Ébola
O Governo cabo-verdiano indicou ontem que há 27 pessoas de quarentena em Cabo Verde, sendo monitorizadas diariamente pelas...

A informação foi avançada pela ministra da Administração Interna, Marisa Morais, numa conferência de imprensa para dar conta da decisão do Governo em autorizar, por razões excepcionais, a entrada em Cabo Verde de cidadãos estrangeiros que tenham transitado pelos países oeste-africanos afectados pelo vírus.

Marisa Morais não adiantou a nacionalidade dos 27 cidadãos - cabo-verdianos ou transitados ou oriundos do Senegal, Guiné-Conacri, Serra Leoa, Libéria e Nigéria -, e garantiu que Cabo Verde está "preparado" para enfrentar eventuais casos da febre hemorrágica.

Sobre a medida governamental, a ministra cabo-verdiana salientou tratar-se de um "aditamento" à decisão de proibir a entrada de cidadãos estrangeiros que tenham transitado ou oriundos daqueles cinco países, que entrou em vigor no arquipélago a 1 deste mês.

"Podem, por razões humanitárias, de emergência médica, económicas ou outras de relevante interesse público, ser autorizadas entradas no território nacional mediante despacho do primeiro-ministro (José Maria Neves)", afirmou Marisa Morais.

Manifestando a "solidariedade" do Governo cabo-verdiano para com os países afectados, Marisa Morais salientou que a entrada de cidadãos nesse contexto será feita caso a caso e que a ponderação será feita por especialistas sanitários.

No entanto, mantém-se o controlo aos transportes aéreos e marítimos da costa oeste-africana, tendo sido reduzidos os voos diretos entre a Cidade da Praia e Dacar, a única capital oeste-africana para onde voa a transportadora cabo-verdiana TACV.

A epidemia surgiu em fevereiro deste ano, com casos, até hoje, no Senegal, Guiné-Conacri, Serra Leoa, Libéria e Nigéria, matando cerca de 1.900 infectados.

OMS analisa com peritos de saúde
A OMS juntou ontem 150 especialistas de diferentes ramos da medicina e ética para discutir oito propostas de tratamentos e duas...

Durante dois dias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e peritos de saúde vão discutir em Genebra potenciais terapias para a doença que já matou mais de 1.900 pessoas e registou 3.500 casos de infecção confirmados na Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria, Senegal e Nigéria.

Na lista dos medicamentos constam uma droga experimental, ZMapp, cujos testes deram resultados promissores na cura macacos infectados até cinco dias depois de contraírem o vírus Ébola, mas ainda não confirmada em humanos, apesar de não ter havido problemas relatados em poucos tratamentos a dois médicos e uma enfermeira que contraíram o vírus em Serra Leoa e Libéria.

Outra terapia possível mencionada e que está a ser discutida é o uso do “plasma convalescente", a parte do sangue que contém os anticorpos que ajudam a combater a infecção, após pesquisas anteriores sugerirem que a técnica pode funcionar.

A OMS e os especialistas de saúde pretendem avaliar igualmente um terceiro produto, uma imunoglobulina humana hiperimune, produto que contém altos títulos de um específico anticorpo, obtida através da purificação e concentração de plasma de animais ou pessoas infectadas, amplamente utilizado contra outros agentes infecciosos em seres humanos

Além de avaliar a eficácia destes medicamentos, o encontro pretende igualmente discutir as mais recentes pesquisas sobre o Ébola, bem como os desafios ligados às questões éticas, legais e regulamentares.

Évora
O Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos manifestou ontem preocupação com a inoperacionalidade da Viatura Médica de...

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Évora estava inoperacional na passada terça-feira, por falta de recursos humanos, quando foi chamada a socorrer um doente em paragem cardiorrespiratória, que acabou por morrer.

Em comunicado enviado ontem à agência Lusa, a estrutura regional da Ordem dos Médicos (OM) afirmou que "vê com preocupação" a inoperacionalidade da VMER e que "uma situação deste tipo se arraste há tanto tempo, mesmo depois de terem sido feitas promessas de resolver o assunto".

O Conselho Regional do Sul da OM defendeu que "os responsáveis", sem especificar quais, devem "explicar por que razão se mantém a VMER de Évora neste plano de baixa operacionalidade".

O órgão da OM referiu ainda que "espera que a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) apure com rigor, recorrendo a peritagem médica, e com a rapidez que tem revelado em casos recentes, se estas mortes se devem ou não a falta de assistência da VMER".

"Estabelecer, de imediato, uma relação directa entre a morte e a falta de assistência pela VMER pode ser abusivo, mas a verdade é que estas ocorrências se têm sucedido: há pedido para accionar a VMER, esta não pode sair por falta de recursos humanos e a seguir ocorre a morte", pode ler-se no comunicado.

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo já abriu um processo de averiguações, assim como a IGAS também já está a investigar o caso, adiantou à Lusa fonte do Ministério da Saúde.

Este é o terceiro caso conhecido, em menos de um ano e envolvendo vítimas mortais, em que a VMER de Évora está indisponível para uma situação de emergência, depois de, em abril deste ano, não ter participado no socorro a dois homens que sofreram um acidente, perto de Reguengos de Monsaraz, e que acabaram por morrer.

Também no dia 25 de dezembro de 2013, a VMER estava inoperacional quando um acidente na Estrada Nacional (EN) 114, entre Évora e Montemor-o-Novo, que envolveu dois automóveis e um cavalo, provocou quatro mortos e quatro feridos graves.

24 e 25 de Setembro
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses anunciou hoje uma greve nacional para os dias 24 e 25 deste mês, contra a exaustão dos...

“Os enfermeiros portugueses estão actualmente confrontados com inúmeros problemas”, como a “grave carência de profissionais”, que provoca processos de exaustão, declarou hoje, em conferência de imprensa, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), José Carlos Martins.

Para exigir uma valorização da profissão, as 35 horas semanais de trabalho para todos, a progressão na carreira e a reposição do valor das horas suplementares e nocturnas, o sindicato decidiu agendar esta greve nacional que, no dia 25, coincidirá com uma concentração junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

José Carlos Martins admitiu, contudo, que a paralisação pode ser desconvocada se, na reunião de dia 17 de setembro, o Ministério da Saúde responder positivamente à globalidade das exigências.

O SEP exige ainda, ao Ministério, o reposicionamento salarial dos enfermeiros tendo em conta o seu percurso profissional.

"A degradação acentuada das condições de trabalho inerente à grave carência de enfermeiros atingiu níveis de insuportabilidade para a generalidade dos profissionais", refere o sindicato.

Neste "quadro de carência" há enfermeiros a trabalhar 10 a 15 horas por dia e muitos dias seguidos sem descanso.

Nas contas dos sindicalistas, para as necessidades do país, seriam precisos mais 25 mil enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde, que se juntariam aos cerca de 39 mil existentes nos serviços públicos.

Boas práticas de trabalho
O conceito de Ergonomia aglutina duas palavras de etimologia Grega.
Postura

Pode referir-se á questão postura, objectos utilizados, á relação homem-trabalho em sentindo lato, abarcando vários aspectos.

Que postura adoptamos nós quando estamos a trabalhar no computador, ou mesmo que tipo de cadeiras utilizamos, que inclinação tem esta, com que altura está, como colocamos os pés no chão e as mãos na mesa ou no teclado. Como está feita a estrutura da nossa empresa, como se distribui o trabalho, como nos relacionamos com o ambiente laboral à nossa volta.

A todas estas e outras questões a ciência da ergonomia tenta dar resposta.

Assim o conceito de Ergonomia pode dividir-se em:

- Ergonomia Física

- Ergonomia Cognitiva

- Ergonomia Organizacional

A Ergonomia Física está relacionada com as características da anatomia humana, antropomorfia, fisiologia e biomecânica em sua relação à actividade física. Os tópicos relevantes incluem o estudo da postura no trabalho, manuseamento de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo-esqueléticos relacionados com o trabalho, projectos de postos de trabalho, segurança e saúde.

De seguida a Ergonomia Cognitiva, interligada aos processos mentais, tais como a percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme estas afectem as interacções entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Aqui incluímos o estudo da carga mental de trabalho, das tomadas de decisão, do desempenho especializado, interacção homem computador, stress conforme estes tenham relação com projectos que envolvem seres humanos e sistemas.

Por fim podemos falar de Ergonomia Organizacional ligada à optimização dos sistemas sociais e técnicos, incluindo as suas estruturas organizacionais, políticas e dos processos ou procedimentos. Aqui inserem-se as formas de comunicação, gestão de recursos humanos, projectos de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projectos participativos, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede, tele-trabalho e gestão da qualidade, ou seja, as questões relacionadas com a gestão interna das pessoas envolvidas em determinado projecto, ou sobre a forma como estas interagem não só dentro da empresa mas também do interior para o exterior.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Qual a relação?
Existe uma relação entre a asma brônquica e o exercício físico.
Asma e exercício

Se por um lado, a prática de exercício físico é benéfica para pessoas com asma, por outro lado o desconhecimento desta relação, por parte dos doentes, está na origem de alguns problemas indesejáveis.

Para que tais situações indesejáveis aconteçam é fundamental que exista um aconselhamento em relação a que tipo de exercício físico praticar.

A ideia de que uma criança não deve praticar exercício físico, de modo a evitar o despoletar uma crise asmática, é errado pois a actividade física regular é aconselhada e benéfica. Apenas há que ter em consideração quais os tipos de exercícios a praticar devidamente orientados.

Actividades de maior risco:

  • Exercícios ao ar livre em ambientes com níveis elevados de pólenes, poluídos, frios ou secos;
  • Corrida ao ar livre;
  • Ciclismo;
  • Desportos de Inverno;
  • Desportos subaquáticos;
  • Desportos motorizados;
  • Desportos de alta altitude.

Actividades de menor risco:

  • Exercícios praticados em ambientes quentes e húmidos, longe da poluição e dos pólenes;
  • Desportos aquáticos como a natação, o remo, o surf, etc.

A alteração dos meios de desinfecção das piscinas, faz com que o efeito negativo que o cloro tem nestes doentes seja cada vez menor ao praticarem actividades nestes ambientes.

É um facto que determinadas actividades afectam negativamente uma pessoa asmática, contudo este não deve ser um factor de impedimento para se praticar um desporto que realmente se gosta. Nestes casos, um treino adequado e uma orientação por parte de um profissional são fundamentais.

Hoje em dia, com a ajuda de medicamentos e um controlo frequente da doença, já é possível minimizar o aparecimento dos sintomas, o que permite uma prática mais tranquila de quase todos os desportos.

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Quais as razões?
A perda súbita de visão é sempre uma situação grave, a referenciar.
Perda de visão

 

 

 

 

 

 

 

Na perda súbita de visão, quando o doente diz “Deixei de Ver/Vejo Mal”, é necessário reconhecer/identificar:

  • O momento do aparecimento: recente / antigo (horas, dias, semanas, meses);
  • O modo de evolução: fugaz / transitório / persistente;
  • A forma de aparecimento: súbito, progressivo, parcial ou total;
  • O olho que vê mal ou se existe bilateralidade (OD / OE / ODE);
  • Sintomatologia associada: Dor, moscas volantes, “flashes” luminosos, “olho vermelho”, cefaleias, etc.

Raramente, queixas de visão só para perto têm gravidade. Obriga a estudo dos reflexos pupilares que estando alterados exigem referenciação.

Etiologias

Perda súbita de visão

  • Descolamento da retina – véu, moscas volantes, “flashes” luminosos;
  • Oclusão da artéria central da retina;
  • Oclusão venosa da retina;
  • Hifema (sangue na câmara anterior);
  • Hemorragia no vítreo;
  • Glaucoma ângulo fechado (agudo) – dor ocular intensa + “olho vermelho”;
  • Neuropatia Óptica – Isquémica / Nevrite Óptica.

Perda de visão - Não súbita

  • Perda progressiva;
  • Catarata;
  • Retinopatias – Diabética, hipertensiva, etc.;
  • Doença macular – DMI, Edema Macular Diabético, etc.;
  • Glaucoma de Ângulo Aberto (crónico) – campo visual estreitado.

Perda transitória/fugaz

Doenças Sistémicas mais frequentemente associadas à perda súbita de visão:

  • Diabetes;
  • Hipertensão Arterial;
  • Cardiopatia;
  • Fibrilação Auricular;
  • Esclerose Múltipla;
  • Hipertensão Intracraniana,
  • Iatrogenia – Tuberculostáticos, etc.;
  • Arterite de Células Gigantes (Arterite Temporal);
  • Aterosclerose (micro placas de ateroma);
  • Síndrome de Hipe viscosidade Sanguínea.
Fonte: 
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Galardão assinala 30º aniversário
O período de candidaturas à 16ª edição do Prémio BIAL, um dos maiores galardões internacionais na área da Saúde, que este ano...

Ascendendo a 340 mil euros, o Prémio BIAL contempla a investigação básica e a pesquisa clínica através de duas modalidades: o ‘Grande Prémio BIAL de Medicina’ e o ‘Prémio BIAL de Medicina Clínica’.

Em ano do 20º aniversário da Fundação Bial, o seu presidente, Luís Portela, recorda: “O Prémio BIAL nasceu para incentivar a investigação médica e promover a sua divulgação, primeiro em Portugal e, posteriormente, a nível internacional. Hoje, 30 anos depois da primeira edição, a Fundação BIAL orgulha-se de promover um dos maiores galardões na área da saúde, capaz de atrair médicos e investigadores de diversos países”, conclui.

A 16ª edição do Prémio BIAL engloba duas modalidades: o ‘Grande Prémio BIAL de Medicina’ e o ‘Prémio BIAL de Medicina Clínica’. No valor de 200 mil euros, o ‘Grande Prémio BIAL de Medicina’ distinguirá trabalhos de índole médica de grande qualidade e relevância científica. Já o ‘Prémio BIAL de Medicina Clínica’, no valor de 100 mil euros, premiará um tema livre dirigido à prática clínica. No regulamento deste concurso está também contemplada a possibilidade de atribuição de Menções Honrosas, até quatro trabalhos concorrentes, no valor de 10 mil euros cada.

A presidir o júri do Prémio BIAL 2014, constituído por representantes das várias Escolas de Medicina Portuguesas, estará a Prof. Catarina Resende de Oliveira.

Criado em 1984, o Prémio BIAL é atribuído de dois em dois anos e já mobilizou 1315 investigadores, médicos e cientistas, autores de 580 obras candidatas. Nas 15 edições realizadas, distinguiu 231 autores (91 obras premiadas) e foram já editadas e distribuídas gratuitamente pela classe médica e científica mais de 30 obras premiadas, num total de mais de 300.000 exemplares.

A Fundação BIAL é uma instituição sem fins lucrativos, criada em 1994 pelos Laboratórios BIAL em conjunto com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas. Tem como missão a promoção do estudo do Ser Humano, distinguindo-se pelo seu papel incentivador da investigação médica e científica a nível internacional.

Ébola
A Embaixada de Portugal na Cidade da Praia distribuiu hoje uma "newsletter" aos cidadãos portugueses residentes em...

Em declarações à agência Lusa, o cônsul de Portugal em Cabo Verde, João Ricardo Mendes, lembrou tratar-se apenas de uma informação de prevenção que a missão diplomática portuguesa disponibiliza, realçando que o risco de alargamento da epidemia ao arquipélago é "moderado".

Na "newsletter" são divulgados alguns conselhos, sendo recomendado o uso de luvas de plástico ou de borracha e a lavagem frequente das mãos, bem como respeitada a distância mínima de um metro junto de cidadãos que apresentem sintomas da doença.

"O vírus é facilmente eliminado pela utilização de sabão ou lixívia, ou também pela acção da luz solar ou por secagem (o vírus sobrevive por pouco tempo em superfícies expostas ao sol)", lê-se no documento.

A infecção, realça-se na "newsletter", resulta do contacto directo com líquidos orgânicos de doentes - sangue, urina, fezes, sémen. A transmissão ao homem pode ocorrer também por contacto directo com animais, mortos ou vivos - primatas, antílopes ou morcegos -, espécies, porém, muito raras em Cabo Verde.

A epidemia surgiu em fevereiro deste ano, com casos, até hoje, no Senegal, Guiné-Conacri, Serra Leoa, Libéria e Nigéria, matando cerca de 1.900 pessoas.

O risco de alargamento a Cabo Verde é "moderado", tendo as autoridades locais proibido a entrada a todos os viajantes que estiveram nos países afectados nos últimos 30 dias.

Lembrando que estão disponíveis informações pormenorizadas nas páginas electrónicas da Direção-Geral de Saúde de Portugal (www.dgs.pt) e do Ministério da Saúde de Cabo Verde (www.minsaude.gov.cv), a embaixada de Portugal realça que as autoridades cabo-verdianas disponibilizaram também um número telefónico (800 28 28) para esclarecimentos, conselhos e recomendações sobre o vírus.

7 de Setembro
No dia 7 de Setembro de 2014, acontecerá o primeiro Dia Mundial para a Sensibilização e Consciencialização da Distrofia...

Em Portugal, a APN (Associação Portuguesa de Doentes Neuromusculares) associa-se à celebração deste dia através de uma actividade de verão – O JET DAY. Trata-se de uma iniciativa conjunta entre a APN e o Clube Profissional de Jet Ski Douro Jet Force. O evento terá lugar na praia fluvial de Luzim, em Penafiel, durante todo o dia 7 de Setembro (das 11h às 18h), e a APN estará presente para proporcionar mais uma aventura a todos os doentes neuromusculares que aceitem este desafio! A participação tem o custo de 1 euro mais o serviço de transporte a quem dele necessitar. De salientar que o serviço de transporte será limitado, face à lotação das viaturas.

Quem ainda não se inscreveu poderá fazê-lo através do email ([email protected]) ou telefone da APN (96 6264766).

O Papa Francisco associou-se ao evento enviando a seguinte mensagem: “No próximo dia 7 de Setembro celebrar-se-á no mundo, pela primeira vez, o “Dia Internacional da Doença de Duchenne”. Quero fazer chegar-vos, e a todos quantos trabalham e lutam para superar esta doença e para acompanhar as crianças e jovens afectados, uma saudação cordial com o mais sincero reconhecimento e sentido de gratidão por todo este empenho. Nesse dia, unir-me-ei a todos vós na Missa e na Oração, pedindo ao Senhor que vos abençoe abundantemente e vos fortaleça para seguirem essa luta humanitária. E, por favor, a vós e a quem esteja convosco nessa luta, peço-vos que não se esqueçam de rezar por mim.”.

A Distrofia Muscular de Duchenne afecta cerca de 250.000 pessoas em todo o mundo. A grande maioria dos pacientes com Duchenne é do sexo masculino e, supõe-se, que um em cada 3.500 recém-nascidos sofre da doença; muito poucas meninas sofrem desta doença rara. Os portadores desta doença vêm alteradas as suas capacidades de marcha durante a infância, perdendo na adolescência a capacidade de usar os braços, impedindo-os de realizar normalmente actividades diárias tais como escrever ou alimentar-se. A sua capacidade de respirar também se deteriora. À medida que crescem, estes jovens sentem cada vez mais dificuldades em respirar e, normalmente, acabam por sucumbir devido a problemas respiratórios ou insuficiência cardíaca.

Estes pacientes, precisam urgentemente de um bom diagnóstico e de acompanhamento médico através do acesso a centros especializados, e a um atendimento multidisciplinar. É também necessário melhorar a situação relativamente ao reembolso dos custos dos cuidados médicos, medicamentos e / ou equipamentos. Por fim, é essencial que os doentes com Duchenne tenham um melhor acesso à educação e um apoio mais efetivo para superarem os obstáculos relacionados com problemas de aprendizagem bem como condições de acessibilidade que permitam uma vida o mais activa possível, libertando-se do isolamento a que muitas vezes estão sujeitos. Para além da melhoria da qualidade de vida destes doentes, estas simples alterações permitiriam prolongar a sua esperança de vida. O acompanhamento médico multidisciplinar é, sem dúvida, o caminho a seguir (Veja aqui). No entanto, a maioria destes doentes ainda não tem acesso a bons cuidados de saúde. É urgente encontrar formas de melhorar a situação de todos estes doentes. Actualmente, não há cura para a Distrofia Muscular de Duchenne mas, pela primeira, vez há várias soluções em fase de desenvolvimento. Na Europa, o primeiro medicamento já recebeu aprovação condicional. Agora, temos que ter a certeza de que todos os pacientes com Duchenne vão beneficiar dos novos desenvolvimentos, o mais rapidamente possível!

Os pais de todo o mundo fizeram, juntos, o filme "As muitas faces de Duchenne" para mostrar o que esta doença significa para os seus filhos e para as suas famílias. Veja em www.worldduchenneawarenessday.org algumas das iniciativas que estão previstas em todo o mundo.

Psiquiatra defende
O psiquiatra Ricardo Gusmão defende a colocação de guardas de protecção nas pontes em Portugal como forma de evitar suicídios,...

No dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulga o seu relatório sobre suicídio no mundo, Ricardo Gusmão sugere a colocação de guardas nas estruturas onde ocorram mais suicídios ou acidentes no país, como pontes.

Propõe que o Instituto de Medicina Legal indique quais os locais onde ocorrem mais mortes não casuais por suicídio, ou mesmo acidentais, para que depois sejam colocadas as guardas de protecção.

O psiquiatra recordou a intervenção realizada no Viaduto Duarte Pacheco, em Lisboa, onde foram colocadas redes de protecção, na sequência de um caso de suicídio de uns jovens na década de 1990.

Além das estruturas já existentes, Ricardo Gusmão defende que seja obrigatório que as grades ou redes de protecção constem dos cadernos de encargos dos projectos para construção de futuras pontes ou similares.

No relatório hoje divulgado, a OMS lembra que a projecção de edifícios é uma das formas mais usadas para o suicídio, frisando que “a restrição de acesso aos meios de suicídio é efectiva na sua prevenção”.

Em relação a pontes ou edifícios, é indicado que a intervenção estrutural para restringir o acesso é também uma forma efectiva de prevenção.

Em África
A taxa de suicídio em Angola cresceu mais de 50% na última década e em Moçambique aumentou 11,5 por cento, tornando-o o país...

Moçambique surge como o país africano com a mais elevada taxa em 2012, com 27,4 suicídios por 100 mil habitantes. Já em Angola a taxa era em 2012 de 13,8 por 100 mil pessoas, quando no ano 2000 se situava nos 9,2.

“Neste momento o suicídio em Moçambique é assustador. É o número mais elevado do continente africano e é um dos mais elevados do mundo. Em Angola o suicídio tem vindo a aumentar brutalmente”, afirmou à agência Lusa o psiquiatra português Ricardo Gusmão, que foi revisor do relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para este médico, a situação em África “começa a ser muito preocupante”: “Está a aumentar o suicídio no continente africano, ou seja, estão a aumentar os problemas de saúde mental”.

Ricardo Gusmão considera que as questões de saúde mental têm sido negligenciadas pelas agências de cooperação e desenvolvimento que operam nesses países.

“Tradicionalmente, nos países africanos e em desenvolvimento que são alvo de acções de desenvolvimento e cooperação, há uma grande preocupação em relação a doenças transmissíveis, em relação aos problemas da pobreza, da fome, da violação dos direitos humanos. Mais uma vez parece que globalmente estamos a começar a cometer o erro de não olhar para as consequências disso tudo. Todos os problemas desses países são determinantes de saúde mental”, referiu.

Em Cabo Verde, outro país africano de língua portuguesa, a taxa de suicídio desceu 12,3% entre 2000 e 2012, situando-se no último ano nos 4,8 casos por 100 mil habitantes.

Na Guiné-Bissau deu-se um aumento de 7,9% nos anos analisados pela OMS, situando-se a taxa em 4,7 por 100 pessoas.

Em Portugal, os dados de 2012 mostram que a taxa de suicídio foi de 8,2 por cada 100 mil habitantes, quando em 2000 se situava nos 8,8. De acordo com o relatório, a taxa de suicídio em todo o mundo foi de 11,4 por 100 mil habitantes.

Em Portugal
A taxa de suicídio em Portugal baixou sete por cento entre 2000 e 2012, encontrando-se atualmente dentro da média europeia,...

Os dados de 2012 mostram que a taxa de suicídio foi de 8,2 por cada 100 mil habitantes em Portugal, quando em 2000 se situava nos 8,8. De acordo com o documento da Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de suicídio em todo o mundo foi de 11,4 por 100 mil habitantes.

O psiquiatra Ricardo Gusmão, que foi revisor deste relatório, reconhece que há “uma tendência para a redução dos suicídios na última década em Portugal”.

Contudo, alerta que os suicídios não têm descido ao mesmo ritmo de outras mortes que também se podem prevenir, como os acidentes de viação.

Apesar da crise, entre 2008 e 2012 não se observou uma alteração significativa nas mortes por suicídio em Portugal, o mesmo acontecendo em Espanha.

Aliás, em Portugal, a morte por suicídio em pessoas em idade activa, até aos 64 anos, não cresceu nem acompanhou o ritmo da subida do desemprego, lembra Ricardo Gusmão.

O investigador do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto admite que a crise não teve o impacto esperado no aumento do suicídio nos anos subsequentes, colocando a hipótese de em Portugal e Espanha haver um suporte social informal que “protege” as pessoas dos efeitos da crise.

“Nos últimos cinco anos parece-me que há uma tendência de estabilidade e não há um aumento dos suicídios devido à crise, o que é muito bom”, referiu em declarações à agência Lusa.

“Aparentemente, nós sofremos mais risco do que muitos outros países da Europa. Não houve redução, mas houve manutenção (da taxa de suicídios) nos últimos cinco anos. Quer dizer que haverá determinantes sociais e até psicológicos que fazem com que perante a adversidade social e partilhada haja uma resiliência para a superar”, acrescentou.

No relatório da OMS, que analisou o intervalo entre 2000 e 2012, a redução da taxa de suicídios em Portugal deve-se sobretudo a um decréscimo da taxa nos homens, que apresentam sempre um número de suicídios mais elevado do que as mulheres.

Já nas mulheres, a taxa de suicídio sofreu um ligeiro aumento, passando de 3,4 por 100 mil no ano 2000 para 3,5 em 2012.

Segundo a OMS, uma pessoa suicida-se a cada 40 segundos em todo o mundo, sendo esta a segunda causa de morte mais frequente entre os jovens dos 15 aos 29 anos.

A organização sublinha que o suicídio é uma tragédia que pode ser prevenida e evitada, mas acaba por ser uma realidade negligenciada devido ao estigma que lhe está associado.

Mundo a Sorrir
A organização não-governamental Mundo a Sorrir, dedicada à saúde oral, fez hoje um balanço da sua participação no Programa para...

O programa, que pretende promover hábitos de vida saudáveis, está a ser implementado por vários parceiros, sendo a Mundo a Sorrir (MAS) responsável pela área da saúde oral e alimentação saudável. O Programa para a Inclusão e Vida Saudável (PIVS) teve início em janeiro de 2014, conta com o cofinanciamento pelo Fundo Social Europeu e é dirigido essencialmente a crianças e jovens.

A associação criada no Porto explica que a promoção de hábitos de vida saudáveis é fomentada através de três vertentes: saúde oral e alimentação saudável (a cargo da MAS), prevenção da diabetes (APDP - Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal) e ética no desporto (ILIDH - Instituto Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano).

Ao longo dos primeiros oito meses de 2014, a Mundo a Sorrir já realizou “125 campanhas de sensibilização para a promoção da saúde oral e de uma alimentação saudável”.

No âmbito deste projecto, a Mundo a Sorrir refere em comunicado que tem vindo a desenvolver várias iniciativas, com o intuito de fazer chegar à população informação sobre a saúde oral, benefícios de uma alimentação saudável, conceitos básicos sobre cárie dentária e patologias associadas e ainda regras básicas sobre escovagem dentária e higienização da cavidade oral.

Estas acções envolvem rastreios, jogos didáticos, palestras para crianças e pais, escovagem acompanhada e oferta de lanches saudáveis, escovas e pastas dentárias. O PIVS começou a ser implementado em janeiro de 2014 e abrangeu, até agosto, mais de 64 mil crianças e jovens. Até dezembro, a MAS espera alcançar os 70 mil.

Os resultados da participação da Mundo a Sorrir no PIVS serão apresentados, a 24 de setembro, no Fórum “Cidadania para a Promoção da Saúde” que se realiza no novo Auditório da Assembleia da República.

A Mundo a Sorrir (MAS), primeira ONG portuguesa dedicada à saúde oral, nasceu em 2005, no Porto, com a missão de tornar a saúde e a saúde oral num direito universal e acessível a todos.

A organização começou com 12 voluntários, mas atualmente integra mais de 610 (entre médicos, médicos dentistas, higienistas orais e nutricionistas) e “devolveu directamente o sorriso a cerca de 163 mil pessoas, 50.000 dos quais a nível internacional (Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde)”.

A MAS pretende fazer chegar informação e cuidados básicos na área da saúde oral e estilos de vida saudáveis a comunidades excluídas ou marginalidades, sejam elas crianças, jovens, adultos ou mesmo idosos. Entre rastreios, formações, atividades lúdicas e consultas médico-dentárias, esta ONG desenvolve ainda acções direccionadas para pais, profissionais das escolas e de centros de saúde, grávidas e populações com deficiência, trabalhado nas comunidades e em parceria com as autarquias.

Em 25 anos
O Serviço de Transplantação de Medula Óssea do Instituto Português de Oncologia do Porto assinala na sexta-feira os 25 anos do...

Este serviço completou recentemente dois mil transplantes, com uma taxa de sucesso que ronda os 90%.

Segundo o director do Serviço de Transplantação de Medula Óssea (STMO) do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO/Porto), António Campos Júnior, este serviço, inaugurado a 12 de outubro de 1988, é reconhecido como “um dos melhores serviços de transplantação de medula óssea a nível internacional”, posicionando-se no 33.º lugar num 'ranking' mundial composto por 600 unidades, e “o melhor a nível nacional”, efectuando de forma consolidada, “mais de 150 procedimentos por ano”.

O STMO do IPO/Porto é responsável por cerca de “50% dos alotransplantes feitos em Portugal”, ou seja transplantes em que dador e receptor são distintos, disse.

Salientou, ainda, que 25% dos transplantes são realizados em crianças e que uma parte significativa é feita com recurso a dadores não familiares e a sangue de cordão umbilical.

Actualmente, segundo Campos Júnior, “cerca de 50% dos transplantes alogénicos são feitos com recurso a dadores de registo”.

O STMO é membro activo das duas principais organizações internacionais ligadas a esta área da medicina: o European Group for Blood and Marrow Transplantation e o Center for International Blood and Marrow Transplant Research, que o colocam no 33º lugar no ranking mundial composto por 600 unidades de transplante.

“Esta classificação é feita de acordo com vários critérios, um deles é o número de transplantes. Para estar nos 200 primeiros tem de fazer mais de 100 transplantes, nenhuma das outras unidades portuguesas o faz”, sustentou Campos Júnior.

A sessão comemorativa dos 25 anos do primeiro transplante realizado pelo STMO do IPO/Porto será presidida pelo secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Leal da Costa.

O painel de oradores integra ainda a Coordenadora Nacional de Transplantação, Ana França, o presidente do Conselho de Administração do IPO-Porto, Laranja Pontes, a directora clínica, Rosa Begonha, e o diretor do STMO, Campos Júnior.

Para o presidente do IPO-Porto, Laranja Pontes, “os 25 anos de actividade decorridos desde o primeiro transplante de medula óssea na instituição refletem a crescente evolução do STMO e o seu forte contributo para os tratamentos nesta área e para o sucesso do Serviço Nacional de Saúde que está a comemorar este ano os seus 35 anos”.

OMS
Uma pessoa suicida-se a cada 40 segundos em todo o mundo, sendo esta a segunda causa de morte mais frequente entre os jovens...

A Organização Mundial da Saúde (OMS) sublinha que o suicídio é uma tragédia que pode ser prevenida e evitada, mas acaba por ser uma realidade negligenciada devido ao estigma que lhe está associado.

Segundo o documento, mais de 800 mil pessoas cometem suicídio anualmente e as tentativas serão ainda 20 vezes superiores àquele número, de acordo com estatísticas recolhidas até 2012.

O relatório, que compila mais de 10 anos de dados sobre suicídio nos vários países do mundo, alerta que este é um problema de saúde pública “que é preciso atacar imperativamente, sem demora”.

A OMS lamenta que o suicídio surja “muito raramente nas prioridades em matéria de saúde pública”, devido sobretudo ao “tabu e à estigmatização”.

Segundo o documento, em 2012 a taxa de suicídio no mundo foi de 11,4 por 100 mil habitantes, sendo duas vezes mais frequente nos homens.

O suicídio representa 50% das mortes violentas entre os homens e 71% entre as mulheres.

Em praticamente todas as regiões do mundo, as taxas de suicídio mais elevadas registam-se em pessoas com mais de 70 anos. Contudo, é também a segunda causa de morte nos jovens entre os 15 e os 29 anos.

Entre as formas mais comuns de suicídio estão o envenenamento com pesticidas, o enforcamento ou o salto de edifícios.

Aliás, a OMS considera que restringir o acesso aos meios de suicídio é um elemento-chave na prevenção do problema, dando como exemplos a limitação ao acesso a armas de fogo ou a pesticidas.

Os factores de risco para o suicídio variam, mas as doenças mentais, como a depressão e a dependência do álcool, estão presentes na esmagadora maioria das pessoas que cometem suicídio, sobretudo nos países desenvolvidos.

Depois do Verão
São muitos os portugueses que procuram soluções para perder peso depois do Verão. Os métodos alternativos, como a Dieta...

Em Portugal, onde a obesidade atinge 1 milhão de adultos e 3,5 milhões são pré-obesos[i], fazer dieta e perder peso são objectivos muito comuns, sobretudo depois de um período de excessos como as férias.

Um estudo internacional [ii] revela que este é um objectivo de mais de metade dos portugueses (53%). Segundo o inquérito, levado a cabo em 56 países, mais de 3/4 das pessoas que querem perder peso (78%) admitem mudar os seus hábitos alimentares e fazer dieta para atingir este objectivo.

No entanto, mais difícil do que começar a dieta é mantê-la: a falta de resultados, de estímulo, ou a percepção de que fazer dieta é fazer refeições “aborrecidas” estão na origem de grande parte dos abandonos de regimes alimentares saudáveis.

Por outro lado, existem poucas alternativas para as pessoas com obesidade ou excesso de peso. Os tratamentos mais comuns são a Dieta Hipocalórica, que é demorada, e a cirurgia bariátrica, que deve restringir-se a casos de obesidade muito excepcionais.

Para resolver esta questão torna-se fundamental encontrar métodos alternativos, eficazes e seguros que ajudem as pessoas com excesso de peso e obesos a perder peso de forma consistente e a manter a perda de peso alcançada.

Um destes métodos alternativos é a Dieta Proteinada, dieta cetogénica, normoproteica e baixa em gorduras, que se baseia no controlo rigoroso da quantidade e qualidade de proteínas ingeridas pelo paciente. Desta forma, consegue-se que o corpo entre em cetose controlada, o que permite alcançar uma perda gradual de peso graças à gordura, preservando a massa muscular. Estudos realizados recentemente (Estudo ProKal) comprovaram que a Dieta Proteinada é três vezes mais eficaz na perda de peso do que as Dietas Hipocalóricas e é igualmente segura.

A PronoKal Group®, empresa especializada em tratamentos para perda de peso, desenvolveu o seu método inovador, PronoKal - http://www.pronokal.pt, baseado na Dieta Proteinada, com supervisão médica, que já demonstrou ser três vezes mais eficaz na perda de peso do que a dieta hipocalórica. Em apenas dois meses, os pacientes com PronoKal perdem 14 kg em comparação com os 5 kg pedidos com a dieta hipocalórica. Ao fim de um ano, a perda de peso é de cerca de 20 kg e 7 kg, respetivamente. Os dados são do estudo ProKal, que avalia a eficácia do Método PronoKal (Dieta Proteinada) versus uma dieta hipocalórica equilibrada, na redução de peso em pacientes obesos. Dados que já mereceram destaque na revista científica internacional Endocrine.

Qualitativamente, os resultados são muito encorajadores já que 93% do peso que os pacientes do grupo PronoKal, com Dieta Proteinada, perdem é à custa de massa gorda e a perda de massa magra é apenas de 7%.

Estes valores indicam que a Dieta Proteinada é um tratamento eficaz na perda de peso, com bastante qualidade, já que praticamente todo o peso reduzido corresponde a massa gorda e ajuda a preservar a massa magra.

Os dados de outro estudo internacional [iii] revelam que 80% das pessoas que iniciam uma dieta recuperam peso um ano depois do fim do tratamento. Para contrariar esta tendência, este método inovador dispõe de uma última etapa, em que o paciente recebe orientação e ajuda por parte de uma equipa multidisciplinar, formada por um médico, uma equipa de nutricionistas-dietistas e especialistas em actividade física e coaching, que o apoia desde o início do tratamento para manter o peso perdido a longo prazo.

[i] Dados do relatório “Portugal: Alimentação Saudável em Números 2013” do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS)

[ii] Dados do Estudo Global de Tendências na Rotulagem de Alimentos da ACNielsen de 2011, com 25.000 respondedores em 56 países.

[iii] Dados do Estudo Inca 2 da Agência Francesa de Segurança de Saúde e dos Alimentos (AFSSA).

 

Psicólogos no terreno
Seis psicólogos vão fazer vários testes junto de 1.600 pessoas, dispersas por 23 lares e 15 apoios domiciliários, para...

O projecto dá pelo nome VIDAS – Valorização e Inovação em Demências, é da responsabilidade da União das Misericórdias Portuguesas e vai ser apresentado oficialmente na sexta-feira, em Fátima.

Em declarações à agência Lusa, o responsável pelo projecto explicou que o VIDAS arrancou já há cerca de quatro ou cinco meses, numa primeira fase, com a organização técnica dos vários pilares, estando agora tudo pronto para se avançar para o terreno.

Manuel Caldas de Almeida adiantou que, conjuntamente com duas universidades portuguesas, foram “estabelecidas várias baterias de testes”, que vão agora ser aplicados por seis psicólogos.

Estes seis psicólogos “vão agora para o terreno aplicar a bateria de testes às 1.600 pessoas. Vão avaliar e vão saber destas, quem são as que têm defeito cognitivo e as que não têm e dentro das que têm, vão saber se é ligeiro ou avançado”, adiantou o responsável.

Segundo Caldas de Almeida, estas 1.600 pessoas estão dispersas por 23 lares e 15 apoios domiciliários.

O mesmo responsável disse também que, depois deste trabalho feito pelos psicólogos, irão avançar vários médicos neurologistas que, através de uma amostra aleatória, vão fazer o diagnóstico preciso das demências que estas pessoas têm.

Caldas de Almeida sublinhou que existem actualmente em Portugal entre 160 mil a 180 mil pessoas com demência, das quais 80 mil a 90 mil têm Alzheimer.

“O que não temos neste momento é dados concretos sobre a realidade nos lares, nos apoios domiciliários, nos centros de dia, aí não temos dados concretos”, apontou, justificando a importância do levantamento.

Acrescentou que, segundo algumas instituições, “cresceu imenso o número de pessoas com demência nestas unidades”, oscilando muitas vezes entre 30% a 40% das pessoas internadas ou que vivem em lares.

“Não sabemos a prevalência, o que sabemos é que estas pessoas não estão a receber os cuidados adequados”, frisou, lembrando que a “demência exige cuidados específicos”.

No âmbito do projecto VIDAS, Caldas de Almeida explicou que tem três pilares: investigação, avaliação arquitetónica e ambiental e formação.

Do pilar da investigação faz então parte o trabalho que vai ser desenvolvido pelos psicólogos e pelos médicos neurologistas, enquanto a vertente arquitetónica/ambiental implica um levantamento sobre a organização dos espaços, do qual sairá um manual.

O pilar da formação irá abranger “centenas de pessoas”, entre dirigentes dos serviços, médicos, enfermeiros, terapeutas e ajudantes de lar.

Estas formações arrancam no dia 12 de setembro.

“Isto é um primeiro degrau de um projecto muito mais ambicioso”, defendeu, adiantando que haverá um sistema de avaliação dos ganhos que as pessoas têm nos cuidados que recebem.

O VIDAS é financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH) e conta com a parceria da Direcção-geral de Saúde, da Alzheimer Portugal, da Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade (CNIS), do Hospital do Mar, na Bobadela, e do Hospital Magalhães de Lemos, no Porto.

Sexta-feira, a apresentação oficial contará com a presença do secretário de Estado da Solidariedade, Agostinho Branquinho.

Ébola
A União Africana anunciou hoje que vai reunir de urgência na próxima segunda-feira para definir uma estratégia à escala do...

O conselho executivo da União Africana adiantou que a reunião, que terá lugar na sede da organização, em Adis Abeba, vai examinar as medidas de suspensão de voos e encerramentos de portos e fronteiras e a "estigmatização dos países afectados e dos seus cidadãos”.

A reunião “responde à necessidade de ter uma visão comum do vírus Ébola e adoptar uma abordagem colectiva ao nível do continente, que tenha em conta o seu impacto sociopolítico e económico”, acrescenta o texto.

A organização pan-africana refere que os países membros estão preocupados com o encerramento de fronteiras e a suspensão de serviços aéreos, determinados por alguns países africanos, lembrando que isso poderá, "em última instância, aumentar o sofrimento" já causado pelo Ébola.

Em 2015
O bloco operatório do Hospital de Santarém vai ser alvo de uma “intervenção muito profunda” que obrigará ao seu encerramento...

Em resposta às questões colocadas pela Lusa na sequência da denúncia de autarcas, utentes e profissionais de saúde sobre o funcionamento deficiente deste serviço, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) admite “algum condicionamento” do Bloco Operatório Central (BOC) do Hospital de Santarém no mês de agosto “por razões climatéricas”.

Várias fontes disseram à Lusa que o deficiente funcionamento do sistema de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC), que data da construção do hospital, em 1985, gera condições ou de excesso de secura (com risco de incêndio) ou de humidade (com risco de acidentes eléctricos e infecções), o que tem obrigado ao adiamento ou transferência de cirurgias, situação que se vem sentindo desde o inverno de 2013 e que se agravou em agosto.

A ARS-LVT assegura que os adiamentos verificados “foram por alguns dias” e “estão já resolvidos, ou em resolução no caso da ortopedia, com a utilização de tempos operatórios cedidos pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo”.

“Apenas há a registar a transferência de um doente, com um quadro clínico muito urgente, e que podia ter ocorrido em quaisquer outras circunstâncias”, afirma.

A ARS-LVT garante que até 31 de julho “não ocorreram adiamentos de cirurgias para além do normal” e que nos primeiros sete meses do ano até se realizaram mais 382 intervenções que em igual período de 2013, tendo havido uma redução do tempo de espera em 55 dias.

Contudo, admite, “existe efectivamente um problema técnico no BOC que está a ser gerido de acordo com as circunstâncias e que passará por uma intervenção muito profunda, que implicará o encerramento total durante cerca de 120 dias”.

Esse problema, adianta, “não constitui uma obstrução permanente ao funcionamento do BOC, ocorrendo apenas em condições muito adversas de excesso de humidade e baixas temperaturas, em simultâneo”.

A ARS-LVT afirma que está em curso “um projeto de intervenção de remodelação, requalificação e modernização dos Blocos Operatórios, numa dimensão estrutural que os garanta ao melhor nível, para os próximos 25 anos”, num investimento estimado em 2 milhões de euros que “tem financiamento assegurado”.

“A dificuldade e a complexidade da intervenção, a exigir o máximo de ponderação e rigor, resultam da natureza das instalações, da sua localização no interior do Hospital e do risco de perturbação de outros serviços, na medida em que se trata da demolição e reconstrução de infraestruturas, e ainda da garantia de execução no tempo previamente estabelecido e sem qualquer desvio orçamental”.

Segundo a ARS-LVT, “para que o BOC possa ser encerrado durante 120 dias já existe um plano de contingência com a criação de condições temporárias que garantam internamente o máximo de capacidade instalada alternativa, possível”, permitindo a utilização do Bloco de Cirurgia de Ambulatório, as salas operatórias do Serviço de Urgência, do Bloco de Partos e do Ambulatório Cirúrgico.

“Complementarmente, para a actividade que não puder ser assegurada no Hospital, será encontrado, junto dos Hospitais da Região, o apoio que for julgado necessário para responder às necessidades, esperando-se que corresponda a menos de 10% da atividade operatória”, acrescenta.

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