Governo de Macau ordena
O Governo de Macau ordenou a proibição de venda de um óleo alimentar produzido em Taiwan que terá sido adulterado na origem,...

De acordo com uma nota oficial divulgada ao final da noite de domingo pelos Serviços de Saúde de Macau, a empresa Chang Guann Co., Ltd., de Taiwan, produziu o óleo com recurso a gordura de má qualidade que foi derretida e transformada em óleo.

As autoridades de Taiwan informaram que a gordura de má qualidade é obtida através de vários processos como pela utilização de "óleos adulterados obtidos de remanescentes de comidas das pensões e restaurantes, gordura de má qualidade proveniente da transformação em óleo de vísceras de porcos, pele dos porcos e reutilização e transformação de óleo usado para fritar os alimentos através da adição e mistura de um óleo novo".

"Como os ingredientes resultantes da "gordura de má qualidade" são desconhecidos, o risco para a saúde que a utilização destes produtos envolve também é desconhecido. No entanto há toxinas que merecem atenção como a aflotoxina, benzo pireno", refere um comunicado dos Serviços de Saúde de Macau.

Por um lado, as aflotoxinas "são um grupo de micotoxinas produzidas por muitas das espécies do fungo Aspergillus e podem ser detectadas nos cereais, especialmente em arroz, soja, amendoim e o seu consumo durante um longo período de tempo pode causar danos no fígado e tumores", enquanto o benzopireno "é um potente agente cancerígeno, presente normalmente no carvão (...) e o consumo prolongado pode aumentar o risco de cancro", refere a mesma nota.

Os Serviços de Saúde salientam não existirem razões de alarme para a população porque "é reduzida" a possibilidade de haver uma intoxicação aguda causada pela ingestão diária de alimentos com as substâncias nocivas", mas alertam para a necessidade de atenção e para consulta imediata junto de um clínico no caso de indisposição após ingestão de produtos que possam ter sido produzidos com este tipo de óleo.

Entretanto, em declarações aos jornalistas, o chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, sublinhou que o mais importante para o Governo "é garantir a saúde dos residentes e visitantes e a segurança dos produtos alimentares" acompanhando eventuais problemas e prestando toda a informação necessária.

Chui Sai On acrescentou ainda que as autoridades locais estão atentas à situação e que o Centro de Segurança Alimentar "vai continuar a acompanhar o caso, garantindo a recolha de informações e respetiva divulgação ao público sob o princípio de elevada transparência e contactos bilaterais".

Ébola
Os EUA vão mobilizar meios militares em África para lutar contra o ébola, anunciou o presidente Barak Obama numa entrevista...

Em entrevista à NBC, o presidente norte-americano revela que os EUA vão enviar meios militares, incluindo unidades de quarentena, para ajudar os países a lutar contra o vírus, e equipamentos para garantir a segurança das equipas médicas que trabalham localmente.

Obama realçou que países como a Guiné, a Serra Leoa e a libéria tem feito “progressos significativos na luta contra a doença”, mas “não têm infraestruturas de saneamento adequadas”.

“Actualmente, o problema, que poderia ter sido resolvido, está fora de controlo, porque os pacientes não são colocados de quarentena como deveriam ser. As pessoas não são formadas como deveriam ser. Há falta de profissionais de saúde pública”, acrescentou.

Mesmo com as medidas adequadas, o presidente norte-americano estima que deverão passar “muitos meses” até a situação estar sob controlo em África, salientando que, se nada for feito, o vírus deverá espalhar-se “até outras regiões do mundo”.

Este anúncio ocorre dois dias depois de a União Europeia se ter comprometido a desbloquear 140 milhões de euros para o combate à doença, nomeadamente para melhorar os sistemas de água e de saneamento e instalação de laboratórios móveis para detetar o vídeo e treino de mais médicos.

Também o Banco Mundial prometeu 200 milhões de dólares no início de agosto e a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou no final de julho um plano de 100 milhões de dólares para apoiar a ajuda humanitária nos países afectados.

Ensino Superior
Apenas um curso superior registou este ano a nota mínima de acesso (95,0) na 1.ª fase do concurso de acesso, que volta a ter no...

De acordo com os dados divulgados pela Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES), o curso de Ciências de Desporto, da Universidade da Beira Interior (UBI), foi o único a registar a nota mínima como média de acesso, mas houve 14 cursos cuja nota de candidatura do último colocado foi inferior a 100 valores.

Entre esses encontram-se, por exemplo, Ciências da Linguagem e Sociologia, da Universidade Nova de Lisboa, Ciências da Cultura, da UBI, Ciência Alimentar, da Universidade de Trás-os-Montes, Marketing, do Instituto Politécnico da Guarda, ou Enfermagem, do Instituto Politécnico de Portalegre.

A média de candidatura mais elevada voltou a pertencer ao curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que com os 182,7 valores registados melhorou a nota média de 2013, que foi de 181 valores.

A segunda média mais elevada pertence ao curso de Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, com 181 valores, e a terceira melhor média de candidatura foi registada pelo curso de Engenharia Aeroespacial, do Instituto Superior Técnico, da Universidade de Lisboa.

Entre os cursos de Medicina, que como em anos anteriores voltam a preencher todas as vagas na 1.ª fase de colocações, a nota de entrada mais baixa foi registada pelo curso da UBI, com 172,5 valores.

Entre os 1.071 cursos disponíveis, 20 registaram médias de entrada superiores a 170 valores, maioritariamente formações em medicina ou engenharias.

Em comunicado, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) destaca o facto de ter, pelo sétimo ano consecutivo, a nota mais alta de acesso ao ensino superior do país, interpretando este dado como “um indicador da qualidade do ensino médico realizado na instituição”, mas também como um “incentivo para fazer mais e melhor”.

No comunicado, a FMUP recorda ainda que, nos últimos 14 anos, liderou 13 vezes o “ranking das Faculdades mais exigentes”, com notas que oscilaram entre os 181,0 e os 187,5 valores.

No concurso deste ano, a nota mínima de ingresso registada pelo último colocado foi de 182,7 valores, de acordo com os resultados divulgados pelo Ministério da Educação e citados pela FMUP.

A FMUP disponibilizou este ano 245 vagas pelo contingente geral.

Os números de acesso à 1.ª fase do concurso estão disponíveis na página de Internet da DGES, em http://www.dges.mctes.pt.

Ébola
A Serra Leoa impôs sábado um recolher obrigatório de quatro dias em todo o país como forma de tentar conter a propagação do...

De 18 a 21 de setembro, toda a população da Serra Leoa terá de permanecer nas suas casas, informou uma fonte oficial da Presidência do país, citada pelo jornal britânico The Guardian.

A medida tem como objectivo permitir que os profissionais de saúde identifiquem e isolem novos casos de Ébola, para evitar que a doença se espalhe ainda mais, disse Ibrahim Ben Kargbo, um conselheiro presidencial.

"A abordagem agressiva é necessária para lidar com a propagação do Ébola de uma vez por todas", afirmou.

Até agora, o vírus do Ébola já infectou cerca de 3.500 pessoas na Guiné-Conacri, Serra Leoa, Libéria, Senegal e Nigéria, e provocou mais de 2.000 mortes.

Até sexta-feira, a Serra Leoa tinha registado 491 casos mortais.

A infecção pelo vírus do Ébola resulta do contacto directo com líquidos orgânicos de doentes, tais como sangue, urina, fezes ou sémen.

O vírus provoca uma febre hemorrágica, com sintomas que incluem febre elevada de início súbito, mal-estar geral, dores (cabeça, garganta, peito, abdominais, musculares), manchas na pele, náuseas, vómitos, diarreia e hemorragias.

Ébola
O Governo são-tomense anunciou no sábado que decidiu recorrer às Forças Armadas para patrulharem a costa e impedirem...

Num comunicado do Conselho de Ministros divulgado sábado, o executivo são-tomense considera que "a questão (do Ébola) é muito séria para ser tratada com ligeireza" e por isso decidiu recorrer às Forças Armadas para patrulhar a costa do arquipélago com vista a evitar “eventuais tentativas de desembarque clandestino".

"Considerando que a questão é muito séria para ser tratada com ligeireza o conselho de ministros reiterou a necessidade de reforço de todas as medidas preventivas anunciadas e determinou que sejam mantidas "in loco" as decisões tomadas no que concerne à saída e entrada nos aeroportos e portos de São Tomé e do Príncipe de aeronaves e embarcações de e para os países onde já se registam casos de Ébola", indica o comunicado.

"Tendo em conta a vulnerabilidade do nosso país, (o Conselho de Ministros) sublinhou o papel das Forças Armadas em acções de patrulhamento visando dissuadir eventuais tentativas de desembarque clandestino", acrescenta o comunicado do Governo são-tomense.

O Governo determinou ainda para o próximo dia 18 deste mês uma "campanha de limpeza e de remoção de lixo", devendo ser feita "uma mobilização geral" nesse sentido.

O executivo anunciou ainda que vão ser "intensificadas as acções de informação e educação da população com particular incidência através dos órgãos da comunicação social", e apelou ao envolvimento das rádios comunitárias para difundirem “informações e programas de interesse geral" sobre as consequências de o país vir a ser contaminado com o vírus do Ébola.

De acordo com o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado na sexta-feira, a febre hemorrágica ébola provocou já 2.097 mortos, em 3.944 casos registados, nos três países mais afectados pela doença.

Segundo a mesma fonte, morreram 1.089 pessoas na Libéria, 517 na Guiné-Conacri e 491 na Serra Leoa. A Nigéria, que não faz parte destas estatísticas, declarou 22 casos e oito mortos.

Também conhecida como prisão de ventre
A prisão de ventre, ou obstipação, é uma perturbação em que a pessoa tem evacuações incómodas ou pou
Homem com dor de barriga

Uma pessoa com prisão de ventre produz fezes duras que podem ser difíceis de expulsar. Também pode ter a sensação de que o recto não fica totalmente vazio. A prisão de ventre aguda começa de forma repentina e a pessoa dá claramente conta disso. A crónica, por outro lado, pode começar de forma subtil e persistir durante meses ou anos.

Causas da obstipação

Muitas vezes a causa da prisão de ventre aguda não é mais do que uma alteração recente na dieta ou uma redução na actividade física (por exemplo, quando uma pessoa fica acamada durante 1 ou 2 dias por estar doente). Muitos fármacos, por exemplo o hidróxido de alumínio (princípio activo comum dos antiácidos de venda livre), os sais de bismuto, os sais de ferro, os anticolinérgicos, os anti hipertensores, os opiáceos e muitos tranquilizantes e sedativos, podem provocar prisão de ventre. Por vezes, a prisão de ventre aguda pode ser causada por problemas graves, como uma obstrução do intestino grosso, um fornecimento deficiente de sangue ao mesmo e uma lesão nervosa ou da espinal medula.

São causas frequentes da prisão de ventre crónica uma escassa actividade física e uma dieta pobre em fibra. Outras causas podem ser uma glândula tiroide hipoactiva (hipotiroidismo), valores altos de cálcio no sangue (hipercalcemia) e a doença de Parkinson. Uma diminuição das contracções do intestino grosso (cólon inactivo) e das contracções concomitantes com a defecação conduzem também à prisão de ventre crónica. Os factores psicológicos são causas habituais de prisão de ventre aguda e crónica.

Tratamento da obstipação

Quando uma doença provoca prisão de ventre, deve ser tratada. Noutros casos, a melhor maneira de tratar e de prevenir a prisão de ventre é com uma combinação de exercício adequado, uma dieta rica em fibra e o uso esporádico de medicação adequada.

Os vegetais, as frutas e o farelo são excelentes fontes de fibra. Muitas pessoas consideram útil ingerir, duas ou três vezes por dia, duas ou três colheres de sopa de farelo integral ou de cereais com alto teor em fibra. Para que isto seja eficaz, a fibra deve ser acompanhada pela ingestão abundante de líquidos.

Artigos relacionados

Prisão de ventre ou obstipação

Obstipação na criança

Obstipação na gravidez

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Conheça as principais:
Uma boa saúde oral é fundamental para o nosso organismo.
Mulher com compressas a mostrar afta no lábio inferior

A boca é o órgão do corpo humano mais exposto a processos infecciosos e traumáticos. Isto porque se trata de uma cavidade húmida, escura, bastante vascularizada, sensível a alterações orgânicas internas e a variações de temperatura e repleta de microrganismos. Uma boca saudável abriga uma enorme quantidade de bactérias e micróbios. É portanto, muito vulnerável a doenças, principalmente as infecções orais bacterianas, muito comuns, especialmente quando há uma diminuição das defesas do hospedeiro.

Isto quer dizer que quando se fala em saúde oral não basta uma escovagem eficaz, o uso correcto do fio dentário e as visitas regulares ao médico dentista, são muito importantes, uma vez que,  mesmo quando pensamos que a boca está saudável, estamos mais expostos do que imaginamos. Certo é que, a falta de higiene e de cuidados orais facilitam o aparecimento de diversas doenças, que vão desde uma simples gengivite até tumores. Há ainda a possibilidade dos medicamentos favorecerem o aparecimento de inflamações, bem como dentes mal posicionados ou próteses e dentaduras inadequadas. Calcula-se que cerca de 1/3 de toda a população apresenta ou apresentou numa dada altura da sua vida alguma lesão oral.

Assim, as irritações ou lesões orais caracterizam-se pelo aparecimento de inchaços, bolhas ou feridas na boca, lábios ou língua. Apesar de haver inúmeros tipos de feridas e afecções orais, as mais comuns são as aftas, o herpes, a leucoplasia e a candidíase. Estas lesões podem ser dolorosas, outras não são detectáveis, mas qualquer uma delas pode interferir com a mastigação e com a fonética. Qualquer ferida, lesão, ou alteração oral que persista por mais de uma semana deve ser examinada pelo seu médico dentista.

Sintomas das infecções orais

Existem sinais que indicam a existência de uma lesão oral. A dor, a vermelhidão e as alterações da mucosa são as mais evidentes.

As aftas - inflamações pequenas e brancas cercadas por uma área avermelhada – são muitas vezes confundidas com o herpes, causado por um vírus contagioso. No entanto a distinção é fácil, uma vez que as aftas ocorrem dentro da boca, principalmente na mucosa, enquanto o herpes aparece no lado de fora da boca, por exemplo, no canto dos lábios. As aftas podem ser grandes ou pequenas, aparecer agrupadas ou isoladas e o seu aparecimento é recorrente. Embora sua causa seja incerta, alguns especialistas acreditam que estão ligadas a problemas do sistema imunológico, a bactérias ou a vírus. Acredita-se que o stress, as alergias, o tabaco, as deficiências de ferro ou vitaminas e tendências genéticas tornam a pessoa mais susceptível às aftas. Assim, a escolha certa da alimentação, até mesmo o número de vezes que comemos durante o dia pode ajudar a impedir a proliferação destas lesões.

O herpes - também chamadas de herpes simplex - são grupos de bolhas cheias de líquido, dolorosas, que surgem volta dos lábios e, por vezes, por debaixo do nariz ou à volta do queixo.

Estas lesões são causadas por um tipo de vírus do herpes e são muito contagiosas. A partir do momento em que uma pessoa é infectada, o vírus mantém-se no organismo, causando frequentes episódios recorrentes. Contudo, para algumas pessoas, o vírus mantém-se inactivo.

A leucoplasia assemelha-se a uma camada espessa esbranquiçada situada no interior da boca, na zona do queixo, gengivas ou língua. Está frequentemente associada ao fumo do tabaco ou ao tabaco de mascar, apesar de outras causas estarem associadas, como, próteses removíveis mal adaptadas, dentes fracturados e morder a própria bochecha. Estima-se que em cerca de 5% dos casos de leucoplasia podem progredir para uma lesão cancerosa, deve por isso estar atento aos sinais.

A candidíase é uma infecção fúngica causada pelo fungo cândida albicans. Pode ser reconhecida por camadas amarelo-esbranquiçadas ou avermelhadas, de aspecto pastoso que ocorrem nas superfícies húmidas da cavidade oral. Os tecidos por debaixo desta camada podem causar dor. A candidíase é mais comum nas pessoas com prótese removível, recém-nascidos e em pessoas com o sistema imunitário deficitário. Os indivíduos que tenham síndrome de boca seca e que estão a fazer ou já completaram a medicação, também são susceptíveis.

Tratamento das infecções orais

O tratamento varia de acordo com o tipo de situação que tenha. No entanto, no caso das aftas podem ser utilizados produtos de aplicação tópica sem necessidade de prescrição médica ou analgésicos tópicos para assegurar um alívio temporário, ou ainda os desinfectantes orais. Por vezes, os antibióticos são prescritos para reduzir a infecção secundária.

Já no caso dos herpes, normalmente, curam em cerca de uma semana e os analgésicos tópicos sem necessidade de prescrição médica podem assegurar um alívio temporário. A prescrição de antivíricos pode reduzir estas infecções virais.

O tratamento da leucoplasia inicia-se com a remoção dos factores que causam as lesões. Para alguns doentes significa ter de deixar de fumar. Para outros significa substituir as próteses removíveis mal adaptadas por próteses correctamente adaptadas.

Por fim o tratamento da candidíase consiste em controlar as situações que causam as lesões. É importante lavar as próteses removíveis para prevenir problemas. A remoção das próteses à noite pode ajudar. Se os antibióticos ou contraceptivos orais são a causa, a redução da sua dose pode ajudar. A medicação antifúngica pode ser utilizada quando o agente causador é imprescindível ou incurável.

Artigos relacionados

Úlceras na mucosa oral

Doença das gengivas: a doença silenciosa que é fácil de prevenir

O que não deve fazer na hora de escovar os dentes

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
A mais comum das doenças reumáticas
A osteoartrose é um dos principais problemas reumatológicos, por ser uma das doenças mais comuns e i
Joelho com joelheira ortopédica

O combate à osteoartrose consiste nas medidas gerais que, afinal, são recomendadas para todos os problemas do aparelho locomotor e muitas até são úteis para todo o organismo.

Identificar precocemente alterações como deformidades dos membros ou um excesso ponderal que, mais tarde ou mais cedo, vão acabar por causar um a sobrecarga e levar ao aparecimento e agravamento da doença. Uma alimentação saudável e exercício físico contribuem para esse fim e promovem um desenvolvimento e a manutenção de todos os constituintes do aparelho locomotor, desde os músculos aos ossos, passando pelas articulações e nestas pela cartilagem.

É fundamental o uso prudente de medicamentos para alívio dos sintomas, de forma a diminuir o risco de eventos adversos – principalmente de natureza digestiva e renal, mas, por outro lado, a toma precoce de medidas, farmacológicas e de outra natureza, que possam fazer atrasar a doença.

De salientar que a osteoartrose é vulgarmente chamada artrose e é uma das múltiplas doenças reumáticas e é, de longe, a mais comum. É uma doença de natureza degenerativa que envolve toda a articulação: a cartilagem que se desgasta e o osso que cresce e fica mais denso, formando os osteofitos, visíveis nas radiografias como “bicos de papagaio”. Nesse processo degenerativo ocorrem frequentemente fenómenos mais ou menos importantes de inflamação articular, que causam dor e muitas vezes aumento de volume da articulação.

O doente deve aprender a

  • Dormir em cama dura, preferencialmente em decúbito dorsal, isto é, de "barriga para o ar", posição que propicia um repouso completo da coluna vertebral;
  • Não permanecer durante muito tempo na mesma posição, sobretudo nas posições de pé ou sentado. As longas estadias nestas posições constituem uma sobrecarga para a coluna, em particular para a coluna lombar, as ancas e os joelhos;
  • O pescoço deve andar em hiper-extensão e nunca flectido. Esta postura é particularmente importante para os doentes com cervicartrose (artrose da coluna cervical);
  • Evitar pegar em objectos pesados, o que constitui uma grande sobrecarga para as articulações da coluna vertebral;
  • Evitar as flexões da coluna vertebral. O doente, quando tiver de apanhar um objecto do solo, não deve flectir a coluna, mas sim dobrar os joelhos;
  • O vestuário deve ser simples e prático, evitando as roupas apertadas, os fechos atrás das costas e os botões de pequenas dimensões. Os sapatos devem ter contrafortes resistentes e os saltos não devem ser altos. Os saltos altos aumentam a lordose lombar, originando dores ao nível deste segmento de coluna;
  • Evitar tanto quanto possível os transportes trepidantes;
  • Os estudantes e outros trabalhadores que passam longas horas a uma secretária devem evitar posturas incorrectas. São muito importantes a altura das cadeiras e das secretárias, a fim de evitar que os doentes passem horas demasiado flectidos sobre as suas secretárias de trabalho.

Artigos relacionados

Osteoartrose: o que precisa saber sobre a doença que afeta 2 milhões de portugueses

Exercício físico regular promove a mobilidade articular

Dor em reumatologia

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Instituto Português do Sangue
O Instituto Português do Sangue tem actualmente 12 mil unidades para eventuais transfusões, um valor considerado “confortável”,...

Numa acção de promoção da dádiva de sangue no âmbito das comemorações dos 35 anos do Serviço Nacional de Saúde, que hoje decorreu em Lisboa, participaram vários atletas e desportistas portugueses com o objectivo de chamar os mais jovens à causa.

A judoca Telma Monteiro, os futebolistas Miguel Lopes e Sílvio, a atleta Sara Moreira e o antigo campeão olímpico Carlos Lopes foram algumas das figuras do desporto português que participaram na iniciativa.

“Temos em Portugal um número de dadores que é razoavelmente elevado, mas tem uma média etária já elevada, em torno dos 40 anos. O nosso objectivo é chamar os mais novos para a dádiva e os atletas são, neste aspecto, uma boa montra”, afirmou o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde.

Lembrando que “nunca é demais ter mais sangue”, Leal da Costa valorizou as 12 mil unidades que Portugal tem neste momento, considerando este um valor “confortável”, até porque o “ponto de alarme” surge quando as reservas descem abaixo das sete mil unidades.

Durante a cerimónia, o presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) repetiu a ideia de que as campanhas para doar sangue nunca são demais.

Hélder Trindade sublinhou que o período de férias de verão foi ultrapassado “sem sobressaltos”, recordando que este é um dos períodos críticos para as colheitas, quando se tornam mais escassas.

“Para nós, o verão pode parecer mais uma corrida de obstáculos”, comparou o presidente do IPST, dirigindo-se a uma plateia composto maioritariamente por desportistas.

Também o secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, participou na acção de promoção, deixando ainda a promessa de continuar a fazer “campanha activa” por esta causa.

Aos jornalistas, Emídio Guerreiro adiantou que participará numa prova internacional de todo-o-terreno com um carro decorado com a campanha relativa à doação de sangue.

Ministério da Saúde admite
O Ministério da Saúde reconheceu hoje que o caso da inoperacionalidade da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do hospital...

“Cada inoperacionalidade é um motivo de preocupação para todos nós. Mas sublinho que a inoperacionalidade das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) tem vindo a diminuir de forma muito acentuada”, declarou o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde aos jornalistas à margem de uma cerimónia em Lisboa.

Segundo Fernando Leal da Costa, os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) permitem perceber que actualmente há uma redução próxima de 60% relativamente à inoperacionalidade das VMER nos anos anteriores.

Embora tenha repetido a ideia da diminuição global dos problemas com as VMER, o secretário de Estado frisou que qualquer caso em que não haja serviço é “motivo de preocupação” e tem de ser resolvido com “a máxima rapidez”.

“Nem que fosse uma hora inoperacional era motivo de preocupação. Se a VMER foi concebida para estar lá, é para estar sempre disponível. E por isso mesmo é um caso que merce atenção. Tudo faremos para que tendencialmente a inoperacionalidade chegue a zero”, disse.

O governante respondia aos jornalistas a propósito do caso da VMER de Évora, que estava inoperacional na terça-feira, por falta de recursos humanos, quando foi chamada a socorrer um doente em paragem cardiorrespiratória, que acabou por morrer.

Leal da Costa admitiu precisamente que a inoperacionalidade das VMER é ditada muitas vezes por “indisponibilidade de recursos humanos”, que diz ser sempre ser possível de “colmatar na totalidade”.

“Sabemos que o hospital de Évora é um hospital com maiores problemas desse ponto de vista. Estamos a criar condições para que os profissionais tenham mais interesse em ir trabalhar para hospitais do interior”, declarou.

A propósito, indicou que os mapas de vagas para colocação de especialistas têm “privilegiado os hospitais interiores”, embora reconheça que há lugares que ficam desocupados.

“Estamos a criar condições para que os médicos tenham necessidade e vontade de ir aos concursos que são abertos”, acrescentou.

Este tratou-se do terceiro caso conhecido, em menos de um ano e envolvendo vítimas mortais, em que a VMER de Évora está indisponível para uma situação de emergência, depois de, em abril deste ano, não ter participado no socorro a dois homens que sofreram um acidente, perto de Reguengos de Monsaraz, e que acabaram por morrer.

Também no dia 25 de dezembro de 2013, a VMER estava inoperacional quando um acidente na Estrada Nacional (EN) 114, entre Évora e Montemor-o-Novo, que envolveu dois automóveis e um cavalo, provocou quatro mortos e quatro feridos graves.

Evitar greve
O Ministério da Saúde quer encontrar “uma plataforma de compromisso” com os enfermeiros para evitar a realização da greve...

“Vamos ouvir com atenção o que são os desejos dos enfermeiros, com certeza conseguiremos encontrar uma plataforma de compromisso. É nosso desejo que a greve não aconteça”, afirmou hoje aos jornalistas o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, à margem de uma cerimónia no Instituto Português do Sangue e da Transplantação, em Lisboa.

Contudo, o governante avisou que é necessário “perceber se algumas das exigências são compagináveis com as possibilidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) neste momento”.

“Entendemos que as greves são sempre um prejuízo grande para os utentes e são sempre os mais desfavorecidos que mais sofrem, porque são esses que não têm alternativa que não seja vir ao SNS”, acrescentou.

A paralisação convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses tem como objectivos centrais lutar contra a exaustão dos profissionais e exigir a contratação de mais profissionais, entre outras reivindicações ligadas ao número de horas de trabalho e à carreira de enfermagem.

Sobre o recrutamento, Leal da Costa afirmou que o Ministério está disposto a “continuar a contratar”, lembrando que o processo de contratação tem questões burocráticas que atrasam por vezes a entrada de profissionais.

“Vamos ter de avaliar junto de cada hospital quais as necessidades e contrataremos todos os que foram necessários para que o SNS tenha um desempenho óptimo”, declarou, lembrando que está já a decorrer um concurso para mais de 400 enfermeiros.

Na quinta-feira, em conferência de imprensa, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) apontou para uma “grave carência de profissionais”, que provoca processos de exaustão.

Para exigir ainda uma valorização da profissão, as 35 horas semanais de trabalho para todos, a progressão na carreira e a reposição do valor das horas suplementares e nocturnas, o sindicato decidiu agendar dois dias de greve nacional que, no dia 25, coincidirá com uma concentração junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

O presidente do SEP, José Carlos Martins, admitiu, contudo, que a paralisação pode ser desconvocada se, na reunião de dia 17 de setembro, o Ministério da Saúde responder positivamente à globalidade das exigências.

Ordem admite
O presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos admitiu hoje a instauração de processos disciplinares aos...

“Verificadas as circunstâncias, os médicos que porventura estejam a fazer em primeira linha a telemedicina e estejam a colaborar com uma situação destas obviamente que estão a infringir de forma grosseira aquilo que é o código deontológico e, se isso acontecer, será avaliado pelo conselho disciplinar da ordem e serão instaurados processos disciplinares aos médicos que estejam eventualmente a incorrer em má prática médica”, afirmou Miguel Guimarães.

O Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos (CNE) denunciou em comunicado a intenção de “um grupo de retalho em investir na abertura de clínicas médicas nas respectivas superfícies comerciais, uma forma de “vender gato por lebre” e transformar a medicina num mero comércio, que será potencialmente prejudicial aos doentes”.

Em comunicado emitido na sequência de uma notícia do jornal Público, a Ordem dos Médicos afirma que “o referido grupo económico tem já uma experiência piloto no terreno, em que um enfermeiro procede à avaliação clínica do doente e encaminha-o para uma consulta médica por videoconferência”.

“Ultrapassando a forma, no mínimo inusitada, como o serviço é disponibilizado aos ‘cliente’, preocupa-nos sobretudo o conteúdo: enfermeiros a praticar atos médicos, como o exame clínico de um doente, e colocar um recurso complementar, como a telemedicina, a servir como primeira linha de diagnóstico, sem possibilidade de intervenção terapêutica ou emissão de receituário, atenta contra as mais básicas orientações da boa prática clínica”, considera.

Em declarações à Lusa, Miguel Guimarães disse que a ordem desconhece se há outras clinicas a funcionar nas mesmas circunstâncias, embora admita que seja possível.

“Esta é a única clinica que sabemos que existe, mas existem outras com toda a certeza, o próprio grupo diz que vai abrir outras”, afirmou, considerando o caso concreto de Almada como “uma situação muito grave, de publicidade enganosa. Anunciam-se consultas médicas e não são consultas médicas”.

Miguel Guimarães disse à Lusa que a ordem vai também questionar a Comissão Nacional de Protecção de Dados relativamente aquilo que é “a confidencialidade e a protecção de dados clínicos pessoais dos doentes, porque pela forma como a situação está relatada não nos parece que esteja a ser cumprido este desiderato relativamente a confidencialidade dos dados”.

“Vamos confirmar que as referidas consultas médicas são feitas exactamente como está descrito no Público. Se assim for é evidente que vamos entregar este dossiê ao nosso departamento jurídico para fazer aquilo que está na lei e apresentar queixa por usurpação de funções, está-se a anunciar uma consulta médica que não está a ser feita por um médico”, acrescentou.

A Lusa contactou a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que remeteu para mais tarde uma eventual posição sobre este caso, mas confirmou que a clínica em causa está licenciada e que não existe, até ao momento, nenhuma queixa apresentada contra aquela unidade de saúde privada.

“Uma coisa é a óptica da ERS e das próprias administrações regionais de saúde relativamente aos licenciamentos das unidades privadas de saúde, outra questão é aquilo que o nosso código deontológico permite relativamente a existência ou não de consultórios médicos e as condições do exercício de medicina”, disse Miguel Guimarães.

Em seu entender, “o licenciamento aqui é o menos importante. A questão mais importante de todas é a forma como estão a ser anunciadas as consultas médicas e o que na prática se estará a verifica, que é o doente não ser observado por um médico, que é a história clínica ser feita por um enfermeiro. Só depois é feita comunicação através de telemedicina com um médico que nem sequer pode dar sequência a esta avaliação global”.

“O médico nem sequer, por exemplo, pode passar uma receita médica, se tiver que prescrever um medicamento”, frisou.

Segundo a notícia do jornal Público, o grupo Auchan, dono do Jumbo e Pão de Açúcar, está a avaliar o negócio das clínicas médicas em parceria com uma empresa externa e abriu, em julho, a primeira unidade em Almada.

De acordo com o Público, na clínica em causa, um enfermeiro atende doentes sem marcação, a troco de 30 euros. O médico é contactado através de telemedicina ou videoconferência, mas à porta lê-se o slogan: Está a sentir-se doente? Venha a uma consulta médica na clínica do centro”.

A agência Lusa tentou obter uma reacção junto do Grupo Auchan, mas sem sucesso até ao momento.

Ébola
A Comissão Europeia anunciou hoje um apoio de 140 milhões de euros na luta contra o vírus ébola na Guiné Conacri, Serra Leoa,...

Deste montante, 38 milhões destinam-se a ajudar os governos dos países afectados a melhorarem os seus serviços de saúde durante a crise do vírus e ainda na fase de recuperação.

Outros cinco milhões irão custear o fornecimento de laboratórios móveis para a detecção do ébola e a formação dos profissionais de saúde.

Uma fatia de 97,5 milhões irá financiar operações de apoio orçamental à Libéria e à Serra Leoa, a fim de reforçar a capacidade de prestação de serviços públicos — nomeadamente cuidados de saúde — e a estabilidade macroeconómica.

O apoio financeiro de Bruxelas abarca ainda as áreas da segurança alimentar, do abastecimento de água e do saneamento.

A Comissão Europeia tem vindo a intensificar a sua resposta à epidemia desde março de 2014 e comprometeu-se a disponibilizar um total de 11,9 milhões de euros em ajuda humanitária (incluindo oito milhões de euros dos 38 milhões de euros acima referidos para reforçar os sistemas de saúde).

Foram destacados peritos em ajuda humanitária para a região, a fim de acompanhar a situação e assegurar a ligação com as organizações parceiras e as autoridades locais.

Ordem dos Enfermeiros
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros inicia no próximo dia 17, em Coimbra, um curso de formação em comunicação...

“Líderes Fortes, Equipas Fortes” decorre na sede da Secção Regional do Centro (SRC), em Coimbra, nos dias 17 e 24 de setembro e 1 e 6 de outubro. Tem a duração total de 24 horas.

Está limitado a 20 participantes, enfermeiros com a cédula profissional válida para 2014. Os interessados podem inscrever-se até ao próximo dia 10.

Com o curso pretende-se dotar os profissionais de enfermagem de competências de liderança, em prol da excelência de si mesmo, pessoas, processos, resultados, equipas e organizações.

Esta formação incidirá sobre os temas Liderança e o Novo Líder, Liderança, Teorias e Estilos, Competências de Liderança e Comunicar com Carisma.

Recorrerá a metodologias expositivo-participativa e activa, para fomentar um maior envolvimento dos formandos, na partilha e mudança de comportamentos.

O curso é ministrado pela formadora Cláudia Telles de Freitas. Teve já cinco edições, duas em Coimbra, na sede da SRC, e em Aveiro Leiria e Guarda.

Clique aqui e terá acesso a mais informação sobre o curso

EUA
Um servidor da página de internet de contratação de seguros médicos dos Estados Unidos, ferramenta chave da reforma da saúde...

Segundo as fontes, a informação armazenada na página "HealthCare.gov" não foi comprometida porque o servidor não continha dados pessoais dos utilizadores e a página não era o alvo do ataque.

O Departamento de Saúde, que descobriu o caso na semana passada, informou o Congresso de um incidente descrito como “um ataque a um dos servidores da página de Internet" de seguros, segundo "The New York Times".

Não obstante, o incidente levou o governo a reforçar a segurança na página de Internet que recolha grandes quantidades de informação pessoal dos usuários.

A segurança da página de internet de contratação de seguros de saúde, utilizada por cidadãos de 36 estados, tem sido uma preocupação constante de alguns membros do Congresso, especialmente entre a bancada republicana.

Ébola
As autoridades de saúde angolanas vão colocar técnicos a apoiar a peregrinação anual à "Mamã Muxima", o maior centro...

De acordo com Rosa Bessa, dos serviços de saúde pública de Luanda, embora Angola não registe qualquer caso suspeito deste surto, a mobilização de técnicos durante uma peregrinação - que movimenta cerca de um milhão de fiéis - visa "chamar a atenção" para a propagação do Ébola na África Ocidental, numa altura em que o país está em alerta.

"Alertar para os principais sintomas e sobre os cuidados a ter", explicou a responsável, aos jornalistas, durante uma visita para conferir, em Muxima, a 130 quilómetros de Luanda, as condições da peregrinação de 2014.

Além de apoio médico e de enfermagem, no recinto do santuário foram instalados oito pontos de água de apoio aos peregrinos, num total de 40.000 litros.

Localizada na província do Bengo, a vila de Muxima - que na língua nacional quimbundo significa "coração" - foi ocupada pelos portugueses em 1589 que, dez anos depois, ali construíram uma fortaleza e a igreja de Nossa Senhora da Conceição, também conhecida como "Mamã Muxima".

No santuário actual "pontifica" uma imagem da virgem Maria e o local, segundo a Igreja Católica angolana, tornou-se de "devoção espiritual que tem passado de geração em geração" e é o "maior espaço de devoção popular em Angola e em toda a África Cristã".

A peregrinação, com os fiéis a chegarem por via terrestre e fluvial, decorre sábado e domingo sob o lema "enraizados em Cristo, caminhemos com Maria".

Em Fátima
O projecto VIDAS - Valorização e Inovação em Demências, da responsabilidade da União das Misericórdias Portuguesas, que visa...

À agência Lusa, o responsável pelo projecto, Manuel Caldas de Almeida, explicou que o VIDAS arrancou há perto de cinco meses, numa primeira fase com a organização técnica dos vários pilares, sendo agora possível avançar para o terreno.

Manuel Caldas de Almeida referiu que, conjuntamente com duas universidades portuguesas, foram “estabelecidas várias baterias de testes”, que vão agora ser aplicados por seis psicólogos.

Estes psicólogos vão fazer testes junto de 1.600 pessoas, dispersas por 23 lares e 15 apoios domiciliários, para conseguir perceber quais as que têm defeitos cognitivos, concretizando mais uma fase do projecto.

Segundo Manuel Caldas de Almeida, após este levantamento, segue-se o trabalho de vários médicos neurologistas que, através de uma amostra aleatória, vão fazer o diagnóstico preciso das demências que estas pessoas têm.

Caldas de Almeida sublinhou que existem actualmente em Portugal entre 160 mil a 180 mil pessoas com demência, das quais 80 mil a 90 mil têm Alzheimer, mas não existem “dados concretos sobre a realidade nos lares, nos apoios domiciliários, nos centros de dia”.

O projecto VIDAS, cuja apresentação, a partir das 10:00, no Centro João Paulo II, conta com a presença do secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho, tem três pilares: investigação, avaliação arquitetónica e ambiental, e formação.

OMS confirma
A Organização Mundial da Saúde confirmou ontem a ocorrência de dois casos de infecção por vírus H7N9 da gripe das aves na China...

Em nota divulgada na página de Internet, a agência da ONU refere que, na terça-feira, as autoridades de saúde da China notificaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre dois casos de infecção por vírus H7N9 da gripe aviária na China agora confirmados em testes laboratoriais.

A mulher, de 66 anos, que teve uma história de exposição a aves vivas, residia na região autónoma de Xinjiang, onde começou a reclamar dos sintomas a 14 de julho, tendo sido internada três dias depois e morrido a 03 de agosto.

O segundo caso de infecção, um homem, de 53 anos e que também vivia na mesma região, começou a queixar-se de sintomas ligados à doença a 05 de agosto, foi internado passados quatro dias, mas permanece num estável, refere a OMS.

Segundo a agência das Nações Unidas, o governo chinês tomou medidas de controlo da doença, reforçando a vigilância.

Apesar de “a avaliação do risco global não ter mudado”, desde o último relatório lançado, a OMS assinala que a detecção do vírus em aves vivas de capoeira exportadas da China continental para Hong Kong “mostra o potencial de o vírus se espalhar através de movimentos de aves de capoeira”.

Mas, acrescenta a nota, “neste momento não há nenhuma indicação de que a propagação vírus H7N9 da gripe aviária a nível internacional tenha ocorrido”.

A OMS não recomenda a adopção de medidas restritivas em decorrência da confirmação destes dois casos, mas apela às autoridades sanitárias de todo os países para se manterem alertas.

Em 2013, o vírus H7N9 infectou cerca de 140 pessoas, causando pelo menos 46 mortos, de acordo com dados oficiais.

Sindicato culpa Governo
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul acusou ontem o Ministério da Saúde de incompetência e impunidade, responsabilizando a...

Em comunicado enviado às redacções, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) diz que as “urgências metropolitanas psiquiátricas de Lisboa vão e vêm” e que são “um símbolo da incompetência e impunidade ministerial”, dando conta das várias alterações feitas desde 2012.

Em declarações à agência Lusa, uma representante do Sindicato dos Médicos da Zona Sul, Guida da Ponte, explicou que, desde setembro de 2013, as urgências psiquiátricas nocturnas de toda a zona sul do país são asseguradas pelo Hospital de São José e pelo Hospital de Santa Maria, ambos em Lisboa.

“Não há redes de referenciação explícitas e chega ao absurdo de um doente que vem do Algarve passar por todos os hospitais dos país até perceber que a sua drenagem é São José. Imagine os recursos humanos”, apontou Guida da Ponte.

Segundo a responsável, o Hospital de São José tem actualmente oito camas no serviço de observação das urgências psiquiátricas nocturnas para cerca de metade do país, já que é este hospital o responsável pelas urgências nocturnas do Alentejo e da área norte de Lisboa, até Tomar.

Já o Hospital de Santa Maria “abarca (as urgências psiquiátricas nocturnas de) todo o Algarve e a região de Lisboa”, refere o SM no comunicado.

Mas se, à noite, os doentes são encaminhados para estes dois hospitais em Lisboa, “de manhã os doentes são transferidos para os hospitais da área de residência”, o que representa mais custos em transportes, apontou Guida da Ponte.

Segundo a responsável, “os médicos são insuficientes para este trabalho todo” e defende que as reformas sejam feitas “de forma pensada”.

“Se avaliassem concretamente (as necessidades) viam que o número de médicos é insuficiente para desempenhar todo este trabalho, mais tapar as escalas de urgência”, sublinhou, acrescentando que nas várias mudanças feitas, o Governo nunca ponderou os gastos ou os inconvenientes para as populações.

Nesse sentido, aproveita para pedir que haja um reforço do número de médicos psiquiatras, sustentando que não pode haver “uma urgência aberta sete dias por semana com cinco médicos e que a seguir ainda têm de ir para um hospital central fazer noites” e lembrando que “chega a haver médicos que fazem três bancos por semana para suprir necessidades”.

No comunicado, o SMZS diz que as “condições deploráveis” em que subsistem as urgências metropolitanas psiquiátricas de Lisboa servem apenas para haver “gastos excessivos” e “desnecessários” no transporte dos doentes, cuidados inadequados, desgaste dos médicos e uso indiscriminado de médicos internos para “suprir as necessidades permanentes”.

Para o SMZS, a situação as urgências psiquiátricas é mais um exemplo da política do actual Governo “para descredibilizar os serviços públicos de saúde, desorganizar e restringir o acesso à prestação de cuidados e conduzir à destruição do Serviço Nacional de Saúde”.

Contactado pela Lusa, o Ministério da Saúde não quis, para já, prestar declarações.

Hospital de Évora
A administração do Hospital do Espírito Santo de Évora anunciou ontem a abertura de um inquérito interno para averiguar as...

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Évora estava inoperacional na terça-feira, no turno entre as 08:00 e as 16:00, por falta de recursos humanos, quando foi chamada a socorrer um doente em paragem cardiorrespiratória, que acabou por morrer.

Em comunicado enviado ontem à agência Lusa, o conselho de administração da unidade hospitalar revelou que analisou a situação numa reunião realizada na quarta-feira, tendo determinado "a abertura de um inquérito interno para averiguar os factos".

No documento, a administração do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) assinalou que, "apesar da dificuldade no recrutamento de recursos humanos, há um empenho constante em garantir a operacionalidade da VMER", instalada no hospital.

"Isso revela-se no aumento crescente das taxas de operacionalidade registadas ao longo deste ano, que atingiram uma média de 96,4 por vento", pode ler-se no comunicado.

O conselho de administração do hospital indicou ainda que "a escala de setembro da VMER tem todos os turnos operacionais até ao fim do mês".

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo já abriu um processo de averiguações, assim como a IGAS também já está a investigar o caso, adiantou à Lusa fonte do Ministério da Saúde.

Páginas