Opinião
Uma vez mais a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) assinala o mês de dezembro como o mês

A SPMI tem 21 Núcleos de Estudo e um Centro de Formação certificado. Os Núcleos de Estudo organizam cursos de formação e atualização e sessões científicas, desenvolvem apoios e colaborações com associações de doentes e elaboram orientações clínicas e projetos de investigação científica com altos padrões de excelência.

A Medicina Interna é a especialidade fulcral do Serviço Nacional de Saúde no hospital, correspondendo a cerca de 14% do total dos especialistas hospitalares. Muitos internistas são líderes de opinião em várias áreas do conhecimento médico a que se dedicam. A Medicina Interna é composta por profissionais competentes, que exercem as suas funções assistenciais em áreas muito diversas, sem esquecer a capacidade da visão global e versátil do doente que os distingue dos especialistas de órgão. Este modelo de exercício da Medicina Interna é motivo de orgulho para a medicina portuguesa e um exemplo da mais-valia da especialidade.

Os serviços de Medicina Interna são responsáveis por 42 por cento das altas médicas hospitalares o que corresponde a 23 por cento do total do SNS. Nos serviços de Medicina Interna são internados 70 por cento dos doentes com AVC, 80 por cento dos que têm insuficiência cardíaca, pneumonias, DPOC e Lúpus e 31% dos doentes com diabetes.

O mês de dezembro é um período de muito trabalho para a Medicina Interna. É neste mês que se nota um maior aumento da afluência de doentes aos Serviços de Urgência e as necessidades de internamento nas enfermarias também sobem, sobretudo nos Serviços de Medicina Interna. Os doentes com patologias agudas ou crónicas descompensadas recorrem mais ao Serviço de Urgência do hospital, onde são atendidos pelos internistas que diagnosticam e tratam os doentes complexos, polimedicados e com multimorbilidades. Os doentes precisam de tratar a doença aguda, mas, também, do adequado enquadramento desta com as outras patologias coexistentes.

Neste último ano de pandemia, a Medicina Interna demonstrou ser uma especialidade essencial na resposta hospitalar aos doentes Covid e, os internistas, contribuíram mais

uma vez, com o seu desempenho, para o prestígio da Medicina Interna. Foi bem evidente o seu papel decisivo para que fosse evitada a rutura do SNS. Os Internistas trataram a maioria dos doentes COVID de grau moderado a grave nos Serviços de Urgência, nas Enfermarias, nos Cuidados Intermédios e, em vários casos, nos Cuidados Intensivos. Também coordenaram e organizaram equipas, tirando partido da sua experiência como especialistas centrados nas necessidades globais do doente e agregadores da multidisciplinaridade com outras especialidades. Adivinham-se já as próximas dificuldades dada a evolução da pandemia, mas os médicos de Medicina Interna, como sempre, estarão presentes, continuando a diagnosticar e a tratar com segurança os doentes que necessitem dos seus cuidados.

Os Internistas, cumprindo a sua vocação, conseguem trabalhar com qualidade em vários cenários. Estão presentes no internamento hospitalar e domiciliário, na urgência, nos cuidados intensivos, nos cuidados Intermédios, na consulta, no hospital de dia, nos cuidados paliativos. Certamente que os doentes sabem quem é o seu internista!

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Próximos workshops BebéVida
O laboratório de tecidos e células estaminais BebéVida vai realizar cinco novos workshops online até ao final de dezembro, nos...

No dia 17 de dezembro, entre as 17h00 e as 18h00, vai decorrer o workshop que terá como tema “O papel do pai na gravidez, parto e pós-parto”, com o contributo do Enfermeiro Jó Andrade, especialista em saúde materna e obstetrícia.

No mesmo dia, às 19h00, será a vez da sessão “Como preparar a mala de maternidade e o enxoval do bebé”, onde durante cerca de uma hora, a Enfermeira Cátia Costa, especializada em saúde materna e obstetrícia, vai partilhar com os futuros pais as suas recomendações relativamente aos preparativos a ter em consideração na chegada do bebé.

Por sua vez, no dia 22 de dezembro, entre as 18h00 e as 19h00, Daniela Soares, médica dentista odontopediatra, abordará os “Cuidados de saúde oral no primeiro ano de vida”.

A 29 de dezembro, entre as 18h00 e as 19h00, o workshop será especialmente dedicado a grávidas, centrado no tema “Yoga para Grávidas – exercícios matinais”, com as recomendações da Enfermeira Telma Cabral, especialista em saúde materna e obstetrícia.

A última sessão do ano vai decorrer no dia 30 de dezembro, entre as 17h30 e as 18h30, com o mote “Amamentar sem dor: cuidados a ter”, que vai contar com os conselhos da Enfermeira Alice Araújo, especialista em saúde materna e obstetrícia.

Na segunda quinzena de dezembro, BebéVida vai ainda promover em diferentes locais do país várias experiências “Eco My Baby”, sessões de ecografias 3D/4D dirigidas a grávidas a partir das 17 semanas de gestação, em cidades como: Coimbra (dia 16), Rio Maior (16), Almada (17 e 21), Vila Nova de Gaia (17), Castelo Branco (21), Lisboa (21), Matosinhos (22), Batalha (23) e Porto (dias 27 e 28 de dezembro).

A participação nos workshops e nas sessões de ecografias é gratuita, sendo apenas necessária inscrição prévia. Para mais informações ou inscrições consulte o website da BebéVida aqui.

 

Estudo
Desde que se iniciou a pandemia da Covid-19, a saúde passou a ser tema prioritário na vida de quase toda a população. A prática...

É feito um comparativo entre os hábitos desportivos pré e pós pandemia, tendo a pesquisa sido feita com 50 mil cidadãos, de 20 cidades distintas, entre 18-65 anos e de todas as classes sociais. Para entender a relação dos empregadores com a oferta de um benefício desportivo para os seus colaboradores, o estudo também incluiu 5 mil empresas do país, de pequeno, médio e grande porte.

Uma das conclusões mais relevantes do estudo é que a procura pelo desporto responde principalmente à necessidade de bem-estar físico e mental, libertação de stress e controlo de peso. Em números, nota-se que a população portuguesa quer manter-se mais ativa, com um aumento de 23% para 27% de quem pratica exercício físico pelo menos 1x por semana e uma queda de 29% para 24% entre os que não praticavam nunca, no período pré-pandemia e atual.

Com o fim da obrigatoriedade do teletrabalho, começam a construir-se novas rotinas, que não serão iguais às de antes da pandemia, nem às dos momentos de confinamento. Por isso, a preocupação com o bem-estar e o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, continua a ser um tema de preocupação.

Quando questionados sobre o incentivo ao desporto dado pelas empresas, os resultados vão contra das expectativas. Segundos os colaboradores, 69% das empresas não apoiam a prática do desporto. Quando o fazem, é principalmente fora do local de trabalho ou através de horários de trabalho flexíveis. Apenas 8% paga 100% de algum benefício deste género.

Existe uma diferença estatisticamente relevante entre as perceções que as empresas e colaboradores têm sobre o apoio dado para a prática desportiva; as empresas acreditam que fazem mais do que aquilo que os seus colaboradores pensam. Numa perspetiva empresarial, 66% das empresas não apoia a prática do desporto junto dos seus colaboradores. Enquanto 28% afirma proporcionar flexibilidade de horário, 10% paga 100% do custo. do ponto de vista das empresas, o apoio ao desporto é feito 34% fora do local de trabalho e 25% no próprio local.

As empresas de grande porte são as que estão mais suscetíveis a investir neste tipo de benefício e, entre as que participaram do estudo, apenas 2% tende a aumentar o apoio à prática desportiva dos seus funcionários nas novas dinâmicas laborais.

Os sistemas de apoio à decisão clínica são uma forma de melhorar a eficácia dos serviços hospitalares
A Dioscope venceu a competição ‘Building Bridges, Beating Cancer’ com o “oncologista virtual”, uma solução que presta ajuda a...

A startup portuguesa Dioscope, que criou uma plataforma para a formação médica e criação de sistemas de apoio à decisão clínica em hospitais, venceu a competição internacional ‘Building Bridges, Beating Cancer’, organizado pela farmacêutica Novartis e pelo grupo nórdico Scanbalt.

O ‘Building Bridges, Beating Cancer’ é um evento e uma competição internacional de empreendedorismo que procura soluções inovadoras no âmbito da saúde digital para eliminar as diferenças e desigualdades no acesso ao tratamento do cancro na Europa. Entre faculdades, centros de pesquisa, e startups, a Dioscope foi a única vencedora das duas competições a concurso: arrecadou o prémio de ‘Top Project’, para a melhor iniciativa que está a quebrar barreiras no acesso às terapias oncológicas; e venceu o desafio de empreendedorismo ‘Hackathon’, que decorreu entre os dias 22 e 26 de novembro.

O ‘Top Project’ vencedor da Dioscope é o “oncologista virtual”. Neste momento, as doenças oncológicas são a primeira causa de morte na Europa, enquanto em Portugal, são diagnosticados anualmente cerca de 40 mil casos de cancro. Para combater a falta de médicos especialistas em cancro que se faz sentir a nível global, a Dioscope criou o “oncologista virtual”, uma solução inovadora que presta ajuda aos médicos de família em tempo real, melhorando o diagnóstico e tratamento precoce dos doentes com cancro.

Fundada em 2018 pelo médico Tomás Pessoa e Costa, a Dioscope é uma startup de formação médica e criação de sistemas que volta a ser reconhecida internacionalmente. No ano passado, foi a primeira empresa portuguesa a vencer os ‘WSA European Young Innovators’, iniciativa do âmbito da ONU que premeia os projectos Europeus com maior impacto social.

Os sistemas de apoio à decisão clínica são uma forma de melhorar a eficácia dos serviços hospitalares, previnem o erro médico e melhoram a articulação entre as várias especialidades. No entanto, o custo e a adaptação dos sistemas para cada hospital, são limitações para uma implementação generalizada. Com a criação de uma plataforma de criação de sistemas de decisão customizável, a Dioscope conseguiu eliminar o esforço de desenvolvimento de um sistema próprio para cada hospital, mantendo a autonomia das equipas médicas na gestão e adaptação de cada algoritmo de decisão.

 

Testes rápidos de antígeno
Já são mais de 800 as farmácias que estão a fazer testes gratuitos à COVID-19 e prevê-se que o número de farmácias a aderir à...

Em plena época natalícia, numa altura em que se aproxima o período de reuniões familiares, Carlos Monteiro, CEO da Biojam Holding Group continua a defender que testar continua a ser a melhor estratégia para quebrar cadeias de contágio. “Se numa 1ª e 2ª vaga o desconhecimento era total, no que toca à utilização dos testes rápidos de antigénio Sars-Cov-2, numa 3ª vaga sentimos uma adesão cívica e aprendemos a proteger os nossos e os que connosco conviviam. Esta adesão coletiva, associada a um maior empenho político para testar e estancar a “dita bolha”, trouxe-nos uma sensação de maior segurança em eventos coletivos. Apesar de todas as estratégias de controlo e do processo de vacinação, não conseguimos evitar uma nova vaga, marcada por uma enorme pressão nos hospitais com elevados níveis de internamento e em Unidades Cuidados Intensivos. Independentemente da estratégia que tenha sido implementada a palavra-chave foi e deverá continuar a ser “testar”. Se aprendemos algo com o passado é que não podemos confiar que estamos protegidos. O impacto pode ser menor, mas o risco continua a existir e só testando poderemos controlá-lo”.

A Biojam já colocou no mercado mais de duas dezenas de milhares de testes, tendo sido uma das primeiras empresas a disponibilizar os testes de antigénio no mercado Português.

Testes mantêm a eficácia no diagnóstico de todas as variantes Covid-19

Segundo dados do fabricante, os testes da BioJam Holding Group, revelam que a mutação verificada na nucleoproteína viral de SARS-CoV-2 não interfere na capacidade de diagnóstico dos testes Biojam. A garantia surge após testes que comprovam que as novas estripes identificadas (Delta e Omicron) continuam a apresentar mutações na proteína do pico (proteína S) que poderão estar na origem do aumento da transmissibilidade. Os testes rápidos Antigénio COVID-19 não utilizam a proteína spike (proteína S) na detecção do vírus, mas sim a proteína do nucleocapsídeo (proteína N) que, segundo informações da OMS e do ECDC, não sofreu alterações.

Como explica Carlos Monteiro, “qualquer um dos nossos testes de antígeno apresentam características que permitem detetar o coronavírus mutado com o mesmo grau de confiança com que é detetada a variante mais comum do coronavírus. Isto significa que a mutação verificada ao nível das proteínas S não tem qualquer efeito na capacidade de deteção dos nossos testes rápidos de antígeno COVID-19”.

 

Infeção das vias respiratórias
O vírus sincicial respiratório (VSR) é a principal causa de infeção do aparelho respiratório nos doi

Apesar de poder atingir a população adulta, são as crianças até aos dois anos as mais atingidas pelo vírus sincicial respiratório – o microrganismo responsável por bronquiolites e pneumonias em idade pediátrica.

Este vírus, classificado como um pneumovírus, é altamente contagioso prevendo-se que até aos quatro anos de idade todas as crianças já tenham sido infetadas, pelo menos uma vez. As reinfeções são frequentes, uma vez que os anticorpos produzidos não são suficientes para evitar a doença, no entanto, estas tendem a ser menos graves.

De acordo com a Associação Americana de Pediatria, os bebés prematuros e os portadores de distúrbios cardíacos congénitos ou de doenças pulmonares crónicas estão entre os grupos de risco para desenvolver formas mais graves da doença.  

Como se transmite?

O vírus respiratório é transmitido pelas secreções do nariz ou da boca, por contato direto ou através de gotículas, quando a criança infetada tosse, espirra ou fala. Por contacto indireto, uma vez que o vírus pode permanecer em diversas superfícies durante algumas horas, o contágio ocorre pelo contacto com superfícies ou objetos infetados, como é o caso dos brinquedos.

O período de transmissão começa dois dias antes de aparecerem os sintomas e só termina quando a infeção está completamente controlada.

Como se manifesta?

A maioria das crianças com infeções respiratórias tem apenas sintomas leves, geralmente semelhantes aos sintomas de uma constipação: secreção nasal, espirros, tosse seca, febre baixa, dor de garganta e dor de cabeça.

Não obstante, é bastante frequente as crianças com uma primeira infeção também desenvolverem tosse e sibilos, o que indica envolvimento das vias respiratórias inferiores.

Nestes casos, para além da tosse, a doença cursa com dificuldades respiratórias, apneia e febre alta.

Como se diagnostica?

O médico suspeita do diagnóstico por sugestão dos sintomas, especialmente nas épocas do ano em que a infeção pelo vírus sincicial respiratório é mais comum.

Podem ser realizados, no entanto, análise a amostras de secreção do tipo PCR. A radiografia do tórax é outro exame disponível para confirmar o diagnóstico.

Como se trata?

O tratamento, como é todas a infeções virais, é sintomático, ou seja, é dirigido ao alívio dos sintomas. Sabe-se, por exemplo, que a maioria das crianças com infeções virais recupera ao fim de uma semana. Assim, a utilização de analgésico ou antipiréticos servem para controlar a dor e a febre associada. Por outro lado, aconselha-se a ingestão de líquidos para impedir a desidratação.

No entanto, há caso em que as crianças precisam de internamento. Estes casos, mais graves podem necessitar de suporte ventilatório mecânico e medicamentos específicos, como broncodilatadores e antibióticos, se existir uma infeção bacteriana associada e que pode agravar este quadro.

É possível prevenir?

A prática de uma boa higiene é uma medida preventiva importante. Por outro lado, deve evitar o contacto com pessoas infetadas, no entanto, se este for estritamente necessário, deve usar máscara durante a prestação de cuidados.

É desaconselhado ainda frequentar locais com grande concentração de pessoas, poluídos e/ou com fumo de tabaco.

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Bronquiolite na criança 

Febre na infância: um sinal de alarme 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“Dê Troco a Quem Precisa” entre 13 a 21 de dezembro
A campanha solidária de angariação de fundos “Dê Troco a Quem Precisa”, promovida pela Associação Dignitude, arranca hoje nas...

A iniciativa, que termina no dia 21 de dezembro, convida os portugueses a doar o troco das compras realizadas na farmácia ao Fundo Solidário abem:. O montante angariado pela ação será integralmente aplicado na aquisição de medicamentos prescritos para pessoas carenciadas abrangidas pelo Programa abem: Rede Solidária do Medicamento.

“Os medicamentos são um bem essencial. Permitem-nos fazer face a diversos problemas de saúde e contribuem para uma maior qualidade de vida. O não acesso à medicação põe em causa a saúde das pessoas, situação que pode tornar-se mais grave quando se trata de crianças e doentes crónicos. Esta realidade impulsiona-nos a agir, pois não conseguimos aceitar o facto de existirem famílias que não tomam os medicamentos que lhes são indispensáveis por carência económica”, ressalva Maria de Belém Roseira, associada fundadora do Programa abem: da Associação Dignitude.

E acrescenta: “Esta iniciativa existe para colmatar este problema e, por isso, neste Natal, apelamos ao espírito altruísta e solidário dos portugueses, de forma a ajudarmos quem não consegue pagar a medicação prescrita pelo seu médico para tratar ou curar as doenças de que padece”.

O Programa abem: Rede Solidária do Medicamento permite o acesso, de forma digna, a medicamentos prescritos a quem não tem capacidade financeira para os adquirir. Os beneficiários são referenciados por entidades parceiras locais, como Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Instituições Particulares de Solidariedade Social, Cáritas e Misericórdias.

A nível nacional, o Programa já apoiou 24.777 beneficiários de 13.985 famílias, dos quais 13% são crianças. Já foram dispensadas, ao abrigo do abem: 1.319.165 embalagens de medicamentos desde o seu início, em maio de 2016.

É também possível apoiar esta iniciativa através de:

MBWAY: 932 440 068

Transferência bancária: PT50 0036 0000 9910 5914 8992 7

A Associação Dignitude, promotora do Programa abem:, emite recibos de donativo no âmbito do Estatuto de Benefícios Fiscais. Para tal, os doadores devem enviar comprovativo de transferência, nome e NIF para [email protected].

Esta é uma iniciativa apoiada pela Portugal Inovação Social, através de Fundos da União Europeia.

 

Desafios e oportunidades
A GS1 Portugal, entidade responsável pelo desenvolvimento de standards para a saúde, promove amanhã, dia 14 de dezembro, a 32ª...

O tema central da sessão incidirá sobre os desenvolvimentos recentes relativos à Regulamentação de Dispositivos Médicos, destacando os desafios à implementação na Europa.

Além disso, será apresentado o Healthcare Reference Book 2021-2022, assim como as principais conclusões da GS1 Healthcare Online Summit e os vencedores do estudo de níveis de serviço da GS1 Portugal para o setor, Benchmarking Saúde.

Será ainda apresentada a implementação de UDI-Unique Device Identification na LiNA Medical, pelo Diretor de Logística, Marcin Foltynski.

No final será feita uma antevisão dos próximos eventos da GS1 Portugal no setor.

A participação é gratuita, devendo os interessados inscrever-se através do envio de e-mail para [email protected], manifestando o seu interesse.

 

Desenvolver, Proteger e Promover a Saúde Digestiva
Guilherme Macedo, presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG), tomou hoje posse da presidência da Organização...

A WGO é uma federação de sociedades científicas de Gastrenterologia, representando mais de 50 mil especialistas de todo o mundo. A sua missão é a salvaguarda e promover a Saúde Digestiva.

“É com muito orgulho que acolho esta missão depois de tantos anos de uma carreira/vida dedicada ao serviço da Saúde Digestiva”, revela Guilherme Macedo e acrescenta que “este cargo é um privilégio. Reforça o empenho que imprimo, todos os dias, em desenvolver, reforçar e promover a imagem e o papel do gastrenterologista, sobretudo pela importância que apresenta na comunidade, e dotar as pessoas de informação imprescindível no que diz respeito à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de doenças digestivas”.

Guilherme Macedo é Diretor do Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar Universitário de São João e Professor Catedrático convidado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), onde se licenciou. O seu serviço é agora um dos 23 centros de referência mundiais desta especialidade.

Foi presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado e da Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva e do Clube Português do Pâncreas, secção especializada da SPG. Ocupou vários cargos de chefia em diferentes unidades de saúde públicas e privadas. Em 2015, foi distinguido com o Prémio Internacional de Liderança pelo Colégio Americano de Gastrenterologia.

Tem cerca de 350 artigos científicos publicados em revistas indexadas. Como investigador, desenvolve as suas principais áreas de interesse são o desenvolvimento da tecnologia endoscópica e a saúde do fígado.

Durante a sua formação, passou pela Alemanha, por França e pelos Estados Unidos.

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados perto de 4 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 16 mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: sete, em 16. Segue-se a região Centro com quatro óbitos a assinalar nas últimas 24 horas.  A região Norte contabiliza agora mais três mortes e o Algarve duas. As restantes regiões do país não têm mortes a assinalar, desde o último balanço.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 3.742 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo, desta vez, foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 1.227, seguida da região Norte com 1.126 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 898 casos na região Centro, 84 no Alentejo e 240 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 137 infeções, e os Açores com 30.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 961 doentes internados, mais 44 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos têm agora mais quatro doentes internados, desde o último balanço: 142.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 4.357 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.101.911 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 64.499 casos, menos 631 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 3.241 contactos, estando agora 86.769 pessoas em vigilância.

“Este Natal dê um presente ao seu coração”
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) está a alertar a população para a importância de cuidar da saúde...

“Sobretudo nesta época festiva, existe uma tendência para serem cometidos alguns excessos alimentares e verifica-se uma redução de alguns hábitos mais saudáveis, contudo é importante que os cuidados regulares com o coração se mantenham”, afirma Eduardo Infante de Oliveira, presidente da APIC.

E acrescenta: “A época natalícia pode ser um bom pretexto para fazer algumas mudanças no seu estilo de vida, optando por uma alimentação equilibrada, pela prática de exercício físico, mesmo que apenas 10 minutos por dia, e evitando situações de stress e o consumo de álcool e de tabaco.”

A doença coronária caracteriza-se pela acumulação de depósitos de gordura no interior das artérias que fornecem sangue ao coração. Esses depósitos causam um estreitamento ou obstrução das artérias o que provoca uma diminuição dos níveis de oxigénio e nutrientes que chegam às células do músculo cardíaco. As principais doenças coronárias são a angina de peito e o enfarte agudo do miocárdio.

 

Doenças raras
Trata-se de uma síndrome extremamente rara que envolve uma mutação do gene KAT6A e que ainda se enco

“A Constança tem 3 anos e 8 meses e foi diagnosticada em novembro de 2019 com a síndrome KAT6A”, começa por contar a mãe revelando que se trata de uma síndrome tão rara que até os médicos foram apanhados de surpresa. “Na altura, não sabiam bem o que a tornava tão especial, parecia ser uma doença genética que ainda não conseguiam identificar”, recorda. “A médica que nos acompanhou no Hospital da Estefânia conhecia muito pouco pois é uma síndrome conhecida há meia dúzia de anos e ela apenas conhecia outro caso em Portugal”, recorda.

Assim que nasceu, Constança foi internada no serviço de Neonatologia do Hospital de Portimão. “Não mamava, tinha o nariz achatado, e esteve internada uma semana” para avaliar problemas cardíacos. Aos seis meses foi operada ao coração e detetaram uma microcefalia.

Segundo a mãe, Anadá Filipitsch, foram necessárias várias consultas de genética e vários exames para concluir o diagnóstico. “Neste momento em todo o mundo somos pouco mais de 250 com este diagnóstico. Cada situação é única, mas todas elas exigem uma intervenção terapêutica, educativa e médica que implica apoios de vária natureza, muitas vezes dispendiosos para as famílias”, explica.

A Síndrome KAT6A é um distúrbio do neurodesenvolvimento recentemente identificado, caracterizado principalmente por deficiência intelectual de gravidade variável e atraso na fala, hipotonia e malformações do coração e dos olhos. Além disso, problemas com alimentação são frequentes.

De todos os sintomas, como os atrasos severos na fala, atrasos gerais no desenvolvimento da criança, problemas de alimentação, problemas de visão, problemas sensoriais, graves problemas gastrointestinais, anomalias cardíacas, hipotonia e convulsões, Constança apenas não apresenta os últimos.

“A Constança é dependente para tudo, para se alimentar, para se vestir, para a sua higiene - a mais difícil de todas é a Constança não defecar sozinha, precisa de ajuda”, esclarece a mãe.

Deste modo, é acompanhada por várias especialidades médicas, quer no Serviço Nacional de Saúde, quer a nível privado. “É seguida no Hospital de Portimão, no centro de saúde de Lagos, em pediatria, otorrino e fisiatria. Para outras especialidades é seguida no privado”, conta.

“Relativamente as terapias semanais como fisioterapia, terapia da fala, terapia ocupacional é seguida pela Eli, de Lagos\Luz\Neci, e no privado Técnifisio em Lagos”, adianta referindo, no entanto, que “onde a Constança teve mais evolução foi no seu primeiro intensivo no CHS - Centro de Estimulação Intensiva, em Braga, e que conta com uma área física de aproximadamente 8.000 m2, incluindo diferentes ginásios especializados para adultos e crianças, onde diariamente se aplica o protocolo terapêutico MIIP - Multi-fatorial, Integral, Intensivo e Personalizado”. “Foi assim que a Constança iniciou o gatinhar”, explica.

Não existindo um tratamento específico para esta síndrome, e sendo que cada caso é um caso, é essencial a realização de terapias com estimulação para que estas crianças possam desenvolver algumas capacidades. Segundo Anadá, “existem meninos que andam e vão a escola, como existem meninos que não andam não comunicam e são dependentes para tudo”.

Sendo a estimulação intensiva que recebe no Centro de Braga um tratamento dispendioso, a família lançou uma campanha de angariação de fundos para que a Constança possa realizar um novo protocolo em breve. “Para que a Constança possa continuar a evoluir, ( e ela tem evoluído, mesmo que seja pouco evolui e é nisso que eu me agarro para continuar a nossa  maratona) ela precisa de continuar a fazer dois intensivos por ano, que tem um custo de cerca de 10 mil euros cada, ou seja 20 mil euros ano. Deste modo, e porque não nos é possível pagar estes montantes, fiz esta campanha para que ela tenha hipótese de fazer outro intensivo em abril\maio de 2022 e assim caminharmos para um futuro melhor”, explica a mãe.

“Também fazemos recolha de tampas de plástico e metal, que entregamos na empresa Resialentejo, em Beja, (projecto dê uma tampa) que consiste na entrega de tampas e o valor angariado nessa entrega é revertido para pagamentos parciais dos intensivos. Todo este processo é feito entre a Resialentejo e a Clínica”, acrescenta.

Para quem tiver interesse em acompanhar o caso de Constança, a mãe partilha a página que criou para a filha: https://www.instagram.com/morningsmilewithconstanca/ e a página onde pode contribuir com donativos:  https://gofundme/41354e1d.

“Ajudem a Constança a continuar a sorrir todos os dias da sua vida! E quem sabe um dia andar e poder usufruir deste mundo como nós! Juntos somos mais fortes. Juntos podemos fazer a diferença na vida da nossa Constança”, apela recordando que o momento do diagnóstico foi muito duro. “Foi como se me tivessem tirado o chão, mas de alguma forma um alívio por ter um relatório e saber com o que tinha que lidar. As palavras da médica foram: «tem uma maratona pela sua vida fora, pois era mais fácil ganhar o Euromilhões do que ter uma filha com esta síndrome»”.

“Claro que passámos pela fase de aceitação que é bastante dolorosa para toda a família e cada um leva o seu tempo... Como Mãe custou-me particularmente ver a minha filha mais velha com sete anos, na altura, a chorar e a perguntar porque é que tinha uma mana assim... se para nós é difícil aceitar e já temos muito mais perceção da vida, o que será para uma criança...”, conclui.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Resultados de 15 a 30 minutos
Os utentes que queiram usufruir de testes Antigénio comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) podem fazê-lo nas...

Para garantir o acesso da população à realização de testes como medida de proteção da saúde pública advinda da pandemia COVID-19, a SYNLAB passou a realizar testes de antigénio comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), possibilitando a realização de 4 testes gratuitos por mês a todos os cidadãos.

Para usufruir da comparticipação do SNS, o utente deverá apresentar o número nacional de utente e preencher a Declaração de Compromisso de Honra, disponibilizada na unidade SYNLAB. O resultado dos testes de antigénio é comunicado ao utente entre 15 a 30 minutos.

 

Metodologia criada por docente da ESTeSC-IPC
Ana Lúcia Baltazar, docente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC), desenvolveu e...

O cumprimento da legislação relativa à higiene e segurança alimentar é um desafio para as micro e pequenas empresas de restauração. “As grandes empresas contratam profissionais com formação na área ou consultores, mas os restaurantes de micro ou pequena dimensão, muitas vezes de cariz familiar, apresentam maior dificuldade em contar com essa possibilidade”, nota Ana Lúcia Baltazar, lembrando a precariedade e elevada rotatividade dos profissionais do setor, que contribuem para o agravamento deste cenário. Para ajudar estes empresários a cumprir as normas legais e garantir a saúde pública, a investigadora desenvolveu uma ferramenta de controlo e orientação, a Foodsimplex.

Esta metodologia combina auditorias (técnico-funcionais e de segurança alimentar) e análises microbiológicas (de alimentos, superfícies, utensílios, equipamentos e manipuladores de alimentos), com planos de ação e formação ajustados à realidade de cada restaurante. “É uma ferramenta dinâmica, que tem de ser atualizada em função das alterações legislativas e que deve ser acompanhada por um profissional, mas a base está criada”, descreve Ana Lúcia Baltazar. A ferramenta resulta na disponibilização aos empresários de uma “check list” que orienta a organização das rotinas relacionadas com a garantia de higiene e segurança alimentar do restaurante. “Até aqui sabíamos os princípios, mas não está descrito qual a operacionalidade do sistema a implementar”, justifica.

Ao longo de quatro anos, Ana Lúcia Baltazar aplicou a Foodsimplex em restaurantes da zona centro do País. Nas primeiras avaliações realizadas encontrou problemas estruturais (instalações antigas, equipamentos desatualizados) e unidades onde não existiam circuitos de alimentos, bem como procedimentos que resultavam em práticas de higiene inadequadas, inadequada qualidade da higienização e produção alimentar.

“Após a avaliação das condições técnico funcionais da empresa (1ª fase), foi desenvolvido um plano de melhoria, estipulados circuitos de alimentos ajustados à realidade de cada restaurante, sempre dando formação aos empresários e manipuladores de alimentos (2ª fase)”, descreve a investigadora. Um trabalho que resultou numa melhoria estatisticamente significativa, nas avaliações seguintes (3ª e 4ª fase FoodSimplex), em relação à conformidade e segurança alimentar nos parâmetros referenciados, frisa.

“Foodsimplex é um nome irónico, a remeter para a ‘simplicidade’ com que qualquer cidadão – independentemente da formação – pode abrir estabelecimento no sector da restauração em Portugal”, explica a investigadora. Noutros países da Europa é obrigatória formação mínima para entrar no setor, mas em Portugal tal não acontece. Neste cenário “devia ser assegurado apoio a estas micro e pequenas empresas, para que consigam cumprir adequadamente os princípios de higiene e segurança alimentar”, defende Ana Lúcia Baltazar, lembrando que esta é uma questão de saúde pública.

A aplicação do sistema Foodsimplex está documentada no estudo “Foodsimplex – Food Safety Methodology in micro and small restaurants”, que é hoje apresentada em livro, numa cerimónia que acontece às 14h30, ESTeSC-IPC.

Dados Task Force
Portugal ultrapassou no início da semana os 22 milhões de testes de despiste do coronavírus desde o início da pandemia, 642 mil...

A informação foi revelada pela task force que coordena o processo de testagem, que adiantou, em comunicado, que até 6 de dezembro foram realizados um total de 22.042.987 milhões de testes, não incluindo os autotestes.

Destes mais de 22 milhões, 15,3 milhões foram testes PCR e 6,7 milhões testes rápidos de antigénio (TRAg).

De acordo com a task force, mais de 642 mil testes foram realizados entre 1 e 6 de dezembro, dos quais 416 mil (65%) foram TRAg de uso profissional, tendo Portugal ultrapassado em cinco dias – 30 de novembro e 02, 03, 04 e 06 de dezembro – uma testagem diária superior a 100 mil despistes do vírus.

A partir de 19 de novembro os TRAg de uso profissional efetuados nos laboratórios e farmácias que aderiam ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos, uma medida que abrange toda a população e que vai vigorar até 31 de dezembro.

O regime excecional e temporário tinha cessado em outubro, tendo em conta que Portugal estava próximo de atingir os 85% da população totalmente vacinada contra a Covid-19, mas o Ministério da Saúde decidiu reativá-lo devido à atual situação epidemiológica, com o aumento de casos de Covid-19 e dos internamentos.

No acesso a lares e nas visitas a utentes em estabelecimentos de saúde e em grandes eventos culturais ou desportivos e discotecas passou a ser exigida a apresentação de teste de deteção do vírus SARS-CoV-2 com resultado negativo, uma medida que se aplica mesmo a pessoas vacinadas contra a Covid-19.

 

Estudo
Segundo o estudo da Euroconsumers e das suas congéneres, das quais a DECO PROTESTE faz parte, dois em cada três inquiridos são...

O aumento das taxas de infeção por Covid-19 levou a que a Euroconsumers realizasse um estudo sobre as opiniões e expectativas dos consumidores portugueses e europeus sobre a gestão da pandemia, nomeadamente, o processo de vacinação. Segundo os dados apurados para Portugal, dois em cada três inquiridos são a favor da obrigatoriedade da toma da vacina contra a Covid-19 para a população adulta.

Para 79% dos inquiridos portugueses, profissionais do setor da saúde, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos e assistentes de geriatria, devem ser obrigados a vacinar-se. Quanto aos funcionários das escolas e das universidades e aos trabalhadores dos serviços públicos em contacto direto com o público, o nível de concordância dos inquiridos sobre a vacina obrigatória é de 73% e 72%, respetivamente. Contudo, apenas 52% dos inquiridos portugueses concordaram em tornar a vacina obrigatória para menores com idades entre os 12 e os 17 anos – um valor superior aos 48% registado a nível europeu. A percentagem desce para 42% no caso das crianças portuguesas com menos de 12 anos e para 38% na Europa.

Nos agregados familiares com crianças abaixo dos 12 anos, muitos dão conta da incerteza que sentem quando está em causa uma possível vacinação nesta faixa etária. No entanto, a maioria (56%) é a favor de os vacinar. Apenas 13% dos inquiridos não o fariam.

Marco Pierani, Head of Public Relations da Euroconsumers, afirma que “a COVID-19 já tirou a vida a muitas pessoas e deixou tantas outras com sequelas  consideráveis. Temos de acreditar na ciência e agir de forma mais coordenada possível, salvaguardando os interesses de todos. É por isso que precisamos de continuar a vacinação dentro e fora da Europa”.

Preocupações das pessoas vacinadas VS não vacinadas

Segundo o estudo, os inquiridos vacinados ou com inoculação agendada e os ainda não vacinados mostraram preocupações diferentes em relação à vacinação contra a Covid-19. Os primeiros estão, sobretudo, preocupados com a escassez de vacinas e testes nos países em desenvolvimento, tendo seis em cada dez dos inquiridos vacinados ou com a vacina marcada dito que este era o aspeto que maior nível de preocupação lhes suscitava.

Entre os inquiridos ainda não vacinados, estender a indicação do uso da vacina a crianças com menos de 12 anos e ter de tomar novas doses da vacina contra a covid-19 todos os anos são os aspetos que mais preocupam. Para metade destes inquiridos, vacinar crianças abaixo dos 12 anos é o fator que mais os preocupa. Ter de repetir a vacina anualmente é o que mais inquieta 42% destes inquiridos.

À pergunta “porque é que ainda não foi vacinado ou porque é que não o vai fazer?”, 41% dos inquiridos não inoculados responderam que não acreditavam na eficácia da vacina. Uma percentagem ligeiramente mais baixa, 38%, não confia no processo de fabrico e de aprovação da vacina.

Certificado Digital na União Europeia é fácil e eficaz

Metade dos inquiridos na Europa concorda que a implementação do Certificado Digital da COVID-19 é uma medida eficiente para permitir a livre circulação na União Europeia. No entanto, cerca de um terço afirma que as diferentes regras nacionais (como número de doses, limite de idade, etc.) complicaram a utilização do certificado. Surpreendentemente, 18% dos inquiridos indicaram que nem sempre lhes foi pedido o certificado digital ao cruzar uma fronteira da União Europeia desde junho de 2021.

Há muito que a Euroconsumers pede à Comissão Europeia e aos Estados-Membros que coordenem a implementação do Certificado Digital da União Europeia. À luz de algumas decisões unilaterais recentes e da proposta da Comissão Europeia de uma recomendação do Conselho sobre regras de viagem atualizadas, a Euroconsumers reitera o seu apelo para garantir uma frente única.

 Els Bruggeman, Head of Policy and Enforcement da Euroconsumers, reforça que “precisamos de salvaguardar o Certificado Digital da COVID-19 como uma ferramenta fácil e eficiente que permita aos consumidores deslocarem-se livremente e com segurança pela Europa”.

 Menos de metade dos portugueses apoia restrições para quem não tenha certificado digital

Sobre se as pessoas que não têm certificado digital covid devem ser impedidas de entrar em espaços e eventos públicos, menos de metade dos inquiridos portugueses (46%) respondeu concordar com tais restrições. Ligeiramente menos ainda (45%) acha que a implementação do certificado seja uma medida eficiente para evitar a propagação da doença. E só quase três em cada dez inquiridos (28%) não concordam que as diferentes regras nacionais de vacinação, como o número de doses e os limites de idade, tenham complicado o uso do certificado digital covid para a livre circulação na Europa.

No entanto, apenas 21% concordam com a ideia de que o certificado digital Covid discrimina injustamente as pessoas não vacinadas. Mais de metade dos inquiridos acredita mesmo que o certificado digital encoraja os indecisos a vacinar-se (59%) e é uma medida eficaz para permitir a livre circulação dentro na União Europeia (55 por cento). Metade afirma-se também mais segura ao entrar em alguns espaços públicos, pelo facto de ser obrigatório ter certificado digital covid. A grande maioria dos inquiridos neste estudo (87%) tem certificado digital covid. Quase metade (45%) indicou não lhe ter sido pedido o certificado, pelo menos uma vez, ao entrar num espaço ou evento onde o documento era exigido. O mesmo aconteceu a 17% dos inquiridos ao cruzarem uma fronteira da União Europeia (UE) desde junho de 2021.

Necessidade de mais transparência

Mais de metade dos inquiridos (52%) creem que as negociações entre a UE e as empresas farmacêuticas detentoras das vacinas deveriam ter sido mais transparentes, apurou também o nosso estudo. Mais de quatro em cada dez inquiridos, contudo, são da opinião de que a UE conseguiu um melhor negócio com as farmacêuticas, em comparação com o que Portugal teria conseguido sozinho.

No entanto, a perceção do desempenho da UE na aquisição de vacinas contra a covid-19 é má. Apenas 37% dos inquiridos acham que o processo foi bem gerido.

Garantir que informações confiáveis ​​são uma prioridade

Embora os consumidores pareçam estar bastante bem informados sobre o coronavírus (ou seja, como se dissemina, como evitar a contaminação, como afeta os mais idosos, etc.), é preocupante que 44% ainda acreditem que seja tão mortal quanto uma gripe comum. Mais surpreendente é o facto de aproximadamente um em cada três consumidores acreditar que “o coronavírus foi lançado pelo governo chinês para destruir as economias ocidentais” e de um em quatro admitir que “foi criado em laboratório para que a indústria farmacêutica pudesse vender vacinas”. Mostra que, apesar de todos os esforços, continua a ser essencial continuar a garantir informações fiáveis.

Entre as fontes usadas com maior frequência para recolher informação sobre a pandemia encontram-se a televisão ou a rádio (78%), portal de notícias, (42%), sites institucionais do governo ou de saúde (33%) e o médico de família (32%). De notar que 28% procuram informação nas redes sociais e 16% em sites, blogs ou fóruns.  Em todos os países participantes verificou-se que são os inquiridos com idade inferior a 30 anos que tendem a recolher informação sobre a pandemia nas redes sociais, YouTube ou aplicações de chat.

Empresa de capitais 100% portugueses
Augusto Santos Costa assume a administração da ALMGENE PHARMA, empresa detentora da OPFC-Clínica Médica do Porto, prestadora de...

Formado em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, Augusto Santos Costa conta ainda com um Executive Master in Management na Católica Lisbon School of Business & Economics e uma Pós-Graduação em Project Management do Instituto Bissaya Barreto.

Dedicado à consultoria e gestão de projetos, o jovem consultor de 36 anos, conta com cerca de 15 anos de experiência na área da indústria farmacêutica, consultoria e gestão de projetos em empresas como a PHAGECON (FHC GROUP), a LABIALFARMA (FERRAZ GROUP) ou a BIOJAM HOLDING GROUP, empresa Farmacêutica Portuguesa, onde é Diretor Técnico desde 2017, cargo que vai acumular com o de administrador da ALMGENE PHARMA.

Como explica Augusto Santos Costa “a ALMGENE PHARMA é uma empresa de capitais 100% portugueses que ambiciona ser capaz de implementar a marca OPFC e os seus serviços de saúde em todo o território Português, por intermédio de expansão de instalações e corpo clínico próprio ou por intermédio de parceiros bem definidos, tendo sempre como objetivo fazer a diferença nos cuidados de saúde ao doente.”

E acrescenta: “No que à OKPHARMA diz respeito, o futuro passa pela sua afirmação nos mercados Europeus e países terceiros, através de parcerias locais estratégicas ao nível da logística e distribuição. Na área da consultoria estratégica o desafio é fazer da HASC uma marca reconhecida pelos seus clientes em Portugal e nos outros países onde já opera pela competência, eficiência e profissionalismo dos seus peritos nacionais e internacionais.”

Primeira cirurgia minimamente invasiva do punho com recurso ao NanoScope
O Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira realizou no passado dia 19 de novembro,...

O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira é assim um dos primeiros hospitais públicos do país, e o primeiro de toda a região centro, a implementar este procedimento inovador, através do qual os cirurgiões ortopedistas introduzem na área afetada, uma câmara do tamanho de uma agulha com 1,9 mm, para tratar ou diagnosticar lesões articulares, procedimento este que para o doente resulta numa recuperação muito mais rápida e sem cicatrizes cutâneas.

Para Cláudia Santos, ortopedista do CHUCB, com experiência na área da cirurgia da mão e do punho, a diferença do que se fazia até aqui consiste apenas no artroscópio utilizado, o NanoScope, que apresenta um terço do tamanho dos artroscópios convencionais, e que desta forma “permite visualizar todas as estruturas da articulação, cartilagens, ossos, ligamentos e até os tendões, através de um «mini microscópio», que dado o tamanho e flexibilidade, não danifica a cartilagem, o que representa um futuro muito promissor em termos de cirurgia da mão”, conclui.

Com esta técnica artroscópica aliada à “nanotecnologia”, podem ser diagnosticados em consultório, com recurso a uma simples anestesia local, quistos sinoviais, roturas de ligamentos, conflitos osteoarticulares, instabilidades cúbito-carpais e outras, sendo estes depois tratados através da mesma tecnologia, em bloco operatório ou em ambulatório, com recurso a anestesia geral ou local.

O objetivo desta médica, natural do Porto mas residente na Covilhã há mais de 10 anos, é continuar a apostar na área da cirurgia da mão, introduzindo no CHUCB o que de melhor se faz a nível mundial e apostar especialmente na realização desta técnica com o método WALANT (Wide Awake Local Anesthetic No Tourniquet procedure), ou seja, com anestesia local, por forma a conseguir dar uma resposta mais célere às necessidades dos seus doentes.

Nesta primeira artroscopia com recurso ao NanoScope, Claúdia Santos contou com a participação especial de Filipa Santos Silva, ortopedista coordenadora da unidade de punho e mão do Hospital Cuf Descobertas e com o também ortopedista do CHUCB, Eduardo Salgado.

 

 

Ação solidária de venda de t-shirts no mês do Cancro da Mama
O projeto “Há causas que nos vestem bem”, promovido pela MO, marca portuguesa de moda da Sonae Fashion, angariou mais de 22 mil...

Esta iniciativa, já na sua 3ª edição, foi criada com objetivo de alertar para a necessidade da prevenção e importância do rastreio e do diagnóstico precoce do cancro da mama, contribuindo também com uma doação monetária direta a favor das delegações de Porto, Coimbra e Lisboa do IPO.

O valor de 22.479 euros foi angariado com a venda das t-shirts solidárias para toda a família nas lojas MO e em www.mo-online.com durante outubro – o mês internacional da prevenção do cancro da mama. Este donativo monetário da MO pretende contribuir para continuar a proporcionar aos doentes do IPO as melhores condições de prestação de cuidados de saúde e ajudar a investir no futuro do tratamento contra o cancro.

Pela primeira vez desde o início desta iniciativa, em 2019, foram desenhadas t-shirts a pensar em toda a família: mulher, homem e criança, reforçando a mensagem de que o apoio familiar é fundamental no contexto desta doença. 100% made in Portugal, as t-shirts contavam com um desenho original de Joana Soares, mais conhecida como Violeta Cor de Rosa, que ilustrou a empatia através de formas que quase parecem sorrisos.

Diana Teixeira Pinto, diretora de marketing e e-commerce da MO, afirma: “Trata-se de um projeto já emblemático para a MO, e no qual toda a nossa equipa se empenha de uma forma incansável. Este ano, e procurando envolver os familiares mais próximos numa missão que os coloca à prova, decidimos apresentar uma proposta de valor que abrangesse toda a família. Em nome da MO, queria uma vez mais agradecer a todos os nossos clientes que não hesitaram em abraçar esta causa tão nobre.”

No âmbito das três edições do projeto “Há causas que nos vestem bem”, iniciado em 2019, a MO já angariou um valor total de mais de 65 mil euros a favor das três delegações do IPO.

O cancro da mama é o segundo tipo de tumor mais frequente no mundo e o tumor maligno mais frequente entre as mulheres. Em Portugal, com uma população feminina de 5 milhões, foram diagnosticados, em 2020, cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama e 1.800 mulheres morreram vítimas desta doença. Apesar de ser o tipo de cancro mais incidente na mulher, com maior número de casos, cerca de 1 em cada 100 cancros da mama são detetados em homens.

“Ser Espiritual - Da Evidência à Ciência”
O bestseller “Ser Espiritual - Da Evidência à Ciência”, da autoria de Luís Portela, está agora disponível em versão audiolivro.

Nesta versão falada do livro, com narração a cargo do autor, Luís Portela cruza os saberes tradicionais com os resultados da investigação científica e sugere um prévio despojamento de conceitos e preconceitos para que o leitor possa perspetivar o Universo a partir do seu eu espiritual de uma forma harmoniosa, consistente e útil. 

Durante 236 minutos, Luís Portela procura recentrar o ser humano no âmago do seu ser, apresentando uma perspetiva diferente dos conhecimentos aceites pela cultura vigente. Este audiolivro segue a linha de pensamento de Luís Portela colocando o enfoque na compreensão da dimensão integral do ser humano, tanto sob os aspetos físicos como sob o ponto de vista espiritual. 

Lançado em 2013, o livro “Ser Espiritual - Da Evidência à Ciência” conta já com 31 edições publicadas, uma versão e-book e agora a versão audiolivro disponível no catálogo da editora Gradiva. 

Luís Portela tem dez livros publicados, dos quais se mantêm nas livrarias Serenamente, O Prazer de Ser, Ser Espiritual, Da Ciência ao Amor e o mais recente The Science of Spirit - Parapsychology, Enlightenment and Evolution, publicado nos E.U.A. pela Toplight/McFarland. 

Licenciado em Medicina pela Universidade do Porto, em 1979, com 27 anos, Luís Portela desligou-se da carreira médica e universitária para assumir a presidência da BIAL, liderando a sua transformação numa farmacêutica internacional de inovação, com o lançamento dos primeiros medicamentos de investigação portuguesa: um antiepilético e um antiparkinsoniano. Em 2011, deixou a presidência executiva ao filho mais velho, António Portela, passando a exercer as funções de Chairman. Em 2021, Luís Portela retirou-se da vida profissional para se dedicar à Fundação BIAL, aos seus livros e à família.

 

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