Apresentação da obra durante uma conferência no dia 6 de dezembro
A LIDEL apresenta o livro “Humanização em Cuidados Paliativos”, coordenado pelos especialistas Abel García Abejas, e Cristina...

Os coordenadores fundamentam que a publicação desta obra faz todo o sentido “No contexto atual, em que a Pessoa como sujeito único e irrepetível tem cedido espaço à Pessoa como objeto, é essencial e necessário fazer-se uma reflexão sobre o conceito de humanização em cuidados paliativos, onde o respeito pelo princípio de autonomia é fulcral na tomada de decisões focadas no cuidar” (In descrição).

Nesta obra, com uma abordagem integradora de várias áreas do saber, são desenvolvidos aspetos importantes para a necessária humanização do cuidado, como o controlo de sintomas, o sofrimento social e a pessoa doente em todas as suas dimensões, lançando desafios aos novos paradigmas da relação das equipas de cuidados paliativos com cada Pessoa. Assim, destina-se às equipas de cuidados nas diferentes áreas envolvidas, estudantes, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas: é um manual para uma equipa multidisciplinar, inter e intradisciplinar, que nos convida à humanização do cuidar.

Os principais conteúdos abordados em “Humanização em Cuidados Paliativos” são: Aspetos psicossociais e antropológicos; Cuidados paliativos na comunidade; Qualidade de vida individual e plural; Gestão de sintomas: Dor; Caquexia, anorexia e fadiga; Distúrbios do sono; Sintomas digestivos e respiratórios; Cuidados paliativos pediátricos; Cuidados sociais e espirituais e redes de suporte; Ética e tratamento responsável em fim de vida.

No evento de apresentação do livro, que terá transmissão em direto, para além dos coordenadores da obra, participará Isabel Galriça Neto, Diretora na Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos do Hospital da Luz e Alexandra Ramos Cortês, Assistente Social no Centro Hospital Universitário Lisboa Norte EPE. A moderação estará a cargo de Jorge Lopes da Costa, professor auxiliar convidado no ISCSP-ULisboa.

 

Cuidados para a saúde da visão
Vera Carneiro, anterior membro da Direção da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria e Doutoranda em Optometria e...

É vencedora do prémio Eye Health Hero 2020, na categoria de Change-Maker, com formação em Promoção do Acesso a Cuidados para a Saúde da Visão, pelo World Council of Optometry e Brien Holden Vision Institute, em Cegueira Global: Planeamento e Gestão de Serviços de Saúde da Visão pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres e em Fortalecimento de Sistemas de Saúde pelo Instituto de Saúde Global Nossal da Universidade de Melbourne, foi até Outubro de 2020 responsável pelos assuntos regulamentares e legislativos da APLO.

A portuguesa está a contribuir para a implementação das recentes recomendações e iniciativas da Organização Mundial de Saúde e Nações Unidas, relativas aos cuidados para a saúde da visão que fazem antever importantes mudanças na prestação destes cuidados. Em Novembro de 2020, foi adotada na 74.ª Assembleia Mundial da Saúde, a Resolução ‘Cuidados para a saúde da visão integrados e centrados nas pessoas, incluindo deficiência visual e cegueira evitável' (sigla em inglês IPEC); posteriormente, em Maio de 2021, foram endossadas as metas globais de aumento de cobertura efetiva para catarata e erro refrativo e em Julho de 2021 foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas a Resolução ‘Visão para Todos; acelerar ações para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável’. Portugal está entre os países que mais pode beneficiar das recomendações da Organização Mundial de Saúde, no que diz respeito aos cuidados para a saúde da visão. A prestação de cuidados para a saúde da visão, integrados e baseados em sólidos cuidados primários, com a integração dos Optometristas, é a resposta às necessidades dos Portugueses, baseada em evidência e nos recursos existentes em Portugal.

“Lutadora incansável pelo direito ao acesso para a saúde da visão, com a qualidade e com a segurança que os Portugueses merecem, é com enorme orgulho que os Optometristas e todos os Portugueses lhe desejam as maiores felicidades na sua nova missão, desta vez, ao serviço do mundo”, escreve em comunicado a APLO - Associação de Profissionais Licenciados de Optometria.

 

Bolsa de 15 mil euros para distinguir melhor projeto de investigação
O prazo de candidaturas à bolsa de investigação sobre leucemia mieloide crónica (LMC), promovida pela Associação Portuguesa...

A história da LMC sofreu importantes mudanças nas últimas décadas com a introdução de novas opções terapêuticas. Atualmente, é cada vez maior o número de pessoas que vive com esta doença. Por outro lado, a esperança média de vida dos doentes também tem crescido. Com efeito, os desafios da doença passam hoje pelo impacto na qualidade de vida dos doentes.

Foi neste contexto que foi criada a Bolsa de Investigação em LMC, resultado de uma parceria entre a APCL, a SPH e a Novartis, com o intuito de aprofundar o conhecimento da doença. Podem candidatar-se todos os projetos de investigadores nacionais ou estrangeiros, a trabalhar em instituições portuguesas, e com formação profissional e/ou académica superior. Serão valorizados projetos de caráter multidisciplinar e de colaboração e parceria entre várias instituições, nomeadamente com associações de doentes.

O regulamento pode ser consultado no site oficial da APCL e as candidaturas devem ser enviadas para o email da APCL [email protected], associação responsável pela aceitação e gestão das mesmas.  

Por ano, surgem cerca de 1-1,5 novos casos de LMC por 100.000 habitantes. Em Portugal estima-se que surjam cerca de 100-150 novos casos por ano. Esta patologia, que representa cerca de 15% do total de todas as leucemias, é ligeiramente mais frequente no sexo masculino e, apesar de poder aparecer em qualquer idade, é mais frequentemente diagnosticada entre os 50-60 anos de idade.

A LMC é uma doença tumoral da medula óssea em que as células estaminais, já mais diferenciadas, os mieloblastos, se multiplicam e amadurecem de forma autónoma. Esta alteração conduz ao aparecimento de um elevado número de glóbulos brancos (leucócitos), particularmente os neutrófilos, na medula e no sangue periférico.

Task Force da Testagem
Portugal realizou cerca de 117 mil testes à Covid-19 na última terça-feira. Este foi o novo máximo de testes num só dia desde o...

Em comunicado, o grupo de trabalho para a promoção do Plano de Operacionalização da Estratégia de Testagem para SARS-CoV-2 em Portugal lembra que estes dados não incluem os autotestes.

“Este número reflete o esforço de testagem levado a cabo em Portugal desde março de 2020”, refere a task force, recordando que, até agora, o dia de maior número de testes realizados tinha ocorrido a 21 de abril deste ano, com cerca de 98 mil testes.

Em termos gerais, a 26 de novembro, o país tinha atingiu a marca de 21 milhões de testes à Covid-19, e só neste mesmo mês se realizaram cerca de 1,5 milhões de testes de diagnóstico, com uma média diária que rondou os 50 mil testes.

No que diz respeito à tipologia de testes, realizaram-se até à data cerca de 15 milhões de testes TAAN/PCR e aproximadamente 6,3 milhões de TRAg de uso profissional (testes de antigénio), num total de 21,4 milhões.

Desde o dia 19 de novembro que os testes rápidos de antigénio efetuados nas farmácias e laboratórios aderentes ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos.

A medida, que abrange agora toda a população, “pretende reforçar a proteção da saúde pública e o controlo da pandemia Covid-19 e vigora até 31 de dezembro”, refere a task force.

No comunicado, o grupo de trabalho lembra que a “reativação do regime excecional e temporário de comparticipação visa contribuir para a deteção e isolamento precoce de casos, prevenir e mitigar o impacto da infeção por SARS-CoV-2 nos serviços de saúde e nas populações vulneráveis, assim como reduzir e controlar a transmissão da infeção por SARS-CoV-2 e monitorizar a evolução epidemiológica da Covid-19”.

 

5 mil euros cada
Proporcionar momentos de descanso a quem cuida; apoiar as famílias das crianças com cancro; reconhecer e ajudar os jovens...

Prémios que distinguem iniciativas levadas a cabo por instituições cuidadoras, num reconhecimento do trabalho de quem se dedica a cuidar, isto num País onde se estima que mais de um milhão de pessoas desempenhem a missão de cuidador informal, sendo que apenas algumas (poucas) têm apoios que facilitem uma tarefa considerada essencial para a sustentabilidade dos serviços de saúde. Aos cinco vencedores foi atribuído o valor de 5.000 €, sob a forma de donativo, para o desenvolvimento e implementação dos seus projetos.

Marta Gonzalez Casal, diretora-geral da Teva Portugal, refere que ”na grande maioria das ocasiões não nos lembramos dos cuidadores e da extrema importância que eles têm na nossa sociedade, apesar de, nalgum momento, todos nós termos sido, ou podermos vir a ser, cuidadores. Em Portugal existem quase um milhão e meio de cuidadores informais, que são pouco reconhecidos e com uma carga emocional e de trabalho muito elevada. Por tudo isto, sinto-me especialmente orgulhosa de apresentar os Prémios Humanizar a Saúde em Portugal, que têm como objetivo reconhecer, dar visibilidade e ajudar financeiramente 5 projetos, dos mais de 20 que nos foram apresentados nesta primeira edição (e que diariamente realizam uma obra tão louvável). Cuidar é um dos valores da TEVA e queremos que, anualmente, os projetos desenvolvidos em Portugal vejam a TEVA como um parceiro que também pretende cuidar deles”.

Porque cuidar é, na maioria dos casos, uma tarefa a tempo inteiro, que desgasta, que cansa, que exige, há cinco anos que a Associação Cuidadores implementa o projeto Breves Pausas para Descanso do Cuidador, um serviço inovador e específico que disponibiliza visitas semanais/quinzenais de voluntários às pessoas cuidadas, nas suas casas, permitindo o acesso ao descanso do cuidador informal.

Uma iniciativa agora reconhecida pela sua importância através dos Prémios Teva, também atribuídos à Casa Acreditar do Porto, uma instituição que acolhe, de forma gratuita, as famílias de crianças com cancro que vivem longe dos hospitais onde os seus filhos são tratados. Uma Casa organizada para os pais que cuidam, para que possam reorganizar a sua vida face à nova realidade imposta pelo cancro, com apoio social e emocional.

Porque cuidar é uma missão também abraçada pelos mais jovens, e que os pode colocar em risco físico e mental, de pobreza e exclusão social, o projeto Jovens Cuidadores, promovido pela Cuidadores Portugal, destina-se a apoiar estes jovens. Um trabalho, resultado de uma parceria com o Instituto Português da Juventude e do Desporto (IPDJ), desenvolve respostas personalizadas e integradas, envolvendo diversos setores, como saúde, juventude ou educação, que conquistou um dos Prémios Teva.

Prémio também atribuído a dois outros projetos: os Cuidados Domiciliários Pediátricos, desenvolvidos pela Fundação do Gil, que acompanha crianças e jovens com doença crónica complexa, numa parceria com seis Hospitais Centrais, quatro na Grande Lisboa e dois no Grande Porto e que, com uma equipa multidisciplinar, proporciona às crianças cuidados ajustados às suas necessidades, bem como às das suas famílias; e o projeto "Viver Novamente", que implementa uma abordagem inovadora, multidisciplinar e única, desenhada com e para pessoas com traumatismo crânio-encefálico, em resposta à urgência de cuidados de saúde e sociais adaptados ao indivíduo.

Os projetos foram selecionados de entre 24 candidaturas e os prémios entregues em Lisboa, no dia 26, numa cerimónia que decorreu na Fundação Champalimaud.

 

Uma em cada quinze pessoas que vive com VIH não se encontra diagnosticada
Desde o lançamento do 1º autoteste para a deteção do vírus da imunodeficiência humana (VIH), que mais de 7000 pessoas já o...

Este é um contributo importante para o alcance das metas 95-95-95 estabelecidas pelo programa conjunto das Nações Unidas sobre VIH e SIDA (ONUSIDA) que propõe até 2030 que 95% das pessoas que vivem com VIH sejam diagnosticadas, 95% das pessoas diagnosticadas estejam em tratamento antirretroviral e que 95% das pessoas em tratamento se encontrem com carga viral indetetável. A ONUSIDA sublinha a necessidade de realização de um maior número de testes de VIH. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece que o autoteste é uma forma inovadora de alcançar mais pessoas que desconhecem que vivem com VIH e recomenda a sua utilização.

De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas que vive com VIH/SIDA por diagnosticar está a aumentar na Região Europeia da OMS, sendo que mais de metade dos diagnósticos (53%) acontece numa fase tardia da infeção, quando o sistema imunitário já começou a falhar. Em Portugal, e segundo o Relatório Infeção VIH e SIDA em Portugal – 2020, elaborado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e a Direção-Geral da Saúde (DGS), também é muito elevada a percentagem de portugueses diagnosticados tardiamente (49,7%). Sendo que a maioria dos diagnósticos tardios foram observados em homens heterossexuais (67,3%). Neste momento, no mundo, cerca de 50% das pessoas que vivem com VIH são diagnosticadas tardiamente e 7,1 milhões de pessoas infetadas não sabe que está, o que adia o acesso ao tratamento, além do risco de transmissão da infeção a novas pessoas. Uma em cada quinze pessoas que vive com VIH não se encontra diagnosticada e um terço das mortes por VIH deve-se ao atraso no diagnóstico.

O acesso ao autoteste é fácil (disponível nas farmácias), a sua utilização é simples, rápida e fiável (resultados em 15 minutos / deteção de uma infeção VIH que tenha ocorrido há pelo menos 3 meses), cómoda, e sobretudo anónima, o que constitui, por si, um aspeto essencial para a adesão ao teste.

 

Fundo lançado pela farmacêutica portuguesa ajudou dezenas de instituições e iniciativas
O fundo lançado pela BIAL para apoiar diversas iniciativas da comunidade no âmbito do combate à pandemia COVID-19 distribuiu...

Ao longo do último ano e meio, as verbas foram distribuídas por várias instituições e iniciativas, tendo em conta a evolução da pandemia e as necessidades mais urgentes, seja no sector da saúde e social, como também na vertente da educação ou em campanhas de sensibilização para a população em geral. 

José Redondo, Administrador da BIAL responsável pela gestão do Fundo, sublinha que “travámos, e ainda que numa escala diferente continuamos a travar, uma batalha de âmbito global. Face à crise pandémica que afetou o mundo, mobilizámos recursos para dar resposta à pandemia em diferentes frentes. É gratificante ver a materialização do compromisso que assumimos logo no início da pandemia, o contributo que aportámos a diferentes movimentos de solidariedade e de união que, felizmente, foram sendo criados e o impacto que o Fundo teve na sociedade a diferentes níveis no combate à Covid-19”. 

Entre os vários apoios concedidos pelo Fundo da BIAL estão a oferta de equipamentos de proteção individual, esgotados durante meses no início da pandemia, e a aquisição de materiais e equipamentos de apoio aos cuidados de saúde, nomeadamente ventiladores.  

Na área da educação, BIAL enfatiza a oferta de computadores a escolas, possibilitando que o ensino à distância fosse uma realidade para vários alunos, e a concessão de bolsas de estudo, que permitiram que estudantes de famílias mais afetadas pelos efeitos da pandemia pudessem continuar os seus percursos académicos.  

BIAL associou-se também a diferentes entidades e instituições, participando em campanhas de recolha de donativos monetários e de equipamentos, nomeadamente o movimento “Todos por quem cuida”, promovido pela Ordem dos Médicos e a Ordem dos Farmacêuticos com o apoio da Apifarma, assim como em campanhas de sensibilização e educação sobre a Covid-19. 

Numa outra vertente, o fundo da BIAL contribuiu ainda para a realização de programas de rastreios de imunidade e realização de testes para o diagnóstico do SARS-Cov-2, para apoiar estudos e projetos de investigação sobre a Covid-19, colaborações com sociedades médicas e associações de doentes no desenvolvimento de programas, webinars e outros conteúdos críticos para que muitos pacientes conseguissem gerir as suas doenças no contexto da Covid-19.  

Probióticos ajudam a prevenir as infeções respiratórias
As doenças respiratórias agudas das crianças, muito frequentes nesta altura do ano, devem ser prevenidas com recurso ao reforço...

“O outono-inverno é uma altura do ano caracterizada por um ambiente frio e húmido, condições estas que são perfeitas para a multiplicação e transmissão dos vírus respiratórios. Em Portugal, entre outubro e março, os vírus aproveitam-se destas condições climatéricas e criam um verdadeiro exército patogénico!”, explica o médico do Centro Hospitalar e Universitário do Porto e professor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. 

Acrescenta, por outro lado, que “as famílias frequentam mais espaços fechados, aumentando a propagação das doenças respiratórias infeciosas”. E sublinha que, entre as crianças, “os infantários, as creches e as escolas têm exatamente estas condições necessárias para uma maior propagação destas infeções”. 

A razão para um grande aumento das infeções respiratórias baseia-se num ciclo que começa com a diminuição das temperaturas e aumento da humidade, criando condições ideais de multiplicação e sobrevivência vírica. Essas condições climatéricas levam muitas pessoas a procurarem espaços fechados e quentes. “Os vírus vão multiplicar-se com maior intensidade, alojando-se nas gotículas em suspensão nos espaços fechados e quentes”, salienta. A humidade nos vidros interiores das janelas é a parte visível deste fenómeno de condensação e as pessoas que convivem nesses espaços acabam por inalar estas gotículas. O pneumologista pediátrico alerta que “uma só pessoa tem a capacidade de infetar muitas pessoas”.  

Como é que os vírus atacam as vias aéreas? 

“As crianças são o grupo etário mais suscetível a sofrer destas infeções”, refere. Quando as crianças inalam uma quantidade suficiente de vírus, estes começam a atacar as mucosas. Nariz, ouvidos, garganta e pulmões podem ficar lesados, libertando secreções líquidas e transparentes. À medida que esta agressão aumenta, as secreções ficam mais espessas e com cor. Com o tempo, a mucosa começa a cicatrizar e as secreções espessas acabam por desaparecer. “Durante todo este processo o corpo reage para aumentar as defesas e eliminar detritos. Assim, aparece a febre, tosse, dor de garganta, nariz obstruído, expetoração ou mesmo falta de ar, sintomas característicos de uma nasofaringite, amigdalite, rinite, otite, laringite, bronquiolite ou pneumonia, alerta. 

Nota ainda que as infeções respiratórias agudas víricas criam condições ideais para o crescimento de “bactérias más”, sendo que “estas infeções bacterianas podem originar mais complicações e obrigam, com frequência, ao uso de antibióticos”. Explica que “as crianças mais pequenas têm tendência a fazer muitas otites bacterianas devido à facilidade com que as secreções se acumulam dentro do ouvido, aumentando o crescimento de bactérias que infetam o próprio ouvido”. Ou seja, “esta desregulação das bactérias boas e más (disbiose) que habitam as vias aéreas de uma criança faz com que as infeções respiratórias se perpetuem e se repitam vezes sem conta, num círculo vicioso”. 

Como os probióticos ajudam a prevenir as infeções respiratórias 

Apesar de não existirem tratamentos específicos para as infeções respiratórias víricas, o médico Manuel Ferreira de Magalhães revela que “surgiram nos últimos anos estratégias inovadoras de modelação das bactérias boas do corpo com a utilização de probióticos, parando o círculo vicioso de múltiplas infeções respiratórias”. 

Assim, de forma natural, é possível reforçar a imunidade contra as doenças respiratórias agudas utilizando as nossas próprias bactérias boas. “Estes probióticos são, neste momento, o presente e o futuro da prevenção das doenças respiratórias víricas nas crianças”, sublinha. 

Múltiplos estudos em todo o mundo validam a utilização de probióticos em recém-nascidos, bebés, crianças e adolescentes, principalmente na redução do número de infeções respiratórias, no número de otites, de dias que as crianças estão doentes durante o inverno, no número de dias que faltam às aulas, ao mesmo tempo que levam a uma menor utilização de antibióticos. 

O que nos dizem os estudos? 

De acordo com o especialista em doenças respiratórias pediátricas, os dois probióticos mais estudados para proteger as crianças destas infeções respiratórias são o Lactobacillus rhamnosus GG e o Bifidobacterium lactis. “Especificamente em lactentes, num ensaio clínico publicado em 2011 verificou-se que a suplementação com B. lactis reduziu significativamente (-31%) a ocorrência de infeções respiratórias agudas. Já em 2014, um estudo verificou uma redução na infeção por rinovírus em recém-nascidos prematuros que foram suplementados com L. rhamnosus GG (-50%), revela. Acrescenta que, num outro ensaio clínico publicado em 2012, “verificou-se que as pessoas que foram suplementadas com B. lactis durante seis semanas tiveram uma melhoria na resposta de defesa imune (+65%) quando contactaram com o vírus da gripe (influenza). 

Posteriormente, um ensaio clínico publicado em 2013 mostrou que a suplementação de jovens universitários com B. lactis + Lactobacillus rhamnosus reduziu de forma significativa a duração (-2 dias) e a gravidade (-34%) das infeções respiratórias superiores, com consequente redução no tempo que precisaram de faltar às aulas. 

Por isso, o pediatra conclui que a suplementação poderá ter um importante papel na prevenção das infeções respiratórias agudas tão frequentes, na idade pediátrica, sobretudo nos grupos etários mais jovens e/ou imunologicamente mais suscetíveis às infeções virais e bacterianas, o que neste período de pandemia se torna ainda mais relevante do ponto de vista clínico. 

Gastos são reflexo de "mau planeamento e falta de recursos", diz Sindicato dos Enfermeiros - SE
Os gastos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o pagamento de horas extraordinárias nos primeiros nove meses do ano permitiam...

"Estes dados refletem aquilo que é a realidade do SNS: falta planeamento, faltam recursos humanos e, em particular, enfermeiros", refere Pedro Costa. Para o presidente do SE, “a carência de enfermeiros, bem como de outros profissionais da área da Saúde, é uma ferida do SNS que ficou ainda mais exposta com o combate à pandemia de COVID-19”. “Com os gastos que ano após ano o Estado tem feito com o pagamento de horas extra aos enfermeiros, já poderiam ter sido contratados mais recursos, com fortes ganhos para o SNS, a longo prazo”, frisa.

No entender do presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE, "são recursos que ficam nos quadros, que se integram nas equipas e que vão adquirindo uma experiência que permite melhorar os cuidados de saúde prestados, tornando-se mais eficientes", afiança Pedro Costa.

“Infelizmente, sucessivos governos têm preferido pagar horas extra, contribuindo para um desgaste cada vez maior dos enfermeiros e demais profissionais de Saúde”, salienta Pedro Costa. O presidente do SE afirma que “não é por uma questão monetária que os profissionais de saúde fizeram mais de cinco milhões de horas adicionais”. “Estamos a falar de mais de 18 mil horas extra que todos os dias são feitos pelos enfermeiros portugueses em todas as unidades de Saúde do SNS por necessidades dos serviços, pelo combate à pandemia e pela vacinação contra a COVID-19”, acrescenta Pedro Costa.

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE deixa um desafio ao Governo: “Em vez de abrir concursos para enfermeiros que vão durar anos e anos até ficarem concluídos, o Governo deveria dar autonomia suficiente às administrações hospitalares e às Administrações Regionais de Saúde para contratar mais enfermeiros no mais curto espaço de tempo”. “A médio e longo prazo é o SNS que ganha e sobretudo todos os portugueses com o acesso a cuidados de saúde que, de outra forma, estão racionados pela escassez”, conclui.

 

Lançado no âmbito do Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla
“Alguém que me Explique” é o título do novo programa de podcasts lançado pela Sanofi Genzyme do âmbito do Dia Nacional da...

O podcast é apresentado por Joana Gama (humorista, radialista, blogger e apresentadora), terá um conjunto de 5 episódios, cada um focando um tema chave para a comunidade de EM (Origem da patologia, Família, Trabalho, Atrofia Cerebral…), contando ainda com a participação de médicos, pessoas com esclerose múltipla, cuidadores, amigos e representantes de Associações de Doentes.  Conheça aqui a iniciativa e escute desde já o episódio 0 desta série: https://www.emonetooneportugal.pt/

Para Francisco del Val, General Manager da Sanofi Genzyme. “A esclerose múltipla é uma patologia que afeta milhares de pessoas em Portugal e em todo o mundo por isso é importante continuarmos a informar e a desmistificar a doença. A par da inovação no tratamento, importa também inovar na forma de comunicar com as comunidades disponibilizando informação credível e acessível num mundo digital que apoie a gestão da doença. O nosso agradecimento e reconhecimento a todos os participantes no podcast “Alguém que me explique”.

O projeto “Alguém que me Explique” conta com o apoio das associações de doentes Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM), Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) e da Associação Todos com a Esclerose Múltipla (TEM) e viverá na plataforma web “EM One to One” e nas suas redes sociais – Facebook e Instagram.

4 e 5 de dezembro
É já no próximo fim de semana que o Saldanha Residence, em Lisboa, recebe o “Momento Mamãs e Bebés em Passeio”, uma iniciativa...

As ecografias emocionais 5D da bebé4D realizadas vão permitir às grávidas o primeiro contacto com o seu bebé, com a possibilidade de ver imagens detalhadas, incluindo a forma como o seu bebé se move e sorri. Num segundo momento, os pais poderão ainda fazer uma sessão fotográfica profissional e gratuita com Rosa Vilas, que inclui a oferta de uma fotografia em formato digital e a possibilidade de ser capa do Guia Mamãs e Bebés. 

Além disso, os participantes poderão esclarecer todas as dúvidas acerca da importância de criopreservar as células estaminais do cordão umbilical do seu bebé, junto de profissionais e especialistas da BebéCord.

No fim e a juntar a todas estas ofertas, haverá um sorteio de um cabaz com produtos para a mamã e para o bebé, no valor de 1.200€. As mamãs de todos os eventos terão ainda a oportunidade de ganhar um carrinho de bebé que será sorteado no final do ano.

A iniciativa “Momentos Mamãs e Bebés em Passeio”, organizada pela Mamãs e Bebés, proporciona experiências únicas e felizes às grávidas por todo o país, garantindo sempre todos os princípios básicos para a prevenção da Covid-19, nomeadamente o distanciamento, a desinfeção e proteção. Desta forma, todas as participantes podem usufruir da melhor forma possível destas ofertas, em segurança. 

A inscrição é feita através do link: https://cutt.ly/momentos-Lisboa-I

 

Upgrade revolucionário ao seu sistema de gestão de imagem.
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) modernizou o processo de digitalização, distribuição, acesso e arquivo...

“Se é certo, que o CHUCB foi um dos primeiros hospitais digitalizados do país e inclusive um dos pioneiros na área da aquisição e distribuição de imagem médica, a verdade é que o sistema anteriormente existente já se encontrava, de certa forma, incapaz de corresponder às exigências de qualidade, rapidez, segurança e interoperabilidade, que este hospital preconiza ou não fosse também o CHUCB, um centro médico académico acreditado internacionalmente, pela Joint Commission International, no âmbito das boas práticas clínicas e organizacionais que desenvolve e pelo ensino e investigação de excelência que promove, na área das ciências da saúde”, revela o Centro Hospitalar em comunicado.

O projeto eSG3ID (ecosSistema de Gestão Integrada de Imagem e Interoperabilidade Digital) veio introduzir uma substancial modernização na área da imagiologia, e em outras áreas do hospital, através da implementação de três soluções tecnológicas que interoperam entre si.

Entre as mais-valias deste projeto, destaca-se a maior segurança no armazenamento e acesso ao arquivo de imagem médica do hospital, a diminuição dos tempos de espera/resposta para diagnóstico, e ainda a diminuição da utilização de papel e consumíveis.

 

Transmissão será realizada em live streaming no YouTube da P-BIO
A Associação Portuguesa de Bioindústria (P-BIO) vai lançar um estudo sobre o setor da Biotecnologia em Portugal. A apresentação...

O estudo “Portugal Biotech: tendências, oportunidades e desafios no sector da biotecnologia em Portugal” será apresentado por João Cerejeira, coordenador científico do estudo. Segue-se uma fireside chat com Fernando Alexandre, que conta com a moderação de Simão Soares, Presidente da P-BIO. A abertura da sessão estará a cargo de Filipa Sacadura (P-BIO) e Miguel Rocha (BioData.pt).

O objetivo passa por debater diferentes formas de levar o setor da biotecnologia a alavancar uma mudança de paradigma da economia portuguesa. Este estudo foi coordenado pela P-BIO no âmbito do BioData.pt, a Infraestrutura Portuguesa de Dados Biológicos e o Nó Português do Elixir, com apoio financeiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia, através dos programas CRESC Algarve 2020, Lisboa2020 e COMPETE 2020.

Em 2016, a P-BIO publicou um primeiro estudo sobre a Indústria Portuguesa da Biotecnologia, ao nível das empresas, mercado de trabalho e indicadores de inovação. O novo estudo proporciona uma análise mais ampla, completa e atualizada do setor português, pretendendo-se caracterizar as tendências, oportunidades e desafios do setor da biotecnologia português, para que possa servir de instrumento de apoio ao crescimento e desenvolvimento deste setor e orientar o desenvolvimento de novas políticas.

Esta sessão faz parte do BIOMEET Sessions 2021, um ciclo de sessões promovido pela P-BIO, onde são discutidos temas chave relevantes para o setor da Biotecnologia. A transmissão será realizada em live streaming no YouTube da P-BIO.

 

 

Hoje
O envolvimento do cidadão nos processos de investigação e a extensão do melhor conhecimento à sociedade constituem o mote para...

“O valor do cidadão no processo de (co)criação” (por Helena Canhão, da NOVA Medical School - Faculdade de Ciências Médicas), “Stakeholders & Inovação” (por Elísio Costa, da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto) e “Transferência do conhecimento para a Sociedade” (por Sagrario Cantarino, da Universidad de Castilla-La Mancha, em Toledo) são os títulos das comunicações a apresentar neste webinar vespertino, logo após a sessão de boas-vindas (às 14h30), por Aida Cruz Mendes (Presidente da ESEnfC) e João Apóstolo (coordenador da UICISA: E).

«A investigação em Ciências da Saúde deve procurar produzir conhecimento, produtos e serviços cada vez mais centrados nas reais necessidades do cidadão», considera a UICISA: E, segundo a qual «uma forma de se produzir investigação mais significativa e útil para a sociedade» é, justamente, com «o envolvimento do cidadão nas etapas do ciclo de investigação».

De acordo com a UICISA: E, «o envolvimento do cidadão na investigação em saúde aumenta a qualidade e a relevância da investigação» e traz mais-valias tais como o acréscimo de valor aos resultados do conhecimento produzido, o fomento da literacia funcional e em saúde dos cidadãos envolvidos no processo e, ainda, a promoção de saúde do cidadão e a sua capacidade para tomar decisões.

 

Evento científico
O Serviço de Cirurgia do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) realizou nos dias 26 e 27 de novembro de 2021, a...

Uma iniciativa de excelência, que numa primeira instância aliou ciência e arte, estreando-se com a realização de 2 ações pré-reunião, no dia 26 de novembro, nomeadamente: um Curso de Sutura Laparoscópica, promovido nas instalações da Faculdade de Ciências da Saúde – UBI, e um Jantar de Trabalho, que contou a participação musical do Quarteto de Saxofones da EPABI, formação instrumental orientada pelo Prof. Tiago Gonçalves. Seguiu-se a esta performance uma Comunicação Científica proferida pelo Dr. Felipe Carlos Parreño (Coordenador da Unidade Esófago-Gástrica e Obesidade do Complexo Assistencial e Universitário de Salamanca), a respeito da “Realidade do tratamento do adenocarcinoma gástrico em Salamanca”.

Já 27 de novembro, foi o dia escolhido para a realização da reunião major, que motivou esta edição dedicada ao “Adenocarcinoma do Estômago” e a qual contou com as brilhantes intervenções de palestrantes e moderadores convidados, mercê do reconhecido trabalho técnico-científico que desenvolvem, nas áreas da cirurgia e da gastrenterologia.

E dado que para a organização do evento, esta foi mais “uma reunião com excelente nível científico e espírito crítico”, aproveitou-se o momento do encerramento do evento para anunciar a próxima ação, que se realizará a 11 e 12 de fevereiro de 2022, subordinada à “CIRURGIA DE EMERGÊNCIA E TRAUMA”, dando-se, assim, continuidade a este périplo de iniciativas promovidas sob o título de “Manhãs de Cirurgia na Estrela”.

 

Espaço pioneiro no País que reinventou o tradicional conceito de recobro
O Grupo Lusíadas Saúde inaugura esta terça-feira um centro especializado em doenças cardíacas que agrega as áreas de...

Depois da criação do Centro de Endoscopia Avançada do País, em junho deste ano, capaz de dar uma resposta única no âmbito da patologia digestiva, a Lusíadas Saúde reforça a aposta nos centros de diferenciação com a inauguração do Centro de Cardiologia de Lisboa.

O novo espaço de diagnóstico e tratamento, onde estão concentrados todos os procedimentos mais recentes nas áreas da Cardiologia e da Cardiologia de Intervenção, representa um investimento de cerca de 3 milhões de euros em infraestruturas e em equipamentos de última geração. O Centro agrega as áreas de Ambulatório e de Hemodinâmica, disponibiliza técnicas inovadoras, em linha com os mais elevados padrões internacionais, e integra uma equipa multidisciplinar altamente especializada.

O Cardio Lounge é outra das grandes novidades do Centro de Cardiologia de Lisboa. Trata-se de um espaço pioneiro no País que reinventou o tradicional conceito de recobro, no qual se investiu no conforto e na mobilidade precoce dos pacientes após determinados procedimentos no âmbito da cardiologia de intervenção. A aposta no Cardio Lounge permite a melhoria da experiência do Cliente e os resultados obtidos.

“As doenças cardiovasculares são responsáveis por um terço da mortalidade da população portuguesa. O Centro de Cardiologia de Lisboa está ao serviço de todos os portugueses e é um contributo muito relevante para a inversão das estatísticas de patologias de grande incidência nacional.”, afirma Vasco Antunes Pereira, CEO do Grupo Lusíadas Saúde.

“Numa altura em que o real impacto da pandemia é ainda uma incógnita, a Lusíadas Saúde reforça o seu compromisso com o sistema nacional de saúde, investindo em soluções que contribuam para uma recuperação sustentável do setor e centrada nos pacientes.”, acrescenta.

 

 

 

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados perto de 3.000 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 11 mortes em território nacional. O...

A região Lisboa e Vale do Tejo foi a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: cinco em 11. Seguem-se a região Centro e Algarve com dois óbitos a assinalar nas últimas 24 horas.  A região Norte e Alentejo registaram uma morte cada desde o último balanço.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 1.635 novos casos. A região Norte foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 964, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo com 921 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 629 casos na região Centro, 103 no Alentejo e 166 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 102 infeções, e os Açores com 22.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 833 doentes internados, mais 24 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos têm agora mais cinco doentes internados, desde o último balanço: 116.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 3.693 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.075.237 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 53.571 casos, menos 797 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 3.134 contactos, estando agora 64.984 pessoas em vigilância.

Projeto NOVIRUSES2BRAIN
Apesar de todos os avanços e dos progressos levados a cabo no âmbito da prevenção e do tratamento, o VIH/SIDA continua a ser um...

A ciência já confirmou que o VIH consegue, por vezes, chegar ao cérebro e que pode aí manter-se durante décadas e induzir o declínio das funções cognitivas, como memória, raciocínio, julgamento, resolução de problemas e concentração. A terapêutica antiviral existente no mercado não tem em conta este aspeto e não atravessa eficientemente as paredes das artérias que irrigam o cérebro (a chamada barreira hematoencefálica). Esta barreira é pouco permeável a medicamentos. Ao mesmo tempo que mantém o cérebro protegido de agentes externos, é um obstáculo quando é necessário que a medicação atravesse essa “fortaleza”, impedindo o tratamento eficaz dos distúrbios neurocognitivos causados pelo VIH.

No iMM, o trabalho tem sido permanente e já deu os seus frutos. “Já fomos capazes de desenvolver moléculas capazes de atravessar a barreira hematoencefálica e, assim, chegar ao cérebro”, confirma Miguel Castanho, investigador principal do iMM e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Ao mesmo tempo, acrescenta, foi possível “desenvolver moléculas com capacidade antiviral. Ao juntarmos ambas, conseguimos obter moléculas conjugadas capazes de ultrapassar os desafios no combate às doenças causadas por vírus que afetam o cérebro. Em particular, no caso do VIH, mostrámos que três destas conjugações são eficazes a atravessar a barreira hematoencefálica e têm atividade antiviral contra o VIH”.

A eficácia destas moléculas contra outros vírus que afetam o cérebro (Dengue, Zika e SARS-CoV-2) está atualmente em estudo.

 

Dia 7 de dezembro
A Secção Regional do Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) organiza mais uma sessão do Ciclo de Webinares LadoaLado...

Saúde do Adulto e do Idoso – Reabilitação Respiratória é a quarta sessão do Ciclo de Webinares LadoaLado.Com a Comunidade, iniciativa desenvolvida pela SRCentro para dar a conhecer os diversos projetos desenvolvidos pelas equipas de Enfermagem junto dos seus utentes/comunidades dentro da sua área de abrangência.

Durante este webinar, que se inicia às 18h no dia 07 de dezembro, irão ser apresentados dois projetos no âmbito da Reabilitação Respiratória: Como está a sua saúde respiratória hoje? e Reabilitação respiratória no concelho de Mangualde.

A sessão online tem como objetivos promover a adoção de estilos de vida saudáveis; capacitar a pessoa para a autogestão do binómio saúde-doença e dotar a pessoa de conhecimento e estratégias para otimizar a gestão e controlo das doenças respiratória.

José Martinho, Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e Vogal do Conselho Fiscal Regional da SRCentro, é o moderador deste webinar.

A atividade está aberta a enfermeiros e estudantes de enfermagem com interesse pelo assunto, atribuindo 0,35 Créditos de Desenvolvimento Profissional. A inscrição gratuita, mas obrigatória no Balcão Único AQUI.

Emer Cooke
O regulador de medicamentos da União Europeia poderá aprovar as vacinas Covid-19 adaptadas à nova variante dentro de três a...

Em declarações ao Parlamento Europeu, a diretora executiva da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), Emer Cooke, disse que não se sabia se a indústria farmacêutica teria de ajustar as suas vacinas de forma a fornecer proteção contra a variante Ómicron, mas que a agência se preparava para essa possibilidade, avança a Reuters.

“Mesmo que a nova variante se espalhe, as vacinas que temos continuarão a fornecer proteção", disse.

Os seus comentários surgem depois que o CEO da Moderna fez soar os alarmes nos mercados financeiros, alertando que as vacinas não seriam tão eficazes contra a nova variante, detetada pela primeira vez na África Austral, como têm sido contra a versão Delta.

 

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