Diagnósticos de cancro tardios

Maioria dos doentes tem uma sobrevida média inferior a um ano

Grande parte dos doentes são diagnosticados tardiamente e numa fase adiantada da doença. O tempo que lhes resta para viver é, em média, inferior a um ano.

O cancro do pâncreas é uma doença silenciosa, que evolui frequentemente sem sintomas. É a quarta causa de morte e a sétima neoplasia mais frequente na Europa, segundo os especialistas. Em Portugal, estima-se que surjam 1225 novos casos por ano, dos quais 693 em estádio IV, ou seja, com um tumor inoperável e metástases. “O número de casos tem vindo a aumentar e é com muita preocupação que assistimos a este cenário. Surgem, por ano, cerca de 280 mil novos casos deste cancro no mundo”, explicou ao Correio da Manhã Online Manuela Machado, oncologista no IPO do Porto.

A doença afecta ligeiramente mais o sexo masculino. O tabagismo, a obesidade, a diabetes e uma alimentação rica em gorduras são alguns dos factores de risco. “O pico ocorre na faixa etária dos 65 aos 80 anos. Um familiar de um doente com cancro do pâncreas tem risco 2,5 vezes maior de contrair a doença. É um tumor pouco conhecido”, refere a responsável. Em Portugal a taxa de mortalidade é de 6,8 por 100 mil habitantes.

 

Fonte: 
Correio da Manhã Online
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Foto: 
ShutterStock