Dias 29 de maio e 2 de junho
No âmbito do mês dedicado à pele, a Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) compromete-se a esclarecer a importância da mesma e...

Estas sessões formativas e científicas, destinadas a doentes e profissionais de saúde, abordam os efeitos secundários dos tratamentos oncológicos na pele e no estado emocional do paciente, com a apresentação de cuidados a ter de forma a minimizar a gravidade dos sintomas e a garantir que este não seja mais um fator destabilizador da força e confiança do doente.

Mais de 80% dos doentes oncológicos desenvolvem efeitos secundários cutâneos como pele seca, reações desencadeadas pela radioterapia, vermelhidão, inflamação da palma das mãos e plantas dos pés, foliculite (inflamação do folículo capilar), resultado de inovações terapêuticas como a medicação de quimioterapia ou de terapia biológica e que podem ser aliviados e/ou prevenidos através da limpeza, hidratação e proteção diária da pele.

Miguel Abreu, médico oncologista e presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) convida à inscrição no evento e refere que este é um “órgão que manifesta consequências físicas e visíveis dos tratamentos oncológicos, podendo ser causa de profundo sofrimento para os doentes, impedindo que concluam os seus tratamentos com sucesso. É, por isso, importante saber de que forma este impacto pode ser minimizado com conselhos práticos para durante e após os tratamentos.”

As inscrições são gratuitas sendo que obrigatórias até ao dia 19 de maio em www.sponcologia.pt.

 

‘Pioneering Science’
João Cerqueira, Isabel Santana e Mamede de Carvalho, três reconhecidos médicos e investigadores portugueses, protagonizam o...

‘Como estão estas pessoas a mudar a nossa saúde’ foi o mote que deu origem à realização deste documentário, que dá a conhecer três das principais figuras nas Neurociências em Portugal. Ao longo de cerca de 10 minutos, os três médicos explicam o trabalho que desenvolvem diariamente na prática clínica e a investigação que conduzem, bem como qual o seu contributo para a saúde dos portugueses, em particular nas áreas da Esclerose Múltipla, da Doença de Alzheimer e outras demências, e da Esclerose Lateral Amiotrófica.

O Professor João Cerqueira, o primeiro protagonista deste documentário é, atualmente, o médico neurologista responsável pela Consulta de Esclerose Múltipla no Hospital de Braga, função que acumula com a de Diretor do curso de Medicina na Universidade do Minho, onde também leciona na área da Neurologia. A sua investigação centra-se na área da Esclerose Múltipla, onde procura determinar as causas das alterações cognitivas manifestadas pelas pessoas com esta doença e ainda compreender as alterações imunológicas que estão associadas à patologia. Foi, também, responsável por trazer um modelo curricular inovador para o curso de Medicina da Universidade do Minho, passando este a estar centrado no doente.

A Professora Isabel Santana, também médica neurologista, assume a direção do Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, assim como a responsabilidade pela Consulta de Demência nessa mesma unidade hospitalar. É, igualmente, professora catedrática de Neurologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, a mesma instituição onde concluiu o seu doutoramento em Neurologia, com foco na Doença de Alzheimer e outras demências, área de especialização a que se dedica atualmente. Encontra-se envolvida num projeto transversal clínico e de investigação, que comporta a assistência clínica, indo até aos ensaios clínicos de novas terapêuticas. Ao nível do estudo da Doença de Azlheimer, o seu foco está em estudar os biomarcadores que possam permitir um diagnóstico mais exato da doença.

A encerrar o painel de protagonistas surge o Professor Mamede de Carvalho, médico neurologista responsável pela Consulta de Esclerose Lateral Amiotrófica no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, mais propriamente no Hospital de Santa Maria, sendo a sua prática clínica orientada para a área das doenças neuromusculares. É, ainda, Group Leader no Instituto de Medicina Molecular e professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. A sua investigação está orientada sobretudo para a Esclerose Lateral Amiotrófica, doença para a qual está a estudar a recolha e interpretação de dados dos doentes através de Inteligência Artificial, um projeto integrado no programa internacional BRAINTEASER, que se propõe a explorar a big data no apoio aos doentes e médicos dedicados a esta patologia.

De acordo com Anabela Fernandes, Diretora-Geral da Biogen Portugal, “quisemos com este documentário marcar o papel crucial que Portugal e os investigadores portugueses têm desempenhado no estudo das Neurociências, e que nos torna hoje um dos países mais reconhecidos do mundo em Neurologia. Mais do que 20 anos da Biogen em Portugal, assinalamos 20 anos de estreita colaboração com a comunidade médica e científica e do seu contributo para uma área que ainda tem tanto por descobrir. O nosso compromisso é que possamos continuar em conjunto a desvendar mais sobre o nosso cérebro e proporcionar melhor qualidade de vida a cada vez mais pessoas”.

O documentário ‘Pioneering Science’ foi hoje lançado na conferência de 20 anos da Biogen, marcando o arranque das comemorações do aniversário da Biogen em Portugal. A obra encontra-se agora disponível no website da empresa e no YouTube.

A Biogen, reconhecida pelo seu pioneirismo na área das Neurociências, foi fundada em 1978, na Suíça, por Charles Weissmann, Heinz Schaller, Kenneth Murray e pelos vencedores do Prémio Nobel Walter Gilbert e Phillip Sharp, tendo sido desde então responsável pela criação do principal portefólio de medicamentos direcionados para o tratamento da Esclerose Múltipla, e pela introdução do primeiro medicamento aprovado para a Atrofia Muscular Espinhal.

Com o propósito de continuar a investigar, a desenvolver e a disponibilizar terapêuticas inovadoras a pessoas que vivem com doenças neurológicas e neurodegenerativas graves, a empresa biotecnológica tem vindo a apostar fortemente em inovação. Só em 2019, o investimento global em Investigação & Desenvolvimento foi de 2 mil milhões de euros. Para o futuro, a Biogen ambiciona expandir a sua inovação para novas áreas terapêuticas, como a Esclerose Lateral Amiotrófica, a Doença de Alzheimer, a Depressão, distúrbios neuromusculares e distúrbios do movimento, entre outras.

Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica
A MYOS, a associação nacional contra a fibromialgia e a encefalomielite miálgica/ síndrome da fadiga crónica (EM/SFC), vai...

“Após 20 anos de existência continuamos a ser desafiados diariamente com o estigma associado à fibromialgia e à encefalomielite miálgica/ síndrome da fadiga crónica (EM/SFC) e, por isso, precisamos de continuar a desenvolver medidas que previnam o isolamento e que fomentem a educação dos doentes, familiares, profissionais de saúde e população”, afirma Ricardo Jorge Fonseca, Presidente da MYOS.

A campanha “Estou bem” pretende comunicar a invisibilidade da fibromialgia e da encefalomielite miálgica/ síndrome da fadiga crónica (EM/SFC), enquanto alerta a população de que apesar de uma pessoa “parecer bem” pode estar a vivenciar um conjunto de sintomas geralmente mal compreendidos.

Uma pessoa com fibromialgia sente dor generalizada e difusa, fadiga, rigidez, dificuldade em dormir, formigueiros, dormência, dores de cabeça, confusão mental, dificuldade em concentrar-se, falta de memória, ansiedade e hipersensibilidade, entre outros sintomas. Para mais informações sobre fibromialgia consulte: https://myos.pt/noticias/2023-05-05-myos-lanca-campanha-de-sensibilizacao-para-a-fibromialgia/

Uma pessoa com encefalomielite miálgica/ síndrome da fadiga crónica tem como principais sintomas o mal-estar após realizar esforços mínimos, fadiga profunda, intolerância ortostática, sono não reparador, dores de cabeça, confusão mental, dificuldade em concentrar-se, falta de memória, dor e hipersensibilidade, entre outros sintomas. Para mais informações sobre encefalomielite miálgica/síndrome de fadiga crónica consulte: https://myos.pt/noticias/myos-lanca-campanha-de-sensibilizacao-para-a-em-sfc/

Com a campanha “Estou bem”, a MYOS incentiva toda a população a “juntar-se nesta luta pelas vidas” de todos os que sofrem em silêncio.

Para mais informações sobre a campanha “Estou bem” e sobre a MYOS consulte: https://myos.pt/

 

 

Guia de bolso, de consulta rápida, orientador do tratamento da DPOC nas suas diferentes fases
O Núcleo de Estudos de Doenças Respiratórias (NEDResp) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) lançou o guia ...

A DPOC é uma doença sistémica muito prevalente, heterogénea e tratável. O diagnóstico tardio, o uso inadequado de dispositivos inaladores, a ausência de um plano de cuidados formal e conciliado, as dificuldades de acesso à reabilitação respiratória ou a cuidados paliativos de qualidade são alguns dos obstáculos no acesso das pessoas ao tratamento indicado.

“Este roteiro de cuidados pretende proporcionar aos leitores um guia de bolso, de consulta rápida, orientador do tratamento da DPOC nas suas diferentes fases”, explicou Pedro Leuschner, coordenador do NEDResp e editor do guia.

Acrescentou, ainda, que “este roteiro de cuidados é ainda mais pertinente no presente contexto de rápida evolução do conhecimento e de complexidade do plano assistencial”.

No prefácio, escrito por Àlvar Agusti, do Instituto Respiratório, Hospital Clinic, Universidade de Barcelona, fica percetível que o perfil do doente com DPOC se tem vindo a alterar ao longo dos anos. “Atualmente, a DPOC ocorre tanto em homens como em mulheres, nem sempre se caracteriza pela perda acelerada da função pulmonar e, cada vez mais, existem doentes jovens”, pode ler-se.

Além de ser um guia, este roteiro pretende também sensibilizar e capacitar os internistas para o tratamento das doenças respiratórias.

 

Evento gratuito, com inscrição obrigatória
A importância dos cuidados de saúde primários na gravidez e pós-parto vão estar em destaque no workshop, organizado pela...

Este workshop, presencial e gratuito, vai abordar temas como a importância da colheita do sangue do cordão umbilical, saúde mental na grávida e pós-parto, gestão do medo e ansiedade na gravidez e pós-parto e, o sono do bebé.

Durante o evento vai ter lugar ainda a atividade de Pintura de Barriguinhas.

Inscrições gratuitas em https://bebevida.com/event/importancia-dos-cuidados-de-saude-primarios-na-gravidez-e-pos-parto/

 

Projeto saBeR mais ContA lança campanha de alerta para as mutações genéticas
Inexistência de um rastreio e sintomas pouco específicos reforçam a importância de prestar mais atenção aos sinais e sintomas...

Com cerca de 501 (2) novos casos de cancro do ovário diagnosticados por ano em Portugal, este tumor é a oitava causa de morte por cancro na mulher em todo o mundo (3,4). No entanto, segundo Henrique Nabais, Presidente da Secção Portuguesa de Ginecologia Oncológica (SPGO) que integra a SPG (Sociedade Portuguesa de Ginecologia), “cerca de 70 a 80% dos casos são diagnosticados em estádios avançados (1). Daí toda a nossa luta, com o intuito de desenvolver um método de rastreio que, de acordo com o especialista, não estará disponível num futuro imediato. Situação que obriga a uma atenção reforçada aos sinais e sintomas da doença, para tornar o seu diagnóstico mais precoce, temática para a qual se alerta, durante o mês de maio, mês do Dia Mundial do Cancro do Ovário. 

De facto, ao contrário, por exemplo, do cancro da mama ou do cancro do colo do útero, em que existem métodos de rastreio, ou com “o cancro do endométrio em que, não havendo rastreio, 80% das mulheres apresentam uma manifestação precoce - uma hemorragia vaginal anómala - no Cancro do ovário não há nem uma coisa, nem outra. Ou seja, nem um método de rastreio definido, demonstrado como eficaz, nem uma queixa específica”, esclarece o especialista. 

O que se traduz em diagnósticos tardios, que “implicam sempre tratamentos mais caros e resultados menos positivos. Para o especialista, trata-se de uma situação “altamente onerosa e não apenas no que diz respeito a uma questão monetária. São múltiplas as esferas na vida da mulher e da sociedade que são afetadas”.

No entanto, são também muitas as mulheres sem acompanhamento de rotina. “Há muitos milhares de portugueses sem acesso a um médico de família e isto leva a que, na realidade, o acompanhamento e avaliações de rotina sobre o estado de saúde geral de cada um não seja feito como deveria”, refere o presidente. E acrescenta que “a jornada de referenciação agravou-se com a pandemia. O Serviço Nacional de Saúde, fruto dessa pandemia, da falta de profissionais, de várias circunstâncias, não está, na realidade, bem estruturado na rede de referenciação”.

Para a maioria das mulheres, as queixas prendem-se com a existência “de pressão ou incómodo abdominal, algo que muitas pessoas têm, e nem é valorizado pela própria mulher, nem pelos médicos, porque é uma queixa completamente inespecífica e muito prevalente na população geral. Só quando estes sintomas se agravam muito ou persistem muito no tempo é que as pessoas acabam por lhes dar atenção”, reforça Henrique Nabais.

Para diagnósticos mais precoces, o especialista fala então na necessidade de “ouvir o corpo. Quando alguma queixa diferente daquilo que é habitual surge, tem de ser valorizada. Imagine-se uma mulher que fica enfartada depois de comer. Se isso apenas acontecia uma vez e passou a ter uma frequência maior, ao fim de duas semanas a um mês tem de ser avaliado. Tudo o que seja uma queixa de novo ou que tenha um agravamento tem de ser tida em conta. Qualquer um dos sintomas que tenha uma frequência de mais de 12 dias por mês deve ser avaliado.”

A propósito do Dia Mundial do Cancro do Ovário, o projeto saBer mais ContA, uma iniciativa que, em 2023, conta com a Careca Power, a Evita, a Europacolon, a MOG (Movimento Oncológico Ginecológico), a Revista Cuidar, a Sociedade Portuguesa de Genética Humana, a Sociedade Portuguesa de Ginecologia, a Sociedade Portuguesa de Senologia e a AstraZeneca, lança uma campanha, com o mote ‘Eu preferia saber...’,  que chama a atenção para a existência de mutações genéticas que aumentam o risco deste tumor. 

“Há alguns fatores de risco conhecidos para o cancro do ovário, mas a maioria deles são inespecíficos”, esclarece o especialista. “O principal é a idade - o risco de vir a ter este tumor aumenta com a idade, ao qual se juntam, por exemplo, a história reprodutiva da mulher, com um risco superior para as mulheres que têm uma menstruação precoce ou que têm uma menopausa tardia, e obesidade. (4) Além da idade, o fator de risco mais exuberante é o genético. Acreditamos que 20 a 25% de todos os cancros do ovário possam estar associados a um fator genético, não apenas à mutação BRCA, mas a outros síndromes genéticos”. (5)

É aqui que entram as mutações BRCA. “Há 2 tipos: o BRCA 1 e BRCA 2. Sabemos que uma mulher que seja portadora da mutação BRCA 1 tem um risco de desenvolver cancro do ovário, ao longo da vida - falamos do risco cumulativo, ou seja, à medida que a idade vai avançando, o risco é maior -, entre 39% a 65%”.(6) O que significa, explica Henrique Nabais, “que nem todas as mulheres com mutações vão ter cancro do ovário, mas que o risco é razoavelmente alto. No entanto, temos um problema: não sabemos quais as mulheres que, tendo a mutação, vão desenvolver ou não cancro. Por isso, nestes casos, propomos medidas redutoras de risco e acompanhamentos diferentes. A partir dos 35 anos, começamos a falar na eventual cirurgia redutora de risco, que significa a remoção dos ovários e das trompas, e que só deve ser feita quando as mulheres já tiveram todos os filhos que desejaram e quando isto fizer sentido para elas. Na mulher que não queira fazer cirurgia para já, o que é perfeitamente lícito, fazemos um acompanhamento específico: a maioria dos centros oncológicos o que faz é, de seis em seis meses, uma ecografia ginecológica, com uma avaliação de um marcador tumoral”. 

Existem, por isso, testes que identificam a presença de uma mutação genética. “Quando há doença na própria pessoa ou nos familiares próximos, doença essa que possa estar associada a um aumento de risco, deve fazer-se uma avaliação para determinar se temos de fazer ou não o estudo genético.”

Referências:

  1. Cancro Ginecológico - Consensos Nacionais 2020. Sociedade Portuguesa de Ginecologia. Consultado em abril de 2023. Acedido em: https://spginecologia.pt/wp-content/uploads/2020/01/Brochuradig_ConsensosNacionais_23_310123-002.cleaned.pdf
  2. Registo Oncológico Nacional 2019. Consultado em abril de 2023. Acedido em: https://ron.min-saude.pt/media/2214/ron-2019_new_v8f.pdf
  3. Globocan - Dados Globocan Cancro do Ovário. Consultado em abril de 2023. Acedido em: https://gco.iarc.fr/
  4. Guia saBeR mais ContA - Cancro do Ovário. Consultado em abril de 2023. Acedido em: https://www.sabermaisconta.pt/wp-content/uploads/2021/05/Guia-as-muta%C3%A7%C3%B5es-BRCA-e-o-Cancro.pdf
  5. American Cancer Society. Causes, Risk Factors and Prevention – Ovarian Cancer Risk Factors. Consultado em abril de 2023. Acedido em: https://www.cancer.org/cancer/ovarian-cancer/causes-risks-prevention/risk-factors.html
  6. Metcalfe, K.; Narod, Steve. Breast cancer prevention in women with a BRCA1 or BRCA2 mutation. Open Med 2007; 1(3): e184-e190
Iniciativa tem o apoio da Associação Portuguesa de Hemofilia e de outras coagulopatias congénitas
Jogadores da equipa de futebol do Estoril Praia participam numa iniciativa de literacia em saúde na área da hemofilia, que...

A iniciativa, promovida pela Roche, tem o apoio da Associação Portuguesa de Hemofilia e de outras coagulopatias congénitas.

A partir de hoje, dia 9 de maio, vão ser lançados semanalmente nas redes sociais da Roche e da equipa Estoril praia cinco vídeos onde se desmistificam algumas das questões ligadas à hemofilia, um distúrbio da coagulação, na maioria das vezes hereditário, em que o sangue não coagula devidamente.

A equipa do Estoril Praia associou-se a esta iniciativa, através da participação de jogadores da equipa masculina de futebol nos vídeos, onde “contracenam” com o Alex, personagem a que o actor Manuel Marques empresta a voz.

O Alex é uma personagem fictícia animada, que representa um menino com hemofilia, e que foi criada pela Roche, precisamente para ajudar crianças e famílias a entender melhor a hemofilia.

Um dos mitos abordados nesta campanha prende-se precisamente com a prática desportiva. Com o tratamento adequado, as pessoas com hemofilia podem efetivamente desfrutar de vários desportos, desde que não sejam desportos violentos de contacto.

Nos cinco vídeos vão ser desconstruídos vários mitos. Com uma linguagem acessível, sem nunca perder o rigor científico, são desmistificados muitos dos equívocos que ainda estão associados a esta doença e que podem ser mais penalizadores para quem tem hemofilia do que a condição em si.

Para a Roche, promover a literacia em saúde para vários públicos tem sido uma prioridade:  “É muito relevante podermos oferecer informação fidedigna e facilmente compreensível, porque cidadãos mais informados gerem melhor a sua saúde”, sublinha o Diretor Médico da Roche em Portugal, Ricardo Encarnação. 

Segundo a APH, “é com ações simples que se leva literacia na saúde a toda comunidade, sensibilizando e melhorando o conhecimento geral da população. Estas iniciativas são cativantes e alertam para questões mais complexas, demonstrando que, com o devido acesso aos melhores e mais adequados tratamentos adaptados a cada caso, é perfeitamente possível ter qualidade de vida e controlar, neste caso, a hemofilia.”

Da parte do Estoril Praia, o Diretor Geral da SAD, Guilherme Müller, realça: “O Estoril Praia agradece a oportunidade de participar nesta iniciativa. Sendo as causas sociais um dos nossos focos, gostamos de contribuir e protagonizar momentos de sensibilização como este, que levam o futebol além do terreno de jogo.”

Link: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=C93LtBXJTe4

O centro comercial e o Hospital da Luz juntaram-se numa parceria inovadora
Desde maio que o Colombo se tornou ainda mais conveniente. A partir de agora, já é possível usufruir do serviço de...

As cabines de trabalho estão disponíveis no Piso 1, junto à Pepe Jeans e à Guess, e agora podem, também, ser utilizadas como espaços facilitadores da modalidade de consultas à distância. Com esta parceria inédita, os visitantes do Colombo e Clientes do Hospital da Luz, podem ter uma consulta sem sairem do centro comercial.

O método para ter acesso a estas cabines é muito simples: descarregar a aplicação do Colombo (disponível para iOS e Android), selecionar a data e hora da consulta e colocar o código que é disponibilizado pelo Hospital da Luz aos Clientes quando marcaram a videoconsulta. No fim, o utilizador recebe um email com todos os detalhes da cabine reservada e as instruções de acesso.

“Ao longo dos últimos anos, o Colombo tem vindo a trabalhar no sentido de criar ferramentas que facilitem o dia a dia dos visitantes e que tornem a experiência de visita cada vez mais única e inovadora. A sinergia entre o Colombo e o Hospital da Luz é algo que nos deixa muito felizes e que vem reforçar essa vontade. Acreditamos que este serviço de conveniência será apenas o início desta e de futuras parcerias”, refere Paulo Gomes, diretor do Centro Colombo.

“Tendo como objetivo melhorar o acesso temos vindo a disponibilizar formas inovadoras dos Clientes manterem sempre a sua saúde em dia. As cabines são individuais e insonorizadas, garantindo as melhores condições de privacidade, conforto e segurança. Nestes espaços, é possível realizar videoconsultas programadas (com marcação prévia) para todas as especialidades médicas ou uma videoconsulta urgente (sem marcação prévia)” refere Nélson Brito, diretor de Serviço ao Cliente da Luz Saúde.

 

Doença imunomediada sistémica crónica
O Lupus Eritematoso Sistémico (LES) é uma doença imunomediada sistémica crónica, que pode afetar vár

O LES pode afetar homens e mulheres, mas é mais frequente em mulheres em idade fértil, entre os 15 e os 55 anos. As causas exatas não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais possa desencadear a doença em indivíduos suscetíveis.

Os sintomas do LES podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem fadiga, febre, dor nas articulações e músculos, erupções cutâneas, queda de cabelo, dor de cabeça, fotossensibilidade e ulcerações na boca e nariz. Em casos menos frequentes e mais graves o LES pode causar problemas hematológicos (anemia, leucopénia ou trombocitopénia), renais (com hipertensão e insuficiência renal), neurológicos (epilepsia ou alterações psiquiátricas) e cardíacos (com inflamação do músculo cardíaco ou do pericárdio e destruição das válvulas).

A gravidez pode estar associada a um agravamento da doença, sobretudo se ocorrer em doentes mal controladas, com possíveis complicações para a mãe e feto.

O diagnóstico do LES pode ser difícil, já que muitos dos sintomas mais frequentes são inespecíficos e semelhantes a outras doenças. Na avaliação analítica procura-se a presença de anticorpos específicos, como o anticorpo antinuclear (ANA), que é positivo em cerca de 95% dos casos de LES. Outros exames, como biópsias de pele ou rim, também podem ser realizados para confirmar o diagnóstico.

O tratamento do LES visa controlar os sintomas e evitar complicações. Os medicamentos imunomoduladores/imunossupressores, como a hidroxicloroquina, a azatioprina e o metotrexato, são frequentemente usados para reduzir a inflamação e suprimir o sistema imunitário. Os corticosteroides, como a prednisolona, também podem ser prescritos para controlar a inflamação em casos mais graves e durante um curto período de tempo. Em casos em que o LES afeta órgãos específicos, como os rins ou o cérebro, pode ser necessário um tratamento mais agressivo, incluindo fármacos biológicos.

Além do tratamento medicamentoso, é importante que os doentes com LES adotem um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada e exercício regular. A exposição ao sol deve ser evitada, e o uso de protetor solar é fortemente recomendado.

Atualmente, com um diagnóstico mais precoce, um melhor controlo da doença e medicamentos mais eficazes e com menos efeitos secundários, os doentes têm uma melhor qualidade de vida e a doença tem um bom prognóstico.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Cuidar de Si Durante o Cancro | 29 de maio - 2 de junho| Porto
No âmbito do mês dedicado à pele, a Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) compromete-se a esclarecer a importância da mesma e...

Estas sessões formativas e científicas, destinadas a doentes e profissionais de saúde, abordam os efeitos secundários dos tratamentos oncológicos na pele e no estado emocional do paciente, com a apresentação de cuidados a ter de forma a minimizar a gravidade dos sintomas e a garantir que este não seja mais um fator destabilizador da força e confiança do doente.

Mais de 80% dos doentes oncológicos desenvolvem efeitos secundários cutâneos como pele seca, reações desencadeadas pela radioterapia, vermelhidão, inflamação da palma das mãos e plantas dos pés, foliculite (inflamação do folículo capilar), resultado de inovações terapêuticas como a medicação de quimioterapia ou de terapia biológica e que podem ser aliviados e/ou prevenidos através da limpeza, hidratação e proteção diária da pele.

Miguel Abreu, médico oncologista e presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) convida à inscrição no evento e refere que este é um “órgão que manifesta consequências físicas e visíveis dos tratamentos oncológicos, podendo ser causa de profundo sofrimento para os doentes, impedindo que concluam os seus tratamentos com sucesso. É, por isso, importante saber de que forma este impacto pode ser minimizado com conselhos práticos para durante e após os tratamentos.”

As inscrições são gratuitas sendo que obrigatórias até ao dia 19 de maio em www.sponcologia.pt.

1. Charles C, et al. Impact of cutaneous toxicity associated with targeted therapies on quality of life. Results of a longitudinal exploratory study. Bulletin du Cancer. March 2013;100(3):213-22.

2. Berger A, et al. Interest of supportive and barrier protective skin care products in the daily prevention and treatment of cutaneous toxicity during radiotherapy for breast cancer. Breast Cancer: Basic and Clinical Research. 2017;12:1-7.

Maio é o mês do Coração
Artigo de Opinião do médico Rui Campante Teles, coordenador do Projeto Valve For Life/Corações de Am

As estimativas apontam que mais de 400 mil portugueses sejam doentes com insuficiência cardíaca (IC), uma condição crónica que se caracteriza pelo enfraquecimento e dificuldade do coração bombear sangue para o resto do organismo, comprometendo as funções dos órgãos. Considera-se ainda que esta é uma das principais causas de hospitalização na população idosa e que a sua prevalência continue a aumentar nos próximos anos.

Deste modo, é com o envelhecimento que a probabilidade de desenvolver esta condição aumenta e, muitas vezes, os seus sinais de alerta são negligenciados e associados à idade crescente, como é o caso do cansaço e do inchaço dos pés e pernas (edema). No entanto, é crucial estar atento, especialmente se apresentar outros sintomas, como problemas no sono associados a dificuldade respiratória, tosse com expetoração, barriga inchada, tonturas, desmaios e taquicardia.

Estes sintomas podem ter uma relação direta com a existência de problemas do foro cardíaco, como o enfarte agudo do miocárdio, hipertensão arterial, miocardite e a doença valvular cardíaca (DVC). No caso da DVC, que engloba condições como a estenose aórtica, insuficiência mitral e regurgitação tricúspide, existe a presença de uma válvula cardíaca disfuncional e o seu funcionamento débil poderá levar a que se desenvolva um quadro clínico de IC.

Instala-se um ciclo vicioso que conduz ao agravamento de sintomas. Uma das nossas grandes preocupações prende-se com a diminuição acentuada da qualidade de vida que limita, assim, a independência pela incapacidade de fazer esforços, pelo desconforto que estes provocam, pelas tonturas e insegurança que despertam.

Assim, é primordial estar atento aos pequenos alertas de insuficiência cardíaca, especialmente quando já apresenta condições cardiovasculares e já se enquadra numa faixa etária mais elevada.

É igualmente importante proteger a saúde do coração, adotando estilos de vida saudáveis como: não fumar; reduzir o colesterol; controlar a tensão arterial e a diabetes; fazer uma alimentação saudável; praticar exercício físico; vigiar o peso e evitar o stress.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 12 de maio
Para assinalar o seu 97º aniversário, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) realiza no próximo dia 12 de...

O debate moderado pelo jornalista Renato Duarte conta com a presença de vários especialistas da Associação: Carolina Neves, endocrinologista, Luís Filipe Prata, enfermeiro do Departamento do Pé Diabético, Filipa Cabral, diretora técnica da farmácia, João Filipe Raposo, diretor clínico, e José Manuel Boavida, presidente da APDP.

“Estamos cada vez mais perto da celebração dos 100 anos e, sendo a associação de pessoas com diabetes mais antiga do mundo, continuamos com a mesma determinação e o mesmo compromisso na prossecução diária pelos direitos do milhão e meio de portugueses que vivem com diabetes. A APDP mantém o seu papel ativo na procura de políticas públicas para a prevenção desta pandemia e o apoio às pessoas que dela sofrem.”, afirma José Manuel Boavida.

“Passou mais um ano, mas o caminho continua, porque a diabetes tem de ser vista pelo que é: uma doença sistémica que impacta a vida pessoal, social e económica de inúmeras famílias. Através da educação terapêutica, da abordagem multidisciplinar e constante adaptação às necessidades, estamos ainda focados na luta contra a discriminação a que as pessoas com diabetes são sujeitas diariamente e ao seu suporte económico-social, para o qual aguardamos resposta sobre o acordo de cooperação proposto ao Instituto da Segurança Social.”, explica João Filipe Raposo.

A diabetes é uma das doenças mais prevalentes do mundo, sendo que uma em cada 10 pessoas vive com diabetes e é uma das principais causas de morte em todo o mundo. No nosso país, segundo os dados mais recentes do relatório anual do Observatório Nacional da Diabetes, cerca de 1,1 milhões de portugueses entre os 20 e os 79 anos tem diabetes, o que representa 14,1% da população neste grupo etário.

A APDP foi fundada por Ernesto Roma, criador da Diabetologia Social, para apoiar as pessoas com diabetes em situação de carência monetária a adquirirem insulina, hormona essencial para a sua sobrevivência. “Quase um século depois, a inovação no tratamento é notória, mas a insulina e os medicamentos essenciais à vida continuam a não estar acessíveis a muitas pessoas.”, alerta João Filipe Raposo.

“O acesso ao tratamento e a equipas especializadas é urgente e é imperativo que seja visto como um direito universal! A diabetes é uma doença complexa e a sua gestão requer acesso ininterrupto a cuidados de saúde multidisciplinares e a medicamentos, dispositivos e tecnologia essenciais. A este propósito, continuamos à espera da resposta da Assembleia da República sobre a comparticipação generalizada dos dispositivos híbridos de insulina para as pessoas com diabetes tipo 1.”, remata José Manuel Boavida.

Esta é uma organização reconhecida pelo papel fundamental que tem desempenhado na sociedade portuguesa, através da inovação no acompanhamento de quem vive com diabetes, na investigação e no ensino da população. Acompanha e defende os direitos e as necessidades das pessoas com diabetes, sendo um exemplo reconhecido internacionalmente pelo seu modelo de prestação de cuidados integrados e multidisciplinares.

Fique a saber
A hiperidrose é uma patologia mais frequente do que habitualmente se pensa.

Esta é uma patologia caracterizada pela produção excessiva de suor, que ultrapassa a que é necessária para a termoregulação, podendo ser acompanhada de odor desagradável, a bromidrose. O tipo de hiperidrose mais comum, a primária, caracteriza-se por uma estimulação excessiva das glândulas de suor devido a um inapropriado funcionamento do sistema nervoso autónomo, enquanto que a secundária detém uma patologia de base, como os distúrbios hormonais, neoplasias ou infeções ou secundariamente ao uso de fármacos, como os antidepressivos, causando a hiperprodução de suor.

Na hiperidrose primária, existe uma distribuição focal e bilateral, sendo as axilas a região mais afetada, seguindo-se as mãos, os pés, o couro cabeludo e as virilhas. Verifica-se que, a densidade das glândulas de suor é normal, mas parece existir uma produção excessiva de suor, bem como a existência de triggers como a ansiedade, stress, calor, exercício físico e álcool que desencadeiam esta situação.

Esta é, sem dúvida, uma patologia subdiagnosticada devido ao embaraço social e devido à subjetividade dos sintomas.

Após a exclusão das causas secundárias, o diagnóstico da hiperidrose primária baseia-se no excesso de sudorese focal, por um período mínimo de 6 meses, sem causa aparente, com pelo menos dois dos seguintes critérios: excesso de sudação simétrica e bilateral, interferência com atividades de vida diária, pelo menos um episódio por semana, idade inferior a 25 anos, história familiar positiva e ausência de sudorese durante o sono.

A primeira linha para o tratamento da hiperidrose passa pela evicção dos triggers da doença, bem como o uso de roupas largas e de fibras naturais, seguindo-se a aplicação de antitranspirantes ricos em cloreto de alumínio, de uso limitado, cerca de 6 semanas, devido aos efeitos secundários como a irritação local.

Após o insucesso das abordagens iniciais, segue-se a aplicação intradérmica de toxina botulínica, que com adequada anestesia tópica ao nível das axilas, é um tratamento bem tolerado, com uma redução significativa da produção de suor 1-2 semanas após a aplicação e durabilidade até cerca de 6 meses, altura em que o suor retorna gradualmente, podendo o tratamento subsequente ser realizado nessa altura.

O tratamento mais promissor para a hiperidrose axilar, consiste na tecnologia controlada na região das axilas de aplicação de energia térmica focada para a eliminação das glândulas sudoríparas, ex: miraDry®, podendo ser realizadas uma a duas sessões, com reduzido tempo de recuperação, tem sido das terapêuticas com maior grau de satisfação.

Ao nível das palmas e plantas, a aplicação de toxina botulínica é bastante menos tolerável, sugerindo-se a utilização da iontoforese, ex: PalmaDry®, consistindo na imersão das plantas e palmas numa tina com água ligada à corrente eléctrica, com sessões diárias de 30 minutos até controlo da sudorese, mantendo depois sessões de manutenção a cada 2 ou 3 semanas, em alguns pacientes. Efeitos secundários como, as feridas no local do tratamento podem dificultar a realização do mesmo.

Para averiguar a localização da área a tratar, bem como verificar a eficácia aos tratamentos realizados, aconselha-se a realização de testes semi-quantitativos, ex: Minor starch iodine test (teste de iodo-amido) que cora as glândulas sudoríparas.

Para os não respondedores às abordagens terapêuticas descritas, a opção cirúrgica, simpatectomia torácica, é uma opção. No entanto, o grau de complicações associada à cirurgia, bem como os efeitos secundários como a hiperidrose compensatória, ou seja, sudorese em qualquer parte do corpo que não eram habituais antes da cirurgia, ex: tronco, pernas, abdómen, coxas, virilhas, faz com que esta opção não seja habitualmente escolhida.

A hiperidrose não é uma patologia rara, tem grande impacto na vida de quem padece desta doença, pelo que requer uma atenção especial, pois pode ser uma forte causa de estigmatização social ou mesmo deter na sua base uma patologia de extrema importância e potencialmente tratável.

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Triénio 2023-2025
A Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED) elegeu Antonieta Lucas como Presidente da Direção para o...

Formada em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade Clássica de Lisboa e pós-graduada em Avaliação Económica pelo ISEG e Gestão Farmacêutica pela Universidade Católica, Antonieta Lucas é Diretora Associada de Política e Inteligência Regulamentar, para a Europa, Médio Oriente e África, da Alcon, empresa especializada em cuidados oftalmológicos onde exerce funções há mais de 25 anos. É Chair do Comité de Assuntos Regulamentares da MedTech Europe. Foi presidente da APORMED nos mandatos de entre 2013 e 2018 e integra a direção da APORMED há mais de 20 anos.

"É um regresso desejado, num cenário em que as empresas de dispositivos médicos enfrentam enormes desafios relacionados com a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde tais como a dívida hospitalar, a contribuição extraordinária ou o aumento da inflação. Acrescem também novas exigências europeias como a implementação do novo Regulamento dos Dispositivos médicos e a atualização do Código de Ética que devem ser asseguradas pelas empresas em Portugal. Novos desafios neste setor, como a evolução da Saúde Digital, a Inteligência Artificial, a Cibersegurança, a Sustentabilidade Ambiental entre outros, serão temas igualmente prioritários”, reflete Antonieta Lucas.

E acrescenta: “Estou confiante de que com o diálogo e a cooperação entre todos os parceiros institucionais, entre os quais incluímos o Ministério da Saúde, iremos conseguir reforçar o nosso papel neste setor, promovendo o acesso integral às soluções médicas trazidas pelos dispositivos médicos a milhares de doentes que necessitam delas para manter a sua saúde e alcançar uma boa qualidade de vida”.

Além da Alcon, a nova Direção da APORMED passa a ser representada também pelas empresas Baxter, Johnson & Johnson, Medtronic, Medicinália Cormédica, Siemens Healthcare, e Becton & Dickinson. A Mesa da Assembleia Geral é agora composta pelo Laboratórios Inibsa, B. Braun Medical e JMV Produtos Hospitalares. O Conselho Fiscal integra a Fresenius Medical Care, a Overpharma e a Biotronik.

“Atravessamos um período de grandes desafios"
A guerra, a pandemia e as alterações climáticas estão a influenciar a alimentação e a APN quer debater o impacto da mudança num...

O 22.º Congresso de Nutrição e Alimentação, organizado pela Associação Portuguesa de Nutrição (APN), vai juntar vários nomes nacionais e internacionais na Alfândega do Porto, nos dias 11 e 12 de maio. A organização “desenhou um evento que procura explorar as várias áreas num mundo em mudança”. São cerca de 100 oradores que vão debater a urgência da sustentabilidade, o papel da nutrição no doente e o impacto das escolhas alimentares”.  

A seleção do tema respeita a atual conjuntura socioeconómica da Europa e do mundo, em que “atravessamos um período de grandes desafios”, explica a presidente da associação, Célia Craveiro.  “Alterações climáticas, efeitos da pandemia, guerra numa proximidade geográfica, potencial de insegurança alimentar devido às flutuações inflacionárias, pobreza e incremento de doenças crónicas não transmissíveis vão obrigatoriamente impelir uma reestruturação na forma como pensamos a alimentação e nutrição da população”, continua.  

Para isto, a APN reuniu um conjunto de profissionais e individualidades que acredita serem “competentes para operar a mudança”, entre eles a Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, que vai debater o futuro da alimentação na promoção da saúde. O papel da nutrição no desporto, os desafios e oportunidades da investigação científica na área da nutrição, o impacto dos alimentos ultraprocessados na saúde e a importância da sustentabilidade alimentar são outros temas em destaque durante os dois dias deste encontro.  

A organização vai aproveitar a data para apresentar, de forma inédita, dois cabazes alimentares referentes à população portuguesa: um essencial, que segue as recomendações nutricionais, e um que representa os hábitos alimentares portugueses. Os cabazes vão conter a sua composição alimentar, a informação nutricional e os preços mensais para uma família típica portuguesa, entre outros dados.  

Este evento vai acolher também o 3.º Congresso Internacional de Nutrição e Alimentação, juntando várias figuras internacionais no Porto. Na lista de oradores figuram membros da Comissão Europeia e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para debater, respetivamente, como fazer escolhas alimentares mais sustentáveis e quais as consequências da Covid-19 na saúde mental das crianças e jovens. Marcam também presença vários investigadores de universidades e instituições estrangeiras.  

Para a organização, “o facto de existir também uma edição internacional do congresso permitirá trazer para a discussão diversos oradores internacionais de renome em áreas distintas, o que promove uma reflexão alargada e mais ampla dos temas mais prementes da atualidade das ciências da nutrição”.   

A APN acredita que a realização do encontro é fundamental para promover a discussão e a troca de conhecimentos entre os profissionais da área de nutrição e alimentação. “Trata-se de um dos congressos mais antigos e dos mais participados da área da alimentação e nutrição em Portugal”, conclui Célia Craveiro.  

O programa completo pode ser consultado aqui.   

Doença afeta cinco milhões de pessoas em todo o mundo
Fadiga, ansiedade, manifestações cutâneas, dor nas articulações ou dano de órgãos são alguns dos sin

Mas nem tudo são más notícias. De acordo com o Professor Doutor José Delgado Alves, Presidente do Núcleo de Estudos de Doenças Auto-imunes da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, “nos últimos tempos houve um desenvolvimento extraordinário na descoberta e na identificação de novos medicamentos que podem ser úteis nos doentes com LES. A realidade é que nós, neste momento, começamos a ter um conjunto de armas para tratar estes doentes que antes não tínhamos. E isto são notícias excecionais”.

Estima-se que, em todo o mundo, mais de cinco milhões de pessoas vivam com esta doença (2) que, segundo José Delgado Alves, “é muito complexa e cujo diagnóstico, que por vezes pode ser mais fácil, é na maioria das vezes difícil, exatamente pelo facto de os doentes se poderem apresentar com múltiplas manifestações, todas elas potencialmente diferentes e que podem evoluir de forma muito diversa”.

E se, inicialmente, se acreditava que “o Lúpus era uma doença complexa nas suas manifestações clínicas, complexa nos seus mecanismos, mas provavelmente resultava de um conjunto definido de transformações, hoje em dia temos a noção que é muito mais do que isso. O LES acaba por ser a consequência clínica de variados tipos de alterações imunológicas, fisiopatológicas, que faz com que, no final, esta doença possa ser tão diferente”.

Uma diferença que se traduz, na prática clínica, por “muitos ‘tipos’ de Lúpus. Este avanço, esta consciência de que o Lúpus acaba por ser ‘um conjunto de doenças mais do que uma doença só’, permitiu perceber que os doentes podem e devem ser tratados com medicamentos que são mais gerais para todos, mas muitas vezes com medicamentos específicos, tendo em conta as alterações que aquele doente tem naquela doença em particular”.

As novas terapêuticas permitem isso mesmo, mas obrigam, segundo o especialista, “a que os centros que tratam estes doentes tenham cada vez mais a capacidade, não só de diagnosticar o mais cedo possível a doença, mas também de identificar quais os mecanismos e as vias que estão presentes em cada doente específico e, com isso, escolher o melhor tratamento. Isto é, sem dúvida, um mundo novo, com inúmeras perspetivas para os doentes com Lúpus e esperemos que possamos ter ainda mais respostas no futuro”.

No que diz respeito ao tratamento atempado, que faz a diferença para a qualidade de vida dos doentes, “sendo o Lúpus uma doença tão complexa, todos estes medicamentos são inevitavelmente caros e obrigam a uma vigilância por centros que sejam, de facto, especializados. E isto faz com que tenha que haver cautela na disponibilização dos mesmos, porque o seu uso fora de tempo ou despropositado pode, porventura, ter mais consequências nefastas do que boas”, argumenta José Delgado Alves.

No entanto, o especialista considera que “são, na maior parte dos casos, medicamentos seguros e que, quando bem utilizados, permitem uma resposta extraordinária por parte dos doentes. E esta deve ser a principal mensagem: são medicamentos seguros, que permitem ótimas respostas, mas têm que ser utilizados com conhecimento. É verdade que, provavelmente, a maior parte dos doentes, particularmente em centros com menos experiência, não terão acesso fácil aos medicamentos mais recentes, mas isto, como em tudo, é uma faca de dois gumes: por um lado, o cuidado que a medicina tem que ter em não se precipitar na utilização de fármacos e ter a certeza que eles são uma mais-valia; por outro lado, a gestão financeira inerente ao facto destes medicamentos serem caros. Como disse, ter acesso ainda não é fácil, mas nos centros com mais diferenciação já começa a ser feito de forma mais regular e rotineira e espero que, no futuro, possa ser feita de forma mais tranquila e mais fácil, desde que sejam cumpridos os requisitos adequados para a prescrição aos doentes”.

Referências:

(1) Gladman D, et al. Arthritis & Reum. 1997;40:809–813.

(2) World Lupus Federation (https://worldlupusfederation.org/wp-content/uploads/2023/02/WLD-fact-sheet-2023.pdf)

 

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Um momento de viragem na área da transplantação
A primeira terapia celular à base de células estaminais do sangue do cordão umbilical multiplicadas em laboratório foi aprovada...

Com esta aprovação, se uma unidade de sangue do cordão umbilical não tiver a dose celular necessária para um transplante, poderá ser realizada a sua expansão em laboratório de modo a ser obtida a quantidade de células necessária para o doente em causa.

A multiplicação das células estaminais hematopoiéticas do sangue do cordão umbilical tem sido, ao longo das últimas décadas, o maior desafio na área da transplantação com sangue do cordão umbilical. Os resultados muito encorajadores dos ensaios clínicos conduzidos pela empresa israelita Gamida Cell geraram uma enorme expetativa e aguardava-se a tomada de posição da FDA relativamente à metodologia por eles desenvolvida. Esta aprovação marca, assim, um momento de viragem, em que o número de células guardadas deixa de ser uma limitação.

“No contexto das aprovações da FDA para terapias celulares avançadas, o sangue do cordão umbilical expandido junta-se agora às poucas opções terapêuticas com células CAR-T e terapias génicas para doenças hereditárias. Espero que num futuro próximo o sangue do cordão umbilical expandido seja também aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA)”, sublinha Carla Cardoso, Diretora de Investigação e Desenvolvimento da Crioestaminal, o primeiro banco de células estaminais português, criado há 20 anos, e que integra o grupo FamiCord, o maior grupo de Bancos de células estaminais da Europa.

Por enquanto, esta terapia celular pode ser utilizada nos Estados Unidos em doentes adultos e pediátricos, com idade igual ou superior a 12 anos, com doenças malignas do sangue, elegíveis para transplante com sangue do cordão umbilical, após condicionamento mieloablativo (quimioterapia ou radioterapia pré transplante), de modo a reduzir o tempo de recuperação hematológica e a incidência de infeções após transplante.

Com mais de 30 anos de utilização clínica, o sangue do cordão umbilical tem-se afirmado como uma fonte de células estaminais para transplante hematopoiético, permitindo tornar esta opção terapêutica acessível a um conjunto mais alargado de doentes. São já mais de 90 as doenças que podem ser tratadas com recurso a este tipo de transplante, incluindo doenças hemato-oncológicas, como leucemias e linfomas, vários tipos de anemias, doenças metabólicas e imunodeficiências. Com esta decisão da FDA o número de células estaminais no sangue do cordão umbilical deixa de ser uma limitação para a sua utilização.

Opinião
Todos nós, em alguma altura da vida já ouvimos dizer que os hidratos são vilões.

Quais seriam então os melhores substitutos do pão, arroz branco e massa?

  • Batata-doce: tem ferro, potássio, cálcio, outras vitaminas e minerais. É um tipo de hidrato de carbono que é absorvido mais lentamente, o que confere uma energia durante mais tempo.
  • Mandioca e inhame: dois hidratos que carregam boas doses de fibras. O que as difere é os teores das vitaminas.
  • Quinoa: apesar de o teor de carboidrato da quinoa ser menor do que o dos outros já citados, ela é uma boa fonte de substituição, pois tem baixo índice glicémico e é uma fonte de fibras. Possui vitaminas do complexo B, minerais e é uma excelente fonte de ômega-3. Ótima opção para usar na salada.
  • Pão integral: possui um teor de fibras maior e é absorvido mais lentamente, o que dá tempo para o corpo lidar com isso sem sofrer picos glicémicos. A melhor dica que se dar é: preparar esse pão em casa, mas quem for comprar o industrializado, é preciso ficar atento aos ingredientes. O primeiro ingrediente da lista tem de ser a farinha de trigo integral, pois há alguns pães que se dizem integrais, mas tem mais farinha branca do que a integral.
  • Cuscuz: uma ótima opção para variar o cardápio do pequeno-almoço com um cuscuz. É uma boa fonte de carboidrato, tem muitas fibras e é nutritivo, pois contém potássio, magnésio, ácido fólico e vitaminas do complexo B.
  • Tapioca com fibras: para quem ama tapioca, é possível substituir o pão branco por esta goma, porém é preciso adicionar algumas fibras para fazer com que o seu hidrato seja absorvido de forma mais lenta. Pode-se misturar chia ou aveia na tapioca, por exemplo. A diferença dela para o pão é que a tapioca não tem glúten, uma vantagem para os celíacos.
  • Biscoitos de arroz integral: o biscoito de arroz integral carrega muitas fibras e é natural. Também dá para passar algo por cima, como um patê, um guacamole ou um creme de ricota.
  • Grão: além das proteínas, o grão tem hidratos e fibras, o que lhe confere um título de “bom” hidrato. É uma ótima opção para fazer pães e massas com a farinha de grão, por exemplo.

Experimente todas as sugestões e aproveite para fazer um menu com diversos ingredientes. Assim, não irá enjoar dos pratos e, ainda, incluirá diferentes nutrientes, vitaminas e minerais na sua rotina. Dessa forma, nem terá tempo para sentir falta do arroz, pão ou a massa.

Vale ressalvar que antes de fazer qualquer substituição de alimentos, deve procurar um acompanhamento profissional de um médico ou nutricionista para ter melhores resultados e manter a sua saúde sempre em dia.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Conversas com Barriguinhas
Criar rotinas para o recém-nascido desde cedo é muito importante para promover a sua saúde e bem-estar. Nesse sentido, um...

Os dentes do bebé são essenciais para o seu desenvolvimento, sendo que a mãe pode ter um grande papel na promoção da saúde oral do pequenino, através de fatores como a amamentação, uma vez que aquilo que ingere é também passado para o bebé através do seu leite. Assim, a médica dentista e autora do blog “Dente a Dente”, Inês Guerra Pereira, vai estar presente na sessão de dia 10, pelas 21h00 para aprofundar a forma como a mãe tem influencia nos dentes do bebé.

Ainda sobre o tópico da amamentação, a enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstetrícia Teresa Coutinho vai partilhar dicas para que as mães possam ter uma experiência de amamentação de sucesso. As grávidas vão ficar também a conhecer os essenciais para o bebé, desde o nascimento, de acordo com o especialista dos Laboratórios Expanscience Portugal, da Mustela.

Outro momento muito importante na rotina de higiene do bebé é a hora do banho e da hidratação da pele, assim a sessão online do dia 17 de maio, pelas 21h00, colocará em foco este momento. A enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstetrícia Núria Durães vai estar na sessão para explicar aos pais o passo a passo para um banho seguro e confortável e indicar os melhores produtos de hidratação.

E porque brincar não serve só para entreter a criança, vão estar presentes uma terapeuta da fala e uma terapeuta ocupacional, da Fisiokids, para explicar a importância de brincar para o desenvolvimento da comunicação da criança.

Por fim, a personal trainer Sandra Sousa vai dar uma aula de exercícios para o primeiro trimestre da gestação.

A importância das células estaminais do cordão dos bebés no futuro das famílias vai estar também em análise em ambos os dias, com o contributo da técnica de laboratório da Crioestaminal Marta Batista e da conselheira em células estaminais Sofia Figueiredo.

Uma das grávidas participantes nas sessões do mês de Maio vai ter ainda a oportunidade de receber um pack de produtos naturais de dermocosmética. As inscrições estão disponíveis nas plataformas.

Iniciativa surge no contexto da 4ª Edição da Academia para a Capacitação das Associações de Doentes (ACAD)
No próximo dia 10 de maio, entre as 14h15 e as 17h15, o Auditório Coriolano Ferreira da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP...

A iniciativa pretende não só discutir os desafios que se colocam à sustentabilidade financeira das entidades do setor social–, como procura compreender que razões estão na génese da efetiva operacionalização da legislação existente que prevê o financiamento das associações de doentes, em Portugal.

No Artigo 4.º da Lei n.º 44/2005, de 29 de agosto pode ler-se que “O Estado deve, através da administração central, regional e local, colaborar com as associações de defesa dos utentes de saúde em tudo o que respeite a melhoria e a promoção dos direitos e interesses dos utentes dos serviços de saúde.” O apoio do Estado às Associações de Doentes para a prossecução dos seus fins é ainda descrito no Artigo 5.º nº 1 da Lei n.º 44/2005, de 29 de agosto, estando o regime de atribuição de apoios financeiros pelos serviços e organismos do Ministério da Saúde a entidades privadas, sem fins lucrativos, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 186/2006, de 12 de setembro. No primeiro ponto do Artigo 7.º da Portaria n.º 535/2009 de 18 de maio, pode ainda ler-se que “O Ministério da Saúde, através dos seus serviços e organismos, apoia financeiramente as atividades das associações de defesa dos utentes de saúde”, sendo os apoios financeiros geridos em conformidade com o previsto no Decreto-Lei n.º 186/2006, de 12 de setembro.

Sendo a sustentabilidade financeira do setor social um dos maiores desafios das associações de doentes, sobretudo por ser aquele que mais compromete a eficaz prossecução da sua missão, pretende-se promover um momento de reflexão-ação que permita compreender de que forma é que a legislação que prevê o apoio do Estado às Associações de Defesa dos Utentes de Saúde (ADUS) pode efetivamente ser cumprida. Para isso, os vários momentos desencadeados no âmbito de cada mesa-redonda vão culminar na sistematização de um conjunto de intenções a constar naquela que será a “Carta para o Financiamento das Associações de Doentes”, documento a enviar aos Ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social.

Este evento surge no contexto do Programa de Capacitação da 4ª Edição da Academia para a Capacitação das Associações de Doentes (ACAD) e é promovido pela Associação Portuguesa de Hemocromatose (APH), pela Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca (AADIC), pela Associação Nacional de Doentes Linfáticos (andLINFA), pela Associação Nacional de Doentes com Artrites e Reumatismos da Infância (A.N.D.A.I.), pela SER – Associação das Síndromes Excecionalmente Raras de Portugal e pela Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino, Colite Ulcerosa e Doença de Crohn (APDI) em conjunto com a Academia.

De acordo com o grupo constituído pelas seis associações de doentes supracitadas “é absolutamente crucial desencadear uma reflexão de fundo sobre este tema, que apesar de ter enquadramento legal, encontra dificuldades de operacionalização e implementação. Ao longo do tempo, as associações têm vindo a ser gradualmente reconhecidas, designadamente no que diz respeito à sua participação na tomada de decisões em contexto de saúde – o que representa um aspeto positivo -, mas esse reconhecimento não se refletiu em ações e em apoios financeiros estatais efetivos, capazes de tornar sustentáveis as respostas e os serviços promovidos pelas entidades do setor social que defendem os direitos dos utentes de saúde, em Portugal. É nossa expectativa que este primeiro momento de discussão nos permita compreender de que forma podemos operacionalizar a legislação já existente e alcançar um financiamento justo e equitativo para todas as associações de doentes que, diariamente, se movem pelos direitos e pela dignidade não só de quem está em situação de doença, mas também de quem cuida”.

Para Ana Rita Oliveira Goes, Coordenadora da ACAD, “esta Academia tem como responsabilidade não só capacitar as Associações de Doentes, em Portugal, mas sobretudo contribuir ativamente para as empoderar, garantindo que a sua voz é efetivamente ouvida por parte de decisores políticos e de profissionais nas áreas sociais ou da saúde. Este seminário procura cumprir, em parte, esse propósito. A sustentabilidade financeira das Organizações da Sociedade Civil tem sido um tema que a ACAD tem procurado abordar, ao longo das suas várias edições, designadamente através de sessões de capacitação. No caso particular desta quarta-edição, a abordagem ao financiamento das associações de doentes assume a forma de um evento que se pretende consequente e que foi desenhado pelas próprias associações de doentes”.

Claúdia Ricardo, Diretora de Acesso e Relações Institucionais da Roche, aplaude a iniciativa e o facto desta ter nascido da vontade comum de Associações que participam na 4ª edição da ACAD, e que pretendem, com este seminário, refletir em conjunto sobre a problemática do financiamento das associações de doentes, e estender essa reflexão a outros parceiros.

As preocupações em torno da sustentabilidade financeira destas organizações, não devem, no nosso entender, afetar o seu funcionamento regular e interferir, de alguma forma, naquelas que são as suas prioridades de atuação, junto dos doentes e dos seus cuidadores.

Assim, discutir de forma transparente e participada esta temática parece-nos ser muito relevante e vai ao encontro daquele que é também o propósito da Roche neste contexto, apoiar todas as iniciativas que fomentem a capacitação e a literacia das Associações, nas suas mais diversas vertentes. 

O programa do evento conta com as participações de entidades como a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica, o Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR), o Instituto da Segurança Social, I.P, a Subcomissão de Saúde Global, o projeto MAIS PARTICIPAÇÃO, melhor saúde, entre outras entidades e figuras de relevo nas áreas da saúde e do setor social.

A entrada é livre, mas implica inscrição prévia a partir do formulário disponível aqui: https://forms.gle/p88arXanBMNyyVi16 .

Informações detalhadas sobre a estrutura programática do seminário ou sobre as atividades desenvolvidas no contexto da ACAD, aqui: https://linktr.ee/acadativospelasaude  

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