SPO alerta para os cuidados a ter com a visão durante a prática desportiva
A propósito do Dia Mundial da Atividade Física, que se assinala a 6 de abril, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO)...

Em Portugal, 50% das lesões oculares que acontecem no decorrer de atividades desportivas são de jovens amadores não federados, sendo o futebol onze e de cinco as modalidades onde mais se registam traumatismos pela bola. Além do futebol, o ténis e o golfe são as modalidades que podem ser particularmente perigosas pela velocidade e força com que as bolas são projetadas.

No caso das crianças que são geralmente muito ativas fisicamente, mesmo sem praticarem nenhum desporto, os cuidados devem ser redobrados. Os pais devem informar-se junto do médico oftalmologista dos seus filhos, em primeiro lugar se há necessidade de utilizar óculos na prática desportiva, uma vez que pequenos erros refrativos (graduações baixas) podem não justificar o uso de óculos durante estas atividades. Contudo, se estivermos perante uma graduação mais alta, deve haver uma prescrição de óculos que devem ser específicos para o desporto.

Os óculos vulgares não são aptos para a prática desportiva, isto porque podem partir com algum tipo de traumatismo. Neste sentido, é necessária uma prescrição de uns óculos específicos, que tenham uma ergonomia própria e umas lentes de materiais mais resistentes que são inquebráveis. De modo geral as armações para a idade pediátrica também devem ser flexíveis e resistentes e as lentes devem ser inquebráveis para evitar acidentes mais graves que envolvam possíveis cortes da face.

“O principal obstáculo a um maior e mais alargado uso de protetores oculares é o desconhecimento e alguma confusão sobre quais os protetores mais adequados a utilizar em cada situação. Por esse motivo, a SPO recomenda que a proteção ocular durante a atividade desportiva seja um dos temas a abordar com o médico oftalmologista numa das consultas de rotina ou acompanhamento de quem sofre de problemas de visão”, afirma Diogo Hipólito-Fernandes, médico oftalmologista no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central.

De acordo com o quadro oftalmológico, com o tipo de desporto e idade, também poderá ser uma opção a utilização de lentes de contato durante a prática de atividades desportivas por forma a evitar traumatismos e/ ou lesões oculares desnecessárias.

 

Sessão online e gratuita
A mobilidade na gravidez tem influência no trabalho de parto, sendo uma ótima ajuda na tolerância da dor e evolução na...

Para alertar para as necessidades de praticar desporto e manter a hidratação na gravidez, a nutricionista e desportista Cláudia Minderico fará uma apresentação que contará com a parceria especial da Água do Vimeiro. As grávidas e as mães com bebés de colo que assistam a esta sessão vão ter ainda a oportunidade de experimentar uma aula de sling dance, com a própria fundadora do Sling Dance, Rafaela Peixoto.

A paternidade ativa será também um tema nesta sessão e ficará a cargo da enfermeira especialista em saúde materna e obstetrícia, Bárbara Sousa, que irá abordar a importância do uso da licença exclusiva.

Por último, a conselheira em células estaminais da Crioestaminal, Joana Gomes, abordará os benefícios e as possíveis objeções de guardar as células estaminais do cordão umbilical.

Uma das grávidas participantes nas sessões online de abril das Conversas com Barriguinhas vai receber um conjunto de livros sobre a gravidez. A inscrição é obrigatória e deve ser feita na plataforma.

 

 

VI Fórum das Especialidades de Enfermagem
Que contributo podem dar os enfermeiros especialistas na promoção dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável? A resposta a...

Organizado em três painéis e duas conferências, o VI Fórum das Especialidades de Enfermagem, realizado no âmbito do Mestrado em Enfermagem, vai permitir identificar os contributos de cada especialidade de Enfermagem – Comunitária, Saúde Infantil e Pediátrica, Médico-Cirúrgica – para a promoção dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

“Anualmente organizamos o Fórum das Especialidades de Enfermagem para potencializar o diálogo e a reflexão sobre temas da atualidade e, este ano, consideramos essencial mostrar os contributos dos Enfermeiros Especialistas para a promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável,” refere Constança Festas, coordenadora do Mestrado em Enfermagem. “Através de apresentações de académicos, de enfermeiros especialistas e de estudantes do Mestrado em Enfermagem vamos mostrar como há uma interligação com os ODS,” conclui.

O VI Fórum das Especialidades de Enfermagem, organizado pelo Instituto de Ciências da Saúde (Porto) da Universidade Católica Portuguesa, realiza-se no dia 13 de abril, a partir das 9h00, na Universidade Católica Portuguesa, no Porto. A entrada é livre, mediante inscrição prévia.

Para mais informações e consulta do programa completo: https://ics.porto.ucp.pt/pt-pt/eventos/vi-forum-das-especialidades-de-enfermagem-especialidades-de-enfermagem-na-resposta-aos-ods-22971

 

 

 

 

 

“O nosso papel é ouvir quem está na jornada de luta pela sua fertilidade”
A Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade) fecha o primeiro trimestre do ano a apoiar 15.000 associados — um número...

“Mais do que um número redondo, chegar aos 15.000 associados revela que o trabalho feito pela associação é essencial, faz a diferença, e que continua no caminho certo para ajudar quem, ao longo de quase 17 anos, tem procurado o nosso apoio”, diz a presidente. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que a infertilidade atinja cerca de 17,5% da população em idade reprodutiva. Portugal não é exceção.

À APFertilidade chegam preocupações de casais provenientes de todos os cantos do país. “Nos contactos que recebemos, por e-mail, telefone ou redes sociais, o tempo das listas de espera para tratamentos, a idade limite de acesso à ajuda do SNS, a fragilidade psicológica e os direitos laborais dominam as preocupações”. A par disso, juntam-se ainda a falta de empatia das entidades patronais e as centenas de quilómetros percorridos pelos casais para serem atendidos em centros de procriação medicamente assistida. “Falamos de problemas que têm tanto tempo quanto o de existência da própria Associação Portuguesa de Fertilidade”.

É nestes momentos que a associação se coloca do lado das mulheres, casais e famílias. “O nosso papel é ouvir quem está na jornada de luta pela sua fertilidade, saber quais são as dificuldades que enfrenta neste caminho e ajudar o melhor possível”, continua Cláudia Vieira. Isto é possível através, por exemplo, do esclarecimento de dúvidas após o diagnóstico, da indicação dos passos a dar para que tenham os seus direitos garantidos ou, simplesmente, atuar “como ouvinte para os desabafos de quem se encontra fragilizado por este caminho tão doloroso”.

Como organização sem fins lucrativos, a APFertilidade recebe o seu financiamento através das quotas pagas pelos associados, de donativos pontuais feitos por entidades para o desenvolvimento de projetos da associação, e de campanhas de angariação de fundos, como é o caso da consignação do IRS. Estas campanhas são fundamentais para este tipo de associações: “O valor reunido com a consignação do IRS é uma das formas essenciais de apoio financeiro ao funcionamento da associação, para podermos desenvolver iniciativas e projetos que coloquem o tema da fertilidade em destaque”.

Este ano, a APFertilidade conta também com a ajuda pró-bono da agência Fuel na execução de um filme dedicado à campanha do IRS. “Temos tido o privilégio de contar com o apoio de vários contribuintes e esperamos que este ano essa ajuda se mantenha”, reforça a responsável.

Através destes e outros apoios, a direção espera continuar o trabalho que tem sido feito, “no sentido de defender os direitos destas pessoas e exigir que sejam respeitados”. Para isto, a associação tem trabalhado para que “as suas dificuldades sejam escutadas em audiência com grupos parlamentares e a Comissão de Saúde, junto do Ministério da Saúde, e através de ações e projetos destinados a alertar para os problemas que, ano após ano, se mantêm no SNS”, termina Cláudia Vieira.

Lançamento de Prémio de Jornalismo para promover a literacia em saúde
A Liga Portuguesa Contra o Cancro celebra hoje, dia 4 de abril, o 82º Aniversário da instituição, com uma aposta clara na...

Embora mantendo o apoio direto ao doente oncológico e família como prioridade, a aposta da LPCC no futuro próximo será a prevenção primária, com programas direcionados para os mais jovens, não descurando, no entanto, os programas direcionados à população em geral e com foco na literacia em saúde. A prevenção secundária é, aliás, outro eixo da missão da LPCC no qual manterá uma forte aposta na consolidação do alargamento do programa de rastreio do cancro da mama em todo o Pais.

Para dar seguimento a este objetivo, LPCC vai lançar um total de doze bolsas de investigação. Oito Bolsas na área dos Cuidados de Saúde Primários (com o apoio da AICIB), uma bolsa na área do Cancro da Mama (com o apoio da Ausonia), uma bolsa na área do Mieloma Múltiplo (com o apoio da GSK) uma bolsa na área do Cancro Infantil (com o apoio dos Lions) e, por último, uma bolsa na área do Cancro Colorretal (com o apoio da Multicare).

De acordo com os dados de 2022, a LPCC atribuiu 32 bolsas de investigação a sete centros de investigação, num total de 439.875€.

O Prémio de Jornalismo vai também abrir as suas candidaturas no dia 4 de abril, referente a trabalhos jornalísticos desenvolvidos em 2022. O prémio de Jornalismo tem como objetivo incentivar e reconhecer o interesse e qualidade dos trabalhos jornalísticos em oncologia e destina-se a todos os trabalhos jornalísticos em língua portuguesa publicados em imprensa (escrita e online), televisão e rádio portuguesas e conta com o apoio da Astrazeneca,

Ao longo das últimas 20 edições, o Prémio de Jornalismo contou com vários especialistas proeminentes da área da Oncologia e do Jornalismo, como jurados.

“82 anos é um marco importante para a LPCC. Temos muita experiência acumulada com a proximidade aos doentes, que queremos manter, mas com uma abordagem cada vez mais inovadora. Queremos avançar no sentido da descentralização, conforme temos vindo a fazer, com a presença dos serviços da LPCC dispersa em todo o Continente e Ilhas, para que possamos garantir que os doentes estão próximos dos serviços que precisam”, avança o presidente da LPCC, Francisco Cavaleiro de Ferreira.

As doenças oncológicas continuam a registar uma alta incidência em Portugal, em número de novos casos, com cerca de 60.000 novos diagnósticos a cada ano, constituindo-se como uma das principais causas de morbilidade, incapacidade e mortalidade no país, com profundo impacto nos doentes, nas famílias e na sociedade.

82 anos ao lado do doente oncológico

A Liga Portuguesa Contra o Cancro foi criada legalmente (portaria n.º 9772) em 4 de Abril de 1941, por proposta do Prof. Doutor Francisco Gentil, assente em dois princípios fundamentais: a Humanização e a Solidariedade.

Há mais de 80 anos, a LPCC procurou suprir as carências do Estado em matéria de financiamento do tratamento do cancro, angariando fundos para custear tudo à que a doença dizia respeito - desde equipamento hospitalar, à roupa de cama do hospital. Atualmente, o foco da LPCC está em mobilizar os seus recursos financeiros para o apoio ao doente oncológico e família, promoção da saúde, prevenção do cancro e na formação e investigação em oncologia.

Em 2006, foi-lhe conferido o título de Membro Honorário da Ordem Militar de Cristo e, em 2016, a Ordem do Infante D. Henrique, pelo Grão-Mestre das Ordens Honoríficas Portuguesas, o Senhor Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.

Conheça todos os números do apoio da LPCC ao doente oncológico e ao cuidador aqui: https://www.ligacontracancro.pt/a-liga-em-numeros/

Para saber mais sobre as Bolsas de Investigação aceda aqui: https://www.ligacontracancro.pt/bolsas23/

Atividade Física
A prática consistente de exercício físico é ainda desvalorizada em Portugal – na verdade, 73% dos po

Segundo a Mundo Z da Zurich, os alongamentos:

  • Melhoram a postura;
  • Aumentam a amplitude de movimentos, que proporciona uma maior liberdade motora;
  • Melhoram a circulação sanguínea;
  • Aliviam o stresse;
  • Aliviam determinadas dores musculares;
  • Aumentam a flexibilidade.

É aconselhável que cada alongamento demore entre 10 segundos e 3 minutos. Este intervalo de tempo depende sempre do tipo de alongamento e do músculo que está a alongar.

Existem diferentes tipos de alongamentos, todos eles com a capacidade de melhorar a flexibilidade. Aqui ficam alguns tipos de alongamentos que qualquer pessoa pode começar a fazer em casa:

Quadricípite

O quadricípite é o músculo na parte da frente da coxa. Para fazer o alongamento do quadricípite, fique de pé e levante o pé direito para trás, pegando no tornozelo com a mão direita. Segure por 15 a 30 segundos e repita com a perna esquerda. Este alongamento irá ajudar a alongar os músculos da coxa e reduzir a tensão na parte inferior das costas.

Flexores da anca

Os flexores da anca são um grupo de músculos que ajudam a mover as pernas. Para fazer este alongamento, ajoelhe-se no chão com os joelhos juntos. Em seguida, estenda a perna direita para trás, mantendo o joelho no chão. Incline-se para a frente, colocando as mãos no chão. Segure por 15 a 30 segundos e repita com a perna esquerda.

Gémeos

Estes músculos precisam de ser alongados, para evitar lesões ou contrações graves. Para fazer o alongamento dos gémeos, fique de frente para uma parede e dê um passo à frente com o pé direito. Incline-se para a frente, mantendo a perna esquerda esticada para trás. Mantenha a posição por 15 a 30 segundos e repita com a perna esquerda.

Ombros

Para fazer este alongamento, levante o braço direito para cima e dobre-o para trás, tocando as costas. Use a mão esquerda para segurar o cotovelo direito. Mantenha a posição por 15 a 30 segundos, mantendo a sua postura direita. Repita com o braço esquerdo. Ao fim de algum tempo, irá melhorar a flexibilidade dos seus ombros e sentirá uma redução da tensão na parte superior das costas.

Pescoço

O pescoço é uma zona do corpo onde muitas vezes acumulamos tensão. Para fazer este alongamento, sente-se com a coluna ereta e incline a cabeça para o lado direito. Use a mão direita para ajudar a levar a cabeça até ao ombro. Repita o mesmo para o lado esquerdo. Mantenha a posição por 15 a 30 segundos. Não tente forçar quando sentir dor. O objetivo é que sinta o músculo a esticar.

Os alongamentos proporcionam muitos benefícios, mas o ideal é complementar esta atividade com diferentes tipos de exercícios físicos, capazes de oferecer outras vantagens.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“Ajude-nos a apoiar os pacientes com cancro digestivo!”
Entre 1 de abril e 30 de junho, ao preencher a sua declaração de IRS coloque o NIF da Europacolon Portugal. Com a sua...

Para tal, deve identificar no quadro 11 do modelo 3 do IRS, o número de identificação fiscal (NIF) da Europacolon Portugal: 507 754 395.

A Europacolon Portugal receberá 0,5% do IRS liquidado.

O apresentador Fernando Mendes junta-se a esta causa que afeta tantas famílias e oferece 0,5% do seu IRS: “todos os anos morrem 24 pessoas por dia e todos os anos defendo esta causa! A Europacolon Portugal desenvolve um trabalho vasto e apoia diretamente os pacientes com cancro digestivo, sobreviventes, cuidadores e os seus familiares”.

“A Europacolon agradece a colaboração, espírito de missão e entreajuda do notável apresentador de televisão Fernando Mendes. O facto de ser o nosso embaixador e advogar por esta causa há mais 6 anos, é algo que nos deixa muito sensibilizados.

A sua contribuição chama a atenção para a importância de, enquanto Associação, sermos uma rede de apoio em várias frentes.

Temos uma Linha de Apoio disponível para esclarecimento de dúvidas; consultas de Psicologia, consultas de Nutrição; Apoio Domiciliário; Apoio Jurídico; facultamos uma segunda Opinião Médica; asseguramos a logística do teste genético RAS; estabelecemos protocolos com vantagens no acesso a terapias complementares e desenvolvemos ações de sensibilização e prevenção primária junto da população em geral”, explica Vítor Neves, Presidente da Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo.

Os cancros digestivos são a principal causa de mortalidade por cancro na Europa: todos os anos são diagnosticados mais de 800.000 pessoas com cancro digestivo e, destas, 500.000 morrem. Em Portugal estas doenças matam 24 pessoas por dia!

Apesar de todas as evidências científicas, constatamos que uma alimentação desequilibrada, o consumo de álcool e de tabaco, a falta de atividade física e a obesidade continuam a estar entre as principais causas dos cancros digestivos.

 

 

Abril arranca com campanha “Preserve o seu Futuro, Cuide do seu Fígado hoje!”
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) vai promover uma campanha de consciencialização para a prevenção das...

“O fígado é um importante órgão do sistema digestivo, destacando-se por ser o segundo maior órgão e a maior glândula do corpo humano. Com esta iniciativa pretendemos que, através de várias mensagens, as pessoas compreendam a importância de cuidar dele e garantir que se mantém saudável. Pessoas mais informadas sobre os fatores de risco para as doenças do fígado, formas de as prevenir, de as diagnosticar e de tratar, formam uma sociedade mais saudável”, afirma José Presa, presidente da APEF.

O hepatologista explica ainda que um caso de inflamação ou lesão, pode comprometer as funções do fígado e originar diversas complicações a curto ou a longo prazo. “Estamos a falar de patologias, que são, na sua grande maioria, evitáveis, embora tratáveis e, até, curáveis, como é o caso da hepatite C. O primeiro passo para o combate a estas doenças começa na prevenção: pratique exercício físico; faça uma alimentação equilibrada e saudável; evite beber álcool e consumir drogas; use preservativo; não partilhe seringas nem objetos de higiene pessoal; lave as mãos com frequência, sobretudo antes das refeições e depois de ir à casa de banho”.

E conclui: “No caso de ter alguma doença do fígado já diagnosticada e em tratamento, não se esqueça de tomar os medicamentos, através das recomendações dos especialistas na área. Cuide do seu fígado hoje!’”.

As doenças hepáticas são as que resultam da lesão do fígado, podendo afetar a sua função tão essencial à nossa sobrevivência. As doenças mais comuns são o fígado gordo, as hepatites, a cirrose hepática e o cancro do fígado. Na maior parte dos casos tratam-se de situações resultantes de hábitos de vida pouco saudáveis - como alimentação inadequada, sedentarismo, consumo de álcool e drogas, entre outros - pelo que podem e devem ser prevenidas.

Menina seguida por equipa multidisciplinar
Constança tem 5 anos e nasceu com uma síndrome rara que faz com que necessite de acompanhamento especial. Sem vaga nos...

“A Constança nasceu no Hospital Beatriz Ângelo, de uma gravidez normal, embora o parto tivesse sido provocado às 38 semanas”, começa por contar Carlos Pinto, pai da menina. “Na altura, com a realização de ecografia foi possível determinar que existiam alguns parâmetros que não eram normais, pelo que se optou por provocar o parto”, adianta.

Quando nasce, para além do baixo peso, Constança apresenta algumas malformações – fenda palatina, perímetro encefálico muito grande, dedos mãos curtos e dois dedos dos pés colados. Nesta altura, é efetuado o diagnóstico de fenda labial, sendo prolongado o internamento no serviço de neonatologia durante 5 dias por baixo peso e para realização de exames complementares de diagnóstico. 

No entanto, foi a pediatra, após alta hospitalar, que agarrou no caso e tratou de encaminhar Constança para o diagnóstico. “A médica assim que a viu achou que a malformação que tinha devia ser uma síndrome”, recorda o pai, explicando que aos dois meses Constança realiza uma ressonância magnética onde lhe é também diagnosticado um Hamartoma Hipotalâmico, um pequeno tumor benigno junto ao hipotálamo, de causa desconhecida, responsável pelo desenvolvimento convulsões, puberdade precoce, desequilíbrios hormonais e problemas cognitivos e comportamentais.

No seu caso, para além das crises gelásticas, um tipo de crise convulsiva que resulta em ataques de riso involuntário, o tumor levou a que, aos 11 meses, Constança desenvolvesse puberdade precoce. “Começou a ter maminhas e algum tipo de pelo”, conta o pai.

A confirmação do diagnóstico da Síndrome oral-facial-digital tipo 1 (OFD1) – suspeita lançada pela pediatra da menina – surge mais ou menos por esta altura. Um estudo molecular de um painel multigénico identifica o gene OFD1, responsável por esta síndrome, do qual se descobre que a mãe também é portadora.

Entre várias cirurgias, nomeadamente para correção da fenda palatina, Constança passou, aos dois anos, pela primeira termoablação por laser, realizada pelo Hospital de Santa Maria, para tratamento de casos de epilepsia refretaria, no seu caso para conseguir tratar as crises gelásticas.

Atualmente, encontra-se em seguimento multidisciplinar pelas especialidades de pediatria, dermatologia, otorrinolaringologia, neurologia, neurooftalmologia, neurocirurgia, endocrinologia, genética e cardiologia.

No dia-a-dia, revela o pai, para além dos ataques de riso, Constança apresenta dificuldades na marcha, dificuldades em apanhar objetos. Além disso, revela, que se não for devidamente estimulada imita os comportamentos de crianças com menos idade.

“A Constança frequenta um colégio privado onde é incluída em todas as atividades de grupo. É acompanhada pela intervenção precoce – tem uma educadora de ação especial que vai uma vez por semana ao colégio. As restantes terapias, com a terapia da fala e a psicomotricidade é paga por nós”, comenta quanto ao seu acompanhamento.

No próximo ano letivo, Constança irá para o 1º ciclo e os pais já sabem que esta vai deixar de aceder à intervenção precoce. “Nós quisemos antecipar e procurar as alternativas para a inclusão da nossa filha na rede escolar e por isso contactamos vários agrupamentos de escola da nossa região e dizem-nos que não há pessoas especializadas suficientes para acompanhar todos os casos”, revela Carlos indicando que falou com os coordenadores das Unidades de Multideficiência disponíveis no concelho de Torres Vedras e dos dois agrupamentos que têm este acompanhamento especializado, nenhum consegue receber a menina. “Cada um tem seis vagas e têm sete crianças integradas. Não conseguem incluir mais”, refere o pai.

Uma vez que as unidades estão sobrelotadas e não existem respostas por parte dos Agrupamentos, estes pais decidiram lançar uma petição para chamar a atenção da comunidade para este problema. Não só pela Constança, mas também por todos aqueles que ficam de fora da chamada “Educação Inclusiva”.

Para apoiar esta causa, pode assinar a petição aqui: https://peticaopublica.com/mobile/pview.aspx?pi=PT115726

O que é a Síndrome oral-facial-digital tipo 1 (OFD1)?

A síndrome oro-facial-digital (OFD) tipo I, também chamada de síndrome de Papillon-Léage Psaume, foi descrita pela primeira vez por Papillon-Leage e Psaume (1954) e foi ainda caracterizada por Gorlin e Psaume (1961), como uma patologia resultante de mutação genética que causa malformações na face, cavidade oral e dedos. Até hoje foram descritos 13 tipos de OFD, sendo os tipos I e II os mais frequentes, mas só o gene OFD1 implicado na síndrome tipo I foi identificado.

Os sinais clínicos da OFD1 na cavidade oral incluem freios múltiplos, língua multilobulada, falta de dentes ou dentes supranumerários, fenda palatina assimétrica, nódulos línguais e fenda língual. Pode haver telecanto ou hiper-telorismo, lábio leporino mediano e hipoplasia das cartilagens nasais.

Como manifestações clínicas, podem existir alterações nas mãos como clinodactilia, braquidactilia ou sindactilia, assim como nos pés com polidactilia pré-axial, geralmente unilateral. Podem estar presentes, ainda, várias alterações do sistema nervoso central como agenesia do corpo caloso, hipoplasia cerebral ou cerebelar, porencefalias

O diagnóstico desta síndrome é feito logo à nascença, devido às malformações presentes no recém-nascido. Noutros casos, como em pacientes com OFD I, é feito mais tarde na idade adulta quando é diagnosticada doença renal policística, uma vez que 50% dos indivíduos afetados por esta síndrome apresentam esta doença dos rins.

75% dos casos de OFD I são esporádicos, ocorrendo quase exclusivamente em mulheres. No sexo masculino costuma ser fatal.

A frequência estimada para a OFDI é de aproximadamente um caso por 50 000- 250 000 nados-vivos.

De 2 a 4 de novembro no Centro de Congressos do Algarve
A Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) vai organizar o 42º Congresso Nacional de Ortopedia e Traumatologia...

O Congresso assinala a retoma completa pós pandemia com um modelo mais ambicioso, mais inovador e mais participado com sete salas em simultâneo, destacando-se a presença de mais de 10 sociedades científicas internacionais e a realização de mais de 70 sessões.

“Este evento, que irá reunir ortopedistas e traumatologistas nacionais e internacionais, tem como principal objetivo promover a partilha de conhecimentos e experiências entre os profissionais de saúde presentes, perspetivando o desenvolvimento e inovação da especialidade”, afirma João Gamelas, Presidente da SPOT.

“O programa do congresso promete um maior espaço de partilha, novos formatos de discussão, debate e intervenção. A SPOT pretende uma vez mais contribuir para o avanço da ortopedia e traumatologia em Portugal e no mundo”, conclui.

A Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia já publicou o programa preliminar do evento e o formulário de inscrição no site oficial do congresso. O prazo de submissão de resumos vigora até dia 30 de abril.

Para mais informações e inscrições: 42º Congresso Nacional de Ortopedia e Traumatologia (spot.pt)

 

Opinião
A Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) é uma alteração do neurodesenvolvimento que se inicia na

A designação de espectro foi atribuída pela variabilidade dos sintomas, desde as formas mais leves até às formas mais graves. Geralmente, o autismo manifesta-se nos primeiros três anos de vida, maioritariamente entre os 15 meses e os 3 anos, altura existe uma grande evolução nas competências de comunicação das crianças. Estes sinais caraterizam-se por dificuldades de comunicação, habilidades sociais prejudicadas e comportamentos restritos e repetitivos. As pessoas com autismo apresentam dificuldade em entender as perspetivas dos outros e muitas vezes lutam para se ligarem a nível emocional. Podem ser hipersensíveis a informações sensoriais, como ruído ou luz, e podem ter dificuldade em expressar sentimentos devido à falta de comunicação verbal ou linguagem não verbal reduzida. Estes sinais também incluem fortes interesses num determinado tópico ou atividade, dificuldades em generalizar novas informações, obsessões com certos objetos ou tópicos, foco intenso em detalhes e incapacidade de entender conceitos abstratos. Os interesses específicos podem determinar que a criança se destaque em competências específicas, acima do esperado para a sua idade. No entanto, nas situações de PEA, existem outras competências importantes que ficam para trás, principalmente do ponto de vista social. Algumas crianças apresentam sintomas isolados que não correspondem necessariamente ao diagnóstico de PEA. Sendo assim, é imprescindível e imperativa uma avaliação detalhada e integrada para confirmar o significado de todos estes sinais e sintomas.

A prevalência do autismo varia significativamente entre os diferentes países, estimando-se que o autismo afete cerca de 168 milhões de crianças e adultos. No entanto, este número provavelmente é muito maior, pois muitos casos permanecem sem diagnóstico devido à falta de recursos disponíveis e conscientização. A prevalência do autismo também mudou ao longo do tempo, aumentando significativamente nas últimas décadas em todo o mundo. Por exemplo, a prevalência de PEA nos Estados Unidos aumentou de 1 em 150 crianças em 2000 para 1 em 44 crianças em 2018. As razões para este aumento não são totalmente claras, mas julga-se que melhorias no diagnóstico, maior conscientização e mudanças nos critérios diagnósticos são considerados fatores que contribuíram para este aumento. Segundo o Institute for Health Metrics and Evaluation, em Portugal 1 pessoa em 200 apresentam PEA e cerca de 1 criança em 160 é diagnosticada com PEA. Atualmente, Portugal é o 24º país com mais diagnostico de crianças com autismo no mundo. 

As pessoas com autismo geralmente precisam de apoio adicional ao longo de suas vidas para ajudá-las a tornarem-se mais independentes como por exemplo técnicos de análise comportamental aplicada, terapia da fala, psicomotricidade, terapia ocupacional, psicologia, pedopsiquiatria, entre outros. O número de horas de estimulação é muito importante o que implica que os pais e educadores devem estar envolvidos, de forma a existir coerência na forma de interagir com a criança. É importante monitorizar o sucesso das medidas instituídas nas consultas médicas de seguimento no sentido de fazer os ajustes necessários. Em algumas situações, as crianças beneficiam de medicação no sentido de conseguirem ficar mais serenas, mais atentas para poderem beneficiar de outros tipos de intervenção. O nível funcional atingido pelas pessoas com PEA é muito variável, variando entre formas mais graves que necessitam de supervisão constante de terceiros até formas muito leves com sintomas residuais e vida independente.

De momento, não existe nenhum tratamento que apresente esta possibilidade. Assim, vários estudos têm sido conduzidos para se conseguir chegar perto de uma cura para esta perturbação.

Um exemplo disto é o ensaio clínico realizado em 20 crianças diagnosticadas com PEA em que foram infundidas células estaminais de tecido do cordão umbilical. Durante o período de seguimento foi registado que estas aplicações das células de tecido do cordão umbilical foram completamente seguras para as crianças. Para além disso, em cerca de metade das crianças do estudo, as taxas das escalas clínicas usadas para medição da gravidade de PEA reduziram ao longo do tratamento ao ponto, indicando melhorias significativas e colocando estas crianças numa categoria de sintomas de PEA leve.

Outros ensaios clínicos têm sido realizados em crianças com PEA usando a aplicação de sangue do cordão umbilical, demostrando a segurança e melhorias comprovadas dos sintomas associados a estas perturbações. Como é o exemplo do ensaio clínico conduzido pela investigadora Joanne Kurtzberg que incluiu 180 crianças com PEA, com idades entre 2-7 anos. A estas crianças foi infundido sangue do cordão umbilical autólogo (sangue do cordão umbilical da própria criança) ou alogénico (sangue do cordão umbilical de um dador), verificando-se que a infusão de sangue do cordão umbilical foi segura e bem tolerada pelas crianças.

Tanto o sangue como o tecido do cordão umbilical são constituídos por células que podem ajudar na melhoria dos sintomas associados ao PEA tornado a vida destas pessoas não tão complicada.

Este é um passo importante a perceber para que se compreenda que ao descartar (no momento do parto) algo que apresenta este potencial terapêutico podemos colocar ao lixo uma potencial ajuda no combate a esta perturbação.

Assim, mais uma vez sublinho a importância que o cordão umbilical apresenta na terapia de várias patologias e na recuperação dos doentes.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo publicado na Nature
Um estudo internacional com a participação de Cristina Padez, docente no Departamento de Ciências da Vida (DCV) da Faculdade de...

A investigação, realizada por um consórcio liderado pelo Imperial College London e que envolveu mais de 1.500 investigadores e médicos, analisou dados de altura e índice de massa corporal (IMC) de 71 milhões de crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre os 5 e os 19 anos, em áreas urbanas e rurais de duas centenas de países, de 1990 a 2020.

«No século 20, em quase todos os países desenvolvidos, as crianças e adolescentes que viviam em meios urbanos eram mais altos comparativamente aos que viviam em áreas rurais. Este novo estudo determinou que, no século XXI, esta vantagem diminuiu na maior parte dos países como resultado das melhorias aceleradas na altura de crianças e adolescentes em áreas rurais», revelou Cristina Padez, coautora do estudo.

De acordo com a investigadora da FCTUC, este estudo também focado na avaliação do IMC, indicador que avalia se a pessoa tem um peso saudável para a altura, descobriu que, em média, as crianças que vivem nas cidades tinham um peso ligeiramente mais elevado em comparação

com as crianças nas áreas rurais em 1990. «Em 2020, as médias de IMC aumentaram na maioria dos países, embora mais rapidamente para as crianças urbanas, exceto na África subsaariana e no sul da Ásia, onde este indicador aumentou mais rapidamente em áreas rurais», revela a coordenadora do CIAS.

No entanto, prossegue a docente do DCV, «ao longo de 30 anos, a diferença entre o IMC urbano e rural permaneceu pequena - menos de 1,1 kg/m² globalmente (menos de 2 kg de peso para uma criança com 130 cm de altura ou menos de 3 kg de peso para um adolescente com 160 cm)».

Embora a altura e o IMC tenham aumentado em todo o mundo desde 1990, o consórcio descobriu que o grau de mudança entre as áreas urbanas e rurais variou muito entre os diferentes países de nível económico médio e baixo, enquanto pequenas diferenças urbano-rurais permaneceram estáveis nos países de economias mais desenvolvidas.

Os cientistas realçam ainda que, ao contrário da suposição generalizada de que a urbanização é o principal impulsionador da obesidade, este estudo indica que muitos países ocidentais mais desenvolvidos a nível económico tiveram pouca diferença em altura e IMC ao longo do tempo. O IMC urbano e rural diferia em menos de uma unidade em 2020, perto de 1,5kg de peso para uma criança de 130cm.

Para Majid Ezzati, autor sénior do estudo, «a questão não é tanto se as crianças vivem em cidades ou áreas urbanas, mas onde vivem os pobres e se os governos estão a enfrentar as crescentes desigualdades com o desenvolvimento de iniciativas como complemento monetário adicional e programas de alimentação escolar gratuita».

A tendência na África subsaariana também é motivo de preocupação, dizem os investigadores. Os meninos que vivem em áreas rurais estabilizaram ou até ficaram mais baixos ao longo das três décadas, em parte devido às crises nutricionais e de saúde que se seguiram à política de ajuste estrutural na década de 1980.

«Este é um problema sério a todos os níveis, do individual ao regional. O crescimento oscilante em crianças e adolescentes em idade escolar está fortemente ligado a problemas de saúde ao longo da vida, ao menor sucesso escolar e ao imenso custo do potencial humano não realizado», assegura o autor.

«As nossas descobertas devem motivar políticas que combatam a pobreza e tornem acessíveis alimentos nutritivos para, desta forma, garantir que crianças e adolescentes cresçam e se tornem adultos com vidas saudáveis e produtivas», conclui.

Aristides Machado-Rodrigues, Daniela Rodrigues e Helena Nogueira, investigadores do CIAS, também colaboraram neste estudo, através da partilha de dados.

O artigo científico pode ser consultado aqui.

‘Todos podemos ser heróis por um dia’ ao doar 0,5% do IRS à associação
Acaba de ser lançada a campanha ‘Todos podemos ser heróis por um dia’, que apela à solidariedade dos portugueses através da...

“Esta campanha surge, uma vez mais, associada à missão da APCL. A solidariedade dos portugueses tem sido e continua a ser fundamental para continuarmos a apoiar os doentes com leucemia e outras doenças hemato-oncológicas, bem como as suas famílias. A doação de 0,5% é um gesto simples e sem custos que permite à Associação continuar a fazer a diferença na vida dos doentes que acompanha.”, refere Carlos Horta e Costa, vice-presidente da APCL.

“Soubemos da história do Simão e quisemos ajudá-lo a dar voz à sua causa. Percebemos logo que o Simão era um grande músico e que a letra da música ‘Herói por um dia’ assentava na perfeição. Convidamo-lo a cantar connosco e a dar uma interpretação diferente, que culminou nesta versão especial”, explica Paulo Vintém, um dos músicos dos D’ZRT. “Sentimos que a música devia ter um propósito maior e contactámos a APCL. O resultado foi esta campanha, associada à música agora lançada, com o objetivo de apelar à doação do IRS a favor da APCL e simultaneamente à doação de medula óssea, que pode salvar a vida de pessoas como o Simão”.

Interpretada por Simão Correia e pelos elementos dos D’ZRT, Paulo Vintém, Cifrão e Edmundo Vieira, a música ‘Herói por um dia’ já está disponível nas várias plataformas e na página de Youtube dos D´ZRT. Os royalties desta versão exclusiva irão também reverter para a APCL. O Simão é um jovem de 23 anos diagnosticado com leucemia, cuja vida depende de um transplante de medula óssea de um dador compatível.

Ao doar 0,5% do IRS para a APCL, os portugueses também contribuem para projetos em curso, como é o caso da Casa de Acolhimento Porto Seguro, habitação totalmente recuperada destinada a doentes hemato-oncológicos deslocados, em fase de terapêutica ou transplante, e familiares que os acompanham. Com inauguração prevista para breve, pretende ser um refúgio confortável e acolhedor numa fase muito delicada da vida destes doentes.

A consignação de 0,5% do IRS não representa qualquer custo ou perda de benefício fiscal para o contribuinte. Ao preencher a declaração anual de IRS Modelo 3 (em papel ou on-line), no Quadro 11 (Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Coletivas de Utilidade Pública, basta fazer uma cruz no Campo 1101 e colocar o NIPC (número de identificação de pessoa coletiva) da APCL no espaço à frente: 505 945 401. É ainda possível prescindir do benefício de 15% do IVA suportado no abate à coleta do IRS, doando o Estado esse valor à Associação Portuguesa Contra a Leucemia. Saiba mais sobre a consignação do IRS à APCL aqui

Depressão grave e perturbação obsessiva-compulsiva estão entre as patologias
O Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) iniciou uma nova técnica terapêutica para...

Segundo Miguel Bragança, diretor do Serviço de Psiquiatria: "Este método tem-se mostrado eficaz no tratamento de algumas patologias psiquiátricas, estando o Serviço de Psiquiatria focado, nesta fase inicial, nas situações de perturbação depressiva major resistente ao tratamento e de perturbação obsessivo-compulsiva". A EMT será apenas utilizada em casos graves de patologia psiquiátrica, sendo por isso um tratamento de segunda linha.

"O tratamento consiste na aplicação de uma pequena bobine que aplica campos magnéticos sobre o couro cabeludo, nas zonas correspondentes a áreas do córtex cerebral envolvidas nas patologias acima mencionadas. Através da EMT, é possível estimular ou inibir regiões específicas do cérebro, de forma segura, bem tolerada e sem impacto na cognição. Durante o tratamento, a pessoa encontra-se consciente, não havendo necessidade de utilização de anestésicos.”, explica.

Esta técnica, utilizada em vários centros internacionais, iniciou-se no CHUSJ com já três utentes submetidos a sessões de vinte minutos, ao longo de seis semanas.

“Para receber este tratamento, os utentes são inicialmente encaminhados pelo seu médico psiquiatra e passam depois por uma avaliação prévia, para determinar a sua elegibilidade para este procedimento", conclui Miguel Bragança.

 

 

Iniciativa realizada no âmbito da 4ª Edição da Academia para a Capacitação das Associações de Doentes (ACAD)
Comunicação em (des)construção: A linguagem enquanto instrumento de transformação social é o mote do evento promovido pela...

A iniciativa surge no contexto do Laboratório Digital – uma das atividades promovidas no âmbito da quarta-edição do projeto – e através dela pretende-se criar um momento de reflexão-ação que permita, por um lado, pensar e enquadrar o conceito de estigma, compreendendo de que forma é que ele se encontra presente nos vários contextos sociais nos quais a sociedade se move, e, por outro lado, avaliar de que forma é que as atitudes e comportamentos estigmatizantes, designadamente no contexto da saúde, interferem no acesso igualitário aos cuidados de saúde e encontram reflexo no recurso a várias formas de linguagem.  

A iniciativa promoverá, também, um momento reservado à apresentação de um conjunto de recomendações e de boas práticas, no quadro da comunicação inclusiva, que serão enviadas às associações de doentes e demais advocates, bem como à Comissão Parlamentar de Saúde e à Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. O documento com a sistematização das recomendações será, ainda, tornado público através das plataformas digitais da ACAD. 

De acordo com Ana Rita Oliveira Goes, Coordenadora da ACAD, “este é um tema que tem vindo a ser discutido em variadíssimos contextos e em torno do qual não há consenso. Sentimos, no entanto, ser relevante trazê-lo mais uma vez a debate, enquadrá-lo, de uma forma mais consequente, na área da saúde, e tentar que os temas discutidos contribuam para um reforço de consciências, de conhecimentos e de competências das associações de doentes, para que possam estar munidas das ferramentas necessárias para poder reconhecer e sinalizar situações de discriminação no acesso aos cuidados de saúde, quer estas assumam a forma de ações concretas, quer se concretizem no seio da própria linguagem. O papel das associações de doentes, enquanto advocates, não está dissociado de uma responsabilidade coletiva relativamente à forma como comunicam e ao modo como integram, no âmbito da sua comunicação, formas linguísticas mais inclusivas, plurais e democráticas, e essa é, também, uma das razões que motivou a realização desta iniciativa no âmbito daquela que é uma Academia essencialmente centrada no crescimento e empoderamento continuado das associações de doentes”, conclui.

O programa conta com as presenças de Diogo Silva da Cunha, Assistente de Investigação no Laboratório Colaborativo para o Trabalho, Emprego e Proteção Social (CoLABOR), de Jo Correia Rodrigues, Pessoa Médica, Ativista e Presidente da Associação Anémona; de Catarina Oliveira, Nutricionista e Consultora para a Diversidade e Inclusão; e de organizações como a ILGA Portugal, o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), a Plataforma Saúde em Diálogo e a Associação Anémona, entre outros atores de relevo que têm vindo a pensar a inclusão e o acesso igualitário aos cuidados de saúde.

O evento será realizado em formato híbrido (presencial e online).

A entrada é livre, mas implica inscrição prévia através do seguinte link: https://forms.gle/Qd28LP2htMojgDih8 .

Informações detalhadas sobre a estrutura programática do evento ou sobre as atividades desenvolvidas no contexto da ACAD, aqui: https://linktr.ee/acadativospelasaude   

2ª edição da “ZONA: Antecipe-se!”
A GSK, em parceria com a Associação Portuguesa de Medicinal Geral e Familiar (APMGF), estão a lançar uma segunda edição da...

“Acreditamos que as pessoas ainda não estão suficientemente informadas sobre o verdadeiro impacto que esta doença pode ter na sua qualidade de vida. Por esse motivo, é fundamental continuar a investir na literacia e no conhecimento, para que a população saiba como se pode proteger da Zona”, defende Nuno Jacinto, presidente da APMGF.

Segundo o estudo “Vacinação na Idade Adulta e Envelhecimento Saudável: o que sabemos sobre a Zona?”, uma iniciativa da GSK e da APMGF, 53% da população portuguesa com mais de 50 anos não conhece os fatores de risco associados à doença, 16% não conhecem os sintomas e 28,6% não sabem qual é a faixa etária mais vulnerável ao seu aparecimento.

“Temos vindo a perceber que uma das principais razões para a fraca adoção de comportamentos preventivos no que diz respeito à Zona por parte da população portuguesa, particularmente as pessoas com mais de 50 anos, está relacionada com a baixa percepção do risco da doença. Na GSK, estamos empenhados em contribuir para a literacia em saúde dos portugueses, pelo que vemos esta segunda edição da campanha como um reflexo natural desse compromisso”, explica Neuza Teixeira, Country Medical Director da GSK Portugal.

À semelhança da primeira fase, a campanha vai estar disponível em televisão, plataformas digitais e redes sociais, durante os próximos meses. A Zona, também conhecida por Cobrão ou Herpes Zoster, é uma doença causada pela reativação do vírus varicela-zoster. Depois de uma pessoa contrair varicela, habitualmente durante a infância, o vírus permanece adormecido no corpo desta durante toda a vida, não causando normalmente quaisquer sintomas. Contudo, com o aumento da idade, o sistema imunitário enfraquece naturalmente, o que pode permitir que o vírus varicela-zoster se reative, causando Zona. A complicação mais comum (30% dos casos) é a Nevralgia Pós-Herpética (NPH), caracterizada por uma dor incapacitante que pode durar de 3 a 6 meses, podendo em alguns casos persistir durante vários anos. A NPH pode causar ansiedade, depressão e insónia. Outras complicações podem incluir alterações da pele, envolvimento do olho e problemas de audição.

Mais informação da iniciativa disponível em: www.porumavidainteirapelafrente.pt

Tipos de conjuntivite e cuidados a ter
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, uma membrana fina e transparente que cobre a superfíc

A conjuntivite alérgica é causada por uma reação do nosso sistema imunológico a substâncias irritantes, como por exemplo, poeiras, pólenes, pelos de animais e ácaros. São mais frequentes na primavera e outono.

Os principais sintomas são comichão, olho vermelho, lacrimejo e edema das pálpebras. As secreções são mucosas. Em casos mais graves, pode haver sensação de queimadura e visão fica turva.

O tratamento para a conjuntivite alérgica inclui a identificação e o afastamento da substância irritante, se possível. Além disso, o seu médico oftalmologista pode prescrever umas gotas de anti-histamínico e anti-inflamatório. É importante evitar coçar os olhos, pois isso pode piorar os sintomas.

A conjuntivite bacteriana é causada por bactérias que infetam a conjuntiva. Os sintomas incluem olho vermelho, edema das pálpebras, lacrimejo, secreções purulentas (amareladas) e sensação de areia nos olhos. Em alguns casos, a visão pode ficar turva.

O seu médico Oftalmologista pode prescrever antibióticos em gotas e pomada com melhoria, em regra, no espaço de uma semana. É importante seguir as instruções do seu médico Oftalmologista quanto à dosagem e duração do tratamento, para garantir a eficácia do tratamento. Além disso, é fundamental manter as mãos limpas e evitar compartilhar toalhas e lençóis para evitar a propagação da infeção.

A conjuntivite virusal, por adenovírus, é altamente contagiosa e pode-se propagar-se facilmente através do contato com objetos contaminados ou pelo contato próximo com uma pessoa infetada. Os sintomas incluem olhos vermelhos, lacrimejo, comichão, dor, sensibilidade à luz e visão turva. As secreções são aquosas e muito abundantes.

Não há tratamento específico para a conjuntivite virusal mas podemos aliviar os sintomas com compressas frias e colírios lubrificantes sem prescrição médica. É importante evitar coçar os olhos, compartilhar itens pessoais e devemos lavar as mãos com frequência. 

Em regra, os sintomas são muito exuberantes no início e desaparecem em cerca de duas semanas. No entanto há umas estirpes de vírus que deixam sequelas depois de passar a fase aguda. Assim, se notar que a visão ficou turva e que tem grande dificuldade em encarar a luz depois de passar a fase aguda deve consultar o seu médico Oftalmologista.

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Opinião
Como terapeuta sexual e conjugal, não é raro ouvir casais a normalizarem o facto de sentirem uma dim

O prazer sexual é definido como uma experiência complexa e subjetiva, que varia de pessoa para pessoa, mas, ao contrário do que geralmente se pensa, a duração da relação nem sempre tem uma carga negativa, podendo mesmo favorecer o prazer sexual do casal. Por exemplo, alguns casais relatam que a duração da relação amorosa beneficiou o seu prazer sexual, pois permitiu que se conhecessem melhor e se sentissem mais à vontade um com o outro, provocando a sensação de uma maior intimidade e conexão sexual. Para estes casais, o facto de se sentirem mais confortáveis ajudou-os a criar uma maior abertura para experimentar novas posições e fantasias sexuais, assim como uma melhor compreensão das necessidades individuais.

Porém, também há casais que acusam a duração da relação amorosa de prejudicar o prazer sexual, especialmente quando se instalou a monotonia e o desinteresse por um ou ambos os elementos do casal. De facto, a ausência de novidade na intimidade pode ser responsável pelo aborrecimento sexual ou pela diminuição de desejo sexual, para muitas pessoas. Além disso, com o passar do tempo, a acumulação das responsabilidades do dia-a-dia e do stress pode levar a uma diminuição do desejo sexual.

Sendo verdade que a duração da relação pode influenciar o prazer sexual, não devemos descurar a importância de outros fatores. Por isso, deixo aqui algumas sugestões para os casais que desejam melhorar o prazer sexual:

  1. Comunicação: falem sobre as vossas preferências sexuais, limites, desejos e necessidades para garantirem que estão confortáveis e satisfeitos. Uma comunicação clara e honesta entre os parceiros é fundamental para uma experiência sexual satisfatória.
  2. Confiança: é importante que os parceiros se sintam seguros um com o outro e que se respeitem mutuamente.
  3. Intimidade emocional: a demonstrações de afeto, elogios, carinho, apoio emocional e outras formas de conexão emocional é fundamental para uma experiência sexual satisfatória.
  4. Variedade: experimentar diferentes posições, técnicas e brinquedos sexuais, pode potenciar o prazer e a satisfação sexual.
  5. Saúde física e emocional: uma boa saúde física e mental é fundamental para uma experiência sexual positiva e satisfatória.
  6. Compatibilidade sexual: atração sexual mútua, interesses sexuais semelhantes e um nível semelhante de desejo sexual são fatores muito importantes para que o casal tenha uma experiência sexual satisfatória.

No fundo, o meu conselho é que cada indivíduo explore a sua sexualidade e comunique os seus desejos e necessidades aos respetivos parceiros, para garantir uma experiência sexual positiva e satisfatória.


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Médico explica
Em Portugal, as principais responsáveis pela elevada taxa de mortalidade e que ainda parecem difícei

No caso do AVC, estamos perante um caso onde o sangue não consegue chegar a uma determinada parte do cérebro, quando existe uma obstrução numa das artérias do cérebro (AVC isquémico) ou então quando existe um rompimento destas estruturas (AVC hemorrágico), resultando numa hemorragia intracerebral.

Este problema, que é considerado a principal causa de morte em Portugal, tem sintomas muito característicos e incapacitantes. Se está perante uma situação de dor de cabeça e dificuldade motora anormal numa região do corpo, acompanhada por rosto assimétrico, como o caso da sobrancelha descaída ou boca torta, poderá estar a sofrer de um AVC.

É possível ainda sentir dificuldade em comunicar, raciocinar, ver e até perder a sensibilidade do corpo às temperaturas, sinais que devem fazê-lo pedir socorro imediatamente, visto que a rapidez no tratamento determina se irá sobreviver e a gravidade dos danos com que irá ficar, devido às lesões nas células do cérebro.

Já o enfarte agudo do miocárdio, mais conhecido por ataque cardíaco, não ocorre no cérebro, mas sim no coração. Nesta situação, existe a interrupção do fluxo de sangue para este órgão, devido ao bloqueio de uma das artérias que transporta oxigénio. Aqui o sinal mais evidente é a dor intensa no peito, que pode ser acompanhada por náuseas e vómitos, falta de ar, suores e tonturas. Como no AVC, deve pedir auxílio médico o mais rapidamente possível, ligando para o 112.

Para evitar estas emergências médicas, que se manifestam de forma repentina e que deixam danos permanentes associados a quadros de incapacidade, é essencial apostar em comportamentos preventivos, tais como:

  • Eliminar os hábitos tabagísticos;
  • Moderar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Evitar o sedentarismo, praticando exercício físico de forma regular;
  • Optar por dietas equilibradas pobres em gorduras, açúcar e sódio.

Com o passar dos anos, é crucial que também controle o seu histórico familiar e meça a sua pressão arterial regularmente, visto que a hipertensão arterial é outro dos grandes fatores de risco, assim como o colesterol elevado e a diabetes.

Não deixe para amanhã as mudanças que pode fazer hoje nos seus comportamentos. Atualmente, ter uma vida saudável e equilibrada é um desafio, mas está na altura pensar na sua saúde e no seu bem-estar. 

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Empresa lidera investimento no setor
A BIAL foi a empresa com mais despesa em Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Portugal, em 2021, num montante superior a...

Ao longo dos últimos anos, a BIAL tem estado entre as empresas que mais investem em I&D em Portugal. Em média, nos últimos anos, a companhia tem dedicado 20% da faturação a atividades de I&D, colocando, desta forma, a ciência ao serviço da saúde e da melhoria da qualidade de vida das pessoas em todo o mundo.

O projeto de I&D na BIAL começou há 30 anos, pelo que esta área se assume como estratégica para o grupo, sendo o foco da BIAL a descoberta e o desenvolvimento de medicamentos inovadores. O primeiro medicamento inovador da empresa, um antiepilético, chegou ao mercado em 2009, e, em 2016, foi lançado um segundo fármaco para a Doença de Parkinson. Estes são os únicos medicamentos de patente portuguesa, constituem hoje marcas globais e foram potenciadoras da transformação da empresa, possibilitando que a BIAL, diretamente ou através de acordos de licenciamento, esteja presente nos mercados mais competitivos a nível mundial.

Um fator decisivo no desafio da inovação é a atração de talento. A BIAL é um polo de emprego científico altamente qualificado, quer atraindo de volta ao país talento nacional, quer recrutando quadros diferenciados de outras nacionalidades. Atualmente, em I&D, a BIAL conta com mais de uma centena de pessoas, que trabalham em rede com investigadores e cientistas de universidades, indústria e centros de investigação de todo o mundo. Dessas, cerca de seis dezenas são doutoradas.

“A nossa posição espelha a decisão que tomámos, há mais de 30 anos, na aposta em I&D de medicamentos inovadores. A I&D faz parte do código genético da BIAL, pelo que é sempre com grande satisfação que, de forma continuada ao longo dos anos, vemos reconhecida a nossa liderança nesta área e agora atingimos o topo. A BIAL continuará com uma aposta forte no seu programa de inovação. Queremos continuar a produzir valor, a inovar para as pessoas, para os pacientes e, desta forma, a dar um forte contributo para o crescimento económico de Portugal”, garante António Portela, CEO da BIAL.

Para António Portela “é crítico trabalhar num contexto de longo prazo, que seja promotor da inovação e das empresas que apostam na investigação, promovendo desta forma a capacidade do país de gerar inovação”, pois estas empresas “são um contribuinte muito importante para o crescimento económico de Portugal, aportando valor e diferenciação através dos seus produtos e serviços, contribuindo para a exportação de bens de valor acrescentado e promovendo o emprego qualificado, potenciando, assim, a capacidade científica das nossas universidades e centros de investigação”.

De acordo com os dados da DGEEC, a despesa em I&D do setor empresas atingiu os 2154 milhões de euros, representando 1% do Produto Interno Bruto e as 100 empresas que mais investiram em I&D correspondem a 6% do número total de empresas que declararam atividades de I&D no IPCTN21, contudo, foram responsáveis por mais de metade da despesa em I&D (53%) e por 37% do pessoal em I&D deste setor.

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