Estudo Fundação Champalimaud
Escolher uma das filas das caixas num supermercado pode parecer algo óbvio, mas na verdade pode envo

Mas nestas situações, em que existem várias estratégias possíveis, como é que o cérebro sabe como tomar uma decisão?

Um estudo, publicado hoje, 13 de abril, na revista Nature Neuroscience dá uma surpreendente resposta a esta pergunta, ao revelar que o cérebro, em vez de se comprometer com uma única estratégia, é capaz de calcular várias estratégias alternativas de decisão em simultâneo. Neste estudo, desenvolvido pela investigadora Fanny Cazettes e pelos investigadores principais Zachary Mainen e Alfonso Renart, na Fundação Champalimaud em Lisboa, Portugal, é apresentado um conjunto de experiências realizadas num setup do estilo “realidade virtual” onde ratinhos têm como tarefa a procura de água num mundo virtual.

Mais especificamente, os autores desenharam um “mundo virtual para ratinhos” pensado com base no desafio de procura de alimento, algo para o qual o cérebro destes animais evoluiu e se tornou exímio. Neste contexto, os investigadores podem estudar as complexas estratégias de decisão usadas pelos ratinhos. Por exemplo, qualquer zona neste mundo virtual pode oferecer água de uma forma inconsistente, ou seja, de um momento para o outro pode “secar” e deixar de dispensar água por completo. Os ratinhos tinham então que decidir quando sair de um determinado local e ir para outro em busca de mais água.

Para resolver a tarefa de maneira otimizada, a melhor estratégia seria os ratinhos aprenderem a contar o número de tentativas consecutivas falhadas para obter água num determinado local e trocar de local quando o número de erros consecutivos fosse suficientemente grande. Mas havia várias estratégias alternativas para processar a série de tentativas bem e mal sucedidas, incluindo, por exemplo, calcular a diferença entre o número de tentativas bem e mal sucedidas. Cada estratégia combina erros e tentativas bem-sucedidas ao longo do tempo de uma maneira particular e, portanto, tem uma “assinatura do tempo decorrido” – chamado de “variável de decisão” – que pode ser comparado com o tempo decorrido entre padrões de atividade cerebral.

Os investigadores registaram a atividade de grandes grupos de neurónios individuais numa parte do cérebro conhecida como córtex pré-motor, enquanto os ratinhos realizavam a tarefa. De seguida, procuraram combinações dos perfis temporais de atividade dos neurónios pré-motores que poderiam assemelhar-se às variáveis de decisão associadas às diferentes estratégias.

Para surpresa dos autores, os dados mostraram que, apesar de cada ratinho se concentrar na sua própria estratégia, os seus cérebros não. Fanny Cazettes explica: “Descobrimos que, embora a atividade no córtex pré-motor refletisse a computação que o animal estava realmente a usar, ela também refletia variáveis de decisão alternativas úteis para a mesma tarefa e até mesmo variáveis de decisão úteis para outras tarefas”. Zach Mainen, um dos autores seniores do estudo, acrescenta “Ao contrário da nossa experiência nas filas das caixas do supermercado, descobrimos que o cérebro pode realmente executar várias estratégias de contagem diferentes ao mesmo tempo, o que nos remete para o conceito de superposição na mecânica quântica.”

Embora ainda haja muito por ser explorado nesta área, este estudo fornece uma base importante para investigação futura: "As nossas descobertas sugerem a necessidade de novas formas de pensar sobre os principais processos envolvidos na tomada de decisões e na seleção de ações. Um de nossos próximos passos será investigar como o cérebro seleciona entre diferentes variáveis de decisão e como essas decisões são traduzidas numa ação”, diz Fanny Cazettes.

Qual poderá ser a utilidade de representar tanto estratégias usadas, como as não utilizadas, em simultâneo? “Esta possibilidade pode facilitar a flexibilidade cognitiva e de aprendizagem, porque a mudança de estratégias requer apenas que seja dada atenção à variável de decisão pré-computada correta, em vez de construí-la do zero”, argumenta Alfonso Renart, um dos investigadores principais deste estudo. “Estas descobertas têm implicações importantes para a nossa compreensão sobre como o cérebro processa e seleciona variáveis de decisão em ambientes complexos. E podem ainda ter implicações para o desenvolvimento de sistemas de machine learning mais flexíveis e adaptáveis, o que poderá ser particularmente útil em situações onde há um alto grau de incerteza ou complexidade”, conclui Zach Mainen.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
14 de abril
A GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos, responsável pela implementação de standards para a promoção de uma...

Esta unidade formativa tem como principal objetivo disponibilizar aos associados da GS1 Portugal as melhores ferramentas para promover a eficiência no setor da saúde, com o foco na implementação de standards GS1. Nesse sentido, e relativamente à codificação de produtos na saúde, esta ação formativa vai incidir sobre Requisitos legais; Identificação e captura de dados de produto; Identificação única em medicamentos e dispositivos médicos e Transformação dos requisitos legais em meios para beneficiar o negócio.

A gestão logística nas mais variadas cadeias de valor otimiza a circulação de produtos e materiais e assegura a ligação entre o fluxo físico e o fluxo de informação. A gestão logística hospitalar e farmacêutica gere o fluxo de dispositivos médicos, medicamentos, de outros produtos de saúde e de dados do paciente, assegurando a qualidade e segurança, desde o fabricante até ao paciente.

Com vista a veicular estes conceitos e boas práticas a profissionais do setor da saúde, a GS1 Portugal promove o webinar "Primeiros passos para codificar na saúde", no dia 14 de abril, das 10h00 às 11h00.

Informação adicional e inscrições na ação formativa estão disponíveis no respetivo formulário.

 

19 de abril na Escola Nacional de Saúde Pública – NOVA
A apresentação dos resultados da 8.ª edição do Saúde que Conta, que este ano tem como tema a “Literacia em Saúde e Qualidade de...

Os resultados do estudo a apresentar focam-se, num primeiro momento, na caracterização dos cuidadores informais em Portugal ao nível das suas características individuais, dos cuidados prestados e das suas características das pessoas cuidadas; para depois traçar uma análise do seu nível de literacia em saúde, da perceção sobre a sua própria saúde, incluindo saúde mental, qualidade de vida e sobrecarga, explorando também a forma como estas se relacionam entre si.

No evento, após apresentação dos resultados, é promovido um debate sobre a “A importância da Literacia em Saúde na Vida dos Cuidadores Informais”, que conta com a participação de Maria dos Anjos Catapirra, da Associação Nacional de Cuidadores Informais, de Ema Paulino, da Associação Nacional das Farmácias, de Heitor Costa, da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, de Inês Espírito Santo, do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, de Miguel Telo de Arriaga, da Direção-Geral da Saúde e de Maria Carminda Morais, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

Criado em 2011, o Saúde que Conta é uma iniciativa de investigação nacional da responsabilidade científica da Escola Nacional de Saúde Pública, da Universidade NOVA de Lisboa, e da Associação Nova Saúde Pública, com o apoio da Lilly Portugal. Tem como intuito contribuir para o debate público através da análise do papel do cidadão na gestão da sua própria saúde e bem-estar, assim como sensibilizar a comunidade para a importância da literacia em saúde. A sua principal missão centra-se na promoção do debate e na consciencialização para a importância da literacia em saúde, e na implementação de estratégias que possam contribuir para uma eficaz capacitação do cidadão. Para além da equipa de investigação, o projeto conta com a colaboração e envolvimento de um vasto conjunto de especialistas de diversas áreas como ciências da saúde, educação, jornalismo, sociologia, psicologia, instituições governamentais e sociedade civil.

Para inscrição no evento: Literacia em Saúde e Qualidade de Vida dos Cuidadores Informais (office.com)

A partir 20 abril
O último “The Global Status Report on Physical Activity 2022”, da Organização Mundial de Saúde, afirma que, entre 2020 e 2030,...

O primeiro passo para entrar nesta saudável competição é calçar umas sapatilhas e roupa de desporto confortável e inscrever-se nas Step Stores, que estarão instaladas entre 20 e 30 de abril nos pisos 0 do MAR Shopping Algarve (junto à Padaria do Bairro) e do MAR Shopping Matosinhos (Atrium). Depois é só subir para as passadeiras e dar o máximo!

No MAR Shopping Algarve, os visitantes serão incentivados a alcançarem 10.000 passos, contando com a ajuda do staff do Ginásio Moov. Paralelamente, serão convidados a participar em atividades na área de saúde e bem-estar, como workshops, sessões de esclarecimento e de boas práticas, desenvolvidas em parceria com a Clínica HPA, a Farmácia Silveira e outros parceiros locais. A agenda estará em breve disponível no website do MAR Shopping Algarve.

No MAR Shopping Matosinhos, os primeiros visitantes que registem de 20.000 a 70.000 passos receberão packs de prémios (limitados ao stock existente) dependendo do patamar que alcançarem. Cada participante pode receber um pack por patamar. O regulamento estará acessível na Step Store e no website www.marshopping.com a partir de 20 de abril.

Também o ginásio Fitness UP do MAR Shopping Matosinhos realizará aulas de YourFit Jump, FitDance, Fiit, Salsation e Body Pump junto à Step Store. O acesso às aulas é livre e gratuito (limitado a 20 alunos por aula), bastando aos interessados dirigirem-se ao ginásio até 24h antes de cada aula programada e inscreverem-se na mesma. Aproveite e experimente de forma gratuita “aquela” aula que sempre quis fazer!

Ainda no espaço da Step Store do MAR Shopping Matosinhos, a Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM) desenvolverá atividades direcionadas para a saúde da mulher e da criança, reproduzindo aulas de preparação para o parto, massagem ao bebé, cuidados ao recém-nascido, apoio à amamentação e a iniciativa “Brincar às Consultas”, que incentiva a interação entre as crianças e os pais com os profissionais de saúde. Serão ainda realizados rastreios a fatores de risco cardiovasculares, bem como sessões de informação sobre importância da vacinação, saúde oral, exercício físico, nutrição e cessação tabágica. Em parceria com o MAR Shopping Matosinhos, a ULSM apresentará ainda projetos de promoção da saúde mental (yoga, tai chi, yoga do riso, atividades de Saúde Mental Positiva) e de reabilitação respiratória, cardíaca e funcional. A agenda estará em breve disponível no website do MAR Shopping Matosinhos.

“O objetivo destas iniciativas é incentivarmos os nossos visitantes e as comunidades em que nos inserimos a adotarem um estilo de vida mais saudável. Sabemos hoje que o exercício físico tem um forte efeito na saúde física e mental das pessoas e, sendo nossa missão inspirarmos hábitos mais felizes e sustentáveis, não podem faltar nas atividades gratuitas que oferecemos aos nossos visitantes ações para incentivar o exercício”, aponta Sandra Monteiro, porta-voz da Ingka Centres Portugal. A responsável explica ainda que este programa se insere no âmbito da iniciativa global “Health & Wellbeing” que a Ingka Centres desenvolve anualmente por altura da primavera, estendendo-se a vários meeting places da empresa em vários países.

Datas e horários das restantes atividades, bem como regulamentos de participação, estarão acessíveis em www.marshopping.com a 20 de abril.

Pedro Costa Moreira
Três gastroenterologistas de renome internacional – Jean-Marc Sabaté, Jan Tack e Pedro Costa Moreira – acabam de lançar, com o...

A SII é uma desordem gastrointestinal crónica, de difícil diagnóstico, que causa dor, desconforto abdominal e alterações dos hábitos intestinais. Afeta grandemente a qualidade de vida e o bem-estar dos doentes. Até 75% das pessoas com SII podem não estar diagnosticadas e podem sofrer com os sintomas mais de quatro anos até receberem um diagnóstico médico formal correto. 

Como explica o Pedro Costa Moreira, gastroenterologista no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, o diagnóstico adequado da SII pode ser desafiante e incerto por diferentes razões, isto porque é uma patologia complexa, em que os sintomas podem variar de doente para doente com diferentes graus de severidade. “Vivemos uma era de enorme inovação tecnológica na prática médica, assente na rápida disponibilidade de métodos complementares de diagnóstico facilmente mensuráveis. Pelo contrário, “a SII necessita de uma abordagem semiológica cuidada e pormenorizada, tendo por base uma empática relação médico-doente”, explica. 

Na opinião do médico, “a disponibilidade de algoritmos e outras ferramentas de apoio à prática clínica assumem uma grande mais-valia, ao permitirem uma melhor estruturação da consulta médica”. E acrescenta que “uma maior solidez e estratificação do raciocínio clínico permitem a melhor estratificação dos cuidados nas diversas fases da abordagem do utente: diagnóstico clínico, necessidade de meios complementares, abordagem terapêutica e monitorização”. 

manual de diagnóstico de SII desenvolvido pelos três especialistas vem colmatar a preocupação com o diagnóstico tardio e com o tratamento adequado, em vésperas de mais um Dia Mundial da Síndrome do Intestino Irritável, que se assinala a 19 de abril por iniciativa do Support Group Community for IBS Patients, em parceria com organizações de todo mundo e onde se incluiu o Biocodex Microbiota Institute. Outro dos objetivos do manual é facilitar e melhorar a comunicação com os seus pacientes. 

Pede Sindicatos dos Enfermeiros - SE
Apenas uma diretiva central pode ajudar a resolver as incongruências que envolvem a aplicação do Decreto-lei n.º 80-B/2022, que...

Aos responsáveis da DE-SNS, o presidente do SE explicou que há muitos outros problemas a resolver. “Por força das diversas alterações na carreira ao longo dos anos, temos hoje enfermeiros em escalões intermédios e que, por isso, não vão ter o mesmo aumento salarial, aquando da progressão na profissão”, frisa. Além disso, acrescenta, “devido às mesmas alterações, os enfermeiros mais velhos recebem hoje o mesmo que os enfermeiros que entram na carreira o que leva a que, naturalmente, sintam que a sua antiguidade e carreira na enfermagem não é devidamente reconhecida”.

A escassez de enfermeiros no SNS é outro tema central nas reivindicações do SE e foi tema de discussão nos encontros, separados, mantidos tanto com a Direção Executiva do SNS como com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV). O excesso de horas de trabalho extraordinário por falta de enfermeiros, bem como a falta de perspetivas de evolução na carreira foram as principais queixas apresentadas pelos enfermeiros desta unidade numa reunião com o SE, em fevereiro, e agora transmitidas à administração. A exaustão é de tal forma elevada, que a taxa de absentismo supera os 30% entre os cerca de 700 enfermeiros desta unidade. “Irá ter um impacto significativo na prestação de cuidados de saúde no verão, quando a população do distrito de Aveiro mais do que duplica, sem que isso signifique um reforço dos recursos humanos”, sustentou o presidente do SE que, garante, “há tempo para preparar um plano de contingência que permita minimizar este problema”.

Pedro Costa relembra que, “por imperativos éticos e deontológicos, os enfermeiros sentem-se sucessivamente obrigados a seguir turno para garantir que os mínimos são cumpridos nas escalas de turno”. Porém, frisa, vivem num constante dilema de cometer um de dois crimes. A verdade é que “se chegar ao fim do turno e perceber que a escala seguinte não está completa e mesmo assim sair tranquilamente, deixando os doentes sem assistência, posso estar a cometer um crime de omissão de auxílio”. Em contrapartida, “se tiver filhos menores de idade e os deixar sem ninguém que cuide deles para continuar a trabalhar, posso ser acusado do crime de abandono”. “E a solução não passa, nem pode passar, por trazer os filhos para o serviço”, conclui.

Na sequência da reunião com a administração do CHBV, Pedro Costa lamentou que este centro hospitalar não pretenda pagar o subsídio extraordinário de COVID-19 por considerar que os enfermeiros “não reúnem as condições para o receber”. “E embora estejam preocupados com a taxa de absentismo e a escassez de recursos humanos, a verdade é que estão dependentes da tutela para contratar mais enfermeiros”, diz.

“Procuramos ainda sensibilizar a administração para a importância de atribuir mais um dia de férias por cada dez anos de trabalho aos enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho (CIT)”, acrescentou o dirigente do SE. Uma reivindicação dos enfermeiros com CIT que se sentem prejudicados face aos enfermeiros com Contratos de Trabalho em Funções Públicas. “Embora estejam sensíveis à nossa reivindicação, não depende do hospital essa prerrogativa”, sustenta. As conclusões desta reunião vão ser agora comunicadas aos enfermeiros de Aveiro “para que, depois, decidam que medidas vão adotar”, sustentou o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE.

Dia do Beijo
Em apenas dez segundos durante o beijo pode haver a troca de 80 milhões de bactérias, podem existir

Existem até 600 espécies diferentes que variam de pessoa para pessoa, dependendo de muitos fatores ambientais. As bactérias dos géneros Streptococcus, Actinomyces e Fusobacterium encontram-se principalmente na boca de uma pessoa saudável e são as mais comuns.

Os casais que se beijam, em média, nove vezes ao dia possuem uma composição bacteriana muito similar, apesar disso, os cientistas afirmam que esses microrganismos ajudam a fortalecer o sistema imunológico

Nem tudo é perfeito quando damos um beijo, podem existir doenças que se transmitem pelas trocas salivares.

As doenças que podem ser transmitidas pelo beijo são na maioria infeções por vírus, bactérias e fungos que podem ser transmitidos através da saliva ou gotículas de saliva, como gripe, mononucleose, herpes, varicela, papeira, candidíase, sífilis.

Apesar de geralmente estas doenças serem de curta duração e se curarem com o tempo, em algumas pessoas podem ocorrer complicações, como a propagação da infeção para outros locais do corpo.

Assim, é importante adotar medidas que ajudem a prevenir a transmissão de doenças e caso seja necessário, realizar o tratamento conforme a orientação medica.

Uma boa higiene oral ajuda a manter uns dentes bonitos e saudáveis. Caso a saúde oral seja comprometida, poderá ser necessário diversas intervenções médicas. Uma má higiene oral pode desenvolver complicações na boca, nomeadamente doenças nas gengivas ou cáries dentárias.

Com isto também passamos a ter uma halitose, frequentemente chamado de mau hálito.

As causas orais podem estar relacionadas com vários aspetos, tais como por exemplo:

Má higiene oral, presença de cáries, doenças das gengivas (gengivite e periodontite), ulcerações orais, infeções orais (bacterianas, virais ou fúngicas), próteses dentárias associadas a má higiene oral, diminuição do fluxo salivar e cancro oral.

As bactérias encontram-se em toda a cavidade oral, no entanto a língua parece formar um ecossistema ideal pela sua grande área de superfície e a sua estrutura papilar, por essa razão é importante usarmos um raspador de língua todos os dias quando escovamos os dentes e bochechar com um elixir sempre após a escovagem, tudo isto contribui para uma boa saúde oral e um hálito fresco.

O beijo traz conforto, confiança e sensação de plenitude. Portanto, é o meio ideal para estabelecer vínculos de união, amor e de desejo.

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Programa REMINDER
Uma equipa de investigação multidisciplinar, coordenada pela Universidade de Coimbra (UC), está a desenvolver um programa que...

Este programa de prevenção da demência contempla «não apenas a monitorização de fatores de risco (como controlo da hipertensão, diabetes, estímulo à prática de atividade física, ou treino cognitivo), mas também a prevenção de fatores de risco psicossociais, como são a depressão, a ansiedade ou o isolamento social», explica a investigadora do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) e coordenadora do projeto, Ana Rita Silva.

A abordagem integrada que o programa propõe vai potenciar «o treino de competências pessoais e sociais, de mindfulness para a regulação emocional e foco atencional, o treino cognitivo e de desenvolvimento pessoal, a gestão de objetivos e a terapia de reminiscência (com a recuperação guiada de memórias positivas)», destaca a investigadora.

O “REMINDER” é composto por 20 sessões em grupo (grupos de cerca de 8 pessoas), que decorrem ao longo de 10 semanas. As atividades desenvolvidas assentam em cinco estratégias: 1) aprender sobre a saúde do cérebro; 2) exercitar a memória e outras funções mentais vitais; 3) modificar as rotinas diárias com a utilização de métodos compensatórios (agendas, lembretes, etc.); 4) melhorar as interações sociais com significado (com atividades que promovam a socialização e o sentido de pertença); 5) adotar estilos de vida protetores e a flexibilidade cognitiva e emocional, para uma vida mais saudável, física e mentalmente.

Atualmente, o programa está a ser desenvolvido e testado para perceber a sua aceitabilidade por um grupo de 20 pessoas, entre os 60 e os 75 anos, que «apresentam queixas de memória ou problemas de saúde que podem ter impactos na saúde do cérebro, por serem conhecidos fatores de risco para a demência (como hipertensão, diabetes e obesidade)», contextualiza Ana Rita Silva. Até ao momento, «apesar de estarmos nas sessões iniciais, os níveis de adesão têm sido acima da média face a estudos similares noutros países, e o interesse em aprender estratégias para promover a saúde do cérebro e prevenir o esquecimento e a perda de funcionalidade têm sido destacados pela maioria dos participantes como os principais motivos para a participação no programa», adianta a investigadora.

Depois desta etapa de estudo de viabilidade do programa, que tem envolvido maioritariamente população de Coimbra, a equipa de investigação pretende «alargar a implementação a outras regiões do país, com características importantes do ponto de vista do risco acrescido para a demência (como, por exemplo, zonas predominantemente rurais e zonas com predominância de população sénior, com escolaridade inferior ao 9.º ano, etc.)», avança a coordenadora do projeto.

Neste momento, a participação no programa está aberta a qualquer cidadão a partir dos 60 anos, sem problemas cognitivos significativos, mas que já apresente algum tipo de queixas de memória. A inscrição pode ser feita em www.remindereomeucerebro.pt/join.

Integram também a equipa do projeto Salomé Pinho e Margarida Pedroso Lima (Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra), Luís Macedo (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra), Joaquim Cerejeira (Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra), Ana Lúcia Faria (Universidade da Madeira) e Rosa Afonso (Universidade da Beira Interior). Conta ainda com a colaboração de universidades seniores e da APRe! – Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados. O programa é financiado no âmbito do Concurso Estímulo ao Emprego Científico Individual da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Saúde mental nas empresas
Quando falamos de burnout é importante perceber que não se trata de uma doença, mas sim de um síndrome associado ao trabalho,...

É neste contexto que as empresas têm agora um desafio acrescido para manter o bem-estar dos seus colaboradores. “Se cuidares bem das tuas pessoas, elas vão cuidar bem do teu negócio”, uma frase da autoria de Richard Branson, que Vanda Brito, diretora de Recursos Humanos da Kelly, utiliza para expressar a importância que uma cultura empresarial virada para o wellbeing das suas pessoas tem no mundo do trabalho nos dias de hoje.

O burnout é, segundo a American Psychological Association (APA), a exaustão física, emocional ou mental acompanhada de diminuição da motivação, diminuição do desempenho e atitudes negativas em relação a nós próprios e aos outros. Resulta, assim, do desempenho sob um nível elevado de stress e tensão, causado por esforço físico ou mental extremo e prolongado ou de uma sobrecarga de trabalho.

“Burnout não é uma doença mental. Ter burnout é fator de risco para desenvolver depois depressão e perturbações da ansiedade. É uma síndrome associada ao trabalho, mas não é uma doença. Resulta do trabalho e do stress associado, incluindo exaustão emocional, distanciamento em relação ao trabalho ou pouca realização profissional. Isto é um estado de mal-estar psicológico e de mal-estar mental.”, explica Gustavo Jesus, médico psiquiatra e diretor clínico do Partners in Neuroscience.

Sobre os estigmas mais comuns, Vanda Brito afirma: “eu diria que talvez um dos principais é considerar que isto é problema da pessoa e não propriamente do trabalho, o que não é necessariamente verdade. Ao nível dos estigmas, na verdade, são aqueles que acabamos por encontrar na sociedade, fora o ambiente de trabalho, e, portanto, acabamos por transpor para a organização aquilo que vivemos no nosso dia-a-dia. É muito associado à fraqueza da pessoa. Pode ser considerada uma fraqueza pessoal ou até às vezes incompetência.”, diz Vanda Brito.

No caso deste último estigma mais associado à fraqueza, como descrito pela diretora de RH da Kelly, as pessoas que sofrem de burnout acabam por poder ficar rotuladas como incompetentes e fracas. Rótulos estes que acabam – ainda – por ficar associados às pessoas, apesar da mudança de paradigma que se tem vindo a observar na esfera da saúde mental.

Gustavo Jesus acrescenta também que o panorama atual teve um impacto positivo no que toca a este tema. “O problema já existia, a pandemia ajudou. O teletrabalho, os modelos híbridos e os próprios modelos de trabalho modificaram a vivência do stress no trabalho. Nomeadamente, a carga de trabalho, as horas, o equilibro - ou ausência dele - entre o trabalho e a vida pessoal”. Diz, ainda, que “desde que exista trabalho pode existir burnout e sobretudo têm de existir cuidados para que a saúde mental possa ser mantida”.

Em última instância, importa perceber a relevância do investimento em políticas que promovam a saúde mental. Tal como explicou o psiquiatra, “do ponto de vista do empregador, esses investimentos vão ter um retorno, vão melhorar a funcionamento das equipas e os resultados”. Assim, as empresas devem olhar para este tema com uma nova lente, com a ambição de tornar o mundo do trabalho num lugar saudável e que, deste modo, alavanque o potencial de todos os agentes nele envolvidos.

Este e outros temas relacionados com o universo laboral estão em discussão no podcast HumanaMente Falando.

Solução inovadora
O site Infocancro tem a partir deste mês uma nova assistente virtual para ajudar os utilizadores a navegar melhor pela...

Alice é o nome da nova assistente virtual, uma “humana digital” que pretende tornar a interação com o site mais apelativa, simples, intuitiva e personalizada.

Por enquanto, esta nova assistente virtual apenas está disponível na área do cancro da mama, ajudando a navegar pela informação sobre diagnóstico, deteção e rastreio. O objetivo é alargar progressivamente a Alice a outras áreas do Infocancro.

Mas o que é afinal um “humano digital”? Trata-se de uma tecnologia, pré-programada e baseada numa plataforma visual, que representa digitalmente um ser humano e consegue transmitir informações úteis que estão previamente validadas. No fundo, permite uma experiência mais personalizada, mais empática e visual.

Com esta nova assistente virtual, pretende-se sobretudo ajudar a caminhar pela informação para incrementar a literacia em saúde.

O Infocancro é uma plataforma de informação sobre doença oncológica, com validação científica mas em linguagem simples. Trata-se de um site para todos: doentes, famílias, profissionais de saúde, representantes de associações de doentes, sociedades científicas e população em geral.

O Diretor Médico da Roche em Portugal, Ricardo Encarnação, sublinha que “a introdução de uma assistente virtual no Infocancro é mais um passo fundamental para aumentar a literacia na área do cancro, recordando que a literacia em saúde é uma das prioridades da Roche”.

 

 

 

 

A lei deveria ter sido regulamentada até final de março
Depois de promulgada em 2021 pelo Presidente da República, a lei da gestação de substituição deveria ter sido regulamentada...

Até hoje, o documento que sustenta a gestação de substituição em Portugal avançou e recuou em vários níveis. Em 2018, o Tribunal Constitucional chumbou normas que regulavam a possibilidade. Em 2019, esta foi vetada por Marcelo Rebelo de Sousa. Depois da sua promulgação, no final de 2021, a lei ficou a aguardar pela regulamentação, mas até abril de 2023 os avanços não são visíveis. “Tudo isto para continuar a ouvir por parte do Ministério que não há datas previstas para se pronunciar sobre a regulamentação, que talvez dentro de semanas haja novidades, assumindo que os casais beneficiários continuam a ter paciência”. 

O Ministério admitiu, entretanto, que a proposta de regulamentação está concluída, mas aguarda-se uma nova ronda de audições de entidades competentes, durante o presente mês, para que o documento final do Governo seja conhecido. 

À medida que o tempo passa, esta associação lida com as dúvidas e receios dos casais que olham para a gestação de substituição como uma esperança: “É sem dúvida frustrante ficar sem palavras quando se ouve o desespero e o desânimo destas pessoas, que perguntam sempre: ‘é agora?’, ‘podemos avançar?’. É entristecedor que alguns destes casais questionem se é tempo de desistir”. 

Para Cláudia Vieira, os sucessivos atrasos em cumprir os prazos “demonstram como o Governo tem respondido aos problemas que envolvem desde sempre a infertilidade e, neste caso, a gestação de substituição: empurrando os cidadãos para situações de desgaste emocional e psicológico e enormes fragilidades financeiras, quando apenas no privado ou noutros países podem tentar ser mães e pais”.  

“Há quase cinco anos que é pedida compreensão aos casais que só têm na gestação de substituição a possibilidade de serem pais biológicos. Isto é um desespero, uma perda da esperança, possivelmente o fim da linha para alguns casais. Mesmo depois de lhes ter sido dada uma última possibilidade de terem filhos, e de essa possibilidade existir, não há forma para se tornar uma realidade”, continua. 

Para a associação, “torna-se difícil ver o incumprimento sucessivo de prazos pelo Ministério da Saúde para que uma lei em vigor há mais de um ano seja aplicada e de não se assistir a qualquer mudança”. A APFertilidade garante que se vai continuar a fazer ouvir junto do Ministério da Saúde, grupos parlamentares, Comissão de Saúde e Presidência da República para proteger os direitos dos que têm na gestação de substituição a única possibilidade de serem pais. 

Dia 15 de abril
O Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, numa parceria com a Associação Portuguesa de...

Pretende-se com este evento, ir ao encontro das necessidades da pessoa com ferida cirúrgica, dando visibilidade aos cuidados prestados no interior do país, “onde o trabalho prima pelo rigor e excelência”.

Este vai ser também “um momento privilegiado de formação e partilha e uma mais-valia para a prática clínica de médicos e enfermeiros a nível nacional”, desde os Cuidados Hospitalares aos Cuidados de Saúde Primários, na área da prestação de cuidados ao doente com ferida cirúrgica.

 

Iniciativa inédita na área da saúde decorre nos dias 14 e 15 de abril
“ASAP Challenge - Accelerate Science and Access for Patients in Oncology” é o nome do Hackathon que a MSD Portugal vai promover...

No quadro europeu, Portugal é dos países onde o acesso à inovação é mais demorado. O tempo de aprovação médio para novas soluções terapêuticas no SNS são 676 dias1 e a situação acentua-se na área da Oncologia, onde as terapêuticas demoram, em média, cerca 753 dias2  a ser aprovadas, um período superior à média da UE (545 dias2).

Considerando que a inovação em saúde é fundamental para salvar e melhorar a qualidade de vida dos doentes, o mote desta maratona criativa será desafiar os jovens estudantes a analisar o processo, a identificar fatores de constrangimento e a desenvolver soluções inovadoras que possam contribuir para um acesso a novas terapêuticas mais célere e equitativo.

Este Hackathon vai durar 24 horas, num formato virtual, e conta com equipas formadas por alunos de diferentes áreas de conhecimento: Medicina, Farmácia, Engenharias, Direito, Economia e Gestão. Os participantes fazem parte de Instituições de Ensino selecionadas de Lisboa, Porto, Coimbra e Minho.

Para analisar as propostas submetidas, o “ASAP Challenge” conta com um painel de jurados de reconhecida idoneidade, cuja experiência profissional permitirá promover um debate multidisciplinar: Professora Doutora Daniela Seixas, CEO da TonicApp, Doutor Francisco Ramos,  Professor Associado Convidado do Departamento de Ciências Sociais em Saúde da ENSP-NOVA, Doutora Leonor Ribeiro, Médica Oncologista e Membro da Direção da Sociedade Portuguesa de Oncologia, Doutora Paula Martins de Jesus, Diretora Médica da MSD Portugal, Doutor Ricardo Baptista Leite, Deputado à Assembleia da República, Doutora Sara Cerdas, Deputada ao Parlamento Europeu, e Doutor Vítor Veloso, Médico Oncologista e Secretário-Geral da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).

No decorrer do desafio, os estudantes serão acompanhados por profissionais de renome, que assumirão o papel de mentores em diferentes áreas de expertise:

  • Avaliação e Acesso
  • Oncologia
  • Representantes de doentes
  • Gestão da Saúde
  • Legislação

Presente em Portugal há mais de 50 anos, a MSD assumiu, desde sempre, um compromisso com a inovação e a investigação para servir um único propósito: salvar e melhorar a vida em todo o mundo. O “ASAP Challenge” é mais uma iniciativa que reitera este compromisso e posiciona a MSD enquanto agente que pretende contribuir ativamente para a promoção da saúde em Portugal.

Qualidade do ar
De acordo com o alerta dado pela Agência Portuguesa do Ambiente, esta semana estamos sujeitos a resp

Respirarmos ar poluído tem um tremendo impacto na nossa saúde e muitas vezes é uma preocupação descurada no dia-a-dia. Devido ao seu minúsculo tamanho, estas partículas são capazes de penetrar profundamente nas vias respiratórias e depositar-se nos alvéolos pulmonares, podendo mesmo alcançar a corrente sanguínea, causando um aumento do stress oxidativo, pró-inflamatório e pró-trombótico.

A qualidade do ar é um problema global…

Ao aplicar técnicas de aprendizagem mecânica aos dados tanto das estações de monitorização da qualidade do ar como dos satélites meteorológicos, uma equipa de investigação em Monash Uni apurou que apenas 0,18% da área terrestre global e 0,001% da população global estão expostos a níveis de PM2,5 dentro dos valores recomendados pela OMS.

Ian Brough, Head of Environmental Care Category na Dyson afirma: "Esta investigação mostra que a qualidade do ar é um problema global. Estamos cada vez mais conscientes da necessidade de evitar estradas movimentadas, desligar os motores em marcha lenta e proteger o nosso ambiente exterior de poluentes. Mas o que pensamos menos é o impacto que o ar exterior tem no ambiente interior. Os dados dos purificadores conectados da Dyson mostram que quando a poluição do ar exterior é elevada, o mesmo acontece com a poluição interior, onde passamos 90% do nosso tempo.”

…que tem um forte impacto nos jovens

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a poluição atmosférica é a causa de morte de 7 milhões de vidas por ano. Mas reforça que este é um problema particularmente prejudicial para as crianças jovens porque respiram mais depressa, o que significa que inspiram mais poluentes numa fase em que os seus corpos ainda se estão a desenvolver.

Só em 2016 morreram mais de meio milhão de crianças com menos de cinco anos devido a infeções respiratórias causadas pela poluição do ar interior e um estudo da Universidade de Harvard, em 2020, que mostrou que as crianças asmáticas que viviam e frequentavam escolas mais perto de estradas principais tinham maior incidência de sintomas de asma3.

De forma a melhorar o seu bem-estar e da sua família, ficam aqui algumas dicas de como obter um ar interior saudável:

  1. Ventilar de forma eficiente

Muitos edifícios modernos são hermeticamente selados, o que significa que não permitem a entrada de grandes quantidades de ar fresco, levando a que os poluentes interiores possam acumular-se. Para os remover, pode ventilar a sua casa com ar exterior, embora isso, por vezes, possa ser ainda mais prejudicial devido à poluição. É, portanto, aconselhável verificar regularmente a poluição do ar exterior e as concentrações de pólen para evitar a abertura de janelas quando estes níveis são elevados. Por exemplo, não é aconselhável abrir as janelas de manhã cedo e à noite, adotando um cuidado redobrado durante a estação do Verão.

  1. Escolher a mobília correta

Muitos produtos tais como tapetes e móveis emitem pequenas quantidades de formaldeído, um químico incolor, inflamável e de cheiro forte, utilizado para o fabrico de materiais e produtos domésticos. Por isso, deve manter a casa bem arejada quando coloca novos móveis ou tapetes pela primeira vez. Seria também importante escolher pavimentos de superfície dura em vez de tapetes, comprar móveis em segunda mão (após alguns anos, os produtos deixam de libertar formaldeído), ou procurar colchões feitos de materiais naturais, tais como algodão, lã e látex natural.

  1. Livrar-se do pó

O pó doméstico é uma mistura de sujidade, ácaros, pelo dos animais de estimação, pólen e outras partículas que também podem conter produtos químicos emitidos pela mobília, dispositivos eletrónicos, plásticos e tecidos. Para combater isto podemos adotar hábitos de limpeza regulares como limpar os tapetes, lavar a roupa da cama em água quente a 60°C uma vez por semana, deixar os sapatos à porta de casa e aspirar frequentemente todas as superfícies, pavimentos e colchões com um aspirador totalmente selado, que tenha o sistema de filtragem correto para prender eficazmente o pó.

  1. Evitar os espaços húmidos e a condensação

Bolores e ácaros prosperam em ambientes quentes e escuros, como os quartos, e também em lugares frios e húmidos, como a casa de banho. Uma das medidas que podemos tomar para o evitar é manter as cozinhas, casas de banho e corredores livres de tapetes, uma vez que estes são frequentemente locais húmidos, o que promove o crescimento de bolor. Também é útil fechar as portas da cozinha e da casa de banho ao cozinhar ou tomar banho para impedir a entrada de vapor nas noutras divisões, bem como abrir janelas, utilizar um purificador de ar ou exaustor quando se utilizam estas divisões. Finalmente, evitar secar roupa molhada dentro de casa ou em radiadores; é melhor secá-la ao ar livre.

Em suma, há muitas coisas que podemos fazer para garantir que, enquanto estamos dentro de casa, respiramos o ar mais saudável possível, criando um espaço seguro contra os compostos nocivos que estão constantemente a aumentar no ar exterior. Como vimos, não basta ventilar de vez em quando: podemos adquirir hábitos de limpeza para manter os poluentes à distância.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Opinião
Numa semana de rescaldo em torno da polémica da Crónica “A imagem não é tudo”, a qual infelizmente,

No “ideal de beleza”, no que diz respeito às mulheres, devemos ter um aspeto sempre jovem e não basta sermos só magras, mas também que, de acordo com o tal jornalista, é inaceitável termos flacidez, o que leva a que exista muita pressão para que os nossos corpos nunca sejam bons o suficiente.

E com as redes sociais, tudo isto tem vindo a piorar. Hoje vivemos numa cultura com estímulos visuais constantes, onde somos bombardeadas com imagens e vídeos que promovem padrões de beleza irrealistas. Vivemos uma epidemia de ansiedade em relação à nossa aparência. Isso refere-se ao fenómeno generalizado de pessoas, especialmente mulheres, que se sentem pressionadas a adequar-se a um determinado padrão de aparência física. Essa pressão pode levar a uma série de resultados negativos, incluindo insatisfação corporal, baixa auto-estima e distúrbios de alimentação.

No livro O Mito da Beleza, a escritora Naomi Wolf relata que “Os ideais de beleza não desceram do céu, eles realmente vieram de algum lugar e serviram a um propósito, muitas vezes financeiro, quanto mais fortes as mulheres se tornavam politicamente, mais pesados os ideais de beleza pesavam sobre elas, principalmente para distrair sua energia e minar seu progresso.” “Embora as mulheres representem 50% da população mundial, elas realizam quase ⅔ de todas as horas de trabalho, recebem apenas 1/10 da renda mundial e possuem menos de 1% das propriedades mundiais.” Ou seja, ter uma grande preocupação em relação à nossa aparência, distrai-nos do que é realmente importante no final das contas.

Tanto homens, como mulheres devem ter a liberdade de se concentrar na sua aparência física, se assim o desejarem, sem serem julgados ou discriminados com base no seu género. Mas ao fazer isso, temos de considerar quais consequências que isso trará para as nossas vidas.

Estamos a enfrentar alterações climáticas, a desigualdade social está a aumentar e nós mulheres continuamos a enfrentar barreiras sistemáticas que podem limitar o nosso poder e influência em várias áreas da vida, como no local de trabalho, na política e na sociedade em geral.

Tudo isso é muito bonito e inspirador no papel. Já pararam para pensar no verdadeiro custo em abrir mão dos padrões de beleza e deixarmo-nos ganhar uns “quilinhos” e parar de fazer botox?

Economicamente, ao abrir mão dos padrões de beleza, as pessoas podem enfrentar oportunidades limitadas em áreas como emprego. Estudos têm mostrado que pessoas consideradas atraentes têm maior probabilidade de serem contratadas para empregos e ganhar salários mais altos, enquanto aquelas consideradas “pouco atraentes” podem enfrentar discriminação no local de trabalho. E quando falamos de trabalhos de quem depende da sua imagem e, sobretudo, pessoas que trabalham na televisão, o custo de não seguir os padrões é muito alto, principalmente se forem mulheres.

A luta contra a pressão social exercida sobre as mulheres para se adequarem a um padrão irreal de beleza, vai ser árdua. Há muito incentivo financeiro para a indústria de beleza, assim como para os media que ganham dinheiro a fazer publicidade destes produtos e serviços. A insegurança das mulheres traz muito lucro.

O que nos resta fazer? Temos que perceber que a imagem só é tudo, se nós como sociedade deixarmos ser tudo. Foi positivo as várias pessoas que se manifestaram contra a crónica, pois é importante que os indivíduos, bem como a sociedade como um todo, continuem a lutar para promover uma imagem corporal positiva e desafiar padrões de beleza irrealistas.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Ensaios clínicos, dispositivos médicos, dados de Saúde e Inteligência Artificial
A PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados vai estrear a primeira conferência da Unidade Económica da Saúde, Farmácia e...

A conferência é gratuita e aberta à participação de todos os interessados em se atualizar sobre as mudanças regulatórias na saúde e conhecer as perspetivas dos principais especialistas na área.

A sessão de abertura ficará a cargo de Pedro Raposo, Chairman do Conselho de Administração da PRA e a abordar os novos regulamentos europeus sobre ensaios clínicos e dispositivos médicos estará André Dias Pereira, Presidente da Direção do Centro de Direito Biomédico, juntamente com Daniel Torres Gonçalves, sócio coordenador da unidade económica de Saúde, Farmácia e Biotecnologia da PRA, e um representante da Comissão de Ética para a Investigação Clínica. A moderar o primeiro painel de discussão estará Joana Aguiar Rodrigues, advogada na PRA.

O segundo painel vai debater as propostas de regulamentos sobre o Espaço Europeu de Dados de Saúde e a Inteligência Artificial, com a moderação de Pedro Rebelo Tavares, advogado na PRA. O painel contará com a participação da advogada Carla Barbosa, Investigadora do Centro de Direito Biomédico, Mariana Guimarães Gomes, advogada estagiária e Catarina Silva Caetano, advogada na PRA.

A conferência encerrará com a intervenção de Pedro Fradinho Marques, Coordenador da Unidade de Advanced Analytics & Intelligence dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE.

As inscrições são obrigatórias e deverão ser feitas até ao dia 17 de abril através do seguinte link

 

Primeira sessão é já hoje
Nas próximas sessões online e gratuitas das Conversas com Barriguinhas, os cuidados ao bebé e à mãe vão estar em destaque....

Durante o primeiro ano de vida, o bebé pode sofrer da síndrome de morte súbita do latente, sendo este um dos grandes medos dos pais, nesta fase. Luciana Rodrigues, enfermeira especialista em Reabilitação Respiratória, vai elucidar os pais sobre como prevenir este fenómeno e promover um sono mais seguro para o bebé, no dia 12 de abril, pelas 14:30 horas.

Além deste tema, a Fisiokids, vai dar a conhecer às famílias os benefícios da massagem do bebé. De seguida, a médica dentista e autora do blog “Dente a Dente” Inês Guerra Pereira vai abordar os cuidados a ter no que diz respeito à boca do recém-nascido até aos seus primeiros meses de vida.

Se antes se pensava que o bebé era um ser mais passivo, hoje sabe-se que tem um papel muito mais ativo e que está em total sintonia com o mundo ao seu redor. Assim, no dia 19 de abril, pelas 21:00 horas, a psicóloga pediátrica da ForBabiesBrain Clementina Almeida  vai falar sobre as fantásticas capacidades dos recém-nascidos.

Não são só os bebés o foco das Conversas com Barriguinhas: as mães também são uma das personagens principais nestas sessões. Assim sendo, a consultora de imagem e estilo Cristiana Silva vai falar sobre a importância da imagem na gravidez para a saúde mental da mulher.

Para os pais se prepararem melhor para a chegada do bebé, o pediatra Manuel Magalhães vai alertar os pais para o que devem esperar nos primeiros dias com o recém-nascido em casa. A pediatra Susana Nobre vai também ajudar os pais a identificar os sinais de alerta no bebé.

Por último, a conselheira em células estaminais da Crioestaminal, Joana Gomes, abordará os benefícios e a utilidade de guardar as células estaminais do cordão umbilical.

 

 

 

Webinar da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)
Como conciliar as exigências e rotinas do trabalho com a prática da atividade física? Que fatores de risco estão associados à...

A sessão de abertura deste seminário realizado pela Internet (via Zoom) está marcada para as 14h00, contando com as intervenções de António Amaral (Presidente da ESEnfC), João Apóstolo (coordenador científico da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem - UICISA: E), Belmiro Rocha (presidente da Associação Portuguesa dos Enfermeiros de Reabilitação) e Margarida Torres (representante do Núcleo de Desporto e Lazer da Associação de Estudantes da ESEnfC).

Seguem-se duas sessões, uma sobre “Literacia física e prática de atividade física” (14h15) – conduzida por Marlene Silva e Bruno Avelar Rosa, do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física, da Direção[1]Geral da Saúde – e outra sobre “Fatores de risco associados à prática de atividade física de lazer” (14h50), da responsabilidade do professor da ESEnfC, Vítor Parola.

Vinte minutos depois (15h10), professores, estudantes e uma funcionária do corpo técnico da ESEnfC relatam experiências sobre a prática da atividade física e desportiva. Todos eles já premiados nas modalidades que praticam – Atletismo (José Carlos Santos), Basquetebol (Maria Miguel Almeida), Canoagem (Maria Regina Oliveira), Crossfit (Daniela Veiga) e Ténis/Padel (Paulo Alexandre Ferreira) –, os palestrantes integram o painel intitulado “Rotina de trabalho X Atividades Físicas: como conciliar? Algumas vivências…”.

Ainda no contexto das iniciativas comemorativas do Dia Mundial da Atividade Física, realiza-se, quinta-feira (13 de abril) uma caminhada/corrida (16h00 - 17h30), no Polo B da instituição, em São Martinho do Bispo (pátio junto à sede da Associação de Estudantes).

«Portugal é um dos países com níveis mais baixos de atividade física, o que deve preocupar as entidades e organizações nacionais e a população em geral», lê-se na apresentação do programa de atividades da ESEnfC, que, desta forma, vem «sensibilizar a academia educativa e os profissionais de saúde em geral para a importância da prática regular da atividade física no quotidiano dos cidadãos».

Este conjunto de atividades, que compreende, ainda, durante esta semana, algumas sessões experimentais de treino funcional, ioga e pilates, enquadra-se no plano estratégico da ESEnfC em vigor até 2024.

Mais informações em www.esenfc.pt/event/atividadefisica2023.

2 bolsas no valor total de 300.000$
Está a decorrer o processo de submissão de propostas a um Programa Competitivo de Bolsas, promovido pela Pfizer, para apoiar...

Está prevista a atribuição de 2 bolsas e as submissões consideradas para financiamento deverão ser focadas em projetos de educação médica nas áreas específicas abaixo definidas. Apenas serão aceites as propostas que sejam submetidas até dia 30 de abril de 2023.

Posteriormente, os projetos serão analisados por um painel de revisores da Pfizer, que irá selecionar os projetos para financiamento. A Pfizer não tem influência sobre qualquer aspeto dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e o seu impacto, para partilha pública.

Estas bolsas estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer.

 

Pelo 5º ano consecutivo
A Associação RECOVERY IPSS, sediada em Barcelos e presidida por Miguel Durães, acaba de ser distinguida, pela quinta vez...

O Prémio Cinco Estrelas Regiões anunciou os vencedores da 6ª edição dos Prémios, “com o objetivo de avaliar e reconhecer o que de melhor se faz de Norte a Sul de Portugal”, sendo que “o galardão premeia ícones regionais, como praias, aldeias e vilas, monumentos ou cozinha tradicional, além de avaliar marcas regionais e de premiar as que se distinguem pela sua qualidade”, sublinha o Prémio Cinco Estrelas.

Para Miguel Durães, Presidente da Direção, “é uma grande honra receber este reconhecimento pela missão e trabalho diário de toda uma equipa que me orgulho de liderar”. Salienta que “o Prémio Cinco Estrelas é único na sua forma de avaliação, pois esta é feita diretamente pelas pessoas. Por tal, agradecemos a todos os membros do júri inicial, da comissão de avaliação e aos portugueses que nos avaliaram de forma tão generosa e honrosa. Os números que saíram desta avaliação são uma prova do excelente trabalho realizado. Mas, mais importante do que os números, são as histórias felizes criadas, diariamente, para aqueles que apoiamos e fazem parte desta grande família que é a RECOVERY”, sublinha. Em jeito de conclusão, Miguel Durães afirma-se “honrado, enquanto Presidente de Direção”, partilhando “mais esta memória feliz para a nossa instituição com todos que nos acompanham nesta missão diária, 24 horas por dia".

Sobre os Prémios Cinco Estrelas

Sistema de avaliação que mede o grau de satisfação que os produtos, serviços ou marcas conferem aos seus utilizadores, tendo como critérios de avaliação as cinco principais variáveis que influenciam os consumidores nas suas decisões de compra/consumo. Utiliza a metodologia mais completa e rigorosa do mercado, aplicando diferentes técnicas de recolha de informação, de acordo com os diferentes produtos e serviços e com o perfil do seu público-alvo.

O Prémio Cinco Estrelas Regiões aplica-se a produtos e serviços de presença regional, pretendendo enaltecer o impacto que as empresas revelam na promoção do nosso país a nível económico e social, para além da riqueza patrimonial que caracteriza e valoriza o nosso país numa vertente igualmente turística, região a região.

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