Universidade de Coimbra
Na próxima terça-feira, dia 20 de junho, o Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) do Instituto de...

A atividade, que vai decorrer a partir das 14 horas na Subunidade 3 da FMUC (no Polo III da UC), vai juntar pessoas com autismo, famílias, associações e movimentos de doentes, clínicos e investigadores, que vão partilhar conhecimentos e experiências sobre o diagnóstico, a intervenção e a transição para a vida adulta.

Esta iniciativa pretende «dar voz às pessoas que lidam todos os dias com os desafios que a Neurodiversidade coloca às pessoas com autismo, famílias e instituições que os acolhem, incluindo o contexto laboral. Ao juntar pessoas com autismo, familiares, profissionais de saúde e de educação pretende-se compreender as diferentes perspetivas que existem nesta área, como reforçar a inclusão e de que forma a investigação na área do Autismo e da Neurodiversidade pode contribuir», destaca o docente da FMUC e coordenador científico do CIBIT, Miguel Castelo-Branco.

A participação no evento é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia até à próxima sexta-feira, dia 16, em https://forms.gle/xAjrqWxQz685KeqG6. Para quem não tiver a oportunidade de assistir presencialmente, o encontro vai ter também transmissão online.

 

 

 

Dia Mundial do Dador de Sangue
Dia Mundial do dador de Sangue, por que é que se comemora a 14 de junho?

O sangue não é todo igual, mesmo dentro da mesma espécie.

Existem à superfície dos glóbulos vermelhos pequenas proteínas a que chamamos antígenos e que terminam o “tipo de sangue”. Existem pessoas que têm à superfície dos seus glóbulos vermelhos antigénios A, outras possuem antigénios B, há ainda quem tenha os dois tipos de antigénios (são os chamados AB), e há aqueles que não possuem nenhum antigénio na sua superfície e são chamados 0 ou O.

As pessoas que são do grupo A se forem transfundidas com o grupo B, não vão reconhecer essas células e vão ataca-las e destrui-las. Dizemos que o sangue é incompatível. O mesmo se passa com as pessoas do Grupo B que ao receberem Sangue A também não o vão reconhecer e irão destruir os glóbulos vermelhos que desconhece. As pessoas que são 0 podem dar a todos porque como não têm nenhuma proteína na superfície não são reconhecidas como estranhas. Já as AB serão reconhecidas como estranhas por todos os outros, uma vez que na sua superfície contem sempre alguma(s) proteínas que quer os A, quer os B, quer os 0, reconhecem como estranha.

Esta descoberta foi feita por um cientista chamado Karl Landsteiner que nasceu no dia 14 de junho de 1868. E por esse motivo e como forma de o homenagear a Organização Mundial de Saúde, em 2005 instituiu essa data para efeméride do Dia Mundial do Dador de Sangue.

Qual o tipo de sangue que faz mais falta?

Todos os tipos de sangue fazem falta. Todos são necessários.

Alguns pelas suas características universais podem ser aparentemente mais requeridos (como é o caso do grupo 0), outros pela sua frequência são igualmente requeridos (como é o caso do grupo A); outros embora não sejam dadores universais nem os mais frequentes (como o grupo B e AB) são igualmente necessários. Todos os grupos são o grupo de alguém, por isso TODOS SÃO NECESSÁRIOS.

Este ano o lema da campanha do Dia Mundial do Dador de Sangue é “Doe sangue, doe plasma, compartilhe vida, compartilhe com frequência”

Este dia serve não só para agradecer a todos os dadores de sangue que dão um pouco de si e do seu tempo, para dar ao outro, o que pode ser TUDO … e mais um TEMPO.

É também um dia para relembrar e consciencializar para a necessidade diária de sangue e que todos podemos e devemos contribuir. Hoje pelo outro, amanhã quem sabe por mim, pelo meu familiar ou ente querido.

Várias frases são usadas em campanhas de sensibilização desde o super-herói ao cidadão comum (como eu ou quem me está a ler).

Para quem dá é um ato altruísta, prazeroso momento de entrega, um pouco do seu tempo, um momento para fazer um selfie e tentar influenciar com o exemplo os amigos, conhecidos e seguidores.

Para quem recebe, uma fonte de esperança, força, fé, gratidão e acima de tudo VIDA

Todos necessitamos de tudo isto todos os dias, porque não partilhar com regularidade? Se é saudável, tem mais de 50 Kg, mais de 18 anos e menos de 60 (se for a primeira vez) ou até 65 anos se já é dador. Tome uma decisão… Dê Sangue!! Faz sempre falta!

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
1 em cada quinze portugueses com mais de 80 anos sofre de doença grave da válvula aórtica
“Listas de espera para a intervenção valvular aórtica” foi o tema de uma das sessões do Congresso 2VRT, com foco na estenose...

Estes números requerem especial atenção, uma vez que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal registou, nos últimos anos, um agravamento do fenómeno de envelhecimento e de longevidade da população, sendo que cerca de 23% desta é idosa.

O envelhecimento da população reflete, por sua vez, um maior número de doentes com estenose aórtica, que necessitam de intervenção por cirurgia ou cateterismo. Este aumento da prevalência não foi, contudo, acompanhado pelo aumento da capacitação, em termos de meios humanos e técnicos estruturais, para fazer face à patologia. Segundo Rui Campante Teles, “O aumento do tempo de espera também se deve ao facto de existir uma sobrecarga nos Serviços de Cardiologia e Cirurgia Cardíaca”.

O médico especialista em cardiologia conclui que “Cerca de 50% dos doentes acabam por morrer dois anos após o diagnóstico desta patologia, sendo que provavelmente muitos não conseguem obter um tratamento rápido para a estenose aórtica.” Assim, para inverter esta situação, será necessário, pelo menos, dobrar a capacidade de oferta para estas técnicas, pois só assim se conseguirá dar resposta à prevalência estimada de estenose aórtica em Portugal.

O 2VRT decorreu entre os dias 4 e 5 de maio, no Crowne Plaza Caparica, e teve como objetivo incentivar ao debate informal e aberto entre todos os cardiologistas de intervenção e de várias referências nacionais e internacionais de renome na área.

A edição deste ano contou com o patrocínio da European Association of Percutaneous Cardiovascular Interventions (EAPCI) e da European Society of Cardiology (ESC).

 

 

Opinião
O Dia Internacional do Ritmo Cardíaco, celebrado a 13 de junho, é uma data significativa para nos le

Alterações do ritmo cardíaco, as arritmias, podem ter sérias consequências para a saúde cardiovascular. A fibrilhação auricular é a arritmia cardíaca mais frequente e estima-se que um em cada três adultos com mais de 55 anos irá sofrer de fibrilhação auricular. A fibrilhação auricular é uma arritmia cardíaca irregular e, por vezes, com frequência cardíaca acelerada, na qual as câmaras superiores do coração - as aurículas - não contraem em sincronia. Em vez de um padrão de contração organizado, ocorrem contrações caóticas e descoordenadas. Quando as aurículas não se contraem adequadamente, existe um risco elevado de se formarem coágulos sanguíneos que podem estar na origem de acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Por outro lado, a fibrilhação auricular compromete a eficiência do coração em bombear o sangue corretamente para o resto do corpo, havendo uma estreita correlação com a insuficiência cardíaca.

Conhecer os sintomas da fibrilhação auricular é fundamental para um diagnóstico precoce. Os sintomas podem incluir palpitações, falta de ar, tonturas, desmaios e cansaço excessivo.

Monitorizar o próprio pulso regularmente pode ajudar a identificar ritmos cardíacos anormais. Uma forma simples de o fazer é verificar o pulso no punho ou no pescoço e contar o número de batimentos cardíacos por minuto. Caso note uma frequência cardíaca irregular, é recomendável procurar atendimento médico para uma avaliação mais detalhada.

Outra ferramenta que pode ser útil para o diagnóstico de alterações de ritmo cardíaco são os relógios digitais, que se têm tornado cada vez mais populares e avançados em termos de recursos de monitorização da saúde. Alguns modelos de relógios inteligentes são capazes de medir a frequência cardíaca de forma contínua e alertar o usuário sobre ritmos cardíacos irregulares. Esses dispositivos podem ser úteis para monitorizar o ritmo cardíaco ao longo do dia, fornecendo informações valiosas para um possível diagnóstico precoce de fibrilhação auricular.

A Medicina Interna desempenha um papel fundamental no diagnóstico, avaliação da gravidade e fatores de risco e identificação de doenças subjacentes que possam contribuir para o desenvolvimento de arritmias. Em relação ao tratamento, existem várias opções disponíveis. O plano de tratamento deve ser individualizado, levando em consideração o estado geral de saúde, a gravidade dos sintomas e a presença de outras condições médicas associadas.

Neste dia 13 de junho, é crucial ressaltar e consciencializar sobre a extrema importância da deteção de arritmias cardíacas para a saúde cardiovascular. O diagnóstico precoce permite um tratamento mais eficaz e a prevenção de complicações futuras. É essencial que as pessoas estejam atentas aos sinais e sintomas de ritmos cardíacos irregulares e procurem avaliação médica adequada.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia Mundial do Ritmo Cardíaco assinala-se amanhã
O nosso coração bate 100 000 vezes por dia, de forma regular, ritmada, todos os dias da nossa vida.

As arritmias têm um grande espectro de gravidade – desde situações completamente benignas até à morte súbita.

Existe também uma grande variedade de sinais e sintomas: desde ausência de queixas, palpitações (que podem ser incapacitantes), desmaio, ou mesmo paragem cardíaca.

Faz assim todo o sentido, existir um dia em que se chama a atenção para as doenças do ritmo cardíaco.

A arritmia (com gravidade) mais frequente é a fibrilhação auricular. O número de pessoas afetadas aumente com a idade. É rara antes dos 40 anos e atinge > 10% das pessoas com mais que 80 anos. É um ritmo completamente irregular. Este ritmo pode ser detetado na palpação do pulso e o diagnóstico é confirmado por eletrocardiograma.

As queixas mais frequentes são palpitações (mais ligeiras ou mais intensas consoante as pessoas), ou cansaço, ou sensação mal definida de algo não estar bem. Por vezes, não origina qualquer queixa.

Existem 2 problemas principais com esta arritmia: os sintomas e o risco de acidente vascular cerebral (AVC).

Nesta arritmia podem formar-se coágulos dentro das aurículas, que depois se libertam e viajam na corrente sanguínea. Podem ocluir um vaso do cérebro e originar um AVC. É uma das principais causas de AVC. Daí a importância do diagnóstico – sobretudo em pessoas sem queixas e daí a importância de um gesto tão simples como aprender a palpar o pulso. A maioria dos doentes com fibrilhação auricular tem indicação para medicação crónica com anticoagulante, para proteção do acidente vascular cerebral. Os medicamentos anticoagulantes que se utilizam hoje em dia têm um excelente perfil de segurança e são de toma muito simples (1 ou 2 vezes dia).

A questão dos sintomas pode ser abordada de várias formas: utilizando medicamentos para controlar o ritmo cardíaco (ou para manter a pessoa em fibrilhação auricular controlada), com recurso a cardioversão elétrica (um choque no tórax que reverte o ritmo para o ritmo normal) ou com recurso a um exame invasivo para tratamento da arritmia. Este chama-se ablação. Consiste na aplicação de energia em zonas específicas do coração, responsáveis pela manutenção da arritmia. No ano de 2022 foram efetuadas cerca de 2000 ablações de fibrilhação auricular no nosso país.

A fibrilhação auricular é assim uma arritmia com consequências potencialmente graves. É importante um diagnóstico precoce, de forma a conseguir um tratamento atempado, sendo que o mais importante é o início de medicação anticoagulante. É um dos exemplos, pelo qual é importante este dia do ritmo cardíaco – é importante que a comunidade saiba que as arritmias existem, que são frequentes e que há tratamento.

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Novo workshop "Especial Grávida"
A BebéVida vai realizar no dia 17 de junho, no Eva Senses Hotel entre as 10h00 e as 13h00, um workshop “Especial Grávida”...

O Plano de Parto será abordado por Olga Santos, enfermeira e especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, na primeira sessão.

O segundo tema estará a cargo de Inês Pulquério, formadora do laboratório BebéVida, que vai explicar as mais valias da criopreservação e o potencial de cura das células estaminais. Segue-se a intervenção de Cláudia Nunes, médica nutricionista, sobre a alimentação na gravidez.

A sessão termina com exercícios de Yoga para grávidas a cargo da professora Rita Ramires.

A todas as grávidas inscritas no evento a BebéVida oferece um Voucher de uma Ecografia Emocional 3D/4D.

Ao inscreverem-se no evento, todas as mães ficam habilitadas a ganhar um cabaz com babiage, mascotes BebéVida e um estojo de higiene BebéConfort.

Faça aqui a sua inscrição gratuita - https://bebevida.com/event/

 

Saúde e bem-estar
O verão está a chegar com força total, e é hora de brilhar.

Endermologia - Desperte a sua Pele Radiante

Quer dizer adeus à celulite e ter uma pele irresistivelmente lisa? A endermologia é a resposta! Com nossa avançada técnica não invasiva, estimulamos o metabolismo, melhoramos a circulação sanguínea e reduzimos medidas. Imagine-se com uma pele deslumbrante, pronta para exibir durante todo o verão.

Radiofrequência - Brilhe com uma Pele Firme e Tonificada

Deseja uma pele mais firme e rejuvenescida? A radiofrequência é o tratamento ideal! Utilizando energia eletromagnética, estimula a produção de colágeno, reduz rugas e linhas de expressão e melhora a textura da pele. Sinta-se confiante com uma pele radiante e tonificada neste verão.

Massagem Modeladora - Esbanje Confiança

Quer moldar o seu corpo e realçar as curvas de maneira natural? A massagem modeladora é a resposta! Com técnicas especializadas, estimulam a queima de gordura localizada, melhora a circulação e reduz medidas. Diga adeus às inseguranças e esteja pronta para exibir seu corpo este verão.

Drenagem Linfática - Sinta-se Leve, Renovada e Revigorada

O segredo para se sentir leve e renovada neste verão é a drenagem linfática. Elimine o inchaço, melhore a circulação e promova a desintoxicação do seu corpo. Com nossos especialistas treinados, oferecemos uma experiência relaxante e revigorante. Deixe-se levar pelos benefícios revolucionários da drenagem linfática.

Mesoterapia - Um Impulso Vital para sua Pele

Deseja uma pele radiante e hidratada? A mesoterapia é a solução. Através de injeções superficiais, fornecem vitaminas, minerais e ácido hialurónico diretamente na pele, promovendo a revitalização e o rejuvenescimento. Dê à sua pele o impulso vital que ela merece e brilhe neste verão!

Prepare-se para abraçar o Verão com confiança e luminosidade!

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Proposta de Modelo Organizacional dos Cuidados Paliativos nas ULS
No seguimento da apresentação do novo modelo para os cuidados paliativos e da sua discussão pública, a Associação Portuguesa de...

Após a análise do documento, a APCP alerta para o desajuste da proposta face a realidade do nosso país, apelando ainda a que sejam tidos em conta os contributos dos profissionais das equipas e serviços de cuidados paliativos que, ao longo destes anos, contribuíram ativamente para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos em contextos bastante distintos. O documento proposto é omisso nas experiências prévias e não representa a realidade nacional, apenas a das regiões onde será implementado o projeto piloto.

A proposta não refere a experiência das Unidades Locais de Saúde (ULS) já existentes ignorando também que, em ULS e não ULS, as Equipas Comunitárias de Suporte em Cuidados Paliativos (ECSCP) e os serviços hospitalares trabalham eficazmente e em integração. Assim, não concordamos com a generalização de que “a organização atual é disfuncional, obsoleta e sem continuidade”.

A APCP reconhece que implementar o acesso a cuidados paliativos ao longo das 24 horas, 7 dias por semana, a nível nacional, e melhorar a integração das equipas de CP nos diversos contextos, é sem dúvida uma mais-valia para todos, mas requer uma adequada estruturação, que vá ao encontro das necessidades da população em cada região, tendo em conta as características locais e regionais.

Na opinião da APCP, o modelo apresentado é muito específico, pouco detalhado em alguns pontos e pouco flexível, sendo também preocupante o facto de não estar discriminada a formação exigida às equipas quer de adultos quer pediátricas, necessariamente distintas, nem como se prevê a articulação entre as diferentes equipas.

Neste sentido, a APCP faz saber que irá um documento com as considerações mais relevantes sobre o documento em consulta, integrando não só a perspetiva dos seus corpos gerentes, como as preocupações e comentários que lhe chegaram de muitos sócios, profissionais e peritos em cuidados paliativos.

De junho a setembro nas farmácias Holon
De junho a setembro todas as pessoas com sintomatologia de urticária ou pele alérgica podem participar na campanha de...

A Urticária Crónica Espontânea (UCE) é caracterizada pelo aparecimento súbito de lesões avermelhadas com relevo na pele, que provocam prurido (comichão) ou, até sensação de “queimadura”. É uma doença com fortes repercussões a nível emocional e social, que afeta entre 8 a 22% da população em algum momento da sua vida, sendo mais frequente em mulheres entre os 20 e 40 anos de idade.

“Por se tratar de uma situação clínica com fortes repercussões no bem-estar físico e na autoestima, as pessoas que apresentam esta patologia tendem muitas vezes a isolar-se. Neste sentido, é importante que os profissionais de saúde de proximidade, como os farmacêuticos, assumam uma postura pró-ativa na sensibilização da população sobre a doença, no sentido de aumentar a informação sobre a mesma, desmistificando os medos e apresentando soluções.

Com esta campanha pretende-se sensibilizar a população para esta patologia e para as soluções de saúde disponíveis, promovendo um atendimento diferenciado às pessoas com Urticária Crónica Espontânea (UCE).

Enquanto espaços de saúde de excelência, privilegiamos o atendimento personalizado, baseado na relação de proximidade e confiança com os nossos utentes, e assumimos o papel de informar e capacitar a comunidade que vive com urticária para uma melhor qualidade de vida”, explica a Ana Teresa Gonçalves, farmacêutica e coordenadora da equipa do Serviço de Dermofarmácia Holon.

O rastreio dermatológico consiste num Pré-rastreio, realizado em farmácia, a aplicação do questionário “Como medir a gravidade da urticária?” de preenchimento durante 7 dias que é entregue no dia do rastreio.

O Rastreio no Serviço de Dermofarmácia consiste na avaliação do Índice de Qualidade de Vida – Dermatologia (DLQI), a valiação do valor de hidratação da pele com a máquina Softplus e aconselhamento especializado de uma dermofarmacêutica.

Após o rastreio, a pessoa diagnosticada com UCE passa a ser acompanhada pelo Serviço Especializado de Dermofarmácia.

“Os nossos farmacêuticos têm como objetivo sensibilizar e aumentar o conhecimento da população em geral sobre a Urticária, promover a identificação precoce de pessoas com sinais e/ou sintomas sugestivos de Urticária e promover o acompanhamento das pessoas com Urticária no Serviço de Dermofarmácia, no sentido de melhorar o controlo da patologia”, conclui Ana Teresa Gonçalves.

A Campanha “Urticária... Será? Vamos descobrir!” é promovida pelas Farmácias Holon em parceria com a To Life.

 

 

Inscrições gratuitas estão disponíveis na plataforma
No dia 14 de junho, pelas 21h00, um painel de especialistas em saúde materna e obstetrícia, psicologia pediátrica e...

Quando vai chegar o dia em que o bebé dorme uma noite seguida sem interrupções? Esse seria, sem dúvida, um importante milestone quer para os pais quer para o bebé, assim como o momento em que o bebé passa a conseguir sentar-se sem ajuda ou em que começa a gatinhar, por exemplo. Mas tudo leva o seu tempo, até mesmo, o simples sorriso do bebé em resposta à voz dos pais tem uma altura específica para aparecer.

De forma a proporcionar o suporte adequado durante o primeiro ano de vida e estimular o crescimento e desenvolvimento saudável do bebé para alcançar estes milestones, a enfermeira especialista em saúde materna e obstetrícia Conceição Santa-Martha vai explicar como o bebé se relaciona com o mundo através dos cinco sentidos: a visão em desenvolvimento, a audição apurada, o olfato sensível, o tato delicado e o paladar em evolução.

Já as mudanças pelas quais o recém-nascido passa durante as primeiras semanas, desde a adaptação ao ambiente extrauterino, serão abordadas pela psicóloga pediátrica da ForBabiesBrain Clementina Almeida. A especialista vai explicar como estimular o desenvolvimento das componentes cognitiva e emocional do bebé.

Para complementar a informação sobre o processo de desenvolvimento físico do bebé, a Fisiokids vai ainda abordar as características do desenvolvimento neuromotor dos 0 aos 12 meses.

A sessão conta ainda com a presença da especialista em células estaminais da Crioestaminal, Joana Gomes, que vai abordar os tratamentos com células estaminais do cordão umbilical disponíveis atualmente.

 

Dia 14 de junho mediante inscrição
A Mamãs Sem Dúvidas vai realizar no dia 14 de junho, entre as 18h00 e as 19h30, uma nova edição do “Especial Grávida Online”...

A sessão decorre exclusivamente em formato online, contando com a participação de várias especialistas para abordar diversos temas relacionados com a gravidez e pós-parto.

A sessão terá a duração aproximada de uma hora e meia e vai dividir-se em três grandes temas. O primeiro vai ser conduzido pela enfermeira Isabel Gonçalves, Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, e é dedicado à “Amamentação: a subida do Leite”.

O segundo tema estará a cargo de Mariana Conceição, formadora do laboratório BebéVida, que vai explicar as mais valias da criopreservação e o potencial de cura das células estaminais. Para terminar a sessão, Ângela Baptista, Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, vai abordar os primeiros dias em casa: como cuidar do umbigo do bebé, cuidados nos primeiros dias e peso.

Ao participar, os casais habilitam-se a ganhar um cabaz no valor de 374 euros.

Faça aqui a sua inscrição gratuita -https://mamassemduvidas.pt/campanha/

 

A ingestão acidental de pilhas de lítio entre crianças tem vindo a aumentar
No próximo dia 12 de junho de 2023, segunda-feira, será o “Button Battery Awareness Day”, data criada em 2021 e particularmente...

Atento a esta problemática, Ricardo Ferreira, Pediatra e Gastrenterologista Pediátrico, diretor do Serviço de Pediatria Médica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria e Presidente da Subespecialidade de Gastrenterologia Pediátrica da Ordem dos Médicos, alerta para o assunto, dando conta que este problema “se deve principalmente a dois fatores: o uso generalizado dessas pilhas em múltiplos aparelhos de uso pessoal ou doméstico (comandos, calculadoras, relógios, etc.) e ao aumento das suas dimensões e carga elétrica (cerca de 2 cm de diâmetro, enquanto as mais antigas mediam menos de 0,5 cm).”

Ricardo Ferreira dá conta que “atualmente apenas os brinquedos são legalmente obrigados a ter este tipo de pilhas em compartimentos de difícil acesso, pelo que todos os outros aparelhos não abrangidos por essa legislação representam um perigo real para as crianças. As crianças mais frequentemente envolvidas nestes acidentes têm idade inferior a seis anos (com pico entre um-dois anos) o que faz com que as pilhas maiores habitualmente fiquem retidas no esófago superior. Nessas circunstâncias essas pilhas provocam uma queimadura elétrica muito rápida e grave, podendo causar a perfuração do esófago num intervalo de apenas duas horas, com consequências graves e por vezes até fatais, dada a proximidade anatómica de estruturas nobres como as vias respiratórias e os vasos sanguíneos de grande calibre. Os estudos mostram que cerca de 12% das crianças que ingerem este tipo de pilhas sofrem lesões graves ou fatais.”

Ricardo Ferreira aproveita a oportunidade desta efeméride, para abordar o problema e alertar para “a necessidade de serem tomadas medidas preventivas eficazes, devido à gravidade e ao aumento da incidência deste tipo de acidentes, motivo que levou também as sociedades científicas nacionais e europeias a consideram urgente a divulgação deste grave problema de saúde pública, no sentido de alertar as populações, os profissionais de saúde e as entidades responsáveis para este crescente problema que afeta, de forma grave e eventualmente fatal, as crianças”, conclui.

Médico explica
Todos nós já fomos bombardeados com expressões médicas que nos assustam, mas que na realidade não co

A vida é um ciclo, por mais que tentamos combater e que a medicina continue a evoluir, este ciclo terá sempre um princípio e um fim, o que podemos fazer durante a nossa vida, é moldar esse fim, torná-lo menos sofredor e brusco.

Uma boa maneira? Evitarmos ter um elevado risco cardiovascular. Como conseguimos fazê-lo? Vamos tentar responder a estas perguntas nos parágrafos que se seguem.

O risco cardiovascular, tal como o nome indica, é a probabilidade que cada um tem de ter um evento cardiovascular no futuro, que continuam a ser das principais causas de morte em Portugal.

Existem vários fatores que entram na equação para determinar o risco CV. Em primeiro lugar temos de definir os fatores de risco em dois grandes grupos:

Fatores de risco não modificáveis, ou seja, aqueles que estão intrínsecos a cada um de nós, são eles, a idade, o sexo, e a herança genética.

Fatores de risco modificáveis, ou seja, aqueles em que devemos trabalhar para erradicar, são eles, o consumo de tabaco, a diabetes mellitus, hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade e sedentarismo.

Portanto, à medida que a idade aumenta, o risco de ter um evento cardiovascular aumenta.

O facto de se ser homem aumenta também esse risco, no entanto, podemos atenuá-lo sendo o mais saudáveis possível. Parar de fumar é algo obrigatório, o tabaco constitui um dos mais importantes fatores de risco no que toca a morbi e mortalidade por eventos cardiovasculares. Não devemos ter medo de pedir ajuda, não devemos ser arrogantes pensando que nunca nos acontecerá nada de mal. Para que possam compreender o quanto o tabaco contribui para exponenciar o risco cardiovascular, deixo-vos o seguinte exemplo prático: um homem de 65 anos com colesterol elevado e pressão arterial relativamente controlada, tem cerca de metade da probabilidade de ter um evento cardiovascular quando comparado com alguém na mesma condição, mas que seja também fumador.

Posteriormente, temos algo que para mim é igualmente importante, evitar o sedentarismo! Temos de mudar rapidamente o nosso estilo de vida “trabalho-sofá-cama”, criamos falácias dentro da nossa sociedade em que achamos que por caminharmos 15 minutos para regressar a casa é suficiente exercício físico, isto é absolutamente mentira! Temos de efetivamente colocar na nossa agenda, no mínimo 3 momentos de exercício média/grande intensidade numa semana, para usufruirmos dos benefícios cardiovasculares da atividade física. Apesar de desafiante, é apenas uma questão de hábito e de força de vontade, acredite!

Nunca nos podemos esquecer da alimentação, para além de controlar o excesso de peso, também ajuda a evitar doenças silenciosas e gravíssimas como a dislipidemia e a diabetes. Nunca se deve desvalorizar estas patologias, temos o hábito de praticar um raciocínio em algumas áreas da saúde de “o que os olhos não vêem, o coração não sente”, ironicamente é precisamente o contrário.

Então e afinal temos risco de vir a ter o quê? Resumidamente, tudo aquilo que queremos evitar! Ou seja, síndrome coronário agudo (“enfartes”), acidente vascular cerebral (AVC), doença vascular periférica (problema na circulação periférica que poderá levantar a amputação de membros).

Este risco que, na nossa prática médica, calculamos com apoio de ferramentas específicas e que posteriormente se traduz num número, permite-nos medicar e aconselhar o doente que se apresenta perante nós em conformidade, e lutamos em todos os doentes para que este seja o mínimo possível! Nunca se esqueça, um valor alterado de glicemia, de colesterol ou de pressão arterial, a longo prazo, isoladamente, não tem o verdadeiro impacto, mas sim em associação com tudo o resto, por isso devemos combater todos de uma só vez! Fazendo exercício, comendo bem e evitando o tabaco, o caminho estará certamente a ser bem percorrido!

O ser humano é como uma máquina, há peças fundamentais, mas o desgaste de pequenas peças poderão igualmente fazer a máquina parar.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Casa acolhe crianças e famílias em tratamento nos Hospitais do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central
A Casa Ronald McDonald de Lisboa assinalou o seu 15º aniversário num evento que contou com um momento musical para as famílias...

Situada perto do Hospital D. Estefânia, o principal hospital pediátrico português, a Casa Ronald McDonald de Lisboa acolhe, de forma gratuita, os familiares das crianças que se deslocam da sua residência habitual para receberem tratamento hospitalar nos Hospitais do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (D. Estefânia, Capuchos, Maternidade Alfredo da Costa e Santa Marta).

Vindas de todos os distritos do país incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira, foram mais de 1850 as famílias com crianças em tratamento hospitalar que receberam o apoio desta “casa longe de casa” nestes 15 anos. A referenciação e o encaminhamento das famílias para a Casa Ronald McDonald são feitos pelos Serviços Sociais dos Hospitais. O tempo de médio de estadia é de 22 dias e em média a Casa recebeu 123 famílias por ano. A Casa Ronald McDonald de Lisboa está preparada para receber 10 famílias em simultâneo, em quartos individuais com casa-de-banho, uma cozinha comum onde podem preparar as suas refeições, uma lavandaria que lhes permite tratar das suas roupas e salas de jantar e de estar, onde podem desfrutar de momentos de lazer e de partilha com outras famílias.

Desde a inauguração desta Casa em 2008, a Fundação Infantil Ronald McDonald alargou a sua missão com a abertura da Casa Ronald McDonald no Hospital São João-Porto, um Espaço Familiar Ronald McDonald no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e a Sala de Brincar Ronald McDonald na Ala Pediátrica do Hospital São João, no Porto. O impacto da Fundação vai aumentar este ano, com a planeada inauguração de um novo Espaço Familiar Ronald McDonald no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra).

Nestas ‘casas longe de casa’ as famílias das crianças em tratamento hospitalar, encontram um apoio, um colo e uma segunda Casa durante estes períodos difíceis enquanto acompanham as suas crianças doentes. No total, as duas Casas Ronald McDonald, o Espaço Familiar Ronald McDonald e a Sala de Brincar Ronald McDonald, já apoiaram gratuitamente até ao momento mais de 6.500 famílias.

Estes são os principais projetos são da Fundação Infantil Ronald McDonald, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de reconhecida Utilidade Pública que tem como propósito dar conforto e apoio a famílias durante o tratamento hospitalar dos seus filhos, contribuindo para o seu bem-estar emocional e psicológico. Criada em 2000, conta com o apoio da sociedade civil e de parceiros, entre eles a McDonald’s Portugal e os seus franquiados. Neste momento a Fundação Infantil Ronald McDonald apoia 8 hospitais em Portugal, tem cerca de 300 voluntários.

“É com muita alegria e sentido de dever cumprido que assinalamos o 15º aniversário da Casa Ronald McDonald de Lisboa, o primeiro projeto da Fundação Infantil Ronald McDonald em Portugal.  A Casa Ronald McDonald é uma ‘casa longe de casa’ que cuida dos cuidadores e das suas crianças e reforça a importância da família na recuperação das crianças, durante o acompanhamento da criança doente.” destaca Marta Sousa Pires, Diretora Executiva da Fundação Infantil Ronald McDonald.

Três dias de comemorações
A Escola Superior de Enfermagem do Porto completa 127 anos de existência no próximo dia 15 de junho. Num programa com três dias...

No dia 14 de junho, pelas 21:00 horas, realiza-se a noite cultural, com a presença das tunas académicas, grupo de fados, grupo de teatro e grupo coral Enfermagem Porto.

No dia 15 de junho, decorre uma sessão solene comemorativa que conta com alocução do Presidente da ESEP, Professor Doutor Luís Carvalho, com a entrega de distinções honoríficas e agraciamentos a membros da comunidade académica. A sessão solene conta ainda com a intervenção da  Vereadora da Câmara Municipal do Porto, Ana Catarina Rocha Araújo, que irá apresentar a conferência “Plano Municipal de Saúde do Porto”.

Também se encontram patentes na ESEP, no âmbito da celebração dos 127 anos, as exposições do gabinete de história e memória e do grupo de ilustração em saúde.

As comemorações do aniversário terminam no dia 17 de junho, com um passeio pedestre aos Moinhos de Jancido e Percurso do Antigo Caminho de Ferro de Midões, em Gondomar.

Todas as informações disponíveis em http://i-d.esenf.pt/dia-da-esep-2023

 

Barómetro da APAH
O 7º Barómetro de Internamentos Sociais – realizado pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) em...

Os internamentos sociais, que representavam, em março, 9,4 % do total de internamentos nos hospitais públicos, têm um custo anual de mais 226 milhões de euros.

 Lisboa e Vale do Tejo e Norte são responsáveis por mais de 8 em cada 10 casos de utentes internados de forma inapropriada.

 Os internamentos inapropriados nas unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aumentaram este ano, assim como os custos associados a estes casos, que se explicam por atrasos, quer na admissão para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), como na admissão para Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI).

Em março, estavam internadas de forma inapropriada nos hospitais portugueses 1675 pessoas, o que traduz um aumento de 60% face ao mesmo mês do ano passado, quando os internamentos sociais totalizavam 1048. Considera-se internamento inapropriado todos os dias que um doente passa no hospital quando já tem alta clínica e não existe um motivo de saúde que justifique a sua permanência em ambiente hospitalar.

Estes casos, que à data da recolha dos dados (20 de março de 2023) representavam 9,4% do total de internamentos nos hospitais nacionais (excluindo unidades psiquiátricas), têm um custo estimado de quase 52 milhões de euros para o Estado, o que compara com 19,5 milhões em março de 2022. Extrapolando este cenário para o total do ano de 2023, os internamentos inapropriados podem ter um impacto financeiro de mais de 226 milhões de euros.

Estas são algumas das conclusões do 7º Barómetro de Internamentos Sociais, que contou com a participação de 39 unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS), num total de 19.462 camas hospitalares (88% do total, a nível nacional).

Os dados dão conta de um total de 102.807 dias de internamentos inapropriados (mais 228% face à 6ª Edição), um número que espelha o elevado impacto deste fenómeno no prolongamento da ocupação das camas em ambiente hospitalar, assim como no aumento dos tempos de espera para internamentos programados, resultando na degradação dos cuidados de saúde. Este enorme aumento resulta particularmente do aumento da demora média dos internamentos inapropriados (61,4 dias em 2023 vs 29,9 dias em 2022), tendo como sua principal causa o atraso na obtenção de vaga para ERPI.

No que respeita às causas dos internamentos, a falta de resposta da RNCCI foi apontada como responsável por metade dos casos. No entanto, quando se analisa o aumento dos dias de internamento inapropriados, a principal causa passa a ser a não obtenção de vaga atempada em ERPI. Dito de outra forma: temos mais doentes a aguardar vaga na RNCCI, mas aqueles que aguardam por vaga em ERPI aguardam mais tempo. Na mais recente análise, este fator explica 49% dos internamentos injustificados, estando entre as principais causas referidas em todas as regiões do país.

Lisboa e Vale do Tejo (34%) e norte (45%) são as regiões com maiores taxas de internamentos inapropriados, sendo responsáveis, em conjunto, por mais de 8 em cada 10 casos de pacientes internados sem sintomatologia clínica que o justifique, confirmada através de alta médica.

Para Xavier Barreto, Presidente da APAH, “Os resultados da 7.ª edição demostram que voltamos a recuar nas respostas aos internamentos inapropriados. Verifica-se um aumento do número de internamentos, mas, mais ainda, do número de dias que esses doentes aguardam por vaga em RNCCI ou ERPI. É urgente recuperar soluções concertadas entre os sectores da saúde e da segurança social, encontrando respostas adequadas para estes doentes. Por uma questão de eficiência e boa gestão dos recursos públicos, mas acima de tudo por uma questão de qualidade dos cuidados prestados. Importa ainda revisitar os investimentos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência no sentido de perceber em que medida contribuem para responder a este desafio de saúde pública e social”.

“Num momento crucial para a saúde em Portugal, é fundamental que todas as organizações que compõem o complexo ecossistema da saúde se envolvam ativamente. A aparente falta de ações efetivas e concertadas contribuiu para uma deterioração da situação. Agora, é necessário não apenas incluir o assunto nas discussões, mas também trazê-lo em definitivo para os planos de ação de todas as organizações envolvidas. A participação alinhada de todos é essencial para enfrentar os desafios atuais, e nós EY, enquanto agente económico e de transformação cá estaremos para com o restante ecossistema construir um mundo que funcione melhor”, afirma Miguel Amado, Partner da EY.

Para Lélita Santos, Presidente da SPMI “As causas principais do problema foram já repetidamente identificadas e, sem dúvida, estão muito dependentes do setor social. Teremos particular interesse em saber como evoluiu o tempo de demora média dos internamentos inapropriados, se a resposta da RNCCI melhorou ou se foram desenvolvidas outras alternativas de apoio que retirem os doentes dos hospitais quando estes já não precisem. Sobretudo, todos temos interesse em melhorar a qualidade de vida dos doentes e este tipo de projetos facilita a procura de soluções e a melhoria dos índices identificados.”

“A experiência durante o período da pandemia, em que a Segurança Social conseguiu encontrar soluções que resultaram na diminuição não só do número de internamentos inapropriados como nos tempos de permanência indevida nos hospitais, não teve continuidade, como se pode comprovar pelos dados da 7ª edição do Barómetro. Apesar da tentativa de aumentar a capacidade de resposta em ERPI através da contratualização de mais lugares em estruturas geridas pelo setor solidário (Portaria n.º 38-A/2023) constata-se o fraco impacto desta medida, até pelo facto de sabermos que a capacidade de resposta deste setor é limitada, face às necessidades de um país que regista uma das maiores taxas de envelhecimento da Europa e do mundo. E os dados do Barómetro comprovam-no: são os mais velhos os que mais permanecem indevidamente nos hospitais. Todos reconhecemos que é urgente agir, que é necessário criar um modelo assistencial que proteja os cidadãos, que se preocupe com o seu bem-estar, que traduza a devida articulação entre o sistema de Saúde e o sistema da Segurança Social. Um modelo que seja eficiente do ponto de vista financeiro, sendo que uma parte dos encargos com a resposta quer em ERPI, quer na RNCCI, pode e deve ser assegurada pelos milhões de euros que são atualmente gastos nos hospitais com o prolongamento dos internamentos, como se verifica pelos dados em análise”, conclui Júlia Cardoso, Presidente da APSS.

Iniciativa da PSOPortugal
Já é conhecido o vídeo vencedor do Concurso de Talentos ‘PSOFriends – Faz uma Cena Mais Divertida’, uma iniciativa promovida...

Está encontrada a equipa vencedora do Concurso de Talentos ‘PSOFriends – Faz uma Cena mais divertida’ - a ATOM - Academia de Teatro do Orfeão da Madalena. O vídeo vencedor foi escolhido pelo público de entre os 10 vídeos selecionados preliminarmente pelo júri do concurso que incluía médicos especialistas, DGE e PSOPortugal. Os 10 vídeos finalistas estiveram disponíveis para votação nas redes sociais da PSOPortugal e o vídeo com mais ‘likes’ foi o vencedor.

O concurso de talentos ‘PSOFriends – Faz uma Cena Mais Divertida’ desafiou alunos do 2.º Ciclo, 3.º Ciclo e Ensino Secundário de todo o país para vestir a pele de quem é psoriático e a refletir sobre as experiências e vivências destas pessoas no seu dia a dia. Falar de psoríase e conseguir a atenção das pessoas, em especial crianças e jovens, representa um desafio. Por este motivo, o objetivo desta iniciativa foi, através da expressão artística, fomentar empatia e compreensão entre um público jovem muitas vezes desconhecedor.

A participação era realizada pela da submissão de um vídeo com a representação, através da expressão artística da sua eleição – dança, música, interpretação ou outra – de uma das cenas da série digital “PSOFriends”.

‘PSOFriends – Faz uma Cena Mais Divertida’ foi, pelo segundo ano consecutivo, até às escolas nacionais para mostrar como, através da arte e do humor, é possível combater o preconceito, ajudar a construir auto-confiança e promover a empatia. A mensagem deixada é muito simples: a Psoríase não mata, não é contagiosa, mas pode deixar marcas visíveis na pele e, por desconhecimento, levar a que outros se afastem.

Para Jaime Melancia, Presidente da PSOPortugal, “o balanço deste segundo ano de PSOFriends – Faz uma Cena Mais Divertida” é muito positivo. Com este projeto continuamos a apostar naquele que é um dos nossos maiores objetivos: promover o combate à exclusão social e ao preconceito contra quem é portador desta doença que em Portugal afeta mais de 400 mil pessoas, começando pelas crianças e jovens.”

 

Doença genética ainda sem tratamento
Um novo estudo liderado por uma equipa de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de...

A ataxia espinocerebelosa do tipo 3, como também é designada a doença de Machado-Joseph, é uma doença genética que ocorre devido a uma alteração num gene específico, designado ATXN3. Esta alteração origina uma forma mutada da proteína ataxina-3 que se acumula no cérebro em forma de agregados, levando a disfunção e morte neuronal. A doença provoca problemas na marcha, no equilíbrio, na fala, na deglutição, nos movimentos oculares e no sono. Trata-se de uma condição extremamente debilitante que se vai agravando com o passar do tempo.

Com o objetivo de desenvolver uma estratégia terapêutica inovadora capaz de silenciar a mutação associada à doença de Machado-Joseph, os investigadores do grupo de “Terapia génica e de células estaminais para o cérebro”, liderado por Luís Pereira de Almeida, presidente do CNC-UC e docente da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC), vesículas extracelulares (nanopartículas biológicas, produzidas naturalmente por células humanas) como sistema de entrega terapêutica de agentes silenciadores, para o cérebro.«Estas vesículas funcionam como pequenas ‘bolsas’ capazes de transportar material genético, como o RNA (do inglês ribonucleic acid), de forma não invasiva, até ao alvo pretendido, neste caso até aos neurónios, que são uma das populações de células do cérebro mais afetadas na doença de Machado-Joseph», explicam David Ramos e Kevin Leandro, investigadores do CNC-UC e autores do estudo.

A equipa do CNC-UC utilizou métodos de base biotecnológica para aumentar a quantidade de material terapêutico dentro das vesículas extracelulares, mais concretamente de microRNAs artificiais - pequenos fragmentos de material genético com a capacidade de silenciar genes específicos, impedindo a sua expressão. Para direcionar os microRNAs até ao alvo terapêutico pretendido, os cientistas modificaram a superfície das vesículas extracelulares introduzindo uma proteína, chamada RVG (Rabies Virus Glycoprotein), que direciona estas partículas especificamente até aos neurónios.

Os investigadores verificaram que as sequências silenciadoras (microRNAs) incorporadas nas vesículas extracelulares atingiram o seu alvo terapêutico, silenciando eficazmente o gene mutante associado à doença de Machado-Joseph, demonstrando assim um efeito terapêutico promissor, tanto em diferentes modelos celulares como em modelos animais. Adicionalmente, a equipa verificou, num modelo animal de ratinho com doença de Machado-Joseph, que a administração diária intranasal destas vesículas - um método de administração não invasivo - reduziu significativamente a expressão de espécies tóxicas de ataxina-3 mutada no cérebro dos animais. 

David Ramos e Kevin Leandro sublinham que «este estudo contribuiu para avanços em três domínios científicos distintos: o uso de vesículas extracelulares como veículo de entrega de terapias; a eficácia da tecnologia de RNAs de interferência, como os microRNAs, como ferramenta de silenciamento de genes e ainda o desenvolvimento de terapias génicas para a doença de Machado-Joseph utilizando a via intranasal, um método não invasivo que permite administrações regulares da terapia diretamente para o cérebro»

Este estudo foi publicado na revista científica Molecular Therapy e contou com financiamento do Programa Operacional da Região Centro 2020 (COMPETE 2020), da Fundação para a Ciência e Tecnologia, programa Horizonte 2020, National Ataxia Foundation (EUA).

 

Cirurgião explica
A doença hemorroidária é, em grande parte da população portuguesa, uma causa muito frequente de sofr

Os sintomas têm a ver com o grau de gravidade e vão desde o simples incómodo, até à presença de anemia grave causada pelas hemorragias por vezes muito frequentes. Os episódios de dor, por vezes insuportável, estão frequentemente presentes nos doentes que sofrem de hemorroidas.

Apesar disso, muitos destes doentes preferem continuar a sofrer pelo receio da cirurgia. De facto, a perspetiva de sofrimento no período pós-operatório, com dores intensas, muitas limitações e lento retorno à vida normal, leva a que a doença hemorroidária, por não ser tratada de forma correta, se prolongue e os sintomas se mantenham ou se agravem ao longo de muito tempo.

Estes receios são, hoje em dia, ainda perfeitamente justificados já que, em muitos hospitais, a cirurgia para o tratamento de hemorroidas se rege, ainda, por técnicas clássicas utilizadas desde há muitas e muitas décadas.

No entanto, através da utilização do laser, é hoje perfeitamente possível operar as hemorroidas de forma eficaz com uma técnica pouco invasiva, em que a dor é inexistente e a recuperação após a cirurgia se faz em poucos dias.

A minha experiência com dezenas de doentes tratados por laser permite-me verificar os excelentes resultados, e o excelente pós-operatório presente na generalidade dos casos.

Sinto muito orgulho em ser um dos poucos cirurgiões em Portugal a oferecer a possibilidade de tratar eficazmente as hemorroidas sem dores, sem complicações, com uma rápida convalescença.

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Gomas comestíveis evitam sofrimento dos animais de laboratório
Uma solução tecnológica validada cientificamente para a produção de gomas medicamentosas para doseamento oral de substâncias a...

Designado por “HaPILLness”, o projeto desenvolveu uma solução inovadora e não invasiva para administração oral de fármacos a roedores usados em ensaios pré-clínicos de laboratório e que pode representar o fim de um processo penoso para as cobaias. Ao invés de lhes ser administrada a dosagem precisa do composto a testar por meio de uma sonda gástrica, os animais de laboratório passam a ter pequenas gomas coloridas que ingerem de forma voluntária. A equipa de trabalho é composta por Sofia Viana (docente da ESTeSC-IPC), Sara Nunes (diplomada da ESAC-IPC) e Pedro Vieira (diplomado da ESTeSC-IPC), num projeto que resulta de uma parceria entre o IPC e a Universidade de Coimbra.

O projeto classificado em primeiro lugar irá agora concorrer a nível nacional com os vencedores apurados nos restantes Politécnicos da rede Poliempreende e participar na Semana do Empreendedorismo, a realizar de 12 a 15 de junho de 2023, em Braga, com organização do Instituto Politécnico do Cávado e Ave.

Adicionalmente, os promotores recebem ainda um prémio monetário no valor de 2.000€ e 12 meses de incubação no INOPOL Academia de Empreendedorismo, a incubadora do Politécnico de Coimbra, para apoio ao desenvolvimento do projeto e à constituição da empresa.

A sessão de apresentação dos pitchs dos finalistas do Concurso Regional Poliempreende 2023 no IPC contou com um total de 11 projetos, sendo que para avaliar as ideias de negócio das equipas, esteve presente um júri composto por representantes do CEC - Câmara de Comércio e Indústria do Centro, IAPMEI, ANJE, Instituto Pedro Nunes e IPC.

O projeto “Luxifer”, desenvolvido por uma equipa de estudantes e docentes do ISEC-IPC, alcançou a segunda posição. Trata-se de uma solução IoT para controlo e monitorização inteligente de luminárias LED, através da adaptação do seu funcionamento às necessidades horárias, ambientais e/ou vontade dos utilizadores.

Em terceiro lugar ficou o projeto ARMedLearn, um software de realidade aumentada (RA) para simulação de procedimentos invasivos não cirúrgicos criado por uma equipa de estudantes do ISEC-IPC.

Para além dos prémios monetários, ambos os projetos terão também acesso a serviços de incubação no INOPOL, assim como a uma vasta rede de contactos e parceiros do ecossistema empreendedor, que irão ser fulcrais para alavancar os projetos e dar origem a novas empresas.

Na edição de 2023 do Poliempreende no IPC, foram submetidas um total de 24 ideias de negócio de áreas científicas muito diversas e representativas das diversas Escolas do Politécnico de Coimbra.

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