hipogonadismo (seja de causa genética ou com outra etiologia), a exposição a gonadotóxicos, as doenças sistémicas (neoplasias ou outras) e as alterações da ejaculação”.

Mas para as identificar, é necessária uma avaliação masculina no casal infértil, “de forma a permitir a melhoria da fertilidade e uma potencial conceção espontânea, a identificação de condições irreversíveis mas em que é possível utilizar o esperma do próprio em técnicas de procriação medicamente assistida (PMA), a identificação de condições irreversíveis nas quais não é possível a utilização dos gâmetas do próprio, a identificação de condições clínicas subjacentes potencialmente graves (como as neoplasias do testículo ou da hipófise) e a identificação de condições genéticas que possam afetar a saúde da descendência, no caso de utilização de técnicas de PMA”.

Dados DGS
Portugal já administrou mais de 800 mil doses de reforço e adicionais da vacina contra a Covid-19 e foram administradas...

De acordo com a Direção-Geral da Saúde, estes números foram possíveis de alcançar devido à aceleração da vacinação diária dos centros de vacinação, incluindo ao fim de semana, através da modalidade “Casa Aberta”. Esta modalidade, destinada a pessoas com 75 ou mais anos, mantém-se durante a semana.

A DGS aconselha os utentes, antes de se dirigirem ao Centro de Vacinação da sua área de residência, a consultar o respetivo horário de funcionamento em https://covid19.min-saude.pt/casa_aberta/.

Recorda que está ainda disponível o agendamento local para os utentes elegíveis, sendo dada “prioridade às pessoas com mais idade e abrangendo, gradualmente, faixas etárias mais baixas, até chegar aos 65 anos”.

“Os utentes continuam a ser convocados através de uma SMS para a toma em simultâneo da vacina contra a gripe e contra a COVID-19 ou apenas para a vacina contra a gripe (se não forem elegíveis para COVID-19)”, acrescenta.

Encontra-se igualmente disponível o autoagendamento das vacinas para pessoas com 65 ou mais anos, em https://covid19.min-saude.pt/pedido-de-agendamento/.

Para a dose de reforço, são elegíveis as pessoas com 65 ou mais anos, desde que tenham o esquema vacinal completo há pelo menos 150 dias e, caso tenham tido infeção, que a mesma tenha ocorrido há mais de 150 dias. A estas acrescem as pessoas com mais de 18 anos e até 65 anos às quais foi administrada a vacina da Janssen há mais de três meses.

A Direção-Geral da Saúde mantém o apelo à vacinação contra a gripe e contra a COVID-19. Esta é melhor forma de proteção dos mais vulneráveis, especialmente nesta altura do ano, em que as temperaturas são mais baixas.

Doenças de pele
Sabia que o tempo frio é um dos grandes inimigos da pele?

Durante o Verão é muito comum a preocupação em cuidar da pele. As temperaturas altas e a exposição solar não permitem descanso.

No entanto, com a chegada das estações mais frias a maioria das pessoas acaba por deixar de lado estes cuidados e é aqui que entram em cena as doenças dermatológicas.

Especialistas alertam que o tempo frio também é inimigo da pele, que não estando devidamente hidratada, torna-se seca.

Além disso, com o frio a tendência é de se tomarem banhos mais longos e mais quentes - algo que devíamos evitar, a todo o custo, para o bem da saúde da nossa pele.

Sempre que o tempo arrefece a camada de gordura protetora da pele – também conhecida por manto hidrolipídico – fica naturalmente mais fina. Isto porque, com o frio dá-se uma menor ativação das células que produzem esta camada.

A água quente do banho vai quebrar esta barreira protetora tornando a pele ainda mais seca e, consequentemente, mais susceptível ao desenvolvimento de algumas doenças, como é o caso da dermatite atópica.

É que esta camada, para além de ser essencial para manter a hidratação, evita a penetração de bactérias e fungos. O seu enfraquecimento deixa a pele sujeita a alergias, sendo as axilas, virilhas e pés as zonas do corpo mais vulneráveis, e onde se desenvolvem, com maior frequência, infeções.

Entre as doenças mais comuns, durante esta época do ano, está então a dermatite atópica – uma alergia crónica bastante comum nas crianças, que ocorre devido a uma deficiência de hidratação do organismo, e com forte componente genética.

Para além de provocar irritação da pele, secura e prurido intenso, esta doença acaba por ter um impacto negativo na vida de quem dela padece.

Evolui de forma crónica e recorrente, alternando entre períodos de agravamento e acalmia.

Quando agravada pelo frio, pode levar ao desenvolvimento de escoriações de coceira, com inflamação e infeção, crostas, podendo mesmo soltar secreções.

Habitualmente, o tratamento das crises, quando ligeiras, é feito pelo uso de corticóides tópicos sobre a forma de pomadas, cremes ou loções que apresentam uma ação anti-inflamatória local. Os anti-histamínicos ajudam a aliviar o prurido e são administrados em xarope, comprimidos ou gotas.

Para evitar as crises, ou o agravamento das mesmas, durante esta época, siga estes conselhos:

  1. Evite banhos quentes (o ideal é que a água esteja morna) e seque bem o corpo, sobretudo as partes mais susceptíveis a infeções;
  2. Opte por sabonetes com ph adequado à sua pele (o ideal é usar sabonetes neutros);
  3. Use sempre creme hidratante. Aposte em hidratantes corporais à base de ureia, óleos vegetais e antioxidantes;
  4. Use protetor solar;
  5. Evite o contato direto da pele com fibras sintéticas e lãs.
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Empresa fornece um variado conjunto de soluções e aplicações informáticas na área da saúde
A Dedalus promoveu ontem, dia 23 de novembro, em Lisboa, a conferência “Valor dos Dados na Transformação Digital na Saúde”,...

A Diretora Regional comprometeu-se ainda a incluir de Portugal na estratégia de desenvolvimento da nova geração de produtos e soluções da Dedalus. Também durante o evento, Will Smart traçou o presente retrato do setor, os desafios correntes e exemplificou a forma como os serviços e soluções digitais da Dedalus respondem a esses problemas.

O Programa Persist, desenvolvido para melhorar a qualidade de vida dos pacientes sobreviventes ao cancro, foi um desses exemplos. Entre outras ferramentas inovadoras, o Persist recorre à gestão de Grandes Volumes de Dados e à Inteligência Artificial para apoiar os profissionais de saúde no acompanhamento e na tomada das melhores decisões médicas.

A Conferência serviu igualmente para que dois dos responsáveis portugueses da Dedalus apresentassem alguns dos serviços já fornecidos ao mercado nacional. Francisco Mendes, Diretor de Serviços da Dedalus em Portugal, expôs a plataforma de seguimento e monitorização de doentes em domicílio que, entre outras funcionalidades, inclui uma aplicação para administrar a interação entre os profissionais de saúde, o paciente ou seus cuidadores, capaz de uma monitorização que gera alertas que faz a integração com a entidade de saúde responsável pelo acompanhamento do doente.

Por seu turno, o Gestor de Projetos da Dedalus em Portugal, Pedro Teixeira, documentou as vantagens do Smart Operating Room Planner, uma ferramenta de gestão dedicada à resolução das listas de espera para operações cirúrgicas, recorrendo também à Inteligência Artificial aplicada à informação já existente nos sistemas hospitalares, como horários, escalas, disponibilidade de equipamentos e dados do paciente.

Estas apresentações foram o pretexto para o debate que se seguiu com Teresa Magalhães, Coordenadora do Grupo de Gestão de Informação em Saúde da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Henrique Martins, Professor Universitário e Consultor, e Catherine Barras, Diretora da Dedalus Global Consulting.

A conclusão unânime do debate centrou-se nas vantagens futuras do investimento e aposta continuada em tecnologias inovadoras. Embora reconhecendo ser já “suficiente” na Europa e Portugal o investimento na digitalização de dados, Teresa Magalhães assinalou faltarem ainda “passos” para se atingir “maturidade e interoperabilidade” nos sistemas de informação na Saúde: “Faltam ainda sistemas interoperativos capazes de produzir informação necessária no momento certo para o profissional de saúde”, disse. Henrique Martins sublinhou a necessidade de “investir muito e rapidamente para termos benefícios de eficácia e eficiência que depois possam ser investidos nos profissionais de saúde”.

Por seu turno, Catherine Barras optou por especificar o “denominador comum” a todos os campeões digitais na área da saúde. Uma “abordagem de ponta-a-ponta na digitalização”, a “recolha de dados de forma constante” e a disponibilização de plataformas de digital health. “O que faz a diferença é ter informação fluída e disponível e o que depois se faz com ela”, rematou.

A Dedalus é, atualmente, líder europeia em digital health e diagnóstico e uma das maiores a nível mundial. A estrutura acionista da Dedalus garante estabilidade e forte capacidade financeira graças à recente entrada da Ardian, o maior fundo de investimento da Europa e o quarto no Mundo. Desde 2016 que decidiu focar a sua estratégia na resposta à crescente procura por soluções abrangentes e inovadoras que apoiem a transição digital no setor da saúde.

O grupo nasceu em 1982 em Itália e já está presente em mais de 40 países. Em 2021, a Dedalus adquiriu a empresa fornecedora de software médico da DXC, consolidando a sua liderança estratégica no seu segmento. Já é líder de mercado na Alemanha, Espanha França, Reino Unido, Itália, Irlanda, Dinamarca, Austrália e Nova Zelândia. Tem ainda uma presença forte nos mercados do norte da Europa, Áustria, Suíça, China e Brasil. Emprega mais de 6.200 pessoas, das quais 2.500 estão dedicadas a Investigação e Desenvolvimento. O CEO é Andrea Fiumicelli e Giorgio Moretti o Presidente fundador.

A Dedalus estima em 2021 um volume de negócios na ordem dos 750 milhões de euros, graças ao seu trabalho com mais de 6000 hospitais e 5000 laboratórios espalhados pelo mundo. No ano passado, as soluções digitais e serviços fornecidos pela Dedalus foram essenciais para a realização de mais de 3 mil milhões de diagnósticos e a gestão de cerca de 330 milhões de registos médicos. Há 40 anos que a Dedalus presta serviços e fornece soluções a instituições públicas e privadas para optimizar os seus processos.

A visão da Dedalus é contribuir para um ecossistema de saúde digitalmente competente em que todas as partes interessadas ao longo da cadeia trabalham para providenciar os melhores cuidados de saúde ao utente. Já este ano, a Dedalus foi reconhecida internacionalmente como “o mais proeminente fornecedor de Registos Médicos Eletrónicos fora dos EUA”.

A empresa fornece um variado conjunto de soluções e aplicações informáticas que vão desde sistemas de informação hospitalar e clínica, passando pelo diagnóstico, imagiologia médica, gestão de cuidados primários, prevenção, etc. Finalmente, a plataforma digital da Dedalus providencia a capacidade central de integração, planeamento, eficiência e empoderamento do cidadão. Para mais informação: https://www.dedalus.com/portugal/en

Hospital de Braga acolhe ação formativa Day at the Cath Lab
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai promover a iniciativa formativa Day at the Cath Lab (D@CL),...

“O recurso a uma técnica mais invasiva para tratamento das lesões coronárias calcificadas tem indicações muito específicas, que importa partilhar com os profissionais dos vários centros, de forma a garantir uma maior experiência de todos”, afirma Jorge Marques, diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga.

E continua: “O grande desafio nesta área do tratamento de lesões complexas calcificadas é a seleção dos casos. Tratando-se de uma técnica mais invasiva, tem riscos acrescidos ainda que controlados e é, por isso, fundamental uma criteriosa seleção dos casos. Este D@CL será um dia de partilha de experiências entre profissionais de vários centros, baseada na discussão e intervenção sobre casos reais selecionados.”

Carlos Braga, cardiologista de intervenção e responsável pela organização do evento, explica: “As lesões coronárias severamente calcificadas constituem um dos principais desafios da Cardiologia de Intervenção, associando-se a maior risco de complicações imediatas, falhas mecânicas relacionadas com a implantação de stents e, consequentemente, piores resultados clínicos. Para garantir um bom resultado, a intervenção percutânea nas lesões calcificadas mais complexas exige frequentemente a utilização de diferentes modalidades de diagnóstico e terapêutica, o que torna este tema um excelente alvo para discussão de estratégias, partilha de experiências e interação entre os participantes da iniciativa D@CL.”

De acordo com o responsável pela iniciativa, “o D@CL pretende promover ações de formação práticas e dinâmicas, com o objetivo de adquirir ou partilhar conhecimento em procedimentos inovadores e complexos. É uma iniciativa que também permite aos cardiologistas de intervenção conhecerem o dia a dia de um laboratório de hemodinâmica do país, num ambiente informal, hands on e de proximidade.”

O Laboratório de Hemodinâmica do Hospital de Braga deu início à sua atividade em 2003. No ano de 2008, iniciou o programa de intervenção percutânea primária no enfarte agudo do miocárdio; desde 2015, tem vindo a consolidar a experiência na intervenção coronária percutânea, e, durante este ano de 2021, iniciou a intervenção na área da cardiopatia estrutural.

 

"Devemos iincorporar medidas preventivas nas nossas rotinas", além das vacinas
Cerca de 700 mil pessoas podem morrer com Covid-19, na Europa, entre hoje e março de 2022, se a tendência atual de contágio...

As previsões da OMS sugerem que 25 países da região correm o risco de sofrer com falta de camas hospitalares e que 49 podem atingir uma situação de elevado ou extremo stress nas Unidades de Cuidados Intensivos, entre hoje e março.

"Para viver com este vírus e continuar com o nosso dia-a-dia precisamos de uma abordagem que vá além da vacina. Isso significa receber doses da vacina contra a Covid-19 e um, mas também incorporar medidas preventivas nas nossas rotinas", disse o diretor da OMS-Europa, Hans Kluge, em comunicado.

 

World Antimicrobial Awareness Week 2021
Vírus e bactérias estão cada vez mais resistentes, dificultando os tratamentos das infeções. O uso indevido de medicamentos é...

De 18 a 24 de novembro, celebra-se a World Antimicrobial Awareness Week (WAAW), uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que este ano se baseia no mote ‘Espalhe a Consciencialização, Pare a Resistência’ (‘Spread Awareness, Stop Resistance’), e pretende consciencializar toda a população - desde políticos, profissionais de saúde e público em geral-, para a resistência antimicrobiana.

Vírus, bactérias, e fungos têm capacidade de adaptação pela ocorrência de alterações genéticas, à semelhança do que tem acontecido com o aparecimento de novas variantes do vírus SARS-CoV-2. Essas modificações podem fazer com que estes agentes microbianos fiquem resistentes aos medicamentos que usamos, que deixam de ter o efeito desejado. As infeções tornam-se, por isso, mais difíceis de curar, aumentando o risco de se espalharem pela população.

 A utilização excessiva de antibióticos – na medicina, na higienização dos espaços, nos alimentos, na pecuária, na agricultura – favorece o aparecimento de variantes resistentes, com risco muito acrescido para a saúde pública. A resistência bacteriana aos antibióticos convencionais aumentou drasticamente nas últimas décadas, dificultando o tratamento eficaz de infeções causadas por bactérias resistentes a medicamentos. Aliás, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), estima-se que a cada ano, só na União Europeia, mais de dois milhões de pessoas fiquem infetadas com bactérias resistentes, das quais 25.000 acabam mesmo por morrer.

 Esta situação tem impulsionado a pesquisa por novos agentes antibacterianos eficazes, por todo o mundo. Em Portugal, o Instituto de Medicina Molecular (iMM) dedica-se à investigação de possíveis medicamentos que atuam como antivirais e como antibacterianos, duas áreas em que a resistência se faz notar. Na frente viral, o iMM está a desenvolver o projeto NOVIRUSES2BRAIN, coordenado pelo Professor Miguel Castanho, cujo objetivo é desenvolver fármacos menos suscetíveis a criar resistência aos vírus, ao atacarem os vírus em pontos onde a sua adaptação é muito difícil. Na frente bacteriana, o grupo de investigadores pretende desenvolver antibióticos que eliminem bactérias, mesmo quando estas se escondem em “fortalezas” que elas próprias constroem, chamadas biofilmes. De acordo com o NIH - National Institutes of Health, dos EUA, 80% das infeções crónicas em humanos estão associadas à formação de biofilmes.

 Para Miguel Castanho, investigador principal do iMM e Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, “pretendemos desenvolver novos medicamentos, neste caso, péptidos com ação antimicrobiana (antiviral e antibacteriana) e que potencialmente sejam capazes de ultrapassar a resistência antimicrobiana que se tem verificado em alguns dos medicamentos existentes atualmente. O carácter inovador dos nossos potenciais medicamentos deve-se ao facto de estes se ligarem a outras estruturas celulares diferentes do mecanismo de ação tradicional dos medicamentos convencionais”.

 

Menos dor no pós-operatório, internamento mais curto, regresso à atividade mais rápido
No mês de sensibilização para o Cancro do Pulmão, a equipa de Cirurgia Torácica do Instituto Português de Oncologia do Porto ...

De acordo com o IPO Porto, trata-se de uma uma abordagem muito menos invasiva, que levou à evolução do tratamento por cirurgia e à melhoria da qualidade de vida do doente oncológico. Este ano já foram realizadas mais de 200 cirurgias VATS.

“Esta é uma opção estratégica muito mais benéfica para o doente no tratamento das patologias do foro de cirurgias torácica, em particular, no tratamento do cancro do pulmão em estadios cirúrgicos precoces”, explica Gonçalo Paupério, Diretor do serviço.

Os benefícios da VATS para o doente passam por um processo com menor dor no pós-operatório, internamento mais curto, regresso à atividade diária normal mais rápido, melhor resultado estético e funcional, menor uso de analgésicos e de ocorrência de dor crónica e melhor da qualidade de vida.

A cirurgia torácica é a especialidade que se ocupa do diagnóstico e tratamento, em pediatria e no adulto, de doenças do pulmão, mediastino, parede torácica e pericárdio.

“Pretendemos tornar o serviço de Cirurgia Torácica, que está integrado na equipa multidisciplinar da Clínica do Pulmão, num centro de referência e confiança para os doentes e uma escola de cirurgia torácica para as próximas gerações de cirurgiões”, conclui Gonçalo Paupério.

O IPO do Porto introduziu a técnica em 2019, mas foi durante o ano de 2020 que o serviço de Cirurgia Torácica consolidou o programa de VATS. Num total de 262 cirurgias realizadas nesse ano, 73.3% dos doentes teve acesso a este tipo de abordagem. Este ano já foram realizadas mais de 200 cirurgias VATS. O IPO do Porto, em conjunto com o Centro Materno Infantil do Norte (CMIN), oferece também este tipo de abordagem em doentes em idade pediátrica.

 

 

Grupo Lusíadas Saúde reforça investimento na inovação com aquisição de “robô”
Maior rapidez, mais precisão, melhor recuperação e menos sequelas. Estes são os grandes benefícios da cirurgia robótica,...

Sendo uma técnica que combina a cirurgia minimamente invasiva tradicional, como a laparoscópica, com a utilização de um dispositivo robotizado, a cirurgia robótica apresenta vantagens a todos os níveis, como uma incisão mais precisa e uma recuperação mais rápida no pós-operatório, no caso dos procedimentos menos invasivos.

É através do sistema Da Vinci, a plataforma robótica que permite este tipo de intervenções, que a Lusíadas Saúde aposta nesta abordagem cirúrgica, que pode ser aplicada em várias áreas, sendo altamente recomendável para o tratamento do cancro da próstata ou do reto, em cirurgias urológicas ou gastrointestinais.

“Houve uma aposta muito importante na formação e na integração de um conjunto vasto de especialidades, desde a cirurgia torácica, a urológica, a ginecológica ou a cirurgia geral, que inclui a parte colorretal que é frequentemente utilizada.”, refere o Professor Dr. Nuno Figueiredo, Coordenador da Unidade de Cirurgia Geral do Hospital Lusíadas Lisboa.

Com esta técnica cirúrgica inovadora, os doentes não só têm uma recuperação mais rápida e com menos dor, como a própria cirurgia – devido ao menor número de incisões – reduz as hipóteses de infeções no pós-operatório, com cicatrizes mais pequenas e menos tempo de internamento.

 

Estudo
Investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) polo da Ciências ULisboa lidera descoberta sobre o comportamento...

O estudo - financiado pela FCT e realizado em colaboração com a empresa Parques de Sintra – Monte da Lua - é resultado do trabalho de colaboração entre cinco coautores: Flávio G. Oliveira, recém-doutorado em Biologia e Ecologia das Alterações Globais pela Ciências ULisboa; Rita I. Monarca, investigadora pós-doutoral no CESAM Ciências ULisboa desde 2026; Leszek Rychlik, professor da Faculdade de Biologia da Universidade Adam Mickiewicz de Poznań, na Polónia; Maria da Luz Mathias, professora do Departamento de Biologia Animal e Joaquim T. Tapisso, antigo aluno da Faculdade, técnico superior do DBA Ciências ULisboa desde 2017 e colaborador do CESAM Ciências ULisboa.

No inverno, as pessoas procuram estratégias que permitam conservar o calor corporal. Passa-se mais tempo no interior de casa e usa-se roupa mais quente para sair à rua. Os restantes mamíferos usam estratégias semelhantes. Muitos reduzem a atividade para evitarem a exposição às baixas temperaturas, outros ganham uma camada de pelagem e gordura mais espessas para obterem um maior isolamento térmico. Uma outra forma de conservar o calor durante o inverno é através do ajuntamento de vários indivíduos. Indivíduos de espécies que são predominantemente solitárias, isto é, cujos indivíduos vivem a maior parte do tempo sozinhos, acabam por se juntar em abrigos durante os meses mais frios de forma a conservar o calor. Esta estratégia de ajuntamento é cientificamente apelidada de termorregulação social e era o que se acreditava acontecer com o musaranho-de-dentes-brancos.

Estudos realizados na Suíça, há cerca de três décadas, mostram que, no inverno, os musaranhos-de-dentes-brancos partilham o seu território com vários indivíduos da mesma espécie e juntam-se no mesmo abrigo, quando não estão ativos, para se aquecerem e conservarem energia. Durante a época de reprodução, machos e fêmeas formam casais monogâmicos que excluem outros indivíduos do seu território partilhado. Estes estudos sugerem que esta espécie só utiliza a termorregulação social nos meses mais frios do ano.

O grupo de investigadores deste estudo conseguiu demonstrar que os relacionamentos sociais não são exclusivamente determinados pela termorregulação e que a termorregulação social traz benefícios para os musaranhos, para além da economia de energia.

Para esta investigação, foram capturados musaranhos selvagens no Parque Natural de Sintra-Cascais em duas estações do ano, no inverno e no verão. Depois, foram transportados para um biotério e divididos em grupos de seis indivíduos para que o seu comportamento social pudesse ser observado. Mais tarde, foi medido o consumo de oxigénio dos diferentes grupos de indivíduos para avaliar a poupança de energia durante a termorregulação social.

 

No decurso da observação, os investigadores registaram alguns comportamentos curiosos. O responsável pelo estudo, Flávio Oliveira, diz que os indivíduos se juntam no mesmo abrigo no inverno, mas, surpreendentemente, também se ajuntam no verão. “No inverno a partilha de abrigos é motivada pela poupança energética pois quanto mais animais ocupam o mesmo abrigo, menor o consumo de oxigénio; no verão, a poupança energética só se verificou em ajuntamentos até três animais, não se tendo verificado a mesma poupança em ajuntamentos com mais de três musaranhos”, explica.

O grupo de investigadores conclui que a termorregulação social traz mais benefícios energéticos para os musaranhos no inverno do que no verão. No entanto, a aglomeração de indivíduos também ocorre em temperaturas quentes, quando os benefícios energéticos já não são significativos. Estas observações sugerem que os ajuntamentos trazem benefícios para os musaranhos para além da economia energética. A interação social entre os indivíduos também influencia a massa corporal, a alimentação e o torpor diário - estratégia de conservação de energia, que consiste na redução do metabolismo e da temperatura corporal dos indivíduos durante um curto período de tempo. “Esta estratégia foi usada com mais frequência quando os musaranhos estavam isolados, ou seja, é provável que a termorregulação social compense a poupança energética que advém do torpor, e não seja necessário recorrer a essa estratégia”, esclarece Joaquim Tapisso.

Uma outra observação que o grupo registou relaciona-se com a competitividade entre os indivíduos da espécie. Observaram que há uma grande competitividade por alimento no inverno, durante os primeiros dias após os musaranhos se juntarem, um comportamento que não se verificou no verão. “Parece contraditório que a estação do ano em que mais se esperava que a socialidade fosse superior seja também aquela em que se observa mais competição”, afirma Rita Monarca.

“É sempre interessante estudar o comportamento das espécies que vivem perto de nós e apercebermo-nos que o conhecimento existente noutros contextos não se replica na nossa realidade próxima.” Maria da Luz Mathias

A equipa de investigação admite que a discrepância entre resultados poderá dever-se às diferenças na competitividade e nas condições ambientais entre Portugal e a Suíça. Na Suíça, os invernos são mais frios e chuvosos, o alimento não é tão abundante, e esta espécie enfrenta competição de outras espécies de musaranhos pelos recursos disponíveis. Assim, a reprodução ocorre apenas na primavera e verão. Em Portugal, as condições climáticas são relativamente mais estáveis, a espécie é o musaranho dominante em praticamente todos os habitats, e reproduz-se durante quase todo o ano. É provável que o comportamento social reflita estas diferenças e seja menos variável ao longo do ano em habitats onde as condições ambientais são mais constantes.

Os investigadores consideram que há ainda muito a aprender sobre as respostas ecológicas e comportamentais dos animais face às condições ambientais, nomeadamente de que forma o comportamento social da espécie irá alterar tendo em conta o fenómeno das alterações climáticas.

26 de novembro
A Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO) realiza no próximo dia 26 de novembro, pelas 21h30, um webinar...

O painel de convidados é composto por vários membros da direção da SPEO e será moderado por Paula Freitas, atual presidente da sociedade. A sessão conta com a participação de Selma Souto, Endocrinologista do Centro Hospitalar Universitário de São João do Porto; Carla Rêgo, Vice-presidente da SPEO, especialista em obesidade infantil; Carla Pedrosa, Assistente de Saúde do Centro Hospitalar do Baixo Vouga; Lara Palmeira, Professora auxiliar e investigadora na Universidade Portucalense Infante D. Henrique; Sandra Martins, Vice-presidente da SPEO e António Albuquerque, Cirurgião do Centro de Tratamento Cirúrgico da Obesidade do Hospital de Curry Cabral.

Esta é uma iniciativa realizada no âmbito do 25.º Congresso Português de Obesidade que decorreu de forma presencial no dia 20 de novembro e terá sessões virtuais a decorrer até ao dia 26 de novembro.

A abertura do dia 20 de novembro contou com a apresentação e debate sobre o estudo “Custo e carga da obesidade em Portugal”, realizado pelo Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência (CEMBE) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e pela consultora Evigrade-IQVIA, com o patrocínio científico da SPEO e o apoio da Novo Nordisk. Nesta sessão participaram Margarida Borges – responsável pelo estudo – Paula Freitas, presidente da SPEO e Isabel do Carmo, uma das fundadoras da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia e da Sociedade Portuguesa de Diabetologia.

O estudo aponta para a perda de mais de 200 mil anos de vida ajustados pela incapacidade, em Portugal, devido à obesidade. É neste contexto que a SPEO decidiu dedicar um webinar dirigido à população em geral, num formato de perguntas e respostas, para o tema da sessão de encerramento virtual do Congresso Português de Obesidade deste ano.

Para mais informações consulte: https://congressoportuguesobesidade.pt/programa/

 

Televisões e tablets
Depois de, no ano passado, ter disponibilizado mais de quatro centenas de equipamentos e serviços tecnológicos a inúmeras...

Através da entrega destes equipamentos, no âmbito de mais uma deslocação da Comissão Executiva da Altice Portugal ao norte e centro do País, a Empresa assegura a estas instituições de saúde melhores condições para o desempenho das suas atividades diárias, possibilitando ainda o contacto entre as crianças e as suas famílias.

Para Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal, «estes equipamentos são muito mais do que o seu fim tecnológico; representam proximidade, conforto, companhia e sobretudo esperança para estas crianças e para as suas famílias, ao serem um contributo inegável para o combate ao isolamento. As televisões e tablets que a Altice Portugal oferece a estas unidades de saúde são um meio de aproximar as crianças e as suas famílias e de incentivar o contacto com a tecnologia, fomentando a literacia digital. A Altice Portugal volta assim a colocar a tecnologia ao serviço da sociedade, porque só dessa forma faz sentido».

Com este apoio, os Institutos Portugueses de Oncologia passam ainda a dispor de novas ferramentas para melhorarem a eficiência e eficácia dos seus processos, podendo usufruir de um conjunto de novas possibilidades, entre as quais o contacto remoto com utentes, fornecedores, parceiros e outras instituições, o trabalho colaborativo para o estudo casos clínicos, assim como a rentabilização de recursos e de informação entre instituições.

 

Agilizar e simplificar a comunicação do utente com o hospital
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) disponibiliza, a partir de hoje, a APP MyCHUC que vai permitir ao utente...

Esta aplicação poderá ser descarregada, através do Google Play para telemóveis Android e da App Store para telemóveis Apple ou através do link. O registo na aplicação poderá ser realizado através da Chave Móvel Digital ou do número de telemóvel e número de utente do SNS.

Através desta aplicação o Centro Hospitalar vai poder agilizar e simplificar a comunicação do utente com o hospital, desmaterializando a interação no que respeita a marcação de consultas, solicitação de relatórios clínicos, atestados médicos de incapacidade multiusos, pedidos de taxas moderadoras em dívida, acesso a comprovativos de episódios e pedidos de reagendamento ou cancelamento de consultas. Estas são algumas das funcionalidades disponíveis e outras serão adicionadas no futuro.

A aplicação permite ao utente a visualização detalhada dos seus agendamentos, da sua situação em lista de espera para consulta e para cirurgia, bem como a possibilidade de consultar o seu histórico. Estão também disponíveis itens como: informações úteis, tempos médios de espera nos Serviços de Urgência do CHUC, farmácias de serviço, notícias do CHUC.

 

Sensibilizar para as disfunções da tiroide
As Farmácias Holon, em parceria com a Merck S.A. e com o apoio da Associação das Doenças da Tiroide (ADTI), apresentam ...

Trata-se de um ciclo de 3 conversas, em live streaming no Facebook e no canal de Youtube das Farmácias Holon, dividido por 3 temáticas. Com início a partir do próximo dia 14 de dezembro, esta iniciativa vai contar com as intervenções de Celeste Campinho, presidente da Associação das Doenças da Tiroide, Maria João Oliveira, médica endocrinologista, e Joana Brito, farmacêutica e responsável por este projeto nas Farmácias Holon.

Segundo um estudo nacional da ADTI, 67,8% dos inquiridos revelam que os sintomas associados ao hipotiroidismo que incomodam mais são o cansaço e a falta de energia, seguindo-se o aumento de peso (56,4%), a ansiedade e nervosismo (55,4%), a irritabilidade (47,5%) e o mau humor ou depressão (46,4%).

Estas “conversas” pretendem sensibilizar e aumentar o conhecimento sobre as patologias da tiroide, em particular do hipotiroidismo, os seus sintomas e tratamento. “Vamos estar atentas” (14 de dezembro), “Vamos cuidar de nós” (18 janeiro) e “Vamos manter o equilíbrio” (22 de fevereiro) são os 3 temas que abordam, respetivamente, os sinais e sintomas do hipotiroidismo, as alterações súbitas de peso e da pele, cabelo e unhas característicos da doença, e a importância da toma correta da medicação. Efetivamente, em Portugal, estima-se que as doenças da tiroide afetam cerca de 1 milhão de portugueses, muito embora grande parte esteja ainda por diagnosticar.

Segundo Celeste Campinho, presidente da ADTI, “Existe um grande caminho a percorrer, no sentido de fornecer aos portugueses o conhecimento necessário sobre as doenças da tiroide, nomeadamente sobre o hipotiroidismo, para um tratamento adequado e manutenção da qualidade de vida. E aqui, a ADTI pretende ter um papel fundamental na sociedade, que tem sido materializado com ações de sensibilização, informação fidedigna nas redes sociais, bem como esclarecimentos aos Associados que nos interpelam. Um dos principais problemas é a desvalorização dos sintomas que, muitas vezes, se confundem com os de outras condições, o que leva a diagnósticos mais tardios. O hipotiroidismo, que afeta maioritariamente a população feminina, tem um grande impacto na qualidade de vida dos doentes, mas, ao mesmo tempo, e na maior parte dos casos, um fácil tratamento. Por isso, sublinho a importância do rápido diagnóstico para tratamento adequado.”

“Nas farmácias Holon, acompanhamos várias pessoas com Hipotiroidismo, mas falta-nos chegar ainda a mais portugueses. Os sintomas das disfunções da tiroide, como as alterações súbitas de peso, o cansaço excessivo, a irritabilidade, a ansiedade e a depressão, passam muitas vezes despercebidos. Por isso, é fundamental continuar a promover iniciativas que ajudem as pessoas a conseguir identificar estes sinais e sintomas. Só desta forma, será possível aumentar o diagnóstico, mas também garantir a monitorização das terapêuticas mais adequadas para os doentes já diagnosticados com Hipotiroidismo”, salienta Joana Brito, farmacêutica e responsável por este projeto nas Farmácias Holon.

Em todo o mundo, cerca de 200 milhões de pessoas sofrem de algum tipo de doença da tiroide, sendo o hipotiroidismo o distúrbio mais prevalente. O Hipotiroidismo surge quando a glândula da tiroide não produz hormonas tiroideias suficientes para o normal funcionamento do organismo e é uma doença crónica, sendo o seu tratamento para o resto da vida.

A evolução da doença tem sinais e sintomas inespecíficos, comuns a outras condições, como a depressão ou a menopausa, e que podem retardar o diagnóstico por meses ou anos.

Fique atento aos seguintes sinais:

  • Cansaço excessivo e falta de energia
  • Alterações de peso súbitas
  • Depressão, ansiedade e irritabilidade
  • Perturbações do sono
  • Intolerância ao frio/calor
  • Queda de cabelo/ cabelo enfraquecido
  • Transpiração excessiva

Estudo
De acordo com o estudo ‘Building a healthier and more thriving future’, divulgado pela consultora imobiliária CBRE, mais de um...

Esta é uma das principais conclusões do estudo desenvolvido pelo departamento de Research da CBRE, que analisa o setor dos cuidados de saúde e residências seniores em Portugal, destacando a atratividade destes ativos para operadores e investidores.

O potencial de crescimento da procura é elevado

Portugal é atualmente o terceiro país na Europa com um maior peso de população idosa (+ 65 anos) e em 2050 será o primeiro. Consequentemente, o índice de dependência está previsto quase duplicar nos próximos 30 anos, tornando-se em 2050 o mais elevado na Europa, com uma estimativa de 63 idosos para cada 100 pessoas em idade ativa.

Apesar de ser dos países com maior esperança média de vida na Europa, é também onde o número médio de anos de vida sénior saudável é menor.

O elevado preço das residências seniores tem sido um dos entraves ao crescimento da oferta, mas a população está mais consciente e começa a criar complementos à reforma

O valor de uma estadia numa residência privada é elevado para o rendimento médio dos portugueses, pois inclui elevados custos de pessoal associados a um acompanhamento 24 horas e a serviços médicos, tornando-se um dos principais obstáculos ao crescimento da oferta em Portugal.

Os preços em residências privadas variam consideravelmente consoante o grau de dependência do residente, cuidados médicos necessários e serviços adicionais (como atividades de lazer, cabeleireiro, etc.). O preço base médio numa residência privada com uma gestão profissionalizada é de aproximadamente 1.200 euros, o que representa um custo muito elevado face ao valor médio das pensões de reforma, que é de 5.811 euros/ano, ou seja, 484,25 euros/ mês, em Portugal, atingindo um valor máximo de 771,25 euros/mês em Oeiras.

Contudo, a população portuguesa, nomeadamente da classe média, está hoje mais consciente deste problema e utiliza soluções particulares de poupança, incluindo o esforço de aquisição de casa, cujo valor poderá ser monetizado ou rentabilizado na velhice para suportar o pagamento dos cuidados necessários na idade maior. Importa lembrar que em Portugal 75% das casas são propriedade do próprio ocupante e a venda ou o arrendamento da mesma permitirá complementar o valor da reforma.

Por outro lado, diversos fatores como a segurança, o clima e os incentivos fiscais têm contribuído para a atração de estrangeiros reformados para Portugal, os quais, de um modo geral, têm um valor de reformas muito superiores aos dos portugueses. O aumento de estrangeiros a viver em Portugal tenderá a refletir-se num acréscimo da oferta de residências sénior de maior qualidade e com uma maior oferta de equipamentos e serviços.

A oferta residencial destinada à população sénior é ainda escassa e pouco qualificada. No entanto, estão a surgir novos operadores com ambiciosos planos de crescimento

Em Portugal, a oferta de alojamento para a população sénior integra as Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) e é complementada pela Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e por algumas residências para idosos independentes.

Existem atualmente cerca de 100.500 camas em ERPI, das quais apenas 23% pertencem a entidades privadas com fins lucrativos. Acrescem pouco mais de 10 mil camas na RNCCI, mais de metade geridas por Misericórdias.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a oferta de camas em residências para seniores deve corresponder a 5% da população idosa. Deste modo, Portugal está atualmente com um défice de 4.500 camas e até 2050, deveriam ser criadas pelo menos mais 55.000, ou seja, metade do que existe atualmente. Tendo em conta a previsão de população acima dos 80 anos, a CBRE considera que as necessidades poderão ser muito superiores.

Para cumprir este objetivo, será necessária uma maior participação do setor privado. Diversos operadores de residências para seniores estrangeiros entraram recentemente em Portugal e têm já residências em funcionamento ou em projeto, como a Orpea, a Domus Vi, a Domitys e a Clece; juntando-se a operadores portugueses como a UHub, a Amera, a BF, entre outras, também a expandir neste setor.

A CBRE tem conhecimento de mais de 20 projetos em construção ou em fase de licenciamento, compreendendo uma capacidade superior a 1.500 camas. Dada a escassez de oferta, prevê-se que possam surgir mais.

Investimento em Portugal é ainda reduzido, mas deverá aumentar à medida que são desenvolvidos novos projetos

O investimento em ativos de saúde e residências seniores tem verificado um crescimento expressivo em muitos países europeus. Em Portugal, há poucas evidências de transações realizadas sobre imóveis já a gerar rendimento, destacando-se algumas aquisições por parte do fundo francês Pierval Santé e a compra do Expo Living (que integra a Residência Montepio Parque das Nações) por parte da Square Asset Management.

No entanto, a CBRE acredita que o desenvolvimento de novos projetos e a entrada e expansão de diversos operadores irá impulsionar o investimento nesta classe de ativos nos próximos anos, nomeadamente através de contratos de forward-purchase e forward finance, onde o investidor acorda a aquisição do imóvel antes do mesmo se encontrar concluído.

Procedimento não cirúrgico
Novas técnicas tratam a dor de costas sem ser necessário recorrer à cirurgia.

A Radiofrequência é um procedimento não cirúrgico moderno e seguro, cada vez mais utilizado no tratamento de diferentes tipos de dores.

Avanços tecnológicos permitiram uma ampliação no uso destas técnicas e também favoreceram a eficácia do tratamento, inclusive sendo considerado, em muitos casos, como uma alternativa a procedimentos mais invasivos.

Podemos dizer com segurança que a Radiofrequência é hoje uma das principais técnicas de tratamento para diversos tipos de dor.

A Radiofrequência funciona basicamente da seguinte forma: uma corrente elétrica de alta frequência (500.000 Hz) é produzida por um aparelho chamado gerador de radiofrequência. A onda é transmitida através de um cabo até um elétrodo que é colocado dentro de uma agulha. A agulha é inserida através da pele do paciente diretamente no nervo que provoca a dor.

A onda de radiofrequência, que percorre o elétrodo até a ponta da agulha, provoca um bloqueio no nervo, impedindo-o de conduzir o sinal da dor até o cérebro.

Este procedimento não cirúrgico é realizado com recurso aos meios tecnológicos disponíveis mais avançados o que aumenta em muito a segurança e eficácia do procedimento.

A melhoria significativa dos sintomas, costuma durar de vários anos a definitivo após o procedimento, período durante o qual o paciente deve aproveitar e se dedicar a um programa de reabilitação de fisioterapia orientada por profissionais da área, aumentando as possibilidades de não recorrência da dor.

Caso a dor volte, nada impede que o procedimento seja repetido.

Vários estudos que fazemos com regularidade, mostram que os procedimentos feitos através da técnica de Radiofrequência, apresentam uma taxa de sucesso superior a 80% uma semana após o tratamento, contudo, e como em qualquer procedimento médico, não podemos garantir a eficácia do mesmo.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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