Opinião
Existem muitos mitos relacionados com o sono e alguns deles relacionados com a necessidade de dormir

De facto, um dos fatores que mais influencia as fases do sono e o nosso ritmo circadiano (o nosso relógio interno) é a idade.

No recém-nascido, quando o ritmo circadiano começa a adaptar-se à luz (um dos principais sincronizadores no processo de sono-vigília), a criança dorme ao longo do dia e da noite, com uma duração esperada de 14 a 17 horas e por períodos curtos de sono. A partir dos 2 a 4 meses, começa a existir diferenciação da estrutura e funções cerebrais. Depois dos 4 meses, existe tendência a concentrar o sono no período noturno, à medida que a duração de sono esperada passa a ser de 12 a 15 horas.

A partir do 1º ano de vida, a duração de sono continua a reduzir (para 11-14 horas) e a partir dos 3 anos as sestas deixam de ser necessárias e o sono concentra-se definitivamente no período noturno. Nesta fase existem algumas regras e rotinas que devem ser implementadas para melhorar a qualidade de sono da criança e da família, que designamos por medidas de higiene do sono. É essencial a regularidade dos horários de sono, bem como dos horários das refeições e das sestas. A rotina na hora de deitar deve ser assegurada e a autonomia da criança na hora de adormecer deve ser estimulada.

O sono dos adultos começa a esboçar-se a partir dos 6 anos de idade e a partir desta idade até aos 18 anos a duração esperada começa a aproximar-se das necessidades das 9-11 horas e depois para 8-10 horas.

No início da puberdade, ocorre uma alteração fisiológica no horário de adormecer, que consiste num atraso da hora, razão pela qual surge a vontade de deitar mais tarde e em que a família deve estar alerta para hábitos de sono que podem ser prejudiciais.

A tendência para dormir mais tarde numa sociedade em que as aulas têm início muito cedo de manhã, a utilização de dispositivos eletrónicos até muito tarde e o início frequente do consumo de tabaco e álcool podem levar a hábitos irregulares de sono e a sono insuficiente. Sabemos que, entre as inúmeras funções do sono, estão a aprendizagem e memória, e por isso é fácil de antecipar o impacto no rendimento escolar e académico que a privação do sono ou o sono irregular podem ter.

A partir da idade adulta a duração esperada de sono é de 7 a 9 horas (habitualmente 7 a 8 a partir dos 60 anos), no entanto, este número de horas é meramente indicativo. Cada pessoa tem o seu número «mágico», aquele que permite repousar e acordar com sensação de sono reparador e sem sonolência durante o dia e esse número pode ser diferente de pessoa para pessoa.

Com o envelhecimento surgem alterações do estilo de vida: da reforma ao isolamento, da alteração de rotinas à diminuição da atividade física e social que podem ter impacto no sono e aumenta a probabilidade de desenvolvimento de doenças do sono.

Para evitar o aparecimento dessas doenças é necessário compreender que um bom sono começa numa vida saudável: o exercício regular e alimentação equilibrada são essenciais.

A preparação de uma boa noite de sono tem início durante o dia. Depois devem ser criadas condições para um bom sono: uma atividade relaxante à noite, evitar consumo de bebidas alcoólicas à noite, não fumar, evitar bebidas com cafeína após o almoço. É fundamental criar condições para uma boa noite de sono: quarto com temperatura 17-19 graus, sem luminosidade ou ruído e sem dispositivos eletrónicos.

O mais importante é reconhecer que o sono é essencial à vida e que é necessário que seja regular (horários de adormecer e acordar semelhantes dia após dia), contínuo (sem despertares durante a noite), na quantidade adequada e reparador.

Da infância à idade adulta, o sono é essencial à vida.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Revisão atualizada e baseada na melhor evidência científica na área
No Dia Mundial do Sono, a editora LIDEL apresenta uma obra dirigida a médicos de Medicina Geral e Familiar, internos de várias...

A editora LIDEL apresenta o livro “Sono para Medicina Geral e Familiar”, coordenado por Susana Sousa, Pneumologista, Ana Rita Peralta, Neurologista e Assistente da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Ana Santa Clara, Psiquiatra e parte integrante do Centro de Electroencefalografia e Neurofisiologia Clínica e António Bugalho, Pneumologista e integrante do Serviço de Pneumologia do Hospital CUF Descobertas e do Hospital CUF Tejo. O livro conta ainda com a participação de 26 especialistas de diversas especialidades médicas. 

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, 52% dos portugueses sente que raramente ou apenas às vezes dorme bem, 75% dorme menos de 7 horas e 19% dorme menos de 6 horas por dias. Estes são números que demonstram a prevalência de distúrbios e patologias do sono na sociedade portuguesa, e a necessidade dos médicos de medicina geral e familiar, que são quem normalmente faz o primeiro contacto com o doente sobre estes problemas, terem a melhor e mais atualizada informação sobre este tema. 

Durante a obra os autores dedicam-se à compreensão do sono normal, à sua evolução ao longo da vida e à fisiologia básica. Ao longo dos capítulos são retratados temas relativos à avaliação clínica, que englobam a estruturação da anamnese e exame objetivo, bem como a solicitação dos principais exames complementares nesta área. O livro termina com 23 subcapítulos, onde os autores descrevem as doenças do sono mais frequentes, organizadas de modo a poder transformar este manual numa ferramenta útil na prática clínica. 

A obra, que chega durante a próxima semana às bancas, destina-se a médicos e internos de várias especialidades, entre as quais Medicina Geral e Familiar, estudantes de Medicina, e a outros profissionais da área de saúde. 

“O objetivo do presente livro é facultar aos clínicos uma revisão atualizada e baseada na melhor evidência científica nesta área específica, promovendo e melhorando os cuidados de quem necessita de ajuda e assistência. (…) Para que o sono passe a ser avaliado como um sinal vital, é necessário conhe­cer a sua fisiologia, evolução ao longo da vida e a forma de abordar, diagnosticar, orientar ou tratar os principais distúrbios do sono.”, revelam os coordenadores.

Novos dados do inquérito da APU e da APDPróstata
58% dos doentes com cancro da próstata sentem que lhes falta informação geral sobre a doença e cerca de 45% afirmam que lhes...

Na semana em que se assinala o Dia do Pai, importa relembrar uma vez mais a importância de os homens estarem atentos à sua saúde, para que os pais possam passar mais tempo junto dos seus filhos e os filhos passem mais tempo junto dos seus pais. Assim, no âmbito da campanha de sensibilização #VamosTocarNesteAssunto, a APU e a APDPróstata reforçam o papel das famílias no apoio aos seus entes queridos (pai, tio, irmão ou avô) que vivam com cancro da próstata.

“O questionário demonstrou que cerca de 50% dos doentes passam meses sem falar ou nunca falam sobre a doença com os seus familiares. É fundamental que a família incentive o diálogo em todas as fases da jornada de luta contra a doença e esteja ao lado do doente ao longo do processo”, reforça Joaquim Domingos, presidente da Associação Portuguesa de Doentes da Próstata (APDP) e sobrevivente de cancro da próstata.

Para apoiar os doentes com cancro da próstata é essencial que também os seus familiares estejam devidamente informados sobre a doença e tudo o que esta envolve. Contudo, apesar de o cancro da próstata ser a doença oncológica mais frequente no homem e, em Portugal, afetar cerca de 6 mil homens por ano, os dados do questionário mostraram que ainda existe uma grande falta de conhecimento e de literacia sobre a doença.

Miguel Silva Ramos, presidente da Associação Portuguesa de Urologia (APU), sublinha: “46% dos inquiridos sabiam pouco sobre a doença no momento do diagnóstico e 26% afirmam mesmo que não sabiam nada. É necessário colmatar esta lacuna urgentemente. Temos de promover cada vez mais a partilha de informação credível sobre a doença e alertar para a importância de realizar exames periódicos, que permitam um diagnóstico e tratamento atempados.”

O cancro da próstata é a quarta principal causa de morte mundial por cancro, o que representa mais de 10% das mortes por doença oncológica a nível global.

Sintoma de Distúrbio respiratório do sono
A roncopatia é muito frequente na população geral, estimando-se que afete cerca de 40% dos homens e

“A roncopatia ou ressonar é o ruído emitido durante o sono resultante da vibração de estruturas da via aérea superior, como as paredes da faringe e o palato”, explica a especialista em Pneumologia adiantando que entre os fatores de risco “estão a anatomia obstrutiva da via aérea (por exemplo, a hipertrofia das amígdalas) e a obstrução nasal (por desvio do septo ou rinite), o excesso de peso e a obesidade, o consumo de álcool, tabaco, relaxantes musculares ou medicação para a dor, como os opióides”.  

Quando ressonar é um ato isolado, é frequente que quem ressona procure ajuda em consulta pelo impacto que o problema tem na sua vida familiar e social, nomeadamente, por perturbar ou interromper o sono do casal.

Não obstante, Vânia Caldeira revela que “que a roncopatia é o início de um espectro que pode terminar na Apneia do Sono”.

“O doente começa por apenas ressonar. Com a manutenção do problema podem começar a surgir microdespertares do sono associados ao esforço respiratório e depois fenómenos de obstrução parcial ou total da via aérea com dessaturação de oxigénio associada”, explica sublinhando que “ressonar não é normal” e é uma condição que deve ser investigada.

“Os doentes com apneia do sono podem ter também outros sintomas durante a noite como a dificuldade em manter o sono com muitos despertares, a necessidade frequente de urinar durante a noite e as paragens respiratórias testemunhadas por outros”, enumera acrescentando que as consequências se fazem sentir também durante o dia. “No dia seguinte pode haver a sensação de sono não reparador e o doente acordar cansado, com sonolência nas atividades mais monótonas (por vezes mesmo a conduzir), dores de cabeça, dificuldades de concentração, atenção ou irritabilidade”, revela. Motivos mais que suficientes para que o doente seja avaliado e realize um estudo do sono para que confirme o diagnóstico.

“O tratamento da roncopatia isolada depende das causas associadas. As medidas de boa higiene do sono, com adequado tempo e regularidade do mesmo, evicção de tabaco, álcool e medicação de risco, tal como refeições mais ligeiras ao deitar e perda de peso podem ajudar neste problema”, adianta quando às medidas terapêuticas disponíveis.

“O dispositivo de avanço mandibular é um dispositivo intraoral feito por médicos dentistas e que causa um avanço da mandíbula (“puxando-a para a frente”), prevenindo o colapso da via aérea e tratando a roncopatia. Também o tratamento de condições associadas como a rinite, com medicação adequada, ajuda a uma melhor respiração nasal”, acrescenta ainda, revelando que a cirurgia pode ser uma opção nos casos em que a roncopatia esteja associada ao desvio do septo nasal ou hipertrofia das amígdalas.

“Nos casos de Apneia do Sono Grave ou com sonolência diurna excessiva associada pode mesmo ser necessário fazer o CPAP, em que o doente coloca uma máscara de noite que fornece uma pressão na via aérea capaz de corrigir as apneias e diminuir o risco cardiovascular e metabólico associado”, alerta.

Quando atinge crianças, a roncopatia está associada sobretudo ao tamanho das amígdalas, excesso de peso e obesidade. “A incidência de roncopatia nas crianças é de cerca de 10 a 12%. Os estudos referem que a prevalência de Apneia do Sono moderada a grave nas crianças em idade escolar é de cerca de 1%”, refere.

“A principal particularidade dos distúrbios respiratórios do sono nas crianças é que além do ressonar, predominam sobretudo sintomas atípicos – respiração essencialmente pela boca, despertares frequentes durante a noite e enurese (incontinência urinária no sono), dificuldades de concentração e atenção, com alterações do comportamento, hiperatividade e impacto no rendimento escolar”, sublinha Vânia Caldeira.

Deste modo, a especialista aconselha a que não desvalorize o ressonar. “Ressonar não é normal e tem tratamento. Por outro lado, pode ser o primeiro sinal de um distúrbio mais grave – como a Apneia do Sono – com riscos para a saúde. Estes doentes têm maior risco de hipertensão arterial ou diabetes mellitus não controlada, de enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral e de doenças como a ansiedade e a depressão”, reforça.

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Dia 20 de março na sede da APDP
A Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD), em parceria com a Associação Protectora dos Diabéticos de...

Os rastreios vão ser realizados por dois médicos aos utentes do dia (crianças e adultos) e caso haja necessidade de referenciação, a mesma será feita para o médico dentista assistente de cada utente ou para a Faculdade de Medicina Dentária.

As pessoas com diabetes têm uma maior tendência para desenvolver complicações orais, principalmente se os níveis de glicémia não estiverem controlados. Esta tendência é derivada dos malefícios do açúcar em excesso no sangue, que promovem a inflamação e a infeção oral. As complicações orais mais frequentes incluem problemas como cárie dentária e doenças periodontais.

“Já é do conhecimento geral que as pessoas com diabetes têm o sistema imunitário mais fragilizado, nesse sentido é muito importante controlar os níveis de glicose no sangue aliado a uma boa higiene oral. É neste contexto que a APDP e a SPEMD se juntaram nas celebrações do Dia Mundial da Saúde Oral para avaliar a saúde dentária das pessoas com diabetes”, alerta José Manuel Boavida, presidente da APDP.

João Silveira, Vice-Presidente da SPEMD, explica que “nas pessoas com diabetes os cuidados de higiene oral e o acompanhamento regular são fundamentais para a prevenção de eventuais complicações. Caso seja necessário tratamento, nomeadamente cirúrgico, o controlo da diabetes é muito importante para a prevenção de complicações pós-operatórias.”

A diabetes implica um cuidado acrescido na saúde oral, por isso é essencial manter hábitos regulares de boa higiene oral, com escovagem dos dentes, língua, uso de fio dentário e não fumar. Uma vez que nem sempre existe dor associada, quando existem problemas de saúde oral, alguns dos sinais a que os utentes devem estar atentos são: sangrar facilmente das gengivas; gengivas sensíveis, inchadas ou muito vermelhas; dentes soltos; mau hálito; entre outros. Qualquer uma destas alterações deve ser avaliada por um médico dentista.

Bruxismo pode afetar a qualidade do sono
Cada pessoa tem a sua forma de andar, dormir, beber ou até mastigar, mas a verdade é que mesmo indiv

O Instituto de Implantologia afirma que entre 15% a 90% da população já teve episódios de bruxismo, uma patologia muito associada ao stress, mas que, contudo apenas 5 a 20% tem consciência do acontecimento. Este é um comportamento que, na grande parte dos casos, não acarreta qualquer tipo de problema. No entanto, se persistir de forma regular, pode desgastar os dentes e toda a musculatura da mandíbula e ocorrendo durante a noite, pode ser considerado como sintoma de perturbação do sono.

Fatores externos e internos

Quanto à sua etiologia o bruxismo surge essencialmente a nível do sistema nervoso central, e pode ser associado em 70% dos casos a causas patofisiológicas (perturbações do sono, apneia, etc.), a fatores neuroquímicos, isto é, medicação e drogas, fumo do tabaco ou consumo de álcool, transformações genéticas), em 20 % dos casos a perturbações de stress, ansiedade, alterações da personalidade e humor, e em 10% a mudanças morfológicas (morfologia facial, assimetria condilar, forma arcada dentária, entre outros).

Sintomas de alarme

Independentemente das causas, tipologia e do grau de bruxismo que a pessoa possa sofrer, entre os sinais e sintomas que deve estar atento incluem-se:

  • Ranger ou apertar de dentes suficientemente audível para acordar a pessoa ao nosso lado;
  • Dentes que ficam desgastados, fraturados ou soltos;
  • Esmalte dos dentes gasto expondo camadas interiores dos dentes;
  • Dor crescente nos dentes ou sensibilidade dentária;
  • Músculos da mandíbula cansados ou “presos”, não “abrindo” na totalidade;
  • Dores no maxilar, pescoço ou face;
  • Dor semelhante a uma dor de ouvidos, apesar de não ter nenhum problema nessa zona;
  • Dores de cabeça que começam na região lateral da cabeça (entre os olhos e orelhas);
  • Danos derivados da mastigação;
  • Distúrbios do sono.

Por um lado, quando o diagnóstico apresenta um tipo de bruxismo mais leve, pode não vir a necessitar de tratamento médico, mas ainda assim existem casos em que a degradação dos dentes atinge tal nível que necessita de intervenção terapêutica e/ou comportamental. É um distúrbio silencioso que embora recorrente, torna-se complexo detetar a sua existência, principalmente quando ocorre durante o sono. No entanto este é um comportamento que pode ser atenuado com o devido acompanhamento médico.

Abordagem Terapêutica

Antes de mais deve ser despistada qualquer patologia, ou derivado da medicação, que possa estar por trás do bruxismo como sintoma secundário. O aconselhamento médico relativamente a bons hábitos de sono e técnicas de relaxamento pode ter efeitos positivos numa abordagem inicial.

A utilização de uma goteira oclusal, durante a noite, pode proteger os dentes de algum dano causado, sobretudo em casos de bruxismo detetados através de uma eletromiografia. Além disso, é necessário perceber que um tratamento multidisciplinar onde o desporto, a postura e novos bons hábitos de vida são fundamentais, já que a componente do stress é uma das chaves desta patologia.

Estratégias de Prevenção

  • Existem alguns comportamentos que podem ser adotados para evitar o bruxismo. Entre outras dicas incluem-se:
  • Evitar o consumo de alimentos e bebidas que contenham cafeína como refrigerantes, chocolates ou café;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Evitar mastigar pastilha elástica, uma vez que intensifica a atividade dos músculos da mandíbula;
  • Treine-se para não ranger os dentes. Se verificar que o faz durante o dia coloque a língua entre os dentes de modo a praticar o relaxamento dos músculos da mandíbula;
  • Relaxe os músculos da mandíbula de noite com uma toalha quente junto à bochecha.

Bruxismo nas Crianças

O Bruxismo também pode ocorrer nas crianças, particularmente em dois momentos, aquando do nascimento dos primeiros dentes ou com o surgimento da dentição permanente. Além de fatores morfológicos, esta patologia nas crianças pode ser um indicativo de alergias, distúrbios intestinais, ansiedade e stress. Existem algumas medidas que podem ser tomadas para evitar o crescimento do problema, mas é sempre importante consultar o seu médico dentista.

Apesar da idade, o dormir é comum a todos e embora o nosso corpo esteja “em repouso”, a verdade é que é durante este tempo que gastamos mais energia. Por isso, é importante dormir bem e com qualidade. É necessário estar atento a todos os sintomas e na dúvida, procure a ajuda de um profissional de saúde.

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Campanha de sensibilização para os doentes com risco de evolução para COVID-19 grave.
“Avance rápido” é a mais recente campanha de sensibilização da Pfizer Portugal para os doentes com risco de evolução para COVID...

“Avance rápido” foi o título escolhido para a campanha de sensibilização desenvolvida pela Pfizer, no ar a partir do dia 16 de março. Uma iniciativa de apelo à consciencialização da população de risco para a importância de continuarmos atentos à COVID-19. Com “Avance rápido”, a Pfizer pretende impactar a população de risco de forma positiva e proativa, levando-a a tomar uma atitude: em caso de dúvida, faça uma pausa e teste-se. Se o resultado for positivo, avance – consulte o seu médico ou farmacêutico.

“A COVID-19 foi presença assídua nas nossas vidas durante mais de dois anos: em casa e na vida profissional alterou o nosso quotidiano e dominou a maioria das conversas. Com a aparente estabilização do número de casos positivos e o abrandamento dos internamentos, o tema praticamente desapareceu da agenda mediática. Com esta ação, pretendemos retomá-lo, sem alarmismos. Queremos mostrar que a COVID-19 ainda existe e que representa um risco para a população mais vulnerável, mas que a vida não tem de parar”, explica Paulo Teixeira, Diretor Geral da Pfizer Portugal. “Acima de tudo, queremos que a população de risco para a COVID-19 se mantenha informada, que esteja atenta aos sinais e que se teste sempre que se justificar. Como em tantas outras doenças, um diagnóstico precoce permite-nos atuar, também de forma precoce, na sua resolução”, conclui.

Com particular foco em grupos mais vulneráveis, como as pessoas com imunodepressão, os portadores de doenças crónicas, ou os mais idosos, a Pfizer disponibiliza através da página avancerapido.pt informação útil e reforça a importância de procura de orientação profissional em caso de doença.

 

Telemonitorização de Doentes em Risco
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira realiza no próximo dia 30 de março, no auditório do Hospital Pêro da Covilhã –...

Esta iniciativa tem o objetivo de promover a apresentação pública dos resultados do projeto. Com efeito, esta sessão irá evidenciar e reconhecer a capacidade instalada no CHUCB, com a utilização da nova solução para monitorização de doentes que promove uma melhoria na prestação de cuidados de saúde especializados para os cidadãos.

Este evento, de cariz gratuito, mas de inscrição obrigatória destina-se à comunidade hospitalar e ao público em geral e estará orientado sob a forma de mesas referentes às diferentes fases e áreas do saber, envolvidas no desenvolvimento e implementação do TERI.

Só a inscrição e presença no evento confere direito a certificado de participação. Inscrições em: chcbeira.up.events

 

 

 

HAInnovPrev tem um financiamento de 800 mil euros
Melhorar a qualidade dos currículos de enfermagem na América Latina e contribuir para a prestação de cuidados de saúde seguros...

HAInnovPrev – Empowering Nursing High Education with Innovative Healthcare-Associated Infection Prevention and Control Practices in Latin America, assim se designa o projeto, que beneficia do apoio da União Europeia e no qual participam mais cinco instituições de ensino superior: Universidade de Salamanca (Espanha), Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal de Viçosa (as duas do Brasil), Universidade Andina del Cusco e Universidade Nacional Autónoma de Chota (ambas do Peru).

O consórcio propõe-se desenvolver um inovador modelo pedagógico de ensino-aprendizagem, ajustado ao contexto da América Latina (modelo HAInnovPrev), sustentado em investigação, com o foco na prevenção e controlo de infeções associadas aos cuidados de saúde (IACS) e da resistência aos antimicrobianos (RAM).

«Prevê-se melhorar os currículos e a qualidade do ensino» nas instituições parceiras, «fomentar o desenvolvimento profissional contínuo dos professores e a cooperação interinstitucional, aumentar o nível de competências dos estudantes, adequando-as às necessidades do mercado de trabalho e da sociedade, bem como promover a prevenção e controlo de IACS e da RAM, melhorando, de modo global, a segurança e qualidade nos cuidados de saúde», lê-se na ficha do projeto liderado pela ESEnfC, estabelecimento português que já interveio, neste mesmo âmbito, com universidades do continente asiático (projeto PrevInf).

Serão produtos deste projeto, além do modelo pedagógico HAInnovPrev, um conjunto de cenários de simulação para aprendizagem clínica e um e-Book, adaptados ao contexto cultural da América Latina.

Segundo consta na fundamentação do projeto, «as infeções associadas aos cuidados de saúde e a resistência aos antimicrobianos constituem um problema de saúde e um desafio a nível global, com elevados custos e impacto nos resultados para os clientes, para os profissionais e para os sistemas de saúde», sendo que «esta problemática, acentuada pela pandemia de COVID-19, reveste-se de particular importância na América Latina, que enfrenta dificuldades decorrentes da pressão contínua das organizações de saúde, para garantir o acesso a cuidados de saúde com segurança e qualidade».

A equipa da ESEnfC ligada a este projeto é composta pelos professores Anabela Salgueiro Oliveira, Maria da Conceição Bento, João Graveto, Pedro Parreira, Manuel Chaves e Teresa Neves (que coordena), assim como pelos investigadores Paulo Costa e Filipe Santos e, ainda, pelos técnicos João Pardal e Rita Gonçalves.

O projeto HAInnovPrev tem um financiamento de 799 566 euros, proveniente da UE.

Dezoito professores das seis instituições participantes no projeto estiveram, durante esta semana, na ESEnfC, para o primeiro encontro transnacional do HAInnovPrev.

 

Implementação de boas práticas de apoio aos cuidadores informais
Foram 54 as propostas apresentadas no âmbito da 2ª edição da Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais (RACCI), um...

Albufeira, Almada, Amadora, Amarante, Arruda dos Vinhos, Braga, Câmara de Lobos, Caniço, Cantanhede, Celorico da Beira, Coruche, Cuba, Esposende, Fornos de Algodres, Gondomar, Ílhavo Leiria, Loures, Lousada, Machico, Maia, Marinha Grande, Miranda do Corvo, Moura, Nelas, Oeiras, Oliveira do Bairro, Ovar, Porto, Póvoa de Lanhoso, São Pedro Fins, São Salvador e Santa Maria, Sesimbra, Silves, Sintra, Trancoso, Trofa, Viana Do Castelo, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia, Vila Pouca de Aguiar, Vila Verde foram as autarquias locais com iniciativas que, de norte a sul do País, sem esquecer as ilhas, dão resposta às necessidades por satisfazer dos cuidadores informais. 

Necessidades que, de acordo com o inquérito feito pelo Movimento, vão desde a falta de apoio emocional/psicológico (64,6%), apoios relacionados com Estado (59,1%), apoios financeiros (51,8%), até à necessidade de receber formação específica em algum aspecto do processo de cuidar (41,2%).

Em 2021, o Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais já tinha desenvolvido a mesma iniciativa, recebendo 50 candidaturas, das quais 24 foram reconhecidas com o selo RACCI uma vez que se destacaram pelo cumprimento dos critérios definidos. Ver lista completa das autarquias que receberam o selo: https://movimentocuidadoresinformais.pt/racci-edicao-2/

No ano passado, em 2022, com o apoio de algumas destas entidades locais, promoveram-se ações de formação presenciais para os cuidadores informais, uma ação que recebeu centenas de cuidadores informais para esclarecimento de dúvidas e partilha de formação. 

 

 

Opinião
As doenças da cavidade oral estão entre as doenças não transmissíveis mais comuns em todo o mundo e

Além disso, apesar de problemas como os dentes desalinhados puderem ser vistos como puramente estéticos, as mal oclusões podem, por vezes, ser sinal de problemas mais graves. Por exemplo, o correto alinhamento da arcada dos dentes é importante porque quando os mesmos estão corretamente alinhados, as gengivas encaixam melhor à volta dos dentes e os pacientes podem ter uma melhor saúde oral. A nível mundial, em 2022 estimava-se que existiam 3.5 mil milhões de pessoas com doenças orais e outros problemas na cavidade oral3, e muitos deles possíveis de prevenir. Quando não tratadas, as consequências podem ser severas e ter impacto nas famílias, nas comunidades e nos sistemas de saúde a nível mais amplo. 

O impacto físico, emocional e socioeconómico das doenças orais  

Os tratamentos realizados por médicos dentistas são fundamentais para otimizar os cuidados prestados ao paciente. Trabalhar em estreita colaboração com os médicos dentistas para melhorar as práticas dentárias é crucial para transformar os sorrisos dos pacientes. Infelizmente, obter cuidados dentários prestados por um profissional não está acessível ou não é economicamente viável para todos, muitas pessoas não têm acesso a ferramentas, tratamentos e a formação que ajudam a prevenir uma má saúde oral. Além de causar desconforto físico e emocional aos pacientes, os impactos das doenças orais representam um grande encargo nos sistemas de saúde em todo o mundo, uma situação potenciada pelo número de pacientes não tratados durante os últimos anos. 

Salientar a necessidade de fazer ações arrojadas a larga escala  

As doenças orais são muitas vezes ofuscadas por outras questões de saúde, contudo a consciência sobre os impactos mais abrangentes de uma saúde oral deficiente e a necessidade de os abordar tem aumentado, conforme demonstrado pelo recente anúncio da Organização Mundial de Saúde com uma estratégia histórica sobre saúde oral4. A sua nova visão apela a uma cobertura universal da saúde oral a nível mundial até 2030, também com o objetivo de quebrar as barreiras sociais e financeiras que impedem o acesso aos cuidados eficazes, e de combater os fatores de risco comuns das doenças orais. É certo que uma ação coordenada a nível global é necessária, mas os esforços concentrados e localizados para responder às necessidades dos pacientes também podem ter um impacto positivo no terreno. 

Apoiar as necessidades dos pacientes mais vulneráveis  

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)5, os custos com a saúde oral podem ser uma grande barreira ao acesso a cuidados, razão pela qual é importante identificar e disponibilizar aos pacientes com deformidades orais uma oportunidade de alcançar o sorriso que sempre desejaram. Disponibilizar tratamentos através de campanhas de beneficência é uma maneira que os médicos ortodontistas têm de poder ajudar os pacientes e retribuir à comunidade. Estes tratamentos são disponibilizados a pacientes com problemas maxilo-faciais – problemas relacionados com a região da mandíbula e do rosto que podem revelar o tratamento dentário um verdadeiro desafio. Apesar da ideia de que o alinhamento dos dentes é feito simplesmente por razões estéticas, este representa uma parte essencial da saúde e do bem-estar e desempenha um papel relevante numa efetiva higiene oral.6 

É igualmente importante que os médicos dentistas sejam apoiados para disponibilizar tratamentos dentários para os indivíduos mais vulneráveis, que não têm oportunidade de aceder aos apropriados serviços de medicina dentária com os requeridos ajustamentos específicos, quer seja porque não podem colocar aparelhos ou porque não conseguem pagar o custo do tratamento. Proporcionar formação contínua aos profissionais de medicina dentária é fundamental para resolver estes aspetos na prática e satisfazer as necessidades dos pacientes vulneráveis. 

Combater as desigualdades na saúde 

Apesar dos promissores avanços no campo dos cuidados de saúde nas últimas décadas, as desigualdades na saúde ainda existem, são ainda muitos os que não conseguem aceder aos cuidados que necessitam. Contudo, devido ao trabalho de muitas organizações em todo o mundo, estamos a combater estas desigualdades – incluindo aquelas que afetam a saúde oral – um passo de cada vez. Por exemplo, a Operation Smile, uma organização médica global sem fins lucrativos, tem feito centenas de milhares de cirurgias gratuitas a pessoas que nascem com fenda palatina ou fenda labial em países de baixos e médios rendimentos. Juntos, acreditamos num futuro onde a saúde e a dignidade são melhoradas através de cirurgias seguras – em concordância com a nossa missão de transformar sorrisos e mudar vidas.  

Manter um sorriso saudável e alinhado devia ser uma parte importante da rotina de cuidados de saúde de todos uma vez que uma boa saúde oral é fundamental para uma boa qualidade de vida. Há uma clara necessidade de dar um apoio maior a quem tem dificuldade de acesso em obtê-lo. Juntos com os conhecimentos de médicos dentistas temos o compromisso de criar um futuro onde é dada prioridade à saúde oral de cada pessoa.  

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Debate sobre o futuro da distribuição farmacêutica
A ADIFA – Associação de Distribuidores Farmacêuticos vai participar entre hoje e amanhã, em Madrid, na Conferência do GIRP –...

Na sexta-feira, da parte da manhã, Rui Santos Ivo, Presidente do INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, integrará um painel de oradores que vão discutir o futuro da cadeira de abastecimento de medicamentos e produtos de saúde.

Neste debate, moderado pela Diretora-Geral da GIRP, Monika Derecque-Pois, e que reúne responsáveis de diferentes agências europeias, serão debatidas abordagens e perspetivas futuras para o setor da distribuição farmacêutica, com base numa avaliação das aprendizagens retiradas dos recentes acontecimentos que impactaram fortemente as operações dos distribuidores farmacêuticos de serviço completo na cadeia de abastecimento. Serão ainda debatidas e propostas medidas que podem ser implementadas pela indústria e pelos distribuidores farmacêuticos de serviço completo que contribuam para uma maior resiliência nas cadeias de abastecimento.

Nuno Flora, Presidente da ADIFA, sublinha que “Quase três anos decorridos sobre a pandemia que assolou o mundo, e analisando a realidade da distribuição farmacêutica de hoje, percebemos que as prioridades políticas e institucionais deste sector continuam por cumprir. Muito se tem falado dos atuais desafios da distribuição farmacêutica, em particular, a permanente e contínua degradação dos preços e margens dos medicamentos, mas também de tudo aquilo que possa comprometer, no futuro, a sua própria capacidade de assegurar diariamente o fornecimento atempado e adequado de medicamentos e outras tecnologias de saúde em todo território nacional. Nesta conferência, pretende-se debater os desafios e prioridades da cadeia de abastecimento do medicamento e das tecnologias de saúde, em toda na Europa, bem como procurar novas formas de revigorar um sector que desempenha um serviço essencial de interesse público.”

Neste evento, além de Nuno Flora, a ADIFA vai fazer-se representar por um membro da Direção, Rui Carrington, também Board Member do GIRP, pela Secretária-Geral, Andrea de Sousa, e pela Gestora de Assuntos Regulamentares, Mariana Tovar Chaves.

Recorde-se que a Supply Chain Conference é organizada anualmente pelo GIRP – European Healthcare Distribution Association e reúne especialistas e reguladores de toda a Europa para discutir os principais temas da atualidade da cadeia de abastecimento de medicamentos e produtos de saúde, e apresentar novas perspetivas e ideias inovadoras aos especialistas em cuidados de saúde.

Apresentação da obra acontece no Dia Mundial do Sono
‘Saúde, Sono e Estilos de Vida na Era COVID’ é o nome do livro que vai ser lançado no dia 17 de março, na NOVA Medical School...

“Este livro destina-se a profissionais em diversas áreas-chave da sociedade e a entidades relevantes, servindo de guia com recomendações para a população em geral saber lidar e resistir, da melhor forma, a futuros panoramas adversos. A ideia é que profissionais de saúde e outros consigam ajudar a população a superar melhor alturas desafiantes, evitando comprometer a sua saúde e bem-estar.”, explica Teresa Paiva, neurologista e especialista em medicina do sono, envolvida no desenvolvimento da obra.

O livro, para a qual contribuíram 24 autores, apresenta recomendações a vários níveis: plano de contenção para futuras crises; aumento da literacia da população em matérias de cuidados de saúde, sono, alimentação, prática de exercício físico, uso de ecrãs, saúde laboral/escolar; ações e estratégias precoces no contexto familiar, escolar e comunitário, incluindo medidas educativas, de promoção de competências pessoais e sociais, bem como medidas legislativas.

O projeto resulta de uma parceria entre o Centro de Medicina e Sono (CENS), o Comprehensive Health Research Center (CHRC), Instituto de Saúde Ambiental (ISAMB), NOVA Medical Schcool de Lisboa e Associação Aventura Social.

O livro foi motivado pelas conclusões do estudo “Covid, Sono, Saúde, Hábitos e Comportamentos”, realizado por uma equipa multidisciplinar de âmbito nacional, que teve o objetivo de analisar o impacto que os confinamentos derivados da pandemia por Covid-19 tiveram na saúde, no sono, atitudes, comportamentos e estilos de vida.

Os resultados demonstraram que existem vários fatores associados a uma saúde física e psicológica mais deficitária, nomeadamente: ser mulher, ter menos escolaridade, ser profissional de saúde, alimentação pouco saudável, uso abusivo de ecrãs, má qualidade do sono, excesso de peso, consumo de substâncias psicoativas, praticar menos atividade física, entre outros.

As pessoas com mais stress no trabalho e as vítimas de assédio, durante a pandemia, sofreram mais consequências com reflexos na saúde física e mental, sono e alguns comportamentos associados a riscos para a saúde. Os conflitos interpessoais e a solidão resultaram em comportamentos lesivos da saúde física e psicológica dos cidadãos.

O estudo foi realizado junto da população em geral, doentes com perturbações do sono e profissionais envolvidos no combate à pandemia e/ou significativamente afetados por esta, como profissionais de saúde, bombeiros, professores e psicólogos.

A apresentação do livro irá realizar-se no dia 17 de março, na NOVA Medical School da Universidade NOVA de Lisboa, no âmbito da Conferência ‘Saúde, Sono e Estilos de vida na Era COVID, que conta com o apoio da Linde Saúde. Dirigido em especial a profissionais de saúde, o evento vai contar com a presença de Teresa Paiva, neurologista e especialista em medicina do sono, Helena Canhão, diretora da NOVA Medical School, Universidade Nova de Lisboa, Margarida Gaspar de Matos, professora catedrática e psicoterapeuta, Tânia Gaspar, presidente da Associação Aventura Social. Os Professores Daniel Sampaio, psiquiatra e escritor, e João Eurico da Fonseca, reumatologista, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa irão apresentar o livro.

Os profissionais interessados em participar podem inscrever-se aqui.

O livro vai estar disponível no CENC e, online, em www.isleep.pt.

Iniciativa da CBRE
Para assinalar o Dia Internacional da Síndrome de Down, a 21 de março, os ativos geridos pela CBRE lançam uma campanha de...

A campanha é marcada pela iniciativa #DiferentesMasIguais, que apela ao uso de meias que não sejam o par uma da outra, de forma a destacar a beleza da diversidade e da tolerância para com as pessoas com esta condição. Para isto, criou-se uma parceria com a marca portuguesa CHULÉ, que desenvolveu uma edição exclusiva de meias com cores e padrões diferentes. Estas serão distribuídas aos clientes, equipas de limpeza, segurança e manutenção, bem como aos trabalhadores dos edifícios de escritórios que deverão utilizá-las durante o dia 21 de março, mostrando a união e irreverência que os distingue.

Ao longo do mês de março, o Alameda Shop & Spot, Alma Shopping, LoureShopping, LeiriaShopping, Nosso Shopping, RioSul Shopping, Torreshopping, UBBO e 8ª Avenida vão receber associações que acompanham utentes com esta patologia diagnosticada, nomeadamente a APPACDM de Lisboa e Porto, às quais será proporcionada a experiência de passar um dia no Centro Comercial. Aqui poderão conhecer as instalações, os diferentes postos de trabalho e fazer algumas atividades preparadas especialmente para este dia. Além disso, terão a oportunidade de dar a conhecer a Associação e promover as peças de artesanato desenvolvidas pelos seus utentes.

Dada a relevância do tema, também o Lagoas Park e o WTC Lisboa se associaram à campanha #DiferentesMasIguais, envolvendo toda sua comunidade e trabalhadores. Neste dia, o Lagoas Park terá como convidados especiais 20 jovens adultos pertencentes à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental, a quem será dado a conhecer o “mundo empresarial”.

 

 

Revisão da Tabela Remuneratória e progressão de carreira dos profissionais de enfermagem
O Sindicato dos Enfermeiros – SE rompeu as negociações que vinha mantendo com a União das Mutualidades Portuguesas (UMP), com...

A posição do SE surge depois de conhecida a última versão da proposta da UMP no âmbito das negociações que têm vindo a ser desenvolvidas pela Frente de Sindicatos da UGT. “Continua a não prever uma carreira autónoma nem a reconhecer devidamente os enfermeiros, enfermeiros especialistas e enfermeiros-chefes”, frisa Pedro Costa. Que acrescenta que “as condições que são propostas aos enfermeiros são manifestamente inferiores às propostas a outras profissões, uma posição que não compreendemos”. “Há carreiras, com acordos com a UMP, que não só têm salários mais elevados do que os enfermeiros, como a progressão na carreira até ao topo é bem mais rápida do que a nossa”, salienta o presidente do SE.

O Sindicato dos Enfermeiros, diz Pedro Costa, não pode reivindicar a melhoria de condições para os enfermeiros no SNS e “depois aceitar condições menos dignas, ainda para mais no setor Social, que tem especial responsabilidade na proteção e cuidado dos outros”.

A Enfermagem, garante, “tem tido um papel fundamental na excelência de cuidados de saúde prestados nas diferentes unidades da União das Mutualidades Portuguesas”. Também por isso, sustenta Pedro Costa, “é preciso ter em conta as extremas dificuldades que os enfermeiros enfrentam”.

Diariamente, defende Pedro Costa, os enfermeiros estão sujeitos a uma enorme pressão, “exercendo uma profissão com elevada complexidade, em permanente contato com a doença e até mesmo a morte”. Além de, acrescenta, toda a dificuldade que é lidar com pessoas nos momentos de maior fragilidade e, acima de tudo, de impotência perante o momento. E que, naturalmente, tem reflexos na própria saúde dos profissionais, como referem estudos recentes que apontam que um em cada cinco enfermeiros se sente em exaustão emocional, a qual se agravou com a pandemia.

“Face à atual situação, é preciso ir mais longe para compensar os enfermeiros das perdas de rendimento e refletir positivamente uma valorização da tabela salarial e demais cláusulas”, adverte o SE.

O esforço de aproximação efetuado na revisão da Tabela Remuneratória é apenas um fator, que isolado e na ausência de uma carreira autónoma onde possa existir uma progressão efetiva e consequente diferenciação, de acordo com avaliação de desempenho e anos de serviço, penaliza todos os que procuram construir o seu projeto profissional na União das Mutualidades Portuguesas.

Sono reparador
É esta sexta-feira, dia 17 de março, que se celebra o Dia Mundial do Sono.

A ausência de momentos regulares de descanso pode dar aso a condições crónicas capazes de afetar a saúde física, mental, social e mesmo financeira. Um estudo publicado em 2019, na Healthcare, descreve o sono insuficiente como um problema predominante na sociedade moderna, alertando para o número considerável de evidências científicas que sugerem que a falta de sono pode causar uma série de disfunções médicas e mentais adversas.

Apesar de variar de pessoa para pessoa, o número ideal de horas de sono para os adultos varia entre sete e nove horas por noite. Fique a conhecer 5 dicas que o vão ajudar a dormir bem para beneficiar de um sono reparador.

  1. Encontre uma rotina. Certifique-se que se deita à mesma hora todas as noites e acorda à mesma hora todas as manhãs. Por uma questão de consistência, esta rotina inclui fins-de-semana.
  2. Certifique-se de que o seu quarto está confortável, escuro e a uma temperatura que o ajude a relaxar.
  3. Evite ingerir alimentos pesados, ricos em açúcar ou cafeína pouco antes de se deitar.
  4. Remova ou desligue quaisquer dispositivos e certifique-se de que não o perturbarão.
  5. Faça exercício físico durante o dia.

Ao dormir bem e a garantir uma noite de sono de qualidade está também a proteger o sistema imunitário, uma vez que o corpo desempenha funções importantes durante o repouso que permitem evitar infeções e reduzir o tempo de recuperação após doença ou lesão.

O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos – CDC, na sigla em inglês – concluiu que uma pessoa que durma menos horas do que as recomendadas conta com uma maior probabilidade de poder vir a sofrer de diferentes problemas, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes ou obesidade. Ao dormir bem, o seu sistema nervoso abranda e os níveis de cortisol baixam – o que é uma oportunidade de relaxar verdadeiramente e reduzir os níveis de stresse.

Referências:

https://www.mdpi.com/2227-9032/7/1/1/htm

https://www.zurich.com.pt/pt-pt/mundo-z

https://www.cdc.gov/sleep/features/getting-enough-sleep.html

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
25 de março
O Auditório do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira – Covilhã recebe no próximo dia 25 de março (2023), entre as 15H00...

O evento irá reunir ortopedistas de todos os hospitais públicos do norte, de quatro hospitais privados, também do norte, e dos quatro hospitais públicos da região centro, que integram o Centro Académico Clínico das Beiras (Covilhã, Castelo Branco, Guarda e Viseu), para debater os casos mais complexos encontrados na prática de cirurgia ortopédica.

Depois de em novembro de 2022, o Serviço de Ortopedia do CHUCB ter dinamizado, nesta unidade de saúde, as XXXI Manhãs Ortopédicas dos Hospitais da Zona Centro, o mesmo volta a trazer à Covilhã mais um evento de grande monta científica, outorgando por esta via, o reconhecimento do CHUCB, enquanto plataforma privilegiada de promoção do conhecimento, confluência de saberes e local centralizador da discussão de assuntos médicos de alto nível.

A sessão será encerrada pela Sociedade Angolana de Ortopedia e Traumatologia, que tal como o Centro Académico Clínico das Beiras e a Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia se associaram ao evento, que será transmitido on-line para Angola.

Mais informações através do e-mail: [email protected]

 

 

Doença genética rara
A Fibrose Quística é uma doença genética rara progressiva e multissistémica, mas que atinge, mais fr

“A Fibrose Quística é a doença genética mais comum na raça caucasiana, e a sua transmissão é autossómica recessiva, o que significa que os pais são portadores de uma mutação, são completamente assintomáticos, e ao juntarem-se têm 25% de probabilidade de ter um filho com duas mutações”, começa por explicar a pediatra, Telma Barbosa.

“As crianças com esta patologia, com as duas mutações, têm, caracteristicamente, secreções muito mais espessas do que a comunidade geral e, quer a nível pulmonar, quer a nível digestivo, vão condicionar determinadas alterações. No pulmão originam infeções recorrentes, podendo apresentar-se na forma de pneumonias de repetição ou asma de difícil controlo. Em termos intestinais, têm habitualmente fezes muito espessas que não conseguem eliminar no período neonatal, que se chama ileum meconial, ou então, em crianças mais velhas, devido a várias alterações pancreáticas, podem também apresentar-se com diarreia com gordura ou má evolução de peso condicionada por diminuição da absorção intestinal”, acrescenta advertindo que, muito embora, estes sejam os sistemas mais afetados, podem existir outros sintomas associados a outros órgãos.

“As mutações no gene vão afetar a produção e/ou o funcionamento de uma proteína (CFTR, Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator) que, por sua vez, vai fazer com que haja este tipo de sintomas, e esta mesma proteína tem expressão em vários órgãos ou sistemas além do respiratório e intestinal, nomeadamente nas glândulas sudoríparas, fazendo com que o suor dessas crianças seja mais concentrado e salgado, podendo levar a desidratações graves nos meses de calor”, refere.

O diagnóstico é feito através do rastreio neonatal – o chamado teste do pezinho -, o que significa que a doença é identificada mesmo antes de surgirem os primeiros sintomas. Não obstante, há casos em que as manifestações clínicas da doença surgem logo após o nascimento. “Se tiver sintomas precoces e graves, podemos diagnosticar logo quando as crianças nascem, nomeadamente pelas fezes que não se conseguem eliminar (ileum meconial), e esta apresentação é logo precoce. As manifestações respiratórias, em geral, só acontecem mais tarde quando as crianças entram na escola, quando estão muitas vezes constipadas ou estão sempre a fazer pneumonias”, revela a especialista sublinhando a importância do teste do pezinho.

Entre os fatores de agravamento da doença estão fatores genéticos e ambientais. Segundo a especialista responsável pela Unidade de Fibrose Quística Pediátrica do Centro Materno Infantil do Norte (CMIN), “existem mais de 2000 mutações descritas, e existem mutações caracteristicamente mais graves e de apresentação mais precoce do que outras. Uma delas, sendo a mais comum, a F508DEL, é a mutação mais frequente e mais grave”.

Sem cura, o tratamento tem como objetivo recuperar o funcionamento da proteína CFTR. No entanto, “a nível pulmonar, quando já existem alterações definitivas da arquitetura, quando há bronquectasias ou lesões irreversíveis”, os fármacos existentes não produzem o efeito desejado, ou seja, já não conseguem inverter as alterações produzidas pela doença. “Conseguimos, sim, fluidificar as secreções. Isto significa que, em termos teóricos e de acordo com vários estudos publicados, quanto mais cedo começarmos este tipo de terapêutica, menos lesões irreversíveis, nomeadamente a nível pulmonar, iremos ter”, revela a pediatra.

Não obstante, “existem vários ensaios clínicos que estão a ser realizados, nomeadamente nos Estados Unidos da América que são os grandes pioneiros, mas também na Europa, que falam que estamos muito próximos da cura, nomeadamente de substituir ou melhor, de corrigir a mutação a nível celular”. 

Por outro lado, “também existem novos fármacos que estão mais avançados e têm mais benefícios em termos de higiene respiratória, como também há antibióticos que de facto conseguem controlar melhor as infeções por microrganismos que são cada vez mais resistentes”, o que demonstra que “a evolução nesta área tem sido estrondosa”. E apesar de considerar que ainda há grande caminho pela frente, este é um caminho que acalenta esperança na cura.  “Temos de estar satisfeitos com tudo aquilo que já atingimos nesta área”, afirma.

«A abordagem multidisciplinar é essencial»

No que diz respeito aos cuidados de acompanhamento destes doentes, Telma Barbosa revela que “as equipas multidisciplinares são essenciais para conseguirmos manter uma criança, um adolescente ou mesmo um adulto com o seguimento adequado”.

“Esta patologia, ao afetar vários sistemas e dado que cada vez mais, graças a novos avanços terapêuticos, temos tido uma esperança de vida muito mais aumentada, vamos ter patologias que não víamos sem ser em idades mais avançadas, por isso, a abordagem multidisciplinar é essencial. Por exemplo, com o avanço da idade vamos ter problemas que por vezes nos surgem na adolescência, como a diabetes e depois surgem outras patologias nomeadamente patologias ósseas, e também conseguimos abordar a temática da fertilidade, pois são pessoas que se vão tornar adultos produtivos e que querem ter filhos”, explica.

Segundo a especialista “a abordagem multidisciplinar não deve excluir a figura do médico assistente ou gestor de caso dada a sua importância na adequada orientação da pessoa com Fibrose Quística”.

“Estes doentes também devem ter uma abordagem logo muito precoce de fisiatria e fisioterapia respiratória, para podermos assegurar a drenagem adequada das secreções, como também têm de ter o apoio da de muitas outras especialidades ou subespecialidades, nomeadamente pneumologia, gastroenterologia, nutrição, endocrinologia”, acrescenta.

Em Portugal, existem cinco centros de referência e tratamento da Fibrose Quística: “dois no Porto, um em Coimbra e dois em Lisboa, como também dois centros satélite nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, respetivamente”. Estes centros “funcionam não só com equipas multidisciplinares, mas também com uma grande coesão a nível nacional, traduzindo-se em benefícios inequívocos em termos de evolução nesta área em Portugal”.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Evento de inauguração realiza-se no próximo dia 21, a partir das 16h30 e conta com a presença do Ministro da Saúde.
A sustentabilidade foi, e continua a ser, uma das prioridades da AstraZeneca, multinacional biofarmacêutica orientada para a...

‘Investir em Portugal e no nosso futuro sustentável’, onde terá a palavra Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, ou ‘Aproveitar o poder da ciência para construir um futuro sustentável e saudável para as pessoas, a sociedade e o planeta’, serão alguns dos temas do evento, que vai contar com a presença do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, a quem caberá o encerramento.

Vão ainda ser apresentados projetos locais que tornam a AstraZeneca líder em sustentabilidade, como a iniciativa PHSSR (Parceria para a Sustentabilidade e Resiliência dos Sistemas de Saúde), que visa contribuir para a construção de um sistema de saúde mais sustentável e resiliente. Sendo a AstraZeneca uma companhia anglo-sueca, também a Embaixadora da Suécia (país que preside, atualmente, ao Conselho Europeu), em Portugal, marcará presença neste evento, falando sobre a prioridade, há mais de 50 anos, daquele país para com as questões da sustentabilidade ambiental.

 

 

José Meira sofre de Síndrome de Sezáry
Podendo ter um impacto profundo na qualidade de vida de quem deles padece, os Linfomas Cutâneos são um grupo heterogéneo e raro...

Não se sabe ao certo o que está na sua origem, apenas de que se trata de um tipo de Linfoma raro, que se estima que afete 1 a 9 pessoas por 100.000 habitantes, sendo mais prevalente entre o sexo masculino.

Estes tumores podem ser classificados, consoante a célula que lhe dá origem, em linfomas cutâneos primários de células T – o que acontece na maioria dos casos, em 75% de todos os diagnósticos -, ou em linfomas cutâneos primários de células B (25% dos casos).

De entre os tipos de Linfomas Cutâneos mais diagnosticados, encontram-se a Micose Fungoide e a Síndrome de Sezáry, ambos um subtipo de LCCT.

José Meira, tinha 43 anos quando começou a reparar que tinha a pele muito vermelha. “Fui à minha médica de família que suspeitou de uma alergia. Acabou por me mandar fazer análises”, começa por contar o bancário. Seguiram-se duas consultas em dois dermatologistas diferentes, até que o último achou “estranho” e pediu uma biópsia à pele. Chegado o resultado, o médico falou-lhe de várias possibilidades de diagnóstico e encaminhou-o para a Consulta Multidisciplinar de Linfomas Cutâneos e Mastocitoses (CMLC) do CHUP.

“Eu já ia com uma ideia do que seria. Fiz uma pesquisa muito vaga, até porque há muito desinformação na internet. Optei por tirar todas as dúvidas com a médica do Centro Hospitalar Universitário do Porto”, recorda revelando que em poucos dias foi encaminhado para o IPO do Porto para realizar o tratamento indicado para a Síndrome de Sezáry.  “Ou seja, desde abril do ano passado, que estou a ser tratado com o objetivo de melhorar a minha qualidade de vida, retardando a progressão da doença”, afirma adiantando que a sua doença é caracterizada por ciclos. “Atualmente, estou numa fase pior e faço tratamento todas as semanas”.

José conta que tem muita escamação e muita comichão. Embora, os sintomas sejam mais visíveis no rosto, a doença manifesta-se no corpo todo. “As pessoas costumavam perguntar se eu andava a fazer solário, mas isso nem me incomodava”, afiança.

Admite que embora “nunca seja bom receber um diagnóstico destes, até porque nós pensamos que não nos vai acontecer nada”, faz a sua vida normal. “Não deixo que esta patologia interfira no dia a dia”, afirma. “Sei que tenho de fazer os tratamentos certinhos para que a doença não evolua”, e fora isso, ter alguns cuidados, nomeadamente, não apanhar sol. “Adoro fazer praia e foi uma das coisas que tive de abdicar”, revela explicando que todos os dias usa um protetor solar mineral com fator 50. Por outro lado, como uma das complicações da doença é as lesões puderem ulcerar, faz a aplicação diária de creme hidratante “para a pele não secar”.

“Como não é um tumor muito usual”, pensa que há menos conhecimento geral sobre a patologia. “A palavra tumor ou linfoma assusta, mas o conselho que eu dou é que não se assustem com o diagnóstico”, diz. “Eu encarei a doença como algo passageiro. Se encarramos as coisas de mente aberta é mais fácil!”, aconselha. 

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