Iniciativa europeia
Apoiar jovens sobreviventes de cancro através da criação de ferramentas para a promoção de um estilo de vida saudável e quebrar...

Centrado no trabalho junto de sobreviventes de cancro, o projeto pretende estabelecer também uma rede ativa e sustentada de jovens afetados pela doença, para que possam acolher e apoiar os seus pares que lidam também com o cancro. Esta iniciativa europeia, coordenada pela Universidade de Umeå, da Suécia, reúne uma equipa multidisciplinar, com profissionais das áreas de desporto, medicina, enfermagem, educação, jornalismo, sociologia e psicologia.

Paula Tavares, docente da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra (FCDEFUC) e coordenadora do projeto em Portugal, explica que o OACCUs se vai focar em quatro pilares: «na promoção de um estilo de vida saudável através do exercício físico, especialmente ao ar livre; no bem-estar psicológico e social; na alimentação saudável, adotando o máximo de alimentos não processados quanto possível; e na preservação do meio ambiente, contribuindo para um planeta saudável, que são os quatro pilares de atuação do projeto Outdoor Against Cancer (OAC)».

A atuação nestes quatro domínios vai ser feita de forma faseada, criando ferramentas que vão contribuir para a promoção de um estilo de vida saudável nos sobreviventes de cancro envolvendo amigos, família e a sociedade em geral. O projeto culmina com a formação de embaixadores, que futuramente vão apoiar outros sobreviventes, permitindo que “também eles adotem comportamentos mais saudáveis, principalmente o exercício físico em contacto com a natureza”, revela Paula Tavares.

Além deste acompanhamento e formação, o objetivo do projeto passa também «por encontrar pontos que permitam intervir numa população que sofre não só da doença, mas num caráter preventivo através da prática de exercício físico e da aplicação dos restantes pilares de uma vida saudável», salienta a docente da Universidade de Coimbra. Neste âmbito, o “Outdoor Against Cancer Connects Us” pretende

também «encontrar ferramentas para sensibilizar a própria sociedade para o facto de alguém que sobreviveu a um cancro não ter uma sentença de morte e, por isso, poder ter uma vida com qualidade e saudável», acrescenta.

No futuro, o projeto pretende também apoiar não apenas os sobreviventes de cancro e o trabalho das 14 instituições parceiras, mas promover também a utilização das informações e ferramentas desenvolvidas por parte de outros jovens e estruturas em prol da melhoria da qualidade de vida de sobreviventes de cancro.

Em Portugal, o projeto conta também com a colaboração do Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (através do Serviço de Oncologia Pediátrica, com a colaboração de Manuel Brito e Sónia Silva) e da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Beatriz Gomes, José Pedro Ferreira e Maria João Campos, docentes da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da UC, Guiomar Oliveira, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) e diretora do Departamento de Pediatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Vítor Rodrigues, professor da FMUC e atual presidente da Direção do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, e Sónia Silva integram também o projeto.

O “Outdoor Against Cancer Connects Us” conta ainda com outros parceiros da Suécia (Região de Västerbotten e MotiMera), da Alemanha (Outdoor Against Cancer e Clube Desportivo de Munique), da Grécia (Universidade de Patras e organização Creative Thinking Development), de Itália (Universidade de Palermo, Centro Internacional para a Promoção da Educação e do Desenvolvimento e Secção de Palermo da Liga Italiana de Luta Contra o Cancro) e de Espanha (Universidade de Cádiz). As 14 entidades envolvidas têm vindo a desenvolver trabalho junto de pessoas afetadas por esta doença.

 

Cirurgia Cardíaca implanta primeira prótese Evita OPEN-NEO®
O Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Transplantação de Órgãos Torácicos (CCTOT) do Centro Hospitalar e Universitário de...

A intervenção cirúrgica foi realizada pela equipa do Serviço de CCTOT-CHUC, num doente de 67 anos, com dissecção crónica da aorta ascendente, arco aórtico e aorta torácica descendente. O procedimento foi efetuado em estreita colaboração com o cirurgião cardíaco Juan José Legarra, diretor do serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital Álvaro Cunqueiro, Vigo-Espanha.

O Diretor do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Transplantação de Órgãos Torácicos do CHUC, David Prieto, descreve que “a intervenção consistiu na implantação da prótese híbrida Evita OPEN-NEO® que permitiu a substituição de toda a aorta ascendente e arco aórtico, bem como remodelagem da aorta torácica descendente. O procedimento e o internamento do doente decorreram sem intercorrências com alta clínica ao oitavo dia.”

Adianta ainda que “esta nova opção terapêutica tem como objetivo dotar a Região Centro da capacidade para o tratamento agudo/crónico das patologias de toda a aorta torácica, tais como aneurismas e dissecções da aorta torácica.”

David Prieto refere também que “na sequência deste importante passo, será criada uma consulta externa em conjunto com a Cirurgia Vascular do CHUC, para facilitar a referenciação destes doentes de toda a Região Centro, os quais eram, até agora, orientados para outra unidade nacional e/ou internacional. A abordagem conjunta destas patologias, numa área em que ambas as especialidades se complementam, é uma mais-valia considerável para o tratamento dos doentes.”

 

Estudo publicado no ‘Medical Journal Of Australia’
A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO) apela a que seja assegurado, em Portugal, o acesso atempado,...

De acordo com um estudo publicado no jornal médico australiano “Medical Journal of Australia’, “um menor tempo de espera para cirurgia à catarata previne acidentes e as suas comorbilidades. Promove autonomia, independência e maior esperança de vida, na terceira idade”.

A investigação desenvolvida, e agora divulgada, analisou o acesso à cirurgia da catarata de idosos australianos com 65 anos ou mais, encaminhados para cirurgia bilateral de catarata relacionada à idade, durante 2013-2016, por um período máximo de 24 meses após ingressão no estudo ou até seis meses após a segunda cirurgia ocular.

"A incidência de queda ajustada por idade e sexo antes da cirurgia foi de 1,17 quedas por ano, 0,81 por ano após a primeira cirurgia ocular e 0,41 por ano após a segunda cirurgia ocular", refere Lisa Keay, docente na Escola de Optometria e Ciência da Visão da Universidade de Nova Gales do Sul, também conhecida como UNSW Sydney, na Austrália.

“Um menor tempo de espera para a cirurgia à catarata conduz a menor despesa para a pessoa, família e país. Em Portugal não se seguem as recomendações internacionais para a integração dos optometristas nos cuidados para a saúde da visão do Serviço Nacional de Saúde, promovendo o adequado planeamento da força de trabalho de profissionais da saúde da visão, libertando os recursos oftalmológicos para a tão necessária cirurgia à catarata às dezenas de milhares de utentes em lista de espera”, sinaliza Raúl de Sousa, presidente da APLO.

Num total de 118 participantes, submetidos à segunda cirurgia ocular e que participaram de todas as consultas de acompanhamento, a investigação levada a cabo permitiu concluir que “a incidência ajustada por idade e sexo antes (0,80 quedas por ano) e após a primeira cirurgia ocular (0,81 quedas por ano) foi semelhante, mas foi menor após a segunda cirurgia ocular (0,32 quedas por ano)”.

O acesso “atempado e equitativo à cirurgia de catarata é necessário para prevenir lesões e promover o envelhecimento saudável", concluiu ainda o estudo australiano.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a deficiência visual e cegueira evitável e não tratada, como o erro refrativo e a catarata, impacta de forma muito significativa na autonomia, independência e inclusão a nível individual, e na produtividade, desenvolvimento e saúde pública dos países.

 

 

Podcast da Universidade Europeia dedicado à Saúde
A temporada completa de “A Receita para…”, o podcast da Universidade Europeia dedicado à área das Ciências da Saúde, está agora...

Cada episódio resultou de uma conversa informal com convidados de renome desta área, onde foram tratados os mais diversos temas das Ciências da Saúde, moderados por Adalberto Campos Fernandes, coordenador estratégico da área de Ciências da Saúde da Universidade Europeia, e por Sandra Martins, docente e coordenadora da área da Psicologia e Desporto da Universidade Europeia.

O tema da Saúde e Ética Social e a pergunta “Pode existir Ética Social sem acesso equitativo à Saúde?” é respondida e clarificada por Maria de Belém Roseira (antiga Ministra da Saúde e presidente do Advisory Board da Universidade Europeia), no último episódio desta temporada. A Reitora da Universidade Europeia, Hélia Gonçalves Pereira, num dos primeiros episódios lançados, fala sobre os maiores desafios da Universidade Europeia no ensino da Saúde e os principais objetivos deste processo.

Vasco Antunes Pereira (CEO Lusíadas Saúde) dá a conhecer alguns dos desafios presentes na Gestão em Saúde e como conciliar a excelência clínica com uma gestão eficiente, e Germano de Sousa (médico, fundador e administrador dos Laboratórios Germano de Sousa) reflete sobre as novas fronteiras do diagnóstico e o papel da inovação diagnóstica no progresso da Medicina.

As temáticas da Saúde Digital e a Influência da Transformação Digital nos Sistemas da Saúde são destacadas por José Mendes Ribeiro (Economista, Fundador e Administrador CESADI, Centro de Saúde Digital). Já Alexandra Bento (Bastonária da Ordem dos Nutricionistas e coordenadora da área de Nutrição da Universidade Europeia) aborda o tema Saúde e Nutrição para, de uma forma simples e clara, responder à questão “É possível viver melhor com uma alimentação diferente?”.

Paulo Maia (médico dentista e coordenador da área de Medicina Dentária da Universidade Europeia) conversa sobre o futuro da Medicina Dentária. “É possível evitar a despersonalização da Medicina?” é a questão respondida por Manuel Barbosa (médico imunoalergologista e coordenador da área de Biociências da Saúde da Universidade Europeia). 

“A primeira temporada do podcast “A Receita para…” mostrou-nos que é este o caminho a seguir. Queremos continuar a investir na área da Saúde para dar uma resposta qualificada às carências que permanecem neste campo. A Universidade Europeia conseguiu, com a ajuda de profissionais de excelência, desconstruir e simplificar temas que interessam a todos e que, por vezes, continuam a ser demasiado complexos para o público em geral. Por tudo isto, podemos confirmar o sucesso deste projeto e a nossa pretensão em continuá-lo”, destaca Lourdes Martin, diretora executiva da área das Ciências da Saúde da Universidade Europeia.

As Ciências da Saúde representam uma área estratégica para a Universidade Europeia, na qual tem investido e promovido um processo inovador de educação integrada, através da qual os estudantes, das diferentes áreas disciplinares, adquirem conhecimentos e competências, de forma partilhada, tendo em vista as experiências futuras, ao longo da sua vida profissional, assente num Modelo Académico inovador, centrado na aprendizagem experiencial e transversal a todas as áreas da instituição e evidenciado nesta área de conhecimento.

25 mil euros para investigação na área da microbiota intestinal
Estão abertas as candidaturas às bolsas Nacional e Internacional para Projetos de Investigação em Microbiota, atribuídas pela...

As candidaturas devem ser enviadas, até ao dia 16 de dezembro de 2022, para o endereço de e-mail: [email protected].  

Os projetos vão ser avaliados por um júri independente constituído pelos quatro membros do Comité Científico da Biocodex Microbiota Foundation em Portugal e devem ter uma duração máxima de 18 meses. O vencedor será informado pelo Presidente do júri até um mês antes da concessão da bolsa de estudos. Consulte o regulamento e o formulário. 

O prazo para a entrega de candidaturas à Bolsa Internacional para Projetos de Investigação em Microbiota termina no próximo dia 30 de novembro e tem como tema “os novos metabólitos derivados de microbiota e seu impacto funcional na mucosa intestinal”. Ao prémio, no valor de 200 mil euros, podem candidatar-se, segundo o regulamento, médicos e investigadores de todos os países, incluindo de Portugal, independentemente da especialidade médica. 

Prémio Henri Boulard – Candidaturas abertas até 15 de setembro 

Estão também abertas, até ao próximo dia 15 de setembro, as candidaturas para a 2.ª edição do Prémio Henri Boulard de Saúde Pública, atribuído pela Biocodex Microbiota Foundation (BMF). Este ano, o Prémio tem um valor de 30 mil euros, repartido de forma equitativa pelos três projetos mais inovadores na melhoria das condições de saúde pública em doenças relacionadas com o desequilíbrio da microbiota intestinal humana. Destina-se exclusivamente a projetos desenvolvidos em alguns países subdesenvolvidos da Ásia, África e da América Latina. 

O júri vai avaliar projetos que tenham um impacto positivo na saúde a nível local, por exemplo, por meio da educação e consciencialização em saúde, novas infraestruturas, projetos agrícolas ou de purificação de água. Os candidatos têm de ser profissionais de saúde e o projeto deve ser submetido em nome de uma associação, organização de pesquisa, hospital ou instituição.  

O Prémio é uma homenagem ao cientista francêsHenri Boulard, que conseguiu identificar e isolar a estirpe única SaccharomycesboulardiiCNCM I-745®, o que tem permitido, desde então, salvar a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.  

Consulte aqui o regulamento, o prazo e o formulário para as candidaturas. 

 

Causa da Esclerose Sistémica é desconhecida
Considerada uma doença do tecido conjuntivo que envolve alterações na pele, vasos sanguíneos, múscul

A causa da esclerodermia é ainda desconhecida. Sabe-se, no entanto, que não é contagiosa nem hereditária, afetando pessoas entre os 25 e os 50 anos.

De acordo com os dados disponíveis, as mulheres são as mais atingidas. Estima-se que a sua incidência seja três vezes superior à do sexo masculino.

E, apesar de se desconhecerem os números reais desta doença, calcula-se que, em Portugal, ela afete cerca de 250 pessoas por um milhão de habitantes.

O termo esclerodermia refere-se à expressão mais visível da doença – o endurecimento da pele. No entanto, ela pode ser localizada ou sistémica afetando grandes áreas da pele e órgãos.

A esclerodermia localizada afeta somente a pele das mãos e rosto. Desenvolve-se lentamente e raramente se espalha no corpo ou causa problemas mais graves.

A esclerodermia ou esclerose sistémica pode afetar grandes extensões da pele, bem como órgãos – coração, pulmões ou rins. A fibrose afeta, nos casos mais evoluídos, a função destes órgãos podendo ser mortal.

A esclerose sistémica pode ser limitada (Síndrome CREST) ou difusa.

Os sintomas de pele da esclerodermia são, como já referimos, os mais visíveis podendo incluir:

  • pele mais escura ou mais clara do que o normal;
  • rigidez e tensão da pele dos dedos, mãos, antebraços e rosto;
  • feridas (ulcerações) nas pontas dos dedos das mãos ou pés;
  • fenómeno de Raynaud – em resposta a temperaturas frias as mãos ficam azuis.

Quando afeta o músculo e osso, geralmente, provoca dor nas articulações, dormência e dor nos pés e rigidez e inchaço nos dedos e articulações.

Quando afeta os pulmões (resultando na formação de cicatrizes), os doentes queixam-se de falta de ar, tosse seca e pieira.

Os problemas do trato digestivo podem incluir, entre outros, diarreia, inchaço após as refeições, dificuldade de deglutição, refluxo esofágico ou azia e dificuldade em controlar as fezes.

A esclerodermia pode ainda causar a contração de vasos sanguíneos nos rins, provocando a diminuição da função renal.

Não existindo tratamento para esta doença, a medicação prescrita, consoante cada caso, pode ajudar a aliviar os sintomas, controlando-os e ajudando a prevenir complicações.

Embora, em algumas pessoas, a doença se desenvolva rapidamente durante os primeiros anos, esta doença caracteriza-se por uma evolução lenta.

Cancro, insuficiência cardíaca e renal, fibrose e hipertensão pulmonar são algumas das complicações mais graves desta doença.

Sabe-se que a causa de morte mais comum em pessoas com esclerodermia é a chamada fibrose pulmonar, que corresponde à cicatrização dos pulmões.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Balanço dos dois fins de semana
Ao longo dos quatro dias do Rock in Rio Lisboa 2022, a Lusíadas, serviço médico oficial do evento, prestou cuidados de saúde a...

No primeiro dia de evento (sábado, 18 de junho) contabilizaram-se 180 ocorrências e no segundo dia (domingo, 19 de junho) registaram-se 173 prestações de cuidados de saúde. Já no segundo fim de semana de evento, o dia 25 de junho (sábado) somou 175 ocorrências, enquanto o último dia desta edição (domingo, 26 de junho) registou o maior número de ocorrências, tendo inclusivamente ultrapassado o total do primeiro fim de semana com 355 assistências na Cidade do Rock. 

Cerca de 71% dos atendimentos realizaram-se nos postos fixos (centro médico e posto de saúde) e os restantes foram assegurados pelas equipas móveis, estrategicamente posicionadas no Parque da Bela Vista.

As cefaleias (relacionadas com a exposição solar e algum grau de desidratação), as feridas (decorrentes de quedas e calçado desadequado ao recinto) e as lesões osteoarticulares foram as ocorrências diagnosticadas mais frequentes.

Durante os quatro dias do evento, a Lusíadas Saúde distribuiu mais de 30 mil pulseiras com o contacto de emergência do Hospital do Rock.

A Equipa de coordenação clínica do Rock in Rio foi, nesta edição, constituída por profissionais de saúde do Hospital Lusíadas Lisboa: Sofia Lourenço, médica coordenadora da Unidade de Atendimento Urgente de adultos, Rui Dias, enfermeiro coordenador do Internamento Médico-Cirúrgico e Cirurgia de Ambulatório, e Bruno Matos, enfermeiro diretor.

Sofia Lourenço, médica coordenadora do Serviço Médico do Rock in Rio Lisboa 2022, faz um balanço muito positivo do evento: “Sabemos que após mais de dois anos de pandemia existia muita expetativa para o regresso à Cidade do Rock. Para a Lusíadas Saúde voltar a assegurar o serviço médico oficial do RiR foi uma grande responsabilidade, mas também um grande orgulho. A nossa vasta Equipa de profissionais conseguiu dar uma resposta rápida e de qualidade em todas as situações clínicas reportadas, das mais simples às mais complexas”.

Ao longo de todo o evento, o Hospital do Rock contou com a colaboração de cerca de 200 profissionais de saúde em representação de todas as unidades Lusíadas, de norte a sul do País. Estes profissionais integraram as 11 Equipas distribuídas pelo Parque da Bela Vista e as infraestruturas de assistência fixas do dispositivo médico: um centro médico e um posto de saúde. Das 11 Equipas no terreno, oito incluíram suporte básico de vida e três acautelaram suporte avançado de vida. Contaram ainda com o apoio de quatro ambulâncias que deram suporte à ação das Equipas no terreno.

Projeto MulticulturalCare
Começou hoje, e prolonga-se até quinta-feira, na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), a primeira atividade de...

De acordo com Ana Paula Monteiro, professora da ESEnfC que coordena este projeto europeu financiado pelo programa Erasmus+, o plano «visa desenvolver práticas pedagógicas inovadoras na formação de estudantes de enfermagem para a intervir em contextos multiculturais e proteger a saúde de migrantes, requerentes de asilo e refugiados».

Além da ESEnfC, duas outras instituições de ensino superior europeias – Universidad de Castilla - La Mancha (Espanha) e UC Leuven-Limburg (Bélgica) – cooperam neste projeto, que junta peritos nas áreas de enfermagem, psicologia, sociologia, antropologia e ciências da saúde.

Segundo os responsáveis deste consórcio, «embora a inclusão social de migrantes, refugiados e requerentes de asilo seja uma prioridade na Europa, a educação em Enfermagem não está a capacitar os estudantes, como futuros profissionais, a intervir em contextos multiculturais». Acresce, para Ana Paula Monteiro, o facto de a Europa estar a enfrentar, «mais do que nunca, o impacto da mobilidade de pessoas».

“Reinventar urgentemente a educação em Enfermagem”

«Desde o início do milénio, mais de 20 mil seres humanos morreram tentando atravessar o mar Mediterrâneo e chegar à Europa», refere a professora da ESEnfC, segundo a qual «o conflito armado na Ucrânia» está, também, a ter uma influência sem precedentes no decurso dos acontecimentos, sendo que, «em 2022 (cálculo das Nações Unidas) um número recorde de 100 milhões de pessoas foram obrigadas a deslocação forçada devido a perseguições, conflitos armados, violações de direitos humanos ou crises ambientais».

Daí que, para a especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, também doutorada em Ciências Biomédicas, «devemos reinventar urgentemente a educação em Enfermagem para enfrentar estes desafios comuns e capacitar os estudantes de Enfermagem com conhecimento científico e inovação necessários para moldar futuros sustentáveis e pacíficos para todos, ancorados na justiça social, económica e ambiental».

«Em cada minuto há mais 24 refugiados no mundo (dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados)», lembrou Ana Paula Monteiro, ao referir que «é por causa destas pessoas extraordinárias que faz sentido» contruir em conjunto o modelo educativo MulticulturalCare.

Além das recomendações clínicas de boas práticas nesta área, o modelo educativo em construção será composto por uma dimensão pedagógica, para estimular os estudantes de Enfermagem a pensarem criticamente sobre as realidades que os rodeiam. O que será possível através de cenários de simulação sobre a temática, que serão disponibilizados gratuitamente aos alunos, professores e enfermeiros, em formato de e-book, como ferramenta didática de aprendizagem.

É isto que está em análise na atividade do projeto MulticulturalCare que, quinta-feira, termina na ESEnfC. MulticulturalCare - Educating students through innovative learning methods to intervene in multicultural complex contexts, assim se denomina o projeto, apoiado pela Comissão Europeia (programa Erasmus+) com uma subvenção de cerca de 312 mil euros.

Mais informações sobre esta atividade de aprendizagem, ensino e formação estão disponíveis no sítio do evento na Internet, em http://www.esenfc.pt/event/multiculturalcare.

 

Formato exclusivamente digital
A segunda edição deste ano da revista Medicina Interna, em formato exclusivamente digital, já está disponível nas plataformas...

Na secção de Artigos Originais podem encontrar-se temas como “Doença de Gaucher e Terapêutica Enzimática de Substituição: Casuística de um Serviço”, “Desafios da Referenciação para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados: A Experiência num Hospital”, “Trombose Venosa Cerebral: Uma Visão de 11 Anos Numa Unidade de AVC”, “Tratamento da Hepatite C num Hospital Distrital: Qual o Impacto da Pandemia SARS-CoV-2?” e “Oxigenoterapia em Enfermaria: Implementação de Protocolo de Prescrição”.

João Sá, Editor-Chefe, dedica o Editorial ao “Caso das Doenças Raras” e, Lèlita Santos, na Página do Presidente, escreve sobre “Os 70 Anos e o Futuro da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna”. No capítulo de Guidelines destaca-se o “Protocolo de Orientação Clínica: Abordagem da Hipocalcemia Pós-Cirúrgica”.

Em “Osteogénese Imperfeita Em Adultos: A Experiência de um Centro Hospitalar” apresenta-se uma série de casos clínicos desta patologia menos frequente. Juan Urbano aborda, em Artigo de Opinião, o quotidiano do serviço que dirige: “A Medicina Interna no Hospital de Santa Luzia de Elvas”.

Sinal do Dente Molar: Um Diagnóstico Atípico em Idade Adulta” e “Amiloidose Bolhosa Oral” são os casos em destaque na rúbrica Imagens em Medicina. Nos Artigos de Revisão destacam-se temas como “Febre de Origem Indeterminada num Hospital Terciário Português: Um Estudo de Coorte”, “Palipocus: Aplicação de POCUS nos Cuidados Paliativos” e “Síndrome de Libertação de Citocinas em Doentes sob Tratamento Oncológico com CAR-T”.

A Revista está disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi

 

Young Creators – BioLab Edition
O BioLab Lisboa é palco do evento Young Creators – BioLab Edition, que se realiza entre 4 e 8 de julho e cujas inscrições...

Em cinco dias os participantes deverão conseguir explorar a pintura com bactérias de forma segura e adquirir conhecimentos relacionados com a produção e degradação de bioplásticos; cozinha molecular; genómica e bioprocessos. As inscrições nesta atividade terminam a 2 de julho e têm um custo de 25,00€ (inclui lanche da manhã).

Desde a sua inauguração, em janeiro passado, pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), Ciências ULisboa e Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências (FCiências.ID), o BioLab Lisboa tem desenvolvido workshops e projetos colaborativos, nomeadamente, nas temáticas da produção de bioplásticos, cozinha molecular e biofabricação.

A par do Young Creators – BioLab Edition, o BioLab Lisboa também organiza em julho a 2.ª edição do “Make Your Own Bioplastics”, no qual se ensina a fabricar bioplásticos e a avaliar as suas propriedades, através de matérias-primas comuns (como o amido e a gelatina), como alternativa ao plástico convencional. As inscrições desta atividade abrem em breve.

Simultaneamente, todas as quintas-feiras, as portas deste ecossistema de inovação multidisciplinar localizado no Fab Lab Lisboa, no Mercado do Forno do Tijolo, estão abertas ao público – nos Open Days. Todas as semanas, mediante prévia inscrição, qualquer cidadão pode realizar a sua própria experiência e utilizar os equipamentos do único laboratório onde errar não é um problema. A utilização do laboratório e dos seus equipamentos é gratuita (os participantes devem levar os reagentes/ingredientes para a experiência que pretendem realizar).

 

 

Hospital da Luz foi o único privado português premiado
O Hospital da Luz, com o seu Centro de Simulação clínica, recebeu o prémio na categoria de “Excelência no local de trabalho...

A iniciativa, que contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República, visou “mostrar o que de melhor se faz na Europa no setor hospitalar privado”, tendo sido premiados ainda hospitais alemães, espanhóis e italianos, pela prestação de serviços de saúde durante 2021-2022.

O Centro de Simulação clínica do Hospital da Luz Learning Health – empresa da Luz Saúde dedicada a atividades de formação, investigação e inovação – localiza-se no Hospital da Luz Lisboa e é o maior em Portugal e um dos maiores da Europa, disponibilizando mais de 100 simuladores e manequins com tecnologia de última geração para o treino de atuais e futuros profissionais de saúde.

O júri internacional destes prémios distinguiu o Hospital da Luz pela aposta "na promoção de melhores condições e ambiente de trabalho, com resultados comprovados na otimização do desempenho organizacional e na colaboração entre profissionais".

A 1ª edição destes prémios registou uma elevada participação, com cerca de 70 candidaturas oriundas de 10 países europeus: Alemanha, Áustria, Espanha, França, Grécia, Itália, Portugal, Polónia, Roménia e Suíça. Foram premiadas unidades de saúde privadas europeias com o melhor desempenho em sete categorias: Melhor iniciativa de prevenção; Melhor iniciativa focada no doente; Hospital mais verde da Europa; Modelo de inovação clínica; Hospital mais avançado em Saúde Baseada em Valor; Excelência no local de trabalho e Cobertura de notícias do ano.

Além do prémio na categoria de “Excelência no local de trabalho”, o Hospital da Luz foi finalista e classificado como um dos ‘top 3’ nas categorias “Hospital mais avançado em saúde Baseada em Valor” e “Melhor iniciativa focada no doente”.

“Estes prémios são o palco da excelência da hospitalização privada europeia”, salientou Óscar Gaspar, presidente da APHP. Na cerimónia, foi ainda atribuído um prémio especial aos hospitais romenos e polacos, pelo papel desempenhado no apoio humanitário dado à vaga de refugiados da guerra na Ucrânia.

Pedro Líbano Monteiro, administrador executivo do Hospital da Luz Lisboa, e Cátia Costa, diretora do Centro de Simulação do Hospital da Luz Learning Health, receberam o prémio.

 

Workshops da BebéVida
Estão a chegar novos workshops da BebéVida destinados aos casais grávidos. Nos dias 8, 12 e 15 de julho vão realizar-se quatro...

No dia 8 de julho, vão decorrer duas das sessões online: a primeira tem início às 19h00 e consiste numa formação do Lusíadas Knowledge Center relativa aos benefícios das células estaminais; a segunda sessão começa às 21h00 e vai ser focada nos sinais de alerta na gravidez, com participação da Enfermeira Cátia Costa, especialista em saúde materna e obstetrícia.

O sono do bebé é o tema da terceira sessão online do mês que se realiza a 15 de julho, às 19h00, em que Ana Maria Pereira, terapeuta do sono, vai partilhar dicas úteis para noites tranquilas.

Já no dia 12 de julho, o workshop vai ser presencial, decorrendo na loja MaxiCosi em Setúbal, entre as 18h30 e as 20h00. Esta sessão vai ser dedicada à segurança rodoviária nas viagens do bebé, com a partilha de vários conselhos de um especialista convidado.

A participação em todos os workshops é gratuita, mas a inscrição é obrigatória e deve ser efetuada no website da BebéVida.

Durante as primeiras semanas de julho vão também realizar-se experiências “Eco My Baby”, sessões de ecografia 3D/4D dirigidas a grávidas a partir das 17 semanas de gestação em vários locais do país, nomeadamente: Ílhavo (1/7), Guimarães (2/7), Pombal (4/7), Amarante e Arazede (ambas a 6/7), Braga, Tábua e Tomas (estas três localidades no dia 7/7), Sever do Vouga (8/7), Vila Nova de Famalicão (9/7), Saborosa (11/7), Felgueiras (12/7), Lamego e Covilhã (ambas a 13/7), Valença e Canedo (ambas a 15/7).

Para saber mais sobre os locais e os horários de cada sessão, bem como se inscrever consulte o website da BebéVida.

 

Saúde íntima
Com a chegada do verão e do bom tempo para a maioria dos portugueses as férias são também sinónimo d

O aumento da temperatura e da humidade associada ao uso frequente de biquínis ou fatos de banho podem causar um desequilíbrio na flora vaginal, o que facilita a proliferação de fungos ou bactérias prejudiciais à saúde e a possibilidade de desenvolver algumas infeções vaginais mais comuns como a candidíase e a vaginose bacteriana.

Apesar de serem frequentemente confundidas, a candidíase e a vaginose bacteriana apresentam causas e sintomas diferentes, requerendo tratamentos distintos. Enquanto a candidíase é uma infeção fúngica vaginal causada por um crescimento excessivo do fungo Candida albicans (fungo naturalmente existente na vagina), a vaginose bacteriana é causada por um desequilíbrio no pH da vagina, o que contribui para o desenvolvimento de uma quantidade superior de bactérias “más” face à sua microflora natural.

Perante uma infeção vaginal importa conhecer os sintomas para perceber qual poderá ser o tipo de infeção que apresenta, bem como escolher o tratamento mais adequado.

Poderá ter candidíase se experienciar sintomas como corrimento espesso de cor branca; comichão na vagina/vulva; irritação, sensação de queimadura ou vermelhidão ao redor da vagina/vulva; dor durante as relações sexuais; lábios vaginais irritados e inchados; sensação de queimadura na vulva; dor ao urinar; sensação de ardor na área vaginal e/ou pele gretada ao redor da vulva.

Já no caso de vaginose bacteriana, os sintomas mais frequentes são um odor desagradável a peixe, corrimento aguado e corrimento acinzentado ou esbranquiçado. Note que estes sintomas pioram após as relações sexuais ou durante a menstruação.

Tanto a candidíase como a vaginose bacteriana podem ser tratadas de forma simples e eficaz através de tratamentos indicados por um profissional de saúde. Contudo, paralelamente a um tratamento adequado, existem diversos cuidados que ajudam a ter uma recuperação mais rápida e a prevenir este tipo de infeções, tais como:

  1. Beber bastante água – Para manter a hidratação do corpo e aumentar o fluxo urinário que contribuiu para a eliminação de bactérias, o recomendado é beber pelo menos dois litros de água por dia.
  2. Manter uma higiene íntima adequada – O ideal é evitar o uso de perfume ou outros produtos químicos irritantes na zona íntima, como sabão ou géis de banho perfumados, em especial durante a infeção. Evitar duchas vaginais e, quando for à casa de banho, limpar a região íntima de frente para trás.
  3. Usar roupas de material orgânico – Os materiais sintéticos como licra, microfibra ou elastano, podem agravar a irritação da região íntima, uma vez que dificultam a respiração da pele. Por essa razão, é recomendado o uso de roupas de algodão, leves e folgadas.
  4. Evitar o uso de roupa molhada – Depois de tomar banho, nadar ou ir à sauna é importante limpar e secar cuidadosamente a região íntima, bem como trocar de roupa íntima, biquíni ou fato de banho.
  5. Dormir sem roupa interior – É uma ótima opção para ajudar a evitar a proliferação de fungos e bactérias, pois permite uma maior respiração da pele.
  6. Trocar os pensos higiénicos e tampões frequentemente.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Desenvolvimento da investigação, tratamento e diagnóstico
A Fundação Champalimaud e a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) iniciaram uma parceria para o desenvolvimento da...

A parceria incide nas áreas de radiação oncológica, imagiologia médica de diagnóstico, medicina nuclear e física médica O acordo de associação entre a Fundação Champalimaud e esta organização autónoma ligada às Nações Unidas foi firmado hoje durante uma visita de Rafael Mariano Grossi, Diretor Geral da AIEA ao Clínico Champalimaud (CCC).

O objetivo deste entendimento é estabelecer a estrutura para a cooperação entre as duas instituições nas áreas oncológicas em diferentes áreas, como a colaboração em pesquisas e publicações; troca e disseminação de informação, incluindo as melhores práticas; assistência em formação e capacitação e no desenvolvimento de cursos educacionais e de treino. Por outro lado, pretende-se ainda a participação em missões de especialistas a países de baixo e médio baixo rendimento membros da AIEA, a colaboração na organização de reuniões e workshops e o fornecimento de conhecimentos especializados para apoiar as atividades de formação da AIEA para Estados membros.

Para Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud “Acreditamos que desta parceria resultarão ganhos para a Ciência e para o tratamento das pessoas com doença oncológica. O desenvolvimento do conhecimento é um processo colaborativo e orgulhamo-nos de poder estabelecer este acordo com uma instituição de referência global”.

A parceria inclui também a colaboração entre as duas organizações na execução de estágios de beneficiários do Programa de Bolsas Marie Sklodowska-Curie da AIEA no Centro Clínico Champalimaud.

 

28 e 30 de junho
A saúde e o bem-estar do bebé são a principal preocupação dos pais, sendo o tema em destaque nas Conversas com Barriguinhas dos...

O primeiro mês de vida do recém-nascido é muito desafiante e perceber a evolução do seu estado de saúde é extremamente importante para os pais. Para esclarecer as principais dúvidas e tornar a sua vigilância mais eficaz, a enfermeira Cláudia Xavier vai estar presente no evento, a 28 de junho, contribuindo para um início de vida do bebé mais tranquilo.

Ainda na mesma sessão, as dores e o desconforto da gravidez e do parto vão ser tema de conversa, com a enfermeira Isabel Ferreira, que vai explicar quais os exercícios de mobilidade que podem ser feitos durante a gravidez e o trabalho de parto, bem como indicar as posições mais adequadas para as mulheres nesta fase da sua vida.

No dia 30 de junho, a pediatra Susana Nobre vai ajudar as famílias a identificar os sinais de alerta no recém-nascido. Os benefícios das massagens para o bebé e o passo-a-passo destas técnicas serão revelados por uma especialista da Fisiokids. 

Para que os pais fiquem a par da importância de guardar as células estaminais do cordão umbilical do bebé, um especialista em células estaminais da Crioestaminal – o laboratório português líder em Células Estaminais e o único com acreditação internacional pela Association for the Advancement of Blood & Biotherapies (AABB) vai explicar o que são estas células, quais as possíveis fontes, as suas potencialidades e as crescentes possibilidades de aplicação terapêutica.

 

 

28 de julho
A GS1 Portugal, entidade responsável pelo desenvolvimento de standards para a saúde, promove amanhã, dia 28 de junho, a 34ª...

O tema central da sessão incidirá sobre o Regulamento de Dispositivos Médicos de Diagnóstico in Vitro, aplicável desde 26 de maio, destacando as questões regulamentares e uma análise a case studies na área da saúde.

Além disso, será também analisada a parceria de sucesso entre a GS1 Portugal e a rede de parafarmácias Wells, que culminou num aumento de eficiência de quase 50% e numa quase duplicação da produtividade da cadeia logística da marca de saúde da MC.

Por fim, haverá ainda uma apresentação dos próximos eventos da GS1 Portugal.

A participação é gratuita, devendo os interessados inscrever-se através do envio de e-mail para [email protected], manifestando o seu interesse.

 

 

30 de junho e 1 de julho | Auditório do Hospital Lusíadas Amadora
O centro de ensino e investigação do grupo Lusíadas Saúde, Lusíadas Knowledge Center, organiza o IV Congresso Internacional de...

O evento, subordinado ao tema “Novos procedimentos e técnicas em cirurgia metabólica”, inclui quatro cirurgias realizadas em direto a partir do bloco operatório da unidade hospitalar. O congresso decorrerá em formato híbrido (presencial e online).

No dia 30 de junho, às 9h30, será possível assistir à primeira cirurgia OAGB (One Anastomosis Gastric Bypass), realizada por Mario Musella, da Universidade de Nápoles Federico II em Itália. Às 15h00, Bruno Dillemans, do AZ Sint-Jan Hospital de Bruges (Bélgica), será o responsável pela cirurgia Conversão de Sleeve para RYGB/dOAGB.

Ainda no dia 30, no Edifício A do Hospital Lusíadas Amadora, o grupo Lusíadas Saúde inaugura o Centro Multidisciplinar de Tratamento da Obesidade (CMTO). O novo espaço tem infraestruturas renovadas e ampliadas e conta com equipamentos de última geração e uma vasta equipa de profissionais de saúde, especialista em abordagens multidisciplinares.

Já no dia 1 de julho, às 9h30, será realizada mais uma cirurgia em direto, desta vez com a técnica SADI-S (Single Anastomosis Duodeno–Ileal bypass with sleeve gastrectomy) realizada por Andrés Sánchez-Pernaute, do Hospital Clínico Universitario San Carlos em Madrid. Pelas 15h30 terá lugar a cirurgia OATB/SASI (One Anastomosis Transit Bipartition), orientada por Rui Ribeiro, do Hospital Lusíadas Amadora.

Ainda no dia 1 de julho terá lugar o XLV Simpósio IBC (Internacional Bariatric Club), a maior associação internacional de cirurgiões bariátricos, com a participação do fundador Haris Khwaja.

Programa do Congresso em anexo e mais informações aqui.

 

Enfermeiros que se notabilizaram nas áreas da investigação, da educação e da prática clínica
Três dos quatro prémios concedidos pela Sigma Europa (sociedade honorífica de Enfermagem) a enfermeiros que se notabilizaram...

Os galardões, entregues durante a 6ª Conferência Bienal Europeia da Sigma, que terminou no dia 25 de junho, em Dublin, capital da Irlanda, distinguiram o professor da ESEnfC Pedro Parreira (“Sigma European Nursing Excellence for Research Award 2022”), a enfermeira do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e assistente convidada na ESEnfC, Tânia Morgado (“Sigma European Clinical Practice Award 2022”), e a enfermeira brasileira e professora na Escócia, Camila Biauz ("Sigma European Early Career Researcher”).

O quarto prémio de excelência foi oferecido a Joan Murphy, professora de Enfermagem da Munster Technological University (Irlanda), na foto com os enfermeiros e docentes da ESEnfC. Doze membros do capítulo português da Sigma neste congresso, realizado no Royal College of Surgeons in Ireland (sob o tema “Sustentabilidade em Parceria”), tendo apresentado várias comunicações e conferências com o propósito de disseminar a investigação desenvolvida na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), que pertence à ESEnfC.

A título de exemplo, o professor da ESEnfC Arménio Cruz apresentou uma comunicação acerca de um projeto de parceria entre a UICISA: E e a Unidade de Cuidados na Comunidade Norton de Matos, sobre prevalência e caracterização de acidentes domésticos e de lazer entre idosos em contexto comunitário.

Já o bolseiro de investigação Filipe Paiva-Santos (que, em 2021, recebera com dois outros colegas – Paulo Santos-Costa e Cristina Costeira – o prémio "European Recognition of Nursing Excellence in Research during COVID-19”), partilhou parte dos resultados do seu projeto de doutoramento, com um poster que visa consciencializar os enfermeiros para a prevenção da infeção urinária associada a cateter.

Também Rafael Bernardes apresentou uma comunicação relacionada com o respetivo projeto de doutoramento em Enfermagem, neste caso sobre o perfil podológico de estudantes de enfermagem em ambientes clínicos. A Sigma (Sigma Theta Tau International - Honor Society of Nursing) é uma sociedade honorífica de Enfermagem, fundada em 1922, nos Estados Unidos da América, que promove atividades com vista à melhoria da saúde das populações, através do desenvolvimento científico da prática de Enfermagem e que só na Europa conta com onze capítulos.

O Capítulo Phi Xi, acolhido pela ESEnfC desde 2011, é composto por enfermeiros que, segundo os seus pares, se distinguem pela excelência na área clínica, na educação, na investigação e/ou na liderança em Enfermagem de instituições de saúde e ensino nacionais e internacionai.

 

Sleeve Endoscópico ou Balão Intragástrico
A obesidade é resultado da acumulação de gordura e acarreta consequências para o bem-estar físico e

O tratamento da obesidade implica muitas vezes o recurso a procedimentos endoscópicos ou cirúrgicos em conjugação com uma mudança dos hábitos alimentares.

Para os graus menores de obesidade (entre 30 e 40), existem vários métodos realizados através da boca, por endoscopia.

Sleeve Endoscópico

O Sleeve Endoscópico é um método restritivo para perda de peso, o que quer dizer que restringe o volume do estômago. O procedimento é feito através de endoscopia suturando por dentro as paredes do estômago, reduzindo cerca de 50 a 70% o seu tamanho. À semelhança do Sleeve Gástrico (por cirurgia laparoscópica), o estômago fica com o formato de tubo ou manga.

  • Prós: O Sleeve Endoscópico (método Apollo e método POSE2) é um procedimento menos invasivo que as cirurgias bariátricas convencionais e por isso indicado para quem sofre de obesidade grau I ou II. Em média, permitem uma perda de peso entre 15 a 25% do peso corporal e 50 a 70% do excesso de peso. Por outro lado, um estudo mostrou menos efeitos adversos em relação às cirurgias convencionais e não há necessidade de tomar suplementos (vitaminas) para o resto da vida.
  • Contras: O Sleeve Endoscópico (método Apollo e método POSE2) é um método mais dispendioso que outros métodos endoscópicos como o balão intragástrico.

Balão Intragástrico

O Balão Intragástrico é um método restritivo para a perda de peso, no qual um balão de silicone é introduzido por endoscopia no estômago. O balão intragástrico ajuda a mudar hábitos alimentares pelo aumento da saciedade precoce e pelo atraso do esvaziamento do estômago após as refeições.

  • Prós: não é uma cirurgia e não necessita de internamento hospitalar. O balão intragástrico é temporário, sendo que pode permanecer durante 6 ou 12 meses ou ser ajustável dependendo do tipo de balão. Durante esse período, pode perder cerca de 10 a 20% do excesso de peso corporal.
  • Contras: intolerância ao balão (dor de estômago, náuseas e vómitos persistentes), que embora seja pouco frequente pode implicar a sua remoção prematura.

Assim, qual o melhor método endoscópico devo escolher para perder peso?

O melhor método para perda de peso depende da ponderação de vários fatores do seu historial médico e dos seus objetivos e receios. Consulte o médico especialista sobre os prós e contras de cada procedimento para que possa tomar uma decisão de forma livre e esclarecida.

Procure um centro médico especializado em tratamentos de perda de peso por endoscopia.  Estudos mostram que as complicações são menos prováveis quando o tratamento para perda de peso é realizado por especialistas em endoscopia bariátrica.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
EnconTRU na Diabetes
Aproxima-se a segunda edição deste ano do “EnconTRU” que será dedicado ao tema “Diabetes tipo 2 e hipertensão arterial – Um...

Agendado para o próximo dia 29 de junho (4ª feira), pelas 21 horas, esta iniciativa tem como foco principal falar sobre as principais questões relacionadas com a diabetes e a hipertensão arterial, uma conjugação que pode muitas vezes ser explosiva e trazer consequências graves aos doentes.

Com transmissão online, o debate vai reunir vários especialistas na área da diabetes, nomeadamente Edite Nascimento, diretora do Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) e Manuel Viana, Medicina Geral e Familiar, na USF de São João (Porto). A moderação ficará a cargo de João Jácome de Castro, médico endocrinologista e Presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo (SPEDM).

Bastante comum na pessoa com diabetes tipo 2, a hipertensão arterial é um fator de risco major para complicações micro e macrovasculares, sendo que tem vindo a ser demonstrado, cada vez mais, que o seu tratamento reduz os eventos cardiovasculares, insuficiência cardíaca e complicações microvasculares.

Direcionado a profissionais de saúde, este EnconTRU vai abordar temas como fatores de risco, causas, implicações na saúde, alvos e estratégias terapêuticas, sublinhando-se ainda particularidades na gestão da hipertensão arterial nestas pessoas.

 

 

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