Não pagam taxa sobre vendas
As empresas responsáveis por mais de 75% da despesa pública com medicamentos já aderiram ao acordo com o Estado que visa um...

Este acordo, assinado no final do ano passado e para entrar em vigor em 2015, definia que as empresas tinham até 31 de Dezembro de 2014 para aderirem. No entanto, o prazo só termina no final deste mês, um adiamento que se deveu ao “período festivo no mês de Dezembro no decurso normal das actividades das empresas”, segundo o Infarmed, organismo que regula o sector do medicamento em Portugal.

Para já, está confirmada a adesão de “um conjunto de empresas que representam mais de 75% da despesa pública com medicamentos, incluindo as empresas com maior representatividade”.

A meta de poupança é de 180 milhões de euros, cabendo aos associados da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) uma contribuição de 135 milhões de euros. Estas empresas, ao aderirem ao acordo, ficam isentas de pagar a taxa sobre vendas, a qual está prevista no Orçamento do Estado para 2015.

Segundo o Infarmed, esta nova taxa vai começar a ser cobrada no final de Março, uma vez que “a contribuição incide sobre o total de vendas de medicamentos realizadas em cada trimestre”. Desde 2012 que os ministérios da Saúde e das Finanças e a Apifarma têm firmado acordos com vista à sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ao acesso ao medicamento.

Em 2014, o acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a Apifarma permitiu aos hospitais do SNS receberem 95 milhões de euros mediante notas de crédito já emitidas pelas empresas farmacêuticas, segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Mandato de cinco anos
O director regional para África da Organização Mundial de Saúde, Luís Gomes Sambo, foi oficialmente substituído por Matshidiso...

Matshidico Rebecca Moeti inicia um mandato de cinco anos no dia 1 de Fevereiro de 2015, sucedendo ao angolano Luís Gomes Sambo, que ocupou o cargo de director regional durante 10 anos.

"Vou acelerar a implementação do programa de reforma global da Organização Mundial de Saúde (OMS) na região Africana, tornando-nos num parceiro ainda mais efectivos, pró-activo e responsável para os nossos Estados membros", disse a nova directora regional da OMS, citada no comunicado.

A eleição da especialista em saúde pública foi apoiada pelos ministros de Saúde dos Estados membros da OMS-África em Novembro de 2014 e confirmada em Genebra no Conselho executivo da organização.

Licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Angola e doutor em Gestão pela Universidade de Hull (Reino Unido), Luís Sambo chegou a ser vice-ministro da Saúde na década de 1980, tendo entrado em 1989 para a OMS, primeiro como chefe de equipa em Harare, Zimbabué.

A 136ª sessão do Conselho executivo da OMS decorre de 26 Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015 e vai abordar temas como orçamento, reforma da instituição, sistemas de saúde, doenças e políticas para a promoção da saúde. O Conselho Executivo é constituído por 34 membros eleitos para três anos.

Suspensão de prevenção ao fim-de-semana
O Centro Hospitalar de Lisboa Central confirmou a suspensão de prevenção ao fim-de-semana da Neurocirurgia-Vascular.

Segundo a direcção do centro hospitalar, a suspensão ocorre, neste caso, desde "Abril de 2014 e da Neuroradiologia de Intervenção desde 2013", confirmando a notícia revelada pelo Diário de Notícias que o Hospital de S. José, em Lisboa, não tem tratamento para aneurismas ao fim-de-semana.

"Sendo a prevenção de regime voluntário, existe indisponibilidade por parte de alguns profissionais para a fazer, o que se deve às alterações dos regimes remuneratórios. Alguns daqueles profissionais rejeitam os valores actualmente propostos para o pagamento dessas horas de prevenção, o que inviabiliza o indispensável trabalho da equipa", explica o centro.

De acordo com informação da assessoria de imprensa, o centro hospitalar "preparou uma proposta para enviar à tutela no sentido de reactivar o trabalho em questão para as equipas de Neuroradiologia, alertando para a melhoria significativa dos cuidados que podem ser prestados no tratamento daqueles casos. Igualmente no caso das cirurgias dos aneurismas realizadas pela Neurocirurgia-Vascular, encontra-se também elaborada uma proposta com uma solução alternativa".

"Relativamente à transferência para outras unidades hospitalares destes doentes, esta é limitada pelo facto da mobilização e transporte na fase aguda da hemorragia subaracnoideia por aneurisma roto (com instabilidade neurológica e geral) não sendo a mais adequada conduta médica. Além do mais, existem neurocirurgiões 24h sobre 24h no Hospital de S. José", acrescenta, ressalvando que "não tem conhecimento até à data de situações fatais ou doentes com sequelas graves operados nem tem conhecimento da existência de quaisquer reclamações de familiares ou doentes".

 

Doença afecta 100 milhões de pessoas em todo o mundo
A falta de informação é um dos principais problemas que enfrentam famílias e doentes que sofrem de psoríase, uma doença...

Para fazer face à iliteracia sobre esta doença, a LEO Farmacêuticos, um dos laboratórios que mais investe na investigação neste sector, criou o QualityCare™, um serviço de apoio gratuito e confidencial, para pessoas diagnosticadas e familiares com psoríase. Trata-se de uma plataforma online que disponibiliza informação importante e aconselhamento personalizado sobre a psoríase e como controlar a doença da melhor forma possível.

O QualityCare™ disponibiliza uma gama de ferramentas e funcionalidades úteis e de fácil utilização, permitindo aos doentes não só um maior conhecimento sobre a doença e tratamentos disponíveis, mas também o esclarecimento das dúvidas que eventualmente tenham sobre outras áreas complementares. Ao criar um perfil na página, os doentes seleccionam os temas que consideram mais interessantes, podendo, desta forma, aceder a conteúdos que lhe são direccionados. Após a criação do perfil, os doentes podem aceder à sua página pessoal, local onde é possível encontrar e guardar os artigos mais relevantes. De forma a manter os doentes motivados e actualizados, estes podem, ainda, subscrever o envio de mensagens de e-mail e/ou de texto. Assim, com o QualityCare™ os doentes dispõem da informação que necessitam, definindo as suas prioridades e, caso estas se alterem, ajustando continuamente os seus temas de interesses.

Esta plataforma da LEO Farmacêuticos destina-se aos doentes, daí que as suas opiniões sejam de fundamental importância para aprimorar o serviço de forma contínua. Assim, a qualquer altura, é possível aos utilizadores classificarem o seu nível de satisfação com o serviço, designadamente através de um breve inquérito.

A psoríase é uma doença da pele que pode afectar qualquer pessoa e que acarreta um estigma social, fruto da falta de informação. Atinge cerca de 2 a 3% da população e pode surgir em qualquer idade, existindo um pico de incidência durante o final da adolescência e o início da terceira década de vida, e um segundo pico quando os doentes ultrapassam a barreira dos cinquenta anos. Estima-se que em Portugal cerca de 250 mil pessoas tenham psoríase, uma doença não contagiosa, mas que ainda luta contra o preconceito.

Direcção-Geral da Saúde nota
A Direcção-Geral da Saúde esclareceu que “habitualmente morrem no mês de Janeiro entre 12 mil e 13 mil cidadãos”. Isto depois...

Para tentar desfazer a confusão sobre os números da mortalidade que têm sido divulgados nos últimos tempos, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) fez questão de explicar que “habitualmente morrem no mês de Janeiro entre 12 mil e 13 mil cidadãos”, enquanto em Agosto os óbitos oscilam entre os 7 mil e os 8 mil. Estas diferenças “observam-se sempre”, frisa a DGS num esclarecimento.

O esclarecimento surge um dia depois de o ministro da Saúde, Paulo Macedo, ter defendido que o registo da DGS que aponta para a ocorrência de “700 mortes” nos primeiros 20 dias deste mês nos serviços de urgência dos hospitais públicos “não tem nada de assustador”. Paulo Macedo explicou aos jornalistas que “todos os anos” há “um grande número de óbitos” no Inverno.

“Há uma alteração de hábitos culturais”, considerou o governante à Lusa, notando que se constata que “há mais pessoas que vão falecer hoje em dia aos hospitais”. Em 2015, a DGS estima que irão morrer entre 105 mil e 107 mil portugueses e, destes, mais de 60 mil morrerão em estabelecimentos hospitalares, incluindo serviços de urgência. O que está a acontecer este ano já tinha acontecido no passado (a última vez foi no Inverno de 2011/2012).

Há mais mortes do que seria de esperar (excesso de mortalidade) desde há três semanas. Mas este fenómeno, sublinha a DGS, está a verificar-se não só em Portugal, mas também em Inglaterra, na Escócia e na Holanda, entre outros países. Em Portugal, uma das justificações residirá na “onda de frio” registada desde 15 de Dezembro. O valor médio das temperaturas mínimas foi inferior em relação ao valor normal para a época “em 2,4 graus Célsius”.

Entretanto, o ex-ministro da Saúde do PS Correia de Campos decidiu, ontem, aconselhar Paulo Macedo a não apertar “mais a tarraxa” das restrições financeiras. ”Passaram quatro anos e os efeitos da crise quase desapareceram [sem grande dor], nos primeiros três anos. Mas, neste momento, o equipamento, as instituições, começam a fracturar-se”, disse Correia de Campos, em declarações à Lusa. “Acho que chegou a um ponto em que ele [Paulo Macedo] não pode apertar mais a tarraxa”, avisou.

Taxa sobre os sacos de plástico a 15 de Fevereiro
Taxa de 10 cêntimos entra em vigor a 15 de Fevereiro e as maiores cadeias estão a reforçar a oferta de embalagens não sujeitas...

Num dos hipermercados Jumbo, do grupo Auchan, há novas prateleiras onde é possível encontrar sacos para todos os gostos e feitios. Com ou sem rodas, grandes ou pequenos, dobráveis ou mais estáticos. No Pingo Doce, além dos sacos de ráfia ou com rodas há, agora, embalagens de papel. No Continente, reforça-se a oferta. E no Minipreço estudam-se outras soluções para que, a médio prazo, o saco de plástico desapareça

A cerca de três semanas de entrar em vigor a taxa sobre os sacos de plástico, que vai custar aos bolsos dos portugueses dez cêntimos (com IVA incluído), as cadeias de híper e supermercados estão a apostar noutras alternativas, numa estratégia que parece passar pelo fim do plástico como material privilegiado para transportar compras. Os clientes terão de pagar pelo saco, mas a tendência será gastarem dinheiro em embalagens mais duradouras e reutilizáveis.

A cadeia Dia/Minipreço cobra actualmente três cêntimos por cada saco mas Ana Margarida Monteiro, directora de comunicação da empresa espanhola, avança que a “política inicial é só cobrar o valor da taxa”. “Estamos a avaliar alternativas”, afirmou segunda-feira, à margem de um encontro com a imprensa. A empresa vai assumir o custo do saco, de três cêntimos, e passa a cobrar 10 cêntimos, mas vai aumentar a oferta. “A perspectiva é que o saco desapareça e que haja outras alternativas. Ou outro saco que custe dez cêntimos mas de melhor qualidade”, detalha.

O Pingo Doce cobra dois cêntimos pelo saco de plástico mas também já alargou a oferta a sacos de papel (12 cêntimos), além dos de ráfia ou com rodas. Ainda não se sabe o que o grupo Jerónimo Martins fará - se vai assumir o custo, cobrando apenas a taxa ao cliente ou, se pelo contrário, aplicará um preço total de 12 cêntimos. Contactada, fonte oficial escusa-se, "para já, a avançar mais informação", uma vez que "ainda decorre (até 15 de Fevereiro) o período transitório entre a publicação da portaria e a aplicação efectiva da taxa".

Num dos hipermercados Continente, este fim-de-semana, aguardava-se a chegada de novos sacos para substituir os que a cadeia oferece actualmente aos clientes para transportar artigos de maior volume. Fonte da empresa, do grupo Sonae, adianta que “está já a trabalhar num conjunto de soluções, nomeadamente, o reforço da gama de sacos disponíveis nos seus hipermercados”. A intenção é “cumprir sempre as leis” e, em simultâneo, “encontrar alternativas que vão ao encontro das expectativas” dos clientes.

A nova taxa vai entrar em vigor a 15 de Fevereiro, no âmbito das medidas de fiscalidade verde aprovadas no final do ano passado. Pelos cálculos do Governo, deverá permitir um encaixe de 34,4 milhões de euros. Portugal tem de cumprir as metas da comissão Europeia que quer reduzir o consumo de sacos com uma espessura inferior a 0,05 milímetros. Bruxelas diz que quase 100 mil milhões de sacos são usados por ano, na Europa, e cada cidadão consome, em média, 198 sacos. Em Portugal o consumo estimado é de 466 por pessoa, mas os valores não são concretos e não se sabe ao certo quantos sacos são, efectivamente, consumidos. A intenção da taxa é diminuir o consumo para 35 sacos por pessoa por ano.

Recentemente, a Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT) voltou a criticar a nova lei e deu, como exemplo, o caso de um estabelecimento de take away que “facilmente” tem em armazém tem mais de 100 mil sacos. A lei proíbe a lojas de usar os sacos comprados antes de 15 de Fevereiro (e livres de impostos) e o Ministério do Ambiente já sugeriu que as empresas tentem devolver o excedente aos fornecedores.

Informações falsas e susceptíveis de induzir em erro
A Associação Portuguesa de Direito de Consumo apresentou queixa à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e à Secretaria...

Produtos como "cogumelos do tempo, chás medicinais e ‘kits’ de emagrecimento" podem ser considerados, de acordo com a lei das práticas comerciais desleais, ilegais, por a publicidade feita em torno desses produtos alegar a cura "de determinadas maleitas", combate eficaz a doenças ou resolução de problemas de peso, explicou o presidente da Associação Portuguesa de Direito de Consumo (APDC), Mário Frota.

Essa mesma lei refere que se considera enganosa a comercialização que "contenha informações falsas, susceptíveis de induzir em erro o consumidor nas características, composição e entrega do produto".

O presidente da APDC exigiu que, "caso se confirme que estes produtos não têm comprovação científica, que se retirem do mercado e que se punam exemplarmente os seus mentores".

A regulamentação já existe, sendo apenas necessário "um maior controlo da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) em relação a estes produtos", fazendo-se exigências de "avaliação científica" a esses "produtos milagrosos", disse Mário Frota.

"Estes produtos têm sido condenados noutros países, em que há algum cuidado no tratamento destas matérias", sublinhou, apontando o exemplo do Brasil, em que um desses produtos, semelhante a um que se vende em Portugal, foi "condenado, por se tratar de publicidade enganosa", pela justiça brasileira.

Segundo o presidente da APDC, "isto não é mais do que uma fraude", defendendo "rigor na publicitação de produtos que não podem ser confundidos com medicamentos ou suplementos alimentares" e que se "discipline o sector".

Mário Frota criticou ainda a presença de "figuras públicas" a publicitar os tais "produtos milagrosos", que têm como objectivo "dar credibilidade" aos mesmos.

Por uma causa solidária
Um praticante de Stand Up Paddle propõe-se passar 24 horas em cima de uma prancha, na lagoa das Sete Cidades, para recolher...

"Decidimos juntarmo-nos, e sermos úteis nesta nossa ideia, à Associação de Paralisia Cerebral de São Miguel, sobretudo porque eles estão finalmente a cumprir um dos seus grandes objectivos que seria o da construção do Centro de Paralisia Cerebral dos Açores", adiantou David Cordovil.

O professor de educação física, de 31 anos, residente na ilha de São Miguel, criou com um grupo de amigos uma iniciativa solidária intitulada "24 Hours SUP for Charity", que consiste em angariar fundos por cada quilómetro percorrido em 24 horas em cima de uma prancha.

"Eu vou remar 24 horas sendo que há um conjunto de empresas que entram em regime de patrocínio ou mecenato. Estes mecenas entram no evento com o pagamento inicial de 100 euros", explicou.

David Cordovil pratica a modalidade de Stand Up Paddle (SUP), desporto náutico de origem havaiana em maior expansão mundial que consiste em remar de pé numa prancha. Já se está a preparar fisicamente para o evento, previsto para 3 e 4 de Julho de 2015, na lagoa das Sete Cidades.

"Treino sempre duas horas, quatro vezes por semana. Já fiz seis horas, mas esses treinos de grandes durações deixam algumas marcas em termos de recuperação, sobretudo, ao nível de ombros e de zona lombar, mas para chegar às 24 horas não é necessário fazer treinos de 24 horas", explicou o desportista.

Esta iniciativa solidária pode até entrar para livro os recordes mundiais, o Guiness, se até lá forem reunidas todas as condições exigidas para o efeito e se David Cordovil conseguir bater os cerca de 166 quilómetros em cima de uma prancha, marca conseguida por um cidadão inglês.

"Para que seja possível chegar próximo desse recorde são precisas condições óptimas em termos de vento e de ondulação da própria Lagoa. Depois, eu não posso parar de forma nenhuma, tudo o que seja abastecimento de água e comida tem de ser feito em cima da prancha, precisamos depois de dois GPS que comprovem as distâncias percorridas e as velocidades", disse.

As regras do World Guiness Record ditam também a presença de "uma espécie de juiz credenciado", exigência que poderá estar solucionada com a presença já garantida de Isa Sebastião, campeã nacional de SUP, quando David Cordovil subir para a prancha às 19 horas do dia 3 de Julho.

Em simultâneo, vai decorrer num recinto localizado na margem da lagoa das Sete Cidades um evento com várias actividades desportivas (BTT, Paddle, Passeios equestres, baptismos de parapente e de mergulho), bem como um espectáculo com música e animação.

A entrada é gratuita mas por cada euro gasto no recinto há uma percentagem que reverte a favor da Associação de Paralisia Cerebral de São Miguel.

Com 722 pontos
Portugal está classificado em 13.º lugar no Índice Europeu de Saúde dos Consumidores de 2014, com 722 pontos de um máximo de...

A Holanda continua no primeiro ligado do Índice Europeu de Saúde dos Consumidores (IESC), com 898 pontos de um máximo de 1.000, seguida pela Suíça, Noruega, Finlândia e Dinamarca.

A 8.ª edição do estudo inclui 36 países e a Escócia e conclui que, apesar de ligeiras reduções nos gastos com a assistência médica em muitos países, o desempenho total da assistência médica continua a melhorar.

O IESC considera que, apesar de estar "sob forte pressão financeira, Portugal tem conseguido superar insuficiências históricas, tais como acesso deficiente e resultados fracos, o que lhe valeu a subida de três lugares em relação a 2013".

O país terá ainda, recomenda o estudo, de melhorar no campo da prevenção, nomeadamente do tabagismo e do abuso do álcool, que "se mantêm em níveis altos".

No que respeita aos antibióticos, foi reduzido o seu uso excessivo "mas as infecções hospitalares resistentes são ainda uma ameaça importante".

Portugal aumentou 51 pontos para os 722 desde o estudo de 2013, o que, para os responsáveis do IESC, reflecte a melhoria dos direitos e informações e acesso dos pacientes.

O estudo revela também que tem sido enfrentado com bons resultados o problema da tradicional longa espera da assistência médica portuguesa, o que contradiz a situação verificada nestas primeiras semanas de Janeiro com longas filas e elevados tempos de espera em várias urgências hospitalares.

Também melhoraram os resultados dos tratamentos embora haja tendência para reduzir a gama e o alcance dos serviços e do acesso a novos produtos farmacêuticos.

Aliás, o relatório recomenda que "quando os recursos assim o permitam, a gama e o alcance dos serviços devem ser salvaguardados para prevenir mais desigualdade na assistência médica.

Na tabela de 2014, Portugal está à frente da Inglaterra e logo após a Suécia, ultrapassando ainda os 670 pontos da Espanha e os 648 da Itália.

O Índice é compilado a partir de uma combinação de estatísticas públicas, sondagens a pacientes e pesquisa independente conduzida pela Health Consumer Powerhouse Ltd, uma empresa privada sediada na Suécia, medindo o desempenho da assistência médica na Europa e no Canadá.

Deco
Todos os 26 talhos avaliados num estudo da Deco chumbaram na conservação, higiene e temperatura de venda da carne de vaca...

O estudo da associação de defesa do consumidor analisou amostras de carne picada vendida em talhos de rua, de mercados e de hipermercados e os resultados, já divulgados, serão publicados na edição de Fevereiro da revista Deco Proteste.

Os talhos localizam-se na Grande Lisboa e Setúbal e no Grande Porto. Doze dos 26 estabelecimentos citados no teste já tinham sido visitados pela Deco em 2013 e chumbado nos mesmos parâmetros.

De acordo com o estudo, apenas três talhos - dois da cadeia Pingo Doce, em Lisboa e em Vila do Conde, e um do Intermarché, em Setúbal - vendiam carne picada sem sulfitos, aditivos proibidos neste tipo de preparado, mas que são usados para "restaurar a cor original da carne e dar a aparência de frescura".

No teste da Deco, todos os talhos avaliados reprovaram nos parâmetros de higiene e conservação, bem como na temperatura de venda, que, para a carne picada, deve rondar os 2ºC. Todas as amostras tinham vestígios de outras carnes, incluindo de aves, na maioria dos casos.

Segundo o estudo, quase metade das amostras continha a bactéria patogénica "Listeria monocytogenes" e, no Grande Porto, 30% tinham "salmonella".

Na Grande Lisboa e em Setúbal, a temperatura média de venda da carne picada era de 7,9ºC e, no Grande Porto, de 9,8ºC.

Face aos resultados do estudo, a Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor aconselha a picar a carne em casa ou a escolher, no talho, uma peça de carne antes de pedir para picá-la. A carne fresca "deve conservar-se, no máximo, a 7ºC", alerta a Deco.

Ao PS
O presidente do INEM pediu a deputados do PS que seja criado um regime de excepção na contratação de técnicos para atenuar a...

Esta posição, segundo a deputada socialista e presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, Maria Antónia Almeida Santos, foi transmitida pelo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Paulo Campos, durante uma visita que um grupo de deputados do PS eleitos pelo círculo de Lisboa efectuou a esta entidade e ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).

Em declarações à agência Lusa, Maria Antónia Almeida Santos referiu que o INEM, apesar de ser uma entidade com autonomia financeira e administrativa, "não consegue contratar mais técnicos por causa do espartilho colocado pelo Ministério das Finanças".

Numa visita em que esteve acompanhada pelos deputados Rui Paulo Figueiredo, Pedro Farmhouse e Ramos Preto, a dirigente socialista concluiu estar a existir "uma degradação das condições de funcionamento do INEM".

"No final de 2014, o tempo médio de resposta a chamadas 112 era de 14 segundos, mas agora duplicou - um indicador que traduz a falta de recursos humanos. As chamadas de emergência cresceram cinco por cento, mas não há técnicos suficientes para as atender", declarou Maria Antónia de Almeida Santos.

A presidente da Comissão Parlamentar de Saúde criticou também a "falta de planeamento" antes do surto de gripe e considerou estar a assistir-se também "a uma degradação ao nível dos equipamentos, alguns deles já obsoletos".

Maria António Almeida Santos disse ainda que se registaram problemas ao nível do escoamento de doentes para alguns dos hospitais, que tiveram falta de macas disponíveis.

"O INEM teve criar um sistema de ‘pool' de macas, emprestando-as aos hospitais", acrescentou a deputada do PS.

Degradação das condições de trabalho
Os sete chefes da equipa do serviço de urgência do hospital Garcia de Orta, em Almada, demitiram-se, confirmou fonte da...

A notícia foi avançada pela edição ‘online’ do semanário Sol e confirmada à Lusa pela administração do hospital, que disse estarem a ser tomadas medidas para ultrapassar a situação.

A equipa de médicos justificou a demissão, pedida hoje, com a degradação das condições de trabalho e também a excessiva lotação de doentes internados.

Segundo a administração do hospital, já estão a ser tomadas medidas para “fazer face ao aumento nos internamentos” e “outras medidas concretas serão anunciadas amanhã [terça-feira]”.

Sobre se a demissão dos médicos vai afectar o funcionamento dos serviços de urgência, a fonte explicou que a administração hospitalar compreende as necessidades dos médicos e que “serão tomadas medidas para resolver a situação”.

A fonte admitiu a possibilidade de os médicos poderem vir a recuar no pedido de demissão, tendo em conta as medidas que vão ser tomadas.

“Não haveria (recuo no pedido de demissão) se as condições difíceis não fossem reversíveis, mas as condições são reversíveis”, salientou, lembrando que a situação do aumento do número dos doentes é generalizada em todos os hospitais.

“Estas dificuldades neste hospital não são excepção. Há medidas que vão ser tomadas para resolver a situação”, concluiu a fonte da administração do Garcia de Orta.

Bastonário diz
O bastonário da Ordem dos Médicos de Portugal, José Manuel Silva, disse que o Serviço Nacional de Saúde português já "não...

O bastonário falava durante o X Congresso Internacional dos Médicos, em que participa a convite da congénere angolana, tendo reconhecido que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) português, pela qualidade e serviço prestado ao longo dos anos e pelas restrições financeiras recentes, é hoje "um exemplo no bom e no menos bom sentido".

"Não tenho qualquer dúvida em afirmar que, neste momento, o SNS português já não cumpre os seus preceitos constitucionais", afirmou José Manuel Silva, assumindo que o serviço foi, no passado recente, o "melhor do mundo" na relação entre qualidade, acessibilidade e custo 'per capita'.

"Mas também é um exemplo, neste caso em sentido menos positivo, pelo facto de os cortes que estão a ser impostos à Saúde estarem a atingir a qualidade e a capacidade de resposta do SNS", sublinhou.

Durante o congresso, que se iniciou hoje [26 de Janeiro] em Luanda e que prevê um encontro entre os bastonários da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para o reforço das relações, o Governo angolano recordou a evolução e universalidade do SNS do país, em 40 anos, o qual conta com o apoio de especialistas estrangeiros.

"Mas é evidente que, nestas duas vertentes, mais positiva e menos positiva, a experiência portuguesa pode ser extremamente importante para os países que têm os seus sistemas de saúde ainda em fase de desenvolvimento", apontou o bastonário português.

Durante o congresso, José Manuel Silva participa num painel de debate sobre a iliteracia em Saúde, apresentado dados de estudo em Portugal, e noutro relativo à relação entre médico e doente.

Uma relação que, critica, "está em causa em Portugal", com a marcação de "tempos de consulta anormalmente reduzidos", "confundindo a prestação de cuidados de saúde com uma linha de produção industrial", rematou o responsável.

Dois anos de existência
Spine Center é o único centro certificado em Portugal na área de diagnóstico e tratamento de patologias da coluna vertebral.

Com apenas dois anos de existência, o Spine Center, unidade especializada na cirurgia da Coluna em Coimbra, recebeu o certificado de qualidade emitido pelo Bureau Veritas, grupo internacional especializado em auditorias e certificações de gestão em relação às normas regulatórias ou voluntárias, segundo a norma ISO 9001:2008 pelas mãos de Ricardo Lopes Ferro, director geral da entidade.

Na cerimónia de entrega do diploma, Luís Teixeira, director da unidade sediada em Coimbra, afirmou que este é um resultado de “um percurso grande feito em equipa que está longe de ser concluído” mas que para o cirurgião ortopédico representa: “um passo importante na credibilidade da sua unidade de saúde e na responsabilização do quadro de médicos e colaboradores. A Bureau Veritas é, na área da saúde, uma das entidades de credenciação mais válidas a nível internacional, razão pela qual foi a nossa escolha” explica o médico que identifica como objectivo primordial a qualidade na assistência clínica, sendo este um momento muito importante para: "Reforçar a credibilidade e também para cimentar a projecção internacional que temos vindo a conquistar.”

Para o director geral desta unidade, este é um motivo de orgulho: “Podermos afirmar que o Spine Center é hoje uma das referências nacionais em cirurgia da coluna, pela equipa multidisciplinar que possui e pelo sistema integrado de diagnóstico e tratamento do doente". Explica ainda que o sucesso do centro de cirurgia da coluna se deve também à tecnologia de ponta onde nalgumas áreas são pioneiros a nível nacional, como é o caso da cirurgia da coluna vertebral guiada por neuro navegação e imagens intraoperatórias em 3D.

Em parceria com a Associação para a Promoção de Segurança Infantil
“Alta Segura” é o nome do projecto que tem como objectivo apoiar e aconselhar grávidas e famílias de recém-nascidos na área do...

A partir deste mês, Lisboa e Porto, através das maternidades dos hospitais CUF Descobertas e CUF Porto, passam a contar com este programa de formação gratuito.

Porque os acidentes de automóvel são a principal causa de morte e incapacidade nas crianças em Portugal, é fundamental protegê-las em viagem. Desde o primeiro trajecto, da maternidade para casa, o transporte do recém-nascido deve ser feito cumprindo regras de segurança específicas. São essas regras e muitas outras recomendações que fazem parte do programa “Alta Segura”, desenvolvido pela APSI - Associação para a Promoção de Segurança Infantil, que está a ser implementado, pela primeira vez, em Lisboa e Porto, nas maternidades dos hospitais CUF Descobertas e CUF Porto.

Desde sessões de esclarecimento para grávidas e pais de recém-nascidos, à realização de aulas práticas no momento da alta, já nos veículos, este programa disponibiliza informação sobre os sistemas de retenção mais adequados para o transporte da grávida e do recém-nascido, aconselhamento durante a gravidez sobre os cuidados a ter na escolha e colocação da cadeirinha, e acompanhamento da família ao automóvel, no dia da alta, para verificação da instalação correcta da cadeirinha.

Para a implementação deste programa nas maternidades dos dois hospitais CUF, entre CUF Descobertas e CUF Porto, a APSI deu formação a cerca de 80 profissionais de saúde, entre os quais enfermeiros e auxiliares de acção médica, que prestarão agora este serviço de apoio aos pais. Além de Lisboa e Porto, o programa “Alta Segura” foi já implementado em três unidades hospitalares no Algarve.

 

Factos sobre segurança rodoviária infantil:

Usar uma cadeirinha virada para trás salva 9 em cada 10 crianças.

Num acidente a 45 km/h, os passageiros à solta ou ao colo são projectados com um peso 20 vezes maior (ex: grávida com 60 kg = 1,20 toneladas; recém-nascido com 3kg =60kg).

A utilização do cinto de segurança ou de uma cadeirinha, correctamente colocados, permite reduzir lesões e traumatismos graves em 60% a 90% dos casos.

Treatment of patients with predominant negative symptoms of schizophrenia
Gedeon Richter Plc. announced positive top-line results from a Phase IIIb trial evaluating the efficacy, safety and...

The cariprazine treatment group showed statistically significant improvement in the primary outcome measure, the Positive and Negative Syndromes Scale Factor Score for Negative Symptoms (PANSS-NFS) compared to risperidone. The cariprazine treatment group also showed statistically significant improvement with regard to the secondary outcome measure, the Personal and Social Performance Scale (PSP) compared to risperidone. The patients tolerated the treatment well. Data will be further analyzed in the coming weeks.

“We are very pleased about these positive phase III results. The preliminary data clearly demonstrates that in addition to the already shown efficacy in patients with schizophrenia and acute mania associated with bipolar I disorder, cariprazine has also the potential to become a novel promising therapeutic option for the unmet medical need of patients suffering from predominant negative symptoms of schizophrenia,” said Dr István Greiner, Research Director of Gedeon Richter Plc.

“This is the first study to demonstrate clinically relevant efficacy in a group of patients who had been without a reliable treatment option. Based on the preliminary data of the study, cariprazine may offer a unique treatment to improve the patients’ and their relatives’ quality of life,” added Dr György Németh, Chief Medical Officer of Gedeon Richter Plc.

 

About this Phase IIIb Study

This was a 26-week long, multinational, multicenter, randomized, double-blind, risperidonecontrolled, parallel-group, fixed/flexible dose Phase IIIb clinical trial to evaluate the efficacy, safety, and tolerability of cariprazine as monotherapy in adult patients suffering from schizophrenia with persistent and predominant negative symptoms. The patients’ positive symptoms were stabilized at a low level and they did not have depressive symptoms. Patients were diagnosed with schizophrenia, according to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fourth Edition, Text Revision (DSM-IV-TR) criteria, had a minimum score of 24 on the PANSS-NFS, a maximum score of 19 points on the PANSS Factor Score for Positive Symptoms (PANSS-PFS), and no more than 6 points on the Calgary Depression Scale for Schizophrenia (CDSS).

Following a prospective lead-in period of 4 weeks, a total of 461 patients between 18 and 65 years of age were randomized to either cariprazine (N=230), or risperidone (N=231).

Treatment was administered once daily for 26 weeks, followed by a 2-week safety follow-up period. The target doses for cariprazine and risperidone were 4.5 mg/day and 4.0 mg/day, respectively. A total of 77.4% of the patients in each of the treatment groups completed the 26 week treatment period. The primary endpoint was defined as change from baseline in the PANSS-NFS at week 26, using a mixed-effects model for repeated measures (MMRM) analysis. The cariprazine treatment group showed statistically significant improvement in the PANSS-NFS relative to risperidone at week 26 (-1.47; p=0.002).

The key secondary endpoint was change from baseline in PSP score at week 26, using an MMRM analysis. Cariprazine 4.5 mg/day also showed statistically significant improvement in the PSP score versus risperidone (+4.61; p<0.001).

No treatment emergent adverse event was reported in more than 10% of the patients. The most frequent adverse events (incidence ≥5%) across both treatments groups were insomnia, headache, akathisia, worsening of schizophrenia symptoms, anxiety and somnolence.

 

About Cariprazine

Cariprazine, a dopamine D3 and D2 receptor partial agonist with preferential D3 receptor binding, is an atypical antipsychotic in late-stage development for the treatment of patients with schizophrenia and for patients with manic or mixed episodes associated with bipolar I disorder. The safety and efficacy of cariprazine has been studied in a clinical trial program of more than 2,700 patients in these indications. In addition, cariprazine is being investigated for the treatment of bipolar depression and as adjunctive treatment for major depressive disorder in adults.

Cariprazine is novel compound discovered by Richter’s researchers. Under the terms of collaboration agreements signed ten years ago, cariprazine has been co-developed with Forest Laboratories (now Actavis) for the territories of USA and Canada, and also with Mitsubishi Pharma (now Mitsubishi Tanabe Pharma) for Japan and other Asian countries.

 

About Schizophrenia

Schizophrenia is a chronic and disabling disorder that affects more than 21 million people worldwide. It imposes significant burden on patients, their families, and society. Symptoms fall into three broad categories: positive symptoms (hallucinations, delusions, thought disorders, and movement disorders), negative symptoms (such as loss of motivation and social withdrawal), and cognitive symptoms (problems with executive functioning, focusing, and working memory).

Based on available scientific data, the number of patients with predominant negative symptoms is estimated to be around 15-35% of those who are suffering from schizophrenia. Predominant negative symptoms can severely affect the patient’s ability for self care and independent life; everyday activities (e.g. working or studying); and personal and social relationships.

 

About Gedeon Richter

Gedeon Richter (www.richter.hu), headquartered in Budapest/Hungary, is a major pharmaceutical company in Central Eastern Europe, with an expanding direct presence in Western Europe. Richter's consolidated sales were approximately EUR1.2 billion (US$1.6 billion) while its market capitalization amounted to EUR2.8 billion (US$3.8 billion) in 2013. The product portfolio of Richter covers almost all important therapeutic areas, including gynecology, central nervous system, and cardiovascular areas. Having the largest R&D unit in Central Eastern Europe, Richter's original research activity focuses on CNS disorders. With its widely acknowledged steroid chemistry expertise, Richter is a significant player in the female healthcare field worldwide. Richter is also active in biosimilar product development.

A partir de Janeiro
A Bial acaba de incorporar no seu Conselho de Administração, como membro não executivo, Franz Humer, ex-CEO e ex-Chairman da...

A entrada de Franz Humer, uma das personalidades internacionalmente mais respeitadas na indústria farmacêutica, integra-se no reforço da estratégia de internacionalização da BIAL para a próxima década.

Franz Humer, que se aposentou da Roche em 2014, tem uma vasta carreira na indústria farmacêutica, tendo desempenhado funções de gestão na Shering Plough e na GlaxoSmithKline. Em 1995 integrou o Conselho de Administração da Roche, tendo assumido a presidência da Divisão Farmacêutica e a Direcção de Operações. Em 1998 assumiu a presidência executiva da empresa até 2008, desde 2001 que exerceu também a função de Chairman, até Março de 2014.

Doutor em Direito, com um MBA pelo INSEAD, Franz Humer é ou foi Membro do Conselho de Administração do Citigroup, Chairman da Diageo, Chairman do International Center for Missing and Exploited Children e Membro do Conselho Consultivo Internacional da Allianz, entre outros cargos.

Para Luís Portela, Chairman da BIAL, “é uma honra poder contar com a experiência do Dr. Franz Humer, que dedicou a sua carreira profissional à indústria farmacêutica em grandes empresas multinacionais de inovação.” Reforçando ainda “a sua entrada é especialmente relevante para BIAL, constituindo um reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver”.

Para Franz Humer, “fazer parte do Conselho de Administração da BIAL é um desafio. A BIAL é uma empresa que acompanho há muitos anos e que tem tido um percurso notável, alicerçado numa estratégia de longo prazo centrada na Investigação e Desenvolvimento, algo pioneiro em Portugal. Espero poder dar o meu contributo para o seu fortalecimento, sobretudo nos mercados internacionais”.

Atualmente a BIAL está presente em mais de 50 países e as vendas nos mercados internacionais representam cerca de 60% do total do volume de negócios da empresa.

 

Sobre a BIAL

Fundada em 1924, BIAL tem como missão desenvolver, encontrar e fornecer novas soluções terapêuticas na área da Saúde.

Nas últimas décadas, as linhas estratégicas da empresa têm-se centrado na Qualidade, na Inovação e na internacionalização.

Anualmente, a empresa investe mais de 20% do seu volume de vendas em I&D, o que a posiciona entre as empresas europeias com maiores investimentos em termos de inovação. Nos projectos da empresa destaca-se a continuidade do programa de desenvolvimento clínico do seu antiepilético Zebinix/Aptiom, já comercializado na generalidade dos mercados Europeus e nos EUA, e também um novo tratamento para a doença de Parkinson.

Com uma equipa de 900 colaboradores, a BIAL tem vindo reforçar a sua presença internacional, vertente que quer fortalecer na próxima década.

“Janela do Jovem Investigador”:
Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem convida alunos da licenciatura a contactarem, desde cedo, com as...

Quarenta estudantes de licenciatura da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) estão, desde o início do ano, envolvidos em actividades de iniciação à investigação, no âmbito da denominada “Janela do Jovem Investigador”.

Trata-se da mais recente iniciativa da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), acolhida na ESEnfC, que procura aproximar os estudantes de licenciatura dos projectos de investigação, ligando a pesquisa científica ao ensino e contribuindo, assim, para a formação de jovens investigadores (fase inicial da cadeia de training).

Estes 40 estudantes, seleccionados de entre um grupo de 80 que se candidatou às “rotações de iniciação à investigação”, vão agora cumprir um primeiro percurso experimental (cada rotação tem a duração de 20 a 72 horas anuais), integrados na equipa de um projecto estruturante da UICISA: E.

Cada estudante, auxiliado pela equipa, compromete-se a desenvolver um plano de actividades (com objectivos, tempo de execução e resultados esperados), que será validado pelo investigador principal (coordenador de projecto).

“O objectivo major é ajudar os estudantes a aprenderem a estar em equipa, a dialogarem com investigadores de investigação avançada, a perceberem a linguagem que utilizam e a conhecerem estratégias básicas de pesquisa. Pretendemos que descubram o gosto pelas actividades de investigação, que percebam as funções de um centro de investigação acreditado, os seus eixos estratégicos de desenvolvimento e que, no futuro, continuem ligados no caminho da investigação avançada”, explica o coordenador científico da UICISA: E, professor Manuel Alves Rodrigues.

A UICISA: E oferece, ainda, um conjunto de actividades de curta duração, que os estudantes podem escolher de acordo com as suas preferências. Depois de uma primeira já realizada – “Apresentação de projectos por investigadores principais” –, outras três estão agendadas: “Glossariando” (29 de Janeiro), “Bases de Dados à Lupa” (12 de Março) e “Comunicar Ciência” (3 de Junho).

A UICISA: E mantém uma cadeia integrada de preparação de investigadores, que se inicia, justamente, com a oportunidade dada aos estudantes da licenciatura de desenvolverem actividades em equipas de investigação e que se estende aos mestrandos e doutorandos de politécnicos e universidades nacionais e estrangeiras.

Actualmente, a UICISA: E conta com uma equipa de investigadores que é composta por 44 membros PhD (doutorados) e mais de oito dezenas de membros colaboradores com diferentes níveis de habilitações académicas.

Estruturada em três linhas de investigação – “Formação de Profissionais de Saúde e Educação para a Saúde”, “Bem-estar, Saúde e Doença” e “Sistemas de Saúde e Organizações” –, a UICISA: E foi avaliada, em 2013, pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, com a colaboração da European Science Foundation, mantendo a classificação final de “Bom”.

Biénio 2015-2016
Maria João Quadrado, oftalmologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, foi recentemente eleita para presidir à...

A nova direcção é, de resto, composta pelos oftalmologistas António Oliveira (Vice-Presidente), João Castro Sousa (Tesoureiro) Rita Flores (Secretária-Geral), António Melo (Secretário-Geral Adjunto) Ângela Carneiro (Vogal) e Pedro Menéres (Vogal).

A nova presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) é doutorada em Ciências da Visão pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e investigadora do IBILI – Coimbra, onde desenvolve e participa em projectos de investigação e ensaios clínicos relacionados com a Superfície Ocular e Córnea. Nos CHUC ocupa os cargos de Chefe da Secção de Córnea e Cirurgia Refractiva do Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Chefe da Unidade de Internamento do Serviço de Oftalmologia do CHUC e Chefe do Banco de Olhos do CHUC. Neste hospital desempenha ainda as funções de auditora para a Qualidade responsável pela implementação da Certificação do Banco de Olhos dos CHUC de acordo com a Norma ISO 9001:2008 e a Lei 12/2009.

Segundo Maria João Quadrado, a nova direcção da SPO “procurará uma maior visibilidade internacional da Oftalmologia portuguesa, passando por uma estreita colaboração científica ibérica, com a formação de alguns grupos ibéricos nas principais áreas como Cirurgia Implanto-Refractiva; Superfície Ocular, Glaucoma e Retina”.

A nova presidente refere ainda que pretende “melhorar a dinamização dos diferentes grupos da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, de forma a criar um fórum de verdadeiro debate e partilha de opinião e ajuda em cada uma das áreas de interesse. Já na vertente científica, pedagógica e de investigação é importante o incentivo e apoio à investigação pelo que um dos nossos objectivos é criar um Prémio de Investigação em Oftalmologia a atribuir no Congresso Nacional da SPO. O incentivo ao Doutoramento, com apoio de Bolsas de Investigação, faz também parte deste programa”.

Ainda no que diz respeito à actividade científica, a nova direcção da SPO defende que “a Revista da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia deverá ser ainda mais próxima de cada um dos sócios, com a publicação de artigos temáticos de orientação clínica básica, escritos por portugueses ou estrangeiros de reconhecido mérito científico”.

As actividades dirigidas ao público em geral são também uma prioridade. Maria João Quadrado sublinha que “a SPO deverá efectuar assiduamente operações de divulgação junto da população, da comunicação social e manter activo o portal da SPO nas diferentes áreas da oftalmologia. Pretendemos organizar a Semana da Visão a decorrer na primeira semana de Outubro, aquando do Dia Mundial da Visão, com acções de sensibilização”.

Lembramos que a SPO foi fundada em 1939 com o objectivo de promover e contribuir para o desenvolvimento da oftalmologia nos seus diferentes aspectos: científico, pedagógico, informativo e de apoio à investigação, com respeito pela ética e deontologia profissional.

Constituída hoje
A Plataforma Nacional Independente dos Dadores de Sangue e Medula Óssea é constituída hoje em Aveiro para reivindicar junto da...

A plataforma quer dissociar-se das duas federações nacionais, que considera resignadas à vontade da tutela e do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, e lutar por aquilo que diz serem direitos dos dadores de sangue, escreve o portal da TSF.

Em cima da mesa vão estar assuntos como o estatuto do dador de sangue, a isenção do pagamento de taxas moderadoras em hospitais e o seguro do dador.

“Se tenho um episódio qualquer nas urgências de um hospital, o dador de sangue é obrigado a pagar um valor que não devia. Paga para ser solidário”, assegura Joaquim Carlos, da Plataforma, que considera que esta é uma das causas para a diminuição do número de dadores em Portugal.

Outro bom motivo para aumentar as dádivas seria a concretização do seguro do dador. “Tem que se transformar numa realidade, mas com este governo tenho sérias dúvidas. Já ouço falar no seguro do dador há 30 anos”, acrescenta.

Joaquim Carlos diz também que há empresas que não cumprem a lei e impossibilitam que o dador se ausente do local de trabalho para dar sangue. “Diz a lei que o dador não deve ser penalizado por isso, mas sabes que há empresas que os fazem. Isto devia mexer como um alfinete na consciência dos empresários porque eles também são seres humanos”, afirma.

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